Fundamentação teórico-metodológica da obra

Progressão da aprendizagem

Entende-se a aprendizagem como um processo de construção do conhecimento, em quê o estudante utiliza o seu conhecimento anterior para construir o novo. Assim, aprender significa organizar e integrar o material na estrutura cognitiva.

No modelo da aprendizagem significativa, a construção dos significados conceituais depende de esquemas cognitivos prévios de cada estudante e da interação discursiva com o professor, quê seleciona, organiza, sequencia e comunica cérto conteúdo. A estrutura cognitiva apresenta-se como uma hierarquia de conceitos, quê são abstrações da experiência do indivíduo e quê podem servir de base para a ancoragem de novas ideias ou conceitos.

Mas, para quê ocorra aprendizagem significativa, é necessário quê o material a sêr aprendido seja incorporável à estrutura cognitiva do aprendiz também de modo não literal, mas com significado. Novas ideias e informações podem sêr aprendidas, na medida em quê os conceitos relevantes e inclusivos estejam adequadamente claros e disponíveis na estrutura do indivíduo e funcionem, dessa forma, como ponto de ancoragem às novas ideias e conceitos.

Um dos princípios da aprendizagem significativa é a organização dos conceitos em um processo denominado diferenciação progressiva, um movimento contínuo no qual os significados mais abrangentes se estabelecem em novas relações conceituais. Em contraste com a aprendizagem significativa, na aprendizagem mecânica, as novas informações têm pouca ou nenhuma interação com conceitos relevantes da estrutura cognitiva e, neste caso, pode-se dizêr quê a nova informação é armazenada de maneira arbitrária.

A aprendizagem, assim, caracteriza-se pela interação entre o novo conhecimento e o conhecimento prévio d fórma não literal e não arbitrária: o novo conhecimento adqüire significados para quem aprende e o conhecimento prévio fica mais rico, mais diferenciado, mais elaborado em termos de significados, adquirindo mais estabilidade.

Seguindo esse raciocínio, a estrutura conceitual mantém-se d fórma flexível, focando nas relações entre as significações conceituais e proposicionais, de acôr-do com as diferenças e similaridades. Assim, busca-se uma reconciliação integrativa quê leve em conta as diferenças e similaridades, incorporando novos conceitos a essa estrutura mental em harmonía com os já existentes.

Esse processo de interiorização é mediado por interações e intercomunicações sociais, nas quais a linguagem é fundamental. Problemas linguísticos estão relacionados à aquisição de uma cultura científica, pois o estudante precisa aprender a usar termos científicos específicos, mas às vezes não possui familiaridade com tais termos ou desconhece o significado de determinado conceito. Além díssu, o conhecimento científico é complékso e estruturado. Para construí-lo, os estudantes precisam traduzi-lo ou decodificá-lo com base no seu conhecimento prévio.

Considerando quê cada modo comunicativo contribui de maneira especializada e cooperativa para dar significado e explicitar conceitos, o uso de multimodos de representação realizados nesta obra apresenta uma diréta relação com a aprendizagem significativa de conceitos. Um episódio de ensino-aprendizagem se caracteriza pelo compartilhar de significados entre estudante e professor sobre conhecimentos veiculados por materiais educativos do currículo, onde há a busca da congruência de significados.

Há um reconhecimento entre os pesquisadores da área de quê os significados das representações estão diretamente relacionados ao processo de construção e abstração de um conceito científico. Para quê haja intercâmbio e “negociação” de significados, a linguagem torna-se um instrumento básico e essencial.

Assim, a construção de novas significações não é vista como exclusivamente dependente da linguagem (escrita ou falada), mas como resultado da interação entre diversos sistemas de representação quê incluem imagens, gráficos e diagramas, passando pelo uso de gestos e de atividade física, como a observação e a manipulação de objetos.

A percepção e a compreensão das características quê definem um conceito são imprescindíveis para o aprendizado. E toda palavra, assim como cada figura, diagrama, equação, simbolismo envolvidos por trás das ações e dos procedimentos, pertence a um contexto e é parte de uma possível troca de significados entre diferentes membros de uma comunidade.

