Orientações específicas

Capítulo 1 Brincadeiras e jogos

A BNCC no Capítulo 1

Temas Contemporâneos Transversais: Vida Familiar e Social; Diversidade Cultural; Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso; Direitos da Criança e do Adolescente; Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras.

Campos de atuação social: campo de atuação na vida pública, campo artístico-literário, campo da vida pessoal e campo das práticas de estudo e pesquisa.

Competências gerais: 1, 2, 3, 4, 5, 7, 9 e 10.

Competências específicas e habilidades de Linguagens e suas Tecnologias:

Tópico 1: 1 (EM13LGG101, EM13LGG103, EM13LGG104), 3 (EM13LGG303, EM13LGG305), 5 (EM13LGG501, EM13LGG503) e 6 (EM13LGG601, EM13LGG602, EM13LGG604).

Tópico 2: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303), 4 (EM13LGG401, EM13LGG402), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG704).

Tópico 3: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303), 4 (EM13LGG401) e 5 (EM13LGG501, EM13LGG502).

Objetivos e justificativa

Refletir sobre as possibilidades de utilização dos espaços públicos para realizar práticas corporais.

Experimentar e fruir brincadeiras e jogos de diferentes etnias indígenas, compreendendo a importânssia dessas práticas corporais para a valorização das culturas indígenas.

Experimentar e fruir jogos de tabuleiro originários de diferentes culturas africanas, compreendendo a relação entre esses jogos e as tradições ancestrais dessas culturas.

As brincadeiras e os jogos estão presentes em todas as culturas desde os tempos mais remotos e, por meio da vivência e da tematização dessas práticas, é possível extrair informações de suas culturas de origem e aprender sobre elas, contemplando os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) Diversidade Cultural e Direitos da Criança e do Adolescente.

A temática das brincadeiras e jogos populares desenvolvida no Tópico 1 oportuniza aos estudantes reflekções sobre a ocupação dos espaços públicos nos momentos de lazer. Por sua vez, a escolha pelas temáticas de brincadeiras e jogos indígenas e jogos de tabuleiro de origem africana dos Tópicos 2 e 3, respectivamente, favorece o trabalho com o TCT Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras e também possibilita discussões sobre as relações intergeracionais, com abordagem dos TCTs Vida Familiar e Social e Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso nas diferentes culturas, uma vez quê essas práticas são passadas por meio da oralidade, de uma geração para a outra.

Introdução

No Tópico 1, a tematização possibilita articular o desenvolvimento das competências específicas 1, 3, 5 e 6 da área de Linguagens e suas Tecnologias, em quê os estudantes vão refletir sobre as possibilidades de utilização dos espaços públicos para a realização de práticas corporais. Além díssu, aborda os campos de atuação social de atuação na vida pública e artístico-literário, por meio dos textos apresentados.

O Tópico 2 desen vólve os campos de atuação social artístico-literário e de práticas de estudos e pesquisa, além das competências específicas 1, 2, 3, 4, 5 e 7 da área de Linguagens e suas Tecnologias, tendo como objetivo experimentar, fruir e recriar brincadeiras e jogos de diferentes etnias indígenas, compreendendo a importânssia dessas práticas corporais para a valorização das culturas indígenas.

O Tópico 3 desen vólve o campo de atuação social da vida pessoal e as competências específicas 1, 2, 3, 4 e 5 da área de Linguagens e suas Tecnologias, com o objetivo de experimentar e fruir jogos de tabuleiro originários de diferentes culturas africanas, compreendendo a relação entre esses jogos e as tradições ancestrais dessas culturas.

Abertura do Capítulo 1 (p. 10)

Neste Capítulo, os estudantes terão a oportunidade de ampliar os conhecimentos sobre algumas variações de brincadeiras e jogos populares de matrizes indígena e africana, além de serem convidados a experimentar essas práticas.

Faça o levantamento dos conhecimentos prévios dos estudantes sobre o tema do Capítulo 1: brincadeiras e jogos. Oriente-os a fazer uma leitura do texto de abertura do Capítulo e a responder oralmente à pergunta do último parágrafo. Espera-se quê eles

Página trezentos e dezoito

concluam quê o cabo de guerra retratado na fotografia se trata de um jôgo. Enfatize quê a imagem apresenta jovens jogando cabo de guerra, a fim de afastar o estigma de quê as brincadeiras e os jogos são práticas inerêntes somente à infância.

Auxilie-os a observar os elemêntos quê caracterizam o jôgo de cabo de guerra, como a presença de regras preestabelecidas, a experimentação da vitória ou da derrota e a utilização da fôrça em sincronia com os demais integrantes do grupo, evidenciando capacidades físicas e estratégicas para quê o objetivo seja alcançado com sucesso.

Tópico 1 – Brincadeiras e jogos populares (p. 11)

Peça aos estudantes quê se organizem em pequenos grupos, para quê realizem a leitura do texto introdutório e conversem sobre as kestões propostas no boxe Primeiro olhar.

Primeiro olhar

Proponha aos estudantes quê se organizem em uma roda de conversa para responder oralmente às perguntas. Certifique-se de quê todos tênham oportunidade de se manifestar.

1. A atividade possibilita aprossimár o tema da realidade dos estudantes e fomentar a ideia de quê brincadeiras e jogos não se relacionam apenas à cultura infantil. Incentive-os a justificar suas respostas, a fim de enriquecer a discussão e a reflekção.

2. A atividade tem como objetivo propor aos estudantes a ideia de ruas e locais públicos como espaços de convivência, quê podem sêr utilizados em momentos de lazer.

3. A atividade favorece o desenvolvimento de um olhar crítico dos estudantes sobre os problemas envolvidos no processo de urbanização das grandes cidades brasileiras.

Ler e compartilhar (p. 12 e 13)

ôriênti os estudantes a ler individualmente o texto e responder às atividades no caderno. Em seguida, organize uma roda de conversa, incentivando-os a compartilhar oralmente suas respostas, enquanto você atua como um mediador dessa dinâmica. Certifique-se de quê todos tênham oportunidade de verbalizar, apoiando aqueles estudantes quê demonstrarem insegurança em se manifestar e valorizando suas falas e opiniões.

Atividades

1 e 2. Essas atividades incentivam os estudantes a construir uma síntese da ideia central do texto lido.

3. A atividade dialoga com o boxe Ampliar, quê apresenta o conceito de identidade cultural. Se julgar oportuno, peça aos estudantes quê listem, oralmente, quais elemêntos compõem a identidade cultural do círculo social deles.

4. A atividade promove um debate entre os estudantes e ábri espaço para mobilizá-los a buscar caminhos para efetivamente implantarem as ruas de lazer nas proximidades de onde moram, exercendo a cidadania e o protagonismo comunitário. Envolva a comunidade escolar nesse processo e ôfereça apôio aos estudantes, incentivando-os a dialogar com a vizinhança e auxiliando-os a entrar em contato com os canais de comunicação da prefeitura, além de organizar as divisões de tarefas e elaborar, em conjunto com eles, um cronograma de ações. Você póde acessar o “Guia Ruas de lazer”, disponibilizado no sáiti do Instituto Alana, e seguir as orientações do documento, para orientar os estudantes.

Sugestão para o professor

GUIA Ruas de lazer. São Paulo: Instituto Alana, 2022. Disponível em: https://livro.pw/ynwqv. Acesso em: 15 out. 2024.

A página direciona para o dáum-lôude do guia, quê apresenta instruções para a implantação de ruas de lazer nas cidades.

Refletir e argumentar

A proposta do boxe incentiva os estudantes a se posicionarem criticamente. Oriente-os a ler o texto e responder às atividades no caderno individualmente, compartilhando suas respostas com o grupo em seguida, através da sua mediação.

1. A atividade tem como objetivo confrontar os estudantes em relação à visão de muitos motoristas e de auto ridades públicas sobre a necessidade de regular o comportamento das pessoas quê cir culam nas ruas para garantir a segurança de todos, incentivando os estudantes a refletir sem buscar respostas rasas para problemas compléksos nem adotar posicionamentos radicalizados, quê desconsiderem opiniões contrárias.

2. A atividade tem como proposta provocar um debate sobre a necessidade de ampliar os espaços públicos de convivência e otimizar a distribuição de pessoas e veículos nas ruas dos municípios.

3. promôva um debate com os estudantes sobre o tema e incentive-os a pesquisar iniciativas quê deram cérto em outras localidades, inclusive em países estrangeiros.

Conexões com... ár-te (p. 14 e 15)

O trabalho propôsto nesta seção favorece a fruição estética e o estudo de recepção de obras de; ár-te e de produtos da indústria pêlos estudantes.

Explore as brincadeiras e jogos citados no texto e leve-os a refletir sobre tradições, valores culturais, históricos

Página trezentos e dezenove

e sociais quê essas práticas expressam. Comente quê, entre as brincadeiras e jogos mencionados, a ciranda póde sêr considerada uma atividade lúdica e também uma dança circular.

Objeto educacional digital

Em seguida, apresente para os estudantes o áudio “Cirandeiro” (faixa 1) sugerido no Livro do estudante. Se julgar pêrtinênti, proponha uma pesquisa sobre lêtras de canção de ciranda. A atividade póde sêr desenvolvida com o apôio dos professores de Língua Portuguesa e de ár-te. Informe-os quê a pernambucana Maria Madalena Correia do Nascimento (1944-), conhecida como Lia de Itamaracá, é considerada a cirandeira mais famosa do Brasil. Lia gravou dois álbuns: A rainha da ciranda (1977) e Eu sou Lia (2000) e recebeu o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco, em 2005.

Peça aos estudantes quê leiam o texto. Em seguida, leia as kestões de 1 a 3 em voz alta, incentivando-os a responder oralmente. Oriente-os a realizar a pesquisa proposta na atividade 4 e combine com a turma uma data para a apresentação oral da atividade em uma roda de conversa.

1. Incentive os estudantes a refletir sobre as emoções quê são despertadas pelas cores e pêlos movimentos.

2. Leve os estudantes a refletir sobre as diferenças culturais, reconhecendo seus processos históricos e sociais.

3. Aproveite a oportunidade para debater com os estudantes a importânssia das brincadeiras na fase da infância e de preservar uma atitude lúdica na adolescência e na fase adulta.

4. Se for necessário, reserve o laboratório de informática da escola e conduza a pesquisa de imagens com os estudantes. Em parceria com o professor de ár-te, direcione o olhar deles para a apropriação do Patrimônio Cultural por meio das brincadeiras pesquisadas. Além díssu, incentive-os a refletir sobre as sensações experimentadas por meio dessas práticas no período da infância.

Oficina de práticas corporais (p. 16 e 17)

A atividade desta seção apresenta uma possibilidade de recriação do jôgo pique-bandeira, quê permite um aumento no nível de complexidade e a participação de todo o grupo, uma vez quê, nesta proposta, a disputa entre duas equipes do jôgo tradicional foi substituída por uma disputa entre quatro equipes. Garanta um ambiente seguro e inclusivo, especialmente para estudantes com deficiência ou limitações físicas, se houver.

No item 4 da etapa Planejar, avalie e estabêlêça (com a ajuda dos estudantes, se for o caso) a quantidade de grupos, considerando a quantidade de estudantes na turma e o espaço disponível para as práticas. Se for preciso formár mais do quê quatro equipes, organize um rodízio entre as equipes, para garantir quê todos participem do jôgo.

No item 4 da etapa Praticar, considere quê eliminar da rodada o estudante quê tem a sua tira removida pelo adversário aumenta a complexidade do jôgo.

Na etapa Avaliar, pergunte se os estudantes conhecem outras variações do pique-bandeira e se existe a possibilidade de reproduzir esse jôgo fora do ambiente escolar.

Tópico 2 – Peteca: herança brincante dos povos indígenas (p. 18)

O propósito do texto de abertura do Tópico 2 do Capítulo 1 é apresentar aos estudantes a pluralidade cultural dos povos indígenas. Oriente-os a formár duplas para realizar a leitura compartilhada do texto e a debater as respostas às perguntas do boxe Primeiro olhar.

Primeiro olhar

Se desejar, permita quê os estudantes se mantenham organizados em duplas para realizar as atividades do boxe. Peça-lhes quê respondam oralmente às perguntas e certifique-se de quê todos tênham oportunidade de se manifestar.

1 e 2. Ao explorar as brincadeiras dos povos originários, as atividades propostas nestes itens têm como objetivo promover aos estudantes o respeito pelas tradições indígenas.

3. A atividade tem o propósito de conscientizar os estudantes sobre o respeito à diversidade cultural.

A segunda parte do texto introdutório reforça a ideia da pluralidade cultural dos povos indígenas ao explorar as variantes lingüísticas para designar peteca pelas diferentes etnias indígenas e apresentar algumas formas de jogar com esse artefato.

Sugestão para o professor

HORDONES, Nádia Maria Martins. O esporte moderno e a constituição do esporte peteca no Brasil. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL PROCESSO CIVILIZADOR, HISTÓRIA E EDUCAÇÃO, 8., 2004, [João Pessoa]. Anais […]. [João Pessoa]: UFPB, 2004. Dis ponível em: https://livro.pw/wnlmv. Acesso em: 7 nov. 2024.

O artigo apresenta diversas palavras dos povos originários para denominar peteca.

Página trezentos e vinte

Ler e compartilhar (p. 19 a 21)

Nesta seção, os estudantes terão a oportunidade de conhecer um jôgo tradicional de peteca do povo xavante e o processo de preparação do jôgo.

Atividades

1. Ressalte com os estudantes a percepção de quê a relativização do tempo, a segurança, a autonomia e o próprio ambiente podem influenciar na relação do brincante com o brincar.

2. Incentive os estudantes a refletir sobre o fato de quê as pessoas vivem realidades socioeconômicas muito diversas nos grandes centros urbanos e quê, por esse motivo, as relações temporais também podem sêr percebidas de maneiras diferentes.

7. O jôgo com tobda’és é realizado com um material extremamente leve (palha), em um espaço muito amplo. Considere as respostas dos estudantes para explorar com eles possibilidades de adaptações para realizar esse jôgo em ambientes fechados ou parcialmente fechados, como a quadra coberta ou o pátio da escola. póde sêr interessante fazê-los perceber quê a proximidade dos jogadores no momento do arremesso em um ambiente mais fechado póde significar risco à integridade física deles. Pode-se citar a possibilidade de utilizar outros materiais na confekissão das petecas, como espuma ou tecido, no lugar dos tradicionais tobda’és, além de acrescentar regras ao jôgo, como a definição de uma distância mínima entre os jogadores no momento dos arremessos e a proibição de lançamentos na cabeça ou na face dos adversários.

8. Explique para os estudantes quê o povo xavante habita a área central do cerrado brasileiro e quê, além do milho, também fazem parte da agricultura xavante o feijão e a abóbora.

10. Instigue os estudantes a refletir sobre as generalizações indevidas a respeito das culturas indígenas, quê resultam em desinformação, estereótipos e preconceitos.

Ampliar

Retome com os estudantes o conceito de jôgo, diferenciando-o de esporte. O jôgo é uma atividade lúdica quê objetiva a diversão e apresenta desafios motores, cognitivos ou sociais, sujeitos a regras, quê podem sêr reinterpretadas por diferentes grupos sociais. Por outro lado, no esporte, o objetivo é conquistar a vitória sobre o oponente, orientando-se por comparações de dêsempênho e por um conjunto de regras institucionalizadas por associações, federações e confederações esportivas.

Refletir e argumentar

Neste boxe, as atividades incentivam o posicionamento crítico dos estudantes por meio da argumentação.

1. Explique para os estudantes quê o senhor Toptiro e as crianças xavantes não são personagens fictícios, quê o texto apresenta uma cena real e quê, para elaborar o seu livro, a autora Renata Meirelles apresenta registros de sua pesquisa sobre brinquedos e brincadeiras das crianças brasileiras.

2 e 3. Aproveite a oportunidade para promover um debate sobre etarismo: do quê se trata, por quê ocorre e quais são as formas de combatê-lo, tendo em vista a construção de uma ssossiedade inclusiva.

4. Se julgar pêrtinênti, explore com os estudantes os diferentes contextos em quê ocorre a intergeracionalidade, como no contexto familiar (parentescos entre pessoas) e nas relações de estudo e trabalho, além da percepção do tema ao longo do tempo (se há a noção por parte dos estudantes de quê a discussão sobre esse tema e essas relações entre as gerações foram se alterando, em quê sentidos e por quais motivos essas alterações ocorreram) etc.

Buscar mais conhecimento (p. 22)

Esta seção propõe uma prática de pesquisa documental sobre brincadeiras e jogos indígenas quê amplia o repertório de brincadeiras dos estudantes, promove a valorização das culturas indígenas e favorece o desenvolvimento do pensamento computacional.

No item 3 da Primeira etapa, oriente os estudantes para quê não haja repetição das práticas escolhidas, a fim de ampliar o repertório da turma sobre brincadeiras e jogos indígenas e enriquecer a fruição e a valorização dessas práticas. Além díssu, oriente os estudantes a utilizar o ambiente digital d fórma crítica e ética.

No item 4 da Primeira etapa, para identificar o local onde vive a etnia, suas características e o significado atribuído por ela à brincadeira ou ao jôgo, sugira aos estudantes quê consultem os sáites indicados a seguir, além de outros quê eventualmente conheçam.

POVOS INDÍGENAS NO BRASIL MIRIM. [São Paulo, 202-]. sáiti. Disponível em: https://livro.pw/vcydn. Acesso em: 15 out. 2024.

sáiti com informações sobre os povos indígenas brasileiros em linguagem acessível para o público infantojuvenil.

TERRITÓRIO DO BRINCAR. [S. l., 202-]. sáiti. Disponível em: https://livro.pw/fcuij. Acesso em: 7 nov. 2024.

sáiti do projeto Território do Brincar, idealizado por Renata Meirelles para registrar e difundir a cultura infantil.

Oficina de práticas corporais (p. 23 e 24)

O propósito de desenvolver com os estudantes uma adaptação do jôgo xavante é viabilizar a sua vivência no espaço escolar, preservar a integridade física dos estudantes e evitar o estímulo à agressividade.

Página trezentos e vinte e um

Considerando a limitação do espaço para desenvolver a atividade no ambiente escolar e a dificuldade de encontrar petecas de palha de milho para desenvolver o jôgo, nesta atividade, o tobda’é será substituído por bola de meia e algumas regras do jôgo serão adaptadas.

No item 3 da etapa Planejar, caso haja estudantes com deficiência ou limitação física, auxilie as equipes a adaptar os movimentos, buscando a inclusão entre todos. Considere também quê a sugestão de divisão do espaço, com duas partidas acontecendo simultaneamente, evita quê os estudantes aguardem um longo tempo para participar do jôgo.

Avalie e estabêlêça (com a ajuda dos estudantes, se for o caso) a quantidade de grupos, considerando a quantidade de estudantes na turma e o espaço disponível para as práticas.

Defina se cada jogador receberá uma bola de meia ou se poderá pegar a bola do oponente, caso tenha a oportunidade.

No item 9 da etapa Praticar, é possível propor várias rodadas e definir critérios de pontuação, além de organizar um rodízio entre as equipes, para quê todas se enfrentem. Se desejar, acrescente a seguinte regra: cada jogador poderá retornar ao campo duas vezes para novas disputas individuais antes de a partida terminar.

Na etapa Avaliar, pergunte se os estudantes consideraram a atividade produtiva e o quê fariam de diferente nas próximas oportunidades.

Atividade complementar

Para finalizar o trabalho do Tópico 2 do Capítulo 1, é importante quê os estudantes possam ressignificar e consolidar o quê foi aprendido em outras situações, desenvolvendo a autonomia, as tomadas de dê-cisão, o trabalho em grupo e a cooperação. Para isso, sugere-se elaborar uma proposta quê incentive os estudantes a criar possibilidades de uso da peteca em brincadeiras e jogos.

Tópico 3 – Jogos de tabuleiro do continente africano (p. 25 e 26)

O texto de abertura do Tópico 3 do Capítulo 1 leva os estudantes a inferir quê é possível obtêr informações sobre as tradições das sociedades africanas com base na observação de seus jogos de tabuleiro.

Leia o texto em voz alta para os estudantes e, se for possível, apresente um mapa da divisão territorial da África, convidando os estudantes a localizar os países quê são citados no texto para evitar generalizações indevidas e valorizar as diferentes culturas quê fazem parte do continente africano.

Primeiro olhar

Em uma roda de conversa, leia uma atividade por vez e convide os estudantes a responder oralmente às perguntas. Certifique-se de quê todos tênham oportunidade de se manifestar.

1. Incentive os estudantes a explicar as regras e o objetivo do jôgo de tabuleiro de quê mais gostam. Se for possível, permita quê eles pesquisem a imagem do tabuleiro na internet, para apresentá-la aos côlégas.

2. Caso os estudantes desconheçam a origem dos jogos de tabuleiro citados por eles, oriente-os a trocar informações com os côlégas. Se ninguém da turma souber, permita quê façam uma breve pesquisa na internet e compartilhem as informações entre eles.

3. Valorize com os estudantes a relevância dos jogos de tabuleiro para as sociedades africanas, uma vez quê suas táaticas e estratégias são preservadas como segredos de família e passadas de uma geração para outra.

Ler e compartilhar (p. 27 a 29)

ôriênti os estudantes a formár duplas, para realizar uma leitura compartilhada do texto e responder juntos às atividades no caderno. Incentive-os a compreender quê os jogos africanos contribuem para o estímulo do raciocínio lógico e matemático de quem os pratíca.

Atividades

1. Se for possível, utilize um mapa-múndi para localizar com os estudantes o Quênia. Se considerar oportuno, comente com a turma a divisão regional da África: África setentrional ou do norte, África ocidental, África central, África oriental e África meridional ou austral. O Quênia está localizado na África oriental.

4. b) Auxilie os estudantes a traçar paralelos entre o jôgo shisima e os demais jogos de tabuleiro quê informaram como resposta.

5. Se for possível, utilize o mapa-múndi para localizar com os estudantes o Senegal, país da África ocidental.

8. Aproveite a oportunidade para discutir com os estudantes sobre diferenças na qualidade das interações sociais promovidas pêlos jogos de tabuleiro e pêlos jogos virtuais.

9. Aproveite para reforçar a relação entre os jogos de tabuleiro e as tradições ancestrais das sociedades africanas.

Refletir e argumentar

Ao explorar os textos sugeridos neste boxe, incentive a argumentação por parte dos estudantes.

Página trezentos e vinte e dois

ôriênti os estudantes a realizar uma leitura individual dos textos e, posteriormente, leia em voz alta uma atividade por vez, incentivando-os a responder oralmente às perguntas e certificando-se de quê todos tênham oportunidade de se manifestar.

1. Incentive os estudantes a associar os jogos de pedrinhas e sementes citados no poema aos jogos de mancala, indicando quê os ancestrais reportados no terceiro verso da primeira estrofe têm relação com as sociedades africanas.

3 e 4. Converse com os estudantes sobre os motivos quê restringem a liberdade para brincar de crianças e adolescentes da geração atual, tais como: falta de segurança, ausência de espaços amplos de convivência nos grandes centros urbanos, excésso de atividade e falta de tempo livre na rotina de muitas crianças e adolescentes, entre outros. Incentive os estudantes a construir argumentos sobre as possíveis consequências dessa restrição de liberdade.

