Orientações específicas para êste Volume

Uma proposta de cronograma para o desenvolvimento dêste Volume da coleção, considerando um planejamento semestral, trimestral e bimestral, é apresentada a seguir. É importante ressaltar quê essa proposta é apenas uma sugestão e quê o cronograma deve sêr adequado às escôlhas feitas pela comunidade escolar, de acôr-do com a quantidade de aulas estabelecidas no ano letivo para a área de Matemática e suas Tecnologias.

Semana

Tópicos

Unidade

1º semestre

1º trimestre

1º bimestre

Abertura; Porcentagem

1

Fatores de atualização; Integrando com…

1

Juro simples e juro compôzto

1

Sistemas de amortização

1

Orçamento financeiro; Você conectado

1

O quê estudei; Praticando: enêm e vestibulares

1

Abertura; Matrizes; Igualdade de matrizes

2

Operações com matrizes; Adição de matrizes; Matriz oposta; Subtração de matrizes

2

Multiplicação de uma matriz por um número real; Multiplicação de matrizes

2

10ª

Avaliação - habilidades EM13MAT104, EM13MAT203, EM13MAT303, EM13MAT304 e EM13MAT305

2º bimestre

11ª

Sistemas lineares; Equações lineares; Sistema de equações lineares: conceitos e características; Solução de um sistema linear

2

12ª

Classificação de um sistema linear; Você conectado; Escalonamento de um sistema linear

2

2º trimestre

13ª

Procedimentos para escalonar um sistema linear; Integrando com…

2

14ª

Transformações isométricas de figuras; Simetria de translação

2

15ª

Simetria de reflekção; Simetria de rotação

2

16ª

Transformações homotéticas de figuras; O quê estudei; Praticando: enêm e vestibulares

2

17ª

Abertura; Geometria de posição no plano; Posições relativas no espaço

3

18ª

Integrando com…; Projeções ortogonais; Distâncias no espaço

3

19ª

Você conectado; Projeções cartográficas; O quê estudei; Praticando: enêm e vestibulares

3

20ª

Avaliação - habilidades EM13MAT105, EM13MAT301 e EM13MAT509

2º semestre

3º bimestre

21ª

Abertura; Poliedros; Relação de Óiler

4

22ª

Prismas; Área da superfícíe de um prisma; Volume de um prisma

4

23ª

Pirâmides; Área da superfícíe de uma pirâmide; Volume de uma pirâmide

4

24ª

Cilindro circular; Área da superfícíe de um cilindro reto; Volume de um cilindro

4

25ª

Cone circular; Área da superfícíe de um cone reto; Volume de um cone circular

4

26ª

esféra; Volume de uma esféra; Área da superfícíe de uma esféra

4

3º trimestre

27ª

Integrando com…; Você conectado; O quê estudei; Praticando: enêm e vestibulares

4

28ª

Abertura; Princípio fundamental da contagem; Princípio aditivo da contagem

5

29ª

Fatorial; Arranjo simples; Permutação simples

5

30ª

Avaliação- habilidades EM13MAT201, EM13MAT309, EM13MAT310 e EM13MAT504

4º bimestre

31ª

Permutação com repetição; Combinação simples; Integrando com…

5

32ª

Você conectado; O quê estudei; Praticando: enêm e vestibulares

5

33ª

Abertura; O estudo da probabilidade

6

34ª

Cálculo de probabilidade

6

35ª

Eventos complementares; Probabilidade da união de dois eventos

6

36ª

Probabilidade condicional; Probabilidade de eventos independentes e de eventos dependentes

6

37ª

Probabilidade em experimentos binomiais; Probabilidade e estatística

6

38ª

Integrando com…; Você conectado

6

39ª

O quê estudei; Praticando: enêm e vestibulares

6

40ª

Avaliação- habilidades EM13MAT106, EM13MAT310, EM13MAT311, EM13MAT312 e EM13MAT511

Página trezentos e trinta

Unidade 1 Matemática financeira

Quadro-síntese da Unidade

BNCC

Competências gerais: 5 e 6

Competências específicas de Matemática e suas Tecnologias: 1, 2 e 3

Habilidades de Matemática e suas Tecnologias: EM13MAT104, EM13MAT203, EM13MAT303, EM13MAT304 e EM13MAT305

Temas Contemporâneos Transversais

Ciência e Tecnologia; Educação Financeira; e Educação para o Consumo

Conteúdos

Porcentagem, fatores de atualização, juro simples e juro compôzto, sistemas de amortização e orçamento financeiro.

Objetivos da Unidade

Identificar situações do cotidiano quê envolvem o uso de porcentagem e contextos relacionados à Matemática Financeira.

Interpretar e analisar taxas e índices de natureza socioeconômica em diferentes contextos, além de compreender como eles são calculados.

Compreender e realizar cálculos de atualização de valores financeiros, identificando situações quê envolvem acréscimos ou descontos sucessivos.

Reconhecer o uso de tecnologias digitais para criar modelos e promover a economia compartilhada, bem como seus benefícios como alternativa sustentável de geração de renda.

Compreender o conceito de juro simples e de juro compôzto e interpretar e comparar situações envolvendo esses sistemas de aplicação financeira.

Relacionar a variação do montante ou do juro obtído no sistema de juro simples e de juro compôzto a uma função afim ou do tipo exponencial, respectivamente, e representá-las graficamente, com ou sem auxílio de planilha eletrônica.

Conhecer e compreender os principais sistemas de amortização utilizados em financiamentos: SAC e Price.

Elaborar orçamentos financeiros e utilizá-los como instrumento para planejar e administrar recursos financeiros de acôr-do com as receitas e despesas envolvidas, com ou sem auxílio de aplicativos ou planilhas eletrônicas.

Resolver e elaborar problemas, individualmente ou em grupo, envolvendo os tópicos trabalhados nessa Unidade, relacionados ou não a situações do cotidiano.

Orientações didáticas

O trabalho com essa Unidade possibilita desenvolver o pensamento científico e o raciocínio lógico, estabelecendo relações com demandas do cotidiano. Isso ocorre porque, diariamente, é necessário tomar decisões relacionadas ao uso do dinheiro. Além díssu, são trabalhadas situações dos mais variados contextos relacionados a porcentagem, aplicações e empréstimos financeiros e sistemas de amortização, o quê propicía aos estudantes uma visão da Matemática integrada com temas sociais. Desse modo, o estudo da Unidade póde auxiliar os estudantes na tomada de decisões relacionadas a sua vida financeira e, com esse conhecimento, eles podem auxiliar familiares e membros da comunidade.

Página 11

Abertura da Unidade

O trabalho com a abertura da Unidade favorece o desenvolvimento do Tema Contemporâneo Transversal Educação para o Consumo, uma vez quê trata de kestões relacionadas ao uso do dinheiro (consumismo) e ao planejamento financeiro por meio de ferramentas matemáticas.

Promover uma roda de conversa com os estudantes e debater os itens propostos e outras kestões relacionadas ao tema, sempre respeitando a individualidade e as diferenças entre os contextos familiares e sociais deles. Por exemplo, pode-se discutir sobre a diferença entre as palavras necessidade e desejo. De maneira geral, necessidade tem relação com tudo o quê é preciso para quê uma pessoa tenha suas principais demandas atendidas, como vestuário, habitação, alimentação, educação, saúde, transporte etc.; e desejo tem relação, entre outras, com o impulso de consumir bens ou serviços quê não atendem às demandas principais ou não fazem falta a uma pessoa ou família. Solicitar aos estudantes quê citem exemplos de bens ou serviços quê estão associados à necessidade e ao desejo e quê comentem aqueles quê estão mais relacionados com sua vida. Comentar quê, algumas vezes, o quê se julga sêr necessidade, na realidade, são desejos.

São apresentadas, a seguir, as respostas aos itens propostos.

1. Respostas possíveis: Ao lidar bem com o dinheiro, é possível evitar o endividamento, alcançar objetivos, manter-se estabilizado financeiramente.

2. Em caso afirmativo, espera-se quê os estudantes comentem, de maneira geral, o destino dessa renda: esporte, cultura, despesas familiares, entre outros. Ainda, eles podem indicar quê poupam parte da renda.

3. Resposta pessoal. Os estudantes podem, por exemplo, apontar o dado quê indica quê 78,10% das famílias brasileiras estavam endividadas em março de 2024, o quê corresponde a cerca de três em cada quatro famílias brasileiras.

Páginas 12 a 16

Porcentagem

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência específica 1 e da habilidade EM13MAT104 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois envolve a interpretação de taxas e tributos de natureza socioeconômica para analisar criticamente a realidade e produzir argumentos.

Nesse tópico, espera-se quê os estudantes trabalhem com diferentes aplicações de porcentagem em situações financeiras. São apresentados alguns exemplos e atividades em quê eles devem lidar com porcentagem ou calculá-las interpretando taxas e analisando criticamente a realidade.

Página trezentos e trinta e um

Antes de iniciar o trabalho com esse tópico, verificar a possibilidade e a necessidade de propor atividades envolvendo cálculos de porcentagem, como uma avaliação diagnóstica. Outra possibilidade é os estudantes explicitarem o quê conhecem sobre esse tema. Assim, após a análise do dêsempênho, a condução do trabalho com esse tópico póde atender a possíveis defasagens de aprendizagem.

Ao apresentar a ideia de porcentagem, conversar com os estudantes acerca de pesquisar preços de materiais escolares, fazendo perguntas como: Vocês realizam pesquisas de preços para comprar materiais escolares? Vocês costumam notar grande diferença entre os preços de um mesmo produto em diferentes lojas? Vocês sabem dizêr por quê existe essa diferença de preços? Que critérios utilizam para decidir como comprar materiais escolares? Qual é a importânssia de realizar pesquisas de preços ao comprar itens como os materiais escolares?

No primeiro boxe Para pensar da página 13, reforçar aos estudantes quê as porcentagens utilizadas para comparar os preços do caderno são distintas. Se julgar necessário, apresentar exemplos para reforçar essa ideia, como o sugerido a seguir.

Um aumento de 20% sobre R$ 100,00 determina R$ 120,00; um desconto de 20% sobre R$ 120,00 determina R$ 96,00. por quê isso ocorre? Resposta esperada: Porque os valores sobre os quais incidem o aumento e o desconto dos 20% são diferentes, ou seja, R$ 100,00 e R$ 120,00, respectivamente.

Ao final do trabalho com a atividade resolvida R2, na página 14, solicitar aos estudantes uma pesquisa sobre a cobrança do IPVA na unidade da Federação em quê moram, destacando as alíquotas aplicadas no ano vigente e as opções de pagamento oferecidas. Depois, estabelecer o valor venal de um veículo e simular o valor a sêr pago de IPVA para cada opção disponível. Por fim, pedir quê elaborem um pequeno texto comparando essas formas de pagamento, listando as vantagens e as desvantagens de cada uma delas. Essa proposta póde consistir em uma atividade avaliativa.

A seção Atividades das páginas 15 e 16 tem como objetivo trabalhar com cálculos envolvendo porcentagens em diferentes situações, como acréscimos e descontos simples, determinação de lucro, taxa de crescimento e cálculos de tributos.

Páginas 17 a 21

Fatores de atualização

Espera-se quê os estudantes utilizem as ideias de porcentagem para determinar fatores de atualização e compreendam a sua importânssia no cálculo de acréscimos e descontos sucessivos relacionado a um bem ou serviço.

Atividade Extra

Propor aos estudantes quê, organizados em duplas, acessem a Calculadora do cidadão, no sáiti do Banco Central do Brasil (disponível em: https://livro.pw/beyie; acesso em: 10 out. 2024), e utilizem-na para simular, por exemplo, cálculos de reajustes imobiliários para determinados períodos. Em seguida, pedir quê elaborem um relatório apresentando as informações utilizadas para os cálculos, como: o índice de correção, as datas (inicial e final), o valor a sêr corrigido, o porcentual correspondente e o valor na data final. Por fim, os estudantes podem compartilhar os relatórios com os demais côlégas da turma.

A seção Atividades das páginas 20 e 21 tem como objetivo trabalhar com o cálculo de fatores de correção e com acréscimos e descontos sucessivos.

Conexões

Ao trabalhar com a atividade 13, sugerir aos estudantes quê acessem o sáiti indicado a seguir para consultar os valores do salário mínimo nominal e do necessário, de acôr-do com o preêço da cesta básica.

DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS. Pesquisa nacional da cesta básica de alimentos. São Paulo: Dieese, [2024]. Disponível em: https://livro.pw/ghlxu. Acesso em: 10 out. 2024.

Páginas 22 a 24

Integrando com Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

O trabalho com essa seção favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência geral 5 e da competência específica 2 da área de Matemática e suas Tecnologias. Além díssu, a seção aborda o Tema Contemporâneo Transversal Ciência e Tecnologia, uma vez quê explora o uso de platafórmas digitais para a promoção de uma economia compartilhável, quê favorece a análise de kestões sócio-ambientais em relação aos recursos não rêno-váveis e à discussão de alternativas tecnológicas para tais kestões.

Para condução do trabalho com essa seção, fazer uma leitura dos textos e das informações apresentadas com os estudantes e, se possível, trabalhar em parceria com um professor da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, uma vez quê o tema aborda kestões relacionadas ao mercado de trabalho e à economia compartilhada.

Ao abordar o boxe No mundo do trabalho, verificar a possibilidade de convidar algum profissional quê atua na área de recursos humanos para conversar com os estudantes a respeito das soft skills. Essa sugestão de abordagem favorece o desenvolvimento da competência geral 6, uma vez quê valoriza a diversidade de saberes e promove a apropriação dos estudantes em relação a conhecimentos e experiências associados ao mundo do trabalho.

Conexões

Na atividade 5 do Pensando no assunto, sugerir aos estudantes quê acessem o sáiti indicado a seguir para auxiliá-los no levantamento de ideias e nortear a elaboração dos projetos.

WAGNER, Tômas éti áu. Escutando iniciativas de economia compartilhada. Tradução: fílip Reed. [S. l.]: CSCP: CBS: Akatu, 2015. Disponível em: https://livro.pw/kdzwq. Acesso em: 10 out. 2024.

Páginas 25 a 31

Juro simples e juro compôzto

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência específica 3 e das habilidades EM13MAT303, EM13MAT304 e EM13MAT305 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois envolve interpretação e comparação de situações envolvendo juro simples e juro compôzto, por meio de representações algébricas e gráficas e análise de planilhas eletrônicas, destacando o crescimento linear ou exponencial de cada caso. Além díssu, aborda a associação dêêsses sistemas de juro com funções e cálculos envolvendo logaritmo.

Página trezentos e trinta e dois

Na introdução dêêsse tópico, espera-se quê os estudantes interpretem e comparem situações monetárias quê envolvem pagamento de empréstimos ou de investimentos em geral. Discutir com eles o significado dos termos capital, juro, taxa de juro, tempo e montante, apresentados no esquema.

Na situação introdutória sobre juro simples, na página 25, envolvendo empréstimo para compra de matérias-primas, propor aos estudantes quê construam um qüadro para representar o juro e o montante obtidos em cada mês no período de 6 meses.

Explicar aos estudantes quê a taxa de juro e o tempo devem sêr expressos em uma mesma unidade de medida de tempo. Em geral, para taxa de juro, usam-se as seguintes abreviações: a.d. (ao dia); a.m. (ao mês); a.b. (ao bimestre); a.t. (ao trimestre); a.s. (ao semestre); e a.a. (ao ano).

No boxe Para pensar da página 25, pedir aos estudantes quê apresentem exemplos numéricos quê justifiquem suas respostas.

Na situação inicial da página 27, envolvendo investimento em uma aplicação financeira, propor aos estudantes quê construam um qüadro para representar o juro e o montante obtidos em cada ano no período de 3 anos (36 meses).

Comentar com os estudantes quê situações envolvendo o sistema de juro compôzto podem sêr relacionadas com fatores de atualização, conteúdo tratado anteriormente nessa Unidade. Nesse caso, a cada período de tempo t, são realizados acréscimos sucessivos de uma taxa de juro fixa i ao capital c.

De maneira análoga ao quê ocorre no sistema de juro simples, em quê os montantes obtidos em cada período podem sêr associados a termos de uma PA, os montantes obtidos no sistema de juro compôzto podem sêr associados a termos de uma PG, em quê o primeiro termo é c ⋅ (1 + i), a razão é (1 + i) e a quantidade de termos é t. Assim, a expressão do termo geral dessa PG correspondente ao montante é dada por M = c ⋅ (1 + i)t.

A seção Atividades das páginas 29 a 31 tem como objetivo trabalhar com os elemêntos envolvidos no cálculo de juro (montante, capital, tempo e taxa de juro), no sistema de juro simples e no sistema de juro compôzto, além de trabalhar com a representação gráfica de funções quê expressam montantes de aplicações em relação ao tempo e a comparação entre o sistema de juro simples e o sistema de juro compôzto em uma situação de aplicação financeira. A atividade 24 póde sêr proposta como uma avaliação formativa dos estudantes, uma vez quê envolve a compreensão de diversos conceitos estudados, como porcentagem, juro simples e juro compôzto. Uma possibilidade é, ao final da proposta, pedir aos estudantes quê apresentem suas resoluções para toda a turma.

