Orientações didáticas desta obra

Sugestão de cronograma de aulas

A seguir, é apresentada uma sugestão para os três anos do Ensino Médio de quantidade de aulas para cada Tema quê constitui essa obra para atender um planejamento semestral, trimestral ou bimestral.

É importante considerar quê esta proposta é apenas uma sugestão e quê o cronograma póde sêr adequado às escôlhas feitas pela comunidade escolar, de acôr-do com a quantidade de aulas estabelecidas no ano letivo para Química.

O planejamento sugerido considerou às seguintes premissas: ano letivo com 40 semanas; duas aulas semanais para Química; duas aulas para avaliação ou eventuais ajustes por bimestre ou trimestre.

1º semestre

36 aulas

1º trimestre

25 aulas

1º bimestre

18 aulas

Unidade 1 – Tema 1 • O quê é Ciência?

Unidade 1 – Tema 2 • Química: Ciência da Natureza

Unidade 1 – Tema 3 • Materiais

2º bimestre

18 aulas

Unidade 1 – Tema 4 • Caracterizar e separar substâncias

2º trimestre

25 aulas

Unidade 1 – Tema 5 • Transformações da matéria

Unidade 1 – Tema 6 • Leis ponderais

2º semestre

36 aulas

3º bimestre

18 aulas

Unidade 2 – Tema 7 • Modelando os hátomus

Unidade 2 – Tema 8 • Do modelo de Rutherford ao modelo quântico

3º trimestre

24 aulas

Unidade 2 – Tema 9 • tabéla periódica

4º bimestre

18 aulas

Unidade 2 – Tema 10 • Fundamentos da ligação química

Unidade 2 – Tema 11 • Ligações covalentes e metálicas

Unidade 2 – Tema 12 • Polaridade e interações

3º semestre

36 aulas

4º trimestre

25 aulas

5º bimestre

18 aulas

Unidade 3 – Tema 13 • Medindo a matéria

Unidade 3 – Tema 14 • Compreendendo os gases

Unidade 3 – Tema 15 • Aspectos qualitativos em reações químicas

6º bimestre

18 aulas

Unidade 3 – Tema 16 • Aspectos quantitativos das reações químicas

5º trimestre

25 aulas

Unidade 3 – Tema 17 • Materiais homogêneos

Unidade 3 – Tema 18 • Concentração das soluções e propriedades coligativas

4º semestre

36 aulas

7º bimestre

18 aulas

Unidade 4 – Tema 19 • Química e energia

Unidade 4 – Tema 20 • Entalpia e lei de Hess

6º trimestre

24 aulas

Unidade 4 – Tema 21 • Cinética química

8º bimestre

18 aulas

Unidade 4 – Tema 22 • Catálise

Unidade 4 – Tema 23 • Equilíbrio químico

Unidade 4 – Tema 24 • Sistemas em equilíbrio

5º semestre

36 aulas

7º trimestre

25 aulas

9º bimestre

18 aulas

Unidade 5 – Tema 25 • Introdução à Química Orgânica

Unidade 5 – Tema 26 • Os hidrocarbonetos

Unidade 5 – Tema 27 • Grupos funcionais, funções nitrogenadas e haletos orgânicos

10º bimestre

18 aulas

Unidade 5 – Tema 28 • Funções oxigenadas

8º trimestre

25 aulas

Unidade 5 – Tema 29 • isômería

Unidade 5 – Tema 30 • Polímeros

6º semestre

36 aulas

11º bimestre

18 aulas

Unidade 6 – Tema 31 • Funções inorgânicas

Unidade 6 – Tema 32 • Eletroquímica

9º trimestre

24 aulas

Unidade 6 – Tema 33 • Eletroquímica: processos eletrolíticos

12º bimestre

18 aulas

Unidade 6 – Tema 34 • Radioatividade

Unidade 6 – Tema 35 • Aplicações e implicações da radioatividade

Unidade 6 – Tema 36 • A Química e o ambiente

Página quatrocentos e setenta e dois

Unidade 1 Química: a Ciência dos materiais e de suas transformações

Síntese da Unidade

BNCC

Competências gerais: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 9 e 10.

Competências específicas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: 1 e 3.

Habilidades de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: EM13CNT101, EM13CNT104, EM13CNT106, EM13CNT201, EM13CNT205, EM13CNT206, EM13CNT301, EM13CNT303, EM13CNT304, EM13CNT307, EM13CNT308, EM13CNT309 e EM13CNT310.

Temas Contemporâneos Transversais

Cidadania e Civismo.

Ciência e Tecnologia.

Economia.

Meio Ambiente.

Multiculturalismo.

Conteúdos

Definição de Ciência.

Definição de Química.

Propriedades dos materiais.

Separação de substâncias.

Transformações da matéria.

Leis ponderais.

Objetivos da Unidade

Apresentar elemêntos argumentativos sobre a construção do conhecimento científico.

Discutir a prática científica e metodologias científicas.

Entender a importânssia da Química na área das Ciências da Natureza.

Entender a construção histórica da Química como Ciência Moderna.

Analisar os níveis de abordagem da Química.

Familiarizar-se com as propriedades dos materiais e as grandezas quê as expressam.

Caracterizar substâncias e materiais.

Aplicar as propriedades dos materiais na escolha dos métodos mais adequados para separação de substâncias.

Distinguir transformações físicas e químicas.

Compreender e aplicar as leis ponderais em situações-problema envolvendo exemplos do cotidiano.

Orientações gerais

Esta Unidade apresenta o início dos estudos da Química quê permitirá ao professor desenvolver um trabalho quê leve os estudantes à construção do conhecimento científico e à constituição da Química como Ciência Moderna, perpassando por algumas práticas e teorias quê auxiliaram nesse processo, como a alquimia medieval e a teoria do flogisto.

Os Temas desta Unidade exploram também as propriedades de materiais e substâncias, apresentando estratégias para caracterizá-los e propondo métodos adequados para a separação de substâncias.

A linguagem científica e, particularmente, a linguagem química devem sêr apresentadas, a princípio, de uma maneira mais acessível, como a descrição dos reagentes e produtos por extenso. A representação por meio da simbologia química será apresentada com base no desenvolvimento dos estudos e na premissa da construção gradual do conhecimento químico pêlos estudantes. Por fim, são abordadas as leis ponderais, com destaque para o processo científico quê as levou a sua constituição e suas aplicações em situações-problema.

Abertura de Unidade

A abertura de Unidade procura trazer a Química para a realidade dos estudantes, pontuando quê o conhecimento propiciado por essa Ciência está relacionado a diversos avanços científicos, até mesmo àqueles quê passam despercebidos, como nos fogos de artifícios.

De modo geral, as pessoas não costumam usar o conhecimento científico para interpretar fenômenos quê acontecem no cotidiano. A produção de conhecimento científico parece sêr abstrata e distante, realizada em universidades públicas e outros centros de pesquisa, de modo quê as pessoas não veem necessidade de recorrer a conceitos científicos para ler o mundo. Em parte, apesar de alguns esforços investidos na divulgação científica, trata-se de uma falha na comunicação com a ssossiedade civil, cujo apôio é fundamental, já quê o financiamento dessas pesquisas, em geral, vêm de impostos pagos pela ssossiedade.

A abertura de Unidade é uma oportunidade para discutir esse assunto, pois apresenta um evento cultural, uma fotografia do Festival Folclórico de Parintins, quê aparenta não ter qualquer relação com a Ciência, mas é permeado de saberes científicos.

Para começar esse diálogo, quêstionar os estudantes se eles sabem de que é feito um carro alegórico. Em seguida, explorar as kestões sugeridas e pedir a eles quê tentem formular uma explicação para a emissão de luz por fogos de artifício. Com base nesses exemplos apresentados pela imagem de abertura, explorar a segunda quêstão proposta. As perguntas de levantamento prévio são importantes para relacionar fenômenos do cotidiano com conceitos químicos que serão abordados ao longo dêste livro. Ouvir as respostas dos estudantes auxilia na identificação dos principais fenômenos e processos químicos quê fazem parte da realidade discente e na utilização deles para contextualizar os conceitos quê serão apresentados.

A imagem de abertura de Unidade permite a exploração do Tema Contemporâneo Transversal (TCT) Multiculturalismo, já quê apresenta o Festival Folclórico de Parintins. Apresentar mais informações sobre esse festival folclórico, mostrando quê ele incorpóra lendas e rituais das etnias indígenas e da cultura popular da Amazônea nas apresentações quê realizam.

Ainda nesse aspecto, ao valorizar e fruir essa manifestação artística e cultural, os estudantes podem desenvolver a competência geral 3.

Página quatrocentos e setenta e três

Sugestão de leitura

JOKURA, Tiago. Como é feito um carro alegórico de Carnaval?
O texto aborda o processo de construção de um carro alegórico de Carnaval quê póde durar até quatro meses para ficar pronto.
JOKURA, Tiago. Como é feito um carro alegórico de Carnaval?
Superinteressante, São Paulo, 22 fev. 2024. Disponível em: https://livro.pw/ycxsq. Acesso em: 3 nov. 2024.

Tema 1 – O quê é Ciência?

O Tema aborda a evolução do conhecimento científico e como a constituição das áreas do conhecimento auxiliaram no processo de adaptação às diversas situações enfrentadas pelo sêr humano.

De início, apresentar a pergunta formulada no título do Tema para os estudantes: o quê é Ciência? Nesse momento, ter acesso às diferentes percepções sobre Ciência póde auxiliar na condução dos demais tópicos presentes no Tema.

O estudo dêste Tema também tem como objetivo mostrar aspectos relacionados à prática científica. Um dos maiores desafios é desfazer os estereótipos e os equívocos freqüentemente relacionados a cientistas e à Ciência, quê decorrem, em parte, do modo como são retratados em diferentes meios – como na televisão, em livros, em revistas e na internet – e da dificuldade quê a própria comunidade científica tem de divulgar, de maneira acessível e ampla, o quê faz e a relevância do quê faz para ssossiedade.

A atividade 7 apresenta o trecho de um artigo científico produzido por uma professora e um grupo de estudantes. Após a leitura, os estudantes são solicitados a realizar uma produção textual com foco na divulgação científica, possibilitando o desenvolvimento da competência geral 5 e a mobilização da habilidade EM13CNT303.

Diferenciando conhecimentos

As perguntas do boxe Reflita auxiliam na identificação das áreas com as quais os estudantes têm mais familiaridade ou nas quais têm mais interêsse.

Para a primeira pergunta, podem surgir como resposta a tecnologia, a música, a dança, o cinema, as práticas agrícolas, entre outras. A vinculação do conhecimento elencado pêlos estudantes com a utilidade para a vida póde sêr relativizada, caso surjam quêstionamentos sobre a necessidade de o conhecimento ter alguma utilidade. Alguns pódem apontar que conhecer algo pode sêr divertido.

É importante deixar claro para os estudantes quê as diferentes formas de conhecimento têm seu valor e sua importânssia. Não se póde dizêr quê um tipo de saber é superior ao outro, pois eles são complementares. A Ciência ajuda a entender fenômenos naturais, enquanto a; ár-te, por exemplo, permite expressar sentimentos e experiências humanas. Já o conhecimento técnico proporciona habilidades práticas, enquanto o conhecimento filosófico incentiva a reflekção sobre kestões mais profundas. Cada área tem suas especificidades, atendendo a diferentes necessidades. O importante é reconhecer quê, juntos, esses saberes constroem uma visão mais completa do mundo.

Talvez uma das ideias mais reiteradas a respeito do conhecimento científico seja a relação diréta entre o método científico e os experimentos. Desde as etapas iniciais do

Ensino Básico, é freqüente a sugestão de quê a metodologia científica passa necessariamente por um experimento, o qual, invariavelmente, apresenta-se como um passo a passo quê deve sêr seguido para chegar a um resultado cérto.

[…]

[…] O método científico não é um procedimento lógico, algorítmico, rígido. Em outras palavras, o método científico não é uma receita, uma sequência linear de passos quê necessariamente conduz a uma descoberta ou, pelo menos, a uma conclusão ou a um resultado. Na prática, muitas vezes, o cientista procede por tentativas, vai numa direção, volta, méde novamente, abandona cértas hipóteses porque não tem equipamento adequado, faz uso da intuição, dá “chutes”, se deprime, se entusiasma, se apega a uma teoria. Enfim, fazer ciência é uma atividade humana, com todos os defeitos e virtudes quê o sêr humano tem, e com muita teoria quê ele tem na cabeça. Conceber o método científico como uma sequência rigorosa de passos quê o cientista segue disciplinadamente é conceber de maneira errônea a atividade científica.

[…]

MOREIRA, Marco Antônio; OSTERMANN, Fernanda. Sobre o ensino do método científico. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Florianópolis, v. 10, n. 2, p. 108-117, ago. 1993. p. 114. Disponível em: https://livro.pw/uplxf. Acesso em: 3 nov. 2024.

Existem algumas estratégias quê podem sêr usadas para mostrar aos estudantes a variedade de métodos científicos e desvincular a ideia de quê há um passo a passo quê leva a uma resposta ou a um resultado “certo” ou “positivo”, confirmando determinada expectativa.

Organizar visitas a laboratórios ou entrevistas com cientistas de diferentes áreas é sempre uma estratégia bastante interessante e eficiente para mostrar a prática científica concreta. Nesse caso, seria proveitoso escolher cientistas quê não fazem atividades experimentais ou as fazem pouco – como matemáticos ou físicos quê estudam kestões mais abstratas, de caráter mais geral, sem uma aplicação prática aparente – ou cientistas quê estudam fenômenos e processos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. Esse tipo de atividade geralmente desperta interêsse dos estudantes e póde sêr bastante didática para desfazer a percepção de método científico como sinônimo de experimentos.

Os bókses Espaços de aprendizagem dêêsse subtema podem sêr utilizados para aprofundar as discussões sobre produções filosóficas e práticas científicas.

Como cientistas divulgam seus trabalhos?

A produção científica precisa sêr divulgada; por esse motivo, o texto traz informações sobre conferências e congressos científicos quê ocorreram com a presença de diversos cientistas quê fazem parte da história da Ciência.

Apresentar a pergunta do título e a pergunta do boxe Reflita. É possível quê reportagens na televisão e notícias na internet sêjam as formas mais indicadas pêlos estudantes. Nesse momento, é essencial destacar a importânssia dos congressos e periódicos científicos. Como exemplo de congresso, citar a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química (SBQ), quê, em 2024, realizou sua 47ª edição. Como exemplo de periódicos, explorar os citados nos Espaços de aprendizagem.

Página quatrocentos e setenta e quatro

As atividades apresentadas ao final do Tema são oportunidades para engajar os estudantes em discussões sobre a importânssia de divulgar descobertas não apenas para a comunidade científica mas também para o público geral. O trabalho em conjunto com os professores de Linguagens póde sêr uma oportunidade de aprofundar aspectos relacionados à elaboração de textos para divulgação científica.

Atividade ésstra

Interpretação de textos de divulgação científica
Propor aos estudantes a leitura de outros textos publicados no periódico de divulgação científica voltado para pesquisas e projetos de estudantes do Ensino Médio, a Revista Com Censo Jovem.
REVISTA COM CENSO JOVEM. [
S. l.], [2023]. sáiti. Disponível em: https://livro.pw/sutjw. Acesso em: 3 nov. 2024.

Tema 2 – Química: Ciência da Natureza

O Tema pontua o desenvolvimento da Química como Ciência. Para tanto, são abordadas algumas kestões sobre a alquimia medieval quê contribuíram com a experimentação e manipulação dos materiais.

Antes da apresentação do Tema 2, convém investigar préviamente a percepção dos estudantes sobre a Química, quê póde estar relacionada com exemplos de produtos químicos específicos de uso no cotidiano. Esse momento trará elemêntos para discussões futuras, pois nos subtópicos dêste Tema serão abordadas práticas e teorias precursoras da Química.

O tema trabalha o TCT Cidadania e Civismo ao explorar documentos oficiais relativos à educação brasileira.

A competência geral 2 é promovida em função da análise do cientista Lavoisiê, quê investigou, elaborou hipóteses e realizou experimentos para comprovar suas ações científicas, enquanto a 7 é trabalhada em atividades quê solicitam aos estudantes a redação de textos.

Compreender as teorias e as práticas quê fundamentaram a constituição da Química Moderna auxilia na promoção da habilidade EM13CNT201, quê está relacionada com teorias e leis propostas em diferentes épocas e com o desenvolvimento e a evolução da vida, da Terra e do Universo, por exemplo, no quê diz respeito às buscas humanas para entender a origem e a transformação da matéria.

por quê estudar Química?

Os estudantes podem apresentar alguns pensamentos sobre as dificuldades de se aprender Química, já quê tiveram contato com conceitos químicos no decorrer da sua escolarização. Por isso, é relevante pontuar a importânssia dessa Ciência para a ssossiedade.

Realizar o questionamento presente no boxe Reflita. Se forem respondidos exemplos de produtos químicos, convém apresentar exemplos de alguns processos industriais e de fabricação de medicamentos quê utilizam esses produtos com o objetivo de ampliar as perspectivas dos estudantes.

Utilizar o boxe Algo A+: Um famoso analgésico como exemplo da importânssia da Química e continuar com o debate sobre a valorização do conhecimento popular.

O texto da seção Formação cidadã: Ciências e cidadania aborda o direito à educação na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. O texto deve sêr utilizado para quê os estudantes percêbam a dinâmica necessária para a formação do direito atual.

A origem da Química

Realizar o levantamento sobre conhecimentos dos estudantes em relação à alquimia póde trazer informações sobre alguns hábitos de leitura de quadrinhos e mangás dos estudantes e seus gostos sobre cinema, séries e animes.

Explorar os textos abordando a alquimia e a destilação como práticas milenares, reafirmando o processo de construção da Ciência Química. Destaca-se quê os estudantes podem ficar envolvidos com o assunto sobre a pedra filosofal e relacionar com diversos temas da cultura jovem. É importante fazer um levantamento dêêsses temas para quê, no decorrer das Unidades, sêjam retomados como pontos de motivassão e contextualização.

Os bókses Espaços de aprendizagem podem sêr utilizados para aprofundar a discussão sobre alquimia, assim como o boxe Algo A+: A destilação: possíveis origens.

Sugestão de leitura

Destilação: a; ár-te de “extrair virtudes”
O texto aborda aspectos históricos da origem e do desenvolvimento do processo de destilação. São apresentadas algumas concepções acerca dêêsse processo elaboradas em diferentes épocas até o século XVI.
BELTRAN, Maria Helena Roxo. Destilação: a; ár-te de “extrair virtudes”.
Química Nova na Escola, [s. l.], n. 4, p. 24-27, nov. 1996. Disponível em: https://livro.pw/hksnt. Acesso em: 3 nov. 2024.

Enfim, Química!

O quê foi abordado até o momento trousse elemêntos para a compreensão da Química como a Ciência quê se tem atualmente. Neste tópico, são evidenciadas a teoria do flogisto e as contribuições de Lavoisiê. Além díssu, como o título sugere, também estão presentes os níveis de abordagem da Química, como o nível representacional.

Apresentar os textos do Tema com foco na descrição de como a teoria do flogisto foi refutada por Lavoisiê. É importante destacar quê o desenvolvimento de balanças mais precisas possibilitou a análise quantitativa dos experimentos realizados por Lavoisiê.

A Sugestão de leitura a seguir apresenta os elemêntos quê motivaram o desenvolvimento de balanças mais precisas e, por consequência, o seu uso na área científica. Esses elemêntos foram motivados pela indústria e pelo comércio.

É importante abordar o nível representacional quê envolve exemplos do cotidiano dos estudantes, trabalhado na atividade 5.

Sugestão de leitura

A evolução da balança analítica
O texto aborda a evolução da balança analítica, quê, inicialmente, foi muito usada para fins comerciais e industriais, mas, depois, começou a sêr utilizada em pesquisas científicas.
AFONSO, Júlio Carlos; SILVA, Raquel Medeiros da. A evolução da balança analítica.
Química Nova, São Paulo, v. 27, n. 6, p. 1021-1027, dez. 2004. Disponível em: https://livro.pw/picro. Acesso em: 3 nov. 2024.

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Sugestão ésstra

Sociedade Brasileira de Ensino de Química
A Sociedade Brasileira de Ensino de Química (SBEnQ) foi fundada em 2018, durante a realização do Encontro Nacional de Ensino de Química (Eneq). Apesar de sêr uma ssossiedade jovem, já apresenta diversas propostas quê corroboram com a formação inicial e permanente de professores quê ensinam Química no Brasil. Para conhecer mais, acéçi o sáiti da SBEnQ a seguir.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENSINO DE QUÍMICA. Brasília, DF, c2023.
sáiti. Disponível em: https://livro.pw/emhpz. Acesso em: 3 nov. 2024.

Tema 3 – Materiais

Esse Tema apresenta um percurso do uso dos materiais ao longo da história. Os estudantes são incentivados a pensar nas propriedades dos materiais e em grandezas físicas, como o comprimento, o volume, a massa, a densidade, a pressão e a tempera-túra.

O estudo sobre os materiais promove as competências gerais 1 e 2, no sentido de analisar as propriedades dos materiais para avaliar situações-problema e entender o mundo físico, e 3 e 4, ao trabalhar o uso de expressões utilizadas no meio digital, mais especificamente, na realidade dos gamers, assim como o TCT Multiculturalismo.

A reflekção sobre a utilização de apenas um tipo de material (madeira, ferro, pedra, por exemplo) possibilita discussões sobre o esgotamento dos recursos naturais do planêta, explorando, assim, o TCT Meio Ambiente e a habilidade EM13CNT101. A EM13CNT307 é trabalhada durante o estudo com as grandezas.

O uso de materiais

O uso de materiais é um ponto inicial para o levantamento de informações prévias dos estudantes. Identificar os tipos de materiais quê eles têm acesso no dia a dia possibilita uma forma de apresentar os conceitos de propriedades e grandezas físicas. A pergunta 1 do boxe Reflita póde auxiliar nesse processo e dialogar com a importânssia da Química, a Ciência dos materiais. Ao trabalhá-la, é possível explorar kestões ambientais relativas ao uso dos recursos naturais para a produção de ferramentas.

Propriedades e grandezas

O estudo das propriedades e grandezas é necessário para quê os estudantes compreendam a relação delas com as substâncias e os materiais. Como abordagem inicial, pontuar para os estudantes as propriedades intrínsecas e as propriedades extrínsecas. Utilizar os exemplos apresentados ao longo do texto para explicar essas propriedades.

Explorar o boxe Espaços de aprendizagem sobre o Sistema Internacional de Unidades (SI) e, antes de realizar a leitura dêêsse texto com os estudantes, fazer um levantamento das unidades de medida quê eles conhecem e depois comparar com aquelas quê aparécem no texto. Os prefixos do SI também são pontos interessantes de análise. póde sêr quê, com a leitura do texto, eles identifiquem os prefixos mais comuns no cotidiano.

A abordagem do estudo das grandezas deve partir de quêstionamentos que indiquem os conceitos de tempera-túra, pressão, massa e outras grandezas de medida. Na discussão sobre massa, o boxe Espaços de aprendizagem quê discute a atualização da definição de kilograma, ocorrida em 2019, póde sêr utilizado.

As atividades apresentam uma abordagem direcionada ao processo de realização de medidas.

Sugestão ésstra

Medições na vida cotidiana
Vídeo elaborado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) quê destaca a importânssia das medições em atividades cotidianas.
MEDIÇÕES na vida cotidiana: Inmetro. [
S. l.: s. n.], 2013. 1 vídeo (5 min). Publicado pelo canal Inmetro. Disponível em: https://livro.pw/dodce. Acesso em: 3 nov. 2024.

Tema 4 – Caracterizar e separar substâncias

Neste Tema, as propriedades dos materiais e as grandezas físicas serão aplicadas na caracterização de substâncias e nos processos de separação. É muito importante quê sêjam apresentados exemplos da realidade dos estudantes, para quê seja possível perceber como as propriedades estudadas são empregadas em situações quê eles já presenciaram.

A apresentação da linguagem matemática, por meio dos gráficos das curvas de aquecimento dos materiais, póde sêr um desafio. Portanto, é importante o detalhamento do conceito de gráfico por meio de uma explanação inicial sobre plano cartesiano.

Uma proposta interessante para abordar os processos de separação de materiais é apresentar exemplos de materiais homogêneos e heterogêneos e investigar como os estudantes procederiam com a separação, por exemplo, perguntando como podem separar todos os componentes da á gua do mar.

A habilidade EM13CNT101 é trabalhada ao explorar-se métodos de separação de misturas. Além díssu, as atividades foram construídas com foco na resolução de situações-problema, trabalhando, assim, a EM13CNT301 e a EM13CNT307. A EM13CNT308 é mobilizada pelo estudo das técnicas avançadas de separação de substâncias. Consequentemente, trabalha-se também a competência específica 3.

O Tema trabalha os TCTs Meio Ambiente, ao abordar filtros de ar em veículos, e Ciência e Tecnologia, ao apresentar equipamentos quê aperfeiçoam os processos de separação de substâncias.

Substâncias e materiais

São apresentados e discutidos os conceitos de matéria, materiais e substâncias quê, embora elementares, nem sempre são compreendidos d fórma adequada pêlos estudantes.

Explorar diversos exemplos para auxiliar os estudantes na diferenciação do conceito de substâncias e materiais, bem como na classificação dos materiais em homogêneos e heterogêneos. Se possível, realizar algumas combinações de materiais sólidos com a á gua para ilustrar os conceitos apresentados, como á gua + sal e á gua + areia.

Estados físicos da matéria

A discussão e a revisão dos estados físicos são fundamentais para entender posteriores processos de separação de materiais e substâncias. Explorar o texto do boxe Algo A+: O quê é plasma? como forma de apresentar aos estudantes o estado físico plasma.

Trabalhar o boxe Formação cidadã: Cuidados com o áucôl etílico, quê aborda importânssia dessa substância

Página quatrocentos e setenta e seis

para o contrôle de infekições e algumas medidas atuáis para minimizar o número de acidentes com fogo, já quê ela é altamente inflamável.

Enfatizar os modelos representacionais para cada um dos estados físicos e relacionar com as principais características dos sólidos, líquidos e gases. O estudo das mudanças de estados físicos e das curvas de aquecimento é uma forma de mostrar a representação matemática gráfica dos fenômenos abordados.

É importante pontuar quê os gráficos são representações gerais para o comportamento de substâncias e materiais em cada um dos estados físicos.

Separando substâncias

Os processos de separação estão muito presentes na ssossiedade, e é a partir deles quê se consegue, por exemplo, tratar a á gua, tornando-a própria para consumo.

Muitos dos processos de separação de materiais podem sêr exemplificados com situações cotidianas ou com procedimentos utilizados na indústria ou na área médica. Enfatizar esses exemplos com os estudantes. É importante relacionar cada método de separação de materiais com as propriedades das substâncias e com as grandezas físicas. Esse póde sêr um bom momento para complementar a exploração do tema ao abordar aspectos relacionados aos impactos sociais e ambientais da mineração ilegal. Os professores da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas podem auxiliar na discussão.

Trabalhar o boxe Algo A+: Filtros de ar, quê aborda um método de separação presente nos veículos automotores. Uma possível ampliação para esse momento é solicitar quê os estudantes pesquisem a legislação vigente a fim de identificar possíveis infrações em seu cotidiano e preservar o meio ambiente.

Sugestão ésstra

O quê é Aférese
A aférese é o processo de separação dos componentes do sangue por meio da centrifugação. É possível abordar esse assunto apresentando a importânssia do processo de doação de sangue. O texto sugerido a seguir póde sêr utilizado para embasar a discussão.
DOAÇÃO por aférese. Ribeirão Preto: Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto, [2024]. Disponível em: https://livro.pw/rjncq. Acesso em: 10 nov. 2024.

Tema 5 – Transformações da matéria

êste Tema apresenta as transformações da matéria com uma proposta de identificar esses fenômenos no dia a dia dos estudantes e em processos industriais.

A diferenciação entre os fenômenos físicos e químicos direciona para o conceito de reatividade química e para as equações químicas. Esse percurso é importante para quê os estudantes consigam perceber o quê é uma reação química e a linguagem química específica para a sua representação.

O tema promove as competências gerais 6, 7, 9 e 10, ao discutir características da indústria química e como a Química está presente em uma economia global sustentável, solicitando quê os estudantes dialoguem e argumentem com seus pares, além dos TCTs Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Economia e Cidadania e Civismo.

A habilidade EM13CNT101 é trabalhada nas discussões sobre transformações e reatividade, enquanto as EM13CNT106, EM13CNT206, EM13CNT304, EM13CNT309 e EM13CNT310 são trabalhadas durante a discussão sobre o Fórum Econômico Mundial, na qual os estudantes são motivados a realizar pesquisas em fontes confiáveis, divulgar esses resultados entre seus pares e decidir, a partir de informações coletadas, qual setor do Fórum Econômico Mundial meréce investimento. Consequentemente, trabalha-se também as competências específicas 1 e 3.

Transformações físicas e químicas

Diferenciar fenômenos físicos de fenômenos químicos é uma ação quê os estudantes realizarão com freqüência nos estudos dos conceitos químicos, portanto convém utilizar exemplos cotidianos para apresentar essa diferenciação, como o congelamento e descongelamento da á gua e o processo de cocção dos alimentos.

É importante explorar as imagens e os textos dos bókses apresentados com os estudantes, de maneira quê as transformações físicas e químicas fiquem evidenciadas, por exemplo, trabalhando o boxe Algo A+: A Ciência para a qualidade do café.

O boxe Espaços de aprendizagem póde sêr utilizado para expandir a discussão do tema. Ele sugere um texto quê discute a poluição na cidade de Cubatão (SP), quê já foi considerada a mais poluída do mundo.