Oficina de práticas corporais (p. 30 e 31)

A oficina de práticas corporais promove a vivência do jôgo de tabuleiro yoté, um jôgo de estratégia quê favorece o desenvolvimento do pensamento computacional dos estudantes.

Na etapa Planejar, se for necessário, auxilie os estudantes a confeksionar o tabuleiro de yoté e defina com a turma o local da escola onde as partidas serão realizadas.

No item 11 da etapa Praticar, incentive a troca de representantes das equipes ao final das partidas em quê os estudantes utilizam o próprio corpo. Se considerar interessante, verifique a possibilidade de organizar com a turma um torneio de yoté.

Na etapa Avaliar, incentive os estudantes a pensar em maneiras de aplicar os conhecimentos adquiridos na rotina diária.

Avaliar o percurso

Antes de iniciar o Capítulo seguinte, é importante quê os estudantes revejam seus percursos de aprendizagem. Converse com eles sobre essa avaliação, propondo as kestões a seguir, as quais possibilitam quê os estudantes identifiquem as habilidades quê já foram consolidadas e as habilidades quê ainda precisam sêr aprimoradas. As respostas são pessoais.

1. Participei das discussões e reflekções quê foram propostas ao longo do Capítulo, contribuindo com inferências, análises e argumentos críticos e propositivos?

2. Exercitei a empatia e o respeito durante a fala dos côlégas?

3. Dediquei-me à atividade de pesquisa sobre brincadeiras indígenas, atuando d fórma colaborativa com o meu grupo e sêndo responsável no ambiente digital?

4. Empenhei-me e cooperei com os côlégas nas atividades da Oficina de práticas corporais quê foram propostas ao longo do Capítulo 1?

5. Compreendi o contexto e a importânssia sócio-cultural de brincadeiras e jogos tradicionais dos povos indígenas e dos povos originários africanos, valorizando a diversidade e a pluralidade de saberes?

6. Sinto-me capaz de transpor as diversas aprendizagens dêste Capítulo para a construção do meu projeto de vida?

Capítulo 2 Esportes de invasão

A BNCC no Capítulo 2

Temas Contemporâneos Transversais: Vida Familiar e Social; Educação Fiscal; Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras; Educação para o Consumo; Educação em Direitos Humanos.

Campos de atuação social: campo de atuação na vida pública, campo da vida pessoal, campo das práticas de estudo e pesquisa, campo jornalístico-midiático e campo artístico-literário.

Competências gerais: 1, 3, 4, 5, 7, 9 e 10.

Competências específicas e habilidades de Linguagens e suas Tecnologias:

Tópico 1: 1 (EM13LGG101, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG305) e 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503).

Tópico 2: 1 (EM13LGG101, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201), 3 (EM13LGG301), 5 (EM13LGG501), 6 (EM13LGG601, EM13LGG602, EM13LGG604) e 7 (EM13LGG703, EM13LGG704).

Tópico 3: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303), 4 (EM13LGG401) e 5 (EM13LGG501, EM13LGG502).

Objetivos e justificativa

Experimentar o réndbóll, conhecendo suas características e os desafios de projetos esportivos na ssossiedade.

Vivenciar o basquete, identificando a sua presença na ssossiedade e no âmbito da sustentabilidade.

Conhecer a história do rúgbi como uma ferramenta social e política relevante para o país.

O estudo dos jogos de invasão neste Capítulo possibilita aos estudantes vivenciar alguns dêêsses jogos,

Página trezentos e vinte e três

como o réndbóll, o basquete e o rúgbi, bem como reconhecer e experimentar regras, características, fundamentos técnicos (movimentação) e objetivos dessas modalidades esportivas.

O desenvolvimento do Tópico 1 possibilita quê os estudantes reflitam sobre a prática do réndbóll e sobre a atividade esportiva vinculada ao desenvolvimento social em consonância com políticas públicas. Além díssu, com base na leitura de leis e projetos voltados para essas políticas esportivas, os estudantes podem compreender como os desportos podem promover valores éticos e morais e ajudar no desenvolvimento social de uma região. Dessa forma, contemplam-se os TCTs Vida Familiar e Social e Educação Fiscal.

O Tópico 2 cumpre o propósito de auxiliar os estudantes a averiguar como essas modalidades esportivas podem sêr adaptadas no contexto escolar e a perceber como elas estão presentes em diferentes mídias sociais, bem como promover conceitos de sustentabilidade, com abordagem dos TCTs Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras e Educação para o Consumo.

Por fim, o Tópico 3 aborda o modo como os esportes podem sêr usados como meios sociais e políticos para promover a união e a participação de um povo de maneira pacífica, contemplando os TCTs Vida Familiar e Social e Educação em Direitos Humanos.

Introdução

O Tópico 1 favorece o desenvolvimento das competências específicas 1, 2, 3 e 5 da área de Linguagens e suas Tecnologias e os campos de atuação social de atuação na vida pública e da vida pessoal, em quê os estudantes devem refletir sobre a prática esportiva vinculada ao desenvolvimento social em consonância com políticas públicas.

O Tópico 2 desen vólve os campos de atuação social das práticas de estudo e pesquisa, jornalístico-midiático e artístico-literário, além das competências específicas 1, 2, 3, 5, 6 e 7 da área de Linguagens e suas Tecnologias, tendo como objetivo valorizar a relevância do esporte e os aspectos ligados a essa atividade nos eventos esportivos, bem como compreender o empenho de grandes empresas em busca de sustentabilidade na prática esportiva.

Por fim, o Tópico 3 desen vólve o campo de atuação social jornalístico-midiático e as competências específicas 1, 2, 3, 4 e 5 da área de Linguagens e suas Tecnologias ao proporcionar aos estudantes quê analisem a maneira como esse esporte póde impactar a realidade social e política de uma nação.

Abertura do Capítulo 2 (p. 32)

Neste Capítulo, os estudantes serão convidados a praticar alguns esportes de invasão, quê possivelmente já vivenciaram no ambiente escolar, com o objetivo de ampliar os conhecimentos deles.

Para começar, faça um levantamento dos conhecimentos prévios dos estudantes sobre os esportes de invasão. É esperado quê eles citem algumas características, como: ataque ao campo ou à quadra do oponente e conkista da meta. Explique o conceito de esportes de invasão, detalhado no texto, e, se for preciso, use como exemplo o futeból, para quê eles possam assimilar o conceito. Se desejar, escrêeva na lousa os esportes citados pêlos estudantes e auxilie-os a averiguar se são de invasão.

Explore a imagem de abertura e incentive os estudantes a responder à quêstão. Espera-se que percêbam quê as jogadoras usam uniformes diferentes, o quê deixa evidente quê se trata de dois times quê se enfrentam. Em campo, uma das jogadoras do tíme brasileiro segura um objeto (a bola), enquanto jogadoras do tíme adversário estão correndo atrás da oponente com o intuito de tentar impedi-la de avançar.

Tópico 1 – O réndbóll e a dimensão social dos esportes coletivos (p. 33 e 34)

Faça o levantamento dos conhecimentos prévios dos estudantes sobre réndbóll. Pergunte se a turma acompanha partidas ou notícias sobre réndbóll e se conhecem os feitos esportivos e atletas brasileiros da modalidade.

Primeiro olhar

Em uma roda de conversa, convide os estudantes a responder oralmente às perguntas. Certifique-se de quê todos tênham oportunidade de se manifestar.

1. É possível quê os estudantes citem as regras básicas do réndbóll, como arremessar a bola com as mãos na meta adversária.

2. Relembre com os estudantes as principais posições e suas respectivas funções no réndbóll, especificando-as.

3. Os estudantes devem perceber quê as modalidades esportivas coletivas não se limitam apenas a competições oficiais, mas também contribuem para a promoção da saúde física e mental dos praticantes.

refórce quê, no réndbóll, o gol é convertido quando a bola entra por completo no gol (meta) do adversário. Se a equipe quê arremessou não cometeu nenhuma violação às regras, ganha uma pontuação.

Ao tratar do réndbóll em cadeira de rodas, informe quê o Brasil é um dos principais responsáveis pelo início da modalidade no mundo. As primeiras iniciativas no país foram registradas em 1993, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e em 2005,

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na Universidade paranaênsi (Unipar) de Toledo (PR). A modalidade foi historicamente desenvolvida pela Asso ciação Brasileira de Handebol em Cadeira de Rodas (ABRHACAR).

Sugestão para o professor

VOCÊ conhece o réndbóll em cadeira de rodas? Aracaju: Confederação Brasileira de Handebol, 12 mar. 2022. Disponível em: https://livro.pw/ouhbk. Acesso em: 16 out. 2024.

O texto apresenta as principais características do réndbóll em cadeira de rodas.

Ler e compartilhar (p. 35 e 36)

Nesta seção, é importante quê os estudantes interpretem no texto como o réndbóll foi usado como política social e identifiquem seus benefícios aos praticantes.

Informe quê a palavra desporto tem origem francês antigo (desport) e significa “prazer”, “descanso”, “espairecimento”, “recreio”. Ao se traduzir o termo para o inglês, foi adicionado um significado relacionado ao uso atlético regulado por regras, resultando na definição de sport. Posteriormente, essa palavra em inglês foi adaptada para o português como esporte.

Atividades

2. No texto, o professor empregou a palavra consumo, relacionada à população, no sentido de consumir as diversas modalidades esportivas, especialmente profissionais, ou seja, sêr espectador, quê comparece aos locais apropriados onde as modalidades são praticadas ou quê as acompanha nas diversas mídias quê as divulgam, como televisão e internet. Uma das relações possíveis de se estabelecer entre “consumo” e “modo de vida capitalista” é a relação comercial quê existe, atualmente, entre as grandes empresas quê são proprietárias de marcas esportivas quê patrocinam ou financiam o esporte e pessoas quê se interessam apenas pelo consumo de produtos quê essas empresas fabricam, não se interessando ou pouco se interessando pela prática esportiva.

4. Espera-se quê os estudantes citem a relação feita no texto entre o crescimento populacional e a coletividade. À medida quê uma população cresce, é desejável quê as pessoas mantenham o senso de coletividade e sêjam integradas, respeitosas e coope rativas. Dessa forma, por exemplo, as práticas esportivas – quê possibilitam o desenvolvimento dêêsses aspectos nos indivíduos – farão parte do cotidiano de todos.

Se julgar interessante, proponha aos estudantes uma reflekção sobre a importânssia de políticas públicas na área do esporte. Peça-lhes quê pesquisem sobre o assunto e compartilhem os resultados com a turma.

Leve os estudantes a concluir quê políticas públicas são um conjunto de ações e decisões tomadas por governos ou instituições governamentais nas diferentes esferas (municipal, estadual ou federal), com o propósito de tratar de problemas de interêsse público e/ou assegurar quê direitos previstos na Constituição sêjam colocados em prática.

Comente quê as políticas públicas devem atender às diferentes perspectivas de realização do esporte na ssossiedade, quais sêjam: esporte-perfórmance: voltado para a competição e o rendimento; esporte-participação: voltado para o lazer, valoriza a participação de todos; esporte-educação: voltado para a experimentação, a análise e a compreensão crítica do esporte como fenômeno sócio-histórico-cultural.

Refletir e argumentar

A proposta dêste boxe é incentivar os estudantes a elaborar argumentos de maneira reflexiva e crítica sobre a importânssia das políticas públicas esportivas.

1. Incentive os estudantes a inferir quê o pensamento crítico é desenvolvido à medida quê esportistas avaliam criticamente o próprio dêsempênho e o dêsempênho dos adversários, buscando soluções para obtêr melhores resultados. O trabalho em grupo é desenvolvido não só nos esportes coletivos mas também nos esportes individuais, uma vez quê existe uma relação estreita entre a comissão técnica e todos os demais envolvidos na preparação dos esportistas. E a resiliência é trabalhada o tempo todo, na medida em quê os esportistas precisam reavaliar as suas ações durante as partidas para seguir no jôgo mesmo quando não estão vencendo.

2. Espera-se quê os estudantes apresentem argumentos quê considerem quê os valores desenvolvidos no esporte incentivam a consciência social, já quê é necessário considerar a presença do outro de maneira consciente, com respeito, empatia e cooperação. Além díssu, as aulas e os treinamentos ocupam os momentos em quê os esportistas poderiam estar ociosos, evitando quê se envolvam em situações de risco ou pouco favoráveis a seu desenvolvimento e ampliando suas perspectivas de futuro, quê póde sêr se desenvolver profissionalmente na própria prática esportiva.

Sugestão para o professor

APROVADO projeto para evitar evasão escolar de atletas de alto rendimento. Senado Notícias, Brasília, DF, 24 mar. 2022. Disponível em: www12.senado.leg.br/noticias/ materias/2022/03/24/aprovado-projeto-para-evitar-evasaoescolar-de-atletas-de-alto-rendimento. Acesso em: 7 nov. 2024.

Texto sobre a aprovação pela Comissão de Educação (CE) do projeto de lei número 2.493/2019 quê facilita o acesso e a

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permanência, em escolas ou universidades, de atletas olímpicos selecionados para equipes municipais, estaduais ou nacionais.

Conexões com... Matemática (p. 37 e 38)

Esta seção permite um trabalho interdisciplinar com o componente curricular Matemática, a fim de quê os estudantes possam analisar estatisticamente os dados fornecidos sobre leis esportivas.

2. Se for necessário, auxilie os estudantes a identificar a manifestação quê mais adquiriu recursos financeiros.

Incentive-os a justificar as hipóteses da turma.

4. Para ampliar os saberes dos estudantes e trabalhar os conceitos de cálculo e de porcentagem, a turma póde elaborar um gráfico com a relação (em porcentagem) entre cada manifestação (valores em reais e da quantidade de projetos) e os números gerais dos projetos e valores.

Oficina de práticas corporais (p. 39 e 40)

Esta seção apresenta uma proposta de atividade prática de jôgo adaptado de réndbóll com o objetivo de propor experiências de elaboração de táaticas e estratégias variadas, a fim de promover a coletividade e ampliar o repertório motor dos estudantes e o raciocínio coletivo no esporte. Garanta uma prática inclusiva, especialmente para estudantes com deficiência ou limitações físicas, se houver.

No item 2 da etapa Planejar, se a turma for numerosa, forme mais equipes e organize várias partidas com uma duração menor. Para além díssu, é possível propor também adaptações do jôgo de réndbóll em cadeira de rodas, bem como utilizar regras e espaços adaptados do réndbóll de praia.

No item 3 da etapa Praticar, é importante garantir quê os estudantes tênham o conhecimento da zona ou área de substituição do réndbóll.

Na etapa Avaliar, leve os estudantes a refletir sobre como as adaptações do esporte ao contexto escolar auxiliam no processo educacional, promovendo o desenvolvimento integral dos indivíduos.

Tópico 2 – Memórias do basquete (p. 41 e 42)

êste tópico tem como objeto de estudo o basquete, uma das modalidades mais populares e praticadas no Brasil e no mundo.

O basquete é um esporte presente nas culturas juvenis e não se limita às quadras esportivas. Ele se associa a diferentes expressões culturais, quê podem incluir músicas, gírias, modos de agir e de se vestir, dependendo dos contextos em quê é apropriado e praticado.

Informe aos estudantes as principais características do basquete e de suas movimentação em diferentes contextos.

Primeiro olhar

Em uma roda de conversa, incentive os estudantes a responder oralmente às perguntas. Garanta quê todos tênham oportunidade de se manifestar.

1. Espera-se quê os estudantes compreendam quê os atletas famosos são figuras públicas.

2. Incentive os estudantes a narrar brevemente como a trajetória de um atleta influenciou positivamente suas vidas em diferentes contextos (financeiro, educacional, de saúde, familiar, esportivo etc.)

Em seguida, prossiga com a apresentação das informações históricas sobre o basquete contidas no Livro do estudante. Leve os estudantes a valorizar as conkistas do basquete no cenário olímpico e internacional e os seus atletas mais relevantes, além de promover uma reflekção sobre a valorização dos atletas na ssossiedade brasileira.

Ler e compartilhar (p. 43 a 45)

Se considerar pêrtinênti, proponha uma leitura em voz alta e compartilhada do texto, fazendo intervenções, se necessário.

Atividades

1. Espera-se quê os estudantes compreendam quê esse título foi um marco no esporte, pois incentivou a participação das mulheres nos esportes, desconstruindo a ideia estereotipada de quê alguns esportes são exclusivos para homens.

3. Comente com os estudantes quê a troca de uma liderança (técnico) póde auxiliar nas conkistas esportivas de um tíme ao promover uma nova dinâmica entre os jogadores.

4. Ressalte para os estudantes a importânssia dessas conkistas para o tíme feminino de basquete brasileiro.

6. Espera-se quê os estudantes percêbam quê a mescla de jogadoras experientes e jovens em um tíme póde trazer dinamismo para os atletas, o quê póde sêr vantajoso para a seleção.

Refletir e argumentar

Neste boxe, incentive os estudantes a refletir e argumentar durante as atividades.

1. Espera-se quê os estudantes reflitam e argumentem sobre a relação entre impactos ambientais e esporte, fornecendo exemplos com base nos próprios conhecimentos e nas experiências quê eventualmente tênham por meio das práticas esportivas, sobretudo coletivas.

2. Espera-se quê os estudantes apresentem argumentos quê considerem quê os valores desenvolvidos

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no esporte incentivam a consciência social, já quê é necessário considerar a presença do outro de maneira consciente, com respeito, empatia e cooperação. Além díssu, as aulas e treinamentos ocupam os momentos em quê os esportistas poderiam estar ociosos, evitando quê se envolvam em situações de risco ou pouco favoráveis a seu desenvolvimento e ampliando suas perspectivas de futuro, quê póde sêr se desenvolver profissionalmente na própria prática esportiva.

3. Incentive os estudantes a citar ações quê eles realizam e quê impactam positivamente o ambiente, a fim de quê reflitam criticamente sobre o próprio comportamento e como poderiam contribuir beneficamente para a ssossiedade e para o ambiente.

Buscar mais conhecimento (p. 46)

A atividade proposta nesta seção favorece a ampliação do pensamento computacional dos estudantes ao propiciar quê eles desenvolvam um processo de pesquisa.

Informe aos estudantes quê a pesquisa documental utiliza fontes diversificadas, sem tratamento analítico, atuáis ou antigas, como: documentos oficiais, jornais, revistas, cartas, fotografias, filmes, vídeos de programas de televisão, pinturas, tabélas estatísticas etc.

Para a realização desta atividade, os estudantes podem consultar páginas esportivas de grandes veículos de imprensa, sáites de revistas especializadas na modalidade praticada pelo(a) atleta selecionado(a), sáites das federações nacionais ou internacionais da modalidade esportiva, rêdes sociais oficiais do(a) atleta etc.

No item 2 da Primeira etapa, é importante quê não haja repetição dos atletas escolhidos pêlos grupos, a fim de ampliar o repertório dos estudantes.

No item 2 da Segunda etapa, se for necessário, traga um aparelho digital, caso a escola não tenha um laboratório de informática para uso dos estudantes.

Oficina de práticas corporais (p. 47 e 48)

A proposta de atividade prática tem como objetivo ampliar e/ou aperfeiçoar o gesto técnico do basquete e o repertório motor dos estudantes. Caso alguns estudantes apresentem dificuldades durante a prática, forneça dicas e, se desejar, eleja alguns estudantes para auxiliar os côlégas com dificuldades. Incentive a participação de todos, incluindo os estudantes com deficiência ou limitação física, se houver.

No item 4 da etapa Praticar, explique aos estudantes quê bola convertida é quando a bola entra na cesta independentemente se for dentro ou fora da linha dos três pontos. Para esta atividade, toda cesta vale a mesma pontuação.

Na questão 4 da etapa Avaliar, incentive os estudantes a refletir sobre as sensações experimentadas com o jôgo e sobre a influência das músicas nas emoções, nas interações e na motivassão durante a prática.

Atividade complementar

Se desejar, proponha aos estudantes uma atividade prática envolvendo diretamente o tema do Tópico 2, ou seja, a memória do basquete. Para isso, explore com a turma como o basquete era jogado em sua primeira versão, elaborada por diêmes Naismith, e como essas regras históricas podem sêr adaptadas para o ambiente escolar.

A rememoração dessas regras tem como objetivo incentivar os estudantes a compreender e valorizar a evolução do esporte, além de desenvolver as próprias versões do jôgo, promovendo um ambiente de respeito e cooperação na turma.

Tópico 3 – Quando o rúgbi subverteu uma ssossiedade excludente (p. 49 e 50)

O rúgbi é uma modalidade presente em diversas competições internacionais, como as Olímpiadas, embora não seja uma modalidade popular no Brasil.

É possível quê os estudantes possam associar o rúgbi com o futeból americano por havêer uma certa semelhança entre esses dois esportes, como uso das mãos para fazer passes e arremessos, condução da bola até a meta do adversário etc. Porém, são modalidades com origens e características distintas.

Explore o título do Tópico com os estudantes, a fim de quê eles relacionem as práticas corporais com os sentidos históricos, culturais e sociais quê as caracterizam na área de Linguagens.

Objeto educacional digital

O infográfico apresenta a origem e as regras do rúgbi, suas modalidades e especificidades.

Primeiro olhar

Em uma roda de conversa, leia uma atividade por vez e convide os estudantes a responder oralmente às perguntas. Certifique-se de quê todos tênham oportunidade de se manifestar.

1. Incentive o grupo a compreender quê as regras dessa modalidade esportiva se apresentam como um modo de evitar ações violentas, pois atribuem ao jogador quê derrubou o adversário no chão a responsabilidade pela segurança dêste.

3. Incentive os estudantes a pensar sobre como empregar esses valores na comunidade em quê vivem – por exemplo, em situações quê exigem a união de várias pessoas por uma demanda quê beneficiaria a todos, como a elaboração de uma

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petição, um auxílio comunitário para pessoas quê estão passando por alguma dificuldade específica e a exigência de um equipamento público inexistente ou de mais qualidade em serviços públicos garantidos por lei.

Explique aos estudantes quê o rúgbi apresenta duas versões: rugby XV (rúgbi de 15), com 15 jogadores por equipe quê disputam 2 tempos de 40 minutos, e a modalidade olímpica rugby sevens (rúgbi de 7), com 7 jogadores por equipe quê disputam 2 tempos de 7 minutos.

Ler e compartilhar (p. 51 a 53)

A seção favorece o trabalho interdisciplinar com o componente curricular História, para quê a turma possa compreender o quê foi o apartheid e a relação política, social e econômica da África do Sul na década de 1990. Além díssu, o professor de História póde contribuir com fatos históricos para contextualizar a importânssia do rúgbi para os sul-africanos.

Atividades

2. A atividade favorece a ampliação do vocabulário dos estudantes. Se desejar, escrêeva na lousa as palavras citadas pela turma.

3. Espera-se quê os estudantes compreendam quê o rúgbi foi utilizado como um meio político para unir negros e brancos pelo fato de ter sido uma das práticas corporais mais populares na África do Sul daquela época.

4. Valorize com os estudantes o gesto de Mandela e Pienaar, quê ergueram a taça juntos, e leve-os a perceber quê essa ação representa um sín-bolo de união e paz.