Conexões

Sugerir aos estudantes quê acessem o sáiti indicado a seguir para obtêr mais informações sobre tipos de investimento.

BRASIL. Caixa Econômica Federal. Tipos de investimento. Brasília, DF: CEF [2024]. Disponível em: https://livro.pw/euxtw. Acesso em: 10 out. 2024.

Páginas 32 a 39

Sistemas de amortização

Espera-se quê os estudantes interpretem e comparem situações monetárias de empréstimos envolvidos em alguns sistemas de amortização, contexto quê favorece a abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Educação para o Consumo.

Enfatizar quê o trabalho com os sistemas de amortização nessa Unidade considera o sistema de juro compôzto, mais usual na atualidade.

Na situação apresentada na página 33, destacar aos estudantes o procedimento recursivo de cálculo do juro, do saldo devedor e da prestação. Chamar a atenção para o fato de quê, a cada período, tais valores varíam e devem sêr recalculados com base no mês anterior.

No segundo boxe Para pensar da página 34, explicar aos estudantes a relação entre a função s e os dados do problema. O termo independente (90.000) corresponde ao valor do crédito obtído, o produto de −375 pela quantidade n de prestações indica a subtração do valor da amortização a cada prestação paga. Explicar também quê a função independe da taxa de juro, uma vez quê, no sistema de amortização constante, o valor amortizado no saldo devedor independe do juro.

Nos cálculos apresentados na página 35, informar quê foram desconsideradas outras despesas além do juro, as quais costumam sêr cobradas em um financiamento. No boxe Para pensar dessa página, chamar a atenção dos estudantes para o fato de quê o valor pago ao final das 60 prestações é quase o dôbro do preêço da motocicleta. Discutir com eles sobre esse fato e relembrar quê o pagamento à vista póde sêr uma boa opção, considerando o valor final a pagar.

Na planilha eletrônica apresentada na página 36, evidenciar para os estudantes o crescimento da amortização e o decrescimento do juro a cada mês. Explicar quê isso acontece porque o juro é sempre calculado sobre o valor do saldo devedor do mês anterior.

A seção Atividades das páginas 38 e 39 tem como objetivo trabalhar com o sistema de amortização constante (SAC) e com o sistema Price, por meio do cálculo do montante de uma dívida, do cálculo do valor das prestações de um financiamento, da elaboração de um anúncio de venda parcelada de acôr-do com leis quê o normatizam e do cálculo de desconto na compra de um produto.

Páginas 40 a 42

Orçamento financeiro

O contexto relacionado à elaboração de orçamento financeiro favorece a abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Educação Financeira, uma vez quê auxilia os estudantes a tomar decisões financeiras com base em conceitos matemáticos.

Espera-se quê os estudantes conheçam ferramentas para planejar e organizar seu orçamento e o orçamento familiar.

No boxe Para pensar da página 40, é possível promover uma discussão coletiva, de maneira quê os estudantes respondam oralmente à quêstão. Pedir a alguns estudantes quê comentem estratégias quê utilizam para organizar sua vida financeira, se eles se preocupam com tal organização e se utilizam alguma ferramenta para fazer isso. Durante a discussão, é importante que as individualidades dos estudantes sêjam respeitadas e preservadas.

Conexões

Sugerir aos estudantes quê acessem o sáiti indicado a seguir, quê apresenta outra planilha de orçamento.

PROCON MUNICIPAL DE CAMPINAS. Secretaria Municipal de Justiça. Planilha de orçamento familiar. Campinas: Procon, [2024]. Disponível em: https://livro.pw/ujsqo. Acesso em: 10 out. 2024.

Página trezentos e trinta e três

Atividade Extra

Com os estudantes organizados em duplas, propor a cada dupla quê responda à pergunta: Como a análise do resultado do orçamento financeiro de um mês póde contribuir com os meses seguintes? Em seguida, orientar uma discussão com toda a turma a respeito dessa questão.

Uma resposta possível: Tendo como base os registros organizados e a análise deles, é possível planejar o orçamento dos meses seguintes estimando um padrão de receitas e despesas mensais, antecipando eventuais dificuldades financeiras e possibilidades de investimentos. Também, com essa análise, pode-se perceber oportunidades de reduzir despesas e aumentar receitas.

A seção Atividades da página 42 tem como objetivo incentivar os estudantes a refletir a respeito da importânssia do orçamento financeiro por meio de atividades quê exploram produção textual, classificação de despesas em fixas, variáveis ou eventuais e execução de etapas para construir um orçamento financeiro.

Páginas 43 e 44

Você conectado

Orientar os estudantes a trabalhar com as planilhas eletrônicas e algumas de suas funções. Ao construir a tabéla com os dados das aplicações, pedir a eles quê interpretem as informações inseridas, incluindo as fórmulas, a fim de dar sentido a elas no contexto apresentado.

Se necessário, retomar as expressões para calcular juro simples e juro compôzto apresentadas anteriormente nessa Unidade a fim de quê os estudantes possam utilizá-las ao realizar os cálculos na planilha eletrônica.

Mãos à obra - página 44

1. Essa questão trabalha a interpretação de informações em uma planilha eletrônica com base em uma situação financeira envolvendo os sistemas de juro simples e juro compôzto. No item d, explicar aos estudantes como construir o gráfico e a linha de tendência. Para obtêr uma representação gráfica, selecionar as células com valores referentes ao mês e aos montantes correspondentes e clicar em Inserir gráfico no menú. Ao abrir a caixa de diálogo Assistente de gráficos na opção 1. Tipo de gráfico, selecionar as opções XY (Dispersão) e Somente pontos. Por fim, clicar em Concluir.

Para determinar as linhas de tendência, clicar sobre os pontos do gráfico, selecionar nas opções Inserir e Linha de tendência... no menú. Ao abrir a caixa de diálogo, em Tipo de regressão, selecionar a opção Linear e a opção Exponencial, para os pontos da aplicação a juro simples e para a aplicação a juro compôzto, respectivamente. Por fim, clicar em Concluir.

2. Essa questão contribui para o desenvolvimento da habilidade EM13MAT203 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois trabalha com a elaboração, em uma planilha eletrônica, de um simulador para cálculo de montante e de juro em aplicações no sistema de juro simples e sistema de juro compôzto.

No item b, ao elaborar o simulador relacionado ao cálculo de juro compôzto, verificar se os estudantes utilizaram a expressão sistematizada anteriormente [M = c ⋅ (1 + i)t] e se eles começaram a preencher as células quê representam o montante para, depois, preencher as células quê representam o juro (j = M c).

3. Essa questão trabalha a elaboração de um simulador para determinar o saldo devedor de um financiamento no sistema de amortização constante e no sistema Price.

Páginas 45 e 46

O quê estudei

A seção tem como objetivo possibilitar um momento de reflekção e de autoavaliação para o professor e os estudantes. Para o trabalho com as kestões 1, 2 e 3, sugere-se localizar, na parte geral destas Orientações para o professor, o tópico quê trata especificamente dessa seção, em quê são apresentadas mais informações sobre como conduzi-la.

Na quêstão 4, verificar a possibilidade de propor aos estudantes uma roda de conversa para que eles compartilhem com os demais côlégas da turma as estratégias utilizadas para resolver essa questão.

Páginas 47 e 48

Praticando: enêm e vestibulares

Essa seção possibilita a realização de uma avaliação somativa dos estudantes. Sugere-se localizar, na parte geral destas Orientações para o professor, o tópico quê trata especificamente dessa seção, no qual são apresentadas mais informações sobre como conduzi-la.

Unidade 2 Matrizes, sistemas lineares e transformações de figuras

Quadro-síntese da Unidade

BNCC

Competências gerais: 1 e 5

Competências específicas de Matemática e suas Tecnologias: 1 e 3

Competência específica de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: 3

Habilidades de Matemática e suas Tecnologias: EM13MAT105 e EM13MAT301

Temas Contemporâneos Transversais

Ciência e Tecnologia; Diversidade Cultural; Educação Ambiental; Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais Brasileiras; Saúde; e trabalho

Conteúdos

Matrizes, operações com matrizes, sistemas lineares, escalonamento de um sistema linear, transformações isométricas de figuras (simetria de translação, de reflekção e de rotação) e Transformações homotéticas de figuras.

Objetivos da Unidade

Compreender o conceito e a representação de dados em matrizes.

Compreender e realizar operações com matrizes: adição, subtração, multiplicação por um número real e multiplicação de matrizes.

Determinar a matriz oposta e a matriz transposta a uma matriz dada.

Página trezentos e trinta e quatro

Resolver equações matriciais.

Compreender e determinar soluções de uma equação linear.

Reconhecer situações do cotidiano quê podem sêr representadas por meio de sistemas lineares.

Interpretar a solução de um sistema linear, obtendo-a algébrica ou graficamente.

Identificar sistemas lineares homogêneos e compreender suas propriedades.

Classificar sistemas lineares de acôr-do com a quantidade de soluções: sistema possível e determinado, sistema possível e indeterminado e sistema impossível.

Utilizar o método do escalonamento para resolver sistemas lineares.

Compreender noções de transformações isométricas (simetria de translação, de reflekção e de rotação) e homotéticas de figuras planas, construí-las utilizando instrumentos de desenho ou software de geometria dinâmica e percebê-las em diferentes situações na natureza e em produções humanas.

Determinar a razão de semelhança entre as figuras obtidas por transformação homotética.

Resolver e elaborar problemas, individualmente ou em grupo, envolvendo os tópicos trabalhados nessa Unidade, relacionados ou não a situações do cotidiano.

Orientações didáticas

O trabalho com essa Unidade possibilita aos estudantes desenvolver o pensamento algébrico e o pensamento geométrico, estabelecendo relações entre esses tipos de pensamento e demandas do cotidiano, uma vez quê algumas situações do dia a dia podem sêr resolvidas por meio de sistemas lineares. Além díssu, ideias de transformações de figuras estão presentes em diversas manifestações artísticas, como na pintura, na escultura e na literatura. É possível também quê os estudantes reconheçam as matrizes como uma das ferramentas quê podem sêr utilizadas na resolução de sistemas lineares.

Página 49

Abertura da Unidade

O trabalho com a abertura da Unidade envolve o estudo dos grafos como ponto de partida para o estudo de matriz. Explicar aos estudantes quê grafos podem sêr compreendidos como conjuntos de pontos e de ligações entre esses pontos e quê são utilizados para resolver diversos problemas. Citar como exemplo de problema a criação de uma rota para um carteiro, de modo quê ele evite passar várias vezes pelo mesmo lugar e consiga entregar todas as encomendas no menor tempo possível.

São apresentadas, a seguir, as respostas aos itens propostos nessa seção.

1. Leonhard Óiler. Representar o problema das “pontes de Königsberg” por meio de um esquema.

2. 4 vértices e 4 arestas.

3. Uma resposta possível: Associando as lêtras iniciais dos nomes dos amigos; por exemplo, AB indica quê Ana é amiga de Béto, e vice-versa. Desse modo, temos: AB, AC, BC e cê dê. Outra possibilidade é construir uma tabéla de dupla entrada.

Páginas 50 a 54

Matrizes

Nesse tópico, espera-se quê os estudantes compreendam como representar informações em matrizes, reconheçam seus principais elemêntos e realizem operações com matrizes.

Comentar com os estudantes quê podem sêr utilizados outros símbolos para representar matriz em vez de colchetes, como parênteses “()“ e barras duplas “|| ||”. Explicar quê as linhas de uma matriz são numeradas de cima para baixo e as colunas, da esquerda para a direita, conforme indicado no exemplo a seguir.

Imagem de uma matriz com 4 linhas e 4 colunas, representada entre colchetes. As linhas estão numeradas de cima para baixo, e as colunas, da esquerda para a direita.

No boxe Matemática na história da página 51, explicar aos estudantes quê as transformações auxiliaram no desenvolvimento do conceito de matrizes. De maneira geral, o estudo das transformações envolve analisar figuras congruentes ou semelhantes em posições distintas.

Na página 52, ao trabalhar com igualdade de matrizes, verificar se os estudantes entenderam quê, para duas matrizes sêrem iguais, necessitam ser de mesma ordem. Explicar quê os elemêntos correspondentes são aqueles de mesmo índice (mesma posição).

Apresentar aos estudantes a definição de igualdade de matrizes, utilizando notação matemática.

Am × n = Bm × n aij = bij, com 1 ≤ i m e 1 ≤ j n

A seção Atividades das páginas 53 e 54 tem como objetivo trabalhar a elaboração de um grafo, a construção e a interpretação de matrizes, a nomenclatura de matrizes e a determinação de matrizes transpostas. Na atividade 3, comentar com os estudantes quê o monitoramento dos casos de dengue é realizado por semana epidemiológica.

Páginas 55 a 61

Operações com matrizes

Ao definir adição de matrizes, na página 55, verificar se os estudantes entendem quê as duas matrizes quê sêrão adicionadas devem ser de mesma ordem. Reforçar a escrita algébrica da adição de matrizes, indicando quê todos os elemêntos da matriz C correspondem à soma dos dois elemêntos correspondentes nas matrizes A e B.

Ao trabalhar matriz oposta, na página 56, retomar a definição de matriz nula apresentada na atividade 5 da página 54. Reforçar quê o sín-bolo “−” no nome da matriz oposta −A não indica uma subtração, mas quê a matriz −A é oposta à matriz A.

Ao trabalhar subtração de matrizes, questionar os estudantes se a igualdade A B = B A é verdadeira para quaisquer matrizes A e B de mesma ordem. Espera-se quê eles percêbam quê essa igualdade não é válida para toda matriz de mesma ordem e, nesse momento, propor a eles quê justifiquem essa percepção com exemplos.

Antes de trabalhar a atividade resolvida R3, na página 57, apresentar as seguintes propriedades da multiplicação de uma matriz por um número real, em quê (alfa)" e (beta)" são números reais e A e B duas matrizes de mesma ordem.

((alfa)" + (beta)") ⋅ A = (alfa)"A + (beta)"A

(alfa)" ⋅ (A + B) = (alfa)"A + (alfa)"B

(alfa)" ⋅ ((beta)"A) = ((alfa)"(beta)") ⋅ A

1 ⋅ A = A

Página trezentos e trinta e cinco

A seção Atividades das páginas 57 e 58 tem como objetivo trabalhar a igualdade de matrizes e as operações de adição e subtração de matrizes, bem como a multiplicação de uma matriz por um número real.

Ao trabalhar multiplicação de matrizes, na página 59, explicar aos estudantes quê, em situações quê requerem esse tipo de operação, cada coluna de uma matriz deve representar dados referentes a um mesmo elemento daqueles representados em cada linha da outra matriz. No exemplo apresentado, os dados referentes à banana e à laranja estão representados nas colunas da matriz A e nas linhas da matriz B. Isso acontece para garantir quê, ao multiplicar as duas matrizes, a matriz ôbitída represente a pegada hídrica (nas linhas da matriz A) em cada semana (nas colunas da matriz B) de acôr-do com o consumo de banana e de laranja. O contexto apresentado favorece a abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Educação Ambiental, uma vez quê traz à tona a questão da pegada hídrica.

Antes do início das Atividades Resolvidas da página 60, é trabalhada uma das ideias relacionadas ao pensamento computacional, ao serem apresentadas as condições de existência do produto de duas matrizes por meio de um fluxograma.

A seção Atividades da página 61 tem como objetivo trabalhar com multiplicação de matrizes por meio do cálculo, da análise da possibilidade de realizar uma multiplicação de matrizes, da determinação da ordem do produto entre duas matrizes ou por meio da resolução de uma equação matricial.

Páginas 62 a 69

Sistemas lineares

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência específica 3, porque exige procedimentos matemáticos para interpretar, construir modelos e resolver problemas em diversos contextos. Também favorece o desenvolvimento da habilidade EM13MAT301 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois envolve a resolução de problemas do cotidiano por meio de equações lineares simultâneas, além de propiciar uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Saúde.

Antes de iniciar o trabalho com esse tópico, verificar a possibilidade e a necessidade de propor aos estudantes a resolução da atividade 32 da página 68 para utilizá-la como uma avaliação diagnóstica. Isso porque essa atividade aborda o assunto sistemas lineares de duas equações com duas incógnitas, conceito estudado nos Anos Finais do Ensino Fundamental. Assim, é possível identificar indícios do conhecimento prévio dos estudantes a respeito dêêsse assunto e, dessa maneira, adequar a prática didática às demandas dos estudantes.

Ao trabalhar com equações lineares, na página 63, espera-se quê os estudantes compreendam sua definição, reconheçam seus coeficientes, incógnitas e termo independente.

