REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMENTADAS
ALVES, I. M. Neologia e implicações textuais. In: LEFFA, V. J. (comp.). Tela – Textos em Linguística Aplicada, Pelotas: Educat, 2009. Ideia, 2009. Disponível em: https://livro.pw/knlyc. Acesso em: 12 out. 2024.
Dedicado ao estudo de neologismos, o artigo aborda relações da unidade lexical neológica com outras unidades no âmbito textual. As unidades lexicais enfocadas são aquelas formadas por derivação (prefixal e sufixal) de caráter intensivo.
banho, M. Gramática pedagógica do português brasileiro. São Paulo: Parábola, 2012.
Avesso ao tradicional ensino da gramática pautado pela fixação de conceitos em si mesmos, Marcos banho estuda nessa gramática os fenômenos linguísticos em seus contextos de uso. A descrição do português brasileiro não se separa da descrição histórica, abordagem chamada de pancrônica.
banho, M. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Parábola, 2007.
Nessa obra, o sociolinguista Marcos banho investe em conceitos fundamentais sobre variação linguística, de modo a esclarecer profissionais e estudantes sobre as principais noções quê envolvem esse fenômeno.
banho, M. Preconceito linguístico. São Paulo: Parábola, 2015.
Nessa obra, banho desfaz a associação entre língua e gramática normativa quê está na raiz do preconceito linguístico. Para tanto, ele aprofunda os fenômenos do português falado e do escrito no Brasil, a fim de evidenciar quê a língua é plural e vasta, enquanto a gramática é apenas a descrição de uma fração da língua. Assim, faz cair por térra a noção de “certo” e “errado” no uso da língua.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Tradução de Maria Ermantina Galvão Gomes Pereira. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
Coletânea de textos de diferentes momentos da carreira de Bakhtin. Os três primeiros capítulos são voltados à literatura. No quarto, intitulado “Os gêneros do discurso”, o autor discute a episteme do conceito de gênero discursivo, reflekção quê se tornou referência nos estudos sobre o tema.
BRAIT, B.; SILVA, M. C. S. Texto ou discurso? São Paulo: Contexto, 2012.
Resultado da reunião de estudos de diferentes segmentos das Ciências da Linguagem, como Linguística Textual, Semiótica e Estudos Discursivos, êste livro constrói um vasto e rico painel para entender, aprossimár e distinguir os conceitos de texto e discurso.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. A redação do enêm 2023: cartilha do participante. Brasília, DF: Inep, 2023. Disponível em: https://livro.pw/llbzc. Acesso em: 23 out. 2024.
Voltada ao participante do enêm, essa cartilha detalha a próva de redação do Exame. É dividida em duas partes: a primeira é dedicada à Matriz de Referência para a Redação, e a segunda, a um conjunto de redações quê obtiveram nota mássima segundo a banca avaliadora. Com base em informações gerais sobre a próva e seus critérios de correção, bem como nos comentários das redações avaliadas com nota mássima, oferecem-se ao participante mais subsídios para obtêr êxito na próva.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília, DF: MEC/SEB, 2018. Disponível em: https://livro.pw/xwaeo. Acesso em: 6 nov. 2024.
Documento normativo homologado em 2017 e 2018 quê norteia a Educação Básica brasileira. Concebida por especialistas de todas as áreas do conhecimento, a BNCC entrelaça a aprendizagem e a realidade dos estudantes com vistas a engajá-los e prepará-los para o futuro.
COSTA, S. R. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2014.
Em cerca de 600 verbetes de A a Z, Sérgio Roberto Costa caracteriza gêneros textuais escritos e orais, além de gêneros híbridos e multimodais. A objetividade, o didatismo e a concisão dos verbetes ampliam o uso do dicionário para além dos docentes.
CUNHA, C.; CINTRA, L. Nova gramática do português contemporâneo. São Paulo: Lexikon, 2019.
Clássica no Brasil, essa gramática esmiúça os fenômenos linguísticos do português atual sôbi a perspectiva da norma-padrão. Os autores não se restringem ao exame da palavra e sua função, pois também discutem seus variados efeitos expressivos.
DECAT, M. B. N. Uma abordagem funcionalista para o estudo de processos linguísticos em gêneros textuais do português em uso. Revista Linguística, Rio de Janeiro, v. 8, n. 1, jun. 2012.
Nesse artigo, a docente da hú éfe ême gê aborda os aspectos formais dos gêneros textuais, além de discutir e enfatizar os aspectos funcionais quê os diferenciam. Para isso, propõe estreita correlação entre os fatos gramaticais e os elemêntos pragmáticos da situação em quê os gêneros se materializam.
Página duzentos e oitenta e oito
FIORIN, J. L. Argumentação. São Paulo: Contexto, 2020.
