Orientações específicas para êste Volume

Uma proposta de cronograma para o desenvolvimento dêste Volume da coleção, considerando um planejamento semestral, trimestral e bimestral, é apresentada a seguir. É importante ressaltar quê essa proposta é apenas uma sugestão e quê o cronograma deve sêr adequado às escôlhas feitas pela comunidade escolar, de acôr-do com a quantidade de aulas estabelecidas no ano letivo para a área de Matemática e suas Tecnologias.

Semana

Tópicos

Unidade

1º semestre

1º trimestre

1º bimestre

Abertura; Noção de conjunto

1

Operações com conjuntos; Integrando com…

1

Conjunto dos números naturais (ℕ) e conjunto dos números inteiros (ℤ)

1

Conjunto dos números racionais (ℚ)

1

Conjunto dos números irracionais (𝕀)

1

Conjunto dos números reais (ℝ)

1

Você conectado; O quê estudei; Praticando: enêm e vestibulares

1

Abertura; Grandezas; Relações entre grandezas

2

Conceito de função; Integrando com…

2

10ª

Avaliação - habilidades EM13MAT103, EM13MAT104, EM13MAT314, EM13MAT404 e EM13MAT510

2º bimestre

11ª

Estudo do sinal de uma função; Gráfico de uma função

2

12ª

Você conectado; O quê estudei; Praticando: enêm e vestibulares

2

2º trimestre

13ª

Abertura; Função afim: ideias iniciais e definição

3

14ª

Determinação de uma função afim; Taxa de variação média de uma função

3

15ª

Gráfico da função afim

3

16ª

Integrando com…; Estudo do sinal de uma função afim

3

17ª

Algumas aplicações

3

18ª

Função modular

3

19ª

Você conectado; O quê estudei; Praticando: enêm e vestibulares

3

20ª

Avaliação - habilidades EM13MAT101, EM13MAT302, EM13MAT303, EM13MAT401, EM13MAT402, EM13MAT404, EM13MAT501, EM13MAT506, EM13MAT507 e EM13MAT510

2º semestre

3º bimestre

21ª

Abertura; A parábola; Função quadrática: características e definição

4

22ª

Zeros de uma função quadrática

4

23ª

Gráfico de uma função quadrática

4

24ª

Valor mássimo ou valor mínimo da função quadrática; Você conectado

4

25ª

Estudo do sinal de uma função quadrática; Equação da parábola

4

26ª

Integrando com…; O quê estudei; Praticando: enêm e vestibulares

4

3º trimestre

27ª

Abertura; Teorema de Tales

5

28ª

Semelhança de polígonos

5

29ª

Relações métricas no triângulo retângulo

5

30ª

Avaliação - habilidades EM13MAT101, EM13MAT302, EM13MAT308, EM13MAT402, EM13MAT404, EM13MAT502, EM13MAT503 e EM13MAT506

4º bimestre

31ª

Razões trigonométricas no triângulo retângulo; Integrando com…

5

32ª

Razões trigonométricas em um triângulo qualquer; Você conectado

5

33ª

O quê estudei; Praticando: enêm e vestibulares

5

34ª

Abertura; Tabelas; Gráficos

6

35ª

Gráficos; Integrando com…

6

36ª

Distribuição de freqüência

6

37ª

Distribuição de freqüência; Você conectado

6

38ª

Gráficos e tabélas: inadequações quê podem induzir a êrro de interpretação

6

39ª

O quê estudei; Praticando: enêm e vestibulares

6

40ª

Avaliação - habilidades EM13MAT102, EM13MAT308, EM13MAT406 e EM13MAT407

Página trezentos e trinta

Unidade 1 Conjuntos

Quadro-síntese da Unidade

BNCC

Competências gerais: 2, 5, 6 e 8

Competências específicas de Matemática e suas Tecnologias: 1, 3 e 5

Competência específica de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: 3

Habilidades de Matemática e suas Tecnologias: EM13MAT104 e EM13MAT314

Temas Contemporâneos Transversais

Ciência e Tecnologia; Diversidade Cultural; e Saúde

Conteúdos

Conjuntos e suas operações, conjunto dos números naturais, conjunto dos números inteiros, conjunto dos números racionais, conjunto dos números irracionais, conjunto dos números reais, módulo de um número real e intervalo real.

Objetivos da Unidade

Compreender noções iniciais de conjunto e suas diferentes maneiras de representação: inserindo seus elemêntos entre chaves; apresentando as condições quê definem os elemêntos; e utilizando diagramas.

Estabelecer a relação de pertinência entre um elemento e um conjunto.

Estabelecer a relação de inclusão entre conjuntos.

Compreender e realizar operações com conjuntos: união, interseção e diferença.

Compreender e identificar elemêntos pertencentes ao conjunto dos números naturais, ao conjunto dos números inteiros, ao conjunto dos números racionais, ao conjunto dos números irracionais e ao conjunto dos números reais, além de representá-los na reta real.

Identificar a representação de um número racional na forma de fração e na forma decimal (decimal exato e dízima periódica).

Identificar, calcular e interpretar matemática e criticamente taxas e índices de natureza socioeconômica, como a taxa de mortalidade infantil, o Índice de Massa Corporal (hí eme cê) e a densidade demográfica.

Compreender o valor absoluto ou módulo de um número real.

Compreender a representação de intervalos reais na reta real e utilizá-los para realizar operações.

Compreender e representar um retângulo áureo utilizando um software de geometria dinâmica.

Orientações didáticas

O trabalho com conjuntos propicía o desenvolvimento do pensamento lógico, além de auxiliar a compreensão de quê a Matemática tem caraterísticas próprias e quê algumas de suas afirmações precisam sêr demonstradas logicamente ou refutadas por meio de contraexemplos. Além díssu, esse trabalho favorece a compreensão e o uso de ferramentas digitais de maneira crítica e significativa.

Página 11

Abertura da Unidade

O trabalho com a abertura da Unidade favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência geral 5 e do Tema Contemporâneo Transversal Ciência e Tecnologia, uma vez quê trata do uso crítico de tecnologias digitais de informação e comunicação, em específico, da noção de banco de dados.

Promover uma roda de conversa com os estudantes sobre a importânssia da evolução do sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD), no qual as tecnologias da computação foram sêndo adequadas de acôr-do com as necessidades de atendimento aos usuários em diferentes aplicações: automação de escritórios, contrôle e planejamento de produção, alocação e estoque de recursos etc. Discutir o fato de quê, com o aumento da quantidade de informações e a necessidade de armazená-las com segurança, tem crescido a valorização, no mercado de trabalho, do setor de tecnologia, mais especificamente o de banco de dados.

São apresentadas, a seguir, as respostas aos itens propostos nessa seção.

1. Respostas possíveis: Compras ôn láini de produtos de supermercado; busca por títulos de livros em um acervo digital; busca por títulos de música em uma platafórma de streaming; entre outras.

2. Em caso afirmativo, espera-se quê os estudantes comentem quê o uso de filtros facilitou a busca do produto.

3. Resposta esperada: Para o cliente quê selecionou a opção de preêço, pois serão apresentados para ele apenas os itens com um preêço específico entre todos aqueles apresentados para o outro cliente.

Páginas 12 a 16

Noção de conjunto

Nesse tópico, espera-se quê os estudantes compreendam noções básicas relacionadas a conjuntos. Na apresentação da ideia de conjunto como uma coleção de objetos quaisquer, destacar para os estudantes quê os pares de tênis apresentados nas imagens têm a característica em comum de serem classificados como “tênis”.

Antes de explorar as maneiras de representar um conjunto, lembrar os estudantes de quê um número natural é divisor positivo (ou fator positivo) de outro, caso a divisão do segundo pelo primeiro seja exata. Em outras palavras, o número natural p é um divisor positivo de um número natural n se p > 0 e o résto da divisão de n por p com quociente natural for zero.

Pedir aos estudantes quê analisem em quais exemplos de conjuntos é mais viável listar todos os elemêntos e em quais é melhor apresentar as condições quê definem os elemêntos (lei de formação). Por exemplo, em um conjunto com poucos elemêntos e cuja característica comum a eles não é evidente, a opção mais viável parece sêr a de apresentar todos os elemêntos em um diagrama ou utilizando chaves.

Comentar com os estudantes quê os conjuntos unitário, vazio (ou nulo) e universo (ou universal) têm características próprias e, por isso, recebem nomes especiais. Ao apresentar o conceito de conjunto universo, explicar a eles quê, dependendo da situação, o conjunto universo póde mudar. Por exemplo, ao se resolver uma equação do 1º grau, o conjunto universo póde sêr o conjunto dos números reais ou apenas o conjunto dos números naturais, de acôr-do com o contexto em estudo.

No tópico Relação de inclusão de conjuntos, explicar aos estudantes quê é possível indicar a relação de inclusão de outra maneira, utilizando a notação ⊃ (contém) e ⊍ (não contém). Considerando os conjuntos apresentados na página 14, podemos representar as seguintes relações:

como B A, tem-se quê A B, ou seja, A contém B;

como D C, tem-se quê C D, ou seja, C não contém D.

A seção Atividades das páginas 15 e 16 tem como objetivo trabalhar as noções iniciais do conceito matemático de conjuntos, bem como a sua representação por meio de diagramas e a indicação de seus elemêntos entre chaves, além de trabalhar a relação de inclusão entre conjuntos. Em especial, a atividade 6 póde sêr proposta com apôio de um professor da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, uma vez quê apresenta parte da classificação dos sêres vivos em conjuntos, de acôr-do com características comuns. Para isso, verificar a possibilidade de o professor dessa área discutir com os estudantes outras possíveis classificações dos sêres vivos.

Página trezentos e trinta e um

Páginas 17 a 23

Operações com conjuntos

Ao apresentar a união e a interseção de conjuntos, explicar aos estudantes quê, em Matemática e em Lógica, os termos e e ou são chamados de conectivos e têm significados específicos. Em união de conjuntos, ao se escrever x A ou x B, tem-se quê esse “ou” é inclusivo, ou seja, permite quê pelo menos uma das afirmações a seguir ocorra:

(x A);

(x B);

(x A) e (x B).

Em relação à interseção de conjuntos, a palavra e faz a conjunção (conexão) de duas afirmações quê devem ocorrer simultaneamente. Nesse caso, quando escrevemos x A e x B, dizemos quê, ao mesmo tempo, x pertence a A e a B.

Na atividade R4, são utilizadas etapas para se chegar ao resultado. Sugere-se estruturar e executar essas etapas, como foi apresentado, sempre quê perceber quê os estudantes estão com dificuldades em determinado problema matemático. Essa estratégia também póde sêr utilizada pêlos próprios estudantes quando estiverem diante de um problema matemático a sêr resolvido.

Para ampliar o repertório dos estudantes, ainda na atividade resolvida R4, discutir outra estratégia para a resolução do problema propôsto; nesse caso, considerar n(F M) = x e representar a relação entre os conjuntos por meio de um diagrama de Venn.

Imagem dos conjuntos F e M, representados por duas circunferências de mesmo tamanho que se intersectam. Somente no conjunto F, temos a expressão 22 menos x; somente no conjunto M, a expressão 36 menos x; na interseção de F com M, a incógnita x.

Propor aos estudantes quê escrevam e resolvam uma equação para obtêr a solução do problema, como: (22 − x) + x + (36 − x) = 50. Nesse momento, podem sêr verificados os conhecimentos prévios dos estudantes em relação à resolução de equações do 1º grau com uma incógnita, conteúdo tratado no Ensino Fundamental. Para isso, propor algumas equações dêêsse tipo a fim de quê eles as resolvam e, se necessário, relembrar o algoritmo para essa resolução.

Atividade Extra

Com os estudantes organizados em três grupos, propor a cada grupo quê investigue uma das propriedades a seguir, relacionadas à diferença entre conjuntos, apresentando argumentos para verificar a validade dela. Ao final, pedir aos grupos quê exponham na lousa suas conclusões, utilizando, por exemplo, diagramas.

Propriedade 1: B A B A = ∅.

Propriedade 2: A B = ∅ ⇔ A B = A.

Propriedade 3: A B A B B A.

A seção Atividades das páginas 22 e 23 tem como objetivo trabalhar as operações com conjuntos. Em relação à atividade 12, no item a, espera-se quê os estudantes percêbam quê não é possível resolver o problema com os dados disponíveis no enunciado; no item b, eles podem indicar a quantidade de elemêntos do conjunto B como o dado faltante no enunciado do problema. Por exemplo, se o enunciado indicar quê o conjunto B tem 20 elemêntos, é possível determinar quê o conjunto A tem 23 elemêntos (31 − 20 + 12 = 23).

A atividade 17 aborda o Tema Contemporâneo Transversal Saúde, pois apresenta um contexto sobre vacinação, relacionado à área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Verificar a possibilidade de desenvolver um trabalho com o professor da área a respeito da importânssia da vacinação e das possíveis consequências da ausência de aplicação de determinadas vacinas. Conversar com os estudantes sobre o combate às fêik news associadas à temática. Em alguns casos, notícias falsas podem incentivar a não vacinação, o quê é prejudicial não só para a pessoa em questão mas também para toda a população.

A proposição dessas atividades póde constituir um dos momentos de avaliação desta Unidade. Para isso, propor aos estudantes quê realizem as atividades em sala de aula ou em casa e organize-os para quê apresentem suas resoluções na lousa. Nesse momento, eles podem apresentar seus modos de raciocínio, o quê permite ao professor identificar possíveis equívocos e regular os processos de ensino e de aprendizagem, caso necessário. Em particular, propor aos estudantes quê entreguem, em uma fô-lha avulsa, a atividade 17. Com base na análise dos registros dos estudantes, é possível identificar alguns aspectos, como as estratégias utilizadas por eles, o caminho percorrido para a resolução do problema e se houve a verificação da resposta ôbitída.

Páginas 24 e 25

Integrando com Ciências da Natureza e suas Tecnologias

O trabalho com essa seção favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento das competências gerais 2 e 8 e da competência específica 3 da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Ainda nessa seção, é tratado o Tema Contemporâneo Transversal Saúde, uma vez quê se busca investigar, refletir e analisar criticamente, informações relacionadas à doação de sangue, de maneira a incentivar essa ação e a comunicar sua importânssia por meio da elaboração de uma peça publicitária.

Comentar com os estudantes quê a doação de sangue é uma ação voluntária quê representa, sobretudo, uma questão de solidariedade e cuidado com o próximo. Diz respeito a uma rê-de de colaboração e de ajuda mútua, quê possibilita quê vidas sêjam salvas. Explicar a eles quê a quantidade de sangue retirada (no mássimo, 450 mL de sangue) não afeta a saúde do doador, pois a recuperação é imediata após a doação. Além díssu, todo sangue doado póde beneficiar mais de um paciente com apenas uma unidade coletada.

Conexões

Sugerir aos estudantes quê acessem o sáiti indicado a seguir para obtêr mais informações sobre a compatibilidade entre os tipos de sangue.

BRASIL. Ministério da Saúde. Doação de sangue. Brasília, DF: MS, [2024]. Disponível em: https://livro.pw/mrbxc. Acesso em: 27 set. 2024.

Páginas 26 a 37

Conjunto dos números naturais (ℕ) e conjunto dos números inteiros (ℤ)

Comentar com os estudantes quê a; ár-te rupestre, como são chamadas as pinturas e gravuras feitas em cavernas, possivelmente, representava o cotidiano dos sêres humanos, mostrando como era a vida milhares de anos atrás. Nesse momento, instigar os estudantes a imaginar como o sêr humano pré-histórico fazia para representar, por exemplo, a quantidade de dias transcorridos ou de membros do seu grupo, e a refletir sobre a evolução da noção de “número” ao longo da história, à medida quê novas situações foram surgindo. Esse contexto favorece uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Diversidade Cultural.

Ao apresentar quê ℕ é um conjunto fechado para as operações de adição e multiplicação, explicar quê o conjunto dos números naturais não é fechado para a operação de divisão. Em relação à subtração, para quê ele seja fechado, é necessário expandir o conjunto dos números naturais, utilizando o conjunto dos números inteiros. Generalizando, pode-se definir quê um conjunto é fechado em relação a determinada operação quando o resultado dessa operação com quaisquer elemêntos dêêsse conjunto ainda é um elemento do conjunto.

Conjunto dos números racionais (ℚ)

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento das competências específicas 1 e 3 e das habilidades EM13MAT104 e EM13MAT314 da área de Matemática e suas Tecnologias, uma vez quê aborda a interpretação e a análise crítica de taxas e índices de natureza socioeconômica, bem como

Página trezentos e trinta e dois

situações quê envolvem a razão entre duas grandezas de naturezas distintas.

Para o trabalho com esse tópico, sugere-se realizar uma avaliação diagnóstica a fim de identificar os conhecimentos prévios dos estudantes a respeito dos números racionais. Para isso, propor quêstionamentos à turma, como: O quê vocês entendem por números racionais? Em que situações esses números costumam sêr utilizados? Como esses números podem sêr representados? O quê são dízimas periódicas? Com base nesses questionamentos, o professor tem a oportunidade de direcionar seu trabalho e o planejamento de suas futuras ações.

No boxe Matemática na história, explorar com os estudantes o contexto histórico da época. Dizer a eles quê, no período das cheias, as águas do Rio Nilo subiam e inundavam uma ampla região ao longo da margem. Com isso, o rio derrubava as pedras utilizadas para marcar o limite do terreno de cada agricultor. Quando as águas baixavam, havia a necessidade de os funcionários remarcarem as áreas. Assim, eles utilizavam kórdas como unidade de medida, separando cada unidade de comprimento por meio de nós. No entanto, nem sempre as unidades cabiam uma quantidade de vezes inteira nos lados do terreno, o quê levou os egípcios ao uso das frações.

A seção Atividades das páginas 31 e 32 tem como objetivo trabalhar a identificação de elemêntos pertencentes aos conjuntos dos números naturais, dos números inteiros e dos números racionais, bem como a representação dêêsses conjuntos por meio de diagramas. Além díssu, nessa seção, é trabalhada a transformação de um número racional na forma de fração para a forma decimal, e vice-versa. Em especial, a atividade 29 favorece o desenvolvimento da competência específica 5 da área de Matemática e suas Tecnologias, uma vez quê busca investigar e estabelecer conjecturas quê expressem regularidades envolvendo a relação de paridade dos números naturais.

Na página 34, ao trabalhar o Índice de Massa Corporal (hí eme cê), comentar com os estudantes quê a classificação apresentada se refere a pessoas adultas, com idade entre 20 e 59 anos. Explicar a eles quê a avaliação do estado nutricional para adolescentes (de 10 a 19 anos) considera, além da análise do hí eme cê de acôr-do com a idade, a estatura para a idade, o peso em relação à estatura e o peso em relação à idade. Sugerir aos estudantes quê verifiquem sua massa (em quilograma) e sua estatura (em metro) e façam o cálculo do hí eme cê. Com o intuito de evitar qualquer constrangimento, é importante quê eles não se sintam obrigados a compartilhar seu resultado com os demais côlégas da turma.

Conexões

Sugerir aos estudantes quê acessem o sáiti indicado a seguir para obtêr informações sobre a classificação do hí eme cê para adolescentes.

BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE. Cálculo do índice de massa corporal (hí eme cê). São Paulo: BVS APS, [2024]. Disponível em: https://livro.pw/facxw. Acesso em: 24 set. 2024.

Aproveitar esse momento para discutir com os estudantes atitudes de ameaças e discriminação, conhecidas como búlin, quê evidenciam preconceitos, como a intolerância às diferenças relacionadas às características físicas dos jovens, principalmente, em casos de obesidade e de baixo peso. Propor um debate a fim de quê os estudantes exponham seus pontos de vista acerca da prática de búlin. Conversar com eles sobre as regras adotadas pela escola diante dessa prática e sobre como podem sêr agentes de prevenção, de maneira quê assumam atitudes respeitosas e tolerantes com os côlégas e promovam a cultura de paz. É importante quê eles consigam identificar quais atitudes caracterizam búlin, bem como os agressores, as vítimas e as testemunhas.

Ao trabalhar o boxe No mundo do trabalho, verificar a possibilidade de receber algum profissional da área para conversar com os estudantes a respeito dessas profissões. Essa sugestão de abordagem favorece o desenvolvimento da competência geral 6, uma vez quê valoriza a diversidade de saberes e promove a apropriação dos estudantes em relação a conhecimentos e experiências associados ao mundo do trabalho.

