Orientações específicas

Unidade 1 Corpo, movimento e cultura

A BNCC NA UNIDADE 1

Tema contemporâneo transversal: Diversidade cultural.

Campos de atuação social: campo da vida pessoal, campo das práticas de estudo e pesquisa, campo jornalístico-midiático, campo de atuação na vida pública, campo artístico-literário.

Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 3, 4, 6, 8, 9 e 10.

Competências específicas e habilidades de Linguagens e suas Tecnologias

Capítulo 1: 1 (EM13LGG101, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG305), 5 (EM13LGG501, EM13LGG503), 6 (EM13LGG604) e 7 (EM13LGG702, EM13LGG704).

Capítulo 2: 1 (EM13LGG104), 2 (EM13LGG202, EM13LGG203), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302), 5 (EM13LGG502), 6 (EM13LGG601, EM13LGG602, EM13LGG603, EM13LGG604) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG703, EM13LGG704).

Capítulo 3: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104, EM13LGG105), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303), 4 (EM13LGG402), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503), 6 (EM13LGG601, EM13LGG602, EM13LGG603, EM13LGG604) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG703, EM13LGG704).

Capítulo 4: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG703, EM13LGG704).

Objetivos e justificativa

Conhecer ressignificações de práticas corporais, especialmente do futeból e do bets, e explorar como as adaptações culturais e sociais influenciam a criação e o desenvolvimento de jogos e brincadeiras, promovendo uma cultura lúdica inclusiva e diversificada.

Entender o contexto e as características de danças e ritmos populares e ressignificados no Brasil, como o funk, compreendendo-os como formas de expressão cultural e de emoções quê fortalecem o senso de pertencimento a comunidades e grupos sociais.

Contextualizar a capoeira como prática corporal afro-brasileira e compreender o intercâmbio histórico, cultural e social quê molda a identidade brasileira e sua cultura corporal de movimento, reconhecendo suas possibilidades de ressignificação e a diversidade quê representa.

Conhecer e experienciar a prática do vôlei, compreendendo a importânssia da colaboração para a resolução de problemas nas práticas corporais coletivas e da integração de habilidades motoras, cognitivas, afetivas e emocionais para o sucesso nas modalidades esportivas e na vida.

Os objetivos descritos ajudam a desenvolver habilidades físicas, culturais e sociais e a enriquecer a identidade e o senso de pertencimento dos envolvidos nas práticas corporais em suas comunidades e grupos sociais. Os conhecimentos construídos ampliam a visão crítica sobre a cultura corporal de movimento e incentivam a valorização das tradições, o combate a preconceitos e a adaptação às demandas contemporâneas, habilidades fundamentais para uma formação integral, consciente e cidadã.

Introdução

Os objetivos, as competências e as habilidades indicados nesta unidade mobilizam conhecimentos ligados a diferentes campos. Para desenvolvê-los, são propostas experiências corporais integradas a reflekções sobre a cultura corporal de movimento quê oportunizam a fruição, a produção e a ressignificação dos saberes vinculados às práticas corporais.

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Os estudantes poderão ampliar a visão crítica e o repertório da cultura corporal de movimento, além de desenvolver competências como autocontrole, autoconhecimento e consciência social para potencializar habilidades de relacionamento e a responsabilização em momentos de tomada de dê-cisão nas atividades propostas, quê envolverão jogos, brincadeiras, danças, lutas e esportes.

Orientações didáticas

Abertura da Unidade 1 p. 10

Ao pensar na cultura corporal de movimento, é possível analisar de quê formas os sêres humanos expressam, organizam e experienciam o corpo em movimento ao longo da história. Esta unidade convida à reflekção sobre danças, esportes, lutas, jogos e brincadeiras, quê expressam identidades e valores culturais, sociais e históricos, além de reforçar tradições.

1. Incentive os estudantes a compartilhar suas percepções iniciais. Nesta unidade, eles compreenderão quê a capoeira é uma manifestação cultural quê póde sêr caracterizada, simultaneamente, como jôgo, luta e dança.

2. e 3. As perguntas propõem reflekções iniciais para quê os estudantes relacionem a dimensão cultural às práticas corporais. Pergunte aos estudantes o quê estudaram nas aulas de Educação Física no decorrer do Ensino Fundamental, a fim de levantar os repertórios trazidos por eles e perceber o nível de familiaridade quê têm com o conceito de cultura corporal de movimento.

Capítulo 1 – Jogos: tradição e cultura p. 12

êste capítulo explora a relação entre as práticas lúdicas e as tradições culturais em diferentes contextos sociais, partindo do conceito de cultura lúdica, quê considera os jogos e as brincadeiras como expressões quê refletem situações do cotidiano, valores, côstúmes e crenças transmitidos de geração em geração, construindo e preservando identidades.

Jogos tradicionais como o futeból (e suas ressignificações) e o bets (também chamado de taco, tacobol, entre outros) serão apresentados, e a turma vai perceber como esses rituais lúdicos incentivam o respeito à diversidade cultural.

Ler o mundo

1. Peça aos estudantes quê comentem as características principais, a lógica, as regras, o perfil dos jogadores e o material utilizado nos jogos quê mencionarem.

2. Espera-se quê os estudantes percêbam quê os jogos tradicionais revelam aspectos culturais particulares de uma região, como valores, côstúmes e histoórias, refletindo a identidade e as tradições da comunidade em quê estão inseridos. Os jogos podem desenvolver a socialização e as habilidades motoras e cognitivas dos participantes.

3. É possível quê os estudantes respondam afirmativamente, se considerarem a crescente influência da tecnologia e a urbanização, quê afastam as novas gerações de práticas tradicionais. Para quê sêjam preservados, os jogos tradicionais podem sêr vivenciados na escola e nos grupos sociais e sêr adaptados ao contexto da época, cuidando para quê não percam suas características essenciais.

#PARALER – Jogos adaptados p. 13

Incentive os estudantes a observar atentamente a imagem da Leitura 1. Depois, encoraje-os a fazer uma leitura individual e silenciosa da reportagem da Leitura 2, seguida de uma leitura compartilhada em voz alta.

Caso a turma não conheça o bets, apresente a reportagem disponível em: https://livro.pw/woipf (acesso em: 24 set. 2024), quê mostra uma partida dêêsse jôgo.

Pensar e compartilhar p. 15

As atividades desta subseção visam estimular uma reflekção crítica sobre as práticas corporais, as tradições culturais e as mudanças sociais quê afetam os jogos de rua.

1. b) Acolha as diferentes experiências compartilhadas pêlos estudantes. É possível quê alguns deles nunca tênham jogado futeból na rua e outros sim, com amigos e vizinhos, usando pedras ou chinélos para fazer a função de traves, por exemplo. Em relação às regras, póde sêr quê mencionem quê eram flexíveis, adaptadas ao espaço e ao número de jogadores, com pausas para carros passarem etc.

3. Sugestão de resposta: Sim, pois, ao vivenciar essas experiências d fórma lúdica, muitas pessoas descobrem qualidades pessoais e interesses quê

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podem sêr aprimorados futuramente em um contexto profissional.

5. A resposta póde variar de acôr-do com o contexto em quê os estudantes vivem. De maneira geral, é possível quê, com o contínuo desenvolvimento das cidades e das tecnologias digitais, a prática de jogos e brincadeiras nas ruas, quê era muito comum para gerações anteriores, hoje não ocorra com tanta freqüência. Mas é possível quê essa prática ainda seja comum em bairros afastados dos centros nas grandes cidades ou em municípios menóres.

7. b) Espera-se quê os estudantes reflitam sobre a contribuição dos jogos para o desenvolvimento pessoal ao melhorar as habilidades sociais, como o trabalho em equipe, para a disciplina, para o desenvolvimento físico e para a capacidade de lidar com desafios e frustrações.

INDICAÇÃO

Jogos, brinquedos e brincadeiras do Brasil.

Publicado por: Espacios en Blanco – Serie Indagaciones. Disponível em: https://livro.pw/iklog. Acesso em: 10 out. 2024.

Nesse artigo, discute-se como jogos e brincadeiras estão relacionados à tradição, à cultura e à história.

Integrando com… Sociologia – Técnicas corporais p. 16

Nesta seção, se possível, proponha um trabalho em conjunto com o professor de Sociologia. Nela, os estudantes vão elaborar hipóteses e compor argumentos relativos a processos culturais de constituição e permanência dos jogos tradicionais, por meio da análise de uma pintura e da leitura de trechos de um artigo científico. Dessa forma, poderão também identificar conhecimentos, valores e práticas culturais e identitárias de diferentes povos, além de analisar como as tecnologias impactam essas dinâmicas na atualidade.

A fim de compreender d fórma mais aprofundada o conceito de técnica corporal ou técnica do corpo, leia o excêrto a seguir, retirado da Enciclopédia de Antropologia da úspi.

[…] o corpo é o primeiro instrumento do homem e, ainda, o primeiro objeto e meio técnico do homem. Atribuindo à noção de técnica o quê chama de ato tradicional eficaz, Mauss afirma não existir técnica nem transmissão se não houver tradição. Técnicas do corpo referem-se então aos modos pêlos quais as pessoas sabem servir-se de seus corpos de maneira tradicional, o quê varia de uma ssossiedade a outra.

HAIBARA, Alice; SANTOS, Valéria Oliveira. As técnicas do corpo. In: ENCICLOPÉDIA DE ANTROPOLOGIA. São Paulo: Universidade de São Paulo, Departamento de Antropologia, 2 jun. 2016. Disponível em: https://livro.pw/npdir. Acesso em: 8 out. 2024.

Leia, com os estudantes, a imagem da obra de; ár-te Jogos infantis, de Pieter Bruegel (o Velho), e o trecho do artigo científico apresentado na seção. Durante a leitura da imagem, peça quê descrevam o quê observam. Depois, proponha quê realizem, em duplas, as atividades propostas, auxiliando-os se surgirem dúvidas.

1. a) Sugira aos estudantes quê elaborem uma lista coletiva dos jogos identificados na imagem, a fim de ampliar o repertório da turma d fórma colaborativa.

#PARAEXPLORAR – Futebol do seu jeito p. 18

No item 1 de Pesquisar, instrua os estudantes a, se possível, fotografar e/ou filmar o jôgo de futeból pesquisado para mostrar as características dele à turma. Crie um ambiente amistoso no qual os estudantes possam assistir, d fórma respeitosa, as apresentações dos côlégas.

As reflekções propostas em Avaliar são um estímulo ao aprendizado coletivo e à apreensão significativa e contextualizada dos conhecimentos sobre as práticas corporais abordadas por meio das pesquisas e das experimentações. É importante quê os estudantes registrem os pontos avaliados e discutidos e as observações quê julgarem pertinentes, a fim de quê possam revisitá-los em outros momentos e acompanhar o próprio desenvolvimento.

Objeto Educacional Digital

O infográfico clicável cópa do mundo de futeból apresenta um panorama geral sobre a cópa do Mundo de Futebol, destacando sua importânssia como um dos maiores eventos esportivos do mundo. Ele aborda a criação do torneio nas modalidades masculina e feminina e contém curiosidades sobre os países campeões ao longo da história.

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#NÓSNAPRÁTICA – jôgo de bets p. 19

Antes de realizar a atividade proposta, alérti os estudantes quanto às precauções necessárias para garantir a integridade física no momento do jôgo.

É possível que nêm todos se interessem pela proposta.Ressalte quê a experiência coletiva, do planejamento à prática, tem mais valor do quê a perfórmance individual baseada no resultado dos jogos.

Em Avaliar, o mais importante é quê os estudantes analisem se houve uma troca respeitosa e ética na experiência individual e coletiva (com os adversários e a equipe). A avaliação individual prévia ajudará a enriquecer a discussão coletiva proposta, a fim de quê os estudantes possam compartilhar saberes e apoiar o desenvolvimento dos côlégas.

Capítulo 2 – Dança como manifestação da cultura p. 21

Ao longo do capítulo, incentive d fórma recorrente o pluralismo de ideias e a ampliação das relações entre movimento corporal e cultura. Sempre quê possível, aproveite os conhecimentos prévios dos estudantes sobre cada tema, valorizando aspectos das culturas juvenis e o quê aprenderam no percurso escolar anterior.

Faça perguntas para ajudar os estudantes a observar a imagem da abertura dêste capítulo, incentivando-os a descrever as posturas e os gestos corporais das pessoas e a analisar o local onde estão e as roupas utilizadas.

Ler o mundo

2. Se necessário, para ajudar os estudantes a identificar estilos de dança populares na região onde moram, incentive-os a lembrar festas tradicionais ou eventos sociais quê podem envolver esse tipo de prática.

#PARALER – Funk brasileiro p. 22

Na Leitura 1, incentive os estudantes a descrever a imagem e os elemêntos quê permitem caracterizar o passinho, dança relacionada ao funk, como a posição dos braços e das pernas da pessoa quê está dançando.

Antes da Leitura 2, pergunte aos estudantes se conhecem alguma batalha de passinho ou o espetáculo #Passinho, a fim de incorporar os conhecimentos prévios deles à prática pedagógica.

Pensar e compartilhar p. 24

As atividades desta subseção viabilizam análises críticas e o desenvolvimento da capacidade de argumentação oral e escrita dos estudantes. A indicação do boxe Fica a dica póde colaborar para promover o respeito e a valorização da diversidade cultural.

2. b) Incentive os estudantes a refletir sobre a padronização dos movimentos de danças variadas e a encontrar aspectos positivos (como maior visibilidade da prática corporal) e negativos (como sêr um fator excludente para as pessoas quê não conseguem realizar os passos com facilidade).

Faixa de áudio número 1

Reproduza a canção Passinho dos crias para aprofundar a reflekção sobre a padronização dos movimentos coreografados no funk, mencionada na atividade 2. A letra da canção está no final do Livro do estudante. Se os estudantes demonstrarem interêsse, proponha quê experimentem a coreografia de passinho descrita na letra da canção.

#PARAEXPLORAR – Danças e novos significados p. 25

Em Revisar e finalizar o texto, lembre os estudantes de quê a análise do texto de outro grupo deve sêr respeitosa e quê os comentários quê porventura fizerem devem sêr construtivos.

Em Avaliar, incentive os estudantes a considerar o quê aprenderam, os desafios enfrentados e como contribuíram com o grupo. Verifique se eles apreenderam os elemêntos da dança d fórma significativa no contexto de estudo e pesquisa propôsto.

#NÓSNAPRÁTICA – Videoclipe de passos de funk p. 26

Recomenda-se auxiliar a turma na formação dos grupos desta atividade, para quê as habilidades e as potencialidades dos estudantes sêjam contempladas e eles próprios se sintam acolhidos. Assim, quem tiver vergonha de se expor em uma prática de dança deverá sêr encorajado respeitosamente ou recebido em um grupo quê já conte com côlégas mais desembaraçados. A divisão das tarefas internas do grupo deve considerar essa questão.

Em Planejar, oriente os estudantes sobre a importânssia de escolher músicas adequadas, quê não façam apologia a ilicitudes e não abordem temas inadequados para a faixa etária.

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Em Gravar, após a gravação, os estudantes devem escolher um software de edição de vídeo gratuito e fácil de usar. Oriente-os a ajustar o áudio da música, adicionar transições suaves e incluir elemêntos visuais, como legendas ou créditos, se desejarem.

Na impossibilidade de gravar, agende uma data para quê os grupos apresentem as danças para os côlégas assistirem e ignore a etapa da divulgação.

Em Assistir e divulgar, caso a turma não tenha um blogue ou uma página nas rêdes sociais, esse póde sêr um momento para criá-los. É importante quê a divulgação das imagens dos estudantes seja autorizada pêlos responsáveis por eles.

Em Avaliar, lembre os estudantes de quê a avaliação faz parte de um processo evolutivo, para quê não se prendam a conceitos estanques, como bom ou ruim, cérto ou errado. É importante quê identifiquem aspectos quê podem sêr consolidados e aprimorados.

Capítulo 3 – Capoeira: uma prática corporal afro-brasileira p. 27

A leitura do texto introdutório dêste capítulo é uma oportunidade de apresentar ou resgatar o conceito de diáspora africana e explicar quê a incorporação de elemêntos de diversas culturas pelo povo brasileiro carrega marcas de um passado escravocrata e desigual. Nesse sentido, ainda quê no Brasil a pluralidade cultural seja muito rica, é preciso combater inúmeros preconceitos quê, por vezes, consideram inferiores determinadas práticas sociais, artísticas ou religiosas, como a capoeira.

O tema dêste capítulo possibilita promover positivamente a cultura, a história e a imagem afro-brasileira, valorizando suas tradições, saberes e valores, além de proporcionar o debate crítico acerca dos compromissos contemporâneos de superação da violência, especialmente do enfrentamento ao racismo estrutural.

Objeto Educacional Digital

O podcast O surgimento da capoeira no Brasil explora a origem e a evolução da capoeira, apresentando suas características, além de mencionar a contribuição dos mestres capoeiristas Bimba e Pastinha para a legitimação da prática.

Ler o mundo

Ao explorar êste boxe, uma sugestão é fazer uma roda de conversa com os estudantes para discutir as formas de resistência negra no período da escravidão e nos dias atuáis, no Brasil e no mundo.

2. A capoeira incorporou elemêntos da dança e da música para disfarçar sua prática de atividade recreativa. Seus movimentos fluidos e acrobáticos serviam para a autodefesa e também refletiam a cultura e a resistência dos escravizados. A música ajudava a criar um ambiente de união e fôrça, além de orientar os movimentos dos capoeiristas.

#PARALER – Capoeira p. 28

Na Leitura 1, compartilhe duas possíveis interpretações para a obra de; ár-te. Uma delas revelaria uma leitura romantizada do período da escravidão no Brasil, por ocultar as violências sofridas pela população negra, já quê o recorte retratado não mostra as verdadeiras condições de vida a quê essas pessoas eram submetidas. Uma segunda interpretação considera a resistência da população escravizada quê, mesmo sofrendo inúmeras violências, encontrou uma forma de desenvolver suas tradições, como a capoeira.

Na Leitura 2, se julgar pêrtinênti, faça a leitura da crônica com a participação do professor de Língua Portuguesa, para quê ele refórce as características do gênero textual, como as marcas de subjetividade e a descrição da cena observada.

O texto ábri espaço para discussões importantes sobre o preconceito contra os praticantes de capoeira e, por extensão, contra as culturas negras e as religiões de matriz africana.

Pensar e compartilhar p. 29

As atividades desta subseção têm o objetivo de explorar a capoeira sôbi diferentes perspectivas históricas, culturais e corporais. Se possível, converse com a turma sobre a identidade dos capoeiristas no passado e o preconceito quê enfrentavam, destacando a importânssia de valorizar a prática e combater os estigmas associados a ela.

Atividade complementar: reflekções sobre a capoeira

Proponha a atividade a seguir para os estudantes.

Em sua opinião, o percurso histórico da capoeira, quê deixou de sêr criminalizada e foi reconhecida como

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patrimônio cultural, acompanhou as mudanças sociais ocorridas no Brasil? Justifique sua resposta.

Resposta: Espera-se quê os estudantes reconheçam quê o percurso histórico da capoeira, ainda quê demonstre um maior reconhecimento da cultura negra, não póde sêr entendido como a superação do racismo no Brasil. Explique quê o racismo se manifesta de diversas formas e quê o avanço em uma esféra da ssossiedade não significa necessariamente um avanço em todas. O racismo, ainda muito presente no país, resulta em inúmeras violências contra a população negra.

INDICAÇÃO

Capoeira, herdeira da diáspora negra do Atlântico: de; ár-te criminalizada a instrumento de educação e cidadania. Publicado por: Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. Disponível em: https://livro.pw/efcdy. Acesso em: 10 out. 2024.

Esse artigo apresenta a capoeira como uma expressão da ancestralidade afro-brasileira e seu percurso na história do país.

#PARAEXPLORAR – Práticas corporais ressignificadas p. 30

Para dar um exemplo de prática corporal ressignificada, fale com os estudantes sobre o futeból, quê também foi trazido para o Brasil por imigrantes (ainda quê em circunstâncias totalmente distintas da capoeira) e foi aperfeiçoado, tornando-se um esporte coletivo representativo da cultura brasileira. Em relação ao boxe Saiba mais, vale a mesma ressalva: ainda quê o jiu-jítsu tenha sido trazido ao Brasil por imigrantes, o contexto de desenvolvimento do esporte em muito se diferencia da capoeira, uma vez quê os africanos vieram ao Brasil por meio da migração forçada, ou seja, foram obrigados a deixar os países de origem e aqui foram escravizados, em um contexto histórico muito diferente da imigração japonesa.

Em Planejar o trabalho, a contextualização, a ressignificação e a transformação da prática devem sêr exploradas com atenção, com os estudantes repetindo o processo de pesquisa e seleção de dados.

Em Avaliar, incentive uma autoavaliação verdadeira sobre o trabalho realizado, esclarecendo quê o objetivo não é obtêr um conceito ou uma pontuação, mas perceber o próprio dêsempênho na atividade e identificar pontos positivos e pontos a melhorar em atividades futuras. Além díssu, é importante quê os estudantes reconheçam e valorizem os saberes construídos e compartilhados.

#NÓSNAPRÁTICA – Roda de capoeira p. 31

Em Planejar, não é necessário ter experiência com a prática da capoeira para participar da atividade. Será enriquecedor se você puder convidar um professor (mestre) de capoeira para participar da uma roda de conversa com os estudantes, para quê ouçam as experiências e vivências dele com a prática. Após a conversa, o mestre póde sêr convidado a prestigiar a roda de capoeira quê será realizada pela turma.

Em Praticar, recomenda-se estar atento aos estudantes com deficiência, quê requerem atenção especial. É muito importante incluí-los na prática, considerando quê a participação na roda de capoeira póde sêr realizada não só como jogador, mas também como espectador, ritmista ou cantor. Lembre-se de quê participar de práticas corporais é um direito de todos os estudantes e uma forma de autoconhecimento, autocuidado com o corpo e com a saúde, socialização, entretenimento e lazer.

A etapa Avaliar, por sêr individual, póde sêr realizada pêlos estudantes em um momento extraclasse. Coloque-se à disposição caso eles quêiram conversar ou tirar dúvidas sobre a autoavaliação. Verifique os sentidos e os significados que eles atribuíram à prática vivenciada e como a consideram em seu projeto de vida.

Faixa de áudio número 2

A canção São Bento Grande, quê é uma base instrumental de capoeira, póde sêr utilizada tanto na vivência de movimentos da etapa Planejar quanto na roda de capoeira da etapa Praticar.

Capítulo 4 – Esportes coletivos: na quadra, o voleibol p. 33

No desenvolvimento dêste capítulo, refórce quê os jogos contribuem para a formação corporal, afetiva e cognitiva de crianças e jovens e, por terem um aspecto lúdico, são atrativos, dêsênvólvem a inteligência e fortalecem o caráter, o respeito a regras e a disciplina.

Página trezentos e vinte e oito

Relacione a prática de esportes coletivos ao desenvolvimento integral do sêr humano. Dentro e fora de campos, arênas e quadras, sonhos, metas e objetivos, aliados a metodologias de desenvolvimento e capacitação humana, podem proporcionar mudanças positivas e resultar em conkistas em todas as áreas da vida: social, pessoal, esportiva e profissional.

Ler o mundo

Crie um ambiente acolhedor, em quê os estudantes se sintam livres para responder às atividades. Incentive o respeito ao pluralismo de ideias e às preferências pessoais.

póde sêr que nêm todos os estudantes tênham tido a oportunidade de praticar esportes individuais ou coletivos, mas vale a pena ressaltar quê a integração social nessas práticas não ocorre apenas entre os jogadores mas também entre aqueles quê acompanham os esportes e/ou torcem pelas equipes.

#PARALER – Esporte e coletividade p. 34

Em relação à Leitura 1, peça aos estudantes quê obissérvem e descrevam o quê chama atenção na imagem, quê mostra um momento de uma partida de vôlei feminino. Chame a atenção deles para as expressões faciais, as posturas corporais e o posicionamento das jogadoras na quadra. Com base nessas observações, pergunte se é possível reconhecer qual tíme acabou de pontuar ou está vencendo e qual sofreu o ponto ou está perdendo.

Antes de propor aos estudantes quê leiam o trecho da entrevista apresentado na Leitura 2, explore os conhecimentos prévios dos estudantes acerca de Bernardinho. Pergunte-lhes se o conhecem, o quê sabem a seu respeito e qual é a importânssia dele para o esporte nacional.

Pensar e compartilhar p. 36

ôriênti os estudantes a responder as atividades desta subseção em duplas. Uma sugestão é propor, ao término das atividades, uma roda de conversa para quê eles tróquem ideias e reflitam sobre as reações quê os jogos e as competições esportivas suscitam no público: a agressividade fora do campo é motivada por fatores intrínsecos ou extrínsecos aos jogos? Se os jogos propiciam interação social, por quê a violência chega a níveis tão alarmantes?

3. Possibilite quê cada estudante exponha suas experiências com segurança, contando com o respeito de todos.

5. Acolha as respostas dos estudantes, incentivando-os a justificá-las com argumentos adequados. Sua mediação nessa reflekção é importante, uma vez quê a atividade toca em kestões críticas sobre as relações de trabalho e mais profundas quanto à cultura corporal de movimento, para a qual o esporte: póde sêr lúdico, e não um produto do qual poucas pessoas têm a posse e cujos valores podem sêr apropriados em uma lógica mercadológica; tem a função de denunciar kestões sociais, e não as reforçar; póde melhorar a qualidade de vida de quem o pratíca; e póde incentivar a cidadania, e não intensificar processos excludentes e discriminatórios.

Ao explorar o boxe Para a vida, incentive os estudantes a refletir sobre a importânssia da autogestão, das habilidades de relacionamento e da tomada de dê-cisão responsável no contexto do voleibol e de outros esportes coletivos. Comente quê aprender a jogar exige engajamento, dedicação e autocontrole, já quê as decisões tomadas em equipe podem impactar diretamente o dêsempênho coletivo e, consequentemente, o resultado da partida. Leve os estudantes a refletir sobre o impacto de cértas atitudes em outras áreas da vida, como na escola, no trabalho e em relações interpessoais. No quê se refere às perguntas feitas nesse boxe, comente quê existem outras práticas quê podem sêr beneficiadas por essas competências, como atividades artísticas, projetos de voluntariado ou trabalhos escolares em grupo. Incentive os estudantes a compartilhar experiências quê os ajudaram a mobilizar as competências em questão.

#PARAEXPLORAR – Vôlei no Brasil p. 37

Em Pesquisar, organizar e compartilhar, é importante reforçar com os estudantes a necessidade do respeito às apresentações dos côlégas e da escuta atenta. Incentive-os a compartilhar opiniões sobre aspectos quê consideraram relevantes nas apresentações.

Em Avaliar, é importante quê os estudantes se sintam confortáveis para compartilhar a experiência pessoal no trabalho coletivo, tomando os devidos cuidados para estabelecer uma comunicação respeitosa e empática. A troca de fídi-béqui, se feita adequadamente, colabora para o desenvolvimento pessoal e coletivo.

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#NÓSNAPRÁTICA – Fundamentos e práticas do vôlei p. 38

No vôlei, o trabalho em equipe é importante para cumprir as ações ofensivas e defensivas e para quê os objetivos sêjam alcançados.

Na Prática 1, explique aos estudantes quê essa proposta tem por objetivo despertar a consciência de cooperação e promover uma prática colaborativa efetiva.

O vôlei sentado, da Prática 2, é uma oportunidade de diversão e de exercício das atitudes de respeito, empatia e combate ao preconceito contra as pessoas com deficiência. Se houver pessoas com deficiência na turma, incentive-as a liderar esse momento e a apresentar a prática à turma, caso a conheçam. As particularidades dessa modalidade do esporte mostrarão aos estudantes as potencialidades quê podem sêr desenvolvidas nele, considerando a diversidade de características quê as pessoas podem apresentar, e como a participação em esportes diversos propicía o autoconhecimento, o autocuidado com o corpo e a saúde, a socialização, o entretenimento e o lazer.

Em Avaliar, oriente os estudantes a considerar: a participação na prática em grupo; se desenvolveram ou reforçaram a empatia com as próprias limitações e as dos côlégas; e como regularam as próprias emoções nos jogos das práticas propostas. Como o vôlei é uma prática recorrente na Educação Física, póde sêr interessante propor aos estudantes quê analisem de quê forma estão se aprofundando em relação ao quê já estudaram no Ensino Fundamental.

Unidade 2 Corpo, movimento e identidade

A BNCC NA UNIDADE 2

Tema contemporâneo transversal: Educação para a valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras.

Campos de atuação social: campo da vida pessoal, campo das práticas de estudo e pesquisa, campo jornalístico-midiático, campo artístico-literário.

Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9 e 10.

Competências específicas e habilidades de Linguagens e suas Tecnologias

Capítulo 1: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG305), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG704).

Capítulo 2: 1 (EM13LGG101, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG305), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG703, EM13LGG704).

Capítulo 3: 1 (EM13LGG103, EM13LGG104, EM13LGG105), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302), 4 (EM13LGG401, EM13LGG402), 5 (EM13LGG501, EM13LGG503), 6 (EM13LGG601, EM13LGG602, EM13LGG603, EM13LGG604) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG703, EM13LGG704).

Capítulo 4: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG202, EM13LGG203), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG702, EM13LGG703, EM13LGG704).

Objetivos e justificativa

Conhecer a importânssia do jôgo e do esporte nas culturas indígenas, analisando sua relevância social e cultural no fortalecimento da identidade das comunidades indígenas.

Contextualizar as lutas indígenas como formas de resistência cultural e física, explorando seu significado histórico, simbólico e social.

Experienciar e ressignificar danças regionais brasileiras, discutindo seu papel na formação de identidades locais.