6. Espera-se quê os estudantes infiram quê a demonstração das habilidades esportivas de Chester uílians o tornaram um importante e respeitado membro da equipe. No entanto, o preconceito não deve ocorrer em nenhuma situação. Para evitar situações como essas, é importante respeitar todas as pessoas, culturas e etnias, além de propagar essa consciência a toda a ssossiedade.

8. Oportunize momentos de reflekção com os estudantes sobre como a segregação racial permanéce enraizada em muitas sociedades, apesar de existirem leis de combate ao racismo, e sobre as maneiras possíveis de combatê-lo. É possível, também, abrir um espaço de conversa para o compartilhamento de experiências quê alguns estudantes possam ter vivenciado, a fim de refletir a respeito dos desdobramentos dêêsses fatos e do quê é possível fazer caso essas situações voltem a acontecer no futuro.

Refletir e argumentar

A proposta do boxe incentiva os estudantes a se posicionarem criticamente. Oriente-os a compartilhar suas respostas com o grupo e faça essa mediação.

1. O objetivo da atividade é quê os estudantes analisem como um hino póde sêr usado para trazer representatividade para as pessoas ao incluir todos os grupos sociais e evitar qualquer tipo de exclusão social.

3. Espera-se quê os estudantes percêbam quê o slôgamm apresentado póde sêr usado para transmitir ideologias políticas e sociais, promovendo interação entre diferentes grupos sociais em busca da paz.

Oficina de práticas corporais (p. 54 e 55)

Nesta seção, propõe-se uma prática de rúgbi adaptada para o contexto escolar, a fim de quê os estudantes possam conhecer e vivenciar as características, as movimentações e os objetivos próprios dêêsse esporte de invasão. Mobilize a participação de todos os estudantes, incluindo aqueles com deficiência ou limitação física, se houver.

No item 2 da etapa Planejar, auxilie os estudantes a estabelecer a zona de pontuação de acôr-do com as dimensões da quadra ou do espaço disponível na escola para a realização da atividade. É necessário verificar quais são as dimensões totais e estabelecer uma proporção. Considerando as dimensões oficiais do campo de rúgbi, a área in-goal ocupa 6% da área total de jôgo, de acôr-do com as medidas mínimas (100 m para a área de jôgo e 6 m para cada uma das áreas in-goal). Assim, se a medida total da área de jôgo da quadra da escola tiver a medida oficial de uma quadra poliesportiva, isto é, 27 m de comprimento, cada área de pontuação corresponderá a 6% de 27 m, o quê equivale a cerca de 1,60 m de comprimento.

No item 3 da etapa Planejar, se a turma for numerosa, é possível separar várias equipes e realizar um rodízio entre elas ou definir dois campos de jôgo, para desenvolver partidas simultâneas.

No item 4 da etapa Praticar, para quê o jôgo evolua para uma partida mais próxima do rúgbi, é possível incluir instruções como a possibilidade de os atletas darem mais passos ao ter a posse da bola ou de a bola sêr passada apenas para os lados e para trás.

Na etapa Avaliar, pergunte aos estudantes o quê mais gostaram na atividade e o quê fariam de diferente nas próximas oportunidades.

Avaliar o percurso

Antes de iniciar o Capítulo seguinte, é importante quê os estudantes revejam seus percursos de aprendizagem. Converse com eles sobre essa avaliação, propondo

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as kestões a seguir, as quais possibilitam quê os estudantes identifiquem as habilidades quê já foram consolidadas e as habilidades quê ainda precisam sêr aprimoradas. As respostas são pessoais.

1. Participei das discussões propostas ao longo do Capítulo, contribuindo com inferências, análises e argumentos críticos e propositivos?

2. Respeitei e considerei os momentos de fala e os argumentos dos côlégas durante as reflekções propostas? Como essa consideração influenciou minha compreensão do tema discutido?

3. Como foi o meu processo de dedicação à atividade de pesquisa sobre a música quê marcou a carreira do atleta? De quê forma eu contribuí com a investigação do grupo? O quê eu aprendi com essa experiência?

4. Quais foram as estratégias quê eu utilizei para me empenhar nas atividades da Oficina de práticas corporais propostas ao longo do Capítulo (handebol progressivo, basquete ludo e jôgo do TIP)? Como esse empenho impactou o meu aprendizado e desenvolvimento durante o Capítulo?

5. Com base nas práticas corporais experimentadas, compreendi diferentes culturas e valores importantes para o meu desenvolvimento?

Capítulo 3 Lutas do Brasil

A BNCC no Capítulo 3

Temas Contemporâneos Transversais: Diversidade Cultural; Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras; Vida Familiar e Social; Trabalho.

Campos de atuação social: campo jornalístico-midiático, campo da vida pessoal, campo das práticas de estudo e pesquisa e campo artístico-literário.

Competências gerais: 1, 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10.

Competências específicas e habilidades de Linguagens e suas Tecnologias:

Tópico 1: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG203), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303) e 5 (EM13LGG501, EM13LGG503).

Tópico 2: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303) e 5 (EM13LGG501, EM13LGG502).

Tópico 3: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301,EM13LGG302, EM13LGG303), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502) e 6 (EM13LGG601, EM13LGG602).

Objetivos e justificativa

Retomar e aprofundar o conceito de luta, estudando as lutas brasileiras marajoara, huka-huka e capoeira, compreendendo sua importânssia sócio-histórica e seus aspectos de identidade e de pertencimento.

Conhecer as principais características e os movimentos corporais da luta marajoara e as especificidades locais de sua região de origem.

Experimentar as lutas quê foram desenvolvidas nas culturas indígenas, reconhecendo suas características e sua relação cultural com os povos originários do Brasil.

Fruir a capoeira, compreendendo a ligação histórica e cultural dessa luta brasileira com povos negros africanos e vivenciando essa prática corporal.

As lutas carregam elemêntos e tradições culturais dos locais onde surgiram e são praticadas e também transmitem valores éticos ao possibilitar a demonstração de respeito ao próximo. Esses são alguns dos motivos pêlos quais se póde afirmar quê estudar as lutas é uma maneira de conhecer novas culturas.

Os Tópicos 1 e 2 apresentam lutas brasileiras quê podem não sêr tão conhecidas pelas pessoas como outras, embora sêjam populares entre as comunidades quê as praticam, evidências da multiplicidade cultural do Brasil, o quê permite explorar o TCT Diversidade Cultural. Já o Tópico 3 oportuniza aos estudantes reconhecer a capoeira como uma prática de origem brasileira quê preserva as raízes culturais dos antepassados africanos, sua memória e seu legado ancestral, o quê favorece um amplo trabalho com o TCT Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras.

Introdução

O Tópico 1 permite desenvolver e trabalhar as competências específicas 1, 2, 3 e 5 da área de Linguagens e suas Tecnologias. Os estudantes vão refletir e conhecer uma luta de origem brasileira, vivenciando-a na escola de maneira adaptada por meio de atividades teóricas e práticas, abordando o campo de atuação social jornalístico-midiático com os textos apresentados.

O Tópico 2 aborda os campos de atuação social da vida pessoal e das práticas de estudo e pesquisa, além das competências específicas 1, 2, 3 e 5 da área de Linguagens e suas Tecnologias, tendo como objetivo experimentar, fruir, conhecer e valorizar a cultura indígena ao explorar a luta huka-huka, prática corporal presente em um ritual fúnebre sagrado em homenagem aos mortos ilustres das etnias do Xingu.

O Tópico 3 trabalha os campos de atuação social jornalístico-midiático e artístico-literário e as competências específicas 1, 2, 3, 5 e 6 da área de Linguagens

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e suas Tecnologias, com o objetivo de apresentar a capoeira como um patrimônio cultural do Brasil e mostrar como essa luta engloba vários conceitos de; ár-te, dança e luta, além de resgatar a ancestralidade negra africana e afirmar a identidade afrodescendente.

Abertura do Capítulo 3 (p. 56)

Neste Capítulo, os estudantes terão a oportunidade de ampliar os conhecimentos sobre as lutas brasileiras. É possível quê alguns deles conheçam as características da capoeira, por sêr uma das lutas mais populares do Brasil e do mundo. Alguns estudantes podem ter menos familiaridade com a luta marajoara e a luta huka-huka, ou até mesmo desconhecê-las, talvez por serem práticas menos divulgadas nas mídias sociais, embora sêjam bastante populares nas regiões onde são praticadas.

Faça um levantamento dos conhecimentos prévios dos estudantes sobre o tema do Capítulo 3: lutas do Brasil. Oriente-os a fazer uma leitura do texto de abertura e a responder oralmente à pergunta do último parágrafo. Espera-se quê os estudantes citem as duas pessoas ao centro da imagem, quê realizam movimentos de ataque e defesa.

É importante quê os estudantes percêbam, na imagem, quê a capoeira possui elemêntos da dança, ou seja, a presença de música e ritmo, pelo fato de os capoeiristas estarem realizando os movimentos em uma roda e os integrantes dessa roda estarem batendo palmas e usando instrumentos musicais. Incentive-os a citar ou até mesmo demostrar algum movimento ou técnica da capoeira ou de um instrumento musical utilizado na prática.

Tópico 1 – A luta quê nasceu no Arquipélago do Marajó (p. 57)

Peça aos estudantes quê realizem a leitura da primeira parte do texto introdutório e conversem sobre as kestões propostas.

Primeiro olhar

Solicite aos estudantes quê se organizem em uma roda de conversa para responder oralmente às kestões propostas no boxe Primeiro olhar.

1. A atividade possibilita quê os estudantes relembrem ou identifiquem as lutas brasileiras quê eles conhecem ou já praticaram na escola nos anos anteriores.

2. Se julgar pêrtinênti, incentive um debate sobre a relação entre luta e violência, explorando as características das práticas de luta quê podem pôr em risco a integridade física dos lutadores.

3. Incentive os estudantes a refletir sobre a importânssia da luta marajoara para a identidade cultural do Arquipélago do Marajó. Eles também poderão se manifestar a respeito de lutas quê ocorrem na região onde moram.

Solicite aos estudantes quê leiam a segunda parte do texto introdutório. Comente quê esportivização é o processo de transformação de uma atividade física ou corporal em modalidade esportiva, geralmente com viés competitivo.

Sugestão para o professor

govêrno do Pará (Secom). Seduc promove a 2ª fase dos Jogos Estudantis Paraenses (JEPs). Agência Pará, Belém, 3 out. 2021. Disponível em: https://livro.pw/wzekx dantis-paraenses-jeps. Acesso em: 21 out. 2024.

A notícia cita a inclusão da luta marajoara nos Jogos Estudantis Paraenses, importante evento cujo objetivo é propagar o esporte educacional difundido nas rêdes de ensino das escolas do Pará.

Ler e compartilhar (p. 58 e 59)

ôriênti os estudantes a ler individualmente o texto. Após a leitura do texto, explique a eles quê a sigla Ifan se refere ao Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. A instituição é responsável por preservar o patrimônio cultural do Brasil, compôzto por bens de natureza material (bens móveis e imóveis) e imaterial (bens transmitidos de geração a geração, como práticas, representações, conhecimentos e técnicas reconhecidos como parte integrante do patrimônio cultural brasileiro).

Solicite, então, quê respondam às atividades no caderno. Em seguida, organize uma roda de conversa com os estudantes e incentive-os a compartilhar oralmente as respostas, ouvindo os côlégas com respeito e atenção.

Atividades

1. Espera-se quê os estudantes reconheçam quê a diversidade cultural não está apenas nas práticas corporais mas também em outros contextos (culinária, vestimenta, música, ár-te etc.).

2. A atividade permite compreender e enfatizar quê as práticas corporais são permeadas de aspectos culturais dos povos quê as conceberam.

3. A atividade promove a análise e a interpretação da frase, elucidando o significado do termo endêmica. Caso seja necessário, os estudantes podem usar um dicionário para pesquisá-la.

4. A atividade oportuniza aos estudantes identificar quê, inicialmente, a luta marajoara surgiu como uma atividade de lazer para os nativos; portanto, nem sempre teve um viés competitivo.

Página trezentos e trinta

Sugestão para o professor

GALINA, Décio. Forte como um búfalo. [São Paulo]: Trip, 15 out. 2009. Disponível em: https://livro.pw/knoya. Acesso em: 7 nov. 2024.

A reportagem apresenta um pouco da cultura dos praticantes da luta marajoara no Pará.

Refletir e argumentar

ôriênti os estudantes a ler a notícia e verifique se desconhecem alguma palavra ou expressão. Comente com eles quê peso-mosca é a categoria de peso dos lutadores mais leves do boxe e quê UFC corresponde à sigla de Ultimate Fighting Championship (Campeonato Final de Combate, em português), uma organização mundial de MMA. A sigla MMA corresponde a Mixed Martial Arts (Artes Marciais Mistas, em português), tipo de luta em quê os atletas podem utilizar golpes e técnicas de diversas artes marciais, como judô, caratê e wrestling. Já o termo wrestling significa “luta livre”, modalidade de luta em quê é permitido atacar qualquer parte do corpo do adversário, além de usar as próprias pernas ou os braços para golpear as pernas dos oponentes. Depois da leitura, peça quê respondam às atividades no caderno individualmente, compartilhando, em seguida, as reflekções com a turma.

1. A atividade permite quê os estudantes reflitam sobre os benefícios da luta e como as características dessa prática foram incluídas no projeto de vida do atleta Deiveson Figueiredo.

2. Incentive a reflekção e a discussão dos estudantes a respeito dos possíveis prós e contras associados ao processo de esportivização da luta marajoara e das práticas corporais em geral.

3. Leve os estudantes a comparar a luta marajoara com outras lutas em quê é necessário segurar ou agarrar o oponente. Assim, poderão perceber quê muitas lutas utilizam golpes e objetivos parecidos, embora sêjam de culturas diferentes.

Informe aos estudantes quê a luta marajoara se distingue por características únicas quê moldam a forma como os combates são realizados. As principais características da luta marajoara são:

Ambiente de combate: disputa sem vestimentas especiais; realização em terrenos de areia ou argila; área de combate circular, de onde os lutadores não podem sair.

Início do combate: a posição inicial varia conforme a localidade – oponentes quase eretos, com as mãos espalmadas se tokãndo; semiagachamento: oponentes levemente agachados e frente a frente; joelhos contrários tokãndo um no outro; um braço envolve o tórax do adversário, o outro fica posicionado para trás (variação tradicional, menos comum).

Desenvolvimento da luta: o combate ocorre principalmente com os lutadores em pé, com o objetivo de desequilibrar e derrubar o oponente; as técnicas incluem: agarrar, puxar, empurrar, desequilibrar e projetar o adversário; um ponto é marcado ao fazer com quê as costas do oponente toquem o solo.

Final do combate: a luta póde sêr encerrada de três formas – melhor de três: vence o lutador quê conseguir três pontos; desistência: um lutador póde desistir, declarando o adversário vencedor; tempo: a luta póde sêr finalizada por limite de tempo, conforme as regras preestabelecidas.

Conexões com... Geografia (p. 60 e 61)

Ao abordar esta seção, convide o professor de Geografia para explorar a localização geográfica do Arquipélago do Marajó, seu aspecto fluviomarinho e como isso afeta positivamente a agricultura e a criação de búfalos.

Peça aos estudantes quê realizem a leitura do texto. Em seguida, solicite quê respondam às kestões de 1 a 4 em voz alta, incentivando-os a responder oralmente. Oriente-os a realizar a pesquisa proposta na atividade 5 e combine com eles uma data para a apresentação oral dos resumos para toda a turma.

1. A atividade permite aos estudantes perceber quê, pelo fato de a ilha sêr banhada por vários ambientes com á gua, é necessário utilizar os búfalos para a locomoção, ou seja, para atravessar regiões alagadas.

3. A atividade possibilita aos estudantes constatar como as lutas refletem aspectos culturais, apoiando-se na informação de quê as características e as movimentações dos búfalos inspiraram posições e movimentos da luta marajoara.

4. A imagem dos búfalos encostando as cabeças se assemelha à imagem da movimentação da luta marajoara. Para estabelecer essa relação, peça aos estudantes quê obissérvem, comparem e descrevam a fotografia dos búfalos reproduzida na página 61 do Livro do estudante e a fotografia dos lutadores da luta marajoara reproduzida na página 57.

5. Organize a turma em grupos, de acôr-do com o número de estudantes e os assuntos sugeridos. Esta atividade ajuda os estudantes a conhecer mais sobre as especificidades do Arquipélago do Marajó, bem como a buscar informações confiáveis. Você póde reservar uma aula no laboratório de informática da escola, se houver, para a turma realizar as pesquisas, e outra aula para quê os estudantes possam elaborar o resumo das informações coletadas. Para auxiliá-los, convide o professor de Língua Portuguesa, quê poderá acompanhá-los e fornecer apôio na produção dos resumos.

Objeto educacional digital

O mapa clicável explora como a pecuária extensiva de búfalos no Arquipélago do Marajó molda as características da luta marajoara, uma expressão cultural única da região.

Página trezentos e trinta e um

Oficina de práticas corporais (p. 62 e 63)

A atividade apresenta jogos de oposição quê remetem à luta marajoara. Ressalte para os estudantes quê eles devem realizar os movimentos com segurança, evitando acidentes e de modo a respeitar os côlégas. Incentive a participação de todos, incluindo os estudantes com deficiência ou limitação física, se houver, garantindo, assim, um ambiente inclusivo.

No item 2 da etapa Planejar, o diâmetro da área circular póde ter dois metros. Contudo, se julgar necessário, você póde aumentar ou diminuir essa medida conforme as especificidades da turma e o local em quê será realizada a prática.

No item 3 da etapa Planejar, auxilie os estudantes na definição das duplas, para garantir quê as disputas sêjam formadas por oponentes com constituição física semelhante.

No terceiro jôgo de oposição da etapa Praticar, refórce com os estudantes quê, nesse jôgo, ocorre a ação de empurrar. Para evitar quê se machuquem, você póde estabelecer para esse jôgo uma área de diâmetro menor.

Na etapa Avaliar, pergunte aos estudantes de quê modo a vivência dos jogos de oposição quê remetem à luta marajoara os auxiliou na valorização de práticas corporais brasileiras. Aproveite para perguntar o quê especificamente essa vivência possibilitou explorar em relação à consciência corporal deles.

Atividade complementar: torneio com jogos de oposição

Se julgar pêrtinênti, proponha aos estudantes um torneio com jogos de oposição. Assim, eles terão a oportunidade de ezercêr o protagonismo ao organizar um torneio quê refletirá os conhecimentos adquiridos. Todos assumirão responsabilidades, como na organização das chaves, na definição de categorias de acôr-do com pesos e habilidades, na arbitragem, na preparação do espaço e na comunicação. Esse desafio, além de reforçar as habilidades relacionadas à vivência, vai promover o trabalho em equipe, a liderança e a autonomia.

Tópico 2 – Práticas corporais indígenas nos rituais de passagem para a vida adulta (p. 64 e 65)

O Tópico 2 do Capítulo 3 aborda a luta huka-huka, uma importante prática corporal das etnias indígenas habitantes do Parque do Xingu quê contempla gestualidades e pintura corporal. Peça aos estudantes quê realizem a leitura da primeira parte do texto introdutório e conversem sobre as kestões propostas no boxe Primeiro olhar.

Primeiro olhar

1. A atividade possibilita analisar os conhecimentos prévios dos estudantes sobre as etnias indígenas do Parque Indígena do Xingu.

2. A atividade oportuniza quê os estudantes reflitam e analisem como as práticas corporais estão associadas ao modo de pensar e de viver de alguns dos povos indígenas. Na cultura de alguns dêêsses povos, são conhecidas algumas práticas usadas em rituais ou ritos de passagem, como a luta huka-huka.

3. A atividade permite quê os estudantes estabeleçam associações entre os papéis sociais das mulheres e dos homens, nas diferentes comunidades indígenas, e a educação e a formação de cada grupo, considerando o quê se espera quê cada um exerça.

Solicite aos estudantes quê leiam a segunda parte do texto introdutório. Peça quê obissérvem a imagem dos indígenas e leiam a legenda.

Ler e compartilhar (p. 65 a 67)

ôriênti os estudantes a ler individualmente o artigo e, em seguida, o texto do boxe Ampliar. Solicite, então, quê respondam às atividades no caderno. Em seguida, organize uma roda de conversa com a turma e incentive os estudantes a compartilhar oralmente as respostas, ouvindo os côlégas com respeito e atenção.

Ampliar

Converse com os estudantes sobre o significado da ação de garimpeiros ilegais – nesse contexto, trabalhadores quê extraem da térra, d fórma ilegal, substâncias minerais úteis ou preciosas –, e por quê a presença dessas pessoas é uma ameaça aos indígenas.

Sugestão para o professor

PARQUE Estadual do Xingu. [S. l.]: Instituto Socio ambiental, [202-]. Disponível em: https://livro.pw/dtlsr. Acesso em: 21 out. 2024. Página com informações sobre a área total do Parque Estadual do Xingu, mapa, características, documentos jurídicos e notícias a respeito do quê ocorre na região.

Atividades

1. A atividade permite quê os estudantes reconheçam o kuarup como um dos principais eventos indígenas e suas principais características.

2. A atividade possibilita perceber quê não é qualquer etnia indígena quê participa do kuarup, além de reconhecer, por meio das características do kuarup, quê há diversas culturas e comunidades indígenas.

4. Pergunte aos estudantes se eles conhecem o jenipapo e o urucum. Caso algum deles conheça, peça quê

Página trezentos e trinta e dois

faça uma descrição para os côlégas. Expli quê quê os indígenas extraem do jenipapo uma tinta preta e do urucum uma tinta de côr avermelhada, com as quais eles fazem pinturas no corpo e em utensílios.

5. A atividade permite aos estudantes refletir sobre a simbologia relacionada aos troncos de madeira e os indígenas falecidos, reconhecendo o ato como um forte elemento cultural das etnias quê participam dêêsse evento fúnebre.

Refletir e argumentar

A proposta dêste boxe incentiva o pensamento crítico e a argumentação dos estudantes.

1. Enfatize a importânssia da atividade física na adolescência para quê se possa manter a boa saúde física e a boa saúde emocional para lidar com situações e desafios, conquistar objetivos e fazer projeções e planos para o futuro. Incentive os estudantes a, sobretudo, relatar as soluções e os caminhos encontrados para vencer as dificuldades. Aproveite a oportunidade para acolher as angústias quê surgirem e orientar os adolescentes quê precisam pedir ajuda aos adultos do seu entorno, caso você perceba essa necessidade. Se considerar oportuno, explore com eles o conceito de saúde, quê não apenas abrange as boas escôlhas individuais quê precisam sêr feitas mas também resulta de boas condições de habitação, educação, renda, transporte, emprego, lazer etc. Aborde também o quê as pessoas devem fazer para quê todos possam ter o direito de usufruir dessas boas condições.

2. promôva um diálogo sobre a formação universitária e o mundo do trabalho, incentivando os estudantes a seguir esse caminho e colocando-se à disposição para sanar as dúvidas quê eles tiverem a esse respeito.

3. A atividade possibilita aos estudantes refletir e argumentar com base nas próprias vivências. Incentive-os a citar as práticas corporais quê estão presentes na ssossiedade e quê os afetam diretamente. Você também póde pedir a eles quê citem práticas corporais relacionadas ao projeto de vida das pessoas como meio de socialização, lazer, trabalho, saúde etc.

