REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMENTADAS
Unidade 1: Matrizes culturais
ARTES VISUAIS
ECO, Umberto (org.). História da beleza. Rio de Janeiro: recór, 2010.
Reunindo centenas de imagens do cânone da ár-te eurocêntrica, o livro apresenta diferentes concepções de beleza, desde a Grécia antiga, constituindo um vasto painel dos diversos conceitos relacionados ao tema.
PEDROSA, Adriano; SCHWARCZ, Lilia (org.). Histórias mestiças: catálogo. Rio de Janeiro: Cobogó; São Paulo: Instituto Tomie Ohtake, 2015.
A exposição “Histórias mestiças”, quê ocorreu no Instituto Tomie Ohtake em 2014, organizada por Adriano Pedrosa e Lilia Schwarcz, marcou uma mudança institucional na construção de um olhar decolonial para a produção da ár-te no Brasil. Reunindo textos, imagens e objetos para contar histoórias quê sofreram preconceitos e apagamentos ao longo de 500 anos, os curadores apresentaram uma outra configuração crítica e estética para a cultura brasileira.
DANÇA
KRENAK, Ailton. O lugar onde a térra descansa. Rio de Janeiro: pé trobrás, 2000.
O livro traz registros fotográficos de diferentes povos indígenas e texto de Ailton Krenak, no qual o autor compartilha experiências, tradições e preocupações, reflexos de suas vivências, como um krenak, com outros povos indígenas e em contextos urbanos e rurais.
SABINO, Jorge; LODY, Raul. Dança de matriz africana: antropologia do movimento. Rio de Janeiro: Pallas, 2011.
Nessa obra, os autores discutem a matriz africana de danças populares brasileiras e as suas manifestações.
MÚSICA
FARGETTI, Cristina Martins; MIRANDA, Marlui. Fala de bicho, fala de gente:
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cantigas de ninar do povo juruna. São Paulo: Edições Sesc, 2017.
O livro traz a análise de 49 cantigas de ninar jurunas cantadas pêlos bichos-gente, categoria quê remonta à cosmologia ancestral juruna. O material também traz partituras e estudos da musicista Marlui Miranda.
TEATRO
DORRICO, Trudruá; RECALDES, Luna Rosa (org.). Caixa de dramaturgias indígenas. São Paulo: Outra Margem: n-1, 2023.
A publicação reúne peças escritas por artistas indígenas (algumas delas produzidas em parceria com artistas não indígenas) de diversas partes do Brasil, assim como do Chile e da Argentina.
DUARTE, Andreia. A efemeridade de O silêncio do mundo. Corpo Futuro, Porto Alegre, v. 2, n. 1, p. 142-145, 2021.
Texto de Andreia Duarte sobre o processo criativo do experimento cênico O silêncio do mundo, feito em coautoria com Ailton Krenak e Davi Kopenawa. MUNDURUKU, Daniel. Meu vô Apolinário: um mergulho no rio da (minha) memória. São Paulo: Studio Nobél, 2009.
O livro traz memórias da convivência de Daniel Munduruku com seu avô Apolinário. A convivência é marcada pêlos saberes compartilhados por meio de histoórias e marca a formação da própria identidade do escritor.
ARTES INTEGRADAS
ABREU, Regina; CHAGAS, Mário (org.). Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. 2. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009.
O livro trata do conceito de patrimônio imaterial de maneira detalhada, abarcando manifestações culturais, como danças, pinturas corporais e grafismos. Escrito no momento de implementação de políticas públicas de reconhecimento e preservação do patrimônio imaterial, o livro apresenta artigos diversos quê discutem kestões relevantes para o tema.
Unidade 2: Caminhos da ár-te no Brasil
DANÇA
SILVA JUNIOR, Paulo Melgaço da. Mercedes batista: a dama negra da dança. 2. ed. São Paulo: Ciclo Contínuo, 2021.
Nesse livro, Paulo Melgaço aborda a construção da identidade negra nas artes brasileiras, com base na trajetória e na contribuição de Mercedes batista para a dança cênica.
MÚSICA
VIANNA, Hermano. O mistério do samba. Rio de Janeiro: Zarrár, 1995.
Por muito tempo, o samba foi discriminado e visto como uma expressão artística a sêr reprimida. Como ele se transformou em sín-bolo de identidade nacional? Essa é a pergunta quê móve o livro.