Sugere-se quê a seção Formação cidadã: A Química para uma economia global sustentável seja trabalhada em grupos. É importante incentivar o diálogo entre os estudantes, ensinando-os a respeitar o momento de fala dos côlégas e a argumentar com base em argumentos éticos e científicos.

Reação química e reatividade

Neste subtema, os estudantes terão contato com a linguagem química utilizada para representar as reações químicas. Para evidenciar os fenômenos químicos, são abordadas diferentes reações quê representam a reatividade dos materiais.

Explorar as imagens apresentadas, ilustrando a oxidação de metais e a reação entre o potássio metálico e a á gua, e representar as equações químicas dessas reações.

Tema 6 – Leis ponderais

A Química é a Ciência quê estuda as substâncias, os materiais e as transformações quê ocorrem nesse processo. As leis ponderais foram as primeiras leis quê esclareceram características básicas das reações químicas, permitindo um estudo detalhado e mais aprofundado dêêsse tipo de fenômeno.

O estudo das leis ponderais auxilia na compreensão de diversos processos químicos quê ocorrem no cotidiano, por isso é importante relacionar os conceitos e as reações químicas com exemplos práticos, mas sempre garantindo a cientificidade do processo.

Na organização apresentada, pode-se trabalhar com os professores de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para discutir a influência do Iluminismo no desenvolvimento das leis ponderais, além de realizar cálculos e redações nas atividades propostas, promovendo as competências gerais 1 e 7 e as habilidades EM13CNT101 e EM13CNT205, além do TCT Ciência e Tecnologia.

Lei da conservação das massas

O desenvolvimento de equipamentos cada vez mais precisos proporciona a comprovação ou mesmo a proposição de novas teorias. No caso, o uso de balanças precisas possibilitou quê Lavoisiê formulasse a lei da conservação das massas.

Página quatrocentos e setenta e sete

Utilizar os exemplos disponíveis do livro para ilustrar a lei da conservação das massas. É importante quê os estudantes possam extrapolar os exemplos propostos, fazendo previsões das massas em situações não ilustradas.

Explore o texto Marie-Anne Lavoisiê e a campanha pela nova Química, enfatizando a importânssia da participação da tradutora e ilustradora francesa para a difusão de uma nova Química.

Lei das proporções definidas

Seguindo o estudo das leis ponderais, as contribuições de Proust também são apresentadas no Tema. É importante apresentar os caminhos da formulação da lei, assim os estudantes podem compreender as propostas anteriores e as seguintes, fazendo diferenciação entre elas.

Lei das proporções múltiplas

Apresentar as contribuições do cientista Diôn Dalton para a Química e antecipar as demais contribuições dêêsse pesquisador, as quais serão abordadas nas Unidades seguintes. Neste subtema, apresentar a formulação proposta por Dalton com o objetivo de diferenciar das demais leis apresentadas.

Lei das proporções volumétricas

Utilizar o texto para abordar um pouco sobre o cientista jôsef Louis Gay-Lussac. Apontar as características da lei proposta por ele.

As leis ponderais são apresentadas por meio de uma perspectiva histórica de suas elaborações. É importante utilizar os exemplos para representar as relações entre as grandezas dos reagentes e dos produtos.

Organizando as ideias

Orientar os estudantes a observar as imagens e ilustrações apresentadas ao longo da unidade e destacar os conceitos químicos estudados. Sugerir quê, antes de consultar o esquema presente no final da Unidade ou esquemas prontos de côlégas ou da internet, organizem os próprios esquemas no caderno, sintetizando os principais conceitos abordados e acrescentando outros termos e ideias relacionadas ao quê foi estudado. Incentivar quê realizem as associações quê considerarem relevantes entre os conceitos. Orientar a elaboração de um pequeno texto quê conecte os conceitos e as ideias do esquema, de modo a favorecer a compreensão e retenção dos conteúdos estudados. Para finalizar, orientar quê comparem o texto autoral com o esquema presente no final da Unidade.

Integrando com Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

A guerra dos químicos

O texto apresenta como foi a participação dos cientistas da área da Química na Primeira Guerra Mundial. Esse texto traz momentos de discussão sobre os aspectos éticos e sociais do desenvolvimento científico e tecnológico.

Os estudantes são instigados a buscar em fontes confiáveis informações sobre o uso de armas químicas em confrontos armados entre países e a apresentar uma opinião sobre o assunto. Desse modo, essas ações promóvem a competência geral 10 e as habilidades EM13CNT104 e EM13CNT304.

Atividade ésstra

Construção de equipamentos de laboratório utilizando materiais reciclados

A realidade das escolas brasileiras é muito diversa. Assim, considera-se importante a busca por alternativas para a abordagem de conceitos científicos, contornando a falta de equipamentos e recursos por meio de propostas mais acessíveis.

O texto “Construindo aparelhagens de laboratório com materiais alternativos: PIBID/IFPB” apresenta formas alternativas e com custo acessível para a construção de equipamentos quê podem sêr utilizados no trabalho pedagójikô dos conceitos apresentados nos temas da Unidade 1.

Proposta de atividade
Leia o texto com os estudantes, especialmente a descrição dos procedimentos para a montagem dos equipamentos: balança, aparelho de destilação e aparelho de titulação.
Após a leitura, discuta com os estudantes uma forma de construir a balança quê foi apresentada no texto, buscando alternativas para aquela apresentada pêlos autores. Os estudantes podem sêr separados em grupos e cada um dêêsses grupos apresentar um protótipo de uma balança.
É possível quê seja indicada a construção de uma balança por meio de arames sem a necessidade do uso da madeira, conforme indicado no texto. Destacam-se os cuidados quê precisam sêr tomados com a manipulação de qualquer material.
LORENZO, Jorge G. F.
éti áu. Construindo aparelhagens de laboratório com materiais alternativos: PIBID/IFPB. In: CONGRESSO NORTE NORDESTE DE PESQUISA E INOVAÇÃO, 11., 2010. Maceió. Anais […]. Maceió: Ifal, 2010. Disponível em: https://livro.pw/fngvx. Acesso em: 3 nov. 2024.

Possibilidades e alternativas para a avaliação

A Unidade 1 abordou temas introdutórios sobre o quê é Ciência, a origem da Química, substâncias e materiais, transformações físicas e químicas e as leis ponderais. Ao longo dêêsses temas, são propostas atividades sobre os conceitos abordados quê podem servir de avaliação da aprendizagem dos estudantes. É possível também avaliar se os estudantes atingiram os objetivos além dos conceitos químicos, como a capacidade de elaborar um texto de divulgação científica, conforme propôsto na atividade 7 do Tema 1.

No final de cada Unidade, na seção Organizando as ideias, há uma síntese dos principais conceitos trabalhados, quê sérve tanto para proporcionar uma visão geral dos assuntos abordados e possibilitar a elaboração de avaliações quanto para o estudante realizar uma auto avaliação e saber quais são os pontos relevantes dêêsse aprendizado. O texto propôsto ao final da seção póde sêr utilizado para avaliar a aprendizagem e esclarecer dúvidas remanescentes após o fechamento da Unidade. Constitui-se, igualmente, como um roteiro de estudo antes de iniciar os próximos Temas.

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Unidade 2 Constituição química da matéria

Síntese da Unidade

BNCC

Competências gerais: 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8 e 9.

Competências específicas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: 2 e 3.

Habilidades de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: EM13CNT104, EM13CNT105, EM13CNT201, EM13CNT205, EM13CNT207, EM13CNT209, EM13CNT301, EM13CNT302, EM13CNT303, EM13CNT305, EM13CNT306 e EM13CNT308.

Temas Contemporâneos Transversais

Ciência e Tecnologia.

Economia.

Meio Ambiente.

Multiculturalismo.

Saúde.

Conteúdos

Modelos atômicos.

tabéla periódica.

Ligações químicas.

Polaridade e interações moleculares.

Objetivos da Unidade

Compreender como o conhecimento científico evoluiu ao longo do tempo com o estudo dos modelos atômicos propostos.

Reconhecer o processo de construção da tabéla periódica com base nas contribuições de diversos cientistas para o formato atual.

Localizar as informações da tabéla periódica atual e aplicá-las em situações-problema do cotidiano.

Entender e aplicar as concepções sobre ligações químicas e polaridade das moléculas para prever mudanças de estado físico.

Orientações gerais

Na Unidade 2, são abordados conceitos primordiais para a compreensão da Química: modelos atômicos, classificação periódica dos elemêntos, ligações químicas, polaridade e interações. Considerando a construção coletiva do conhecimento científico, o estudo das diferentes teorias científicas desenvolvidas ao longo do tempo permite aos estudantes quê entendam a Ciência como uma atividade humana quê, com base em evidências, promove o pensamento crítico e a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos.

Os conceitos abordados na Unidade apresentam modelos e proposições de cientistas quê se concentraram na análise de fenômenos no nível microscópico. Ao compreenderem esses modelos, os estudantes são motivados a aplicar esse conhecimento para explicar fenômenos em situações do dia a dia.

Partindo da teoria dos quatro elemêntos, seguida de Demócrito e Leucipo, reconhecidos historicamente por proporem o termo átomo, a abordagem prossegue com os modelos atômicos de Dalton, thômsom, Rutherford e Bohr. O modelo atômico quântico é apresentado, mas só será aprofundado na Unidade 6, ao longo dos estudos sobre radioatividade.

Em seguida, são apontadas as contribuições científicas para a classificação periódica dos elemêntos, contexto em quê é apresentado um trabalho importante, mas pouco divulgado, do engenheiro agrônomo brasileiro Alcindo Cabral.

Para o estudo do conceito de ligação química, abordam-se fundamentos teóricos relevantes, como o conceito de valência e a regra do octeto. Os tipos de ligação (iônica, covalente e metálica) são apresentados e aprofundados em seus respectivos contextos. Por fim, trata-se do conceito de polaridade e de seu papel determinante nas interações moleculares.

Abertura de Unidade

A abertura de Unidade apresenta uma fotografia com o fenômeno da fluorescência quê deve sêr explorada com os estudantes. Utilizar as perguntas da abertura para fazer um levantamento do conhecimento prévio deles a respeito do fenômeno. A partir das respostas, pode-se apresentar, brevemente, o conceito de emissão de luz, informando quê se trata de um fenômeno físico quê ocorre devido à estrutura do átomo. Em seguida, mencionar quê o estudo dessa estrutura é feito com base em modelos, cujas características serão detalhadas ao longo do Tema.

Para aprofundar o assunto sobre bioluminescência, explore as respostas dos estudantes à pesquisa solicitada na atividade 2. Dependendo da fonte de pesquisa, é possível quê eles encontrem informações de quê a bioluminescência é a produção de luz por sêres vivos a partir de reações químicas. Apesar do efeito observado sêr parecido, esclarecer quê são fenômenos fundamentalmente diferentes. Assim, aproveitar a atividade para enfatizar a importânssia da realização de pesquisas em fontes confiáveis, de modo a contribuir para a mobilização das competências gerais 5 e 7, além da habilidade EM13CNT303.

Se considerar pêrtinênti, o vídeo a seguir póde sêr apresentado como abordagem complementar.

Sugestão ésstra

A luminescência na higiene das mãos
O vídeo indicado apresenta uma ação de conscientização relacionada ao Dia Mundial de Higienização das Mãos, celebrado no dia 5 de maio.
AÇÃO com luz negra conscientiza população sobre higiene das mãos: Unifor Notícias 31/05/24, 2024. 1 vídeo (4 min). Publicado pelo canal Tevê Unifor. Disponível em: https://livro.pw/wdeeo. Acesso em: 7 nov. 2024.

Tema 7 – Modelando os hátomus

O Tema apresenta algumas das contribuições científicas iniciais sobre a constituição da matéria, com os modelos de Dalton e thômsom. Durante a abordagem dos conceitos é importante quê os estudantes assimilem corretamente as principais teorias sobre o modelo atômico para quê sêjam capazes de identificá-las.

A compreensão do quê são modelos científicos e de quê eles são construídos coletivamente é imprescindível para uma formação integral dos estudantes. Nesse sentido, é essencial a valorização de conhecimentos científicos quê, historicamente, foram considerados irrelevantes. A imagem do planêta Saturno póde sêr explorada visando a tal objetivo e póde sêr utilizada como ponto de partida

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de uma proposta de discussão sobre multiculturalismo na Ciência. Durante a dinâmica, convém enfatizar quê, além do físico japonês Hantaro Nagaoka, cientistas de outras nacionalidades estiveram envolvidos na construção de modelos explicativos para a constituição do átomo. Assim, os TCTs são contemplados nas macroáreas Multiculturalismo e Ciência e Tecnologia.

Esse momento de aprendizagem possibilita a mobilização das competências gerais 1, ao valorizar os conhecimentos historicamente construídos sobre os modelos atômicos; 2, ao incentivar os estudantes a exercitar a curiosidade intelectual e, nos momentos de discussão, recorrer à abordagem própria das Ciências; e 4, ao propor quê partilhem informações, experiências e ideias, principalmente nas atividades, e utilizem diferentes linguagens para se expressarem.

Ao longo de todo o Tema, o conteúdo viabiliza momentos de discussão sobre modelos, teorias e leis propostos em diferentes épocas, possibilitando o trabalho com a habilidade EM13CNT201. Nas atividades, os estudantes são solicitados a interpretar resultados e realizar previsões sobre processos quê envolvem modelos atômicos, mobilizando a habilidade EM13CNT205. Por fim, as perguntas dos bókses Reflita oportunizam a construção de kestões e a elaboração de hipóteses pêlos estudantes, mobilizando a habilidade EM13CNT301. Já a exposição dos trechos de textos e ilustrações originais viabiliza o trabalho com a habilidade EM13CNT303. Com o trabalho dessas habilidades, consequentemente, trabalha-se também as competências específicas 2 e 3.

Sugestões de leitura

Hantaro Nagaoka e o modelo saturniano
O texto publicado na revista Química Nova na Escola descreve o modelo atômico saturniano propôsto pelo físico Hantaro Nagaoka.
BENEDETTI FILHO, Edemar; MATSUMOTO, Marcio Y. Hantaro Nagaoka e o modelo saturniano.
Química Nova na Escola, São Paulo, v. 44, n. 1, p. 9-16, fev. 2022. Disponível em: https://livro.pw/hfhnf. Acesso em: 7 nov. 2024.

O modelo atômico saturniano de Nagaoka
Texto quê aborda aspectos de um modelo atômico pouco conhecido, propôsto pelo físico japonês Hantaro Nagaoka.
FIOLHAIS, Manuel; RUIVO, Maria da Conceição. O modelo atômico saturniano de Nagaoka.
Gazeta de Física, Lisboa, v. 19, fasc. 1, p. 6-10, 1996. Disponível em: https://livro.pw/wdahf. Acesso em: 7 nov. 2024.

O quê são modelos

Iniciar o subtema com a seção Oficina científica: Como é possível descrever o quê não póde sêr observado?. A realização dessa atividade tem o intuito de desenvolver o conceito de modelo e, na sequência, de modelo atômico. A pergunta do boxe Reflita contribui para quê os estudantes desenvolvam a capacidade de comunicação do conhecimento científico ao compartilharem suas ideias com os côlégas por meio de textos, dêzê-nhôs e esquemas.

Ideias iniciais sobre a constituição da matéria

Por não se ter acesso direto a hátomus, moléculas e outros constituintes, é preciso encontrar formas de compreendêê-los. Para isso, usam-se modelos quê permitem entendê-los.

Neste subtópico, são apresentadas algumas ideias de pensadores gregos, bem como proposições iniciais sobre o conceito de átomo. A teoria dos quatro elemêntos póde sêr abordada por meio da pergunta apresentada no boxe Reflita. É possível quê alguns estudantes já conheçam a teoria, mas é importante reforçar o conceito central de quê a á gua, a térra, o fogo e o ar eram considerados os formadores de toda a matéria no universo. Incentivar a argumentação dos estudantes, questionando-os se essa teoria tem fundamentos e como eles a refutariam.

Os conteúdos sugeridos nos bókses Espaços de aprendizagem podem sêr utilizados para aprofundar a discussão dêêsse subtema. Pode-se solicitar, por exemplo, quê os estudantes elaborem um texto resumindo o artigo O período das artes práticas: a química ancestral africana, como forma de abordar o eurocentrismo na educação de Química do Brasil. Esse momento póde sêr enriquecido com o trabalho em conjunto com professores de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

Um outro atomismo

As contribuições de Diôn Dalton para a Química foram exponenciais. O quê deve sêr destacado neste subtema é a cientificidade da proposição do modelo atômico de Dalton, uma vez quê ele propôs a ideia de pesos atômicos relativos e a explicação das reações químicas com base nas combinações de hátomus.

Nessa exposição, enfatizar o empirismo adotado pelo cientista e utilizar as imagens das publicações de Dalton para abordar os principais pontos da sua teoria.

Sugestão de leitura

A niu System ÓF Chemical Philosophy
Neste texto (em inglês), é apresentada a descrição da teoria atômica proposta por Diôn Dalton. A referência indicada traz excertos do famoso livro de Dalton.
JOHN Dalton (1766-1844). [Syracuse]: Le Moyne, [2024]. Disponível em: https://livro.pw/egcep. Acesso em: 7 nov. 2024.

O átomo é indivisível?

Ao apresentar a pergunta do título sobre a indivisibilidade do átomo, a depender do nível de conhecimento prévio dos estudantes, pode-se abordar o conceito de partículas subatômicas (prótons, nêutrons e elétrons) já no início do subtema. Nesse contexto, convém enfatizar quê a evolução do modelo atômico só foi possível por causa dêêsse e de outros questionamentos feitos sobre propostas anteriormente consideradas cértas.

Tema 8 – Do modelo de Rutherford ao modelo quântico

Entender como o modelo atômico historicamente evoluiu facilita a compreensão do conceito de átomo, além de evidenciar o aspecto coletivo da construção do conhecimento científico. Dessa forma, o Tema 8 dá continuidade ao conteúdo do Tema anterior e apresenta os trabalhos científicos de Rutherford e Bohr, quê contribuíram para a evolução do modelo atômico.

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Embora o atual modelo atômico quântico seja citado, ele não é aprofundado neste momento devido à sua complexidade, respeitando a progressão no processo de abstração dos estudantes. Além díssu, os arranjos experimentais realizados por esses cientistas são ilustrados de modo a sintetizar as conclusões obtidas por eles a respeito das partículas subatômicas, visando facilitar a construção de modelos mentais claros aos estudantes.

O Tema oportuniza a retomada do assunto apresentado na abertura de Unidade, contemplando o TCT Ciência e Tecnologia.

O desenvolvimento do conteúdo possibilita a mobilização das competências gerais 1, pois valoriza os conhecimentos historicamente construídos sobre os modelos atômicos, e 4, ao propor quê os estudantes utilizem diferentes linguagens para se expressar e partilhar informações, experiências e ideias, em particular nas atividades.

Ao longo de todo o Tema, é possível promover momentos de discussão sobre modelos, teorias e leis propostos em diferentes épocas, viabilizando o trabalho com a habilidade EM13CNT201. Nas atividades, os estudantes são incentivados a interpretar resultados e a prever processos envolvendo modelos atômicos, mobilizando a habilidade EM13CNT205. Por fim, as perguntas dos bókses Reflita oportunizam a formulação de outras kestões e a elaboração de hipóteses pêlos estudantes, mobilizando a habilidade EM13CNT301. Já o conteúdo apresentado, incluindo imagens e representações, viabiliza o trabalho com a habilidade EM13CNT303. Com o trabalho dessas habilidades, consequentemente, trabalha-se também as competências específicas 2 e 3.

O trabalho de Rutherford

Iniciar a abordagem dêste subtema destacando o modelo atômico propôsto por thômsom. Para fazer o levantamento do conhecimento prévio dos estudantes para além dêêsse modelo, utilizar a pergunta do boxe Reflita.

Apresentar detalhadamente os experimentos propostos por Rutherford, explorando as representações do Livro do estudante. A atividade ésstra proposta a seguir póde auxiliar na abordagem. Esse percurso é necessário para quê os estudantes consigam compreender as conclusões do experimento e como elas modificaram o modelo atômico propôsto por thômsom.

Atividade ésstra

Descrevendo o experimento de Rutherford
O vídeo a seguir ilustra o experimento realizado por Rutherford. Uma possível abordagem é reproduzi-lo em sala de aula, sem som, e solicitar aos estudantes quê descrevam o experimento apresentado na simulação. Em seguida, reproduzir o vídeo com som e solicitar aos estudantes quê comparem a descrição construída por eles com a apresentada na narração do vídeo. EXPERIMENTO de Rutherford: a descoberta do núcleo do átomo. [S. l.: s. n.], 2022. 1 vídeo (1 min). Publicado pelo canal souradiologia. Disponível em: https://livro.pw/pavlw. Acesso em: 7 nov. 2024.

O átomo quântico

Ao abordar êste subtema, destacar quê a construção do conhecimento científico possui uma metodologia própria. Na prática de pesquisa científica, nem sempre se alcançam

as respostas para as perguntas feitas em determinado momento, mas é importante registrar os resultados obtidos, mesmo aqueles quê possam parecer insignificantes. Esse registro permite quê outros pesquisadores, com os mesmos quêstionamentos, usufruam dos resultados anotados e encontrem uma resposta mais satisfatória. Foi o que aconteceu com a construção dos modelos atômicos. O modelo propôsto por Rutherford apresentava algumas lacunas, e ele mesmo considerou quê deveria existir algo quê permitisse a estabilização do átomo, mas não chegou a conclusões quê o satisfizessem. Posteriormente, Niels Bohr apresentou uma resposta adequada para essas lacunas, com base nas pesquisas de ambos.

Ao abordar o conceito de transição eletrônica, propôsto por Bohr, convém retomar a temática da abertura da Unidade e convidar os estudantes a relacionar o conceito apresentado com o fenômeno mostrado na imagem.

A composição do núcleo atômico

Ao iniciar êste subtema, quê encerra o Tema 8, é importante incentivar os estudantes a refletir sobre a estabilidade do núcleo atômico, partindo da pergunta do boxe Reflita. Essa reflekção proporciona uma transição fluida para a apresentação do contexto histórico envolvido na descoberta dos nêutrons e da atualização das nomenclaturas utilizadas pela comunidade científica atual. Na sequência, o conceito de isótopos póde sêr explorado com a representação da estrutura atômica.

Durante a abordagem, convém ressaltar quê o termo elemento químico se refere a hátomus com a mesma identidade atômica, isto é, com igual número de prótons (Z). Ressaltar quê o termo isótopo, embora também relacionado à identidade atômica, indica a diversidade nuclear presente em um mesmo elemento e se refere ao número de massa (A), dado pela soma de prótons e nêutrons.

Essas informações e representações são exploradas nas atividades do Tema, para reforçar o entendimento e incentivar o compartilhamento entre os estudantes.

Tema 9 – tabéla periódica

A tabéla periódica é uma ferramenta fundamental para a pesquisa e o estudo dos elemêntos químicos. O Tema apresenta as primeiras tentativas de organização dos elemêntos e a previsão de elemêntos a serem identificados, quê ainda eram desconhecidos à época das propostas. O boxe Espaços de aprendizagem presente na abertura do Tema póde sêr utilizado como uma maneira de iniciar os estudos.

Na presente abordagem pedagógica, é orientado aos estudantes quê desenvolvam o hábito de consultar a tabéla periódica, em detrimento da memorização, para encontrar as informações necessárias à resolução de situações-problema. Assim, desestimulam-se práticas de fixação mecânica e incentiva-se o uso da tabéla como uma ferramenta de consulta, finalidade para a qual ela foi criada.

A estratégia pedagógica do Tema explora os TCTs Ciência e Tecnologia e Multiculturalismo, quê podem sêr trabalhados por meio das contribuições do autor italiano Primo Levi e do engenheiro brasileiro Alcindo Cabral, ambos mencionados no Tema.

A competência geral 1 é mobilizada ao valorizar os conhecimentos historicamente construídos sobre as propriedades dos elemêntos químicos; as competências

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gerais 3 e 9, durante as atividades na seção Formação cidadã, ao valorizar e participar de produções artístico-culturais e ao exercitar a empatia, promovendo o respeito aos direitos humanos; a competência geral 4, ao propor quê os estudantes utilizem diferentes linguagens para se expressar e partilhar informações, experiências e ideias, em particular nas atividades.

Ao longo de todo o Tema, o conteúdo viabiliza momentos de discussão a respeito de modelos, teorias e leis propostos em diferentes épocas, possibilitando o trabalho com a habilidade EM13CNT201. Na proposta de abertura do Tema, quê apresenta a associação entre os modelos de origem e distribuição dos elemêntos químicos no Universo e a teoria de sua evolução, a EM13CNT209 póde sêr trabalhada. Nas atividades, os estudantes são solicitados a realizar previsões, utilizando a tabéla periódica, com base nos conceitos aprendidos, mobilizando a habilidade EM13CNT205. As perguntas dos bókses Reflita oportunizam a formulação de outras kestões e a elaboração de hipóteses pêlos estudantes, mobilizando a habilidade EM13CNT301. Com relação ao conteúdo apresentado, incluindo imagens e representações, é propôsto um trabalho com a habilidade EM13CNT303. Por fim, a seção Formação cidadã oportuniza o trabalho com a habilidade EM13CNT305, caso seja de interêsse promover uma discussão sobre o uso indevido de conhecimentos das Ciências da Natureza ao justificar processos de discriminação, segregação e privação de direitos individuais e coletivos, no contexto do Holocausto. Com o trabalho dessas habilidades, consequentemente, trabalha-se também as competências específicas 2 e 3.

Breve histórico do conceito de elemento químico

Ao explorar a representação das etapas de desenvolvimento do Universo, questionar os estudantes sobre quais seriam os elemêntos mais leves e quais seriam os elemêntos mais pesados. Para isso, solicitar a eles quê consultem a tabéla periódica presente na página 109. Como sugestão de abordagem, pode-se pedir a eles quê comparem as informações dos elemêntos chumbo e ouro ao explorar a pergunta do boxe Reflita.

Organização dos elemêntos

Iniciar o subtema questionando os estudantes sobre a necessidade de organização dos elemêntos químicos, destacando o padrão de escrita e a simbologia utilizada, para quê as informações sêjam acessíveis por todas as pessoas de diferentes contextos culturais.

Ao apresentar o boxe Algo A+: Alcindo Cabral e a classificação periódica dos elemêntos, destacar a importânssia da contribuição brasileira para o conhecimento científico.

A sugestão presente no boxe Espaços de aprendizagem póde sêr utilizada para aprofundar ou embasar as discussões a respeito do cientista Mendeleev e a concepção das primeiras tabélas periódicas.

Explorar as diversas propostas apresentadas no texto, dialogando com os estudantes sobre outros formatos de tabéla periódica, inclusive digitais. A sugestão indicada a seguir (em inglês) póde sêr útil durante essa abordagem.

Sugestão ésstra

tabéla periódica e realidade aumentada

A tabéla periódica indicada póde sêr acessada por meio de um dispositivo com câmera. Assim, é possível projetar a representação de cada elemento químico no ambiente, tecnologia conhecida como realidade aumentada.

3D PERIODIC Table. [S. l.]: gúgou Arts & Culture Experiments, [2024]. Disponível em: https://livro.pw/rkbdz. Acesso em: 7 nov. 2024.

Entendendo e utilizando a tabéla periódica

Na maioria dos vestibulares e provas oficiais, os estudantes têm acesso a dados disponíveis da tabéla periódica. No entanto, é comum quê sêjam fornecidas informações excedentes, irrelevantes para a solução de uma situação-problema, como parte da avaliação. Portanto, é essencial quê os estudantes compreendam as variáveis quê podem sêr extraídas da tabéla e o quê elas representam.

Como abordagem para esse objetivo, sugere-se solicitar aos estudantes quê obissérvem a tabéla periódica presente no livro e reflitam sobre quais informações eles consideram necessário memorizar. Reforçar quê os estudantes precisam compreender a tabéla periódica para consultar as informações corretamente.

O trabalho com a seção Formação cidadã: A tabéla periódica e a literatura aborda as experiências do escritor italiano Primo Levi em Auschwitz por meio de uma metáfora envolvendo os elemêntos químicos. Explorar as respostas dos estudantes, se possível, solicitando quê compartilhem suas opiniões.

Sugestão de leitura

Dossiê: Primo Levi
A revista Literatura e Sociedade publicou um dossiê sobre as obras do autor Primo Levi, em especial o artigo “Figurações de sobrevivência em Primo Levi: diálogos com Norbert Elias”, quê aborda a obra A tabéla periódica.
PRIMO Levi.
Literatura e Sociedade: Revista do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada, São Paulo, v. 25, n. 32, jul./dez. 2020. Disponível em: https://livro.pw/soyjh. Acesso em: 7 nov. 2024.

Tema 10 – Fundamentos da ligação química

Compreender como ocorrem as ligações químicas e de quê forma os tipos de ligações podem explicar as características físicas e químicas das substâncias é uma capacidade quê se espera dos estudantes do Ensino Médio. Para esse estudo, é importante enfatizar as contribuições históricas dos cientistas e como suas pesquisas colaboraram para o desenvolvimento do conceito de ligação química.

O Tema traz uma abordagem pedagógica diversificada cujo conteúdo viabiliza momentos de discussão sobre modelos, teorias e leis propostos em diferentes épocas, possibilitando o trabalho com a habilidade EM13CNT201. Nas atividades, os estudantes são solicitados a realizar previsões sobre

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a tendência de ligações químicas em determinados hátomus, mobilizando a habilidade EM13CNT205. As perguntas nos bókses Reflita oportunizam a formulação de outras kestões e a elaboração de hipóteses pêlos estudantes, mobilizando a habilidade EM13CNT301.