Explicar quê uma ênupla corresponde a uma sequência ordenada de n elemêntos. Comentar quê a ordem de apresentação dos elemêntos na ênupla é especificada pêlos índices das incógnitas. Quando não há especificação, utiliza-se como convenção a ordem alfabética. Explicar também quê as ênuplas com dois elemêntos são chamadas de pares ordenados e, com três elemêntos, de ternas.

A seção Atividades das páginas 64 e 65 tem como objetivo trabalhar com a identificação dos termos de uma equação linear, com a solução de um sistema linear e a escrita de uma equação linear a partir de sua representação gráfica.

Ao trabalhar com o conceito e as características de um sistema de equações lineares, a partir da página 65, chamar a atenção dos estudantes para a representação dos coeficientes das incógnitas das equações, quê segue um padrão análogo ao da representação dos elemêntos de uma matriz.

Para discutir a solução de um sistema linear, enfatizar quê é necessário quê uma ênupla seja solução de todas as equações do sistema linear.

Explicar aos estudantes quê um sistema linear homogêneo póde sêr classificado como SPD (quando a única solução é a trivial) ou SPI (quando existem infinitas outras soluções além da trivial), mas nunca como SI (quando não existe solução).

A seção Atividades das páginas 68 e 69 tem como objetivo trabalhar com escrita, resolução e classificação de um sistema linear.

Na atividade 34, é trabalhada uma das ideias relacionadas ao pensamento computacional, ao sêr apresentada uma possibilidade de classificar um sistema linear, de acôr-do com a quantidade de soluções, por meio de um fluxograma.

Conexões

Após a resolução da atividade 35, sugerir aos estudantes quê acessem o sáiti indicado a seguir para quê leiam o livreto Mais mulheres na política.

BRASIL. Senado Federal. Mais mulheres na política. 2. ed. Brasília, DF: Senado Federal: Segraf, 2015. Disponível em: https://livro.pw/zouje. Acesso em: 10 out. 2024.

A atividade 37 favorece uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Saúde, ao tratar da importânssia do nutriente ferro no organismo humano. Se possível, desenvolver um trabalho em parceria com um professor da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias para quê possa orientar uma discussão com os estudantes sobre a importânssia da ingestão de diferentes nutrientes para a saúde.

Páginas 70 e 71

Você conectado

O trabalho com essa seção favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência específica 3 da área de Matemática e suas Tecnologias, ao relacionar Álgebra com Geometria, da competência geral 5 e da habilidade EM13MAT301, pois aborda a resolução de problemas envolvendo equações lineares simultâneas, usando técnicas algébricas e gráficas com apôio de tecnologias digitais.

Mãos à obra - página 71

1. Verificar se os estudantes se recordam de quê, quando as retas quê representam as soluções das equações de um sistema linear 2 × 2 são coincidentes, esse sistema é SPI e, quando as retas não têm ponto em comum, ou seja, quando são paralelas, o sistema é SI.

2. Para a resolução dessa questão, orientar os estudantes a construir uma reta a partir de dois pontos dados. Primeiro, eles devem digitar no campo Entrada as coordenadas de cada um dos pontos. Em seguida, utilizando a opção Reta, clicar no ponto A e no ponto B, obtendo a reta quê passa por A e B. Fazer o mesmo para os pontos C e D.

Página trezentos e trinta e seis

3. Uma das possibilidades de escolha de atividade para se resolver essa questão é a atividade 32 da página 68. Nesse caso, reforçar com eles a classificação do sistema de acôr-do com a posição das retas quê representam suas equações.

4. Orientar os estudantes na elaboração do problema, sugerindo contextos quê podem sêr utilizados, como situações envolvendo outras áreas do conhecimento.

Páginas 72 a 79

Escalonamento de um sistema linear

No primeiro boxe Para Pensar da página 72, solicitar aos estudantes quê compartilhem suas estratégias de resolução. A fim de auxiliá-los na compreensão da definição de um sistema linear escalonado, utilizar as informações do boxe Dica para destacar, no sistema apresentado, cada uma das características mencionadas.

Na resolução da atividade resolvida R9, propor aos estudantes quê determinem algumas soluções do sistema linear apresentado. Para isso, basta atribuir valores a r e s e obtêr os valores correspondentes de p e q. Por exemplo, (−1, 2, 1, 1), (−2, 5, 3, 0) e (−6, 9, 5, −2) são algumas das soluções dêêsse sistema.

Para iniciar o trabalho com os procedimentos a fim de escalonar um sistema linear, na página 75, realizar com os estudantes a interpretação do sistema apresentado, de acôr-do com o contexto da questão.

A seção Atividades das páginas 77 a 79 tem como objetivo trabalhar com escrita, resolução e classificação de sistemas lineares, além da elaboração de um problema a partir de um sistema linear.

Páginas 80 a 82

Integrando com Ciências da Natureza e suas Tecnologias

O trabalho com essa seção favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência geral 1 e da competência específica 3 da área de Matemática e suas Tecnologias e da competência específica 3 da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, uma vez quê relaciona conhecimentos matemáticos a tecnologias digitais em um contexto próprio da Ciência. Além díssu, essa seção trata do Tema Contemporâneo Transversal Ciência e Tecnologia.

Conexões

Para complementar as informações sobre impressoras 3D, sugerir aos estudantes quê assistam ao vídeo indicado a seguir.

SAIBA o quê é e como funciona uma impressora 3D. [S. l.: s. n.], 2018. 1 vídeo (2 min). Publicado pelo canal UFLA. Disponível em: https://livro.pw/uncss. Acesso em: 10 out. 2024.

O Pensando no assunto tem como objetivo trabalhar com a argumentação, a identificação de pontos pertencentes a um plano e a relação entre as classificações dos sistemas lineares 3 × 3, além das representações geométricas das equações dêêsse sistema. Na questão dois, incentivar os grupos de estudantes a elaborar uma proposta de uso de impressora 3D relacionada à sustentabilidade do ponto de vista social, econômico ou ambiental. É importante quê tal proposta apresente benefícios para a comunidade local.

Atividade Extra

O tema trabalhado nessa seção possibilita uma ampliação por meio da realização de um projeto relacionado ao Tema Contemporâneo Transversal trabalho. Uma sugestão é quê esse projeto contemple a elaboração de um relatório sobre as tendências do uso de impressoras 3D em diferentes profissões. Na parte geral destas Orientações para o professor há informações sobre a metodologia ativa aprendizagem baseada em projetos.

Páginas 83 a 99

Transformações isométricas de figuras

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência específica 1 e da habilidade EM13MAT105 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois explora noções de transformações isométricas para construir figuras e analisar produções humanas.

Nas páginas 83 e 84, no início do trabalho com simetria de translação, ao explicar o conceito de vetor, dizêr aos estudantes quê um vetor indica todos os segmentos de reta orientados de mesmo comprimento, direção e sentido. Reforçar a notação de vetor, explicando quê ABBA.

A seção Atividades das páginas 87 a 89 tem como objetivo trabalhar com a construção de figuras simétricas por translação, com o cálculo do comprimento de um vetor utilizado para realizar a translação de uma figura no plano, com o cálculo das coordenadas dos vértices de figuras transladadas no plano cartesiano e com a análise de obras artísticas por meio da simetria de translação.

A atividade 52 trabalha uma investigação sobre a simetria de translação presente nos grafismos indígenas e propicía uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais Brasileiras. Essa atividade póde sêr desenvolvida em parceria com um professor da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, para auxiliar na investigação de aspectos culturais e sociais dos povos indígenas da região em quê os estudantes moram, ou com um professor da área de Linguagens e suas Tecnologias, para auxiliar na produção dos grafismos, com a possibilidade de estender sua aplicação a outros objetos além do papel, como cerâmicas ou tecídos.

No início do trabalho com simetria de reflekção, na página 90, no segundo boxe Para Pensar, retomar com os estudantes a definição de mediatriz de um segmento de reta: a mediatriz de um segmento de reta é o lugar geométrico dos pontos quê equidistam das extremidades do segmento, ou seja, corresponde à reta perpendicular ao segmento de reta em seu ponto médio.

Conexões

Sugerir aos estudantes quê acessem o sáiti indicado a seguir para obtêr mais informações sobre o artista Rubem Valentim e suas obras, nas quais podem sêr identificadas simetrias.

INSTITUTO RUBEM VALENTIM. [S. l.], c2018. sáiti. Disponível em: https://livro.pw/zxmkp. Acesso em: 10 out. 2024.

A seção Atividades das páginas 92 a 94 tem como objetivo trabalhar com a construção de figuras simétricas com régua e compasso, com a identificação do eixo de simetria em uma figura, com a determinação das coordenadas dos vértices de um polígono simétrico a outro por reflekção no plano cartesiano, com a análise da simetria de reflekção em uma obra artística, com a análise da simetria de reflekção em gráficos de funções e com a determinação das coordenadas de pontos simétricos em relação a um eixo cartesiano por meio de equação matricial.

A atividade 58 trabalha a identificação de simetria de reflekção em poema e propicía uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Diversidade Cultural. Pode-se planejar uma ampliação dessa atividade em parceria com um professor da área de Linguagens e suas Tecnologias, para explorar com mais dêtálhes o gênero

Página trezentos e trinta e sete

textual, propondo aos estudantes pesquisas sobre outros poemas em quê seja possível identificar padrões relacionados a diferentes tipos de simetria.

Ao iniciar o trabalho com simetria de rotação, na página 95, propor aos estudantes quê pesquisem outras obras do artista Maurits Cornelis é-chêr em quê possam sêr percebidas ideias de simetria de rotação.

Conexões

Sugerir aos estudantes quê acessem o sáiti indicado a seguir para conhecer outras obras de Maurits Cornelis é-chêr (sáiti em inglês).

ESCHER, Maurits Cornelis. Selected works bai M.C. é-chêr. [S. l.]: M.C. é-chêr Foundation: The M.C. é-chêr cômpãny, c2024. Disponível em: https://livro.pw/qzulx. Acesso em: 10 out. 2024.

A seção Atividades das páginas 98 e 99 tem como objetivo trabalhar com a construção de polígonos por meio de simetria de rotação, com a identificação de figuras obtidas por simetria central, com a aplicação de diferentes simetrias, com a determinação das coordenadas dos vértices de um polígono obtído por simetria de rotação e com a construção de mosaico, utilizando conceitos de transformações isométricas de figuras no plano. Ao abordar o boxe Mundo do trabalho, propor aos estudantes quê pesquisem mais informações relacionadas à profissão de arquiteto. Sugere-se também convidar um profissional da área para conversar com os estudantes a respeito dessa profissão.

Atividade Extra

Em um laboratório de informática, sugerir aos estudantes quê pesquisem obras de artistas quê utilizam ideias de transformações isométricas nas composições de suas obras, como o brasileiro Rubem Valentim (1922-1991) e o holan-dêss Maurits Cornelis é-chêr (1898-1972). Pedir a eles quê escôlham uma obra com essas características e, por meio de um texto, descrevam como a ideia de transformação isométrica póde sêr percebida nessa obra, identificando os tipos de simetria presentes nela. Em seguida, propor a eles quê, utilizando um software de geometria dinâmica, como o GeoGebra, elaborem uma composição de figuras inspirada na obra escolhida. Ao final, as produções podem sêr compartilhadas em uma rê-de social ou impréssas e fixadas em um mural da escola.

Páginas 100 a 103

Transformações homotéticas de figuras

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência específica 1 e da habilidade EM13MAT105 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois explora noções de transformações homotéticas para construir figuras e analisar produções humanas.

Comentar com os estudantes quê uma diferença entre transformações isométricas e homotéticas é quê, com as transformações isométricas, são obtidas figuras congruentes e, com as transformações homotéticas, são obtidas figuras semelhantes. Ou seja, uma transformação isométrica é um caso particular de transformação homotética, pois figuras congruentes são também semelhantes.

A seção Atividades das páginas 102 e 103 tem como objetivo trabalhar com o cálculo da razão de semelhança entre polígonos construídos por transformação homotética, com a construção de polígonos por transformação homotética usando régua e compasso, com o percentual de ampliação de figuras planas e com a relação entre transformação homotética e a perspectiva cônica com um ponto de fuga.

Páginas 104 e 105

O quê estudei

A seção tem como objetivo possibilitar um momento de reflekção e de autoavaliação para o professor e os estudantes. Para o trabalho com as kestões 1, 2 e 3, sugere-se localizar, na parte geral destas Orientações para o professor, o tópico quê trata especificamente dessa seção, em quê são apresentadas mais informações sobre como conduzi-la.

A quêstão 4 trabalha o uso de matrizes, sistemas lineares e transformações de figuras em uma situação envolvendo grafos, o que permite retomar o tema explorado na abertura dessa Unidade. Se necessário, retomar com os estudantes a ideia de grafo. No item a, realizar outras perguntas sobre a matriz M, explorando, por exemplo, a diagonal principal, a diagonal secundária e a interpretação dos elemêntos da matriz. No item b, perguntar aos estudantes como seria a representação geométrica das soluções do sistema quê eles escreveram. Resposta: A representação de três planos quê se intersectam em um único ponto de coordenadas (60, 45, 70). No item c, caso os estudantes optem por utilizar o GeoGebra, orientá-los a escolher as ferramentas adequadas para resolver o item.

Páginas 106 a 108

Praticando: enêm e vestibulares

Essa seção possibilita a realização de uma avaliação somativa dos estudantes. Sugere-se localizar, na parte geral destas Orientações para o professor, o tópico quê trata especificamente dessa seção, no qual são apresentadas mais informações sobre como conduzi-la.

Unidade 3 Geometria espacial de posição

Quadro-síntese da Unidade

BNCC

Competências gerais: 4, 5 e 9

Competência específica de Matemática e suas Tecnologias: 5

Habilidade de Matemática e suas Tecnologias: EM13MAT509

Tema Contemporâneo Transversal

Educação em Direitos Humanos

Conteúdos

Geometria de posição no plano, posições relativas entre retas contidas em um mesmo plano, posições relativas no espaço, projeções ortogonais, distâncias no espaço e projeções cartográficas.

Objetivos da Unidade

Compreender noções primitivas da Geometria Euclidiana e o uso de postulados em demonstrações matemáticas.

Compreender e identificar as posições relativas entre pontos, ponto e reta, retas contidas em um mesmo plano e ponto e plano.

Compreender e identificar as posições relativas entre retas no espaço, entre reta e plano e entre planos.

Página trezentos e trinta e oito

Compreender o conceito de projeções ortogonais no plano.

Compreender a ideia de distância envolvendo pontos, retas e planos.

Compreender ideias quê envolvem projeções cartográficas e investigar possíveis deformações, com ou sem apôio de tecnologias digitais.

Determinar a distância entre um ponto e uma reta utilizando um software de geometria dinâmica.

Resolver e elaborar problemas, individualmente ou em grupo, envolvendo os tópicos trabalhados nessa Unidade, relacionados ou não a situações do cotidiano.

Orientações didáticas

O trabalho com essa Unidade possibilita aos estudantes desenvolver o pensamento geométrico, o raciocínio lógico e a curiosidade. Assim, eles podem constatar a importânssia de se utilizar conhecimentos historicamente construídos na percepção e na compreensão de procedimentos e ferramentas utilizados em diferentes áreas do conhecimento e da própria Matemática. Além díssu, é possível quê os estudantes reconheçam a existência de diferentes teorias geométricas, como a apresentada no estudo das projeções cartográficas, e comparem conceitos e propriedades relacionadas a essas teorias.

Página 109

Abertura da Unidade

O trabalho com a abertura da Unidade favorece a abordagem da história da Matemática, uma das tendências metodológicas da Educação Matemática, pois apresenta informações históricas a respeito da Geometria Euclidiana e da Geometria não Euclidiana como uma maneira de compreender suas origens e refletir acerca das tentativas de diversos matemáticos na busca de provar a validade do quinto postulado de Euclides. Conversar com os estudantes a respeito de alguns estudiosos quê tentaram provar o quinto postulado de Euclides, como Girolamo Saccheri (1667-1733), Johann Heinrich lambér (1728-1777), Cal fridichi Gauss (1777-1855), Nikolai Lobachevsky (1792-1856), János Bolyai (1802-1860) e Georg fridichi Bernhard Riemann (1826-1866). Esse tipo de conversa póde evidenciar quê a Matemática é uma construção humana desenvolvida de modo colaborativo.

São apresentadas, a seguir, as respostas aos itens propostos nessa seção.

1. Respostas possíveis: Ponto; reta; semirreta; segmento de reta; plano; semiplano.

2. A partir de questionamentos sobre a validade única da Geometria Euclidiana, principalmente em relação ao postulado das paralelas de Euclides.