A seção Atividades das páginas 35 a 37 tem como objetivo trabalhar a interpretação e a análise crítica de situações envolvendo o Índice de Massa Corporal, a densidade demográfica e a taxa de mortalidade infantil. Além díssu, aborda o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Conexões

Sugerir aos estudantes quê acessem o sáiti indicado a seguir para obtêr mais informações sobre os estados e os municípios do Brasil, como população, extensão territorial e taxa de mortalidade infantil.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Cidades e estados do Brasil. Rio de Janeiro: hí bê gê hé, [2024]. Disponível em: https://livro.pw/qnawk. Acesso em: 27 set. 2024.

Páginas 38 a 47

Conjunto dos números irracionais (𝕀)

O trabalho com o conjunto dos números irracionais inicia-se com o fato de quê, uma vez fixada uma unidade de comprimento, existem segmentos de reta cujo comprimento não póde sêr expresso por um número racional; no caso apresentado, trata-se da medida da diagonal de um quadrado de lado com medida igual a uma unidade.

Comentar com os estudantes quê o método por contradição, ou por absurdo, é utilizado para demonstrar quê 2 não é um número racional. Nesse caso, supõe-se quê 2 seja racional (hipótese) e, utilizando-se argumentos verdadeiros, determina-se uma contradição, concluindo quê 2 não é racional. Relembrar quê uma fração irredutível não póde sêr simplificada, pois o numerador e o denominador são primos entre si.

Explicar para eles quê a demonstração de quê (pi)" é irracional não será apresentada, pois, para isso, são necessários conceitos matemáticos mais avançados do quê os propostos neste nível de ensino.

Para complementar o boxe Matemática na história da página 42, comentar com os estudantes quê, por sêr um número irracional, (pi)" tem uma quantidade infinita de casas decimais e quê algumas aproximações foram calculadas ao longo da história.

Conjunto dos números reais (ℝ)

Explicar aos estudantes quê o conjunto dos números reais é fechado para as operações de adição, subtração, multiplicação e divisão. Comentar quê, além dos conjuntos ℕ, ℤ, ℚ e 𝕀, podemos destacar outros subconjuntos de ℝ, como os indicados a seguir.

Conjunto dos números reais não nulos: ℝ* = ℝ − {0}.

Conjunto dos números reais não negativos: ℝ+.

Conjunto dos números reais positivos: ℝ*+ = ℝ+− {0}.

Conjunto dos números reais não positivos: ℝ.

Conjunto dos números reais negativos: ℝ*- = ℝ− {0}.

Explicar aos estudantes quê, além das notações de intervalos reais apresentadas, podem sêr utilizados parênteses para indicar intervalos abertos. Por exemplo, considerando os números reais a e b, tal quê a < b, tem-se:

intervalo real aberto: (a, b);

intervalo real fechado à esquerda e aberto à direita: [a, b);

intervalo real aberto à esquerda e fechado à direita: (a, b].

Comentar quê esses dois últimos intervalos reais podem sêr denominados também intervalo real semiaberto ou semifechado.

A seção Atividades das páginas 46 e 47 tem como objetivo trabalhar a classificação dos números reais, sua representação por meio de diagramas e na reta real. Também são trabalhadas as notações de intervalos reais e as operações com esses intervalos e o módulo de um número real. A atividade 38 favorece o

Página trezentos e trinta e três

desenvolvimento da competência específica 5 da área de Matemática e suas Tecnologias, uma vez quê busca investigar e estabelecer conjecturas quê expressem situações para determinar um valor aproximado da raiz quadrada de um número natural. É importante enfatizar quê o método de Herão apresentado é utilizado somente para aprossimár a raiz quadrada de números naturais quê não sêjam quadrados perfeitos, além díssu, deve-se tomar a e b positivos.

Páginas 48 e 49

Você conectado

O trabalho com essa seção favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência geral 5, uma vez quê utiliza tecnologias digitais para produzir conhecimento e resolver problemas.

Comentar com os estudantes quê φ é um número irracional cujas aproximações podem sêr obtidas por meio de calculadoras científicas e programas de computador. Nessa seção, a figura do retângulo áureo é uma representação de retângulo cuja razão entre a medida do lado maior e a medida do lado menor é chamada de razão áurea e corresponde ao número φ.

Orientar os estudantes na realização das etapas de construção do retângulo áureo. Na etapa A, para a construção do quadrado, eles devem selecionar a opção Polígono regular, clicar em A(0, 0) e B(1, 0), por exemplo, e, na caixa de texto quê se abrir, digitar “4” e clicar em OK. Depois, com a opção Ponto médio ou centro selecionada, clicar sobre AB¯ CD¯ e obtendo os pontos médios E e F dêêsses segmentos de reta, respectivamente.

Na etapa B, para construir AB e CD, com a opção Reta selecionada, clicar sobre A e B e, depois, sobre C e D, respectivamente. Em seguida, para obtêr a circunferência de centro E, quê passa por C e D, selecionar a opção Círculo dados centro e um de seus pontos e clicar em E e C. De maneira análoga, obtém-se a circunferência de centro F, quê passa por A e B.

Na etapa C, para marcar os pontos G e H, selecionar a opção Interseção de dois objetos e clicar sobre a circunferência de centro E e, em seguida, sobre AB Para marcar os pontos I e J, clicar sobre a circunferência de centro F e sobre CD. Por fim, com a opção Polígono selecionada, clicar nos pontos A, H, J, D e A, nessa ordem, construindo o retângulo áureo AHJD.

Mãos à obra - página 49

1. Para resolver essa questão, os estudantes podem usar estimativas e considerar a aproximação de φ indicada no início da seção.

2. Para os estudantes realizarem a medição do lado AH¯, por exemplo, explicar quê, após selecionar a opção Distância, comprimento ou perímetro, eles devem clicar nos pontos A e H. Nesse momento, destacar quê a medida ôbitída é aproximada. No item a, espera-se quê eles percêbam quê a medida do lado AD¯ corresponde ao valor unitário, ou seja, uma unidade de medida. No item b, sugerir aos estudantes o uso de uma calculadora científica ou de uma planilha eletrônica para calcular as aproximações de φ.

3. Para resolver essa questão, os estudantes podem utilizar uma calculadora científica ou uma planilha eletrônica.

4. Caso os estudantes tênham dificuldade em resolver essa quêstão, calcular com eles na lousa algumas razões entre um termo e o antecessor na sequência de Fibonacci a fim de que eles percêbam quê, quanto maiores forem esses termos, mais próxima do valor de φ será a razão ôbitída.

Páginas 50 e 51

O quê estudei

A seção tem como objetivo possibilitar um momento de reflekção e de autoavaliação para o professor e os estudantes. Para o trabalho com as kestões 1, 2 e 3, sugere-se localizar, na parte geral destas Orientações para o professor, o tópico quê trata especificamente dessa seção, em quê são apresentadas mais informações sobre como conduzi-la.

Na quêstão 4, verificar a possibilidade de propor aos estudantes uma roda de conversa para que eles compartilhem com os demais côlégas da turma suas respostas e experiências apresentadas nos itens a e b.

Páginas 52 a 54

Praticando: enêm e vestibulares

Essa seção possibilita a realização de uma avaliação somativa dos estudantes. Sugere-se localizar, na parte geral destas Orientações para o professor, o tópico quê trata especificamente dessa seção, no qual são apresentadas mais informações sobre como conduzi-la.

Unidade 2 Relação entre grandezas e noção de função

Quadro-síntese da Unidade

BNCC

Competências gerais: 2 e 10

Competências específicas de Matemática e suas Tecnologias: 1, 3, 4 e 5

Competência específica de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: 3

Habilidades de Matemática e suas Tecnologias: EM13MAT103, EM13MAT314, EM13MAT402, EM13MAT404 e EM13MAT510

Temas Contemporâneos Transversais

Ciência e Tecnologia; Educação Financeira; e Educação Fiscal

Conteúdos

Grandezas, relações entre grandezas, conceito de função, domínio, contradomínio e conjunto imagem de uma função, gráfico de uma função, crescimento e decrescimento de uma função e estudo do sinal de uma função.

Objetivos da Unidade

Compreender e reconhecer o uso de unidades de medida padronizadas para expressar diferentes grandezas, incluindo aquelas relacionadas à informática, realizando conversões entre elas, quando necessário.

Identificar e analisar a relação de dependência entre duas ou mais grandezas, em situações cotidianas ou de diferentes áreas do conhecimento.

Compreender o conceito de função como relação quê associa elemêntos de dois conjuntos.

Reconhecer domínio, contradomínio e conjunto imagem de uma função, além de identificar sua lei de formação.

Calcular o valor numérico de uma função.

Analisar e determinar funções definidas por mais de uma sentença, identificando suas características em diferentes contextos.

Esboçar e analisar o gráfico de uma função, identificando seu crescimento ou decrescimento em determinado intervalo do domínio, bem como fazer o estudo do seu sinal.

Compreender e representar pontos do gráfico de funções utilizando planilhas eletrônicas.

Página trezentos e trinta e quatro

Orientações didáticas

O trabalho com esta Unidade possibilita aos estudantes desenvolver o pensamento algébrico, estabelecendo relações entre esse tipo de pensamento e demandas do cotidiano para identificar situações quê podem sêr expressas por meio de uma função e representá-las graficamente, com ou sem o uso de tecnologias digitais.

Página 55

Abertura da Unidade

Antes da leitura do texto, pedir a alguns estudantes quê realizem a medição do comprimento da sala de aula usando, como referência, uma parte do corpo, por exemplo, os pés. Em seguida, promover uma discussão questionando-os se a quantidade de “pés” ôbitída nas medições foi igual e pedindo quê justifiquem a resposta. Espera-se quê eles percêbam quê a diferença nas medições ocorre porque o tamãnho dos pés varia de pessoa para pessoa. O objetivo dessa dinâmica é fazê-los refletir sobre a necessidade da padronização das unidades de medida.

Após a leitura do texto, comentar com os estudantes quê a mudança de definição do quilograma, em 2019, não altera medições quê são feitas no dia a dia, porém se mostra relevante quando se trata de pesquisas científicas e medidas de grande precisão.

São apresentadas, a seguir, as respostas aos itens propostos nessa seção.

1. Resposta possível: As unidades de medida padronizadas sérvem de referência; assim, independentemente da região, é possível realizar uma medição e expressar a medida ôbitída em uma mesma unidade, facilitando, por exemplo, a venda e a compra de mercadorias.

2. Resposta esperada: Essa redefinição ocorreu porque, com o passar do tempo, o protótipo internacional do quilograma perdeu 50 microgramas de sua massa. A nova definição é mais precisa e menos suscetível a mudanças.

3. Respostas possíveis: Área: métro quadrado; volume: métro cúbico; capacidade: litro; velocidade: métro por segundo; tempera-túra: grau célcius.

Páginas 56 a 65

Grandezas

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência geral 10, das competências específicas 1 e 3 e das habilidades EM13MAT103 e EM13MAT314 da área de Matemática e suas Tecnologias e da competência específica 3 da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, uma vez quê aborda a interpretação e a resolução de problemas em variados contextos, sêndo empregadas unidades de medida de diferentes grandezas.

Questionar os estudantes se eles conheciam todas as grandezas e unidades de medida indicadas no exemplo do aplicativo e pedir quê citem em quê outras situações elas podem sêr utilizadas. Se necessário, propor a eles quê pesquisem algumas delas. Por exemplo, a umidade relativa do ar corresponde à razão entre a quantidade de moléculas de á gua no ar e a quantidade mássima de moléculas de á gua no ar em estado de vapor em determinada tempera-túra do ambiente.

A apresentação das grandezas e unidades (de base e derivadas) do Sistema Internacional de Unidades (SI) póde sêr acompanhada por um professor da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, pois algumas dessas grandezas estão relacionadas a contextos dessa área do conhecimento. Com esse professor, pode-se planejar uma aula com o objetivo de apresentar aplicações dessas grandezas nos contextos da Física, da Química e da Biologia.

Explicar aos estudantes quê, para indicar valores de grandezas quê são muito maiores (múltiplos) ou muito menóres (submúltiplos) quê a unidade do SI, foi adotado um conjunto de prefixos quê podem sêr usados com qualquer unidade de medida (de base ou derivadas). Em relação à unidade de comprimento métro, podem-se destacar, por exemplo, os prefixos deci, centi e mili, correspondentes à décima, à centésima e à milésima parte do métro, respectivamente, e kilo, quê corresponde a mil vezes o métro.

O estudo das atividades resolvidas das páginas 58 e 59 contribui para o desenvolvimento da habilidade EM13MAT314, pois elas trabalham situações quê envolvem grandezas determinadas pela razão de outras.

Conexões

Após a resolução da atividade resolvida R1, sugerir aos estudantes quê acessem o sáiti indicado a seguir para obtêr informações a respeito do experimento sobre densidade realizado por arquimédis de Siracusa (287 a.C.-212 a.C.).

MAZALI, Italo Odone. Determinação da densidade de sólidos pelo método de arquimédis. Campinas: Unicamp: IQM: LQES, c2001-2020. Disponível em: https://livro.pw/apudv. Acesso em: 27 set. 2024.

O trabalho com grandezas relacionadas à informática contribui para o desenvolvimento da habilidade EM13MAT103, pois trata de unidades de medidas ligadas aos avanços tecnológicos, como as de armazenamento e de velocidade de transferência de dados. Além díssu, propicía uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Ciência e Tecnologia. Comentar com os estudantes quê, com os avanços tecnológicos da internet, foi necessário padronizar unidades de medida para expressar o armazenamento de dados de dispositivos.

No tópico Armazenamento de dados, promover uma roda de conversa com os estudantes sobre o uso do serviço de armazenamento de dados em nuvem, destacando suas vantagens (redução de espaço na memória do celular ou do computador, economia no custo com opções de serviços gratuitos etc.) e os cuidados necessários (evitar o acesso em computadores públicos, usar sáites confiáveis, criar senhas seguras etc.).

Ao explicar quê 1 baite corresponde ao espaço ocupado por um caractere e equivale a 8 bites, dizêr aos estudantes quê caracteres são símbolos, por exemplo, lêtras, números, colchetes, pontos e asteriscos, como os dos teclados de computadores.

Ao explorar o qüadro com as conversões entre o baite e alguns de seus múltiplos, explicar aos estudantes quê as unidades de medida de armazenamento de dados podem sêr expressas ou calculadas com o auxílio de potências. Se julgar necessário, verificar os conhecimentos prévios dos estudantes em relação a potências e relembrá-los dêêsse conteúdo, estudado em anos anteriores.

Comentar com os estudantes quê os prefixos para baite (quilo, mega, giga e tera) são referentes ao sistema decimal, ou seja, são múltiplos de base 10, e não de potências de base 2, como ocorre no armazenamento de dados. No entanto, popularmente, emprega-se o mesmo prefixo.

No trabalho com o tópico Taxa de transferência de dados, explicar aos estudantes quê essa taxa corresponde à velocidade com quê os dados são transferidos. Esclarecer quê os termos dáum-lôude e upload indicam o processo de receber ou baixar dados e de enviar dados via internet, respectivamente. Na resolução da situação apresentada, esclarecer aos estudantes quê as grandezas “tamanho do arquivo” e “tempo” são diretamente proporcionais entre si, pois, ao se dobrar uma delas, a outra também dobra; ao se reduzir uma delas à mêtáde, a outra também será reduzida à mêtáde; e assim por diante. Relembrar a propriedade fundamental das proporções, conteúdo tratado em anos anteriores.

A seção Atividades das páginas 62 a 65 tem como objetivo trabalhar diferentes grandezas, como comprimento, massa, volume e densidade, bem como unidades de medidas relacionadas à informática. A atividade 5 propicía o desenvolvimento da habilidade EM13MAT103, uma vez quê aborda informações de textos científicos relacionadas ao planêta Marte. No item c, relembrar os estudantes de quê a amplitude térmica corresponde à diferença entre a tempera-túra mássima e a tempera-túra mínima registradas em determinado período em um mesmo local ou região. A resolução do

Página trezentos e trinta e cinco

item e póde sêr acompanhada por um professor da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Nesse sentido, pode-se planejar com esse professor a apresentação de ideias relacionadas à Astronomia, como os conceitos de planêta, satélite natural, período orbital e período de rotação.

A atividade 13 trabalha informações relacionadas aos impactos da tecnologia nas relações humanas e aos benefícios do armazenamento de dados em nuvem como uma maneira de preservar o ambiente e tornar o planêta mais sustentável. Nesse sentido, propicia-se o desenvolvimento da competência específica 3 da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. No item d, pode-se planejar, em conjunto com um professor dessa área, uma abordagem ligada ao tema Tecnologia da Informação Verde (TI Verde) e à computação em nuvem em relação ao mercado de trabalho. Com isso, espera-se quê os estudantes possam identificar diferentes profissionais quê utilizam esse tipo de tecnologia e o quê as empresas têm buscado fazer, por meio da utilização de reciclagens eletrônicas, para reduzir ou compensar a poluição produzida.

Ao propor a leitura do boxe No mundo do trabalho, verificar a possibilidade de convidar um profissional da comunidade, quê se enquadre nas características apresentadas, para falar com a turma sobre o seu trabalho e explicar de quê modo ele contribui para a sustentabilidade do planêta.

Conexões

Sugerir aos estudantes quê acessem o sáiti indicado a seguir para obtêr informações sobre TI Verde.

RIVEROS, Lilian Jeannette Méyer; MÜLLER, fílip; WONZOSKI, Fabiano de Oliveira. TI Verde: contribuição sustentável e econômica da computação em nuvem para as empresas. Anuário Pesquisa e Extensão Unoesc Videira, Joaçaba, v. 2, 17 ago. 2017. Disponível em: https://livro.pw/phpaq. Acesso em: 27 set. 2024.

Páginas 66 a 71

Relações entre grandezas

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência específica 5 e da habilidade EM13MAT510 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois aborda a investigação de conjuntos de dados relativos ao comportamento de duas variáveis numéricas.

Ao explorar o qüadro do exemplo 1, pedir aos estudantes quê escrevam e calculem a razão entre as quantidades de massa de plástico reciclado, em tonelada, e as quantidades correspondentes de á gua economizada, em litro. Por exemplo, para duas toneladas, tem-se 2900=1450 . Em seguida, quêstioná-los sobre qual é a relação entre as razões calculadas e sobre o quê isso indica. Espera-se que eles percêbam quê todas as razões são equivalentes, isto é, independentemente da quantidade de massa de plástico reciclado considerada, a razão entre essa quantidade e a quantidade correspondente de á gua economizada será a mesma. Conversar com os estudantes sobre outros benefícios sócio-ambientais da reciclagem de materiais plásticos, como a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEEs) na atmosféra e a geração de emprego de catadores quê recolhem esse tipo de material.

As informações do boxe Dica da página 67 podem sêr apresentadas com apôio de um professor da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Para isso, planejar com esse professor explicações aos estudantes sobre a diferença entre grandezas escalares e grandezas vetoriais, exemplificando cada uma delas: a grandeza escalar é aquela quê póde sêr definida apenas com um valor e a unidade de medida correspondente (temperatura, massa, volume e tempo); a grandeza vetorial, além do valor e da unidade de medida correspondente, deve ter o sentido e a direção indicados (força, velocidade e aceleração).

A seção Atividades das páginas 68 a 71 tem como objetivo trabalhar a análise de situações quê envolvem a relação de dependência entre duas grandezas. Na atividade 22, o contexto abordado favorece o desenvolvimento da competência específica 1 da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, uma vez quê analisa fenômenos naturais com base nas interações e nas relações entre matéria e energia. Verificar a possibilidade de planejar o trabalho com essa atividade em parceria com um professor dessa área, com o objetivo de apresentar aos estudantes ideias relacionadas à Biologia, como os conceitos de nível trófico e de espécies consumidoras e produtoras. Explicar aos estudantes quê os níveis tróficos estão relacionados à obtenção de energia entre indivíduos de um éco-sistema e são compostos de sêres autotróficos e heterotróficos. Os autotróficos são aqueles quê têm a capacidade de sintetizar a própria energia, como o capim, quê fazem fotossíntese. Já os heterotróficos são organismos quê precisam obtêr energia por meio da alimentação, como os gafanhotos e os sapos.