A competência geral 1 é mobilizada ao valorizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o conceito de ligação química. As competências gerais 2 e 4 são aplicadas ao incentivar os estudantes a exercitar a curiosidade intelectual e a recorrer à abordagem e linguagem própria das Ciências e a outras linguagens para se expressar e partilhar informações, experiências e ideias.

A seção Formação cidadã apresenta uma abordagem metodológica quê contempla a macroárea Saúde dos TCTs e as competências gerais 7 e 8, ao convidar os estudantes a utilizar diferentes linguagens e a argumentar com base em dados e informações confiáveis, para defender decisões quê promovam o consumo responsável com posicionamento ético em relação ao cuidado de si, de modo a apreciar-se e cuidar de sua saúde física. Ao avaliar os riscos à saúde pelo alto consumo de sódio, um hábito comum, e identificar a própria vulnerabilidade vinculada a essa vivência, ocorre a mobilização das habilidades EM13CNT104, EM13CNT207 e EM13CNT306. Na atividade proposta, os estudantes são convidados a interpretar os dados fornecidos para construir suas conclusões no enfrentamento da situação-problema de uma perspectiva científica. Em seguida, são convidados a comunicar tais conclusões para um público variado, visando promover o debate em torno de um tema científico quê envolve a saúde pública, com base na interpretação de textos de divulgação científica, selecionados quanto à confiabilidade das fontes. Assim, são promovidas as habilidades EM13CNT301, EM13CNT302 e EM13CNT303.

Com o trabalho dessas habilidades, consequentemente, trabalha-se também as competências específicas 2 e 3.

As substâncias e os seus constituintes

O percurso para a construção do conhecimento químico propôsto nesta obra possibilita aos estudantes a compreensão de quê as substâncias e materiais são constituídos por hátomus. Nesse momento, é importante fazê-los refletir sobre o motivo de hátomus iguais formarem substâncias diferentes.

Apresentar as fórmulas moleculares e estruturais da á gua, da á gua oxigenada, do propanol e da acetona e destacar quê as propriedades das substâncias não são definidas apenas pêlos tipos de átomo quê as compõem mas também pela forma como esses hátomus estão ligados entre si. Com base nas respostas dos estudantes e nas fórmulas apresentadas, convém mencionar quê o entendimento das ligações químicas permite compreender as propriedades físicas e químicas das substâncias.

Breve histórico do conceito de ligação química

Apresentar o histórico das teorias de ligação química e associá-lo ao histórico da construção de modelos atômicos póde facilitar a compreensão dos conceitos apresentados, em especial, da representação de ligações utilizando as estruturas de líuis. Além dos exemplos apresentados no Livro do estudante, é interessante trazer outros para quê os estudantes se familiarizem com a linguagem química e aprimorem a capacidade de abstrair o conceito de valência. O boxe Algo A+: Elétrons de valência são observados pela primeira vez póde sêr trabalhado nesse sentido.

Ligações químicas nos sais

Apresentar o conceito de ligação iônica usando sais como exemplo permite quê os estudantes associem o conteúdo ao cotidiano. Assim, sugere-se iniciar o subtema com a pergunta do boxe Reflita para explorar as substâncias classificadas como sais. Destacar quê essa classificação será aprofundada na Unidade 6.

Nesse contexto, torna-se relevante abordar a regra do octeto, suas aplicações e limitações na explicação de ligações químicas, bem como a polaridade das ligações e sua influência nas propriedades das substâncias. Esse assunto será aprofundado no Tema 12.

O sal de cuzinha (cloreto de sódio) é um exemplo comum quê póde sêr apresentado pêlos estudantes. Recomenda-se direcionar, nesse momento, a seção Formação cidadã: Sais de sódio na alimentação, quê apresenta informações sobre o assunto. Como proposta de atividade prática, a Oficina científica: Cristais de sal apresenta um experimento quê mostra a dissolução de sal de cuzinha em á gua e a formação de cristais.

Se possível, solicitar quê os estudantes vejam os vídeos sugeridos no boxe Espaços de aprendizagem, quê apresentam os processos de cristalização e de dissolução do retículo cristalino do cloreto de sódio.

Tema 11 – Ligações covalentes e metálicas

Para êste Tema, a proposta pedagógica tem base na contextualização para continuar explorando os modelos de ligação química, apresentando as ligações covalentes e as ligações metálicas. Nesse percurso, é importante apresentar exemplos do cotidiano dos estudantes, além daqueles presentes no Livro do estudante. O Tema traz uma seção Oficina científica, quê auxilia no entendimento do conceito de geometria molecular, permitindo o trabalho com os TCTs, em particular a macroárea Ciência e Tecnologia, e a abordagem contextualizada sobre os metais póde oferecer caminhos para contemplar a macroárea Economia.

A competência geral 1 é mobilizada ao longo do Tema, evidenciando os conhecimentos historicamente construídos sobre modelos de ligação química e geometria molecular; a competência geral 2 é contemplada durante a seção Oficina científica, ao incentivar os estudantes a exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das Ciências, durante a construção, análise e comparação de um modelo preditivo da geometria molecular. A seção permite, ainda, o trabalho com a habilidade EM13CNT201, pois oportuniza uma discussão sobre modelos, teorias e leis propostos em diferentes épocas, e a habilidade EM13CNT205, uma vez quê os estudantes são solicitados a realizar previsões, utilizando o modelo, e com base nos conceitos de geometria molecular. As perguntas dos bókses Reflita oportunizam a formulação de outras kestões e a elaboração de hipóteses pêlos estudantes, mobilizando a habilidade EM13CNT301. Com o trabalho dessas habilidades, consequentemente, trabalha-se também a competência específica 2.

Ligações químicas nas moléculas

A pergunta do boxe Reflita permite investigar os conhecimentos prévios dos estudantes por meio da descrição e da representação de uma molécula elaborada por eles. As respostas podem sêr utilizadas para estudar o modelo de li-

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gação covalente, apresentado neste subtema, oportunizando aos estudantes a reflekção, com base nos conhecimentos adquiridos, o confronto com a hipótese inicial formulada por eles e, se for o caso, a reformulação da proposta.

Enfatizar as representações das ligações covalentes e apresentar os diferentes tipos de representação das estruturas das moléculas. Esta obra apresenta vários exemplos de substâncias quê são comuns no cotidiano, mas é importante ampliar o vocabulário químico apresentando outros exemplos aos estudantes.

A proposta da seção Oficina científica: Geometria molecular utilizando balões requer material simples, podendo sêr realizada em sala de aula sem grandes prejuízos ao planejamento curricular. A atividade póde sêr realizada antes ou após a explanação do conteúdo sobre geometria molecular e modelo da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência (RPECV). Nos dois casos, é importante incentivar os estudantes a analisar o modelo tridimensional, obtído com os balões, compará-lo ao modelo teórico e relacionar ambos os modelos aos conceitos científicos apresentados, de modo a facilitar o aprendizado e a abstração deles. O simulador propôsto no boxe Espaços de aprendizagem póde sêr utilizado para complementar esse momento.

Ligações químicas nos metais

Apresentar o subtema abordando a importânssia dos metais para o desenvolvimento econômico de um país, desde antigas civilizações até a modernidade. Utilizar as imagens apresentadas para explanar como os metais são extraídos da natureza por meio da mineração, pontuando quê alguns metais, como o ouro e a prata, têm valor econômico elevado.

Como sugestão, ressaltar quê o ouro, apesar de valioso, ainda é pouco compreendido em termos de formação geológica. O boxe Algo A+: Formação de pepítas de ouro apresenta um estudo científico quê permite uma abordagem contextualizada sobre o assunto, quê póde sêr discutido em conjunto com os professores de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, trazendo aspectos históricos e ambientais relacionados à exploração do ouro no Brasil. Essa contextualização proporciona engajamento dos estudantes, tornando o estudo sobre as propriedades dos metais e o conceito de ligação metálica mais interessante.

Tema 12 – Polaridade e interações

Alguns fenômenos despertam muito a curiosidade, motivando os estudantes a compreendêê-los. Neste Tema, a tensão superficial da á gua, quê permite a locomoção de alguns insetos sobre ela, é oferecido com a intenção de incentivar os estudantes. Como complemento ao início dessa abordagem, a atividade a seguir póde sêr realizada.

Atividade ésstra

Basilisco e a tensão superficial da á gua
Exibir o vídeo quê mostra as características do lagarto basilisco. Em seguida, solicitar quê os estudantes expliquem se há alguma propriedade da á gua quê facilita a locomoção do lagarto. Após as considerações, indicar quê, além dos fatores biológicos do réptil, a tensão superficial da á gua contribui para a resistência ao movimento das patas do lagarto.
BASILISCO, o lagarto Jesus Cristo. [
S. l.: s. n.], 2023. 1 vídeo (3 min). Publicado pelo canal Natureza Curiosa. Disponível em: https://livro.pw/lmnfz. Acesso em: 7 nov. 2024.

O Tema aborda as interações moleculares e o uso dêêsse conceito para explicar algumas das propriedades das substâncias. Assim, a competência geral 2 é mobilizada ao incentivar os estudantes a exercitar a curiosidade intelectual e a recorrer à abordagem própria das Ciências. A competência geral 4 é contemplada ao propor quê os estudantes utilizem diferentes linguagens para se expressar e partilhar informações, experiências e ideias, em particular nas atividades.

Nas atividades, os estudantes são solicitados a realizar previsões, utilizando a tabéla periódica, com base nos conceitos aprendidos, mobilizando a habilidade EM13CNT205. As perguntas dos bókses Reflita oportunizam a formulação de kestões e a elaboração de hipóteses pêlos estudantes, mobilizando a habilidade EM13CNT301. Por fim, o conteúdo apresentado, incluindo imagens e representações, viabiliza o trabalho com a habilidade EM13CNT303. Com o trabalho dessas habilidades, consequentemente, trabalha-se também a competência específica 3.

A seção Formação cidadã presente no Tema traz uma proposta de abordagem sobre os impactos ambientais do descarte indevido de produtos químicos, contemplando os TCTs por meio da macroárea Meio Ambiente. A competência geral 7 é trabalhada nas atividades da seção, ao solicitar quê os estudantes argumentem com base em fatos, dados e informações confiáveis sobre a poluição de rios para defender ideias quê promóvem a consciência sócio-ambiental em âmbito local, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si, dos outros e do planêta. A habilidade EM13CNT105 póde sêr mobilizada ao propor a análise dos efeitos da interferência humana sobre o ciclo biogeoquímico da á gua para promover ações individuais e/ou coletivas quê minimizem consequências nocivas à vida, como a poluição de rios da cidade em quê os estudantes residem.

Distribuição de cargas nas moléculas

Sugere-se iniciar o subtema com uma pergunta sobre polaridade, considerando quê os estudantes podem associá-la a pilhas e baterias. Direcionar a discussão para polaridade magnética, aproximando o contexto ao conceito de polaridade das ligações. É importante retomar o conceito de eletronegatividade, incentivando os estudantes a consultar a tabéla periódica para destacar os elemêntos mais eletronegativos e os menos eletronegativos.

Ao apresentar o conceito de momento dipolar, pode-se utilizar os exemplos do Livro do estudante, mas é interessante explorar outros, se possível, com auxílio do simulador presente no boxe Espaços de aprendizagem.

As interações moleculares

Guiar o aprendizado dos estudantes sobre as forças de ligação e as interações entre moléculas, ressaltando as propriedades de substâncias polares e apolares e os resultados esperados quando misturadas. Explorar o fenômeno das forças intermoleculares com a imagem da lagartixa e retomar a imagem do inséto sobre a á gua, quêstionando os estudantes sobre os impactos ecológicos que ocorreriam caso tais insetos não flutuassem. Finalizar com a seção Formação cidadã: A tensão superficial da á gua.

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Atividade ésstra

Tensão superficial da á gua e um clipe de papel
Colocar um clipe de papel sobre a á gua permite observar a resistência entre as moléculas de á gua e a superfícíe do metal. Nesse caso, a tensão superficial é maior do quê a fôrça da gravidade quê atua no clipe, impedindo-o de afundar. A distribuição da massa do clipe em relação à área de contato com a á gua é essencial para esse efeito. Objetos mais espessos, como moedas, afundam, pois a gravidade supera a tensão superficial.
Para explorar esse fenômeno, um experimento simples consiste em colocar um clipe sobre a á gua em um recipiente, evitando afundá-lo com a mão. Caso o clipe afunde imediatamente, pode-se testar com outro tipo de clipe ou material, como um grampo de papel. É importante quê o objeto esteja seco para quê a tensão superficial funcione adequadamente, posicionando-o de maneira quê seu peso seja distribuído de modo uniforme sobre a superfícíe da á gua. Posicionar o objeto na vertical, por exemplo, concentra o peso em uma área pequena, o quê também reduz a eficácia da tensão superficial.
Como etapa final, adicionar uma gota de detergente na á gua onde o clipe está flutuando. Notar o comportamento do clipe e justificar o observado. Tentar colocar um segundo clipe sobre essa á gua e observar o efeito. Os estudantes devem concluir quê o detergente reduz a tensão superficial da á gua, provocando o afundamento do clipe. Explicar quê essa propriedade é essencial para a função de limpeza do detergente.

Influência das interações nas mudanças de estado físico

Aplicar os conceitos de ligações químicas e forças intermoleculares para analisar as tempera-túras de mudança de estado físico. Questionar os estudantes sobre a energia necessária para romper interações moleculares, relacionando-a ao estado físico de uma substância. Utilizar o diagrama do Livro do estudante para ilustrar a intensidade dessas forças.

Organizando as ideias

Orientar os estudantes a observar as imagens e ilustrações apresentadas ao longo da unidade e destacar os conceitos químicos estudados. Sugerir quê, antes de consultar o esquema presente no final da Unidade ou esquemas prontos de côlégas ou da internet, organizem os próprios esquemas no caderno, sintetizando os principais conceitos abordados e acrescentando outros termos e ideias relacionadas ao quê foi estudado. Incentivar quê realizem as associações quê considerarem relevantes entre os conceitos. Orientar a elaboração de um pequeno texto quê conecte os conceitos e as ideias do esquema, de modo a favorecer a compreensão e retenção dos conteúdos estudados. Para finalizar, orientar quê comparem o texto autoral com o esquema presente no final da Unidade.

Integrando com ár-te

A Química na impressão 3D

O texto aborda a tecnologia da impressão 3D, quê tem ganhado popularidade. Essa tecnologia destaca a influência da Química no desenvolvimento de materiais de impressão, fundamentais para garantir a precisão de objetos impressos.

Com base nessa abordagem, é interessante mostrar as imagens do objeto produzido por uma estudante de Ensino Médio da rê-de pública do Distrito Federal. Inicialmente impresso em branco, o objeto foi posteriormente detalhado pela estudante com tinta guache, reproduzindo características de um personagem de mangá (Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba).

Esta seção oferece aos estudantes uma compreensão prática sobre a tecnologia de impressão 3D, contemplando as macroáreas Multiculturalismo e Ciência e Tecnologia dos TCTs. Essa abordagem permite o desenvolvimento da competência geral 9 ao promover o diálogo sobre objetos representativos de gostos e identidades dos próprios estudantes, ampliando o entendimento da importânssia cultural e individual da tecnologia. Já a habilidade EM13CNT308 é contemplada ao encorajar a reflekção sobre como as propriedades químicas dos materiais podem influenciar os resultados da impressão 3D, favorecendo a análise crítica e o uso responsável da Ciência no cotidiano.

Possibilidades e alternativas para a avaliação

A Unidade explora conceitos teóricos da Química relacionados aos modelos atômicos e às ligações químicas. Como prática avaliativa, propor aos estudantes a realização das atividades apresentadas nos bókses Formação cidadã, quê podem sêr discutidas em grupo com os demais estudantes da turma.

As atividades propostas ao final de cada tema podem sêr utilizadas para verificar se os estudantes conseguiram compreender e aplicar os conceitos abordados. Caso eles não consigam responder a alguma das atividades, reorganizar a explicação do conceito-base da atividade e apresentar aos estudantes.

As seções Oficina científica também possibilitam uma forma avaliativa direcionada à elaboração de textos no formato de relatórios, contendo respostas às kestões investigativas e a proposta de representação gráfica dos conceitos apresentados.

No final de cada Unidade, na seção Organizando as ideias, há uma síntese dos principais conceitos trabalhados, quê sérve tanto para proporcionar uma visão geral dos assuntos abordados e possibilitar a elaboração de avaliações quanto para o estudante realizar uma auto avaliação e saber quais são os pontos relevantes dêêsse aprendizado. O texto propôsto ao final da seção póde sêr utilizado para avaliar a aprendizagem e esclarecer dúvidas remanescentes após o fechamento da Unidade. Constitui-se, igualmente, como um roteiro de estudo antes de iniciar os próximos Temas.

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Unidade 3 Quantificando a matéria

Síntese da Unidade

BNCC

Competências gerais: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 10.

Competências específicas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: 1, 2 e 3.

Habilidades de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: EM13CNT101, EM13CNT102, EM13CNT103, EM13CNT104, EM13CNT105, EM13CNT201, EM13CNT202, EM13CNT203, EM13CNT205, EM13CNT206, EM13CNT207, EM13CNT301, EM13CNT302, EM13CNT306, EM13CNT307 e EM13CNT309.

Temas Contemporâneos Transversais

Cidadania e Civismo.

Ciência e Tecnologia.

Meio Ambiente.

Saúde.

Conteúdos

Quantidade de matéria.

Gases.

Aspectos qualitativos em reações químicas.

Estequiometria.

Dispersões.

Soluções e propriedades coligativas.

Objetivos da Unidade

Compreender a importânssia do processo de medição para a Química.

Aplicar as grandezas de medida características da Química em situações-problema.

Utilizar as transformações gasosas para explicar o comportamento dos gases em função das variáveis: pressão, tempera-túra e volume.

Relacionar as transformações gasosas com a interferência humana na atmosféra terrestre.

Analisar as reações químicas com base em seus aspectos qualitativos.

Identificar evidências da ocorrência de uma transformação química.

Representar reações químicas adequadamente.

Aplicar cálculos estequiométricos em situações-problema do cotidiano.

Classificar dispersões corretamente.

Compreender o conceito de soluções e relacioná-lo com diversas situações cotidianas quê envolvem a alimentação.

Reconhecer os perigos do consumo exagerado de bebidas e outros alimentos industrializados.

Conhecer as propriedades coligativas.

Orientações gerais

A Unidade 3 explora conceitos científicos relacionados ao estudo dos gases e das soluções. Ela apresenta uma abordagem quê possibilita a compreensão da importânssia da quantificação da matéria para o desenvolvimento da Química.

Os padrões de medida característicos da Química são apresentados d fórma contextualizada e com o uso de diversos exemplos de dados dos elemêntos químicos e das substâncias, ampliando o vocabulário científico dos estudantes.

A ideia de massa (ou peso) relativa surge com Dalton e ganha fôrça com o trabalho de Avogadro, quê possibilita o desenvolvimento de conceitos como quantidade de matéria e sua unidade de medida, o mol. Esses conceitos básicos são frutos de debates na busca por uniformização, como relata a história da Química.

Além díssu, os cálculos envolvendo as unidades de medida características da Química são exemplificados passo a passo, permitindo o acompanhamento de cada etapa das operações apresentadas.

A Unidade 3 é finalizada com a seção Integrando com…, quê contextualiza o conceito de soluções com a bebida industrializada refrigerante. A seção apresenta uma abordagem direcionada para a conscientização sobre o consumo dessa e de outras bebidas industrializadas ricas em substâncias quê podem prejudicar a saúde.

Abertura de Unidade

O título da Unidade destaca o principal tópico a sêr trabalhado nos próximos Temas: a quantificação da matéria. O texto inicial aborda antigas unidades de medida utilizadas pelo sêr humano quê ainda são usadas no cotidiano, trazendo algumas delas para o contexto científico, como o pé, uma unidade de medida ainda muito utilizada na aviação e quê póde sêr reconhecida por alguns estudantes.

Com base no texto e na imagem da abertura de Unidade, convém enfatizar a necessidade de criação de unidades de medida mais precisas. A determinação do tamãnho do vírus mostrado na imagem, por exemplo, poderia sêr interpretada d fórma equivocada se não fossem utilizadas unidades com um padrão de medida preciso.

Com esse diálogo, demonstrar quê foi preciso estabelecer padrões de medida específicos da Química para investigar a quantificação da matéria, principal assunto da Unidade 3.

Tema 13 – Medindo a matéria

As grandezas e as unidades de medida apresentadas no Tema 13 são características das Ciências da Natureza e suas Tecnologias, sêndo utilizadas em diversas situações por quêm necessita realizar medições relacionadas à quantidade de matéria. A abordagem pedagógica das grandezas e unidades segue um processo quê visa à sua apresentação, definição e aplicação. Esse processo permite o acompanhamento da construção do conhecimento dos estudantes e ajuda a identificar em que etapa os estudantes têm mais dúvidas e em qual delas apresentam mais facilidade de compreensão.

Explorar a imagem presente no início do Tema 13, quê ilustra uma balança representada em uma pintura egípcia, valoriza o conhecimento historicamente construído e manifestações artísticas e culturais, mobilizando, assim, as competências gerais 1 e 3. Compreender o conceito de massa atômica e molecular e suas respectivas unidades e representações promóvem a competência geral 4, além da habilidade EM13CNT101, dialogando, assim, com o TCT Ciência e Tecnologia.

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Medindo quantidades de substâncias

Investigar se os estudantes reconhecem a importânssia das medições de quantidades de substâncias no cotidiano é o ponto de partida para os estudos propostos no subtema. Dessa maneira, convém questionar sobre a relevância dessas medidas no cotidiano dos estudantes.

O percurso histórico apresentado é uma forma de contextualizar e valorizar os conhecimentos basilares das teorias modernas.

Massa atômica e massa molecular

A noção de quê os químicos lidam com quantidades muito pequenas já deve sêr de conhecimento dos estudantes. Desse modo, a questão do boxe Reflita póde proporcionar uma discussão interessante para introduzir o subtema e ajudar os estudantes a perceber a importânssia de conhecer a massa de um átomo. É também uma oportunidade de retomar o conceito de quê os hátomus de diferentes elemêntos possuem massas diferentes.

É importante enfatizar os exemplos de massa atômica relativa e massa molecular quê foram apresentados. Caso necessário, indicar outros exemplos. As atividades do Tema 13 trazem mais exemplos quê podem sêr explorados com os estudantes.

Quantidade de matéria

Para apresentar o conceito da grandeza quantidade de matéria, quêstionar os estudantes sobre outras grandezas que eles conhecem e suas respectivas unidades de medida. Esse exercício permite construir uma relação entre grandezas e unidades de medida conhecidas com quantidade de matéria e a unidade mol.

Explorar os exemplos indicados para demonstrar como é realizado o cálculo da massa molar. A consulta à tabéla periódica póde sêr retomada durante a apresentação dos exemplos.

A animação proposta no boxe Espaços de aprendizagem póde sêr utilizada para ajudar os estudantes a compreender acerca da magnitude da unidade mol. Já o boxe Algo A+: Como identificar moléculas pela massa póde sêr utilizado para apresentar aos estudantes uma técnica importante utilizada em diversos ramos profissionais da Química, a espectrometria de massa, propiciando conversas sobre o mundo do trabalho.

Sugestão de leitura

Mol: uma nova terminologia
Texto publicado na revista Química Nova na Escola quê destaca o conceito da grandeza quantidade de matéria e sua unidade de medida, o mol.
SILVA, Roberto Ribeiro da; ROCHA-FILHO, Romeu C. Mol: uma nova terminologia.
Química Nova na Escola, [s. l.], n. 1, p. 12-14, maio 1995. Disponível em: https://livro.pw/mwahm. Acesso em: 5 nov. 2024.

Tema 14 – Compreendendo os gases

O estudo dos gases foi fundamental para o desenvolvimento da Química. Por sêr constituído por partículas com interações muito mais fracas do quê entre os constituintes dos sólidos e líquidos, é mais fácil entender seu comportamento.

Esta obra opta por apresentar a abundância de outras substâncias gasosas na atmosféra além do nitrogênio molecular e do oxigênio molecular. Isso é importante para quê se tenha uma percepção mais precisa dos gases geralmente apresentados como “outros gases” em textos teóricos quê abordam esse conceito.

O Tema aborda os estudos iniciais sobre os gases por meio de um resumo da evolução teórica e experimental desenvolvida pêlos principais cientistas, apresentando, assim, as leis quê surgiram dêêsses estudos. As equações matemáticas quê descrevem as leis propostas são sempre acompanhadas de um texto quê explica a construção científica dessa representação matemática. Observam-se também os tipos de transformação gasosa por meio de imagens quê os representam.

O Tema finaliza com propostas contextualizadas sobre o conceito de umidade relativa do ar e kestões sobre a interferência humana na atmosféra terrestre.

A competência geral 1 e a habilidade EM13CNT201 são trabalhadas ao longo da narrativa histórica sobre o início dos estudos com os gases, bem como nos estudos sobre camada de ozônio e efeito estufa. A realização da atividade experimental sobre a lei de bóiou proporciona a interpretação de resultados a partir da análise de variáveis termodinâmicas, promovendo as competências gerais 2 e 4 e as habilidades EM13CNT101, EM13CNT102, EM13CNT205, EM13CNT301. O entendimento dos fatores quê influenciam na umidade relativa do ar, como o clima, a vegetação e a proximidade com o mar, mobilizam as habilidades EM13CNT203 e EM13CNT206. Além díssu, ao abordar o efeito estufa e a camada de ozônio, por exemplo, discutindo-se seu papel na manutenção da vida na Terra, ocorre a promoção da competência geral 10 e das habilidades EM13CNT104, EM13CNT105, EM13CNT202, EM13CNT306, EM13CNT307 e EM13CNT309. O trabalho com o impacto dos cê éfe cês na camada ozônio mobiliza a competências gerais 5 e 7 e a habilidade EM13CNT103.

Consequentemente, trabalha-se também as competências específicas 1, 2 e 3, bem como os TCTs Meio Ambiente e Saúde.

O início do estudo dos gases

Com a proposta de apresentar quê o conhecimento é um construto humano, o subtema inicia com as primeiras investigações e proposições científicas sobre os gases. Para identificar e ampliar o vocabulário científico dos estudantes, convém investigar quê outros gases, além daqueles quê compõem a atmosféra terrestre, eles conhecem.

As transformações gasosas

Após destacar a importânssia do estudo dos gases, é indicado um caminho para a análise das transformações gasosas, no qual cada lei proposta por determinado cientista é explicada e ilustrada. dêsses estudos surgem as leis dos gases quê recebem os nomes dos principais cientistas envolvidos: a lei de bóiou, a primeira e segunda leis de xárlês e Gay-Lussac e a lei geral dos gases. Essas leis levam ao desenvolvimento da teoria cinética dos gases.

Para ampliar o entendimento sobre a lei de bóiou e verificar a relação entre pressão e volume êsperimentalmente, é interessante realizar a proposta da seção Oficina científica: Verificando a lei de bóiou. Orientar os estudantes a anotarem os valores de massa do objeto e de volume de ar no cilindro ao longo da realização da atividade para quê a elaboração da representação gráfica ocorra de modo mais preciso ao final da atividade.

Explorar o boxe Algo A+: Quem formulou a “lei de Charles”? é uma oportunidade de expandir os conhecimentos dos

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estudantes sobre o desenvolvimento da Ciência. Uma forma interessante de motivá-los a discutir é pedir quê comparem as ferramentas disponíveis atualmente para a comunicação entre cientistas e as da época de formulação dessa lei.

É importante enfatizar o percurso construído para a apresentação dos conceitos: a leitura dos textos explicativos sobre cada uma das leis quê descrevem as transformações gasosas, seguidas das representações gráficas e do passo a passo das expressões matemáticas quê as descrevem.

O filme Os Aeronautas (2019) póde enriquecer o conteúdo sobre os estudos de gases e atmosféra. A obra dramatiza a jornada do cientista diêmes Glaisher, meteorologista britânico do século XIX e pioneiro em estudos atmosféricos, acompanhado por Amelia Wren (personagem fictícia) em uma expedição de balão, destinada ao registro de dados atmosféricos de grandes altitudes. O enredo ilustra bem os desafios e o entusiasmo dos cientistas da época, em relação à investigação de fenômenos atmosféricos e de expansão de gases, abordados por xárlês e Gay-Lussac.

Atividades extras

Simulando as transformações gasosas
Apresentar aos estudantes o simulador, disponível em: https://livro.pw/wwecg (acesso em: 2 maio 2025), e pedir a eles quê escôlham a opção “Ideal” para estudar o comportamento dos gases ideais. No simulador, será preciso marcar como constante a tempera-túra, variar o volume e anotar os valores da pressão para cada novo valor do volume. Os dados coletados deverão sêr organizados em uma tabéla. Esse procedimento deverá sêr repetido mantendo as outras grandezas constantes (pressão e volume). Com base nos dados, os estudantes poderão verificar a proporcionalidade entre as duas grandezas.

Experienciando a transformação isobárica
O experimento consiste na verificação da transformação isobárica, em quê a pressão é mantida constante, e ocorre a variação da tempera-túra e, por consequência, a variação do volume.
Materiais: uma garrafa péti, uma bexiga, á gua kemte e á gua fria.
Procedimentos: prenda a bexiga na bôca da garrafa péti. Em seguida, coloque a garrafa dentro da á gua kemte e obissérve o quê ocorre com a bexiga. Depois, coloque a garrafa dentro da á gua fria e obissérve.