3. Resposta esperada: Por um arco de circunferência.

Atividade Extra

Sugerir aos estudantes quê realizem um experimento utilizando bolas de isopor esféricas e um pedaço de barbante para representar a menor distância entre dois pontos em uma superfícíe esférica sem atravessá-la. Para isso, pedir inicialmente quê márkin dois pontos na bola de isopor e, depois, ajustem o pedaço de barbante na bola de maneira quê passe sobre os dois pontos.

Conexões

Acessar o sáiti indicado a seguir para obtêr mais informações sobre a Geometria não Euclidiana.

ALVES, Sérgio; SANTOS FILHO, Luiz Carlos dos. Encontro com o mundo não euclidiano. Revista do Professor de Matemática, [São Paulo], n. 78, [out./dez. 2012]. Disponível em: https://livro.pw/phsni. Acesso em: 10 out. 2024.

Páginas 110 a 114

Geometria de posição no plano

Ao apresentar o ponto, a reta e o plano na Geometria Euclidiana, comentar com os estudantes quê esses elemêntos primitivos são abstratos. Porém, geralmente, utiliza-se, para a ideia de ponto, uma marcação com a ponta do lápis e, para a de reta, uma linha traçada com auxílio de uma régua sobre uma fô-lha de papel. Ao imaginar essa fô-lha sêndo prolongada em todas as direções, tem-se a ideia de plano.

No boxe Para pensar da página 111, verificar se os estudantes perceberam quê as retas perpendiculares são um caso particular de retas concorrentes e quê isso acontece apenas quando retas concorrentes formam ângulos rétos (de 90°) entre si.

Ao apresentar o postulado IV, relembrar com os estudantes a notação para a reta: podem-se indicar as lêtras correspondentes a dois diferentes pontos dela e, sobre essas lêtras, uma seta apontando em ambos os sentidos. Nesse caso, AB ou reta AB.

Na demonstração do teorema 1, na página 112, chamar a atenção dos estudantes para o fato de quê a reta s e o ponto A foram indicados na descrição dêêsse teorema. Porém os pontos B e C foram inseridos na demonstração, uma vez quê, dada uma reta, há infinitos pontos quê pertencem a ela, assim como há infinitos pontos quê não pertencem a ela. Logo, podem-se estabelecer dois pontos arbitrários dessa reta.

A seção Atividades da página 114 tem como objetivo trabalhar com relações de pertinência e continência, com análise de afirmações relacionadas aos conceitos primitivos, com posições relativas, com o uso de conceitos geométricos para interpretar e analisar situações do cotidiano e com demonstração da validade de um teorema.

Páginas 115 a 119

Posições relativas no espaço

No boxe Para pensar da página 115, espera-se quê os estudantes percêbam quê duas retas distintas, não paralelas, podem sêr: concorrentes, se forem coplanares; ou reversas, se forem não coplanares. Comentar quê a interseção entre retas reversas é sempre vazia.

Nas páginas 115 e 116, ao explorar as posições relativas entre reta e plano, conversar com os estudantes sobre a interseção de uma reta com um plano. Espera-se quê eles percêbam quê, quando uma reta s está contida em um plano (alfa)", a interseção corresponde à própria reta s. Quando uma reta s é paralela a (alfa)", a interseção é vazia. E, para uma reta s secante a (alfa)", a interseção corresponde a um único ponto.

No trabalho com as posições relativas entre planos, na página 116, explicar aos estudantes quê, se dois planos secantes não são perpendiculares, eles são chamados de oblíqüos.

Página trezentos e trinta e nove

Comentar com os estudantes quê, quando dois planos (alfa)" e (beta)", por exemplo, são paralelos, a interseção entre eles é vazia e quê, quando são secantes, a interseção entre eles corresponde à única reta comum a ambos os planos.

A seção Atividades das páginas 118 e 119 tem como objetivo trabalhar com a análise e a interpretação de afirmações relacionadas a posições relativas no espaço entre planos, retas no espaço e entre reta e plano, assim como com a demonstração de teoremas.

Páginas 120 a 122

Integrando com Linguagens e suas Tecnologias

O trabalho com essa seção favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento das competências gerais 4 e 9, ao abordar a linguagem do Sistema Braille, quê póde levar os estudantes a exercitar a empatia, promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos.

Além díssu, propicía a abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Educação em Direitos Humanos, uma vez quê aborda diferentes formas de linguagens para se expressar e compartilhar informações, relacionando linguagem matemática e o Sistema Braille.

Promover com os estudantes uma roda de conversa sobre a inclusão de pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida no ambiente escolar. Nesse momento, também é importante debater as atitudes de ameaça e discriminação, conhecidas como búlin, quê evidenciam preconceitos, como a intolerância às diferenças.

Verificar a possibilidade de realizar um trabalho em parceria com professores da área de Ciências Humanas e Suas Tecnologias a fim de discutir o uso de diferentes linguagens na comunicação, na elaboração de argumentos e na interpretação de situações do cotidiano, incluindo as relacionadas ao entendimento da vida em sua diversidade.

Conexões

Sugerir aos estudantes quê acessem o sáiti indicado a seguir para conhecer as normas técnicas da escrita em Braille.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Normas técnicas para a produção de textos em Braille. 3. ed. Brasília, DF: MÉC: Secadi, 2018. Disponível em: https://livro.pw/sfrko. Acesso em: 10 out. 2024.

O Pensando no assunto tem como objetivo trabalhar o uso da linguagem verbal na comunicação, a reflekção sobre diferentes formas de se comunicar, a pesquisa e a elaboração de uma peça publicitária sobre acessibilidade atitudinal e a transcrição da linguagem matemática para a linguagem braille.

Atividade Extra

O tema trabalhado nessa seção possibilita uma ampliação por meio da realização de um projeto, quê também póde compor uma avaliação. Uma sugestão é a produção de instrumentos quê auxiliem no ensino de conhecimentos matemáticos para estudantes com algum tipo de deficiência. Na parte geral destas Orientações para o professor há informações sobre a metodologia ativa aprendizagem baseada em projetos.

1. Organizar os estudantes em grupos de maneira a valorizar os diferentes perfis (colaborativos, criativos, críticos, líderes etc.);

2. Cada grupo deve pesquisar e escolher um instrumento adaptado para pessoas com deficiência a sêr confeccionado: régua, ábaco, sólidos geométricos etc.). Em seguida, deve investigar como construir esses instrumentos utilizando materiais alternativos.

3. Separar os materiais necessários e produzir o instrumento. Nessa fase, é importante quê cada grupo produza um instrumento diferente e, além díssu, orientar os estudantes na utilização de utensílios cortantes a fim de evitar acidentes e garantir a integridade física dos envolvidos na produção dos instrumentos.

4. Apresentação dos instrumentos produzidos.

Imagem de um ábaco. Ele é formado por uma moldura retangular com hastes verticais. Cada haste tem contas, que são pequenas esferas, que podem ser movidas para cima e para baixo. O ábaco é dividido em duas partes por uma barra horizontal: na parte de cima, cada haste tem uma conta; na parte de baixo, há várias contas por haste.

Modelo de ábaco (soroban) adaptado para pessoas com deficiência visual, confeccionado com materiais alternativos: papelão, fô-lha de EVA, palítos de madeira e miçangas.

Essa apresentação póde sêr feita por meio de uma feira na escola ou da gravação de vídeos com as etapas da produção dos instrumentos e disponibilizados em um blogue ou rê-de social oficial da escola. Os instrumentos produzidos podem sêr incorporados a um Laboratório de Ensino de Matemática (LEM) ou doados a uma instituição local.

Ao final do projeto, é importante avaliar a participação individual e coletiva dos estudantes na realização de cada fase do projeto propôsto.

Páginas 123 a 128

Projeções ortogonais

O trabalho com projeções ortogonais é importante para quê os estudantes desenvolvam a visão espacial, compreendendo quê a visualização de um objeto tridimensional é possível com base na associação dos diversos pontos de vista, utilizados em sua representação e quê, a partir dêêsses pontos de vista, pode-se desenhar a figura geométrica espacial ou o objeto correspondente a elas.

Explicar quê a Geometria Descritiva é o campo de estudo da Matemática quê tem como um dos objetivos a representação de objetos tridimensionais em um plano bidimensional. O matemático francês Gaspar Monge (1746-1818) é considerado precursor dêêsse estudo.

Página trezentos e quarenta

Conexões

Sugerir aos estudantes quê acessem o sáiti indicado a seguir para obtêr informações sobre Gaspar Monge e a Geometria Descritiva.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA. Geometria descritiva. Londrina: Úh-êh-éle: Departamento de Matemática, 2024. Disponível em: https://livro.pw/awayy. Acesso em: 10 out. 2024.

Antes de iniciar o trabalho com esse tópico, verificar a possibilidade e a necessidade de propor aos estudantes a resolução das atividades 19 e 20 da página 127 a fim de utilizá-las como uma avaliação diagnóstica. A resolução dessas atividades não requer conhecimentos teóricos de algum assunto matemático específico. Assim, após a análise do dêsempênho, a condução do trabalho com esse tópico póde ficar mais personalizada.

Ao definir projeção ortogonal, na página 123, explicar aos estudantes quê, nesse caso, o plano (alfa)" corresponde ao plano de projeção e a reta r, quê passa por P e é perpendicular ao plano (alfa)", é a reta projetante do ponto.

Ao trabalhar com distâncias no espaço, nas páginas 124 e 125, verificar a possibilidade de realizar uma atividade prática com os estudantes para quê eles investiguem a distância entre ponto e reta. Para isso, representar na lousa uma reta r e um ponto P fora dela. Depois, traçar diversos segmentos de reta com uma extremidade em P e outra em algum ponto de r e medir os ângulos formados entre cada um deles e a reta r, conforme a figura a seguir.

Imagem de uma reta horizontal identificada por r, sobre a qual estão marcados os pontos A, B, C e D, da esquerda para a direita. Acima da reta, há um ponto P, ligado aos 4 pontos por segmentos de reta. Em cada ponto, há dois ângulos destacados entre os segmentos e a reta r: em A: 135 graus à esquerda e 45 graus à direita; em B: 120 graus à esquerda e 60 graus à direita; em C: 90 graus em ambos os lados; em D: 30 graus à esquerda e 150 graus à direita.

Depois, com uma régua, pedir a alguns estudantes quê, um por vez, meçam os segmentos de reta traçados e registrem o comprimento de cada um deles. Ao final, eles devem identificar o comprimento do menor segmento de reta traçado. Espera-se quê eles verifiquem quê, nesse caso, o menor segmento de reta é o quê forma ângulos de 90° com r e, portanto, o comprimento dêêsse segmento de reta corresponde à distância do ponto P à reta r.

A resolução da atividade resolvida R3 utiliza ideias da resolução de problemas, uma das tendências metodológicas abordadas na parte geral destas Orientações para o professor. Sugere-se estruturar e executar essas etapas, como foi apresentado, sempre quê perceber quê os estudantes estão com dificuldades em determinado problema matemático. Essa estratégia também póde sêr utilizada pêlos próprios estudantes quando estiverem diante de um problema matemático a sêr resolvido.

A seção Atividades das páginas 127 e 128 tem como objetivo trabalhar com a projeção ortogonal de uma figura sobre um plano, com o reconhecimento de projeções ortogonais de um sólido geométrico em diferentes planos, com a análise de afirmações relacionadas à projeção ortogonal e às distâncias no espaço e com a distância entre dois pontos.

Páginas 129 e 130

Você conectado

O trabalho com essa seção favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência geral 5, uma vez quê faz uso de uma tecnologia digital para resolver problemas.

Na etapa A, além da estratégia apresentada para construir os pontos A, B e C, os estudantes podem marcar cada ponto sobre a malha de acôr-do com as respectivas coordenadas. Na etapa B, explicar a eles quê o valor correspondente à distância apresentada entre AB e o ponto C é aproximado.

Mãos à obra - página 130

1. Para construir a reta g, os estudantes podem utilizar a opção Reta paralela e, em seguida, selecionar o ponto C e a reta AB. De maneira análoga e utilizando a opção Reta perpendicular, eles constroem a reta h. No item b, para marcar o ponto D, os estudantes podem utilizar a opção Interseção de dois objetos e clicar sobre as retas AB e h.

2. No item b, orientar os estudantes na construção dos polígonos regulares utilizando a opção Polígono regular. Espera-se quê eles construam um quadrado, quê é o polígono regular quê atende às condições propostas nesse item.

Páginas 131 a 134

Projeções cartográficas

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência específica 5 e da habilidade EM13MAT509 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois aborda a deformação de ângulos e áreas provocada pelas diferentes projeções usadas em Cartografia.

Verificar a possibilidade de realizar um trabalho em parceria com um professor da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, em particular, para tratar de conceitos relacionados à Geografia, como as principais projeções cartográficas utilizadas para representar o espaço geográfico (projeção de Mercator, projeção de míler etc.), destacando suas classificações quanto ao método, à superfícíe de projeção e às propriedades, por exemplo.

A seção Atividades das páginas 133 e 134 tem como objetivo trabalhar com as projeções ortogonal, cartográfica e estereográfica e com a investigação de deformações em mapas.

Ao abordar o boxe Mundo do trabalho, propor aos estudantes quê pesquisem mais informações relacionadas à profissão de geógrafo. Sugere-se também convidar um profissional da área para conversar com os estudantes a respeito dessa profissão.

Conexões

Ao trabalhar com a atividade 29, sugerir aos estudantes quê acessem o sáiti indicado a seguir para obtêr informações sobre como construir uma miniatura do planêta Terra.

hí bê gê hé EDUCA CRIANÇAS. Icosaedro de Fuller. [S. l.]: hí bê gê hé, c2024. Disponível em: https://livro.pw/qpkeg. Acesso em: 10 out. 2024.

Páginas 135 e 136

O quê estudei

A seção tem como objetivo possibilitar um momento de reflekção e de autoavaliação para o professor e os estudantes. Para o

Página trezentos e quarenta e um

Trabalho com as kestões 1, 2 e 3, sugere-se localizar, na parte geral destas Orientações para o professor, o tópico quê trata especificamente dessa seção, em quê são apresentadas mais informações sobre como conduzi-la.

A questão 4 trabalha a relação entre a Geometria não Euclidiana e as projeções cartográficas. Para a resolução do item a, se necessário, retomar o estudo da área do círculo. No item b, espera-se quê os estudantes consultem as características das projeções cartográficas apresentadas nessa Unidade. No item c, verificar a possibilidade de trazer para a sala de aula objetos esféricos para auxiliar na interpretação da situação apresentada ou possibilitar aos estudantes acesso a um glôbo terrestre digital.

Páginas 137 e 138

Praticando: enêm e vestibulares

Essa seção possibilita a realização de uma avaliação somativa dos estudantes. Sugere-se localizar, na parte geral destas Orientações para o professor, o tópico quê trata especificamente dessa seção, no qual são apresentadas mais informações sobre como conduzi-la.

Unidade 4 Figuras geométricas espaciais, área de superfícíe e volume

Quadro-síntese da Unidade

BNCC

Competências gerais: 2, 5 e 6

Competências específicas de Matemática e suas Tecnologias: 2, 3 e 5

Competência específica de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: 3

Habilidades de Matemática e suas Tecnologias: EM13MAT201, EM13MAT309 e EM13MAT504

Temas Contemporâneos Transversais

Ciência e Tecnologia; Educação Ambiental; Educação em Direitos Humanos; e Educação para o Consumo

Conteúdos

Poliedros, relação de Óiler, prismas, pirâmides, cilindro circular, cone circular, esféra, princípio de Cavalieri, área da superfícíe e volume.

Objetivos da Unidade

Compreender o conceito de poliedro e classificá-lo, de acôr-do com a quantidade de faces, e em convexo ou não convexo.

Estabelecer e compreender a relação de Óiler para poliedros convexos.

Reconhecer os poliedros regulares e os poliedros de Platão.

Associar figuras geométricas espaciais às planificações correspondentes.

Compreender os conceitos de prisma, pirâmide, tronco de pirâmide, cilindro circular, cone circular, tronco de cone reto e esféra.

Compreender a nomenclatura de um prisma de acôr-do com o polígono da base, identificar um prisma regular e classificar um prisma em reto ou oblíquo.

Compreender a nomenclatura de uma pirâmide de acôr-do com o polígono da base.

Identificar quando uma pirâmide é regular, bem como determinar o apótema da base da pirâmide e o apótema da pirâmide.

Classificar cilindros e cones em reto ou oblíquo e identificar um cilindro ou um cone equilátero.

Estabelecer uma expressão quê relacione a medida do raio da base, da geratriz e da altura de um cone circular reto.

Reconhecer sólidos geométricos de revolução.

Construir figuras geométricas espaciais utilizando um software de geometria dinâmica.

Compreender e estabelecer expressões para determinar a área da superfícíe e o volume de prisma, pirâmide, tronco de pirâmide, cilindro reto, cone reto, tronco de cone reto e esféra.

Compreender o princípio de Cavalieri para determinar o volume de um prisma ou de um cilindro qualquer e outras estratégias para determinar o volume de uma pirâmide, de um cone e de uma esféra.