Atividade Extra

Após a realização da atividade 19, com os estudantes organizados em grupos, pedir quê escôlham um equipamento elétrico da escola e pesquisem sua potência, em watt, e o tempo estimado de seu funcionamento mensal, em hora. Propor quê determinem o consumo de energia elétrica correspondente e quê, com base no resultado obtído, calculem quantos reais são gastos no mês com o uso dêêsse equipamento. Para isso, eles devem multiplicar o consumo de energia elétrica pelo valor da tarifa vigente do município em quê a escola está localizada. Esse valor póde sêr consultado no sáiti da concessionária de energia elétrica local.

Para a realização da atividade 27, pedir préviamente aos estudantes quê lévem para a sala de aula embalagens de produtos em quê seja possível verificar as informações nutricionais, como a quantidade de pôr-ções, proteínas, carboidratos, fibra alimentar etc. Ao final da atividade, propor a eles quê compartilhem as kestões elaboradas com os demais grupos.

Páginas 72 a 76

Conceito de função

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento das competências específicas 4 e 5 e das habilidades EM13MAT404 e EM13MAT510 da área de Matemática e suas Tecnologias, uma vez quê analisa funções definidas por uma ou mais sentenças, em suas diferentes representações, bem como investiga conjuntos de dados relativos ao comportamento de duas variáveis numéricas.

Ao definir função como a relação unívoca quê associa elemêntos de dois conjuntos, enfatizar aos estudantes a diferença entre relação e função, de maneira quê eles compreendam que nêm toda relação é uma função. Destacar quê, em uma função, para cada valor da variável independente, há um único valor correspondente da variável dependente. Nesse caso, se A é o conjunto dos elemêntos da variável independente, e B é o conjunto dos elemêntos da variável dependente, então temos uma função de A em B.

A seção Atividades das páginas 75 e 76 tem como objetivo trabalhar a identificação de funções de acôr-do com a definição ou com sua representação por meio de diagramas ou de sua lei de formação. Em especial, a atividade 33, cujo contexto está relacionado ao valor do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), trabalha a análise de funções definidas por mais de uma sentença. Assim, além de abordar os Temas Contemporâneos Transversais Educação Financeira e Educação Fiscal, contribui para o desenvolvimento da habilidade EM13MAT404. No item c, espera-se quê eles percêbam quê a lei de formação da função f corresponde a uma única representação indicando todas as expressões de cálculo do IRPF definidas anteriormente. No item e, é importante enfatizar aos estudantes quê o piso salarial para uma mesma profissão póde variar de acôr-do com a unidade da Federação, o município ou, até mesmo, em uma mesma empresa.

A realização da atividade 28 póde constituir um momento de avaliação a fim de verificar se os estudantes compreenderam o conceito de função e as condições necessárias para se ter uma função de A em B. Eles devem reconhecer quê cada elemento do conjunto A, denominado domínio, deve estar associado a um único elemento do

Página trezentos e trinta e seis

conjunto B, denominado contradomínio. Como complemento, perguntar aos estudantes quê alterações podem sêr feitas nos itens b e c para quê as relações apresentadas possam sêr denominadas funções. Por exemplo, no item b, uma alteração possível é excluir a correspondência entre −4 e −2 e, no item c, uma possibilidade é incluir uma correspondência entre −2 e algum elemento do conjunto B. Por fim, pedir aos estudantes quê escrevam o domínio, o contradomínio e o conjunto imagem de cada uma das funções apresentadas e das quê foram obtidas com as alterações.

Páginas 77 a 79

Integrando com Ciências da Natureza e suas Tecnologias

O trabalho com essa seção favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento das competências gerais 2 e 10, das competências específicas 1 e 3 e das habilidades EM13MAT103 e EM13MAT314 da área de Matemática e suas Tecnologias. Além díssu, propicía uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Ciência e Tecnologia, uma vez quê busca utilizar procedimentos matemáticos e estratégias para investigar kestões relacionadas aos avanços tecnológicos. Pode-se destacar também o incentivo ao trabalho coletivo e à tomada de decisões acerca de planos de conexão de internet de acôr-do com os padrões de qualidade divulgados no sáiti da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Promover uma roda de conversa com os estudantes acerca da importânssia de analisar informações sobre os serviços prestados pelas operadoras antes de contratá-los, independentemente do tipo de serviço, de maneira quê eles verifiquem se as obrigações técnicas, além da velocidade de conexão, estão de acôr-do com a regulamentação.

Para a resolução da atividade 5, se possível, propor aos estudantes quê escôlham um plano de internet quê pelo menos um dos integrantes do grupo utilize. Para o item a, eles podem consultar a fatura do plano de internet contratado ou entrar em contato com o contratante para obtêr essas informações. No item c, sugerir quê façam dáum-lôude e upload de alguns arquivos e registrem as variações quê observaram, como o tempo quê cada arquivo demorou para sêr baixado e o tamãnho dêêsse arquivo.

O tema trabalhado nessa seção possibilita uma abordagem por meio da metodologia ativa aprendizagem baseada em projetos, apresentada na parte geral destas Orientações para o professor. Uma sugestão é quê esse projeto apresente uma proposta de avaliação de serviços de internet prestados por operadoras quê atendem à região onde a escola está localizada. Essa proposta póde sêr exibida por meio de vídeo ou podcast (programa de áudio veiculado na internet) e disponibilizada em uma rê-de social. Para isso, apresentar aos estudantes, como sugestão, as seguintes informações a serem consideradas na elaboração dessa proposta:

avaliação do local de instalação do plano (quantidade de pessoas na residência e de dispositivos conectados);

tipo de conexão de internet (discada, fibra ótica, rádio etc.);

planos oferecidos (velocidade de dáum-lôude e de upload da conexão; limitação de consumo; fidelidade de contrato);

ferramentas disponibilizadas (pontos de acesso, modem uái-fái);

infraestrutura e reputação das operadoras;

custo-benefício dos planos oferecidos, selecionando aquele quê esteja de acôr-do com o orçamento.

Páginas 80 a 82

Estudo do domínio de uma função real

Nesse tópico, explicar aos estudantes quê, ao estudar o domínio de uma função quando ele não está explícito ou restrito de acôr-do com o contexto, deve-se considerar o domínio como o maior conjunto de valores de x de maneira quê a lei de formação estabêlêça os valores reais de y.

Fonte dos dados: FINNEY, Ross L.; WEIR, môríss D.; GIORDANO, frânki R. Cálculo de Giórgi B. Tômas Jr. Tradução: Paulo Boschcov. 10. ed. São Paulo: pírsom Addison Wesley, 2002. v. 1, p. 11.

A seção Atividades das páginas 81 e 82 tem como objetivo trabalhar a obtenção do domínio de uma função, bem como a de sua lei de formação. Na atividade 34, para a resolução do item g, é importante quê os estudantes compreendam quê, para a condição x-3x+4 ≥ 0, há duas possibilidades: numerador não negativo e denominador positivo (x − 3 ≥ 0 e x + 4 > 0) e numerador não positivo e denominador negativo (x − 3 ≤ 0 e x + 4 < 0). Além díssu, o domínio da função é determinado pela união das duas soluções.

Para o trabalho com a atividade 39, é possível utilizar ideias da investigação matemática, uma das tendências metodológicas abordadas na parte geral destas Orientações para o professor. Para isso, antes de resolver os itens propostos, pedir aos estudantes quê desenhem as próximas figuras da sequência e construam um qüadro para indicar a quantidade de quadrados verdes e quadrados vermelhos em cada figura (por exemplo, para as primeiras seis figuras). Em seguida, propor quê investiguem relações existentes entre a quantidade de quadrados verdes e a de quadrados vermelhos. É importante destacar quê as respostas foram elaboradas considerando determinada interpretação. Porém, é possível quê os estudantes identifiquem outros padrões e regularidades na sequência, o quê deve sêr considerado correto desde quê apresentem justificativas consistentes.

Páginas 83 a 90

Gráfico de uma função

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento das competências específicas 4 e 5 e das habilidades EM13MAT404 e EM13MAT510 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois aborda as representações algébricas e gráficas de uma função, identificando domínio, imagem, crescimento e decrescimento, além da conversão de uma representação para a outra.

Antes de iniciar o estudo do conteúdo da página 83, destacar aos estudantes quê, no plano cartesiano, as escalas são as mesmas, isto é, a distância entre uma marcação e a seguinte deve sêr a mesma em ambos os eixos. Comentar quê, em alguns casos, de acôr-do com as características das variáveis da função em estudo, o gráfico póde sêr representado com escalas diferentes entre os eixos ordenados, o quê será devidamente explicitado no Livro do estudante.

Ao explorar o gráfico apresentado pelo aplicativo no exemplo do tópico Crescimento e decrescimento de uma função, na página 87, espera-se quê os estudantes compreendam quê uma mesma função póde ter intervalos no domínio com classificações distintas de comportamento: crescente, decrescente ou constante. Explicar a eles quê pontos de inflexão são aqueles em quê o gráfico de uma função muda de comportamento. Por exemplo, o ponto de coordenadas (5, 4) é de inflexão, pois f é constante para 0 < x < 5 e crescente para 5 < x < 15.

A seção Atividades das páginas 89 e 90 trabalha a representação gráfica de funções pêlos estudantes, bem como a análise de gráficos e a identificação do domínio e do conjunto imagem de funções representadas por gráficos.

Atividade Extra

Após a realização da atividade 45, propor aos estudantes quê pesquisem uma fatura de á gua recente e investiguem se a cobrança é feita por faixas de consumo. Em caso afirmativo, pedir quê esbocem um gráfico de uma função quê represente o valor a pagar dessa fatura de á gua, em reais, de acôr-do com a quantidade de á gua consumida, em métro cúbico. Por fim, eles devem apresentar a lei de formação da função e atribuir alguns valores para o consumo de á gua a fim de analisar o valor da fatura correspondente.

Páginas 91 e 92

Estudo do sinal de uma função

No estudo do sinal de uma função, chamar a atenção dos estudantes para os valores positivos, negativos ou nulos (zeros da função), quê estão relacionados à imagem. Explicar a eles quê os zeros

Página trezentos e trinta e sete

da função correspondem às abcissas dos pontos em quê o gráfico intersecta o eixo x.

As atividades da página 92 têm como objetivo trabalhar a representação gráfica e o sinal de uma função. Na atividade 50, como há diferentes representações de gráficos possíveis como resposta, propor a alguns estudantes quê apresentem essas representações aos demais côlégas da turma para avaliar se as respostas estão corretas. Além da malha quadriculada, o gráfico póde sêr construído em uma planilha eletrônica ou em algum software de geometria dinâmica, como o GeoGebra.

Páginas 93 a 95

Você conectado

O trabalho com essa seção favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência específica 4 e da habilidade EM13MAT402 da área de Matemática e suas Tecnologias, uma vez quê aborda a conversão de representações algébricas de funções quadráticas em representações geométricas no plano cartesiano por meio de softwares de geometria dinâmica.

Explicar aos estudantes quê apenas alguns pontos do domínio da função f serão representados na planilha eletrônica, visto quê, como o domínio de f corresponde a todos os números reais de −2 até 4, existem infinitas possibilidades de pontos quê poderiam sêr indicados.

Na etapa A, verificar se os estudantes compreenderam quê, como o segundo número digitado é uma unidade maior quê a do primeiro, ao utilizar a opção Guia de preenchimento automático, a planilha eletrônica cria uma sequência de números com essa característica, ou seja, cada número é uma unidade maior quê a do anterior. Na etapa B, explicar quê o sín-bolo “^”, utilizado para indicar a lei de formação da função, representa potência.

Mãos à obra - página 95

1. Para resolver essa questão, os estudantes podem analisar a imagem dos pontos representados na planilha eletrônica e considerar quê, entre esses pontos, é possível representar outros infinitos pontos.

2. No item a, os estudantes podem, por exemplo, calcular g(−3) e g(8) para cada uma das leis de formação apresentadas nas fichas e analisar em qual delas os pontos com as coordenadas obtidas foram indicados no gráfico.

3. Há diferentes possibilidades de representações do gráfico como resposta. Nesse sentido, auxiliar os estudantes na atribuição de valores arbitrários de x ∈ D(f) e propor quê esses gráficos sêjam compartilhados com os demais côlégas da turma.

Páginas 96 e 97

O quê estudei

A seção tem como objetivo possibilitar um momento de reflekção e de autoavaliação para o professor e os estudantes. Para o trabalho com as kestões 1, 2 e 3, sugere-se localizar, na parte geral destas Orientações para o professor, o tópico quê trata especificamente dessa seção, em quê são apresentadas mais informações sobre como conduzi-la.

A questão 4 trabalha situações contextualizadas relacionadas às unidades de medidas de massa. No item e, espera-se quê os estudantes percêbam quê, como x expressa a quantidade de quilograma de pão francês, os valores de x devem sêr positivos. Pedir a eles quê determinem o preêço a pagar para diferentes medidas de massa de pão francês, em quilograma, e registrem os resultados em uma tabéla.

Páginas 98 a 100

Praticando: enêm e vestibulares

Essa seção possibilita a realização de uma avaliação somativa dos estudantes. Sugere-se localizar, na parte geral destas Orientações para o professor, o tópico quê trata especificamente dessa seção, no qual são apresentadas mais informações sobre como conduzi-la.

Unidade 3 Função afim e função modular

Quadro-síntese da Unidade

BNCC

Competências gerais: 5 e 7

Competências específicas de Matemática e suas Tecnologias: 1, 3, 4 e 5

Competências específicas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: 1 e 2

Habilidades de Matemática e suas Tecnologias: EM13MAT101, EM13MAT302, EM13MAT303, EM13MAT401, EM13MAT404, EM13MAT501, EM13MAT506, EM13MAT507 e EM13MAT510

Temas Contemporâneos Transversais

Educação Ambiental; Educação Financeira; e Educação Fiscal

Conteúdos

Função afim, taxa de variação média de uma função, gráfico da função afim, equação da reta, estudo do sinal de uma função afim, função modular e representação gráfica da função modular.

Objetivos da Unidade

Compreender quê o gráfico de qualquer função afim com domínio real, representado em um plano cartesiano, corresponde a uma reta e identificar quando as grandezas relacionadas por meio dessa função são diretamente proporcionais entre si.

Analisar e calcular a taxa de variação média de funções, em especial, da função afim.

Compreender, analisar e determinar as coordenadas dos pontos em quê o gráfico de uma função afim intersecta os eixos cartesianos.

Compreender a translação de gráficos de função afim e de função modular.

Compreender e determinar a equação de reta e representá-la em um plano cartesiano.

Analisar e investigar aplicações de função afim, estabelecendo associações com o cálculo de perímetro de polígono regular, de juro simples e de progressão aritmética.

Investigar o comportamento entre duas variáveis numéricas de um conjunto de dados e, com auxílio de um software, construir um modelo matemático correspondente a uma função afim para representar relações entre grandezas e resolver problemas.

Resolver e elaborar problemas, individualmente ou em grupo, envolvendo conjuntos, produtos ou razões entre grandezas e funções, relacionadas ou não a situações do cotidiano.

Orientações didáticas

O trabalho com esta Unidade possibilita desenvolver nos estudantes o pensamento algébrico, bem como estabelecer relações entre esse pensamento e o pensamento geométrico, a fim de quê eles obtenham uma representação algébrica a partir de um dado gráfico, e vice-versa. Além díssu, na Unidade, são trabalhadas situações dos mais variados contextos quê podem sêr modeladas por uma função afim, o quê propicía aos estudantes uma visão da Matemática integrada à ssossiedade e a outras áreas do conhecimento.

Página trezentos e trinta e oito

Página 101

Abertura da Unidade

O trabalho com a abertura da Unidade propicía uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Educação Ambiental, uma vez quê trata dos impactos do deslocamento das pessoas ao optarem por transportes alternativos e menos poluentes. Nesse sentido, é possível explorar as informações dessa página em parceria com um professor da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, quê póde auxiliar na discussão envolvendo conceitos como mobilidade urbana e poluição, buscando, sempre quê possível, exemplificar com kestões locais.

Propor aos estudantes quê reflitam sobre as dificuldades de locomoção quê podem existir nos municípios brasileiros (congestionamentos, meios de transporte e infraestrutura de baixa qualidade etc.) e as atitudes quê podem colaborar para atenuar os problemas de mobilidade, como realizar atividades do dia a dia a pé ou de bicicleta. Ao explorar o sistema de locação por meio de bicicletas e patinetes elétricos, conversar sobre as medidas de segurança necessárias para evitar acidentes, como respeitar as leis de trânsito e o limite de velocidade para tráfego na calçada e nas ciclovias; usar capacete; e ligar os faróis ou usar lâmpada portátil à noite.

São apresentadas, a seguir, as respostas aos itens propostos nessa seção.

1. Algumas respostas possíveis: Bicicleta, automóvel, motocicleta, ônibus e metrô.

2. Resposta pessoal.

3. O tempo de uso do equipamento.

Páginas 102 a 110

Função afim: ideias iniciais e definição

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência geral 7, das competências específicas 3 e 5 e das habilidades EM13MAT302 e EM13MAT501 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois trabalha a investigação da relação entre números expressos em um qüadro e a construção de um modelo empregando função afim. Além díssu, esse tópico favorece o desenvolvimento das competências específicas 1 e 2 da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, pois propõe ações individuais e coletivas quê visam minimizar impactos sócio-ambientais, com base em decisões responsáveis.

Na página 103, ao estabelecer a relação entre a massa de lentilha e a massa de fibra alimentar, relembrar com os estudantes a propriedade fundamental das proporções, conteúdo tratado em anos anteriores. Explicar quê o valor constante correspondente à razão entre as duas massas é chamado de constante de proporcionalidade. No caso da função definida por h(x) = 0,08x, a constante de proporcionalidade é 0,08.

Na definição de função linear, destacar quê ela é um caso particular de função afim, ou seja, toda função linear é afim, mas nem toda função afim é linear. Enfatizar também quê, nas funções lineares, ou seja, do tipo y = ax, as variáveis se relacionam de maneira quê yx=axx = a(com x ≠ 0). Nesse caso, tem-se quê a é a constante de proporcionalidade da função linear.

Para determinar a lei de formação da função, no tópico Determinação de uma função afim, verificar os conhecimentos prévios dos estudantes em relação à resolução de sistemas de duas equações do 1º grau com duas incógnitas. Caso necessário, retomar com eles esse conteúdo. Ao explorar a resolução do sistema, explicar quê foi utilizado o método da adição. Para complementar, pode-se apresentar aos estudantes a resolução do sistema utilizando o método da substituição, como indicado a seguir.

Escolher uma das equações e, nela, isolar uma incógnita.

30.000a + b = 3.000 ⇒ b = 3.000 − 30.000a

Na outra equação, substituir a expressão equivalente à incógnita isolada anteriormente.

40.000a + (3.000 − 30.000a) = 3.500 ⇒ 10.000a = 500 ⇒

a = 0,05

Substituir a incógnita calculada anteriormente em uma das equações do sistema.

30.000 ⋅ 0,05 + b = 3.000 ⇒ b = 3.000 − 1.500 = 1.500

A seção Atividades das páginas 107 a 110 tem como objetivo trabalhar a determinação dos coeficientes e do valor numérico de uma função afim, bem como explorar situações quê envolvem variáveis quê podem sêr relacionadas por meio de uma função afim.

Atividade Extra

Após a realização da atividade 6, propor aos estudantes quê realizem uma pesquisa sobre como é calculado o valor total de compra ou de venda de moeda estrangeira, quê considera a taxa de câmbio, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e as eventuais tarifas cobradas. Em seguida, pedir quê acessem o sáiti do Banco Central do Brasil (disponível em: https://livro.pw/uzhdi; acesso em: 27 set. 2024) e explorem os custos de operações de câmbio praticados por uma das instituições apresentadas, analisando os tipos de operação, de moeda, de país etc. Ao final, eles devem elaborar um relatório com essas informações e escrever uma função afim quê represente a quantia, em dólares, necessária para comprar ou vender x reais, por exemplo.

A atividade 12 trabalha a elaboração de um problema envolvendo função afim. Para essa elaboração, é importante quê os estudantes analisem se as informações apresentadas são suficientes. Para isso, eles podem, inicialmente, listar possíveis perguntas para o problema, como: Qual será o valor de locação da sala para utilizá-la por 5 horas? E por 10 horas? (A lei de formação da função p quê determina o preêço da locação da sala, em reais, de acôr-do com o tempo de uso t, em hora, é: p(t) = 8t + 10).