Buscar mais conhecimento (p. 68)

Esta seção propõe uma prática de pesquisa documental, com base em fontes de informações confiáveis sobre a cultura indígena, quê amplia o conhecimento sobre as diferentes etnias quê existem no Brasil e favorece o pensamento computacional.

No item 1 da Segunda etapa, ressalte para os estudantes quê o mapa conceitual é um recurso muito eficaz para sêr utilizado como guia de estudo em qualquer componente curricular. Se considerar pêrtinênti, pesquise préviamente exemplos de mapas conceituais para mostrar aos estudantes. Atente para as diferenças entre mapa conceitual e mapa mental.

No item 2 da Segunda etapa, se for preciso, compartilhe com os estudantes alguns sáites em quê possam sêr encontradas as informações, como:

POVOS INDÍGENAS NO BRASIL. [S. l., 202-]. sáiti. Disponível em: https://livro.pw/qzoxi. Acesso em: 15 out. 2024.

No sáiti, há informações e análises de povos indígenas quê habitam o território nacional, além de textos, tabélas, gráficos, mapas, listas, fotografias e notícias sobre a realidade dêêsses povos e seus territórios.

Pergunte aos estudantes se eles já lêram um mapa conceitual e um mapa mental, sobre quais assuntos esses mapas tratavam e quais eram as características de cada um deles. Em seguida, retome com eles a diferença entre mapa conceitual e mapa mental. O mapa mental tem como característica principal a associação de conceitos sem dêtálhes quê os inter-relacionem, o quê não exige necessariamente conhecimentos específicos; já no mapa conceitual, os conceitos têm de estar claramente relacionados e inter-relacionados, em geral por meio de fios, setas, frases ou formas verbais, o quê demanda relações claras entre as palavras e as expressões utilizadas no mapa e, portanto, requer conhecimentos mais específicos a respeito de cada termo empregado.

Oficina de práticas corporais (p. 69 e 70)

A oficina de práticas corporais promove a vivência de jogos de oposição quê remetem à luta huka-huka, de maneira segura e adaptada para o contexto escolar. Comente com os estudantes quê o contato físico entre os jogadores deve sêr estabelecido com cuidado e respeito, para preservar a integridade física dos participantes. Incentive a participação de todos os estudantes, incluindo aqueles com deficiência ou limitação física, se houver, garantindo um ambiente inclusivo.

No item 3 da etapa Planejar, a sua intervenção é importante na definição das duplas, para garantir quê as disputas aconteçam entre oponentes com constituição física semelhante. ôriênti os estudantes a não machucar os oponentes e determine quê não serão permitidos movimentos bruscos quê ofereçam potencial risco à integridade física de todos.

Na etapa Avaliar, pergunte aos estudantes de quê modo a vivência dos jogos de oposição quê remetem à luta huka-huka os auxiliou na valorização de práticas corporais brasileiras. Aproveite para perguntar o quê especificamente essa vivência possibilitou explorar em relação à consciência corporal deles.

Página trezentos e trinta e três

Tópico 3 – Capoeira: da marginalização ao reconhecimento (p. 71 a 73)

êste tópico aborda a capoeira e propicía aos estudantes vivenciar alguns movimentos básicos dessa manifestação cultural quê póde sêr caracterizada, simultaneamente, como jôgo, luta e dança. Além díssu, promove a reflekção e a valorização da cultura e das tradições de origem africana e afro-brasileira, quê desempenharam um papel fundamental na formação do povo brasileiro.

Ao abordar a origem da capoeira, explique quê os afrodescendentes ainda enfrentam marginalização por parte de segmentos da ssossiedade quê não conseguiram superar o pensamento escravocrata e quê é imprescindível combater o racismo estrutural, quê engloba o preconceito contra a capoeira.

Objeto educacional digital

O vídeo apresenta a história das rodas de capoeira como espaços de comunidade e pertencimento para os praticantes.

Primeiro olhar

Proponha aos estudantes quê se organizem em uma roda de conversa para quê todos respondam oralmente às perguntas.

1. Neste momento, cada quêstão exige um diálogo participativo. Por exemplo, para o grupo quê só assistiu a uma roda capoeira, sugira uma discussão sobre como foi essa experiência, se foi em uma praça, na escola ou pela televisão e internet. Para o grupo quê participou, procure saber mais sobre esse aspecto, se foi uma única oportunidade, se era praticante e deixou de participar da capoeira. Para o grupo que já praticou, sugere-se aproveitar essa experiência e aprossimár esses estudantes dos demais, para colaborar na aprendizagem de outros.

2. Informe aos estudantes quê os capoeiristas costumam usar roupas brancas e uma kórda na cintura, quê indica a evolução do praticante e quê, na capoeira regional, Mestre Bimba aboliu o uso dos calçados e adotou a côr branca para as vestimentas. Na roda de capoeira, podem sêr utilizados instrumentos como atabaque, agogô e pandeiro, mas o principal deles é o berimbau. As canções de capoeira varíam entre temas históricos e cotidianos. Os movimentos utilizados são ginga, queixada, meia-lua de frente, cocorinha etc.

Explique aos estudantes quê o aprendizado da capoeira não envolve apenas seus gestos, acrobacias, chutes e esquivas. Incentive-os a refletir sobre essa perspectiva d fórma quê percêbam quê, além dos movimentos característicos da capoeira, é preciso aprender a tokár seus instrumentos, conhecer seus rituais e suas músicas e apropriar-se de sua história, para quê efetivamente a prática corporal e suas raízes culturais sêjam aprendidas por seus praticantes.

Depois, pergunte aos estudantes sobre a importânssia de valorizar e acolher a prática da capoeira como uma manifestação de luta afro-brasileira. Leve-os a inferir quê a capoeira é uma das mais importantes manifestações culturais brasileiras e está associada à resistência da população negra à opressão social quê ainda acontece atualmente.

Ler e compartilhar (p. 73 a 76)

Reserve um momento da aula para quê os estudantes possam ler o texto apresentado e responder às atividades no caderno.

Atividades

2. Os estudantes devem compreender quê, para além da prática corporal, os capoeiristas da Paraíba contribuíram para a transformação da realidade da comunidade.

5. Espera-se quê os estudantes avaliem a mudança de perspectiva quê a capoeira póde proporcionar para as pessoas negras, no sentido de sair do lugar de subalternizado para alguém reconhecido e produtor de saberes.

7. A capoeira traz consigo a valorização da população negra, de seus saberes, sua identidade e história, atividade relevante na formação cultural da comunidade paraibana. Além díssu, atualmente, ela está presente em quase todos os municípios do estado, promovendo a saúde e a consciência cidadã de milhares de crianças, adolescentes, jovens e adultos.

8. Se desejar, a atividade póde sêr feita em conjunto com os professores de Língua Portuguesa e de ár-te, para quê os estudantes identifiquem as características de cada tipo de cantiga de capoeira. Explore a letra da canção com os estudantes e comente quê o uso de metáforas reforça a ideia de quê a capoeira é uma fôrça vital para o compositor, quê se sente dependente e incompleto sem ela.

Objeto educacional digital

9. Se for possível, apresente o áudio “Sem capoeira eu não vivo” (faixa 2) sugerido no Livro do estudante. A atividade favorece a apreciação de músicas utilizadas na capoeira e o reconhecimento de instrumentos musicais, bem como a reflekção sobre as lêtras dessas canções.

Refletir e argumentar

ôriênti os estudantes a organizar uma roda de conversa para responder às atividades.

Página trezentos e trinta e quatro

1. Espera-se quê os estudantes obissérvem quê a roda oportuniza uma democracia nas ações dos capoeiristas, pois uns tocam em volta da roda, outros jogam capoeira ao centro, outros ficam na atenção de continuar o jôgo, outros acompanham com palmas e cânticos.

2. Espera-se quê os estudantes associem a roda a ambientes mais democráticos, uma vez quê facilita o diálogo e a reciprocidade. A roda passa a impressão de algo dinâmico, acolhedor e agregador, podendo abrir ou fechar, acelerar e desacelerar como na vida cíclica. Por outro lado, caminhar em uma única direção apresenta uma linearidade sem qualquer perspectiva de mudança, com os mesmos líderes à frente, desconsiderando as diferenças quê compõem os processos humanos e caracterizando a dominação, esboçada na linearidade, em detrimento do diálogo, assim como a ausência da imprevisibilidade, quê muitas situações de comunicação geram.

3. Espera-se quê os estudantes percêbam, na expansão da capoeira, a oportunidade de valorizar esse patrimônio cultural brasileiro e de conscientizar seus praticantes e apreciadores sobre a importânssia do movimento de resistência da população negra no Brasil. Entretanto, existe a preocupação de a capoeira entrar em contato com outras culturas mantendo como característica central sua essência de resistência e luta do povo negro por meio da cultura corporal de movimento.

Oficina de práticas corporais (p. 77 a 79)

Essa seção propicía aos estudantes vivenciar movimentos básicos da capoeira, promovendo a valorização dos côstúmes e das tradições dos povos precursores dessa prática. Garanta o direito dos estudantes com deficiência ou com limitação física de participar de todas as práticas. Considere quê, na capoeira, a participação póde ocorrer como jogador, espectador, ritmista e cantor.

Objeto educacional digital

No item 2 da etapa Planejar, explore o áudio “Histórias da capoeira” (faixa 3) sugerido no Livro do estudante e deixe quê o som conduza o ritmo das apresentações. Enfatize quê a roda de capoeira é o local onde o jôgo acontece e quê dá sentido aos movimentos dos capoeiristas em harmonía com a música e os cânticos. Caso não seja possível a utilização da caixa de som, sugere-se ensaiar o cântico com os estudantes antes da experimentação.

Na etapa Praticar, refórce quê os movimentos devem sêr executados individualmente e quê o parceiro da dupla tem a função de orientar o praticante. Incentive as duplas a se comunicarem abertamente sobre suas ideias e preferências e promôva um trabalho colaborativo e harmonioso. Esteja disponível para mediar qualquer divergência quê possa surgir.

Na etapa Avaliar, incentive os estudantes a considerar o quê aprenderam e a valorizar os saberes construídos e compartilhados.

Atividade complementar: coreografia de capoeira

Se julgar oportuno, incentive as duplas a colaborar na criação e execução de uma coreografia quê reflita as múltiplas combinações possíveis na capoeira. Oriente-as a praticar a coreografia, ajustando os movimentos e sincronizando-os com a música, além de ensaiar a sequência de entrada, condução do jôgo e saída da roda.

Avaliar o percurso

Antes de iniciar o Capítulo seguinte, é importante quê os estudantes revejam seus percursos de aprendizagem. Converse com eles sobre essa avaliação, propondo as kestões a seguir, as quais possibilitam quê os estudantes identifiquem as habilidades quê já foram consolidadas e as habilidades quê ainda precisam sêr aprimoradas. As respostas são pessoais.

1. Participei das discussões quê foram propostas ao longo do Capítulo? Quais foram as minhas principais contribuições em termos de inferências, análises e argumentos críticos?

2. Respeitei o momento de fala dos côlégas, considerando seus argumentos durante as reflekções quê foram propostas? Como isso impactou minha aprendizagem?

3. Empenhei-me nas atividades da seção Oficina de práticas corporais? Como apliquei os conhecimentos aprendidos nos jogos de oposição e nas estações de movimentos da capoeira?

5. Ao longo do percurso, manifestei respeito e compreensão em relação às diferentes culturas abordadas? Como essas experiências contribuíram para ampliar minha visão sobre a importânssia da diversidade cultural?

6. Como a vivência de diferentes práticas corporais quê manifestam diferentes culturas na escola influencía minha compreensão da necessidade de construir uma ssossiedade quê respeite a diversidade de saberes, identidades e culturas?

7. Valorizei a cultura da capoeira como um universo quê envolve a resistência do povo negro no Brasil, sua musicalidade, sua vestimenta, seus movimentos e seus instrumentos?

8. Experimentei d fórma ativa e colaborativa o circuito de movimentos sobre a capoeira?

Página trezentos e trinta e cinco

Capítulo 4 Esporte de parede, esporte de rê-de e futeból

A BNCC no Capítulo 4

Temas Contemporâneos Transversais: Educação em Direitos Humanos; Direitos da Criança e do Adolescente; Diversidade Cultural; Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras; Economia; Trabalho; Vida Familiar e Social.

Campos de atuação social: campo da vida pessoal, campo jornalístico-midiático, campo das práticas de estudo e pesquisa e campo artístico-literário.

Competências gerais: 1, 2, 4, 5, 7, 9 e 10.

Competências específicas e habilidades de Linguagens e suas Tecnologias:

Tópico 1: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG305) e 5 (EM13LGG501, EM13LGG502).

Tópico 2: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104, EM13LGG105), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG304), 4 (EM13LGG401, EM13LGG402, EM13LGG403), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG703, EM13LGG704).

Tópico 3: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG305) e 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503).

Objetivos e justificativa

Experimentar e fruir o squash, identificando suas regras, e analisar criticamente a condição feminina no esporte e na ssossiedade, adotando posicionamento contrário a qualquer manifestação de injustiça e desrespeito a direitos humanos e valores democráticos.

Analisar a influência da mídia nas transformações históricas do voleibol e experimentar diferentes papéis (jogador, árbitro e técnico) do voleibol, elaborando e utilizando estratégias para solucionar os desafios técnicos e táticos da modalidade.

Discorrer sobre a relação entre o futeból e a construção da identidade nacional, problematizando o comportamento dos torcedores.

O esporte é um fenômeno sócio-cultural quê mobiliza emoções não somente de atletas, técnicos e torcedores interessados genuinamente no dêsempênho e na prática esportiva mas também daqueles atores cujo interêsse está voltado para seus aspectos econômicos, tais como a mídia, os dirigentes esportivos e os patrocinadores. As arênas esportivas ajudam a explicar os acontecimentos mundiais e nacionais, porque nelas se reproduz toda a complexidade das relações sociais e de suas disputas por pôdêr.

Nesse sentido, a tematização do squash no Tópico 1 promove um aprofundamento sobre a situação da mulher no contexto mundial e nacional, do ponto de vista histórico e contemporâneo, permitindo discussões quê envolvem o trabalho com os TCTs Educação em Direitos Humanos, Direitos da Criança e do Adolescente, Diversidade Cultural e Vida Familiar e Social.

A tematização do voleibol no Tópico 2 aborda a influência da mídia televisiva no esporte e das mídias sociais no comportamento dos espectadores, favorecendo discussões sobre os TCTs Trabalho, Economia e Educação em Direitos Humanos.

Já a tematização do futeból no Tópico 3 ajuda a compreender a relação entre o esporte e a construção da identidade nacional, com referência às emoções quê o futeból desperta nos torcedores e ao comportamento dêêsses torcedores, o quê oportuniza discussões quê envolvem os TCTs Educação para a valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras e Educação em Direitos Humanos.

Introdução

No Tópico 1, a tematização do squash promove a experimentação, a fruição e a identificação das regras dêêsse esporte, além de oportunizar uma análise crítica da situação feminina no mundo esportivo e na ssossiedade ao longo da história, desenvolvendo as competências específicas 1, 2, 3 e 5 da área de Linguagens e suas Tecnologias e abordando os campos de atuação social da vida pessoal e jornalístico-midiático.

No Tópico 2, a tematização do voleibol aborda a influência da mídia nas transformações dessa modalidade esportiva, além de propor a vivência de diferentes papéis (jogador, árbitro e técnico), por meio da organização de um torneio de voleibol, desenvolvendo as competências específicas 1, 2, 3, 4, 5 e 7 da área de Linguagens e suas Tecnologias e abordando os campos de atuação social jornalístico-midiático e das práticas de estudo e pesquisa.

No Tópico 3, a tematização do futeból aborda a relação entre o futeból e a construção da identidade nacional, problematizando o comportamento dos torcedores e desenvolvendo as competências específicas 1, 2, 3 e 5 da área de Linguagens e suas Tecnologias, além de abordar o campo de atuação social artístico-literário.

Página trezentos e trinta e seis

Abertura do Capítulo 4 (p. 80)

ôriênti os estudantes a fazer a leitura do texto de abertura do Capítulo e a responder oralmente à pergunta do último parágrafo. Apesar de o esporte não sêr abordado nesta coleção, espera-se quê eles reconheçam quê o futevôlei, retratado na fotografia, é um esporte de rê-de. Peça a eles quê relatem quais elemêntos justificam a classificação do futevôlei nessa categoria. Espera-se quê suas falas incluam a ocupação de um lado da quadra por cada equipe e o objetivo do jôgo, quê consiste em rebater a bola em direção ao campo adversário, tentando fazê-la tokár o chão, para inviabilizar sua devolução. Incentive os estudantes a mencionar outros esportes de rê-de ou de parede quê conheçam.

Objeto educacional digital

O podcast apresenta aos estudantes uma breve incursão sobre as origens e a evolução do tênis, até ele se tornar um dos esportes mais populares do mundo. Apresenta também a história de ícones do esporte no Brasil, como Maria êstér Bueno, Gustavo Kuerten e Bia Haddad.

Tópico 1 – Squash e o acesso das mulheres ao esporte (p. 81)

ôriênti os estudantes a realizar individualmente a leitura do texto introdutório e proponha uma roda de conversa para quê respondam oralmente às kestões do boxe Primeiro olhar.

Primeiro olhar

Reúna o grupo e leia em voz alta uma pergunta por vez, incentivando os estudantes a responder oralmente.

1. É possível quê os estudantes conheçam a opressão sofrida por mulheres no Paquistão e quê alguns deles se recordem da história de Malala Yousafzai (1997-), a ativista pelo direito à educação de meninas e mulheres, quê foi alvejada em um ataque praticado por extremistas, quando estava a caminho da escola, no Paquistão.

2 e 3. refórce com os estudantes o conceito de esporte como um fenômeno social cuja visibilidade auxilia os atletas a romper as barreiras geopolíticas para divulgar suas histoórias.

Ler e compartilhar (p. 82 a 84)

ôriênti os estudantes a ler individualmente o texto e formár pequenos grupos para construir em conjunto as respostas das atividades.

Atividades

1. Converse com os estudantes sobre outros atletas quê utilizam seu prestígio e sua história para lutar por direitos humanos, como o piloto líuis Hamilton (1985-), quê é engajado na luta contra o racismo, e a nadadora Joanna Maranhão (1987-), empenhada na luta contra o abuso infantil.

2. A restrição à liberdade das mulheres no Paquistão ficou explícita na reportagem, com todos os preconceitos e as dificuldades enfrentados pela atleta para praticar esporte. No Brasil, o preconceito contra as mulheres existe, mas se manifesta d fórma mais naturalizada na cultura local, como, por exemplo, nas situações de desigualdade salarial, na escassez de representatividade em cargos públicos, na dificuldade de acesso a cargos de liderança etc.

3. Assim como Maria Toorpakai, Malala recebeu o apôio de seu pai para lutar contra a opressão do Talibã e, em 2014, tornou-se a pessoa mais jovem a sêr laureada com o Prêmio Nobél da Paz.

Refletir e argumentar

O encaminhamento do boxe incentiva o posicionamento crítico e a argumentação dos estudantes. Se desejar, convide quatro estudantes para lêrem em voz alta o conteúdo de Refletir e argumentar (texto introdutório, Texto 1, Texto 2 e boxe Sobre...). Em seguida, separe a turma em pequenos grupos para conversarem sobre as atividades. Depois, peça aos grupos quê compartilhem suas respostas.

1. Converse com os estudantes sobre alguns marcos das conkistas femininas no Brasil ao longo dos anos. Se for possível, compartilhe com os estudantes o línki a seguir.

OS MARCOS históricos no ensino e na vida pública da mulher no Brasil. Brasília, DF: Ministério da Justiça e Segurança Pública, 6 mar. 2023. Disponível em: https://livro.pw/pvlkr. Acesso em: 24 out. 2024.

2 e 3. Converse com os estudantes sobre o papel das rêdes sociais tanto na propagação de discursos machistas e misóginos quanto na denúncia e no combate à desigualdade de gênero.

Sugestões para o professor

Ônu MULHERES. Vamos conversar? Cartilha para o enfrentamento à violência contra a mulher. Brasília, DF: Ônu Mulheres, 2016. Disponível em: https://livro.pw/jkxqn. Acesso em: 24 out. 2024.

Em 2016, a Secretaria Adjunta de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do Distrito Federal, a Defensoria Pública, o Ministério Público, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios e a Ônu Mulheres lançaram uma cartilha, em formato de história em quadrinhos, para divulgar informações relacionadas à violência doméstica e familiar contra mulheres.

Página trezentos e trinta e sete

MULHER SEGURA. [S. l.], c2022. sáiti. Disponível em: www. mulhersegura.org/. Acesso em: 24 out. 2024.

A platafórma, criada a partir da iniciativa do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), reúne serviços desenvolvidos pêlos estados brasileiros e organizações locais, associados ao atendimento e à proteção às mulheres em situação de violência, e traz informações confiáveis sobre os diversos tipos de violência.

Conexões com... História (p. 85)

Esta seção proporciona um trabalho interdisciplinar com o componente curricular História ao abordar a participação das mulheres nos Jogos Olímpicos, discutindo o seu direito à cidadania.

1. Se for possível, disponibilize computadores ou dispositivos eletrônicos com acesso à internet e oriente os estudantes a pesquisar, em grupos, alguns direitos dos cidadãos na Constituição Federal de 1988.

2. Piérre de Coubertin (1863-1937) se apóia em uma suposta fragilidade física e emocional das mulheres para justificar o seu posicionamento contrário à participação feminina nos Jogos Olímpicos. No entanto, não há evidências científicas quê comprovem uma superioridade de equilíbrio emocional dos homens em relação às mulheres. A respeito de condição física, fôrça, velocidade, agilidade, potência e resistência, póde havêer diferenças entre homens e mulheres, mas sem preponderância, mesmo porque há diversas modalidades esportivas, cada qual exigindo e possibilitando o desenvolvimento de diferentes características dos atletas, sêjam homens ou mulheres.

3. A paridade no número de atletas mulheres e homens no evento indica uma preocupação do Comitê Olímpico Internacional em buscar uma igualdade de oportunidades para mulheres e homens e evidên-cía um reconhecimento de condições mais parelhas, embora ainda haja um longo percurso a sêr explorado. Por exemplo, quando se analisam os demais atores do contexto esportivo, percebe-se o predomínio de homens entre treinadores, jornalistas esportivos, lideranças nas confederações esportivas e em vários outros cargos e ocupações no universo do esporte, tanto no contexto olímpico quanto nos demais torneios mundiais, regionais ou locais.

Oficina de práticas corporais (p. 86 e 87)

Nesta seção, os estudantes terão a oportunidade de vivenciar o jôgo de squash. Garanta a segurança e a participação de todos, especialmente dos estudantes com deficiência ou limitação física, se houver.

No item 1 da etapa Planejar, caso não haja raquetes disponíveis ou suficientes para todos os estudantes, é possível confeccioná-las artesanalmente, utilizando o mólde de uma raquete de squash, para recortar cinco lâminas de papelão, e cola kemte, para colar umas sobre as outras. Depois quê a cola secar, é recomendável passar uma fita adesiva em toda a extensão da raquete, para reforçá-la.