Resolver e elaborar problemas, individualmente ou em grupo, envolvendo os tópicos trabalhados nessa Unidade, relacionados ou não a situações do cotidiano.

Orientações didáticas

O trabalho com essa Unidade possibilita aos estudantes desenvolver o pensamento geométrico e o pensamento algébrico, estabelecendo relações entre esses tipos de pensamento e demandas do cotidiano e de outras áreas do conhecimento, uma vez quê algumas situações do dia a dia e das ciências podem sêr resolvidas por meio de conceitos associados às ideias de área de superfícíe e de volume de figuras geométricas espaciais. Além díssu, é possível quê os estudantes percêbam quê muitas construções e objetos presentes em seu cotidiano lembram figuras geométricas espaciais.

Página 139

Abertura da Unidade

A abertura da Unidade propicía uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Ciência e Tecnologia, uma vez quê trata dos avanços tecnológicos relacionados ao aperfeiçoamento de técnicas nas construções civis, em particular, no uso do concreto armado.

Convidar um professor da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias para conversar com os estudantes acerca do tema trabalhado nessa página, ressaltando as propriedades físico-químicas do concreto quê o tornam resistente à compressão, assim como o aço da estrutura, quê é resistente à tração, e como essas características se complementam e são úteis para a construção civil.

São apresentadas, a seguir, as respostas aos itens propostos nessa seção.

Página trezentos e quarenta e dois

1. Resposta possível: Sim, em construção de lajes e nas colunas em edificações.

2. Resposta possível: Colunas ou vigas de sustentação.

3. Resposta esperada: O formato e as medidas das dimensões da viga.

Páginas 140 a 145

Poliedros

No trabalho com esse tópico, ao quêstionar os estudantes sobre construções do bairro ou do município em quê moram e que podem sêr associadas a um poliedro, propor a eles quê compartilhem suas experiências e quê façam um desenho para representar o poliedro associado a essa construção.

No boxe Para pensar da página 140, espera-se quê os estudantes percêbam quê a figura geométrica espacial representada não é poliedro, pois não satisfaz a todas as condições indicadas. Nesse momento, se julgar conveniente, apresentar a eles outros exemplos de figuras geométricas espaciais quê satisfazem apenas a uma dessas condições. Reforçar, contudo, quê a figura dada póde sêr ôbitída da composição de dois poliedros.

Na apresentação da relação de Óiler, na página 142, comentar com os estudantes quê há indícios de quê ela póde ter sido conhecida por arquimédis (c. 287 a.C.-c. 212 a.C.) e por Renê Descartes (1596-1650), porém foi Óiler quem primeiro a enunciou, em 1752.

Fonte dos dados: EVES, ráuard. Introdução à história da matemática. Tradução: Hygino Hugueros Domingues. 3. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2004. p. 124.

Conexões

Acessar o sáiti indicado a seguir para consultar a demonstração da relação de Óiler, também conhecida por teorema de Óiler, para poliedros convexos.

AZAMBUJA FILHO, Zoroastro. Demonstração do teorema de Óiler para poliedros convexos. Revista do Professor de Matemática, [São Paulo], n. 3, [jan./jun. 1982]. Disponível em: https://livro.pw/wvljw. Acesso em: 11 out. 2024.

Explicar aos estudantes quê os poliedros para os quais a relação de Óiler é válida são chamados de poliedros eulerianos. Assim, pode-se afirmar quê todo poliedro convexo é óileriano, porém nem todo poliedro óileriano é convexo.

Ao abordar a atividade resolvida R2, comentar com os estudantes quê existem apenas cinco classes de poliedros de Platão, conforme apresentado no qüadro a seguir, em quê F é a quantidade de faces, A é a quantidade de arestas, V é a quantidade de vértices, n é a quantidade de lados de cada face e q é a quantidade de arestas quê partem de cada vértice.

Classe de poliedro

F

A

V

n

q

Tetraedro

4

6

4

3

3

Hexaedro

6

12

8

4

3

Octaedro

8

12

6

3

4

Dodecaedro

12

30

20

5

3

Icosaedro

20

30

12

3

5

A seção Atividades das páginas 144 e 145 tem como objetivo trabalhar com a identificação e o cálculo da quantidade de vértices, faces e arestas de um poliedro, com o formato de suas faces, com a representação de poliedros convexos e não convexos, com a identificação de poliedros regulares e com a relação entre as quantidades de vértices, faces e arestas em um poliedro não convexo.

Páginas 146 a 157

Prismas

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento das competências específicas 2, 3 e 5 e das habilidades EM13MAT201, EM13MAT309 e EM13MAT504 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois envolve a resolução e a elaboração de problemas com o cálculo de áreas de superfícies e de volumes de prismas em situações contextualizadas, assim como a investigação de processos para a obtenção do volume de prismas, incluindo o princípio de Cavalieri, para a dedução de expressões de cálculo do volume dessa figura.

No boxe Para pensar da página 147, espera-se quê os estudantes compreendam quê todo cubo é um paralelepípedo reto-retângulo cujas arestas têm medidas iguais, mas nem todo paralelepípedo reto-retângulo é um cubo. Observe, a seguir, algumas respostas possíveis a esse boxe.

Imagem composta por três figuras, cada uma formada pela combinação de 6 quadrados. A primeira figura lembra a letra T: possui três quadrados alinhados na horizontal na parte superior, com uma coluna vertical de três quadrados centralizada sob o quadrado do meio. A segunda figura é semelhante à primeira, porém o quadrado superior direito é deslocado um quadrado para baixo. A terceira figura é semelhante à segunda, porém esse quadrado deslocado desce mais uma posição, e o último quadrado inferior da coluna central é deslocado à direita, formando uma figura com um quadrado na coluna da esquerda, três na coluna central e dois na coluna da direita.

Antes de iniciar o trabalho com área da superfícíe de um prisma, na página 148, verificar a possibilidade e a necessidade de propor aos estudantes a resolução das atividades 13 a 15 da página 149 para utilizá-la como uma avaliação diagnóstica, pois essas atividades abordam conceitos matemáticos provavelmente estudados em anos anteriores. Assim, é possível identificar indícios do conhecimento prévio dos estudantes a respeito dêêsse assunto, ou possíveis defasagens de aprendizagem, e conduzir o trabalho com esse conteúdo de maneira personalizada.

Caso julgar conveniente, trazer para a sala de aula objetos cujos formatos lembram paralelepípedos reto-retângulos, como caixas de sapatos, e propor aos estudantes quê, em grupos de três ou quatro integrantes, realizem medições para calcular a área da superfícíe externa dos objetos. Essas medições podem sêr realizadas com régua, trena, pedaços de barbante etc.

A seção Atividades das páginas 149 e 150 tem como objetivo trabalhar com a obtenção da medida da diagonal do paralelepípedo reto-retângulo em função de suas dimensões, com o cálculo das medidas das arestas de um prisma oblíquo e com cálculos envolvendo a área da superfícíe de um prisma.

Ao apresentar o princípio de Cavalieri, na página 152, explicar aos estudantes quê, ao enunciar quê os sólidos geométricos espaciais estão apoiados em um mesmo plano, isso significa quê as bases dêêsses sólidos estão contidas nesse plano. A demonstração do princípio de Cavalieri não será apresentada, pois requer o

Página trezentos e quarenta e três

conhecimento de conceitos matemáticos mais avançados do quê os propostos nesse nível de ensino. Porém é possível realizar alguma atividade prática para quê os estudantes compreendam esse princípio, como a proposta a seguir.

Atividade Extra

Providenciar, préviamente, fichas retangulares idênticas e, com os estudantes organizados em grupos de três ou quatro integrantes, pedir a eles quê empilhem as fichas de modo quê os empilhamentos fiquem com a mesma quantidade de fichas, porém com formatos diferentes. Perguntar a eles se os empilhamentos têm o mesmo volume. Espera-se quê percêbam quê o volume de cada empilhamento corresponde à soma dos volumes de cada ficha e, como as fichas são idênticas e os empilhamentos são formados pela mesma quantidade de fichas, pode-se afirmar quê os empilhamentos têm o mesmo volume, independentemente de como as fichas foram empilhadas.

Imagem composta por quatro blocos de folhas empilhadas. Na linha superior: à esquerda, as folhas estão alinhadas verticalmente; à direita, o bloco de folhas está inclinado para a esquerda. Na linha inferior: à esquerda, as folhas formam um bloco com leve curvatura para a direita; e à direita, o empilhamento das folhas forma uma curvatura em formato de S.

A resolução da atividade resolvida R6 apresenta ideias da resolução de problemas, uma das tendências metodológicas abordadas na parte geral destas Orientações para o professor. Na 3ª etapa, se necessário, retomar o estudo de notação científica, conteúdo abordado na Unidade 1 do Volume 2 desta coleção.

A seção Atividades das páginas 155 a 157 tem como objetivo trabalhar com cálculos envolvendo volume de um prisma reto ou oblíquo, também a partir da sua planificação, além do cálculo do volume de figura geométrica espacial decomposta em prismas.

A atividade 32 propicía o desenvolvimento da habilidade EM13MAT201 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois envolve ações adequadas a uma demanda social abrangendo medidas e cálculo de volume, além de uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Educação em Direitos Humanos, uma vez quê aborda aspectos relacionados à acessibilidade, como informações técnicas sobre as rampas de acesso, e propõe a elaboração de uma proposta de construção de rampa na comunidade local.

Páginas 158 a 167

Pirâmides

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento das competências específicas 2, 3 e 5 e das habilidades EM13MAT201, EM13MAT309 e EM13MAT504 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois envolve a resolução e a elaboração de problemas com o cálculo de áreas de superfícies e de volumes de pirâmides em situações contextualizadas, assim como a investigação de processos para a obtenção do volume de pirâmides.

Comentar com os estudantes quê uma pirâmide póde sêr classificada em reta ou oblíqua. Na pirâmide reta, a projeção do vértice dessa pirâmide sobre o plano quê contém sua base coincide com o centro dessa base; na pirâmide oblíqua, isso não ocorre. Se necessário, sugerir aos estudantes quê retomem o estudo sobre projeções ortogonais no plano, conteúdo tratado na Unidade 3 dêste Volume.

No boxe Para pensar da página 159, questionar os estudantes sobre a diferença entre o cálculo da área da superfícíe de um prisma e de uma pirâmide. Espera-se quê eles percêbam quê a área total da superfícíe de um prisma corresponde à área lateral mais duas vezes a área da base e quê a área total da superfícíe de uma pirâmide corresponde à área lateral mais a área da base.

A seção Atividades das páginas 161 e 162 tem como objetivo trabalhar com o cálculo das medidas do apótema da base, do apótema da pirâmide e da aresta lateral de uma pirâmide regular, além do cálculo da área da superfícíe de prismas e pirâmides.

Ao trabalhar com o volume de uma pirâmide, na página 163, relembrar aos estudantes quê dois polígonos são semelhantes se os ângulos internos correspondentes forem congruentes e os lados correspondentes forem proporcionais entre si. Ainda, enfatizar a relação entre a área de quaisquer pares de polígonos semelhantes e, em particular, para polígonos regulares, conforme segue.

Considere um polígono regular de n lados de comprimento (éli)" e cuja área é A. Ao multiplicar a medida dos lados dêêsse polígono por um número real positivo k, obtém-se um polígono regular de n lados de comprimento k(éli)" e área k2 A.

A seção Atividades das páginas 166 e 167 tem como objetivo trabalhar com cálculos envolvendo volume de pirâmides e de tronco de pirâmides.

Páginas 168 a 174

Cilindro circular

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento das competências específicas 2, 3 e 5 e das habilidades EM13MAT201, EM13MAT309 e EM13MAT504 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois envolve a resolução e a elaboração de problemas com o cálculo de áreas de superfícies e de volumes de cilindros circulares, assim como a investigação de processos para a obtenção do volume do cilindro circular.

No boxe Matemática na história da página 168, comentar com os estudantes quê o papiro de Rhind (ou Ahmes) e o papiro de Moscou são as principais fontes de informações acerca da Matemática egípcia antiga. O papiro de Rhind é organizado em proposições e resoluções de problemas e data de cerca de 1650 a.C. Atualmente, esse papiro está exposto no Museu Britânico, em Londres (Inglaterra). O papiro de Moscou data de cerca de 1850 a.C. e contém 25 problemas. êste se encontra no Museu Estatal Pushkin de Belas Artes, em Moscou (Rússia).

Fonte dos dados: EVES, ráuard. Introdução à história da matemática. Tradução Hygino Hugueros Domingues. 3. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2004. p. 69-70.

Ao iniciar o trabalho com a área da superfícíe de um cilindro reto, na página 170, verificar a possibilidade de reproduzir móldes de cilindros rétos para quê os estudantes possam manipulá-los e analisar o comprimento do retângulo (correspondente à superfícíe

Página trezentos e quarenta e quatro

lateral do cone reto), quê é igual ao comprimento da circunferência da base do cilindro. Essas medições podem sêr feitas com pedaços de barbante e régua, por exemplo.

A seção Atividades da página 171 tem como objetivo trabalhar com o cálculo da área da superfícíe de cilindros. Na atividade 55, explicar aos estudantes quê a área da superfícíe ôbitída ao seccionar um cilindro reto por um plano paralelo ao seu eixo é diretamente proporcional à medida do comprimento do arco de circunferência determinado por essa seção.

Para o trabalho com o volume de um cilindro, na página 172, retomar com os estudantes o princípio de Cavalieri, apresentado nessa Unidade.

A seção Atividades das páginas 173 e 174 tem como objetivo trabalhar com o cálculo do volume de cilindros, cilindros obtidos por revolução e a partir do perímetro de sua seção meridiana, além do cálculo da área da superfícíe de um cilindro de revolução.

Ao abordar o boxe Mundo do trabalho, propor aos estudantes quê pesquisem mais informações relacionadas às vantagens do trabalho em equipe. Sugere-se convidar um profissional da área de Recursos Humanos para conversar com os estudantes a respeito das soft skills.

Páginas 175 a 184

Cone circular

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento das competências específicas 2, 3 e 5 e das habilidades EM13MAT201, EM13MAT309 e EM13MAT504 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois envolve a resolução e a elaboração de problemas com o cálculo de áreas de superfícies e de volumes de cones circulares, assim como a investigação de processos para a obtenção do volume do cone circular. Também propicía uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Educação Ambiental, uma vez quê trata da reciclagem do óleo de cuzinha. Verificar a possibilidade de promover uma roda de conversa com os estudantes em parceria com um professor da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias para discutir sobre as consequências do descarte incorréto do óleo de cuzinha, como a contaminação de sólos e rios.

No boxe Para pensar da página 176, espera-se quê os estudantes percêbam quê o raio da base, a altura e a geratriz do cone reto correspondem, nesta ordem, aos dois catetos e à hipotenusa de um triângulo retângulo.

Na página 177, para determinar a área lateral de um cone reto, foi utilizada a propriedade fundamental das proporções; se necessário, retomar o estudo dessa propriedade, conteúdo tratado em anos anteriores. Verificar se os estudantes perceberam quê 2(pi)"g e (pi)"g2 correspondem ao comprimento e à área de um círculo de raio g, respectivamente, e quê 2(pi)"r e A(éli)" correspondem ao comprimento e à área do setor circular, respectivamente.

A seção Atividades da página 179 tem como objetivo trabalhar com o cálculo da área da superfícíe de cones e de seus elemêntos. A atividade 72 propicía o desenvolvimento da habilidade EM13MAT201, uma vez quê propõe a elaboração de um mapa virtual identificando pontos de côléta de óleo de cuzinha usado.

No trabalho com o volume de um cone circular, na página 180, retomar com os estudantes a relação entre a área de quaisquer pares de polígonos semelhantes, como apresentado nos comentários para o estudo do volume de uma pirâmide.

A seção Atividades das páginas 182 a 184 tem como objetivo trabalhar com o cálculo do volume de cones e de seus elemêntos e cones obtidos por revolução. Para resolver a atividade 78, os estudantes podem utilizar instrumentos de desenho (régua, esquadros, transferidor e compasso) ou um software de geometria dinâmica, como o GeoGebra. A atividade 87 propicía o desenvolvimento da habilidade EM13MAT201 e uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Educação para o Consumo, uma vez quê propõe a investigação de modelos de copos plásticos descartáveis de acôr-do com as especificações da ABNT.

Páginas 185 a 189

esféra

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento das competências específicas 2, 3 e 5 e das habilidades EM13MAT201, EM13MAT309 e EM13MAT504 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois envolve a resolução e a elaboração de problemas com o cálculo da área da superfícíe e do volume de esferas, assim como um processo de investigação para a obtenção do volume da esféra. Além díssu, propicía uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Ciência e Tecnologia.

