Orientações didáticas desta obra

Sugestão de cronograma de aulas

A seguir, é apresentada uma sugestão para os três anos do Ensino Médio de quantidade de aulas para cada Tema quê constitui essa obra para atender um planejamento semestral, trimestral ou bimestral.

É importante considerar quê esta proposta é apenas uma sugestão e quê o cronograma póde sêr adequado às escôlhas feitas pela comunidade escolar, de acôr-do com a quantidade de aulas estabelecidas no ano letivo para Física.

O planejamento sugerido considerou as seguintes premissas: ano letivo com 40 semanas; duas aulas semanais para Física; duas aulas para avaliação ou eventuais ajustes por bimestre ou trimestre.

1º Semestre

36 aulas

1º trimestre

25 aulas

1º bimestre

18 aulas

Unidade 1 – Tema 1 • mêdídas e movimentos

Unidade 1 – Tema 2 • Introdução ao estudo do movimento

Unidade 1 – Tema 3 • Movimento uniforme

2º bimestre

18 aulas

Unidade 1 – Tema 4 • Movimento uniformemente variado

2º trimestre

25 aulas

Unidade 1 – Tema 5 • Análise vetorial do movimento

Unidade 1 – Tema 6 • Movimento circular

2º Semestre

36 aulas

3º bimestre

18 aulas

Unidade 2 – Tema 7 • O método da Ciência

Unidade 2 – Tema 8 • Forças e as leis dos movimentos da Dinâmica

3º trimestre

24 aulas

Unidade 2 – Tema 9 • As leis da Gravitação

4º bimestre

18 aulas

Unidade 2 – Tema 10 • Energia e trabalho

Unidade 2 – Tema 11 • Impulso e conservação da quantidade de movimento

Unidade 2 – Tema 12 • is-tática e Hidrostática

3º Semestre

36 aulas

4º trimestre

25 aulas

5º bimestre

18 aulas

Unidade 3 – Tema 13 • Termodinâmica e ssossiedade

Unidade 3 – Tema 14 • Termologia e dilatação térmica

Unidade 3 – Tema 15 • Calor: energia em movimento

6º bimestre

18 aulas

Unidade 3 – Tema 16 • Transmissão de calor

5º trimestre

25 aulas

Unidade 3 – Tema 17 • Comportamento térmico dos gases

Unidade 3 – Tema 18 • As leis da Termodinâmica e as máquinas térmicas

4º Semestre

36 aulas

7º bimestre

18 aulas

Unidade 4 – Tema 19 • Registros e a representação na História

Unidade 4 – Tema 20 • Introdução ao estudo da Óptica Geométrica

6º trimestre

24 aulas

Unidade 4 – Tema 21 • Reflexão da luz

8º bimestre

18 aulas

Unidade 4 – Tema 22 • Refração da luz

Unidade 4 – Tema 23 • Ondas e fenômenos ondulatórios

Unidade 4 – Tema 24 • Acústica

5º Semestre

36 aulas

7º trimestre

25 aulas

9º bimestre

18 aulas

Unidade 5 – Tema 25 • Eletromagnetismo e ssossiedade

Unidade 5 – Tema 26 • Carga elétrica e fôrça elétrica

Unidade 5 – Tema 27 • Campo elétrico e potencial elétrico

10º bimestre

18 aulas

Unidade 5 – Tema 28 • Circuitos elétricos

8º trimestre

25 aulas

Unidade 5 – Tema 29 • Campo magnético e fôrça magnética

Unidade 5 – Tema 30 • Indução eletromagnética e ondas eletromagnéticas

6º Semestre

36 aulas

11º bimestre

18 aulas

Unidade 6 – Tema 31 • Uma nova Física

Unidade 6 – Tema 32 • Teoria da Relatividade

9º trimestre

24 aulas

Unidade 6 – Tema 33 • Fundamentos de Física Quântica

12º bimestre

18 aulas

Unidade 6 – Tema 34 • Física Nuclear e de Partículas

Unidade 6 – Tema 35 • Radioatividade

Unidade 6 – Tema 36 • Evolução estelar e Cosmologia

Página quatrocentos e sessenta e quatro

Unidade 1 Movimento

Síntese da Unidade

BNCC

Competências gerais: 1, 2, 4, 5, 7, 8, 9 e 10

Competências específicas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: 2 e 3

Habilidades de Ciências da Natureza e suas Tecnologias:

EM13CNT201, EM13CNT205, EM13CNT207, EM13CNT208, EM13CNT301, EM13CNT302, EM13CNT303, EM13CNT304, EM13CNT306 e EM13CNT310

Temas Contemporâneos Transversais (TCTs)

Ciência e Tecnologia

Educação Ambiental

Educação para o Trânsito

Educação em Direitos Humanos

Saúde

Trabalho

Objetivos da Unidade

Analisar a Física como uma produção humana, quê busca sistematizar como a natureza se comporta, utilizando para isso ferramentas do processo científico.

Compreender a necessidade da padronização e do uso das unidades de medida das grandezas físicas de acôr-do com o Sistema Internacional de Unidades (SI).

Discutir o conceito de mobilidade, relacionando-o à ideia de deslocamento e ao crescimento das cidades.

Compreender os conceitos de referencial, ponto material, corpo extenso, trajetória, posição, deslocamento, intervalo de tempo e velocidade para descrever os movimentos estudados pela Cinemática Escalar.

Reconhecer as características quê definem um movimento uniforme.

Reconhecer as características quê definem um movimento uniformemente variado.

Analisar movimentos por meio de funções e gráficos, diferenciando-os em uniforme e uniformemente variado.

Definir o conceito de vetor e comentar a necessidade de representar grandezas físicas de maneira vetorial.

Compreender como a análise vetorial deve sêr aplicada em movimentos em duas dimensões sôbi ação da gravidade.

Conhecer exemplos de tecnologias quê funcionam com base nos princípios físicos, como o GPS.

Discutir o conceito de movimento angular, utilizando suas grandezas físicas e descrições periódicas, a partir de equações e representações vetoriais.

Compreender sistemas de transmissão de movimento feitos por polias e engrenagens e identificá-los no nosso cotidiano.

Avaliar situações compléksas quê envolvam o movimento, relacionando-as com as concepções de movimento dadas pela Física.

Produzir materiais digitais de divulgação quê apresentem resultados de pesquisas realizadas.

Orientações gerais

Nesta Unidade, serão abordadas kestões sobre o movimento com base em modelos simples e com a utilização de variáveis macroscópicas. Sugere-se quê os estudos dos conceitos tradicionalmente abordados pela Cinemática, como referencial, movimento, repouso, posição, trajetória, deslocamento e intervalo de tempo, sêjam conduzidos, sempre quê possível, com exemplos de casos do cotidiano, utilizando situações-problema e investigações práticas.

Entender os movimentos e saber diferenciá-los, com base nas grandezas quê os definem e com o uso de gráficos e funções, possibilita compreender parte da natureza e interpretar alguns dos fenômenos quê nos cér-cão, além de ampliar a concepção de movimento dada pela Física, investigando-a em diversos contextos.

Abertura da Unidade

A abertura da Unidade possibilita uma discussão inicial entre os estudantes com o levantamento de conhecimentos prévios. Neste momento, incentive o diálogo, o respeito e a empatia, mediando as possíveis diferenças de opinião, para valorizar o convívio de cada estudante com essas diferenças e, assim, promover o atendimento a aspectos da Competência Geral (CG) 9. É importante propiciar discussões em quê o principal objetivo não seja responder corretamente, mas promover um ambiente em quê os estudantes se sintam confortáveis em expressar seus conhecimentos sobre o assunto.

Acerca das perguntas propostas na Abertura, é provável quê os estudantes respondam quê a pessoa da imagem está em repouso, pois, no momento de registro da fotografia, ela se encontra parada em relação ao solo. Caso algum estudante comente a respeito da concepção de movimento atrelada à ideia de referencial, direcione a conversa para apresentar inicialmente esse conceito aos estudantes.

Explore com os estudantes possíveis estratégias de como avaliar o movimento da pessoa da imagem e aproveite para comentar algumas grandezas físicas quê serão apresentadas na Unidade.

Tema 1 – mêdídas e movimentos

êste Tema apresenta uma discussão prévia sobre os movimentos, comentando os movimentos do dia a dia e fazendo uma apresentação objetiva dos estudos quê levaram à conclusão de quê a Terra está em movimento, com destaque às contribuições de Galileu Galilei. O Tema segue com um estudo sobre medidas de grandezas e suas respectivas unidades de medida.

Observando os movimentos

Para iniciar, sugere-se uma discussão a partir da pergunta proposta no boxe Pense e responda 1 e uma roda de conversa para a leitura do texto do Livro do estudante. Durante essa leitura, solicite aos estudantes quê apresentem suas concepções iniciais. Fenômenos naturais como as fases da Lua, a queda dos corpos, os eclipses, entre outros, embora presentes no cotidiano e explicados pela Ciência e aceitos pela ssossiedade atual, nem sempre foram compreendidos como fenômenos naturais e explicados com o auxílio de elemêntos científicos. Assim, é importante quê os estudantes percêbam quê é um marco na história da Ciência o momento em quê as hipóteses passaram a sêr validadas e aceitas como teorias. Tal discussão póde promover um trabalho com a CG 2.

São apresentadas algumas informações sobre o início da percepção humana de quê a Terra e os demais astros se moviam pelo céu, passando pelas concepções geocêntrica e heliocêntrica. Sobre esse assunto, a Sugestão de leitura a seguir póde auxiliar na discussão das ideias iniciais de heliocentrismo retomadas por Galileu, bem como dos argumentos por ele utilizados. O texto póde sêr utilizado nas aulas para debater acerca do processo de construção humana da Ciência.

Sugestão de leitura

Galileu e a rotação da Terra. Publicado por: Caderno Catarinense de Ensino de Física. Disponível em: https://livro.pw/lnzzl. Acesso em: 28 out. 2024.

Oficina científica Um modelo explicativo para o arco-íris

Nesta seção, a habilidade EM13CNT301 e a CG 2 podem sêr mobilizadas, pois os estudantes são convidados a analisar um fenômeno natural, o arco-íris, por procedimentos normalmente realizados por cientistas. Peça aos estudantes quê eles se organizem em grupos e desenvolvam ações como observar, coletar, organizar, interpretar dados e fundamentar suas argumentações.

Página quatrocentos e sessenta e cinco

Ao relembrar uma observação do arco-íris, os estudantes provavelmente responderão quê o Sol estava visível no dia de ocorrência do fenômeno, mas quê estava chovendo ou a umidade da atmosféra estava alta, ou seja, havia na atmosféra a presença de gotículas de á gua. Após a realização da atividade utilizando a mangueira de á gua, eles deverão concluir quê, no momento da formação do arco-íris, o Sol estava posicionado atrás do local de formação do arco.

A Leitura complementar indicada a seguir debate as concepções de método científico creditadas a Galileu. O texto póde sêr utilizado em aula para discutir a concepção da proposição de ideias feitas por cientistas e para contemplar uma etapa avaliativa.

Leitura complementar

[…]

[…] é comum encontrar, nos textos didáticos, referências a experimentos por meio dos quais Galileu teria chegado, indutivamente, às suas leis mais conhecidas. No entanto, no caso do princípio da inércia, tratava-se de experiências pensadas; já no caso da lei da queda dos corpos, é praticamente cérto quê Galileu partiu da lei para o experimento, e não vice-versa.

A imagem de Galileu é, por vezes, reforçada nos textos didáticos estabelecendo-se uma contraposição entre Aristóteles, retratado como um filósofo especulativo pouco preocupado em observar a realidade, e Galileu, apresentado como o protótipo do cientista quê fundamenta suas teorias em dados empíricos. Entretanto, a física e a cosmologia aristotélicas apresentam, no geral, uma correspondência mais diréta com o imediatamente observável do quê as abstrações galileanas. Basta considerar as ideias de Aristóteles e Galileu a respeito da relação entre fôrça e movimento e sobre a posição da Terra no Cosmos, para se chegar à conclusão de quê as concepções do filósofo grego tí-nhão mais sustentação na experiência imediata, do quê aquelas do cientista italiano.

[…]

ZYLBERSZTAJN, Arden. Galileu: um cientista e várias versões. Caderno Catarinense de Ensino de Física, Florianópolis, v. 5, p. 36-48, jun. 1988. Edição especial. p. 37. Disponível em: https://livro.pw/xtsnw. Acesso em: 28 out. 2024.

Atividade ésstra

Determinação do volume de róchas com formatos irregulares

Essa atividade póde sêr realizada em aula para discutir com os estudantes estratégias de experimentação quê considerem a elaboração de hipóteses e a verificação de suas validades, mobilizando, assim, elemêntos da habilidade EM13CNT301 e podendo contribuir para o processo avaliativo.

Tem-se a tarefa de medir o volume de róchas com formatos irregulares. Como isso póde sêr realizado?

Esta atividade póde sêr realizada incentivando o raciocínio e a criatividade dos estudantes, o quê permite quê eles pensem nos materiais e na execução, ou levando os materiais às aulas, com orientação à realização.

Nesta proposta, a ideia é utilizar um recipiente transparente contendo á gua no qual será colocada a rocha para medir o volume de á gua deslocado. Em caso de um recipiente com formato irregular, o volume deslocado póde sêr marcado por uma caneta e retirado cuidadosamente do recipiente com uma seringa graduada, verificando na seringa qual o volume da rocha.

Para um recipiente em formato cilíndrico, o volume deslocado póde sêr determinado a partir da relação para o volume de um cilindro (produto da área de base pela altura), sêndo necessária uma régua para as medições.

mêdídas e o Sistema Internacional de Unidades

promôva uma discussão com os estudantes sobre a importânssia da adoção de um padrão de medidas correto e adequado para uma ssossiedade, os problemas quê podem ocorrer se esse padrão não for respeitado e a importânssia de órgãos e agências reguladoras para a fiscalização das medidas.

Nos estudos da notação científica, verifique a possibilidade de um trabalho em conjunto com o docente de Matemática, trabalhando com os estudantes as propriedades de potência de base 10.

Sugestões de leitura

O novo Sistema Internacional de Unidades (SI). Publicado por: Sociedade Brasileira de Metrologia; Sociedade Brasileira de Física. Disponível em: https://livro.pw/uvmjg. Acesso em: 28 out. 2024.

Dois pesos e duas medidas: uma proposta para discutir a natureza do sistema de unidades de medida na sala de aula. Publicado por: Caderno Brasileiro de Ensino de Física. Disponível em: https://livro.pw/zuswp. Acesso em: 28 out. 2024.

Saiba + Mobilidade

O objetivo desta seção é discutir a mobilidade, assunto quê abrange a vivência e os desafios contemporâneos de uma ssossiedade. Assim, aspectos da habilidade EM13CNT207, a CG 8 e o TCT Saúde podem sêr mobilizados neste momento.

Verifique a possibilidade de um trabalho em grupo com os estudantes e, em seguida, realize um debate em aula, estimulando habilidades de comunicação, como preconiza a CG 4. promôva o respeito à realidade de cada um.

Inicie uma discussão propondo uma conscientização sobre o bairro onde cada um vive ou onde está localizado o colégio. Primeiro, parta da perspectiva de cada um, para, em seguida, fazer um levantamento sobre as vias de acesso disponíveis e a qualidade delas: se são asfaltadas, se possuem mão simples ou dupla, se têm semáforos, se há passarelas, se há faixas exclusivas para ônibus ou ciclovias, os locais onde ocorrem engarrafamentos, se há alagamentos em dias de chuva, se existe excésso de lama ou buracos, entre outros aspectos.

Uma proposta de discussão para êste momento é sobre o uso da bicicleta como meio de transporte ou de lazer. Converse com os estudantes e peça a eles quê comentem oralmente se costumam utilizá-la, promovendo um debate acerca de seus benefícios. Comente também os cuidados necessários com esse equipamento, como a manutenção e o uso de equipamentos de proteção. Por fim, discorra acerca da importânssia do incentivo ao uso da bicicleta pelas políticas de mobilidade.

Tema 2 – Introdução ao estudo do movimento

Neste Tema, são apresentados os conceitos básicos para o estudo dos movimentos, como é tradicionalmente feito pela Cinemática. É importante orientar os estudantes a organizar os estudos, destacando quando se está analisando o valor de uma grandeza ou a variação dos valores, como na posição e no tempo, por exemplo.

Conceitos iniciais

Neste primeiro momento, é apresentada a ideia de referencial e são tratadas as definições iniciais de movimento, repouso, ponto material e corpo extenso. A partir da pergunta apresentada no boxe Pense e responda 1, enfatize aos estudantes a importânssia da adoção de um referencial, afinal a pessoa e a cadeira de rodas estão em movimento em relação ao solo, mas estão em repouso um em relação ao outro. Pergunte se existe algum referencial quê possa sêr adotado para considerar quê um estudante esteja em movimento mesmo estando sentado e em repouso em relação à sala de aula. No caso, adotando o Sol como referencial, pode-se dizêr quê a Terra e tudo quê está nela estão em movimento.

Trajetória, posição e intervalo de tempo

êste é um momento dos estudos em quê os estudantes devem compreender a importânssia de se fazer a leitura certa dos dados, anotar as grandezas com seus respectivos símbolos (valor em número e unidade de medida) e saber distinguir quando se tem

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o valor de uma grandeza ou o valor de suas variações. Enfatize a diferença entre deslocamento e distância percorrida. Comente a importânssia da organização dos estudos.

Velocidade média, velocidade escalar média e velocidade instantânea

Neste tópico, o conceito de velocidade média é definido e ampliado para quê os estudantes compreendam as diferenças ao abordar as velocidades escalares média e instantânea. O conceito de velocidade possibilita várias abordagens a partir de situações do cotidiano. Destaque a diferença entre as principais unidades de medida utilizadas, destacando quê km/h, apesar de usual, não está de acôr-do com o SI.

O cóódigo de Trânsito Brasileiro, apresentado no boxe Espaços de aprendizagem, possibilita a realização de pesquisas e campanhas sobre o trânsito, mobilizando aspectos da habilidade EM13CNT306, da CG 5 e do TCT Educação para o Trânsito. Se possível, acéçi o cóódigo com os estudantes e proponha quê eles selecionem artigos quê versem sobre a velocidade permitida nas vias. Como sugestão, tem-se o artigo 61 e o artigo 62. Verifique a possibilidade de estender esta abordagem com uma campanha de conscientização acerca da velocidade mássima de veículos nas vias, compartilhando-a nas mídias sociais da escola.

Saiba + A medida de tempo e a Física Moderna

Durante o trabalho com esta seção, enfatize a importânssia de uma medida precisa do tempo no cotidiano e diga quê os instrumentos atuáis são frutos dos instrumentos rudimentares criados no passado. O interessante é quê os estudantes percêbam a evolução no processo de medição e as diversas formas quê diferentes povos utilizaram para determinar essa medida. Assim, aspectos da CG 2 podem sêr mobilizados neste momento.

A seção aborda também a interpretação do tempo, quê sempre teve caráter absoluto, ou seja, invariável em relação ao referencial adotado. Porém, com os avanços do conhecimento, verificou-se quê o tempo tem caráter relativo, ou seja, póde ter uma medida em relação a um referencial e outra medida em relação a outro. Mesmo assim, deve-se destacar as condições e os limites em quê estes efeitos são verificados. No caso, os efeitos relativísticos na medida do tempo só são verificados em fenômenos quê ocorrem a altas velocidades (próximas à velocidade da luz), sêndo desprezíveis em situações do dia a dia.

Tema 3 – Movimento uniforme

Neste Tema, é estudado o movimento uniforme associado à velocidade constante. Nesse momento, o uso do formalismo vetorial não é destacado, mesmo sêndo abordado d fórma subjetiva pela possibilidade do deslocamento e pela velocidade do móvel sêr a favor ou contra o referencial adotado. Por esse motivo, é comum se fazer referência a esse movimento como retilíneo e uniforme.

Incentive os estudantes a, sempre quê possível, representar o movimento por meio de gráficos, pois a linguagem gráfica permite visualizar a relação entre as grandezas posição, velocidade e tempo. Dessa forma, os gráficos de posição x tempo e velocidade x tempo, apresentados no decorrer do Tema, ajudam a compreender o comportamento do movimento e a identificar padrões. Verifique a possibilidade de um trabalho em conjunto com o docente de Matemática.

Movimento com velocidade constante

Inicie o estudo dêste Tema destacando, como exemplo de movimento uniforme, as situações ao redor do cotidiano dos estudantes, como os veículos em uma rodovia, uma pessoa correndo enquanto realiza uma atividade física, o uso de escadas ou esteiras rolantes, alguns trechos de práticas do atletismo, como maratonas, entre outros.

Se julgar pêrtinênti, inicie os estudos a partir da seção Oficina científica – Identificando um movimento uniforme, quê possibilita aos estudantes analisar o movimento uniforme de uma bolha de ar na á gua, concluindo quê sua velocidade é constante. Esta seção incentiva o trabalho com linguagem matemática e gráfica durante a análise.

O domínio da interpretação gráfica é essencial para os estudos dos movimentos, sêndo um recurso importante para o desenvolvimento do raciocínio necessário à análise de situações em diferentes formatos e linguagens. Diferencie quais análises podem sêr feitas em um gráfico da posição em relação ao tempo e em gráficos da velocidade em relação ao tempo.

A Atividade ésstra a seguir póde sêr utilizada como ampliação para trabalhar a função da posição em relação ao tempo e resolver sistemas lineares.

Atividade ésstra

Encontro de dois ciclistas

Em um trecho retilíneo da ciclovia, as posições ocupadas por dois ciclistas, A e B, foram representadas por equações horárias, descritas em relação à mesma origem e ao mesmo instante inicial, com dados no SI.

sA = 40 + 8t (ciclista A)

sB = 50 + 4t (ciclista B)

Verifique se os ciclistas irão se encontrar. Em caso positivo, determine a posição e o instante em quê esse encontro ocorre.

Trabalhe a resolução dos sistemas lineares com os estudantes, destacando quê existem duas dúvidas: a posição e o instante do encontro. A partir das duas equações dadas, pode-se utilizar um dos métodos de resolução dos sistemas lineares.

sA= sB ⇒ 40 + 8t = 50 + 4t ⇒ t = 2,5 s

sA = 40 + 8 ⋅ 2,5 ⇒ sA = 60 m

sB = 50 + 4 ⋅ 2,5 ⇒ sB = 60 m

Se possível, estenda a atividade proposta para uma discussão sobre o impacto das ciclovias na ssossiedade. Essa discussão permite um trabalho em conjunto com os docentes dos componentes curriculares de Geografia (acerca da transformação do espaço urbano) e Sociologia (análise da inclusão social e da mobilidade urbana), desenvolvendo assim a habilidade EM13CNT310.

Saiba + A importânssia do transporte público eficiente e acessível

O objetivo desta atividade é levar os estudantes a refletir acerca da importânssia de um município ou bairro garantir o direito constitucional de ir e vir a todos os cidadãos por meio do sistema de transporte público ofertado, considerando principalmente a acessibilidade para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Nesse contexto, a atividade propicía um trabalho com a CG 10 e as habilidades EM13CNT302 e EM13CNT310, além do TCT Educação em Direitos Humanos.

Inicialmente, utilize o texto da seção para suscitar debates acerca de como eles acham quê um município ou bairro deve sêr planejado, destacando principalmente o sistema de transporte público ofertado. Assim, eles perceberão quê o planejamento deve sêr feito a longo prazo, de modo a atender à demanda atual, mas também com um olhar para as demandas das gerações futuras. Ao trazer para a aula demandas de problemas sociais da região onde os estudantes vivem, a atividade permite quê eles se posicionem de maneira crítica e reflexiva sobre o enfrentamento dêêsses problemas e possíveis soluções para eles, explorando, assim, aspectos da CG 7.

As atividades foram propostas pensando em desenvolver o perfil de cidadãos críticos nos estudantes, quê saibam como analisar um serviço e identificar os pontos positivos e negativos, utilizando uma análise crítica para propor soluções para os pontos negativos. Solicite a contribuição dos docentes de Matemática e Língua Portuguesa, quê poderão auxiliar na análise e sistematização dos dados e na divulgação.

Oficina científica Identificando um movimento uniforme

Organize os estudantes em grupos e, se for difícil obtêr algum dos materiais sugeridos, substitua-o por um similar, adequado à realidade escolar, ou, ainda, considere outras estratégias para realizar o experimento.

Página quatrocentos e sessenta e sete

Além de ter como foco de estudo o fenômeno quê envolve o movimento uniforme, o desenvolvimento desta atividade propicía aos estudantes mostrarem seu dêsempênho ao trabalhar em grupo, observar, coletar dados e organizá-los e analisar e expressar suas conclusões, mobilizando assim aspectos da habilidade EM13CNT301.

Incentive-os a repetir o experimento para evitar algumas imprecisões ocorridas durante a côléta de dados. Peça a eles quê elaborem, como tarefa extraclasse, um relatório com as conclusões e promôva uma discussão sobre as conclusões.

Tema 4 – Movimento uniformemente variado

êste Tema define outra grandeza importante para o estudo dos movimentos, a aceleração. Utilize, sempre quê possível, exemplos do cotidiano nos estudos, como o exemplo propôsto no boxe Pense e responda 1, a queda de um objeto, a aceleração de veículos esportivos, entre outros.

Movimento variado

Nesse momento, é importante quê os estudantes comecem a identificar a diferença entre os movimentos uniforme e uniformemente variado. Utilizando a imagem do velocímetro, é possível classificar os movimentos em retardado e acelerado com base em uma situação real e conhecida pêlos estudantes. Utilize outros exemplos e situações e solicite aos estudantes quê classifiquem os movimentos em retardado ou acelerado com base no valor absoluto das velocidades instantâneas inicial e final.

Desenvolva, em aula, as representações do movimento uniformemente variado por meio das funções horárias da posição e da velocidade e seus respectivos gráficos.

Aceleração escalar média

Trabalhe o desenvolvimento matemático para evoluir de uma grandeza média para uma grandeza instantânea. É importante destacar quê uma grandeza média é calculada apenas com dados iniciais e finais, o quê determina uma taxa de variação média, quê não é necessariamente constante.

Movimento com aceleração escalar constante

Optou-se por utilizar dados nas grandezas usuais de velocidade (km/h) e tempo (s), possibilitando quê os estudantes compreendam a ideia de aceleração escalar constante a partir de uma situação do cotidiano.

Converse sobre o valor de 10 km/h/s, explicando quê, a cada segundo, a velocidade varia 10 km/h. Pode-se acompanhar a transformação da unidade de medida junto com os estudantes, verificando quê uma variação de 10 km/h é o mesmo quê uma variação de, aproximadamente, 2,8 m/s. Assim, uma aceleração de 10 km/h/s é o mesmo quê, aproximadamente, 2,8 m/s/s, ou 2,8 m/s2.

Destaque quê, na análise da aceleração, não há informações sobre o deslocamento executado pelo corpo. O deslocamento é determinado a partir do gráfico da velocidade em relação ao tempo.

Na análise dos gráficos, caso seja possível, realize a discussão em conjunto com o docente de Matemática. Verifique antecipadamente se os estudantes já aprenderam os respectivos conteúdos nas aulas de Matemática.

Equação de Torit éli

Sobre a equação, quê é popularmente conhecida como equação de Torit éli, faça o procedimento de dedução junto aos estudantes, pois o processo possibilita aprendizados sobre manipulações algébricas. Explique quê estes processos são ferramentas úteis na análise de problemas e quê os compreender permite entender como utilizar as relações matemáticas de maneira adequada, sem necessidade de recorrer a memorizações.

Movimento de queda livre

Inicie a discussão dêêsse tópico comentando com os estudantes quê a análise do movimento de queda dos corpos contou com a contribuição de diversos cientistas ao longo do tempo. No Livro do estudante, são citados os nomes de Aristóteles e Galileu, mas aproveite para citar outros, como Isaac níltom, enfatizando o caráter humano e coletivo do desenvolvimento científico.

Explique quê a aceleração da gravidade é diferente em outros planêtas do Sistema Solar, no Sol e na Lua.