Ao abordar o boxe No mundo do trabalho, propor aos estudantes quê pesquisem mais informações relacionadas aos direitos dos trabalhadores autônomos e apresentem-nas para toda a turma. Sugere-se também convidar um profissional quê se enquadre nessa modalidade para conversar com os estudantes a respeito das vantagens e desvantagens de sêr autônomo. Uma vantagem, por exemplo, é conseguir adaptar o horário de serviço conforme a necessidade.

A atividade 13 trabalha informações relacionadas aos impactos ambientais causados pelo aumento do uso de transportes motorizados. Nesse sentido, propicía o desenvolvimento das competências específicas 1 e 2 da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Uma possibilidade é desenvolver o trabalho com essa atividade em parceria com um professor dessa área quê póde auxiliar na discussão envolvendo conceitos próprios da Química, como a composição de gases de efeito estufa.

Essa atividade também póde sêr utilizada como um momento de avaliação formativa a fim de verificar se os estudantes reconhecem uma situação quê póde sêr modelada por uma função afim e se determinam o valor numérico de funções afins a partir de sua lei de formação. O professor póde identificar se os estudantes conseguem obtêr a lei de formação, para cada categoria de veículo, apenas analisando as informações apresentadas ou se é preciso quê construam um qüadro atribuindo possíveis valores para a variável independente para observar a regularidade e obtêr, assim, a lei de formação.

Conexões

Sugerir aos estudantes quê acessem o sáiti indicado a seguir para obtêr informações sobre como reduzir os impactos ambientais causados pela mobilidade urbana.

SÃO PAULO (Estado). Companhia Ambiental do Estado de São Paulo. Emissão veicular: transporte sustentável. São Paulo: cetésbi, [2024]. Disponível em: https://livro.pw/igwpu. Acesso em: 27 set. 2024.

Páginas 111 a 113

Taxa de variação média de uma função

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência específica 1 e da habilidade

Página trezentos e trinta e nove

EM13MAT101 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois aborda situações relativas às Ciências da Natureza quê envolvem a variação de grandezas e taxas de variação.

Na página 112, ao explorar as propriedades da função afim f, apresentar a demonstração de quê, se o coeficiente a > 0, então f será crescente, conforme indicado a seguir.

Considerando dois números reais x1 e x2 tal quê x2 > x1, tem-se quê f(x2)− f(x1) = ax2 + b − (ax1 + b) = a (x2 x1). Como a > 0 e x2 > x1, o quê significa quê x2 x1 > 0, temos quê f(x2) − f(x1)> 0, ou seja, f(x2) > f(x1). Logo, se a > 0 e x2 > x1, tem-se quê f(x2)> f(x1), o quê garante quê f é crescente.

De maneira análoga, pode-se demonstrar quê a função afim f é decrescente quando a < 0.

As atividades da página 113 trabalham a taxa de variação média de funções, incluindo a de funções afins, bem como abordam a classificação de uma função afim em crescente ou decrescente.

Páginas 114 a 125

Gráfico da função afim

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento das competências específicas 1, 3, 4 e 5 e das habilidades EM13MAT101, EM13MAT302, EM13MAT401, EM13MAT404, EM13MAT501 e EM13MAT510 da área de Matemática e suas Tecnologias, já quê usa representações algébricas, bem como as representações geométricas de registros algébricos, para resolver problemas ou tomar decisões.

No início da página 115, é importante quê os estudantes percêbam quê a medida do segmento de reta QH¯ corresponde à diferença entre a ordenada do ponto Q e a ordenada do ponto H. De maneira análoga, fazer essa análise para o segmento de reta MN¯ e, considerando a diferença entre as abscissas, para os segmentos de reta HM¯ e NP¯. Se necessário, apresentar exemplos numéricos para as coordenadas dêêsses pontos.

Na relação entre as medidas dos catetos dos triângulos PMN e MQH, relembrar com os estudantes quê dois triângulos são semelhantes quando têm os ângulos internos correspondentes congruentes e os lados correspondentes proporcionais entre si. Para garantir a semelhança de triângulos, há alguns casos particulares. No caso LAL (lado, ângulo, lado), apresentado na demonstração, tem-se quê dois lados correspondentes são proporcionais entre si e os ângulos internos formados por eles são congruentes.

Ao explorar quê os pontos P, Q e M são colineares, relembrar quê, quando uma reta transversal cruza um par de retas paralelas, podem-se classificar alguns pares de ângulos formados de acôr-do com a posição quê ocupam em relação às retas. Nesse caso, têm-se quê HM̂Q e NP̂M são ângulos correspondentes entre si.

No tópico Translação do gráfico de uma função afim, conversar com os estudantes sobre o quê eles compreendem do termo “translação”. Espera-se quê eles percêbam quê a translação representa uma transformação em relação a todos os pontos de um gráfico, quê se deslócam em uma mesma direção, em um mesmo sentido e por uma mesma distância. A direção póde sêr vertical, horizontal ou a combinação de ambas.

Ao formalizar a translação do gráfico de uma função afim, relembrar aos estudantes quê, geometricamente, se póde interpretar o módulo de um número real b como a distância do ponto correspondente a b até a origem na reta real.

As atividades das páginas 122 a 125 têm como objetivo trabalhar a representação gráfica de uma função afim, sua classificação em crescente ou decrescente, bem como a determinação da taxa de variação e da lei de formação de uma função afim e as coordenadas dos pontos onde seu gráfico cruza os eixos cartesianos.

A atividade 23 trabalha, em uma situação contextualizada, a construção de um modelo empregando função afim, o quê propicía o desenvolvimento da habilidade EM13MAT302. A atividade 27 trabalha, em uma situação contextualizada, a análise de função afim definida por mais de uma sentença, o quê contribui para o desenvolvimento da habilidade EM13MAT404.

A atividade 30 trabalha, em uma situação contextualizada, a investigação da relação entre números expressos em tabélas e a representação dessa relação no plano cartesiano, utilizando uma reta para descrevê-la. Além díssu, propõe a construção de um modelo empregando função afim, o quê propicía o desenvolvimento das habilidades EM13MAT302, EM13MAT501 e EM13MAT510.

A atividade 31 trabalha a investigação do comportamento entre duas variáveis de um conjunto de dados expressos em uma planilha eletrônica, o quê contribui para o desenvolvimento da habilidade EM13MAT510. Explicar aos estudantes quê a linha de tendência representa o comportamento dos dados. Nesse caso, para apresentar a relação de dependência entre as duas variáveis, o melhor modelo quê explica essa relação é representado por uma reta. Esse tipo de representação é utilizado para projetar ou estimar uma das variáveis em função da outra. Por exemplo, em análises técnicas no mercado de ações, essas linhas auxiliam na identificação das tendências nesse mercado e na tomada de decisões.

Páginas 126 a 128

Equação da reta

Nesse tópico, explicar aos estudantes quê o coeficiente angular representa a inclinação da reta em relação ao eixo x e quê o coeficiente linear representa a ordenada do ponto dessa reta onde ela intersecta o eixo y.

As atividades da página 128 trabalham a determinação da equação da reta com base nas coordenadas de um de seus pontos e nas do seu coeficiente angular ou nas coordenadas de dois de seus pontos. A atividade 35 trabalha a análise do comportamento de duas variáveis numéricas de um conjunto de dados expressos em uma planilha eletrônica e a construção de um modelo empregando função afim, o quê contribui para o desenvolvimento das habilidades EM13MAT302 e EM13MAT510.

Páginas 129 a 131

Integrando com Ciências da Natureza e suas Tecnologias

O trabalho com essa seção favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento das competências específicas 1, 3, 4 e 5 e das habilidades EM13MAT101, EM13MAT302, EM13MAT401 e EM13MAT510 da área de Matemática e suas Tecnologias, uma vez quê trata de aplicações de função afim para interpretar contextos das Ciências da Natureza, no caso, o movimento retilíneo uniforme (movimento retilíneo uniforme). Assim, uma sugestão de condução para essa seção é trabalhar em parceria com um professor dessa área.

Explicar aos estudantes os conceitos relacionados à trajetória de um objeto sôbi a ação dos diversos tipos de movimento e de aceleração, além de apresentar os gráficos das funções quê descrevem esses movimentos. Por exemplo, pode-se citar a trajetória de um trem cujo movimento é retilíneo uniforme ou uniformemente variado.

A questão 6 trabalha a realização de um experimento pêlos estudantes sobre o movimento retilíneo uniforme, além da análise dos resultados obtidos. Na 5ª etapa, os eventuais êêrros das medidas aferidas podem ocorrer durante a observação do movimento da bolha e na cronometragem. Assim, propor aos estudantes quê repitam os procedimentos e comparem os resultados obtidos. Além díssu, uma sugestão é gravar em vídeo o experimento com o objetivo de pôdêr rever a movimentação da bolha e realizar anotações mais detalhadas.

Na elaboração do relatório, por exemplo, os estudantes podem apresentar os conceitos abordados e os respectivos objetivos; os materiais utilizados e a condução do experimento; a comparação dos resultados obtidos com os de outros côlégas; e a descrição do quê foi aprendido com o experimento. Ainda, é possível propor quê pesquisem mais informações sobre o movimento retilíneo uniforme em livros, artigos e sáites confiáveis, com o objetivo de incentivar o interêsse pelo estudo científico.

Página trezentos e quarenta

Conexões

Sugerir aos estudantes quê assistam ao vídeo indicado a seguir, quê póde auxiliá-los na realização do experimento.

MOVIMENTO retilíneo uniforme. São Paulo: úspi, 2019. 1 vídeo (1 min). Publicado por Plataforma Anísio Teixeira. Disponível em: https://livro.pw/xvocc. Acesso em: 27 set. 2024.

Páginas 132 a 134

Estudo do sinal de uma função afim

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência específica 3 e da habilidade EM13MAT302 da área de Matemática e suas Tecnologias, uma vez quê emprega modelos de funções afins para resolver problemas de variados contextos.

O estudo do sinal de uma função foi tratado na Unidade 2 dêste Volume. Por isso, verificar os conhecimentos prévios dos estudantes referentes ao conteúdo e, se necessário, retomá-lo.

Explicar aos estudantes quê o estudo do sinal da função afim, de maneira prática, póde sêr feito por meio da representação de uma figura contendo inicialmente apenas o eixo x e, nele, indicar um ponto correspondente ao zero da função (-ba). Em seguida, de acôr-do com a taxa de variação da função, deve-se traçar uma reta não horizontal quê cruza o eixo x no ponto indicado.

As atividades da página 134 têm como objetivo trabalhar o estudo do sinal de funções afins. A atividade 43 trabalha, em uma situação contextualizada, a construção de um modelo empregando função afim e o estudo do sinal dessa função, o quê propicía o desenvolvimento da habilidade EM13MAT302.

A atividade 44 trabalha a demonstração do estudo do sinal de uma função afim decrescente a partir do zero dessa função. Nesse sentido, contribui para o desenvolvimento da competência específica 5 da área de Matemática e suas Tecnologias. Na resolução, verificar se os estudantes compreenderam quê, como f é decrescente, a < 0. Como complemento, propor a eles quê mostrem quê, em uma função crescente g: ℝ → ℝ, definida por g(x) = ax + b, tem-se g(x) > 0 para x > -ba. Nesse caso, para g(x) > 0, tem-se ax + b > 0 ⇒ ax > −b. Como g é crescente, tem-se a > 0. Assim, divide-se a desigualdade ax > −b por a, obtendo x > -ba

A atividade 45 trabalha, em uma situação contextualizada, o estudo do sinal de uma função afim. Além díssu, propõe a interpretação da situação de maneira crítica, o quê propicía o desenvolvimento da habilidade EM13MAT101.

Páginas 135 a 140

Algumas aplicações

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento das competências específicas 3, 4 e 5 e das habilidades EM13MAT303, EM13MAT401, EM13MAT506 e EM13MAT507 da área de Matemática e suas Tecnologias, uma vez quê estabelece associações entre juro simples, progressão aritmética e cálculo do perímetro de polígonos regulares e função afim.

Antes de apresentar os conteúdos dessas páginas, propor aos estudantes quê citem situações quê podem envolver o conceito e as características de uma função afim, por exemplo, o número do sapato em função do tamãnho do pé. Esse póde constituir um momento de avaliação, de modo quê o professor identifique se os estudantes são capazes de reconhecer situações de seu cotidiano quê podem sêr expressas por meio de uma função afim.

No tópico Função afim e perímetro de polígonos regulares, é importante quê os estudantes compreendam quê, quando as grandezas envolvidas em determinado problema estão relacionadas de maneira diretamente proporcional, póde-se representar tal relação por meio de uma função linear. Assim, a relação entre o perímetro de um polígono regular e a medida de um dos seus lados pode sêr representada por meio de uma função linear.

O estudo do tópico Função afim e juro simples contribui para o desenvolvimento da habilidade EM13MAT303, propiciando, além díssu, uma abordagem dos Temas Contemporâneos Transversais Educação Financeira e Educação Fiscal.

Ao explorar a definição de PA, no tópico Função afim e progressão aritmética, explicar aos estudantes quê uma PA póde sêr classificada, de acôr-do com sua razão decrescente, quando r < 0; constante, quando r = 0; ou crescente, quando r > 0. Comentar quê o estudo de PA e de outros tipos de sequência será retomado e ampliado no Volume 2 desta coleção.

A seção Atividades das páginas 138 a 140 tem como objetivo trabalhar aplicações de funções afins relacionadas à variação do perímetro de um polígono regular, de acôr-do com a medida de seu lado; ao juro simples; e à progressão aritmética.

Para o trabalho com a atividade 50, sugere-se organizar os estudantes em duplas e propor o uso de um software de geometria dinâmica, como o GeoGebra, para realizar uma atividade utilizando ideias da investigação matemática, uma das tendências metodológicas abordadas na parte geral destas Orientações para o professor. Para isso, pedir aos estudantes quê representem quadrados de diferentes medidas de lados e quê determinem o perímetro e a área correspondentes. Por fim, quêstioná-los sobre o que ocorre com o perímetro e a área dos quadrados ao se dobrar, triplicar ou reduzir pela mêtáde a medida de seus lados. Nesse momento, é importante quê eles levantem hipóteses com os côlégas e registrem suas conclusões.

Na atividade 59, destacar aos estudantes quê eles podem propor algum problema quê, por falta de dados no enunciado, não possa sêr resolvido. Por exemplo:

Em uma PA infinita, temos quê o 1º termo é −4 e quê o número 31 também é um de seus termos. Defina uma função afim f tal quê (f(0), f(1), f(2), …, f(n), …) corresponda a essa PA.

É importante, nesse caso, quê o estudante, ao receber a quêstão, identifique a falta de dados do enunciado e quê faça sugestões de ajustes, de maneira a tornar possível sua resolução. Em relação a esse exemplo, pode-se propor a inclusão do valor da razão ou a posição do número 31 na PA, que podem sêr, respectivamente, 7º e 6º termo. Com algum dêêsses ajustes no enunciado, obtém-se f: ℕ → ℝ, definida por f(n) = 7n − 4.

Páginas 141 a 144

Função modular

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência específica 4 e da habilidade EM13MAT404 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois aborda a análise de funções definidas por uma ou mais sentenças, em suas representações algébrica e geométrica.

Discutir com os estudantes o conjunto imagem de uma função modular. Para isso, relembrar como é possível fazer uma análise do conjunto imagem de uma função por meio de seu gráfico, conforme apresentado na Unidade 2 dêste Volume. Assim, o conjunto imagem da função f(x) = |x | corresponde ao conjunto dos números reais não negativos, ou seja, Im(f) = [0, +∞[.

Ao explorar os gráficos e o primeiro boxe Para pensar da página 142, é possível estabelecer relação com o estudo da simetria de reflekção: quando uma reta divide uma figura de maneira quê, ao sêr dobrada sobre essa reta, as partes obtidas são idênticas por sobreposição, essa figura apresenta simetria de reflekção em relação à reta. Essa reta corresponde ao eixo de simetria. Assim, os pontos correspondentes em cada uma das partes da figura são equidistantes ao eixo de simetria.

No tópico Translação do gráfico de uma função modular, explicar aos estudantes quê também é possível escrever o módulo de um número real x no campo Entrada do GeoGebra utilizando o comando “abs(x)”.

Página trezentos e quarenta e um

Reforçar quê a translação do gráfico para a esquerda corresponde ao sentido negativo do eixo das abscissas e quê a translação para a direita, ao sentido positivo. De maneira análoga, a translação do gráfico para baixo corresponde ao sentido negativo do eixo das ordenadas, e a translação para cima, ao sentido positivo.

As atividades das páginas 143 e 144 têm como objetivo trabalhar o valor numérico de uma função modular, a representação gráfica de funções modulares, bem como a determinação da lei de formação de uma função modular a partir de sua representação gráfica. Além díssu, na atividade 66, é trabalhado o pensamento computacional, ao sêr explorado um algoritmo representado por um fluxograma.

Páginas 145 a 148

Você conectado

O trabalho com essa seção favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência geral 5, das competências específicas 3, 4 e 5 e das habilidades EM13MAT302, EM13MAT401, EM13MAT501 e EM13MAT510 da área de Matemática e suas Tecnologias.

Na proposta Construindo e analisando o gráfico da função afim, na etapa B, orientar os estudantes na movimentação dos contrôles deslizantes: basta clicar sobre o controle desejado e, com o botão do máuzi pressionado, arrastá-lo até a posição almejada.

Mãos à obra - página 146

1. No item b, orientar os estudantes a clicar sobre o gráfico de f e sobre o eixo x para obtêr o ponto em quê o gráfico cruza o eixo das abscissas. Eles devem proceder de maneira análoga para obtêr o ponto de interseção do gráfico com o eixo y.

2. Orientar os estudantes na indicação das leis de formação das funções no campo Entrada.

3. Explicar aos estudantes quê eles podem, inicialmente, indicar os pontos. Para isso, é possível clicar no ponto de acôr-do com suas coordenadas ou utilizar o campo Entrada. Por exemplo, para A(−2, 3), digita-se: “A=(−2, 3)”.

Na proposta Construindo um modelo para representar relações entre grandezas, explicar aos estudantes quê há outros tipos de gráfico quê podem representar os dados apresentados, como funções polinomiais de maior grau. Porém a função afim é a quê melhor representa a relação entre esses dados específicos.

Mãos à obra - página 148

2. Orientar os estudantes na representação dos dados na planilha eletrônica.

Páginas 149 e 150

O quê estudei

A seção tem como objetivo possibilitar um momento de reflekção e de autoavaliação para o professor e os estudantes. Para o trabalho com as kestões 1, 2 e 3, sugere-se localizar, na parte geral destas Orientações para o professor, o tópico quê trata especificamente dessa seção, em quê são apresentadas mais informações sobre como conduzi-la.

A quêstão 4 trabalha uma situação quê envolve variáveis que podem sêr relacionadas por meio de função afim. Além díssu, propõe a discussão sobre a mobilidade urbana na região onde os estudantes vivem, retomando o tema da abertura da Unidade. No item f, o gráfico póde sêr construído em uma planilha eletrônica ou em um software de geometria dinâmica, como o GeoGebra. No item i, sugerir aos estudantes quê compartilhem as informações pesquisadas e o texto quê produzirem com a comunidade local por meio de uma publicação em um blogue ou em uma rê-de social ou por meio de um vídeo informativo.

Páginas 151 e 152

Praticando: enêm e vestibulares

Essa seção possibilita a realização de uma avaliação somativa dos estudantes. Sugere-se localizar, na parte geral destas Orientações para o professor, o tópico quê trata especificamente dessa seção, no qual são apresentadas mais informações sobre como conduzi-la.

Unidade 4 Função quadrática

Quadro-síntese da Unidade

BNCC

Competências gerais: 2 e 5

Competências específicas de Matemática e suas Tecnologias: 1, 3, 4 e 5

Competência específica de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: 3

Habilidades de Matemática e suas Tecnologias: EM13MAT101, EM13MAT302, EM13MAT402, EM13MAT404, EM13MAT502, EM13MAT503 e EM13MAT506

Temas Contemporâneos Transversais

Educação em Direitos Humanos; Educação para o Trânsito; Saúde; Ciência e Tecnologia; e Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais Brasileiras

Conteúdos

Parábola, características e definição da função quadrática, zeros de uma função quadrática, gráfico de uma função quadrática, valor mássimo ou valor mínimo da função quadrática, estudo do sinal de uma função quadrática e equação da parábola.