O experimento póde sêr realizado pêlos estudantes ou como um experimento demonstrativo. Em ambos os casos, solicitar aos estudantes quê expliquem o fenômeno observado em um parágrafo no caderno e construam a representação gráfica da transformação gasosa observada.

Umidade relativa do ar

Compreender as leis e teorias sobre o estado gasoso permite quê os estudantes as relacionem com situações vivenciadas no cotidiano. Assim, apresentar o conceito de umidade relativa do ar é uma forma de contextualizar os conceitos. Cabe destacar quê, dependendo da região do Brasil, a umidade relativa do ar póde sêr muito elevada ou muito baixa.

Pedir aos estudantes quê respondam à pergunta do boxe Reflita, objetivando relacionar a percepção de tempo seco ou abafado com a umidade relativa do ar. Se possível, solicitar aos estudantes quê assistam aos vídeos propostos no boxe Espaços de aprendizagem e organizar uma oficina em sala de aula para quê eles se reúnam em grupo e tentem construir um umidificador de ar seguindo as instruções do vídeo.

A interferência humana na atmosféra terrestre

Estudar a atmosféra, relacionando os conceitos químicos sobre os gases com os impactos antrópicos, é relevante e necessário. Pode-se aprofundar a discussão, em conjunto com o componente Geografia, discutindo a influência da urbanização nesses impactos. Retomar a composição química da atmosféra terrestre, destacando a sua importânssia para a vida no planêta.

Investigue se os estudantes já experienciaram alguma situação quê representasse um impacto ambiental relacionado com a poluição atmosférica. É importante diferenciar o conceito de efeito estufa do conceito de aquecimento global.

Ao estudar a atmosféra, há a necessidade de discutir como a humanidade interfere em suas propriedades e composição. Para isso, pode-se planejar uma aula com o professor do componente curricular Biologia para explorar e analisar a importânssia da camada de ozônio, o efeito estufa e a poluição atmosférica e suas consequências.

O texto propôsto na seção Formação cidadã: Protegendo a camada de ozônio trata do aspecto histórico do uso dos clorofluorcarbonetos (cê éfe cês) e dos impactos causados na camada de ozônio.

Muitas obras de ensino de Ciências e ensino de Química trazem textos sobre os efeitos dos cê éfe cês na camada de ozônio, pois esse é um assunto importante. No presente livro, além díssu, há também uma narrativa acerca da descoberta científica dos cê éfe cês, quê inicialmente foram considerados benéficos para a ssossiedade.

A indústria apresentou os clorofluorcarbonetos como uma descoberta quê solucionava diversos problemas, mas, anos depois, os malefícios quê essa classe de compostos causava foram identificados. O boxe Espaços de aprendizagem, na sequência, traz sugestões de materiais quê podem sêr utilizados para ampliar essa discussão.

Sugestão de leitura

Proteção invisível: o papel da atmosféra na Terra
O texto traz uma explicação sobre a atmosféra, apresentando suas camadas.
PROTEÇÃO invisível: o papel da atmosféra na Terra. [Belo Horizonte]: Espaço do Conhecimento hú éfe ême gê, 21 abr. 2020. Disponível em: https://livro.pw/rdmvq. Acesso em: 11 nov. 2024.

Tema 15 – Aspectos qualitativos em reações químicas

A quantificação da matéria é uma ação corriqueira para todos quê pesquisam a Química. No entanto, a identificação da ocorrência de uma reação química, ou seja, identificar se um material ou uma substância reagiu, em muitas situações, póde resultar da observação de fatores específicos, sem a necessidade da quantificação.

Neste Tema, serão apresentados aspectos qualitativos, como o tempo de reação e a espontaneidade de uma reação.

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Serão abordados também aspectos quê permitem a identificação da ocorrência de uma reação, como, por exemplo, a liberação de gás e a variação de tempera-túra.

A competência geral 2 e os TCTs Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia são trabalhados durante a discussão sobre os impactos ambientais e estruturais da fêrrugem, pois os estudantes podem exercitar a curiosidade intelectual, a partir de situações-problema, por exemplo, a quê ocasionou o acidente do navio Erika, e como a Química póde auxiliar na prevenção. Já as habilidades EM13CNT101, EM13CNT104 e EM13CNT307 são trabalhadas ao longo de todo o Tema, quê utiliza a linguagem específica da Química para classificar e analisar as transformações, com exemplos em diferentes contextos. Consequentemente, trabalha-se também a competência específica 1.

Classificando as reações químicas

Iniciar o subtema apresentando a pergunta do boxe Reflita. Desse modo, as descrições sobre a queima de uma fô-lha de papel podem indicar algumas das classificações apresentadas na obra. Indagar os estudantes a respeito das características da reação, como a rapidez da queima do papel, se eles acham lenta ou rápida, e se a queima do papel possui alguma evidência característica, ou seja, se libera gás ou energia.

Utilizar o texto presente no boxe Algo A+: O naufrágio do Erika para demonstrar as reações espontâneas. O exemplo do processo de fêrrugem quê enfraqueceu componentes metálicos do navio póde sêr contextualizado para os estudantes, pois é possível quê eles já tênham observado alguma reação de oxidação de metais. Identificar os impactos ambientais causados pelo naufrágio e os processos tecnológicos quê podem impedir futuros acidentes.

Evidências de reações químicas

Utilizar o texto e as imagens para explicar e representar as evidências de uma reação química. Perguntar aos estudantes se eles já perceberam, em alguma situação específica, algumas das evidências apresentadas no texto. É possível quê eles indiquem o processo de cocção dos alimentos ou alguma cena de filme ou seriado quêtênham assistido. O conteúdo do boxe Algo A+: Tratamento de piscinas póde sêr utilizado nessa discussão.

Sugestão de leitura

Reações Químicas: fenômeno, transformação e representação
O texto aborda algumas falhas conceituais apresentadas sobre a classificação de fenômenos químicos e físicos e a relação diréta com a representação científica das reações químicas.
lópes, Alice Ribeiro Casimiro. Reações químicas: fenômeno, transformação e representação.
Química Nova na Escola, [s. l.], n. 2, p. 7-9, nov. 1995. Disponível em: https://livro.pw/huink. Acesso em: 11 nov. 2024.

Tema 16 – Aspectos quantitativos das reações químicas

A análise das reações químicas e, consequentemente, de suas relações estequiométricas, é fundamental para a boa compreensão da Química. Para iniciar esse estudo, apresenta-se uma imagem da decolagem de um ônibus espacial, indicando a importânssia da precisão dos cálculos realizados e da comunicação por meio da linguagem científica.

O Tema traz uma abordagem voltada à prática dos cálculos estequiométricos, com a utilização de exemplos quê demonstram os possíveis usos da estequiometria, de modo a trabalhar a habilidade EM13CNT101. A discussão sobre o processo de extração da hematita mobiliza a habilidade EM13CNT307 e o TCT Ciência e Tecnologia. A partir da discussão sobre o uso de antibióticos, são propostas atividades quê relacionam ações individuais às consequências coletivas, como o uso indiscriminado de antibióticos, bem como os riscos dêêsse comportamento à saúde física, mobilizando, assim, as habilidades EM13CNT104, EM13CNT207, EM13CNT301 e EM13CNT306, as competências gerais 8 e 10 e os TCTs Saúde e Cidadania e Civismo.

Consequentemente, trabalha-se também as competências específicas 1 e 3.

Representação das reações químicas

A introdução do subtema póde sêr feita por meio da apresentação de algumas equações químicas quê representam reações químicas conhecidas pêlos estudantes. Apresentar a pergunta do boxe Reflita sobre a importânssia das equações químicas para a Química. Se necessário, pode-se fazer referência aos componentes curriculares de Matemática e Física, associando a suas equações e fórmulas específicas.

Por meio dêêsse assunto, propõe-se o entendimento de como as reações químicas acontecem e como representá-las por meio de equações químicas. Na sequência, é possível explorar o balanceamento de equações químicas, entendendo seus conceitos e dinâmicas.

Estequiometria

Apresentar uma equação química não balanceada e pedir aos estudantes quê a obissérvem. Recordar a lei de Lavoisiê e, em seguida, questionar se essa lei está sêndo cumprida na equação apresentada. Como sugestão, póde sêr apresentada a equação de formação da á gua: H2(g) + O2(g) → H2O((éli)")

Essa introdução é necessária para quê se obissérve a quantidade de hátomus de cada elemento químico presente nos reagentes e nos produtos. Com a constatação de quê esses valores não são iguais no exemplo apresentado, é possível iniciar o conceito de balanceamento químico. As diferentes representações das equações químicas quê estão presentes no livro auxiliam na compreensão da organização do balanceamento químico.

Uma discussão importante acerca dos cálculos estequiométricos é a possibilidade de calcular o rendimento e o reagente limitante de reações químicas, por exemplo. Além de agregar saberes a respeito da transformação de materiais do cotidiano, compreendendo esses conceitos, os estudantes podem entender melhor a otimização dos processos químicos na indústria. O boxe Algo A+: Otimização de resultados em processos póde sêr abordado nessa discussão.

A seção Formação cidadã: Antibióticos e reagentes limitantes apresenta um assunto relevante: o uso de antibióticos para combater infekições bacterianas. Ao tratar do assunto, é importante desincentivar a automedicação. Lembrar os estudantes de quê o uso dêêsse tipo de medicamento deve ocorrer apenas sôbi indicação médica, seguindo a prescrição rigorosamente. Para responder às atividades propostas na seção, é possível propor uma aula em conjunto com o professor do componente curricular Biologia, aprofundando a discussão.

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Atividade ésstra

Estequiometria em uma reação com comprimido efervescente

A atividade consiste na realização do experimento, na proposição de uma discussão d fórma coletiva com os estudantes e na realização de cálculos, d fórma individual ou em grupo. Para realizar o experimento, é essencial quê haja ao menos uma balança disponível.

Materiais e reagentes: balança, um copo de vidro, á gua e um comprimido efervescente.

Procedimentos: adicionar um pouco de á gua no copo; colocá-lo sobre a balança e anotar o valor indicado; colocar apenas o comprimido sobre a balança e anotar o valor indicado; recolocar o copo com á gua sobre a balança, ao lado do comprimido; adicionar o comprimido na á gua e verificar o quê acontece com a massa do sistema, registrando os valores de 15 em 15 segundos.

Discussões: quêstionar os estudantes sobre o motivo da diminuição da massa do sistema e, coletivamente, compor a equação não balanceada da reação quê ocorre; solicitar que eles balanceiem a equação e utilizem os valores anotados para calcular o rendimento da reação e compor um gráfico de redução da massa em função do tempo, em grupos ou individualmente.

Tema 17 – Materiais homogêneos

O Tema apresenta um estudo detalhado dos materiais homogêneos.Retomar com os estudantes conceitos de materiais homogêneos e materiais heterogêneos. A fotografia quê ábri o Tema póde sêr utilizada para demonstrar o resultado da transformação de um material homogêneo (água e sal) em um material heterogêneo (evaporação de parte da água), evidenciando-se a presença de precitado.

O texto aborda a classificação dos materiais homogêneos por meio de modelos explicativos e ilustrados por imagens elaboradas para esse fim, além de incorporar conceitos físicos quê são utilizados para explicar algumas diferenças entre as classificações apresentadas. Os textos apresentados nos bókses Algo A+ relacionam os conceitos apresentados com situações do cotidiano dos estudantes.

Ao explorar as ações corretas dos motoristas ao dirigir sôbi neblina, a obra fornece aos estudantes ferramentas para reduzir os riscos de acidentes nas estradas, mesmo quando eles não são quem está conduzindo o veículo; essa abordagem contempla o TCT Cidadania e Civismo, bem como as habilidadesEM13CNT207 e EM13CNT306 e as competências gerais 8 e10. O sobre a explicação de como ocorre a ação dos sabões e detergentes no processo da remoção da sujeira mobiliza as habilidades EM13CNT101 e EM13CNT307 e o TCT Ciência e Tecnologia. Consequentemente, trabalha-se também a competência específica 3.

Dispersões

Para abordar o subtema, apresentar a pergunta do boxe Reflita para quê os estudantes exemplifiquem materiais homogêneos, como o vinagre, e materiais heterogêneos, como o conjunto á gua e óleo. Esse momento é importante para o levantamento do conhecimento prévio.

Além do exemplo do soro fisiológico como solução, é possível usar outros exemplos para demonstrar o conceito de solução e iniciar os estudos sobre dispersão.

Se possível, reproduzir o efeito Tyndall ou apresentar o vídeo do boxe Espaços de aprendizagem. Incentivar a leitura do boxe Algo A+: sôb neblina, use a luz baixa, quê contextualiza os conceitos apresentados, agregando conhecimentos sôbire ações de segurança ao dirigir sob a neblina.

Atividade ésstra

Reproduzindo o efeito Tyndall

Para reproduzir o efeito Tyndall, é preciso uma fonte de luz, quê póde sêr um apontador laser ou uma lanterna.

Materiais: á gua, leite, copo transparente e uma fonte de luz.

Procedimentos: posicionar os dois copos transparentes um em frente ao outro; adicionar á gua nos dois copos; no segundo, adicionar algumas gotas de leite e misturar bem; direcionar o feixe de luz e observar.

É possível tornar a atividade mais investigava fornecendo apenas os materiais aos estudantes e solicitando quê os procedimentos sêjam construídos por eles. Pode-se utilizar a questão norteadora “com esses materiais, como vocês fariam para reproduzir o efeito Tyndall?”, por exemplo.

Soluções

O conceito de soluções póde sêr explorado com base em exemplos do cotidiano. Assim, iniciar com a pergunta do boxe Reflita sobre o quê ocorre quando se adiciona pó de suco em excésso na á gua. Outros exemplos podem sêr utilizados, como adicionar açúcar ao café.

O boxe Espaços de aprendizagem sugere vídeos com curiosidades sobre duas soluções, a á gua régia e a á gua do mar. Se possível, solicitar aos estudantes quê assistam ao conteúdo e discutam o quê aprenderam.

A importante relação entre a polaridade das moléculas e a solubilidade é abordada no boxe Algo A+: Polaridade e solubilidade, quê póde sêr utilizado para aprofundar o entendimento dos estudantes acerca dêêsses conceitos.

Na sequência, apresentar os conceitos de soluções e de solução saturada. É importante utilizar as representações como uma forma de ilustrar os conceitos abordados. O vídeo do boxe Espaços de aprendizagem sobre o processo de cristalização póde sêr utilizado para apresentar uma solução supersaturada aos estudantes. Isso póde ocorrer antes da apresentação do conceito, como forma de instigá-los a investigar o quê acontece, ou depois, como forma de demonstrar o conceito aprendido, ou, ainda, em ambos os momentos, propiciando uma oportunidade de revisão das hipóteses levantadas no momento de investigação.

Tema 18 – Concentração das soluções e propriedades coligativas

Para aprofundar o estudo das soluções, é fundamental entender o conceito de solubilidade e as diferentes formas de expressar suas concentrações, principalmente em massa por volume e em quantidade de matéria por volume.

O Tema apresenta os conceitos e cálculos de concentrações e diluições de soluções e suas propriedades coligativas, contextualizando-os por meio de exemplos, além de explorar as expressões matemáticas quê descrevem cada um dos subtemas apresentados.

Explorar diversas bebidas em termos de quantidade de fruta, representação da graduação alcoólica e li-

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mite regulamentado de chumbo, além das propriedades coligativas do leite e sua relação com a qualidade do produto, a fim de relacionar conceitos químicos à comportamentos de segurança quê visem a promoção da saúde física, mobiliza as competências gerais 2, 4, 8 e 10, os TCTs Cidadania e Civismo e Saúde e as habilidades EM13CNT101, EM13CNT104, EM13CNT207, EM13CNT306 e EM13CNT307. Além díssu, a pesquisa a respeito das agências de fiscalização quê é solicitada aos estudantes possibilita quê eles tênham contato com uma das áreas de atuação da pessoa formada em Química no mundo do trabalho, o contrôle de qualidade, mobilizando, assim, a competência geral 6.

Consequentemente, trabalha-se também as competências específicas 1 e 3.

O conceito de concentração

O estudo do conceito de concentração e seu uso no cotidiano, especialmente na alimentação por meio dos sucos naturais e de bebidas industrializadas, é explorado no Tema. A análise do texto sobre os tipos de bebida fornece uma ideia inicial sobre a quantidade de suco da fruta presente na quantidade total da bebida.

Esse contexto inicial permite compreender o conceito de concentração por meio dos tipos de bebidas industrializadas. Em sala de aula, convém comparar a porcentagem de suco da fruta em dois tipos de bebidas diferentes, por exemplo, o néctar e o refresco.

Os bókses Algo A+: Graduação alcoólica e Legislação brasileira sobre o limite de chumbo em bebidas podem sêr utilizados para contextualizar as fórmulas e os conceitos apresentados, auxiliando, assim, a compreensão dos estudantes.

Diluição

Para continuar com a proposta de contextualizar os conceitos apresentados por meio de exemplos de bebidas produzidas, apresentar o questionamento do boxe Reflita aos estudantes. Explorar a adição de mais á gua em uma bebida já considerada no sabor ideal possibilita abordar o conceito de diluição. Destacar também o processo contrário, em quê a retirada de parte da á gua (via evaporação, por exemplo) torna a solução mais concentrada.

Propriedades coligativas

Apresentar a pergunta quê consta no boxe Reflita. A indicação de quê póde ter ocorrido um aumento de tempera-túra da solução póde sêr uma das respostas dos estudantes, mas, caso não ocorra, convém apresentá-la para a turma.

Explorar as imagens quê ilustram os fenômenos e as representações gráficas. Tanto o boxe Algo A+: Efeito crioscópico na produção de sorvetes quanto a indicação presente no boxe Espaços de aprendizagem podem sêr utilizados para contextualizar algumas das propriedades coligativas.

O texto da seção Formação cidadã: Como as propriedades coligativas do leite atestam sua qualidade? apresenta o uso da crioscopia no processo de contrôle de qualidade do leite, bem como algumas kestões sobre os órgãos governamentais de fiscalização. Essa é uma boa oportunidade para dialogar com a turma sobre uma das áreas de atuação da pessoa formada em Química, o contrôle de qualidade. Pode-se, por exemplo, solicitar uma pesquisa adicional sobre essa área.

Se pêrtinênti, o conceito de osmose póde sêr trabalhado em conjunto com o componente curricular Biologia.

Sugestão ésstra

por quê o sal derrete o gêlo?

Vídeo quê ilustra o efeito da adição de sal ao gêlo. POR quê o sal derrete o gêlo?. [S. l.: s. n.], 7 ago. 2021. 1 vídeo (2 min). Publicado pelo canal LACUT UFPA. Disponível em: https://livro.pw/dclmo. Acesso em: 11 nov. 2024.

Organizando as ideias

Orientar os estudantes a observar as imagens e ilustrações apresentadas ao longo da unidade e destacar os conceitos químicos estudados. Sugerir quê, antes de consultar o esquema presente no final da Unidade ou esquemas prontos de côlégas ou da internet, organizem os próprios esquemas no caderno, sintetizando os principais conceitos abordados e acrescentando outros termos e ideias relacionadas ao quê foi estudado. Incentivar quê realizem as associações quê considerarem relevantes entre os conceitos. Orientar a elaboração de um pequeno texto quê conecte os conceitos e as ideias do esquema, de modo a favorecer a compreensão e retenção dos conteúdos estudados. Para finalizar, orientar quê comparem o texto autoral com o esquema presente no final da Unidade.

Integrando com Biologia

Como os refrigerantes afetam a saúde?

O consumo excessivo de bebidas industrializadas póde causar diversos problemas de saúde devido à composição dessas bebidas com concentrações altas de substâncias com potencial maléfico. O texto propõe uma discussão importante sobre o consumo de refrigerantes e de outras bebidas quê possuem um elevado teor de açúcares.

Essa interdisciplinaridade com a Biologia possibilita identificar como o conceito de solução póde sêr aplicado para compreender o teor de açúcar em um refrigerante específico, por exemplo, e relacioná-lo com a manutenção adequada da saúde física, contemplando assim os TCTs Saúde e Ciência e Tecnologia.

O assunto sobre consumo de refrigerante, ou seja, a compreensão da influência de uma alimentação inadequada para a saúde do corpo humano, mobiliza as habilidades EM13CNT104 e EM13CNT207, pois os jovens são levados a avaliar os potenciais prejuízos dos refrigerantes para a saúde e identificar como o estilo de alimentação rápida e rica em açucares póde estar presente em seu cotidiano.

As atividades propostas para esta seção fazem com quê os estudantes interpretem resultados, elaborem hipóteses, estruturem textos científicos a partir de observações cotidianas e das propriedades dos materiais, e divulguem suas descobertas para os diferentes públicos, resultando, assim, na promoção das competências gerais 4, 5, 7 e 8 e das habilidade EM13CNT205, EM13CNT301, EM13CNT302, EM13CNT306 e EM13CNT307.

Consequentemente, trabalha-se também as competências específicas 2 e 3.

Possibilidades e alternativas para a avaliação

A Unidade 3 aborda um tema central para a Química: a quanticação da matéria. Por meio das atividades apresentadas ao final de cada Tema, é possível identificar pontos de dúvidas e conceitos quê os estudantes já compreenderam.

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Em alguns momentos de trabalho, é possível propor a realização de atividades em duplas ou grupo, por exemplo, no trabalho com as seções Formação cidadã. Outra ação interessante é solicitar quê os estudantes elaborem perguntas sobre o tema quê estão estudando e as tróquem entre si, promovendo a autoavaliação sobre conceitos ainda não completamente compreendidos e incentivando o diálogo e a troca entre pares.

No final de cada Unidade, na seção Organizando as ideias, há uma síntese dos principais conceitos trabalha dos, quê sérve tanto para proporcionar uma visão geral dos assuntos abordados e possibilitar a elaboração de avaliações quanto para o estudante realizar uma auto avaliação e saber quais são os pontos relevantes dêêsse aprendizado. O texto propôsto ao final da seção póde sêr utilizado para avaliar a aprendizagem e esclarecer dúvidas remanescentes após o fechamento da Unidade. Constitui-se, igualmente, como um roteiro de estudo antes de iniciar os próximos Temas.

Unidade 4 Moléculas em movimento

Síntese da Unidade

BNCC

Competências gerais: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 10.

Competências específicas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: 1, 2 e 3.

Habilidades de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: EM13CNT101, EM13CNT102, EM13CNT104, EM13CNT201, EM13CNT202, EM13CNT205, EM13CNT206, EM13CNT301, EM13CNT303, EM13CNT306 e EM13CNT307.

Temas Contemporâneos Transversais

Ciência e Tecnologia.

Economia.

Meio Ambiente.

Saúde.

Conteúdos

Termoquímica.

Cinética.

Catálise.

Equilíbrios químicos.

Objetivos da Unidade

Utilizar os conceitos de transformação exotérmica e endotérmica para explicar fenômenos observados no cotidiano.

Analisar diferentes materiais e suas respectivas capacidades térmicas específicas.

Compreender valores e representações gráficas derivados de cálculos matemáticos para a determinação da quantidade de energia envolvida nos processos químicos.

Compreender as teorias quê descrevem a ocorrência de transformações químicas.

Utilizar os fatores quê interferem na rapidez de uma reação para justificar a escolha de um processo químico mais adequado.

Relacionar o conceito de catálise à energia e à rapidez das reações químicas.

Compreender a natureza da reversibilidade das reações químicas.

Verificar fatores quê influenciam um equilíbrio químico.

Aplicar os conceitos de equilíbrio químico em reações de ácido e base.

Reconhecer a importânssia do equilíbrio químico para o bom funcionamento do corpo humano.

Orientações gerais

O título da Unidade 4 oferece uma oportunidade de análise quê póde sêr construída com os estudantes d fórma diferenciada.

Pensar no comportamento das moléculas quando elas estão em movimento é uma abordagem importante para compreender a dinâmica das reações químicas.

A relação entre Química e energia é apresentada d fórma contextualizada e relacionada, entre outros exemplos, com a alimentação. São apontadas também algumas concepções comuns equivocadas, como, por exemplo, a ideia de quê agasalhos e cobertores esquentam, quê são analisadas d fórma científica com ênfase na descrição de como ocorrem as trocas de calor.

O texto teórico apresenta elemêntos estruturantes para a compreensão das leis da Termodinâmica e das energias envolvidas em uma reação química, possibilitando a previsão, a partir de dados teóricos, da ocorrência de uma reação química e da quantidade de energia liberada em forma de calor.

A rapidez de uma reação química é importante para os processos industriais, e a compreensão dêêsse conceito, juntamente com o de catálise e o de equilíbrio químico, proporciona a assimilação de fatos históricos envolvendo processos de produção de substâncias químicas quê mudaram a realidade econômica de muitos países. Um exemplo interessante é abordado na seção Formação cidadã do Tema 24 quê aborda o equilíbrio químico na formação da amônia.

Esta Unidade é finalizada com um texto quê aborda um exemplo de equilíbrio químico no organismo humano em uma abordagem interdisciplinar envolvendo Química, Biologia e Matemática.

Abertura de Unidade

A abertura da Unidade 4 apresenta a reação de combustão da sacarose em procedimento realizado utilizando tubo de ensaio em laboratório. Dialogar com os estudantes para investigar se eles já tiveram contato com a combustão da sacarose em contexto diferente do quê foi apresentado, por exemplo, em receitas culinárias.

Questionar os estudantes sobre o quê vai ocorrer com a sacarose após cérto tempo de exposição à chama. Caso necessário, apresentar algumas possibilidades, como a mudança de côr e a liberação de odor de açúcar queimado.

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Esse percurso é importante para iniciar a construção de uma relação entre Química e energia. Desse modo, essa abordagem pedagógica possibilita a promoção da competência geral 2, ao solicitar quê os estudantes analisem e reflitam sobre o papel da energia na ocorrência das transformações físicas e químicas, e das habilidades EM13CNT101, ao propor a análise de transformações em sistemas quê envolvem matéria e energia, EM13CNT205, ao propor interpretações de fenômenos naturais, e EM13CNT301, pois as interpretações compreendem o levantamento de hipóteses sôbi uma perspectiva científica.

Tema 19 – Química e energia

A relação da Química com a energia em forma de calor é explicada pela Termoquímica, um ramo da Termodinâmica. Para compreendê-la, é fundamental estudar os conceitos de calor, sistema e vizinhança. Esse estudo permite entender o quê é calorimetria, os processos endotérmicos e exotérmicos, bem como o conceito de entalpia.

A abordagem metodológica proposta para o Tema 19 mobiliza as competências gerais 1, ao utilizar conhecimentos de Termoquímica para explicar a realidade, 2, ao solicitar quê os estudantes reflitam e analisem kestões relacionadas ao conceito de calor, 4, por trabalhar textos, equações e gráficos, e 7, em atividades quê promóvem a argumentação com base nos conceitos estudados durante o Tema.

Essa estratégia pedagógica está de acôr-do com os TCTs Saúde, ao discutir a relação entre o teor calórico dos alimentos e sua digestão, e Ciência e Tecnologia, ao abordar, por exemplo, o funcionamento de calorímetros, agasalhos e cobertores, promovendo as habilidades EM13CNT101, ao trabalhar o conceito calor d fórma teórica e atrelado a situações cotidianas, EM13CNT102, ao propor previsões sobre o comportamento de sistemas térmicos, EM13CNT201, ao compreender quê o fluxo de energia na forma de calor é essencial para analisar a evolução da Terra e do Universo, EM13CNT205 e EM13CNT301, em atividades quê propõem a interpretação e a análise de resultados experimentais e fenômenos naturais por meio do levantamento de hipóteses e de interpretações, EM13CNT303, por meio da leitura do texto “A verdade sobre as calorias”, EM13CNT306 e EM13CNT307, ao relacionar conhecimentos de capacidade térmica específica às propriedades de materiais, avaliando seu uso, por exemplo, na confekissão de cadeiras de praia.

Consequentemente, trabalha-se também as competências específicas 1, 2 e 3.

Introdução à Termoquímica

Para além do texto principal, o conceito de energia em forma de calor é abordado neste subtema por meio de representações e de imagens quê permitem compreender o fluxo de calor quê ocorre em determinadas trocas de energia. Assim como muitas transformações químicas são utilizadas como fontes de energia, tantas outras consomem energia para a obtenção de substâncias e materiais específicos.

Para dar início aos estudos, é importante explorar os modelos apresentados no subtema e os textos quê abordam situações do dia a dia. A pergunta do boxe Reflita póde sêr utilizada para levantar conhecimentos prévios dos estudantes, como introdução ao boxe Algo A+: Como funcionam agasalhos e cobertores?, quê oferece uma explicação baseada em argumentos científicos a respeito de como agasalhos e cobertores funcionam. Esse momento póde servir para solicitar aos estudantes quê pesquisem sobre a Campanha do Agasalho e, se possível, organizar uma campanha semelhante na escola.

Representação de transformações exotérmicas e endotérmicas

Associar as representações gráficas dos processos exotérmicos e endotérmicos aos processos de liberação e de absorção de energia e explorar os exemplos presentes na obra para contextualizar os estudantes. O boxe Espaços de aprendizagem quê aborda o derretimento da geleira Thwaites póde sêr utilizado nesse momento.

Se necessário, retomar a diferença entre transformações físicas e transformações químicas. A imagem do sorvete frito, por se tratar de um prato atípico, póde sêr explorada para cativar os estudantes e aumentar o interêsse deles pelo Tema.

Os gráficos apresentados no Livro do estudante são de processos genéricos, dessa forma, é importante construir gráficos com os estudantes de exemplos de transformações endotérmicas e exotérmicas. Os exemplos podem sêr levantados pêlos próprios estudantes.