Atividade ésstra

Os trabalhos de Galileu

ôriênti os estudantes a acessar o seguinte episódio de um podcast:

Drops de História da Astronomia e ciências afins 3. Galileu Galilei, corpos em queda livre, 24 maio 2016. hú éfe ême gê. Disponível em: https://livro.pw/nfdid. Acesso em: 28 out. 2024.

Neste podcast, discutem-se os trabalhos de Galileu sobre corpos em quêda livre. Os estudantes devem escutá-lo com atenção e anotar as informações apresentadas. Verifique uma data para que todos apresentem suas anotações e faça uma mesa redonda, discutindo o tópico queda livre e as investigações de Galileu. Esta atividade mobiliza a habilidade EM13CNT201 e a CG 1.

Lançamento vertical

Para o estudo do lançamento vertical, é importante quê, durante a análise, fique claro para os estudantes quê o movimento descrito é classificado como retardado, pois o módulo de sua velocidade diminui durante a subida. Em função dessa diminuição, tem-se na altura mássima a velocidade igual a zero.

Ao propor quê os estudantes lancem para cima objetos leves e sem ponta, solicite quê eles ilustrem, em seus cadernos, o movimento do objeto, representando as diferenças quê observarem em relação às velocidades nos pontos de partida (inicial), de altura mássima e de chegada (final), bem como a classificação do movimento em retardado e acelerado nas etapas de subida e descida.

Saiba + Meteoro: o futuro está em jôgo

Realizar debates científicos utilizando mídias ou outros elemêntos não científicos é uma estratégia quê póde sêr interessante. No caso, utilizou-se um filme para explorar assuntos sobre queda dos corpos, juntamente com elemêntos de Astronomia, com um foco particular no mercado de trabalho. Quanto a êste foco, enfatizou-se a importânssia do trabalho científico dos astroônomos, com destaque especial a uma astrônoma brasileira, desenvolvendo assim o TCT Trabalho.

Assistir ao filme é algo indicado para trabalhar esta seção. Porém, caso não seja possível, a exploração da seção póde sêr feita da mesma forma, mobilizando aspectos da habilidade EM13CNT205 e da CG 2.

Oficina científica Tempo de reação

Esta atividade possibilita quê os estudantes desenvolvam habilidades relacionadas às práticas em Ciência e Matemática, ao promover uma abordagem empírica quê envolva a experimentação, a análise e a reflekção, promovendo assim elemêntos das CGs 2 e 10 e das habilidades EM13CNT205 e EM13CNT301.

Os cálculos podem sêr feitos a partir da função horária das posições, adotando: s0 = 0, v0 = 0 e t0 = 0. O valor de s corresponde ao local em quê a régua for segurada. Solicite quê os estudantes adotem a aceleração da gravidade como 9,8 m/s2.

O tempo de reação é um fator decisivo para um motorista evitar acidentes, praticando assim a direção defensiva. retórne a essa questão com os estudantes ao final da realização desta prática, trabalhando assim o TCT Educação para o Trânsito. O material sugerido a seguir possibilita estender a discussão sobre o assunto.

Sugestão de leitura

Direção defensiva: trânsito seguro é um direito de todos.

Publicado por: Denatran; Ministério das Cidades. Disponível em: https://livro.pw/aacpy. Acesso em: 28 out. 2024.

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Tema 5 – Análise vetorial do movimento

Neste Tema, são desenvolvidos estudos tradicionalmente realizados pela Cinemática Vetorial, quê trata de movimentos em quê a análise vetorial se faz necessária. É importante quê os estudantes entendam quê grandezas como deslocamento, velocidade e aceleração são vetoriais, porém uma análise geométrica não foi necessária até o momento, sêndo possível um estudo adequado apenas considerando sinais positivos e negativos.

É importante explicar quê, em algumas situações, deve-se fazer uma análise vetorial dessas grandezas, como será abordado a partir de agora.

Grandezas vetoriais

Um vetor deve sêr apresentado inicialmente como um elemento geométrico, quê póde sêr utilizado para representar uma grandeza vetorial. Neste momento, recorra a exemplos da Física quê ilustram grandezas vetoriais, esclarecendo aos estudantes quê estas precisam das informações de módulo, direção e sentido para serem definidas integralmente.

Explique quê o sín-bolo (delta)"s representa o deslocamento escalar. Nos estudos anteriores, a trajetória não era considerada, d fórma quê (delta)"s representava sempre o deslocamento do corpo em movimento. Na análise vetorial quê está sêndo feita, a trajetória está sêndo considerada, assim deve-se distinguir o deslocamento vetorial do escalar.

Sobre a posição e o deslocamento vetorial, compare com os estudantes um deslocamento retilíneo, sempre no mesmo sentido, com outro curvilíneo, mostrando as diferenças.

Para a velocidade vetorial média, destaque quê sua orientação é sempre a mesma do vetor deslocamento, pelo fato de o intervalo de tempo sêr sempre positivo. Para pequenos intervalos de tempo, o vetor velocidade instantânea se configura tangente à trajetória, e a orientação do vetor passa a sêr a do movimento. Nessas análises mais detalhadas, deve-se incentivar os estudantes a manifestar suas dúvidas.

O conceito de aceleração é expandido na discussão de sua forma vetorial. De forma semelhante ao quê foi feito para discutir a velocidade, apresente aos estudantes as definições da aceleração vetorial média e instantânea, usando o texto e as imagens apresentadas. Nesse momento, também são definidas as acelerações tangencial e centrípeta, quê serão fundamentais para compreender os movimentos curvilíneos, trabalhados adiante. É essencial quê os estudantes compreendam o papel de cada componente da aceleração do movimento.

Saiba + Como funciona o GPS?

Esta seção articula o TCT Ciência e Tecnologia e a CG 1, permitindo debater a intencionalidade no desenvolvimento científico, uma vez quê o GPS foi inicialmente desenvolvido para uso militar, porém atualmente possui diversas funções e beneficia a ssossiedade de inúmeras formas.

Ao discutir essa seção com os estudantes, forneça outros exemplos de tecnologias quê foram desenvolvidas com uma finalidade específica, mas quê hoje fazem parte do cotidiano com uma outra finalidade, muitas vezes tendo até alterado os modos de vida dos sêres humanos. Alguns exemplos são o telefone, o computador e a internet.

Aproveite esse momento para debater também as consequências negativas do uso dessas e de outras tecnologias, mobilizando assim aspectos da habilidade EM13CNT304.

A discussão dêêsse assunto em conjunto com o docente de Geografia póde fornecer subsídios ao estudo do sistema de coordenadas geográficas e com o de Matemática, às noções de geometria e ao conceito de coordenadas cartesianas.

Composição dos movimentos

Utilize o exemplo propôsto para discutir a composição de movimentos. Se julgar pêrtinênti, contextualize com outras situações em quê ocorram a composição de velocidades, como em barcos, no trânsito etc.

Movimento em duas dimensões sôbi ação da gravidade

Neste estudo, caso os estudantes expressem dificuldades em entender a forma de analisar o movimento, enfatize quê a análise das componentes da velocidade deve sêr feita separadamente, d fórma quê a aceleração da gravidade interfere apenas na componente vertical, sêndo êste movimento um movimento uniformemente variado. A componente horizontal da velocidade é constante, quando se desconsidéra a resistência do ar, sêndo o movimento horizontal um MU.

Assim, no lançamento horizontal, por exemplo, desconsiderando a resistência do ar, a queda do corpo ocorre no mesmo intervalo de tempo de outro corpo abandonado da mesma altura em queda livre. Se possível, desenvolva a atividade proposta na seção Oficina científica – Lançamento horizontal no início dos estudos.

Para o lançamento oblíquo, busque situações para exemplificar, como chutes no futeból, lançamentos de basquete, arremesso de peso, lançamento de dardo. Se possível, mostre trechos de vídeo dessas modalidades esportivas.

Oficina científica Lançamento horizontal

Peça aos estudantes quê trabalhem em grupo e escrevam um relatório sobre as observações feitas, os registros, os cálculos e as conclusões.

Esta atividade póde sêr realizada antes de iniciar os estudos, como um fenômeno a sêr observado e analisado, d fórma quê a teoria seja desenvolvida a partir da observação. Outra forma é realizá-la como uma demonstração investigativa para mobilizar o pensamento dos estudantes e desenvolver o experimento após o estudo do Tema.

Sugestão de simulador

Movimento do projétil. Publicado por: PhET Interactive Simulations. Disponível em: https://livro.pw/wdndx. Acesso em: 28 out. 2024.

Atividade ésstra

Natureza dos movimentos e os referenciais

Separe os estudantes em grupos e acéçi o texto a seguir ou forneça-o aos grupos.

Extrato da Segunda Jornada do “Diálogo sobre os dois mássimos sistemas do mundo”, de Galileu Galilei. Publicado por: Instituto de Física da ú éfi érri jóta. Disponível em: https://livro.pw/pwqhx. Acesso em: 28 out. 2024.

Após a leitura, proponha uma conversa acerca dos principais pontos destacados por Salviati (que representava Galileu) e Simplício (que representava Aristóteles). Nesse texto, os personagens fictícios, criados por Galileu, discutem a natureza do movimento e os referenciais. Dessa forma, aspectos das habilidades EM13CNT302 e EM13CNT303, bem como a CG 4, são mobilizados.

Tema 6 – Movimento circular

No movimento circular, além dos recursos vetoriais necessários para o tratamento correto das grandezas, outros recursos matemáticos são necessários, como os elemêntos de uma circunferência.

Deslocamento angular

O conceito de deslocamento angular é uma das primeiras ideias a serem desenvolvidas no estudo de movimento circular. Caso a notação dos ângulos em radiano cause estranhezas e dúvidas nos estudantes, discuta a conversão do ângulo de radiano para grau, incentivando a compreensão dessa conversão, e não a simples memorização. Caso seja possível, realize atividades em quê os estudantes possam medir ângulos usando transferidores para posteriormente convertê-los em radianos.

Velocidade angular

Para discutir o conceito de velocidade angular, utilize a representação apresentada e auxilie os estudantes a identificar as diferenças

Página quatrocentos e sessenta e nove

entre os conceitos de velocidade angular e velocidade tangencial, para depois explorar a relação de dependência entre essas duas grandezas. refórce quê o módulo da velocidade depende da distância do ponto ao centro da circunferência descrita pelo corpo.

Movimento circular uniforme

O conceito de movimento circular uniforme possibilita trabalhar diversos fenômenos físicos, sêjam eles presentes em situações do cotidiano ou em aspectos compléksos de aplicação dêêsse conceito na Ciência e na Tecnologia. Ao explorar esse assunto, é possível contribuir para quê os estudantes compreendam como objetos se móvem em trajetórias circulares com velocidade angular constante e não nula.

Na sequência, são desenvolvidos os conceitos de período e freqüência, características presentes nesse tipo de movimento. A utilização de um relógio analógico (com ponteiros) póde sêr útil nesses estudos.

Transmissão do movimento circular uniforme

Para tratar dêêsse conceito, póde sêr utilizada a problematização seguida de uma discussão. Para isso, proponha a seguinte reflekção aos estudantes: de quê forma a elaboração de mecanismos para a transmissão de movimento, como engrenagens e polias, atuou no desenvolvimento das sociedades ao longo do tempo? Dedique um tempo em aula para quê os estudantes apresentem suas considerações. Utilizando-as, comente o modo como esses mecanismos podem facilitar tarefas diárias, pois, por exemplo, algumas engrenagens e polias são a base de motores e também de bicicletas.

Explique as características e as particularidades dos modos de transmissão do movimento nessas engrenagens. Caso seja necessário, retome as concepções indicadas pêlos estudantes, explicando-as. Utilize as transmissões de movimento quê ocorrem na bicicleta como exemplo.

Organizando as ideias

Espera-se quê os estudantes reflitam sobre a importânssia dos conceitos elencados e reconheçam a relação entre eles. Oriente-os a elaborar um esquema próprio, com os principais conceitos estudados na Unidade. Se considerar pêrtinênti, proponha quê copiem no caderno o esquema apresentado, ou parte dele, e peça quê façam complementações, incluindo novas conexões e outros conceitos e ideias, ou quê indiquem palavras de ligação às conexões entre os conceitos apresentados, ou, ainda, quê escrevam pequenas descrições para esses conceitos.

Durante a realização da atividade, permita quê esse seja um momento para quê os estudantes desempenhem um papel ativo nos processos de elaboração conceitual e de construção do próprio conhecimento, ações quê favorécem a potencialização da aprendizagem d fórma significativa. Se houver a possibilidade, os estudantes podem socializar as produções com a turma. As produções podem, ainda, sêr utilizadas como instrumentos avaliativos no processo de aprendizagem.

Integrando com Biologia, Geografia, História e Sociologia

Movimentos no planêta

Essa atividade propõe um trabalho de pesquisa quê estimula a autonomia dos estudantes, possibilitando quê eles assumam o protagonismo no processo ensino-aprendizagem, exercendo a criatividade e o senso crítico, especialmente durante a produção do vídeo. Nesse contexto, são mobilizados aspectos das CGs 2, 4 e 5. O assunto propôsto para investigação está articulado ao TCT Educação Ambiental, ao realizar uma reflekção acerca dos processos migratórios quê ocorrem no planêta e de como atuar para quê os processos não naturais ocorram d fórma equilibrada. Quanto à história humana considerando sua origem, diversificação e processos migratórios, pode-se mobilizar a habilidade EM13CNT208.

A organização da atividade está estruturada em etapas, e, para o seu desenvolvimento, sugerimos quê seja adotada em aula uma dinâmica, com condução distinta, pois para sua realização é fundamental quê os estudantes tênham autonomia e criatividade, estimulando a empatia, o diálogo, a escuta e o respeito, o quê mobiliza aspectos da CG 9.

Na segunda etapa, eles deverão escolher um tópico de pesquisa entre os sugeridos ou propor outros quê julgarem adequados. Orientá-los a realizar essa escolha com base no interêsse quê os assuntos despertam neles ou em uma pesquisa acerca do assunto. Nesse momento, é fundamental quê eles compreendam a importânssia da escolha de fontes adequadas para pesquisa, o quê promove um trabalho com a habilidade EM13CNT303.

Os textos indicados a seguir podem servir como referência para os estudantes realizarem as pesquisas acerca dos tópicos sugeridos:

A separação dos continentes em uma visão histórica. Publicado por: Colecionadores de óssos. Disponível em: https://livro.pw/ctped. Acesso em: 28 out. 2024.

Clima e correntes marítimas. Publicado por: hí bê gê hé. Disponível em: https://livro.pw/lpojx. Acesso em: 28 out. 2024.

A dispersão dos sêres humanos. Publicado por: Museu da (hú f érre gê ésse). Disponível em: https://livro.pw/lfreg. Acesso em: 28 out. 2024.

Na terceira etapa, cada grupo deverá produzir um vídeo com os principais resultados obtidos. Nesse momento, é esperado quê os estudantes tênham autonomia e utilizem a criatividade na produção do vídeo e na divisão de tarefas para cada integrante. A divulgação do vídeo póde sêr feita nas mídias sociais da escola ou em um dia específico, com a exibição de todos os vídeos seguida de um debate para encerramento, realizando assim um trabalho com a habilidade EM13CNT302. Novamente, o protagonismo dos estudantes deve atuar para quê eles decidam, em conjunto, quê estratégias e ações eles devem tomar.

Considerando os temas de pesquisa sugeridos na seção, o docente de Biologia póde contribuir com as discussões dos tópicos dêríva continental, correntes oceânicas e movimentações dos sêres vivos, ao abordar como esses fatores influenciam a distribuição e a adaptação das espécies, afetando a biodiversidade e os éco-sistemas. O docente de História póde discutir como o conceito de dêríva continental impactou na configuração das diferentes civilizações ao longo do tempo. O tópico migração humana póde sêr abordado pelo docente de Sociologia ao discutir como esse fenômeno molda a ssossiedade e a cultura, bem como as implicações sociais dessas movimentações. Já o docente de Geografia póde abordar o tópico de correntes oceânicas e analisar como essas correntes são formadas e como elas afetam o clima global.

A proposta de trabalho interdisciplinar dessa atividade permite quê os estudantes compreendam como um conhecimento científico póde perpassar por diferentes áreas, sêndo investigado e compreendido por múltiplos olhares, o quê promove um trabalho com a CG 1.

Como sugestão de avaliação, pode-se analisar os vídeos produzidos na última etapa, mas também o desenvolvimento de cada estudante durante as etapas de trabalho. Aspectos relacionados à participação, ao envolvimento, ao comprometimento, ao respeito, à autonomia e à criatividade são alguns quê podem sêr observados durante essa fase.

Unidade 2 Força e Equilíbrio

Síntese da Unidade

BNCC

Competências gerais: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9 e 10

Competências específicas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: 1, 2 e 3

Habilidades de Ciências da Natureza e suas Tecnologias:

EM13CNT101, EM13CNT202, EM13CNT204, EM13CNT205, EM13CNT207, EM13CNT209, EM13CNT301, EM13CNT302, EM13CNT303, EM13CNT305 e EM13CNT306

Página quatrocentos e setenta

Temas Contemporâneos Transversais (TCTs)

Ciência e Tecnologia

Educação Alimentar e Nutricional

Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais Brasileiras

Educação para o Consumo

Educação para o Trânsito

Processo de envelhecimento, respeito e valorização do Idoso

Saúde

Trabalho

Objetivos da Unidade

Identificar quê a prática científica possui um conjunto de métodos a serem seguidos, mas não um método científico único.

Reconhecer a Ciência como uma construção humana, coletiva e de caráter provisório.

Reconhecer quê o conhecimento científico não é produzido por um grupo específico de indivíduos.

Compreender as causas dos movimentos utilizando o conceito de fôrça.

Analisar e descrever os movimentos com base nos princípios enunciados pelas três leis de níltom.

Identificar conhecimentos físicos estudados em situações quê envolvem a busca por vida fora da Terra.

Conhecer alguns modelos propostos para a organização do Sistema Solar, em particular, o modelo geocêntrico e o modelo heliocêntrico.

Compreender as leis de Képler, a lei da Gravitação universal e as condições em quê elas são válidas.

Entender a ideia de campo gravitacional e as condições para lançar corpos em órbitas.

Identificar a energia como um conceito abstrato e reconhecer suas transformações e princípios de conservação.

Conhecer o conceito de trabalho e sua relação com o conceito de energia.

Entender as definições de potência e rendimento e identificar situações no cotidiano em quê elas são aplicadas.

Relacionar as grandezas impulso e quantidade de movimento pelo teorema do impulso e sêr capaz de aplicá-lo em situações cotidianas, como nas colisões.

Analisar as condições de equilíbrio dos corpos, sêjam eles pontos materiais ou corpos extensos.

Relacionar o conceito de equilíbrio à situação física dos sêres vivos, em especial dos sêres humanos, identificando a sua importânssia para a manutenção da qualidade de vida.

Conhecer a definição física de pressão e interpretá-la em fenômenos relacionados à pressão atmosférica e à pressão em fluidos.

Compreender e aplicar os teoremas de Stevin e arquimédis e o princípio de Pascal.

Orientações gerais

Os Temas quê compõem esta Unidade foram organizados considerando um estudo amplo das leis quê regem os movimentos: as leis de níltom e suas aplicações, a lei da Gravitação universal, quê trata da fôrça gravitacional, e as leis de Képler acerca dos movimentos orbitais, abordando, assim, aspectos da habilidade EM13CNT204; além dessas, foram trabalhadas as leis de conservação da energia e da quantidade de movimento, bem como o estudo de equilíbrio de corpos e fluidos.

No desenvolvimento dos Temas quê compõem a Unidade, os estudantes são incentivados a analisar as transformações e as conservações em sistemas e a relação entre matéria e energia, realizando previsões acerca de seus comportamentos, o quê mobiliza aspectos da habilidade EM13CNT101.

Abertura da Unidade

Na Abertura da Unidade, é apresentado o fenômeno das marés (alta e baixa), quê ocorre nas regiões litorâneas. As marés são causa das pela atração gravitacional, principalmente, entre a Terra e a Lua. Como existe movimento periódico entre Terra e Lua, esse fenômeno se repete com uma freqüência praticamente constante.

ôriênti os estudantes quê conversem entre si, expondo suas experiências pessoais, e elaborem uma explicação acerca dos motivos das marés ocorrerem, anotando-a no caderno. Essa estratégia possibilita a interação e o diálogo entre os estudantes, o quê promove um trabalho com a CG 9. Se possível, permita quê os estudantes façam pesquisas, entrevistem pessoas e explorem diferentes perspectivas sobre as marés, promovendo o multiculturalismo. Em aula, é possível retomar o conhecimento popular tradicional e o científico, valorizando cada um deles, e com isso é possível integrar diversas culturas e saberes para a construção de um aprendizado coletivo.

Sobre a proposta de exploração do tema etnoturismo, no caso, de cultura indígena, oriente os estudantes quê façam suas anotações no caderno, para serem compartilhadas e debatidas posteriormente com os côlégas. Esse assunto mobiliza as CGs 3 e 6, assim como possibilita uma perspectiva interdisciplinar com o componente curricular de Sociologia no quê diz respeito à organização do local com base na cultura dos povos originários, permitindo um contato direto com diferentes linguagens e formas de expressão cultural. Assim, é possível promover positivamente a cultura, a história e a imagem dos povos indígenas, bem como suas tradições, organizações, saberes, valores e formas de participação social.

O etnoturismo promove a divulgação da cultura dos povos originários de um local, enriquecendo a experiência e o conhecimento dos visitantes, enquanto, simultaneamente, desen vólve o mercado de trabalho local, logo também permite o desenvolvimento do TCT Trabalho.

Sugestão de sáiti

Tibá Etnovivência. Publicado por: Associação Indígena Comunitária da Aldeia Tibá. Disponível em: https://livro.pw/nfehl. Acesso em: 1 nov. 2024.

Tema 7 – O método da Ciência

Neste Tema, os estudantes terão a oportunidade de discutir os procedimentos e os métodos utilizados nos trabalhos científicos e compreender como a Ciência se desenvolvê-u ao longo do tempo em diferentes partes do mundo, como uma construção humana, provisória e, por vezes, sôbi influências políticas, históricas, sociais e individuais daqueles quê a praticam.

Ciência e método

Sugere-se começar os estudos pela pergunta do boxe Pense e responda 1, permitindo quê os estudantes expressem suas opiniões. Incentive-os a fazer sempre anotações no caderno. Explique aos estudantes quê os cientistas seguem métodos em seus trabalhos, mas não existe um único método científico a sêr seguido. Ao longo dos anos, as práticas, os equipamentos e os conhecimentos avançaram, possibilitando novos métodos, mas alguns se mantiveram: observação, análise, criação de hipóteses, teste de hipóteses, repetição, por exemplo.

Pode-se seguir com o trabalho propôsto na seção Saiba + – A Ciência na África quê trata da Ciência no continente africano e de suas inúmeras contribuições, antigas e atuáis. Explique aos estudantes quê é comum fazer citações históricas sobre as contribuições provenientes da Antigüidade grega e, posteriormente, da Europa, porém a Ciência tem caráter coletivo e sempre foi praticada no mundo todo.

Saiba + A Ciência na África

O trabalho com essa seção propicía o desenvolvimento da CG 1 e do TCT Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais Brasileiras, ao apresentar diversas tecnologias e técnicas desenvolvidas pêlos povos africanos, o quê indica quê a inovação e o conhecimento não são exclusivos de uma região ou grupo.

Página quatrocentos e setenta e um

A seção oportuniza o trabalho interdisciplinar com o componente curricular História ao discutir o intercâmbio cultural. Proponha quê os estudantes analisem, se possível em conjunto com o docente de História, como o contato entre diferentes civilizações contribuiu para a troca de conhecimentos e para o desenvolvimento de novas tecnologias.

Ciência: uma construção humana

Aproveite esse assunto para discutir os aspectos humanos da construção da Ciência, ressaltando como ela não é apenas um empreendimento técnico, mas também um processo profundamente influenciado por fatores sociais, culturais e pessoais. Aprofunde essa discussão com a seção Saiba + – César Lattes e o Prêmio Nobél de Física.

Para a atividade 4, oriente os estudantes quê procurem o docente de Filosofia para obterem mais informações. Verifique a possibilidade de uma aula em conjunto para maiores aprendizados.

Saiba + César Lattes e o Prêmio Nobél de Física

Esta seção oferece uma oportunidade para quê os estudantes conheçam o físico brasileiro César Lattes, cujos trabalhos com a partícula méson pi foram essenciais para confirmar a teoria da interação nuclear forte.

Ao responder às atividades, é possível suscitar debates e reflekções acerca da não neutralidade da Ciência, por ter influências políticas, históricas e sociais.

Leitura complementar

Sobre o ensino do método científico

[…]

[…] O método científico não é um procedimento lógico, algorítmico, rígido. Em outras palavras, o método científico não é uma receita, uma sequência linear de passos quê necessariamente conduz a uma descoberta ou, pelo menos, a uma conclusão ou a um resultado. Na prática, muitas vezes, o cientista procede por tentativas, vai numa direção, volta, méde novamente, abandona cértas hipóteses porque não tem equipamento adequado, faz uso da intuição, dá “chutes”, se deprime, se entusiasma, se apega a uma teoria. Enfim, fazer ciência é uma atividade humana, com todos os defeitos e virtudes quê o sêr humano tem, e com muita teoria quê ele tem na cabeça. Conceber o método científico como uma sequência rigorosa de passos quê o cientista segue disciplinadamente é conceber de maneira errônea a atividade científica.

[…]

MOREIRA, Marco Antônio; OSTERMANN, Fernanda. Sobre o ensino do método científico. Caderno Catarinense de Ensino de Física, Florianópolis, v. 10, n. 2, p. 108-117, ago. 1993. p. 114. Disponível em: https://livro.pw/btapo. Acesso em: 6 nov. 2024.

Tema 8 – Forças e as leis dos movimentos da Dinâmica

Neste Tema, os estudantes são convidados a refletir acerca da noção física de fôrça como uma grandeza vetorial relacionada à alteração do estado de repouso ou de movimento de um ou mais corpos.

Dinâmica: as causas do movimento

A proposta para iniciar a discussão sugerida no boxe Pense e responda 1 consiste em abordar o termo “força” com conotações diferentes: no sentido de uma ação para movimentar um corpo, como é definida na Física, e no sentido de disciplina, persistência e superação.

Verifique a necessidade de uma retomada de alguns cálculos vetoriais para determinar a fôrça resultante.

As leis de níltom

Uma sugestão de condução é fazer um paralelo entre os bókses Pense e responda 2 e 3, destacando a situação em quê um corpo se móve sem a ação de forças e depois quando ocorre a ação de forças. Aproveite para discutir sobre a importânssia do cinto de segurança para aprossimár as discussões da Física a situações cotidianas, desenvolvendo também aspectos da habilidade EM13CNT306, a CG 9 e o TCT Educação para o Trânsito.

Enfatize as restrições para a validade das leis de níltom. Retome essas restrições ao estudar Forças no movimento circular, em particular, a seção Saiba + – Força centrípeta ou fôrça centrífuga?.

Interações entre os corpos

Comente quê existem outras fôrças de campo, como a força elétrica e as forças magnéticas, quê serão estudadas na Unidade 5: Eletromagnetismo.

Para cada uma das forças estudadas, enfatize a orientação de cada vetor e como sua intensidade póde sêr determinada.

Saiba + Exploração espacial

Esta seção favorece uma perspectiva interdisciplinar com os componentes curriculares de Biologia e Química, ao tratar das condições favoráveis à vida na Terra. Aspectos éticos e antropológicos também permitem uma relação com os componentes curriculares de Filosofia e Sociologia. Além díssu, a seção permite mobilizar o TCT Ciência e Tecnologia, as habilidades EM13CNT202 e EM13CNT209 e as CGs 1 e 2.

Solicite aos estudantes quê pesquisem as missões e os treinamentos para viagens a Marte e promôva uma discussão a respeito dêêsses temas, sempre trabalhando a CG 9.