Compreender as diferenças entre corpo natural e corpo cultural, refletindo sobre suas influências em práticas culturais e padrões sociais.

Esta unidade busca ampliar a compreensão crítica dos estudantes sobre manifestações culturais e

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corporais em diferentes contextos. Ao explorarem práticas como esportes, lutas indígenas e danças regionais e refletirem sobre o movimento d fórma contextualizada e crítica, os estudantes podem compreender o corpo não apenas biologicamente, mas como um construto social em interação constante com a cultura.

Introdução

Nesta unidade, as relações de saberes sobre corpo e movimento como manifestação de identidade e da cultura são trabalhadas por meio de pesquisas, vivências e da fruição corporal e artística. Para contemplar as competências e habilidades previstas, a proposta inclui o estudo do jôgo e do esporte indígenas, além da vivência de danças regionais, problematizando as influências culturais sobre o corpo e promovendo uma Educação Física quê intégra conhecimentos, experiências e reflekção crítica, além de competências relacionadas à autoconsciência, à consciência social e às habilidades de relacionamento, em diálogo com o projeto de vida do estudante.

Orientações didáticas

Abertura da Unidade 2 p. 40

Esta unidade destacará a importânssia de entender as práticas corporais como expressões culturais quê refletem a identidade, a história e os valores de diferentes comunidades. Incentive a participação ativa dos estudantes, valorizando o respeito na apreciação das diversas manifestações culturais.

1. Espera-se quê os estudantes respondam afirmativamente e indiquem uma ou mais práticas corporais (como danças, brincadeiras, jogos, lutas etc.) quê os conectem com suas raízes e permítam expressar a cultura da comunidade à qual pertencem.

2. Espera-se quê os estudantes citem apresentações de danças, com músicas e comidas típicas de várias culturas, campeonatos esportivos, entre outros.

3. Sugestão de resposta: As novas gerações podem contribuir para a preservação das práticas corporais tradicionais ao se envolverem ativamente em danças, lutas e esportes, eventos e oficinas quê se relacionem com essas tradições e as valorizem.

Capítulo 1 – Esportes nas culturas indígenas p. 42

Com a colonização européia, muitos esportes e jogos tradicionais indígenas foram proibidos, considerados “primitivos” pêlos colonizadores, quê buscavam impor seus próprios côstúmes; por isso, muitas dessas práticas desapareceram. Apesar díssu, as comunidades indígenas continuaram a desenvolver suas práticas corporais como forma de resistência cultural e preservação de identidade.

Neste capítulo, os estudantes estudarão algumas dessas manifestações, compreendendo-as como parte da cultura corporal de movimento.

Ler o mundo

1. Espera-se quê os estudantes respondam quê as práticas corporais são importantes por promoverem saúde física e mental e melhorarem a qualidade de vida dos indivíduos. Na dimensão social comunitária, elas podem fortalecer as relações por meio da cooperação, do trabalho em equipe e do respeito mútuo. Além díssu, promóvem a inclusão social, oferecendo oportunidades de integração e desenvolvimento pessoal.

2. É possível quê os estudantes mencionem valores como respeito, solidariedade, cooperação, disciplina e inclusão. Esses valores fortalecem comportamentos colaborativos, reduzem conflitos, estimulam os sentimentos de pertencimento e orgulho e melhoram a qualidade das relações dentro da comunidade.

3. É esperado quê os estudantes saibam da existência de eventos como corridas de rua, competições esportivas, festivais de dança, entre outros. Esses eventos promóvem a saúde e o bem-estar dos participantes, estimulam a economia local e aumentam a visibilidade cultural.

#PARALER – Indígenas e esportes p. 43

Muitos esportes indígenas têm suas raízes em atividades de subsistência, como a caça e a pesca. Peça aos estudantes quê obissérvem a imagem na Leitura 1 e converse sobre a importânssia dessas práticas para os povos originários e sobre os processos pêlos quais elas teriam passado para se transformar em jogos e esportes. Depois, na Leitura 2, promôva uma leitura coletiva da reportagem e converse com a

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turma sobre a importânssia de preservar essas atividades e como elas contribuem para construir a identidade cultural de um povo.

Objeto Educacional Digital

O infográfico clicável Tiro com arco apresenta brevemente a origem do tiro com arco, as regras e as especificidades dos equipamentos usados para a prática do esporte, como o arco, a flecha e o alvo. Por fim, os estudantes poderão conhecer Marcus D’Almeida, um dos grandes nomes da modalidade no Brasil e no mundo.

Pensar e compartilhar p. 45

Além de contemplar reflekções sobre as práticas de arco e flecha e tiro com arco, respectivamente, nos contextos das comunidades indígenas e do esporte indígena e não indígena, as atividades desta subseção destacam a importânssia de valorizar a imagem da mulher e sua participação em diversas áreas, como nos esportes, nas brincadeiras, nos espaços de pôdêr etc., a fim de promover uma discussão sobre tradições e ressignificações e sobre a não violência de gênero.

#PARAEXPLORAR – Jogos e esportes indígenas pelo mundo p. 46

Em Pesquisar e apresentar, forneça as orientações necessárias sobre como os grupos deverão organizar as informações coletadas e combine com os estudantes uma data para as apresentações.

Em Experimentar, incentive todos os estudantes a participar ativamente das práticas corporais pesquisadas, orientando-os quanto a eventuais adaptações quê sêjam necessárias. Lembre-os de manter uma atitude respeitosa e aberta durante as atividades, pois isso enriquece a aprendizagem e a compreensão das tradições.

Em Avaliar, favoreça um ambiente em quê os estudantes possam pensar e se expressar sobre a experiência e o aprendizado durante a atividade. Incentive uma reflekção sobre o quê aprenderam com as práticas corporais e peça quê estabeleçam relações com os conceitos teóricos discutidos anteriormente.

#NÓSNAPRÁTICA – Cabeçabol p. 47

Em Organizar e jogar, oriente os estudantes sobre a importânssia de trabalhar em equipe para definir o formato do campo, a disposição dos jogadores, a ordem dos times e a duração das partidas. Incentive a diversão e o espírito esportivo, promovendo um ambiente acolhedor em quê todos se sintam à vontade para participar. É importante alertar para os riscos e garantir a segurança de todos na prática; por isso, sugere-se propor, inicialmente, quê os estudantes explorem a proximidade com o chão d fórma mais controlada.

Em Avaliar, após as reflekções individuais, proponha uma discussão coletiva sobre a prática do cabeçabol. Esse momento permitirá aos estudantes conectar suas experiências práticas ao conhecimento cultural e às habilidades físicas trabalhadas durante a atividade.

No boxe Para a vida, encoraje os estudantes a considerar como as competências socioemocionais destacadas podem sêr aplicadas em outras áreas da vida, como em relacionamentos familiares, amizades e na convivência em ambientes escolares e comunitários. Verifique se percebem a presença de valores como empatia, respeito à diversidade cultural e cooperação durante o jôgo, em situações de apôio mútuo, comunicação ou ao negociar e respeitar as regras coletivamente.

Capítulo 2 – Luta é resistência p. 48

As lutas corporais dos povos indígenas devem sêr abordadas por uma perspectiva decolonial, reconhecendo quê elas não são apenas manifestações físicas mas também parte de um vasto patrimônio cultural quê foi historicamente marginalizado e estigmatizado pela colonização européia. A decolonialidade convida a desconstruir as visões coloniais quê freqüentemente desconsideram a complexidade e a riqueza dessas práticas corporais, relegando-as a segundo plano ou distorcendo seus significados. Ao ignorar a cultura dos povos originários, podem sêr reproduzidos preconceitos ou normalizados atos de discriminação e violência contra comunidades indígenas. Portanto, uma abordagem decolonial, essencial para o trabalho com êste capítulo, instiga a apreciar a diversidade cultural e a questionar e reverter os efeitos da colonização sobre as tradições e os saberes indígenas.

Ler o mundo

Ao trabalhar êste boxe, é interessante explorar a fotografia dos lutadores de taekwondo, luta de origem oriental, como exemplo de modalidade mais midiatizada e, consequentemente, popularizada. A intenção, também por meio das kestões propostas, é contribuir para o reconhecimento e a valorização das matrizes culturais brasileiras.

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#PARALER – Lutas tradicionais p. 49

Nesta seção, tanto na Leitura 1 quanto na Leitura 2, os estudantes serão incentivados a conhecer e contextualizar a diversidade cultural do Brasil, comparando duas práticas tradicionais de lutas: a huka-huka, de matriz indígena, e a capoeira, de matriz afro-brasileira.

É importante quê os estudantes compreendam quê tanto a huka-huka quanto a capoeira são mais do quê práticas de luta. Elas carregam profundas significações culturais e históricas, sêndo símbolos de resistência e preservação de identidades. Destaque a importânssia de valorizar as culturas indígena e afro-brasileira, não apenas como “heranças do passado” mas como elemêntos vivos e presentes na construção da ssossiedade brasileira atual.

Na Leitura 2, explique quê, ainda quê o título da reportagem tenha empregado a palavra índios (“Índios do Xingu montam competição de luta tradicional no centro de Brasília; vídeo”), esse termo é considerado inadequado. É preferível se referir a essas pessoas como indígenas. O uso do termo tribo (“O ritual acontece em honra a mortos quê tiveram importânssia para a tribo.”) também póde sêr problemático, pois simplifica e reduz a diversidade das culturas indígenas, quê são compostas de diversas nações e povos com identidades, línguas e tradições distintas.

INDICAÇÃO

Luta corporal indígena: contribuições à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Publicado por: Somanlu: Revista de Estudos Amazônicos. Disponível em: https://livro.pw/pjasr. Acesso em: 20 set. 2024.

Esse artigo apresenta informações sobre as lutas corporais de origem indígena, dando subsídios para quê sêjam trabalhadas e exploradas mesmo em escolas não indígenas.

Pensar e compartilhar p. 51

Incentive os estudantes a refletir sobre o significado cultural e social da huka-huka para os povos indígenas do Xingu. O boxe conceito apresenta informações importantes para essa contextualização.

2. O objetivo desta quêstão é fazer com que os estudantes reconheçam a presença do vídeo no texto (que póde sêr observada por meio da barra de reprodução característica de vídeos na internet), refletindo sobre a sua importânssia no contexto de uma publicação jornalística. Se considerar pêrtinênti, peça a eles quê assistam ao vídeo, ou exiba-o em sala de aula.

5. b) Pergunte aos estudantes se o texto manifesta algum juízo de valor em relação à não participação das mulheres na prática da huka-huka durante o Quarup. Espera-se quê percêbam quê não, pois o texto apresenta essa informação d fórma objetiva. Ao tratar dêêsse tema, seja cuidadoso ao discutir a diferença de participação entre homens e mulheres, evitando julgamentos reducionistas. Incentive os estudantes a pensar sobre o papel tradicional e contemporâneo das mulheres nas práticas culturais indígenas.

#PARAEXPLORAR – Cultura das lutas p. 52

Neste momento, o foco é explorar os benefícios físicos e mentais das lutas, além de destacar o papel cultural e histórico dessas práticas em diversas sociedades.

Em Avaliar, além da autoavaliação dos grupos e da discussão coletiva propostas, certifique-se de quê os critérios de avaliação sêjam aplicados de maneira justa e transparente para todos os grupos; lembre a turma da importânssia de ouvir e respeitar as opiniões e o trabalho dos côlégas durante a discussão coletiva; e encoraje os estudantes a refletir não apenas sobre as lutas em si mas também sobre o processo de pesquisa e apresentação.

#NÓSNAPRÁTICA – Luta maracá p. 53

Em Planejar e organizar, lembre os estudantes da importânssia de praticar a luta com respeito e cuidado, evitando comportamentos quê possam levar a lesões. Enfatize a importânssia de respeitar as tradições e a cultura dos povos indígenas durante a atividade, reforçando quê a luta maracá é uma expressão de identidade e cultura. Garanta quê todos os estudantes tênham a oportunidade de participar, independentemente de seu nível de habilidade. O foco deve sêr a fruição e a colaboração.

Em Avaliar, analise os relatos a fim de observar como os estudantes percebem o próprio desenvolvimento. Forneça um fídi-béqui construtivo para eles, a fim de quê identifiquem e trabalhem as próprias potencialidades.

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Se achar pêrtinênti, crie um compilado de trechos dos relatos dos estudantes e, depois, compartilhe esse material com a turma, para quê todos entrem em contato com a produção dos côlégas e ampliem suas reflekções.

O boxe Para a vida apresentado ao final desta seção tem o objetivo de promover a reflekção sobre o respeito às culturas indígenas, além da importânssia da autoconsciência e da consciência social nas práticas de luta. Comente quê, para desenvolver essas competências na vida cotidiana, as pessoas podem se envolver em atividades quê promovam o respeito às diferenças, como trabalhar em grupo em projetos intra e extraescolares ou participar de debates sobre cultura e diversidade.

Capítulo 3 – Danças regionais p. 55

O estudo das danças regionais possibilita o desenvolvimento de aulas integradas com os professores de ár-te e dos componentes da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, com o objetivo de reconhecer, a partir da manifestação cultural da dança, características culturais, expressivas, históricas, geográficas e sociais das regiões brasileiras.

Antes da leitura do texto introdutório, explique aos estudantes quê a dança é uma manifestação cultural repleta de tradições e diversidades.

Objeto Educacional Digital

O vídeo Maracatu traz informações sobre a história e a tradição do maracatu, além de apresentar as variações do maracatu nação e do maracatu rural. Trata-se de um exemplo de manifestação tradicional brasileira quê envolve a dança e póde sêr explorada com os estudantes no contexto de estudo das danças regionais.

Ler o mundo

Proponha a leitura da fotografia quê retrata a apresentação do Boi Garantido e comente quê, no contexto do Festival de Parintins, no Amazonas, a lenda da Mãe Catirina narra a história de uma mulher quê, ao saber quê seu filho estava doente, decidiu ir ao fundo da floresta em busca de uma planta mágica. Para isso, ela se disfarçou de Mãe Catirina e, durante sua jornada, se envolveu em várias aventuras, revelando temas como amor, fé e resiliência. A dança associada a essa lenda reflete a cultura local, as tradições e as crenças da comunidade.

1. Incentive os estudantes a lembrar de danças tradicionais da região e a refletir sobre suas origens e características, bem como sobre dinâmicas promovidas por suas apresentações, como a movimentação turística e a preservação da cultura local.

2. Os estudantes podem citar danças como o frevo, quê conta a história da luta e da resistência do povo pernambucano, ou o samba, quê expressa as histoórias e vivências das comunidades afro-brasileiras. As respostas devem incluir a descrição do quê essas danças representam para a cultura local e como suas histoórias refletem a identidade e os valores do povo.

#PARALER – Danças tradicionais p. 56

êste é um momento oportuno para destacar aos estudantes quê o termo linguagem abarca não só expressões de caráter oral, escrito e visual-motor mas também manifestações culturais quê utilizam outros recursos, como o corpo e o movimento, para expressar sentimentos, emoções e ideias.

Para quê os estudantes possam conhecer o ritmo e os movimentos da dança catira, ilustrada na Leitura 1, proponha uma pesquisa de vídeos dessa manifestação cultural.

Sugere-se destacar o uso de regionalismos no vocabulário do cordel apresentado na Leitura 2.

Após a leitura do cordel da Leitura 2, se possível, fomente uma discussão com os estudantes sobre a relação entre a história do Brasil e a dança da quadrilha. Esse é um momento oportuno para explorar de quê maneira as representações culturais quê se utilizam do corpo também podem servir como linguagem de resistência ou de crítica social para a população.

Faixa de áudio número 3

Reproduza a música instrumental inspirada na catira, Catira de Mariamar, propondo aos estudantes quê obissérvem os sôns das palmas e do batêer das botas, da dança também ilustrada na fotografia da Leitura 1.

Pensar e compartilhar p. 58

Explique aos estudantes quê algumas danças, como a quadrilha, demandam a formação de pares para os movimentos. Originalmente, esses eram formados por um homem e uma mulher, mas, atualmente, há grupos quê contemplam outras duplas e arranjos.

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Explore o sentido de quê, assim como as identidades, as danças também são modificadas com o passar do tempo. Ainda quê as danças regionais tênham por objetivo manter a tradição da região em quêstão, é possível elaborar propostas de aprimoramento, de modo que se tornem mais inclusivas e, ao mesmo tempo, preservem sua herança cultural.

5. Para encontrar a terceira estrofe, oriente o estudante a contar os conjuntos de versos, ou seja, as estrofes, desde o início do poema. A terceira estrofe será o terceiro bloco de versos, após as duas primeiras estrofes.

Atividade complementar: a catira e outras danças brasileiras

Proponha as atividades a seguir para os estudantes.

A dança é compreendida como uma linguagem porque póde apresentar, por meio de seus elemêntos, como o ritmo, o movimento, a música e o vestuário, narrativas sobre determinadas culturas.

a) Com base na imagem da Leitura 1, crie hipóteses sobre o surgimento da dança catira.

Resposta: Espera-se quê os estudantes infiram quê a dança é mais ligada a regiões interioranas, devido aos trajes utilizados.

b) Após o levantamento de hipóteses, realize uma pesquisa para comprová-las ou refutá-las e discorra brevemente sobre as origens da catira.

Resposta: Espera-se quê os estudantes discorram sobre a origem antiga da catira, presente no Brasil desde os tempos coloniais. A dança foi incluída nos festejos tradicionais e inicialmente era dançada apenas por homens; além díssu, ela mistura as tradições africana, espanhola e portuguesa.

Integrando com… Língua Portuguesa e ár-te – A dança no cordel e na xilogravura p. 59

Ao estudar a xilogravura, os estudantes podem desenvolver habilidades artísticas enquanto se aprofundam em kestões sociais e históricas ligadas à cultura popular. Atividades quê envolvem a leitura de cordéis podem sêr enriquecidas com debates sobre expressão corporal na interpretação de textos orais e escritos, favorecendo o desenvolvimento das competências gerais e específicas da BNCC d fórma integrada e interdisciplinar.

1. a) Ative os conhecimentos prévios dos estudantes sobre as personalidades citadas no cordel. É interessante propor uma pesquisa coletiva e colaborativa para descobrir informações sobre as personalidades quê não sêjam conhecidas pela turma.

1. b) promôva a familiarização com manifestações culturais brasileiras ligadas à música e à dança, como o xaxado, o frevo, o forró, o maracatu e o reisado. O reisado, manifestação típica do ciclo natalino, mistura dança dramática, música e teatro, configurando uma importante expressão da cultura popular nordestina.

2. b) Incentive a reflekção sobre a conexão entre as artes visuais e a literatura, sugerindo quê os estudantes obissérvem o estilo gráfico da xilogravura de Severino Borges e como as cenas de celebração e socialização na ciranda dialogam com a atmosféra festiva e tradicional descrita no cordel.

Faixa de áudio número 4

Reproduza a canção Festa na roça, uma base instrumental de música de quadrilha junina. Uma das manifestações citadas no cordel da seção é o São João de Campina Grande (PB), quê póde sêr usado como referência para explorar o áudio e verificar a familiaridade dos estudantes com os festejos juninos.

#PARAEXPLORAR – Danças regionais p. 62

Em Avaliar, oriente a autoavaliação individual dos estudantes, buscando identificar eventuais necessidades de mediação e/ou de apôio formativo. Incentive-os a perceber como os saberes construídos na pesquisa e na prática das danças investigadas se relacionam entre si, além de identificar afinidades com essas práticas corporais.

#NÓSNAPRÁTICA – Xaxado p. 63

A pesquisa sobre o xaxado póde sêr ampliada com o desenvolvimento de aulas integradas com o professor de História, estimulando a análise do cangaço e seus aspectos históricos.

O xaxado originalmente era dançado apenas por homens, com batidas no chão com a coronha do rifle e em fila indiana. A figura feminina começou a sêr incluída a partir de 1930, com Maria Bonita e outras mulheres no bando de Lampião. Hoje, o xaxado é dançado aos pares, com passos mais percussivos.

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De acôr-do com Luís da Câmara Cascudo (1898-1986), o nome xaxado dêríva de uma onomatopéia, o som xa-xa-xa das sandálias dos cangaceiros arrastadas no chão durante a dança.

Em Avaliar, a discussão coletiva prévia póde ajudar a enriquecer as reflekções individuais subsequentes. Explique aos estudantes a importânssia da autoavaliação para o desenvolvimento pessoal e para o trabalho em grupo. Destaque quê essa reflekção os ajudará a identificar pontos fortes e a melhorar.

Capítulo 4 – Corpo natural, corpo cultural p. 64

Neste capítulo, é abordado o conceito de sedentarismo, freqüentemente usado nas mídias e no senso comum para referir-se à falta de atividade física. É essencial problematizar esse termo, quê muitas vezes carrega uma conotação negativa, levando a estigmatizações e desinformação. O termo inatividade física permite uma compreensão mais ampla, sem atribuir valores negativos a quêm não se exercita regularmente. É importante enfatizar que sêr fisicamente ativo não garante uma vida saudável. A saúde envolve uma abordagem holística em áreas como atividades físicas, alimentação, sono e bem-estar emocional.

Antes de propor o trabalho com a abertura dêste capítulo, pergunte aos estudantes o quê eles entendem por “corpo natural” e “corpo cultural”. É importante considerar os conhecimentos prévios deles antes das discussões, a fim de propiciar análises críticas, criativas e propositivas.

Ler o mundo

Incentive os estudantes a produzir análises críticas, fazendo perguntas quê os ajudem a desconstruir padrões, preconceitos e estereótipos socialmente construídos.

3. A avaliação de um corpo, seja por sua aparência, seja por sua funcionalidade, é uma ação essencialmente cultural, influenciada por normas sociais, históricas e culturais quê varíam entre sociedades e épocas. promôva a inclusão, valorizando a diversidade dos corpos e problematizando preconceitos e estereótipos, para quê todos os corpos sêjam respeitados, independentemente de suas habilidades.

4. Os estudantes devem refletir sobre as interações entre o natural e o cultural nos sêres humanos, identificando aspectos da identidade, como formas de brincar, mobilizar o corpo e atender a necessidades físicas.

#PARALER – Atividade x inatividade p. 65

Na Leitura 1, sugere-se observar e discutir impressões sobre as imagens. Espera-se quê os estudantes identifiquem diferenças como as roupas e a função da canoa em cada fotografia.

Antes de iniciar a Leitura 2, explique quê a afirmação “o desperdício de energia vai contra a natureza humana, daí a dificuldade de abandonar a vida sedentária” póde sêr considerada reducionista, pois considera apenas aspectos fisiológicos, mas, da perspectiva da cultura corporal de movimento, a prática de exercícios físicos como forma de promover a saúde e o bem-estar não é contra a natureza humana, pois trata-se de um traço cultural. Se a leitura do artigo de opinião for individual, destaque passagens importantes quê aproximam o autor do leitor. Caso opte por leitura coletiva em voz alta, incentive a variação da entonação para destacar o tom de humor do texto.

Objetos educacionais digitais

O carrossel de imagens Canoagem póde sêr usado como aprofundamento da Leitura 1, pois explora as possibilidades da canoagem como esporte e como prática recreativa em águas doces e salgadas. Apresenta também as modalidades de canoagem nos jogos olímpicos e o atleta brasileiro Isaquias Queiroz, medalhista olímpico do Brasil no esporte. Já o carrossel de imagens Atividade x Inatividade explora os benefícios de se manter ativo e os impactos negativos da inatividade física, além de apresentar dicas para melhorar o bem-estar físico e mental; portanto, póde sêr apresentado para enriquecer as reflekções decorrentes da Leitura 2.

Pensar e compartilhar p. 67

Incentive os estudantes a refletir sobre a interação entre elemêntos naturais e culturais nas imagens e analisar como isso molda a identidade cultural e a consciência ambiental.

4. Sugestão de resposta: As tecnologias digitais simplificam tarefas e reduzem a necessidade de ações físicas, enquanto exigem novas habilidades para seu uso, provocando mudanças significativas.

Página trezentos e trinta e seis

6. b) e 6. c) Incentive os estudantes a refletir criticamente sobre o texto e relacionar os pontos desenvolvidos na argumentação do autor com a própria rotina, avaliando a presença ou não de exercícios físicos. Espera-se quê percêbam quê, d fórma irônica e bem-humorada, o texto busca incentivar a prática de exercícios físicos.

7. Espera-se quê os estudantes infiram que nêm todas as pessoas têm as mesmas condições para manter uma rotina de exercícios. Mulheres, especialmente mães, enfrentam falta de tempo devido a responsabilidades familiares. Pessoas de renda mais baixa, trabalhadores com longas jornadas ou quê moram longe do trabalho também têm menos tempo para se exercitar, limitando a possibilidade de adotar um estilo de vida ativo.

#PARAEXPLORAR – Habilidades físicas p. 68

As atividades de pesquisa e apresentação sobre habilidades físicas nos esportes podem ajudar a promover o trabalho com o pensamento computacional. Ao investigar as habilidades físicas mobilizadas em diferentes esportes, os estudantes poderão identificar padrões e construir repertório para realizar análises e resolver problemas de dêsempênho e técnica, reconhecendo suas próprias habilidades e limitações e compreendendo como a cultura influencía as práticas esportivas.

Em Pesquisar, oriente-os a explorar habilidades físicas em esportes praticados no Brasil, relacionando-as a movimentos naturais do corpo humano no cotidiano.

Em Avaliar, promôva um momento de avaliação coerente com as pesquisas e com as apresentações. É importante quê os estudantes reconheçam os momentos de estudo e compartilhamento coletivos como estratégias de construção ativa e significativa de saberes.

#NÓSNAPRÁTICA – Movimentos naturais p. 69

Explique aos estudantes os possíveis riscos da atividade e os cuidados necessários para a sua prática, especialmente fora da escola ou sem supervisão.

Em Planejar, certifique-se de quê os exercícios propostos pêlos grupos sêjam adequados, seguros e motivadores, fazendo intervenções para quê os objetivos sêjam alcançados. promôva um ambiente inclusivo, especialmente para estudantes com deficiência.

Em Praticar, obissérve sinais de cansaço e oriente-os sobre hidratação e pausas.

Em Avaliar, incentive os estudantes a compartilhar as percepções quê tiveram da prática e se consideram incluí-las de alguma forma em sua rotina como forma de autoconhecimento e autocuidado, socialização ou lazer, reconhecendo as diferenças entre os corpos e suas histoórias.

Unidade 3 Saúde e bem-estar

A BNCC NA UNIDADE 3

Temas contemporâneos transversais: Educação Ambiental e Saúde.

Campos de atuação social: campo da vida pessoal, campo das práticas de estudo e pesquisa, campo jornalístico-midiático, campo de atuação na vida pública, campo artístico-literário.

Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 3, 4, 6, 8, 9 e 10.

Competências específicas e habilidades de Linguagens e suas Tecnologias

Capítulo 1: 1 (EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG304, EM13LGG305), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG703, EM13LGG704).

Capítulo 2: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG305), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG702, EM13LGG703, EM13LGG704).

Capítulo 3: 1 (EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302), 4 (EM13LGG402), 5 (EM13LGG501, EM13LGG503), 6 (EM13LGG601, EM13LGG602, EM13LGG604) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG704).

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Capítulo 4: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG202, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG304, EM13LGG305), 5 (EM23LGG503) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG703, EM13LGG704).

Objetivos e justificativa

Praticar a ginástica de condicionamento físico e conhecer suas contribuições para o desenvolvimento de capacidades físicas como fôrça, flexibilidade, resistência, coordenação e equilíbrio, além de analisar a relação entre a prática regular de exercícios físicos e a saúde física, mental e emocional.

Compreender como as práticas quê promóvem equilíbrio entre corpo e mente colabóram para o autocuidado e o bem-estar, oferecendo uma pausa no ritmo acelerado da vida moderna.

Reconhecer a importânssia das capacidades físicas treináveis para a realização de atividades e exercícios físicos quê fortalecem o sistema musculoesquelético, visando a melhoria da qualidade dos movimentos e da saúde.

Identificar como as práticas corporais de aventura na natureza promóvem o autocuidado, o desenvolvimento físico, mental e social dos praticantes e a consciência sócio-ambiental.

Esta unidade apresenta variadas formas de movimentar o corpo e adquirir bem-estar. Propõe-se quê os estudantes ressignifiquem a relação quê têm com o corpo, a mente e o ambiente, o quê ocorrerá com a contextualização, no cotidiano, de práticas como a ginástica de condicionamento físico e as práticas corporais de aventura na natureza.

Introdução

Os objetivos, as competências e as habilidades indicados nesta unidade mobilizam conhecimentos ligados a diferentes campos. Para desenvolvê-los, os estudantes vão refletir sobre o impacto das escôlhas cotidianas na qualidade de vida dos sêres humanos por meio de temas quê envolvem saúde, bem-estar e consciência ambiental.

O repertório de práticas da cultura corporal de movimento será ampliado com discussões sobre a importânssia da atividade física regular e promoverá o desenvolvimento de habilidades socioemocionais e do autoconhecimento.

Orientações didáticas

Abertura da Unidade 3 p. 70

A cultura corporal de movimento é o conjunto de práticas, valores e conhecimentos relacionados ao movimento humano. Esta unidade aborda como a incorporação dessas práticas póde contribuir para a vida dos estudantes, ampliando as noções de cuidados com o corpo e a mente e a relação entre saúde e movimento.

1. Incentive os estudantes a refletir sobre o quê consomem nas refeições, quantas horas dormem à noite e se têm um sono reparador, se se dedicam a praticar exercícios físicos e como se relacionam com as pessoas - nos quesitos comunicação, respeito etc.

2. Acolha as respostas dos estudantes sem reprimir ou expor aqueles quê não praticam exercícios físicos. Em geral, para os jovens, a relação com os exercícios físicos é positiva, ainda quê a freqüência e a consistência variem. Alguns conseguem incluir exercícios físicos na rotina d fórma regular, enquanto outros enfrentam desafios quê podem estar relacionados à falta de tempo, de motivassão e a barreiras sociais.