Sugerir aos estudantes quê realizem uma pesquisa para investigar como são calculadas a medida do diâmetro de um planêta. Eles devem relacionar os elemêntos de uma esféra ao estudo das linhas imaginárias e das coordenadas geográficas. Essa proposta póde sêr acompanhada por um professor da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, em particular, para tratar de conceitos da Geografia.

Ao trabalhar com o volume de uma esféra, na página 186, comentar com os estudantes quê o sólido geométrico M é conhecido por anticlepsidra. Relembrá-los de quê uma coroa circular corresponde à região compreendida entre duas circunferências concêntricas. No boxe DICA, verificar se os estudantes perceberam quê a coroa circular determinada a partir da seção do plano (alfa)" com o sólido M tem centro O’ e raios d e r, com r > d. Como o plano (alfa)" é paralelo a (beta)" e secciona a esféra a uma distância d de seu centro C, analogamente, o plano (alfa)" também secciona o sólido M a uma mesma distância d do vértice B, ou seja, O’B = d. Além díssu, como O'P¯ é o raio da menor circunferência da coroa circular, tem-se quê O’P = d. Logo, o triângulo BO’P é isósceles.

Na página 187, ao trabalhar com a área da superfícíe de uma esféra, comentar com os estudantes quê, diferentemente do cilindro e do cone, a superfícíe de uma esféra não póde sêr planificada. A demonstração da expressão para calcular a área da superfícíe de uma esféra não será apresentada, pois requer o conhecimento de conceitos matemáticos mais avançados do quê os propostos nesse nível de ensino. No entanto, uma verificação dessa expressão é realizada a partir da decomposição de uma esféra em n sólidos geométricos congruentes. Nesse caso, n pirâmides de base quadrangular congruentes.

Atividade Extra

Ao trabalhar a atividade resolvida R16, propor aos estudantes quê, em grupos de três integrantes, pesquisem um experimento em quê seja possível visualizar os sólidos de revolução tratados nessa Unidade, o quê póde sêr realizado como parte de uma atividade avaliativa. Em seguida, propor a eles quê investiguem as etapas do experimento, bem como os materiais quê são

Página trezentos e quarenta e cinco

necessários para sua realização (dar preferência para materiais simples e acessíveis, como materiais recicláveis). Por fim, eles devem realizar o experimento e apresentá-lo aos demais côlégas da turma. Nesse momento, é importante orientar os estudantes na utilização de utensílios cortantes, por exemplo, a fim de evitar eventuais riscos e garantir a integridade física dos envolvidos no experimento. A apresentação póde sêr feita por meio da gravação de vídeos com as etapas do experimento, disponibilizada em um blogue ou rê-de social da escola.

A seção Atividades das páginas 188 e 189 tem como objetivo trabalhar com o cálculo do volume e da área da superfícíe de uma esféra, de um hemisfério e da área de um fuso esférico, além do cálculo da medida aproximada do raio de uma esféra a partir de seu volume e de seu equador. A atividade 97 propicía o desenvolvimento da competência específica 5 da área de Matemática e suas Tecnologias, uma vez quê propõe aos estudantes investigar e estabelecer conjecturas quê expressem o cálculo da área de um fuso esférico em função de um ângulo de rotação e da medida do raio da esféra correspondente.

Páginas 190 a 192

Integrando com Ciências da Natureza e suas Tecnologias

O trabalho com essa seção favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento das competências gerais 2 e 6, das competências específicas 2 e 3 e das habilidades EM13MAT201 e EM13MAT309 da área de Matemática e suas Tecnologias e da competência específica 3 da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, pois envolve ações adequadas a demandas sociais relacionadas a medições e cálculos de área e de volume em situações reais. Além díssu, propicía uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Educação Ambiental, uma vez quê propõe uma reflekção sobre os impactos relacionados aos hábitos de consumo, bem como sobre a importânssia do uso da madeira de reflorestamento e da prática da silvicultura.

Conversar com os estudantes sobre os impactos ambientais causados pêlos seus hábitos de consumo, analisando de maneira crítica como a participação efetiva do jovem póde contribuir para o consumo consciente e para a preservação do meio ambiente. Essa conversa póde sêr acompanhada por um professor da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, quê póde apresentar conceitos específicos da área.

O Pensando no assunto tem como objetivo trabalhar a reflekção sobre o consumo consciente a partir dos hábitos de consumo dos estudantes, a pesquisa de produtos provenientes de florestas plantadas e áreas de reflorestamento e a interpretação e a análise de gráficos e métodos de medição do volume de madeira.

O tema trabalhado nessa seção possibilita uma ampliação por meio da realização de um projeto. Uma sugestão é quê esse projeto promôva a arborização urbana. Na parte geral destas Orientações para o professor há informações sobre a metodologia ativa aprendizagem baseada em projetos. Essa proposta póde sêr acompanhada por um professor da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. É interessante quê todo o processo realizado seja gravado em vídeo e disponibilizado, por exemplo, em uma rê-de social da escola.

Páginas 193 e 194

Você conectado

O trabalho com essa seção favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência geral 5, da competência específica 3 e da habilidade EM13MAT309 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois envolve a construção e o cálculo da área da superfícíe e do volume de figuras geométricas espaciais com apôio de tecnologias digitais.

Na etapa A, enfatizar aos estudantes quê a Janela de visualização 2D é referida apenas como Janela de visualização. Na etapa B, explicar quê o valor correspondente ao volume do prisma construído, em centímetro cúbico, é aproximado.

Mãos à obra - página 194

1. Se necessário, orientar os estudantes na construção do pentágono regular.

2. Auxiliar os estudantes, inicialmente, na construção de uma das bases do cilindro reto: na Janela de visualização, com a opção Círculo: Centro & Raio selecionada, marcar um ponto qualquer na malha e, na caixa de texto quê abrir, digitar “3”, quê corresponde ao raio da base do cilindro, e confirmar com OK. Em seguida, de maneira análoga, eles devem realizar a etapa B, considerando “5” a altura do cilindro.

3. Nessa quêstão, os estudantes podem investigar situações do cotidiano em que seja necessário utilizar conceitos envolvendo cálculo do volume ou da área da superfícíe de um prisma reto ou de um cilindro circular reto. Ao final, propor quê os problemas sêjam reproduzidos na lousa ou em projeção de slides e discutidos com os demais côlégas da turma.

Páginas 195 e 196

O quê estudei

A seção tem como objetivo possibilitar um momento de reflekção e de autoavaliação para o professor e os estudantes. Para o trabalho com as kestões 1, 2 e 3, sugere-se localizar, na parte geral destas Orientações para o professor, o tópico quê trata especificamente dessa seção, em quê são apresentadas mais informações sobre como conduzi-la.

A questão 4 trabalha uma situação envolvendo construções em concreto armado, retomando, assim, o tema da abertura da Unidade. No item b, discutir com os estudantes sobre as partes das colunas e da viga quê não serão pintadas (regiões de apôio ao solo e regiões de contato entre as colunas e a viga). No item c, explicar aos estudantes quê a betoneira é uma máquina com recipiente giratório para misturar o concreto, por exemplo. Além díssu, no segundo questionamento propôsto nesse mesmo item, chamar a atenção deles para quê considerem o volume mássimo de concreto produzido em uma única vez na betoneira, e não a capacidade mássima de seu tambor.

Páginas 197 e 198

Praticando: enêm e vestibulares

Essa seção possibilita a realização de uma avaliação somativa dos estudantes. Sugere-se localizar, na parte geral destas Orientações para o professor, o tópico quê trata especificamente dessa seção, no qual são apresentadas mais informações sobre como conduzi-la.

Página trezentos e quarenta e seis

Unidade 5 Análise Combinatória

Quadro-síntese da Unidade

BNCC

Competências gerais: 1, 3, 5, 6 e 9

Competência específica de Matemática e suas Tecnologias: 3

Competência específica de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: 3

Habilidade de Matemática e suas Tecnologias: EM13MAT310

Temas Contemporâneos Transversais

Ciência e Tecnologia; Diversidade Cultural; e Educação em Direitos Humanos

Conteúdos

Princípio fundamental da contagem, princípio aditivo da contagem, fatorial, arranjo simples, permutação simples, permutação com repetição e combinação simples.

Objetivos da Unidade

Compreender as ideias dos princípios multiplicativo e aditivo da contagem.

Construir árvores de possibilidades e tabélas de dupla entrada para representar os resultados possíveis em um experimento aleatório.

Compreender o conceito de fatorial de um número natural e resolver e simplificar expressões envolvendo fatoriais.

Compreender os conceitos de arranjo, combinação e permutação e identificar qual deles utilizar para resolver determinado problema.

Resolver e elaborar problemas, individualmente ou em grupo, envolvendo os tópicos trabalhados na Unidade, relacionados ou não a situações do cotidiano.

Orientações didáticas

O trabalho com essa Unidade possibilita aos estudantes desenvolver o raciocínio lógico, estabelecendo relações entre esse tipo de raciocínio e demandas do cotidiano, uma vez quê, em diversas situações do dia a dia, são necessárias reflekções e análises críticas a respeito de possibilidades ou aleatoriedade de eventos para se tomar uma dê-cisão. Ainda, o trabalho com técnicas de contagem contribui para quê os estudantes construam significados de ideias próprias da Matemática quê podem sêr utilizadas para interpretar e resolver problemas em diferentes contextos. Além díssu, é possível quê os estudantes reconheçam a importânssia de conhecimentos matemáticos historicamente construídos para o desenvolvimento de diferentes tecnologias utilizadas atualmente.

Página 199

Abertura da Unidade

O trabalho com a abertura da Unidade propicía uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Ciência e Tecnologia, pois trata da necessidade do uso de senhas em serviços ôn láini e contribui para reflekções sobre a importânssia da criação de senhas, principalmente no quê diz respeito a segurança e privacidade.

Realizar uma discussão com os estudantes a fim de quê eles apresentem suas considerações sobre o assunto. Para isso, propor os seguintes questionamentos.

Vocês têm uma mesma senha para todas as rêdes sociais quê utilizam?

Vocês utilizam caracteres especiais para compor suas senhas?

Vocês já observaram como funcionam as senhas de contas bancárias?

Qual é a importânssia de ter uma senha difícil de sêr descoberta?

Conexões

Sugerir aos estudantes quê acessem o sáiti indicado a seguir para obtêr mais informações sobre a importânssia de senhas seguras.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ. A importânssia de uma senha segura. [Jacarezinho]: Uenp, 2013. Disponível em: https://livro.pw/klmsw. Acesso em: 11 out. 2024.

São apresentadas, a seguir, as respostas aos itens propostos na abertura.

1. Respostas possíveis: Verificar a identidade do usuário; autenticar o usuário.

2. Respostas esperadas: Para evitar quê as contas ôn láini sêjam invadidas; para proteger o acesso de cibercriminosos.

3. Resposta esperada: Nesses casos, é preciso considerar as possibilidades existentes para a combinação simultânea de lêtras e algarismos, de acôr-do com a quantidade de caracteres da senha. Por esse motivo, senhas dêêsse tipo tendem a sêr mais seguras.

Página 200

O estudo da Análise Combinatória

Comentar com os estudantes quê a Análise Combinatória permite determinar a quantidade total de combinações distintas, mesmo quando muitas restrições ou critérios são estabelecidos. Por exemplo, no caso das senhas do portal gov.br, listar todas as senhas distintas possíveis póde sêr complékso e trabalhoso. Contudo, a Análise Combinatória possibilita o desenvolvimento de estratégias para determinar a quantidade total de senhas distintas possíveis sem quê haja necessidade de listar todas elas.

Páginas 201 a 208

Princípio fundamental da contagem

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência específica 3 e da habilidade EM13MAT310 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois envolve a resolução e a elaboração de problemas de contagem por meio do princípio multiplicativo, recorrendo a estratégias diversas, como o diagrama de árvore.

Antes de iniciar o trabalho com esse tópico, verificar a possibilidade e a necessidade de propor aos estudantes a resolução de algumas atividades das páginas 205 e 206 para utilizá-la como uma avaliação diagnóstica, pois essas atividades abordam assuntos matemáticos estudados em anos anteriores. Assim, é possível identificar indícios do conhecimento prévio dos estudantes a respeito dêêsse conteúdo e conduzir o trabalho com esse tópico de

Página trezentos e quarenta e sete

maneira personalizada, realizando recuperações de defasagens, caso seja necessário.

No estudo do princípio fundamental da contagem, discutir com os estudantes quê a tabéla de dupla entrada é uma opção viável para a análise de duas características, como no exemplo apresentado: escolha da côr e da capacidade de armazenamento de dados do táblêti. Quando há mais características, outras representações podem sêr mais viáveis, como a árvore de possiblidades.

Comentar com eles quê a árvore de possibilidades, também conhecida como diagrama de árvore, é um meio ilustrativo quê permite visualizar todas as possibilidades de combinação em determinadas condições estabelecidas.

A seção Atividades das páginas 205 a 208 tem como objetivo trabalhar com o princípio fundamental da contagem.

Conexões

Ao abordar a atividade 12, sugerir aos estudantes quê acessem o sáiti indicado a seguir para obtêr mais informações sobre sépi.

CORREIOS. Tudo sobre sépi. [S. l.]: Correios, c2024. Disponível em: https://livro.pw/kmfhp. Acesso em: 11 out. 2024.

Páginas 209 a 211

Princípio aditivo da contagem

O TRABALHO com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência específica 3 e da habilidade EM13MAT310 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois envolve a resolução e a elaboração de problemas de contagem por meio do princípio aditivo.

A seção Atividades da página 211 tem como objetivo trabalhar com o princípio fundamental da contagem e com o princípio aditivo da contagem. Na atividade 25, é importante avaliar se os problemas elaborados pêlos estudantes contemplam as ideias relacionadas aos conceitos propostos. Ao final, alguns dêêsses problemas elaborados podem sêr reproduzidos na lousa e discutidos com a turma.

Páginas 212 a 214

Fatorial

Ao explorar os exemplos, propor aos estudantes quê calculem 5 ⋅ 4! e 7 ⋅ 6 ⋅ 5! para verificar se os resultados obtidos correspondem a 120 (5!) e 5.040 (7!), respectivamente. Explicar a eles quê a relação n! = n ⋅ (n − 1)! é conhecida como propriedade fundamental dos fatoriais.

A seção Atividades da página 214 tem como objetivo trabalhar com o cálculo de expressões, identificação de igualdades verdadeiras, simplificação de expressões e resolução de equações envolvendo o fatorial de um número natural, bem como a ideia de fatorial associada à paridade de um número.

Páginas 215 a 219

Arranjo simples

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência específica 3 e da habilidade EM13MAT310 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois envolve a resolução de problemas de contagem abrangendo agrupamentos ordenáveis, ou seja, em quê importa a ordem em quê os elemêntos são agrupados.

Chamar a atenção dos estudantes para o fato de quê, na tabéla de dupla entrada, em alguns momentos, as células da diagonal podem ficar sem a indicação de dados. É importante quê eles percêbam quê, de acôr-do com a situação apresentada no exemplo, cada membro da equipe não póde ocupar duas funções no tíme.

Ao explorar a expressão para calcular a quantidade de arranjos simples de n elemêntos distintos tomados p a p, se julgar conveniente, apresentar aos estudantes, de maneira detalhada, o cálculo da quantidade de possibilidades para cada uma das p posições do arranjo formado, como a seguir.

1ª posição: para p = 1, tem-se n − 1 + 1 = n; n possibilidades.

2ª posição: para p = 2, tem-se n − 2 + 1 = n − 1; n − 1 possibilidades.

3ª posição: para p = 3, tem-se n − 3 + 1 = n − 2; n − 2 possibilidades.

4ª posição: para p = 4, tem-se n − 4 + 1 = n − 3; n − 3 possibilidades.

p-ésima posição: tem-se n p + 1 = n − (p−1); n − (p−1) possibilidades.

Para justificar aos estudantes a multiplicação da expressão ôbitída por (n - p)!(n - p)!,relembrá-los de quê o número um é o elemento neutro da multiplicação.

A seção Atividades das páginas 218 e 219 tem como objetivo trabalhar com o cálculo de arranjos simples, em situações contextualizadas ou não, e com a simplificação de expressões quê envolvem arranjos simples.

Ao trabalhar com a atividade 42, verificar a possibilidade de propor a atividade a seguir, quê póde compor o processo avaliativo.

Atividade Extra

Em um laboratório de informática, propor aos estudantes quê pesquisem informações sobre a Placa de Identificação Veicular (PIV) no padrão merkossúl, como: a história dessa placa, o motivo pelo qual foi necessária sua implementação, quê países a utilizam, qual é o diferencial dessa placa em relação ao modelo anterior, em particular, em relação à quantidade de placas distintas quê podem sêr formadas nos dois modelos. Além díssu, eles podem pesquisar dados estatísticos sobre o uso dessa placa. Pedir quê registrem os dados da pesquisa em um relatório, quê póde sêr ilustrado e conter gráficos e tabélas.