Forças no movimento circular

Para auxiliar os estudantes nesse momento, sugere-se retomar os conceitos de aceleração tangencial e centrípeta e de sua relação com a segunda lei de níltom.

Saiba + Força centrípeta ou fôrça centrífuga?

Retome as restrições para a validade das leis de níltom. No caso, veículos acelerados são referenciais não inerciais.

Incentive os estudantes a expressar seus conhecimentos prévios, promovendo uma discussão acerca do assunto e instigando-os a refletir sobre as informações do texto. refórce quê as forças quê sentimos em um veículo acelerado não são descritas pelas leis de níltom.

Movimento circular nos planos horizontal e vertical

Explore a foto do loop de uma montanha-russa. Ressalte quê é um valor mínimo de velocidade quê garante a segurança dos envolvidos durante esse movimento.

Explique, utilizando a equação da fôrça centrípeta, quê, se a velocidade diminui, a fôrça centrípeta e a aceleração centrípeta diminuem, o quê póde resultar em uma trajetória mais larga ou até na perda do movimento circular, dependendo da situação.

Oficina científica Força centrípeta

Os estudantes são convidados a fazer análises, observações, registros e formalizar as respostas com base em uma situação prática, possibilitando a mobilização da habilidade EM13CNT301.

O canudo póde sêr substituído por uma tampa de caneta com furo. A pórca e a borracha podem sêr substituídas por qualquer corpo com massa suficiente para causar uma tensão no fio.

Tema 9 – As leis da Gravitação

Os estudos iniciam com um breve contexto histórico sobre a evolução dos modelos de mundo, termo utilizado para denotar o Sistema Solar, com aspectos históricos da construção do conhecimento científico, possibilitando aos estudantes criarem argumentos sobre as diferentes formas de se fazer Ciência, em diferentes períodos.

Os estudos das leis de Képler e da lei da Gravitação universal possibilitam aos estudantes compreenderem alguns dêtálhes sobre a dinâmica do Universo, conforme orientam as habilidades da CE 2.

Página quatrocentos e setenta e dois

Breve história sobre os modelos de mundo

A crença em um modelo baseado no sistema geocêntrico perdurou por muitos anos, e sua abordagem nos estudos possibilita aos estudantes entenderem a Ciência como um processo de construção humana, contínuo e provisório, suscetível a avanços e evoluções a todo momento.

Verifique a possibilidade de um trabalho interdisciplinar com o docente de História para tratar como diferentes culturas e épocas contribuíram para o desenvolvimento dos modelos de estrutura do Universo.

Saiba + Galileu e o modelo heliocêntrico

Verifique a possibilidade de organizar os estudantes em grupos, para quê façam a leitura da seção e a resolução das kestões propostas. Em seguida, promôva uma discussão. Destaque as influências religiosa, política, econômica, cultural e social sobre a produção dos conhecimentos científicos.

Recorrendo à análise crítica e fundamentada de situações controversas presentes na construção dos conhecimentos científicos, mobilizam-se aspectos da habilidade EM13CNT305 e da CG 1. Assim, os estudantes deverão entender quê toda produção científica é uma produção humana e está sujeita às influências do contexto de cada época.

As leis de Képler

Destaque o caráter empírico das leis de Képler, quê foram desenvolvidas a partir de observações astronômicas detalhadas realizadas por vários astroônomos.

Sugestão de simulador

Leis de Képler. Publicado por: PhET Interactive Simulations. Disponível em: https://livro.pw/xxjuk. Acesso em: 6 nov. 2024.

Lei da Gravitação universal

Retome com os estudantes as interações a distância estudadas anteriormente. A teoria aqui estudada explica a interação a distância pela região onde estas forças atuam, denominada campo.

A lei da Gravitação universal foi proposta por níltom em 1687. Ele apresentou a relação de proporcionalidade para determinar a fôrça da gravidade a partir de uma constante de proporção G, mas não definiu seu valor. O valor da constante gravitacional foi determinado pela primeira vez pelo físico e químico britânico ênrri Cavendish (1731-1810) em 1798. Esta informação destaca o caráter humano e coletivo da Ciência.

Saiba + O fenômeno das marés

Nesta seção, os estudantes têm a oportunidade de entender o fenômeno natural das marés a partir da interação gravitacional, sêndo possível elaborar explicações e previsões do fenômeno a partir dos movimentos da Terra e da Lua, particularmente, mobilizando assim a habilidade EM13CNT204.

Verifique se os estudantes compreenderam a importânssia das dimensões da Terra nesse efeito, d fórma quê regiões diferentes da Terra sentem atrações gravitacionais de intensidades distintas. O fenômeno da maré demonstra a tentativa da fôrça gravitacional em “esticar” a Terra, efeito observado nos oceanos em lados opostos do planêta. Por isso, tem-se um intervalo de tempo de aproximadamente 6 h entre marés alta e baixa.

Oficina científica Simulando as fases da Lua

A atividade proposta para explicar a ocorrência das fases da Lua póde sêr desenvolvida paralelamente a outros recursos visuais, como esquemas ou maquetes quê evidenciem o sistema Sol-Terra-Lua. Para a realização da atividade, sugere-se quê os grupos sêjam compostos de, no mássimo, quatro estudantes, o quê contribui para mobilizar aspectos das CGs 1, 2, 4 e 5 e das habilidades EM13CNT204, EM13CNT205, EM13CNT301 e EM13CNT302. Oportunize momentos de debate entre os grupos acerca das observações realizadas e aproveite para sanar possíveis dúvidas quê os estudantes possam apresentar.

Campo gravitacional

Neste momento, retoma-se a ideia do conceito de campo explorado no Tema anterior, para apresentar a ideia de campo gravitacional. Discuta com os estudantes a importânssia dêêsse conceito em Física e verifique eventuais dúvidas quê eles apresentam ao longo da exposição dêêsse tópico, sanando-as.

Corpos em órbitas circulares

É possível trabalhar êste conteúdo a partir do lançamento de satélites artificiais em órbita e a consequente produção de resíduo espacial. Ressalte quê a maior parte das tecnologias digitais utilizadas são integradas a satélites de telecomunicações, assim os estudantes poderão ter a dimensão da importânssia e da complexidade dessas tecnologias, bem como das consequências acerca do lançamento de tantos dêêsses artefatos. Essa discussão mobiliza o TCT Ciência e Tecnologia.

Atividade ésstra

Contribuição das mulheres para a Ciência

Assista com a turma ao filme sugerido no boxe Espaços de aprendizagem ou organize os estudantes em grupos e oriente quê assistam. Agende um dia para realizar um debate acerca da contribuição das mulheres na Ciência durante os anos 1960, em especial, a contribuição das mulheres negras e amplie a discussão quêstionando os estudantes se eles consideram quê atualmente há uma igualdade nos diversos sujeitos que dêsênvólvem a Ciência. Essa ação possibilita mobilizar o TCT Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais Brasileiras.

Tema 10 – Energia e trabalho

Os conceitos tratados neste Tema são essenciais para o entendimento de assuntos relacionados à evolução da vida e do Universo, ao fluxo de energia na natureza e às dinâmicas dos ambientes naturais. Aqui, será estudado o princípio da conservação da energia, um dos importantes princípios de conservação quê regem o Universo, o quê mobiliza a habilidade EM13CNT101.

Recomenda-se utilizar, sempre quê possível, exemplos relacionados ao cotidiano dos estudantes, bem como exemplos de outras áreas de estudos.

O conceito de energia

Energia não tem uma definição exata, por esse motivo seu tratamento é feito a partir de exemplos. Busque aqueles quê abordem a transformação de energia em diferentes contextos, como a energia ôbitída dos alimentos para realizar uma atividade física, a energia elétrica quê aciona elétro domésticos e a energia envolvida em processos naturais, como o processo de fotossíntese.

Permita quê os estudantes se manifestem a respeito do uso de veículos elétricos, propôsto no boxe Pense e responda 1.

O conceito de trabalho

Destaque quê trabalho é uma grandeza física relacionada à ação de uma fôrça ao longo de um deslocamento, causando a transformação de uma forma de energia em outra. Discuta sobre a investigação de Joule para reforçar esta definição.

É importante ressaltar quê não há trabalho quando não há movimento, e quê forças perpendiculares ao deslocamento não realizam trabalho.

Saiba + Lendo rótulos

Esta seção promove um trabalho com os TCTs Saúde, Educação Alimentar e Nutricional e Educação para o Consumo. Além díssu, é possível desenvolver um trabalho interdisciplinar com os docentes de Biologia, Química e Matemática.

Solicite aos estudantes quê lévem rótulos de alimentos para quê a tabéla nutricional seja estudada.

Página quatrocentos e setenta e três

Trabalho de uma fôrça constante

A compreensão de forças conservativas é essencial nestes estudos. Verifique se os estudantes compreenderam quê a fôrça peso é conservativa e um exemplo de fôrça constante, pois seu trabalho não depende da trajetória executada pelo corpo, mas apenas da distância vertical entre os pontos iniciais e finais.

Trabalho de uma fôrça variável

Explore com os estudantes o gráfico apresentado para quê visualizem como a área sôbi a curva representa o trabalho realizado. Essa abordagem torna mais intuitivo entender quê, em casos em quê a fôrça varia, o trabalho não póde sêr calculado como o produto da fôrça pela distância, diferentemente do quê ocorre com as forças constantes.

Teorema do trabalho e energia cinética

Debata com os estudantes as análises de Émilie du Châtelet e como ela chegou na conclusão de um produto entre massa e velocidade ao quadrado. Amplie a discussão para suscitar kestões sobre o papel das mulheres na Ciência e as dificuldades enfrentadas tanto no passado quanto em tempos atuáis.

Faça a dedução do teorema com os estudantes e destaque sua importânssia na relação entre trabalho e energia.

Energia potencial

refórce quê a energia potencial está diretamente relacionada à posição quê uma partícula ou corpo ocupa, estando na iminência de sêr convertida em outra forma de energia. Na energia potencial gravitacional, tem-se a posição (altura) do corpo em relação ao referencial adotado como altura nula (solo, por exemplo). Na energia potencial elástica, tem-se a posição de um corpo em contato com um elástico ou mola deformado em relação à sua posição de equilíbrio (ou relaxada).

Energia mecânica

Ajude os estudantes a perceber quê a soma das energias cinética e potencial representa a energia de um sistema, denominada energia mecânica. Diferencie o fato de a energia sempre se conservar, pois se trata de um princípio do Universo, mas a conservação da energia mecânica só ocorrer em sistemas em quê agem forças conservativas.

Potência

Discuta o conceito de potência relacionando-o a uma situação prática, o quê contribuirá para o aprendizado dos estudantes. Pode-se considerar uma pessoa subindo uma escada devagar e depois correndo, uma empilhadeira elevando uma carga ou a pergunta proposta no boxe Pense e responda 6.

Tema 11 – Impulso e conservação da quantidade de movimento

êste Tema irá apresentar aos estudantes outro importante princípio do Universo, o da conservação da quantidade de movimento em sistemas isolados, mobilizando a habilidade EM13CNT101, assim como no Tema anterior.

Quantidade de movimento

A apresentação proposta visa destacar o caráter humano, coletivo e provisório da Ciência e como as teorias científicas são construídas ao longo do tempo, mobilizando aspectos da CG 1.

Explique aos estudantes quê a grandeza quantidade de movimento também é designada momento linear, sêndo comum designá-la por Qou p.

Impulso de uma fôrça

Faça um paralelo entre trabalho e impulso, dizendo quê o trabalho relaciona a fôrça ao deslocamento e quê o impulso relaciona a fôrça ao intervalo de tempo.

A demonstração do teorema do impulso a partir da segunda lei de níltom possibilita levar os estudantes ao significado real dêêsse teorema, evitando quê pratiquem apenas técnicas de memorização.

A pergunta proposta no boxe Pense e responda 2 possibilita compreender a relevância do intervalo de tempo, afinal as rêdes de segurança aumentam o intervalo de tempo de ação da fôrça, causando a variação da quantidade de movimento d fórma segura. Cite como outro exemplo o airbag de veículos.

Conservação da quantidade de movimento

Comente quê êste princípio póde sêr utilizado para determinar a velocidade de corpos em uma situação de colisão, durante o lançamento de mísseis, no deslocamento em microgravidade, entre outros.

Oficina científica Um modelo de canhão

Proporcionar análises a partir de práticas experimentais desen vólve nos estudantes habilidades críticas e a capacidade de aplicar conceitos teóricos na resolução de problemas reais, propiciando quê a habilidade EM13CNT301 seja exercitada.

Quando fazemos uma análise considerando a conservação da quantidade de movimento, é possível compreender por quê os corpos de menor massa adquirem maior velocidade.

Colisões

Ressalte com os estudantes quê é possível determinar a velocidade de um corpo após uma colisão utilizando os conceitos de quantidade de movimento.

Quanto à classificação, destaque quê o coeficiente de restituição póde sêr igual a 1, nas colisões elásticas, ou diferente de 1, nas colisões inelásticas. Quando o coeficiente de restituição é igual a zero, tem-se um caso particular da colisão inelástica, quando os corpos não se afastam após a colisão, denominado colisão perfeitamente inelástica.

Saiba + A medida do movimento e sua conservação

Retome com os estudantes quê a cientista francesa Émilie du Châtelet havia estudado o produto entre massa e velocidade ao quadrado, mas na análise da energia. Leibniz analisou êste mesmo produto, mas acreditando sêr a definição de fôrça.

Incentivar a leitura do texto e a realização das atividades possibilita mobilizar aspectos da habilidade EM13CNT303 e a CG 1.

Atividade ésstra

A Física e os itens de segurança em veículos

Esta atividade tem o objetivo de destacar itens de segurança desenvolvidos nos veículos com base nas leis e teorias da Física.

Organize os estudantes em grupos e oriente-os a pesquisar os principais itens de segurança existentes em um veículo, bem como aprimoramentos nos veículos visando a segurança dos passageiros. Em cada um deles, verificar qual a principal lei, princípio ou teoria da Física se relaciona e fazer uma breve explicação com base em seus conhecimentos, possibilitando o desenvolvimento da habilidade EM13CNT101.

Diga aos estudantes quê usem a criatividade para enriquecer a atividade, como fazer uma entrevista com algum profissional mecânico ou conversar com pessoas quê utilizaram ou utilizam veículos mais antigos, destacando as diferenças para os veículos atuáis.

Eles devem registrar as informações. Agende um dia para fazer uma discussão sobre as informações obtidas. Entre alguns itens, pode-se citar: cinto de segurança (relacionado à primeira lei de níltom, princípio da inércia, sêndo possível comparar sistema antigos aos atuáis, quê ajustam a tensão de acôr-do com a velocidade em quê são puxados), encosto de cabeça (relacionado à primeira lei de níltom, evita o efeito chicote no pescoço), airbag (relacionado ao teorema do impulso e à segunda lei de níltom, pois aumenta o intervalo de tempo em frenagens, diminuindo a intensidade da fôrça aplicada), carrocerias com deformação programada (dissipação de energia, teorema do impulso e segunda lei de níltom, pois veículos

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se deformam nas colisões, absorvendo a energia do movimento e também aumentando o tempo de frenagem, reduzindo a intensidade da fôrça aplicada), entre outros.

Tema 12 – is-tática e Hidrostática

Esse Tema concentra-se na análise do equilíbrio em corpos (is-tática) e fluidos (Hidrostática).

Equilíbrio

Enfatize quê a condição de equilíbrio corresponde a uma fôrça resultante nula, seja em equilíbrio estático ou dinâmico. Explore exemplos do cotidiano em quê é possível visualizar corpos em equilíbrio, como nos esportes, incentivando os estudantes a refletir acerca das condições quê garantem esse equilíbrio.

Condição de equilíbrio de um ponto material

Neste momento dos estudos, é importante resgatar situações estudadas quando se analisou a ação de forças sobre corpos em movimento e em repouso (força peso, normal, tração, atrito e elástica, por exemplo). Cite os projetos de pontes e edifícios quê requerem dos engenheiros e dos arquitetos uma análise cuidadosa do equilíbrio.

Saiba + Atividade física e equilíbrio

Esta seção explora a importânssia da prática de atividades físicas para manter boas condições de saúde, abordando assim o TCT Saúde e possibilitando um trabalho interdisciplinar com Educação Física, como sugere a atividade 3.

A abordagem do equilíbrio permite discutir sobre a capacidade do sêr humano em se manter equilibrado, assim como a perda natural desta capacidade, valorizando a importânssia de práticas regulares de atividades físicas. Essa discussão está relacionada com o TCT Processo de envelhecimento, respeito e valorização do Idoso.

A seção também explora as vivências e os desafios aos quais as juventudes estão expostas, em razão do uso excessivo de tecnologias, do sedentarismo e de prejuízos psicoemocionais, propondo ações de prevenção e promoção da saúde e do bem-estar, como orienta a CG 8 e a habilidade EM13CNT207.

Verifique a possibilidade de os docentes de Língua Portuguesa e ár-te auxiliarem na elaboração dos materiais de divulgação sugeridos.

Sugestão de leitura

A importânssia do exercício físico no envelhecimento. Publicado por: Revista da Unifebe. Disponível em: https://livro.pw/nirbs. Acesso em: 6 nov. 2024.

Momento de uma fôrça ou torque

Para discutir o conceito de momento de uma fôrça com os estudantes, sugerimos a utilização de aplicações práticas, a começar pelo quê é propôsto no boxe Pense e responda 2, quê sugere um estudo da configuração de uma porta. Convide os estudantes a movimentar a porta da sala, empurrando-a em locais distintos e analisando os efeitos sentidos ao aplicar a fôrça.

Condições de equilíbrio de um corpo extenso

Explore a imagem do Museu Óscar Niemáiêr, presente no Livro do estudante, e pergunte se, devido à sua forma, seria possível quê a base do museu fosse diferente ou posicionada em outro lugar. Em seguida, converse com eles sobre como o centro de massa da estrutura deve estar cuidadosamente posicionado em relação à sua base para garantir a estabilidade. Peça aos estudantes quê identifiquem na imagem onde eles acreditam quê está o centro de massa da estrutura.

Alavancas

A classificação das alavancas é exemplificada por meio de objetos de uso cotidiano. Solicite quê os estudantes pensem em outros objetos de uso diário e os classifiquem como alavancas interpotentes, inter-resistentes ou interfixas.

Introdução à Hidrostática

Inicie os estudos convidando os estudantes a expressar suas experiências quanto a sentir variações de pressões, como em montanhas, sérras, piscinas, entre outros. Pergunte se alguém já fez medição de pressão e quais dêtálhes poderia descrever.

Converse sobre a pressão atmosférica e sua importânssia, explicando quê se trata de uma das condições quê favorécem a existência de vida na Terra. Destaque o experimento de Torit éli, quê mostrou a equivalência entre a pressão atmosférica e a pressão de uma coluna de mercúrio, medida em mmHg, para mobilizar, em sala de aula, aspectos da habilidade EM13CNT301.

Teorema de Stevin

Comente com os estudantes quê o teorema de Stevin foi obtído êsperimentalmente alguns anos antes do desenvolvimento das leis de níltom. É importante estabelecer essa relação para quê os estudantes compreendam quê o desenvolvimento das leis e teorias não foi necessariamente na ordem quê comumente estudamos.

Oficina científica Quem faz a fôrça?

Essa prática também póde sêr realizada em grupos, de modo a estimular a troca de ideias e informações quê lévem à construção do aprendizado, mobilizando assim aspectos da CG 9. Utilize copos de plástico e fiscalize o uso de tesouras pêlos estudantes.

Debater sobre as observações realizadas, pensando e elaborando hipóteses, possibilita desenvolver a CG 2 e a habilidade EM13CNT301. ôriênti os estudantes para quê entendam os limites desta investigação, compreendendo corretamente akilo quê se está estudando, conforme a habilidade EM13CNT205. No caso, existe uma limitação de realização para uma coluna de á gua de, aproximadamente, 10 m de comprimento.

Princípio de Pascal

Apresente aos estudantes tecnologias quê utilizam esse princípio como base para seu funcionamento, como os macacos hidráulicos e as cadeiras de dentistas, quê funcionam como elevadores hidráulicos.

Teorema de arquimédis

Enfatize quê, quando um objeto está flutuando, a fôrça resultante sobre ele é nula, ou seja, a fôrça peso e a fôrça de empuxo têm a mesma intensidade. A intensidade do empuxo é maior do quê a do peso quando o corpo é mantido completamente submérso. Ao sêr liberado, ele se móve verticalmente para cima, até quê a intensidade do empuxo se iguale com a do peso.

Oficina científica Flutua ou afunda?

Se julgar oportuno, peça quê os estudantes desenvolvam essa atividade prática em grupo, incentivando e fortalecendo o diálogo e a empatia entre os estudantes, mobilizando elemêntos da CG 9.

Nesta atividade, os estudantes têm a oportunidade de exercitar a curiosidade intelectual na observação prática, explorando aspectos da CG 2.

Os estudantes devem relacionar corretamente o quê foi observado na investigação prática com as densidades dos materiais envolvidos, de acôr-do com o quê foi estudado sobre as condições de flutuação, mobilizando a habilidade EM13CNT301. A densidade da parafina é menor do quê a da á gua, por isso ela flutua, e maior do quê a do áucôl, por isso ela afunda. Ao misturar á gua e áucôl, a parafina quê estava no fundo do áucôl, aos poucos, move-se para cima.

Atividade ésstra

Influência da pressão atmosférica

Esta atividade apresenta uma investigação sobre a influência da pressão atmosférica.

Providencie antecipadamente os seguintes materiais: garrafa plástica tipo péti de 2 litros com tampa, bacia, á gua e prego para fazer furos de mesmo diâmetro no fundo da garrafa. Verifique a possibilidade

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de organizar os estudantes em grupos e quê cada um tenha seu kit. Evite quê os estudantes manuseiem o prego para fazer os furos.

A cada etapa a seguir, os estudantes devem observar o quê ocorre e anotar no caderno o procedimento realizado e quê foi observado.

1) Encha a bacia com á gua e coloque a garrafa tampada na á gua, pela base e na posição vertical.

2) Faça o mesmo procedimento 1, mas agora com a garrafa destampada.

3) Mantenha a garrafa destampada dentro da bacia, encha-a de á gua em seguida e feche com a tampa. Retire a garrafa da bacia e a mantenha suspensa.

4) Retire a tampa da garrafa.

Ilustração em quatro quadros. Q1: Uma mão de uma pessoa, segurando uma garrafa plástica, a outra mão  fazendo furos, com um prego, embaixo da garrafa. Q2: Uma mão de uma pessoa segura verticalmente a garrafa de plástico, dentro de uma bacia com água. Q3: Uma torneira aberta, enchendo a garrafa com água, dentro da bacia. Q4: Uma mão de uma pessoa segura a garrafa cheia de água, acima da bacia, com água,

Etapas da atividade

Esta atividade possibilita exercitar observação, curiosidade intelectual, investigação e elaboração de hipóteses, desenvolvendo assim a CG 2 e as habilidades EM13CNT205 e EM13CNT301. ôriênti os estudantes a repetir o procedimento quantas vezes acharem necessário e alerte-os para observar quê, mesmo com os furos no fundo da garrafa, a á gua não sai. Assim quê a tampa é retirada, a á gua começa a sair pêlos furos.

As ações de observar, analisar, discutir e tirar conclusões são fundamentais para atingir o objetivo de levar os estudantes a entender quê os fenômenos observados acontecem porque a pressão dentro da garrafa é menor quê a pressão do lado de fora. Dessa forma, a á gua não sai, mesmo com os furos no fundo da garrafa. Quando se retira a tampa, a pressão fora da garrafa (pressão atmosférica) empurra a á gua, logo ela sai pêlos furos da parte inferior da garrafa.

Organizando as ideias

Espera-se quê os estudantes reflitam sobre a importânssia dos conceitos elencados e reconheçam a relação entre eles. Oriente-os a elaborar um esquema próprio, com os principais conceitos estudados na Unidade. Se considerar pêrtinênti, proponha quê copiem no caderno o esquema apresentado, ou parte dele, e peça quê façam complementações, incluindo novas conexões e outros conceitos e ideias, ou quê indiquem palavras de ligação às conexões entre os conceitos apresentados, ou, ainda, quê escrevam pequenas descrições para esses conceitos.

Durante a realização da atividade, permita quê esse seja um momento para quê os estudantes desempenhem um papel ativo nos processos de elaboração conceitual e de construção do próprio conhecimento, ações quê favorécem a potencialização da aprendizagem d fórma significativa. Se houver a possibilidade, os estudantes podem socializar as produções com a turma. As produções podem, ainda, sêr utilizadas como instrumentos avaliativos no processo de aprendizagem.

Integrando com ár-te, Biologia, Educação Física e Química

Musculação

Essa atividade propõe um trabalho coletivo quê consiste na elaboração de uma campanha de conscientização e incentivo à prática de atividade física, em especial à musculação, o quê proporciona um trabalho com os TCTs Saúde e Educação Alimentar e Nutricional. O objetivo é quê os estudantes pesquisem o assunto e entrevistem profissionais quê podem auxiliar nesse processo. Assim, os estudantes assumem papel de protagonistas, mobilizando elemêntos das CGs 1, 4, 5, 6 e 8 e das habilidades EM13CNT207 e EM13CNT302 ao articularem conhecimentos construídos culturalmente, com bases científicas, para a promoção do autocuidado e do autoconhecimento, tendo como resultado a comunicação dêste trabalho quê, por meio de pesquisas e entrevistas, póde sêr divulgado por diversos meios impressos e digitais.

Auxilie os estudantes nas divisões de tarefas, explorando as melhores habilidades de cada um.

Comunique a escola sobre todo e qualquer convite a sêr feito, para quê as devidas autorizações sêjam concedidas.

Na organização dos dados, se possível, faça um trabalho em conjunto com os docentes de Química, Biologia, Educação Física e ár-te.

Para a organização dos dados e dos textos d fórma atrativa, incentive a criatividade dos estudantes. A divulgação póde sêr feita por meio de material impresso e distribuído na escola ou ainda por meios digitais para a comunidade escolar e não escolar.

Unidade 3 Termodinâmica

Síntese da Unidade

BNCC

Competências gerais: 2, 7, 8 e 9

Competências específicas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: 1, 2 e 3

Habilidades de Ciências da Natureza e suas Tecnologias:

EM13CNT101, EM13CNT102, EM13CNT105, EM13CNT106, EM13CNT202, EM13CNT203, EM13CNT205, EM13CNT301, EM13CNT303, EM13CNT305, EM13CNT307, EM13CNT309 e EM13CNT310

Temas Contemporâneos Transversais (TCTs)

Direitos da Criança e do Adolescente

Diversidade Cultural

Educação Ambiental

Saúde

Trabalho

Vida Familiar e Social

Objetivos da Unidade

Reconhecer a importânssia da Revolução Industrial para a Ciência e para a ssossiedade e o papel das leis e teorias da Termodinâmica nessa época.

Entender a diferença entre os conceitos de calor e tempera-túra.

Reconhecer o termômetro como um instrumento criado para medir tempera-túra.

Conhecer as escalas termométricas célcius, farenrráiti e kélvin, assim como os métodos de transformação entre elas.

Entender a dilatação térmica como um fenômeno térmico, dependente da variação de tempera-túra e do material.

Entender quê calor é uma forma de energia em movimento devido à diferença de tempera-túra.

Reconhecer o equilíbrio térmico e as características verificadas quando ele ocorre.

Diferenciar calor sensível de calor latente.

Saber fazer a interpretação de gráficos e tabélas e utilizar relações matemáticas entre grandezas termodinâmicas.

Aplicar o princípio da conservação da energia em processos de trocas de calor em sistemas isolados.

Entender a relação entre pressão e tempera-túra nas mudanças de estado físico.

Reconhecer os mecanismos de transmissão de calor por condução, convekição e radiação e as condições para quê cada uma ocorra.

Analisar as propriedades térmicas dos materiais e avaliar a adequação de seu uso em diferentes aplicações.

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Explicar, a partir da Termodinâmica, alguns processos atmosféricos naturais, como a formação de brisas e a inversão térmica.