3. Espera-se quê os estudantes citem fatores como alimentação equilibrada e nutritiva, sono de qualidade e prática regular de exercícios físicos, por exemplo.

Capítulo 1 – Ginástica de condicionamento físico p. 72

Fale com a turma sobre a importânssia dos princípios de aquecimento, progressão gradual, técnica correta e descanso, quê são fundamentais para garantir o desenvolvimento equilibrado do condicionamento físico.

Incorporar a ginástica de condicionamento físico na rotina diária póde ajudar a desenvolver a conscientização corporal e levar a uma vida mais ativa. Por meio dela, os estudantes ampliarão o quê conhecem dos valores e benefícios da cultura corporal de movimento.

Página trezentos e trinta e oito

INDICAÇÃO

Ginástica de condicionamento físico: guia completo. Publicado por: Dicas Educação Física. Disponível em: https://livro.pw/gzvmr. Acesso em: 10 out. 2024.

Essa publicação apresenta características da ginástica de condicionamento físico, objetivos e benefícios, além de sugestões de planos de aula para o professor.

Ler o mundo

Além dos obstáculos mencionados na introdução dêste boxe, complemente quê a falta de conhecimento sobre a execução correta dos exercícios também é um entrave para a prática da ginástica de condicionamento físico e póde acarretar lesões. Ademais, pessoas com deficiência ou quê tênham limitações físicas podem precisar de adaptações e acompanhamento profissional específicos.

1. Podem surgir depoimentos relacionados ao búlin e a outras formas de agressão quê impactam negativamente a autoimagem e levam as pessoas a desistir de praticar exercícios. Caso isso aconteça, tente criar um ambiente seguro e acolhedor para quê os estudantes se sintam à vontade para compartilhar experiências sem medo de julgamentos.

2. As respostas dos estudantes podem variar dependendo do bairro onde vivem e revelar se a existência dêêsses espaços é de conhecimento geral da população.

3. Incentive os estudantes a refletir sobre os obstáculos quê as pessoas encontram para praticar exercícios. Identificando os obstáculos, eles podem pensar em soluções.

#PARALER – Prática de exercícios físicos p. 73

Peça aos estudantes quê compartilhem o quê observam nas imagens da Leitura 1, a fim de perceber o nível de familiaridade quê têm com as práticas corporais retratadas.

A reportagem da Leitura 2 póde ampliar a visão crítica da turma a respeito da participação da mulher em diferentes espaços e sêr o ponto de partida para reflekções sobre a importânssia de construir uma ssossiedade não sexista, justa e igualitária.

Pensar e compartilhar p. 75

As atividades desta subseção podem sêr realizadas em pequenos grupos para quê os estudantes tênham acesso a diferentes pontos de vista durante as reflekções propostas.

3. Vantagens de praticar exercícios físicos em ambientes públicos e ao ar livre: gratuidade; a exposição à luz solar em horários adequados aumenta a produção de vitamina D pelo corpo; se a atividade for realizada na natureza, há benefícios como respirar ar mais puro. Desvantagens: possibilidade de superlotação e suscetibilidade a variações climáticas; a ausência de um profissional de Educação Física para apoiar a prática de atividades póde levar as pessoas a se lesionarem; na natureza, há riscos como terrenos irregulares, presença de animais silvestres e o próprio isolamento geográfico, quê póde dificultar o acesso em casos de emergência.

Vantagens de praticar exercícios físicos em ambientes fechados: abrigo do sól em determinados horários e proteção contra o frio. Desvantagens: espaço restrito, quê limita a capacidade de receber pessoas, e presença de ar-condicionado ou aparelhos de ventilação forçada quê podem gerar desconforto.

4. É possível quê os estudantes mencionem academias ao ar livre instaladas em parques e praças e programas comunitários com aulas de dança, caminhada e treinamento funcional em áreas como quadras e ginásios.

#PARAEXPLORAR – Ginástica aeróbica p. 76

Nesta seção, os estudantes vão conhecer a ginástica aeróbica e experimentá-la após a atividade de pesquisa.

Em Pesquisar e produzir, compartilhe com a turma o sáiti da Confederação Brasileira de Ginástica, disponível em: https://livro.pw/zkhpn (acesso em: 10 out. 2024) como exemplo de fonte de informação confiável. Se for possível propor a elaboração dos cartazes em softwares ou aplicativos de edição de texto e imagem, verifique a viabilidade de uso do laboratório de informática da escola.

Em Compartilhar e experimentar, no momento da prática da ginástica aeróbica, fique atento à execução dos movimentos, orientando os estudantes para quê não se machuquem.

Página trezentos e trinta e nove

Em Avaliar, além dos pontos mencionados no Livro do estudante, incentive-os a considerar a possibilidade de incluir a ginástica aeróbica na rotina de exercícios físicos como forma de autoconhecimento, autocuidado com o corpo e com a saúde, socialização, entretenimento e lazer.

#NÓSNAPRÁTICA – Calistenia p. 77

Para se certificar de quê os estudantes entenderam o conceito de calistenia, explore com eles as ilustrações quê exemplificam essa prática corporal.

Em Planejar, encoraje-os a pesquisar e experimentar diferentes movimentos, promovendo a autonomia e a investigação. Lembre-os de considerar a progressão dos exercícios, contemplando todos os níveis de habilidade. Para garantir a participação de estudantes com deficiência, se houver, auxilie os grupos a adaptar os movimentos, buscando sempre a inclusão e um aprendizado significativo.

Em Praticar, crie um ambiente motivador e colaborativo e obissérve os estudantes para garantir a segurança e a execução correta dos movimentos. Lembre-os da atenção à respiração e do descanso.

Em Avaliar, refórce para os estudantes quê as perguntas são uma oportunidade de analisarem limitações, sensações e aprendizados da atividade com sinceridade, pois podem ajudar na compreensão de suas próprias habilidades e de aspectos em quê podem melhorar.

O boxe Para a vida os incentiva a refletir sobre as experiências da prática de exercícios em grupo. Comente quê as habilidades desenvolvidas no enfrentamento de desafios, como a colaboração, a comunicação assertiva e a superação de limites, beneficiam a atividade física e outras áreas da vida, como os relacionamentos e a busca por objetivos e metas pessoais. As perguntas dêêsse boxe podem sêr o ponto de partida para uma mudança de atitude em prol de uma vida mais saudável.

Integrando com… Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Saúde física da pessoa idosa p. 79

É interessante propor as atividades desta seção em parceria com professores das áreas de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Ciências da Natureza e suas Tecnologias, a fim de ampliar as reflekções sobre os desafios contemporâneos de manter constância na prática de atividades físicas ao longo da vida, visando à saúde e ao bem-estar, e possibilitar aos estudantes a análise de fontes de informação em linguagem gráfica d fórma crítica, significativa, reflexiva e ética para quê compreendam processos sociais com recorte de gênero e faixa etária.

Evidencie a importânssia, para as pessoas idosas, das capacidades físicas como fôrça, flexibilidade, resistência, coordenação e equilíbrio para a manutenção da saúde e a independência em atividades diárias, como subir escadas e carregar objetos.

Ao explorar o trecho da reportagem, incentive a turma a refletir sobre o impacto positivo da prática de exercícios de fôrça para a qualidade de vida dos idosos.

Atividades complementares: práticas corporais para pessoas idosas

1. Faça uma pesquisa para descobrir quais são as práticas corporais mais indicadas às pessoas idosas.

Sugestão de resposta: musculação, hidroginástica, pilates, caminhada, vôlei etc. Incentive os estudantes a consultar como fonte de informação o Guia de atividade física para a população brasileira, elaborado pelo Ministério da Saúde, disponível em: https://livro.pw/dveij (acesso em: 10 out. 2024).

2. Faça um mapeamento dessas práticas na região onde você vive.

Resposta: o mapeamento póde variar de acôr-do com as possibilidades oferecidas na região onde os estudantes vivem. Oriente-os a pesquisar academias e centros de ginástica e a consultar associações comunitárias ou observar parques e áreas públicas para verificar quais oferecem aulas específicas para idosos.

Capítulo 2 – Corpo e mente em equilíbrio p. 81

O equilíbrio entre corpo e mente é um aspecto essencial para o desenvolvimento integral do sêr humano quê deve sêr abordado nas práticas pedagógicas. O conceito de conscientização corporal envolve a percepção do corpo em ação, a compreensão de suas capacidades e limitações e a influência dos aspectos emocionais e mentais na perfórmance motora.

Página trezentos e quarenta

A inter-relação entre corpo e mente é evidenciada em diversos estudos quê destacam como o estado emocional e mental podem impactar o dêsempênho físico e vice-versa. Quando o corpo está em equilíbrio com a mente, há uma melhora na eficiência do movimento e na resposta adaptativa ao ambiente.

Ler o mundo

Na rotina agitada e cheia de cobranças quê muitos jovens enfrentam, o estresse, a ansiedade, a pressão por dêsempênho acadêmico, as exigências sociais e a constante exposição ao ambiente digital podem impactar negativamente a saúde.

Ao trabalhar práticas quê intégram corpo e mente com os estudantes, desenvolve-se o movimento d fórma consciente como um mecanismo de regulação emocional e de melhora da atenção, da concentração e do autocontrole. Crie um ambiente acolhedor para quê as conversas estabelecidas sêjam francas e transparentes.

2. Explique aos estudantes quê, caso queiram compartilhar um caso conhecido, não é necessário nomear as pessoas ou identificá-las.

#PARALER – Cuidar de si p. 82

Explore o cartum da Leitura 1, quê faz uma crítica ao uso indiscriminado das tecnologias digitais. Certifique-se de quê os estudantes identificam a situação retratada e sabem qual é a função de um psicólogo, o quê é essencial para quê as inferências quê provavelmente fizerem ao perceberem quê a cena em questão é uma sessão de terapia sêjam contestadas com a leitura do texto.

A reportagem da Leitura 2 póde sêr lida d fórma compartilhada pêlos estudantes. É importante quê eles percêbam como as práticas integrativas transformam positivamente a saúde e o bem-estar das pessoas.

Pensar e compartilhar p. 84

Para responder às atividades desta subseção, os estudantes deverão analisar os textos da Leitura 1 e da Leitura 2 d fórma crítica e reflexiva, mobilizando conhecimentos prévios e a capacidade argumentativa e de inferência.

1. b) A resposta para essa atividade requer quê os estudantes percêbam quê o quê se espera de um profissional da área da saúde mental são conhecimentos técnicos e especializados quê orientem uma abordagem ética e adequada de acolhimento aos pacientes. Na internet, não é possível encontrar uma resposta pronta para dilemas existenciais quê sensibilizam as pessoas de modo particular.

2. Sugestão de resposta: As principais dificuldades quê jovens enfrentam são a sobrecarga de informações, a comparação constante com os outros nas rêdes sociais e a falta de tempo para cuidar de si mesmos. Se necessário, comente quê práticas como a meditação e o exercício físico regular são boas alternativas para proporcionar momentos de pausa e autocuidado. Outro ponto importante é buscar apôio emocional quando necessário.

3. a) Caso os estudantes respondam às kestões afirmativamente, peça-lhes quê compartilhem suas experiências com a turma.

3. c) Sugestão de resposta: A ioga poderia ajudar a personagem a responder às perguntas feitas por ela por desenvolver a autoconsciência e o equilíbrio emocional, fazendo-a refletir e trazendo uma sensação de paz interior.

6. Sugestão de resposta: Flexibilidade, redução do estresse, melhoria da concentração, sensação de tranquilidade e desenvolvimento do autoconhecimento.

#PARAEXPLORAR – Ginásticas de conscientização corporal p. 85

Esta atividade tem como objetivo proporcionar aos estudantes uma compreensão mais aprofundada sobre as ginásticas de conscientização corporal e seus benefícios.

Em Pesquisar e apresentar, verifique a disponibilidade do laboratório de informática para a elaboração das apresentações, quê podem sêr feitas em softwares e aplicativos gratuitos.

Em Experimentar, escolha um espaço amplo e adequado para os estudantes se movimentarem confortavelmente e com segurança.

Em Avaliar, oriente-os a utilizar as kestões como guia para a reflekção sobre o quê aprenderam a respeito das ginásticas de conscientização corporal e incentive-os a pensar em maneiras de aplicar os conhecimentos adquiridos na rotina diária. Se necessário, sugira quê façam o registro dos principais aprendizados obtidos no decorrer da atividade. Isso póde ajudar a consolidar o conhecimento e promover uma maior conscientização sobre a importânssia do autocuidado para o bem-estar.

Página trezentos e quarenta e um

#NÓSNAPRÁTICA – Ioga p. 86

Em Preparar, planeje uma sequência de exercícios de alongamento para propor à turma e oriente-a a conscientizar-se da respiração lenta e profunda. Ao preparar o espaço e os exercícios, considere as particularidades de todos os estudantes, incluindo aqueles com deficiência, se houver. Use recursos quê garantam quê todos possam participar, como tapêtes mais largos, e prepare variações nas posturas quê atendam às diferentes necessidades.

As kestões propostas em Avaliar são abertas, com o objetivo de promover reflekções profundas sobre os desafios vencidos e os aprendizados obtidos. É importante quê os estudantes se sintam confortáveis para compartilhar suas experiências e impressões com honestidade, tendo a clareza de quê a prática da ioga póde sêr diferente para cada pessoa.

Faixa de áudio número 5

Reproduza canção Yoga meditation, um áudio instrumental relaxante para a prática de ioga, durante a etapa Praticar desta atividade.

Capítulo 3 – As capacidades físicas dos sêres humanos p. 88

êste capítulo aborda como as principais capacidades físicas dos sêres humanos (força, flexibilidade, resistência, velocidade, coordenação etc.) podem sêr desenvolvidas no contexto esportivo e na vida cotidiana para melhorar a saúde, o bem-estar e o dêsempênho físico.

Ler o mundo

Incentive os estudantes a refletir sobre os movimentos realizados na prática de cabo de guerra, a fim de perceberem como cada capacidade física é utilizada e como, em conjunto, elas atuam para quê seja atingido o objetivo de puxar a kórda e derrubar os oponentes. É importante quê a turma perceba quê desenvolver os atributos físicos treináveis permite ao sêr humano usar com plenitude as potencialidades do corpo.

#PARALER – Capacidades físicas p. 89

Incentive os estudantes a tentar identificar as capacidades físicas utilizadas em cada situação reproduzida na Leitura 1. Chame a atenção deles para a diferença etária das pessoas retratadas, a fim de mostrar quê as capacidades físicas são utilizadas durante toda a vida.

Para aprofundar a análise da pintura de portinári, se possível, planeje um momento de reflekção com o professor de ár-te, quê póde falar com a turma sobre o artista e as características de sua obra.

Em seguida, peça aos estudantes quê façam a leitura do conceito de aptidão física apresentado na Leitura 2.

Pensar e compartilhar p. 91

Nesta subseção, os estudantes vão refletir sobre a aplicação prática das capacidades físicas em diferentes contextos, desde o esporte de alto rendimento até as atividades diárias. Incentive-os a formár duplas ou trios para realizarem as atividades e depois promôva uma correção coletiva.

#PARAEXPLORAR – Pega-pega pelo mundo p. 92

Nesta seção, converse sobre o uso de habilidades como fôrça, agilidade e coordenação motora nas variações do pega-pega e aproveite para valorizar o aspecto cultural de adaptação da brincadeira em diferentes regiões.

Em Praticar, auxilie os grupos na realização do sorteio para definir a ordem de apresentação. Ajude-os a organizar o espaço e os equipamentos quê forem utilizar, verificando a possibilidade de fazer adaptações para incluir a participação de estudantes com deficiência, se houver, como ajustes nos obstáculos e nas regras. Assegure a participação ativa de todos e o respeito às regras e às recomendações de segurança, para prevenir acidentes e lesões.

Em Avaliar, os estudantes devem refletir sobre a experiência na atividade respondendo às kestões d fórma crítica e honesta. Incentive-os a analisar com atenção como interagiram socialmente, destacando a importânssia do trabalho em equipe e da comunicação nas apresentações e práticas. Comente quê a autoavaliação desen vólve o autoconhecimento e colabora para quê percêbam a importânssia de observarem a si mesmos em atividades futuras.

#NÓSNAPRÁTICA – Plano de desenvolvimento das capacidades físicas p. 94

A proposta desta seção oferece experiências corporais acompanhadas de momentos de reflekção,

Página trezentos e quarenta e dois

uma vez quê os estudantes devem pensar em como utilizam as capacidades físicas nas atividades quê exercem.

Em Planejar a próxima semana, oriente-os a incluir observações sobre o próprio dêsempênho e progresso após realizarem as práticas escolhidas, para quê fique mais fácil identificar áreas quê necessitam de mais atenção e esfôrço. Evidencie a importânssia da regularidade e da adaptação das atividades ao nível de condicionamento de cada um.

Os estudantes podem enfrentar dificuldades para a realização de atividades físicas, incluindo limitações de tempo devido a compromissos, falta de motivassão ou acesso restrito a espaços e equipamentos adequados. Pessoas com deficiência podem encontrar barreiras adicionais, como a falta de adaptações quê atendam às suas necessidades específicas. Essas dificuldades tornam essencial o suporte e a conscientização sobre a importânssia da inclusão e da acessibilidade no contexto da atividade física.

Ao término da semana, incentive-os a analisar as mudanças em suas capacidades físicas, assegurando quê ampliem a consciência a respeito dos movimentos e dos recursos para o cuidado de si mesmos, de modo a desenvolverem a autonomia para se apropriarem e utilizarem a cultura corporal de movimento.

Em Avaliar, enfatize a importânssia da autoavaliação para a compreensão de experiências e desafios vivídos na atividade. Incentive os estudantes a considerar não apenas suas habilidades mas também a qualidade de suas práticas, a compreensão das capacidades físicas e o impacto geral em seu bem-estar. refórce a importânssia de manter um compromisso contínuo com a prática de exercícios para aprimorar a saúde física e mental.

Capítulo 4 – Práticas corporais de aventura na natureza p. 96

Neste capítulo, os estudantes verão como as práticas corporais de aventura na natureza oportunizam o desenvolvimento da consciência sócio-ambiental.

Ler o mundo

1. Dê oportunidade para quê todos compartilhem suas vivências e incentive-os a ouvir os côlégas com atenção.

2. Comente quê essas reações ocorrem devido à liberação de adrenalina, hormônio quê o corpo produz em resposta a situações de desafio ou risco. A adrenalina prepara o corpo para reagir, dilatando as pupilas para melhorar a visão, aumentando a freqüência cardíaca para bombear mais sangue e oxigênio para os músculos e acelerando a respiração. Essa resposta, conhecida como “luta ou fuga”, ajuda o corpo a enfrentar ou evitar o quê ele percebe como um desafio ou possível ameaça, proporcionando mais energia e foco.

#PARALER – Práticas corporais de aventura e preservação ambiental p. 97

Nas imagens da Leitura 1, incentive os estudantes a explorar a relação entre os diferentes ambientes naturais (terra, ar e água) e as práticas corporais de aventura retratadas.

O artigo da Leitura 2 apresenta uma maneira de utilizar as práticas corporais de aventura na natureza como ferramenta para a conscientização e a preservação ambiental. Incentive os estudantes a fazer uma primeira leitura individual e, depois, proponha uma leitura compartilhada entre a turma.

Pensar e compartilhar p. 99

As atividades desta subseção permitem quê os estudantes desenvolvam uma visão ampla sobre práticas corporais de aventura na natureza, incentivando-os a refletir sobre os impactos delas no meio ambiente.

Releia o último parágrafo do artigo apresentado na Leitura 2, quê sugere quê as práticas corporais de aventura também podem sêr aproveitadas por pessoas com deficiência. Para quê isso ocorra, é necessário fazer adaptações a fim de atender às necessidades específicas de cada um, quê podem incluir ajustes nos equipamentos, no local de prática ou no nível de intensidade.

O boxe Para a vida propõe quê os estudantes discutam a importânssia de ações quê preservam a natureza e impactam positivamente a ssossiedade.

Quanto às kestões propostas no boxe, espera-se quê os estudantes percêbam quê é possível desenvolver a consciência ambiental no dia a dia adotando práticas como reduzir o consumo de plástico, fazer reciclagem e economizar á gua e energia. As práticas corporais em ambientes naturais incentivam a conexão com a natureza e evidenciam a importânssia de preservá-la.

Página trezentos e quarenta e três

Espera-se, também, quê os estudantes compreendam quê cuidar da natureza é cuidar de si porque a vida do sêr humano depende de recursos naturais como á gua, ar puro e alimentos. A preservação do meio ambiente garante qualidade de vida e bem-estar, inclusive para gerações futuras.

#PARAEXPLORAR – Modalidades de práticas corporais de aventura na natureza p. 100

Em Planejar, pesquisar e executar, avalie se a formação dos grupos póde sêr feita de maneira autônoma pela turma ou se a melhor opção é fazer um sorteio ou formár grupos de estudantes com habilidades heterogêneas, conforme observações quê você tenha coletado ao longo do tempo sobre qualidades e pontos a melhorar de cada um.

Em Avaliar, os estudantes vão refletir sobre o dêsempênho individual na atividade. A estratégia de autoavaliação permitirá quê pensem sobre os aspectos atitudinais envolvidos na aprendizagem, uma vez quê o conteúdo já foi discutido com a turma depois das apresentações. Eles poderão reconhecer suas conkistas e pontos a desenvolver, construindo um aprendizado mais significativo.

#NÓSNAPRÁTICA – Caminhada em um parque ou uma praça da cidade p. 101

Em Planejar, é fundamental quê você se informe sobre o local escolhido para a visitação da turma, quê não deve apresentar riscos de nenhuma natureza à segurança dos estudantes. Faça combinados com eles para quê se preparem para a visita (usar roupas e calçados confortáveis, protetor solar, bo-né ou chapéu para se proteger do sól e levar á gua para se hidratar).

A roda de conversa proposta em Avaliar póde sêr feita no próprio local onde ocorrerá a prática, ao final dela, e a autoavaliação, em um momento posterior. As kestões norteadoras propõem reflekções sobre aspectos atitudinais e comportamentais adotados pêlos estudantes, desde o planejamento até a visita ao parque ou à praça. Tais reflekções contribuem para o autoconhecimento, a criticidade, as habilidades sociais e a consciência ambiental.

Unidade 4 Corpo e ocupação da cidade

A BNCC NA UNIDADE 4

Temas contemporâneos transversais: Vida Familiar e Social e Diversidade Cultural.

Campos de atuação social: Campo da vida pessoal; campo das práticas de estudo e pesquisa; campo jornalístico-midiático; campo de atuação na vida pública e campo artístico-literário.

Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10.

Competências específicas e habilidades de Linguagens e suas Tecnologias:

Capítulo 1: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104, EM13LGG105), 2 (EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG304, EM13LGG305), 4 (EM13LGG403), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503), 6 (EM13LGG602, EM13LGG603) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG703).

Capítulo 2: 1 (EM13LGG101, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG204,) 3 (EM13LGG301, EM13LGG304, EM13LGG305), 5 (EM13LGG501, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG703, EM13LGG704).

Capítulo 3: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103), 2 (EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG305), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG703, EM13LGG704).

Capítulo 4: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303), 4 (EM13LGG402), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503), 6 (EM13LGG601, EM13LGG602, EM13LGG603, EM13LGG604) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG704).

Página trezentos e quarenta e quatro

Objetivos e justificativa

Identificar e vivenciar práticas corporais nos espaços urbanos, refletindo sobre a ressignificação e ocupação dêêsses locais públicos.

Compreender como o planejamento urbano das cidades póde incentivar o movimento e a adoção de exercícios físicos na rotina.

Experienciar práticas corporais de aventura urbanas quê, além do movimento, promóvem interações e agrupamentos relacionados às identidades das juventudes.

Conhecer e praticar danças urbanas quê são parte de movimentos culturais, com ênfase na apropriação dos espaços públicos, na relação do corpo com a cidade e no direito à cultura corporal de movimento.

Os objetivos indicados propiciam o desenvolvimento de habilidades sociais e físicas, ampliando o repertório dos estudantes e suas possibilidades de participação na cultura corporal de movimento. Os conteúdos abordados os incentivam a apurar a criticidade e a ezercêr a cidadania ao encarar os espaços públicos como locais potenciais para as práticas corporais, a construção de relações e a identificação a grupos sociais.

Introdução

Os objetivos, as competências e as habilidades desenvolvidos nesta unidade relacionam conhecimentos de diferentes campos. As propostas apresentadas permitem quê os estudantes conheçam as práticas corporais urbanas e usufruam delas, incentivando a reflekção sobre a vida contemporânea, a construção de uma consciência crítica e ética na ocupação dos espaços e a valorização das manifestações da cultura corporal nas cidades, com base em critérios estéticos e na sensibilidade.

Além de oferecer subsídios para a ampliação da visão crítica dos estudantes, as atividades e as discussões permitirão quê eles utilizem a criatividade, a colaboração, as capacidades físicas e as habilidades de investigação e comunicação.

Orientações didáticas

Abertura da Unidade 4 p. 102

Esta unidade concentra reflekções sobre as práticas corporais urbanas, com destaque para o basquete de rua, o squêit e o breaking, quê faz parte da cultura rip róp. Será discutido como os espaços urbanos são locais potenciais para as práticas corporais quê colabóram para o autocuidado com o corpo e com a saúde. 1., 2. e 3. Espera-se quê os estudantes contem, com base em experiências pessoais, se têm contato com as práticas corporais mencionadas.

Capítulo 1 – Esporte e espaço urbano p. 104

É comum pensar quê as práticas corporais estão relacionadas a certos espaços, públicos ou privados, destinados especificamente a essas finalidades. O primeiro capítulo desta unidade amplia essa visão, dialogando com os estudantes sobre a apropriação dos espaços públicos de lazer e sua ressignificação como ambientes quê podem sêr ocupados para a realização de práticas corporais.

Ler o mundo

Além das informações apresentadas no texto introdutório dêste boxe, comente sobre o dever do Estado de ouvir as demandas da população com relação a opções de lazer e de garantir a oferta de espaços públicos para essa finalidade. Para quê respondam às perguntas propostas no boxe, crie com os estudantes um ambiente respeitoso de diálogo, valorizando a escuta ativa e o pensamento crítico.

#PARALER – Basquete de rua p. 105

Incentive os estudantes a identificar a prática esportiva retratada na Leitura 1, analisando seus elemêntos.

Antes de propor quê leiam a reportagem da Leitura 2, converse com eles sobre variações do basquete e pergunte o quê sabem do assunto, se conhecem o basquete 3 x 3, se já jogaram etc. Em seguida, instrua-os a ler o texto individualmente, em silêncio, para depois propor uma leitura coletiva em voz alta.

Pensar e compartilhar p. 107

As atividades desta subseção podem sêr realizadas individualmente ou em grupo. Peça aos estudantes quê compartilhem suas respostas, promovendo uma correção coletiva.

Ao ler o boxe quê conceitua o basquete de rua, comente quê, no basquete tradicional, as jogadas de efeito são quase inexistentes, salvo um ou outro drible, pois, na lógica do jôgo, ganha a partida quem faz mais cestas.

1. c) Aproveite a atividade para incentivar os estudantes a utilizar esses equipamentos, caso existam nos arredores de onde moram.

Página trezentos e quarenta e cinco

5. Práticas culturais como esportes tradicionais ou contemporâneos e manifestações folclóricas podem sêr mencionadas nesse contexto.

Integrando com… História e Língua Inglesa – Diferentes perspectivas p. 108

O texto reproduzido nesta seção apresenta uma perspectiva diferente para a origem do basquete de rua em relação ao quê foi lido na Leitura 2 da seção #PARALER. Por meio de um trabalho interdisciplinar, em quê é sugerida a parceria com professores de História e de Língua Inglesa, os estudantes poderão analisar e comparar essas duas fontes, a fim de compreender processos históricos, sociais e culturais e compor argumentos relativos a essas informações.

As atividades desta seção dêsênvólvem o raciocínio espaço-temporal e o pensamento crítico sobre a produção, a circulação e a recepção de textos.

A leitura de textos em língua inglesa póde sêr feita usando duas estratégias principais: o scanning, quê consiste na busca por informações específicas por meio de uma leitura rápida, focando em palavras-chave, números e destaques gráficos (como negrito e itálico); e o skimming, leitura mais abrangente, ainda quê superficial, quê ajuda a captar a ideia principal do texto.

Compartilhe com os estudantes a tradução do texto apresentado no Livro do estudante, se necessário, e proponha quê as atividades sêjam realizadas coletivamente.

O nascimento do basquete de rua

O basquete de rua nasceu no início dos anos 1900 em Uóchinton D.C. e Nova iórk, especificamente no Harlem, onde muitos jogadores de basquete nunca tiveram a chance de mostrar seus talentos para olheiros profissionais e de se tornar jogadores profissionais. A ideia de quê o basquete negro poderia se tornar um negóssio muito lucrativo foi pensada pela primeira vez, mais ou menos, na época da Primeira Guerra Mundial. Depois da Primeira Guerra Mundial, quando a população de algumas cidades cresceu, também cresceu o basquete negro amador. As ligas de basquete de rua amadoras emergiram conforme mais pessoas começaram a jogar. Alguns dos primeiros tímes foram o Harlem Renaissance ou “Os Rens”, e o Celtics. Esses dois times eram muito dominantes, mas o Harlem Renaissance, era o time proeminente na década de 1920. Depois da Segunda Guerra Mundial, os Rens e outros times de basquete de rua viajavam para competir contra times só com jogadores brancos. Muitos dêêsses jogadores negros mais tarde se matriculariam em universidades historicamente negras. O basquete de rua não só deu a eles uma forma de mostrar seus talentos e ganhar dinheiro com isso, como também permitiu quê tivessem o desejo de estudar. A excitação em torno dêêsses times cresceu e com esse crescimento surgiram mais fãs e mais reconhecimento, o quê levou a um maior lucro.