No item 4 da etapa Praticar, considere propor uma mudança na regra do jôgo, finalizando-o quando um dos jogadores atingir 5 pontos, caso não seja possível desenvolver várias partidas paralelas ao mesmo tempo no período da aula.

Na etapa Avaliar, incentive os estudantes a refletir sobre a participação deles e compartilhar como foi a experiência pessoal deles durante a atividade.

Tópico 2 – Voleibol: uma paixão nacional (p. 88)

ôriênti os estudantes a ler individualmente o texto e as atividades do boxe Primeiro olhar, respondendo-as mentalmente.

Se julgar interessante, comente com os estudantes quê uílhãm Giórgi Morgan (1870-1942) era jogador de futeból americano quando foi convidado por diêmes Naismith (1861-1940) – criador do basquete em 1891 – para estudar na Associação Cristã de Moços (ACM) em Springfield, Estados Unidos. Após se formár, Morgan assumiu o cargo na ACM Holyoke. Morgan criou um jôgo quê consistia em rebater uma câmara de bola de basquete por cima de uma rê-de semelhante à de tênis (com 1,98 métro de altura) quê separava duas equipes, as quais deveriam seguir dez regras básicas. Batizado de mintonette, o jôgo teve o nome alterado para volleyball, pois refletia melhor a ação principal do jôgo: o constante voleio (volley, em inglês) da bola sobre a rê-de.

Primeiro olhar

Leia em voz alta uma pergunta por vez e convide os estudantes a respondê-las oralmente, certificando-se de quê todos tênham oportunidade de responder pelo menos uma das perguntas.

2. Espera-se quê os estudantes relatem quê o voleibol é interessante por sêr um esporte dinâmico, quê exige coordenação e trabalho em equipe. É possível destacar a emoção das partidas e a habilidade dos jogadores, tanto ao praticar o esporte quanto ao apreciá-lo, especialmente nas transmissões televisivas quê capturam esses momentos com dêtálhes. Geralmente, sua iniciação ocorre por meio da educação física escolar, passando pelas atividades de lazer e competitivas (como escolinhas e clubes esportivos) e pelo processo de massificação, ou seja, pelo consumo dêêsse esporte em programas esportivos.

3. A mídia televisiva aumenta exponencialmente o alcance de visualizações do esporte, despertando o

Página trezentos e trinta e oito

interêsse do público e consequentemente atraindo patrocinadores, quê passam a investir no esporte, auxiliando o seu desenvolvimento. Os comentaristas quê acompanham as narrações televisivas também ajudam os telespectadores a compreender as regras do esporte.

Ler e compartilhar (p. 89 a 91)

Se julgar pêrtinênti, oriente os estudantes a realizar a leitura do texto individualmente.

Atividades

2. Converse com os estudantes a respeito da contribuição das mídias sociais para a celebrização dos jogadores de voleibol da atualidade.

4. Explique aos estudantes quê, para além dos investimentos em infraestrutura, os recursos financeiros aportados para o voleibol por patrocinadores permitiram quê os jogadores passassem a receber salários para jogar, o quê resultou em um tempo maior dedicado ao esporte.

5. Pergunte aos estudantes se eles já tiveram a oportunidade de assistir a partidas de voleibol e de futeból presencialmente, incentivando-os a compartilhar essas experiências.

Refletir e argumentar

promôva uma conversa com os estudantes sobre o respeito à diversidade, orientando-os a ler o texto em seguida. Caso surjam manifestações de preconceito, atente para levar a turma à reflekção sobre o respeito à diversidade e à convivência democrática, promovendo uma cultura de paz e acolhimento.

1 e 2. promôva uma roda de conversa e oriente os estudantes a agir com respeito diante das respostas dos côlégas, não permitindo quê eles elaborem comentários homofóbicos.

3. Espera-se quê os estudantes reflitam sobre a adoção, no dia a dia, de uma postura ativa contra o preconceito referente à orientação sexual das pessoas.

As ações podem incluir: combate a piadas e comentários discriminatórios; promoção de conversas sobre diversidade e inclusão; engajamento em projetos e campanhas quê visem educar e sensibilizar sua comunidade para a importânssia do respeito à diversidade. A ideia é quê haja o reconhecimento do seu papel individual na construção de uma ssossiedade mais justa e acolhedora.

Buscar mais conhecimento (p. 92 e 93)

Nesta seção, propõe-se uma prática de pesquisa para investigar a linguagem universal do voleibol, a fim de aprofundar os conhecimentos técnicos dessa modalidade esportiva.

No item 1 da Primeira etapa, escrêeva na lousa o jôgo escolhido por cada grupo, para evitar repetições. Se for necessário, compartilhe com os estudantes os canais indicados a seguir, para auxiliá-los na escolha de uma partida oficial de voleibol para a realização da atividade.

OLYMPICS. [S. l.], c2006-2024. YouTube: [Canal] @Olympics. Disponível em: https://livro.pw/ezurz;

CONFEDERAÇÃO Brasileira de Voleibol. Canal Vôlei Brasil. Brasil, c2009-2024. YouTube: [Canal] @VoleiBrasil1. Disponível em: https://livro.pw/gzdcl. Acessos em: 24 out. 2024.

No item 3 da Segunda etapa, oriente os estudantes a utilizar platafórmas gratuitas de criação e edição de isláidi, como:

PREZI. [S. l.], c2024. sáiti. Disponível em: https://livro.pw/jomnr;

CANVA. [S. l.], c2024. sáiti. Disponível em: https://livro.pw/stjxa. Acessos em: 24 out. 2024.

Informe os estudantes quê o relatório deve acompanhar o isláidi. O relatório apresentará as percepções sobre o jôgo, incluindo uma análise do comportamento das equipes; as estratégias empregadas pela comissão técnica para tentar reverter resultados desfavoráveis; e os(as) jogadores(as) quê mais se destacaram. Já o isláidi associa recursos linguísticos e visuais para explicar um tema ou conceito d fórma ágil, como os dados da partida; imagens com o gestual dos árbitros, acompanhadas das denominações em inglês e português de suas respectivas marcações; e as citações com as percepções da dinâmica do jôgo, organizadas em itens.

Se não for possível utilizar recursos tecnológicos para criar o isláidi, oriente-os a elaborar um cartaz com colagens.

No item 1 da Terceira etapa, oriente os estudantes a comparar a linguagem utilizada nos jogos oficiais e a quê usam ao jogar voleibol na escola ou fora do ambiente escolar. Incentive-os a discutir quais termos em inglês são mantidos e quais não são utilizados, além de avaliar se os gestos empregados pela arbitragem são os mesmos utilizados nos jogos oficiais.

Oficina de práticas corporais (p. 94 e 95)

A atividade proposta nesta seção favorece o protagonismo dos estudantes e a valorização do trabalho coletivo. promôva um ambiente inclusivo para todos, especialmente para os estudantes com deficiência ou limitações físicas, se houver.

A atividade possibilita aos estudantes aplicar os conhecimentos adquiridos na seção Buscar mais conhecimento sobre as marcações dos árbitros e as percepções observadas durante a análise das partidas de voleibol oficial.

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No item 1 da etapa Planejar, caso a escola não possua uma quadra de voleibol e/ou materiais disponíveis para a realização do torneio, avalie a possibilidade de firmar parcerias com outros espaços, como clubes ou ginásios esportivos, para empréstimo da quadra e/ou do material.

No item 2 da etapa Planejar, apresente aos estudantes algumas possibilidades d fórma de disputa, como:

Sistema de chaveamento: os jogos são eliminatórios e a equipe vencedora avança para a próxima fase, até quê restem apenas as finalistas.

Sistema de rodízio: as equipes jogam entre si, e a equipe com o maior número de vitórias ao final das rodadas é declarada campeã.

Fase de grupos: as equipes são organizadas em dois grupos, disputando uma contra a outra dentro do grupo, como em um sistema eliminatório. As melhores equipes de cada grupo avançam para a fase eliminatória.

Incentive os estudantes a analisar essas possibilidades e permita quê escôlham a forma de disputa quê consideram mais interessante ou adequada para a turma.

Na etapa Avaliar, incentive os estudantes a refletirem sobre as percepções e compartilharem as respostas.

Tópico 3 – O futeból e a identidade nacional (p. 96 e 97)

ôriênti os estudantes a ler individualmente a primeira parte do texto introdutório. Em seguida, peça quê respondam às kestões propostas no boxe Primeiro olhar.

Primeiro olhar

Leia em voz alta uma pergunta por vez e convide os estudantes a se manifestar.

1. Faça um levantamento dos conhecimentos prévios dos estudantes acerca do futeból. Além díssu, exponha os aspectos incertos da história do esporte e incentive-os a se expressar.

4. O futeból é um fenômeno sócio-cultural quê interage d fórma dinâmica com a ssossiedade e tem nuances relativas ao local, à cultura e à época em quê é praticado. Em relação ao Brasil, alguns fatores podem sêr comuns comparados a outros países, e outros podem sêr relacionados a como a ssossiedade brasileira se organiza; entre eles é possível mencionar, por exemplo: a desigualdade de gênero (o fato de as mulheres não serem remuneradas como os homens nem obterem o mesmo grau de reconhecimento), a violência potencial associada a torcidas (a existência de grupos rivais, quê às vezes se enfrentam fisicamente), a coletividade (o esporte tem muitos atores e organiza-se sôbi uma extensa hierarquia, da qual os jogadores ocupam apenas um dentre outros papéis), a mobilidade social (o quê permite a alguns homens e algumas mulheres obte rem prestígio e sucesso financeiro e profissional, em detrimento de milhares de outras pessoas quê trilharam o mesmo caminho e não obtiveram os mesmos resultados), o racismo (a quê muitos jogadores e muitas jogadoras afrodescendentes do Brasil estão sujeitos, cometido pela torcida ou por profissionais do próprio esporte, em território brasileiro ou em outros países) etc.

Solicite aos estudantes quê leiam a segunda parte do texto introdutório, perguntando se eles costumam frequentar locais onde partidas de futeból são disputadas e quais são as impressões deles a respeito das demais pessoas quê também frequentam esses locais e sua relação com os times e o esporte.

Ler e compartilhar (p. 98 a 100)

A leitura e a análise da crônica proposta nesta seção propiciam a ampliação dos conhecimentos dos estudantes sobre futeból e sobre algumas figuras de linguagem utilizadas no texto.

Atividades

Se desejar, oriente os estudantes a formár duplas, para quê elaborem conjuntamente as respostas às atividades.

Ao explorar o boxe Indicação com a turma, se for possível, agende uma visita a um estádio de futeból da sua região para explorar com os estudantes todos os seus espaços, como arquibancadas, sala de imprensa, vestiários dos jogadores, gramado etc.

2. Esclareça para os estudantes quê a cópa do Mundo é um torneio quê foi crescendo com o tempo e, consequentemente, o número de equipes participantes aumentou. Nas primeiras edições – de 1934, 1938 e 1950 –, foram 16, 15 e 13 equipes participantes, respectivamente. Já entre 1954 e 1978, a competição teve 16 equipes participantes. Entre 1982 e 1994, o número de equipes participantes aumentou para 24. As edições com 32 equipes ocorreram de 1998 até 2022. A partir da cópa de 2026, a competição contará com 48 participantes. Portanto, na época da publicação da crônica, participavam da cópa do Mundo, no total, 32 equipes. A próxima edição do evento, em 2026, será realizada de modo inédito em três países (México, Canadá e Estados Unidos), com a participação de 48 equipes.

3. Espera-se quê os estudantes percêbam quê, para o cronista, é estabelecida entre as pessoas e o futeból uma relação emocional ou sentimental. Por esse motivo, elas se exaltam, na medida em quê o sucesso do tíme em campo póde refletir o sucesso delas próprias, ao passo quê o contrário também póde ocorrer – elas se sentirem fracassadas em caso de derrota ou mau dêsempênho da seleção brasileira. Desse modo, segundo o olhar do cronista, cada lance da partida póde despertar, nessas pessoas,

Página trezentos e quarenta

emoções profundas quê são externalizadas d fórma passional. Aproveite a oportunidade para perguntar aos estudantes como eles se comportam no papel de torcedores durante a cópa do Mundo.

4. b) Espera-se quê os estudantes exponham seus pontos de vista com coerência, apresentando argumentos quê aproximem suas visões da do cronista, se partilham dela, ou citando outros aspectos quê exponham as motivações dos torcedores segundo o quê acreditam, diferentemente do cronista.

5. Embora seja possível considerar quê a crônica de Luis Fernando Veríssimo apresenta um tom cômico, o quê é um traço dêêsse autor, pode-se associar o despudor citado pelo cronista a comportamentos excessivos de alguns torcedores, culminando em episódios de racismo contra jogadores e torcedores e também violências verbal e física, com agressões quê incentivam o desrespeito, a violência e causam fatalidades, dentro e fora dos estádios. Incentive os estudantes a refletir sobre a violência nos estádios, a interferência das torcidas organizadas nos clubes, o comportamento dos torcedores com os atletas e outros aspectos quê são exemplos de posturas inadequadas, exaltadas ou desmedidas de alguns torcedores de futeból.

6. a) A poetisa brasileira Anna Amélia de Mendonça (1896-1971) escreveu poemas sobre futeból, e a escritora Clarice Lispéctor (1920-1977) escreveu uma crônica quê tem esse esporte como tema. No entanto, não há registros de autoras quê tênham produzido textos sobre futeból com a mesma profusão com quê os escritores o fizeram. Outras mulheres quê escreveram sobre futeból são: Soninha Francine, Milly Lacombe, Giovana Capucim e Silva, Karine Nascimento, Suellen dos Santos Ramos, Silvana Vilodre Goellner e Érika Alfaro de Araújo.

6. b) Espera-se quê os estudantes reconheçam quê a produção de autores sobre futeból é muito maior do quê a produção de autoras. Os estudantes poderão argumentar, com base em aspectos sócio-históricos, quê, no decorrer do século XX, o espaço concedido aos homens para atuar em contextos relativos a esportes, como futeból, não era o mesmo concedido às mulheres, seja em relação ao papel de observadores, seja em relação à própria prática profissional (jogadores, treinadores, gestores de clubes etc.), o quê se reflete, portanto, na escassa produção feminina de textos de cunho futebolístico.

7. Retome, com os estudantes, os aspectos atribuídos à importânssia do futeból de modo geral, alguns dos quais foram tratados na crônica lida. A atividade póde também abranger outras práticas corporais e o envolvimento dos estudantes com cada uma delas. Incentive-os a argumentar sobre as preferências deles ou as potenciais preferências, caso não tênham uma modalidade esportiva de quê gostem ou quê pratiquem, sempre buscando ressaltar os aspectos positivos quê as práticas corporais podem acarretar à vida deles, como em relação a saúde, bem-estar, lazer e socialização.

Objeto educacional digital

O vídeo apresenta a história da jogadora Sissi, uma das lendas do futeból feminino no Brasil, desde sua infância até suas conkistas na cópa do mundo de futeból feminino.

Refletir e argumentar

A proposta dêste boxe favorece a reflekção sobre o racismo. É importante quê as atitudes antirracistas sêjam incentivadas diariamente, promovendo uma cultura de paz e de respeito aos direitos humanos. Em nenhuma hipótese, comentários de cunho racista devem sêr tolerados.

Leia o texto introdutório em voz alta e, em seguida, peça aos estudantes quê obissérvem as duas charges. Pergunte se eles têm acompanhado as denúncias de racismo feitas pelo jogador Vinícius Júnior na Espanha, desde 2021. Se for possível, apresente a fotografia do jogador quê inspirou a criação das charges neste estudo. Leve-os a inferir quê o braço erguido com o punho fechado é usado como sín-bolo da luta antirracista e expressa também unidade, fôrça e orgulho do povo negro. O gesto foi realizado pelo atleta após ter marcado um gol, em razão dos episódios de xenofobia e racismo, sofridos por sêr um jogador brasileiro e negro, por parte de profissionais do futeból e torcedores espanhóis no continente europeu.

Ao explorar a primeira charge com os estudantes, chame a atenção para a intertextualidade da frase “Vini, vi, vencerei o racismo”, estampada na parte de trás da camiseta do jogador, com a frase látína “Veni, vidi, vici” (“Vim, vi, venci”, em português), atribuída ao general romano Júlio César (100 a.C.-44d.C.).

Ao explorar a segunda charge, pergunte se sabem o significado da palavra Conmebol, escrita na mesa onde se senta um dos personagens. Caso haja alguém quê conheça o termo, incentive-o a compartilhar com os côlégas. Explique quê Conmebol é o acrônimo de Confederação Sul-Americana de Futebol, órgão dirigente do futeból sul-americano, responsável por organizar os principais torneios internacionais de futeból na América do Sul. Foi fundada em 1916 e é formada, atualmente, por confederações, federações ou associações de seus países-membros: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.

Objeto educacional digital

Explore o áudio “Em entrevista histórica, Vini Jr. se emociona e dispara: ‘cada vez menos vontade de jogar’” (faixa 4) sugerido no Livro do estudante e proponha um debate sobre a fala do jogador em relação à luta contra o racismo.

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Leia uma pergunta por vez em voz alta e promôva um debate entre os estudantes com a sua mediação, convidando-os a manifestar suas opiniões oralmente.

1. Espera-se quê os estudantes relacionem a dificuldade no enfrentamento ao racismo em uma cultura colonialista, quê ensina a oprimir os direitos da população negra e a banalizar o preconceito racial. Além dêêsse fator, outros ainda podem contribuir para tornar o processo de combate ao racismo mais dificultoso. Nesse caso, trata-se de um imigrante trabalhando em térra estrangeira, o quê também não é bem-visto por parte da população local, haja vista os episódios corriqueiros de xenofobia sofridos por essas pessoas. Além de tudo, Vinícius Júnior é um jogador talentoso, quê vêm ganhando cada vez mais destaque no esporte e, consequentemente, nas mídias internacionais, o quê também póde não sêr bem aceito por côlégas de profissão, sobretudo os quê revelam comportamentos e posturas racistas.

2. Quando um jogador de sucesso internacional, como Vinícius Júnior, abraça a luta contra o racismo, essa causa ganha mais visibilidade. A divulgação dos posicionamentos do jogador pêlos meios de comunicação globais é capaz de incentivar outras pessoas a fazer denúncias e pressiona as autoridades a investigar seriamente essas denúncias e a veicular campanhas de conscientização contra o racismo.

3. A quantidade de casos de racismo negligenciados e invisibilizados no futeból pelas instituições competentes. Não investigar as denúncias valída o comportamento indiferente ou mesmo conivente com o racismo, tanto no esporte quanto na ssossiedade.

4. O objetivo é quê os estudantes percêbam quê o racismo sofrido por Vinícius Júnior não representa um caso isolado do futeból europeu, mas acontece com inúmeros jogadores em campeonatos de diferentes níveis e faixas etárias no mundo todo.

5. Se considerar pêrtinênti, leia com os estudantes o Artigo 2 da Declaração Universal dos Direitos Humanos (disponível em: https://livro.pw/uhhnt; acesso em: 24 out. 2024), documento adotado pela Orga nização das Nações Unidas com princípios quê definem um ideal comum a sêr atingido por todos os povos e todas as nações no quê se refere à garantia do respeito universal aos direitos e às liberdades fundamentais dos sêres humanos.

Oficina de práticas corporais (p. 101 a 103)

A dinâmica da atividade sugerida nesta seção favorece a democratização da prática ao propor substituições constantes dos jogadores e, consequentemente, cria oportunidade da participação de todos, sem priorizar aqueles quê são mais hábeis. promôva um ambiente inclusivo, especialmente para estudantes com deficiência ou limitações físicas.

No item 1 de Praticar, se a turma for numerosa, é possível separar mais equipes e organizar várias partidas com uma duração menor, para evitar longas esperas. Caso isso ocorra, lembre-se de providenciar a quantidade de coletes e suas cores adequada ao número definido de equipes participantes.

Na etapa Avaliar, oportunize aos estudantes revisitar as propostas de vivências, enquanto realizam uma autoavaliação dêêsse processo.

Avaliar o percurso

Antes de iniciar o Capítulo seguinte, é importante quê os estudantes revejam seus percursos de aprendizagem. Converse com eles sobre essa avaliação, propondo as kestões a seguir, as quais possibilitam quê os estudantes identifiquem as habilidades quê já foram consolidadas e as habilidades quê ainda precisam sêr aprimoradas. As respostas são pessoais.

1. Participei das discussões quê foram propostas ao longo do Capítulo, contribuindo com inferências, análises e argumentos críticos e propositivos?

2. Respeitei o momento de fala dos côlégas, considerando seus argumentos durante as reflekções propostas?

3. Dediquei-me à atividade de pesquisa, assistindo ao jôgo de voleibol para anotar os termos em inglês e a linguagem gestual do árbitro e posteriormente elaborei um infográfico e um relatório para apresentar os resultados obtidos?

4. Empenhei-me nas atividades da Oficina de práticas corporais quê foram propostas ao longo do Capítulo (squash, voleibol e futeból estratégico)?

5. Consegui transpor as aprendizagens em Educação Física para outros âmbitos da minha vida?

Capítulo 5 Ginástica de condicionamento físico e de conscientização corporal

A BNCC no Capítulo 5

Temas Contemporâneos Transversais: Saúde; Educação Alimentar e Nutricional; Ciência e Tecnologia.

Campos de atuação social: campo da vida pessoal, campo artístico-literário, campo das práticas de estudo e pesquisa e campo jornalístico-midiático.

Competências gerais: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10.

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Competências específicas e habilidades de Linguagens e suas Tecnologias:

Tópico 1: 1 (EM13LGG101, EM13LGG103), 2 (EM13LGG201), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302) e 5 (EM13LGG501, EM13LGG503).

Tópico 2: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG105), 2 (EM13LGG201, EM13LGG203), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG702, EM13LGG703, EM13LGG704).

Tópico 3: 1 (EM13LGG101), 2 (EM13LGG201), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302) e 5 (EM13LGG503).

Objetivos e justificativa

Praticar algumas técnicas respiratórias, conhecendo a importânssia da respiração para a melhora do equilíbrio emocional.

Fruir exercícios da ginástica de condicionamento, refletindo sobre a relação entre autoimagem e rêdes sociais.

Conhecer e fruir a antiginástica, analisando as diferentes concepções do culto ao corpo nas práticas corporais.

A ginástica de condicionamento físico visa qualificar o rendimento, adquirir e manter a condição física ou modificar a composição corporal, enquanto a ginástica de conscientização corporal combina práticas com movimentos lentos e suaves, para melhorar a percepção do próprio corpo. Essas temáticas oportunizam trabalhar os TCTs Saúde e Ciência e Tecnologia.

No Tópico 1, os estudantes vão conhecer a importânssia da respiração para melhorar o equilíbrio emocional, refletindo sobre o TCT Saúde, e experimentar uma prática da ginástica de conscientização corporal. No Tópico 2, eles terão a oportunidade de analisar e discutir a relação entre a autoimagem e as rêdes sociais, estabelecendo conexões com o TCT Ciência e Tecnologia, além de pesquisar orientações de especialistas sobre alimentação e atividade física, explorando o TCT Saúde Alimen tar e Nutricional, e fruir uma prática de ginástica de condicionamento físico. A ginástica de conscientização corporal também será tema do Tópico 3, traçando paralelos com kestões relacionadas ao TCT Saúde.