Relacionar os conhecimentos da Termodinâmica à dinâmica do planêta quê gera condições para a existência de vida.

Compreender o estado termodinâmico de um gás ideal.

Conhecer as variáveis de estado termodinâmico de um gás ideal.

Entender as transformações gasosas e saber diferenciá-las.

Compreender a lei geral dos gases ideais, assim como a equação de Clapeyron.

Saber interpretar o trabalho termodinâmico em transformações gasosas.

Entender quê a primeira lei da Termodinâmica se trata de um enunciado da conservação da energia e saber analisá-la nas transformações gasosas.

Aprender sobre processos de transformação de energia espontâneos e irreversíveis.

Entender o conceito de entropia e sua relação ao grau de “desordem” de um sistema.

Saber reconhecer uma máquina térmica, suas etapas e seus processos.

Conhecer o rendimento de uma máquina térmica, entender o quê é o rendimento de uma máquina operando pelo ciclo de Carnot e a impossibilidade de um rendimento de 100%.

Orientações gerais

Os Temas quê compõem esta Unidade permitem um estudo básico e completo dos assuntos tradicionalmente abordados na Termodinâmica, possibilitando aos estudantes uma análise correta dos fenômenos da natureza relacionados a estes assuntos.

Recomenda-se quê, durante os estudos, sêjam abordados, sempre quê possível, exemplos e situações do cotidiano dos estudantes e da dinâmica do planêta e do Universo. Além díssu, fazer, sempre quê possível, paralelos com assuntos tratados na Mecânica, criando assim modelos macroscópicos para as grandezas termodinâmicas.

Uma sugestão alternativa de trabalho com esta Unidade é iniciar os estudos pelo Tema 14 (Termologia e dilatação térmica) e estudar o Tema 13 (Termodinâmica e sociedade) juntamente com o Tema 18 (As leis da Termodinâmica e as máquinas térmicas).

Abertura da Unidade

A Abertura da Unidade aborda o balonismo. ôriênti os estudantes para quê leiam as informações apresentadas buscando compreendêê-las a partir de estudos anteriores. Incentive sempre o diálogo, o respeito, a cooperação e a empatia entre eles, promovendo o atendimento a aspectos da CG 9.

Verifique se os estudantes compreenderam quê, quando os balões estão sêndo enchidos por um ventilador, não existem diferenças nas propriedades entre o ar interno e externo ao balão. Quando o maçarico é ligado, o ar interno do balão é aquecido e suas partículas ficam mais agitadas, aumentando a tempera-túra do ar e tornando-o menos denso em relação ao ar externo ao balão, o quê forma, consequentemente, uma corrente de convekição. Como o ar dentro do balão está menos denso quê o ar fora do balão, a fôrça de empuxo sobre o balão, vertical para cima, supera a fôrça peso, gerando uma fôrça resultante vertical para cima quê faz o balão subir.

Caso os estudantes não compreendam os motivos para existir horários indicados para a prática de balonismo, oriente quê conversem entre eles e pesquisem o assunto, se possível. Em horários próximos ao meio-dia, a superfícíe do planêta está mais aquecida, ocorrendo deslocamentos ascendentes de massas gasosas quê podem interferir no equilíbrio do balão e esquentar o ar ao seu redor, reduzindo a intensidade da fôrça de empuxo sobre ele.

Enfatize quê a proposta da Abertura de Unidade não é quê as perguntas sêjam respondidas corretamente, mas despertar a curiosidade, incentivar o levantamento de conhecimentos prévios, a reflekção, a imaginação e a criatividade nas investigações, promovendo, assim, a CG 2. As discussões e respostas devem sêr registradas no caderno, possibilitando um retorno às anotações após os estudos.

Tema 13 – Termodinâmica e ssossiedade

Neste Tema, promove-se uma apresentação da influência dos estudos da Termodinâmica na ssossiedade, destacando os eventos quê ocorreram na Inglaterra a partir do final do século XVII, quando avanços intelectuais e tecnológicos ocorreram para solucionar problemas vivídos pela ssossiedade, resultando, posteriormente, em uma alta mecanização das atividades industriais e fabris, quê desencadearam transformações sociais e econômicas na ssossiedade entre os séculos XVIII e XIX.

êste Tema póde sêr estudado como introdução à Termodinâmica ou antes de estudar o Tema 18.

Breve história das máquinas térmicas

Uma sugestão de condução é conversar com os estudantes sobre a realidade vivida no final do século XVII na Europa, com o aumento do consumo de carvão e os problemas enfrentados, o quê deu início a estudos e ao desenvolvimento de máquinas térmicas, primeiramente, para resolver esses problemas. Destaque quê, naquela época, a busca por novas fontes de energia quê atendessem às demandas da ssossiedade levou ao aumento do consumo de carvão, sêndo o mundo, até os dias atuáis, dependente dessa fonte de energia. Conduza os estudantes a analisar e refletir sobre kestões sócio-ambientais e econômicas relativas a essa dependência e à necessidade de introdução de alternativas e novas tecnologias energéticas quê sêjam rêno-váveis e limpas, mobilizando assim a habilidade EM13CNT309.

Posteriormente, os avanços aumentaram as possibilidades de utilização das máquinas em diversos setores, como industrial e de transportes, com o surgimento da locomotiva. Nesse momento, aborde a pergunta do boxe Pense e responda 1, sobre os avanços na infraestrutura de transportes e os benefícios quê foram gerados, desenvolvendo assim a habilidade EM13CNT310. Dessa forma, cria-se uma conexão com a discussão sobre a Revolução Industrial, proposta a seguir.

Na descrição da máquina de Watt, está destacado quê uma máquina térmica possui uma fonte kemte e uma fonte fria e quê opera em ciclos, características básicas quê podem auxiliar os estudantes a responder à atividade 1.

Alguns impactos da Revolução Industrial na ssossiedade

O estudo do desenvolvimento da Termodinâmica com a Revolução Industrial e os reflexos dela na ssossiedade possibilita um trabalho em conjunto com os componentes curriculares de Sociologia e História.

Esta discussão póde sêr desenvolvida com diferentes argumentos e perspectivas, destacando pontos positivos e negativos sobre as transformações sociais e econômicas quê ocorreram e possibilitando, assim, quê os estudantes possam ter seu próprio posicionamento, desenvolver suas opiniões e defender suas ideias, como orienta a CG 7.

Atividade ésstra

Investigação sobre o contexto quê se insere o filme Tempos modernos

Realize um trabalho envolvendo o filme Tempos modernos apresentado no Espaços de aprendizagem. êste filme é encontrado d fórma gratuita em platafórmas de mídias digitais, com tradução em língua portuguesa. Verifique a possibilidade de assistir ao filme no colégio (durante as aulas ou em contraturno) ou oriente os estudantes quê assistam, de preferência, em grupos. Eles devem anotar os dêtálhes do filme, passagens em quê reconhecem assuntos estudados em aulas, como Física, História e ár-te.

De posse de suas anotações, os grupos devem procurar o docente de História e realizar uma entrevista sobre a época retratada no filme, o período da Revolução Industrial, a influência desta época no período atual, as fases subsequentes da revolução, por exemplo. Os grupos devem realizar também uma entrevista com o docente de ár-te sobre o filme, sobre a forma quê ele foi feito, o estilo trabalhado, as características do artista, quê também é diretor, por exemplo.

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Incentive os estudantes a usar a criatividade para fazer a entrevista, anotando as informações, produzindo vídeo ou registros fotográficos. Os estudantes devem organizar as informações quê obtiveram do filme e das entrevistas em um painel, quê póde sêr em uma cartolina, por exemplo. Verifique uma data para apresentação dos trabalhos e compartilhamento das informações.

Esta atividade permite mobilizar as CGs 1, 3 e 6.

Sugestões de leitura

O corpo utilitário: da revolução industrial à revolução da informação. Publicado por: Úh-êh-éle. Disponível em: https://livro.pw/wkyqo. Acesso em: 1 nov. 2024.

Saiba + Trabalho infantil

Esta seção aborda o trabalho infantil, um tema sério e importante em uma ssossiedade, possibilitando desenvolver os TCTs Direitos da Criança e do Adolescente, Trabalho e Vida Familiar e Social.

Converse com os estudantes sobre o desenvolvimento científico ocorrido na época da Revolução Industrial, quê refletiu de diferentes formas na vida das pessoas. Por exemplo, a vida familiar e social de pessoas desfavorecidas economicamente foi alterada devido aos novos estilos e jornadas de trabalhos, o quê acabou por envolver também crianças e adolescentes. Assim, os estudantes têm a oportunidade de discutir sobre o uso indevido do conhecimento como forma de justificar processos de segregação e discriminatórios, como orienta a habilidade EM13CNT305.

A discussão é conduzida no contexto da Revolução Industrial, mas recomenda-se quê se estenda para a ssossiedade atual. De acôr-do com dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), desenvolvida pelo hí bê gê hé (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), entre 2019 e 2022, o número de habitantes entre 5 e 17 anos diminuiu 1,4%, mas o contingente dêste grupo etário em situação de trabalho infantil aumentou 7,0%. Em 2022, o Brasil possuía 1,9 milhão de pessoas nesta faixa etária em situação de trabalho infantil.

refórce quê o trabalho infantil não é um problema só das famílias e dos indivíduos quê o vivenciam, mas de todos quê vivem em ssossiedade. As Sugestões de leitura a seguir podem sêr apresentadas aos estudantes para quê obtenham mais informações.

Sugestões de leitura

De 2019 para 2022, trabalho infantil aumentou no país. Publicado por: Agência hí bê gê hé Notícias. Disponível em: https://livro.pw/txgrn. Acesso em: 1 nov. 2024.

Declaração dos Direitos da Criança. Publicado por: Unicef. Disponível em: https://livro.pw/vncam. Acesso em: 1 nov. 2024.

Estatuto da Criança e do Adolescente: lei número 8.069, de 13 de julho de 1990. Publicado por: MMFDH; SNDCA; CONANDA. Disponível em: https://livro.pw/wczqb. Acesso em: 1 nov. 2024.

Tema 14 – Termologia e dilatação térmica

Nos estudos, trabalhe, sempre quê possível, com exemplos significativos do cotidiano das pessoas, oferecendo condições para os estudantes, a partir de conhecimentos prévios, evoluírem a uma capacidade de argumentação e autonomia de ação e de pensamento com base em conhecimentos científicos.

Calor e tempera-túra

Uma proposta de condução é comentar quê, por vezes, existem hipóteses e teorias equivocadas, mas essenciais no processo científico, pois podem sêr testadas e avaliadas em outras investigações quê chegam nas hipóteses e teorias mais completas e aceitas atualmente. Dessa forma, pode-se destacar também o caráter provisório da Ciência.

Sobre o conceito antigo de uma substância existente nos corpos, chamada calórico, sugere-se retornar ao Tema 10: Energia e trabalho e analisar novamente os estudos de diêmes Joule, pioneiro em determinar a relação entre calor e energia mecânica.

Saiba + Equilíbrio térmico e aquecimento global

Esta seção propõe uma articulação entre conceitos de Termodinâmica com o fenômeno natural do efeito estufa e os riscos de seu agravamento e descontrole. Assim, pode-se discutir sobre as dinâmicas da Terra e as condições favoráveis para a existência e a manutenção da vida, articulando o TCT Educação Ambiental e as habilidades EM13CNT101 e EM13CNT202.

Auxilie os estudantes a fazer as interpretações corretas do equilíbrio térmico e a responder à atividade 2.

Leitura complementar

A diferenciação entre calor e tempera-túra

[…]

As relações entre calor e tempera-túra encontradas nas ideias dos estudantes apontam para a influência da maneira como lidamos com o calor na vida cotidiana: dizemos quê faz calor quando a tempera-túra está alta, o quê póde provocar muitas vezes a identificação de um conceito com o outro. Quando os estudantes trabalham com a determinação de tempera-túras utilizando o termômetro de laboratório e o termômetro clínico, eles são estimulados a pensar no funcionamento dêêsses instrumentos, o quê leva à ideia de equilíbrio térmico e de direção do fluxo do calor. Ao trabalhar com a sensação de kemte e frio, os estudantes são estimulados a pensar quê as sensações nem sempre correspondem a uma diferença real de tempera-túra, o quê é explicado recorrendo-se a conceitos como condutividade térmica e calor específico (Mortimer e Amaral, 1998). Nesse sentido, vale salientar a distinção feita por Bachelard (1996) entre a experiência comum e a experiência científica, onde a segunda contradiz a primeira. Segundo o autor, a experiência comum não é uma experiência construída e sim feita de observações justapostas, sêndo imediata e usual. Ela desenvolve-se no reino das palavras e das definições, enquanto quê a experiência científica está na perspectiva de retificar êêrros. […]

AMARAL, Edenia Maria R. do; MORTIMER, Eduardo F. Uma proposta de perfil conceitual para o conceito de calor. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, Belo Horizonte, v. 1, n. 3, set./dez. 2001. Localizável em: p. 8-9 do pdf. Disponível em: https://livro.pw/knptl. Acesso em: 1 nov. 2024.

Termômetro e medida da tempera-túra

Verifique a possibilidade de apresentar alguns modelos de termômetro aos estudantes por uma apresentação de fotografias, destacando alguns dêtálhes como a forma como médem tempera-túra, as situações de utilização, os limites de valores medidos, entre outros. Outra sugestão é pedir aos estudantes quê façam uma pesquisa acerca do assunto.

Atividade ésstra

Os impactos da tempera-túra sobre o corpo humano

Organize os estudantes em grupos e oriente-os para quê façam uma pesquisa sobre os impactos da tempera-túra na saúde do sêr humano. As informações devem sêr registradas e organizadas em um painel (ou pôster), manuscrito ou digital, para sêr exposto na escola ou divulgado em mídias digitais. Permita quê os estudantes usem a criatividade na produção e verifique a possibilidade da produção de outros produtos (folhetos, vídeos, palestras no colégio, por exemplo). Esta atividade está relacionada ao desenvolvimento do TCT Saúde e da CG 8 e também possibilita um trabalho em conjunto com o componente curricular de Biologia.

A Sugestão de leitura a seguir póde sêr passada aos estudantes para quê se orientem e busquem outras fontes.

Sugestão de leitura

O quê acontece com o corpo humano em altas tempera-túras?

Publicado por: BBC nius Brasil. Disponível em: https://livro.pw/dyyej. Acesso em: 1 nov. 2024.

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Dilatação térmica dos sólidos

Explique quê a dilatação térmica é um fenômeno comum no cotidiano, quê causa estalos, por exemplo, em equipamentos elétricos (como televisão e geladeira) ou em corpos de madeira (como pisos e portas) ao sofrerem variação de tempera-túra. Destaque esse efeito na construção civil, como em pontes, trilhos de ferrovias, motores de veículos, entre outros, quê podem causar danos e riscos se não forem previstos.

Oficina científica Fios elétricos nas linhas de transmissão

Atente-se aos cuidados necessários nesta atividade. Sugere-se a utilização de luvas de borracha para segurar a vela e, de preferência, quê o docente passe a chama dela no fio. Evitar quê os estudantes toquem no fio enquanto ele está sêndo aquecido. Como objeto a sêr pendurado, sugere-se algo com massa razoável para esticar o fio, como uma chumbada de pescaria, uma rocha, um livro, entre outros.

Práticas como essa possibilitam o exercício da observação e da curiosidade, a análise crítica com base na Ciência e a utilização de instrumentos de medição, mobilizando assim a CG 2 e as habilidades EM13CNT205 e EM13CNT301.

Dilatação dos líquidos

Certifique-se quê os estudantes compreenderam o conceito de dilatação aparente e a diferença entre ela e a dilatação real dos líquidos.

Saiba + Dilatação anômala da á gua

O estudo da dilatação anômala da á gua permite uma relação com o componente curricular de Química. Explique quê êste comportamento é considerado essencial para a existência e a manutenção da vida na Terra, principalmente em ambientes aquáticos.

Ao nível do mar, o menor volume e a mássima densidade da á gua ocorrem a 4 °C. Em um lago, por exemplo, quando uma camada de á gua atinge 4 °C, ela desce para o fundo e as camadas da superfícíe se esfriam, atingindo 3 °C. Nesse momento, o volume sofre um pequeno aumento e a densidade sofre uma pequena redução. Esta camada se mantém na superfícíe e sofre congelamento. Como o gêlo é um isolante térmico, dependendo das condições e da profundidade do lago, o restante da á gua do lago se mantém líquida, em tempera-túras adequadas para a vida aquática.

Tema 15 – Calor: energia em movimento

êste Tema estuda o calor e dois efeitos relacionados à sua troca: a variação de tempera-túra e a mudança de estado físico. É feita uma análise apenas das substâncias puras, com tempera-túras de fusão e de ebulição constantes, sêndo possível um trabalho em parceria com o docente de Química para estudar outros tipos de substâncias quê não têm êste comportamento.

Calor sensível e calor latente

Os estudantes devem compreender quê a forma de energia recebida ou cedida é a mesma, o calor, porém o quê muda é o efeito causado. Nas substâncias puras, o calor póde causar variação de tempera-túra ou mudança de estado físico.

Calor e variação de tempera-túra

Destacar o caráter experimental dêstes estudos da Ciência. Tem-se hoje diversos dados e análises de propriedades térmicas de diferentes materiais. A partir destas propriedades, os estudos e cálculos são feitos utilizando proporções matemáticas. Mostre quê estas proporções estão representadas pelas unidades de medida de cada grandeza, como cal/g, cal/°C, cal/g°C.

Diferencie as grandezas capacidade térmica e calor específico a partir do boxe Pense e responda 2. Uma substância pura tem calor específico constante, porém a capacidade térmica póde variar, de acôr-do com a quantidade de substância.

Saiba + por quê as tempera-túras são tão extremas no deserto?

Incentive os estudantes a elaborar hipóteses, previsões e estimativas com base no conhecimento científico, desenvolvendo, assim, a capacidade de prever as mudanças quê um lago provocaria em um ambiente de deserto e mobilizando a CG 2, a habilidade EM13CNT301 e o TCT Educação Ambiental.

Esta atividade foi proposta considerando uma extensão da discussão envolvendo as condições de vida na Terra, destacando a importânssia de ciclos biogeoquímicos para o ambiente, como o ciclo da á gua, e dos riscos do descontrole dêstes ciclos. Conduza os estudantes a uma avaliação dos efeitos causados em intervenções nos éco-sistemas e os impactos causados na vida local como um todo, com base nos ciclos da matéria e nas transformações e transferências de energia. Assim, mobilizam-se as habilidades EM13CNT105 e EM13CNT203.

A pesquisa sobre beduínos permite desenvolver o TCT Diversidade Cultural.

Atividade ésstra

Atividade prática sobre o calor específico

Verifique a possibilidade de organizar os estudantes em grupos e fornecer um aparato experimental para cada um. As bê-chi-gâs devem sêr cuidadosamente aproximadas do fogo, mantendo sempre as mãos distantes da vela.

Providencie antecipadamente os seguintes materiais: duas bê-chi-gâs idênticas, á gua, vela e hás-te (pedaço de mangueira, canudo, tubo de caneta, entre outros). Encha uma bexiga com ar e amarre a saída de ar. Coloque um pouco de á gua na outra bexiga, encha o restante com ar e amarre a saída.

Acenda a vela com cuidado, atentando-se aos riscos para evitar acidentes. Fixe a hás-te na bexiga com ar, com cuidado aproxime-a da chama da vela e verifique o quê acontece. Fixe a hás-te na bexiga com ar e á gua, com cuidado aproxime a região da bexiga onde está a á gua da chama da vela e obissérve o quê acontece.

Ilustração em dois quadros. Q1: Imagem de uma mão, segurando uma haste, presa em uma bexiga cheia com ar, próxima á uma vela acesa. Q2: Imaqgem de uma mão, segurando uma haste, presa em uma bexiga cheia de ar e água, próxima á uma vela acesa.

Etapas da atividade

As observações devem sêr anotadas no caderno. Após a investigação, permita quê os estudantes analisem e elaborem hipóteses do quê foi observado, com base nos conhecimentos científicos, mobilizando assim a CG 2 e as habilidades EM13CNT205 e EM13CNT301.

A bexiga com ar estoura rapidamente em contato com o fogo, pois o calor causa dilatação e enfraquecimento do material da bexiga, e a pressão interna causa seu estouro. A bexiga com á gua não estoura imediatamente devido ao alto calor específico da á gua, quê ABSÓRVE o calor fornecido à bexiga, evitando seu aquecimento e enfraquecimento.

Trocas de calor e calorímetro

Explique quê as trocas de calor em sistemas isolados levam em consideração o princípio da conservação da energia. Faça um paralelo, retomando com os estudantes os sistemas conservativos, quê ocorrem na conservação da energia mecânica.

Estados físicos da matéria

Sugere-se iniciar êste tópico solicitando aos estudantes quê relatem situações em quê perceberam o fenômeno físico de mudança de fase. Dessa forma, é possível fazer um levantamento de suas

Página quatrocentos e setenta e nove

concepções prévias para utilizá-las nos estudos. Os principais exemplos são normalmente relacionados à á gua, o quê permite explorar o boxe Pense e responda 4. Enfatize novamente a importânssia do ciclo biogeoquímico da á gua, como orienta a habilidade EM13CNT105.

Calor e mudança de estado físico

refórce com os estudantes quê as informações apresentadas são com base em substâncias puras, quê possuem tempera-túras de fusão e ebulição constantes.

A análise de um aquecimento com mudança de estado físico mobiliza a habilidade EM13CNT101, pois permite aos estudantes examinar uma transformação cotidiana, como o aquecimento da á gua, e perceber a conservação da matéria e da energia.

Saiba + Umidade relativa do ar e sensação térmica

Verifique a possibilidade de um trabalho em conjunto com o componente curricular Geografia, analisando as características dos climas nas regiões do Brasil, as diferenças entre as estações do ano e as sensações térmicas causadas por essas características, como verão com alta umidade relativa do ar, invernos com pouca ocorrência de chuvas, entre outros.

Relação entre pressão e tempera-túra nas mudanças de estado físico

Uma possibilidade de abordagem dêste conteúdo é através do simulador indicado no boxe Espaços de aprendizagem da página 194, para quê os estudantes possam explorar o modelo molecular das substâncias nos estados sólido, líquido e gasoso, observar como o aquecimento ou resfriamento altera o comportamento das moléculas e, por fim, relacionar o diagrama de pressão por tempera-túra ao comportamento molecular. Assim, pode-se visualizar, via simulador, as transformações em sistemas quê envolvem quantidade de matéria e energia e fazer previsões sobre seus comportamentos, mobilizando a habilidade EM13CNT101.

Tema 16 – Transmissão de calor

êste Tema aborda as três formas de transmissão de calor: condução, convekição e radiação, apresentando exemplos e situações do cotidiano.

Mecanismos de transmissão de calor

Inicie um debate a partir do boxe Pense e responda 1 e incentive os estudantes a expor seus conhecimentos prévios sobre o assunto, sempre propondo diálogos quê exercitem a empatia, a cooperação e o acolhimento, trabalhando assim a CG 9.

Transmissão de calor por condução

O estudo das condutividades térmicas das substâncias possibilita analisar as propriedades dos materiais e avaliar a adequação de seus usos em diferentes aplicações, mobilizando assim a habilidade EM13CNT307 e distinguindo as substâncias condutoras dos isolantes térmicos.

Transmissão de calor por convekição

Discuta exemplos do cotidiano em quê a convekição póde sêr verificada, como o funcionamento de aparelhos de ar-condicionado, refrigeradores e aquecedores, destacando êste fenômeno nas dinâmicas naturais do planêta, como formação de ventos e correntes marítimas. Conecte a discussão com o fenômeno da inversão térmica proposta na seção Saiba + – Inversão térmica.

Saiba + Inversão térmica

O assunto inversão térmica permite um trabalho em conjunto com o componente curricular de Geografia, tratando do assunto sobre as dinâmicas quê ocorrem na atmosféra terrestre. É importante quê os estudantes entendam quê a inversão térmica é um fenômeno natural, mas quê tanto as intervenções dos sêres humanos nos ambientes e éco-sistemas quanto a poluição fazem com quê a inversão térmica impeça a dispersão dos poluentes e intensifique os malefícios, desenvolvendo assim a habilidade EM13CNT203.

Transmissão de calor por radiação

Explique aos estudantes quê a transmissão de calor por radiação, ou irradiação, ocorre por ondas eletromagnéticas, assunto quê será aprofundado nas Unidades 4 e 5, de Ondulatória e de Eletromagnetismo.

Incentive os estudantes a realizar uma análise teórica do fenômeno da radiação. Quando a energia radiante incide sobre um corpo, parte dessa radiação é refletida, parte é transmitida através do corpo e parte é absorvida, provocando a agitação térmica das partículas e aumentando a tempera-túra do corpo.

Saiba + Como os polos ajudam a manter o equilíbrio térmico da Terra?

Esta seção foi proposta como um complemento da seção Saiba + – Equilíbrio térmico e aquecimento global, apresentada no Tema 14; assim, sugere-se retomar essa seção nesse momento.

A discussão sobre as dinâmicas do planêta e as condições para a existência de vida podem sêr retomadas, mobilizando o TCT Educação Ambiental e as habilidades EM13CNT101 e EM13CNT202.

Enfatize a interdependência de todas as regiões e biomas do planêta. Apesar de muitos de nós pensarmos nos polos como uma região distante e sem relação com o résto do planêta, eles são importantes no equilíbrio da tempera-túra global, principalmente no quê se refere à circulação das correntes marítimas e ao efeito albedo.

Tema 17 – Comportamento térmico dos gases

êste conteúdo permite aprofundar a compreensão dos processos térmicos e das propriedades da matéria. Ao longo do Tema, são apresentadas algumas demonstrações práticas das leis e teorias quê podem sêr realizadas juntamente com os estudantes, exemplificando assim situações e fenômenos quê podem ocorrer no dia a dia.

Assuntos estudados neste Tema são comumente estudados nas aulas de Química, sêndo assim possível um trabalho em conjunto com esse componente.

Estado termodinâmico de um gás

O início dos estudos exige quê algumas definições formais sêjam feitas, para garantir as condições em quê as leis e teorias são válidas, como a definição de gás ideal. O texto apresentado possibilita aos estudantes ler e interpretar texto científico quê trate das temáticas das Ciências da Natureza, conforme orienta a habilidade EM13CNT303.

Mostre aos estudantes quê as variáveis de estado possuem interpretações com base nos estudos da Mecânica, destacando os limites dessas interpretações.

Transformações gasosas

Para trabalhar as transformações gasosas, sugerimos desenvolver esse assunto por meio das práticas propostas nos bókses Pense e responda 1, 2 e 3. Desenvolver conceitos por meio de atividades práticas auxilia os estudantes no desenvolvimento das habilidades EM13CNT205 e EM13CNT301. Para a transformação isovolumétrica, deve-se retornar ao Pense e responda 1 e conversar sobre a dificuldade em abrir a porta da geladeira imediatamente após fechá-la.

Oficina científica Transformações termodinâmicas com o ar

Antes de demonstrar o quê ocorre nesta prática, incentive os estudantes a praticar a perspectiva investigativa, articulando teoria e observação, pensamento e linguagem. Oriente-os a analisar a montagem, pensar em uma bexiga vazia, analisar o processo de enchimento, entre outros dêtálhes, para assim criarem suas hipóteses e previsões do quê póde ocorrer. Assim, é possível mobilizar as habilidades EM13CNT301 e EM13CNT205.

Nesta investigação, tem-se quê, quanto mais espessa for a borracha usada para a fabricação das bê-chi-gâs, mais difícil será enchê-la. À medida quê se vai enchendo a bexiga, a parede elástica vai reduzindo sua espessura, e menor será a pressão em seu interior. Assim, a bexiga menos cheia possui mais pressão interna quê a bexiga mais

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cheia, d fórma quê esta diferença de pressão causa um deslocamento da bexiga menor para a maior.