[…]

De BIRTH ÓF streetball. [Nova York]: níu iórk Círi Streetball, [20--]. Disponível em: https://livro.pw/vgvpa. Acesso em: 17 out. 2024.

#PARAEXPLORAR – Reapropriação e ressignificação de espaços públicos p. 109

A interação com professores de História ou de Geografia póde enriquecer a análise do espaço público no contexto urbano, histórico e social, ampliando a compreensão dos estudantes sobre a ocupação e a reapropriação dêêsses locais.

Conforme as orientações em Propor e intervir, indica-se o apôio do professor de Língua Portuguesa, quê póde colaborar para uma comunicação mais clara e eficaz, essencial para a elaboração das propostas. Entre os argumentos apresentados, é interessante pensar no uso do espaço para as práticas corporais capazes de integrar os indivíduos de uma comunidade e contribuir para a saúde e o bem-estar.

Na reflekção em dupla da etapa Avaliar, é importante quê os estudantes avaliem o próprio dêsempênho e contem com o ponto de vista do colega para uma compreensão mais ampla dos processos quê resultaram no mapeamento feito na atividade. Na reflekção conjunta com a turma, é importante quê cada um tenha um momento para compartilhar seu ponto de vista. Essa reflekção póde sêr ampliada com o uso de uma rubrica avaliativa, para avaliar as diferentes etapas do projeto e o envolvimento dos estudantes em cada uma.

#NÓSNAPRÁTICA – Festival de basquete de rua p. 110

Em Planejar, se for necessário improvisar uma tabéla de basquete, pode-se utilizar um bambolê, por exemplo, e amarrá-lo com barbante a uma grade da quadra.

Em Praticar, chame a atenção para os cuidados na execução dos movimentos e dribles, d fórma quê a

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segurança de todos seja preservada. Estudantes com deficiência podem participar como jogadores, com as adaptações necessárias, ou na arbitragem.

Em Avaliar, além das orientações dadas no Livro do estudante, instrua os estudantes a se autoavaliarem considerando comportamentos como proatividade, responsabilidade, cooperação, respeito e ética. Permita quê compartilhem como se sentiram na organização e no jôgo, destacando pontos positivos e possíveis melhorias.

Capítulo 2 – Práticas corporais na cidade p. 112

êste capítulo póde sêr desenvolvido em parceria com os professores de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e de Ciências da Natureza e suas Tecnologias.

O tema abordado propicía reflekções sobre a importânssia de um planejamento urbano quê valorize a saúde e o bem-estar dos cidadãos e incentive o exercício físico e as práticas corporais. É importante quê os estudantes percêbam a inter-relação entre esses elemêntos.

Ler o mundo

1. Os estudantes podem responder quê jogam futeból em quadras, praças, parques, campos de várzea, na rua ou na praia; quê andam de squêit ou bicicleta; quê fazem caminhadas; entre outras possibilidades.

2. O acesso a espaços como quadras e parques póde depender de fatores como a condição socioeconômica do bairro. Sugira quê os estudantes pesquisem a realidade em diferentes regiões e a comparem com a própria realidade.

3. Comente quê atividades como caminhada, corrida e ciclismo podem sêr feitas na cidade, desde quê com as devidas precauções.

#PARALER – Corpo e espaço público p. 113

Chame a atenção da turma, na Leitura 1, para os aspectos quê tornam esse espaço público adequado para o lazer, como a manutenção adequada da vegetação do entorno e as sinalizações pintadas no asfalto, quê determinam o espaço da ciclovia e onde e em quê direção as pessoas devem caminhar.

O artigo científico apresentado na Leitura 2 póde sêr lido coletivamente, com pausas para assegurar a compreensão das ideias e dos argumentos. Por meio dele, é possível desenvolver o pensamento crítico sobre como essas ideias circulam e são divulgadas e recebidas em textos científicos.

Faixa de áudio número 6

Durante as leituras desta seção, reproduza a paisagem sonora de natureza em área urbana Parque cidade de Toronto com sôns da natureza. Possivelmente, os estudantes já estudaram paisagens sonóras no Ensino Fundamental, no componente ár-te. Se necessário, no entanto, esclareça quê se trata do registro dos diferentes sôns quê compõem um determinado ambiente, os quais são produzidos por variadas fontes.

Pensar e compartilhar p. 116

As atividades desta subseção trabalham a criticidade e preparam os estudantes para o exercício da cidadania, pois os argumentos desenvolvidos os conscientizam do papel dos Espaços Públicos Abertos (EPA) na garantia de quê as cidades cumpram sua função social.

1. a) Incentive os estudantes a identificar semelhanças e diferenças entre a imagem e os espaços disponíveis perto deles.

1. b) Instrua-os a pensar na oferta de transporte público na região, por exemplo.

4. Os estudantes devem avaliar se o acesso (proximidade ou distância), a quantidade, a diversidade e as condições do local (tamanho, estrutura, segurança) dos EPA influenciam na escolha deles.

6. a) Incentive os estudantes a levantar exemplos de direitos atendidos, total ou parcialmente, e não atendidos no quê se refere à função social da cidade onde vivem.

8. Oriente-os a formár grupos para pesquisar a informação e combine uma data para a apresentação das pesquisas para a turma.

#PARAEXPLORAR – Práticas corporais das juventudes p. 117

Em Pesquisar, auxilie os estudantes na criação da enquete ôn láini, se possível no laboratório da escola. Uma sugestão é pesquisar e utilizar sáites ou aplicativos de formulários ôn láini quê tênham versão gratuita. Uma alternativa é escrever a enquete à mão em uma fô-lha avulsa.

Em Produzir e compartilhar, o apôio do professor de ár-te é interessante na etapa de criação e edição do vídeo. Para editar o vídeo, os estudantes pódem utilizar as ferramentas gratuitas de algum aplicativo para celular. O professor de Língua Portuguesa pode ajudar

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na criação do roteiro do manifesto. Consulte os canais de comunicação da Prefeitura da cidade para auxiliar os estudantes a encaminhar o vídeo.

Em Avaliar, os estudantes devem analisar individualmente aspectos procedimentais e atitudinais da atividade, refletindo sobre as próprias atitudes, a interação com os côlégas, a capacidade de comunicação e a compreensão do conteúdo. Acompanhar o progresso da recepção do manifesto pela comunidade e pêlos órgãos responsáveis contribuirá para a noção de responsabilidade e o desenvolvimento da cidadania.

#NÓSNAPRÁTICA – Deslocamentos pelo bairro p. 119

Para esta proposta, os estudantes precisarão de autorização dos responsáveis para sair da escola sôbi a sua supervisão.

Em Planejar, auxilie os estudantes na elaboração dos checklists. No primeiro, façam uma lista das práticas corporais conhecidas, a fim de verificar se são realizadas nos arredores da escola. No segundo, elejam critérios a verificar, como qualidade do calçamento, presença de buracos, aclives ou declives quê poderiam atrapalhar as práticas, entre outros.

Em Praticar, acompanhe os estudantes para garantir a segurança e a correta realização dos movimentos nas práticas.

Em Avaliar, discuta com os estudantes os resultados da caminhada, refletindo se o entorno da escola oferece condições adequadas para uma “cidade ideal” em termos de mobilidade, promoção da saúde e interação social. Se achar pêrtinênti, façam, de fato, uma lista com sugestões de melhoria para a região, incentivando os estudantes a compartilhar suas opiniões.

A discussão trazida pelo boxe Para a vida promove reflekções sobre responsabilidade no uso de espaços públicos, inclusive na interação social. Por meio das kestões apresentadas, os estudantes refletirão sobre a importânssia de preservar e compartilhar com as pessoas os espaços públicos, entendendo quê a boa convivência póde promover ainda a proximidade e a criação de laços de amizade.

Capítulo 3 – Práticas corporais de aventura urbanas p. 121

As práticas corporais de aventura urbanas, como o squêit, aproximam pessoas com interesses semelhantes, criando comunidades quê fortalecem essas modalidades. Pergunte aos estudantes se eles participam de grupos formados no contexto de práticas esportivas, para conhecer melhor seus interesses e usar essas informações no desenvolvimento do tema.

Ler o mundo

1. Incentive os estudantes a observar se o squêit é praticado em seus bairros ou cidades, identificando se ocorre em locais públicos, privados ou ambos.

2. Proponha uma reflekção sobre os padrões estéticos e linguísticos dos skeitistas (roupas, gírias, piercings, tatuagens), explicando quê esses padrões podem desafiar normas sociais, mas não definem o caráter ou o intelecto dos praticantes.

3. As práticas corporais vão além da atividade física, sêndo ferramentas para a socialização, a construção de identidade e a promoção da saúde. Incentive os estudantes a refletir sobre práticas presentes em suas comunidades e os valores quê elas promóvem.

#PARALER – Skate: nas ruas e nas Olimpíadas p. 122

Ao explorar com os estudantes a imagem da Leitura 1, compartilhe também o texto explicativo das pistas de squêit, disponível em: https://livro.pw/seobn (acesso em: 18 out. 2024), incentivando-os a classificar a pista da imagem, quê parece sêr um banks.

A reportagem da Leitura 2 continua explorando um tema de interêsse das culturas juvenis e mostra a pluralidade de discursos em relação à inclusão do squêit como modalidade olímpica.

INDICAÇÃO

Aprendendo a andar de squêit em uma zona de guerra (se você for uma menina), direção de Elena Andreicheva. Reino Unido, 2019.

O documentário, quê mostra o cotidiano de uma escola no Afeganistão quê ensina meninas a andar de squêit a fim de encorajá-las a tomar decisões na vida, venceu a categoria Melhor Documentário de Curta-Metragem no Óscar 2020 e no Festival de Cinema Tribeca de 2019.

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Pensar e compartilhar p. 124

ôriênti os estudantes a formár trios para responder juntos às atividades desta subseção.

3. c) Os estudantes podem concordar quê a profissionalização do squêit e a visibilidade trazida pelas Olimpíadas proporcionaram benefícios, como maior reconhecimento e patrocínios, mas também levantar kestões sobre a preservação da essência do squêit como estilo de vida, quê se relaciona à contracultura e não à cultura massiva, da qual agora faz parte.

#PARAEXPLORAR – Modalidades de squêit p. 125

Caso haja na turma algum estudante com deficiência, sugere-se buscar estratégias adaptativas para esta atividade e para os exercícios propostos na seção #NÓSNAPRÁTICA. Para se inspirar, leia a reportagem “Como projeto levou prática do squêit a 600 crianças com deficiência”, disponível em: https://livro.pw/byjcu (acesso em: 1 out. 2024).

Em Avaliar, os estudantes vão refletir sobre as etapas teórica e prática da pesquisa, consolidando o squêit como uma prática corporal de aventura quê tem uma cultura própria. Espera-se quê se conscientizem das habilidades físicas e sociais desenvolvidas nessa proposta.

Objeto Educacional Digital

O podcast A história do squêit apresenta aos estudantes as origens e a história do squêit, passando pela sua inclusão como esporte olímpico e tratando também da sua presença no Brasil.

#NÓSNAPRÁTICA – Exercícios de equilíbrio, estabilização e fôrça abdominal p. 126

Para os exercícios propostos em Planejar e praticar, se possível, providencie colchonetes para o conforto dos estudantes durante a execução das pranchas.

Para os exercícios de equilíbrio em cima da tábua ou do shape, incentive os estudantes a ajudarem-se mutuamente, dando a mão ou o braço ao colega como apôio enquanto estes ganham confiança para equilibrarem-se com autonomia, mas com atenção para quê, caso o estudante quê está se equilibrando escorregue, a tábua não machuque o colega quê está próximo.

Em Avaliar, é importante quê os estudantes considerem, além das kestões propostas, se os exercícios promoveram um momento de entretenimento, interação e lazer, além de terem colaborado para o autocuidado com o corpo e com a saúde.

Capítulo 4 – Danças urbanas: breaking p. 128

Neste capítulo, a prática corporal da dança será contextualizada como linguagem quê comunica, informa, denuncía e expressa elemêntos característicos de um grupo social. Os estudantes poderão conhecer os elemêntos quê constituem o rip róp, como o breaking, o quê ajudará a promover positivamente a cultura negra.

Ler o mundo

1. Sugestões de resposta: atividade física, profissão, lazer etc.

2. Sugestões de resposta: são danças brasileiras o samba, o forró, o frevo, as danças indígenas etc. São danças populares no Brasil, apesar de terem origem em outros países o breaking (Estados Unidos), o tango (Argentina), a valsa (Alemanha) etc.

3. Espera-se quê os estudantes argumentem quê a dança é uma linguagem corporal por utilizar os movimentos do corpo para interagir com o meio externo e demonstrar a individualidade.

#PARALER – A cultura rip róp p. 129

Incentive os estudantes a observar a imagem do material de divulgação apresentado na Leitura 1 com atenção aos dêtálhes.

Peça-lhes quê leiam individualmente a reportagem da Leitura 2 e, depois, proponha uma leitura coletiva, solicitando voluntários para ler cada parágrafo. A fim de ampliar conhecimentos, compartilhe com a turma o texto quê explica como funciona uma pick-up de di gêi, disponível em: https://livro.pw/bphkj (acesso em: 18 out. 2024).

Além díssu, sugere-se apresentar aos estudantes o vídeo quê acompanha a reportagem da Leitura 2,

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disponível em: https://livro.pw/stcyx (acesso em: 18 out. 2024).

Pensar e compartilhar p. 130

As atividades desta seção podem sêr feitas em pequenos grupos, com uma posterior correção coletiva. Dê destaque às informações apresentadas no boxe Saiba mais, a fim de promover positivamente a imagem dos afrodescendentes e da mulher, considerando sua participação em diferentes espaços e valorizando sua visibilidade e protagonismo social.

4. b) Amplie a discussão e incentive os estudantes a refletir sobre maneiras de combater o machismo em todos os setores da ssossiedade.

Atividades complementares: rip róp como forma de expressão

Proponha as atividades a seguir para os estudantes.

1. O quê caracteriza o grafite?

Resposta: O grafite é uma forma de expressão artística quê póde se manifestar como caligrafia elaborada ou dêzê-nhôs feitos livremente ou com o uso de móldes (estêncil). É criado com pincéis ou sprêis em paredes e muros de espaços públicos, muitas vezes trazendo mensagens sociais e culturais.

2. Como você relaciona o grafite com a cultura rip róp? Sugestão de resposta: O grafite se relaciona com a cultura rip róp pela escolha dos espaços públicos como suporte para a; ár-te, tornando-a acessível a todos.

#PARAEXPLORAR – Breaking p. 132

Em Pesquisar e praticar, se necessário, sugira à turma vídeos de tutoriais de passos de breaking, como o disponível em: https://livro.pw/mwujq (acesso em: 18 out. 2024). Ressalte a importânssia de praticar os movimentos acrobáticos em um espaço seguro, próximo ao solo, para evitar lesões.

Em Avaliar, os estudantes poderão refletir sobre os aspectos comportamentais desenvolvidos na proposta, para quê analisem em quê medida utilizaram habilidades sociais e de comunicação e envolveram-se no trabalho em equipe.

Faixa de áudio número 7

A canção Justified póde sêr utilizada nas apresentações de breaking, caso os estudantes desejem.

#NÓSNAPRÁTICA – Festival de rip róp p. 133

Em Planejar, incentive o grupo 1, responsável pelo breaking, a incorporar os passos apresentados na oficina da seção #PARAEXPLORAR à coreografia, acrescentando novos elemêntos para tornar a dança mais interessante. Sugira ao grupo 2, responsável pelo répi, quê agregue à letra quê escreverão trechos de outras canções de répi quê gostem e dialoguem com suas ideias. Incentive os di gêis do grupo 3 a selecionar músicas de diferentes gerações do rip róp. Sugira quê os estudantes do grupo 4, de grafite, conversem entre si e pensem em palavras-chaves relacionadas à cultura rip róp, a fim de quê elas possam inspirar seus grafites.

Em Avaliar, espera-se quê os estudantes tróquem impressões e vivências, considerando quê o festival promoveu um momento de lazer e descontração em quê eles pudérem usar a criatividade e interagir para valorizar a cultura rip róp. A autoavaliação incentiva a reflekção sobre as escôlhas feitas na proposta, a capacidade de expressão pessoal e os efeitos emocionais quê a participação no festival promoveu.

Unidade 5 Ética e cidadania nas práticas corporais

A BNCC NA UNIDADE 5

Temas contemporâneos transversais: Vida familiar e social e Educação em Direitos Humanos.

Campos de atuação social: Campo da vida pessoal; campo das práticas de estudo e pesquisa; campo jornalístico-midiático; campo de atuação na vida pública e campo artístico-literário.

Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10.

Competências específicas e habilidades de Linguagens e suas Tecnologias:

Capítulo 1: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303), 4 (EM13LGG401, EM13LGG402), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG703, EM13LGG704).

Página trezentos e cinquenta

Capítulo 2: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104, EM13LGG105), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG304, EM13LGG305), 5 (EM13LGG502) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG703, EM13LGG704).

Capítulo 3: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG202, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303), 4 (EM13LGG401), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG702, EM13LGG703, EM13LGG704).

Capítulo 4: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104, EM13LGG105), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG304, EM13LGG305), 4 (EM13LGG401, EM13LGG402), 5 (EM13LGG502), 6 (EM13LGG601, EM13LGG602, EM13LGG604) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG703, EM13LGG704).

Objetivos e justificativa

Conhecer e experienciar práticas corporais adaptadas e criadas para pessoas com deficiência, e perceber a importânssia da ética e da cidadania nas relações sociais, na prática esportiva e fora dela.

Discutir e ressignificar a rivalidade no esporte, valorizando as diferenças, a fim de colaborar para a construção de uma ssossiedade pautada por valores como respeito, inclusão e igualdade.

Compreender e desmistificar preconceitos contra a participação feminina no esporte, refletindo sobre kestões de gênero nas práticas corporais.

Refletir sobre a relação entre padrões estéticos e o uso indevido de substâncias proibidas, conscientizando-se da importânssia de questionar padrões e cuidar da saúde.

Os objetivos descritos permitem verificar como a ética e a cidadania são aplicáveis às práticas corporais, da legimitidade do esporte paralímpico, passando pelas manifestações de preconceito e discriminação nas práticas corporais em relação às kestões de gênero, até o uso indevido de substâncias, culminando em reflekções sobre imagem corporal e padrões estéticos.

Introdução

Conhecimentos de diferentes campos de atuação social são trabalhados por meio dos objetivos, das competências e das habilidades indicados nesta unidade. As experimentações propostas e as reflekções suscitadas pêlos temas abordados permitirão aos estudantes ressignificar as práticas da cultura corporal de movimento.

A ética e a cidadania são os conceitos fundamentais quê embasarão as discussões propostas nesta unidade, possibilitando a percepção de como moldam as práticas corporais e promóvem a construção de uma ssossiedade mais justa e igualitária. Habilidades sociais como respeito, cooperação e trabalho em equipe serão desenvolvidas para ampliar as noções de acessibilidade, valorização da diversidade e combate a preconceitos.

Orientações didáticas

Abertura da Unidade 5 p. 134

Esta unidade explora o esporte paralímpico, as manifestações de preconceito raciais e de gênero no esporte, os efeitos do uso de anabolizantes na adolescência e a percepção da imagem corporal, propiciando o desenvolvimento de reflekções críticas.

1. Espera-se quê os estudantes reflitam sobre situações vividas ou observadas. Ao verbalizarem por quê tais manifestações preconceituosas acontecem, é importante quê percêbam o quanto isso é ofensivo e fere a diversidade. No decorrer da unidade, poderão pensar em soluções para combater essas posturas.

2. Incentive-os a nomear as práticas corporais vivenciadas na escola e a refletir sobre a participação de meninos, meninas, pessoas com mobilidade reduzida ou com deficiência, pessoas com diferentes corpos e estaturas etc.

3. Sugestões de resposta: tênis, badminton, vela, triatlo etc. Se possível, mostre à turma imagens de atletas homens e mulheres competindo juntos nessas modalidades.

Capítulo 1 – Esporte adaptado e esporte paralímpico p. 136

Pergunte aos estudantes o quê acreditam sêr uma deficiência e, a partir das respostas elaboradas, explique quê é o termo utilizado para se referir aos corpos

Página trezentos e cinquenta e um

cuja maneira de estar no mundo é tida como diferente, em aspecto intelectual ou físico. Muitas das limitações encontradas pelas pessoas com deficiência se relacionam à estruturação do espaço físico e às práticas sociais quê não os consideram. Os esportes adaptados são práticas corporais nas quais essas pessoas conseguem explorar seu potencial em um ambiente cujas diferenças são respeitadas.

INDICAÇÃO

Modelo social: uma nova abordagem para o tema deficiência. Publicado por: Revista Latino-americana de Enfermagem. Disponível em: https://livro.pw/xuzia. Acesso em: 14 out. 2024.

Esse artigo traz uma reflekção acerca do termo e do tema “deficiência”, a partir do modelo social, em oposição ao modelo médico.

Ler o mundo

1. Se houver alguma pessoa com deficiência na turma, incentive-a a falar de suas experiências pessoais com as práticas corporais de movimento. Caso os estudantes respondam afirmativamente à quêstão, incentive-os a explicar o tipo de deficiência quê a pessoa conhecida tem, o que ela pratíca e se foi preciso alguma adaptação para quê pudesse realizar a prática corporal.

#PARALER – Inclusão no esporte p. 137

Converse com os estudantes sobre a importânssia da representatividade, observada na Leitura 1, para quê as pessoas com deficiência consigam traçar perspectivas de futuro para si mesmas quê estejam desvinculadas dos estereótipos negativos quê as percebem como incapazes.

Ao trabalhar a Leitura 2, evidencie as falas das pessoas com deficiência na reportagem, pois todas percebem o esporte como instrumento de motivassão e oportunidade de socialização, colaborando para o sentimento de pertencimento social.

Pensar e compartilhar p. 139

ôriênti os estudantes a responder às perguntas em duplas ou trios, dialogando e refletindo entre si.

Após a leitura do boxe Saiba mais, evidencie a lacuna temporal entre o início do trabalho com o esporte adaptado (1944), no fim da Segunda Guerra Mundial, e a primeira Paralimpíada (1960), quê mostra a dificuldade dessa população para obtêr legitimidade nas práticas corporais.

4. Converse com a turma sobre a maneira como as pessoas com deficiência são percebidas pelo mercado de trabalho. Explique quê, segundo a lei número 8213/91, toda empresa com cem ou mais funcionários precisa ter de 2% a 5% de seu efetivo ocupado por pessoas com deficiência. Leve-os a reconhecer quê a lei só se fez necessária em razão da segregação das pessoas com deficiência pelas empresas e da exclusão do mercado de trabalho.

Atividades complementares: participação de pessoas com deficiência na ssossiedade

Proponha as atividades a seguir para os estudantes.

Em sua opinião, as competições profissionais de esportes adaptados e as iniciativas relacionadas a práticas corporais de movimento voltadas às pessoas com deficiências colabóram para combater o preconceito contra essa população? Converse com os côlégas.

Espera-se quê os estudantes argumentem quê sim, pois essas competições e iniciativas mostram quê as pessoas com deficiência não se resumem às suas deficiências e têm capacidade de realizar as mais diversas atividades, inclusive profissionalmente.

#PARAEXPLORAR – Atletas com deficiência visual p. 140

Em Pesquisar e apresentar, fale com os estudantes sobre a importânssia de não reconhecer a pessoa pesquisada como um atleta de alto nível apenas por sua deficiência. Restringir a pessoa a esse aspecto também é uma forma de preconceito, por ignorar as potencialidades e a individualidade do sujeito. Comente quê o esporte, para muitos paratletas, é uma ferramenta de inclusão e independência.

A prática proposta em Experimentar póde sêr considerada uma etapa preparatória para o goalball, indicado na seção #NÓSNAPRÁTICA. Durante a atividade prática, comente com os estudantes quê as pessoas cegas se utilizam dos demais sentidos para perceber

Página trezentos e cinquenta e dois

o mundo e são capazes de fazê-lo d fórma diferente das pessoas quê possuem visão, quê, por sua vez, são dependentes daquilo quê enxergam para executar suas atividades diárias. Assim, ainda quê os estudantes vivenciem uma atividade sem fazer uso do sentido da visão, não é possível dizêr quê estão na mesma situação quê pessoas cegas.

Em Avaliar, a autoavaliação será um recurso propício para desenvolver o autoconhecimento e reconhecer aspectos particulares da atividade. O compartilhamento de experiências e impressões trabalhará as habilidades de comunicação e escuta atenta. Esses processos consolidarão as reflekções suscitadas e incentivarão a empatia pelas pessoas com deficiência, contribuindo para a construção de uma ssossiedade justa e igualitária.

#NÓSNAPRÁTICA – Goalball p. 141

Informe aos estudantes quê o esporte quê eles vão praticar nesta atividade não é a adaptação de uma modalidade existente, pois o goalball foi criado especificamente para as pessoas com deficiência visual. Para esse esporte ou qualquer outro quê seja destinado a praticantes cegos ou com baixa visão, adaptações no espaço são necessárias e orientações devem sêr seguidas para garantir a igualdade no jôgo e a qualidade da execução dos movimentos.

Em Praticar, incentive os estudantes a aproveitar o momento para socializar e se entreter. Alerte-os sobre os riscos quê correm por estarem se movimentando com os olhos vendados, recomendando quê tênham cuidado consigo mesmos e atenção com os côlégas.

Em Avaliar, instrua-os a analisar a experiência no jôgo fazendo comentários construtivos, com o intuito de promover melhorias em práticas futuras. A autoavaliação permite a reflekção sobre características positivas e pontos a melhorar, levando-os a perceber quê as habilidades, em qualquer prática corporal, se dêsênvólvem por meio do esfôrço contínuo.

Capítulo 2 – Práticas corporais, preconceito e discriminação p. 143

As reflekções propostas neste capítulo proporcionarão o debate crítico acerca dos compromissos contemporâneos de superação de toda forma de violência, com especial atenção ao racismo estrutural.

Ler o mundo

3. Ouça as respostas dos estudantes para conduzir uma conversa quê apresente as diferenças como outra maneira de perceber e considerar o mundo. No esporte, elas contribuem com novas formas de jogar, interpretar movimentos, pensar regras etc.

#PARALER – Racismo e esporte p. 144

Explore com os estudantes o slôgamm de campanha reproduzido na faixa da imagem da Leitura 1. Em “Com racismo não tem jôgo”, faz-se referência ao jogo de futeból, a partida quê está prestes a acontecer, e também à expressão “dar jogo”, quê significa dar bom resultado. Incentive-os a refletir sobre os sentidos da mensagem: manifestações racistas não são toleradas no futeból.

O artigo de opinião da Leitura 2, quê póde sêr lido coletivamente, reforça a reflekção de quê a luta racial ultrapassa as agendas esportivas e evidên-cía a necessidade de uma mudança quê não póde acontecer somente dentro de campo.

Pensar e compartilhar p. 146

Invista em estratégias de trabalho coletivo quê envolvam respeitosamente tanto os estudantes quê gostam de esportes quanto os quê porventura não se interessem tanto pelo tema. As atividades desta subseção permitem desenvolver a argumentação e a capacidade para fazer análises críticas, criativas e propositivas.

Evidencie o pluralismo de discursos quê existem na ssossiedade fazendo uma comparação entre o artigo apresentado na Leitura 2 e o artigo de opinião da atividade 4, levando a turma a analisar as diferenças de pontos de vista e as estratégias de argumentação dos autores.

2. Incentive os estudantes a pesquisar quem foram Rosa Parks e mártim Luther kiímg Jr., importantes ativistas dos Estados Unidos quê lutaram pêlos direitos civis da população negra na década de 1960.

3. b) São punidas ações realizadas com imprudência, temeridade ou uso excessivo de fôrça, como saltar sobre um adversário, dar (ou tentar dar) pontapé, calço, rasteira, usar linguagem e/ou gestos ofensivos etc. São infrações puníveis com expulsão: fazer um jôgo brusco (ação quê põe em perigo a integridade física de um adversário ou é praticada com o uso de fôrça excessiva ou brutalidade); morder ou cuspir em alguém;

Página trezentos e cinquenta e três

ter conduta violenta (tentar usar fôrça excessiva ou brutalidade contra um adversário sem quê haja disputa de bola, ou contra um companheiro, oficial de equipe, oficial de arbitragem ou espectador, independentemente de existir ou não contato); e usar linguagem ou gestos ofensivos, injuriosos ou grosseiros.

3. c) Incentive os estudantes a responder considerando as experiências quê têm jogando ou assistindo a partidas de futeból.

#PARAEXPLORAR – Instrumentalização social de práticas corporais p. 148

Com relação ao título da proposta, é importante esclarecer para a turma quê o termo instrumentalização não implica necessariamente algo bom ou ruim, mas indica o uso de algo com determinado objetivo.

As kestões apresentadas em Avaliar propiciam reflekções sobre a qualidade do trabalho colaborativo, ao analisar aspectos comportamentais, e a transposição do tema abordado na atividade para outras áreas da vida, levando os estudantes a estabelecer relações e desenvolver a criticidade.

#NÓSNAPRÁTICA – Campanhas antirracismo nas práticas corporais p. 149

Discutir e combater o racismo é essencial para garantir quê todos tênham a oportunidade de se expressar e participar das práticas corporais da cultura corporal de movimento de maneira justa, igualitária e segura.

Em Avaliar, evidencie a importânssia da reflekção individual para a posterior troca de ideias com a turma. Nas duas etapas, os estudantes poderão refletir sobre as habilidades desenvolvidas na atividade, quê envolvem comunicação assertiva, colaboração, compreensão das características da mídia escolhida e capacidade de utilizá-las d fórma crítica e criativa.