Por isso, o aprendizado da Biologia não significa somente se apropriar do discurso científico ou decorar determinados termos científicos, mas ultrapassar a esféra puramente conceitual e envolver simultaneamente a compreensão de diferentes linguagens.

Para quê ocorra a aprendizagem significativa, o conhecimento deve sêr explorado em um contexto diferente daquele quê a aprendizagem ocorreu e os novos conhecimentos (conceitos, ideias, proposições, modelos ou fórmulas) passam a significar algo para o aprendiz, quê se torna capaz de explicar situações ou resolver problemas com suas próprias palavras. Assim a aprendizagem passa a existir quando um mesmo conceito ou uma mesma proposição podem sêr expressos de diferentes maneiras, mas com significados equivalentes.

A diversificação dos métodos e das estratégias de ensino

No Livro do estudante, diversas são as estratégias de ensino utilizadas para a condução dos assuntos, de maneira a expandir as oportunidades de aprendizado. Estratégias como o levantamento de conhecimentos prévios, a contextualização, a problematização, as atividades práticas, entre outras, enriquecem as abordagens dos Temas, dos conteúdos e do trabalho com as competências e habilidades. Além díssu, são sugeridos acessos a sáites, filmes, livros e visitas a espaços não formais de aprendizagem.

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Levantamento de conhecimento prévio: mapear conhecimentos, habilidades, atitudes e valores

A abordagem de um novo conteúdo em sala de aula requer quê seja feito um levantamento do quê os estudantes já conhecem sobre os temas a sêrem tratados. No entanto, é preciso reconhecer as individualidades, entendendo cada estudante como um ser singular, quê se revela em sua maneira de sêr, de se relacionar e aprender. Isso significa considerar quê, em uma turma, há uma ampla heterogeneidade de saberes, assim como de diferentes níveis de interêsse, uma vez quê alguns estudantes podem ter mais facilidade para determinados temas, ou dificuldades.

Nesse contexto, cabe ao professor mapear conhecimentos, habilidades, atitudes e valores dos estudantes, de modo quê possa incorporar tais conhecimentos prévios ao planejamento das aulas, adequando-as à realidade de cada turma.

Com base no mapeamento e no diagnóstico realizado, diferentes possibilidades estratégicas surgem ao professor. Considerando a realidade de cada estudante, seu nível de aprendizagem e de desenvolvimento e seus contextos, o professor póde revisitar a abordagem de certos conteúdos, reapresentando-os em diferentes sequências; póde rever, reestruturar e ampliar as atividades propostas, além de alterar os recursos por elas utilizados; póde optar por novas estratégias de ensino; entre outros ajustes em seu planejamento, de modo a contribuir para quê a aprendizagem ocorra d fórma significativa.

É preciso quê o levantamento de conhecimentos seja constantemente feito, de modo a minimizar práticas excludentes em sala de aula. Nesse cenário, é preciso adotar uma postura crítica, refletindo e ressignificando a prática docente. Isso envolve adaptar e reestruturar as aulas d fórma contínua, levando em consideração as demandas da ssossiedade, da comunidade local, da escola e, principalmente, as necessidades de cada indivíduo.

Nesta obra, as atividades de mapeamento estão presentes principalmente no início das Unidades e dos Temas. Sugestões para esse mapeamento também podem sêr encontradas nas Orientações didáticas desta obra. O mapeamento, no entanto, póde sêr realizado em outros momentos nos quais o professor sinta a necessidade, o quê possibilita, por exemplo, avançar ou revisitar um conteúdo, respeitando o tempo de aprendizagem e as limitações dos estudantes, considerando os diferentes estágios no desenvolvimento de uma competência ou de uma habilidade em cada um deles.

Contextualização

A contextualização do conhecimento escolar é uma tarefa fundamental para a atribuição de sentidos e significados a ele. Segundo a BNCC, a escola quê acolhe as juventudes precisa se estruturar de maneira a garantir a contextualização dos conhecimentos, articulando as dimensões do trabalho, da Ciência, da tecnologia e da cultura.