Equação de Clapeyron

Sugere-se apresentar os cálculos quê determinam o valor da constante universal dos gases ideais R. Explique aos estudantes quê, em estudos empíricos, foi verificado quê um mol de um gás perfeito, à tempera-túra de 0 °C (cerca de 273 K) e à pressão de 1 atm ocupa sempre um volume de 22,4 L. Tem-se, então, a seguinte análise do estado termodinâmico de 1 mol de gás: constante = R = pVT (1atm)(22,4L)273K

⇒ R ≃ 0,082atmLmolK

Para expressar esta constante em dados do SI, deve-se lembrar quê: 1m3 = 1.000 L; 1 atm = 1,013 ⋅ 105 Pa; ≃ Pa = 1 N/m2; e 1 J = 1 Nm.

R = (1atm)(22,4L)273K=(1,013105Pa)(22,410-3m3)273K

⇒ R ≃ 8,31Nm2m3molK

R ≃ 8,31NmmolK ⇒ R = 8,31JmolK

Saiba + Quando calibrar os p-neus?

A pergunta da atividade foi proposta com o objetivo de incentivar os estudantes a buscar argumentos e hipóteses com base nos conhecimentos científicos, mais especificamente, nas variáveis de estado consideradas nos estudos das transformações gasosas. Dessa forma, eles podem interpretar a situação e realizar previsões sobre o quê poderia ocorrer se um pneu fosse calibrado após ter rodado por cérto tempo e sua tempera-túra ter aumentado, no caso, se a pressão for ajustada a alta tempera-túra. Quando o pneu esfriasse, a pressão não estaria nos valores indicados. Dessa forma, mobiliza-se a CG 2 e as habilidades EM13CNT205 e EM13CNT301.

Sugestões de leitura

Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. 18. Transformações gasosas. In: Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. Leituras de física. São Paulo: GREF; Instituto de Física da úspi, 2006. p. 69-72. Disponível em: https://livro.pw/ryvkf. Acesso em: 1 nov. 2024.

Tema 18 – As leis da Termodinâmica e as máquinas térmicas

êste Tema trata das relações entre calor e trabalho, abordando o trabalho em uma transformação gasosa e a energia interna de um gás ideal para utilizar estes conceitos nos estudos das leis da Termodinâmica. Analise a possibilidade de revisar o Tema 13, se ele já tiver sido estudado.

Trabalho em uma transformação gasosa

Verifique a necessidade de revisar o conceito de trabalho estudado na Mecânica e a definição de pressão a partir da ação de uma fôrça. Assim, os estudantes poderão compreender quê o trabalho é realizado pela fôrça exercida pelo gás, mas comumente se diz trabalho realizado pelo gás.

O Pense e responda 1 tem o objetivo de destacar quê tanto locomotivas antigas quanto veículos modernos equipados com motores de combustão transformam calor em movimento.

Energia interna de um gás perfeito

A dedução da relação matemática para a energia interna de um gás monoatômico exige procedimentos matemáticos sofisticados, quê extrapolam a Educação Básica. No entanto, apresentar a relação possibilita quê o objetivo seja atingido: de mostrar quê a energia interna de um gás monoatômico depende da tempera-túra, sêndo esse o detalhe quê os estudantes devem compreender.

1ª lei da Termodinâmica

Organize os estudantes em grupos para quê discutam sobre a primeira lei da Termodinâmica. Oriente-os a ler o livro, a fazer anotações no caderno, a revisar as transformações gasosas estudadas anteriormente e a verificar em quais outros momentos a conservação da energia foi considerada. Ao final, promôva uma discussão geral com todos, sanando as possíveis dúvidas e fazendo as devidas conexões finais do assunto. Exercite a empatia e o diálogo entre os estudantes, com respeito e colaboração, como orienta a CG 9.

Estudar e entender a primeira lei da Termodinâmica permite contemplar a habilidade EM13CNT101.

2ª lei da Termodinâmica

Explique aos estudantes quê a primeira lei da Termodinâmica póde sêr resumida como a conservação da energia, e a segunda lei póde sêr resumida como a degradação da energia. O exemplo do pêndulo foi apresentado com esse intuito, para quê os estudantes verifiquem a ideia de “ordem” e “desordem”. Assim, em processos irreversíveis, a entropia sempre aumenta e, em processos reversíveis, ela jamais diminui.

Ao analisar o esquema tradicional de uma máquina térmica, sugere-se retornar ao Tema 13, quando se discutiu sobre as primeiras máquinas térmicas, mais especificamente, sobre a máquina de Watt, analisando com os estudantes a necessidade de existir a fonte kemte e a fonte fria, assim como o fato de uma máquina operar em ciclos.

Saiba + A geladeira

Diga aos estudantes quê comparem as imagens quê representam uma máquina térmica com a da máquina refrigeradora, para quê verifiquem as principais diferenças. Em seguida, analise o esquema da máquina refrigeradora com as etapas de funcionamento da geladeira, para quê os estudantes compreendam o quê ocorre em cada etapa.

Enfatize a importânssia do desenvolvimento científico para a ssossiedade, quê possibilitou o surgimento das geladeiras, quê funcionam por energia elétrica, assim como possibilitou a evolução dêêsses sistemas térmicos visando a sustentabilidade, considerando a composição dos gases utilizados, mobilizando assim a habilidade EM13CNT102.

Sugestão de leitura

Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. Leituras 19 a C4. In: Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. Leituras de física. São Paulo: GREF; Instituto de Física da úspi, 2006. p. 73-108. Disponível em: https://livro.pw/pmhkq. Acesso em: 1 nov. 2024

Leitura complementar

O ensino da Termodinâmica e as contribuições da história da Ciência

[…]

Sadi Carnot em seu trabalho “Reflexions sur la puissance motrice de feu”, no início do século XIX, forneceu a base do desenvolvimento da termodinâmica. […]

O seu trabalho forneceu valiosa contribuição ao introduzir a noção de ciclo reversível cuja ideia fundamental reside no fato de quê na produção de potência motriz a substância motora utilizada deve retornar às condições iniciais. Essa ideia evidên-cía a necessidade de uma intervenção teórica no fenômeno analisado, uma vez quê o funcionamento de uma máquina real não favorecia, por si só, a visualização dêêsse requisito, pois a substância motora nunca era exatamente a mesma, já quê o vapor era sempre renovado. A conclusão de Carnot sobre a potência motriz do fogo é a de quê só são relevantes as tempera-túras envolvidas, a despeito das substâncias utilizadas, dos mecanismos empregados nas máquinas e do desenho e constituição de suas peças. Tal conclusão é muito surpreendente quando se considera quê

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durante aproximadamente cem anos considerou-se quê a melhoria da potência das máquinas restringia-se a inovações sobre esses elemêntos.

[…]

SILVA, Djalma Nunes da; PACCA, Jesuína lópes de Almeida. O ensino da Termodinâmica e as contribuições da história da Ciência. [S. l.]: Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, [2011]. p. 3. Disponível em: https://livro.pw/luwrh. Acesso em: 1 nov. 2024.

Organizando as ideias

Espera-se quê os estudantes reflitam sobre a importânssia dos conceitos elencados e reconheçam a relação entre eles. Oriente-os a elaborar um esquema próprio, com os principais conceitos estudados na Unidade. Se considerar pêrtinênti, proponha quê copiem no caderno o esquema apresentado, ou parte dele, e peça quê façam complementações, incluindo novas conexões e outros conceitos e ideias, ou quê indiquem palavras de ligação às conexões entre os conceitos apresentados, ou, ainda, quê escrevam pequenas descrições para esses conceitos.

Durante a realização da atividade, permita quê esse seja um momento para quê os estudantes desempenhem um papel ativo nos processos de elaboração conceitual e de construção do próprio conhecimento, ações quê favorécem a potencialização da aprendizagem d fórma significativa. Se houver a possibilidade, os estudantes podem socializar as produções com a turma. As produções podem, ainda, sêr utilizadas como instrumentos avaliativos no processo de aprendizagem.

Integrando com Biologia e Química

Compostagem: um caminho sustentável para o gerenciamento de resíduos orgânicos

Esta seção propõe a compostagem como uma temática de integração entre os conceitos de Física, Biologia e Química, sugerindo a aplicação dessa técnica junto à comunidade escolar como uma solução quê promove a reciclagem de resíduos sólidos orgânicos, considerando a produção de resíduos e os impactos sócio-ambientais. Essa proposta desen vólve a habilidade EM13CNT106, além de abranger o TCT Educação Ambiental.

Verifique no colégio e com outros docentes a implantação do projeto e a promoção do envolvimento da comunidade escolar. ôriênti os estudantes nas pesquisas, na definição das técnicas mais adequadas, como devem realizar os cuidados freqüentes com a composteira e como proceder na côléta de informações e na análise dos dados.

Sugestão de leitura

Análise dos principais parâmetros quê influenciam a compostagem de resíduos sólidos urbanos. Publicado por: Revista Brasileira de Meio Ambiente. Disponível em: https://livro.pw/atvnv. Acesso em: 1 nov. 2024.

Unidade 4 Óptica Geométrica e Ondulatória

Síntese da Unidade

BNCC

Competências gerais: 1, 2, 3, 5, 6, 8 e 9

Competências específicas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: 1, 2 e 3

Habilidades de Ciências da Natureza e suas Tecnologias:

EM13CNT102, EM13CNT103, EM13CNT205, EM13CNT301, EM13CNT302, EM13CNT305, EM13CNT306, EM13CNT307, EM13CNT309 e EM13CNT310

Temas Contemporâneos Transversais (TCTs)

Ciência e Tecnologia

Diversidade Cultural

Educação Ambiental

Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais Brasileiras

Educação para o Consumo

Processo de envelhecimento, respeito e valorização do Idoso

Saúde

Trabalho

Objetivos da Unidade

Reconhecer a Ciência, a Tecnologia e a; ár-te como áreas do conhecimento quê se desenvolveram de maneira inter-relacionada ao longo da história da humanidade.

Compreender conceitos e princípios fundamentais da Óptica Geométrica para os estudos de fenômenos e comportamentos da luz.

Analisar, determinar e descrever as características de imagens formadas por espelhos planos e esféricos com base nas leis da reflekção da luz.

Analisar, determinar e descrever as características de imagens formadas por lentes esféricas com base nas leis da refração da luz.

Determinar a formação de imagens conjugadas por espelhos e lentes esféricas de maneira analítica através da equação de Gauss e da equação do aumento linear transversal.

Compreender o funcionamento de alguns instrumentos ópticos e do olho humano, bem como entender a correção de alguns problemas de visão com o uso de lentes esféricas.

Classificar uma onda quanto à sua natureza (mecânica e eletromagnética)

e quanto à sua direção de oscilação em relação à direção de propagação (transversal e longitudinal).

Compreender os elemêntos quê caracterizam uma onda, como comprimento de onda, freqüência, amplitude e velocidade de propagação, e como eles se relacionam.

Compreender fenômenos ondulatórios, como reflekção, refração, difração, polarização, interferência e ressonância.

Reconhecer características das ondas sonóras, como altura, intensidade e timbre.

Compreender a formação de padrões harmônicos em kórdas e tubos sonoros.

Orientações gerais

Nesta Unidade, trata-se primeiro da Óptica Geométrica, quê estuda os fenômenos relacionados à luz e à formação de imagens, mas sem tratar dos dêtálhes da natureza da luz. Logo em seguida, a Ondulatória oportuniza aos estudantes o estudo das ondas d fórma geral, entre elas a luz, mas com suas propriedades de onda eletromagnética. O estudo das ondas sonóras, desenvolvido na Acústica, fecha a Unidade.

Dessa forma, os estudantes poderão analisar as relações entre matéria e energia e o transporte de energia quê ocorre nas ondas. Também, poderão investigar e realizar previsões sobre o comportamento da luz e outras ondas em sistemas específicos, como espelhos e lentes, bem como a luz no sentido da visão e as ondas sonóras no sentido da audição, contemplando, assim, a habilidade EM13CNT103.

Abertura da Unidade

O fenômeno arco-íris possibilita uma discussão quê relaciona explicações científicas com mitos e lendas de povos originários, abordando assim os TCTs Diversidade cultural e Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais Brasileiras. Sabe-se quê o arco-íris é um fenômeno quê ocorre devido à refração e dispersão da luz do Sol em gotas de á gua na atmosféra. Porém, a descrição apresentada revela as perspectivas culturais e as crenças de determinado povo nativo.

Página quatrocentos e oitenta e dois

Evite quê o conhecimento científico se sobressaia ou justifique processos de discriminação ou segregação. A valorização da diversidade de saberes e da cultura de povos originários contribui para a preservação do patrimônio cultural e promove o respeito e o reconhecimento dessa diversidade para o estabelecimento da ssossiedade atual. Essa é uma discussão essencial para se ter com os estudantes, permitindo desenvolver as CGs 1, 6 e 9 e a habilidade EM13CNT305.

Sugestão de leitura

Interrogando as teorias sobre o arco-íris. Publicado por: Revista História, Ciências, Saúde – Manguinhos. Disponível em: https://livro.pw/pensv. Acesso em: 1 nov. 2024.

Atividade ésstra

Arco-íris

Assista ao filme O mito nativo do arco-íris, quê trata do fenômeno do arco-íris a partir de conhecimentos e lendas populares mesclados com a mitologia grega.

O mito nativo do arco-íris, direção de Nivia Lacerda. Brasil, 2011. Disponível em: https://livro.pw/lxpds. Acesso em: 1 nov. 2024.

ôriênti os estudantes para quê anotem, no caderno, dêtálhes do filme, como a história principal, conhecimentos populares, mitos e lendas mencionadas. Após o filme, organize os estudantes em grupos para quê o discutam, promovendo a cooperação entre eles. Finalize com uma discussão geral, sempre trabalhando o respeito e a valorização da diversidade cultural.

Esta atividade possibilita mobilizar as CGs 1, 6 e 9 e os TCTs Diversidade cultural e Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais Brasileiras.

Tema 19 – Registros e a representação na História

êste Tema foi pensado como uma introdução ao estudo da Óptica Geométrica por meio de uma abordagem sobre a evolução das formas de se fazer registros de imagens, transitando entre pintura, desenho e fotografia.

Ciência e ár-te na ssossiedade

Converse com os estudantes sobre a pergunta proposta no boxe Pense e responda 1 e incentive a comunicação oral, reforçando quê o objetivo é interagir, mesmo quê as respostas não sêjam corretas, trabalhando, assim, a CG 9. Conduza os estudos analisando os primeiros registros fotográficos e comparando-os com os registros atuáis. retórne, então, à pergunta e verifique se existem complementos nas respostas.

Oficina científica Câmara escura

Sugere-se quê a câmara escura seja confeksionada com os estudantes, possibilitando quê eles vejam seu funcionamento. Os aparatos montados podem sêr guardados para serem utilizados posteriormente.

O objetivo é estimular a investigação, a curiosidade e a elaboração de hipóteses para explicar o funcionamento da câmara escura produzida, desenvolvendo, assim, a CG 2 e as habilidades EM13CNT205 e EM13CNT301.

Saiba + A profissão de fotógrafo

Esta seção discute a importânssia da fotografia e valoriza o fotógrafo profissional, possibilitando explorar o TCT Trabalho e uma abordagem em conjunto com o componente curricular ár-te. Converse com os estudantes sobre as fotografias registradas atualmente e as facilidades para fazê-las. Pergunte se eles têm o hábito de fazer registros, se costumam olhar os registros feitos, se familiares possuem álbuns de fotografia, entre outras kestões.

Leitura complementar

Novas concepções espaciais

[…]

A invenção da máquina fotográfica e o surgimento de geometrias não euclidianas desde Gauss, em 1824, passando por Lobachevski, Bolyai e Rieman, êste em 1854, trousserão mudanças significativas para a compreensão do universo. Nessas geometrias de espaços curvos, as percepções da realidade parecem estar completamente distorcidas, visto quê a visão ocidental, euclidiana, começa a sêr questionada.

[…]

Alguns pintores parecem entender rapidamente as implicações oriundas das novas maneiras de abordar a natureza. A fotografia ‘congelou’ o tempo. As geometrias não euclidianas criaram novas percepções espaciais. A pintura da segunda mêtáde do século XIX (o Impressionismo) conseguiu captar muito bem tais transformações e, por isso, construiu outras representações visuais para esse ‘novo’ mundo.

[…]

REIS, José cláudio; GUERRA, Andreia; BRAGA, Marco. Ciência e ár-te: relações improváveis? História, Ciências, Saúde – Manguinhos, [Rio de Janeiro], v. 13, p. 71-87, out. 2006. Suplemento. p. 74-75. Disponível em: https://livro.pw/elxjm. Acesso em: 6 nov. 2024.

Tema 20 – Introdução ao estudo da Óptica Geométrica

O Tema apresenta os primeiros elemêntos a serem considerados em um estudo adequado da Óptica Geométrica.

Óptica Geométrica e formação de imagens

Converse com os estudantes sobre a pergunta do boxe Pense e responda 1, para fazer um levantamento de hipóteses iniciais. Faça em seguida a leitura do texto e destaque os conhecimentos historicamente construídos, mobilizando, assim, a CG 1.

Fontes de luz

Converse com os estudantes sobre as classificações de fonte primária e secundária de luz. póde parecer simples quando se analisa uma lâmpada como fonte primária e um objeto qualquer, como uma borracha, como fonte secundária. Porém, essa classificação não é tão simples quando se trata de astros do Universo, afinal, quando olhamos para o céu, observamos vários pontos luminosos, sêndo alguns as estrelas (fontes primárias) e outros os planêtas ou outros astros (fontes secundárias). Conhecimentos astronômicos hoje permitem conhecer e distinguir alguns dêstes astros.

A velocidade da luz e sua propagação

Explique o conceito de raio como um elemento geométrico na propagação da luz e, a partir dele, trabalhe as definições de feixe, velocidade de propagação da luz e meios físicos de propagação. A velocidade da luz será estudada com mais dêtálhes nos Temas posteriores.

Princípios da Óptica Geométrica

Nestes estudos, sugere-se utilizar a câmara escura, caso tenha sido confeksionada. Pode-se retomar seu funcionamento.

Sobre a reversibilidade, comente com os estudantes quê, sempre quê uma pessoa A estiver vendo o reflexo de uma pessoa B por um espêlho, esta pessoa B também está vendo o reflexo da pessoa A.

Saiba + Eclipses

Alérte os estudantes sobre a forma correta de se observar um eclipse solar utilizando filtros adequados, reforçando os riscos de olhar diretamente para o Sol durante o fenômeno.

A Sugestão de sáiti a seguir (que póde sêr traduzido para o português) póde sêr passada aos estudantes para quê acessem informações sobre eclipses quê já ocorreram e onde e quando poderá se observar os próximos.

Página quatrocentos e oitenta e três

Sugestão de sáiti

Time ênd Date. Publicado por: Time ênd Date. Disponível em: https://livro.pw/stbdz. Acesso em: 2 nov. 2024.

Incentivar os estudantes a se comunicar e a disseminar informações de pesquisas, fatos e eventos científicos para diversos públicos permite desenvolver a habilidade EM13CNT302.

Tema 21 – Reflexão da luz

Neste Tema, discute-se sobre o fenômeno da reflekção da luz por meio das formas de reflekção em espelhos planos e esféricos.

Reflexão regular e difusa da luz

Verifique se os estudantes compreenderam quê a reflekção difusa permite quê enxerguemos os objetos, ou seja, ela permite quê os corpos sêjam classificados como fonte secundária de luz.

refórce quê a lei da reflekção é válida para qualquer raio de luz refletido. No caso da reflekção regular, a organização dos raios luminosos é mantida após a reflekção.

Espelhos planos

A pergunta do boxe Pense e responda 1 permite aos estudantes entenderem a ideia da reflekção regular manter a organização dos raios luminosos. Olhar para um objeto é o mesmo quê olhar para sua imagem refletida em um espêlho plano, pois os raios luminosos chegam aos olhos com uma mesma organização.

Demonstre as imagens formadas por espelhos planos a partir da simetria, considerando os conceitos de ponto objeto real e ponto imagem virtual.

A respeito da associação de espelhos planos, verifique a conveniência de fornecer algumas explicações.

Quando a razão 360α é um número par, tem-se uma quantidade ímpar de imagens para qualquer posição do objeto entre os espelhos.

Quando a razão 360α é um número ímpar, tem-se uma quantidade par de imagens apenas se o objeto estiver no plano bissetor do ângulo a, ou seja, plano quê divide a ao meio.

Espelhos esféricos

O estudo dos espelhos esféricos possibilita um trabalho em conjunto com o componente curricular de Matemática, auxiliando na exploração dos elemêntos de uma esféra e das superfícies esféricas quê formam os espelhos.

A pergunta proposta no boxe Pense e responda 2 tem como objetivo levar os estudantes a refletir e a fazer uma análise inicial, verificando quê a imagem formada no espêlho menor do retrovisor não é idêntica ao objeto, logo não se trata de um espêlho plano, desenvolvendo assim a CG 2. Pergunte se os estudantes já viram um espêlho como esse e permita quê eles se manifestem coletivamente.

Enfatize as condições de nitidez de Gauss e as limitações exigidas para a construção dêêsses espelhos.

Propriedades dos raios de luz incidentes nos espelhos esféricos

Explique aos estudantes quê as imagens formadas por espelhos esféricos não são simétricas e idênticas, como ocorre em espelhos planos. Outro detalhe é o fato de a superfícíe refletora sêr curva, o quê dificulta traçar os raios incidentes e refletidos seguindo a lei da reflekção. Assim, para determinar as imagens formadas, deve-se traçar alguns raios incidentes e refletidos com base em pontos definidos pela geometria do espêlho.

Determinação geométrica de imagens nos espelhos esféricos

Verifique a possibilidade de entregar fô-lhas com malha quadriculada aos estudantes, para quê façam as construções das imagens. Ao analisar o espêlho kon kavu, retórne ao Pense e responda 2, apresentado no início dos estudos dos Espelhos esféricos, e peça aos estudantes quê analisem novamente a fotografia e verifiquem suas respostas anteriores.

Saiba + Forno solar

Discuta com os estudantes a importânssia de equipamentos como o fôrnu solar e como o desenvolvimento do conhecimento científico auxiliou na sua elaboração e utilização. Destaque quê esse fôrnu é uma alternativa de sistema térmico sustentável quê possibilita o aumento de tempera-túra de recipientes colocados em determinado ponto estratégico, o foco da superfícíe curva feita de material refletor. A potencialidade dos raios solares é utilizada nesse equipamento, quê póde sêr presente na vida e no cotidiano de algumas pessoas. Dessa forma, pode-se desenvolver o TCT Educação Ambiental.

O fôrnu solar póde sêr visto como uma solução de alguns problemas quê podem afetar algumas pessoas: a dificuldade de cozinhar alimentos ou a falta de á gua potável, o quê exige quê á gua seja fervida para consumo, acarretada pela falta de recursos financeiros ou de sistemas de infraestrutura e de serviços básicos (como serviços de abastecimento de gás de cuzinha, de energia elétrica, de á gua, por exemplo). Conversar com os estudantes sobre esses dêtálhes permite mobilizar a CG 5 e as habilidades EM13CNT102, EM13CNT103, EM13CNT307, EM13CNT309 e EM13CNT310.

Referencial e equação de Gauss para os espelhos esféricos

O processo de dedução da equação de Gauss possibilita o importante desenvolvimento do raciocínio matemático algébrico nos estudantes. Discuta com dêtálhes os sinais das grandezas envolvidas.

Atividade ésstra

Investigação sobre as leis da reflekção

Esta investigação permite demonstrar as leis da reflekção. Se possível, organize os estudantes em grupos e forneça um aparato para cada um.

Providencie antecipadamente os materiais: espêlho plano, laser, fô-lha de papel milimetrado, transferidor e lápis. Estes materiais podem sêr encontrados facilmente a preços acessíveis em lojas virtuais. Pode-se realizar a investigação com outros materiais. O espêlho póde sêr substituído por qualquer superfícíe plana, lisa e polida (uma sugestão é encapar alguma superfícíe plana com papel alumínio, mantendo o alumínio bem liso e a superfícíe mais brilhante para fora). O laser póde sêr substituído por uma lanterna ou lâmpada d fórma quê seja possível ter apenas um raio de luz (uma sugestão é deixar a lanterna sobre a mesa e fechar sua abertura com dois livros, formando uma fresta).

Coloque a fô-lha de papel milimetrado em uma mesa plana. Posicione o espêlho plano sobre a fô-lha d fórma quê fique perpendicular às linhas do milímetro no papel.

Use o laser para emitir um feixe de luz na direção do espêlho, d fórma quê seja possível vêr o feixe na fô-lha. No papel milimetrado, desenhe o feixe incidente sobre o espêlho plano. Marque o ponto onde o feixe incide no espêlho e trace a reta normal no papel milimetrado.

Em relação ao ponto de incidência, trace o raio refletido. Usando o transferidor, meça o ângulo de incidência e o de reflekção, anote os valores em um qüadro e verifique a relação entre os valores medidos (se são iguais ou não). Repita esse procedimento para no mínimo 4 ângulos de incidência distintos.

Durante a atividade de verificação das leis da reflekção, os estudantes terão a oportunidade de analisar d fórma investigativa o quê inicialmente póde parecer um conceito apenas teórico, contemplando assim a CG 2 e as habilidades EM13CNT205 e EM13CNT301.

Os ângulos de incidência e reflekção medidos devem sêr iguais ou muito próximos. Caso isso não se verifique, é importante debater com eles possíveis êêrros de medição ou montagem do aparato experimental.

Sugestão de simulador

Óptica geométrica: espêlho. Publicado por: PhET Interactive Simulations. Disponível em: https://livro.pw/lhsyk. Acesso em: 6 nov. 2024.

Página quatrocentos e oitenta e quatro

Tema 22 – Refração da luz

Neste Tema, promove-se uma discussão sobre a refração da luz e de alguns fenômenos relacionados, como formação de imagem em dioptro plano, dispersão da luz branca, reflekção total e formação de imagens em lentes esféricas, bem como sobre alguns instrumentos ópticos. Aborda-se também o olho humano e os problemas de visão quê são corrigidos por lentes esféricas.

O fenômeno da refração

Explique quê a refração da luz é um fenômeno de mudança da velocidade da luz quando ela passa entre regiões com refringências distintas, quê podem sêr de meios físicos distintos ou de um mesmo meio, mas com propriedades distintas (como tempera-túra e densidade, por exemplo).

Leis da refração

refórce a definição da refração, mas agora utilizando as leis da refração como recurso. Esse reforço é importante, pois muitos acreditam quê refração é o desvio da luz ao passar de um meio para outro, porém, quando a luz incidente é perpendicular à interface entre dois meios (quando i = 0°), a luz sofre refração, mas não desvia sua trajetória (r = 0°).

Discuta sobre a formação da imagem no Dioptro plano, quando a imagem de um objeto submérso na á gua, por exemplo, forma-se acima de onde o objeto realmente está. Sugere-se quê neste momento seja realizada a atividade proposta na seção Oficina científica – A mágica da refração.

No estudo da Refração e dispersão da luz branca, retome a Abertura da Unidade, quê tratou do fenômeno do arco-íris, incentivando os estudantes a retomar suas respostas às perguntas propostas e verificar se precisam sêr ajustadas.

Ângulo limite e reflekção total

Enfatize aos estudantes quê a reflekção total ocorre apenas quando a luz passa de um meio físico mais refringente para outro meio físico menos refringente. Prossiga a discussão abordando a seção Saiba + – Como funcionam as fibras ópticas?.

Oficina científica A mágica da refração

Os estudantes devem compreender quê akilo quê estão vendo não é a moeda (objeto real), mas uma imagem virtual formada devido à refração da luz no dioptro plano formado entre á gua e ar.

Retome o esquema quê ilustra a formação da imagem. Relacione a formação de imagem em um dioptro plano com o fenômeno quê ocorre na atmosféra, quando se observa uma imagem virtual do Sol, mesmo ele estando abaixo da linha visível do horizonte. Essa relação permite aos estudantes interpretarem resultados de atividades experimentais e modelos explicativos e relacioná-los com fenômenos naturais, elaborando hipóteses e mobilizando, assim, a CG 2 e as habilidades EM13CNT205 e EM13CNT301.