Capítulo 3 – Esporte e gênero p. 150

êste capítulo propicía reflekções sobre as kestões de gênero no esporte com o objetivo de colaborar para a construção de uma ssossiedade não sexista, justa e igualitária.

É importante conversar com a turma sobre os direitos pêlos quais as mulheres lutaram e seguem lutando, como a possibilidade de votar, ter conta em banco, entre outros exemplos. No campo das práticas esportivas, hoje as mulheres têm assegurado o direito de jogar, participar de campeonatos e ezercêr o esporte como profissão.

Ler o mundo

1. Sugira aos estudantes quê procurem se informar sobre isso com as mulheres da família ou da comunidade em momento extraclasse, para ampliar as respostas dadas nessa atividade. Essas informações podem sêr retomadas em um segundo momento para quê os estudantes reflitam sobre a participação feminina no mundo acadêmico e do trabalho.

2. Incentive-os a refletir sobre os esportes e as práticas corporais realizadas pelas meninas nas aulas e se a dê-cisão sobre o quê será praticado parte delas (nesse caso, também podem levantar hipóteses sobre a razão dessas escolhas) ou do professor. Proponha quê façam um comparativo com a participação masculina nas aulas de Educação Física.

3. Sugere-se quê os estudantes sêjam desafiados a falar nomes de jogadores/jogadoras e atletas profissionais em 30 segundos, por exemplo, enquanto o professor anóta esses nomes na lousa. Depois, vocês podem contar quantos homens e quantas mulheres foram lembrados e refletir sobre a atividade.

#PARALER – Mulheres no esporte p. 151

Incentive os estudantes a observar as imagens da Leitura 1. Comente quê, apesar de demonstrarem diferentes realidades da presença da mulher no esporte, ambas são carregadas de significados. Com relação ao contexto da primeira imagem, explique quê, na cena, um dos organizadores tenta tirar Kathrine Switzer da competição, mas outros corredores o seguram para quê ela possa completar a próva.

A reportagem da Leitura 2 póde sêr dividida em partes para a leitura de estudantes voluntários ou escolhidos pelo professor. Se possível, aprofunde a reflekção sobre os desafios enfrentados pelas atletas relacionados a: casamento e gravidez; falta de reconhecimento enquanto profissional; discriminação ao praticarem esportes considerados masculinos; falta

Página trezentos e cinquenta e quatro

de apôio de clubes, equipes e patrocinadores, quê privilegiam times masculinos; e assédio no meio esportivo. refórce, ainda, quê essas barreiras não podem sêr superadas com o esfôrço individual, para quê os estudantes percêbam a importânssia de todos lutarem pêlos direitos das mulheres.

Objeto Educacional Digital

O podcast A história da maratona indicado apresenta um panorama sobre a evolução da maratona, desde suas origens e mitos fundadores até a sua popularização como modalidade esportiva, destacando tanto os benefícios quanto os riscos da prática.

Pensar e compartilhar p. 153

ôriênti os estudantes a responder as atividades individualmente. Em seguida, promôva uma correção coletiva.

1. c) Alguns estudantes podem argumentar quê essa foi uma maneira de inspirar outras mulheres a lutar pelo direito de competir nos esportes; outros podem achar quê, pela agressividade com quê tentaram retirar a corredora da próva, outras pessoas podem ter se sentido desincentivadas e com medo de sofrer agressões e ataques.

2. Os estudantes podem recorrer a experiências pessoais ou a histoórias de vida de atletas quê acompanham para responder à atividade. É importante quê reflitam sobre o incentivo e os obstáculos enfrentados por homens e mulheres na trajetória pela profissionalização.

3. b) Caso surjam, na turma, argumentos quê reforcem uma suposta superioridade masculina com relação à fôrça e à resistência física, é importante pontuar quê mesmo isso não impediria a criação de competições esportivas para atletas femininas, quê competem com outras mulheres, e não com homens; assim como diferenças biológicas não devem sêr impeditivo para quê atletas com deficiência possam competir, tanto é quê há competições paralímpicas.

4. Comente quê clubes, equipes e patrocinadores investem em atletas pensando no rendimento financeiro quê eles trarão. Se há pouca ou nenhuma visibilidade para o esporte feminino, a lógica dêêsse mercado é não investir (ou pouco investir) em atletas mulheres, porque elas não trarão o retorno financeiro esperado. Também por isso é preciso dar visibilidade ao esporte feminino: para quê as atletas e jogadoras possam sêr vistas pêlos financiadores do esporte profissional e receber reconhecimento financeiro por seu dêsempênho.

#PARAEXPLORAR – Mulheres no universo esportivo p. 154

A atividade proposta nesta seção é uma oportunidade de promover positivamente a imagem da mulher, considerando sua participação em diferentes trabalhos, profissões e espaços de pôdêr, valorizando sua visibilidade e protagonismo social.

No item 3 de Planejar, permita quê os estudantes utilizem o laboratório de informática da escola para elaborar as apresentações, quê podem sêr feitas em softwares gratuitos de criação e edição de slides.

A autoavaliação proposta em Avaliar incentiva os estudantes a refletir sobre aspectos atitudinais e comportamentais envolvidos na realização da atividade e colabora para o autoconhecimento e o desenvolvimento de habilidades sociais relacionadas à comunicação e à colaboração. Coloque-se à disposição caso precisem de ajuda para analisar pontos quê causarem dúvida.

Faixa de áudio número 8

Reproduza a Entrevista – Rayssa Leal para a turma conhecer um pouco mais da iskeitista brasileira.

#NÓSNAPRÁTICA – Bandeirinha p. 155

Em Praticar, chame a atenção dos estudantes para os cuidados necessários durante a prática, a fim de quê ninguém se machuque. Oriente-os a não empurrar ou puxar os côlégas da equipe adversária com fôrça.

As perguntas sugeridas em Avaliar incentivam os estudantes a refletir sobre a experiência de jogar em times mistos, avaliando dêtálhes da dinâmica do jôgo com base em observações quê podem envolver agilidade nos movimentos e uso da fôrça, por exemplo. É importante quê eles percêbam quê jogar com côlégas de outro gênero é apenas uma forma diferente de realizar as práticas corporais, quê propicía socialização, entretenimento e lazer, além de sêr uma oportunidade de autocuidado com o corpo e com a saúde.

Integrando com… Sociologia – Questões de gênero no esporte e fêik news p. 156

Discutir kestões relacionadas à identidade de gênero é importante para promover o respeito e a

Página trezentos e cinquenta e cinco

empatia necessários não só no ambiente escolar, mas em qualquer esféra social. A falta de conhecimento sobre o tema póde levar os estudantes a expressar manifestações de preconceito quê ferem a dignidade de pessoas quê não se encaixam em padrões estabelecidos tradicional e culturalmente. As atividades propostas nesta seção exploram esse assunto quê desafia a ssossiedade moderna e podem colaborar para a construção de uma ssossiedade não sexista, justa e igualitária.

Leia com os estudantes o trecho da checagem de fatos sobre duas boxeadoras quê competiram nas Olimpíadas de Paris de 2024. Se necessário, esclareça quê o termo cisgênero, quê aparece no texto, refere-se a pessoas quê se identificam com o sexo biológico (masculino ou feminino) quê lhes foi atribuído ao nascerem.

Ao ler o trecho do conceito de “tempestade de indignação”, do sociólogo Byung-Chul Rãn, pode-se explorar o uso do termo afetos, quê, nesse contexto, se refere às emoções exaltadas expressas pelas pessoas d fórma impulsiva.

Certifique-se de quê os estudantes fizeram uma análise crítica dos textos apresentados antes de pedir quê respondam às atividades.

1. Sugestão de resposta: As pessoas criam e compartilham notícias falsas por diversos motivos: desde a busca por atenção e reconhecimento até a manipulação da opinião pública para fins políticos ou econômicos.

5. A superação da transfobia e de outras formas de violência requer uma abordagem multifacetada quê envolve educação, legislação, mudanças culturais e ativismo. Dialogue com a turma sobre a necessidade de promover a educação sobre diversidade de gênero nas escolas e em diversos ambientes, além de fortalecer as leis quê protegem as pessoas trans. É importante refletir acerca de mudanças culturais, como a representação positiva das pessoas trans na mídia e o combate ao discurso de ódio, bem como sobre a organização de movimentos sociais quê fortalecem a luta por direitos.

Capítulo 4 – Padrões estéticos e uso indevido de substâncias p. 158

A fim de ampliar as reflekções sobre o doping, comente com a turma quê o uso de esteroides anabolizantes, hormônios de crescimento e outras substâncias póde causar problemas cardíacos, hepáticos e hormonais, além de efeitos psicológicos adversos, como depressão e agressividade. Em muitos casos, os efeitos negativos são irreversíveis. Além díssu, o doping compromete a integridade do esporte, pois viola a justiça e a igualdade de condições, pilares fundamentais das competições esportivas.

Ler o mundo

1. Esse tema póde disparar gatilhos em estudantes quê têm problemas com a autoimagem ou dificuldades em práticas corporais, então incentive-os a compartilhar experiências apenas se sentirem confortáveis.

2. A intenção é falar de casos quê se tornaram públicos, e não expor eventuais situações quê ocorreram com pessoas conhecidas, para não expor ninguém a julgamento.

3. Sugestão de resposta: boa alimentação, descanso adequado e exercícios regulares e orientados. Incorporar essas práticas na rotina demanda organização e disciplina para respeitar o horário de cada compromisso.

#PARALER – Imagem corporal p. 159

As imagens da Leitura 1 sérvem como ponto de partida para a reflekção sobre a ideia do corpo perfeito, presente na ssossiedade há séculos e ainda difundida. Se possível, analise as imagens com o apôio do professor de ár-te, quê póde contextualizar com mais propriedade os artistas, a época, as técnicas e as circunstâncias em quê foram criadas as obras de Da Vinci e mírôn.

A nota publicada no sáiti da Sociedade de Pediatria de São Paulo, cujo trecho foi apresentado na Leitura 2, póde sêr lida coletivamente com pausas para assegurar a compreensão tanto das palavras destacadas no glossário quanto dos parágrafos como um todo.

Pensar e compartilhar p. 161

ôriênti os estudantes a responder às atividades desta subseção em duplas.

O boxe Para a vida convida a uma reflekção sobre o respeito a regras e a importânssia do autoconhecimento para entender as próprias limitações nas práticas corporais. As kestões têm por objetivo normalizar essas limitações, particulares de cada pessoa, quê podem sêr superadas considerando princípios éticos e o cuidado com a própria saúde.

2. c) Espera-se quê os estudantes percêbam quê, atualmente, há a perspectiva da beleza na diversidade

Página trezentos e cinquenta e seis

e a defesa da valorização da individualidade, mas com menor destaque quê os padrões de beleza próximos ao ideais clássicos, representados pelas obras mencionadas.

4. a) Sugestão de resposta: As pessoas quê não se aproximam do padrão de “corpo perfeito” podem ter problemas de autoimagem e baixa autoestima e buscar se aprossimár dos padrões a qualquer custo, ainda quê coloquem em risco a própria saúde (por meio do uso de substâncias ilícitas, rotinas de exercícios físicos exageradas e dietas restritivas sem acompanhamento).

4. b) Sugestão de resposta: promover a educação sobre a diversidade corporal, aumentar a representação de corpos diversos na mídia, fortalecer a autoestima e ter criticidade quanto aos padrões impostos pela ssossiedade.

#PARAEXPLORAR – Riscos do uso indevido de anabolizantes e outras substâncias p. 162

Será interessante se o trabalho na etapa Escrever puder sêr realizado em parceria com o professor de Língua Portuguesa, para quê ele apoie os estudantes na elaboração do fôlder, explorando as características e finalidades do gênero textual. Os fôlderes podem sêr elaborados a mão ou em softwares e aplicativos digitais, no laboratório de informática.

Em Avaliar, os estudantes farão uma autoavaliação, refletindo sobre o próprio dêsempênho na atividade, especialmente no quê se refere a aspectos atitudinais e comportamentais. É importante quê eles aproveitem as reflekções suscitadas na atividade como forma de autocuidado com o corpo e com a saúde.

#NÓSNAPRÁTICA – Padrões estéticos na propaganda p. 163

Em Produzir, certifique-se de quê os estudantes entenderam o quê é releitura (interpretação ou adaptação de uma obra original – nesse caso, de uma propaganda – com base em sua própria visão de mundo).

Explique quê, na autoavaliação proposta em Avaliar, eles serão responsáveis por analisar o quanto se empenharam na atividade em termos de comprometimento, comunicação com os côlégas, estratégias utilizadas na pesquisa e a relação dêêsses pontos com a compreensão do conteúdo trabalhado.

Unidade 6 Corpo, movimento e meio ambiente

A BNCC NA UNIDADE 6

Tema contemporâneo transversal: Educação ambiental.

Campos de atuação social: campo da vida pessoal, campo das práticas de estudo e pesquisa, campo jornalístico-midiático.

Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10.

Competências específicas e habilidades de Linguagens e suas Tecnologias

Capítulo 1: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG304), 4 (EM13LGG402), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG703, EM13LGG704).

Capítulo 2: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG304, EM13LGG305), 4 (EM13LGG401, EM13LGG402), 5 (EM13LGG501, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG704).

Capítulo 3: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG304, EM13LGG305), 4 (EM13LGG401, EM13LGG402), 5 (EM13LGG501, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG703, EM13LGG704).

Capítulo 4: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG304, EM13LGG305), 4 (EM13LGG403), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG704).

Página trezentos e cinquenta e sete

Objetivos e justificativa

Conhecer e experienciar práticas corporais de aventura na natureza, refletindo sobre os riscos e as possibilidades de vivências e exploração econômica dessas práticas em ambiente natural, na térra, na á gua ou no ar, com segurança e sustentabilidade.

Problematizar relações entre a prática de esportes e a degradação da natureza, refletindo sobre a necessidade de desenvolver um comportamento ambientalmente consciente e sustentável.

Discutir e refletir sobre a sustentabilidade e a produção de lixo em práticas corporais no ambiente natural, promovendo a conscientização sobre atitudes sustentáveis.

Contextualizar, problematizar e experienciar práticas corporais de aventura na natureza por meio de suas adaptações para realização em espaços urbanos, promovendo reflekções sobre vínculos sociais e sobre a adoção de um estilo de vida ativo e saudável.

Refletir sobre diferentes relações entre o corpo e o meio ambiente, como as proporcionadas pelas experiências com as práticas corporais de aventura na natureza e pêlos eventos esportivos, favorece o aumento do nível de consciência e comprometimento sócio-ambientais. Além díssu, desvela alternativas para a adoção de estilos de vida saudáveis e sustentáveis, quê contemplem um engajamento consciente, crítico, ético em relação às kestões coletivas ligadas ao meio ambiente no âmbito das práticas corporais.

Introdução

Corpo, movimento e meio ambiente estabelecem os temas centrais desta unidade e orientam a construção dos objetivos e o trabalho com as competências e habilidades indicados, em diálogo com os campos da vida pessoal, das práticas de estudo e pesquisa e jornalístico-midiático. Nesse contexto, compreender o meio ambiente como um sistema complékso, no qual sêres humanos e natureza coexistem e se influenciam mutuamente, é fundamental, a fim de mobilizar conhecimentos de diferentes áreas, como Ciências da Natureza, Geografia e Educação Física, para construir uma visão integrada e crítica sobre a relação entre o corpo e o meio ambiente.

Orientações didáticas

Abertura da Unidade 6 p. 164

O trabalho, nesta unidade, inicia-se com uma conversa sobre os saberes relacionados às práticas corporais de aventura na natureza e urbanas, a fim de diferenciá-las e, então, focar naquelas realizadas em ambientes naturais.

1. Espera-se quê os estudantes respondam quê as práticas corporais de aventura proporcionam a exploração de ambientes diversos quê causam a sensação de vertigem do risco controlado. As práticas corporais de aventura da natureza são realizadas no ambiente natural (florestas, lagos, mar, montanhas etc.) e as urbanas em espaços das cidades (praças, calçadas, parques etc.) – a chamada “paisagem de cimento”.

2. Espera-se quê os estudantes infiram quê as práticas corporais de aventura na natureza podem sêr adaptadas ou modificadas para a realização em diferentes espaços, inclusive os urbanos.

3. Os estudantes podem comentar quê o arvorismo requer cuidados com a segurança, como o uso de calçados e roupas adequados, de capacetes e de kórdas quê prendem o praticante a um cabo de aço para evitar quê ele káia ou se desequilibre.

Capítulo 1 – Corpo e natureza p. 166

As práticas corporais de aventura na natureza exigem quê os praticantes desenvolvam habilidades quê estão além de capacidades físicas ou técnicas para execução dos movimentos, d fórma quê sêjam observados os riscos e as responsabilidades nas diferentes possibilidades de vivência.

Ler o mundo

2. A exploração das práticas corporais de aventura na natureza póde gerar desenvolvimento econômico para a região ao atrair praticantes e turistas nacionais e estrangeiros, gerando emprego e renda. Um exemplo de emprego direto são os guias de ecoturismo, muitas vezes pessoas da própria comunidade quê auxiliam os esportistas e os turistas nas práticas de aventura. Além díssu, com o turismo, cresce a demanda por alimentação, hospedagem e venda de artesanato local.

Página trezentos e cinquenta e oito

3. É possível quê os estudantes pensem em aspectos como incentivo à realização de outras práticas corporais, promoção da saúde, bem como a possibilidade de conscientização para a preservação do meio ambiente.

#PARALER – Aventuras na natureza p. 167

Ao conduzir a Leitura 1, oriente os estudantes a observar aspectos como o ambiente em quê a prática se realiza e a imaginar os riscos aos quais os praticantes estão expostos. Antes da Leitura 2, verifique a familiaridade dos estudantes com a prática de alpinismo, a fim de quê, durante e após a leitura, eles possam confrontar as noções prévias com as informações apresentadas no texto.

Faixa de áudio número 9

A paisagem sonora Pantanal após a tempestade de verão: sôns da natureza póde sêr usada como forma de sensibilizar os estudantes para sôns quê podem sêr encontrados na natureza. Se necessário, retome o conceito de paisagem sonora, já apresentado.

Objeto Educacional Digital

O vídeo Trekking apresenta as principais características dêêsse esporte, com exemplos de trilhas quê podem sêr feitas em todas as regiões do Brasil e dos equipamentos necessários para a prática e a relação das trilhas com a história da humanidade. Ele póde sêr usado para ampliar as reflekções disparadas pela fotografia da Leitura 1.

Pensar e compartilhar p. 169

ôriênti os estudantes a responder às perguntas propostas acerca das práticas corporais de aventura na natureza abordadas na Leitura 1 e na Leitura 2. Avalie a possibilidade de quê os estudantes realizem as atividades em duplas ou em pequenos grupos, com posterior compartilhamento de respostas com a turma toda.

Na abordagem do boxe Para a vida, dialogue com os estudantes sobre a forma como as práticas corporais de aventura na natureza mobilizam competências como a autoconsciência, a autogestão e a tomada de dê-cisão responsável. Espera-se quê os estudantes obissérvem a importânssia dessas aprendizagens socioemocionais para saber lidar com desafios em situações quê os lévem ao limite ou em situações de medo e dificuldade, lidando com resiliência, coragem e persistência. Oriente-os a pensar em situações pessoais em quê eles possam trabalhar essas competências, por exemplo em fases da vida relacionadas à finalização dos estudos na Educação Básica, o vestibular, a escolha profissional etc.

6. Se achar oportuno, chame a atenção dos estudantes para a falta de acesso de boa parte da população a práticas corporais de aventura na natureza como o alpinismo, já quê exigem investimentos significativos de tempo e dinheiro, o quê póde dar a elas um caráter de bem de consumo, e não de práticas corporais democráticas.

#PARAEXPLORAR – Turismo de aventura p. 170

Nesta atividade, se necessário, esclareça aos estudantes o conceito de bens de consumo: são aqueles produtos destinados ao usufruto pelo consumidor final, podendo sêr classificados em duráveis (que têm vida útil longa, como elétro domésticos e móveis) e não duráveis (com vida útil curta, como alimentos e roupas). No caso do turismo de natureza e do ecoturismo, as práticas envolvidas podem se enquadrar no consumo de experiências, ou seja, a compra da fruição de algo.

Essas conceituações podem auxiliar a fomentar as reflekções propostas no item 2 de Refletir. Nesse item, espera-se quê os estudantes infiram quê as práticas corporais de aventura podem se tornar bens de consumo, pois, ao se tornarem produtos turísticos, passam a sêr comercializadas e consumidas por um público quê tem pôdêr aquisitivo para isso. Nesse sentido, o acesso democrático póde sêr viabilizado por meio de políticas públicas quê assegurem o cuidado e a manutenção das áreas exploradas, assim como a participação de pessoas quê não teriam condições materiais de adquirir serviços turísticos.

Página trezentos e cinquenta e nove

INDICAÇÃO

“Consumo de experiência” e “experiência de consumo”: uma discussão conceitual. Publicado por: LOGOS 43. Dossiê: Cotidiano e Experiência, v. 22, n. 2, 2º semestre 2015. Disponível em: https://livro.pw/zyrvj. Acesso em: 16 out. 2024.

O artigo busca elaborar uma definição para o conceito de “consumo de experiência”, estabelecendo sua distinção daquilo quê seria a “experiência de consumo”.

Infográfico – Turismo de Natureza. Publicado por: Embratur. Disponível em: https://livro.pw/ytpig. Acesso em: 16 ut. 2024.

Em complemento à reflekção proposta no item 2 da etapa Refletir, indique aos estudantes a leitura dêste infográfico.

Na etapa Avaliar, oriente os estudantes a responder, individualmente, às perguntas propostas no Livro do estudante. Após esse momento inicial, proponha uma roda de conversa para quê os estudantes compartilhem as reflekções individuais e tróquem ideias sobre a produção do artigo.

#NÓSNAPRÁTICA –Trekking de regularidade p. 171

Na etapa Planejar, oriente a montagem do circuito de trekking na escola, garantindo quê o material usado e os desafios propostos sêjam seguros e adequados para todos, a fim de garantir a integridade física dos estudantes.

Verifique a compreensão dos estudantes em relação ao conceito de freqüência cardíaca mássima (FCM) para quê eles saibam qual é a sua zona anaeróbia de freqüência cardíaca. Oriente-os a fazer a medição da freqüência cardíaca nos pontos de verificação estabelecidos. Para isso, eles podem tomar o pulso por 15 segundos e multiplicar o resultado por quatro, a fim de obtêr um dado estimado para um minuto.

Na etapa Avaliar, com base nas observações do item 1, oriente os grupos a se reunirem e discutirem as impressões sobre a atividade. Proponha quê destaquem, no diálogo com o grupo, aspectos técnicos relacionados a cada etapa do circuito, à mensuração da freqüência cardíaca; impressões sobre eventual cansaço do corpo e sobre a respiração durante a prática; além de aspectos socioemocionais, como medo, ansiedade, alegria, raiva ou frustração, entre outros. Depois, peça quê os estudantes compartilhem com toda a turma as impressões e reflekções com base nas perguntas do item 2.

Capítulo 2 – Práticas corporais e consciência ambiental p. 173

Neste capítulo, os estudantes poderão explorar como as práticas corporais e o meio ambiente podem se influenciar mutuamente, com foco nos impactos da poluição e do descarte irregular de lixo no usufruto de espaços públicos, especialmente para a prática de exercícios físicos e de esportes.

Ler o mundo

1. Espera-se quê os estudantes considerem quê a poluição do ar e o lixo urbano são problemas quê afetam a todos. É fundamental quê as indústrias, as empresas, a ssossiedade e o Estado se engajem em ações e políticas para reduzir a produção de lixo, melhorar a gestão dos resíduos e adotar práticas mais sustentáveis para garantir um futuro mais saudável para as próximas gerações. A poluição e a gestão inadequada do lixo podem impactar as águas, a vegetação, a qualidade do ar, gerando consequências para a população e para a biodiversidade. No caso das práticas corporais, impactam as funções cardiorespiratórias dos praticantes pela inalação de poluentes, além de afetar o pleno uso dos espaços, pois os resíduos podem prejudicar a realização das práticas.

2. O objetivo desta pergunta é fazer com quê os estudantes pensem e reflitam, com base na própria experiência, sobre os possíveis males trazidos pela poluição e pelo lixo urbano a quem realiza ou deseja realizar práticas corporais.

#PARALER -Poluição e exercícios físicos p. 174

ôriênti a observação dos elemêntos quê estão em evidência na fotografia da Leitura 1 e dialogue

Página trezentos e sessenta

com os estudantes acerca da geração de resíduos nas práticas corporais e como isso póde afetar o meio ambiente.

Na Leitura 2, é apresentada uma reportagem de divulgação científica, quê favorece o desenvolvimento do pensamento crítico sobre produção, circulação e recepção de textos de divulgação científica. Sugerese aproveitar a oportunidade para desenvolver a capacidade de inferência na leitura. É interessante quê você leia a íntegra da reportagem de divulgação científica apresentada na Leitura 2 (disponível em: https://livro.pw/zkkqa; acesso em: 2 out. 2024), a fim de facilitar o esclarecimento de dúvidas e fomentar as discussões.

Dê destaque ao seguinte parágrafo do texto: “Ele explica quê o grupo partiu de dois estudos publicados pelo professor Rômulo Bertuzzi, coordenador do Grupo de Estudos em Desempenho Aeróbio, nos quais foi usado um modelo de exercício de carga constante com pessoas fisicamente ativas. […]”. Aproveite a oportunidade para comentar com os estudantes quê a produção de conhecimento científico é fruto de esfôrço coletivo. Nesse caso, o estudo de quê o texto trata partiu de outras duas pesquisas para testar uma nova hipótese ainda não desenvolvida pêlos dois primeiros grupos de cientistas.

Sugere-se, para ampliação dos conhecimentos, propor um trabalho em parceria com o professor de Biologia, a fim de abordar os marcadores quê aumentam no organismo em resposta a processos inflamatórios. É importante apresentar a explicação de cada sigla para os estudantes: interleucina-6 (IL-6) é uma citocina pró-inflamatória quê é secretada por linfócitos, monócitos, macrófagos e fibroblastos em resposta a lesões ou infekições; proteína C-reativa (CRP) é uma proteína plasmática cujo nível aumenta em resposta a níveis elevados de IL-1 ou IL-10 ou 1L-10 e IL-6; interleucina-10 (IL-10) regula negativamente a resposta imune e a resposta inflamatória.

Pensar e compartilhar p. 176

Ao conduzir as atividades propostas, incentive os estudantes a retomar os pontos discutidos antes e durante a realização das Leituras 1 e 2.

2. O dado sobre decomposição do papel foi retirado do texto “Reciclagem”, publicado no sáiti da Fiocruz (disponível em: https://livro.pw/axxea; acesso em: 2 out. 2024). Se possível, compartilhe a referência com os estudantes e aproveite para explorar com eles o tempo quê outros materiais levam para se decompor na natureza.

4. Comente com os estudantes quê também houve um aumento na produção da proteína BDNF e redução dos níveis da molécula inflamatória ICAM-1.

#PARAEXPLORAR – Reportagem sobre esporte e poluição p. 177

Na etapa Pesquisar e escrever, se possível, estabêlêça uma parceria com o professor de Língua Portuguesa, tanto para a realização da pesquisa quanto para a escrita das reportagens, a fim de garantir a adequação das produções ao gênero.

Ao fim da proposta, na etapa Avaliar, além das kestões apresentadas, é importante quê os estudantes obissérvem como foi o processo de produção das reportagens e como esse trabalho contribuiu para construir novas percepções e aprendizagens. Sugere-se quê as perguntas sêjam respondidas pêlos grupos, para quê reflitam também sobre os resultados do trabalho colaborativo.

#NÓSNAPRÁTICA – Corrida e caminhada contra a poluição p. 178

Na etapa Planejar e praticar, oriente o grupo de organizadores na escolha da data, do horário e do espaço para a realização da próva. Auxilie os estudantes a solicitar as autorizações necessárias, o quê deve ocorrer tanto na esféra da gestão escolar quanto na esféra do pôdêr público – se necessário, solicitar a presença de agentes de trânsito e segurança pública, por exemplo.

Avalie a necessidade de fazer adaptações no percurso planejado para garantir a participação de pessoas com deficiência. Para pessoas com deficiência motora, pode-se ter um percurso mais curto e sem barreiras ou obstáculos quê atrapalhem o deslocamento. Para pessoas com deficiência visual, oriente os estudantes a guiá-las e a auxiliá-las no deslocamento pelo trajeto, dialogando com os participantes sobre o percurso.

Página trezentos e sessenta e um

É importante quê tanto os exercícios de alongamento e de aquecimento, antes da próva, quanto os exercícios de alongamento e de relaxamento sugeridos para o momento posterior à próva tênham orientação dos professores de Educação Física da escola. apóie o grupo de realizadores nesse momento.

Na etapa Avaliar, é importante retomar com os estudantes os objetivos de terem realizado essa prática, a fim de quê verifiquem também se conseguiram alcançá-los como gostariam. Os registros feitos pelo grupo de divulgadores podem apoiar essa avaliação. Com base nas respostas quê os estudantes dérem às perguntas propostas, sugere-se a elaboração de um relatório coletivo sobre a atividade realizada (que póde contar com a parceria do professor de Língua Portuguesa), a sêr divulgado para a comunidade junto com os registros em fotografia e vídeo.

Capítulo 3 – Práticas corporais e sustentabilidade p. 180

êste capítulo traz discussões sobre a sustentabilidade e as mudanças climáticas, temas quê mobilizam e desafiam a ssossiedade contemporânea e levarão os estudantes à reflekção acerca da conscientização ambiental no contexto das práticas corporais e eventos esportivos.