Tal contextualização é uma tarefa imprescindível. Das operações mais simples às mais elaboradas, os estudantes devem sêr instigados a aprender a contextualizar, superando a fragmentação dos conteúdos. O estudante quando levado a contextualizar, o conhecimento escolar confere mais significado a ele. O trabalho com as competências e as habilidades da BNCC da área de Ciências da Natureza, além dos Temas Contemporâneos Transversais, oferece oportunidades à ampliação das aprendizagens essenciais, no quê se refere à contextualização social, cultural, ambiental e histórica dos conhecimentos. A contextualização, pois, favorece o aprendizado e a intervenção na realidade.

Contextualizar, ou seja, enxergar aplicabilidade no quê é tratado na escola, fomenta experiências significativas de exercício do protagonismo juvenil; traz naturalidade à articulação com as demais áreas do currículo, os interesses e as escôlhas pessoais dos jovens; coopera para a aprendizagem conceitual mais efetiva. Isso leva, naturalmente, a uma ação consciente sobre a realidade.

Essa abordagem envolve um esfôrço para realizar transposições didáticas, contextualizar e humanizar a ciência escolar, para quê mais facilmente e mais cedo se desperte o gosto pelo seu estudo.

O conhecimento contextualizado, derivado das situações vividas pelo educando, deixa de sêr passivo. Para isso, a Ciência deve apoiar-se em currículos vinculados à realidade, ao mundo. Quanto mais articulação, flexibilidade e dinamismo no currículo, mais conexões existirão entre conceito científico e realidade, acelerando o letramento científico.

Nesta obra, a contextualização está presente no início das Unidades e dos Temas, bem como em exemplificações do texto principal, em atividades e nas seções.

Problematização

Segundo a BNCC, a escola quê acolhe as juventudes deve permitir aos estudantes construírem projetos pessoais e coletivos apoiados em solidariedade, cooperação, sustentabilidade e em outros elemêntos. Nessa perspectiva, a resolução de problemas consiste em uma ferramenta quê póde beneficiar esse caminho. Ao resolver problemas, o estudante assume o papel de agente de construção dos próprios conhecimentos, pois é estimulado a pensar e propor resoluções a eles.

Faz-se importante quê os problemas envolvam situações reais do cotidiano do estudante, o quê possibilita quê sêjam efetivamente problemas significativos, condição para o processo de problematização. O problema deve motivá-los a buscar o conhecimento, respaldados em conceitos científicos.

A obra traz problematizações em diversas atividades, sêndo muitas delas trabalhadas em grupos. Assim, permite-se quê habilidades socioemocionais relacionadas ao trabalho em equipe também sêjam desenvolvidas. Cada estudante, no primeiro momento, contribui com seus conhecimentos e experiências prévias e com os conhecimentos adquiridos, para cooperar com o grupo e solucionar o problema.

Para isso, várias atividades da obra são centradas no estudante, quê assume um papel ativo no seu aprendizado, sêndo motivado a buscar informações relevantes para o desenvolvimento das tarefas. Nessa perspectiva, os conhecimentos conceituais da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias constituem uma base quê lhes permite investigar, analisar, discutir, compreender e interpretar leis, teorias e modelos, aplicando-os na resolução de problemas individuais, sociais e ambientais.

Atividades práticas

As atividades práticas oportunizam ao estudante sêr o protagonista de seu aprendizado. Essas atividades têm como objetivos a observação, a demonstração e a manipulação de materiais de fácil acesso, de maneira a oferecer aos estudantes as mais diversas possibilidades de aproximações práticas dos temas investigados.

Propostas quê envolvam atividades práticas aproximam o estudante da vivência de metodologias científicas, da observação de fenômenos, do registro sistematizado de dados, da formulação e do teste de hipóteses e da inferência de conclusões. Durante a prática, o professor póde solicitar aos estudantes quê apresentem expectativas de resultados, expliquem aqueles obtidos no experimento e os comparem aos esperados, sempre orientando discussões e levantando problemas. É possível ampliar o protagonismo do estudante ao sugerir quê modifiquem procedimentos ou quê façam novos testes.