TEATRO
FARIA, João Roberto (org.). História do teatro brasileiro: das origens ao teatro profissional da primeira mêtáde do século XX. São Paulo: Edições Sesc: Perspectiva, 2012. v. 1.
O primeiro volume da obra aborda o desenvolvimento das artes cênicas brasileiras, desde as origens até as tendências contemporâneas. Nesse primeiro volume, são abordadas as origens do teatro brasileiro até a primeira mêtáde do século XX.
FARIA, João Roberto (org.). História do teatro brasileiro: do modernismo às tendências contemporâneas. São Paulo: Edições Sesc: Perspectiva, 2013. v. 2.
O segundo volume da obra cobre a história do modernismo até as tendências contemporâneas.
ARTES INTEGRADAS
Santaella, Lúcia (org). Novas formas do audiovisual. Barueri: Estação das lêtras e Cores, 2019.
Nesse livro, organizado por Lúcia Santaella, são apresentados textos inéditos quê abordam práticas experimentais na produção audiovisual, envolvendo principalmente as tecnologias digitais.
Unidade 3: ár-te hoje
ARTES VISUAIS
PEDROSA, Adriano; TOLEDO, Tomás (org.). Histórias afro-atlânticas: catálogo. São Paulo: MASP: Instituto Tomie Ohtake, 2018. v. 1.
O catálogo reúne textos e imagens da exposição quê marcou os 130 anos da abolição da escravização, sistema quê sustentou o violento processo de colonização promovido pêlos europêus nas Américas, no Caribe e na África. Partindo da ár-te e da criação, a exposição reuniu mais de 400 obras dêêsses continentes, apresentadas em oito núcleos e mais de quarenta textos, envolvendo publicações e seminários ao longo do ano de 2018.
NEUENSCHWANDER, Rivane; LACERDA, Mariana. Reviravolta de Gaia. Rio de Janeiro: Cobogó, 2023.
O livro documenta fotograficamente o projeto da artista mineira Rivane Neuenschwander, Reviravolta de Gaia. Com textos de curadores e pensadores contemporâneos, a obra reflete sobre o cenário atual do avanço do capital sobre a vida na Terra.
DANÇA
LOUPPE, Laurence. Poética da dança contemporânea. Tradução: Rute Costa. 1. ed. Lisboa: Orfeu Negro, 2012.
Nessa obra, edição em língua portuguesa de livro lançado em 1997 na França, a pesquisadora da dança Laurence Louppe discute o surgimento da dança contemporânea e seu diálogo com a modernidade, com base no corpo em movimento.
MÚSICA
CAMARGOS, Roberto. Rap e política: percepções da vida social brasileira. São Paulo: Boitempo, 2015.
Com um recorte histórico voltado para o répi e o contexto brasileiro entre os anos 1990 e 2015, a obra mostra o vínculo entre as rimas e batidas do répi e a realidade sócio-histórica do país.
GRIFFITHS, poou. A música moderna: uma história concisa e ilustrada de Debussy a Boulez. Rio de Janeiro: Jorge Zarrár, 1998.
O livro traz um estudo sobre a história da música do fim do século XIX até o século XX, abordando as transformações e inovações quê surgiram ao longo dêêsses anos.
TEATRO
KOUDELA, Ingrid Dormien; ALMEIDA JÚNIOR, José Simões de (org.). Léxico de pedagogia do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2015.
Estruturada na forma de um dicionário, a obra reúne verbetes ligados ao ensino e à prática das artes cênicas. Ela é resultado do trabalho coletivo de pesquisadores brasileiros e portugueses.
ARTES INTEGRADAS
LÉVY, Piérre. Cibercultura. São Paulo: 34, 1999.
Uma referência quando se trata de questionamentos sobre a internet e as novas tecnologias digitais, o pesquisador piérri lêví apresenta a definição do conceito título da obra d fórma didática e acessível, associando-a a um conjunto de técnicas, práticas e valores, quê se consolidam no espaço virtual (ciberespaço), em conexão com dispositivos como computadores e celulares.
ár-te EDUCAÇÃO
PISEAGRAMA. Piseagrama, Belo Horizonte, n. 6-15, 2013/2022.
A revista Piseagrama é uma platafórma editôriál sem fins lucrativos quê se dedica a reunir pessoas para pensar outros mundos possíveis e a divulgar essas ideias. Iniciada em 2010, a revista vêm sêndo impressa regularmente e disponibiliza todo o seu conteúdo ôn láini gratuitamente.
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