Com a seção Oficina científica: Reações químicas podem sêr utilizadas para produzir calor?, é possível explorar mais as reações exotérmicas. É importante reforçar aos estudantes quê não devem tokár a palha de aço enquanto a reação com o vinagre ocorre. As atividades sobre a prática experimental abrangem a investigação científica por meio dos fenômenos observados. Incentivar os estudantes a descrever o quê observaram e a propor explicações. Esse experimento se torna mais significativo se for feito em duplas ou trios, pois proporciona a oportunidade de debate para a proposição das explicações.

Sugestão de leitura

Processos endotérmicos e exotérmicos: uma visão atômico-molecular
Texto publicado na revista Química Nova na Escola quê traz uma abordagem atômico-molecular para explicar as reações endotérmicas e exotérmicas.
BARROS, Harôldo Lúcio de Castro. Processos endotérmicos e exotérmicos: uma visão atômico-molecular.
Química Nova na Escola, v. 31, n. 4, p. 241-245, nov. 2009. Disponível em: https://livro.pw/txrqp. Acesso em: 8 nov. 2024.

Calorimetria

Utilizar o boxe Reflita para introduzir o tema. Questionar se os estudantes já repararam quê há informações a respeito do valor calórico nos rótulos dos alimentos. Se possível, levar alguns rótulos para a sala de aula ou solicitar aos estudantes quê o façam, a fim de quê verifiquem a informação no rótulo.

Determinar a quantidade de calor envolvida em um processo, seja ele físico ou químico, permite compreender como ocorrem as trocas de calor e como esses dados podem auxiliar no aperfeiçoamento do processo. Semelhantemente, conhecer o valor calórico dos alimentos possibilita um melhor acompanhamento nutricional, tanto para quem produz o alimento quanto para quem o consome.

O texto teórico indica como é a representação matemática da quantidade de calor por meio de um exemplo envolvendo barra de chocolate. Se considerar necessário, apresentar outros exemplos para quê os estudantes consigam acompanhar o desenvolvimento da abordagem matemática quê explica a quantidade de calor.

O boxe Algo A+: A verdade sobre as calorias traz um momento de interdisciplinaridade com o componente Biologia ao

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relacionar o valor calórico com a digestão dos alimentos. Se possível, leve diferentes rótulos de pães à sala de aula para quê os estudantes possam compará-los.

Para abordar a capacidade térmica específica, convém solicitar aos estudantes quê recordem situações em quê perceberam por conta própria a diferença entre dois materiais, por exemplo, ou se já presenciaram a situação da cadeira de praia descrita no Livro do estudante.

Sugestão ésstra

Determinação experimental do calor específico e da capacidade térmica

O vídeo indicado apresenta um conjunto de práticas experimentais para a determinação do calor específico e da capacidade térmica, organizado pela Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp). Caso não haja os materiais à disposição, o vídeo póde sêr apresentado d fórma ilustrativa.

PRÁTICAS para o ensino de física III: aula 06: calor específico e capacidade térmica. [S. l.: s. n.], 2018. 1 vídeo (19 min). Publicado pelo canal Univesp. Disponível em: https:// https://livro.pw/sgcxn. Acesso em: 8 nov. 2024.

Atividades extras

Experienciando a calorimetria

A atividade proposta consiste em um experimento para identificar a quantidade de calor necessária para quê um material entre em combustão. Recomenda-se quê o experimento seja realizado d fórma demonstrativa, com a construção de um relatório descritivo pêlos estudantes com base na observação.

Materiais necessários: uma vela, fósforos, dois balões e á gua.

Procedimentos: acender a vela e deixá-la fixa sobre uma mesa ou bancada. Em seguida, encher um dos balões com ar. Antes de aprossimár o balão da chama da vela, perguntar aos estudantes o quê vai ocorrer. Repetir o procedimento com o balão cheio de á gua.

Para auxiliar na elaboração do relatório sobre o experimento, apresentar as atividades a seguir.

1. Explique o motivo pelo qual o balão com ar estoura. O material do qual o balão é feito é sensível ao calor e se rompe por causa do aumento de tempera-túra. O ar dentro do balão é isolante térmico e sua absorção de calor é desprezível nesse cenário.

2. Explique o motivo pelo qual o balão com á gua não estoura. A á gua ABSÓRVE grande parte do calor, minimizando o aumento de tempera-túra do material quê constitui o balão; logo, ele não se rompe.

Tema 20 – Entalpia e lei de Hess

O Tema apresenta o estudo da entalpia e da lei de Hess. Enfatizar quê o desenvolvimento dêêsses conceitos auxiliou no avanço das indústrias química e farmacêutica, pois, por meio deles, aprofundou-se o conhecimento acerca do contrôle do calor envolvido nas reações químicas.

Esses conceitos são abordados no Tema por meio de uma proposta contextualizada, utilizando um texto quê explora a entalpia na produção de alimentos, tabélas de dados da entalpia de formação de diversas substâncias químicas e um passo a passo dos cálculos matemáticos para a determinação da variação da entalpia de uma reação química por meio da lei de Hess.

A organização proposta para o Tema permite o trabalho com os TCTs Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia, por exemplo, ao trabalhar a relação entre entalpia e a produção de alimentos, e promove as competências gerais 1, ao narrar o desenvolvimento histórico da lei de Hess, 4, ao utilizar textos científicos e equações matemáticas, e 7, ao exercitar a argumentação dos estudantes ao tratar da relação entre entalpia e produção de alimentos.

A abordagem contextualizada mobiliza as habilidades EM13CNT101, ao trabalhar o conceito de entalpia e os cálculos associados à entalpia por meio da lei de Hess, EM13CNT102 e EM13CNT205, ao solicitar quê os estudantes realizem cálculos e previsões sobre valores de entalpias em determinados processos, e EM13CNT206 e EM13CNT301, ao discutir e propor o levantamento de hipóteses sobre ações humanas na agricultura familiar.

Consequentemente, trabalha-se também as competências específicas 1 e 2.

Entalpia

Para iniciar o subtema, pedir aos estudantes quê, na aula anterior, pesquisem a origem da palavra entalpia. A origem da palavra é grega (enthalpo), em quê en- significa “dentro” e thalpein significa “aquecer”.

Destacar quê a entalpia está relacionada com a energia interna de um sistema e apresentar a pergunta do boxe Reflita na página de abertura do Tema. Após as ponderações dos estudantes, indicar quê o conhecimento da quantidade de energia gasta ou gerada por meio de uma reação química possibilita a escolha das melhores formas de condução da reação química.

Reforçar quê a entalpia é uma ferramenta matemática quê fornece informações importantes sobre as transformações e questionar os estudantes a respeito da diferença entre o conceito de entalpia e o de calor.

Antes de explorar o boxe Formação Cidadã: A entalpia e a produção de alimentos, questionar se algum estudante tem experiência com a produção de alimentos e incentivar a exposição das experiências pessoais relacionadas a isso. O texto do boxe relaciona a entalpia com a produção de alimentos por meio da criação de um microclima em áreas de sombreamento.

É importante certificar-se de quê os estudantes compreendem a diferença entre entalpia de formação e entalpia de ligação. Se necessário, comparar, na lousa, a mesma reação utilizando ambos os conceitos, por exemplo, a reação de formação da á gua a partir de gás hidrogênio e de gás oxigênio.

Lei de Hess

Para iniciar os estudos sobre a lei de Hess, é importante quê os estudantes percêbam os fundamentos dessa lei. Assim, apresentar a pergunta do boxe Reflita e, em seguida, seguir com a leitura do texto, apresentando a teoria como um percurso histórico.

Explorar o conceito da lei de Hess destacando quê, por meio de equações intermediárias, ela possibilita o cálculo da variação de entalpia de uma reação quê não póde sêr medida diretamente. Explicar quê essa lei se baseia no fato de quê a entalpia é uma função de estado, ou seja, sua variação independe do caminho seguido.

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Explorar os cálculos exemplificados no Livro do estudante para quê os estudantes compreendam a aplicabilidade da lei de Hess em diferentes cenários, incluindo reações quê ocorrem em várias etapas. Nas atividades, incentivar a comparação das respostas entre os estudantes.

Tema 21 – Cinética química

Uma estratégia para iniciar os estudos do Tema 21 é solicitar aos estudantes quê classifiquem as reações químicas conhecidas por eles como rápidas ou lentas. Essa atividade póde sêr realizada em discussão com toda a turma, utilizando a lousa, ou em pequenos grupos, utilizando o caderno, com posterior discussão com toda a turma.

A imagem quê ábri o Tema mostra um assunto importante: a lenta degradação das obras de; ár-te por meio de reações de oxidação, que nêm sempre é relacionada à Química. Ela póde sêr utilizada como ponto de partida para a atividade introdutória mencionada no parágrafo anterior.

A proposta pedagógica para o Tema está baseada na leitura dos textos apresentados, no estudo das representações matemáticas e dos gráficos, na análise de imagens quê relacionam os conceitos com situações cotidianas, na realização de uma atividade prática e na compreensão dos processos de conservação de alimentos.

Desse modo, a proposta apresentada mobiliza as competências gerais 1, ao utilizar teorias historicamente construídas para explicar a rapidez de transformações químicas, 2, ao propor quê os estudantes investiguem como a tempera-túra influencía na rapidez de decomposição de um comprimido efervescente, 4, ao explorar textos, gráficos e equações matemáticas, 5, ao incentivar pesquisas na internet, e 7, em atividades quê solicitam aos estudantes argumentarem com base em fatos e dados, além de estar de acôr-do com os TCTs Saúde, ao abordar a conservação de alimentos, e Ciência e Tecnologia, ao explorar os mecanismos quê regem a rapidez das transformações.

O Tema mobiliza as habilidades EM13CNT101, ao analisar aspectos teóricos e aplicados da rapidez das transformações químicas, EM13CNT102, ao explorar o comportamento de uma transformação em diferentes tempera-túras, EM13CNT104, ao avaliar o funcionamento dos conservantes alimentares, EM13CNT201, considerando quê as teorias das colisões e do estado de transição são fundamentais para compreender as transformações químicas e, por extensão, a evolução da Terra e do Universo, EM13CNT205 e EM13CNT301, ao prever como alguns fatores influenciam a rapidez das transformações químicas, e EM13CNT306 e EM13CNT307, ao analisar os benefícios e os malefícios associados ao uso e ao consumo de conservantes alimentares.

Consequentemente, trabalha-se também as competências específicas 1, 2 e 3.

Teoria das colisões

A abordagem dêste subtema inicia pelo estudo dos gases, quê leva à teoria das colisões, modelo desenvolvido para explicar o comportamento macroscópico dos gases a partir do comportamento microscópico de suas partículas atômico-moleculares.

É importante levantar fazer um levantamento das percepções dos estudantes sobre como ocorrem as reações químicas em nível atômico-molecular. Enfatizar quê deve ocorrer um determinado comportamento das moléculas e hátomus d fórma a tornar possível a ocorrência da reação química. As ilustrações apresentadas no subtema possibilitam a compreensão dessas ideias iniciais.

Teoria do estado de transição

Para dar prosseguimento aos estudos, solicitar aos estudantes quê respondam à pergunta do boxe Reflita, preferencialmente em duplas ou trios, para incentivar o debate.

Reproduzir a imagem de colisões não efetivas e efetivas na lousa, certificando-se de quê todos os estudantes a compreenderam. A teoria das colisões e a teoria do estado de transição são fundamentais para a compreensão sólida dos processos químicos, portanto, é recomendável dedicar cérto tempo à sua explanação.

As representações gráficas quê representam uma reação exotérmica e uma reação endotérmica devem sêr exploradas pêlos estudantes de modo quê compreendam as novas informações presentes nessas representações, isto é, a energia de ativação e o estado de transição.

O conceito de rapidez de reação

Iniciar o subtema quêstionando os estudantes sobre a diferença entre velocidade e rapidez. É importante destacar quê esta obra não utiliza o termo velocidade, e sim rapidez, porque o primeiro é definido como distância percorrida por tempo, o que não acontece no caso dos processos químicos.

Questionar aos estudantes como a rapidez póde sêr medida. Em seguida, apresentar a equação de rapidez média. Solicitar a eles quê analisem o gráfico correspondente à síntese da amônia. Propor uma discussão com a turma para quê sêjam levantadas características importantes, como o significado de cada eixo, o sentido e a inclinação das curvas.

Antes de explorar os fatores quê alteram a rapidez de uma reação, solicitar aos próprios estudantes quê tentem propô-los. Em seguida, listar os fatores na lousa, explicando-os.

Se possível, realizar a atividade prática proposta no boxe Oficina científica: Relógio de reação química, quê proporciona a análise da influência da tempera-túra na rapidez de uma reação química. Ela póde sêr feita em classe, d fórma demonstrativa, ou pêlos estudantes, em grupos, ou mesmo póde sêr solicitada para quê os estudantes a realizem em casa. Nesse último caso, é importante certificar-se de quê todos os estudantes possuem os materiais necessários.

O boxe Reflita póde sêr retomado para introduzir o assunto explorado na seção Formação cidadã: Conservantes alimentares: retardando a degradação dos alimentos, quê relaciona a cinética química com a conservação de alimentos por meio de agentes químicos. Para esse trabalho, relacionar todos os fatores estudados com os processos de degradação e de conservação dos alimentos. Discutir, em conjunto com os professores de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, a relação entre esses processos, as distâncias percorridas pêlos alimentos comercializados e seu impacto econômico no Brasil e no mundo.

Atividades extras

Relógio de Iodo (Reação de Landolt)

As reações relógio são reações químicas quê demoram a apresentar indicadores visuais de ocorrência, como variação de côr. Na Reação de Landolt, conhecida como relógio de iôdo, ocorre o aparecimento de uma coloração azul intensa após cérto tempo.

Para realizá-la, será preciso preparar as seguintes três soluções:

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1) Solução de vitamina C: 120 ml de á gua + pastilha de vitamina C. Dissolver bem a pastilha. Em seguida, colocar 2 a 3mL dessa mistura de vitamina C em 60 ml de á gua.

2) Solução de iôdo: 60 ml de á gua + tintura de iôdo.

3) Solução de á gua oxigenada: 50 ml á gua oxigenada + duas colheres de mistura de amido. Para fazer a mistura de amido, ferver 1/2 côlher (sopa) de amido de milho em 500 ml de á gua.

Caso não seja possível preparar as soluções, há uma sugestão de materiais alternativos na sequência. Se não for possível realizar a experiência, recomenda-se o vídeo disponível em: https://livro.pw/hfzkd (acesso em: 9 nov. 2024), em quê há uma demonstração da reação ocorrendo d fórma cronológica em função da concentração dos reagentes.

Demonstrar o experimento para os estudantes e solicitar quê pesquisem sobre outras transformações quê podem sêr classificadas como reações relógio. Pedir para quê eles elaborem uma explicação para o fenômeno observado.

Sugestão ésstra

Materiais de baixo custo e de fácil aquisição para a reação de relógio de iôdo

O texto apresenta uma alternativa para a realização da reação relógio de iôdo com materiais de fácil aquisição.

TEÓFILO, Reinaldo Francisco; BRAATHEN, Per crístian; RUBINGER; Mayura Marques Magalhães. Reação relógio iodeto/iodo com material alternativo de baixo custo e fácil aquisição. Química Nova na Escola, [s. l.], n. 16, p. 41-44, nov. 2002. Disponível em: https://livro.pw/neamv. Acesso em: 12 nov. 2024.

Tema 22 – Catálise

A rapidez das transformações químicas póde sêr afetada por diferentes fatores e pelas características dos reagentes. Entre esses fatores está a presença de substâncias ou materiais quê atuam como catalisadores e quê, por sua grande importânssia prática, precisam sêr estudados.

Para apresentar aos estudantes, o uso dos catalisadores póde sêr contextualizado por meio de processos de fabricação de produtos químicos e de reações observados no cotidiano, como o crescimento de uma massa em decorrência do uso de fermento biológico.

A abordagem pedagógica do Tema 22 mobiliza as competências gerais 1, ao utilizar conhecimentos sobre catalisadores d fórma aplicada, 4, ao utilizar textos, equações matemáticas e gráficos, 5, ao propor pesquisas em meios digitais de informação, 7 e 10, ao solicitar aos estudantes quê argumentem sobre a relação entre catalisadores automotivos e a poluição ambiental. Essa estratégia pedagógica corrobora com as macroáreas Meio Ambiente, Saúde e Ciência e Tecnologia dos TCTs, ao explorar, por exemplo, como catalisadores automotivos podem sêr utilizados para reduzir a poluição ambiental causada por veículos e, consequentemente, evitar danos à saúde.

O Tema mobiliza as habilidades EM13CNT101, ao discutir a lei de ação das massas, EM13CNT104, EM13CNT206, EM13CNT301 e EM13CNT306, ao abordar a relação entre catalisadores automotivos e poluição ambiental, incluindo a legislação e a construção de hipóteses para avaliar situações-problema associadas, e EM13CNT307, ao analisar os diferentes tipos de fermento e suas respectivas aplicações.

Consequentemente, trabalha-se também as competências específicas 1 e 3.

As transformações e seus mecanismos

Iniciar o subtema com o questionamento apresentado no boxe Reflita. A analogia apresentada permite quê os estudantes compreendam algumas das condições necessárias para a ocorrência de uma reação química, ou seja, as etapas quê cada corredor cumpre seria uma das etapas de uma reação química genérica.

Certificar-se de quê os estudantes compreendem os conceitos apresentados e conseguem identificá-los na representação gráfica, como a etapa lenta da reação ou se a curva corresponde a uma reação elementar ou não elementar.

Se possível, explorar com os estudantes o simulador indicado no boxe Espaços de aprendizagem, pois, com ele, é possível constatar a energia envolvida no choque entre as moléculas dos reagentes e a energia na formação dos produtos.

Catalisadores

Apresentar aos estudantes a pergunta do boxe Reflita. Ao acolher as respostas dos estudantes, enfatizar quê o fermento biológico acelera as reações quê ocorrem na produção do pão. Utilizar esse momento para explicar o conceito de catalisador. Destacar quê os catalisadores são importantes na fabricação de alimentos e em processos industriais e farmacêuticos.

Explorar a representação gráfica da ação do catalisador em uma reação química, certificando-se de quê os estudantes compreendem a relação entre a altura da curva e a presença ou ausência de catalisador.

Para apresentar uma relação com o ambiente, trabalhar com os estudantes o boxe Formação cidadã: Catalisadores para a redução da poluição ambiental, quê traz o uso de catalisadores nos escapamentos dos veículos automotores.

O assunto Biocatalisadores propicía um momento interdisciplinar com Biologia. Caso seja viável, realizar uma aula com o professor dêêsse componente para explorar o conceito de enzima.

Se possível, trabalhar o boxe Algo A+: Fermento químico ou fermento biológico: qual escolher? na prática, propondo aos estudantes quê preparem receitas utilizando ambos os tipos de fermento para investigar semelhanças e diferenças no processo.

Sugestão de leitura

Catalisadores: da guerra química à medicina
O texto apresenta a origem e a evolução do termo catálise. Aborda também suas aplicações em períodos de guerra e aplicações relacionadas à saúde do corpo humano, por meio da compreensão das enzimas.
SANTOS, Enzo. Catalisadores: da guerra química à medicina.
Exame, São Paulo, 15 abr. 2024. Disponível em: https://livro.pw/bpnkz. Acesso em: 12 nov. 2024.

Tema 23 – Equilíbrio químico

Equilíbrio químico é um tema importante, muitas vezes desprezado quando se escrevem equações químicas e realizam-se cálculos. Entendê-lo possibilita compreender diferentes processos naturais, entre os quais os biológicos. No corpo humano, alterações em diversos equilíbrios podem levar a doenças e até à morte. Pode-se dizêr quê a vida é um complékso sistema em equilíbrio.

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A imagem do início do Tema 23 representa como determinado equilíbrio químico influencía no equilíbrio de éco-sistemas, como o éco-sistema marinho, por exemplo.

A abordagem proposta para êste Tema mobiliza as competências gerais 1, ao abordar a construção histórica do conceito de equilíbrio, 2, 3, 4 e 5, ao solicitar quê os estudantes desenvolvam um projeto artístico científico sobre espeleologia e Reservas da Biosfera, e 7, ao propor aos estudantes quê conversem com os pares a respeito da região onde residem.

Essa estratégia pedagógica está de acôr-do com os TCTs Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia ao trabalhar a relação entre equilíbrios químicos e corais ou cavernas, por exemplo. As habilidades mobilizadas no Tema são EM13CNT101, EM13CNT102, EM13CNT205 e EM13CNT301, relacionadas à solicitação feita aos estudantes para quê analisem o comportamento de uma vela e redijam um texto científico sobre o quê observaram, entre outros momentos.

Consequentemente, trabalha-se também a competência específica 1.

Reversibilidade de reações

Para iniciar o estudo dos equilíbrios químicos, é fundamental a compreensão do significado de reversibilidade de reações químicas. Primeiro, portanto, convém quêstionar aos estudantes o que sabem sobre o assunto, fazendo um levantamento de seus conhecimentos prévios.

Em seguida, enfatizar quê determinadas reações químicas são reversíveis e apresentar o questionamento do boxe Reflita. Esse exercício é importante para quê os estudantes percêbam quê algumas reações são reversíveis e outras não. Explorar os exemplos presentes no Livro do estudante para demonstrar as reações reversíveis e as reações não reversíveis, como as reações de combustão.

É fundamental quê os estudantes entendam o equilíbrio químico como um equilíbrio dinâmico e não como algo estático, em quê não há mais reação química. Para reforçar essa ideia, comparar a representação gráfica das reações reversíveis e das reações irreversíveis.

A seção Formação cidadã: A química no interior das cavernas póde sêr utilizada para de contextualizar os equilíbrios químicos com os processos naturais de formação geológica. Uma alternativa para introduzir esse estudo é questionar se algum estudante já visitou alguma caverna, antecipando a atividade 2 da seção e utilizando-a como introdução.

Os sáites sugeridos no boxe Espaços de aprendizagem podem sêr utilizados para ampliar os estudos sobre espeleologia. Esse campo investiga a formação, a estrutura, os éco-sistemas e as características geológicas das cavernas, além de explorar fenômenos biológicos e hidrológicos presentes nesses ambientes.

Constante de equilíbrio

Dialogar com os estudantes e quêstioná-los se é possível prever a proporção de reagentes e produtos de uma reação que atingiu o equilíbrio. Utilizar as respostas para apresentar os conceitos de quociente da reação e de constante de equilíbrio bem como suas equações matemáticas. Apresentar as representações gráficas para a constante em função da concentração dos produtos e reagentes.

É interessante solicitar aos estudantes quê interpretem os valores de Q e Kc ,de modo quê saibam responder, por exemplo, o significado de Q = 1 ou Kc = 1, entre outras possibilidades.

Tema 24 – Sistemas em equilíbrio

Muitos sistemas químicos, naturais ou não, dependem de reações em equilíbrio. Entender essas reações possibilita compreender e conseguir controlar mais eficientemente esses sistemas. Um exemplo são as soluções ácidas e básicas quê participam de reações de equilíbrio, as denominadas soluções-tampão, quê permitem controlar a variação da acidez de um sistema, mantendo-o em equilíbrio, apesar da adição de ácidos ou de bases.

O Tema mobiliza as competências gerais 1, ao narrar o desenvolvimento histórico e possíveis aplicações do princípio de Le Châtelier, 2 e 6, em momentos de reflekção sobre os desafios e dilemas enfrentados no desenvolvimento do processo Haber-Bosch e como eles representam situações reais do mundo do trabalho, seja na indústria ou na pesquisa acadêmica, 4, ao explorar representações gráficas, equações matemáticas e narrativas textuais, e 7, ao solicitar quê os estudantes elaborem um texto sobre o princípio de Le Châtelier e a indústria.

Esse percurso está de acôr-do com os TCTs Economia e Ciência e Tecnologia ao propor, por exemplo, quê os estudantes façam uma relação entre o desenvolvimento de uma nova rota de síntese de amônia (o processo Haber-Bosch) e o consequente impacto no preêço comercial da amônia. O Tema trabalha as habilidades EM13CNT101, EM13CNT102 e EM13CNT205 ao abordar o princípio de Le Châtelier e ao propor uma análise do processo Haber-Bosch para produção de amônia.

Consequentemente, trabalha-se também a competência específica 1.

Princípio de Le Châtelier

O estudo do conceito da constante de equilíbrio no Tema anterior possibilita abordar vários fatores quê interferem matematicamente no equilíbrio. Assim, as interpretações teóricas são refletidas nas equações apresentadas ao longo dêste subtema.

É fundamental ressaltar o caráter empírico do princípio de Le Châtelier, esclarecendo quê ele apresenta limitações e é válido apenas nas condições experimentais em quê foi observado. Embora ele seja considerado uma boa ferramenta preditora, esse princípio não deve sêr tomado como uma lei natural, e sim como uma regra prática quê se aplica a diversas situações, mas não a todas.

Outro ponto de atenção importante é evitar o uso de expressões como “desloca para a direita” ou “desloca para a esquerda”, pois elas podem confundir os estudantes. Convém priorizar a nomenclatura técnica, por exemplo, “desloca o equilíbrio no sentido de consumo de reagentes” ou “desloca o equilíbrio no sentido de formação de produtos”.

Equilíbrio ácido-base

O estudo do equilíbrio químico possibilita igualmente entender os equilíbrios ácido-base e outros equilíbrios em meio aquoso. Assim, é possível compreender muitas das características dos ácidos, bases e sais, entre outras substâncias quê também participam de processos de equilíbrio.

Iniciar o subtema trabalhando o boxe Reflita e definindo brevemente os conceitos de ácido e de base. Esses conceitos serão aprofundados na Unidade 6. Neste momento, convém utilizar a definição de Arrhenius, frisando quê ela é válida apenas para o comportamento de substâncias em solução aquosa.

Caso haja oportunidade para aprofundamento, pode-se mencionar quê existem outras classificações mais abrangentes, como a de Brönsted-Lowry e a de líuis, e quê a classifi-

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cação ácido-base dêríva do comportamento das substâncias em condições específicas. Uma substância póde sêr ácida em determinado contexto e básica em outro, por exemplo.

Contextualizar o assunto pedindo para quê os estudantes apresentem exemplos de substâncias ácidas e básicas quê eles conhecem. É provável quê haja mais exemplos de substâncias ácidas, pois estão mais presentes na alimentação, sêndo necessário acrescentar exemplos de substâncias básicas.

O conceito de constante de equilíbrio deve sêr retomado neste momento, favorecendo a compreensão do conceito de constante de ionização dos ácidos. Partindo da equação química quê representa o equilíbrio químico ácido e base, apresentar o caminho para chegar às equações matemáticas quê descrevem esses conceitos.

Ao apresentar as escalas de pH e de pOH, ressaltar quê elas varíam com a tempera-túra. Além díssu, é interessante não colorir as escalas ao desenhá-las na lousa, a fim de evitar quê os estudantes associem equivocadamente cores ao ácido e ao básico.

O boxe Espaços de aprendizagem traz ampliações do conteúdo estudado neste Tema, por meio de um vídeo sobre titulação e um artigo sobre os sistemas-tampão, e póde sêr utilizado caso seja necessário.

A seção Formação cidadã: O equilíbrio químico na formação da amônia aborda o processo Haber-Bosch e possibilita um momento interdisciplinar com os componentes curriculares de História e Geografia. É interessante, se possível, enriquecer a discussão das atividades dessa seção com a presença dos professores dêêsses componentes.

Sugestão ésstra

Reação de Neutralização
O vídeo apresenta reações entre ácidos e bases na presença de um indicador, demonstrando a mudança de côr quê possibilita a identificação da reação.
MINIEXPERIMENTO 4: reação de neutralização (ácido + base). [
S. l.: s. n.], 2018. 1 vídeo (2 min). Publicado pelo canal QuiCiência – IQB/UFAL. Disponível em: https://livro.pw/atnej. Acesso em: 12 nov. 2024.

Atividade ésstra

Indicador ácido-base natural

É comum encontrarmos atividades experimentais quê requerem reagentes difíceis de obtêr. Esta proposta utiliza repolho roxo e pétalas de hibisco para produzir indicadores de ácido e base.

Materiais: repolho roxo, pétalas de hibisco, á gua, papel de filtro e liquidificador.

Procedimentos: Triturar o repolho em um litro de á gua e filtrar o líquido para uso como indicador. Repetir com as pétalas de hibisco (cerca de 12 flores) e um copo de á gua.

A atividade propõe quê os estudantes testem produtos e alimentos ácidos ou básicos usando os indicadores preparados. Como finalização, pode-se pedir um relatório ou uma apresentação em seminário.

Além díssu, para tornar a atividade mais investigativa, é possível adicionar uma etapa introdutória na qual os estudantes precisam pressupor o quê acontecerá na experiência com base em seus conhecimentos prévios, e uma etapa final, na qual eles comparam o quê previram com o quê de fato aconteceu. Outra possibilidade é omitir as orientações procedimentais e solicitar quê eles formulem uma rota experimental com base apenas nos materiais e nos resultados esperados.

Organizando as ideias

Orientar os estudantes a observar as imagens e ilustrações apresentadas ao longo da unidade e destacar os conceitos químicos estudados. Sugerir quê, antes de consultar o esquema presente no final da Unidade ou esquemas prontos de côlégas ou da internet, organizem os próprios esquemas no caderno, sintetizando os principais conceitos abordados e acrescentando outros termos e ideias relacionadas ao quê foi estudado. Incentivar quê realizem as associações quê considerarem relevantes entre os conceitos. Orientar a elaboração de um pequeno texto quê conecte os conceitos e as ideias do esquema, de modo a favorecer a compreensão e retenção dos conteúdos estudados. Para finalizar, orientar quê comparem o texto autoral com o esquema presente no final da Unidade.