O lingüista e professor José Luiz Fiorin apresenta nessa obra as estratégias de construção da argumentação. Ao sistematizá-la, elencando seus variados tipos, o autor evidên-cía quê todo discurso tem uma dimensão argumentativa, seja explícita, seja velada.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2007.
Fruto de anos de pesquisa e prática em sala de aula, esse livro visa melhorar significativamente as competências de leitura e produção de textos com base no conhecimento dos mecanismos de produção do sentido textual. O livro se organiza em 44 lições quê favorécem o conhecimento paulatino dêêsses mecanismos.
Kóki, I. G. V. Argumentação e linguagem. São Paulo: Cortez, 2018.
Esse livro, inserido no contexto da semântica argumentativa ou macrossintaxe do discurso, é referência no estudo de operadores argumentativos, recursos valiosos na construção da argumentação. A obra é resultado da tese de doutorado da autora, quê foi docente da Unicamp-SP.
KOCHE, V. S.; BOFF, O. M. B.; MARINELLO, A. F. Leitura e produção textual: gêneros textuais do argumentar e expor. Petrópolis: Vozes, 2010.
Livro quê tem por objetivo familiarizar os estudantes com a exposição, a defesa e a fundamentação de ideias. Para tanto, enfoca a produção de gêneros textuais quê contemplam total ou parcialmente esses três segmentos, tais como editôriál, carta argumentativa, carta do leitor e anúncio publicitário.
marcuski, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, A. P. éti áu. Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
Nesse ensaio, Luiz Antônio marcuski discute a distinção entre gêneros e tipos textuais. Entre outras diferenças, o autor salienta quê os gêneros são realizações lingüísticas concretas com intenções sociocomunicativas, enquanto os tipos constituem uma construção teórica com base em sua natureza linguística de composição.
marcuski, L. A. Linguística de texto: o quê é e como se faz. São Paulo: Parábola, 2012.
Nessa obra quê se tornou referência no Brasil, marcuski promove uma análise sistemática da linguística do texto, ramo da Linguística quê surgiu na década de 1960 e é norteado pela ideia de quê o texto é uma unidade linguística superior à frase.
marcuski, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.
sôb a perspectiva sociointeracionista da língua, o livro discute em profundidade os conceitos de língua, texto e gênero textual. Os estudos reunidos na obra são organizados em três eixos: produção textual com ênfase na linguística de texto de base cognitiva, análise sócio interativa de gêneros textuais no contínuo fala-escrita e processos de compreensão textual e produção de sentido.
ROJO, R. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola, 2012.
Organizado em seis capítulos, esse livro apresenta uma reflekção aprofundada sobre dêsempênho escolar relacionando-o à questão da inclusão/exclusão social. Também reúne e sistematiza conceitos importantes do campo da educação linguística e propõe alguns instrumentos para a prática pedagógica.
ROJO, R.; MOURA, E. Letramentos, mídias, linguagens. São Paulo: Parábola, 2019.
Em razão do desenvolvimento das Tecnologias Digitais de Informação, a divisão entre as mídias impressa, eletrônica e digital mostra-se obsoleta. Esse livro discute justamente esse cenário contemporâneo. Trata-se de uma síntese das pesquisas e reflekções dos autores sobre letramentos, multiletramentos, novos letramentos, tecnologias, mídias e diferentes linguagens.
ROJO, R.; MOURA, E. (org.). Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola, 2012.
Nessa obra, rokissãne Rojo contextualiza e define a pedagogia dos multiletramentos. Em seguida, os demais autores quê participaram da escrita da obra discutem práticas de multiletramento quê podem sêr aplicadas no contexto escolar.
SILVEIRA, M. I. M. Análise de gênero textual: concepção sócio-retórica. Maceió: Edufal, 2005.
Inserido nos estudos de linguística textual, esse livro dedica-se ao estudo do ofício, gênero textual do campo administrativo e empresarial, ao analisar o contexto de sua produção e recepção, sua organização retórico-discursiva, seus aspectos textuais e seus dispositivos retórico-gramaticais.
VIEIRA, F. E.; FARACO, C. A. Gramática do português brasileiro escrito. São Paulo: Parábola, 2023.
Fundamentada no reconhecimento de uma língua brasileira, essa gramática propõe um estudo da língua escrita por meio do detalhamento e da análise dos princípios norteadores da norma-padrão brasileira contemporânea. Embora tenha caráter normativo, isso não implica ignorar a variabilidade dessa norma-padrão.
XAVIER, G.; REBELLO, I.; MONNERAT, R. (org.). Semiolinguística aplicada ao ensino. São Paulo: Contexto, 2021.
As reflekções contidas nesse livro são baseadas na teoria semiolinguística de análise do discurso. Com base em exemplos variados, da literatura à propaganda, o livro aplica essa teoria nas aulas de Língua Portuguesa. póde sêr utilizado tanto no Ensino Fundamental – Anos Finais como no Ensino Médio.
Página duzentos e oitenta e nove