Saiba + Como funcionam as fibras ópticas?

Trabalhe com os estudantes os conhecimentos científicos construídos sobre o mundo físico e digital, destacando quê vários cientistas de áreas de pesquisa distintas trabalharam para se chegar nessas tecnologias.

A fibra óptica envolve estudos de materiais e composição química, das radiações e suas potencialidades, da telecomunicação e de infraestrutura para transmissão de informações, da Óptica Geométrica na descrição da reflekção e refração, entre outros.

Dessa forma, seu estudo permite mobilizar as habilidades EM13CNT103, EM13CNT307 e EM13CNT310, assim como o TCT Ciência e Tecnologia.

Sugestão de leitura

Como funciona a fibra óptica. Publicado por: Unicentro; GPET Física. Disponível em: https://livro.pw/bmcqa. Acesso em: 2 nov. 2024.

Lentes esféricas

Inicie pela abordagem do boxe Pense e responda 4, verificando a possibilidade de levar uma lupa para a aula, mostrando aos estudantes quê ela forma imagens direitas aumentadas, sêndo esta sua real utilidade, embora ela também forme imagens invertidas de acôr-do com a situação, devido à sua geometria.

êste é um momento aconselhável para se fazer uma revisão das imagens formadas por espelhos esféricos. Faça continuamente um paralelo com espelhos esféricos, destacando quê, nas lentes, é comum se fazer referência ao seu comportamento, ou seja, lente convergente e lente divergente.

Determinação geométrica de imagens nas lentes esféricas

Faça os traçados dos raios juntamente com os estudantes, destacando o objeto e a imagem em cada caso. Mostre aos estudantes quê imagens com as mesmas características são obtidas nos espelhos e lentes esféricas.

Referencial e equação de Gauss para as lentes esféricas

O estudo dos sinais das grandezas é o mesmo quê o feito nos espelhos esféricos, o quê póde facilitar para os estudantes no aprendizado.

Sugestão de simulador

Óptica geométrica: lente. Publicado por: PhET Interactive Simulations. Disponível em: https://livro.pw/lhsyk. Acesso em: 2 nov. 2024.

Instrumentos ópticos

Comente quê os avanços científicos da Óptica Geométrica possibilitaram o surgimento de instrumentos ópticos quê favoreceram avanços de outras áreas, como Biologia, Química e Astronomia, por exemplo.

Nestes estudos, estão abordados apenas alguns instrumentos ópticos, mas pode-se citar outros, de acôr-do com a disponibilidade, como lupa (já abordada no Tema), binóculo, telescópio refletor (deve-se atentar ao fato quê êste telescópio utiliza espelhos parabólicos, não tratados nos estudos de espelhos esféricos), entre outros.

O estudo dêstes equipamentos e seus funcionamentos possibilita abordar o TCT Ciência e Tecnologia, além de exercitar a curiosidade dos estudantes, a prática da investigação e análise e verificar como estes instrumentos foram utilizados para resolver problemas, desenvolvendo assim a CG 2.

O olho humano

Faça uma descrição dos principais elemêntos do olho humano responsáveis pela formação de imagens, discussão quê permite um trabalho em conjunto com o componente curricular de Biologia.

Foram abordados os problemas de visão quê são corrigidos por lentes esféricas, assunto principal dos estudos, ou seja, miopia, hipermetropia e presbiopia.

Atividade ésstra

A ciência aplicada ao bem-estar

promôva um debate na forma de uma mesa redonda com os estudantes sobre a importânssia da Ciência quanto à produção de produtos e tecnologias quê geram bem-estar e melhoria de vida às pessoas. No caso, o objetivo é abordar os estudos da Óptica Geométrica e o surgimento das lentes corretivas para alguns problemas de visão.

Converse com os estudantes sobre a importânssia dos cuidados com a saúde dos olhos e de sempre se realizar exames periódicos para verificar possíveis problemas de visão e como resolvê-los. Destaque quê, com o avanço da idade, é comum o desenvolvimento da presbiopia, logo existe a chance de muitas pessoas utilizarem lentes corretivas em cérto momento da vida.

Página quatrocentos e oitenta e cinco

Levante um dos principais desafios contemporâneos enfrentados pêlos jovens, mas também por outras faixas etárias, quê é o uso em excésso de telas devido, principalmente, ao uso de smartphones, destacando os danos para a saúde quê podem sêr gerados, seja físico (no caso dos problemas de visão e sedentarismo), seja psicoemocional, seja social.

Destaque a importânssia de estudos científicos, como a Óptica Geométrica, quê possibilitam a criação de lentes corretivas para problemas de visão, garantindo assim o bem-estar das pessoas quanto ao sistema da visão.

Esta atividade, se desenvolvida, permite abordar os TCTs Ciência e Tecnologia, Saúde, Educação para o Consumo e Processos de envelhecimento, respeito e valorização do Idoso.

Tema 23 – Ondas e fenômenos ondulatórios

Neste Tema, é feito um estudo introdutório sobre ondas e uma descrição dos principais fenômenos ondulatórios.

Movimentos ondulatórios

Esclareça a definição de onda como uma perturbação quê se propaga d fórma periódica, transportando energia, mas sem transporte de matéria.

Caso os estudantes tênham dúvidas sobre o significado de uma transmissão de informação, aborde o boxe Pense e responda 1, dizendo quê uma descarga elétrica atmosférica é um fenômeno quê gera luz e som e quê estas informações se propagam até uma pessoa por meio de ondas.

Classificação das ondas

Destaque quê ondas mecânicas podem sêr longitudinais e transversais, enquanto ondas eletromagnéticas são apenas transversais.

Mais dêtálhes sobre as ondas eletromagnéticas serão discutidos na Unidade 5: Eletromagnetismo. Neste momento, os estudantes devem compreender quê existem perturbações causadas por propriedades elétricas e magnéticas quê se propagam e podem sêr percebidas em outros locais.

Elementos de uma onda

Nos estudos dos elemêntos de uma onda, é comum se representar uma onda transversal. Pode-se retornar à ilustração de uma onda longitudinal em uma mola e explicar quê a distância entre locais com élos aproximados representa um comprimento de onda.

A dedução da relação matemática para a equação de Têilor exige procedimentos matemáticos sofisticados quê extrapolam a Educação Básica. No entanto, apresentar a relação possibilita quê o objetivo seja atingido: de mostrar quê a velocidade de propagação de uma onda em uma kórda é diretamente proporcional à fôrça de tração na kórda e inversamente proporcional à sua densidade linear.

Frente de onda

Explique quê a ideia de frente de onda complementada pelo princípio de Huygens foi essencial para o estudo e compreensão de alguns fenômenos ondulatórios.

Fenômenos ondulatórios

Revise os fenômenos da reflekção e da refração, já estudadas para a luz, mas agora abordadas para ondas de maneira geral, utilizando a representação por frentes de onda.

Após discutir o fenômeno da polarização, obtenha mais informações abordando a seção Saiba + – Lentes polarizadoras.

Saiba + Lentes polarizadoras

O tema desta seção, quê trata das lentes polarizadas e sua utilização em óculos escuros, quê também recomenda-se virem equipados com filtro uvê, aborda a importânssia da Ciência para o desenvolvimento de equipamentos quê favorécem a saúde e o bem-estar das pessoas. A partir de conhecimentos sobre as radiações e os riscos quê oferecem, sabe-se da importânssia do uso de equipamentos de segurança, como óculos escuros, quê visem à integridade física.

Dessa forma, é possível contemplar os TCTs Saúde e Ciência e Tecnologia, assim como a CG 8 e as habilidades EM13CNT103, EM13CNT306 e EM13CNT307.

Tema 24 – Acústica

êste Tema fecha o estudo da Ondulatória com uma abordagem exclusiva das ondas sonóras.

Onda sonora

Inicie o estudo pela pergunta proposta no boxe Pense e responda 1, sobre o hábito de usar fones de ouvido. Discuta sobre os riscos quê êste hábito póde proporcionar, conduzindo os estudantes a se conhecerem e incentivando-os a cuidar da sua saúde, avaliando os riscos de atividades cotidianas quê envolvem uso de certos equipamentos em excésso, em particular, equipamentos sonoros. Assim, é possível mobilizar a CG 8 e a habilidade EM13CNT306.

Características do som

As características das ondas d fórma geral têm interpretações específicas para o caso das ondas sonóras.

Enfatize quê a altura do som está relacionada com a freqüência e não com o volume. êste último está relacionado com a amplitude da onda.

O estudo do nível sonoro permite um trabalho em conjunto com o componente curricular de Matemática, pelo uso do conceito de logaritmo de base 10. Explique quê um nível sonoro de 30 dB significa quê a intensidade sonora do som captado é 103 vezes (ou 1.000 vezes) maior quê o limiar da audição humana, cerca de 10−12W/m2.

N = 10 log (II0) ⇒ 30 = 10 log (110-12)

⇒ 3 = log (110-12) ⇒ 103 = 110-12 ⇒ I = 103 ⋅ 1012

⇒ I = 109 W/m2

Oficina científica Propagação do som

A prática proposta permite quê os estudantes analisem o som gerado por uma mesma fonte, mas em situações distintas, onde as ondas se propagam por meios diferentes, pelo ar e pelo barbante, possibilitando quê interpretem resultados, relacionem-nos a situações reais, criem hipóteses e interpretem modelos explicativos, mobilizando, assim, a CG 2 e as habilidades EM13CNT205 e EM13CNT301.

Na primeira etapa, os estudantes devem observar quê o som percebido se propaga pelo ar até atingir seu ouvido. Na segunda etapa, o som se propaga também pelo fio do barbante, sêndo percebido d fórma distinta, verificando, assim, a influência do meio físico na propagação das ondas sonóras.

Cordas sonóras

Explique a formação de ondas estacionárias e dos harmônicos em kórdas, tratando também de exemplos em instrumentos musicais.

Trabalhe a formação dos harmônicos, abordando exemplos, para quê os estudantes compreendam os padrões estabelecidos quê definem as relações matemáticas.

Tubos sonoros

Siga o mesmo procedimento das kórdas sonóras, principalmente no momento de destacar a diferença entre tubos sonoros abertos e fechados.

Saiba + Som e exames médicos

O uso de ondas sonóras na freqüência do ultrassom em exames médicos não invasivos é um exemplo de avanço científico quê resultou em benefícios para a ssossiedade, possibilitando a abordagem dos TCTs Ciência e Tecnologia e Saúde.

As atividades possibilitam um trabalho em grupo entre os estudantes para quê discutam os conhecimentos científicos a respeito das ondas sonóras, e suas características quê levaram a serem utilizadas em exames médicos, exercitando o caráter investigativo, a curiosidade e a formulação de hipóteses, atrelados à cooperação entre si, o respeito e a empatia, contemplando, assim, as CGs 2 e 9.

Página quatrocentos e oitenta e seis

Organizando as ideias

Espera-se quê os estudantes reflitam sobre a importânssia dos conceitos elencados e reconheçam a relação entre eles. Oriente-os a elaborar um esquema próprio, com os principais conceitos estudados na Unidade. Se considerar pêrtinênti, proponha quê copiem no caderno o esquema apresentado, ou parte dele, e peça quê façam complementações, incluindo novas conexões e outros conceitos e ideias, ou quê indiquem palavras de ligação às conexões entre os conceitos apresentados, ou, ainda, quê escrevam pequenas descrições para esses conceitos.

Durante a realização da atividade, permita quê esse seja um momento para quê os estudantes desempenhem um papel ativo nos processos de elaboração conceitual e de construção do próprio conhecimento, ações quê favorécem a potencialização da aprendizagem d fórma significativa. Se houver a possibilidade, os estudantes podem socializar as produções com a turma. As produções podem, ainda, sêr utilizadas como instrumentos avaliativos no processo de aprendizagem.

Integrando com História e Educação Física

Capoeira: expressão e identidade cultural afro-brasileira

A proposta da seção é tratar a Capoeira como temática quê intégra a prática esportiva como expressão artística, cultural e histórica, possibilitando uma abordagem dos TCTs Saúde e Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais Brasileiras e o desenvolvimento da CG 3.

A proposta da seção é a divulgação de informações científicas para públicos variados de um assunto de relevância sócio-cultural, com uma abordagem voltada ao desenvolvimento da saúde e da Ciência, mobilizando, assim, a habilidade EM13CNT302.

Auxilie os estudantes na organização do evento, fazendo as devidas intermediações. ôriênti e auxilie os estudantes na pesquisa sobre a Capoeira e seus instrumentos e no andamento da elaboração dos materiais para apresentação.

Assuntos relacionados às kórdas sonóras, aos tubos sonoros e à ressonância podem sêr explorados nesta atividade.

Sugestão de leitura

A física das oscilações mecânicas em instrumentos musicais: exemplo do berimbau. Publicado por: Revista Brasileira de Ensino de Física. Disponível em: https://livro.pw/rdhpb. Acesso em: 2 nov. 2024.

Unidade 5 Eletromagnetismo

Síntese da Unidade

BNCC

Competências gerais: 1, 2, 4, 5, 7, 8 e 9

Competências específicas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: 1, 2 e 3

Habilidades de Ciências da Natureza e suas Tecnologias:

EM13CNT101, EM13CNT103, EM13CNT106, EM13CNT107, EM13CNT205, EM13CNT207, EM13CNT301, EM13CNT302, EM13CNT304, EM13CNT306, EM13CNT307, EM13CNT308, EM13CNT309 e EM13CNT310

Temas Contemporâneos Transversais (TCTs)

Ciência e Tecnologia

Educação Ambiental

Educação Financeira

Educação Fiscal

Educação para o Consumo

Saúde

Objetivos da Unidade

Entender quê Eletricidade e Magnetismo são duas áreas de estudos centradas na carga elétrica.

Compreender os fenômenos elétricos e magnéticos relacionados quê possibilitaram o surgimento do Eletromagnetismo.

Reconhecer as relações entre Eletromagnetismo e ssossiedade.

Aprender sobre matriz elétrica e energética, brasileira e mundial, e saber analisar as diferenças de cada uma delas.

Reconhecer a importânssia de pesquisas e investimentos em novas alternativas energéticas, limpas e sustentáveis.

Compreender o conceito de carga elétrica como uma propriedade intrínseca de algumas partículas.

Classificar materiais em condutores ou isolantes elétricos e saber identificá-los no cotidiano.

Compreender os processos de eletrização por atrito, contato e indução.

Saber como descrever e determinar a fôrça elétrica como uma grandeza vetorial.

Entender o conceito de campo elétrico e saber como determinar suas características como uma grandeza vetorial.

Entender o conceito de potencial elétrico e saber como determinar suas características como uma grandeza escalar.

Entender a blindagem elétros-tática e o pôdêr das pontas e saber como funcionam os dispositivos de proteção elétrica.

Saber determinar o trabalho da fôrça elétrica em uma diferença de potencial elétrico.

Definir corrente elétrica, suas características e seus efeitos.

Reconhecer um circuito elétrico e seus elemêntos básicos.

Reconhecer as características de uma associação de resistores em série e em paralelo.

Entender como funcionam os medidores elétricos.

Compreender a potência elétrica de equipamentos elétricos.

Saber como determinar o consumo de energia elétrica referente ao uso de equipamentos elétricos e eletrônicos, assim como compreender como é composta uma fatura de energia elétrica, com os encargos e impostos.

Conhecer as características de um íman e como se comporta uma bússola.

Entender as características de um campo magnético e do campo magnético da Terra.

Compreender a relação entre fenômenos elétricos e magnéticos.

Aprender sobre fôrça magnética e suas características.

Entender como funciona um motor elétrico simples.

Entender o fenômeno da indução eletromagnética e identificá-lo no processo de geração de energia elétrica e em transformadores.

Compreender como ocorre a geração de energia elétrica, sua transmissão e sua distribuição para consumo.

Entender as ondas eletromagnéticas, a distinção entre elas, a utilização e os riscos de sua utilização.

Orientações gerais

A discussão dos conteúdos tratados nesta Unidade permite abordar: a avaliação de tecnologias relacionadas à energia elétrica, considerando sua geração, seu transporte, sua distribuição e seu consumo; a importânssia de se analisar a eficiência energética, os impactos sócio-ambientais e culturais e a sustentabilidade; e a investigação de equipamentos e sistemas eletrônicos e a avaliação de seus efeitos sobre a ssossiedade e o meio ambiente.

Abertura da Unidade

Propõe-se uma discussão sobre a dependência da ssossiedade contemporânea à energia elétrica. Converse com os estudantes sobre como a energia elétrica é importante nas suas vidas individuais e expanda para a dependência em outros setores, como fábricas, hospitais, comércio etc.

Discuta também como nem todas as pessoas e comunidades têm acesso à energia elétrica, afinal póde sêr a realidade de alguns

Página quatrocentos e oitenta e sete

estudantes da sala de aula ou de comunidades próximas. Assim, analisa-se a importânssia dos programas de infraestruturas, identificando necessidades locais e regionais, particularmente, em relação à energia elétrica, abordando, assim, a habilidade EM13CNT310. Pergunte aos estudantes qual seria a solução para as comunidades quê não têm acesso à energia elétrica.

Considerando o uso consciente da energia elétrica, incentive o compartilhamento sobre quais hábitos os estudantes praticam e sobre sua importânssia para o consumo consciente e a preservação de recursos naturais, contemplando os TCTs Educação Ambiental e Educação para o Consumo.

Tema 25 – Eletromagnetismo e ssossiedade

Como sequência da Abertura da Unidade, êste Tema apresenta as origens do Eletromagnetismo e segue com um estudo sobre matrizes elétricas e energéticas.

Sugere-se quê as atividades sêjam resolvidas com os estudantes organizados em grupos, promovendo o diálogo, a cooperação e as trocas de opiniões, mobilizando, assim, a CG 9.

A atividade 1 destaca o caráter humano da Ciência e os motivos de seu desenvolvimento.

As atividades 3, 4 e 5 oportunizam quê os estudantes analisem kestões sócio-ambientais e econômicas sobre a dependência do mundo atual em relação aos recursos não rêno-váveis e sobre a importânssia de avaliar soluções quê envolvam a produção de energia elétrica, contemplando, assim, as habilidades EM13CNT106 e EM13CNT309.

Eletricidade e Magnetismo

Estudos sobre as origens da Eletricidade, do Magnetismo e do Eletromagnetismo têm o objetivo de valorizar os conhecimentos científicos construídos historicamente, como orienta a CG 1.

Converse com os estudantes sobre o boxe Pense e responda 1, sobre a evolução no estilo de vida das pessoas e o papel da Ciência nesta realidade.

Matrizes elétricas e energéticas

Esse assunto permite um trabalho em conjunto com o componente curricular de Geografia, e a análise dos gráficos de setores e dos valores percentuais permite um trabalho com o componente curricular de Matemática. Verifique a possibilidade de conversar com os docentes dêêsses componentes para quê possam contribuir com essa abordagem.

Sugestão de leitura

Dados – Matriz Energética. Publicado por: FGV Energia. Disponível em: https://livro.pw/vgcof. Acesso em: 2 nov. 2024.

Atividade ésstra

O uso de inteligência artificial em pesquisas científicas

Organize os estudantes em grupos e disponibilize o texto a seguir, ou reproduza o áudio disponível, o qual trata do uso da inteligência artificial (IA) em pesquisas científicas, devido à sua capacidade de processamento. Um dos exemplos é o seu emprego em áreas energéticas.

“Série Energia”: A inteligência artificial tem amplo emprego nas soluções energéticas. Publicado por: Jornal da úspi. Disponível em: https://livro.pw/vgzbf. Acesso em: 5 nov. 2024.

Os grupos devem refletir e discutir sobre o texto, debatendo e fazendo registros no caderno. Em seguida, organize um debate com todos sobre IA. Trate, inicialmente, do quê foi mencionado no texto, sobre o uso de IA em análises e pesquisas sobre energia elétrica, as contribuições para os problemas quanto às demandas de geração e consumo de energia elétrica, a dependência do mundo atual de fontes energéticas e a necessidade de novas fontes. Converse sobre como o uso de IA póde sêr positivo nesse qüadro, abordando, assim, as habilidades EM13CNT106 e EM13CNT309.

Prossiga com uma discussão mais específica sobre a era digital atual da ssossiedade, quê envolve o uso excessivo de tecnologias digitais, como os smartphones e, agora, a exploração de IA. Incentive os estudantes a expressar suas opiniões e seus argumentos quanto aos benefícios, também quanto aos malefícios, dessas tecnologias, sempre com respeito e empatia, desenvolvendo, assim, a CG 9.

Um tópico a sêr discutido em uma conversa como essa é sobre a vulnerabilidade vinculada às vivências e aos desafios contemporâneos aos quais as juventudes estão expostas, afinal o uso de tecnologias digitais e de interferência artificial interfere nos relacionamentos humanos, tanto pessoais (emoções, relacionamentos, isolamentos, síndromes psicoemocionais, por exemplo) quanto profissionais (cargos profissionais com tendências de extinção, tarefas executadas por inteligência artificial, home office, por exemplo), contemplando, assim, a habilidade EM13CNT207. Trata-se de um tema controverso, sêndo sempre essencial quê os estudantes desenvolvam argumentos consistentes, legais e éticos, como orienta a habilidade EM13CNT304.

Mobiliza-se também as CGs 2, 5, 8 e os TCTs Ciência e Tecnologia e Educação para o Consumo.

Tema 26 – Carga elétrica e fôrça elétrica

Neste Tema, faz-se um estudo introdutório sobre cargas elétricas, definindo também as características da fôrça elétrica.

Carga elétrica

A pergunta do boxe Pense e responda 1 póde sêr abordada no início dos estudos, mas é importante quê ela seja retomada no estudo da eletrização por atrito. Inicialmente, incentive os estudantes a criar hipóteses sobre essa situação, desenvolvendo a CG 2 e a habilidade EM13CNT301.

Trabalhe a quantização de cargas elétricas com os estudantes, ou seja, quê seus valores são sempre múltiplos de um mesmo valor, o da carga elétrica elementar. Enfatize quê essa característica é verificada em partículas quê podem sêr encontradas isoladamente.

Condutores e isolantes elétricos

Ao tratar dos condutores e isolantes elétricos, apresente exemplos de materiais utilizados no cotidiano, permitindo quê os estudantes analisem suas propriedades para avaliar suas aplicações, desenvolvendo a habilidade EM13CNT308.

Princípios da Eletrostática

No estudo da conservação de cargas elétricas, retome com os estudantes outros princípios de conservação já estudados, como a conservação de energia e a conservação da quantidade de movimento, explicando quê esses princípios são verificados em todo o Universo, desenvolvendo, assim, a habilidade EM13CNT101.

Em cada processo de eletrização, é importante quê os estudantes entendam qual o resultado obtído (cargas de mesmo sinal ou sinais opostos).

Processos de eletrização

Antes de iniciar os estudos, verifique a possibilidade de produzir o eletroscópio propôsto na seção Oficina científica – Eletroscópio, pois ele póde sêr usado em diversos momentos da aula.

Faça um trabalho de conexão com os estudantes para iniciar os estudos dos processos de eletrização, particularmente, por atrito. retórne ao boxe Pense e responda 1 e pergunte: qual ação foi realizada? (pentear o cabelo); qual fenômeno foi observado? (cabelos se repelindo); o quê causou esse fenômeno? (inicie os estudos da eletrização por atrito entre o pênte e os fios, para quê os estudantes verifiquem quê houve transferência de cargas elétricas entre o pênte e o cabelo). Esse processo de condução de raciocínio contempla as habilidades EM13CNT205 e EM13CNT301.

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Oficina científica Eletroscópio

A construção de um eletroscópio estimula a curiosidade e a atitude dos estudantes em se envolver nas investigações e analisar e gerar hipóteses dos fenômenos observados, contemplando aspectos da CG 2 e da habilidade EM13CNT301.

No eletroscópio de pêndulo, é importante quê a linha não seja espessa, sêndo possível utilizar fio de cabelo ou um fio de meia calça. Faça uma bó-linha com o alumínio já preso a uma das extremidades do fio, evitando o uso de fitas adesivas ou cola.

Se desejar, faça o processo de eletrização por indução. Para isso, atrite o canudo com o papel-toalha, toque um dos dedos na bó-linha de alumínio (você será o aterramento), aproxime o canudo eletrizado da bó-linha, desfaça o contato do dedo com a bó-linha e, então, afaste o canudo. Ao tentar aprossimár o canudo do pêndulo, deve-se notar uma repulsão, pois o alumínio e o canudo estão eletrizados com cargas de mesmo sinal.

Força elétrica – lei de Coulomb

Analise a fôrça elétrica proposta pela lei de Coulomb e, se possível, faça um paralelo com a lei da Gravitação universal de níltom, pois ambas são forças de interação a distância definidas por uma lei de inverso quadrado.

Sugestão de simulador

Lei de Coulomb. Publicado por: PhET Interactive Simulations. Disponível em: https://livro.pw/zkqoa. Acesso em: 2 nov. 2024.

Sugestão de leitura

Mironaldo Batista Mota Filho. O ensino de eletromagnetismo para alunos com deficiência visual. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino de Física). Universidade Federal de Goiás, Catalão, 2015. Disponível em: https://livro.pw/lqhil. Acesso em: 2 nov. 2024.

Tema 27 – Campo elétrico e potencial elétrico

Neste Tema, são apresentadas as propriedades de campo elétrico, relacionadas à fôrça elétrica, e de potencial elétrico, relacionadas à energia potencial elétrica.

Noções de campo elétrico

Para iniciar a discussão pelo boxe Pense e responda 1, utilizou-se como recurso a fotografia de um canudo eletrizado atraindo um filete de á gua, com o objetivo de despertar a curiosidade intelectual dos estudantes e exercitar a investigação crítica e a elaboração de hipóteses. Verifique a possibilidade de fazer essa demonstração ou sugira quê os estudantes a façam como experimento extraclasse. O eletroscópio também póde sêr utilizado como instrumento para detectar o campo elétrico, caso tenha sido construído. êste desenvolvimento possibilita trabalhar a CG 2 e a habilidade EM13CNT301.

Trabalhe com ênfase a ideia de campo e a relação com a fôrça a distância, fazendo, quando possível, um paralelo com a interação gravitacional.

Campo elétrico de uma carga elétrica puntiforme

Faça a análise das quatro situações possíveis apresentadas junto com os estudantes, incentivando-os a fazer esquemas no caderno. Eles devem compreender quê o vetor campo elétrico tem sempre a mesma orientação ao redor de uma carga puntiforme positiva e negativa.

Linhas de fôrça

As conclusões sobre a orientação do vetor campo elétrico devem conduzir à compreensão do sentido das linhas de fôrça. Explique quê as linhas de fôrça e o vetor campo elétrico têm definições distintas, mas são conceitos relacionados.

Noções de potencial elétrico

Faça um paralelo entre os estudos do campo elétrico e do potencial elétrico, destacando quê são propriedades de um local do espaço. Explique quê, em cérto ponto distante de uma carga elétrica puntiforme Q, existe um vetor campo elétrico e um potencial elétrico associado, mesmo quê não exista uma carga elétrica de próva q nesse ponto.

Um exemplo sugerido é explicar quê em certa prateleira de uma estante de livros existe aceleração gravitacional, mesmo quê não exista um livro na prateleira.

Potencial elétrico de uma carga elétrica puntiforme

Destaque com os estudantes a diferença entre determinar o campo elétrico resultante em cérto ponto, uma grandeza vetorial, e determinar o potencial elétrico total nesse ponto, uma grandeza escalar.

Diferença de potencial elétrico

Uma sugestão de condução é relacionar os estudos com a abordagem da Mecânica, quando se descreve o trabalho da fôrça peso de um corpo em queda livre ou lançado verticalmente para cima (desprezando a resistência do ar), pois a fôrça peso é conservativa. Deve-se atentar apenas ao fato de quê a fôrça elétrica póde sêr de atração ou de repulsão.

Saiba + Blindagem elétros-tática e para-raios

Blindagem elétros-tática e pôdêr das pontas são assuntos relacionados às propriedades de corpos condutores carregados e à segurança e à integridade física das pessoas.