Integrando com Biologia e Matemática

Homeostase ácido-base

Finaliza-se a Unidade 4 com um texto quê intégra o conceito de equilíbrio ácido-base com a Biologia e a Matemática, abordando as contribuições da Química para entender o funcionamento do corpo humano, mais precisamente a relação do equilíbrio químico ácido-base com a homeostase do corpo humano. Se possível, é interessante realizar essa discussão na presença dos professores dêêsses dois componentes curriculares.

O texto aborda o estudo de soluções ácido-base, como as soluções-tampão, quê regulam o funcionamento do organismo humano. Alterações no pH normal do sangue podem acarretar problemas na saúde de uma pessoa e, por isso, o sangue regula rapidamente o pH quando íons H+ ou OH estão em excésso.

O conteúdo do boxe Espaços de aprendizagem póde sêr trabalhado para desconstruir uma fêik news comum, relacionada à ingestão de á gua alcalina e seus supostos benefícios.

Esses conteúdos e a proposta de atividades mobilizam as habilidades EM13CNT101, ao realizar cálculos sobre a faixa de concentração de íons hidrogeniônicos, EM13CNT104, ao sugerir informações sobre os efeitos da á gua alcalina no corpo, EM13CNT201 e EM13CNT202, ao trabalhar o conceito de homeostase, fundamental para a manutenção da vida humana, e EM13CNT301 e EM13CNT306, ao avaliar como o dióxido de carbono póde provocar a acidez ou a alcalinidade do sangue.

Consequentemente, trabalha-se também as competências específicas 1, 2 e 3.

Possibilidades e alternativas para a avaliação

A Unidade 4 aborda conceitos sobre Química e energia. São propostos textos extras e atividades experimentais quê podem compor uma avaliação. Por exemplo, os estudantes podem sêr avaliados pela realização das atividades da seção Oficina científica, como as oficinas “Reações químicas podem sêr utilizadas para produzir calor?” e “Relógio de reação química”, nas quais se póde solicitar um relatório descritivo dos fenômenos observados.

A seção Formação cidadã permite abordagens avaliativas diversas, como produções de textos, imagens, vídeos e podcasts, quê podem sêr compartilhados para promover a avaliação por pares. Esse processo deve sêr conduzido para quê as críticas sêjam construtivas, visando aprimorar o quê foi produzido.

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As atividades em cada tema propôsto também podem servir como avaliação coletiva. Durante a correção, será possível identificar dúvidas quê os estudantes possam ter.

No final de cada Unidade, na seção Organizando as ideias, há uma síntese dos principais conceitos trabalhados, quê sérve tanto para proporcionar uma visão geral dos assuntos abordados e possibilitar a elaboração de avaliações quanto para o estudante realizar uma auto avaliação e saber quais são os pontos relevantes dêêsse aprendizado. O texto propôsto ao final da seção póde sêr utilizado para avaliar a aprendizagem e esclarecer dúvidas remanescentes após o fechamento da Unidade. Constitui-se, igualmente, como um roteiro de estudo antes de iniciar os próximos Temas.

Unidade 5 Química Orgânica

Síntese da Unidade

BNCC

Competências gerais: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10.

Competências específicas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: 1, 2 e 3.

Habilidades de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: EM13CNT101, EM13CNT104, EM13CNT201, EM13CNT203, EM13CNT205, EM13CNT206, EM13CNT207, EM13CNT301, EM13CNT302, EM13CNT306, EM13CNT307 e EM13CNT309.

Temas Contemporâneos Transversais

Cidadania e Civismo.

Ciência e Tecnologia.

Meio Ambiente.

Multiculturalismo.

Saúde.

Conteúdos

Cadeias carbônicas.

Funções orgânicas.

isômería.

Polímeros.

Objetivos da Unidade

Compreender o percurso histórico e científico da constituição da Química Orgânica.

Interpretar diferentes representações de cadeias carbônicas.

Reconhecer a importânssia econômica dos hidrocarbonetos em função das suas propriedades.

Relacionar as estruturas dos hidrocarbonetos com a quantidade de ligações entre os hátomus de carbono.

Identificar substâncias pertencentes aos principais grupos funcionais orgânicos.

Conhecer a estrutura de substâncias presentes no cotidiano.

Aplicar o conceito de isômería para explicar a estrutura de substâncias apresentadas em situações-problema.

Compreender o papel da isômería na relação entre gorduras e alimentação saudável.

Reconhecer kestões sociais e econômicas envolvendo extração de matéria-prima, como o látex, por exemplo.

Identificar os processos de formação de polímeros relacionados a reações de polimerização específicas.

Orientações gerais

A Unidade 5 disponibiliza aos estudantes o percurso histórico da constituição da Química Orgânica, iniciando em propriedades do átomo de carbono e finalizando com um estudo sobre os polímeros. É importante enfatizar a construção do conhecimento científico em função das proposições teóricas realizadas por cientistas, como a teoria da fôrça vital, quê, de certa forma, acarretou um período sem avanços nos estudos dessa área por indicar quê não seria possível a síntese de compostos orgânicos.

A abordagem do Tema quê estuda os hidrocarbonetos é feita d fórma contextualizada, relacionando-os, por exemplo, com combustíveis, assim como o estudo das demais funções orgânicas, presentes em substâncias como o vinagre e o formol.

Os diferentes tipos de isômería são apresentados por meio de um texto explicativo e de ilustrações criadas para essa finalidade. Com relação ao Tema quê fecha a Unidade, é valorizada a aplicação dos polímeros em diversos produtos do cotidiano, como vestimentas e equipamentos, quê os torna de extrema importânssia para a Ciência Química e para a ssossiedade.

Para abordar a falta de saneamento básico no Brasil, é apresentado um texto sobre o tratamento de efluentes. Nele, explora-se como a Química, integrada à Biologia, proporciona maneiras alternativas de lidar com esse problema social. Esses estudos ocorrem de maneira contextualizada, com exemplos e situações quê demonstram como a Química Orgânica está presente no cotidiano das pessoas.

Abertura de Unidade

O texto da abertura de Unidade 5 aborda a importânssia da Química Orgânica para o meio ambiente, na criação de materiais e no entendimento de fenômenos naturais e estruturas biológicas. Em destaque, está a relação de substâncias orgânicas com os sêres vivos, exemplificada pelas substâncias exaladas pelas formigas, chamadas de feromônios, quê possuem diversas funções, entre elas a de localização.

O quêstionamento apresentado na abertura da Unidade tem como objetivo demonstrar que os conceitos químicos abordados até o momento se aplicam também à Química Orgânica. Reforçar esse fato com os estudantes. Essa abertura trabalha a competência geral 2 e a habilidade EM13CNT301 ao propor aos estudantes quê reflitam sobre a Química Orgânica.

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Tema 25 – Introdução à Química Orgânica

O Tema traz o percurso histórico dos estudos quê originaram a Química Orgânica e seu vínculo com o átomo de carbono, elemento de grande importânssia para os sêres vivos. Além díssu, destacam-se as propriedades do carbono, apresentadas para facilitar a compreensão dos estudantes, e as principais representações das cadeias carbônicas utilizadas no meio científico.

São mobilizadas as competências gerais 1 e 6, através da narrativa histórica apresentada, quê possibilita quê os estudantes se familiarizem com práticas comuns da pesquisa científica, como o diálogo e o embate de ideias, 3, ao abordar o urucum e seu uso como pigmento natural, 4, ao explorar as representações de cadeias orgânicas, e 5, ao solicitar aos estudantes quê realizem pesquisas na internet.

Além díssu, são trabalhadas as habilidades EM13CNT201, durante a abordagem da teoria da fôrça vital, e EM13CNT307, ao explorar as propriedades do carbono, além de os TCTs Multiculturalismo, no boxe quê discute o uso do urucum, e Ciência e Tecnologia, durante a narrativa histórica.

O início da Química Orgânica

O estudo sobre Química Orgânica inicia-se com a narrativa de fatos históricos, abordando, por exemplo, a origem da separação entre Química Orgânica e Química Inorgânica. Apesar de mantida até hoje, incluindo em livros didáticos, essa separação tem função apenas organizacional, já quê as moléculas e os fenômenos estudados por ambas as áreas são regidos pelas mesmas leis naturais.

Entender o desenvolvimento histórico de uma Ciência permite compreender melhor sua organização e complexidade. Um conceito quê póde parecer muito simples atualmente foi desenvolvido com base em muito trabalho e dedicação a seu estudo. Um exemplo quê se póde citar é a estrutura do benzeno, proposta por Kekulé. Foi também esse cientista quê apresentou postulados – válidos até hoje − quê permitiram entender melhor a estrutura das substâncias orgânicas.

Trabalhar o boxe Reflita, quê propõe indagar aos estudantes quais substâncias contém carbono, para levantar conhecimentos prévios. Esse momento é importante para apresentar a enorme quantidade e variedade de substâncias quê contêm carbono.

Utilizar alguns dos exemplos citados e as imagens presentes no Livro do estudante para representar a variedade das substâncias compostas de carbono, por exemplo, o diamante e o grafite.

Propriedades do átomo de carbono

Representar o átomo de carbono na lousa, relembrando sua composição subatômica, e apresentar suas propriedades.

Explorar o boxe Algo A+: O urucum, quê aborda a cultura dos povos originários e os conceitos químicos, quêstionando os estudantes se alguém já teve contato com o urucum. Em caso de resposta afirmativa, pedir ao(s) estudante(s) que faça(m) um breve relato para a turma. O conteúdo apresentado no boxe Espaços de aprendizagem póde sêr utilizado para aprofundar esse assunto.

Investigar, por meio do boxe Reflita, se os estudantes conhecem outros elemêntos quê podem formár cadeias e utilizar as respostas para apresentar as propriedades do carbono. Mencionar quê, embora outros elemêntos, como o silício, tam bém possam formár cadeias, eles são menos estáveis e diversificados em condições comuns na Terra. Além díssu, o carbono forma uma enorme diversidade de compostos estáveis nas mesmas condições ambientais quê permitem a existência de á gua líquida, o quê não ocorre com outros elemêntos.

Ao abordar as representações das cadeias carbônicas, é fundamental certificar-se de quê todos os estudantes as compreenderam adequadamente, pois a compreensão inadequada dêêsse conteúdo compromete o entendimento de grande parte do quê será estudado na Unidade. Dedicar atenção especial às representações C e D, quê são mais compléksas e podem gerar mais dúvidas.

Uma atividade complementar interessante para esse momento é solicitar aos estudantes quê escôlham algumas das estruturas representadas no final do Tema e tentem escrevê-las de acôr-do com a representação B.

Sugestão ésstra

O ensino do conceito de alotropia do carbono por meio do anime Fullmetal Alchemist
No episódio 34 do anime Fullmetal Alchemist, é possível abordar o tema sobre a alotropia do carbono. No episódio intitulado “A teoria da avareza”, em tradução livre, o protagonista consegue alcançar seus objetivos percebendo quê os hátomus de carbono se combinam de formas distintas, ou seja, do grafite até o diamante.

Sugestão de leitura

O mangá como uma ferramenta pedagógica: Fullmetal Alchemist
O texto aborda o uso do mangá como uma ferramenta para abordar diversos conceitos químicos em sala de aula.
SOUSA, Dineibergue Viana de
éti áu. O mangá como uma ferramenta pedagógica: Fullmetal Alchemist. Infinitum: Revista Multidisciplinar, São Bernardo, v. 4, n. 6, p. 43-68, jan./jun. 2021. Disponível em: https://livro.pw/ixcuw. Acesso em: 9 nov. 2024.

Tema 26 – Os hidrocarbonetos

O petróleo é uma mistura compléksa de substâncias orgânicas de grande importânssia para a ssossiedade mundial. É dele quê são obtidos a gasolina e o dízel, quê, junto com outros combustíveis não derivados do petróleo, movimentam os veículos automotores, por exemplo. Como essa matéria-prima não é renovável, têm-se buscado alternativas, como o biodiesel, um combustível similar ao dízel, mas produzido a partir de recursos rêno-váveis, como mamona, castanhas e óleos.

Para iniciar o trabalho dêêsse Tema, pode-se quêstionar aos estudantes quais utilizações do petróleo e seus derivados eles conhecem. Exemplos que podem sêr citados são a parafina e a vaselina, utilizadas na produção de cosméticos por causa das suas características hidratantes, plásticos de modo geral, borracha, asfalto, tintas, solventes, entre outros.

Em seguida, explicar o significado da palavra hidrocarboneto, quê representa moléculas formadas apenas por hátomus de carbono e hidrogênio, e comentar quê as substâncias quê compõem o petróleo são hidrocarbonetos.

É fundamental o estudo detalhado das substâncias pertencentes a essa função OR GÂNICA, porque, além de elas terem ampla aplicação em diversos setores da ssossiedade, também sérvem de base para a compreensão de substâncias mais compléksas, como, por exemplo, as proteínas e outras biomoléculas.

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A organização proposta para o Tema permite o trabalho com a macroárea Saúde dos TCTs, ao serem discutidas as características do benzeno, e Ciência e Tecnologia, ao explorar as propriedades dos hidrocarbonetos. São também abordadas as competências gerais 1, por meio da narrativa do sonho de Kekulé, 4, pelas representações de moléculas orgânicas, 5, ao propor uma pesquisa presente nas atividades, e 7, ao solicitar aos estudantes quê justifiquem as propriedades dos alcinos.

A organização da construção do conhecimento neste Tema mobiliza as habilidades EM13CNT104, ao explorar a toxicidade do benzeno, EM13CNT301, ao avaliar a estrutura dos alcinos para explicar suas propriedades, e EM13CNT307, por meio dos exemplos quê contextualizam os compostos orgânicos e suas aplicações.

Consequentemente, trabalha-se também a competência específica 3.

Alcanos, Alcenos, Alcinos e Alcadienos

A abordagem inicial está centrada nos hidrocarbonetos, substâncias orgânicas mais simples e das quais, do ponto de vista estrutural, derivam as demais. Os quatro subtemas iniciais apresentam os alcanos, os alcenos, os alcinos e os alcadienos, quatro dos principais grupos de hidrocarbonetos.

Iniciar a abordagem dêêsses grupos com o primeiro boxe Reflita, indagando aos estudantes se eles conhecem substâncias quê só contenham hátomus de carbono e hidrogênio na sua fórmula. Apresentar a fórmula molecular das respostas citadas. Os demais bókses Reflita podem sêr utilizados para contextualizar cada grupo de hidrocarboneto.

Para cada um dos grupos, explorar os diferentes tipos de representação e abordar exemplos de uso dêêsses compostos. É importante apresentar as propriedades físico-químicas dos hidrocarbonetos comparando uns com os outros. Desse modo, ocorre a percepção da variação dessas propriedades em função da presença de ligações simples, duplas e triplas.

Convém comentar com os estudantes quê o nome geral de cada grupo, alcanos, alcenos e alcinos, também segue uma das regras de nomenclatura dos hidrocarbonetos: -an- representa compostos saturados, -en- representa compostos com ligação dupla e -in- representa compostos com ligação tripla. Logo, alcanos é o nome genérico para compostos saturados; alcenos, para compostos com ligação dupla; e alcinos, para compostos com ligação tripla. Os alcadienos, por sua vez, são compostos com duas ligações duplas, -di-en-.

Os bókses Algo A+: Nomenclatura preferencial e Espaços de aprendizagem podem sêr utilizados para ampliar os conteúdos do Tema. Enquanto o primeiro discute a existência de diferentes nomenclaturas oficiais para uma mesma molécula, o segundo indica um texto quê discute a produção de metano em biodigestores.

Hidrocarbonetos de cadeia fechada

Diferenciar moléculas de cadeias abertas das moléculas de cadeias fechadas é uma das ações quê os estudantes vão conseguir fazer com êste subtema. Apresentar o questionamento do boxe Reflita, sobre o quê diferencia uma molécula de cadeia aberta de uma molécula de cadeia fechada, e ouvir as hipóteses dos estudantes. Se julgar interessante, convidar um estudante para ir à lousa e tentar propor uma molécula de cadeia fechada, incluindo sua fórmula molecular e nomenclatura.

Comentar quê os anéis de três carbonos são instáveis por causa da tensão angular quê ocorre em sua estrutura. O ângulo ideal de ligação entre os hátomus de carbono em uma cadeia linear de alcanos é de aproximadamente 109,5°. No entanto, em um ciclo de três carbonos, os hátomus de carbono precisam formár um ângulo de aproximadamente 60°, o quê cria uma grande tensão devido à proximidade das nuvens eletrônicas, gerando instabilidade no ciclo.

Hidrocarbonetos aromáticos

Neste subtema, o benzeno recebe destaque por sêr uma substância precursora de uma grande variedade de outras substâncias, além de sêr modelo para o entendimento de uma classe de substâncias denominadas aromáticas.

Após trabalhar as propriedades do benzeno, como sua toxicidade e a ressonância quê o estabiliza, explorar o texto do boxe Algo A+: Kekulé e a estrutura do benzeno, quê traz uma narrativa de como o cientista August Kekulé idealizou a estrutura do benzeno.

Tema 27 – Grupos funcionais, funções nitrogenadas e haletos orgânicos

As funções nitrogenadas apresentam grupos funcionais orgânicos quê possuem hátomus de nitrogênio ligados a estruturas de carbono. Esses compostos são muito importantes para a Química Orgânica e para a Bioquímica. Além delas, o Tema também aborda os haletos orgânicos, quê têm um papel importante na Química Industrial.

A abertura do Tema traz uma das aplicações dêêsses compostos e a imagem representa o uso de protetor solar, produto quê geralmente apresenta moléculas orgânicas nitrogenadas como princípio ativo. Pode-se realizar questionamentos para iniciar os estudos dêêsse conteúdo, como “Alguém já usou protetor solar? Vocês sabem o quê tem na composição dele?”.

O caminho pedagójikô do Tema articula as competências gerais 4, por meio das representações de moléculas orgânicas, 5 e 7, ao solicitar quê os estudantes realizem pesquisas na internet e elaborem textos a respeito delas, 6, ao narrar a descoberta da penicilina, demonstrando a importânssia da análise crítica de resultados experimentais inesperados na rotina de um pesquisador, e 8, ao discutir a influência do iôdo na saúde humana.

A proposta pedagógica do Tema corrobora com os TCTs Saúde, ao discutir o funcionamento da tireoide, e Ciência e Tecnologia, ao apresentar as funções orgânicas, e mobiliza as habilidades EM13CNT104 e EM13CNT307, ao abordar o iôdo e sua relação com a tireoide, bem como outros exemplos de aplicações ao longo do Tema, e EM13CNT301, ao propor atividades quê requerem o levantamento de hipóteses e a avaliação de situações-problema.

Consequentemente, trabalha-se também a competência específica 3.

Grupos funcionais

Compreender o quê são os grupos funcionais é importante para a entender os demais conceitos quê serão abordados na Unidade. Como a diversidade de substâncias orgânicas é grande, os estudos foram centrados nas funções nitrogenadas, nos haletos orgânicos, nas funções oxigenadas e em algumas outras substâncias orgânicas de maior relevância.

Página quinhentos e um

Após explicar o conceito de grupo funcional, utilizar o questionamento do boxe Reflita. Convém contextualizar quimicamente a pergunta, apresentando uma molécula de hidrocarboneto e, em seguida, indagar aos estudantes quê mudanças ocorrem com a inserção de um átomo de nitrogênio, por exemplo. Se necessário, retomar os conceitos de eletronegatividade e de polaridade.

Para quê os estudantes compreendam o conceito de grupo funcional, é importante apresentar as principais funções orgânicas, incluindo seus grupos funcionais e exemplos de uso dessas substâncias, d fórma introdutória, pois elas serão exploradas no decorrer da Unidade.

Funções nitrogenadas

As funções nitrogenadas são importantes para os organismos vivos porque estão envolvidas em diversos processos biológicos, por exemplo, no metabolismo e na estrutura dos tecídos.

Abordar esses conceitos d fórma contextualizada por meio do boxe Reflita, quê póde sêr utilizado como introdução ao boxe Algo A+: As aminas e os maus odores. Outro exemplo quê póde sêr explorado é o da penicilina, uma amida. Ao abordá-la, enfatizar os aspectos sociais relativos à saúde do sêr humano e os avanços promovidos pela descoberta da penicilina.

Uma atividade de ampliação para esse momento, quê permite um aprofundamento com o componente curricular Biologia, é investigar o impacto da descoberta dos antibióticos na saúde geral da população.

Sugestão de leitura

aleksander flêmim e a descoberta da penicilina
Pequeno texto quê apresenta a história da descoberta da penicilina.
ALEXANDER Flemin e a descoberta da penicilina.
Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, Rio de Janeiro, v. 45, n. 5, out. 2009. Capa. Disponível em: https://livro.pw/irnrf. Acesso em: 9 nov. 2024.

Haletos orgânicos

Para facilitar a compreensão dos estudantes sobre o tipo de compôzto quê vão estudar, iniciar a abordagem dêêsse tópico retomando o significado de haletos. Se necessário, apresentar a tabéla periódica, destacando o grupo 17, dos halogênios.

Para trazer contexto ao conteúdo abordado, explorar o boxe Algo A+: Iodo e tireoide, quê traz kestões sobre a alimentação e o hormônio produzido na tireoide, e o texto indicado no boxe Espaços de aprendizagem, quê trata de corantes naturais compostos por haletos orgânicos.

Outra forma de ampliação dêêsse conteúdo está no boxe Reflita, quê questiona os estudantes sobre os cê éfe cês. Esse assunto já foi apresentado na página 190 do Tema 14 e, se necessário, póde sêr retomado. Trabalhar com os estudantes a estrutura dessa classe de moléculas e como elas afetam o equilíbrio da formação do gás ozônio.

Tema 28 – Funções oxigenadas

Substâncias orgânicas oxigenadas são encontradas com facilidade em diversos materiais e produtos comerciais quê fazem parte do dia a dia dos estudantes. Antes de explorar o texto de abertura, propor uma pesquisa inicial sobre as funções oxigenadas para fazer um levantamento dessas substâncias. Caso não seja possível realizar essa pesquisa, apresentar a estrutura do etanol e compará-la à do propano, utilizado no gás de cuzinha, a fim de demonstrar a presença do átomo de oxigênio.

Os álcoois, enóis, fenóis, éteres, aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos e ésteres são abordados no subtema por meio de uma abordagem quê apresenta as principais características dessas funções oxigenadas em conjunto com a descrição das aplicações, como, por exemplo, na fabricação de determinados produtos.

Essa abordagem metodológica promove as competências gerais 2, ao questionar os estudantes sobre as vantagens de adicionar etanol em outros combustíveis, 4, por meio das representações de moléculas orgânicas, 5 e 7, ao solicitar quê os estudantes realizem pesquisas na internet e elaborem textos sobre elas, e 10, no trabalho sobre sabões e detergentes biodegradáveis.

O Tema mobiliza as habilidades EM13CNT104, EM13CNT203, EM13CNT206 e EM13CNT307, ao abordar a sustentabilidade de sabões e detergentes, incluindo impactos ambientais do descarte inadequado e a legislação vigente sobre o seu uso, EM13CNT306, ao trabalhar os problemas do uso de formol em procedimentos estéticos, e EM13CNT309, ao abordar os efeitos do etanol quando adicionado a outros combustíveis. São mobilizados os TCTs Meio Ambiente, no trabalho com sabões e detergentes, Saúde, na abordagem do formol, e Ciência e Tecnologia, ao apresentar as funções orgânicas oxigenadas e suas aplicações.

Consequentemente, trabalha-se também as competências específicas 2 e 3.

As principais funções oxigenadas

A presença do átomo de oxigênio nas funções oxigenadas ajuda a compreender as principais características dessas substâncias, quê estão relacionadas com a eletronegatividade do oxigênio.

Para iniciar o subtema, apresentar a pergunta do boxe Reflita, quê investiga a relação da polaridade de uma molécula com a presença do átomo de oxigênio. Comparar moléculas semelhantes, com e sem a presença de oxigênio, como etanol e propano, por exemplo, e discutir a polaridade envolvida. Se necessário, retomar o conceito de forças intermoleculares, já quê esse momento permite entender a dinâmica das forças intermoleculares em uma molécula em decorrência da presença do oxigênio.

Ao apresentar cada uma das funções oxigenadas, inicialmente indicar onde essas substâncias são encontradas no cotidiano. Quando iniciar a função oxigenada álcoois, por exemplo, dialogar para identificar outros exemplos dessas substâncias. Utilizar esse momento para apresentar algumas características das substâncias em estudo e seguir para a próxima função oxigenada a sêr explorada.

Seguindo com os conceitos, explorar as imagens e as substâncias quê podem sêr facilmente reconhecidas pêlos estudantes, como a manteiga, o vinagre e o sabão. Em relação a êste último, investigar e explorar se eles já tiveram contato com alguma pessoa quê produz sabão em casa.

Sobre esse assunto, o boxe Formação cidadã: Sabões biodegradáveis apresenta a questão dos impactos ambientais causados pelo uso de sabões e detergentes não biodegradáveis. Explicar aos estudantes quê, até os anos 1980, a indústria de produtos químicos para uso doméstico foi vista

Página quinhentos e dois

apenas como uma contribuição benéfica para quem realizava tarefas domésticas. Sabões, amaciantes, alvejantes, desinfetantes e diversos outros produtos tí-nhão um forte apelo comercial. Com o tempo, percebeu-se quê o uso dêêsses produtos tem consequências ambientais graves. Nesse sentido, é preciso pensar em produção industrial de tais substâncias considerando seus impactos ecológicos.

Há dois bókses Espaços de aprendizagem nesse Tema quê podem sêr utilizados para aprofundar o debate sobre as funções orgânicas. O primeiro deles, referente à função áucôl, aborda a produção de etanol e de biodiesel no país, e o segundo, referente aos fenóis, discute o consumo de alimentos ricos em polifenóis e a atividade física.

Sugestão de leitura

Sabões e detergentes
O seguinte artigo apresenta um experimento quê envolve sabões e detergentes, contextualizando o conteúdo estudado no tema com uma atividade cotidiana.
VERANI, Cláudio Nazari; GONÇALVES, Débora Regina; NASCIMENTO, Maria dah-Graça. Sabões e detergentes como tema organizador de aprendizagens no ensino médio.
Química Nova na Escola, [s. l.], n. 12, p. 15-19, nov. 2000. Disponível em: https://livro.pw/tvlpg. Acesso em: 9 nov. 2024.

Tema 29 – isômería

Para o ensino de isômería, é importante apresentar aos estudantes o conceito de moléculas com mesma fórmula molecular, mas com diferentes arranjos estruturais, o quê resulta em propriedades físicas e químicas distintas. O tema é fundamental na Química Orgânica e proporciona uma compreensão mais profunda sobre a diversidade de compostos e suas aplicações. Para facilitar o aprendizado, recomenda-se abordar primeiro os principais tipos de isômería – estrutural e espacial –, explorando exemplos práticos e relacionando-os a substâncias do cotidiano. A introdução de atividades e exercícios reflexivos é também uma boa estratégia para auxiliar os estudantes a diferenciar os tipos de isômero e a interpretar as consequências dessas diferenças.

O Tema promove as competências gerais 1, 7 e 10, ao abordar o caso da talidomida, 2, ao solicitar quê os estudantes analisem a relação entre ácido lático e atividade física, 4, ao explorar diferentes representações moleculares, 5, ao solicitar quê os estudantes realizem pesquisas na internet, 6, 8 e 9, na discussão sobre alimentação saudável, quê envolve, por exemplo, explorar a produção de alimentos orgânicos e dialogar, com consciência crítica e responsabilidade, com familiares ou responsáveis sobre a possibilidade de realizarem mudanças nos hábitos alimentares.

Os TCTs mobilizados são Meio Ambiente e Saúde, durante a discussão de gordura trans e alimentação saudável, Ciência e Tecnologia, ao abordar os conceitos de isômería e suas aplicações, e Cidadania e Civismo, ao propor quê os estudantes analisem o caso talidomida por um ponto de vista ético e científico.

Essa organização da construção do conhecimento mobiliza as habilidades EM13CNT101, ao analisar diferentes estruturas isoméricas, EM13CNT104, EM13CNT301 e EM13CNT307, ao propor quê os estudantes investiguem os efeitos da talidomida, EM13CNT205, em atividade quê solicita previsões acerca do comportamento da luz polarizada, EM13CNT206 e EM13CNT302, ao explorar a alimentação OR GÂNICA e os seus benefícios ao corpo e ao ambiente, bem como os prejuízos causados pelas gorduras trans, EM13CNT207 e EM13CNT306, ao propor aos estudantes quê pesquisem por quê a prática de musculação póde levar à formação de ácido lático no organismo.

Consequentemente, trabalha-se também as competências específicas 1, 2 e 3.

isômería plana

Iniciar o subtema quêstionando os estudantes se é possível que duas moléculas compostas pêlos mesmos hátomus sêjam diferentes. Após ouvi-los, apresentar as estruturas de duas substâncias diferentes de mesma fórmula molecular, como os exemplos mostrados no Livro do estudante. Se necessário, utilizar o boxe Reflita para complementar a discussão. Esse caminho é importante para a compreensão dos estudantes sobre o conceito de isômería. Em seguida, abordar o conceito de isômería e o significado da palavra: “mesma composição” (iso) e “partes” (meros).

Para cada tipo de isômería plana, com toda a turma e utilizando a lousa, apresentar uma molécula e o quê deve variar nela para quê se forme um isômero (por exemplo, em isômería de cadeia, deve-se variar o tamãnho da cadeia carbônica) e solicitar aos estudantes quê proponham possíveis isômeros. Se possível, evitar utilizar os mesmos exemplos do Livro do estudante para aumentar o repertório dos estudantes.