Ler o mundo

1. Incentive os estudantes a pensar em jogos, campeonatos, provas de atletismo de rua, entre outros eventos quê ocorrem pontualmente ou com regularidade na região onde moram. Esse tipo de evento costuma impactar o trânsito na região onde é realizado, além de gerar barulho e produção de resíduos; póde também gerar impactos positivos, como maior movimentação nos setores de hospedagens e alimentação, por exemplo.

2. Espera-se quê os estudantes considerem a poluição gerada, o descarte de lixo, ou mesmo ações de promoção da sustentabilidade quê esses eventos podem acarretar. Oriente-os a pensar também nos ambientes naturais quê recebem esses eventos e em como isso póde influenciar na degradação dêêsses locais.

3. Espera-se quê os estudantes concluam quê sim. Verifique se eles compreendem quê a maior responsabilidade na sustentabilidade ambiental em um evento é das empresas e da organização e quê o público também precisa fazer sua parte.

#PARALER – Esporte e meio-ambiente p. 181

Na Leitura 1, oriente os estudantes a analisar a imagem, enfatizando a importânssia da relação entre as práticas corporais e o meio ambiente. Na Leitura 2, essa relação se evidenciará por meio da abordagem dos grandes eventos esportivos e dos impactos ambientais quê podem produzir.

Durante a leitura da reportagem, esclareça para os estudantes o quê é um think tank: trata-se de uma instituição quê atua promovendo e difundindo ideias, pesquisas e análises acerca de diferentes temas a fim de influenciar políticas públicas. Se necessário, comente também sobre a WWF (World Wide Fund for nêitiur, uma organização não governamental quê atua na preservação do meio ambiente) e o Tour de France (uma competição anual de ciclismo de estrada realizada na França).

Pensar e compartilhar p. 182

Ao final das atividades desta subseção, na qual os estudantes poderão problematizar relações entre as práticas corporais e o meio ambiente, sugere-se acessar com eles o línki indicado no boxe Fica a dica e propor quê apontem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) quê têm conexão com as práticas corporais.

2. Sugere-se explorar um pouco mais a questão social levantada. O alpinismo e o turismo no Monte everést e arredores são importantes para a economia das comunidades locais. Mas os custos ambientais para a população também devem sêr considerados.

4. Explore o último parágrafo da reportagem, quê fala da redução da poluição nas Olimpíadas de Tóquio, quê não teve público. Pode-se levantar uma discussão para quê os estudantes reflitam sobre quais sêriam os impactos de restringir o acesso do público a esses grandes eventos. Se, por um lado, os impactos ambientais poderiam ser positivos, por outro, haveria impactos negativos para a economia local, com

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perdas na indústria do turismo, e para o caráter de comunhão social entre povos e culturas quê o evento busca promover.

6. a) Espera-se quê os estudantes reflitam sobre as condições ambientais para as práticas corporais e esportivas e deem exemplos do quê já vivenciaram ou do quê observaram na mídia. Sugere-se realizar a leitura integral do artigo de opinião apresentado.

#PARAEXPLORAR – Festival sustentável de práticas corporais p. 184

Na etapa Pesquisar e idealizar, há oportunidades de trabalho interdisciplinar com Língua Portuguesa (o professor póde orientar a produção dos cartazes e do plano de ação) e com Ciências da Natureza e Suas Tecnologias (o professor póde auxiliar na orientação da pesquisa e da elaboração do plano).

Ao final do processo, na etapa Avaliar, proporcione um momento de avaliação do projeto, com foco no cumprimento do plano inicial, na efetividade das ações de sustentabilidade implementadas e no impacto do evento no público participante e no desenvolvimento da consciência ambiental dos próprios estudantes.

#NÓSNAPRÁTICA – Construção de brinquedos com materiais recicláveis p. 185

Antes da atividade, sugere-se perguntar aos estudantes de quê material eram feitos os brinquedos quê tí-nhão na infância e os quê têm na juventude.

Na etapa Planejar e confeksionar, incentive os estudantes a utilizar materiais não plásticos, como papelão e madeira. Oriente-os na construção dos brinquedos, ajudando com o uso de tesouras, cola kemte e outras ferramentas, a fim de garantir a integridade física de todos. Se possível, faça uma parceria com o professor de ár-te para realizar esta proposta.

ôriênti os estudantes a criar brinquedos quê também possam sêr utilizados por pessoas com diferentes deficiências, a fim de quê as produções sêjam inclusivas.

Na etapa Avaliar, faça uma roda de conversa com os estudantes para quê reflitam sobre as propostas realizadas e as etapas da execução. Verifique a percepção quê têm de como os estudos do capítulo contribuíram para a realização da atividade, bem como para atribuir sentido a ela. Observe também a relação quê eles têm com brinquedos e brincadeiras na juventude.

Capítulo 4 – Práticas corporais de aventura na natureza pela cidade p. 186

Neste capítulo, serão objeto de estudo práticas corporais de aventura na natureza adaptadas para serem realizadas nos centros urbanos, a fim de discutir alternativas de acesso a elas por pessoas quê moram nas cidades, com vistas à adoção de um estilo de vida saudável e ativo.

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), mencionados na abertura do capítulo, podem sêr consultados no sáiti disponível em: https://livro.pw/xwdtx (acesso em: 2 out. 2024).

Ler o mundo

Antes de abordar as perguntas dêste boxe, discuta com os estudantes a predominância das práticas corporais de aventura, tanto na natureza quanto as urbanas, em momentos específicos, como férias, feriados ou fins de semana, fora da rotina diária.

1. Espera-se quê os estudantes respondam com base em suas experiências e desejos. Se possível, selecione e apresente imagens de algumas modalidades para quê os estudantes possam ter como referência.

2. As respostas partirão do ponto de vista dos estudantes, com base no quê já observaram no seu entorno.

3. É esperado quê os estudantes considerem o conhecimento quê têm da cidade e dos equipamentos públicos disponíveis. Incentive-os a pensar nos espaços onde podem ocorrer e onde eventualmente já ocorrem práticas corporais de aventura.

#PARALER – Da natureza para as cidades p. 187

Ao propor a leitura das fotografias da Leitura 1, converse com os estudantes sobre os indícios de quê as práticas são realizadas em áreas urbanas (na primeira

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imagem, destaca-se a edificação; na segunda, a ponte e as construções ao fundo indicam quê o lago está incrustado em uma área urbana – comente quê se trata de um lago artificial).

Pensar e compartilhar p. 189

promôva a leitura do boxe Saiba mais quê póde ajudar tanto a enriquecer as discussões propostas nas atividades desta subseção quanto a preparar os estudantes para o aprofundamento interdisciplinar quê será feito na sequência, na seção Integrando com… Geografia.

Integrando com… Geografia – Classificação das áreas verdes urbanas p. 190

Possibilite a ampliação das aprendizagens realizando o estudo sobre a classificação das áreas verdes urbanas em parceria com o professor de Geografia. Além da leitura do qüadro, se possível, sugere-se a leitura integral do documento Programa Cidades+Verdes (disponível em: https://livro.pw/ecrgt; acesso em: 17 out. 2024).

Se possível, organize uma visita de campo pelo entorno do território para quê os estudantes explorem e identifiquem as classificações com base em espaços da região e obissérvem seu estado.

#PARAEXPLORAR – Práticas corporais e grupos de afinidade p. 191

Na etapa Refletir, em uma roda de conversa, aborde a dualidade entre a importânssia dos espaços de lazer para a inclusão social dos jovens e a exploração comercial do lazer juvenil, mostrando quê os jovens podem sêr tanto consumidores quanto agentes de transformação cultural.

A pergunta 1 da etapa Refletir póde fomentar reflekções sobre as múltiplas culturas juvenis e os variados interesses e vivências dos jovens; espera-se quê eles considerem esses fatores ao respondêla. Caso os estudantes apontem a ocorrência de manifestações de preconceito na reposta à pergunta 2, é importante problematizá-las e discuti-las, além de avaliar se elas têm origem em estereótipos e debater formas de combater essas discriminações. Na pergunta 3, espera-se quê os estudantes apresentem suas respostas e pontos de vista d fórma crítica e reflexiva com base na leitura quê fizeram do texto e no conhecimento de mundo; é importante problematizar com eles como manifestações da cultura corporal de movimento podem sêr cooptadas por lógicas de consumo, em especial no contexto das culturas juvenis.

Na etapa Dialogar e experimentar, é importante quê os responsáveis tênham ciência do objetivo dessa atividade e autorizem a ida dos estudantes às visitas de campo.

Após terem realizado a visita, na etapa Avaliar, converse com a turma sobre a experiência de conhecer grupos quê carregam afinidades e características comuns e sobre a relação entre preconceitos e a criação de estereótipos quê podem ter surgido no diálogo e observação na visita, problematizando-os.

#NÓSNAPRÁTICA – Parkour na escola p. 192

Na etapa Pesquisar e planejar, organize a formação dos grupos para quê possam pensar a prática do parkour na escola. Ressalte quê é importante quê os estudantes pesquisem os tipos de movimento, criem um mapa de locais possíveis para a prática na escola e zelem pela integridade física de todos. Auxilie-os a obtêr os materiais necessários, como equipamentos de ginástica disponíveis na escola.

Durante a etapa de Compartilhar e praticar, acompanhe a execução dos percursos para observar os movimentos realizados de acôr-do com os fundamentos do parkour, orientando-os para minimizar possíveis riscos da prática.

Ao final da atividade, na etapa de Avaliar, incentive os estudantes a compartilhar impressões sobre a vivência de uma prática corporal de aventura dentro da escola. Com base nas respostas quê eles dérem às kestões propostas no Livro do estudante, evidencie aspectos quê podem contribuir para quê os estudantes adotem um estilo de vida mais ativo e saudável.

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Unidade 7 Lazer, trabalho e projeto de vida

A BNCC NA UNIDADE 7

Temas contemporâneos transversais: Trabalho e Saúde.

Campos de atuação social: campo da vida pessoal; campo das práticas de estudo e pesquisa; campo de atuação na vida pública e campo artístico-literário.

Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10.

Competências específicas e habilidades de Linguagens e suas Tecnologias

Capítulo 1: 1 (EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG704).

Capítulo 2: 1 (EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG304, EM13LGG305), 4 (EM13LGG402), 5 (EM13LGG501, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG702, EM13LGG703, EM13LGG704).

Capítulo 3: 1 (EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG304, EM13LGG305), 4 (EM13LGG401, EM13LGG402), 5 (EM13LGG502, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG703).

Capítulo 4: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG304, EM13LGG305), 4 (EM13LGG402), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG701).

Objetivos e justificativa

Conhecer a ginástica geral e a ginástica acrobática e refletir sobre as relações entre saúde e movimento no lazer, nos estudos e no trabalho.

Compreender o conceito de ergonomia e sua importânssia para a rotina de estudo e de trabalho para promover o bem-estar ao longo da vida.

Refletir sobre o papel do exercício físico na saúde individual e coletiva, além de discutir os fatores quê influenciam sua prática do ponto de vista socioeconômico, pensando em formas de desenvolver hábitos saudáveis em um projeto de vida ativo e consciente.

Conscientizar-se quanto ao direito a condições adequadas de trabalho e a momentos de lazer para ter qualidade de vida.

Os objetivos elencados colabóram para o desenvolvimento de habilidades físicas, sociais e culturais ao ampliar a noção de saúde e sua relação com o movimento nos compromissos com os estudos e o trabalho e para evidenciar a importânssia de incluir o movimento nas práticas de lazer. Dessa forma, é possível perceber a presença da cultura corporal de movimento nas diversas fases e áreas da vida, compreendendo seu papel na formação de indivíduos críticos e conscientes de seus direitos.

Introdução

Conhecimentos de diferentes campos serão requeridos e modificados a fim de contemplar os objetivos, as competências e as habilidades trabalhados nesta unidade. As práticas corporais no cotidiano são orientadas pelo senso comum e moldadas pelas exigências do trabalho e da ssossiedade. Por meio dos temas abordados, será possível contextualizar essas dinâmicas sociais e confrontá-las com o conhecimento científico, promovendo a aquisição de uma consciência crítica e uma emancipação fundamentada no esclarecimento e na prática corporal, ressignificando saberes para a formação de uma ssossiedade mais crítica e ativa.

Orientações didáticas

Abertura da Unidade 7 p. 194

Esta unidade aborda a cultura corporal a partir dos temas movimento, lazer, trabalho e projeto de vida. Os estudantes poderão refletir e experienciar a ginástica geral como prática democrática quê promove a saúde e o movimento em todas as idades. Ergonomia e exercícios laborais também serão objeto de estudo, além da construção da autonomia para a prática de exercícios físicos. O movimento corporal no trabalho e no lazer será o centro das reflekções quê fecham a unidade.

3. Recomenda-se quê, ao longo da unidade, os estudantes revejam as respostas quê deram a essa atividade inicial à luz dos novos conhecimentos, tornando-se

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capazes de transformar e usufruir da cultura corporal de movimento na vida e na ssossiedade.

Capítulo 1 – Movimento para todos p. 196

Inicie o capítulo incentivando os estudantes a refletir sobre suas rotinas, especialmente em relação às práticas corporais. Pergunte quê exercícios físicos realizam e com quê freqüência, incentivando-os a trocar experiências. Em seguida, discuta o acesso a essas práticas no entorno e a importânssia da atividade física ao longo da vida. promôva também reflekções sobre os sentimentos envolvidos nas práticas corporais e sobre os motivos quê levam as pessoas a não aderir às práticas corporais.

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1. É importante trazer para a discussão marcadores de desigualdade (de raça, gênero, classe, geração etc.), a fim de incentivar a criticidade.

INDICAÇÃO

André Trindade. Mapas do corpo: educação postural de crianças e adolescentes. São Paulo: Summus, 2016.

Nesse livro, o autor explora como pais e professores podem auxiliar no desenvolvimento postural de crianças e adolescentes. A obra combina elemêntos de psicologia, linguagem corporal e anatomia para formár os “mapas do corpo”, quê facilitam a coordenação motora.

#PARALER – Ginástica geral p. 197

A Leitura 1 e a Leitura 2 estimulam reflekções sobre práticas corporais relacionadas às ginásticas. Leve os estudantes a perceber quê essas práticas podem sêr exercidas por todas as pessoas. Não há pré-requisitos para sua realização, a não sêr a motivassão, inspirada pelo prazer de se movimentar e obtêr bem-estar e benefícios à saúde.

A tese acadêmica apresentada possibilita o desenvolvimento do pensamento crítico sobre produção, circulação e recepção de textos de divulgação científica.

Para conhecer mais sobre o Grupo Ginástico da Unicamp (GGU), acéçi o sáiti do grupo, disponível em: https://livro.pw/stfic (acesso em: 21 out. 2024).

Pensar e compartilhar p. 199

ôriênti os estudantes a responder às perguntas desta subseção em duplas, discutindo-as antes de escreverem as respostas. Ao abordar o conceito de ginástica geral, promôva uma conversa sobre outras práticas corporais quê combinam bem-estar e cuidado com o corpo e a mente, como a ioga.

8. Os estudantes podem considerar incluir a ginástica geral na rotina por sêr uma modalidade acessível, quê promove saúde e bem-estar d fórma democrática, sem quê seja necessário ter habilidades específicas. Eles podem mencionar quê essa prática melhora tanto a fôrça física quanto a flexibilidade, além de proporcionar prazer e autocuidado. Isso seria possível integrando-a a atividades escolares, por exemplo.

#PARAEXPLORAR – Ginástica acrobática p. 200

Ao experimentar os movimentos acrobáticos, em Compartilhar e experimentar, certifique-se de quê o espaço esteja livre de obstáculos para não oferecer risco à segurança dos estudantes. Incentive-os a planejar e praticar os movimentos com cuidado, priorizando a técnica e a cooperação para evitar lesões. Oriente-os a realizar os exercícios sempre sôbi supervisão de um adulto, preferencialmente o professor de Educação Física.

Em Avaliar, promôva uma reflekção coletiva sobre as experiências, incentivando os estudantes a relatar as habilidades envolvidas e os desafios superados, valorizando o trabalho em equipe e o desenvolvimento da responsabilidade e da colaboração entre eles.

#NÓSNAPRÁTICA – seqüência coreográfica de ginástica geral p. 201

Em Praticar, a fim de garantir a segurança dos estudantes, incentive-os a tomar cuidado com o equilíbrio e o uso da fôrça para realizar os movimentos de ginástica durante as atividades, preservando a si mesmos e aos côlégas. Lembre-os dessas recomendações nas demais etapas da atividade.

Em Criar, caso haja estudantes com deficiência na turma, apoie os grupos para pensar em formas de inclui-los nas coreografias.

Em Avaliar, solicite quê cada grupo escrêeva um relatório sobre o processo, destacando o quê mais gostou, as dificuldades, as interações sociais, as emoções,

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o desenvolvimento de habilidades envolvidas nas danças e nos movimentos ginásticos e relacionadas às capacidades físicas, entre outros apontamentos. Ao final, cada grupo deve apresentar o seu relatório, e o professor póde pedir quê identifiquem similaridades e singularidades das experiências de cada grupo.

Faixa de áudio número 10

Reproduza para a turma a canção Maracatu ritmo característico, uma base instrumental de música de maracatu quê póde sêr utilizada pêlos grupos nas apresentações, se desejarem.

Capítulo 2 – Ergonomia nos estudos e no trabalho p. 204

Muitos estudos apontam os benefícios da ergonomia (área quê estuda a relação de interação entre o corpo e os outros elemêntos ligados às condições de realização de atividades em diferentes contextos) no mundo do trabalho e da escola. Neste capítulo, os estudantes poderão aprender a avaliar as possibilidades de incorporar a ergonomia o mais cedo possível em suas vidas.

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1. Aproveite para levantar conhecimentos prévios dos estudantes sobre segurança no trabalho relacionada a maquinário, procedimentos, equipamentos etc.

2. Caso os estudantes respondam afirmativamente à quêstão, peça-lhes quê detalhem o que causou a lesão, como ela foi tratada etc.

3. Incentive os estudantes a refletir sobre a rotina dos professores, considerando os impactos relacionados à ergonomia, como ficar muito tempo em pé e passar muito tempo escrevendo.

4. Essa atividade permite levantar conhecimentos prévios relacionados à ergonomia no ambiente escolar. Essas informações poderão sêr ampliadas no decorrer do capítulo.

#PARALER – Ergonomia no dia a dia p. 205

Explore a Leitura 1, solicitando aos estudantes quê interpretem a tirinha e identifiquem a crítica nela.

Na Leitura 2, organize-os para uma leitura individual e silenciosa. Espera-se quê eles sêjam capazes de mobilizar estratégias para uma análise global do texto e fazer predições, observando também a estrutura da reportagem, o título e os intertítulos. Em seguida, proponha uma leitura coletiva e em voz alta. Esse segundo momento cria oportunidade para os estudantes concretizarem a compreensão das informações e buscarem apôio em caso de dificuldades.

Pensar e compartilhar p. 207

Permita quê os estudantes escôlham se preferem fazer as atividades individualmente ou em duplas. Para a correção, solicite quê se voluntariem para ler em voz alta as respostas, compartilhando-as com a turma.

5. a) As respostas a essa pergunta podem variar bastante de acôr-do com as condições socioeconômicas dos estudantes. Essa variação deve sêr considerada para promover reflekções sobre como a desigualdade afeta diferentes áreas da vida.

5. d) O objetivo desta atividade é levantar uma discussão para a conscientização social do direito ao conforto e a condições ergonômicas adequadas em situações diárias, como o estudo. Espera-se quê os estudantes argumentem que nêm todas as pessoas podem adquirir mesa e cadeira com dimensões e características adequadas. Procure ampliar a discussão para quê os estudantes pensem em possibilidades de melhoria no ambiente mesmo nesses casos.

6. a) e 6. b) É importante lembrar os estudantes de quê tanto eles quanto a escola devem estar atentos às necessidades de adequação de ergonomia: caso haja algum problema estrutural no mobiliário, por exemplo, os estudantes devem apontá-lo para a gestão da escola, para quê as devidas substituições ou ajustes sêjam feitos; da mesma forma, o professor póde exigir dos estudantes atenção à postura. Comente também quê a ergonomia contribui para a qualidade da aprendizagem, mas a dedicação e o comprometimento com as aulas devem sêr uma preocupação dos estudantes.

7. a), 7. b) e 7. c) Espera-se quê os estudantes analisem como se relacionam com o ambiente de estudo em casa e na escola, considerando os conhecimentos construídos nas aulas de Educação Física.

Atividade complementar: Lesão por esfôrço repetitivo (LER)

Proponha a atividade a seguir para os estudantes.

A reportagem da Leitura 2 cita um dos males associados a problemas de ergonomia, a lesão por

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esfôrço repetitivo (LER). Faça uma pesquisa em fontes confiáveis e registre no caderno o quê causa essa lesão e como preveni-la.

Resposta: A LER é causada por esforços repetitivos constantes, ou seja, movimentos repetitivos quê sobrecarregam tendões, ligamentos e músculos e causam inflamação. Pode-se prevenir a LER adaptando ergonomicamente o ambiente onde ocorre a atividade, fazendo intervalos ao longo do dia e mantendo o corpo hidratado.

#PARAEXPLORAR – Pesquisa: a escola é ergonômica? p. 208

Explique aos estudantes quê a pesquisa-ação quê vão realizar nesta atividade é uma investigação prática quê parte de um problema para buscar soluções.

Em Elaborar, se possível, proponha quê a construção do relatório seja feita em parceria com o professor de Língua Portuguesa, a fim de quê ele auxilie os estudantes a organizar, estruturar e apresentar as informações levantadas e os registros disponíveis.

Em Avaliar, após a avaliação individual, proponha aos estudantes quê formem uma roda de conversa para compartilhar experiências com a pesquisa-ação e para registrar, individualmente, os aspectos mais significativos em seus diários de aprendizagem.

#NÓSNAPRÁTICA – Alongamentos estáticos p. 209

Inicie retomando os benefícios do alongamento para o corpo, como melhora da postura, aumento da flexibilidade, sensação de relaxamento, ativação da circulação, aumento da consciência corporal e prevenção de lesões e dores, incluindo tendinites e LER.

Em Praticar, a fim de garantir a segurança física dos estudantes, peça-lhes quê evitem fazer pressão excessiva nas articulações e quê se movimentem com respeito aos próprios limites.

Nos alongamentos do pescoço, explique quê os músculos trabalhados são o esternocleidomastóideo e o trapézio. Oriente-os a manter a coluna reta e focar apenas no movimento do pescoço. Nos exercícios para tronco, ombros, braços e antebraços, evidencie o trabalho com músculos como o deltoide lateral, o grande dorsal, os oblíqüos externos, os peitorais e os extensores do antebraço. No alongamento representado pela figura 8, fale para os estudantes terem cuidado para não tracionar muito, pois isso póde resultar em uma dor na articulação do ombro. Já nos alongamentos de quadril, coxas e pernas, explique quê os músculos trabalhados são adutores, quadríceps, psoas, gastrocnêmio, sóleo, isquiotibiais e glúteos. Oriente-os a repetir os movimentos para ambos os lados e a ajustar os exercícios conforme necessário, como dobrar os joelhos levemente se não conseguirem alcançar os pés no exercício representado pela figura 13. Instrua-os a fazer o alongamento representado na figura 12 próximo a uma parede ou corrimão, para quê possam se apoiar se perderem o equilíbrio.

Em Avaliar, os estudantes analisarão aspectos procedimentais dos alongamentos e os impactos na saúde e no bem-estar, o quê contribuirá para o autoconhecimento. Como proposta complementar, oriente os estudantes a registrar no caderno, durante 15 dias, suas rotinas de alongamentos. Eles devem descrever quais exercícios fizeram, por quanto tempo, com qual freqüência e como se sentiram fisicamente ao longo dêêsse período.

Capítulo 3 – Autonomia na prática de exercícios físicos p. 212

A inatividade física é um problema quê póde sêr combatido com a aquisição de conhecimentos quê promovam mudanças de hábitos. A Educação Física na escola é essencial para esclarecer dúvidas, desafiar crenças e ampliar saberes quê incentivem a autonomia sobre exercícios físicos e o desenvolvimento do autocuidado.

Ler o mundo

1. Incentive os estudantes a refletir sobre como eles e seus familiares cuidam da saúde, diferenciando aqueles quê valorizam a prevenção dos quê só se cuidam quando se deparam com doenças.

2. Os estudantes podem citar desde a participação nas aulas de Educação Física até as práticas corporais quê realizam fora do ambiente escolar.

3. As respostas podem incluir experiências positivas ou desafios enfrentados ao praticar exercícios físicos com apôio de um profissional. Entre os impeditivos para ter acompanhamento profissional, podem sêr citados falta de tempo, de recursos financeiros ou de acesso a profissionais qualificados, por exemplo.

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#PARALER – Exercícios físicos e saúde p. 213

Na Leitura 1, é importante quê os estudantes atentem aos dêtálhes da imagem, como a postura das pessoas e os grupos musculares envolvidos nos exercícios.

promôva uma leitura coletiva do trecho do Guia de atividade física para a população brasileira, apresentado na Leitura 2. Comente quê o trecho “Nessas atividades você vai conseguir conversar com certa dificuldade enquanto se movimenta e não vai conseguir cantar” sinaliza um parâmetro de percepção da intensidade, e não uma consequência negativa da prática.

Pensar e compartilhar p. 214

As atividades desta subseção abordam exercício físico, mercado fitness, relação entre inatividade física e presença de transtôrnos mentais em adolescentes e impacto da inatividade física na saúde pública. Se possível, amplie as reflekções propostas incentivando os estudantes a estabelecer relações entre os temas e a realidade deles.

3. Espera-se quê os estudantes façam uma reflekção a fim de melhorar a percepção sobre os cuidados quê têm consigo mesmos, o quê, por consequência, ajuda a desenvolver a autonomia com relação às práticas corporais.

4. a) Esclareça quê os transtôrnos mentais comuns (TMC) estão relacionados com a presença de sintomas de depressão e ansiedade. A pesquisa dos estudantes póde trazer como respostas o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), o transtorno bipolar, a esquizofrenia etc.

4. b) Incentive os estudantes a avaliar se realizam ao menos 60 minutos de exercícios fisicos por dia, considerando inclusive as práticas corporais quê fazem nas aulas de Educação Física.

6. Sugere-se a leitura na íntegra do texto apresentado na atividade, disponível em: https://livro.pw/gtnxv (acesso em: 22 out. 2024).

6. a) Esta atividade se relaciona com as informações a serem apresentadas na seção Integrando com… Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e póde sêr utilizada para provocar uma reflekção sobre o acesso ao conhecimento, quê poderia acarretar uma mudança de atitude da população fisicamente inativa, ainda quê só saber quê há benefícios em praticar exercícios físicos não seja o bastante/não garanta quê as pessoas poderão, de fato, incorporar esse hábito à rotina.

Integrando com… Ciências Humanas e Sociais Aplicadas – Análise estatística da prática de atividades físicas p. 216

Nesta seção, os estudantes farão inferências e análises relacionadas à área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, compondo argumentos relativos a processos políticos, econômicos, sociais e culturais com base na sistematização de dados e informações dadas pêlos gráficos. Os dados permitirão analisar indicadores de grau de escolaridade e de renda, associando-os a processos de desigualdade socioeconômica, além de possibilitar aos estudantes quê identifiquem e discutam os múltiplos aspectos do trabalho em diferentes circunstâncias e seus efeitos sobre as gerações. A análise das características socioeconômicas da ssossiedade brasileira será o ponto de partida para propor medidas com o objetivo de enfrentar problemas e construir uma ssossiedade mais próspera, justa e inclusiva.

4. Espera-se quê, com os conhecimentos adquiridos nas aulas de Educação Física, os estudantes expliquem as relações econômicas e sociais quê vinculam os incentivos e o acesso às práticas de atividades físicas para as classes favorecidas. É fundamental quê desenvolvam um olhar crítico sobre esse problema social brasileiro, resultado da histórica desigualdade social.

#PARAEXPLORAR – Minha comunidade é fisicamente ativa? p. 217

Em Planejar, ao fazer o mapeamento dos tipos de exercícios físicos praticados na comunidade escolar e identificar fatores quê impedem a prática, como falta de tempo ou acesso a locais adequados, os estudantes podem desenvolver um entendimento mais profundo sobre o contexto em quê vivem. A tabulação dos dados e as porcentagens encontradas podem sêr registradas em gráficos para facilitar a visualização das informações. Para isso, se possível, trabalhe com o apôio do professor de Matemática.

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A autoavaliação proposta em Avaliar incentiva os estudantes a analisar aspectos atitudinais e comportamentais trabalhados na proposta. Essa reflekção os ajuda a desenvolver um olhar crítico sobre suas experiências, promovendo aprendizado e aprimoramento contínuos.

#NÓSNAPRÁTICA – Corpo em movimento p. 218

Em Elaborar, auxilie os estudantes, individualmente ou em pequenos grupos, ajudando-os na construção de um plano de atividades e exercícios físicos. Acompanhe-os ao longo do mês, orientando-os quando necessário.

Em Avaliar, incentive-os a refletir sobre todas as etapas da proposta, autoavaliando-se quanto ao empenho para identificar oportunidades de mudança, facilidades, dificuldades e as estratégias utilizadas para vencer os desafios. refórce a importânssia dessa atividade para a promoção da saúde física e mental.

O boxe Para a vida resúme as reflekções abordadas neste capítulo e convida os estudantes a trocar ideias quê podem levá-los a delinear planos de ação para incluir as práticas corporais no projeto de vida de cada um, visando a uma boa qualidade de vida e de saúde.