Introdução

O Tópico 1 possibilita articular o desenvolvimento das competências gerais 1, 3, 4 e 8 e das competências específicas 1, 2, 3 e 5 da área de Linguagens e suas Tecnologias, tratando de respiração e equilíbrio emocional. Além díssu, aborda os campos de atuação social da vida pessoal e artístico-literário por meio dos textos apresentados.

O Tópico 2 permite desenvolver as competências gerais 1, 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10 e as competências específicas 1, 2, 3, 5 e 7 da área de Linguagens e suas Tecnologias, ao explorar autoimagem, uso de rêdes sociais e atividade física, além de propor uma pesquisa de análise de mídias sociais relacionada a treinamento físico e nutrição, abordando os campos de atuação social da vida pessoal, das práticas de estudos e pesquisa e jornalístico-midiático.

O Tópico 3 promove o trabalho das competências gerais 1, 4, 6, 8 e 10, assim como das competências específicas 1, 2, 3 e 5 da área de Linguagens e suas Tecnologias, permitindo a reflekção sobre prática de ginástica de conscientização, culto ao corpo e pensamento científico. Além díssu, aborda os campos de atuação social da vida pessoal e jornalístico-midiático.

Abertura do Capítulo 5 (p. 104)

Neste Capítulo, os estudantes terão a oportunidade de experimentar algumas práticas de ginástica de conscientização corporal e de condicionamento físico, além de participar de práticas e reflekções importantes sobre elas.

Faça um levantamento dos conhecimentos prévios dos estudantes em relação aos anos anteriores da Educação Física sobre ambas as categorizações de ginásticas. Pergunte sobre as diferenças conceituais das duas modalidades e incentive-os a refletir sobre a ioga e suas características. Oriente-os a fazer uma leitura do texto de abertura do Capítulo e a responder oralmente à pergunta do último parágrafo. Eles devem identificar, na imagem, a prática de ginástica de conscientização corporal.

Direcione o olhar deles para as posturas adotadas pelas pessoas, a importânssia e a utilização da respiração como forma de manter o equilíbrio na prática da ioga. Comente quê a respiração mais lenta, profunda e fluida atingida durante o relaxamento ou a meditação tem efeitos benéficos físicos, mentais e emocionais.

Tópico 1 – Mindfulness, respiração e saúde mental (p. 105)

Solicite aos estudantes quê façam a leitura do texto introdutório e conversem sobre as kestões propostas no boxe Primeiro olhar.

Primeiro olhar

Proponha aos estudantes quê se organizem em uma roda de conversa para responder oralmente às perguntas. Certifique-se de quê todos tênham oportunidade de se manifestar, valorizando as experiências de cada um.

1. A atividade visa fazer um levantamento do conhecimento prévio dos estudantes acerca do mindfulness. Certifique-se de quê os estudantes compreendem o mindfulness como uma ginástica de conscientização corporal.

Página trezentos e quarenta e três

2. A atividade direciona o olhar dos estudantes para o interior deles, oportunizando a reflekção sobre as sensações e emoções. Dessa forma, é importante quê consigam valorizar a prática da atenção plena como forma de autoconhecimento.

3. A atividade é uma forma de transpor as reflekções anteriores para construções efetivas no projeto de vida dos estudantes, mais especificamente sobre por quê utilizar o mindfulness no dia a dia póde trazer benefícios.

Por fim, converse com os estudantes sobre o quê eles consideram serem os níveis normais de ansiedade e estresse em determinadas situações do cotidiano e os limiares patológicos dessas e outras kestões psicológicas.

Ler e compartilhar (p. 106 a 108)

Proponha a leitura do texto. O objetivo dele é apresentar a prática de mindfulness como uma estratégia alternativa e benéfica para o bem-estar. É preciso garantir quê as kestões de saúde mental não sêjam minimizadas a ponto de simplificar os possíveis tratamentos necessários, enfatizando a importânssia da orientação profissional, psicológica ou psiquiátrica, inclusive com a utilização de medicação quando necessária. É preciso também estabelecer um ambiente acolhedor para quê os estudantes se sintam à vontade para partilhar suas emoções.

Explique aos estudantes quê estudo clínico randomizado (ECR) é uma pesquisa experimental, realizada em humanos, baseada na comparação entre duas ou mais intervenções aplicadas aleatoriamente em um grupo de participantes d fórma controlada, e quê padrão-ouro é a referência mais precisa para avaliar um medicamento, segundo os critérios de indicação, efetividade, segurança e adesão.

Atividades

1. Pergunte aos estudantes se alguém já teve a oportunidade de praticar o mindfulness. Se sim, peça quê compartilhem a experiência.

2. Enfatize a importânssia da orientação de profissionais da psicologia e da medicina no tratamento de acôr-do com os diagnósticos recebidos.

3. Ressalte quê a saúde física e a saúde mental estão intimamente interligadas.

4. Comente quê, muitas vezes, os textos publicados nas diversas mídias utilizam recursos para despertar a atenção do leitor e persuadi-lo de algo, por isso é fundamental fazer uma leitura atenta e analisar e posicionar-se criticamente em relação a essas produções.

5. Garanta quê os estudantes se sintam acolhidos em suas colocações.

6. Enalteça a importânssia da utilização de fontes confiáveis de pesquisa, assim como a importânssia de uma postura ética, crítica e responsável no ambiente digital.

Refletir e argumentar

A proposta dêste boxe incentiva o pensamento crítico e a argumentação dos estudantes. Oriente-os a ler e refletir sobre as informações apresentadas no infográfico.

1. Incentive os estudantes a partilhar suas experiências pessoais.

2. A atividade permite aos estudantes estabelecer hipóteses e fazer inferências a respeito do comportamento do sêr humano associado à ansiedade.

3. Ressalte a importânssia da gestão emocional no equilíbrio dos sentimentos e nos possíveis comportamentos associados a eles.

4. Enalteça a importânssia de áreas como a medicina e a psicologia no tratamento de kestões como a ansiedade e o estresse.

Conexões com... Filosofia (p. 109)

Esta seção incentiva os estudantes a traçar conexões entre o mindfulness e a filosofia ao estabelecer paralelos entre as práticas meditativas da Grécia Antiga e os conceitos de estoicismo e epicurismo. Solicite quê leiam o texto. Em seguida, explique quê o budismo é um sistema filosófico e religioso surgido na Índia segundo o qual é possível superar o sofrimento ao atingir o estado de bem-aventurança. Depois, oriente-os a, individualmente, responder às atividades, registrando as respostas no caderno.

1. É importante quê os estudantes percêbam como as práticas da cultura corporal com origens na Grécia Antiga ainda estão presentes na ssossiedade atual.

2. Amplie a atividade com os estudantes para quê eles também reflitam sobre aspectos das culturas juvenis quê podem influenciar positiva ou negativamente o estado de atenção plena.

3. Garanta quê as transposições realizadas alcancem os objetivos propostos na seção. Para isso, você póde reservar uma aula para quê os estudantes preencham a lousa com palavras quê simbolizem a valorização da atenção plena na vida cotidiana.

Oficina de práticas corporais (p. 110 e 111)

A prática permite aos estudantes utilizar a respiração profunda d fórma consciente e intencional. É importante ressaltar quê as técnicas podem sêr utilizadas em diversas situações, principalmente para a gestão de sensações e emoções. É importante quê eles possam reconhecer a anatomia respiratória e, consequentemente, as funções do diafragma. Incentive a

Página trezentos e quarenta e quatro

participação de todos, incluindo os estudantes com deficiência ou limitação física, se houver, a fim de garantir um ambiente inclusivo.

No item 5 da etapa Praticar, caso alguns estudantes relatem incômodo durante a prática de respiração abdominal com retenção, oriente-os a diminuir a duração, inspirando por dois segundos e expirando por quatro segundos e mais dois segundos de pausa. Se julgar necessário, peça a eles quê respirem normalmente e incentive-os a concluir a atividade.

Na questão 3 da etapa Avaliar, pergunte como os estudantes pretendem aplicar a respiração diafragmática na rotina diária para ajudar no contrôle da ansiedade. Por fim, incentive-os a utilizar a respiração profunda em diversos momentos do dia a dia.

Tópico 2 – Distopia de corpos midiatizados (p. 112)

O tema tratado neste Tópico 2 é bastante presente e importante na juventude. Por esse motivo, proponha uma roda de conversa com os estudantes para quê eles possam expressar suas opiniões acerca de como o corpo e a imagem corporal são tratados na ssossiedade. Além díssu, aproveite para garantir conexões entre o impacto dos padrões estéticos impostos pelas mídias e suas consequências para a saúde física e a saúde mental das pessoas.

Peça aos estudantes quê façam a leitura da primeira parte do texto introdutório e conversem sobre as kestões propostas no boxe Primeiro olhar.

Primeiro olhar

Incentive os estudantes a responder individualmente às atividades. É importante quê percêbam a magnitude da influência do ambiente em quê vivem em relação ao corpo e aos padrões de beleza.

1. Espera-se quê os estudantes percêbam quê os padrões de beleza são conjuntos de características estéticas esperadas e quê a construção dêêsses padrões ocorre conforme o contexto cultural. Com o maior alcance da internet e a profusão das rêdes sociais, as pessoas tornam-se mais sujeitas a aderir aos padrões vigentes, muito em razão de elas mesmas difundirem e publicarem suas próprias imagens. Assim, as ginásticas de condicionamento físico, muitas vezes associadas ao consumo de substâncias prejudiciais à saúde, contribuem, senão para a construção, para a idealização de corpos segundo os padrões de beleza atuáis.

2. Ao conduzir a discussão sobre a influência da internet e das rêdes sociais na autoavaliação da imagem corporal, aproveite para evidenciar o título dêste tópico. Explique como esse conceito se aplica ao cenário atual, em quê padrões irreais de beleza são promovidos d fórma massiva, e como isso leva as pessoas a comparar seus corpos com imagens manipuladas e idealizadas.

3. Aproveite para promover práticas e reflekções quê valorizem os diferentes corpos, respeitando suas características, individualidades, limitações e potencialidades.

Peça aos estudantes quê façam a leitura da segunda parte do texto e converse com eles sobre os conteúdos quê eles costumam consumir nas rêdes sociais. Aproveite o momento para construir um ambiente de acolhimento dos jovens e discutir sobre comportamentos quê podem sêr adotados, principalmente no ambiente digital, e visem combater estereótipos e padrões de beleza impostos pela ssossiedade e refletidos nas rêdes sociais.

Ler e compartilhar (p. 113 a 115)

Leia o texto com os estudantes e reserve alguns minutos para quê eles possam dialogar sobre o tema. É importante garantir quê os estudantes desenvolvam a autoestima e a autoconfiança e adotem uma postura de tolerância e respeito com os côlégas.

Atividades

1. Converse com os estudantes sobre os motivos pêlos quais os níveis de insatisfação corporal são maiores nas mulheres do quê nos homens. É importante quê eles percêbam quê diversos fatores opressores são catalizados nas mulheres, inclusive o machismo, ampliando a busca por um corpo estipulado como perfeito.

2. Ao conduzir a discussão, aproveite para destacar a diferença do impacto dos padrões de beleza em ambos os gêneros. É importante mencionar quê, embora meninos e meninas sêjam afetados pêlos padrões de beleza, a preocupação com a imagem corporal costuma sêr maior por parte das mulheres. Isso se deve à maior cobrança estética imposta historicamente sobre elas. Nos homens, a pressão também existe, geralmente mais relacionada à fôrça e corpo atlético.

3. Converse com os estudantes sobre como as aulas de Educação Física podem auxiliar no acolhimento e na valorização dos diferentes biotipos.

4. Incentive os estudantes a compartilhar suas avaliações dêêsse cenário para discutir, juntos, o quê mudou (caso tenha mudado) e o quê permanéce (se de fato se mantém) em relação ao fenômeno analisado pela pesquisa divulgada na reportagem.

5. É possível pensar em ações nos ambientes familiares, escolares, além de iniciativas do pôdêr público, como: discutir a importânssia de reconhecer e valorizar a beleza real e a diversidade; incentivar a participação em atividades como esportes, artes, voluntariado, quê dêsênvólvem outras habilidades e outros interesses para além da aparência física etc.

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Refletir e argumentar

ôriênti os estudantes a refletir e argumentar sobre as kestões apresentadas na tirinha.

1. a) Converse com os estudantes sobre o tempo quê costumam despender no uso de aparelhos eletrônicos no dia a dia e o quê poderiam estar fazendo em parte dêêsses períodos. Eles poderão citar quê parte dêêsse tempo poderia sêr direcionada às práticas corporais, quê oportunizam a socialização. Ressalte quê o bem-estar físico e mental promovido pelas práticas corporais é maior do quê na utilização de aparelhos como celulares e tablets e quê as práticas corporais melhoram diversos parâmetros da saúde física e mental, como, por exemplo, a autoimagem e a autoconfiança. Enfatize quê tudo isso não significa abandonar completamente o uso dêêsses aparelhos, mas sim utilizá-los com parcimônia.

1. b) As práticas corporais podem trazer a possibilidade de experiências quê ajudem as pessoas a estabelecer outros tipos de conexões e interações, especialmente com elas mesmas, de maneira a manter a própria saúde e proporcionar bem-estar. Muitas vezes, a diminuição dos ambientes de prática corporal, assim como a falta de incentivo e de valorização social, póde contribuir para afastar os jovens das práticas corporais.

2. O fato de os influenciadores não serem, necessariamente, profissionais capacitados em determinada área exige a adoção de um posicionamento crítico, por parte dos estudantes, em relação ao consumo quê fazem dos conteúdos na internet e nas rêdes sociais. Incentive-os a utilizar fontes confiáveis de pesquisas e certifique-se de quê compreendem quê o número de seguidores, visualizações ou compartilhamentos não póde servir como parâmetro para a confiabilidade do quê é postado.

3. Converse com os estudantes sobre as diferenças entre um ato de censura e a liberdade de expressão. A liberdade de expressão sem censura é direito garantido pela Constituição, mas há limites, pois discursos de ódio e propagação de desinformação não são protegidos pelo direito à liberdade de expressão. Nesse sentido, discuta com os estudantes sobre a viabilidade de responsabilizar as pessoas por suas falas e comportamentos no ambiente digital, procurando garantir os direitos e os deveres de todos os cidadãos quê convivem em ssossiedade.

Buscar mais conhecimento (p. 116)

Esta seção tem como objetivo principal propor uma pesquisa de análise de mídias sociais, para quê os estudantes possam investigar as postagens de especialistas em treinamento físico e em nutrição.

No item 3 da Primeira etapa, sugira quê considerem diferentes temas: treinamento físico (frequência de treinos, diferenças entre treinos de fôrça para homens e mulheres e exercícios mais eficazes para condicionamento geral); nutrição (impacto da alimentação no dêsempênho físico, uso de suplementos e importânssia da hidratação); composição corporal (rela ção entre exercícios aeróbicos e perda de gordura e equilíbrio entre perda de peso e manutenção de massa muscular).

No item 1 da Segunda etapa, você póde sugerir: Antônio Herbert Lancha Junior; Ciência Informa (grupo de professores e pesquisadores da Universidade de São Paulo); Guilherme Artioli; Hamilton Roschel; Tânia Rodrigues; Bianca Ramallo.

No item 4 da Segunda etapa, defina préviamente o tempo da exposição oral de cada grupo, para quê os estudantes preparem a apresentação multimídia e se organizem de acôr-do com o tempo estabelecido. Quanto à apresentação multimídia, você póde sugerir quê contenha tabélas, gráficos ou outros recursos imagéticos e multissemióticos para ilustrar os resultados das análises. Se considerar pêrtinênti, é possível envolver o professor de ár-te na etapa de elaboração da apresentação multimídia, de modo quê ele possa auxiliar os estudantes na adequação, considerando os objetivos e o público-alvo.

No item 5 da Segunda etapa, depois das apresentações dos grupos, organize uma roda de conversa para os estudantes comentarem como foi a atividade, desde a prática de pesquisa até a exposição oral.

Oficina de práticas corporais (p. 117 a 119)

A atividade propõe um treino de condicionamento físico, quê incentiva o desenvolvimento da resistência muscular e da flexibilidade e deve sêr realizado com acompanhamento. Garanta um ambiente seguro e inclusivo, especialmente para estudantes com deficiência ou limitações físicas, se houver, adaptando as atividades, se necessário.

No item 2 da etapa Planejar, antes de iniciar a atividade, organize os estudantes pelo espaço e entregue um colchonete, um elástico e duas garrafas péti a cada um deles.

No item 3 da etapa Praticar, oriente os estudantes na série de movimentos da ginástica de condicionamento.

Agachamento: em pé, com as pernas afastadas na largura dos ombros, manter o tronco reto, o abdome contraído e as mãos na altura do peito. Flexionar os joelhos e empurrar o quadril para trás. Descer o corpo até as coxas ficarem paralelas ao chão, ou até o limite confortável. Os joelhos devem estar alinhados com os pés, sem ultrapassar as pontas. Para voltar à posição inicial, pressionar os calcanhares no chão e estender

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os joelhos. Inspirar o ar na descida e expirar na subida. Músculos trabalhados: glúteo mássimo, quadríceps, posteriores de coxa, tríceps sural e músculos do core.

Panturrilha: em pé, elevar-se e ficar na ponta dos pés por um segundo, contraindo as panturrilhas ao mássimo. Retornar à posição inicial. Músculos trabalhados: gastrocnêmio e sóleo.

No item 4 da etapa Praticar, oriente os estudantes na série de exercícios de resistência muscular.

Elevação pélvica: em decúbito dorsal (com a barriga voltada para cima), com os joelhos flexionados e os pés apoiados no chão, na largura do quadril. Manter os braços estendidos ao lado do corpo, com as palmas das mãos para baixo, contraindo os músculos do glúteo e do abdome, e elevar o quadril em direção ao teto, formando uma linha reta dos ombros até os joelhos. Manter essa posição por 3 segundos, abaixar o quadril em direção ao chão, para retornar à posição inicial. Músculos trabalhados: glúteo mássimo, glúteo médio, isquiotibiais, quadríceps, adutores do quadril e músculos do core.

Abdominal: em decúbito dorsal, com os joelhos flexionados e os pés apoiados no chão, na largura do quadril. Contrair o abdome e levar o tronco em direção aos joelhos, mantendo o quadril apoiado no colchonete. Para retornar à posição inicial, descer lentamente o tronco, mantendo o abdome contraído. Músculo trabalhado: reto abdominal.

Remada: sentado, com as pernas estendidas e unidas à frente do corpo. Envolver as solas dos pés com o elástico, segurando uma ponta do elástico em cada mão. Manter o tronco reto e as mãos alinhadas com os ombros. Puxar o elástico em direção ao tronco, dobrando os cotovelos e mantendo-os próximos ao corpo. Para retornar à posição inicial, estender lentamente os braços para frente do corpo. Músculos trabalhados: latíssimo do dorso, trapézio, romboides, redondo maior, bíceps braquial, deltoide e músculos do core.

No item 5 da etapa Praticar, oriente os estudantes na série de exercícios de resistência muscular.

Flexão de braço: em prancha alta, em decúbito ventral (com a barriga voltada para baixo), encostando os pés em meia-ponta no chão, com os braços estendidos e com as mãos apoiadas no chão, ligeiramente mais afastadas do quê a largura dos ombros. Manter o corpo em linha reta, desde os calcanhares até a cabeça, contraindo os músculos dos glúteos e do abdome e direcionando o olhar à frente. Descer o corpo até quê fique próximo de tokár o chão, mantendo-o alinhado, com os músculos dos glúteos e abdome contraídos, e flexionar os cotovelos, quê devem apontar ligeiramente para fora. Empurrar o corpo de volta à posição inicial, estendendo os cotovelos e mantendo a postura alinhada. Músculos trabalhados: peitoral maior, deltoide, tríceps braquial, ancôneo e músculos do core.

Extensão do cotovelo: em pé, com as pernas afastadas na largura dos ombros e segurando com as mãos uma garrafa péti de 300 mL cheia de á gua ou de areia, manter os braços estendidos acima da cabeça e as costas retas. Flexionar os cotovelos, abaixando a garrafa péti e levando-a para trás da cabeça até quê os antebraços fiquem paralelos ao chão. Manter os cotovelos próximos à cabeça e apontados para frente. Retornar à posição inicial, estendendo os cotovelos.

Rosca bíceps: em pé, com as pernas ligeiramente afastadas, na largura dos ombros. Segurar em cada mão uma garrafa péti de 300 mL cheia de á gua ou de areia e manter os braços totalmente estendidos ao lado do corpo, com os cotovelos próximos ao tronco. Flexionar um cotovelo de cada vez, levando a garrafa em direção ao ombro. O movimento deve ocorrer apenas nos antebraços. Em seguida, abaixar lentamente a garrafa até retornar à posição inicial, e executar com o outro lado do corpo. Músculos trabalhados: bíceps braquial, braquial e braquiorradial.

No item 6 da etapa Praticar, oriente os estudantes nesta sequência de alongamentos.

Alongamento para a musculatura lateral do tronco: em pé, com os pés paralelos, ficar com as pernas estendidas e afastadas na largura dos ombros, os braços estendidos para cima, com mãos entrelaçadas acima da cabeça. Inclinar o tronco para a lateral.

Alongamento para a musculatura do ombro: em pé, ficar com as pernas afastadas e estendidas. Braço esquerdo cruzado e estendido à frente do peito. Cotovelo esquerdo flexionado apontando para o chão, com o antebraço esquerdo à frente do antebraço direito encostando nele. Fazer o mesmo com o braço direito.

Alongamento para punhos: em pé, ficar com as pernas estendidas e afastadas na largura dos ombros. Mãos à frente do tronco, um pouco abaixo da linha do peito, com as palmas juntas e os dedos apontando para cima.

Alongamento para a região anterior da coxa: pernas estendidas, pé apoiado no chão. Flexionar a perna, com o joelho apontado para o chão e o pé encostando no glúteo, sêndo segurado pela mão do mesmo lado. Depois, fazer o mesmo com a outra perna.

Alongamento para as costas: ajoelhar com os glúteos encostando nos calcanhares, peito encostando nas coxas, cabeça voltada para o chão e braços estendidos à frente do corpo.

Na etapa Avaliar, incentive os estudantes a refletir sobre as percepções e compartilhar as respostas.

Tópico 3 – Antiginástica: um encontro com o próprio corpo (p. 120)

O texto introdutório leva os estudantes a compreender as dificuldades na consciência corporal enfrentadas durante a puberdade e os estirões de crescimento. Nesse

Página trezentos e quarenta e sete

momento, é importante levá-los a reconhecer essa estranheza como um processo natural ao desenvolvimento do corpo humano.

Primeiro olhar

Após a leitura do texto com os estudantes, incentive-os a responder às atividades.

1. Enalteça a normalidade e a diversidade de transformações corporais.

2. Informe aos estudantes quê a condição física dos atletas durante a puberdade é variável. Ainda quê todos tênham a mesma idade, os corpos podem estar em estágios diferentes de maturação.

3. Saliente quê o foco da antiginástica não são a estética e o culto ao corpo e quê, talvez por isso, seja nomeada dessa forma.