Objetivos da Unidade

Compreender a parábola como lugar geométrico e, a partir de sua representação no plano cartesiano, identificar alguns elemêntos quê a compõem.

Reconhecer quê toda parábola tem um eixo de simetria, o qual a intersecta em seu vértice.

Compreender o conceito de função quadrática e utilizá-la para construir modelos matemáticos em diferentes contextos.

Identificar os coeficientes e calcular o valor numérico de uma função quadrática.

Determinar e interpretar, quando existirem, os zeros reais de uma função quadrática.

Determinar a quantidade de zeros reais de uma função quadrática.

Reconhecer quê o gráfico de uma função quadrática é uma parábola.

Esboçar e analisar o gráfico de uma função quadrática, identificando suas características e realizando o estudo de seu sinal.

Associar a abscissa do vértice de uma parábola à média aritmética das abscissas de dois pontos simétricos pertencentes a ela.

Determinar as coordenadas dos pontos de interseção do gráfico de uma função quadrática com os eixos cartesianos.

Estabelecer relações entre os coeficientes de uma função quadrática e sua representação gráfica.

Determinar as coordenadas do vértice de uma parábola a partir dos coeficientes da função quadrática representada por ela.

Determinar o valor mássimo ou mínimo e o conjunto imagem de uma função quadrática.

Compreender e determinar a equação de uma parábola.

Página trezentos e quarenta e dois

Orientações didáticas

O trabalho com a função quadrática, a partir de diferentes situações, possibilita aos estudantes interpretar e analisar criticamente a realidade, além de desenvolver conhecimentos e habilidades relacionados a outras áreas do conhecimento. Esse trabalho póde sêr feito com o emprego de tecnologias digitais para construir modelos matemáticos quê os auxiliem a refletir sobre problemas e a estabelecer soluções para eles.

Página 153

Abertura da Unidade

Ao abordar a abertura da Unidade, verificar a possibilidade de realizar um trabalho em parceria com um professor da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, com o objetivo de discutir e analisar com os estudantes aspectos conceituais do lançamento oblíquo ou de um projétil (força, inclinação, deslocamento etc.). Nesse trabalho, pode-se, por exemplo, considerar a abordagem do alcance vertical de um projétil, quê póde sêr expresso por R = 2v02g sen 2θ, em quê R é o alcance vertical, v0 é a velocidade inicial, g é a aceleração da gravidade e θ, o ângulo de lançamento dêêsse projétil. Propor aos estudantes quê, de acôr-do com essa expressão e fixando v0 e g, determinem para qual valor do sen 2θ o projétil teria alcance mássimo e, de acôr-do com esse valor, qual seria a medida de θ. Espera-se quê eles percêbam quê, como −1 ≤ sen 2θ ≤ 1, R terá valor mássimo quando sen 2θ = 1 e, ainda, quê, para 0° ≤ θ ≤ 90°, temos sen 2θ = 1 = sen 90° ⇒ 2θ = 90° ⇒ θ = 45°. Assim, o alcance mássimo em um lançamento é obtído quando o ângulo dêste for de 45°.

São apresentadas, a seguir, as respostas aos itens propostos nessa seção.

1. Trajetória parabólica. Resposta pessoal.

2. Resposta esperada: Porque a aplicação dêêsses conceitos da Física contribui para a análise e a melhoria do dêsempênho dos atletas, pois permite conhecer diversos parâmetros, como distância percorrida e velocidade.

3. Construção do estudante.

Páginas 154 a 159

A parábola

Durante o trabalho com esse tópico, explorar os conhecimentos prévios dos estudantes em relação aos conceitos de simetria, tratados em anos anteriores. Perguntar-lhes qual é o tipo de simetria quê póde sêr observado em uma parábola e, considerando essa simetria, qual é a relação entre os pontos da parábola e o eixo de simetria. Espera-se quê eles obissérvem a simetria de reflekção em relação a um eixo e indiquem os pontos simétricos da parábola quê são equidistantes a esse eixo.

Função quadrática: características e definição

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência específica 3 e da habilidade EM13MAT302 da área de Matemática e suas Tecnologias, uma vez quê trata da construção de modelos utilizando função quadrática para resolver problemas.

Nesse trabalho, espera-se quê os estudantes compreendam a definição de função quadrática e algumas de suas características. Para isso, apresenta-se inicialmente uma situação quê envolve o cálculo da área de um campo de futeból, com o objetivo de modelar tal situação por meio de uma função quadrática.

Dizer aos estudantes quê, de acôr-do com a Federação Internacional de Futebol (Fifa), entidade quê regulamenta as regras do futeból, os campos oficiais devem sêr retangulares, com comprimento variando de 90 m até 120 m e largura variando de 45 m até 90 m.

Fonte dos dados: De INTERNÉTIONAL FOOTBALL ASSOCIATION BOARD. Laws ÓF the guêime: 2018/19. Zurich: Ifab, 2018. p. 34. Disponível em: https://livro.pw/ozird. Acesso em: 27 set. 2024.

Ao trabalhar os exemplos de função quadrática da página 156, pode-se propor aos estudantes quê as classifiquem em funções quadráticas completas ou incompletas. Explicar a eles quê as funções quadráticas em quê b = 0 e c = 0, b = 0 e c ≠ 0 ou b ≠ 0 e c = 0 são denominadas incompletas. E as funções quadráticas completas são aquelas em quê b ≠ 0 e c ≠ 0.

As atividades das páginas 157 a 159 têm como objetivo trabalhar a definição de funções quadráticas, a indicação de seus coeficientes e o cálculo de valores numéricos para algumas funções. Além díssu, é abordada a construção de modelos empregando uma função quadrática para descrever diferentes situações, o quê possibilita desenvolver a habilidade EM13MAT302 da área de Matemática e suas Tecnologias.

A atividade 10 póde sêr proposta e discutida com apôio de um professor da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, em particular, para explorar conceitos relacionados à Física. Assim, sugerir aos estudantes uma investigação sobre o estudo quê Galileu Galilei (1564-1642) realizou e quê fundamentou a lei dos corpos em queda.

O contexto da atividade 11 propicía uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Educação em Direitos Humanos, pois apresenta informações sobre a acessibilidade. Caso seja possível, planejar o trabalho com essa atividade em conjunto com um professor da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, com o objetivo de discutir com os estudantes temáticas relacionadas à acessibilidade, em especial, na própria escola e no município em quê moram.

Conexões

Sugerir aos estudantes quê acessem o sáiti indicado a seguir para obtêr mais informações sobre a norma brasileira de acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 9050: acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 4. ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2020. Disponível em: https://livro.pw/gxslr. Acesso em: 27 set. 2024.

No boxe Matemática na história da atividade 12, comentar com os estudantes quê o desenvolvimento dos conceitos matemáticos ao longo da história não ocorreu d fórma linear, uma vez quê situações inesperadas foram pontos de partida para estudos quê originaram grandes descobertas matemáticas.

Páginas 160 a 165

Zeros de uma função quadrática

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência específica 3 e da habilidade EM13MAT302 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois trata da representação algébrica de uma função quadrática.

Em relação à conceituação de zero de uma função quadrática, comentar com os estudantes quê ax2 + bx + c = 0 representa uma equação do 2º grau, conteúdo estudado em anos anteriores. Sugere-se fazer, nesse momento, uma avaliação diagnóstica a fim de identificar se os estudantes determinam a solução de uma equação do 2º grau. Para isso, podem sêr propostas algumas equações dêêsse tipo para quê eles resolvam em uma fô-lha avulsa. Depois da avaliação diagnóstica, se necessário, retomar esse conteúdo com a turma.

É importante quê os estudantes saibam interpretar algebricamente o significado dos zeros de uma função quadrática: eles correspondem aos números reais x tais quê f(x) = 0. Um pouco mais adiante, nessa Unidade, será estudada a interpretação geométrica dos zeros de uma função quadrática.

Página trezentos e quarenta e três

Ao abordar o boxe No mundo do trabalho da página 160, comentar com os estudantes quê o setor veterinário tem crescido nos últimos anos, o quê póde constituir uma oportunidade para futuros profissionais. Comentar quê a atuação do médico-veterinário não se restringe aos cuidados com animais de estimação, como cães e gatos; esse profissional também é habilitado para lidar com animais de grande porte, silvestres ou exóticos, por exemplo.

As atividades da página 165 têm como objetivo trabalhar a determinação dos zeros de uma função afim, bem como abordar a análise de funções quadráticas quê descrevem diferentes situações. Na atividade 18, é apresentado um fluxograma quê envolve o pensamento algorítmico, uma vez quê mostra uma sequência de passos para determinar a quantidade de raízes reais de uma função quadrática. O pensamento algorítmico é associado ao pensamento computacional, tema abordado na parte geral destas Orientações para o professor.

A atividade 19 trabalha a demonstração de uma propriedade relacionada ao estudo dos zeros de uma função quadrática. Tal atividade póde não sêr rotineira para os estudantes, de modo quê poderão sêr necessárias a intervenção e a condução do professor para quê eles possam realizá-la. Ao final, propor quê ao menos um dos estudantes apresente na lousa a demonstração para quê os côlégas possam avaliar se a estratégia utilizada está correta.

Página 166 a 177

Gráfico de uma função quadrática

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento das competências específicas 1, 3, 4 e 5 e das habilidades EM13MAT101, EM13MAT302, EM13MAT402 e EM13MAT502 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois trata da relação entre as representações algébricas e geométricas de uma função quadrática e suas diversas aplicações.

Inicialmente, destacar aos estudantes quê o gráfico de uma função quadrática é uma parábola, assunto tratado anteriormente nesta Unidade e quê será retomado. Em relação aos exemplos apresentados na página 166, sugerir aos estudantes quê construam os gráficos das funções quadráticas utilizando um software de geometria dinâmica. No GeoGebra, por exemplo, basta os estudantes digitarem a lei de formação da função no campo Entrada. Para obtêr o gráfico da função f, digita-se “f(x)=x^2” e, para obtêr o gráfico da função g, digita-se “g(x)=x^2−4x+3”. Nesse momento, explicar a eles quê o sín-bolo “^” representa potência.

Ainda na página 166, explicar aos estudantes quê dois pontos de uma parábola são simétricos por reflekção em relação a um eixo quando a distância dêêsses pontos ao eixo é igual e a reta quê passa por esses pontos é perpendicular ao eixo.

No tópico Interseção do gráfico de uma função quadrática com os eixos cartesianos, é importante quê os estudantes compreendam quê a identificação dos pontos em quê o gráfico de uma função quadrática intersecta os eixos cartesianos contribui para o esboço dêêsse gráfico. Verificar se eles perceberam quê o gráfico de qualquer função quadrática necessariamente intersecta o eixo das ordenadas, porém os gráficos das funções quadráticas quê não têm zero real não intersectam o eixo das abscissas.

Antes de apresentar as relações entre os coeficientes de uma função quadrática e as características da parábola correspondente ao seu gráfico, na página 169, uma sugestão é propor inicialmente a realização de um trabalho em grupo a fim de quê os estudantes investiguem essas relações, o quê póde sêr feito utilizando um software de geometria dinâmica, como o GeoGebra. Para isso, pode-se propor um trabalho utilizando ideias da investigação matemática, uma das tendências metodológicas abordadas na parte geral destas Orientações para o professor.

As atividades das páginas 170 a 173 têm como objetivo trabalhar a determinação de pontos do gráfico de uma função quadrática quê intersectam os eixos cartesianos, bem como abordar a análise dos coeficientes de funções quadráticas a partir de características do gráfico dessas funções. Também têm como objetivo trabalhar a determinação da lei de formação de uma função quadrática e da taxa de variação de funções dêêsse tipo.

A atividade 25 trabalha a representação gráfica de modelos, dados por uma função afim e uma função quadrática, para expressar, respectivamente, o perímetro e a área de um hekzágono regular, de acôr-do com a medida de seu lado, o quê contribui para o desenvolvimento da habilidade EM13MAT506.

Nas atividades 26 e 31, os estudantes devem determinar a lei de formação de funções quadráticas do tipo y = ax2 a partir de alguns pontos de seus gráficos cujas coordenadas estão indicadas em quadros, o quê contribui para o desenvolvimento da habilidade EM13MAT502. Além díssu, a atividade 31 póde sêr utilizada para avaliação a fim de identificar se os estudantes esboçam o gráfico de uma função quadrática a partir da apresentação de um conjunto de dados, se eles determinam a lei de formação da função quadrática quê descreve a situação e, por fim, se determinam o valor numérico de alguns dados a partir da função quadrática ôbitída. Os estudantes podem entregar a atividade resolvida em uma fô-lha avulsa, e alguns deles podem sêr selecionados para ir à lousa explicar o modo como pensaram para resolver cada um dos itens.

A atividade 30 trabalha a análise e a determinação de um modelo, dado por uma função quadrática, quê descreve a distância de frenagem de um automóvel. Aproveitar o contexto dessa atividade, quê propicía uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Educação para o Trânsito, para promover uma roda de conversa com os estudantes sobre os riscos de utilizar o celular ao dirigir. Destacar quê, além dos riscos de acidentes, há multas de trânsito quê podem sêr aplicadas nesses casos. Comentar quê os pedestres também devem estar atentos ao trânsito e evitar a distração do uso dêêsses aparelhos enquanto caminham pela cidade.

No tópico Vértice da parábola, explicar aos estudantes quê, nas parábolas com eixo de simetria paralelo ao eixo das ordenadas, os pontos da parábola quê têm a mesma ordenada são simétricos, pois o eixo de simetria corresponde à mediatriz do segmento com extremidades nesses pontos e, portanto, a distância deles ao eixo de simetria é a mesma. Explicar quê, em razão díssu, a abscissa dos pontos pertencentes ao eixo de simetria é dada pela média aritmética das abscissas dos pontos simétricos e, portanto, a abscissa do vértice dessa parábola também é dada por essa média.

No boxe Para pensar da página 175, caso os estudantes apresentem dificuldade, orientá-los a escrever, utilizando as expressões para o cálculo das coordenadas do vértice de uma parábola e as coordenadas do vértice dadas, um sistema linear de duas equações e três incógnitas. Explicar a eles quê se trata de um sistema possível e indeterminado e, para obtêr uma solução, podem-se atribuir valores para a, por exemplo, e determinar os valores de b e c pelo sistema.

No trabalho com o conjunto imagem de uma função quadrática, propor aos estudantes quê, em duplas, realizem a atividade a seguir.

Atividade Extra

Propor aos estudantes quê mostrem a validade das afirmações a seguir.

I) Dada uma função quadrática f(x) = ax2 + bx + c, com a > 0 e gráfico de vértice V(xv,yv), então f é decrescente para x < xv e crescente para x > xv.

II) Dada uma função quadrática f(x) = ax2 + bx + c, com a < 0 e gráfico de vértice V(xv, yv), então f é crescente para x < xv e decrescente para x > xv.

Resposta: Em relação à afirmação I, tem-se quê, como a > 0, então o gráfico de f tem concavidade voltada para cima e, consequentemente, f(x1)> f(xv) para x1 < xv. Assim, tomando-se x1< x2< xv, segue-se quê f(x1) > f(x2). Logo, f é decrescente para x < xv. De maneira análoga, tem-se quê f(x1) > f(xv)para x1> xv. Assim, tomando-se x1> x2> xv, segue-se quê f(x1)> f(x2). Logo, f é crescente para x > xv. A afirmação II póde sêr verificada de maneira análoga.

As atividades da página 177 abordam a determinação dos intervalos de crescimento e decrescimento, do conjunto imagem e das coordenadas do vértice de gráficos de funções quadráticas, além

Página trezentos e quarenta e quatro

do estabelecimento da lei de formação de uma função quadrática a partir do seu gráfico.

Páginas 178 a 183

Valor mássimo ou valor mínimo da função quadrática

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência específica 5 e das habilidades EM13MAT404 e EM13MAT503 da área de Matemática e suas Tecnologias, ao abordar funções definidas por mais de uma sentença e os valores de mássimo ou de mínimo de funções quadráticas.

As situações apresentadas na página 178 remetem à ideia de otimização, quê, de modo geral, consiste em realizar procedimentos quê buscam obtêr a solução mais adequada para um problema. Em Matemática, há áreas de estudo dedicadas ao trabalho com otimização, como é o caso da Programação Matemática.

Ao abordar o boxe No mundo do trabalho da página 179, promover uma roda de conversa com os estudantes, quêstionando que outras características eles julgam importantes para a resolução de problemas e, consequentemente, para o mercado de trabalho. Sobre a sugestão de vídeo apresentada no boxe, questionar também se eles conheciam a expressão e o conceito de disáini thinking e quais foram as informações do vídeo quê chamaram a atenção deles.

Na atividade R15, são utilizadas etapas para se chegar ao resultado. Sugere-se estruturar e executar essas etapas, como foi apresentado, sempre quê perceber quê os estudantes estão com dificuldades em determinado problema matemático. Essa estratégia também póde sêr utilizada pêlos próprios estudantes quando estiverem diante de um problema matemático a sêr resolvido.

A seção Atividades das páginas 181 a 183 tem como objetivo trabalhar a determinação do valor mássimo ou do valor mínimo de funções quadráticas. A atividade 42 trabalha a análise do valor mássimo de uma função quadrática quê descreve o número de batimentos cardíacos de uma pessoa de acôr-do com o tempo de treino realizado. Além díssu, o contexto propicía uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Saúde. Para complementar o trabalho com o item c, propor aos estudantes quê, em grupos de três ou quatro integrantes, pesquisem os perigos de se ultrapassar, constantemente, a freqüência cardíaca mássima recomendada. Essa proposta póde sêr realizada em conjunto com um professor da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e um professor de Educação Física (área de Linguagens e suas Tecnologias).

Na atividade 43, se for possível e houver a disponibilidade de um laboratório de Ciências na escola, realizar um trabalho em conjunto com um professor da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias para investigar, na prática, o comportamento de uma cultura de bactérias ao se variar a tempera-túra à qual ela está submetida. As observações realizadas pêlos estudantes podem sêr organizadas em um relatório.

A atividade 47 aborda a habilidade EM13MAT404, uma vez quê é propôsto aos estudantes analisar uma função definida por mais de uma sentença.

Páginas 184 a 187

Você conectado

O trabalho com essa seção favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência geral 5, das competências específicas 3, 4 e 5 e das habilidades EM13MAT302, EM13MAT402 e EM13MAT503 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois propõe o uso de ferramentas digitais para trabalhar as relações entre as representações algébricas e geométricas das funções.

Seguem os comentários sobre as kestões referentes à proposta Determinando as coordenadas do vértice de uma função quadrática.

Mãos à obra - página 185

3. Verificar se os estudantes perceberam quê os pontos P1 e P2 correspondem aos zeros das funções f e g; quê, como as duas funções têm os mesmos zeros, a reta de simetria é a mesma para ambas; e quê, consequentemente, a abscissa do vértice também é a mesma para ambas as funções. Conversar com os estudantes sobre o fato de terem de representar os gráficos das duas funções no mesmo plano cartesiano para resolver a questão. Após obtêr as coordenadas do vértice de cada parábola, eles podem utilizar a opção Distância, comprimento ou perímetro para obtêr a distância entre os vértices dessas parábolas ou, ainda, calcular a diferença entre as ordenadas dêêsses vértices.

Seguem os comentários sobre as kestões referentes à proposta Estudando relações entre grandezas por meio de modelos correspondentes a funções quadráticas.

Mãos à obra - página 187

1. Dizer aos estudantes quê o artifício de determinar uma função para representar cérto conjunto de dados é denominado regressão. No exemplo apresentado, foi realizada uma regressão polinomial de grau 2. Se julgar conveniente, propor aos estudantes quê pesquisem e apresentem exemplos de diferentes tipos de regressão.