Páginas 220 a 222

Permutação simples

Ao explorar o contexto apresentado no início dêêsse tópico, promover uma roda de conversa para quê os estudantes compartilhem suas experiências em relação aos serviços de streaming. Questioná-los sobre quais tipos dêêsses serviços eles conhecem e quais já utilizaram, por exemplo, de vídeos, de músicas, de filmes etc.

Comentar com os estudantes quê a permutação simples é um caso particular de arranjo simples.

Na atividade resolvida R13, chamar a atenção dos estudantes para o fato de quê a quantidade de atletas é igual à quantidade de elemêntos dos agrupamentos realizados. Propor a eles quê resolvam essa atividade utilizando o princípio fundamental da contagem, conforme apresentado a seguir, o quê possibilita a eles compreender quê um mesmo problema póde sêr resolvido por meio de diferentes estratégias.

Página trezentos e quarenta e oito

Imagem da expressão: 4 vezes 3 vezes 2 vezes 1 igual a 24, em que 4 é a quantidade de atletas possíveis para a primeira colocação, 3 é a quantidade de atletas possíveis para a segunda colocação, 2 é a quantidade de atletas possíveis para a terceira colocação e 1 é a quantidade de atletas possíveis para a quarta colocação.

A seção Atividades das páginas 221 e 222 tem como objetivo trabalhar com o cálculo de permutações simples, em situações contextualizadas ou não.

Caso os estudantes apresentem dificuldade para resolver o item b da atividade 51, sugerir quê determinem, inicialmente, a quantidade de termos da sequência quê são maiores quê 89.765 (1 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ 1 = 24). Em seguida, eles devem subtrair o resultado obtído de 120, quê corresponde à posição ocupada pelo último termo dessa sequência (120 − 24 = 96).

Páginas 223 a 226

Permutação com repetição

O contexto apresentado na introdução dêêsse tópico propicía o desenvolvimento da competência geral 3 e uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Diversidade Cultural, pois trata das manifestações artísticas associadas à poesia concreta. Verificar a possibilidade de realizar um trabalho em parceria com um professor da área de Linguagens e suas Tecnologias para ampliar a discussão sobre as características do Concretismo. Verificar a possibilidade de o professor da área discutir com os estudantes outros movimentos artísticos e literários quê ocorreram no Brasil.

Conexões

Sugerir aos estudantes quê acessem o sáiti indicado a seguir para escutar um podcast quê apresenta informações sobre a música e a poesia concreta.

úspi ESPECIAIS#4: Série Caminhos Sonoros: Música e Poesia Concreta. Apresentadora: Luísa Campelo de Freitas. São Paulo: Rádio úspi, 12 mar. 2020. Podcast. Disponível em: https://livro.pw/xqwmq. Acesso em: 11 out. 2024.

Apresentar aos estudantes outros anagramas da palavra acaso a fim de quê eles compreendam quê, ao permutar as lêtras a, obtém-se um mesmo anagrama, como os sugeridos a seguir.

soaac soaac

acoas acoas

acsoa acsoa

Para auxiliar os estudantes a compreender a definição de permutação com repetição, apresentar a eles o esquema a seguir.

Imagem de uma sequência de elementos organizados em grupos. No total, há n elementos. Esses elementos estão agrupados conforme sua repetição: o primeiro grupo possui níndice 1 elementos iguais a aíndice 1; o segundo grupo possui níndice 2 elementos iguais a aíndice 2; o último grupo possui níndice k elementos iguais a aíndice k.

O contexto da atividade resolvida R18 propicía uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Educação em Direitos Humanos, uma vez quê trata da escrita em Braille, um sistema em quê é possível reconhecer uma tendência de universalização de linguagem, possibilitando a comunicação e a autonomia de pessoas com deficiência visual. Comentar com os estudantes quê o conjunto de seis pontos dispostos em formato retangular é chamado de cela braille. Como complemento, propor aos estudantes quê realizem uma pesquisa para representar alguns dos caracteres do Sistema Braille, por exemplo, os símbolos próprios da linguagem matemática.

Conexões

Sugerir aos estudantes quê acessem o sáiti indicado a seguir para obtêr mais informações sobre o Sistema Braille.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. cóódigo matemático unificado para a língua portuguesa – CMU. Brasília, DF: MÉC: Seesp, 2006. Disponível em: https://livro.pw/hctbw. Acesso em: 11 out. 2024.

A seção Atividades da página 226 tem como objetivo trabalhar com o cálculo de permutações com repetição, em situações contextualizadas ou não.

Páginas 227 a 235

Combinação simples

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência específica 3 e da habilidade EM13MAT310 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois envolve a resolução de problemas de contagem abrangendo agrupamentos não ordenáveis, ou seja, em quê não importa a ordem em quê os elemêntos são agrupados.

Ao explorar a resolução da situação sobre a fiscalização dos cinco postos de combustível, relembrar aos estudantes a ideia de conjunto e de subconjunto.

Sejam A e B dois conjuntos quaisquer, quando todos os elemêntos do conjunto B também são elemêntos do A, tem-se quê B está contido em A, ou, ainda, quê B é um subconjunto de A.

Comentar com os estudantes quê a combinação simples de n elemêntos, tomados p a p, também póde sêr indicada por Cpn ou (np).

No boxe Para pensar da página 229, propor aos estudantes quê justifiquem a resposta. Espera-se quê eles percêbam quê, ao escolher dois pontos, o segmento de reta traçado é o mesmo, independentemente da ordem de escolha dêêsses pontos. Por exemplo, considerando os pontos A e B, os segmentos de reta AB¯ e BA¯ são os mesmos. Assim, a quantidade de segmentos de reta distintos quê podem sêr traçados é dado por C6, 2.

A resolução da atividade resolvida R23 utiliza ideias da resolução de problemas, uma das tendências metodológicas abordadas na parte geral destas Orientações para o professor.

A seção Atividades das páginas 232 a 235 tem como objetivo trabalhar com o cálculo de combinações simples, em situações contextualizadas ou não, com o cálculo de arranjo simples e de permutação simples, com a identificação de arranjos e combinações simples em diferentes situações e com o reconhecimento de regularidades associadas à combinação simples.

Página trezentos e quarenta e nove

Na atividade 71, relembrar aos estudantes quê um polígono é convexo quando qualquer segmento de reta com extremidades no polígono tenha todos os seus pontos pertencentes a esse polígono. Verificar se eles perceberam quê, para um polígono convexo de n lados, ao calcular Cn, 2, o resultado obtído corresponde ao total de lados e de diagonais dêêsse polígono. Assim, é necessário subtrair dêêsse resultado a quantidade de lados do polígono.

Na atividade 75, relembrar aos estudantes quê duas retas r e s são coplanares quando estão contidas em um mesmo plano. Para a resolução, os estudantes podem analisar dois casos: quando dois vértices do triângulo estão sobre a reta r e um vértice está sobre s; e quando dois vértices do triângulo estão sobre a reta s e um vértice está sobre r.

Aproveitar a atividade 85 e promover uma roda de conversa com os estudantes sobre a importânssia dos cuidados com jogos de aposta, incluindo os jogos digitais de apostas, quê podem causar problemas de compulsividade. Ressaltar quê, no Brasil, há programas de saúde quê oferecem tratamento para pessoas quê apresentam sinais de dependência de jôgo. Para complementar, propor aos estudantes quê pesquisem informações sobre outra modalidade de loteria organizada pela Caixa Econômica Federal.

Conexões

Sugerir aos estudantes quê acessem o sáiti indicado a seguir para obtêr mais informações sobre a realização de apostas de maneira responsável.

BRASIL. Caixa Econômica Federal. jôgo responsável. Brasília, DF: CEF [2024]. Disponível em: https://livro.pw/acljm. Acesso em: 11 out. 2024.

Páginas 236 a 239

Integrando com Linguagens e suas Tecnologias

O trabalho com essa seção favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento das competências gerais 1 e 9, da competência específica 3 e da habilidade EM13MAT310 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois envolve combinações de agrupamentos, e da competência específica 3 da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Além díssu, o contexto propicía abordagens dos Temas Contemporâneos Transversais Ciência e Tecnologia e Educação em Direitos Humanos, uma vez quê trata dos avanços tecnológicos relacionados à comunicação, apresentando conhecimentos historicamente construídos sobre o cóódigo Morse. Também contribui para a reflekção dos estudantes a respeito das tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC), de maneira a promover o respeito ao outro e aos direitos humanos.

Ao abordar o boxe No mundo do trabalho, verificar a possibilidade de convidar algum profissional de Recursos Humanos quê trabalha com soft skills para conversar com os estudantes a respeito da comunicação e das outras competências comportamentais. Essa sugestão de abordagem favorece o desenvolvimento da competência geral 6, uma vez quê valoriza a diversidade de saberes e promove a apropriação dos estudantes em relação a conhecimentos e experiências associados ao mundo do trabalho.

Verificar a possibilidade de promover uma roda de conversa com os estudantes para conversar sobre a história do cóódigo Morse, identificando, por exemplo, quando foi enviada a primeira mensagem utilizando esse cóódigo. Essa conversa póde sêr acompanhada por um professor da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, explorando, também, informações sobre a primeira linha de telégrafo no Brasil. Verificar a possibilidade de o professor da área discutir com os estudantes outros códigos utilizados para compartilhar mensagens no decorrer da história.

Ao abordar as informações sobre Tecnologia Assistiva, conversar com os estudantes sobre as barreiras nas comunicações e na informação quê limitam ou impedem a inclusão de pessoas com deficiência visual ou auditiva na comunicação e na recepção de mensagens em sáites, no uso de softwares etc. Perguntar a eles se conhecem algum tipo de recurso tecnológico quê promove a acessibilidade, por exemplo, aplicativos em smartphone.

O Pensando no assunto tem como objetivo trabalhar as experiências dos estudantes em relação a comunicação a distância, interpretação do texto apresentado, transcrição e escrita de palavras a partir do cóódigo Morse, cálculo dos caracteres distintos dêêsse cóódigo a partir da Análise Combinatória e elaboração de um fôlder sobre o cóódigo Morse e acessibilidade.

O tema trabalhado nessa seção possibilita uma ampliação por meio da realização de um projeto, quê póde compor o processo avaliativo da turma. Uma sugestão é quê as informações dêêsse projeto sêjam divulgadas em meios digitais com recursos quê promovam a acessibilidade. Na parte geral destas Orientações para o professor há informações sobre a metodologia ativa aprendizagem baseada em projetos.

Páginas 240 e 241

Você conectado

O trabalho com essa seção favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência geral 5, da competência específica 3 e da habilidade EM13MAT310 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois envolve a realização de cálculos utilizados para resolver problemas de contagem e agrupamentos, ordenáveis ou não, de elemêntos com apôio de tecnologias digitais (planilha eletrônica).

Chamar a atenção dos estudantes para a fórmula indicada em cada um dos exemplos. Para os cálculos de combinação e de arranjo simples, ressaltar o uso do ponto e vírgula para separar a indicação das células.

Se julgar conveniente, apresentar aos estudantes outras estratégias para realizar os cálculos de fatorial, combinação e arranjo simples, utilizando a planilha eletrônica LibreOffice Calc, conforme segue.

Para calcular 5!, digitar “=fatorial(5)” na célula A1 e, em seguida, clicar em Enter.

Para calcular C10, 2, digitar “=combin(10;2)” na célula A2 e, em seguida, clicar em Enter.

Para calcular A 8, 3, digitar “=permutar(8;3)” na célula A3 e, em seguida, clicar em Enter.

Mãos à obra - página 241

2. Valorizar as estratégias utilizadas pêlos estudantes para resolver essa quêstão. Sugerir que ao menos um deles a apresente para os demais côlégas da turma.

3. Nos itens a, b e c, espera-se quê os estudantes calculem C80, 5, A36, 8 e 26!, respectivamente. Além díssu, ao realizar os cálculos na planilha eletrônica, é possível quê alguns números sêjam arredondá-dos. Dessa maneira, pode-se redimensionar a célula em quê o número foi inserido, ou, ainda, utilizar a opção do menú Formatar como número.

Página trezentos e cinquenta

4. Valorizar as estratégias utilizadas pêlos estudantes para resolver essa quêstão. Sugerir que ao menos um deles a apresente para os demais côlégas da turma.

Páginas 242 e 243

O quê estudei

A seção tem como objetivo possibilitar um momento de reflekção e de autoavaliação para o professor e os estudantes. Para o trabalho com as kestões 1, 2 e 3, sugere-se localizar, na parte geral destas Orientações para o professor, o tópico quê trata especificamente dessa seção, em quê são apresentadas mais informações sobre como conduzi-la.

A questão 4 retoma o tema da abertura da Unidade sobre o cadastro de senhas. No item d, promover um momento para quê os estudantes compartilhem as informações pesquisadas com os demais côlégas da turma, pois cada grupo póde obtêr informações sobre padrões de senha de diferentes modelos de smartphones.

Páginas 244 a 246

Praticando: enêm e vestibulares

Essa seção possibilita a realização de uma avaliação somativa dos estudantes. Sugere-se localizar, na parte geral destas Orientações para o professor, o tópico quê trata especificamente dessa seção, no qual são apresentadas mais informações sobre como conduzi-la.

Unidade 6 Probabilidade

Quadro-síntese da Unidade

BNCC

Competências gerais: 2, 5 e 6

Competências específicas de Matemática e suas Tecnologias: 1, 3 e 5

Competência específica de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: 2

Habilidades de Matemática e suas Tecnologias: EM13MAT106, EM13MAT311, EM13MAT312 e EM13MAT511

Temas Contemporâneos Transversais

Ciência e Tecnologia; Processo de envelhecimento, respeito e valorização do Idoso; Saúde; Educação Financeira; e Educação Fiscal

Conteúdos

Experimento aleatório, cálculo de probabilidade, probabilidade da união de dois eventos, probabilidade condicional, probabilidade de eventos independentes e de eventos dependentes, probabilidade em experimentos binomiais e probabilidade e estatística.

Objetivos da Unidade

Reconhecer o uso de cálculos de probabilidade em atividades e estudos de diversas áreas do conhecimento e situações do cotidiano.

Determinar o espaço amostral de um experimento aleatório.

Identificar quando dois eventos são mutuamente exclusivos.

Calcular a probabilidade de ocorrência ou não de um evento, considerando um espaço amostral equiprovável.

Calcular a probabilidade da união de dois eventos e a probabilidade condicional.

Identificar se eventos de um mesmo espaço amostral são dependentes ou independentes.

Calcular probabilidades em experimentos binomiais.

Estimar a probabilidade de ocorrência de um evento a partir de dados estatísticos.

Resolver e elaborar problemas, individualmente ou em grupo, envolvendo os tópicos trabalhados nessa Unidade, relacionados ou não a situações do cotidiano.

Orientações didáticas

O trabalho com essa Unidade possibilita aos estudantes desenvolver o raciocínio lógico e a curiosidade, ao identificar e aplicar os conceitos trabalhados em diferentes situações cotidianas, em quê seja necessário investigar e analisar os riscos envolvidos e/ou escolher uma opção dentre outras disponíveis, considerando a probabilidade atrelada a determinado evento. Além díssu, é necessário explicitar quê, por meio do cálculo de probabilidade, é possível prever a chance de ocorrência de um evento, mas não garantir sua ocorrência.

Página 247

Abertura da Unidade

O trabalho com a abertura da Unidade favorece uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Ciência e Tecnologia, uma vez quê apresenta informações sobre como são realizados os estudos meteorológicos para a previsão do tempo, bem como o uso de diferentes dispositivos de pesquisa para esse fim.

Promover uma roda de conversa com os estudantes sobre a importânssia de uma previsão meteorológica de qualidade. Essa conversa póde sêr acompanhada por um professor da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, pois, além de abordar temas relacionados ao clima, podem sêr explorados os avanços tecnológicos quê contribuem para a programação de sistemas de alertas e de ações para minimizar possíveis desastres naturais.

São apresentadas, a seguir, as respostas aos itens propostos nessa seção.

1. Respostas pessoais. As respostas dependem das vivências dos estudantes.

2. Resposta possível: Sim, porque é possível se programar para atividades diárias.

3. Resposta pessoal. A resposta depende do dia e da região em quê os estudantes residem.

Páginas 248 a 254

O estudo da probabilidade

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento das competências específicas 3 e 5 e das habilidades EM13MAT311 e EM13MAT511 da área de Matemática e suas

Página trezentos e cinquenta e um

Tecnologias, pois envolve a identificação e a descrição do espaço amostral de eventos aleatórios e o reconhecimento da existência de diferentes tipos de espaço amostral.

Explicar aos estudantes quê jogos de azar são aqueles em quê ganhar ou perder dependem mais da sorte do quê de habilidades ou de cálculos, como loteria, bingo e jôgo de carteado.

Conexões

Sugerir aos estudantes quê acessem o sáiti indicado a seguir para obtêr mais informações sobre as aplicações do estudo de probabilidades.