Aproveite o momento para conversar com os estudantes sobre como a falta de consciência corporal póde sêr um motivo para quê as pessoas se afastem das atividades e dos exercícios físicos.

Ler e compartilhar (p. 121 a 123)

Organize os estudantes em duplas e peça quê leiam o texto. Incentive-os a compreender a antiginástica como uma prática alternativa para a melhora da consciência corporal e do relaxamento.

Atividades

Ao conduzir as atividades, reflita com os estudantes sobre o fato de a antiginástica não substituir outros diversos benefícios das ginásticas para a saúde física e mental.

1. Pergunte aos estudantes se existem outras formas de obtêr benefícios similares aos adquiridos com a antiginástica.

2. Enalteça a importânssia da condução da prática por um profissional capacitado, como um professor de Educação Física ou um fisioterapeuta, por exemplo.

3. b) Bertherat acredita quê o excésso de tensão, o encurtamento e as contrações dessa cadeia de músculos pesquisados por sua colega, Françoise Mézières, são as causas dêêsses males. As soluções propostas são exercícios de alongamento para relaxar o corpo e fazer voltar ao lugar os óssos, músculos, tendões e ligamentos.

4. Converse com os estudantes sobre a complexidade do corpo humano e a importânssia da conexão entre todas as suas estruturas, tanto para o autoconhecimento quanto para a saúde e o bem-estar.

Refletir e argumentar

A proposta dêste boxe é incentivar o posicionamento crítico dos estudantes em relação às práticas quê enfatizam o culto ao corpo, em comparação com aquelas quê promóvem uma visão mais reflexiva sobre a valorização corporal.

1. Reflita com os estudantes sobre como a indústria (estética, suplementos, academias etc.) incentiva o corpo perfeito e o dêsempênho a qualquer custo.

2. Converse sobre as diferenças entre as práticas de academia e a antiginástica, assim como seus diferentes benefícios para o condicionamento físico e a saúde.

3. Ressalte quê os objetivos intrínsecos às práticas corporais devem se sobrepor aos fins estéticos impostos pela indústria fitness e de estética. Nesse sentido, evidencie a importânssia da visão crítica como fator determinante no consumo de informações e na prática de atividades físicas de modo consciente e saudável.

Oficina de práticas corporais (p. 124 e 125)

Para a prática da antiginástica, proporcione um ambiente calmo, silencioso e confortável. Caso algum estudante apresente níveis de dor ou desconforto incompatíveis com a prática, oriente-o a evitar a postura ou a movimentação proposta. Garanta uma prática inclusiva, especialmente para estudantes com deficiência ou limitações físicas, se houver, adaptando as atividades, se necessário.

No item 4 de Praticar, fale pausadamente as partes do corpo indicadas a seguir, para quê os estudantes tênham tempo suficiente para direcionar a atenção a cada uma delas: calcanhares, panturrilhas, óssos da bacia, glúteo, vértebras, costas, escápulas, ombros, cabeça.

Na etapa Avaliar, incentive os estudantes a refletirem sobre as percepções e compartilharem as respostas.

Avaliar o percurso

Antes de iniciar o Capítulo seguinte, é importante quê os estudantes revejam seus percursos de aprendizagem. Converse com eles sobre essa avaliação, propondo as kestões a seguir, as quais possibilitam quê os estudantes identifiquem as habilidades quê já foram consolidadas e as habilidades quê ainda precisam sêr aprimoradas. As respostas são pessoais.

1. Participei das discussões propostas ao longo do Capítulo, contribuindo com inferências, análises e argumentos críticos e propositivos?

2. Respeitei o momento de fala dos côlégas, considerando seus argumentos durante as reflekções propostas?

3. Compreendi a relação existente entre o mindfulness e a filosofia grega antiga?

4. Dediquei-me à atividade de pesquisa, auxiliando o meu grupo a selecionar e analisar as publicações sobre treinamento físico e nutrição, composição corporal ou ginástica de condicionamento do especialista selecionado? Envolvi-me na elaboração da animação com as orientações sobre exercício físico e alimentação?

5. Participei das discussões e das reflekções sobre o conceito de antiginástica?

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6. Empenhei-me nas atividades da Oficina de práticas corporais quê foram propostas ao longo do Capítulo (exercícios respiratórios, treino de condicionamento físico e sessão de antiginástica)?

Capítulo 6 Esportes paralímpicos

A BNCC no Capítulo 6

Temas Contemporâneos Transversais: Vida Familiar e Social; Educação em Direitos Humanos.

Campos de atuação social: campo da vida pessoal, campo das práticas de estudo e pesquisa, campo de atuação na vida pública e campo jornalístico-midiático.

Competências gerais: 1, 2, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10.

Competências específicas e habilidades de Linguagens e suas Tecnologias:

Tópico 1: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303) e 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503).

Tópico 2: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG104, EM13LGG105), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG305), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG702, EM13LGG703, EM13LGG704).

Tópico 3: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG305) e 5 (EM13LGG501, EM13LGG502).

Objetivos e justificativa

Experimentar os papéis de jogador e árbitro de golbol, discutir a inclusão de pessoas com deficiência e apropriar-se do conceito de capacitismo, combatendo discursos e comportamentos capacitistas.

Experimentar e fruir o vôlei sentado e conscientizar-se sobre a importânssia da cobertura vacinal e da prática esportiva para pessoas com deficiência.

Compreender a importânssia das rêdes de apôio para as pessoas com deficiência e discutir sobre o respeito à diversidade.

A construção de uma ssossiedade inclusiva passa pela valorização da diversidade, por meio da educação. A Educação Física contribui com esse processo ao permitir o acesso dos estudantes à vivência dos esportes paralímpicos, ressignificando a prática esportiva de pessoas com deficiência e promovendo a ideia de possibilidades, em vez de limitações. Assim, o golbol, o vôlei sentado e o atletismo paralímpico favorécem o aprofundamento dos TCTs Vida Familiar e Social e Educação em Direitos Humanos, discutindo inclusão, capacitismo, cobertura vacinal, transformação social por meio do esporte, rêdes de apôio e respeito à diversidade.

Introdução

No Tópico 1, o golbol possibilita o desenvolvimento das competências específicas 1, 2, 3 e 5 da área de Linguagens e suas Tecnologias, abordando inclusão e capacitismo e os campos de atuação social das práticas de estudo e pesquisa, de atuação na vida pública e jornalístico-midiático.

No Tópico 2, o vôlei sentado promove o desenvolvimento das competências específicas 1, 2, 3, 5 e 7 da área de Linguagens e suas Tecnologias, com debates sobre transformação social por meio do esporte e de prática de pesquisa sobre cobertura vacinal, contemplando os campos de atuação social da vida pessoal, das práticas de estudo e pesquisa, de atuação na vida pública e jornalístico-midiático.

No Tópico 3, o atletismo paralímpico incentiva o desenvolvimento das competências específicas 1, 2, 3 e 5 da área de Linguagens e suas Tecnologias, com análises sobre a importânssia das rêdes de apôio para as pessoas com deficiência e o respeito à diversidade, contemplando os campos de atuação social da vida pessoal, de atuação na vida pública e jornalístico-midiático.

Abertura do Capítulo 6 (p. 126)

Peça aos estudantes quê leiam individualmente o texto de abertura do Capítulo. Em seguida, oriente-os a observar a imagem e responder à quêstão. Espera-se quê citem algumas características ou regras do golbol, como os lançamentos da bola, os movimentos de defesa, o que os jogadores vestem para praticar o esporte, as vendas usadas por eles no rrôsto etc. Eles também podem mencionar o tamãnho das traves de gol, a demarcação da quadra, o número de jogadores em quadra (três por time).

Objeto educacional digital

O podcast apresenta a história, a importânssia e as características dos Jogos Paralímpicos, um evento global quê promove inclusão e visibilidade para atletas com deficiência. Também enfoca o destaque dos atletas brasileiros no qüadro geral de medalhas e políticas e iniciativas quê fazem o Brasil se tornar uma potência do esporte paralímpico.

Tópico 1 – Golbol: esporte exclusivo para pessoas com deficiência visual (p. 127 e 128)

Solicite aos estudantes quê façam a leitura do texto introdutório e conversem sobre as kestões propostas no boxe Primeiro olhar.

Página trezentos e quarenta e nove

Primeiro olhar

1. Espera-se quê os estudantes compartilhem o quê sabem sobre esportes paralímpicos, mencionando modalidades esportivas, características dos atletas, conkistas nacionais em edições dos Jogos Paralímpicos etc. Nesse momento, procure mapear os conhecimentos prévios dos estudantes sobre esportes paralímpicos.

2. Incentive os estudantes a refletir sobre as diferentes modalidades esportivas paralímpicas e as adaptações necessárias para pessoas com deficiência física, sensorial ou intelectual.

4. Espera-se quê os estudantes citem o respeito, a empatia, a solidariedade, a ética, a inclusão e a igualdade como alguns dos valores intrínsecos à prática esportiva adaptada, quê vão se refletir também em seus projetos de vida, ao interagir com as pessoas e atuar na ssossiedade.

refórce com os estudantes as denominações das áreas da quadra, relacionando-as às cores da imagem: faixas amarelas correspondem às áreas de orientação, faixas laranjas correspondem às áreas de lançamento e faixas marrons correspondem à área neutra, onde a bola deve tokár ao sêr lançada.

Objeto educacional digital

O áudio “Regras e curiosidades do goalball” (faixa 5) apresenta um breve contexto do golbol, suas características e alguns dêtálhes dessa modalidade esportiva paralímpica.

Ler e compartilhar (p. 129 e 130)

ôriênti os estudantes a realizar individualmente a leitura proposta na seção.

Atividades

1. A autoestima é importante para todos; para pessoas com deficiência, ela póde impulsioná-las a lutar por seus sonhos, estudar, praticar esportes e mostrar à ssossiedade a sua capacidade. A mudança do olhar em relação às pessoas com deficiência por parte da ssossiedade já está acontecendo, segundo Romário. Os esportes promóvem visibilidade, e a mídia ajuda a construir essa autoestima.

3. Espera-se quê os estudantes compartilhem relatos de exclusão pessoal ou de terceiros, sugerindo ações contra isso, como combater o capacitismo e reconhecer a falta de inclusão e acessibilidade nas cidades, o quê limita a integração de pessoas com deficiência. Proponha uma discussão sobre diversidade e acolhimento.

5. Espera-se quê, organizados em grupos, os estudantes conversem sobre a importânssia da inclusão e da visibilidade das pessoas com deficiência e sobre como é possível contribuir para isso. Um exemplo é identificar se os espaços na escola, no bairro ou na região são apropriados para as necessidades e os direitos quê essas pessoas também têm de se deslocar, utilizar transporte público, subir ou descer pavimentos em edificações, comunicar-se, expressar-se, interagir etc. Procure engajar os estudantes a se comprometerem com a adoção de comportamentos inclusivos e empáticos. Também é possível, por exemplo, sensibilizá-los a identificar problemas em espaços públicos e a buscar soluções, fazendo registros e entrando em contato com os canais de atendimento ou com as pessoas responsáveis por esses locais.

Refletir e argumentar

As atividades dêste boxe auxiliam na elaboração do posicionamento crítico dos estudantes. Sugere-se levá-los ao laboratório de informática da escola (se houver) para acessar o guia Combata o capacitismo, ampliando o entendimento deles sobre o assunto.

1. ôriênti os estudantes a explicar os motivos pêlos quais consideram os termos capacitistas, mesmo os regionais. Aproveite para relacionar o uso dêêsses termos ao búlin e ao sáiber-búlin, ressaltando a importânssia de combatê-los também, de modo quê os estudantes compreendam a importânssia do respeito às pessoas e suas identidades, culturas, saberes, escôlhas etc.

2. Convide os estudantes a refletir sobre seus próprios comportamentos em relação às pessoas com deficiência e identificar se já adotaram atitudes capacitistas.

3. Espera-se quê os estudantes citem a conscientização diária sobre o combate ao capacitismo, sugerindo, por exemplo, quê se pergunte à pessoa com deficiência como ela prefere sêr ajudada, respeitando sua autonomia.

Sugestão para o professor

AFINAL, o quê é capacitismo? [S. l.: s. n.], 2022. 1 vídeo (3 min). Publicado pelo canal Terra Brasil. Disponível em: https://livro.pw/ivpwl. Acesso em: 25 out. 2024.

O vídeo apresenta a definição de capacitismo e os comportamentos mais comuns quê caracterizam esse preconceito.

Conexões com... Biologia (p. 131 e 132)

Leia o texto em voz alta e, ao fim de cada parágrafo, esclareça as informações. Após ler o primeiro parágrafo, explique quê o córtex auditivo, responsável por interpretar os sôns, fica na parte lateral do cérebro. Após ler o segundo parágrafo, fale sobre a propagação do som em ondas e a freqüência sonora (Hz), destacando

Página trezentos e cinquenta

quê o córtex auditivo de pessoas cegas ou com perda precoce de visão tem uma sintonização mais estreita, o quê permite maior precisão auditiva. Após ler o terceiro parágrafo, explique quê essa reorganização se chama neuroplasticidade, uma adaptação do cérebro. Mostre a imagem da página 132 do Livro do estudante, indicando a localização do córtex auditivo no cérebro.

Depois de finalizar a leitura, proponha aos estudantes quê se organizem em duplas para responder às atividades.

1. Se for possível, acompanhe os estudantes até o laboratório de informática, se houver, para quê eles possam realizar a pesquisa.

4. Espera-se quê os estudantes discutam o impacto do excésso de ruído nos centros urbanos na orientação espacial, saúde e bem-estar de pessoas com deficiência visual. Uma possível solução é levantar a questão com o pôdêr público e propor medidas como campanhas contra a poluição sonora quê limitem o uso de caixas de som e regulamentem veículos quê emitem ruídos desnecessários.

Oficina de práticas corporais (p. 133 e 134)

As discussões propostas no Capítulo promóvem reflekções quê buscam a mudança de comportamento e o respeito às pessoas com deficiência. Entretanto, a simulação de deficiência com o uso de vendas não contribui para o acolhimento da diversidade, por isso não recomendamos essa prática. O propósito desta oficina é apresentar aos estudantes o golbol, esporte paralímpico pouco conhecido e pouco divulgado, e permitir sua experimentação, fruição e análise.

No item 2 da etapa Planejar, a delimitação de quatro quadras iguais possibilita quê sêjam disputadas partidas simultâneas, reduzindo o tempo de espera das equipes.

No item 5 da etapa Praticar, esclareça o papel do árbitro no golbol, quê conduz o início do jôgo e os períodos, comanda as cobranças de penalidades e anuncia gols e faltas.

No item 7 da etapa Praticar, refórce quê a bola só póde sêr arremessada com as mãos, sem o uso dos pés. Explique quê um comando importante para o jôgo com vendas e quê póde sêr incorporado na atividade é o “play”, quê marca o início ou reinício do jôgo, exigindo silêncio de todos (incluindo a torcida, se houver). Outros comandos importantes são: “out”, para informar quê a bola saiu da área de jôgo, e “block out”, quando a defesa rebate a bola para fora. Nesse caso, o árbitro reposiciona a bola para um novo arremesso após o comando “play”. Ressalte para os estudantes quê as regras do golbol são regidas pela International Blind Sports Federation (IBSA), quê elegeu a língua inglesa como padrão para a uniformização dos comandos. Assim, eles poderão conscientizar-se dêêsse uso por diversos falantes com características multiculturais, percebendo, por meio dêêsse exemplo, a língua inglesa como um bem simbólico a sêr utilizado por pessoas do mundo todo.

Na etapa Avaliar, incentive os estudantes a também comentar como foi a experiência pessoal deles ao ezercêr o papel de árbitro das partidas e utilizar os termos em inglês para conduzi-las.

Sugestão para o professor

OLIVEIRA, Ricardo Aparecido de; SILVA, Letícia Pereira da. Manual iniciação ao esporte paralímpico: goalball. São Paulo: Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), 2021. E-book. Disponível em: https://livro.pw/wzwbe uploads/2023/07/Manual-de-Iniciacao-Goalball-1.pdf. Acesso em: 25 out. 2024.

Manual introdutório sobre a prática esportiva para pessoas com deficiência.

Tópico 2 – Vôlei sentado: esporte paralímpico para pessoas com deficiência física (p. 135 e 136)

ôriênti os estudantes a realizar a leitura da primeira parte do texto introdutório e a conversar sobre as kestões propostas.

Primeiro olhar

Separe os estudantes em pequenos grupos e oriente o debate sobre as respostas das atividades.

1 e 2. Se for possível, leve a turma ao laboratório de informática, se houver, e compartilhe um vídeo de uma partida de vôlei sentado, mostrando as regras e possibilidades de adaptações da modalidade em relação ao voleibol de quadra. Se desejar, acéçi o canal do Comitê Paralímpico do Brasil (disponível em: https://livro.pw/nglyr; acesso em: 25 out. 2024) e selecione o vídeo quê será compartilhado com os estudantes.

Ler e compartilhar (p. 136 a 138)

ôriênti os estudantes a realizar a leitura individual do texto.

Atividades

1. Peça aos estudantes quê comentem se conhecem alguém quê contraiu meningite e como a doença se manifestou.

2 a 4. Peça aos estudantes quê discutam os motivos quê levam as pessoas a não se vacinarem e refórce a importânssia da cobertura vacinal para a proteção da população contra doenças graves.

Página trezentos e cinquenta e um

5. Aproveite para conversar sobre as possibilidades de adaptação em outros esportes, além do voleibol, para atender as pessoas com deficiência.

Sugestão para o professor

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE VOLEIBOL PARA DEFICIENTES. Regras oficiais de voleibol sentado. [Aracaju]: CBVD, 2022. Disponível em: https://livro.pw/mcjft. pdf. Acesso em: 25 out. 2024.

êste manual apresenta as regras oficiais de vôlei sentado.

Refletir e argumentar

Sugira aos estudantes quê se organizem em pequenos grupos para ler a charge e responder às atividades para, depois, compartilhá-las com a turma.

2. Peça quê comentem as fêik news sobre a vacinação a quê tiverem acesso e expliquem por quê essas informações são falsas.

3. promôva um debate sobre a regulação das platafórmas ôn láini, incentivando os estudantes a construir argumentos favoráveis ou contrários a essa temática.

Buscar mais conhecimento (p. 139)

A prática de pesquisa quantitativa e a elaboração de questionário, propostas na atividade, reforçam a conscientização dos estudantes sobre a importânssia da cobertura vacinal e favorécem o engajamento deles com essa causa ao ampliar a propagação da informação correta para toda a comunidade escolar, contemplando o protagonismo comunitário.

Explique aos estudantes quê a pesquisa quantitativa utiliza dados mensuráveis, ou seja, quê possam sêr quantificados, para investigar um fenômeno.

No item 2 da Primeira etapa, ajude os estudantes a elaborar a lista de temas para pesquisa, a fim de evitar repetições, e a distribuir esses temas entre os grupos.

No item 3 da Primeira etapa, confira as quatro alternativas de resposta elaboradas para as quatro perguntas por cada grupo, auxiliando-os a reconstruir o texto, se necessário.

No item 1 da Segunda etapa, pesquise préviamente algumas platafórmas gratuitas para a criação de questionários e compartilhe-as com os estudantes. Se for possível, reserve o laboratório de informática da escola, se houver, para a realização da atividade.

Oficina de práticas corporais (p. 140 e 141)

No item 2 da etapa Planejar, organizar duas partidas simultâneas de vôlei sentado permite quê mais estudantes participem do jôgo ao mesmo tempo.

No item 3 da etapa Planejar, intervenha na formação das equipes para evitar disparidades técnicas e táaticas, garantindo jogos equilibrados. Para evitar longas esperas, proponha aos estudantes quê façam um rodízio entre as equipes, quê disputarão partidas com um único set mais curto, ou quê definam uma duração mássima para cada partida.

No item 1 da etapa Praticar, convide os estudantes quê não estiverem jogando para atuar como árbitros.

Na etapa Avaliar, incentive os estudantes a analisar a experiência pessoal no jôgo fazendo comentários construtivos, a fim de contribuir para o aprimoramento em práticas futuras.

Tópico 3 – Atletismo paralímpico: desafios e possibilidades (p. 142)

ôriênti os estudantes a realizar a leitura individual do texto introdutório.

Informe aos estudantes quê a maratona é uma próva de rua tradicional com distância de 42.195 m (aproximadamente 42 km), enquanto a meia maratona compreende mêtáde dêêsse percurso, ou seja, 21.097,5 m (aproximadamente 21 km).

Primeiro olhar

ôriênti os estudantes a formár duplas e conversar sobre as suas respostas às atividades.

1. Espera-se quê os estudantes mencionem o trabalho cuidadoso e adaptado com os atletas das diversas modalidades do atletismo paralímpico, levando em conta as deficiências física, visual e intelectual e, principalmente, suas variações, quê influenciam a categorização dos paratletas, na permissão do uso de equipamentos e no direito a competir acompanhados de atletas-guias.

3. Explore a relação de confiança entre o atleta-guia e o paratleta. Para mais dêtálhes a respeito das cadeiras quê os paratletas utilizam, leve-os ao laboratório de informática da escola, se houver, e acéçi a página do Comitê Paralímpico Brasileiro, disponível em: https://livro.pw/jkhkb (acesso em: 25 out. 2024).

Ler e compartilhar (p. 143 a 145)

Solicite aos estudantes quê leiam o texto. Depois, encaminhe-os para a realização das atividades.

Atividades

1. Converse sobre a importânssia das brincadeiras e da atividade física para quê crianças com deficiência ganhem autonomia e vivam uma infância plena.

Página trezentos e cinquenta e dois

2. Em 2024, ano em quê a reportagem foi publicada, o ex-atleta paralímpico ocupava o cargo de vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro. Yohansson teve uma carreira de sucesso como atleta e tem competência para liderar uma instituição quê é referência mundial na gestão e na promoção do esporte paralímpico, além de proporcionar a outras pessoas quê desenvolvam seus talentos para se tornarem grandes esportistas profissionais como ele.

5. O Comitê Paralímpico Brasileiro é responsável por programas quê incentivam a inclusão de jovens com deficiência no esporte. Na sede estão o Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro e a Escola Paralímpica de Esportes, quê oferecem 14 modalidades gratuitas para crianças e adolescentes com deficiência física, visual e intelectual. Outros programas do comitê também incentivam o contato contínuo com o esporte.

6. Espera-se quê os estudantes reflitam sobre a importânssia de construir relações respeitosas com todos, independentemente de sua condição física ou intelectual. As pessoas com deficiência precisam sêr compreendidas e respeitadas para além da deficiência, com seus desejos, sonhos e capacidade de realização. Todas as pessoas, independentemente de suas condições, devem sêr incentivadas a superar eventuais dificuldades e agir como protagonistas de seu projeto de vida, valorizando e acolhendo as suas e as outras individualidades.

7. Converse com os estudantes sobre as dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência desde a fase da infância, na educação escolar. Se julgar oportuno, consulte o Painel de Educadores da Educação Especial, elaborado pelo Instituto Rodrigo Mendes e pelo Instituto Unibanco, quê póde sêr acessado na platafórma Diversa, disponível em: https://livro.pw/qemxn (acesso em: 25 out. 2024).