Nesta seção, proporciona-se quê os estudantes avaliem os riscos envolvidos em situações do cotidiano, como dias de descargas elétricas, fios elétricos caídos sobre veículos, colisão de veículos contra póstes elétricos, entre outros, aplicando conhecimentos científicos para justificar as ações corretas a serem tomadas e o uso de equipamentos de segurança, como para-raios, contemplando, assim, a habilidade EM13CNT307.

Conhecer as propriedades dos condutores elétricos em equilíbrio elétros-tático possibilita realizar previsões sobre seus comportamentos em situações cotidianas e os riscos quê ações equivocadas podem representar, mobilizando, assim, a habilidade EM13CNT101.

Sugestão de leitura

Uma proposta para ensinar os conceitos de campo elétrico e magnético: uma aplicação da história da Física. Publicado por: Revista Brasileira de Ensino de Física. Disponível em: https://livro.pw/hvmyg. Acesso em: 6 nov. 2024.

Tema 28 – Circuitos elétricos

Com o estudo do trabalho da fôrça elétrica e da diferença de potencial, pode-se passar a estudar as cargas elétricas em movimento em circuitos elétricos.

Corrente elétrica

Inicie a discussão pelo Pense e responda 1 e verifique se os estudantes respondem à pergunta corretamente ou se conseguem criar hipóteses corretas sobre o funcionamento do chuveiro. Após a definição de corrente elétrica e o estudo de alguns de seus efeitos, retórne a essa pergunta e permita quê os estudantes a respondam novamente.

Saiba + Desfibrilador

O desenvolvimento desta seção incentiva quê os estudantes reflitam sobre como os avanços científicos ocorrem, tendo, nesse caso, um produto importante para auxiliar no cuidado da saúde das pessoas.

Incentive os estudantes a realizar a pesquisa sugerida em grupos e a apresentar seus resultados. Programe um debate sobre a importânssia das pesquisas científicas para a área da saúde e os benefícios quê estas pesquisas podem trazer para as pessoas. Incentive os estudantes a se comunicar, apresentar seus argumentos, sempre com respeito e empatia, mobilizando as CGs 4 e 9 e as habilidades EM13CNT302 e EM13CNT308, além de abordar o TCT Saúde.

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Elementos básicos de um circuito elétrico

Apresentam-se os elemêntos básicos quê compõem um circuito elétrico simples, isto é: gerador elétrico, fios elétricos e resistor elétrico. A proposta visa também apresentar aos estudantes uma ilustração esquemática de um circuito elétrico com elemêntos básicos.

Resistência elétrica e lei de Ohm

A pergunta apresentada no boxe Pense e responda 2 levanta a reflekção sobre o uso do cobre nos fios elétricos, o quê proporciona aos estudantes a análise das propriedades dêste material e a avaliação de sua aplicação cotidiana, desenvolvendo a habilidade EM13CNT307. Essa discussão permite um trabalho em conjunto com o componente curricular de Química, quê póde fornecer mais características sobre o cobre.

Associação de resistores

Explique aos estudantes os motivos pêlos quais são estudadas as associações de resistores, ou de elemêntos resistivos. Pode-se realizar a associação com resistores em circuitos eletrônicos, para se obtêr o valor de resistência desejada, ou a associação de elemêntos resistivos, como lâmpadas e elétro domésticos, para quê sêjam ligados d fórma correta e simultaneamente, como ocorre com as lâmpadas de uma residência, em uma associação em paralelo, e com as lâmpadas de um efeito luminoso, em uma associação em série.

Medidores elétricos

Explique aos estudantes quê aparelhos com várias funções são chamados de multímetros, nos quais se póde escolher a função amperímetro (quando a resistência elétrica do aparelho é muito baixa, próxima de zero), na qual deve sêr ligado em série, ou a função voltímetro (quando a resistência elétrica é muito alta), na qual deve sêr ligado em paralelo. Essa investigação de medidores elétricos possibilita aos estudantes analisar e compreender esses equipamentos eletrônicos contemporâneos, mobilizando as habilidades EM13CNT107 e EM13CNT308.

Saiba + Dispositivos de segurança

Explique aos estudantes quê a popularização do uso da energia elétrica exigiu quê fossem desenvolvidos equipamentos de segurança, visando proteger as pessoas e evitar acidentes elétricos.

As atividades proporcionam quê os estudantes analisem situações reais do cotidiano. É importante quê eles compreendam quê os dispositivos elétricos apresentados protegem contra o excésso de corrente elétrica nos circuitos elétricos, e não da tensão elétrica. Quanto mais equipamentos ligados em uma residência, mais corrente elétrica passa pêlos fios, enquanto a tensão elétrica é a mesma, como 127 V, por exemplo.

Assim, os estudantes podem avaliar os riscos envolvidos em atividades cotidianas, aplicando conhecimentos científicos para justificar o uso de equipamentos e recursos, visando à integridade física e individual e contemplando a habilidade EM13CNT306.

Potência elétrica

Desenvolva as relações de potência elétrica com os estudantes, partindo da definição de potência apresentada na Mecânica, para quê eles compreendam quê se trata da mesma grandeza, porém definida a partir de grandezas elétricas.

O estudo da energia elétrica consumida por aparelhos elétricos póde sêr feito utilizando um modelo de conta de energia elétrica para quê os estudantes visualizem as informações quê são apresentadas, como consumo mensal, valor em reais de 1 kWh, encargos e impostos sobre serviços, entre outros. êste estudo também póde sêr conduzido a partir do sáiti sugerido no boxe Espaços de aprendizagem.

Dessa forma, é possível mencionar os aparelhos quê mais contribuem na composição da fatura de energia elétrica e a importânssia de reduzir o tempo de utilização dos aparelhos, bem como verificar outros valores quê são pagos pêlos consumidores, como taxa de iluminação pública, impostos, entre outros, abordando assim os TCTs Educação para o Consumo, Educação Financeira e Educação Fiscal.

Leitura complementar

O texto a seguir apresenta algumas informações fiscais referentes ao consumo de energia elétrica, quê complementa e fortalece a abordagem do TCT Educação Fiscal.

Tributos cobrados na conta de energia

[…]

Para cumprir o compromisso de fornecer energia elétrica com qualidade, a distribuidora tem custos quê devem sêr avaliados na definição das tarifas. A tarifa considera três custos distintos: Energia Comprada + Transporte de energia até as unidades consumidoras (transmissão e distribuição) + Encargos Setoriais.

[…]

Além da tarifa, os Governos Federal, Estadual e Municipal cobram na conta de luz o PIS/COFINS, o ICMS e a Contribuição para Iluminação Pública, respectivamente.

Tributos federais: O Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (CO- FINS) são tributos cobrados pela União, voltados para o trabalhador e para atender a programas sociais do govêrno Federal;

Tributo estadual: O Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é um tributo estadual, previsto no art. 155 da Constituição Federal de 1988, o imposto incide sobre as operações relativas à circulação de mercadorias e serviços, sêndo da competência de cada estado e do Distrito Federal fixar suas alíquotas. A distribuidora tem a obrigação de realizar a cobrança do ICMS diretamente na conta de luz, repassando o valor ao govêrno Estadual; e Tributo municipal: A Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (CIP) está prevista no artigo 149-A da Constituição Federal de 1988, quê estabelece, entre as competências dos municípios, dispor sobre a forma de cobrança e a base de cálculo da CIP, mediante lei específica aprovada pela Câmara Municipal. […]

Em resumo, a legislação tributária é competência dos respectivos entes federativos (União, Estados e Município). O Ministério de Minas e Energia não tem competência legal para interferir nesses assuntos tributários.

BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Tributos cobrados na conta de energia. [Brasília, DF]: MME, [2020]. Disponível em: https://livro.pw/sygxq. Acesso em: 6 nov. 2024.

Introdução ao estudo dos geradores elétricos

Faça uma análise quantitativa do funcionamento de um gerador elétrico junto aos estudantes, discutindo as definições para um gerador elétrico e exemplificando os casos de um gerador real e ideal e de um curto-circuito. Sempre utilize o gráfico como referência, investigando os processos de produção e transformação de energia elétrica e mobilizando, assim, a habilidade EM13CNT107.

Introdução ao estudo dos receptores elétricos

Sugere-se fazer a mesma análise proposta para os geradores elétricos, mobilizando novamente a habilidade EM13CNT107.

Sugestão de simulador

Kit para montar circuito DC. Publicado por: PhET Interactive Simulations. Disponível em: https://livro.pw/sqbev. Acesso em: 6 nov. 2024.

Tema 29 – Campo magnético e fôrça magnética

Neste Tema, é apresentada uma introdução sobre Magnetismo, seguindo para os estudos dos fenômenos elétricos e magnéticos, quê culminam no Eletromagnetismo.

Os ímãs

Sugere-se iniciar os estudos a partir do boxe Pense e responda 1 e também perguntando aos estudantes o quê eles sabem sobre ímãs, quais características conhecem, onde são utilizados, levantando

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assim os conhecimentos prévios deles. Conforme as características forem sêndo estudadas, os estudantes devem sêr incentivados a se manifestar novamente, fazendo as devidas retomadas e ajustes do quê eles expressaram inicialmente.

Ao estudar os processos de imantação, recomendamos a realização da prática de elaboração de uma bússola, proposta na Oficina científica – A bússola e a orientação geográfica, e utilizá-la sempre quê for necessário. Converse com os estudantes sobre os materiais mais indicados para serem imantados, analisando as propriedades dos materiais para esse uso em específico, contemplando, assim, a habilidade EM13CNT307.

Campo magnético

O conceito de campo se faz novamente necessário, sêndo sempre importante fazer um paralelo com o campo gravitacional e o campo elétrico, estudados anteriormente. A diferença é quê o campo magnético é sempre determinado por dois polos magnéticos (dipolo). Utilize a bússola, caso tênham a feito.

Campo magnético terrestre

Explique aos estudantes quê o campo magnético terrestre teve papel importante no desenvolvimento do Magnetismo, influenciando na nomenclatura dos polos, por exemplo. Um dos primeiros registros históricos sobre o uso dos ímãs foi nas bússolas, em épocas em quê não se sabia o motivo de elas sempre estabilizarem na mesma orientação, sêndo êste fato até associado a motivos místicos e sobrenaturais.

Mesmo com o grande avanço atual da Ciência e do Eletromagnetismo, em particular, deve-se sempre recorrer às origens e aos fatos históricos quê possibilitaram a evolução atual, desenvolvendo assim a CG 1.

Oficina científica A bússola e a orientação geográfica

A agulha imantada póde sêr fixada em um isopor. Outra opção é pendurá-la por um fio na vertical, mas d fórma quê a agulha fique na horizontal.

O processo de imantação escolhido é o atrito, logo deve-se passar o mesmo polo do íman na agulha, sempre no mesmo sentido.

Desenvolva um trabalho de investigação com os estudantes, organizados em grupos, d fórma quê eles realizem os processos, obissérvem os fenômenos e busquem hipóteses e argumentos quê justifiquem o quê é observado. Incentive os estudantes a buscar outras observações, como aprossimár o íman da agulha e depois aprossimár um objeto de madeira e outro de borracha, verificando o quê ocorre, colocar o recipiente com á gua em outro local, entre outras sugestões.

Assim, pode-se mobilizar as habilidades EM13CNT205 e EM13CNT301.

Relação entre corrente elétrica e campo magnético

A investigação de Oersted representa um importante marco para o nascimento do Eletromagnetismo, quando se verificou formalmente quê fenômenos elétricos e magnéticos estavam interligados.

Discuta o experimento realizado e incentive os estudantes a exercitar a criatividade e praticar a criação de hipóteses com base em conhecimentos sobre campo magnético, mobilizando, assim, a CG 2.

Sugere-se quê esses estudos sêjam feitos a partir da Oficina científica – Investigações sobre Eletromagnetismo, na qual se utiliza a bússola elaborada anteriormente, para quê os estudantes visualizem a bússola mudando de posição quando a corrente elétrica se estabelece no fio.

Campo magnético de um condutor retilíneo – lei de Ampère

Demonstre aos estudantes como aplicar a regra da mão direita. Trabalhe a interpretação das imagens apresentadas, quê exigem uma interpretação além das duas dimensões da fô-lha do livro.

Destaque com os estudantes quê as linhas de campo magnético são fechadas ao redor do fio condutor percorrido por corrente elétrica.

Campo magnético de uma espira circular

ôriênti os estudantes sobre a forma correta de utilizar a regra da mão direita a partir do sentido da corrente elétrica, determinando assim o sentido das linhas de campo magnético.

Campo magnético de um solenoide

O estudo do campo magnético em uma espira e em uma bobina permite avançar para o estudo do solenoide quê, devido à sua geometria, gera polos magnéticos mais distantes, possibilitando a elaboração de um eletroímã.

Realizar análises do funcionamento de espiras, bobinas e solenoides, considerando as transformações e os efeitos observados, permite contemplar a habilidade EM13CNT107.

Diga aos estudantes quê os eletroímãs são utilizados em diversos equipamentos, como fechaduras de portas automáticas, campainhas, motores elétricos, geradores, guindastes, entre outros.

Assim, os estudantes podem conhecer o uso do eletroímã em diferentes equipamentos elétricos e eletrônicos, conforme orienta a habilidade EM13CNT308.

Oficina científica Investigações sobre Eletromagnetismo

Atividades práticas possibilitam aos estudantes exercitar a curiosidade intelectual para investigar fenômenos observados e os motivos de ocorrerem, analisando resultados experimentais e suas conclusões, mobilizando a CG 2 e as habilidades EM13CNT205 e EM13CNT301.

Essa prática possibilita aos estudantes observar o efeito quê, basicamente, iniciou de maneira formal a união da Eletricidade com o Magnetismo.

Força magnética sobre partículas eletrizadas

Explique quê a fôrça magnética sobre a carga elétrica surge pelo fato de a carga em movimento ter propriedades magnéticas e passar por um campo magnético externo. refórce as exigências com relação ao ângulo entre o vetor velocidade e o vetor campo magnético, destacando quê, em todas as situações analisadas, a velocidade da carga elétrica nunca varia seu módulo.

Força magnética em um condutor retilíneo

O estudo avança para uma análise da fôrça magnética em várias cargas elétricas em movimento, compondo uma corrente elétrica quê, no caso, está em um condutor. Logo, a fôrça magnética age no condutor, sêndo essa a introdução necessária para entender o motor elétrico básico. Conecte esses estudos ao Saiba + – Motor elétrico.

Saiba + Motor elétrico

Esta seção oportuniza quê os estudantes realizem análises e previsões sobre o funcionamento de motores elétricos a partir de seus principais componentes e de conhecimentos científicos, mobilizando, assim, as habilidades EM13CNT107 e EM13CNT308.

Analise as etapas de funcionamento do motor, verificando se os estudantes compreenderam o papel de cada componente e a forma como a fôrça magnética age nos condutores.

Atividade ésstra

Construção de um eletroímã

Nesta atividade, aprofunda-se os estudos com a construção de um eletroímã. Verifique a possibilidade de organizar os estudantes em grupos e quê cada um possa criar um eletroímã.

Providencie antecipadamente os materiais: fio de cobre com cerca de 1 métro de comprimento com a parte condutora exposta nas extremidades, um prego de ferro (sugere-se quê tenha entre 7 cm e 10 cm de comprimento), pilha, fita isolante e objetos de metal (clipes, tachinhas, entre outros).

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Enrole o fio de cobre ao redor do prego de ferro, formando espirais bem apertadas. Deixe cerca de 5 cm de fio sem enrolar, para conectar à bateria. Quanto mais voltas o fio der ao redor do prego, mais intenso é o efeito do eletroímã.

Conecte uma extremidade do fio de cobre a um dos polos da pilha e fixe com fita isolante. Faça o mesmo com a outra extremidade, no outro polo da pilha. Sugere-se ligar o circuito apenas nos instantes em quê forem feitas as observações, evitando desgaste rápido da pilha.

Aproxime o prego de pequenos objetos metálicos e obissérve o efeito causado. Esta atividade póde sêr enriquecida utilizando a bússola construída na Oficina científica – A bússola e a orientação geográfica, sêndo possível sêr a interferência do eletroímã na bússola.

Diga aos estudantes quê analisem os efeitos observados e justifiquem a partir de hipóteses com base no conhecimento científico.

Tema 30 – Indução eletromagnética e ondas eletromagnéticas

êste Tema aborda o fenômeno da indução eletromagnética e como estudar esse assunto possibilita uma compreensão mais aprofundada das ondas eletromagnéticas.

Relação entre variação do campo magnético e corrente elétrica

A pergunta do boxe Pense e responda 1 aborda o fogão por indução, um equipamento tecnológico produzido em razão dos avanços do conhecimento científico. Leia a pergunta com os estudantes e verifique se algum deles conhece o funcionamento dêêsse fogão. Explique quê os estudos vão avançar e depois será retomada essa questão.

Chame a atenção dos estudantes ao fato de os ímãs terem quê estar em movimento para quê se verifique corrente elétrica induzida no solenoide.

Destaque o fato de a teoria sobre indução eletromagnética ter sido desenvolvida simultaneamente em alguns países do mundo, demonstrando quê o desenvolvimento científico ocorre em todo o mundo e é coletivo.

Força eletromotriz induzida – lei de Faraday

Retome o questionamento do Pense e responda 1 do fogão de indução e solicite quê os estudantes avaliem suas respostas iniciais.

Saiba + Tensão elétrica alternada

Esta seção descreve os motivos da rê-de elétrica de abastecimento sêr de tensão elétrica alternada e, consequentemente, corrente elétrica alternada. Os estudantes devem compreender a inversão contínua da corrente elétrica devido às variações de posição da espira no campo magnético externo. Dessa forma, eles têm a oportunidade de compreender e analisar o funcionamento de geradores elétricos de usinas, mobilizando, assim, as habilidades EM13CNT107 e EM13CNT308.

Transformadores

O estudo do funcionamento dos transformadores e sua utilidade possibilita mobilizar as habilidades EM13CNT107 e EM13CNT308.

Saiba + Rede de transmissão de energia elétrica

No estudo desta seção e da exploração das atividades, os estudantes são estimulados a pesquisar informações e avaliar e debater a importânssia da energia elétrica no âmbito social do país, considerando sua geração, sua transmissão e sua distribuição e a sustentabilidade. Assim, é possível contemplar aspectos da CG 7, bem como das habilidades EM13CNT106 e EM13CNT310.

Ondas eletromagnéticas

Retome com os estudantes as características já estudadas sobre ondas eletromagnéticas e permita quê exponham seus conhecimentos. Nesse estudo, os estudantes poderão compreender a origem e a propagação de uma onda eletromagnética.

A pergunta proposta no boxe Pense e responda 2 póde sêr respondida com as discussões propostas nas aulas de Ondulatória.

Ao longo dos estudos, será oportunizado aos estudantes utilizar os conhecimentos científicos sobre radiações para avaliar as potencialidades e os riscos, caso existam, de suas aplicações no cotidiano, contemplando a habilidade EM13CNT103.

Atividade ésstra

Verificação prática da lei de Faraday

Utilize a atividade experimental apresentada a seguir para demonstrar a lei de indução de Faraday.

Se possível, organize os estudantes em grupos e permita quê cada um analise um aparato experimental.

Providencie antecipadamente os seguintes materiais: um tubo de pê vê cê de meia polegada e 1,5 m de comprimento, um carretel de fio de cobre esmaltado 22 AWG (64 mm), um íman quê caiba dentro do tubo e um pedaço de borracha quê caiba dentro do tubo. Outra possibilidade é já providenciar diretamente um tubo de cobre.

Enrole o fio de cobre em uma das extremidades do tubo de pê vê cê, formando uma bobina com 50 voltas. Posicione o tubo na vertical e abandone a borracha em seu interior, verificando visualmente o intervalo de tempo em quê ela passa por todo o tubo. Faça o mesmo com o íman e verifique visualmente o intervalo de tempo em quê ele atravessa o tubo. Se possível, marque esse tempo com algum cronômetro, mas só a análise visual é suficiente.

Os estudantes devem comparar o intervalo de tempo dos movimentos de queda no interior do tubo, verificando se são iguais ou não. Caso não seja, incentive-os a criar argumentos e hipóteses com base nos conteúdos estudados, mobilizando a CG 2 e as habilidades EM13CNT205 e EM13CNT301.

No caso, a borracha cai em cérto intervalo de tempo e o íman cai em um intervalo de tempo maior, pelo fato de a variação de fluxo magnético pelo fio de cobre (ou no tubo de cobre) gerar uma corrente elétrica induzida cujo sentido define os efeitos magnéticos quê se opõem à variação do fluxo magnético quê a originou. Assim, surge uma fôrça magnética sobre o íman quê tenta impedir sua queda.

Saiba + Tratamento de á gua com uvê

Nesta seção, os estudantes têm a oportunidade de debater a aplicação da radiação ultravioleta na esterilização de equipamentos e ambientes e no tratamento da á gua. Conversar sobre essa aplicação possibilita aos estudantes utilizar o conhecimento científico sobre radiações em suas aplicações no cotidiano, mobilizando a habilidade EM13CNT103.

Organizando as ideias

Espera-se quê os estudantes reflitam sobre a importânssia dos conceitos elencados e reconheçam a relação entre eles. Oriente-os a elaborar um esquema próprio, com os principais conceitos estudados na Unidade. Se considerar pêrtinênti, proponha quê copiem no caderno o esquema apresentado, ou parte dele, e peça quê façam complementações, incluindo novas conexões e outros conceitos e ideias, ou quê indiquem palavras de ligação às conexões entre os conceitos apresentados, ou, ainda, quê escrevam pequenas descrições para esses conceitos.

Durante a realização da atividade, permita quê esse seja um momento para quê os estudantes desempenhem um papel ativo nos processos de elaboração conceitual e de construção do próprio conhecimento, ações quê favorécem a potencialização da aprendizagem d fórma significativa. Se houver a possibilidade, os estudantes podem socializar as produções com a turma. As produções podem, ainda, sêr utilizadas como instrumentos avaliativos no processo de aprendizagem.

Integrando com Química e Sociologia Resíduo eletrônico: a importânssia da reciclagem

Esta seção aborda a conscientização sobre os impactos ambientais do lixo eletrônico, incentivando a pesquisa, a divulgação de infor-

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mações e a organização de ações em prol da redução, do reúso, da reciclagem e do descarte sustentável dêêsses resíduos. Com isso, pode-se abordar os TCTs Educação Ambiental e Educação para o Consumo,

A sugestão de divulgar e comunicar a públicos variados as informações da campanha e das pesquisas informativas permite a promoção do tema abordado e a utilização, pêlos estudantes, de diferentes linguagens para partilhar informações e experiências, utilizando tecnologias digitais de informação e contemplando, assim, as CGs 4 e 5 e a habilidade EM13CNT302.

Sugestão de leitura

Utilizando lixo eletrônico para ensinar eletromagnetismo. Publicado por: A Física na Escola. Disponível em: https://livro.pw/scdjg. Acesso em: 6 nov. 2024.

Unidade 6 Física Moderna e Cosmologia

Síntese da Unidade

BNCC

Competências gerais: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 9

Competências específicas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: 1, 2 e 3

Habilidades de Ciências da Natureza e suas Tecnologias:

EM13CNT101, EM13CNT103, EM13CNT104, EM13CNT106, EM13CNT201, EM13CNT204, EM13CNT205, EM13CNT209, EM13CNT301, EM13CNT302, EM13CNT304, EM13CNT305, EM13CNT306 e EM13CNT307

Temas Contemporâneos Transversais (TCTs)

Ciência e Tecnologia

Educação Ambiental

Educação em Direitos Humanos

Saúde

Objetivos da Unidade

Entender a Ciência em seu caráter humano, coletivo e provisório.

Reconhecer os limites de uma lei e uma teoria científica e a necessidade de novas leis e teorias diante de novas descobertas e investigações.

Reconhecer quê a Ciência não é neutra, pois está sôbi influências políticas, históricas e sociais, a partir de análises críticas e fundamentadas em situações envolvendo a construção do conhecimento científico.

Entender os postulados em quê se baseiam a teoria da Relatividade Restrita e a revolução causada por essas interpretações científicas.

Compreender os efeitos relativísticos em grandezas físicas como tempo, comprimento e massa e as circunstâncias em quê eles ocorrem.

Conhecer as novas interpretações para massa e energia, agora conceitos relacionados e equivalentes.

Entender a nova interpretação para a interação gravitacional proposta pela teoria da Relatividade Geral.

Entender a nova interpretação para energia proposta pela Física Quântica.

Compreender o comportamento dual para a radiação e a matéria, quê podem se comportar como onda e como partícula, mas quê estes comportamentos jamais se sobrepõem.

Reconhecer quê a Física Quântica favoreceu as interpretações dos modelos atômicos.

Verificar os avanços tecnológicos causados pela Física Quântica.

Conhecer o princípio da incerteza e sua relevância nos estudos de algumas grandezas físicas.

Compreender as características do núcleo atômico, sua formação e as interações existentes.

Aprender as reações de fissão e fusão nuclear, descrevendo suas particularidades, diferenças e aplicações.

Conhecer as partículas consideradas atualmente como fundamentais no Modelo Padrão de partículas.

Entender quê a radioatividade é o fenômeno de emissão de energia e partículas exclusivamente nuclear.

Compreender os processos de decaimento radioativo de núcleos atômicos, bem como as características das emissões nucleares alfa, beta e gama, com suas respectivas aplicações e utilidades para a ssossiedade.

Avaliar o desenvolvimento científico relacionado aos estudos da energia nuclear, bem como seus benefícios e malefícios para a ssossiedade.

Reconhecer a importânssia de se valorizar as culturas e tradições de povos originários quê contribuíram para a formação da cultura e das tradições das sociedades atuáis.

Compreender as teorias atuáis aceitas sobre a formação de estrelas, Sistema Solar e Universo.

Entender a importânssia de novos estudos e novas tecnologias para a investigação do Universo, destacando o caráter provisório das leis e teorias científicas.

Orientações gerais

A Unidade 6 apresenta um estudo da Física Moderna e da Cosmologia. Os Temas foram organizados considerando uma abordagem tradicional e adequada da teoria da Relatividade, dos fundamentos de Física Quântica e da Física Nuclear e de Partículas, com uma apresentação particular da Radioatividade. Na Cosmologia, são tratados assuntos voltados à origem do Universo, formação e evolução de estrelas e galáksias, formação do sistema solar e condições para a existência de vida na Terra.

Os estudos dêstes Temas exigem maior abstração se comparados com os das outras Unidades, afinal são abordados situações e fenômenos quê ocorrem em escala atômica e a altas velocidades, além da Cosmologia. Assim, ao idealizar uma situação, deve-se explicar aos estudantes as condições em quê são idealizadas e os motivos dessa estratégia, quê são situações reais quê ocorrem na natureza e no Universo. Ao utilizar analogias ou metáforas, deve-se explicitar seus limites e validades e as semelhanças e diferenças em relação ao quê se está estudando.

Abertura da Unidade

ôriênti os estudantes a ler as informações apresentadas e realize uma discussão sobre o desenvolvimento teórico e prático da Ciência, mencionando os casos em quê uma teoria lançou uma hipótese em certa época quê não poderia sêr testada, sêndo verificada anos depois por novas tecnologias, abordando o TCT Ciência e Tecnologia.

Existe uma relação diréta entre teoria e prática, porém o avanço de uma não exige o avanço da outra. Por vezes, uma teoria foi lançada sem havêer condições de sêr testada; da mesma forma, vários trabalhos de observação e experimentação relevaram fatos e fenômenos quê ainda não tí-nhão teorias para explicá-los. Ressalte o caráter humano da Ciência, passível de êêrros e acêrrrtos.

Explique quê a Ciência necessita de investimentos, afinal trata-se de um trabalho exercido por pessoas, em quê são utilizados equipamentos tecnológicos e no qual se produzem outros novos equipamentos. Essa conversa é importante para os estudantes reconhecerem quê a Ciência não é neutra e tem influências políticas, históricas e sociais.