Capítulo 4 – Corpo em movimento no trabalho e no lazer p. 219

Inicie o capítulo destacando quê a saúde física reflete a importânssia do cuidado integral com o corpo, já quê problemas físicos podem afetar o dêsempênho e o bem-estar. Ao tratar de profissões, mencione também as áreas relacionadas à ár-te, como a dança, o teatro e a música, quê exigem preparo físico e consciência corporal.

O movimento realizado nos momentos de lazer é fundamental para a saúde física e mental. O tempo livre favorece a criatividade desvinculada da pressão do trabalho e dos estudos, e o descanso é crucial para a manutenção de uma boa saúde.

Ler o mundo

As atividades dêste boxe destacam as relações existentes entre trabalho, exigências físicas, lazer e saúde. Com base em conteúdos desenvolvidos anteriormente, quê levaram a um posicionamento crítico sobre desigualdade socioeconômica, os estudantes devem identificar como essas relações se manifestam em diferentes tipos de trabalho e no tempo de lazer quê as pessoas têm disponível.

2. Se for necessário explicar à turma como o trabalho póde afetar a saúde física e mental, uma sugestão é falar sobre sua experiência como docente.

3. Caso haja, na turma, estudantes quê já trabalham, incentive-os a refletir e compartilhar com os côlégas se o trabalho afeta negativamente a saúde física deles de alguma forma.

4. Se julgar pêrtinênti, incentive os estudantes a comparar os tipos de lazer usufruídos pelas pessoas do convívio, a fim de encontrar semelhanças e diferenças.

#PARALER – Corpo e trabalho p. 220

Introduza a Leitura 1 e a Leitura 2, pedindo aos estudantes quê obissérvem as imagens e leiam o artigo de divulgação científica sobre os malefícios do excésso de trabalho. Encoraje-os a refletir sobre os tipos de habilidades físicas exigidas em diferentes profissões e como isso afeta a saúde de cada trabalhador.

Pensar e compartilhar p. 221

ôriênti os estudantes a formár duplas para realizar as atividades. Depois, proponha à turma quê compartilhe as respostas e troque ideias em uma roda de conversa.

#PARAEXPLORAR – Não ao trabalho infantil, sim ao lazer e aos esportes p. 222

Nesta seção, é possível propor uma articulação com as áreas de Sociologia e História. Os textos legais apresentados contextualizam a proibição do trabalho infantil e o direito ao lazer e aos esportes. É essencial quê os estudantes compreendam quê esses documentos não são apenas normas, mas garantias quê visam promover uma infância saudável e digna, livre da exploração laboral. Sugira quê realizem uma leitura atenta e discutam como esses direitos se aplicam à realidade deles.

Em Produzir, a criação dos cartazes é uma oportunidade de trabalho interdisciplinar com Língua Portuguesa, uma vez quê os estudantes poderão aplicar conhecimentos relacionados à construção de textos argumentativos e de técnicas de persua-zão, além de expressar opiniões d fórma clara.

Página trezentos e setenta

Em Avaliar, os estudantes vão refletir sobre aspectos conceituais, atitudinais e procedimentais desenvolvidos na atividade e terão a oportunidade de aprimorar as habilidades sociais e de comunicação ao avaliar o trabalho em grupo e conversar com os côlégas sobre possíveis dificuldades vivenciadas ao longo da atividade.

#NÓSNAPRÁTICA – Festival do lazer p. 224

Em Compartilhar e praticar, você póde sêr o mediador da roda de conversa ou designar um estudante para isso. Com relação às oficinas, alérti a turma quanto aos cuidados necessários para preservar a segurança e prevenir acidentes e lesões, de acôr-do com as práticas corporais escolhidas.

Em Avaliar, os estudantes discutirão como o festival foi recebido pelo público, analisando o engajamento das pessoas e o nível de dificuldade das práticas corporais realizadas, fatores quê podem estar relacionados com as capacidades corporais e também com a organização do evento.

Unidade 8 Corpo, mídia e cultura

A BNCC NA UNIDADE 8

Temas contemporâneos transversais: Saúde e Educação em Direitos Humanos.

Campos de atuação social: campo da vida pessoal, campo das práticas de estudo e pesquisa, campo jornalístico-midiático, campo de atuação na vida pública, campo artístico-literário.

Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10.

Competências específicas e habilidades de Linguagens e suas Tecnologias

Capítulo 1: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG304, EM13LGG305), 4 (EM13LGG401, EM13LGG402), 6 (EM13LGG602, EM13LGG604) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG703, EM13LGG704).

Capítulo 2: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG304, EM13LGG305), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503), 6 (EM13LGG603) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG702, EM13LGG703, EM13LGG704).

Capítulo 3: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG304, EM13LGG305), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG703, EM13LGG704).

Capítulo 4: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303), 4 (EM13LGG401, EM13LGG402), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503), 6 (EM13LGG603) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG703, EM13LGG704).

Objetivos e justificativa

Contextualizar e problematizar estereótipos e padrões corporais, estéticos e de comportamento sociais e culturalmente construídos e/ou impostos, relacionando-os a práticas de objetificação do corpo e à corpolatria.

Contextualizar, problematizar e ressignificar, por meio de práticas corporais e outros discursos, kestões relacionadas ao corpo e a padrões de representação e exposição impostos pelas diferentes mídias, valorizando a diversidade.

Conhecer, contextualizar e problematizar desigualdades e discriminações de gênero, de raça e de orientação sexual nas práticas corporais, a fim de superar os preconceitos estruturais da ssossiedade e incluir e respeitar as diversidades corporais, sociais, raciais, sexuais e de gênero.

Conhecer, problematizar e experienciar práticas corporais relacionadas à inclusão de pessoas com deficiência, reconhecendo a importânssia do paradesporto e dos esportes adaptados.

Os objetivos indicados são estabelecidos com base nas necessidades quê a ssossiedade contemporânea

Página trezentos e setenta e um

apresenta de conhecer, contextualizar, problematizar, experienciar e ressignificar práticas corporais pertencentes à cultura corporal de movimento, enfatizando, especialmente, discursos, ideias e práticas culturais e sociais advindas das relações (controversas) entre corpo, mídia e cultura.

Introdução

Nesta unidade, corpo, mídia e cultura são os temas quê direcionam a construção dos objetivos estabelecidos para efetivar a problematização e a análise de saberes advindos das práticas corporais pertencentes à cultura corporal de movimento.

Nos discursos de diferentes campos de atuação social, é possível observar quê o corpo como objeto está arraigado na base estrutural dos preconceitos da ssossiedade, padronizando corpos tanto em seus aspectos físicos (que impregnam os saberes vivídos, adquiridos no convívio social) quanto em seus aspectos estéticos (como as tendências e os padrões de beleza difundidos nas e pelas mídias digitais).

No campo da Educação Física, esses temas devem oportunizar uma confrontação na relação entre os saberes práticos e os saberes científicos, de modo quê os estudantes possam conhecer, contextualizar, problematizar, experienciar e ressignificar os saberes da experiência em suas respectivas relações com a vida cotidiana e o mundo contemporâneo, com especial foco na saúde e no respeito aos direitos humanos e à diversidade, a fim de quê desenvolvam o autoconhecimento e se empoderem, libertando-se das imposições midiáticas quê, muitas vezes, produzem alienação.

Orientações didáticas

Abertura da Unidade 8 p. 226

Os temas desenvolvidos nesta unidade podem sêr especialmente sensíveis para alguns estudantes. Por isso, recomenda-se uma abordagem respeitosa e delicada.

Esta unidade inicia-se com uma conversa quê problematiza padrões físicos e estéticos nas práticas corporais pertencentes à cultura corporal de movimento. Faça as mediações necessárias para inibir manifestações de preconceito.

1. e 3. Espera-se quê os estudantes possam associar essas imposições a kestões de gênero, raça e classe social, refletindo sobre os preconceitos arraigados na ssossiedade e compreendendo relações de pôdêr e disputas por legitimidade presentes na cultura corporal de movimento e em suas diferentes manifestações, discursos e representações, com reflexos em outras dimensões da vida das pessoas (como trabalho, socialização, autoestima etc.).

2. Espera-se quê os estudantes reflitam sobre discursos, representações e valores associados a práticas esportivas, exercícios e outras práticas corporais, principamente as ligadas ao mundo fitness, compreendendo a existência de imposições sociais e culturais.

Capítulo 1 – Corpo, cultura e identidade p. 228

O corpo humano apresenta um conjunto de características responsáveis por tornar cada pessoa um sêr único, o quê reforça o direito de afirmar a própria identidade, reconhecer as belezas quê essa identidade apresenta e explorar suas potencialidades. No entanto, ainda quê o corpo como expressão da identidade seja um processo individual, existem imposições sociais de certos padrões estéticos quê interferem nessa expressão.

Ler o mundo

O objetivo das atividades dêste boxe é desenvolver nos estudantes a capacidade de produzir análises críticas, criativas, éticas, propositivas e não preconceituosas. Recomenda-se mediar a discussão e propor intervenções e questionamentos quando necessário.

3. Espera-se quê os estudantes possam iniciar e/ou reforçar o processo de tomada de consciência crítica sobre os padrões físicos e estéticos socialmente estabelecidos, a fim de compartilhar como eles os têm afetado. Garanta um ambiente acolhedor e respeitoso; esta é uma oportunidade para desconstruir estereótipos e problematizar preconceitos.

#PARALER – Potencialidades do corpo e padrões estéticos p. 229

A Leitura 1 e a Leitura 2 estimulam reflekções e discussões acerca das relações entre as práticas corporais, os padrões estéticos e a saúde em meio às pressões sociais e culturais.

Página trezentos e setenta e dois

Proponha uma observação coletiva da fotografia e verifique se os estudantes conhecem o atleta Darlan Romani. Se necessário, você póde sugerir uma rápida busca de informações sobre ele na internet. Depois, peça quê realizem uma leitura individual e silenciosa do texto da reportagem.

Pensar e compartilhar p. 230

ôriênti os estudantes a responder às atividades 1 a 3 desta subseção em duplas; a atividade 4 propõe uma discussão coletiva. Mantenha a escuta atenta para fazer mediações quando necessário.

2. Comente com os estudantes quê o ambiente em quê os atletas do arremesso de peso estão inseridos póde sêr considerado relativamente “blindado” de algumas influências ligadas a padrões estéticos e preconceitos corporais, dadas as exigências da modalidade.

3. c) Comente com os estudantes sobre a indústria farmacêutica e a fabricação de remédios para emagrecer, a indústria alimentícia (especialmente em relação aos ultraprocessados quê se vendem como saudáveis), as cirurgias para remodelar o corpo em cérto padrão estético e as dietas restritivas e da “moda”, principalmente as quê são divulgadas por influenciadores digitais d fórma irresponsável.

4. Discuta com os estudantes o uso de filtros de imagem quê distorcem fotografias e vídeos e transformam e padronizam a aparência das pessoas. Fale também da quantidade de influenciadores quê utilizam e propagam padrões estéticos irreais e inatingíveis na internet.

#PARAEXPLORAR – Estereótipos de gênero e padrões estéticos e de comportamento p. 231

Na etapa Planejar e executar, dê subsídios para quê os estudantes possam organizar um roteiro de entrevista; é importante quê o roteiro seja o mesmo para todos, a fim de quê as análises e comparações possam sêr feitas. Tanto para a elaboração do roteiro quanto para as análises das respostas, é interessante estabelecer uma parceria com o professor de Língua Portuguesa, a fim de quê ele também dê suporte no trabalho com o gênero entrevista e suas particularidades. Destaque quê as perguntas não devem induzir respostas. As respostas precisam sêr objetivas (mas ir além de “sim” ou “não”); logo as perguntas não devem sêr abertas demais, quê lévem o entrevistado a divagar ou fugir da resposta.

O item 5 de Planejar e executar e a etapa Compartilhar são oportunidades para quê os estudantes trabalhem o pensamento computacional, por meio da análise e da comparação das informações das entrevistas, e exercitem a capacidade de inferência com base na decomposição, na abstração e no reconhecimento de padrões dessas informações. Sugere-se organizar os estudantes em pequenos grupos, de modo quê cada grupo encontre as semelhanças e diferenças entre as respostas dadas a uma parte das perguntas da entrevista. Essas informações podem sêr tabuladas e reunidas para uma análise mais ampla, de modo coletivo.

Na etapa Avaliar, reúna a turma e discuta os resultados, permitindo quê os estudantes expressem suas experiências em todas as etapas do processo, bem como suas opiniões sobre o conteúdo e a análise das respostas. Por fim, peça a eles quê registrem o quê ficou de mais marcante após esta investigação, a fim de verificar se desenvolveram uma postura mais empática e como relacionam as kestões abordadas com a cultura corporal de movimento.

Integrando com… Língua Portuguesa e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas – Indústria, mídia e padrões p. 232

Nesta seção, sugere-se uma parceria com os professores de Língua Portuguesa, a fim de apoiar a leitura, a contextualização e a interpretação do poema apresentado, e dos componentes curriculares da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, especialmente Geografia e Sociologia, com o objetivo de enriquecer a abordagem das kestões socioeconômicas e culturais suscitadas.

Inicialmente, pode-se propor uma leitura individual e silenciosa do poema, para quê os estudantes mobilizem estratégias para uma análise global do texto, procurando entender a sua estrutura e o ritmo da leitura, reconhecendo e ampliando o vocabulário. Em seguida, é recomendável ler o poema d fórma coletiva e em voz alta, de modo a perceber e analisar coletivamente os aspectos estéticos do texto.

2. b) Espera-se quê os estudantes respondam afirmativamente e, ao explicar, expressem o entendimento de quê “estar na moda” é se submeter a padrões; e, quanto mais alienada, ou seja, sem consciência, for essa aceitação,

Página trezentos e setenta e três

maior será o risco de dependência da sua identidade em relação à aprovação do outro, ou dos estereótipos estabelecidos pêlos diferentes grupos sociais.

Faixa de áudio número 11

A faixa de áudio Declamação – Eu, etiqueta apresenta uma declamação expressiva do poema “Eu, etiqueta”, de Carlos drumom de Andrade. Além da leitura coletiva em voz alta, promôva a escuta dessa faixa, a fim de quê os estudantes tênham acesso a uma outra interpretação oral do texto. Verifique se eles observam quê a declamação tem pequenas diferenças em relação ao poema original apresentado no Livro do estudante: “desde a cabeça ao bico dos pés [sapatos],”; “É duro [doce] estar na moda,”; “E nisto me comparo [comprazo], tiro glória”; além da supressão dos versos “resumia uma estética? / Hoje sou costurado, sou tecido,”. Pergunte a eles quais mudanças nos efeitos de sentido essas diferenças produzem.

#NÓSNAPRÁTICA – Transtornos alimentares p. 234

Para a etapa Compartilhar, faça uma mediação da conversa e, se possível, convide um profissional da área de Psiquiatria ou Psicologia para participar. ôriênti os estudantes no processo de compartilhar as produções com a comunidade escolar e outros públicos, seja em mídia física, seja em digital, respeitando as regras da escola.

Em Avaliar, é fundamental observar como a atividade sensibilizou os estudantes em relação aos transtôrnos alimentares e como eles desenvolveram ideias relacionadas à própria saúde e a kestões de saúde quê afetam a coletividade. Faça uma roda de conversa com toda a turma, promovendo um espaço de troca de experiências e pontos de vista.

INDICAÇÃO

Saúde mental | Transtornos alimentares. Publicado por: Ministério da Saúde. Vídeo (9 min). Disponível em: https://livro.pw/ikhjr. Acesso em: 19 out. 2024.

No vídeo, a psiquiatra Mara Maranhão explica as consequências físicas e psicológicas de doenças como a anorexia e a bulimia.

Capítulo 2 – Corpos e padrões da mídia p. 235

Neste capítulo, será importante quê os estudantes tênham em mente como as mídias constroem e disseminam padrões corporais. Redes sociais, revistas, televisão e internet são repletas de imagens de corpos quê seguem um padrão estético específico, geralmente, magreza extrema para mulheres e musculatura definida para homens. A constante exposição a esses padrões póde gerar insatisfação com o próprio corpo; a comparação com imagens idealizadas póde levar a sentimentos de inadequação e baixa autoestima. Além díssu, a busca incessante pelo “corpo perfeito” póde resultar em comportamentos prejudiciais, como dietas restritivas extremas, uso de substâncias nocivas e até mesmo transtôrnos alimentares, como anorexia e bulimia. A saúde mental também é afetada, com um aumento na incidência de ansiedade e depressão.

Ler o mundo

Desenvolver uma visão crítica sobre os padrões de beleza é essencial para quê as pessoas possam resistir às pressões externas e valorizar suas próprias características, promovendo uma cultura de bem-estar e preservando a autoestima.

Antes de trabalhar as kestões dêste boxe, sugere-se selecionar e apresentar aos estudantes imagens quê mostrem corpos de homens e mulheres em diferentes momentos históricos, permitindo quê eles expressem suas impressões iniciais. É importante também trazer imagens de corpos fora do padrão hegemônico. É possível quê, neste momento, os estudantes expressem seus preconceitos, por isso, prepare-se para mediar a conversa e problematizar as kestões sociais e econômicas associadas aos padrões estéticos.

#PARALER – Desafiando padrões p. 236

Ao trabalhar a tirinha da Leitura 1, pergunte aos estudantes se todos conhecem os personagens presentes na história: o marinheiro Popeye, quê come espinafre para ficar forte e proteger sua namorada, Olívia Palito, de seu inimigo, o “valentão” Brutus. É importante destacar quê há três estereótipos de corpo representados pêlos três personagens principais.

Página trezentos e setenta e quatro

O artigo de opinião da Leitura 2 oportuniza a valorização de uma mulher negra em posição de protagonismo no esporte, além de permitir a problematização de estereótipos e preconceitos em relação ao corpo.

Pensar e compartilhar p. 238

Sugere-se organizar os estudantes em pequenos grupos para discutir e responder às kestões, a fim de desenvolver d fórma colaborativa as capacidades de inferência e argumentação. Na sequência, é importante organizar uma conversa com toda a turma, procurando destacar, explorar e aprofundar as respostas dos grupos. Aborde também o boxe Saiba mais sobre gordofobia, a fim de quê os estudantes reconheçam essa forma de preconceito e se conscientizem das formas sutis quê os preconceitos podem assumir na ssossiedade.

#PARAEXPLORAR – Combate à exclusão corporal p. 239

Em Pesquisar, garanta quê os grupos não repitam o tipo de preconceito quê será investigado. Oriente-os a analisar diferentes contextos, como campanhas publicitárias, ambientes de trabalho ou escola, programas de televisão e rêdes sociais etc.

Em Criar e compartilhar, incentive os estudantes a usar imagens, frases e informações relevantes para tornar os cartazes informativos e impactantes. É interessante estabelecer uma parceria com o professor de Língua Portuguesa, com foco no uso de recursos persuasivos. Faça a mediação da discussão geral e promôva um ambiente de respeito e aceitação.

Na etapa Avaliar, sugere-se utilizar as perguntas do Livro do estudante para provocar reflekções e a elaboração de sínteses, confrontando os saberes vivídos com os percebidos, a fim de construir a consciência crítica, expressa, agora, pêlos saberes da experiência.

#NÓSNAPRÁTICA – Dança pela diversidade de corpos p. 241

Para o trabalho com esta seção, se possível, estabêlêça uma parceria com o professor de ár-te, a fim de mobilizar o repertório, fomentar as discussões e orientar os processos criativos no âmbito da dança contemporânea.

Em Avaliar, os estudantes devem expressar sua experiência por meio da discussão, da reflekção e da síntese de todo o processo. Neste momento, é importante observar como as reflekções de Discutir são mobilizadas, consolidadas e aprofundadas pêlos estudantes.

Capítulo 3 – A luta pela igualdade no esporte p. 242

Neste capítulo, as temáticas de defesa da diversidade e de luta por igualdade e inclusão serão abordadas por diferentes perspectivas, particularmente por meio de kestões de gênero, de raça e relacionadas às populações LGBTQIAPN+. Exige-se uma mediação sensível, a fim de inibir e desconstruir manifestações de preconceito, além de acolher a diversidade dos estudantes.

Ler o mundo

2. Comente quê a fotografia do momento histórico com três atletas negras no pódio (Rebeca Andrade, Simone Biles e Jordan Chiles) da próva de solo da ginástica artística feminina nas Olímpiadas de Paris 2024 ficou marcada pela dê-cisão da Corte Arbitral do Esporte (CAS) de considerar irregular o acréscimo de 0,100 à nota de Chiles por meio de recurso após a próva, pontuação quê deu à ginasta estadunidense a medalha de bronze. Sem o recurso, a atleta ficaria em quinto lugar, sêndo ultrapassada pelas romenas Ana Barbosu e Sabrina Voinea. Após a revisão, quê deu a medalha de bronze a Ana Barbosu, Chiles também entrou com recursos para quê fosse revista a dê-cisão posterior do tribunal, mas eles não foram atendidos e ela perdeu a medalha (embora houvesse uma sugestão da Federação Romena de Ginástica de quê a medalha fosse dividida entre as duas atletas romenas e Chiles).

#PARALER – Diversidade e inclusão no esporte p. 243

Esta seção oportuniza explorar e contextualizar como o esporte reflete os desafios sociais, abordando kestões de homofobia, transfobia e discriminações de gênero por meio de um cartum e de uma reportagem. Sugere-se organizar a turma em grupos mistos com quatro ou cinco estudantes. Cada grupo deve sêr orientado a ler os textos das Leituras 1 e 2 e, na sequência, discutir suas respectivas impressões iniciais, respaldados por seus saberes vivídos.

Pensar e compartilhar p. 245

As impressões iniciais trazidas pêlos grupos serão o ponto de partida para quê os estudantes respondam às atividades desta subseção. Se considerar pêrtinênti, proponha quê os grupos se mantenham formados e discutam as kestões propostas, registrando os principais

Página trezentos e setenta e cinco

pontos, e, posteriormente, organize uma conversa coletiva para quê a turma troque ideias, sempre prezando pelo respeito à diversidade e aos direitos humanos.

9. b) É importante quê os estudantes apresentem argumentos para sustentar seus pontos de vista. É possível quê também surjam apontamentos em relação ao ambiente de competitividade e de rivalidade quê, muitas vezes, acaba abrindo espaço para comportamentos agressivos quê não seriam observados em situações corriqueiras do cotidiano.

#PARAEXPLORAR – Ações contra o preconceito no esporte p. 246

Ao explorar o depoimento do jogador de voleibol Douglas Souza, refórce quê o atleta considera exaustivo tratar de sua sexualidade, mas quê reconhece sêr necessário. Verifique se os estudantes percebem quê essa necessidade se dá por causa da homofobia presente na ssossiedade e no meio esportivo. A leitura do boxe Saiba mais – “Teste de feminilidade”: preconceito institucionalizado, ao final desta seção, também póde fomentar as reflekções sobre manifestações de preconceito no esporte e formas de combatê-las.

Por fim, na etapa Avaliar, peça aos estudantes quê respondam individualmente às kestões propostas no Livro do estudante. Depois, sugere-se uma roda de conversa para quê a turma troque impressões, observando o desenvolvimento de um engajamento consciente, crítico, ético e não preconceituoso pêlos estudantes.

INDICAÇÃO

A fôrça de uma mulher. Publicado por: UOL. Disponível em: https://livro.pw/lnbgq. Acesso em: 22 out. 2024.

O texto apresenta um depoimento dado por Edinanci Silva, no qual ela aborda também as manifestações de preconceito quê enfrentou no meio esportivo, inclusive vindas da imprensa.

#NÓSNAPRÁTICA – Práticas corporais pela inclusão p. 248

Na etapa Planejar e executar, além das oficinas, se considerar pêrtinênti e houver interêsse da turma, podem sêr propostas palestras para tratar de temas como violência contra a mulher, homofobia e transfobia, além de outras formas de preconceito no contexto das práticas corporais.

É importante garantir quê o grupo responsável pelo registro do evento esteja presente em todas as atividades, a fim de garantir a realização da proposta de Compartilhar. Nessa etapa, organize e oriente a escrita e a divulgação do relato coletivo.

Em Avaliar, obissérve se os estudantes mobilizam os registros e o relato coletivo para realizar as reflekções propostas. É importante verificar se eles dêsênvólvem uma postura mais crítica, inclusiva e socialmente consciente, sem preconceitos e com respeito à diversidade em suas diferentes dimensões.

Capítulo 4 – Inclusão no esporte p. 249

Tão importante quanto pensar nos diferentes tipos de esportes é pensar quê os corpos quê os praticam também são diferentes. Nesta abertura, os estudantes poderão explorar essa premissa em uma perspectiva inicial, quê será aprofundada no desenvolvimento dêste capítulo, considerando as pessoas com e sem deficiência.

Ler o mundo

1. Espera-se quê os estudantes citem e descrevam práticas quê realizam com certa regularidade. Se necessário, auxilie-os a pensar nas características e habilidades necessárias para a prática; isso póde sêr feito, por exemplo, por meio da decomposição de regras, fundamentos, movimentos etc.

2. Espera-se quê os estudantes mobilizem as análises da prática feitas na atividade 1, reflitam se ela é uma prática democrática e, se for o caso, pensem em formas de torná-la mais acessível a públicos diversos, considerando quê as práticas corporais são um direito de todos.

#PARALER – Atletas e paradesporto p. 250

Sugere-se pedir aos estudantes quê obissérvem a fotografia da Leitura 1 e comentem as suas impressões iniciais. Estabeleça um ambiente para quê eles se sintam seguros para expressar seus saberes e escutar os côlégas. Após esse momento, peça quê leiam,

Página trezentos e setenta e seis

individualmente, o texto da Leitura 2. Verifique o conhecimento quê a turma tem de paratletas e, se possível, traga alguns exemplos de paratletas de diferentes modalidades para compartilhar com eles.

Objeto Educacional Digital

O infográfico clicável Esportes paralímpicos apresenta algumas modalidades esportivas disputadas nos Jogos Paralímpicos (ciclismo, esgrima, bocha e basquete) e propõe uma reflekção sobre a importânssia dos paradesportos para toda a ssossiedade. Sugere-se explorar esse objeto digital com os estudantes para ampliar o repertório deles e enriquecer as discussões de #PARALER.

Pensar e compartilhar p. 251

Inicialmente, organize a sala em duplas para quê os estudantes respondam às kestões. Depois, promôva uma discussão em roda, a fim de quê a turma compartilhe as respostas e os diferentes pontos de vista.

5. Problematize com os estudantes as perspectivas com viés sensacionalista quê costumam predominar na mídia quando são abordadas as pessoas com deficiência, particularmente os paratletas. Se possível, selecione outros exemplos para fomentar a discussão.

6. Espera-se quê os estudantes, com base nas pesquisas quê fizerem na internet, possam entender quê a classificação funcional para a natação paralímpica é dividida em três momentos: teste clínico, teste na á gua e observação durante competições. A mudança quê afetou o paratleta Daniel Dias foi de quê os testes na á gua passaram a sêr pontuados de 0 a 300. Antes, os movimentos realizados dentro da piscina não eram quantificados. E os critérios para definir a pontuação, segundo Daniel, ficaram mais subjetivos, permitindo diferentes interpretações. Faça a mediação das discussões, garantindo um ambiente de respeito.

#PARAEXPLORAR – Explorando os sentidos p. 252

Em Vivenciar, no momento de formár os grupos, oriente os estudantes a realizar a atividade de maneira empática e respeitosa com as pessoas com deficiência. Caso haja estudantes com deficiência na turma, é importante quê eles tênham protagonismo e opinem sobre as propostas.

Nesta etapa, é muito importante conscientizar os estudantes de quê a proposta das oficinas não é uma brincadeira ou uma “emulação” de deficiências. Trata-se de uma atividade para confrontar os saberes vivídos dos estudantes, adquiridos na relação com a ssossiedade, com os saberes refletidos e percebidos na escola, de modo a gerar saberes anticapacitistas em meio à experiência explorada e problematizada. ôriênti a escolha dos materiais, a fim de garantir a segurança e a integridade física de todos.

Em Refletir e compartilhar, organize a formação dos grupos e oriente as pesquisas dos estudantes – se possível, com apôio do professor de Biologia. Para a escrita, a gravação e a divulgação dos podcasts, se possível, estabêlêça uma parceria com o professor de Língua Portuguesa.

Em Avaliar, sugere-se quê os estudantes respondam às kestões individualmente. Na sequência, organize uma roda de conversa para quê eles compartilhem as respostas e tróquem ideias sobre as atividades realizadas, com especial atenção para o desenvolvimento da sensibilidade, de uma postura crítica, ética e sem preconceitos e para o reconhecimento da pluralidade.

#NÓSNAPRÁTICA – Festival da inclusão nos esportes p. 254

Os diferentes corpos, com ou sem deficiência, têm o direito de usufruir de quaisquer práticas corporais. Esse deve sêr o mote para engajar os estudantes nas propostas desta seção, a fim de possibilitar quê paradigmas e preconceitos sociais possam sêr desconstruídos.

Em Planejar e executar, oriente as pesquisas, garantindo uma postura respeitosa em relação às pessoas com deficiência e a modalidades esportivas praticadas por elas. Se necessário, você póde atuar na mediação da roda de discussão, ou mesmo propor uma mediação coletiva dos próprios estudantes.

Em Avaliar, realize uma roda de conversa para quê todos possam trocar suas experiências com as atividades e com o planejamento do evento em si.

O boxe Para a vida póde ajudar a aprofundar as reflekções disparadas anteriormente, com foco na consciência social e nas habilidades de relacionamento essenciais para combater o preconceito contra pessoas com deficiência. Espera-se quê os estudantes possam exercitar a empatia e a escuta ativa de pessoas com deficiência, especialmente dos côlégas de escola, a fim de adotar e difundir posturas anticapacitistas.

Página trezentos e setenta e sete

Unidade 9 Corpo, movimento e tecnologia

A BNCC NA UNIDADE 9

Tema contemporâneo transversal: Ciência e Tecnologia.