Assim, a atividade prática significa muito mais quê ilustrar a teoria, ela diversifica e potencializa a interpretação do sujeito dos fenômenos. Sua importânssia se revela no enriquecimento do aprendizado de fatos e fenômenos explicados pêlos conceitos. Importa dizêr ainda quê concomitantemente favorece a construção de conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais e o desenvolvimento de habilidades como cooperação, concentração, organização e manipulação de materiais.

Nesta obra, atividades práticas estão presentes em algumas seções com atividades ao final dos Temas, principalmente na seção Oficina Científica. Além díssu, há sugestões a serem desenvolvidas na seção Ampliando dêste Manual.

Espaços não formais de aprendizagem

O processo de ensino-aprendizagem não acontece somente no espaço da escola e não se limita ao período em quê o estudante permanéce sôbi as atividades escolares, em formação. Pelo contrário, a educação é um fenômeno quê permeia a vida cotidiana, ocorrendo em diferentes espaços e contextos, tanto dentro quanto fora da escola. Nesse sentido, é essencial quê as estraté-

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gias educacionais sêjam pensadas d fórma integrada, envolvendo não apenas o ambiente escolar, mas também a comunidade e outros espaços educativos. O objetivo é promover a expansão dêêsses espaços, visando não apenas o desenvolvimento individual dos estudantes, mas também a melhoria da coletividade e o fortalecimento do bem comum.

Para tanto, é necessário desenvolver ações em ambientes fora do espaço formal escolar, como centros culturais, museus, jardins botânicos, clubes de ciências, trabalhos de campo, entre outros espaços não formais de aprendizagem. Isso faz com quê os estudantes percêbam quê existem outras bases de produção, circulação e transmissão de conhecimento. Além de diversificar as oportunidades de aprendizado, essa abordagem contribui para a formação de cidadãos mais conscientes e engajados com as kestões sociais e ambientais quê impactam suas vidas e a ssossiedade como um todo.

A visita a esses espaços é sugerida no boxe Espaços de aprendizagem do Livro do Estudante, bem como nas Orientações didáticas desta obra presentes neste Manual do professor.

Tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC)

Na atualidade, a ssossiedade é fortemente impactada pelas tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC), quê influenciam cada vez mais a dinâmica da vida das pessoas em ambientes profissionais, escolas e em suas casas. No entanto, para quê as potencialidades oferecidas por essas tecnologias sêjam, de fato, exploradas, é preciso saber utilizá-las d fórma significativa.

O conjunto de habilidades quê possibilita aos indivíduos compreenderem e utilizarem tecnologias digitais, em formatos diversos, d fórma estratégica, crítica e significativa, abrange o letramento digital. Sendo essas habilidades pertencentes à competência geral 5 da BNCC, entende-se quê a escolarização básica também deve contribuir para o letramento digital dos estudantes.

Para auxiliar nesse propósito, a obra optou pela abordagem das TDIC em atividades de pesquisa, quê envolvem os estudantes em ações de seleção, validação, tratamento e organização de informações, responsabilizando-os pela curadoria e confiabilidade delas, sêndo orientados sobre a abundância de informações nos ambientes digitais e a profusão de informações falsas. Além díssu, as TDIC também são utilizadas em atividades quê oportunizam o desenvolvimento de materiais utilizando recursos digitais, como panfletos informativos, slides, podcasts, vídeos e outros, além do uso de simuladores digitais sobre conteúdos diversos, nos quais é possível explorar fenômenos e modificar suas variáveis. As principais características e as instruções gerais para o desenvolvimento dos recursos digitais – blogue ou sáiti, apresentação digital, podcast e vídeo – são descritas na seção Divulgar e informar: a Biologia no digital, presente ao final do Livro do Estudante.