2. Em relação à elaboração de um problema envolvendo função quadrática, é importante quê os estudantes reflitam se os dados apresentados são suficientes para quê o colega possa resolvê-lo. Para isso, eles podem inicialmente listar algumas perguntas para o problema, por exemplo: Qual é a lei de formação da função ôbitída na planilha eletrônica? Compare os valores obtidos pela função com os apresentados no qüadro. Em seu entendimento, a função descreve de maneira satisfatória esses dados? Qual é, aproximadamente, a altura mássima atingida pelo disco? Quanto tempo após o lançamento o disco toca o solo?

Páginas 188 a 191

Estudo do sinal de uma função quadrática

O trabalho com esse tópico aborda diversos conceitos até então estudados na Unidade. Por isso, sugere-se propor uma avaliação formativa para quê, caso necessário, seja realizada uma retomada de conteúdo. Para a avaliação, pode-se propor aos estudantes quê façam um resumo de todo o conteúdo quê estudaram até o momento nesta Unidade. Poderão sêr direcionados alguns tópicos quê deverão sêr abordados no resumo, por exemplo, a posição da concavidade da parábola de acôr-do com o coeficiente a, a determinação dos zeros reais de uma função quadrática, quando existirem, e a interpretação gráfica dêêsses zeros da função. Os estudantes podem elaborar o resumo no próprio caderno, porém sem consulta a material didático. Ao final, o professor poderá selecionar alguns estudantes para apresentar seus resumos.

A seção Atividades das páginas 190 e 191 tem como objetivo trabalhar o estudo do sinal de funções quadráticas. A atividade 55 trabalha o estudo do sinal de uma função quadrática quê modela uma situação relacionada à análise do comportamento de bactérias de acôr-do com a variação da tempera-túra. Pode-se sugerir a parceria com um professor da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias para discutir como são realizadas essas análises nos laboratórios.

Páginas 192 a 196

Equação da parábola

Nesse tópico, destacar aos estudantes quê a abscissa c do foco F não corresponde ao coeficiente c da lei de formação da função quadrática, ou seja, são elemêntos distintos.

Após trabalhar com os estudantes a dedução da equação da parábola cuja diretriz é paralela ao eixo das ordenadas e cujo vértice corresponde à origem do sistema de eixos cartesianos e está localizado à direita da diretriz, propor a eles quê deduzam a equação de cada um dos demais casos apresentados. Por exemplo, acompanhe, a seguir, essa dedução para o caso da diretriz paralela ao eixo das ordenadas e vértice V (xv, yv) qualquer à direita da diretriz.

Página trezentos e quarenta e cinco

Gráfico de uma parábola com concavidade voltada para a direita. A diretriz é representada pela reta vertical r, posicionada à esquerda da parábola e intersectando o eixo x no ponto xíndice v menos c. O foco está localizado no ponto F abre parênteses xíndice v mais c vírgula yíndice v fecha parênteses, e o vértice em abre parênteses xíndice v vírgula yíndice v fecha parênteses. Há um ponto P abre parênteses x vírgula y fecha parênteses pertencente à parábola, cuja projeção ortogonal sobre a diretriz é Q.

Como a distância de P a F é igual à distância de P a r, segue-se quê:

PF = PQ (x-(xv+c))2+(y-yv)2=(x-(xv-c))2+(y-y)2

⇒ (x(xv + c))2 + (y yv)2 = (x(xv c))2 + (y y)2

Imagem da expressão: portanto; x elevado ao quadrado menos 2x xíndice v menos 2c x mais 2c xíndice v mais xíndice v elevado ao quadrado mais c elevado ao quadrado mais y elevado ao quadrado menos 2y yíndice v mais xíndice v elevado ao quadrado, igual a. Os termos x elevado ao quadrado, 2x xíndice v, xíndice v elevado ao quadrado, e c elevado ao quadrado são anulados.
Imagem da expressão: igual a x elevado ao quadrado menos 2x xíndice v mais 2c x menos 2c xíndice v mais xíndice v elevado ao quadrado mais c elevado ao quadrado; portanto. Os termos x elevado ao quadrado, 2x xíndice v, xíndice v elevado ao quadrado, e c elevado ao quadrado são anulados.

y2 − 2y yv + y 2v = 4cx − 4cxv (y yv)2 = 4c(x xv)

A seção Atividades da página 196 tem como objetivo trabalhar a determinação da equação de uma parábola, bem como das coordenadas de pontos pertencentes a uma parábola a partir de sua representação no plano cartesiano. Também é trabalhada a determinação da equação de uma parábola a partir das coordenadas de três de seus pontos e sua posição em relação ao eixo das ordenadas. A atividade 60 explora a representação de um esboço de uma parábola utilizando um pedaço de barbante, régua e esquadro. Ao final, propor aos estudantes quê compartilhem entre si as produções.

Páginas 197 a 199

Integrando com Ciências da Natureza e suas Tecnologias

O trabalho com essa seção favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência geral 2 e da competência específica 3 da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Além díssu, propicía uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Ciência e Tecnologia, uma vez quê apresenta informações relacionadas à antena parabólica e uma reflekção sobre a importânssia do acesso às tecnologias de informação e da comunicação por pessoas quê vivem em áreas remotas.

Verificar a possibilidade de explorar as informações dessas páginas em parceria com um professor da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, elencando elemêntos próprios da Física, como as transmissões de sinais de som e de vídeo por satélite.

Ao trabalhar o texto sobre a escolha do formato da antena, comentar com os estudantes quê LNB é a sigla inglesa para a expressão Low-noise block converter (“conversor de baixo ruído”, em tradução livre).

A questão 4 do Pensando no assunto está relacionada ao Tema Contemporâneo Transversal Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais Brasileiras. Comentar com os estudantes quê, no Brasil, existem diversos povos indígenas, cada um com sua cultura própria. Os textos podem sêr produzidos pêlos grupos de estudantes em formato digital e disponibilizados no sáiti da escola ou em alguma rê-de social.

Conexões

Sugerir aos estudantes quê acessem o sáiti indicado a seguir para obtêr informações acerca dos povos indígenas brasileiros.

POVOS INDÍGENAS NO BRASIL MIRIM. [S. l., 2024]. sáiti. Disponível em: https://livro.pw/sopkk. Acesso em: 27 set. 2024.

Páginas 200 e 201

O quê estudei

A seção tem como objetivo possibilitar um momento de reflekção e de autoavaliação para o professor e os estudantes. Para o trabalho com as kestões 1, 2 e 3, sugere-se localizar, na parte geral destas Orientações para o professor, o tópico quê trata especificamente dessa seção, em quê são apresentadas mais informações sobre como conduzi-la.

A quêstão 4 trabalha a análise de uma parábola que representa um lançamento oblíquo. No item c, verificar quais estratégias os estudantes utilizaram para obtêr a lei de formação da função g.

Páginas 202 a 204

Praticando: enêm e vestibulares

Essa seção possibilita a realização de uma avaliação somativa dos estudantes. Sugere-se localizar, na parte geral destas Orientações para o professor, o tópico quê trata especificamente dessa seção, no qual são apresentadas mais informações sobre como conduzi-la.

Unidade 5 Relações métricas e trigonometria no triângulo

Quadro-síntese da Unidade

BNCC

Competências gerais: 1, 2, 5 e 7

Competência específica de Matemática e suas Tecnologias: 3

Competência específica de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: 1

Habilidade de Matemática e suas Tecnologias: EM13MAT308

Temas Contemporâneos Transversais

Ciência e Tecnologia; e Educação em Direitos Humanos

Conteúdos

Teorema de Tales, semelhança de polígonos, semelhança de triângulos, teorema fundamental da semelhança, relações métricas no triângulo retângulo, teorema de Pitágoras, razões trigonométricas no triângulo retângulo, razões trigonométricas em um triângulo qualquer, lei dos senos e lei dos cossenos.

Objetivos da Unidade

Reconhecer a necessidade e a utilização de métodos científicos para obtêr e validar resultados, bem como identificar diferenças entre o método científico indutivo e dedutivo.

Compreender e utilizar o teorema de Tales, o conceito de semelhança de figuras geométricas planas e as relações métricas no triângulo retângulo para resolver problemas em diversos contextos.

Identificar figuras semelhantes e determinar a razão de semelhança entre elas.

Compreender os casos de semelhança de triângulos e o teorema fundamental da semelhança.

Obter e compreender relações quê envolvem as medidas dos lados e as projeções dos catetos sobre a hipotenusa de um triângulo retângulo, incluindo o teorema de Pitágoras.

Compreender razões trigonométricas no triângulo retângulo e reconhecer a importânssia delas na história da humanidade ao contribuírem para a resolução de problemas envolvendo, por exemplo, a determinação de distâncias inacessíveis.

Página trezentos e quarenta e seis

Utilizar a tabéla trigonométrica para consultar os valores do seno, do cosseno e da tangente de um ângulo agudo.

Estabelecer razões trigonométricas em um triângulo qualquer: lei dos senos e lei dos cossenos.

Orientações didáticas

Abordar, com os estudantes, as contribuições históricas das relações métricas e das razões trigonométricas em triângulos para a ssossiedade póde ajudá-los no estudo de outros conceitos matemáticos, como as funções trigonométricas, além de possibilitar resolver e elaborar problemas, com ou sem auxílio de recursos tecnológicos, e na compreensão de aplicações em diferentes contextos ou áreas do conhecimento.

Página 205

Abertura da Unidade

O trabalho com a abertura da Unidade favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência geral 2 e propicía uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Ciência e Tecnologia, pois possibilita um trabalho caracterizado pela análise de métodos científicos, promovendo o desenvolvimento de reflekções associadas ao processo de construção do conhecimento científico.

Promover uma roda de conversa com os estudantes, quêstionando-os se já pensaram a respeito dos diferentes métodos que podem sêr utilizados na Ciência. Destacar a responsabilidade dos cientistas ao utilizarem métodos científicos em suas pesquisas por meio da realização de algumas etapas, de modo quê o conhecimento a sêr compartilhado seja bem fundamentado. Ressaltar quê compartilhar as descobertas e os conhecimentos com a ssossiedade é um dos principais objetivos da Ciência.

São apresentadas, a seguir, as respostas aos itens propostos nessa seção.

1. Determinar a validade de cérto fato.

2. Resposta esperada: No método indutivo, a conclusão é ôbitída a partir de um caso particular. No método dedutivo, a conclusão é ôbitída a partir de premissas mais gerais, tidas como verdadeiras e amplamente aceitas.

3. Resposta pessoal. Os estudantes podem citar a demonstração de algum teorema matemático ou a dedução de alguma expressão ou fórmula.

Páginas 206 a 210

Teorema de Tales

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência específica 3 e da habilidade EM13MAT308 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois são realizados estudos envolvendo ideias de congruência e de semelhança de figuras.

Caso seja necessário, para quê os estudantes compreendam a verificação da validade do teorema de Tales, retomar os conceitos de congruência de triângulos e de proporcionalidade, estudados em anos anteriores.

No trabalho com as demonstrações nas páginas 207 e 208, explicar aos estudantes quê:

AB¯ se refere a um segmento de reta com extremidades em A e em B;

AB se refere à medida do segmento de reta com extremidades em A e em B.

Na demonstração do caso 1 da validade do teorema de Tales, relembrar os estudantes de quê um paralelogramo é um quadrilátero com dois pares de lados opostos paralelos; por isso, pode-se afirmar quê AB¯DG¯ e BC¯EH¯. Como foi definido quê AB¯BC¯, segue-se quê DG¯AB¯BC¯EH¯. Logo, por transitividade DG¯EH¯.

Ao apresentar aos estudantes quê os ângulos DĜEEĤF, detalhar a demonstração a partir da imagem a seguir.

Imagem das retas paralelas horizontais r, s e t, intersectadas pelas transversais u e v. A reta u determina segmentos A B e B C, congruentes entre si. A reta v determina segmentos D E e E F. Há segmentos D G e E H, congruentes entre si e paralelos à reta u. Esses segmentos são prolongados, intersectando a reta r em um ponto P, e também a reta t. Os ângulos D G E, E H F e P Ê Q são congruentes entre si, assim como os ângulos D Ê G e E F H.

Dadas as retas paralelas s e t e os pontos auxiliares P e Q, contidos nas retas r e s, respectivamente, segue-se quê os ângulos EĤFPÊQ, pois são correspondentes.

De modo análogo, dadas as retas paralelas quê contêm os segmentos de reta DG¯ e EH¯ e os pontos auxiliares P e Q, segue-se quê os ângulos PÊQDĜE, pois também são correspondentes.

Como EĤFPÊQDĜE, segue-se, por transitividade, quê DĜEEĤF.

As atividades da página 210 têm como objetivo trabalhar situações envolvendo o teorema de Tales. Na atividade 6, é importante avaliar se os problemas elaborados pêlos estudantes contemplam as ideias relacionadas ao conceito propôsto. Ao final, alguns dêêsses problemas elaborados podem sêr reproduzidos na lousa e discutidos com a turma.

Páginas 211 a 215

Semelhança de polígonos

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência específica 3 e da habilidade EM13MAT308 da área de Matemática e suas Tecnologias, ao abordar as ideias de congruência e semelhança de figuras. Além díssu, propicía uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Ciência e Tecnologia ao serem explorados os diferentes formatos de vídeo (tela).

Ao trabalhar as informações sobre os formatos de vídeo, argumentar com os estudantes quê esses formatos também podem sêr chamados de aspect ratio.

Existem calculadoras ôn láini quê podem sêr utilizadas para determinar proporções específicas ao redimensionar fotografias ou vídeos de acôr-do com os formatos de tela de equipamentos quê utilizamos no dia a dia, como a disponível em https://livro.pw/sxhfr (acesso em: 13 out. 2024).

Propor aos estudantes quê pesquisem a tradução do termo widescreen (“panorâmico”).

Ao definir semelhança de polígonos, discutir com os estudantes quê a mesma ideia póde sêr utilizada para semelhança de figuras planas quaisquer. Intuitivamente, duas figuras planas são semelhantes quando têm o mesmo formato, independentemente do tamãnho. Argumentar quê o significado da palavra semelhante na Língua Portuguesa é diferente do significado matemático. Na Língua Portuguesa, semelhante póde sêr considerado sinônimo de “parecido”. Em Matemática, duas figuras parecidas não são necessariamente semelhantes.

No tópico Semelhança de triângulos, comentar com os estudantes quê o pantógrafo, criado no início do século XVII pelo astrônomo Christoph Scheiner (1573-1650), tem como principal função ampliar ou reduzir figuras, mantendo seu formato.

O estudo da semelhança de triângulos possivelmente foi propôsto em anos anteriores. Portanto, é importante quê sêjam resgatados os conhecimentos prévios dos estudantes e valorizadas as experiências de cada um deles. Destinar um tempo para quê eles comentem esse conceito, manifestando suas impressões e possíveis dificuldades. É importante quê os estudantes compreendam a necessidade de estabelecer casos de semelhança de triângulos, por exemplo, quando não é possível obtêr a medida de todos os lados de um triângulo.

Página trezentos e quarenta e sete

Atividade Extra

Os três casos de semelhança de triângulos enunciados nas páginas 212 e 213 podem sêr demonstrados. Com dois côlégas, escôlham um dêêsses casos, pesquisem e analisem uma demonstração da validade do caso de semelhança de triângulos escolhido. Depois, apresentem essa demonstração aos côlégas. Vocês podem utilizar slides para isso.

Após a realização da atividade ésstra proposta, ressaltar para os estudantes quê as demonstrações têm grande importânssia na Matemática. Por meio delas, as proposições matemáticas são consideradas socialmente verdadeiras. Aproveitar essa discussão para associá-la ao tema da abertura da Unidade, argumentando quê grande parte das demonstrações matemáticas utiliza o método dedutivo.

Na atividade R3, trabalha-se semelhança de polígonos em uma situação quê envolve um jôgo. As etapas apresentadas estão associadas à resolução de problemas. Sugere-se estruturar e executar essas etapas, como foi apresentado, sempre quê perceber quê os estudantes estão com dificuldades em determinado problema matemático. Para complementar, conversar com os estudantes sobre o tema dessa atividade em conjunto com um professor da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, quê poderá auxiliar com a proposta de experimentos e a utilização de argumentos, próprios de sua área, a respeito dos ângulos de incidência e rebatimento obtidos do ponto de vista da óptica.

As atividades da página 215 têm como objetivos principais trabalhar a semelhança de polígonos e o cálculo da razão de semelhança entre eles e explorar a semelhança de triângulos e o teorema fundamental da semelhança.

Páginas 216 a 220

Relações métricas no triângulo retângulo

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência específica 3 e da habilidade EM13MAT308 da área de Matemática e suas Tecnologias, ao abordar as relações métricas no triângulo retângulo para elaborar e resolver problemas.

O estudo das relações métricas no triângulo retângulo foi abordado em anos anteriores; por isso, propor uma avaliação diagnóstica a fim de identificar possíveis dificuldades dos estudantes. Sugere-se desenhar na lousa um triângulo retângulo, indicando sua altura em relação à hipotenusa e demais elemêntos, conforme apresentado na página 216. A partir díssu, quêstionar os estudantes acerca das relações que podem sêr estabelecidas considerando os elemêntos dados.

Ao demonstrar quê o triângulo DBA é semelhante ao triângulo DAC, na página 217, argumentar com os estudantes quê essa conclusão somente póde sêr considerada por causa da propriedade transitiva, quê é válida para semelhança de triângulos.

Conexões

Ao abordar o boxe Matemática na história da página 218, sugerir aos estudantes a leitura do livro a seguir, quê apresenta textos a respeito da vida e da obra do filósofo e matemático grego Pitágoras de Samos.

STRATHERN, poou. Pitágoras e seu teorema em 90 minutos. Tradução: Marcus Penchel. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zarrár Editor, 1998. (Coleção Cientistas em 90 minutos).

A seção Atividades das páginas 219 e 220 tem como objetivo explorar as relações métricas em um triângulo retângulo. A atividade 18 trabalha uma exploração geométrica do teorema de Pitágoras. Antes de os estudantes resolverem os itens propostos, apresentar outros exemplos de ternos pitagóricos, como os indicados a seguir.

9, 12 e 15. 5, 12 e 13. 8, 15 e 17.

Perguntar à turma por quê esses exemplos podem sêr considerados ternos pitagóricos. Espera-se quê os estudantes digam quê são números naturais quê podem representar as medidas dos catetos e da hipotenusa de um triângulo retângulo.

Páginas 221 a 230

Razões trigonométricas no triângulo retângulo

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência geral 1, da competência específica 3 e da habilidade EM13MAT308 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois trata de relações entre as medidas de lados e ângulos internos de triângulos. No tópico, são abordadas situações com o objetivo de promover ações coletivas quê melhorem as condições de vida em âmbito local e regional, o quê propicía um trabalho com a competência específica 1 da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e do Tema Contemporâneo Transversal Educação em Direitos Humanos.

Antes de iniciar a discussão sobre as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), realizar uma roda de conversa com os estudantes a fim de problematizar a importânssia de diretrizes gerais a sêr estabelecidas para garantir ao maior número de pessoas a utilização dos espaços de maneira autônoma. Dizer quê a criação dessas diretrizes possibilita promover a equidade, a valorização dos direitos humanos e a garantia da acessibilidade. Possibilitar aos estudantes quê reconheçam quê esse tipo de iniciativa promove o respeito a diferentes pessoas, a acessibilidade, o combate à violência e a valorização da saúde mental.

Explicar aos estudantes quê a norma NBR 9050 da ABNT estabelece critérios e parâmetros voltados à acessibilidade em edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

Ao abordar a página 222, sugere-se trabalhar com ideias da investigação matemática, uma das tendências metodológicas abordadas na parte geral destas Orientações para o professor. Para isso, propor aos estudantes quê, em uma malha quadriculada ou em um software de geometria dinâmica, como o GeoGebra, esbocem um triângulo retângulo ABC, destacando o ângulo reto e um ângulo interno agudo (alfa)". Em seguida, solicitar quê construam segmentos de reta paralelos ao cateto ôpôsto a (alfa)", de maneira a obtêr triângulos semelhantes ao triângulo ABC, assim como apresentado na página 221. Por fim, considerando os diferentes triângulos retângulos obtidos, pedir a eles quê determinem a razão entre as medidas:

do cateto ôpôsto a (alfa)" e da hipotenusa;

do cateto adjacente a (alfa)" e da hipotenusa;

do cateto ôpôsto a (alfa)" e do cateto adjacente a (alfa)".