Campos de atuação social: campo da vida pessoal; campo das práticas de estudo e pesquisa; campo jornalístico-midiático; campo de atuação na vida pública e campo artístico-literário.

Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10.

Competências específicas e habilidades de Linguagens e suas Tecnologias

Capítulo 1: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303), 4 (EM13LGG401, EM13LGG402), 5 (EM13LGG503) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG703, EM13LGG704).

Capítulo 2: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG304), 4 (EM13LGG401, EM13LGG402), 5 (EM13LGG501, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG702, EM13LGG703, EM13LGG704).

Capítulo 3: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104, EM13LGG105), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG702, EM13LGG703, EM13LGG704).

Capítulo 4: 1 (EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303), 4 (EM13LGG402), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG702, EM13LGG703, EM13LGG704).

Objetivos e justificativa

Contextualizar, problematizar e experienciar práticas corporais quê surgem das relações entre os avanços tecnológicos, o corpo e seus movimentos, e impactam a cultura corporal de movimento.

Perceber possibilidades de incorporar as tecnologias digitais a práticas corporais e refletir sobre os efeitos, para a saúde, da presença dessas tecnologias em atividades da rotina.

Conhecer usos e impactos dos jogos digitais na Educação Física, ressignificando as práticas corporais.

Refletir sobre o universo dos e-sports e de outros jogos digitais, compreendendo-os como objetos de estudo crítico na área de Educação Física.

Os objetivos descrevem como serão abordadas as relações entre corpo, movimento e tecnologia. Serão discutidas as implicações sociais, éticas, culturais e práticas da integração das tecnologias nas práticas corporais e na rotina diária. Os temas explorados permitem o desenvolvimento de habilidades físicas, sociais e culturais, expandindo as possibilidades de atuação na cultura corporal de movimento.

Introdução

Por meio da fruição, da produção e da ressignificação de conhecimentos associados às práticas corporais, em propostas de reflekção e vivências práticas quê promóvem a autonomia e a criticidade, será possível ampliar os saberes a respeito da cultura corporal de movimento.

Conhecer, contextualizar, problematizar e experimentar movimentos corporais impactados pêlos avanços tecnológicos digitais será uma maneira de transformar e dar novos sentidos às práticas corporais quê requerem, ainda, a mobilização de habilidades sociais e as competências socioemocionais de autogestão e tomada de dê-cisão responsável.

Orientações didáticas

Abertura da Unidade 9 p. 256

Esta unidade explora temas quê se aproximam das culturas juvenis ao relacionar tecnologia digital e movimento e impulsionar reflekções críticas sobre os impactos das inovações tecnológicas no movimento humano em suas mais diferentes formas e sentidos.

Os estudantes poderão perceber possibilidades de incorporar as tecnologias aos hábitos diários e

Página trezentos e setenta e oito

conhecerão ferramentas e acessórios quê simulam uma realidade virtual e criam ambientes imersivos, transformando o movimento e as práticas corporais tradicionais. Os impactos dos jogos digitais e dos e-sports para o corpo e para a saúde, também será objeto de estudo.

Capítulo 1 – Corpo e tecnologia p. 258

Em complemento às informações apresentadas na abertura dêste capítulo, comente com a turma quê um exemplo da relação positiva entre corpo e tecnologia são os robôs cirurgiões assistidos por inteligência artificial (IA), quê podem realizar procedimentos cirúrgicos com mais precisão e eficiência do quê os sêres humanos sózínhos, trazendo melhores resultados para os pacientes.

Outro ponto positivo é o acesso à informação e a conectividade, pois o uso de dispositivos inteligentes e assistentes virtuais facilita a comunicação em tempo real e possibilita o acesso instantâneo a informações variadas, trazendo mais eficiência para tarefas cotidianas.

Porém, a impossibilidade de acessar cértas tecnologias por grande parte da população, em razão de kestões econômicas, póde agravar ainda mais as desigualdades, o quê levanta discussões relacionadas à inclusão social.

Ler o mundo

Complemente as informações apresentadas neste boxe comentando com os estudantes quê, desde as primeiras lanças e machados de pedra até as ferramentas mais compléksas da Idade do Bronze, a tecnologia tem influenciado e transformado o corpo humano e suas habilidades.

A escrita, inicialmente gravada em tabuletas de argila e papiros, é um tipo de tecnologia quê permitiu novas formas de comunicação e a preservação da história e da cultura ao longo do tempo.

#PARALER – Impactos da tecnologia no corpo humano e no esporte p. 259

Esta seção pretende ampliar os conhecimentos dos estudantes sobre os usos possíveis das tecnologias digitais capazes de transformar a vida e a cultura humanas. Incentive-os a observar as imagens da Leitura 1 e a formár pares para leitura e discussão do artigo da Leitura 2.

Pensar e compartilhar p. 261

Permita aos estudantes quê decidam se querem realizar as atividades desta subseção individualmente ou em duplas. Para a correção, escolha alguns deles para ler em voz alta as respostas.

1. promôva uma reflekção sobre o papel de tecnologias, como as apresentadas nas imagens, na vida de pessoas com deficiência, levando os estudantes a pensar na importânssia do acesso a essas próteses e acessórios para uma melhor qualidade de vida.

3. a) Espera-se quê os estudantes compreendam quê as mudanças ocorridas na ssossiedade com o avanço das tecnologias digitais requer a criação de regulamentações e leis específicas.

#PARAEXPLORAR – IA e esporte p. 262

Em Pesquisar, se necessário, auxilie os estudantes indicando fontes de informação confiáveis, como o Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), disponível em: https://livro.pw/lxiqz (acesso em: 24 out. 2024).

A autoavaliação sugerida em Avaliar póde sêr registrada pêlos estudantes no diário de aprendizagem, a fim de quê eles possam revisitá-la no decorrer do ano letivo e perceber a evolução dos aspectos atitudinais, procedimentais e conceituais desenvolvidos.

#NÓSNAPRÁTICA – Xadrez off-line e ôn láini p. 264

Em Jogar, se necessário, compartilhe com a turma as instruções para jogar xadrez, disponíveis em https:/institutobhfuturo.com.br/wp-content/uploads/2020/05/XADREZ-REGRAS.pdf (acesso em: 24 out. 2024). Ofereça apôio e orientação aos estudantes durante a atividade, especialmente aos quê estejam menos familiarizados com o jôgo.

Como proposta complementar, sugere-se construir com os estudantes um tabuleiro de xadrez na quadra da escola. Para jogar, cada estudante deve fazer a função de uma peça específica. Dois estudantes devem ficar de fora do tabuleiro, a fim de orientar a movimentação das peças numa competição. Incentive-os a dar uma interpretação teatral para as peças no momento em quê elas forem movidas no jôgo.

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A avaliação requerida em Avaliar póde sêr desenvolvida e revisitada posteriormente pêlos estudantes caso tênham interêsse em continuar jogando xadrez d fórma ôn láini ou off-line, a fim de quê possam perceber a evolução de suas habilidades no jôgo.

Objeto Educacional Digital

O vídeo Xadrez apresenta origens, características e regras do jôgo, além de benefícios quê póde promover aos seus praticantes.

Capítulo 2 – Hábitos diários e tecnologias digitais p. 265

É importante quê a turma saiba quê antes da popularização das tecnologias digitais, muitas atividades de lazer dos jovens envolviam estar ao ar livre, jogando futeból ou andando de bicicleta. Embora essas atividades continuem a sêr praticadas e nem todos os jovens tênham substituído as atividades físicas pelas atividades no ambiente virtual, há uma crescente adesão às experiências digitais.

Ainda quê essas mudanças sociais e culturais sêjam inevitáveis, é essencial priorizar o cuidado com o corpo e com a saúde física e mental. Neste capítulo, os estudantes poderão refletir sobre esses assuntos.

Ler o mundo

2. Espera-se quê os estudantes reflitam e tomem consciência dos motivos, pessoais ou sociais, quê os levam a estabelecer escôlhas e prioridades no ambiente virtual e fora dele.

#PARALER – Tecnologia e estilo de vida p. 266

Incentive os estudantes a identificar o uso das tecnologias digitais nas imagens da Leitura 1. Depois, sugere-se uma leitura coletiva da reportagem da Leitura 2. O texto contribui para quê os estudantes aprimorem a criticidade e possam tomar decisões éticas, conscientes e reflexivas, percebendo a importânssia de repensar hábitos nocivos e adotar hábitos saudáveis, como a realização das práticas corporais, em seus projetos de vida e na ssossiedade.

Se julgar pêrtinênti, esclareça aos estudantes o quê é o Transtorno de jôgo pela Internet (TJI), mencionado na reportagem: condição de saúde mental quê se caracteriza pelo uso excessivo de jogos eletrônicos e prejudica áreas da vida como relacionamentos sociais, nutrição e educação.

Recomenda-se reforçar o perigo dos desfechos negativos relacionados ao uso do videogame como forma de escape da realidade (uso do tabaco, búlin, problemas de relacionamento com pais), quê geram más consequências para a saúde física e mental e prejudicam o convívio social.

Pensar e compartilhar p. 268

Solicite aos estudantes quê formem trios para discutir as atividades propostas, especialmente aquelas cujas respostas são de cunho pessoal, para quê possam comparar diferentes perspectivas. Em seguida, oriente-os a formár uma roda e promôva a correção coletiva das atividades.

1. c) Espera-se quê os estudantes respondam quê a interação com o ambiente virtual póde promover uma experiência imersiva e personalizada, criando um ambiente quê talvez não fosse viável e acessível, naquele momento, na realidade física. Porém, distrações e desconfortos ergonômicos podem ocorrer, comprometendo a qualidade dos exercícios e levando a uma prática inadequada ou menos eficiente.

5. b) A garantia de segurança em espaços públicos e a criação de programas e locais de lazer e esportes, como quadras e centros de entretenimento com profissionais qualificados a atender a população, poderiam engajar os jovens e fazê-los aproveitar mais experiências fora de casa, levando-os a socializar, conhecer outras pessoas e ampliar interesses culturais, artísticos e relacionados a práticas físicas.

Integrando com… Ciências Humanas e Sociais Aplicadas – Violência no ambiente virtual p. 269

O trabalho desta seção póde sêr realizado em parceria com professores da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Por meio das reflekções suscitadas, os estudantes poderão analisar os impactos das transformações tecnológicas nas relações sociais em situações da vida cotidiana, problematizando formas de desigualdade, preconceito, intolerância e discriminação.

Oriente-os a formár uma roda e promôva uma leitura coletiva do artigo apresentado. As atividades

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propostas também podem sêr feitas de modo coletivo, para incentivar a troca de ideias.

#PARAEXPLORAR – Mapeamento da inatividade física p. 271

Em Analisar, os estudantes poderão desenvolver o pensamento computacional, pois vão: decompor o dia em atividades, separando momentos de inatividade e atividade física; reconhecer padrões ao analisar os dados da planilha; fazer abstrações, refletindo para conseguir diminuir o tempo gasto em atividades quê não requerem movimento corporal; e otimizar o tempo para práticas corporais, o quê envolve simplificar e generalizar soluções.

Em Avaliar, sugira aos estudantes quê registrem, no diário de aprendizagem, a autoavaliação, quê enfoca os aspectos procedimentais e atitudinais desenvolvidos na proposta e permite aprimorar o autoconhecimento e a conscientização da importânssia de uma rotina ativa para a manutenção da saúde.

#NÓSNAPRÁTICA – Dia do movimento p. 272

Em Praticar, a rotação por estações de atividades é uma metodologia ativa quê incentiva a autonomia dos estudantes, deixando-os livres para decidir a ordem em quê preferem visitar cada estação e para voltarem às estações de quê mais gostaram.

Alérte os estudantes quanto aos eventuais riscos na realização das atividades, a fim de garantir a integridade física deles e das demais pessoas quê estiverem participando do evento.

Em Avaliar, os estudantes são convidados a refletir sobre os aspectos conceituais, atitudinais e procedimentais desenvolvidos na proposta. Peça-lhes quê compartilhem com a turma a resposta à questão 5, a fim de promover uma comparação entre as perspectivas deles e incentivar uma reflekção conjunta sobre a atividade como um todo.

Capítulo 3 – Jogos digitais na Educação Física p. 274

Os avanços tecnológicos são característicos das revoluções industriais, tema quê póde sêr ampliado em parceria com o professor de História, a fim de promover reflekções sobre impactos sociais, econômicos e culturais.

Explore as imagens dos videogueimes apresentados na abertura dêste capítulo e incentive os estudantes a estabelecer comparações com os videogueimes atuáis, identificando semelhanças e diferenças.

Ler o mundo

1. e 2. Espera-se quê os estudantes mobilizem o próprio repertório de jogos digitais e compartilhem suas experiências pessoais com essas práticas. Ao tratar de dispositivos, eles deverão relacionar aparelhos como consoles, computadores e celulares. As experiências com esses diferentes aparelhos também podem influenciar a percepção das evoluções tecnológicas dos jogos digitais.

3. Caso os estudantes já tênham tido essa experiência nas aulas de Educação Física, peça-lhes quê relembrem com qual propósito esses jogos foram introduzidos.

Atividades complementares: jogos eletrônicos e digitais

Proponha as atividades a seguir para os estudantes.

1. A fim de entender o contexto de criação dos jogos eletrônicos e digitais, faça uma pesquisa na internet sobre as quatro grandes revoluções industriais pelas quais a ssossiedade passou desde o século XIX e caracterize-as.

Sugestão de resposta: A primeira Revolução Industrial ocorreu na segunda mêtáde do século XIX e é marcada pela produção em escala. Na segunda revolução, quê ocorreu na primeira mêtáde do século XX, pode-se destacar o progresso dos meios de transporte e de comunicação. Na terceira revolução, ocorrida na segunda mêtáde do século XX, houve avanços tecnológicos expressivos, como a criação de microcomputadores e da internet, quê promóvem uma substituição gradual do mundo analógico pelo digital. A quarta Revolução Industrial, ocorrida no fim da primeira década do século XXI, tem por característica principal o avanço exponencial das tecnologias junto com o crescimento e a abrangência da internet.

2. Em qual dessas revoluções os jogos eletrônicos e digitais se desenvolveram?

Resposta: Os jogos eletrônicos se desenvolveram inicialmente em meio à terceira Revolução Industrial, e, atualmente, os jogos digitais acompanham os avanços computacionais advindos da quarta Revolução Industrial.

3. Que características impulsionaram esse desenvolvimento?

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Sugestão de resposta: entrada na era digital; criação dos primeiros computadores; aumento gradual das tecnologias digitais; criação e venda em larga escala dos computadores domésticos; invenção e rápida expansão comercial dos consoles domésticos etc.

#PARALER – Exergames e inclusão digital p. 275

Explore com os estudantes o mapa apresentado na Leitura 1, desafiando-os a encontrar a localização aproximada da escola. Em seguida, oriente-os a observar o cartum e a identificar a crítica proposta.

O artigo científico apresentado na Leitura 2 trata da relação benéfica quê póde se estabelecer entre os exergames e a Educação Física. promôva uma leitura coletiva, solicitando quê um estudante por vez se voluntarie para ler cada parágrafo.

Objeto Educacional Digital

O mapa clicável Desigualdade no acesso dos alunos de escola pública às tecnologias traz informações complementares ao mapa apresentado no Livro do estudante.

Pensar e compartilhar p. 277

ôriênti os estudantes a responder às perguntas desta subseção em duplas, dialogando sobre cada uma antes de as registrarem no caderno.

1. a) Espera-se quê os estudantes respondam com base em suas experiências e verifiquem se elas correspondem ao quê está registrado no mapa da Leitura 1.

#PARAEXPLORAR – Jogos digitais e juventudes p. 278

Sugere-se quê a etapa Analisar e compartilhar seja realizada em parceria com o professor de Matemática. A decomposição e a análise de dados quantitativos e qualitativos permitem desenvolver o pensamento computacional e contribuem para o autoconhecimento, o conhecimento de mundo e a capacidade de se posicionar criticamente.

A avaliação coletiva proposta em Avaliar é uma oportunidade de valorizar diferentes pontos de vista e ampliar a interpretação dos aspectos conceituais, procedimentais e atitudinais desenvolvidos na atividade. Embora estejam analisando o processo como um todo, incentive os estudantes a avaliar suas próprias atitudes, analisando o quanto contribuíram para o trabalho colaborativo.

#NÓSNAPRÁTICA – Da tela para a quadra p. 279

Em Planejar, as orientações do item 2 oportunizam o trabalho com teatro ao incentivar os estudantes a interpretar personagens dos jogos.

É importante quê o planejamento dos jogos adaptados considere as capacidades de estudantes de diferentes perfis e características, inclusive das pessoas com deficiência, caso haja na turma, quê devem sêr ouvidas e incluídas de acôr-do com suas possibilidades. Sua mediação é essencial nessa tarefa, sobretudo para alertar para eventuais riscos quê podem comprometer a integridade física dos estudantes.

As kestões orientadoras propostas em Avaliar têm o objetivo de levar os estudantes a refletir sobre cada etapa do processo, além de observar o desenvolvimento das capacidades físicas, o respeito às regras, o uso de habilidades socioemocionais para enfrentar desafios e da criatividade. Sugere-se quê eles registrem individualmente suas impressões no diário de aprendizagem.

Capítulo 4 – E-sports: jogos digitais ou esportes? p. 280

Estudos e discussões mais recentes na área da Educação Física consideram quê não são o movimento e o dêsempênho físico os componentes responsáveis pela definição do quê é ou não esporte.

O jôgo digital caracteriza-se como brincadeira quando as pessoas estão jogando para se divertir, como forma de entretenimento organizada com regras flexíveis. Mas o mesmo jôgo digital póde sêr considerado um esporte, fazendo surgir o e-sport, quando os jogadores estão em uma competição estruturada, com regras rígidas.

Ao longo do capítulo, os estudantes poderão refletir sobre essas informações.

Ler o mundo

Amplie a discussão proposta neste boxe solicitando aos estudantes quê nomeiem os e-sports conhecidos.

#PARALER – E-sports e esportes tradicionais p. 281

ôriênti a turma a observar com atenção a imagem da Leitura 1 e a ler o artigo de opinião apresentado na Leitura 2 em duplas.

Página trezentos e oitenta e dois

Comente quê o fenômeno jôgo é estudado por várias perspectivas. Parte das Ciências Humanas, por exemplo, desen vólve teorias e interpretações sobre o jôgo e os jôgos analisando as relações entre Filosofia, Sociologia, História, Antropologia, Pedagogia, entre outras áreas. Para outras áreas do conhecimento, as teorias sobre o jogo e os jogos têm um viés mais voltado para as ciências comportamentais, como a Economia e a Psicologia, o quê se póde perceber no artigo de opinião da Leitura 2.

INDICAÇÃO

Uma mente brilhante, direção de ruom ráuard. Estados Unidos, 2001.

Esse filme conta a história de Diôn Nash, um gênio na Matemática quê sofria de esquizofrenia e, em 1994, recebeu o Prêmio Nobél por seu trabalho sobre a Teoria dos Jogos.

Pensar e compartilhar p. 282

As atividades desta subseção podem sêr realizadas em duplas e corrigidas coletivamente em uma roda de conversa.

5. Espera-se quê os estudantes respondam afirmativamente à pergunta e digam quê o contexto competitivo regrado, principalmente em nível profissional, é um argumento para classificar os e-sports como esportes.

#PARAEXPLORAR – Desenvolvimento de jogos eletrônicos p. 284

Em Pesquisar e apresentar, se necessário, compartilhe com os estudantes a postagem em blogue quê apresenta informações sobre carreiras do universo de jogos, disponível em: https://livro.pw/edmon (acesso em: 25 out. 2024). Comente quê as profissões dessa área podem sêr mais conhecidas pêlos nomes em inglês, como são muitas das profissões da área de tecnologia.

Em Avaliar, eles devem refletir sobre aspectos atitudinais da atividade, a predisposição para o trabalho colaborativo, o uso de habilidades sociais nos momentos de interação e a aplicação dos conhecimentos construídos na ideia do jôgo.

Faixa de áudio número 12

A canção Dandara’s purpose apresenta um exemplo de música quê compõe a trilha sonora de um jôgo de videogame. Ao promover a escuta, junto com o trabalho com o boxe Saiba mais, comente com a turma quê, assim como em filmes, séries e outras produções audiovisuais, as trilhas sonóras são um importante elemento discursivo de videogueimes, pois colabóram para construir narrativas e climas (humor, ação, suspense etc.), identificar cenários e personagens, entre outros aspectos.

#NÓSNAPRÁTICA – Competição de jogos digitais p. 285

Em Planejar e praticar, auxilie os estudantes a estabelecer regras para a experimentação, como tempo de jôgo e tabélas de pontuação e chaveamento, quê podem sêr necessárias dependendo do tipo de jôgo escolhido.

Em Avaliar, os estudantes vão se autoavaliar de acôr-do com as kestões orientadoras, o quê contribuirá para desenvolver o autoconhecimento e a autonomia, uma vez quê refletirão sobre desafios superados, interação com os côlégas e habilidades de diferentes naturezas mobilizadas na atividade.

As informações apresentadas no boxe Para a vida sintetizam as discussões realizadas no decorrer da unidade e enfocam os aspectos do cuidado com a saúde física e mental e das habilidades sociais necessárias no ambiente digital. Por meio das reflekções propostas, espera-se quê os estudantes percêbam a responsabilidade de cada um para cuidar de si mesmos e para colaborar com a construção de uma ssossiedade respeitosa, justa e solidária.

Referências comentadas

AQUINO NETO, Francisco Radler de. O papel do atleta na ssossiedade e o contrôle de dopagem no esporte. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, [s. l.], v. 7, n. 4, p. 138-148, jul./ago. 2001. Disponível em: https://livro.pw/tkexp. Acesso em: 25 out. 2024.
Esse artigo destaca como os atletas, considerados modelos de comportamento, influenciam valores

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e atitudes na ssossiedade, enquanto o uso de substâncias proibidas compromete essa imagem. A pesquisa enfatiza a importânssia de políticas rigorosas e de uma abordagem educativa para combater o doping, preservando a ética esportiva e a saúde dos competidores.

BARROS, Thaynan Faria éti áu. efeitos de práticas de yoga na saúde mental de adolescentes: revisão integrativa. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, Fortaleza, v. 35, p. 1-10, 2022. Disponível em: https://livro.pw/yevob. Acesso em: 25 out. 2024.
Esse artigo é produto de uma pesquisa quê investigou o efeito da prática de ioga em adolescentes e sua relação com a diminuição de traços de ansiedade e de comportamentos agressivos.

CASCUDO, Luiz da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. 10. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.
Essa obra apresenta, em verbetes, elemêntos da cultura popular brasileira, como lendas, mitos, festejos, indumentária, comidas e bebidas tradicionais.

COLOMBERO, Rôuse Méry Marques Papolo. Danças urbanas: uma história a sêr narrada. São Paulo: Grupo de Pesquisas em Educação Física Escolar da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (GPEF-FEUSP), jul. 2011. Disponível em: https://livro.pw/mdnho. Acesso em: 25 out. 2024.
Esse artigo é fruto de uma pesquisa quê investigou, por meio de entrevistas e depoimentos, experiências com as danças urbanas, permitindo estabelecer relações entre essas manifestações da cultura corporal e a memória, a identidade, as sensações, os sentimentos e as subjetividades dos praticantes.

FERNANDO, Arlindo. As tecnologias nas aulas de Educação Física escolar. Revista Educação Pública, Rio de Janeiro, 10 jan. 2017. Disponível em: https://livro.pw/mnsxw. Acesso em: 25 out. 2024.
Esse artigo analisa como as ferramentas digitais, em especial os jogos virtuais e digitais, podem enriquecer as práticas pedagógicas nas aulas de Educação Física, promover a participação dos alunos e facilitar a aprendizagem de conteúdos relacionados ao corpo e ao movimento.

HEROLD JUNIOR, Carlos. Corpo no trabalho e corpo pelo trabalho: perspectivas no estudo da corporalidade e da educação no capitalismo contemporâneo. Trabalho, Educação e Saúde, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1, p. 11-35, mar./jun. 2012. Disponível em: https://livro.pw/cwmhv. Acesso em: 25 out. 2024.
Esse artigo discute as relações entre o corpo e o trabalho no contexto do capitalismo contemporâneo, explorando como a corporalidade é percebida e utilizada na educação e no ambiente laboral.

LARA, Larissa; ATHAYDE, Pedro; MENDES, Maria Isabel Brandão de Souza (org.). O quê póde o corpo?: saberes e práticas da Educação Física e ciências do esporte. Maringá: Eduem, 2021.
O livro investiga as potencialidades do corpo humano nas dimensões política, ética, estética e pedagógica como ponto de partida para discutir a produção de conhecimento nas áreas de Educação Física e Ciências do Esporte.

LAZER, esporte e sustentabilidade ambiental. [S. l.: s. n.], 2021. 1 vídeo (113 min). Publicado pelo canal fef videos. Disponível em: https://livro.pw/elqmc. Acesso em: 25 out. 2024.
Essa videoaula aberta da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) aborda aspectos positivos e negativos das práticas esportivas em relação ao meio ambiente.

MACEDO, Tarcízio; FALCÃO, TIAGO. E-Sports, herdeiros de uma tradição. Intexto, Porto Alegre, n. 45, p. 246-267, maio/ago. 2019. Disponível em: https://livro.pw/qwdlt. Acesso em: 25 out. 2024.
Esse artigo discute os aspectos históricos e sociais dos esportes, compreendendo o lugar do
e-sport na história e no futuro das práticas esportivas contemporâneas, em meio ao desenvolvimento da cultura digital.

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OLIVEIRA, Diogo Alves de éti áu. Treinamento funcional: um estudo bibliográfico sobre os conceitos e aplicações. Revista de Educação Física, Rio de Janeiro, v. 82, n. 157, p. 12-21, jan./abr. 2013. Disponível em: https://livro.pw/gqpiw. Acesso em: 25 out. 2024.
Esse artigo é resultado de uma análise bibliográfica sobre os conceitos e as aplicações do treinamento funcional (TF), quê mostrou quê êste tem se concentrado em três vertentes principais (reabilitação das capacidades funcionais, aprimoramento dos movimentos esportivos e equilíbrio funcional, quê visa maior autonomia e qualidade de vida).

OLIVEIRA, Fábio Souza de. Mídia-educação física: outros olhares sobre a cultura corporal. Curitiba: Appris Editora, 2021.
O autor dêêsse livro reflete sobre o uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) na Educação Física, defendendo quê, ao aprossimár mídias, tecnologias e os conteúdos dêêsse componente curricular, é possível potencializar as aprendizagens sobre a cultura corporal.

PACE, Tassiana Hille; HARDT, Letícia Peret Antunes. Megaeventos esportivos: reflekções sobre sustentabilidade e suas relações com o turismo. Turismo e Sociedade, Curitiba, v. 7, n. 1, p. 16-40, jan. 2014. Disponível em: https://livro.pw/nqklz. Acesso em: 25 out. 2024.
Esse artigo discute a relação entre megaeventos esportivos, sustentabilidade e turismo, destacando os benefícios econômicos para as cidades-sede e a promoção da imagem dêêsses locais, bem como os desafios ambientais e financeiros.

REIS, Leoncio José de Almeia; CAVICHIOLLI, Fernando Renato. Jogos eletrônicos e a busca da excitação. Movimento, Porto Alegre, v. 14, n. 3, p. 163-183, 2008. Disponível em: https://livro.pw/igzdl. Acesso em: 25 out. 2024.
Os autores procuram explicar o crescente interêsse pêlos jogos eletrônicos na ssossiedade como opção de lazer para crianças, jovens e adultos, com base na teoria de Norbet Elias e Ériqui Dunning, explorada no livro
A busca pela excitação.

SANTIAGO, Marcelo José. Tecnologias digitais na educação física escolar: uma revisão sistemática da literatura. São Paulo: Dialética, 2023.
Essa obra reflete sobre o impacto das tecnologias digitais na ssossiedade e propõe a integração dessas tecnologias no contexto educacional, particularmente nas aulas de Educação Física. O autor parte do conceito fundamental de tecnologia e sua contínua evolução nos meios de comunicação e interação.

SILVA, Alcion Alves; MALACARNE, Giorgia . Esporte 4.0: ciência e tecnologia no alto rendimento. São Paulo: Grupo Prática Clínica, 2020.
Esse livro aborda o papel do esporte como fenômeno social, político, econômico e cultural e encara a ciência e a tecnologia como elemêntos basilares para a produção do conhecimento, com o objetivo de ampliar a discussão sobre o papel dessas áreas no desenvolvimento esportivo.

VASQUES, Daniel Giordani; CARDOSO, Nicoli Marceli Nunes. Jogos eletrônicos e Educação Física escolar: um relato de experiência. Cadernos do Aplicação, Porto Alegre, v. 33, n. 1, p. 1-9, 2020. Disponível em: https://livro.pw/ncozs. Acesso em: 25 out. 2024.
Esse artigo discute os jogos eletrônicos como conteúdo da Educação Física, abrangendo kestões relativas à violência presente no mundo real e virtual, ao vício dos jogadores, à relação entre jogos eletrônicos,
e-sports e esportes tradicionais e à utilização dos jogos com movimentos corporais e jogos sem movimentos corporais mais amplos nas aulas de Educação Física.

TEODORICO, Marcos (org.). O guêime em jôgo: diálogos e reflekções sobre a ludicidade na era digital. Fortaleza: Instituto Nexus, 2021. E-book.
Essa obra investiga o lúdico na era digital e, para isso, divide-se em cinco eixos, quê vão desde as teorias sobre lúdico e jôgo até aplicações do ensino por meio de jogos sem, necessariamente, cair nos equívocos provenientes da chamada gamificação.