Se for possível, utilizar kits moleculares para auxiliar na compreensão dos estudantes. Uma alternativa é construir um kit com materiais acessíveis, como sugerido a seguir.

Sugestões extras

Construção de modelo molecular a partir da reutilização de garrafas péti: propostas para o ensino de Química
O artigo a seguir propõe a reutilização de garrafas péti para a construção de modelos moleculares quê podem auxiliar na compreensão de diversos conceitos, principalmente referentes à Química Orgânica e isômería.
FABRI, Paulo H.
éti áu. Construção de modelo molecular a partir da reutilização de garrafas péti: propostas para o ensino de química. Química Nova na Escola, São Paulo, v. 45, n. 3, p. 181-186, ago. 2023. Disponível em: https://livro.pw/okfif. Acesso em: 9 nov. 2024.

Modelos moleculares alternativos: uma proposta econômica e interdisciplinar para o ensino de Química e Matemática.
O seguinte artigo propõe a construção de modelos moleculares utilizando poliestireno, bê-chi-gâs e varetas, além de realizar uma discussão matemática acerca dos ângulos de ligação.
LIMA, Rayanne P. W.
éti áu. Modelos moleculares alternativos: uma proposta econômica e interdisciplinar para o ensino de Química e Matemática. Química Nova na Escola, São Paulo, v. 46, n. 2, p. 81-88, maio 2024. Disponível em: https://livro.pw/yxjte. Acesso em: 9 nov. 2024.

Kit molecular inclusivo para deficientes visuais no ensino de estruturas tridimensionais.

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O artigo a seguir propõe a criação de modelos moleculares adaptados para pessoas com deficiência visual.
SILVA, Gesieli P. C. da
éti áu. Kit molecular inclusivo para deficientes visuais no ensino de estruturas tridimensionais. Química Nova na Escola, São Paulo, v. 45, n. 3, p. 205-215, ago. 2023. Disponível em: https://livro.pw/dmung. Acesso em: 9 nov. 2024.

isômería espacial

Para trabalhar o conceito de isômería espacial, é recomendado recorrer às representações imagéticas do Livro do estudante e, se possível, a kits de modelos moleculares. A compreensão dos estudantes é consideravelmente facilitada quando eles têm a oportunidade de estudar isômería espacial com base em modelos 3D.

O boxe Formação cidadã: A Química na alimentação saudável póde sêr utilizado durante o ensino de isômería geométrica, pois trabalha o conceito de gordura trans com base no assunto sobre alimentação saudável. Para iniciar esse trabalho, questionar se algum estudante tem acesso a alimentos orgânicos, e, em caso positivo, solicitar um relato à turma.

Ao abordar a isômería óptica, iniciar pelo conceito de simétrico e assimétrico. Como exemplo, utilizar as mãos e uma fô-lha de papel com diferentes dobraduras.

O boxe Algo A+: A isômería óptica e a atividade biológica póde sêr utilizado para mostrar como os conceitos de isômería impactam a indústria farmacêutica. Ao longo da história, há casos em quê a falta de conhecimento e contrôle sobre os isômeros de determinadas substâncias utilizadas como medicamentos impactaram a vida de muitas pessoas.

Tema 30 – Polímeros

Os plásticos podem sêr considerados uma marca da ssossiedade moderna do século XX, pois adentraram d fórma crescente e dominante na vida das pessoas. O uso massivo do plástico possibilitou o desenvolvimento de diferentes ramos da indústria, tornando-o uma das principais matérias-primas para a produção dos mais diversos produtos.

No entanto, suas vantajosas características de resistência e durabilidade também transformaram esses polímeros em um sério problema ambiental. Após dékâdâs de utilização contínua dêêsse material, dados preocupantes mostram quê os plásticos estão se acumulando em lixões, rios, beiras de praia e já contaminam até os oceanos.

Para se informar do problema do plástico e compreender o quê faz dêêsse material e correlatos produtos tão presentes no cotidiano das pessoas, é fundamental entender conceitos como macromoléculas e polímeros. Com base nesses conceitos, podemos compreender melhor as estruturas e propriedades dos polímeros, além de conhecer diferentes técnicas de produção dêêsses materiais. O estudo dos polímeros desen vólve nos estudantes competências para propor e realizar ações quê visem à redução dos problemas ambientais ocasionados por seu descarte inadequado, bem como os levará a pensar a respeito de alternativas ecologicamente mais alinhadas com a ideia de sustentabilidade.

O Tema mobiliza as competências gerais 1 e 7, ao solicitar quê os estudantes argumentem sobre a importânssia dos polímeros, 2, ao propor quê os estudantes analisem seu próprio material escolar, 4, por meio das representações orgânicas e poliméricas, 6 e 10, ao trabalhar a história de Chico Mendes. Trabalham-se também, pêlos mesmos motivos, as macroáreas dos TCTs Meio Ambiente, Cidadania e Civismo e Ciência e Tecnologia. As habilidades mobilizadas são EM13CNT101, por meio das reações de polimerização, EM13CNT104, EM13CNT301 e EM13CNT307, em momentos de análise da estrutura e das propriedades dos polímeros e quando se propõe aos estudantes a elaboração de textos, EM13CNT203 e EM13CNT206, ao abordar a luta de Chico Mendes.

Consequentemente, trabalha-se também as competências específicas 1, 2 e 3.

Atividade ésstra

Plásticos no oceano

Para o início do trabalho com esse Tema, pode-se solicitar aos estudantes quê pesquisem imagens e reportagens sobre resíduos plásticos no oceano e façam um relatório da pesquisa realizada. Essa descrição póde conter tópicos como: os países mais poluentes, os impactos na vida marinha, os locais com maior concentração de resíduo plástico, o quê diz a legislação brasileira sobre o assunto, as maneiras de reduzir o resíduo plástico nos oceanos, entre outros.

Unidades constituintes

Iniciar o trabalho abordando o boxe Reflita, quê traz um questionamento sobre o tamãnho mássimo das moléculas. Explorar a representação esquemática de unidades constituintes de macromoléculas para ilustrar os conceitos de unidades constituintes e polímeros.

Materiais poliméricos

As estruturas e as propriedades dos polímeros são importantes para conhecer suas características e entender a importânssia dêêsses materiais para a indústria e o desenvolvimento de um país. Com esses conceitos, o subtema aborda aspectos ambientais e sociais, por exemplo, por meio do boxe Formação cidadã: Chico Mendes e a luta pela preservação de seringueiras nativas, quê aborda um episódio marcante na história do Brasil.

Nesse boxe, destacam-se a vida e o trabalho do ativista Chico Mendes. Sua luta pela preservação da floresta e pelo trabalho dos seringueiros ganhou projeção mundial, mas infelizmente essa trajetória foi interrompida pela violência quê envolveu os povos da floresta, latifundiários e comerciantes, estes preocupados com o lucro advindo dos produtos extraídos das matas. As atividades dêêsse boxe promóvem uma discussão interessante sobre lutas sociais e o ciclo da borracha no Brasil. Se possível, utilizar as discussões sobre a química do látex para construir uma relação com o subtema seguinte.

Além díssu, o boxe Reflita póde sêr utilizado para criar uma abordagem ambiental ao Tema, pois faz um questionamento sobre o uso eficiente dos plásticos.

Reações de polimerização

Iniciar o subtema quêstionando os estudantes se todos os tipos de polímero são formados da mesma maneira, ou seja, se são formados pelo mesmo tipo de reação. Ouvir os estudantes e indicar quê para cada finalidade existe um tipo de reação de polimerização, de modo que os polímeros não são formados da mesma maneira. O boxe Reflita póde sêr utilizado nesse momento para trazer contexto ao questionamento.

Página quinhentos e quatro

Para estudantes quê apresentarem dificuldade na compreensão dos conceitos, pode-se abordar as reações utilizando exemplos com formas geométricas simples, como triângulos e quadrados, para facilitar a compreensão, e só depois representar as reações com moléculas.

Organizando as ideias

Orientar os estudantes a observar as imagens e ilustrações apresentadas ao longo da unidade e destacar os conceitos químicos estudados. Sugerir quê, antes de consultar o esquema presente no final da Unidade ou esquemas prontos de côlégas ou da internet, organizem os próprios esquemas no caderno, sintetizando os principais conceitos abordados e acrescentando outros termos e ideias relacionadas ao quê foi estudado. Incentivar quê realizem as associações quê considerarem relevantes entre os conceitos. Orientar a elaboração de um pequeno texto quê conecte os conceitos e as ideias do esquema, de modo a favorecer a compreensão e retenção dos conteúdos estudados. Para finalizar, orientar quê comparem o texto autoral com o esquema presente no final da Unidade.

Integrando com Biologia

A Química Orgânica e o tratamento de efluentes

O texto dessa seção apresenta a relação da Química Orgânica com o tratamento de efluentes. Com essa abordagem, os estudantes compreendem os impactos ambientais causados pela produção de resíduos e efluentes descartados em ambientes indevidos e sem o tratamento adequado. É importante quê os estudantes compreendam o quê é a fotocatálise e como a luz solar póde sêr utilizada para o tratamento de efluentes.

Essa abordagem pedagógica mobiliza as habilidades EM13CNT101, ao explorar processos químicos presentes no tratamento de efluentes, EM13CNT104, EM13CNT203, EM13CNT206, EM13CNT301 e EM13CNT307, ao analisar e argumentar, com posicionamento ético e responsável, sobre o impacto do descarte inadequado de resíduos no ambiente e como o tratamento adequado póde minimizá-los. Pelos mesmos motivos, a seção está de acôr-do com os TCTs Meio Ambiente, Saúde, Cidadania e Civismo e Ciência e Tecnologia.

Consequentemente, trabalha-se também as competências específicas 1, 2 e 3.

Atividade ésstra

jôgo interativo de Química Orgânica

Você já pensou em aprender Química Orgânica por meio de um jôgo?

Um grupo de estudantes da 3º ano do Ensino Técnico Integrado em Informática do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, por meio de um projeto de iniciação científica, desenvolvê-u o jôgo My Química Lab com foco no ensino de Química Orgânica.

O jôgo póde sêr acessado pelo sáiti disponível em: https://livro.pw/elkht (acesso em: 9 nov. 2024). Ele é ambientado em um laboratório muito parecido com o de jogos clássicos da série Pokémon. As teclas w, a, s e d do teclado são utilizadas para mover a cientista, e a tecla e é utilizada para a interação com os objetos presentes no cenário.

Ao se aprossimár de um dos objetos e apertar a tecla e, é apresentada uma pergunta a sêr respondida. Se a resposta estiver correta, ganham-se pontos de conkistas. Caso escolha não responder, a pergunta é pulada e a pergunta seguinte é exibida.

Agora quê vocês conhecem as regras, explorem o My Química Lab.

Procedimentos

Organizem-se em grupos com quatro integrantes. Cada grupo deverá indicar um líder. Esse líder deverá abrir o jôgo e dialogar com os demais integrantes sobre a resposta para cada uma das perguntas.

Respondam às perguntas e sigam acumulando pontos. Ao final, informe ao professor a pontuação do seu grupo.

Observação para o professor: caso existam dificuldades de acesso ao jôgo durante as aulas, sugere-se quê as perguntas sêjam acessadas préviamente e, se possível, apresentá-las aos estudantes no formato impresso.

Possibilidades e Alternativas para a Avaliação

O trabalho pedagójikô com os conceitos de Química Orgânica permite uma avaliação diversificada, abordando tanto os conceitos teóricos das funções orgânicas quanto as kestões ambientais quê surgem dêêsses conceitos científicos.

Uma abordagem possível é avaliar o aprendizado dos estudantes por meio das respostas às atividades propostas ao final de cada tema, complementando-as com kestões de vestibulares quê exploram o conceito químico em questão.

É possível propor avaliações complementares, por exemplo, pesquisas sobre a exploração do petróleo no Brasil e no mundo. No caso brasileiro, a exploração do pré-sal, uma camada de róchas sedimentares sôbi o litoral, é um excelente tema para investigação. As pesquisas podem sêr apresentadas oralmente ou em formatos variados, como imagens, vídeos e áudios. Estratégias como o júri simulado permitem quê os estudantes organizem informações e discutam os benefícios e malefícios do uso do petróleo.

As atividades das seções Formação cidadã também podem sêr utilizadas como avaliações alternativas. A seção sobre sabões biodegradáveis, por exemplo, possibilita avaliar a capacidade dos estudantes de identificar como substâncias aparentemente inofensivas podem, em excésso, causar prejuízos ambientais.

No final de cada Unidade, na seção Organizando as ideias, há uma síntese dos principais conceitos trabalhados, quê sérve tanto para proporcionar uma visão geral dos assuntos abordados e possibilitar a elaboração de avaliações quanto para o estudante realizar uma auto avaliação e saber quais são os pontos relevantes dêêsse aprendizado. O texto propôsto ao final da seção póde sêr utilizado para avaliar a aprendizagem e esclarecer dúvidas remanescentes após o fechamento da Unidade. Constitui-se, igualmente, como um roteiro de estudo antes de iniciar os próximos Temas.

Página quinhentos e cinco

Unidade 6 A Química e a ssossiedade

Síntese da Unidade

BNCC

Competências gerais: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10.

Competências específicas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: 1, 2 e 3.

Habilidades de Ciências da Natureza: EM13CNT101, EM13CNT103, EM13CNT104, EM13CNT105, EM13CNT106, EM13CNT107, EM13CNT201, EM13CNT203, EM13CNT205, EM13CNT206, EM13CNT207, EM13CNT301, EM13CNT302, EM13CNT303, EM13CNT304, EM13CNT306, EM13CNT307, EM13CNT308, EM13CNT309 e EM13CNT310.

Temas Contemporâneos Transversais

Cidadania e Civismo.

Ciência e Tecnologia.

Economia.

Meio Ambiente.

Saúde.

Conteúdos

Funções inorgânicas.

Eletroquímica.

Radioatividade.

Química ambiental.

Objetivos da Unidade

Classificar as substâncias inorgânicas em função das suas características químicas.

Identificar as substâncias químicas óxidos, sais, ácidos, bases e hidretos presentes em situações cotidianas.

Compreender os fenômenos de redução e de oxidação.

Identificar os processos eletrolíticos envolvidos na geração de energia por meio de pilhas e baterias.

Diferenciar os processos espontâneos dos processos não espontâneos presentes na Eletroquímica.

Reconhecer a importânssia da radioatividade no desenvolvimento da Ciência.

Conhecer as principais aplicações da radioatividade em situações cotidianas.

Relacionar os conceitos químicos aprendidos com práticas sustentáveis.

Orientações gerais

A Unidade 6 apresenta uma proposta quê relaciona a Química e a ssossiedade, trabalhando kestões ambientais e de desenvolvimento sustentável quê impactam no desenvolvimento de um país.

A Unidade aborda os conceitos de funções inorgânicas, Eletroquímica, radioatividade e Química Ambiental. O desenvolvimento de aprendizagem dêêsses conceitos possibilita uma ação pedagógica contextualizada com base em diferentes exemplos e processos do cotidiano. Essa abordagem converge para o uso da Química d fórma sustentável.

A opção por esse recurso resulta do entendimento de quê o estudo da Química, além de democratizar o acesso a essa manifestação específica e rica da Ciência, deve capacitar as pessoas para quê cuidem melhor do ambiente do qual fazem parte. Partindo dessa necessidade de compreender e cuidar do planêta, são apresentados aspectos sobre o cuidado da á gua, do solo e da atmosféra.

A Química Verde promove uma postura responsável do uso de produtos químicos, demonstrando como a Química póde contribuir para a preservação e melhoria do planêta. O Livro do estudante levanta kestões necessárias para gerar debates sobre situações relativas ao cuidado com as pessoas na utilização de produtos químicos, como o tratamento dos resíduos decorrentes do uso, por exemplo.

Dois assuntos importantes para a relação da Química com a ssossiedade são a Eletroquímica e a radiação. A aplicação dêêsses dois conceitos possibilita o avanço em diversas áreas do conhecimento, incluindo em kestões ambientais.

Abertura de Unidade

A abertura da Unidade 6 apresenta uma imagem de um carro elétrico em processo de carregamento. Para associar Química e ssossiedade nesse contexto, perguntar aos estudantes a relação da eletricidade com a Química e, após a primeira rodada de respostas, ampliar o debate quêstionando como as pilhas e baterias armazenam energia e quais são as substâncias químicas que compõem a bateria de um carro elétrico, por exemplo.

As perguntas apresentadas na abertura propõem um levantamento das ideias a respeito dos motores elétricos e sobre a relação do motor de combustão com a Química, ressaltando como a Ciência impacta a ssossiedade. Esse levantamento inicial permite quê o estudante exercite a curiosidade intelectual e recorra à abordagem própria das ciências, desenvolvendo a competência geral 2 e o TCT Ciência e Tecnologia.

Tema 31 – Funções inorgânicas

Ao abordar as funções inorgânicas, apresenta-se uma maneira de classificar as substâncias em função das características semelhantes. Dialogar com os estudantes sobre a importânssia do processo de classificação e de categorização para a Ciência. Expor como exemplo a classificação quê organiza as espécies de sêres vivos criada na Biologia.

Explicar aos estudantes quê conhecer a classificação de uma substância auxilia no processo de identificação de suas propriedades. Dessa forma, saber se uma substância é ácida ou básica, por exemplo, permite antecipar algumas de suas características.

O Tema utiliza textos, conteúdos extras, imagens e representações para apresentar as características das substâncias e como elas podem sêr classificadas em uma das funções inorgânicas em estudo, o quê promove as competências gerais 1 e 4, pois possibilita entender o conhecimento quê foi historicamente construído e faz uso da linguagem científica necessária à compreensão da organização das substâncias propostas. Nesse contexto, representar reações químicas a partir de um modelo preestabelecido, por exemplo, de neutralização, mobiliza as habilidades EM13CNT101 e EM13CNT301.

A obra possibilita quê os estudantes analisem propriedades dos ácidos, como sabor azedo, reatividade com metais

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e alteração de côr em indicadores, para avaliar o uso dessas substâncias, mobilizando a habilidade EM13CNT307. Além díssu, o entendimento da ação de ácidos e bases no organismo humano e como esses produtos podem atuar como medicamentos contempla o TCT Saúde e mobiliza a habilidade EM13CNT104.

Ao identificarem métodos de verificação de informações e os impactos da disseminação de notícias falsas, os estudantes dêsênvólvem habilidades de elaboração de hipóteses, interpretação de textos científicos e análise da divulgação de informações ao público, promovendo, assim, as habilidades EM13CNT302 e EM13CNT303 e EM13CNT306. Esse processo também aprimora as competências gerais 5, 7, 9 e 10, relacionadas à construção de argumentos baseados em dados e atitudes de impacto coletivo, e o TCT Cidadania e Civismo.

Consequentemente, trabalha-se também as competências específicas 1 e 3.

Leitura ésstra

Funções inorgânicas em quadrinhos
O material a seguir aborda como os conceitos das funções inorgânicas podem sêr trabalhados por meio de quadrinhos.
RAMOS, Davi Souza
éti áu. Funções inorgânicas em quadrinhos: uma ferramenta didática para o ensino de conceitos químicos no ensino médio. Educação, Música e Artes: contribuições e desafios no contexto escolar, Guarujá, v. 1, p. 109-133, 2022. Disponível em: https://livro.pw/iwfqi. Acesso em: 10 nov. 2024.

Óxidos

Para falar sobre os óxidos, é importante relacionar essa função inorgânica com a substância oxigênio. Para isso, indagar aos estudantes qual elemento químico tem relação com a palavra óxido e, em seguida, complementar com a pergunta presente no boxe Reflita. Esse caminho possibilita aos estudantes quê relacionem o oxigênio com processos como a fêrrugem.

A fêrrugem é um processo natural de oxidação do ferro em contato com o ar, quê póde sêr acelerado pela presença de outras substâncias, como a á gua e o sal. Esse processo, também conhecido como corrosão, póde sêr reduzido ao proteger o material do contato com o oxigênio e outras substâncias quê o causam; a pintura é a principal forma de proteção.

Explorar as representações químicas indicadas para os óxidos e apresentar a nomenclatura utilizando os exemplos mostrados no Livro do estudante.

O boxe Formação cidadã: Monóxido de di-hidrogênio (DHMO): uma substância tóxica? póde sêr trabalhado com os estudantes para demonstrar como fatos cientificamente comprovados podem sêr utilizados para construir conclusões equivocadas.

Já o boxe Algo A+: O quê são volumes de á gua oxigenada? póde sêr utilizado para contextualizar os conceitos trabalhados ao apresentar um produto químico comercializado quê póde estar presente no cotidiano de muitos estudantes.

Sais

A palavra sal é muito conhecida dos estudantes, e alguns deles podem até indicar os problemas de saúde provocados pelo consumo em excésso do sal de cuzinha. Utilizando o boxe Reflita, é importante fazer um levantamento de quais outros sais quê os estudantes conhecem, enfatizando quê o cloreto de sódio é um tipo de sal e quê existem muitos outros.

Utilizar o texto sobre os sais para apresentar aos estudantes a abordagem histórica das investigações científicas sobre essas substâncias. Explorar os exemplos de sais para mostrar a composição da nomenclatura, sempre realizando questionamentos para saber se eles são conhecidos pêlos estudantes.

Ácidos

Iniciar o subtema quêstionando os estudantes se conhecem alimentos quê são ácidos. Citar algumas frutas quê são fontes de ácido cítrico e de ácido ascórbico (vitamina C), como o limão, para que os estudantes percêbam quê os ácidos estão presentes em muitos momentos do cotidiano. Em seguida, abordar o boxe Reflita, quê complementa essa discussão.

Destacar quê os ácidos podem sêr classificados conforme sua fôrça e utilizar a imagem presente no subtema quê mostra a ação de três diferentes tipos de ácido quê varíam de acôr-do com o grau de ionização.

Bases

Abordar o conceito de base, explorando produtos de limpeza quê têm em sua composição essa função inorgânica. Esse passo é importante, pois o conceito de ácidos e bases é fundamental para compreender as reações de neutralização. Apresentar exemplos práticos, como, por exemplo, o uso do hidróxido de magnésio como medicamento para combater a acidez estomacal.

Uma sugestão de ampliação está na abordagem do boxe Reflita, quê solicita aos estudantes quê realizem uma pesquisa sobre produtos alcalinos presentes na residência dos estudantes.

Convém reforçar quê a definição de Arrhenius é válida apenas para o comportamento de substâncias em solução aquosa. Já a caracterização de uma substância como ácida ou básica se dá em relação ao comportamento dela. Caso haja oportunidade para aprofundamento, pode-se abordar a existência de outras classificações, como a de Brönsted-Lowry e a de líuis, quê são ainda mais voltadas para o comportamento das substâncias em vez de focarem em suas estruturas.

Leitura ésstra

Discutindo o contexto das definições de ácido e base
O artigo discorre sobre possíveis caminhos de ensino para as teorias de ácido e base, discutindo abordagens voltadas para a matéria e para o processo.
SOUZA, Cleuzane R.; SILVA, Fernando C. Discutindo o contexto das definições de ácido e base.
Química Nova na Escola, São Paulo, v. 40, n. 1, p. 14-18, fev. 2018. Disponível em: https://livro.pw/pxogr. Acesso em: 10 nov. 2024.

Hidretos

Com base na função inorgânica hidretos, é possível construir uma ligação com o próximo Tema, quê aborda a Eletroquímica. Dialogar com os estudantes sobre os principais usos dos hidretos, destacando as aplicações em baterias, quê dialogam com a abertura da Unidade.

Reforçar o caráter comportamental das transformações químicas ao evidenciar a carga negativa do átomo de hidrogênio em hidretos, comparando-a à carga positiva dêêsse átomo em transformações quê ocorrem em outros contextos. Se necessário, retomar o conceito de eletronegatividade.

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Tema 32 – Eletroquímica

Um dos avanços da humanidade foi o uso da eletricidade. O Tema 32 aborda a geração de energia elétrica por meio das reações químicas. Esse assunto póde sêr facilmente contextualizado, pois é comum quê os estudantes já tênham visto dispositivos eletrônicos quê funcionem com energia elétrica convencional e com bateria, como, por exemplo, celulares, televisores e elétro domésticos.

O texto de abertura do tema dialoga com a competência geral 6 por meio de uma narrativa quê explora características do progresso científico, especialmente se considerarmos quê a pesquisa científica é uma das principais portas de entrada para o mundo do trabalho de formandos em Química.

Para iniciar o Tema, sugerem-se os seguintes quêstionamentos aos estudantes: “Vocês conseguem imaginar como era a vida das pessoas sem energia elétrica? Que tipos de atividade vocês fazem hoje que não poderiam sêr realizadas sem eletricidade?”. Caso haja algum estudante quê já tenha passado por essa situação, ou quê ainda passe, solicitar um relato, caso ele se sinta confortável em fazê-lo.

Neste momento, é possível estabelecer uma relação entre eletricidade e Química, destacando como a Química está presente na produção de energia elétrica necessária para o funcionamento de equipamentos. Retomar o quê foi discutido sobre carros elétricos na abertura da Unidade póde enriquecer a abordagem. Essa reflekção ajuda o estudante a compreender o funcionamento de equipamentos elétricos, mobilizando a habilidade EM13CNT308.

A apresentação do percurso histórico da origem dos estudos sobre a eletroquímica possibilita o desenvolvimento da Competência Geral 1, pois eles podem valorizar e utilizar o conhecimento historicamente construído sobre o mundo físico. A competência geral 4 é desenvolvida com a representação química de reações de oxirredução e o processo de balanceamento dêêsse tipo de equação, assim como as habilidades EM13CNT101 e EM13CNT107.

O Tema explora os conceitos químicos de oxidação e de redução para a produção de energia elétrica, enfatizando o uso consciente da energia elétrica e o descarte adequado de pilhas e baterias para não prejudicar o ambiente, contemplando, assim, a habilidade EM13CNT106 e os TCTs Meio Ambiente, Cidadania e Civismo e Ciência e Tecnologia.

Além díssu, ao trabalhar o descarte adequado de pilhas e baterias, os estudantes dêsênvólvem a competência geral 10 e as habilidades EM13CNT104, EM13CNT203, EM13CNT306 e EM13CNT307, já quê avaliam riscos em atividades cotidianas a partir das propriedade dos materiais, como a contaminar o solo e as águas e, consequentemente, éco-sistemas. A habilidade EM13CNT309 também é trabalhada nesse momento, pois podemos classificar as pilhas e baterias não recarregáveis como recursos não rêno-váveis.

Consequentemente, trabalha-se também as competências específicas 1 e 3.

Origem dos estudos de Eletroquímica

O subtema apresenta parte da história da Eletroquímica, tema interessante da história das Ciências, porque, como acontece em muitos casos, dêríva da observação de fenômenos presentes na vida de muitas pessoas.

Para iniciar o trabalho, pedir aos estudantes quê obissérvem as imagens dos aparelhos construídos pêlos cientistas e

perguntar se existe alguma semelhança com as pilhas atuáis.

O boxe Reflita póde sêr utilizado para aprofundar a narrativa histórica apresentada nesse subtema.

Oxidação e redução

Para compreender a Eletroquímica, é fundamental compreender conceitos básicos como oxidação e redução. As reações quê envolvem transferência de elétrons estão muito presentes no dia a dia das pessoas, seja por serem naturais, como a combustão, seja por sua utilidade prática, como acontece com o uso de pilhas e baterias.

A abordagem inicial deve sêr mediada pela pergunta do boxe Reflita. É possível quê as respostas indiquem quê a oxidação é uma reação com o oxigênio ou é o mesmo quê processo de corrosão/ferrugem. Após explicar os conceitos de oxidação e de redução, apresentar a imagem do veículo enferrujado presente no Livro do estudante e indicar, com base nas equações químicas, o fluxo de elétrons.

Ao explanar os conceitos do subtema, utilizar os exemplos mostrados no Livro do estudante, pois eles facilitam a compreensão das equações, principalmente na etapa de balanceamento.

O boxe Espaços de aprendizagem indica um artigo quê aborda a relação entre alimentação e Eletroquímica. Ele póde sêr utilizado como atividade de ampliação ao solicitar um resumo do texto ou um trabalho em parceria com o componente Biologia, por exemplo, uma roda de discussão sobre o assunto.

Durante o percurso, é essencial evitar verbos quê possam levar os estudantes a interpretar quê hátomus e íons têm vontades ou intenções, como “doar”, “ceder” e “dar” elétrons, ou verbos quê atribuam juízo de valor, como “ganhar” e “perder”. Esses termos atribuem características humanas às partículas, induzindo a uma visão incorréta do processo eletroquímico ao atribuir intenções ou juízos de valor a eventos quê são, na realidade, fenômenos naturais regidos por forças de atração e repulsão entre cargas elétricas. Em vez díssu, é preferível usar expressões como “transferência de elétrons” ou “movimento de elétrons” para enfatizar a natureza espontânea e impessoal das reações, facilitando a compreensão precisa e evitando concepções equivocadas quê dificultam o entendimento de processos eletroquímicos mais compléksos.

Pilhas e baterias

As pilhas são dispositivos amplamente utilizados na atualidade, quê, por meio de reações de oxirredução, convertem energia química em energia elétrica. Atualmente, é raro um jovem ou adulto passar o dia sem usar uma pilha ou bateria.

Para introduzir o assunto, perguntar à turma se alguém tem uma pilha ou bateria. A resposta afirmativa êsplicíta como esses objetos são comuns. Caso não haja respostas positivas, questionar como o celular é capaz de funcionar sem estar ligado à tomada.

Realizar um levantamento do conhecimento dos estudantes sobre a relação entre oxirredução e pilhas. Eles podem indicar quê a transferência de elétrons quê ocorre nas reações de oxirredução explica o processo de geração de energia nas pilhas.