A abordagem da história da Ciência

A Ciência é um empreendimento humano quê se desen vólve sôbi a influência de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais e ambientais, portanto, ela não é neutra. A fim de evitar a propagação de visões reducionistas da maneira como ocorre o avanço científico, é preciso incorporar a história da Ciência ao processo de ensino-aprendizagem.

A história da Ciência tem como objetivo o estudo da construção do conhecimento científico sôbi a perspectiva do contexto em quê essa construção se desenvolvê-u. Portanto, sua abordagem em sala de aula requer a contextualização do momento histórico em quê a ssossiedade se encontrava quando proposições e conclusões científicas foram construídas, considerando movimentos sociais, condições econômicas, recursos tecnológicos disponíveis, entre outros fatores vigentes à época.

Essa abordagem torna-se fundamental para quê a Ciência seja compreendida como construção humana e social e quê sêjam analisados os recursos dos quais os pesquisadores dispunham em dado contexto histórico. Além díssu, dá subsídios ao entendimento de quê os conhecimentos científicos não são findados em si mesmos, mas estão em constante construção, podendo sêr reiterados, revistos ou refutados ao longo do tempo. Por fim, colabora para o entendimento das relações entre Ciência, tecnologia e ssossiedade, uma vez quê essas esferas são influenciadas uma pela outra.

Nesta obra, a abordagem de aspectos históricos da Ciência é proposta em momentos oportunos ao longo do texto principal, em algumas atividades e seções, além de aparecer em sugestões de aprofundamento fornecidas nas Orientações didáticas desta obra.

Planejamento

Para efetuar um planejamento adequado, deve-se considerar a realidade estudantil, de modo quê a proposta de ensino favoreça a construção de novos significados pêlos estudantes. Para conhecê-la, o professor póde mapear conhecimentos, valores e atitudes, como abordado anteriormente neste Manual. A partir dêêsse mapeamento, é possível delimitar os conteúdos a serem trabalhados, estabelecer os objetivos a serem atingidos, determinar as estratégias de abordagem didática e os recursos necessários para tal, bem como os instrumentos avaliativos a serem utilizados.

Outro aspecto a sêr considerado no planejamento é a integração. A organização do Ensino Médio por áreas do conhecimento não exclui necessariamente as disciplinas, com suas especificidades e saberes próprios historicamente construídos, mas implica o fortalecimento das relações entre elas. Nesse contexto, os docentes da área das Ciências da Natureza devem objetivar quê a aprendizagem dos estudantes ocorra de maneira integral, evitando fragmentações dos componentes curriculares e o distanciamento da realidade estudantil. Para atingir esse objetivo, é preciso desenvolver um planejamento conjunto, com propostas integradoras, o quê requer a atuação colaborativa com seus pares.

Trabalhar coletivamente no planejamento promove a integração necessária entre as disciplinas. Ao compartilhar recursos e ações pedagógicas, os docentes transformam o planejamento em um diálogo investigativo quê facilita a inovação, considerando quê aprender é algo dinâmico.

Apesar de sêr uma ferramenta norteadora, deve-se reconhecer quê o planejamento não é estático. É importante quê ele seja revisitado no decorrer do processo de ensino, e, caso necessário, seja alterado. Neste caso, as avaliações, quê permitem aferir o desenvolvimento dos estudantes, permitem também identificar as intervenções quê são necessárias no planejamento inicial, para quê se transforme em um planejamento mais adequado à turma e à escola.

Ao longo das Orientações didáticas desta obra, há sugestões de estratégias, recursos e instrumentos avaliativos a serem considerados pêlos docentes em seu planejamento durante a abordagem de determinados conteúdos. Além díssu, há sugestões de momentos a se trabalhar a integração da Biologia a outros componentes curriculares, bem como subsídios quê podem encaminhar êste trabalho.

Apesar das sugestões, os professores devem ezercêr sua autonomia no uso desta obra, de maneira quê o trabalho seja direcionado aos estudantes e a realidade local. Nessa perspectiva, podem intervir, alterando sequências de conteúdos e adaptando kestões, considerando interesses e necessidades dos jovens.