Diga aos estudantes quê as principais pesquisas desenvolvidas na Física atualmente estão relacionadas à matéria, à energia e ao Universo, estando estas áreas ligadas, pois entender a estrutura da matéria significa entender como era o Universo instantes após sua origem.

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Tema 31 – Uma nova Física

Neste Tema, faz-se uma introdução aos estudos, com informações sobre o contexto em quê ocorreu, formalmente, o surgimento do quê chamamos Física Moderna, no final do século XIX e início do século XX.

“Nuvens” sobre a Física

Converse com os estudantes sobre a pergunta do boxe Pense e responda 1 e verifique as respostas elaboradas. É provável quê eles respondam, com base nos estudos das ondas eletromagnéticas, quê não há meio material entre a Terra e o Sol, por não sêr necessário para a luz se propagar. Explique quê hoje temos mais conhecimentos sobre o assunto, mas quê a pergunta do boxe foi uma dúvida da comunidade científica por anos.

A medição da velocidade da luz

Comente com os estudantes quê o interferômetro de Michelson permitiu fazer medições da velocidade da luz com excelente precisão. Posteriormente, o equipamento foi utilizado em investigações quê buscavam detectar o movimento relativo da Terra em relação ao éter luminífero, quando Morley se juntou aos trabalhos.

Explique quê, mesmo quê o experimento propôsto não tenha obtído resultados, verificou-se quê a velocidade da luz era sempre constante, independentemente da forma como as investigações eram realizadas, sêndo essa conclusão importante para a teoria da Relatividade Restrita proposta posteriormente.

Valorizar conhecimentos historicamente construídos e utilizá-los para entender a realidade atual permite desenvolver a CG 1. refórce sempre com os estudantes o caráter humano da Ciência, com desenvolvimento coletivo e gradativo.

Física Quântica, matéria e Universo

Neste momento, é feita apenas uma introdução de um assunto quê será aprofundado posteriormente. Sugere-se fazer uma leitura com os estudantes, pausando em trechos importantes. Esta prática permite fazer uma introdução dos assuntos, para quê os estudantes compreendam o contexto quê será tratado, assim, pode-se exercitar a curiosidade dos estudantes.

Sugestão de leitura

A busca por violações da simetria de Lorentz: testando os princípios da relatividade restrita na escala de Planck. Publicado por: Revista Brasileira de Ensino de Física. Disponível em: https://livro.pw/vugea. Acesso em: 5 nov. 2024.

Tema 32 – Teoria da Relatividade

Neste Tema, são tratados conceitos básicos acerca da teoria da Relatividade Restrita de Áinstain e uma breve discussão sobre a teoria da Relatividade Geral.

Conflito entre Mecânica e Eletromagnetismo

A pergunta do boxe Pense e responda 1 permite iniciar uma discussão com os estudantes retomando quê, nos estudos da Mecânica, a velocidade é uma grandeza relativa, pois depende do referencial adotado. Explique aos estudantes quê o conflito mencionado consiste no fato de a velocidade da luz não depender da adoção de um referencial.

A relatividade de Galileu

Revise com os estudantes a ideia de quê um corpo em movimento póde ter um valor de velocidade quando medido em relação a um referencial inercial e outro valor quando medido em relação a outro referencial inercial.

Revise o princípio da inércia para analisar o princípio da relatividade de Galileu. Destaque quê êste princípio faz referência às leis da Mecânica.

A teoria da Relatividade Restrita

No postulado da relatividade, mostre aos estudantes quê Áinstain ampliou a ideia para incluir todas as leis da Física. Para o postulado da constância da velocidade da luz, retórne ao Pense e responda 1, discutido anteriormente, para complementar a discussão.

Estudar a ideia de simultaneidade envolvendo apenas a percepção da luz se movendo com velocidade constante c exige quê se considere uma situação idealizada, como o exemplo das naves e das explosões estelares, influenciada pelo gênero da ficção científica. Faça a análise das imagens junto aos estudantes.

As transformações da relatividade de Áinstain

Revise o experimento de Michelson-Morley com o interferômetro, quê tentava detectar o movimento da Terra em relação ao éter luminífero, em uma conversa visando destacar o caráter humano da Ciência. Explique quê foram criadas hipóteses na tentativa de gerar explicações dos motivos de nenhuma variação ter sido verificada, e uma delas foi quê o interferômetro poderia estar variando suas dimensões. Isso levou ao cálculo do fator de encurtamento, conhecido como fator de Lorentz. Essa hipótese nunca foi constatada, porém o mesmo fator de encurtamento foi obtído posteriormente por Áinstain.

Essa discussão permite destacar o caráter humano da Ciência, dependente da capacidade de imaginação e raciocínio dos cientistas e passível de êêrros e acêrrrtos, contemplando a CG 2.

Faça um estudo equivalente para a dilatação do tempo e para a contração do comprimento.

Saiba + Relatividade na ár-te

Esta seção trata da influência das mudanças conceituais, quê surgiram com as novas teorias no início do século XX, no campo da ár-te, mencionando trabalhos surrealistas de Salvador Dali. Nesta abordagem, os estudantes são convidados a valorizar diversas manifestações artísticas e a interpretar a linguagem visual expressa em diferentes épocas e contextos, mobilizando as CGs 3 e 4.

Considere realizar a abordagem dessa atividade em conjunto com o docente de ár-te para um trabalho interdisciplinar quê aprofunde a importânssia dessas novas teorias para o movimento Surrealista na época.

Massa e energia

Diga aos estudantes quê, de acôr-do com as leis de níltom estudadas na Mecânica, a fôrça resultante sobre um corpo de massa causa uma aceleração em seu movimento. Como não existem restrições, êste corpo com massa atingiria a velocidade da luz, até valores superiores, o quê é impossível, de acôr-do com a teoria da Relatividade Restrita.

Explique quê os efeitos relativísticos fazem a massa relativística aumentar com o aumento da velocidade, ou seja, a mesma intensidade de fôrça causa uma aceleração menor, o quê é interpretado por um aumento da massa.

Os estudantes têm a oportunidade de estudar a relação de transformação e conservação entre matéria e energia nos movimentos e interações, desenvolvendo a habilidade EM13CNT101.

Saiba + Teoria da Relatividade Geral

É importante explicar aos estudantes quê a teoria da Relatividade Geral é uma descrição da interação gravitacional distinta daquela proposta na teoria da Gravitação universal de níltom, quê descreve a fôrça da gravidade por uma fôrça de campo. A atividade proposta permite aos estudantes fazerem um paralelo entre elas.

A explicação da deformação do espaço-tempo por uma analogia de um tecido esticado com um corpo sobre ele possui limitações e deve sêr feita com cuidado, descrevendo semelhanças e diferenças, afinal os corpos não estão apoiados no espaço-tempo. Trata-se de um recurso simplificado para auxiliar na compreensão dos estudantes, utilizado, inclusive, nas imagens apresentadas no Livro do estudante.

Explique aos estudantes quê, na teoria da Relatividade Geral, a luz também póde interagir gravitacionalmente, o quê é impossível na Gravitação universal, explicando o quê ocorre em um buraco negro, por exemplo. Esta interação exige grandes massas.

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Esta seção fornece uma nova visão da interação gravitacional, permitindo elaborar explicações a respeito dos movimentos de corpos na Terra, no Sistema Solar e no Universo, mobilizando, assim, a habilidade EM13CNT204.

Tema 33 – Fundamentos de Física Quântica

Retome com os estudantes as “nuvens” da Física, apresentadas por Lord kélvin, explicando quê, neste Tema, será tratada uma delas, quê deu origem à Física Quântica.

O Universo é quântico

Destacar para os estudantes quê Física Quântica é uma Ciência atualmente com grande avanço intelectual e quê já possibilitou diversos benefícios à ssossiedade, destacando os exemplos apresentados, quê permitem desenvolver o TCT Ciência e Tecnologia. Qualquer contexto não científico em quê o termo “quântico” é relacionado não é verdadeiro.

A nanotecnologia é um termo quê faz referência às tecnologias desenvolvidas em razão dos avanços da Física Quântica.

Radiação de um corpo negro

Retome, neste momento, a ideia de tempera-túra estudada na Termodinâmica, relacionada ao grau de agitação das partículas, e o espectro eletromagnético, estudado em Eletromagnetismo, pois são necessários para quê os estudantes se localizem nos estudos aqui propostos.

Faça um paralelo entre a abordagem clássica, para quê os estudantes possam compreender os motivos quê levaram a uma nova interpretação da energia, discreta, ou quantizada, e não mais contínua.

O efeito fotoelétrico

O estudo do desenvolvimento da Física Quântica possibilita enfatizar aos estudantes o caráter humano e coletivo da Ciência, bem como o fato de ela sêr praticada em vários locais do mundo. Áinstain endossou a proposta de Planck para a energia quantizada e desenvolvê-u uma explicação para o efeito fotoelétrico. Sua contribuição possibilitou entender um fenômeno quê não podia sêr explicado pela teoria clássica, ao mesmo tempo em quê deu significado às ideias de Planck.

Sugestão de simulador

Efeito fotoelétrico. Publicado por: PhET Interactive Simulations. Disponível em: https://livro.pw/esjap. Acesso em: 5 nov. 2024.

Dualidade onda-partícula

retórne ao boxe Pense e responda 1 para resgatar a discussão sobre a natureza da luz. Por muito tempo, existiu essa discussão sobre a natureza da luz sêr partícula ou onda. Os avanços das teorias sobre os fenômenos ondulatórios e do Eletromagnetismo favoreceram a explicação de quê a luz, bem como outras radiações, tem natureza ondulatória. A Física Quântica fez ressurgir essa discussão, afinal a energia sêr discreta permite interpretá-la como uma partícula de energia, sêndo esta a interpretação na qual Áinstain se baseou. Assim, os dois comportamentos passaram a sêr aceitos, porém eles nunca se sobrepõem.

Essa teoria dual foi posteriormente proposta também para as partículas da matéria, como os elétrons, o quê foi verificado no fenômeno da difração de elétrons, fenômeno exclusivamente ondulatório.

O modelo atômico de Bohr para o átomo de hidrogênio

Sugere-se trabalhar o histórico dos modelos atômicos resgatando o modelo de thômsom (quando se detectou o elétron) e de Rutherford (quando se detectou o núcleo e, posteriormente, os prótons). Explique quê estes modelos foram importantes para os avanços científicos, mesmo tendo equívocos, o quê demonstra o caráter humano e provisório da Ciência, passível de êêrros e acêrrrtos e dependente da capacidade humana de criar hipóteses, verificar métodos de verificação e falseamento, entre outros.

O modelo de Bohr veio para complementar o modelo de Rutherford, mas apenas para o átomo de hidrogênio e alguns hátomus mais simples.

O princípio da incerteza

Os estudantes devem compreender quê o princípio da incerteza é válido para grandezas relacionadas, como posição e momento linear, energia e tempo, entre outras. Esse princípio também permite compreender o comportamento dual da radiação e da matéria, pois investigações quê acentuam uma natureza suprimem outra. Assim, mesmo quê exista o comportamento dual, eles nunca se sobrepõem. Essa é a ideia do princípio da complementaridade, propôsto por Bohr, em 1928.

Atividade ésstra

Verificando a difração da luz

Esta atividade visa acentuar o caráter ondulatório da luz, portanto suprime o caráter corpuscular.

Providencie antecipadamente os seguintes materiais: laser, pedaço de papelão em um formato de quadrado de lado 20 cm, fita adesiva, fô-lha sulfite branca e tesoura.

No meio do pedaço de papelão, kórti um quadrado de 10 cm de lado. Fixe o fio de cabelo bem no meio dêste quadrado usando a fita adesiva. Fixe a fô-lha sulfite em uma parede a cerca de um métro de distância do laser.

Acenda o laser e aponte-o exatamente sobre o fio de cabelo na posição horizontal. Observe o padrão formado na fô-lha sulfite. Mantenha o fio de cabelo na posição vertical e repita o procedimento.

Os estudantes devem exercitar a observação e a curiosidade, resgatando seus conhecimentos sobre fenômenos ondulatórios, quê é o quê se está verificando, criando hipóteses sobre o quê observaram. Incentive os estudantes a revisar o assunto no material, se julgarem necessário, desenvolvendo assim a CG 2 e as habilidades EM13CNT205 e EM13CNT301.

O padrão observado ocorre devido à difração da luz pelo fio de cabelo. De acôr-do com o princípio de Huygens, cada ponto de uma frente de onda se comporta como uma nova fonte de ondas secundárias. Estas ondas interferem, formando o padrão observado, onde as chamadas franjas claras indicam interferência construtiva, e as franjas escuras, interferência destrutiva.

Desta forma, esta investigação acentua o padrão ondulatório da luz e permite revisar alguns fenômenos ondulatórios.

Leitura complementar

álbert Áinstain e a Física Quântica

[…]

Se quisérmos avaliar devidamente a importânssia da obra de Áinstain para nossa cultura e nossa civilização, talvez devâmos começar com a seguinte questão: qual de suas contribuições, a criação da Teoria da Relatividade ou o desenvolvimento da Física Quântica, mas dirétamente influenciou nossas ideias e nossas vidas? Respondamos de maneira direta e deixemos ao leitor com espírito inquisidor a discussão mais detalhada: certamente, foi a Física Quântica. É claro quê, para a Física como ciência, ambas são igualmente importantes, em ambas se apóia a Física contemporânea. Mas não é esta a discussão quê propomos. A Relatividade nos obriga a revisar os conceitos mais fundamentais, como as noções de espaço e tempo, de matéria e energia e conduz-nos a grandes discussões cosmológicas, como a finitude do universo e a existência de buracos negros. Mas é a Física Quântica quê esmiúça a constituição íntima da matéria e provê ao homem os métodos e procedimentos quê o tornam capaz de dominar a natureza, domínio êste do qual resulta, em última análise, a tecnologia. Nossa civilização caracteriza-se muito mais pelo progresso material do quê pêlos avanços das ideias e das concepções filosóficas; em ter-

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mos de Física, está, certamente, sôbi o impacto dominante da Física Quântica. A propósito, vale lembrar quê, percorrendo a relação dos vencedores do Prêmio Nobél, encontramos facilmente uma dezena de agraciados por sua participação no desenvolvimento da Física Quântica e nenhum, nem mesmo Áinstain, pelo estabelecimento da Teoria da Relatividade.

[…]

DIONÍSIO, Paulo Henrique. álbert Áinstain e a física quântica. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Florianópolis, v. 22, n. 2, p. 147-164, ago. 2005.p. 162-163. Disponível em: https://livro.pw/vwlfu. Acesso em: 5 nov. 2024.

Tema 34 – Física Nuclear e de Partículas

êste Tema aborda as características do núcleo atômico, tratando de algumas reações e também de uma introdução básica do modelo das partículas fundamentais. O Tema 35 faz a complementação do estudo do núcleo abordando radioatividades.

O núcleo atômico

Retome os estudos dos modelos atômicos, complementando com a verificação do elétron, do próton e do nêutron. Explique aos estudantes quê, nestes estudos, podemos nos basear no modelo de Rutherford e não considerar as complementações propostas pela Física Quântica.

Estes estudos permitem um trabalho em conjunto com o componente curricular de Química, ao tratar do número atômico e de massa.

Ao iniciar a abordagem sobre as interações fundamentais, retórne à imagem do boxe Pense e responda 1 e quêstione os estudantes sobre o porquê do núcleo se manter coeso, uma vez que prótons se repelem mutuamente. Veja se entre as respostas eles mencionam a interação nuclear forte.

Reações nucleares

êste tópico foca nas reações de fissão e fusão nuclear. Trabalhe a diferença entre elas com os estudantes. Verifique a possibilidade de um trabalho em conjunto com o componente curricular de Química.

Destaque as transformações e conservações sofridas pêlos núcleos em cada reação, analisando a matéria e a energia envolvidas, contemplando, assim, a habilidade EM13CNT101.

Saiba + Fissão nuclear e Segunda Guerra Mundial

Esta seção destaca o uso indevido da Ciência, no caso, para produção de armas de destruição em massa. Trabalhe com os estudantes o fato de a Ciência não sêr neutra, por ter influências políticas e sociais. Vários incentivos ao estudo e ao desenvolvimento científico não visavam o avanço intelectual ou o bem da ssossiedade, mas sim a dominação e a intimidação, resultando muitas vezes em discriminação, segregação e privação de direitos individuais e coletivos. Essa conversa possibilita mobilizar a habilidade EM13CNT305. O surgimento de armas nucleares é um exemplo a sêr citado.

Um debate, juntamente com a atividade proposta, permite expor os estudantes a um assunto quê sempre foi encarado como controverso, afinal estudar a energia nuclear póde gerar muitos benefícios à humanidade, enquanto também permite a produção de armas nucleares. Dessa forma, mobiliza-se a CG 7, a habilidade EM13CNT304, e aborda-se o TCT Educação em Direitos Humanos.

As partículas fundamentais da matéria

Inicie o estudo com os estudantes a partir da leitura das informações. Recomenda-se organizá-los em grupos para quê ocorra a cooperação entre eles, com acolhimento e empatia, contemplando, assim, a CG 9.

Enfatize o conhecimento histórico construído, em quê vários cientistas contribuíram com pesquisas ao longo de muitos anos, contemplando a CG 1. Destaque quê o termo átomo, por exemplo, quê foi criado ainda na Antigüidade grega, significa indivisível. êste termo é mantido até hoje, mesmo atualmente sabendo-se quê existem várias outras partículas quê compõem o Modelo Padrão.

Tema 35 – Radioatividade

êste Tema complementa a Física Nuclear estudada no Tema anterior, mas agora destacando a radioatividade, quê é a emissão de radiação apenas pelo núcleo atômico.

Decaimento radioativo

Como discussão inicial, aborde a reflekção proposta no boxe Pense e responda 1, a qual trata da atuação de emissões radioativas ionizantes em tecídos do corpo humano nos tratamentos médicos, abrangendo, assim, o TCT Saúde. Retome a discussão e a controvérsia sobre o desenvolvimento científico acerca da energia nuclear, reforçando os benefícios quê estas pesquisas podem trazer à ssossiedade, complementando, assim, a mobilização da habilidade EM13CNT304.

Em cada radiação, analise com os estudantes as transformações e conservações envolvendo matéria e energia, contemplando, assim, a habilidade EM13CNT101.

Energia nuclear e sua utilização

Estes estudos possibilitam aos estudantes utilizarem o conhecimento sobre radiações e suas origens para conhecer a potencialidade e os riscos de suas aplicações em atividades cotidianas, como na saúde, na agricultura, nas usinas nucleares, entre outras. Assim, analisando o uso de materiais radioativos e o nível de exposição, é possível avaliar os benefícios e os riscos à saúde e ao ambiente, posicionando-se criticamente e propondo soluções para o uso e o descarte responsáveis, mobilizando, assim, as habilidades EM13CNT103 e EM13CNT104. êste estudo aborda os TCTs Educação Ambiental e Educação em Direitos Humanos.

A respeito do acidente com césio-137 ocorrido em Goiânea (GO), com aprofundamento sugerido no boxe Espaços de aprendizagem, converse com os estudantes sobre os benefícios e os riscos à saúde, considerando o uso de materiais radioativos, e a responsabilidade quanto ao descarte do material, contemplando a habilidade EM13CNT104. Os estudantes podem analisar as propriedades radioativas dêstes materiais e refletir sobre sua adequação e uso em diferentes aplicações, mobilizando, assim, a habilidade EM13CNT307.

Analise o esquema apresentado sobre a geração de energia elétrica a partir de energia nuclear, avaliando com os estudantes as etapas em quê estão envolvidos os materiais radioativos, onde existem os riscos de acidentes. Discuta esse tipo de usina, a produção de resíduos, os impactos ambientais e os benefícios quê elas proporcionam em diversos países. Pergunte aos estudantes quais as características de um país quê costuma fazer uso dêêsse tipo de usina, como: falta de recursos hídricos, baixa incidência solar, ausência de reservas de carvão, entre outras. Essa conversa permite contemplar as habilidades EM13CNT106 e EM13CNT306.

Saiba + Enriquecimento de urânio

O estudo de informações sobre a mineração do urânio, quê possui reservas pelo Brasil, permite um trabalho em conjunto com o componente curricular de Geografia. Esta seção também permite um trabalho em conjunto com o componente curricular de Química.

Ao desenvolver seus estudos, sugere-se quê os estudantes sêjam organizados em grupos, conversando e discutindo sobre o assunto abordado e respondendo d fórma cooperativa à atividade proposta, aprofundando as reflekções e análises sobre as políticas internacionais para regulamentação das pesquisas nucleares e a realidade atual dos cuidados com a energia nuclear. Assim, pode-se contemplar a CG 7 e as habilidades EM13CNT103, EM13CNT104 e EM13CNT304.

Atividade ésstra

Contribuições de Marie Curie para a Ciência

Assistir ao filme Radioativo, sugerido no boxe Espaços de aprendizagem, em conjunto com o docente de Sociologia, para debater, logo em seguida, as contribuições científicas de Marie Curie para a Ciência e a humanidade, assim como a realidade vivida por ela na época. Ressalte a importânssia das mulheres para o desenvolvimento do conhecimento científico, da liberdade, da autonomia e da cidadania, mobilizando, assim, a CG 6.

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Sugestão de exposição

Mulheres na Ciência. Publicado por: Museu Catavento; gúgou Arts ênd Culture. Disponível em: https://livro.pw/rrofm. Acesso em: 6 nov. 2024.

Tema 36 – Evolução estelar e Cosmologia

êste Tema apresenta uma introdução aos estudos da Cosmologia, discutindo a formação do Universo, das galáksias, das estrelas e do Sistema Solar.

Nestes estudos, trabalhe com os estudantes a análise da origem do Universo, da evolução estelar e do Sistema Solar, associados aos modelos de origem e à formação de elemêntos químicos no Universo, desenvolvendo as compreensões necessárias para conhecer a origem dos astros e a possibilidade da existência de vida. Esses estudos são a base para a mobilização da habilidade EM13CNT209.

Origem do Universo

Ao tratar sobre a teoria do Big béng, esclareça quê essa teoria é a base do modelo cosmológico padrão, sêndo a mais aceita pela comunidade científica atualmente para descrever a origem do Universo.

Ao abordar as lendas e os mitos sobre a origem do Universo, refórce a importânssia de se valorizar as culturas e tradições de povos originários, como indígenas e quilombolas, valorizando diferentes culturas, saberes e tradições quê auxiliaram na formação cultural e social das sociedades atuáis, mobilizando, assim, as CGs 1, 3 e 6 e a habilidade EM13CNT201.

O boxe Espaços de aprendizagem possibilita um aprofundamento nos estudos da Cosmologia de comunidades quilombolas brasileiras.

Analise o esquema apresentado, seguindo a linha do tempo e destacando para os estudantes os anos e os eventos.

Saiba + Radiação cósmica de fundo

Ao trabalhar esta seção, é possível ampliar a discussão solicitando aos estudantes quê pesquisem novas descobertas acerca da evolução do Universo considerando dados como os do satélite Planck, mencionado na seção, e do Telescópio Espacial diêmes Webb. Destaque a importânssia de pesquisas e avanços científicos e tecnológicos, para quê novos avanços venham a ocorrer. Aqui se aborda o TCT Ciência e Tecnologia.

Explique quê estes dados são importantes para estudar a origem do Universo a partir de explicações cientificamente aceitas atualmente, confrontadas com os novos dados quê estão sêndo obtidos, mobilizando, assim, a habilidade EM13CNT201.

Formação de estrelas e galáksias

Explique aos estudantes quê o ciclo evolutivo estelar depende da massa inicial da estrela, dando origem a objetos celéstes distintos ao final de sua vida.

Relacione a evolução estelar com os modelos de origem e distribuição dos elemêntos químicos no Universo, mobilizando, assim, a habilidade EM13CNT209.

Formação do Sistema Solar

Ressalte quê, na formação do Sistema Solar, os planêtas mais próximos do Sol evoluíram para planêtas rochosos, enquanto os mais distantes, para planêtas gasosos. Discuta sobre as condições para a existência de vida na Terra, explicando quê são estas as condições buscadas quando se investiga a possibilidade de existência de vida no Universo, com base nos padrões de vida existentes na Terra, mobilizando, assim, a habilidade EM13CNT209.

Atividade ésstra

Roteiro de filme

promôva uma atividade de criação e imaginação com os estudantes a partir de uma sugestão de roteiro de um filme de ficção científica quê aborde os assuntos estudados neste Tema, como origem do Universo, formação de estrelas e galáksias, formação do Sistema Solar. Peça quê utilizem também os outros assuntos estudados, como a teoria da Relatividade Geral e Restrita, Física Quântica e Física nuclear, Ondulatória, Termodinâmica, por exemplo.

Organize os estudantes em grupos, ou incentive a sala a fazer apenas uma produção d fórma coletiva e cooperativa, incentivando-os a exercitar as suas criatividades em criar personagens, enredos, tramas a serem desvendadas etc. Essa produção deve se relacionar aos mistérios do Universo e suas origens, considerando as leis físicas. Pode-se imaginar viagens próximas à velocidade da luz, redução de tamãnho em escala subatômica, uma viajante quê assistiu à origem e evolução de uma estrela, entre outras possibilidades.

Esta atividade póde ter a contribuição do docente de ár-te, quê póde auxiliar na produção. Combine uma data para quê os roteiros sêjam apresentados em sala e verifique a possibilidade de uma apresentação na forma de um teatro. Os materiais produzidos podem sêr divulgados a públicos variados, nas mídias digitais.

Esta atividade possibilita contemplar as CGs 2, 3, 5 e 9, e as habilidades EM13CNT201, EM13CNT209 e EM13CNT302.

Sugestão de leitura

Marcelle Soares-Santos: caçadora de colisões. Publicado por: Pesquisa Fapesp. Disponível em: https://livro.pw/hwexn. Acesso em: 6 nov. 2024.

Organizando as ideias

Espera-se quê os estudantes reflitam sobre a importânssia dos conceitos elencados e reconheçam a relação entre eles. Oriente-os a elaborar um esquema próprio, com os principais conceitos estudados na Unidade. Se considerar pêrtinênti, proponha quê copiem no caderno o esquema apresentado, ou parte dele, e peça quê façam complementações, incluindo novas conexões e outros conceitos e ideias, ou quê indiquem palavras de ligação às conexões entre os conceitos apresentados, ou, ainda, quê escrevam pequenas descrições para esses conceitos.

Durante a realização da atividade, permita quê esse seja um momento para quê os estudantes desempenhem um papel ativo nos processos de elaboração conceitual e de construção do próprio conhecimento, ações quê favorécem a potencialização da aprendizagem d fórma significativa. Se houver a possibilidade, os estudantes podem socializar as produções com a turma. As produções podem, ainda, sêr utilizadas como instrumentos avaliativos no processo de aprendizagem.

Integrando com História e Sociologia

Ciência e ideologia: Guerras Mundiais e Guerra Fria

A temática desta seção aborda os grandes eventos quê marcaram o contexto político-social do século XX, a Primeira e a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria, considerando a relevância do desenvolvimento tecnológico de cada época. A atividade proposta explora a pesquisa histórica e a elaboração de materiais digitais como forma de divulgação das informações e discussões. Dessa maneira, buscou-se contemplar o desenvolvimento da CG 4, da CE 3 e da habilidade EM13CNT302.

Converse com docentes de História e Sociologia e proponha a realização da atividade em conjunto. Discuta o tema apresentado com os estudantes e esclareça a importânssia do desenvolvimento de conhecimentos científicos, como a Mecânica, a Termodinâmica, o Eletromagnetismo, a teoria da Relatividade, a Física Quântica e a Física Nuclear, no contexto, para a sucessão de eventos e suas consequências.

Como aprofundamento sobre a temática tratada na seção, acéçi a Sugestão de leitura seguinte.

Sugestão de leitura

Luiz Darío Teixeira Ribeiro. Capítulos sobre a história do século XX.

Tese (Doutorado em História). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2013. Disponível em: https://livro.pw/qisae. Acesso em: 5 nov. 2024.

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