Para trabalhar o conceito de potencial eletroquímico de uma pilha, começar explicando o fundamento da célula galvânica. Apresentar as reações de oxidação e redução quê ocorrem nas duas semicélulas para quê os estudantes compreendam o papel dos elétrons e a direção do fluxo da corrente. Demonstrar como o uso de diferentes metais influencía o comportamen-

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to das pilhas, certificando-se de quê os estudantes entendam adequadamente o conceito de potencial eletroquímico.

Durante a explanação sobre pilhas e baterias modernas, o boxe Formação cidadã: Uso e descarte de pilhas e baterias póde sêr trabalhado para fornecer aos estudantes informações sobre o descarte correto.

Sugerir aos estudantes quê verifiquem, em rótulos de pilhas e baterias, o destino correto dêêsses objetos quando não apresentam mais utilidade. Essa situação é uma oportunidade para saber se eles fazem o descarte correto e corrigir práticas inadequadas. Com a leitura do texto, os estudantes reconhecerão os símbolos e as cores indicadas para o descarte adequado de pilhas e baterias.

Tema 33 – Eletroquímica: processos eletrolíticos

A compreensão da relação entre eletricidade e reações químicas possibilitou o desenvolvimento de processos industriais. A partir da eletrólise, por exemplo, foi possível a separação, em substâncias simples, de elemêntos até então não isolados, como o alumínio.

A Eletroquímica é também responsável pelo surgimento de processos como a galvanoplastia, quê possibilita a produção de objetos revestidos com metais, como os chamados cromados, niquelados e zincados. Já a folheação com ouro póde sêr feita pela aplicação de fínas fô-lhas do metal sobre os objetos, como se fazia com as obras de; ár-te no passado, ou por eletrodeposição dêêsse metal em uma solução contendo íons de ouro.

Para apresentar o Tema, abordar o assunto do texto de abertura e discutir com os estudantes como obtêr substâncias essenciais quê possibilitem a habitação do sêr humano em outros planêtas.

As habilidades EM13CNT101 e EM13CNT307 e as macroáreas Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente, dos TCTs, são trabalhadas ao longo do tema, por exemplo, com a explicação do fenômeno de oxidação do ferro, a corrosão, quê envolve uma análise das propriedades dêêsse material, em um contexto em quê há transformações da matéria, para avaliar seu uso no contexto da construção civil. A habilidade EM13CNT104 é trabalhada por meio da atividade 2, quê solicita uma pesquisa sobre o sódio metálico, assim como a competência geral 2.

Além dela, o tema trabalha as competências gerais 4, mobilizada por meio das equações matemáticas, equações químicas e ilustrações técnicas do tema, e 5, ao solicitar quê os estudantes realizem pesquisas na internet.

Consequentemente, trabalha-se também a competência específica 1.

Sugestão ésstra

Perdido em Marte
Nesse filme, um astronauta é abandonado em Marte após uma missão fracassada e luta para sobreviver enquanto tenta se comunicar com a Terra. Indicado a sete prêmios Óscar, incluindo melhor filme e melhor ator (Matt Damon), o filme póde sêr explorado para expandir a discussão da abertura do Tema.
PERDIDO em Marte. Direção: Ridley scót. Estados Unidos: 20th Cêntury Fox, 2015.
Streaming (141 min).

Eletrólise

Iniciar a abordagem do subtema perguntando aos estudantes o quê eles conseguem compreender da palavra eletrólise e se existe alguma semelhança com a palavra eletricidade. Como ampliação, os estudantes podem pesquisar a origem da palavra para entender o seu significado, quê é “decomposição por eletricidade”. Em seguida, trabalhar o boxe Reflita.

Na sequência, explicar quê, no Tema anterior, estudaram processos espontâneos e, neste Tema, vão compreender quê a eletrólise é um processo não espontâneo, quê demanda uma fonte de energia externa para ocorrer, como uma bateria, por exemplo.

Utilizar a ilustração da célula eletrolítica genérica para explicar os conceitos de ânodo e cátodo, contrapondo-os com o Tema anterior. Se necessário, é possível relacioná-los com os polos da fonte elétrica (bateria).

Obtenção de alumínio e metais alcalinos

O alumínio é um metal de extrema importânssia para a ssossiedade. De modo geral, os processos de obtenção do alumínio ocorrem por meio da eletrólise e, caso achar conveniente, póde sêr uma forma de contextualizar os processos eletrolíticos do subtema anterior. Por meio das equações químicas e da imagem apresentada no Livro do estudante, indicar quê esse processo também é utilizado para a obtenção de alguns metais alcalinos.

Para iniciar a abordagem dêêsse subtema, trabalhar o boxe Reflita, quê aborda a importânssia do processo de reciclagem do alumínio. Nesse momento, pontuar quê a reciclagem de alumínio permite a economia de energia, diminui o custo de produção de novos objetos e polui menos o ambiente. Questionar se algum estudante já teve contato com a reciclagem de alumínio, em uma cooperativa, por exemplo, e, em caso positivo, solicitar um relato à turma.

Galvanoplastia

Para apresentar esse subtema, trabalhar o boxe Reflita, quê trata de materiais galvanizados, niquelados e cromados. Construir um diálogo quê incentive os estudantes a perceber quê esses processos não são estritamente estéticos, ou seja, não são apenas para adicionar beleza ao metal, mas também uma ação de proteção do metal quê está sêndo revestido. Apresentar algumas das maneiras de revestir um metal por eletrodeposição.

Leis de Faraday

Esse subtema apresenta as leis de Faraday, cientista quê introduziu o termo eletrólise. Em uma abordagem mais qualitativa, as representações matemáticas dessas leis são detalhadas por meio de textos explicativos quê privilegiam o desenvolvimento dos conceitos. Explorar cada uma das representações matemáticas e apresentar exemplos, para quê os estudantes percêbam o percurso da resolução para situações-problema quê possam surgir sobre esses conceitos.

Abordar o boxe Algo A+: Como evitar a corrosão e destacar quê grades e portões com freqüência mostram sinais de corrosão, principalmente nas partes quê tocam o solo ou a parede. O processo mais comum de proteção é a pintura, sêndo necessário lixar o metal para deixar a superfícíe mais lisa e com melhor aderência. A corrosão póde sêr um risco quando afeta grandes estruturas, como pontes e edifícios.

Esse processo químico causa muitos prejuízos, quê podem se tornar um sério problema econômico para diferentes países, já quê aumentam os custos de manutenção ou reconstrução das estruturas. Esse fenômeno é constante no dia a dia

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das pessoas e, por isso, entendê-lo e saber como evitá-lo ou minimizá-lo é importante para a economia individual e do país. Diferentes metais estão sujeitos a processos de corrosão, quê, por sua vez, estão relacionados a reações químicas nas quais há transferência de elétrons e, por isso, são objetos de estudo da Eletroquímica.

Leituras extras

Corrosão: um exemplo usual de fenômeno químico
O artigo a seguir discute o fenômeno da corrosão, abordando os tipos, mecanismos e fatores quê influenciam o processo, além de destacar a importânssia de estudar a corrosão para prevenir danos em materiais e estruturas.
MERÇON, Fábio; GUIMARÃES, Pedro Ivo Canesso; MAINIER, Fernando Benedito. Corrosão: um exemplo usual de fenômeno químico.
Química Nova na Escola, n. 19, p. 11-14, maio 2004. Disponível em: https://livro.pw/nufca. Acesso em: 10 nov. 2024.

Corrosão de metais por produtos de limpeza
O artigo explora como produtos de limpeza podem provocar corrosão em metais, discutindo os mecanismos e os impactos dêêsse processo, bem como a importânssia da escolha adequada de materiais para evitar degradação em ambientes domésticos e industriais.
SOUZA, Elizabéti Teixeira de
éti áu. Corrosão de metais por produtos de limpeza. Química Nova na Escola, n. 26, p. 44-46, nov. 2007. Disponível em: https://livro.pw/nqqkb. Acesso em: 10 nov. 2024.

Atividade ésstra

O risco da oxidação de metais utilizados na construção civil

A proposta da atividade consiste na apresentação de soluções para problemas causados pela oxidação de metais utilizados na construção civil. Para iniciar, apresentar algumas reportagens quê relatem a indicação da oxidação dos metais como a principal causa da oxidação, como a reportagem indicada a seguir sobre o rompimento da ponte entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul em 2023.

ROSA, vítor. Laudo do IGP indica quê ponte pênsil entre RS e SC rompeu por corrosão e quê manutenção adequada poderia identificar o problema. G1, [s. l.]. 5 maio 2023. Disponível em: https://livro.pw/nxfar. Acesso em: 10 nov. 2024.

Após a leitura da reportagem, os estudantes devem sêr organizados em grupos para explicar o fenômeno químico da corrosão de metais (oxidação) e apresentar soluções para o problema. Incentivar a criatividade propondo a produção de imagens, áudios e vídeos curtos.

Tema 34 – Radioatividade

Neste Tema, propõe-se a retomada de alguns conceitos iniciais sobre os modelos atômicos e suas partículas elementares. No entanto, nesse momento, o foco é o modelo atômico quântico. Assim, esse Tema tem a finalidade de expor aos estudantes a evolução a respeito do conhecimento sobre o átomo e a radioatividade, explorando as principais características das radiações emitidas pêlos hátomus radioativos.

As competências gerais 1, 6 e 10 e as habilidades EM13CNT207, EM13CNT301, são trabalhadas pela seção Formação cidadã: Marya Salomea Sklodowska: a mulher antes de Marie Curie, quê discute o início da trajetória de Marie Curie e a presença das mulheres na Ciência, em conjunto com as narrativas históricas apresentadas ao longo do Tema.

A competência geral 4 e as habilidades EM13CNT101, EM13CNT103 e EM13CNT201 e EM13CNT205 são trabalhadas durante os estudos sobre os fenômenos associados à radioatividade, como o decaimento radioativo, quê utilizam representações químicas e gráficas e contribuem para um melhor entendimento do Universo. Já a habilidade EM13CNT307 é trabalhada no estudo sobre materiais fosforescentes.

A atividade 5 trabalha as habilidades EM13CNT302 e EM13CNT304, as competências gerais 2, 7 e 9 e está alinhada com os TCTs Ciência e Tecnologia, Cidadania e Civismo, Saúde e Meio Ambiente, pois proporciona debates envolvendo toda a turma sobre temas como vacinas, mudanças climáticas, inteligência artificial e manipulação genética.

Consequentemente, trabalha-se também as competências específicas 1, 2 e 3.

Modelos atômicos

Para entender a radioatividade, é imprescindível compreender a estrutura dos hátomus, pois esses dois conhecimentos estão relacionados e se desenvolveram juntos. Retomar o conceito de átomo e os modelos já trabalhados no Livro do estudante, tendo como ponto de partida o boxe Reflita. Com base nas respostas, dialogar com os estudantes e apresentar as características do modelo atômico quântico.

Ao apresentar o diagrama de distribuição eletrônica, reforçar quê não há a necessidade de memorização, e sim de compreen-dê-lo e saber aplicá-lo em determinadas situações-problema.

Estudos sobre a radioatividade

Para iniciar o subtema, apresentar o questionamento do boxe Reflita, sobre a radiação sêr um fenômeno artificial. Espera-se quê os estudantes digam quê é um fenômeno natural. Confirmar quê se trata de um fenômeno natural e acrescentar quê a radiação póde sêr gerada artificialmente, como em aparelhos de raio Xís.

Explorar o boxe Algo A+: Materiais fosforescentes, quê oportuniza a contextualização dos conceitos abordados até o momento. Questionar se os estudantes já tiveram contato com algum tipo de objeto semelhante ao mostrado no boxe.

Apresentar a imagem do casal Curie em seu laboratório. Essa imagem e o texto do boxe Formação cidadã: Marya Salomea Sklodowska: a mulher antes de Marie Curie abordam a trajetória da vida acadêmica de Marie Curie e podem sêr utilizados como ponto de partida para um debate sobre a presença das mulheres na Ciência. O texto indicado na Leitura ésstra póde sêr utilizado para embasar a discussão.

O boxe Espaços de aprendizagem sugere uma animação sobre Marie Curie quê póde sêr trabalhada nesse momento.

Leitura ésstra

O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência em números: qual é a situação das cientistas hoje?

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O artigo apresenta dados atualizados sobre a desigualdade de gênero na Ciência, destacando a participação de mulheres na área científica, os desafios enfrentados e os avanços conquistados.
O DIA Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência em números: qual é a situação das cientistas hoje? Né chionál Geográfic Brasil, [s. l.], 6 mar. 2024. Disponível em: https://livro.pw/diqpi. Acesso em: 10 nov. 2024.

Atividade ésstra

Questões éticas na Ciência
Solicitar aos estudantes quê pesquisem a biografia de uiu rélm C. Röentgen em livros e em páginas confiáveis da internet. Propor um debate sobre qual deve sêr a postura de um cientista diante de uma descoberta revolucionária. Para direcionar o debate, propor a seguinte quêstão: O que você acha da atitude de Röentgen após ter ganhado o Nobél de Física?
Buscar referências na internet e promover um debate sobre o altruísmo. A entrevista com Maria Suzana Menin, publicada na revista
Nova Escola, póde sêr utilizada como fonte para a discussão.
SCACHETTI, Ana Ligia. Entrevista com Maria Suzana Menin.
Nova Escola, [s. l.], 1 nov. 2012. Disponível em: https://livro.pw/aidcg. Acesso em: 10 nov. 2024.

Emissão de partículas

Iniciar o subtema com o boxe Reflita quêstionando aos estudantes o que faz um átomo sêr um elemento radioativo. Os estudantes devem perceber quê não são todos os hátomus quê possuem essa característica.

Para esse subtema, é importante retomar o conceito de isótopos, quê auxilia na compreensão dos tipos de radiação apresentados. Explorar o conceito de meia-vida e a datação por carbono-14, possibilitando, assim, uma abordagem contextualizada.

Tema 35 – Aplicações e implicações da radioatividade

O Tema apresenta aplicações e implicações da radioatividade. Espera-se quê os estudantes percêbam como a radioatividade está presente no cotidiano e estejam aptos a compreender kestões relacionadas ao uso e contrôle da energia nuclear.

São apresentados os avanços na área da Medicina decorrentes da aplicação dos conceitos de radioatividade, além de implicações e controvérsias sobre seu uso, como os acidentes quê ocorreram em algumas usinas nucleares. A discussão sobre as aplicações da radioatividade, como medicina nuclear e combate à dengue, trabalha as habilidades EM13CNT103 e EM13CNT104 e permite o trabalho com os TCTs Saúde, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia.

A abordagem sobre a energia nuclear mobiliza as habilidades EM13CNT301 e EM13CNT304 e a competência geral 10, pois coloca em questão uma aplicação controversa dos conhecimentos de Ciências da Natureza, assim como a EM13CNT101, ao representar o processo de fissão nuclear.

A análise da matriz energética brasileira, apresentada por meio de um gráfico, desen vólve a competência geral 4, pois emprega uma linguagem específica das Ciências e da Matemática, e mobiliza as habilidades EM13CNT303 e EM13CNT310, quê os estudantes precisam interpretar um texto de divulgação científica a respeito da infraestrutura energética brasileira. Além díssu, a análise contextualizada da matriz energética oferece uma oportunidade para abordar o TCT Economia.

A discussão sobre datação por carbono-14 possibilita o trabalho da habilidade EM13CNT201, já quê essa técnica é utilizada para estudar o quê aconteceu na Terra há milhares e até milhões de anos.

Consequentemente, trabalha-se também as competências específicas 1 e 3.

Radioatividade no cotidiano

Iniciar o subtema com a pergunta apresentada no boxe Reflita, quê aborda a interferência do uso da radioatividade na ssossiedade. Apresentar as imagens do início dêêsse subtema com o objetivo de demonstrar os avanços na área da Medicina. Questionar se algum estudante já realizou exames específicos com equipamentos quê funcionam por meio da radioatividade.

Nesse momento, pode-se realizar uma discussão sobre o tratamento do câncer de mama por meio da radioterapia, assunto discutido no boxe Algo A+: O melhor tratamento para o câncer é a prevenção. Esse tipo de câncer é o segundo mais comum no mundo, superado apenas pelo câncer de péle. Outro dado importante é quê o auto-êzami aumenta as chances de o tumor sêr encontrado a tempo para um tratamento eficaz; por isso, a importânssia da divulgação dessa prática. Apesar de o câncer de mama atingir predominantemente, mas não exclusivamente, as mulheres, é importante quê os homens também discutam esse assunto.

É relevante destacar outras aplicações da radioatividade, como o raio laser, quê é formado por feixes contínuos de luz concentrados, e a radiografia, utilizada como recurso para o diagnóstico médico, na qual as imagens são obtidas pela emissão de raios Xís devido à diferença de permeabilidade dos tecídos de nosso corpo aos raios emitidos. O boxe Espaços de aprendizagem sugere um texto quê aborda a miopia e póde sêr utilizado como aprofundamento. Nesse caso, convém quêstionar os estudantes quê têm miopia como é viver com essa doença, comentando, por exemplo, as dificuldades que enfrentam e se eles gostariam de realizar a cirurgia.

Energia nuclear

Para abordar esse subtema, iniciar com o boxe Reflita, quêstionando os estudantes se eles são a favor ou contra o uso da energia nuclear. Espera-se que eles apresentem argumentos com base em histoórias ou na ficção científica. Nesse caso, convém separar o quê é ficção da realidade. Apresentar as usinas nucleares brasileiras, Angra 1 e Angra 2, póde apresentar aspectos da realidade aos estudantes.

Explorar também, se possível, o problema do descarte de resíduos, o perigo de acidentes e os artefatos nucleares usados em guerras. Em um debate, é importante abordar quê a bomba atômica surgiu do trabalho de um grupo de cientistas em busca de uma arma mais poderosa quê as existentes. Eles foram financiados pelo govêrno dos Estados Unidos, quê defendia a criação da bomba atômica para confrontar o poderio bélico dos inimigos, o chamado Eixo (Alemanha (principalmente), Japão e Itália), na Segunda Guerra Mundial.

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O uso da energia nuclear é um tema polêmico, principalmente devido ao risco do uso de processos radioativos, apesar da grande tecnologia já desenvolvida nesse sentido. Histórias de acidentes são sempre utilizadas como justificativa por aqueles quê se opõem ao uso da energia nuclear. Em contrapartida, um dos argumentos empregados pêlos defensores da utilização dêêsse tipo de energia é o menor impacto ambiental quando comparado às usinas hidrelétricas, por exemplo, quê causam modificações no curso de rios para utilizar a á gua no processo de geração de energia elétrica.

Para aprofundar a discussão, trabalhar o boxe Formação cidadã: O papel da energia nuclear na matriz energética brasileira, quê aborda as usinas nucleares e a matriz energética do Brasil.

O boxe Espaços de aprendizagem também póde sêr trabalhado nesse momento. Ele indica um vídeo quê aborda o famoso acidente de Chernobyl.

Tema 36 – A Química e o ambiente

O Tema 36 encerra o Livro do Estudante com a retomada das kestões ambientais abordadas ao longo da obra. Essa opção resulta do entendimento de quê o estudo da Química deve capacitar as pessoas para quê cuidem melhor do ambiente do qual fazem parte.

O Tema aborda as relações da Química com a á gua, o solo e a atmosféra, promovendo kestões sobre o desenvolvimento sustentável, e a Química Verde, uma resposta ao uso de produtos químicos e uma demonstração de como a Química póde contribuir para a melhoria do planêta.

A abordagem apresentada destaca a importânssia de compreender conceitos químicos para desenvolver uma percepção crítica sobre o uso da á gua, do solo e a preservação da camada gasosa do planêta, orientando o trabalho para o desenvolvimento sustentável. Assim, essa abordagem contempla a competência geral 10 e os TCTs Meio Ambiente, Cidadania e Civismo, Saúde e Ciência e Tecnologia. De forma complementar, a discussão sobre Química e desenvolvimento sustentável, especialmente os princípios da Química Verde, mobilizam a competência geral 6.

A habilidade EM13CNT310 é trabalhada na atividade 1, quê propõe uma análise sobre o abastecimento de á gua na região de residência dos estudantes. A atividade 4 propõe uma pesquisa, seguida de um debate envolvendo toda a turma, sobre os prós e contras do uso de agrotóxicos na agricultura e seus impactos no meio ambiente e na saúde humana, mobilizando, assim, as competências gerais 2, 4, 7, 8 e 9 e as habilidades EM13CNT104, EM13CNT105, EM13CNT203, EM13CNT205, EM13CNT206, EM13CNT301, EM13CNT302, EM13CNT304, EM13CNT306 e EM13CNT307. O trabalho com essas competências e habilidades é reforçado nas demais atividades do Tema, por exemplo, a 7, quê propõe uma análise sobre o conceito de pegada ecológica, e a 9, quê explora a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Consequentemente, trabalha-se também as competências específicas 1, 2 e 3.

A á gua

Iniciar o subtema investigando se os estudantes compreendem quê a quantidade de á gua no planêta é aproximadamente constante, mas a porção própria para o consumo está diminuindo cada vez mais.

O boxe Espaços de aprendizagem indica um vídeo sobre os rios voadores. Caso não seja possível trabalhá-lo, utilizar a ilustração presente no Livro do estudante. Um aspecto importante quê deve sêr abordado é o consumo consciente da á gua. A pergunta do boxe Reflita traz elemêntos para quê os estudantes percêbam quê a quantidade de á gua descartada em forma de efluentes não retorna como á gua própria para consumo se não houver tratamento.

Sugestão ésstra

Rios voadores
O vídeo apresenta a importânssia da Floresta Amazônica e da umidade do ar produzida por ela, processo quê recebe o nome de rios voadores.
‘RIO voadores’: fenômeno natural leva umidade da Floresta Amazônica para outras regiões. [
S. l.: s. n.], 2020. 1 vídeo (7 min). Publicado pelo canal Repórter Eco. Disponível em: https://livro.pw/ehxuk. Acesso em: 10 nov. 2024.

O solo

A contaminação da á gua em decorrência de ações indevidas é mais perceptível para os estudantes do quê a compreensão de quê substâncias químicas podem penetrar nas camadas do solo e torná-lo infértil. Questionar os estudantes sobre as consequências ambientais do uso inadequado do solo. Eles podem citar diferentes práticas quê impactam na qualidade do solo.

O manejo inadequado do solo, além de sêr uma questão ecológica, está relacionado à questão econômica, pois o solo se torna improdutivo com a desertificação. Mas se não for causada por kestões climáticas, existem várias técnicas de manejo mais alinhadas à conservação do solo e quê se revelam economicamente mais eficazes do quê levar o solo ao total esgotamento. As práticas agrícolas podem e devem sêr abordadas no decorrer dêêsse subtema, especialmente kestões quê envolvem o uso de agrotóxicos, quê estão diretamente relacionadas com a Química.

A atmosféra

O subtema póde sêr iniciado com o quêstionamento sobre a qualidade do ar que os estudantes respiram, presente no boxe Reflita. Dependendo da localidade, podem surgir respostas distintas, mas o objetivo é identificar como a atmosféra interfere na qualidade de vida da população.

Atualmente, há muitas cidades com níveis ambientais bastante prejudicados pela presença de rios e ar poluídos, excésso de barulho e pessoas, bem como pouca vegetação. Há lugares, por outro lado, em quê existe uma busca consciente pela melhoria da qualidade de vida, combatendo essas características danosas. A Ciência, nesse sentido, póde ter participação preponderante na melhoria dos índices ambientais, atualmente insatisfatórios. Se foi ela quê, em grande parte, possibilitou o desenvolvimento da indústria e da corrida armamentista, também se póde esperar quê de dentro dos laboratórios saiam soluções lógicas e inovadoras para melhorar as condições ambientais de todo o planêta.

Seguindo esse raciocínio, discutir com os estudantes as condições ambientais da cidade em quê moram, do país e, por fim, a atual situação mundial. Ainda quê hipotéticas, solicitar sugestões para solucionar problemas ambientais com o auxílio da Ciência.

Página quinhentos e doze

Sugestão ésstra

Simulando a chuva ácida
O seguinte experimento propõe a simulação da formação da chuva ácida na atmosféra e sua ação sobre as plantas, representadas por duas pétalas de rosa. No experimento, é utilizado o enxofre em pó quê póde sêr adquirido em lojas de materiais agrícolas, pois é comercializado como fertilizante.
EXPERIMENTO e kestões sobre chuva ácida. São Paulo: Laboratório de Química Ambiental: úspi, c2006. Disponível em: https://livro.pw/hqwaf. Acesso em: 10 nov. 2024.

Atividade ésstra

Medindo o oxigênio do ar
O experimento determina o teor aproximado do oxigênio do ar atmosférico com base na reação de oxidação do ferro presente na palha de aço. Para a realização do experimento, sugere-se seguir as orientações da proposta indicada a seguir.
MEDINDO o oxigênio no ar. Fortaleza: Seara da Ciência: UFC, [2024]. Disponível em: https://livro.pw/ocouj. Acesso em: 10 nov. 2024.

Após a realização do experimento, quê póde sêr feito pêlos estudantes organizados em grupos, ou mesmo no formato demonstrativo, propor aos estudantes a elaboração de um relatório explicando o processo de oxidação do ferro e sugerindo alternativas quê impeçam a oxidação de determinados metais quê estão presentes em situações cotidianas para evitar acidentes.

Química e desenvolvimento sustentável

Dialogar com os estudantes sobre as contribuições quê eles podem fazer para uma ssossiedade sustentável, trabalhando o boxe Reflita. Ao longo das discussões, apresentar alguns itens quê são comuns no cotidiano, mas quê causam problemas ambientais, e perguntar aos estudantes se seria possível viver sem eles, por exemplo, as baterias, cujo descarte indevido contamina o solo.

Ao viver em uma ssossiedade industrializada, é comum o uso de diferentes produtos químicos a todo instante. Utilizá-los d fórma consciente póde significar a diferença entre o saudável e o tóxico. Além díssu, as pesquisas científicas continuam na busca por produtos quê possam substituir os poluentes ou substâncias quê ajudem a reverter a contaminação.

Por isso, a cobrança da ssossiedade por novas posturas levou à definição dos princípios da Química para o futuro, priorizando o cuidado com o ambiente e as pessoas. Alguns dêêsses princípios fazem parte da chamada Química Verde. Esses cuidados são necessários devido às relações da Química com o solo, a á gua e o ar por meio de diferentes processos químicos. Para entender esses sistemas, é fundamental compreender a Química.

Os vídeos presentes no boxe Espaços de aprendizagem podem sêr utilizados para aprofundar o conceito de Química Verde com exemplos práticos.

Organizando as ideias

Orientar os estudantes a observar as imagens e ilustrações apresentadas ao longo da unidade e destacar os conceitos químicos estudados. Sugerir quê, antes de consultar o esquema presente no final da Unidade ou esquemas prontos de côlégas ou da internet, organizem os próprios esquemas no caderno, sintetizando os principais conceitos abordados e acrescentando outros termos e ideias relacionadas ao quê foi estudado. Incentivar quê realizem as associações quê considerarem relevantes entre os conceitos. Orientar a elaboração de um pequeno texto quê conecte os conceitos e as ideias do esquema, de modo a favorecer a compreensão e retenção dos conteúdos estudados. Para finalizar, orientar quê comparem o texto autoral com o esquema presente no final da Unidade.

Integrando com Física

Sensores

Um assunto importante é a integração da computação no cotidiano das pessoas. Em muitas situações, não se percebe como a comunicação com as máquinas, por meio do cóódigo binário, está inserida em diversos equipamentos elétricos.

A seção aborda a comunicação com as máquinas e como esses equipamentos eletrônicos podem retirar informações do ambiente por meio dos sensores.

As atividades requerem análises sobre sistemas automatizados, como o termômetro digital, quê utiliza diferentes metais em função de suas propriedades, e os sensores de fumaça, quê utilizam material radioativo, de modo a trabalhar as habilidades EM13CNT307 e EM13CNT308. É possível ampliar a discussão do impacto da automação no mundo do trabalho em conjunto com os professores de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

A atividade 4 solicita quê os estudantes proponham uma forma de divulgar como funciona o bafômetro eletrônico e os perigos do consumo de bebida alcoólica associada à direção, mobilizando, consequentemente, as competências gerais 2, 3, 4, 5, 7 e 10, as habilidades EM13CNT101, EM13CNT104, EM13CNT205, EM13CNT207, EM13CNT301, EM13CNT302 e EM13CNT306 e os TCTs Ciência e Tecnologia e Cidadania e Civismo.

Possibilidades e Alternativas para a Avaliação

A Unidade 6 aborda temas quê podem gerar discussões baseadas em fatos científicos. Caso surjam opiniões divergentes entre os estudantes, uma avaliação indicada é o júri simulado, no qual os estudantes apresentam fatos e argumentos para defender suas opiniões.

Outra proposta de avaliação é o estudo de caso e a análise de problemas: apresentar aos estudantes um cenário específico, como a construção de uma usina nuclear local, para quê argumentem cientificamente em uma audiência simulada. A abordagem teórica dos conceitos póde sêr avaliada pelas atividades propostas ao final de cada tema.

No final de cada Unidade, na seção Organizando as ideias, há uma síntese dos principais conceitos trabalhados, quê sérve tanto para proporcionar uma visão geral dos assuntos abordados e possibilitar a elaboração de avaliações quanto para o estudante realizar uma auto avaliação e saber quais são os pontos relevantes dêêsse aprendizado. O texto propôsto ao final da seção póde sêr utilizado para avaliar a aprendizagem e esclarecer dúvidas remanescentes após o fechamento da Unidade. Constitui-se, igualmente, como um roteiro de estudo antes de iniciar os próximos Temas.

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