O objetivo é quê os estudantes percêbam quê cada uma dessas razões é sempre igual nos diferentes triângulos retângulos e quê atribuam significados a essas razões, reconhecendo, com o trabalho dêêsse tópico, a necessidade do desenvolvimento da trigonometria.

As atividades da página 224 têm como objetivo trabalhar as razões trigonométricas no triângulo retângulo. A atividade 25 trabalha a representação de um triângulo retângulo pêlos estudantes com o uso de instrumentos de desenho e relações trigonométricas. Verificar os procedimentos utilizados pêlos estudantes na representação do triângulo retângulo e solicitar a um deles quê apresente o modo como fez a construção para o restante da turma.

As atividades das páginas 227 a 230 abordam as razões trigonométricas no triângulo retângulo em variados contextos, incluindo a consulta à tabéla trigonométrica. Na atividade 35, destacar para os estudantes quê o comprimento de uma sombra e a medida do ângulo formado pêlos raios solares com o solo não são grandezas diretamente proporcionais, ou seja, se dobrarmos o comprimento da sombra, as medidas dos ângulos não serão necessariamente dobradas também.

Página trezentos e quarenta e oito

A atividade 37 trabalha a investigação de conjecturas por meio de uma tabéla trigonométrica. Para complementar, apresentar aos estudantes a demonstração de pelo menos uma das conjecturas quê podem sêr exploradas, por exemplo, sen (alfa)" = cos (90° − (alfa)"), com 0° < (alfa)" < 90°.

Demonstração: Considere um triângulo ABC, com lados medindo a, b e c, com a, b, c R+* e ângulos internos medindo 90°, (alfa)" e (beta)", conforme representado a seguir.

Imagem de um triângulo retângulo A B C. Seus ângulos internos medem 90 graus, alfa e beta. O cateto oposto ao ângulo alfa (e adjacente a beta) mede a minúsculo; o cateto adjacente a alfa (e oposto a beta) mede c minúsculo; a hipotenusa mede b minúsculo.

Assim, segue-se quê sen (alfa)" = ab e cos (beta)" = ab. Portanto, sen (alfa)" = cos (beta)".

Como (beta)" = 90° − (alfa)", segue-se quê: sen (alfa)" = cos (90° − (alfa)"), para 0° < (alfa)" < 90°.

Aproveitar a temática da atividade 39 para desenvolver com os estudantes, se for conveniente, um projeto em parceria com um professor da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias sobre o tema sustentabilidade no uso da energia solar. Explorar kestões sociais, geográficas, físicas, biológicas e matemáticas associadas a esse tema. Desenvolver o projeto de modo quê, ao final, os estudantes produzam fôlderes de divulgação para conscientizar os demais côlégas da escola e a comunidade local a respeito dos benefícios do uso da energia solar.

No boxe No mundo do trabalho da página 230, perguntar aos estudantes se eles conhecem algum profissional quê trabalhe nessa área. Em caso afirmativo, propor quê, se possível, conversem com esse profissional, quêstionando o que o atraiu nessa profissão e quais são os principais desafios enfrentados. Os estudantes também podem realizar uma pesquisa detalhada a respeito das profissões mencionadas e apresentar aos côlégas por meio de exposição oral ou de cartazes.

Páginas 231 a 233

Integrando com Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

O trabalho com essa seção, ao abordar a resolução de problemas por meio do uso de conhecimentos sobre as razões trigonométricas no triângulo retângulo, favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento das competências gerais 1, 2 e 7, da competência específica 3 e da habilidade EM13MAT308 da área de Matemática e suas Tecnologias.

Inicialmente, questionar os estudantes sobre o termo acessibilidade e sua importânssia para quê manifestem suas impressões e opiniões relacionadas ao tema. É relevante quê, neste momento, seja discutido o fato de quê a acessibilidade procura promover o respeito e a equidade entre as pessoas, de maneira quê seus direitos e suas necessidades específicas sêjam considerados.

No boxe No mundo do trabalho, promover uma roda de conversa com os estudantes a respeito do quê eles entendem pelo termo empatia. Destacar quê, independentemente de essa sêr uma habilidade buscada no mercado de trabalho, a empatia deve sêr praticada em qualquer relação humana e em todos os lugares, como na sala de aula, com os côlégas de turma, com os professores e funcionários da escola.

Sugere-se quê a questão 6 do Pensando no assunto seja desenvolvida, em grupos, de acôr-do com etapas da modelagem matemática, uma das tendências metodológicas abordadas na parte geral destas Orientações para o professor, quê póde sêr organizada, para essa situação, em cinco etapas.

1ª) Reconhecimento/definição da situação-problema: Os estudantes reconhecem a situação-problema, quê se associa ao cumprimento da norma NBR 9050 nas rampas no município em quê moram.

2ª) Elaboração de hipóteses: Os estudantes elaboram hipóteses, considerando as experiências e os conhecimentos quê têm a respeito das rampas no município em quê moram. É importante quê eles considerem quais rampas possibilitam uma análise mais aprofundada e quê antecipem resultados quê possam surgir.

3ª) Exploração da situação-problema: A partir das hipóteses elaboradas na 2ª etapa, os estudantes investigam informações relacionadas às rampas consideradas, buscando resolver a situação-problema.

4ª) Determinação do modelo matemático: Os estudantes buscam organizar as informações obtidas na 3ª etapa por meio de tabéla, gráfico, esquema etc. A ideia é organizar as informações para quê sêjam apresentadas ou divulgadas a outras pessoas a fim de quê sêjam compreendidas com facilidade.

5ª) Discussão dos resultados: Os grupos apresentam aos côlégas os resultados quê obtiveram.

No item b da quêstão 6, comentar a determinação de quê a altura de desnível seja de até 0,8 m, pois, para alturas maiores que essa, é necessário havêer mais de um lance de rampa ou reduzir-se o ângulo de inclinação mássima. Verificar cada rampa escolhida pêlos grupos, orientando-os a não avaliar uma mesma rampa, de maneira quê seja analisado o maior número de rampas possível.

Páginas 234 a 241

Razões trigonométricas em um triângulo qualquer

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência específica 3 e da habilidade EM13MAT308 da área de Matemática e suas Tecnologias, uma vez quê aborda, entre outros aspectos, as leis dos senos e dos cossenos na elaboração e na resolução de problemas.

Discutir com os estudantes quê, anteriormente, o estudo do seno, do cosseno e da tangente era associado a ângulos de triângulos retângulos. Por esse motivo, os ângulos considerados, além do ângulo reto, eram agudos.

Na demonstração da lei dos senos, se necessário, retomar alguns conceitos, como os apresentados a seguir.

Chama-se ângulo inscrito em uma circunferência todo ângulo cujo vértice está sobre a circunferência e cujos lados passam por outros pontos distintos dela.

Um ângulo inscrito em uma circunferência tem vértice em V, lados quê passam pêlos pontos A e B e medida (alfa)", sêndo V, A e B pontos sobre essa circunferência. Se outro ângulo inscrito nessa mesma circunferência tem vértice em U, distinto de V, e lados quê passam pêlos mesmos pontos A e B, então esse ângulo também tem medida (alfa)".

Imagem dos ângulos A V B e A U B de medida alfa, inscritos em uma circunferência.

As atividades das páginas 236 e 237 têm como objetivo trabalhar a lei dos senos em diferentes contextos. Na atividade 44, quê propõe a elaboração de um problema envolvendo a lei dos senos, destacar aos estudantes quê eles podem propor um problema quê, por falta de dados no enunciado, não seja possível resolver. Por exemplo, de acôr-do com o contexto escolhido, pode-se descrever uma região modelada por um triângulo em quê sêjam identificadas apenas as medidas de dois lados, apenas as medidas de um lado e de um ângulo interno ou apenas as medidas de dois ângulos internos. É importante, nesse caso, quê os estudantes quê receberem

Página trezentos e quarenta e nove

o problema identifiquem a falta de dados do enunciado e façam sugestões de ajustes, de maneira a tornar possível sua resolução.

No tópico Lei dos cossenos, após a realização da demonstração da lei dos cossenos para triângulos acutângulos, apresentar aos estudantes as demonstrações da lei dos cossenos para triângulos obtusângulos e triângulos retângulos.

Triângulo obtusângulo

Considerar o triângulo ABC, cujos lados médem a, b e c, e o ângulo _obtuso (alfa)" em A. Traçando a altura do triângulo relativa ao lado AB¯, são obtidas as medidas m e h, conforme representado a seguir.

Imagem do triângulo obtusângulo A maiúsculo B maiúsculo C maiúsculo, com um ângulo alfa no vértice A. Há uma altura C maiúsculo H maiúsculo igual a h minúsculo relativa à base A B, localizada fora do triângulo. A altura determina os triângulos retângulos B C H e A C H. No triângulo B C H, os catetos medem h minúsculo e c minúsculo mais m, e a hipotenusa mede a minúsculo. No triângulo A C H, os catetos medem h minúsculo e m, e a hipotenusa mede b minúsculo.

Como os triângulos BCH e ACH são retângulos, pode-se utilizar o teorema de Pitágoras e obtêr as equações a seguir.

h2 + (c + m)2 = a2

h2 + m2 = b2

Subtraindo, membro a membro, essas duas equações, tem-se:

(c + m)2 m2 = a2 b2 c2 + 2cm + m2 m2 = a2 b2

a2 = b2 + c2 + 2cm (I)

Tem-se, ainda, quê o ângulo HÂ C é suplementar ao ângulo (alfa)", ou seja, tem medida igual a (180° − (alfa)"). Assim:

cos (180° − (alfa)") = mb

Como cos (180° − (alfa)") = −cos (alfa)", segue-se quê cos (alfa)" = − mb ⇒ ⇒ m =b ⋅ cos (alfa)".

Substituindo m na equação I, tem-se quê:

a2 = b2 + c2 − 2 ⋅ b c ⋅ cos (alfa)"

De maneira análoga, pode-se verificar quê:

b2 = a2 + c2 − 2 ⋅ a c ⋅ cos B̂

c2 = a2 + b2 − 2 ⋅ a b ⋅ cos Ĉ

Triângulo retângulo

Considerar um triângulo retângulo ABC, com lados de medidas a, b e c e ângulo reto em A.

Como o triângulo ABC é retângulo, pode-se utilizar o teorema de Pitágoras:

a2 = b2 + c2

Como −2 ⋅ b c ⋅ cos 90° = 0, pode-se escrever a equação:

a2 = b2 + c2 − 2 ⋅ b c ⋅ cos 90°

As atividades das páginas 240 e 241 têm como objetivo trabalhar a lei dos cossenos, seja em situações contextualizadas, seja em situações estritamente matemáticas. Ao trabalhar a atividade 52, verificar a possibilidade de desenvolvê-la em parceria com um professor da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Pode-se planejar, por exemplo, uma proposta para quê os estudantes realizem pesquisas em pequenos grupos sobre diferentes grandezas vetoriais e escalares. Explicar a eles quê grandezas escalares são aquelas representadas apenas por um valor numérico (módulo) e uma unidade, como massa, tempera-túra e energia. No item a, discutir com os estudantes a diferença entre módulo, direção e sentido. Dizer quê módulo é o valor numérico do vetor, cuja unidade é definida pela natureza da grandeza vetorial. A direção associa-se à posição em quê se encontra o vetor, isto é, se está na diagonal, na vertical ou na horizontal. O sentido, por sua vez, refere-se à orientação do vetor, ou seja, se está orientado para norte, sul, leste, oeste, direita, esquerda, para cima, para baixo etc.

Com a finalidade de verificar se os estudantes compreenderam as razões trigonométricas, bem como a sua importânssia para a resolução de problemas, sugere-se propor uma prova-escrita-com-cola, conforme apresentado na parte geral destas Orientações para o professor. Para isso, propor aos estudantes quê elaborem um resumo das razões trigonométricas estudadas, contendo os principais pontos, na mêtáde de uma fô-lha avulsa. É importante quê os estudantes elaborem suas “colas” individualmente e quê esta seja entregue com a próva resolvida. A próva aplicada póde sêr composta, também, de algumas kestões da seção Praticando: enêm e vestibulares, disponível no final dessa Unidade.

Páginas 242 e 243

Você conectado

O trabalho com essa seção favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência geral 5, na medida em quê utiliza tecnologias digitais d fórma significativa para produzir conhecimentos e resolver problemas. Além díssu, possibilita o desenvolvimento da competência específica 3 e da habilidade EM13MAT308 da área de Matemática e suas Tecnologias.

Nessa seção, é importante quê os estudantes consigam investigar a lei dos senos utilizando o GeoGebra. Por meio dessa tecnologia digital, eles podem produzir significado para essa relação trigonométrica, quê foi sistematizada no decorrer do estudo desta Unidade.

Na etapa B, explicar aos estudantes quê, na fórmula, (alfa)" e a correspondem, respectivamente, às medidas do ângulo e do lado ôpôsto a esse ângulo no triângulo construído na etapa A. Ressaltar para os estudantes quê, ao construírem essas representações no GeoGebra, é importante quê mantenham as nomenclaturas correspondentes na fórmula inserida. Dizer quê eles podem modificar os rótulos dêêsses objetos de acôr-do com o lado e o ângulo ôpôsto tomados como referência. Para isso, basta quê selecionem o objeto, cliquem com o botão direito do máuzi e, em seguida, escôlham a opção Renomear.

Mãos à obra - página 243

1. Para complementar essa quêstão, comparar com os estudantes a demonstração da lei dos senos realizada anteriormente nesta Unidade e sua verificação para o triângulo construído no GeoGebra nessa seção. Explicar que uma demonstração valída um resultado de maneira generalizada, enquanto uma verificação valída esse resultado apenas para um caso específico.

3. Essa quêstão trabalha a verificação da lei dos cossenos para um triângulo qualquer no GeoGebra. Para complementar, escolher uma dupla de estudantes para apresentar a verificação que realizaram aos demais côlégas.

Páginas 244 e 245

O quê estudei

A seção tem como objetivo possibilitar um momento de reflekção e de autoavaliação para o professor e os estudantes. Para o trabalho com as kestões 1, 2 e 3, sugere-se localizar, na parte geral destas Orientações para o professor, o tópico quê trata especificamente dessa seção, em quê são apresentadas mais informações sobre como conduzi-la.

A questão 4 trabalha informações sobre métodos científicos, retomando, assim, o tema da abertura da Unidade. No item a, apresentar a seguinte dica aos estudantes: geralmente, em uma proposição matemática do tipo “se p, então q”, o quê antecede o “então” é considerado premissa e o quê sucede o “então” é considerado conclusão. No item d, auxiliar os estudantes, de maneira quê identifiquem a premissa (k é a razão de semelhança entre dois quadrados) e a conclusão da proposição apresentada (a razão entre as áreas dêêsses quadrados é k2).

Página trezentos e cinquenta

Páginas 246 a 248

Praticando: enêm e vestibulares

Essa seção possibilita a realização de uma avaliação somativa dos estudantes. Sugere-se localizar, na parte geral destas Orientações para o professor, o tópico quê trata especificamente dessa seção, no qual são apresentadas mais informações sobre como conduzi-la.

Unidade 6 Estatística: gráficos e tabélas

Quadro-síntese da Unidade

BNCC

Competências gerais: 5, 8 e 9

Competências específicas de Matemática e suas Tecnologias: 1 e 4

Competência específica de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas: 5

Habilidades de Matemática e suas Tecnologias: EM13MAT102, EM13MAT406 e EM13MAT407

Temas Contemporâneos Transversais

Direitos da Criança e do Adolescente; Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais Brasileiras; Saúde; Trabalho; e Vida Familiar e Social

Conteúdos

Tabelas, gráfico de colunas e gráfico de barras, gráfico de segmentos e gráfico de setores, diagrama de caixas e diagrama de ramos e fô-lhas, distribuição de freqüência, intervalo de classes e histograma.

Objetivos da Unidade

Compreender o uso de tabélas simples e de dupla entrada para representação de dados estatísticos.

Construir, interpretar e compreender o uso de gráficos de colunas ou de barras, de segmentos e de setores, bem como de diagramas de caixas ou box-plot e diagramas de ramos e fô-lhas, para a representação de dados estatísticos.

Identificar e escolher o tipo de gráfico ou de diagrama mais adequado para representar, analisar ou comparar dados estatísticos de acôr-do com sua natureza.

Compreender a distribuição de freqüência e sua representação em tabélas e histogramas, calculando a amplitude dos intervalos de classe.

Construir histogramas para representar a distribuição de freqüência em diferentes contextos.

Identificar inadequações em gráficos ou tabélas e analisar criticamente a influência das inadequações na interpretação dos dados estatísticos representados.

Construir gráficos estatísticos utilizando uma planilha eletrônica.

Orientações didáticas

O trabalho com esta Unidade, além da compreensão de conceitos estatísticos, favorece o desenvolvimento de competências relacionadas a autoconhecimento, apreciação de si mesmo, cuidados com a saúde e compreensão de si na diversidade humana, reconhecendo as próprias emoções. Também promove empatia, diálogo, resolução de conflitos e cooperação, visando ao respeito a si mesmo e ao próximo e à valorização da diversidade.

Página 249

Abertura da Unidade

O trabalho com a abertura da Unidade favorece o desenvolvimento do Tema Contemporâneo Transversal Saúde, uma vez quê trata da importânssia da vacinação para a erradicação de doenças. Para entenderem um pouco mais sobre algumas vacinas, como a tríplice viral (sarampo, rubéula e caxumba), a da poliomielite e a da febre amarela, propor aos estudantes quê façam uma pesquisa a respeito do assunto. Se possível, trabalhar em parceria com um professor da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias a fim de quê o docente auxilie os estudantes na pesquisa e explique como as vacinas agem no organismo do sêr humano.

No primeiro item propôsto, sugerir aos estudantes quê pesquisem informações sobre o calendário nacional de vacinação no sáiti do Ministério da Saúde (disponível em: https://livro.pw/jogpb; acesso em: 24 set. 2024). Em seguida, pedir quê comparem esse calendário com a carteira de vacinação deles para identificar se está faltando alguma vacína. Em relação às outras maneiras de representar os dados apresentados na página, registrar as respostas dos estudantes e, ao final da Unidade, retomar a pergunta, verificando se eles compreenderam novas maneiras de representação dêêsses dados estatísticos.

Em relação aos itens propostos nessa seção, todas as respostas são pessoais.

Página 250

Tabelas

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência específica 1 e da habilidade EM13MAT102 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois aborda o uso de tabélas na organização de dados estatísticos. Espera-se quê os estudantes utilizem tabélas como ferramentas para representar, interpretar e analisar variáveis estatísticas. Pedir a eles quê pesquisem o quê são variáveis estatísticas e como elas podem sêr classificadas: qualitativa nominal, qualitativa ordinal, quantitativa discreta e quantitativa contínua. Discutir as diferenças e semelhanças entre esses tipos de variável.

Páginas 251 a 265

Gráficos

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento das competências específicas 1 e 4 e das habilidades EM13MAT102 e EM13MAT407 da área de Matemática e suas Tecnologias, uma vez quê aborda a análise de diferentes gráficos e a intepretação de dados estatísticos por meio de diagramas.

Antes de trabalhar os diferentes tipos de gráfico, sugere-se realizar uma avaliação diagnóstica a fim de identificar os conhecimentos prévios dos estudantes a respeito do assunto. Para isso, podem sêr propostas kestões por escrito ou verbalmente em relação aos gráficos quê os estudantes conhecem e às situações em quê costumam sêr empregados. Algumas sugestões de kestões são: O quê são gráficos de colunas? E gráficos de segmentos? Em quê situação cada um costuma sêr utilizado? Uma mesma situação póde sêr representada por ambos os gráficos? O quê são gráficos de setores? Que exemplos de dados estatísticos são apresentados em gráficos de setores? A partir das respostas dos estudantes, trabalhar as páginas 251 a 253 do Livro do estudante.

O contexto apresentado no tópico Gráfico de colunas e gráfico de barras propicía uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Direitos da Criança e do Adolescente. Ler para os estudantes o trecho de um texto a seguir, quê caracteriza o trabalho infantil.

Trabalho infantil é toda forma de trabalho realizado por crianças e adolescentes abaixo da idade mínima permitida, de acôr-do com a legislação de cada país. No Brasil, o trabalho

Página trezentos e cinquenta e um

é proibido para quem ainda não completou 16 anos, como regra geral. Quando realizado na condição de aprendiz, é permitido a partir dos 14 anos. Se for trabalho noturno, perigoso, insalubre ou atividades da lista TIP (piores formas de trabalho infantil), a proibição se estende aos 18 anos imcomplétos.