SILVEIRA, José Francisco Porto da. O desenvolvimento das aplicações das probabilidades. Porto Alegre: IME: (hú f érre gê ésse), 2001. Disponível em: https://livro.pw/udsbs. Acesso em: 11 out. 2024.

Para complementar as informações do boxe Matemática na história da página 248, verificar a possibilidade de propor aos estudantes uma pesquisa sobre como póde sêr enunciado o problema dos pontos.

Conexões

Acessar o sáiti indicado a seguir para obtêr informações sobre o problema dos pontos.

CARVALHO, Paulo césar Pinto. Métodos de contagem e probabilidade. São Paulo: IME: úspi, 2009. Disponível em: https://livro.pw/rcewt. Acesso em: 11 out. 2024.

Ao discutir com os estudantes sobre experimento aleatório, na página 249, espera-se quê eles compreendam quê muitos dos acontecimentos do mundo físico são de natureza aleatória e quê é possível, em certa medida, identificar prováveis resultados para esses acontecimentos.

Ao explorar o qüadro com as possíveis maneiras quê os participantes podem esconder os palítos, quêstionar os estudantes sobre a que corresponde o resultado (x, y). Espera-se quê eles compreendam quê o participante I escondeu x palítos e o participante II, y palítos.

Ao definir eventos mutuamente exclusivos, na página 251, relembrar quê a notação ∅ corresponde ao conjunto vazio. Se necessário, retomar o estudo de operações com conjuntos (interseção).

A seção atividades das páginas 253 e 254 tem como objetivo trabalhar com a identificação de experimentos aleatórios, com a determinação do espaço amostral e de eventos de um experimento aleatório, com a identificação de eventos mutuamente exclusivos e a classificação de um evento em simples, cérto ou impossível e com as definições de espaço amostral discreto e contínuo.

Páginas 254 a 262

Cálculo de probabilidade

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento das competências específicas 3 e 5 e das habilidades EM13MAT311 e EM13MAT511 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois trabalha a identificação e a descrição do espaço amostral de eventos aleatórios, realizando contagem das possibilidades, para resolver e elaborar problemas relacionados ao cálculo da probabilidade, além de investigar implicações no cálculo de probabilidades de acôr-do com o espaço amostral; e da competência específica 2 da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, uma vez quê propõe a análise de cálculos probabilísticos para realizar previsões sobre acontecimentos naturais.

Antes de iniciar o trabalho com esse tópico, verificar a possibilidade e a necessidade de propor aos estudantes a resolução das atividades 8 a 11, das páginas 259 e 260, para utilizá-las como uma avaliação diagnóstica, pois essas atividades abordam assuntos matemáticos quê provavelmente foram tratados em anos anteriores. Assim, é possível identificar indícios do conhecimento prévio dos estudantes a respeito dêêsse assunto e conduzir o trabalho com esse tópico de maneira direcionada.

Explicar aos estudantes quê cada evento simples de um espaço amostral equiprovável é denominado evento equiprovável.

Relembrar aos estudantes, por exemplo, quê a indicação “n(E)” corresponde à quantidade de elemêntos do conjunto E. Ao apresentar a relação da quantidade de elemêntos dos conjuntos ∅, E e (ômega)", verificar se eles perceberam quê a probabilidade de ocorrer algum elemento de E póde assumir valores de 0 a 1. Além díssu, pode-se indicar a relação 0 ≤ P(E) ≤ 1 por 0% ≤ P(E) ≤ 100%.

Na página 256, enfatizar aos estudantes quê dois eventos são complementares quando satisfazem a duas condições: sêr mutuamente exclusivos e a união dêêsses eventos sêr igual ao espaço amostral.

A resolução da atividade resolvida R6 utiliza ideias da resolução de problemas, uma das tendências metodológicas abordadas na parte geral destas Orientações para o professor.

A seção Atividades das páginas 259 a 262 tem como objetivo trabalhar com o cálculo de probabilidade de eventos aleatórios, com a identificação de espaços amostrais não equiprováveis e com a classificação de um espaço amostral em equiprovável ou não equiprovável.

Ao iniciar o trabalho com a probabilidade da união de dois eventos, na página 263, lembrar aos estudantes o conceito do princípio aditivo da contagem, conteúdo tratado na Unidade 5 dêste Volume. Além díssu, relacionar o estudo da união de eventos ao de união de conjuntos, tratado na Unidade 1 do Volume 1 desta coleção.

Na situação apresentada, a expressão “ocorra ao menos um dêêsses eventos” significa quê póde ocorrer apenas o evento A, ou apenas o B, ou ambos os eventos.

A seção Atividades das páginas 265 a 267 tem como objetivo trabalhar com o cálculo envolvendo eventos aleatórios e probabilidade da união de dois eventos, além do cálculo de probabilidade de eventos complementares, da comparação entre a probabilidade de diferentes eventos e da investigação do cálculo da probabilidade da união de eventos mutuamente exclusivos.

Conexões

Ao abordar a atividade 23, sugerir aos estudantes quê acessem o sáiti indicado a seguir para obtêr informações sobre a participação das mulheres na política.

BRASIL. Senado Federal. Mais mulheres na política. 2. ed. Brasília, DF: Senado Federal: Segraf, 2015. Disponível em: www12.senado.leg.br/institucional/procuradoria/proc-publicacoes/2a-edicao-do-livreto-mais-mulheres-na-politica. Acesso em: 11 out. 2024.

Página trezentos e cinquenta e dois

Após trabalhar com a atividade 28, verificar a possibilidade de propor a atividade a seguir, quê póde sêr realizada como uma avaliação formativa.

Atividade Extra

Propor aos estudantes quê realizem uma pesquisa estatística amostral em quê o tema escolhido seja de interêsse social e o resultado possa contribuir para a melhoria da comunidade escolar. Uma sugestão é a importânssia do uso consciente das rêdes sociais, sobretudo na luta contra a prática de atitudes de ameaça e discriminação em ambientes digitais, conhecidas como sáiber-búlin. Após a côléta e a organização dos dados, propor aos estudantes quê escôlham recursos quê representem os resultados da pesquisa, como tabélas e gráficos, de acôr-do com as características dos dados quê desê-jam comunicar ou destacar. Com base nos resultados da pesquisa, os estudantes podem elaborar kestões quê envolvam o cálculo de probabilidade, quê devem sêr trocadas com as de um colega para quê um resôuva as kestões do outro e, juntos, verifiquem as resoluções.

Ao apresentar a definição de probabilidade condicional, na página 268, salientar aos estudantes quê esta não se aplica para P(A) = 0. Comentar quê, nas expressões, admitem-se denominador diferente de n((ômega)"), pois se toma um evento particular do (ômega)" como condição para o cálculo da probabilidade.

A seção Atividades das páginas 270 e 271 tem como objetivo trabalhar com a descrição de probabilidade condicional de eventos e com cálculos envolvendo probabilidade condicional.

A atividade 35 propicía uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Processo de envelhecimento, respeito e valorização do Idoso, uma vez quê trata da melhoria do município, visando o bem-estar dos idosos. Após o trabalho com essa atividade, verificar a possibilidade de propor a atividade a seguir.

Atividade Extra

Pedir aos estudantes quê, em duplas, investiguem e analisem informações sobre a população idosa do município em quê vivem, por exemplo: Há campanhas de incentivo à valorização do idoso? As pessoas idosas praticam atividades físicas? Há academias ao ar livre? Com base nessas informações, eles podem elaborar um vídeo ressaltando a importânssia da valorização do idoso e apresentando os benefícios das atividades físicas para esse público. Sugerir aos estudantes quê compartilhem as produções com a comunidade local em um blogue ou em uma rê-de social oficial da escola.

Ao explorar a resolução da questão proposta na página 272, perguntar aos estudantes se eles sabem como obtêr a quantidade de resultados possíveis no sorteio com reposição e no sorteio sem reposição utilizando o princípio fundamental da contagem. Espera-se quê eles compreendam quê, para o sorteio com reposição, basta calcular 3 ⋅ 3 = 9, uma vez quê, ao repor na caixa o 1º papel sorteado, ele póde sêr sorteado novamente. E para o sorteio sem reposição, como o 1º papel sorteado não é reposto na caixa antes do sorteio do 2º papel, basta calcular 3 ⋅ 2 = 6.

Comentar quê, em geral, sorteios sem reposição determinam eventos dependentes e sorteios com reposição, eventos independentes.

A seção Atividades das páginas 275 a 277 tem como objetivo trabalhar com a classificação de eventos em dependentes ou independentes e com o cálculo de probabilidade de ocorrência de eventos dependentes e de eventos independentes.

O contexto da atividade 48 favorece o desenvolvimento da competência específica 2 da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, uma vez quê propõe a interpretação e a análise de resultados relacionados ao uso de testes diagnósticos. Verificar a possibilidade de realizar um trabalho em parceria com um professor da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias para quê ele possa auxiliar na discussão sobre a importânssia da análise da sensibilidade e da especificidade em testes diagnósticos.

Ao abordar o boxe No mundo do trabalho, verificar a possibilidade de convidar um médico ou outro profissional quê atua na área da saúde para conversar com os estudantes a respeito da profissão de médico. Essa sugestão de abordagem favorece o desenvolvimento da competência geral 6, uma vez quê valoriza a diversidade de saberes e promove a apropriação dos estudantes em relação a conhecimentos e experiências associados ao mundo do trabalho.

Para o trabalho com probabilidade em experimentos binomiais, na página 278, se necessário, retomar o estudo de combinação simples, tratado na Unidade 5 dêste Volume. No boxe Para pensar, espera-se quê os estudantes calculem C5, 2(13)3 (23)2. Sugerir quê um deles apresente a resolução na lousa para a turma.

A seção Atividades das páginas 280 e 281 tem como objetivo trabalhar com o cálculo de probabilidade em experimentos binomiais.

O contexto da atividade 53 propicía uma abordagem dos Temas Contemporâneos Transversais Educação Financeira e Educação Fiscal, uma vez quê propõe aos estudantes a realização de uma pesquisa amostral sobre o uso de moedas nas compras do dia a dia na comunidade escolar ou local. Os estudantes podem utilizar diferentes linguagens e ferramentas para compartilhar as informações pesquisadas, como uma apresentação visual digital (slides) ou a produção de um vídeo ou podcast (programa de áudio veiculado na internet).

O contexto da atividade 55 propicía uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Saúde, uma vez quê propõe uma pesquisa sobre como diminuir os riscos de desenvolver diabetes melito. Ao explorar as informações apresentadas, realizar um trabalho em parceria com um professor da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias para discutir conceitos de Biologia relacionados ao diabetes melito e seu tratamento.

Páginas 282 a 286

Probabilidade e estatística

O trabalho com esse tópico favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento das competências específicas 1, 3 e 5 e das habilidades EM13MAT106, EM13MAT311 e EM13MAT312 da área de Matemática e suas Tecnologias e da competência específica 2 da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, pois envolve a identificação de situações da vida cotidiana nas quais é possível fazer escôlhas considerando-se riscos probabilísticos, realização de contagem para resolver e elaborar problemas relacionados ao cálculo da probabilidade, incluindo a probabilidade de eventos em experimentos aleatórios sucessivos.

É importante quê os estudantes compreendam a necessidade de utilizar conhecimentos de Probabilidade e Estatística para resolver problemas, de modo quê apliquem esses conhecimentos

Página trezentos e cinquenta e três

para apresentar argumentos consistentes ao se depararem com situações do cotidiano em diferentes contextos.

Promover uma roda de conversa com os estudantes para discutir sobre a importânssia do planejamento familiar e dos direitos reprodutivos no Brasil. Comentar com eles quê o direito reprodutivo é considerado um dos Direitos Humanos.

A seção Atividades das páginas 284 a 286 tem como objetivo trabalhar com o cálculo de probabilidade estimada, inclusive, em experimentos binomiais e a partir da análise de dados em tabéla e gráfico estatísticos.

A atividade 61 propicía uma abordagem do Tema Contemporâneo Transversal Saúde, uma vez quê aborda a eficácia de alguns métodos contraceptivos. Verificar a possibilidade de realizar um trabalho em parceria com um professor da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, em particular, para tratar de conceitos da Biologia, como a produção do hormônio folículo-estimulante (FSH) e do hormônio luteinizante (LH) pela hipófise e discutir sobre a ação dos anticoncepcionais orais combinados (AOCs) no organismo da mulher. Conversar com os estudantes sobre o uso de preservativos, quê além de serem contraceptivos, previnem doenças sexualmente transmissíveis (DST) e infekições sexualmente transmissíveis (IST). No item d, enfatizar aos estudantes a importânssia de realizar pesquisas em fontes confiáveis. Na elaboração do relatório, comentar quê êste póde sêr ilustrado e conter gráficos e tabélas quê contribuam com a apresentação das informações.

Páginas 287 a 290

Integrando com Ciências da Natureza e suas Tecnologias

O trabalho com essa seção favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência geral 2, das competências específicas 1 e 3 e das habilidades EM13MAT106 e EM13MAT312 da área de Matemática e suas Tecnologias e da competência específica 2 da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, pois envolve a identificação de situações da vida cotidiana quê englobam ideias probabilísticas e a resolução de problemas com cálculo de probabilidade de eventos em experimentos aleatórios sucessivos. Além díssu, propicía uma abordagem dos Temas Contemporâneos Transversais Saúde e Ciência e Tecnologia, uma vez quê trata do uso de conceitos e procedimentos matemáticos para interpretar situações envolvendo a Genética, de modo a incentivar os estudantes a recorrer a linguagens próprias da Ciência para analisar criticamente informações sobre os princípios básicos da hereditariedade. Também incentiva a reflekção sobre decisões éticas relacionadas à manipulação genética.

Ao explorar as informações dessas páginas, verificar a possibilidade de realizar um trabalho em parceria com um professor da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, em particular, para tratar de conceitos relacionados à Biologia, bem como discutir com os estudantes sobre ética e genética, destacando os limites das pesquisas científicas envolvendo sêres humanos. Se julgar conveniente, conversar com eles a respeito da bioética, quê é o estudo dos problemas e implicações morais em pesquisas cientificas.

O Pensando no assunto tem como objetivo trabalhar as aplicações da pesquisa genética, reflekção sobre edições genéticas em humanos, interpretação das informações apresentadas, representação das possibilidades de um organismo homozigoto e o cálculo de probabilidade, incluindo um heredograma da Doença de Huntington (explicar aos estudantes quê um heredograma é uma representação por meio de diagramas e símbolos da transmissão de doenças e características em uma família).

Páginas 291 e 292

Você conectado

O trabalho com essa seção favorece, com maior ênfase, o desenvolvimento da competência geral 5, pois envolve a utilização de tecnologias digitais para resolver problemas relacionados à realização de sorteio de números.

Comentar com os estudantes quê, em pesquisas estatísticas, é usual utilizar ferramentas computacionais, como planilhas eletrônicas, na realização dos sorteios para definir os elemêntos de uma amostra.

É importante chamar a atenção dos estudantes para as indicações das fórmulas nas etapas, destacando o uso das pontuações necessárias para os cálculos.

Mãos à obra - página 292

1. No item b, sugerir aos estudantes quê compartilhem com a turma os números obtidos no sorteio, de modo quê percêbam a variação de resultado, uma vez quê os sorteios são aleatórios. Como complemento, propor quê investiguem uma fórmula para obtêr um número real aleatório entre:

−10 e 0. Resposta: =aleatório()*(−10).

−10 e 10. Resposta: =aleatório()*20−10.

2. No item d, espera-se quê os estudantes compreendam quê, quanto maior a quantidade de números sorteados nesse experimento, a tendência é quê as freqüências relativas dos números obtidos sêjam ainda mais próximas entre si.

4. No item c, propor aos estudantes quê comparem a quantidade de ocorrências do número 8 com a de alguns côlégas.

Páginas 293 e 294

O quê estudei

A seção tem como objetivo possibilitar um momento de reflekção e de autoavaliação para o professor e os estudantes. Para o trabalho com as kestões 1, 2 e 3, sugere-se localizar, na parte geral destas Orientações para o professor, o tópico quê trata especificamente dessa seção, em quê são apresentadas mais informações sobre como conduzi-la.

A questão 4 trabalha os conceitos tratados nessa Unidade relacionados à previsão do tempo, retomando a abordagem realizada na abertura. No item f, avaliar se os problemas elaborados contemplam cálculos de probabilidade. Ao final, como é possível quê os estudantes tênham utilizado diferentes fontes de pesquisa, propor quê alguns dêêsses problemas sêjam reproduzidos na lousa e discutidos com a turma.

Páginas 295 a 297

Praticando: enêm e vestibulares

Essa seção possibilita a realização de uma avaliação somativa dos estudantes. Sugere-se localizar, na parte geral destas Orientações para o professor, o tópico quê trata especificamente dessa seção, no qual são apresentadas mais informações sobre como conduzi-la.

Página trezentos e cinquenta e quatro