O QUE é trabalho infantil? [S. l.]: Criança livre de trabalho infantil, [202-]. Disponível em: https://livro.pw/kmoci. Acesso em: 27 set. 2024.

Comentar com os estudantes quê, para construir gráficos de colunas ou de barras, a largura dos retângulos deve sêr fixa para quê as comparações sêjam feitas somente pela altura das colunas ou pelo comprimento das barras.

O contexto do tópico Gráfico de segmentos, na página 252, diz respeito à Cultura Indígena e está associado ao Tema Contemporâneo Transversal Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais Brasileiras.

No boxe Para pensar da página 252, apresentar um exemplo de como um dado do primeiro gráfico póde sêr obtído a partir de um par de dados do segundo gráfico, em determinado período. Por exemplo, em 2017, a quantidade de indígenas matriculados em instituições de Ensino Superior públicas e privadas, respectivamente, era 13.898 e 42.852, dados representados no segundo gráfico. Essas quantidades somam 56.750 indígenas matriculados em cursos de graduação em 2017, dados representados no primeiro gráfico.

Comentar com os estudantes quê o gráfico de segmentos também costuma sêr chamado de gráfico de linhas e quê, geralmente, é utilizado para situações em quê uma das variáveis é o tempo, uma vez quê mostra o comportamento dos dados em cérto período.

No tópico Gráfico de setores, na página 253, comentar com os estudantes quê, geralmente, os gráficos de setores contêm porcentagens, de modo a indicar cada setor em uma relação entre as partes e o todo. Pedir aos estudantes quê calculem as medidas, em grau, dos ângulos centrais dos demais setores do gráfico apresentado (Analfabeto: 14,4°; Ensino Fundamental: 106,2°; Ensino Superior: 58,68°; Outros: 25,92°).

Ao efetuarem os cálculos, os estudantes podem perceber quê as medidas dos ângulos centrais podem sêr obtidas como o produto entre 360° e a representação decimal (ou fracionária) da porcentagem correspondente.

No tópico Diagrama de caixas ou box-plot, na página 254, comentar com os estudantes quê a precipitação indica a queda de á gua do céu. Explicar a eles, em linhas gerais, como é construído um diagrama de caixas, apresentando os seguintes passos.

1º) Determinar as seguintes informações: o menor valor, o maior valor, o primeiro, o segundo e o terceiro quartis. O primeiro quartil é o número quê faz quê 25% dos valores sêjam menóres ou iguais a ele. O segundo faz quê 50% dos valores sêjam menóres ou iguais a ele. E o terceiro faz quê 75% dos valores sêjam menóres ou iguais a ele.

2º) Representar, em um eixo graduado, os cinco valores obtidos.

3º) Desenhar dois retângulos justapostos verticalmente, com largura fixa. O comprimento de um retângulo é a distância do primeiro ao segundo quartil, e o do outro retângulo é a distância do segundo ao terceiro quartil.

4º) Construir o bigode, traçando um segmento do menor valor ao primeiro quartil e outro segmento do terceiro quartil ao maior valor.

No boxe Para pensar, verificar os conhecimentos prévios dos estudantes em relação ao conceito de probabilidade. Caso necessário, retomar o trabalho com esse conceito, realizado no Ensino Fundamental.

A seção Atividades das páginas 255 a 262 tem como objetivo trabalhar a análise de informações apresentadas em tabélas, em gráficos e no diagrama de caixas. Na atividade 6, ler para os estudantes o trecho de um texto a seguir, a respeito de sítios arqueológicos.

Os sítios arqueológicos são lugares onde é possível encontrar evidências de atividades humanas, como pinturas rupestres, construções antigas, túmulos e artefatos, quê simbolizam e representam determinado momento histórico da região.

BRASIL. Ministério do Turismo. Conheça alguns sítios arqueológicos brasileiros quê são considerados patrimônio cultural do nosso país. Brasília, DF: MT, 24 jul. 2024. Disponível em: https://livro.pw/wuoxg. Acesso em: 2 out. 2024.

Para auxiliar os estudantes na pesquisa sobre os sítios arqueológicos do município, buscar parceria com professores da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Caso exista, na região em quê a escola se localiza, algum sítio arqueológico, verificar a possibilidade de realizar uma visitação a ele com os estudantes. Com isso, é possível promover a aprendizagem não apenas de conteúdos matemáticos mas também contribuir para a formação cidadã dos estudantes. Se a visitação puder sêr realizada, propor à turma a elaboração de um relatório, produzido em pequenos grupos.

Na atividade 9, ao debater com os estudantes ações quê podem reduzir a quantidade de mortes violentas intencionais no Brasil, verificar a possibilidade de realizar um trabalho integrado com um professor da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Propor aos estudantes quê pesquisem quais são as regiões ou os estados do Brasil com os maiores índices de mortes violentas intencionais e quê, com base na pesquisa, busquem estabelecer com o professor da área possíveis relações entre os índices obtidos e alguns fatores como desigualdade social e segurança pública deficitárias.

Com base no debate estabelecido, os estudantes podem propor medidas quê visem reduzir a quantidade de mortes violentas intencionais no país, como o investimento em políticas públicas com a finalidade de diminuir as desigualdades sociais e de garantir uma segurança pública eficaz, além do acesso à educação. Assim, também é possível abordar a temática necropolítica, quê diz respeito ao uso do pôdêr público na proposição de ações ou na falta delas quê, de cérto modo, determinam quê parte da população permaneça ou não com vida.

Atividade Extra

Após a atividade 10, propor aos estudantes quê façam, em sala de aula, uma enquete sobre os hábitos alimentares deles. Para isso, organizar os estudantes em pequenos grupos e propor quê elaborem um questionário, com algumas kestões, como as sugeridas a seguir: Na última semana, você consumiu bebidas ultraprocessadas? (Sim; Não). Na última semana, você consumiu biscoitos recheados? (Sim; Não). Na última semana, você consumiu doces industrializados? (Sim; Não). Com quê freqüência você consome alimentos ultraprocessados? (Não consome; Consome entre uma e três vezes por semana; Consome entre quatro e seis vezes por semana; Consome todos os dias). Depois, propor quê cada um dos grupos entreviste todos os estudantes da turma, incluindo os integrantes quê compõem o grupo. Por fim, solicitar quê elaborem um gráfico com as informações obtidas e apresentem para toda a turma.

No tópico Diagrama de ramos e fô-lhas, na página 263, comentar com os estudantes quê esse tipo de diagrama é utilizado para apresentar dados estatísticos e, ainda, para dar destaque ao modo como esses dados podem sêr distribuídos. Verificar se eles entenderam quê um ramo com muitas fô-lhas indica quê aquele ramo tem grande incidência.

Explicar à turma quê, ao aumentar a quantidade de ramos em um diagrama, os dados ficam detalhados e, ao diminuí-la, é possível observar melhor a distribuição dos dados.

As atividades das páginas 264 e 265 têm como objetivo trabalhar a análise e a interpretação de diagramas de ramos e fô-lhas, bem como abordar a elaboração dêêsse tipo de diagrama. Para a realização do item d da atividade 19, organizar os estudantes em pequenos grupos e sugerir quê pesquisem o sáiti da Secretaria

Página trezentos e cinquenta e dois

de Saúde do município em quê moram ou indicar o sáiti do hí bê gê hé a seguir.

Conexões

Acessar o sáiti indicado a seguir para obtêr a taxa de mortalidade infantil em estados e em municípios brasileiros no último Censo.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Brasil: taxa de mortalidade infantil. Rio de Janeiro: hí bê gê hé, 2022. Localizável em: Selecionar local: Estados: Ano 2022. Disponível em: https://livro.pw/rrbet. Acesso em: 27 set. 2024.

Ainda sobre essa atividade, comentar com os estudantes quê a massa de um recém-nascido é um dos fatores quê influenciam na saúde da criança. Todo recém-nascido com menos de 2,5 kg é considerado baixo peso ao nascer (BPN). Para apresentar as informações pesquisadas, pedir aos estudantes quê construam uma tabéla e um gráfico com as informações. Discutir com eles o tipo de gráfico mais adequado para apresentar os dados obtidos.

A atividade 21 aborda o Tema Contemporâneo Transversal Trabalho. Para auxiliar os estudantes na compreensão do quê é a variação relativa de estoque, explicar a eles quê, por exemplo, o dado “7,45”, apresentado no qüadro, indica quê, em uma das unidades da Federação ocorreu um aumento aproximado de 7,45% na quantidade de empregos regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em 2023 em relação a 2022.

Páginas 266 a 269

Integrando com Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

O trabalho com essa seção favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento das competências gerais 8 e 9, da competência específica 1 e da habilidade EM13MAT102 da área de Matemática e suas Tecnologias, uma vez quê, a partir dos dados apresentados em tabélas e em gráficos, possibilita reflekções a respeito da importânssia de exercitar a empatia e de cuidar de si mesmo emocionalmente. Além díssu, trata da identificação e do combate ao preconceito e à violência manifestados por meio da intimidação sistemática (búlin), o quê permite abordar a competência específica 5 da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Com isso, também são abordados na seção os Temas Contemporâneos Transversais Direito da Criança e do Adolescente e Saúde, ao apresentar reflekções acerca da autoestima.

Dizer aos estudantes quê existem leis antibullying no Brasil, as quais visam à promoção de uma cultura de paz como responsabilidade de todos, incluindo as escolas.

Com base no texto, dialogar com a turma sobre práticas de combate ao búlin quê podem sêr implementadas no ambiente escolar para a promoção de uma cultura de paz. Se possível, conversar com professores de outras áreas do conhecimento para discutir atitudes quê possibilitem o aumento da autoestima.

Conexões

Para discutir o tema autoestima, ler o texto a seguir, quê relaciona esse assunto com a violência escolar.

MARRIEL, Lucimar Câmara éti áu. Violência escolar e autoestima de adolescentes. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 36, n. 127, p. 35-50, jan./abr. 2006. Disponível em: https://livro.pw/nvkvy. Acesso em: 27 set. 2024.

A questão 5 do Pensando no assunto trabalha a elaboração de uma campanha antibullying quê visa promover uma melhor convivência no ambiente escolar. Coordenar os grupos para quê apresentem informações claras sobre o búlin nas escolas, trazendo dados estatísticos e outras informações relevantes sobre o assunto. As informações podem sêr apresentadas por meio de mídias digitais ou cartazes. Atentar para quê a campanha não exponha as pessoas envolvidas nem tenha cunho agressivo. Se possível, durante o período de elaboração da campanha, convidar um psicólogo quê trabalhe com psicologia escolar para proferir palestras aos estudantes, pais, professores e funcionários, visando apoiar todos os agentes da comunidade escolar no combate ao búlin. Ao final, expor o trabalho dos estudantes no sáiti da escola, em um blogue ou no ambiente escolar. Essa questão também póde sêr proposta a partir da metodologia ativa de aprendizagem baseada em projetos, apresentada na parte geral destas Orientações para o professor. Uma sugestão é quê os estudantes produzam vídeos de conscientização sobre o sáiber-búlin. Para isso, podem sêr elaboradas as fases a seguir.

1. Pesquisas gerais acerca do sáiber-búlin e sobre como denunciá-lo.

2. Discussão sobre ações de combate ao sáiber-búlin.

3. Investigação sobre como póde sêr realizada a conscientização dos estudantes da escola por meio da divulgação de vídeos.

4. Gravação dos vídeos em grupos. Os vídeos podem sêr encenações, gravações de telas de computador ou celular, noticiário ou minidocumentário.

5. Divulgação dos vídeos na escola e em platafórmas digitais.

Ao final do projeto, é importante avaliar a participação individual e coletiva dos estudantes na realização de cada fase proposta.

Páginas 270 a 277

Distribuição de freqüência

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência específica 4 e das habilidades EM13MAT406 e EM13MAT407 da área de Matemática e suas Tecnologias, uma vez quê aborda a construção e a interpretação de tabélas e gráficos de freqüência, bem como a intepretação de histogramas.

Na página 270, ao tratar do boxe No mundo do trabalho, quêstionar os estudantes sobre o quê eles sabem a respeito dos profissionais qualificados quê foram citados no texto (engenheiro mecatrônico, programador de robôs e especialista em inteligência artificial). Propor que realizem uma pesquisa a respeito das funções e das responsabilidades de cada um dêêsses profissionais e apresentem os resultados à turma. Os estudantes também podem pesquisar outras profissões quê utilizam a robótica em seu trabalho, como é o caso de médicos cirurgiões, por exemplo, quê realizam cirurgias com apôio de robôs.

Na página 271, verificar se os estudantes compreenderam quê as freqüências acumuladas relativas representam as porcentagens das freqüências acumuladas absolutas correspondentes.

As atividades das páginas 272 e 273 têm como objetivo trabalhar a interpretação e a elaboração de tabélas de distribuição de freqüência. O contexto da atividade 23 propicía uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Vida Familiar e Social, uma vez quê apresenta informações sobre o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Para a construção da tabéla no item b, os dados referentes à freqüência relativa podem sêr aproximados. Para construir os gráficos propostos nessa atividade, os estudantes podem utilizar uma planilha eletrônica. Na seção Você conectado, apresentada mais adiante nessa Unidade, há instruções de como realizar essas construções na planilha eletrônica LibreOffice Calc.

Verificar a possibilidade de propor a atividade 23 aos estudantes como um momento de avaliação. Uma sugestão é quê eles a realizem em uma fô-lha avulsa para sêr entregue ao professor. Com isso, espera-se identificar se os estudantes são capazes de elaborar uma tabéla de distribuição de freqüências a partir de um conjunto de dados e se constroem gráficos com base nessa tabéla, escolhendo o

Página trezentos e cinquenta e três

tipo mais adequado de acôr-do com a natureza dos dados. Ao final da resolução da atividade, questionar os estudantes se eles sentiram dificuldades para responder aos itens e, em caso afirmativo, quais foram essas dificuldades. Com base nas respostas apresentadas, retomar o trabalho com esse conteúdo, se necessário.

No tópico Intervalo de classes e histograma, na página 273, comentar com os estudantes quê, de modo geral, os intervalos de classe têm a mesma amplitude. Explicar à turma quê, na determinação dos intervalos de classes do exemplo apresentado na página 274, o número 26,8 foi substituído por 30 para quê a divisão pela quantidade de classes (5 classes) fosse exata. Ressaltar quê é importante quê se escolha sempre um número maior quê a diferença ôbitída na primeira etapa a fim de quê as classes tênham amplitude suficiente para contemplar todos os dados. Em relação à escolha da quantidade dos intervalos de classe, dizêr aos estudantes quê essa escolha é arbitrária e conveniente.

[...] Entretanto, deve-se observar quê, com um pequeno número de classes, perde-se informação, e com um número grande de classes, o objetivo de resumir os dados fica prejudicado. Normalmente, sugere-se o uso de 5 a 15 classes com a mesma amplitude.

BUSSAB, Wilton de Oliveira; MORETTIN, Pedro Alberto. Estatística básica. 4. ed. São Paulo: Atual, 1987. (Métodos qualitativos, p. 7).

Na página 275, explicar aos estudantes quê, ao se construir um histograma, usualmente não se deixa “espaço” entre as colunas, construindo-as de maneira justapostas. Já em um gráfico de colunas, é usual quê se tenha um “espaço” entre essas colunas.

A seção Atividades das páginas 275 a 277 tem como objetivo trabalhar a interpretação de informações organizadas em intervalos de classes e histogramas, bem como abordar a elaboração de tabélas de distribuição de freqüência com dados agrupados em intervalos de classes e a construção de histogramas. Na atividade 26, para a pesquisa proposta no item f, realizar uma parceria com um professor de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, uma vez quê é abordado o Tema Contemporâneo Transversal Saúde. Para complementar, pedir aos estudantes quê investiguem outras doenças causadas por insetos ou aracnídeos quê afetam os moradores da região em quê moram.

Páginas 278 e 279

Você conectado

O trabalho com essa seção favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência geral 5, da competência específica 4 e das habilidades EM13MAT406 e EM13MAT407 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois propõe o uso de planilhas eletrônicas (softwares) para organizar dados estatísticos e construir diferentes tipos de gráfico. Orientar os estudantes na construção de tabélas em planilhas eletrônicas, levando-os a interpretar e reconhecer os dados estatísticos quê estão sêndo inseridos a fim de dar sentido a elas no contexto apresentado.

Para auxiliar os estudantes na construção dos gráficos, comentar quê, na etapa C, os títulos do gráfico e dos eixos e os rótulos podem sêr inseridos de maneira análoga ao realizado com o gráfico de colunas. Na etapa D, para quê apareça o valor correspondente a cada setor, deve-se clicar com o botão direito do máuzi sobre o gráfico e selecionar a opção Inserir rótulos de dados. Para indicar os rótulos em porcentual, clicar com o botão direito do máuzi sobre o gráfico, selecionar a opção Formatar rótulo de dados e, na aba Rótulos de dados, marcar a opção Mostrar valor como porcentagem e desmarcar a opção Mostrar valor como número.

Mãos à obra - página 279

2. Após a construção do gráfico, auxiliar os estudantes na compreensão do quê cada barra dele indica (a freqüência acumulada correspondente).

Páginas 280 a 286

Gráficos e tabélas: inadequações quê podem induzir a êrro de interpretação

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência específica 1 e da habilidade EM13MAT102 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois aborda inadequações na construção de gráficos e tabélas quê podem induzir a êrro de interpretação. Para isso, o texto introdutório trata de kestões relacionadas ao Tema Contemporâneo Transversal Vida Familiar e Social, uma vez quê relaciona gráficos e tabélas inadequados com a disseminação de fêik news.

Ao abordar o boxe No mundo do trabalho da página 282, questionar os estudantes se eles conhecem algum jornalista e, se possível, convidá-lo para falar com toda a turma a respeito de seu trabalho. Os estudantes podem elaborar algumas perguntas para nortear a conversa. Algumas sugestões são: por quê você escolheu essa profissão? Você trabalha em qual segmento do jornalismo? Quais são os desafios encontrados no dia a dia? O quê você mais admira no jornalismo?

Conexões

Sugerir aos estudantes quê acessem o sáiti do Conselho Nacional de Justiça, quê apresenta um painel de checagem de notícias falsas.

BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. Painel de checagem de fêik news. Brasília, DF: CNJ, 2024. Disponível em: https://livro.pw/hfmch. Acesso em: 27 set. 2024.

A resolução apresentada na atividade R1, da página 283, utiliza etapas quê estão associadas à resolução de problemas. Sugere-se estruturar e executar essas etapas, como foi apresentado na resolução, sempre quê perceber quê os estudantes estão com dificuldades na resolução de um problema matemático. Para complementar, conversar com os estudantes sobre as diferenças entre os dois gráficos e sobre o fato de quê o gráfico alterado póde induzir os leitores a interpretar quê a quantidade de eleitores quê preferem o candidato B seria bem menor quê a real.

A seção Atividades das páginas 284 a 286 tem como objetivo trabalhar a análise de gráficos e de pictogramas quê contêm inadequações ou apresentam falta de informações (fonte, elemêntos do título etc.).

Páginas 287 e 288

O quê estudei

A seção tem como objetivo possibilitar um momento de reflekção e de autoavaliação para o professor e os estudantes. Para o trabalho com as kestões 1, 2 e 3, sugere-se localizar, na parte geral destas Orientações para o professor, o tópico quê trata especificamente dessa seção, em quê são apresentadas mais informações sobre como conduzi-la.

A questão 4 trabalha a interpretação de informações representadas em gráficos e tabélas sobre vacinação, tema abordado em outros momentos da Unidade, como na abertura. Perguntar aos estudantes se eles foram vacinados contra a influenza alguma vez. Ressaltar a importânssia dessa vacína na prevenção de epidemias de doenças respiratórias.

Páginas 289 e 290

Praticando: enêm e vestibulares

Essa seção possibilita a realização de uma avaliação somativa dos estudantes. Sugere-se localizar, na parte geral destas Orientações para o professor, o tópico quê trata especificamente dessa seção, no qual são apresentadas mais informações sobre como conduzi-la.

Página trezentos e cinquenta e quatro