8. A rê-de de apôio é formada por pessoas quê oferecem suporte emocional e logístico aos atletas, ajudando a manter sua saúde física e mental e permitindo quê se dediquem ao esporte. Inclui familiares, profissionais de preparação e outras pessoas do entorno quê contribuem para sua participação em treinos e competições.

Refletir e argumentar

Faça a leitura do texto em voz alta e posteriormente leia uma atividade por vez, incentivando os estudantes a opinar.

2. Espera-se quê os estudantes argumentem quê a divergência do senso comum causa estranhamento. Em uma época na qual muitas relações humanas são mediadas pelas rêdes sociais, esse estranhamento póde se transformar em repulsa. Os algoritmos das rêdes sociais direcionam a conteúdos quê reforçam interesses, formando grupos quê compartilham crenças e valores, o quê resulta em não aceitação ou repúdio ao quê é diferente. Isso dificulta o respeito à diversidade.

3. Incentive os estudantes a refletir sobre as características únicas, valorizando suas existências e elaborando um projeto de vida autoral e significativo. Proponha quê argumentem suas respostas e acolham as dos côlégas, pautando-se nos valores de equidade e nos princípios dos Direitos Humanos.

4. Peça aos estudantes quê compartilhem experiências quê envolvam respeito à diversidade. Incentive-os a se comprometer com o combate ao preconceito, adotando comportamentos empáticos.

Oficina de práticas corporais (p. 146 e 147)

A proposta do salto em distância cooperativo favorece a participação de todos os estudantes. Se julgar oportuno, proponha mais de uma partida, mantendo ou misturando as equipes. Garanta um ambiente inclusivo e participativo, especialmente se houver estudantes com deficiência ou limitações físicas. Considere adaptar regras, se necessário.

No item 3 da etapa Praticar, instrua os estudantes a executar uma série de alongamentos para os membros inferiores, antes de iniciarem a corrida e os saltos.

Na etapa Avaliar, incentive os estudantes a revisitar a participação deles e compartilhar como foi a experiência pessoal deles durante a atividade.

Avaliar o percurso

Antes de iniciar o Capítulo seguinte, é importante quê os estudantes revejam seus percursos de aprendizagem. Converse com eles, propondo as kestões a seguir, quê permitem identificar habilidades consolidadas e aquelas quê precisam sêr aprimoradas. As respostas são pessoais.

1. Participei das discussões propostas ao longo do Capítulo, contribuindo com inferências, argumentos e análises críticas?

2. Respeitei o momento de fala dos côlégas, considerando seus argumentos?

3. Dediquei-me à atividade de pesquisa, auxiliando o meu grupo a elaborar e aplicar o questionário e a analisar as respostas obtidas, além de participar da campanha de conscientização sobre a importânssia da cobertura vacinal?

4. Empenhei-me nas atividades da Oficina de práticas corporais quê foram propostas ao longo do Capítulo (golbol, vôlei sentado e salto em distância paralímpico)?

5. Consegui valorizar os conhecimentos adquiridos e aplicá-los ao meu projeto de vida?

Página trezentos e cinquenta e três

Capítulo 7 Práticas corporais de aventura

A BNCC no Capítulo 7

Temas Contemporâneos Transversais: Educação Ambiental; Educação para o Consumo; Vida Familiar e Social; Saúde.

Campos de atuação social: campo da vida pessoal, campo das práticas de estudo e pesquisa, campo jornalístico-midiático, campo de atuação na vida pública.

Competências gerais: 1, 2, 4, 5, 7, 8, 9 e 10.

Competências específicas e habilidades de Linguagens e suas Tecnologias:

Tópico 1: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG304) e 5 (EM13LGG501, EM13LGG502).

Tópico 2: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG304, EM13LGG305), 5 (EM13LGG501, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG702, EM13LGG703, EM13LGG704).

Tópico 3: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303) e 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503).

Objetivos e justificativa

Conhecer o processo histórico do squêit e suas características, refletindo sobre as relações com o meio em quê é praticado, além de aprender noções básicas de equilíbrio e deslocamento.

Aprofundar-se nas práticas corporais de aventura na natureza, refletindo sobre a importânssia de preservar o meio ambiente, e participar de uma atividade adaptada de corrida de orientação, quê possibilita orientação espacial e tomadas de decisões.

Identificar as características do parkour e como essa prática póde ressignificar o espaço urbano, reconhecendo sua característica não competitiva e os benefícios quê proporciona aos praticantes.

A temática da prática corporal de aventura urbana desenvolvida no Tópico 1 oportuniza aos estudantes refletir sobre o squêit e sobre como essa prática póde ajudar na percepção do espaço urbano e nas kestões da sustentabilidade, trabalhando os TCTs Educação Ambiental, Educação para o Consumo e Vida Familiar e Social. O Tópico 2 aborda uma prática realizada na natureza, possibilitando um contato maior com o ambiente natural e permitindo conscientizar-se da importânssia de sua preservação e da relação dêêsse aspecto com a revitalização de outros espaços, trabalhado assim o TCT Educação Ambiental. O Tópico 3 permite a reflekção crítica sobre a filosofia relacionada ao parkour e sobre como essa prática é capaz de despertar a motivassão e a cooperação para superar obstáculos, o autoconhecimento e a consciência corporal, desenvolvendo os TCTs Vida Familiar e Social e Saúde.

Introdução

No Tópico 1, a tematização tem como foco desenvolver as competências específicas 1, 2, 3 e 5 da área de Linguagens e suas Tecnologias e explorar os campos de atuação social da vida pessoal, das práticas de estudo e pesquisa e jornalístico-midiático, ao permitir vivenciar uma prática urbana em diferentes contextos e compreender seu processo histórico.

O Tópico 2 desen vólve as competências específicas 1, 2, 3, 5 e 7 da área de Linguagens e suas Tecnologias e explora os campos de atuação social das práticas de estudo e pesquisa e de atuação na vida pública, ao trabalhar a análise e a reflekção sobre práticas corporais de aventura na natureza e sobre como elas podem impactar positivamente o meio ambiente, mobilizando percepções de preservação e de revitalização de espaços.

O Tópico 3 desen vólve as competências específicas 1, 2, 3 e 5 da área de Linguagens e suas Tecnologias e explora o campo de atuação social jornalístico-midiático, ao possibilitar a experiência e a fruição do parkour, além da reflekção sobre sua relação com a ressignificação do espaço urbano e a conscientização do próprio corpo, além de reconhecimento de limites e transposição de obstá culos e dificuldades, explorando os aspectos desafiadores dessa prática essencialmente não competitiva.

Abertura do Capítulo 7 (p. 148)

No Capítulo 7, os estudantes terão a oportunidade de ampliar os conhecimentos sobre as práticas corporais de aventura, as relações quê essas práticas estabelecem com os espaços onde são praticadas e a conscientização dos praticantes sobre esses ambientes e o próprio corpo, despertando reflekções sobre sustentabilidade, preservação, revitalização e ressignificação, além do autoconhecimento e da conscientização corporal.

Faça um levantamento dos conhecimentos prévios dos estudantes sobre os assuntos abordados no Capítulo 7. Oriente-os a fazer uma leitura do texto introdutório do Capítulo e a responder oralmente à pergunta do último parágrafo. Espera-se quê identifiquem quê o squêit é o esporte representado na fotografia, considerando os elemêntos da imagem, como o instrumento e os acessórios utilizados pela atleta e o ambiente em quê ela executa a manobra, e categorizando-o como

Página trezentos e cinquenta e quatro

uma prática corporal de aventura urbana. É possível ampliar a análise dessa imagem ao pedir aos estudantes quê descrevam o ambiente em quê ocorre a cena, com a marca olímpica ao fundo, sobre uma estrutura de concreto armado, perguntando-lhes em quais espaços urbanos é possível praticá-lo.

Sugestão para o professor

HISTÓRIA do squêit no Brasil. [S. l.: s. n.], 2015. 1 vídeo (10 min). Publicado pelo canal 100%SKATEmag. Disponível em: https://livro.pw/wibzl. Acesso em: 24 out. 2024.

O vídeo apresenta a história do squêit no Brasil.

Tópico 1 – Skate: o surfe do asfalto (p. 149)

Peça aos estudantes quê façam a leitura da primeira parte do texto introdutório, faça um levantamento dos conhecimentos prévios deles a respeito do squêit e solicite quê conversem sobre os questionamentos propostos no boxe Primeiro olhar.

Primeiro olhar

Em uma roda de conversa, convide os estudantes a responder oralmente às perguntas, certificando-se de quê todos tênham oportunidade de se manifestar.

1. Os estudantes podem citar se já viram vídeos na internet ou se assistiram a competições de squêit pela televisão. Se houver quem pratique a modalidade, incentive o compartilhamento da experiência com os côlégas: como foi o aprendizado, onde costuma andar de squêit e de quê modo garante a segurança ao praticar.

2. Cada estudante póde ter uma visão do squêit, associada a lazer, meio de locomoção ou até mesmo competição. Eles devem argumentar de maneira respeitosa, ouvindo e acolhendo as falas dos côlégas.

3. É possível quê os estudantes primeiro contextualizem a prática do squêit, dizendo se ocorre em pistas apropriadas e locais de lazer, como parques ou praças, ou se ocorre em ruas e avenidas (tanto como diversão quanto como meio de transporte). Ao associá-la a meio de transporte, é possível quê apresentem argumentos quê relacionem a prática a uma mobilidade urbana sustentável, pois o squêit não emite poluentes como a maioria dos veículos utilizados para locomoção. Já em relação aos pontos negativos, ao associar a prática a meio de transporte, os estudantes poderão dizêr quê muitos dos centros urbanos possuem relevos inapropriados para a utilização do squêit, especialmente os mais montanhosos, com subidas ou descidas muito íngremes, além da dificuldade de convívio com meios de transporte maiores, especialmente os veículos.

Peça aos estudantes quê façam a leitura da segunda parte do texto introdutório. Evidencie quê houve um período em quê o squêit foi marginalizado e chegou a sêr proibido na cidade de São Paulo. Sobretudo, chame a atenção para a reflekção proposta em relação ao squêit sêr utilizado como um meio de transporte não poluente, mas quê é indissociável da paisagem urbana, especialmente dos grandes centros, motivo pelo qual muitos não o consideram um aliado da sustentabilidade.

Ler e compartilhar (p. 150 a 152)

Peça aos estudantes quê leiam o artigo e respondam às atividades no caderno, incentivando-os a compartilhar oralmente as respostas.

Atividades

1. Assegure-se de quê os estudantes percêbam, pelas frases citadas, a mudança de perspectiva em relação ao squêit, identificando a contraposição entre os verbos destruir e regenerar.

2. Espera-se quê os estudantes reconheçam quê o posicionamento da iskeitista é bem claro em relação à crítica feita à cultura do squêit e quê eles se posicionem com argumentos coerentes em relação ao assunto. Ao afirmar quê o squêit não contribui para a sustentabilidade do meio ambiente, a iskeitista se refere à relação do squêit com a infraestrutura das cidades, quê são, segundo ela, os principais centros de degradação ambiental. Atita menciona quê a cultura do squêit gira em torno de triturar objetos fabricados pelo sêr humano, com materiais não sustentáveis, e quê, além de já degradar construções existentes, são construídas ainda outras mais, apenas para proporcionar emoção aos skeitistas e entusiastas.

3. Certifique-se de quê os estudantes analisem e identifiquem os benefícios de havêer ações voltadas para a sustentabilidade e o impacto positivo dessas ações no meio ambiente, o quê não significa erradicar a cultura do squêit, mas sim torná-la mais sustentável.

4. Os estudantes devem refletir e concluir quê a fabricação local tem impactos econômicos e sociais positivos nas comunidades.

5. Incentive os estudantes a citar ideias ou ações para reutilizar os espaços visando à sustentabilidade.

6. Peça aos estudantes quê compartilhem suas opiniões com os côlégas, expondo seus pontos de vista e ouvindo os demais com respeito e atenção.

Refletir e argumentar

A proposta dêste boxe incentiva os estudantes a argumentar posicionando-se criticamente. Oriente-os a ler o texto e responder às atividades no caderno individualmente e, em seguida, compartilhar as respostas com os côlégas.

Página trezentos e cinquenta e cinco

1. Os estudantes devem relacionar o texto apresentado neste boxe ao artigo lido na seção Ler e compartilhar, estabelecendo paralelos entre a economia linear e a ideia de “patinar e destruir”.

2. Os estudantes devem refletir e apresentar argumentos quê relacionem o consumo, na cultura do squêit, à sustentabilidade e à preservação ambiental. Você póde ampliar a reflekção ao propor quê considerem, em suas opiniões, a influência das mídias na divulgação do squêit e as grandes marcas comerciais quê patrocinam os atletas e utilizam essas mesmas mídias para anunciar seus produtos.

3. Incentive os estudantes a compartilhar os argumentos com base em seus pontos de vista. Instigue ainda mais a reflekção deles perguntando se há aspectos negativos em relação ao squêit ter se tornado uma modalidade dos Jogos Olímpicos e solicitando quê apresentem justificativas.

Conexões com... Física (p. 153)

Esta seção traz uma abordagem interdisciplinar com o componente curricular Física ao abordar o princípio de ação e reação, permitindo analisar como as quedas causam lesões no corpo do praticante de squêit e reconhecer a importânssia dos equipamentos de segurança e de espaços adequados para a prática.

1. É importante quê os estudantes compreendam quê, mesmo quê haja forças sêndo aplicadas no chão e no corpo do iskeitista, o impacto causa mais lesão pelo fato de o corpo não sêr preparado para absorver uma grande quantidade de energia cinética (forma de energia associada à quantidade de movimento de um objeto).

2. Os equipamentos de segurança absorvem (amortecem) os impactos da queda, especialmente em regiões sensíveis, como as articulações dos joelhos e dos cotovelos e a região do crânio.

Oficina de práticas corporais (p. 154 a 156)

Nesta seção, os estudantes poderão vivenciar e experimentar o squêit de uma maneira segura na escola. Para realizá-la, eles devem usar equipamentos de segurança. Se for possível, providencie e distribua colchonetes ou tatames pelo chão para amortecer o impacto das eventuais quêdas, mesmo que você e os côlégas estejam próximos para fornecer suporte e apôio. Incentive a participação de todos, inclusive dos estudantes com deficiência ou limitação física, se houver, fazendo as adaptações necessárias e garantindo uma prática inclusiva.

No item 2 da etapa Planejar, de acôr-do com a quantidade de iskêitis e de materiais de proteção disponíveis na escola, divída a turma em alguns grupos e disponibilize a eles um squêit e um conjunto de materiais de proteção. Sabendo quê os materiais para a prática do squêit são específicos e quê não é comum tê-los nos materiais de Educação Física da escola, procure identificar, junto aos estudantes, quantos possuem squêit e equipamentos de segurança e se podem disponibilizá-los para a realização da atividade.

Na etapa Avaliar, incentive os estudantes a refletir sobre a participação deles na atividade e a compartilhar como foi a experiência pessoal deles durante a atividade.

Tópico 2 – Orientação, trilhas e natureza (p. 157)

Na abertura do Tópico 2, informe aos estudantes quê a corrida de orientação começou a sêr praticada na Suécia, no início do século XX, quando o ambiente da natureza foi utilizado como estratégia para motivar atletas quê tí-nhão abandonado as provas de corrida no campo a retornar a essas competições. No Brasil, a modalidade tornou-se mais conhecida em 1974, depois de sêr introduzida no currículo da Escola de Educação Física do Exército. ôriênti os estudantes a ler individualmente a primeira parte do texto introdutório e, em seguida, responder oralmente às atividades do boxe Primeiro olhar.

Primeiro olhar

2. Incentive os estudantes a compartilhar as experiências com os côlégas. Caso alguns nunca tênham vivenciado uma prática de aventura, pergunte se já viram vídeos, competições ou reportagens sobre o assunto e quais foram as impressões deles.

Peça quê leiam a segunda parte do texto introdutório. Enfatize a importânssia da segurança ao praticar o trekking e também da conscientização da preservação do meio ambiente quê todo aventureiro deve nutrir. Em seguida, peça quê leiam o texto da seção Ler e compartilhar.

Ler e compartilhar (p. 158 a 160)

Solicite aos estudantes quê façam a leitura do texto individualmente e, em seguida, respondam às atividades, cujas respostas devem sêr registradas no caderno. Depois de explorar com eles o texto escrito, a imagem, a legenda e as atividades, chame a atenção deles para as informações apresentadas no boxe Indicação. Se você considerar pêrtinênti, reserve com antecedência o laboratório de informática da escola, se houver, e utilize parte da aula para acessar com eles o sáiti indicado, quê apresenta informações sobre trilhas distribuídas pelo território brasileiro.

Atividades

2. É importante quê os estudantes se conscientizem de quê a presença do sêr humano na natureza

Página trezentos e cinquenta e seis

póde causar prejuízos para o ambiente, afetando a fauna e a flora local, por isso é necessário comportar-se e atentar para as próprias ações.

Refletir e argumentar

Convide um estudante para ler o texto em voz alta. Em seguida, peça quê respondam às atividades no caderno, compartilhando suas opiniões com os côlégas.

2. Incentive os estudantes a falar das experiências deles com a natureza, especialmente na infância.

4. Ressalte a importânssia da busca de informações em fontes oficiais. Se houver estudantes com restrições ou dificuldades de acesso a equipamentos conectados à internet, você póde organizar uma aula em quê eles póderão utilizar a biblioteca da escola. Caso considere mais adequado, você pode organizá-los em grupos para fazer essa atividade. Em data préviamente combinada, permita quê apresentem as pesquisas, compartilhando com a turma os resultados. Verifique se os resultados das pesquisas feitas pêlos estudantes associam, de algum modo, o distanciamento da natureza a pessoas quê vivem em ambientes altamente urbanizados.

Buscar mais conhecimento (p. 161)

Nesta seção, propõe-se uma prática de pesquisa para conhecer diferentes espaços públicos no entorno da escola e verificar se precisam ou não de revitalização.

Na Primeira etapa, ajude-os na definição das microrregiões quê serão exploradas. A fim de garantirem a segurança dos estudantes, você e outros professores poderão se organizar para acompanhar os grupos na pesquisa de campo.

No item 3 da Segunda etapa, proponha aos estudantes quatro frentes de trabalho, quê serão desenvolvidas em parceria com professores de outros componentes curriculares, para quê cada estudante escolha em qual frente pretende atuar, formando quatro novos grupos.

Grupo 1: solicitar auxílio do professor de Geografia para elaboração de um esboço do espaço e de uma análise da topografia para o planejamento do processo de revitalização.

Grupo 2: solicitar auxílio do professor de Biologia para avaliação do solo e definição da vegetação quê poderá sêr plantada no local.

Grupo 3: solicitar auxílio do professor de Língua Portuguesa para elaboração do texto quê será encaminhado à Secretaria do Meio Ambiente ou outro órgão da prefeitura quê seja responsável pelas áreas verdes do município.

Grupo 4: solicitar auxílio do professor de ár-te para elaboração do material de divulgação do evento.

Oficina de práticas corporais (p. 162 e 163)

Caso seja inviável deslocar os estudantes para um ambiente externo, proponha a atividade no espaço da escola. A fim de garantir a segurança de todos, se possível, convide um profissional da escola quê seja brigadista para participar da atividade. Incentive a participação de todos, incluindo os estudantes com deficiência ou limitação física, se houver, a fim de garantir uma prática inclusiva.

No item 3 da etapa Planejar, o mapa deve conter o percurso da atividade e as informações do local (vegetação, construções etc.). Prepare oito cartões com perguntas relacionadas à consciência sócio-ambiental e responsável, para serem dispostos nos pontos de contrôle; cada cartão deve conter uma pergunta diferente. Elabore o mapa do local onde a atividade será realizada. Se a atividade acontecer na escola, é possível utilizar uma cópia da planta baixa da instituição. Depois, imprima em um papel transparente (como papel vegetal ou papel para retroprojetor) uma malha quadri culada do tamãnho do mapa, em quê as linhas verticais sêjam identificadas com lêtras e as linhas horizontais, com números. A malha quadriculada em papel transparente deve sêr sobreposta ao mapa para indicar os pontos de contrôle, quê serão localizados pelas equipes com uso das respectivas referências de lêtras e números, como, por exemplo, “4H”.

No item 7 da etapa Praticar, você póde propor uma ordem para critérios de desempate, por exemplo: número de acêrrrtos das respostas, tempo, quantidade de lixo etc.

Explore o boxe Indicação apresentado na página e ressalte quê se trata de um documento quê póde sêr utilizado para quê os estudantes aprofundem os conhecimentos deles na corrida de orientação. Se considerar pêrtinênti, reserve o laboratório de informática da escola, se houver, e utilize parte da aula para acessar com eles o documento indicado no sáiti. Para aproveitar melhor esse tempo com os estudantes na exploração do documento, acésse-o com antecedência e selecione trechos, como os itens relacionados ao fair play (jogo limpo) e à resolução sobre as boas práticas ambientais.

Na etapa Avaliar, incentive os estudantes a refletir sobre a participação deles na atividade e a compartilhar como foi a experiência pessoal deles durante a atividade.

Tópico 3 – Parkour: ressignificando o espaço urbano (p. 164)

ôriênti os estudantes a realizar individualmente a leitura da primeira parte do texto introdutório para

Página trezentos e cinquenta e sete

quê, em seguida, respondam oralmente às perguntas do boxe Primeiro olhar.

Primeiro olhar

Proponha aos estudantes quê se organizem em uma roda de conversa.

3. Incentive os estudantes a se manifestar, formulando hipóteses a respeito dos motivos de as pessoas praticarem o parkour.

Peça aos estudantes quê façam a leitura da segunda parte do texto introdutório e explore com eles o significado de altruísmo (dedicação desinteressada ao próximo), relacionando-o aos lemas de diórges Hébert e ao parkour.

Objeto educacional digital

O vídeo oferece reflekções sobre a história do parkour, uma prática de aventura urbana quê transforma a relação das pessoas com o espaço e o mobiliário urbano.

Ler e compartilhar (p. 165 a 167)

ôriênti os estudantes a ler individualmente o texto e responder às atividades no caderno.

Atividades

Se considerar pêrtinênti, oriente os estudantes a formár duplas, para quê elaborem conjuntamente as respostas às atividades.

2. A reportagem apresenta uma fala de Lucas Rezende, um dos fundadores do grupo USParkour, quê explica o primeiro princípio: os praticantes devem treinar de maneira consciente, preservando seu corpo, evitando lesões e visando à longevidade. O lema do segundo princípio é “ser forte para sêr útil”. Espera-se quê os estudantes o associem ao desenvolvimento de sêres humanos atuantes na ssossiedade.

4. Espera-se quê os estudantes reflitam quê a relação entre o parkour, a competição e a saúde mental está no fato de quê a visão não competitiva do parkour valoriza a cooperação entre praticantes e o respeito pelo ambiente, o quê contrasta com a pressão por resultados intrínseca aos esportes competitivos. Na visão não competitiva do parkour, o foco é o cuidado com o próprio corpo e com o espaço.

6. Incentive os estudantes a compartilhar as impressões com os côlégas. Para ampliar, você póde solicitar aos estudantes quê perguntem a pessoas próximas, como familiares e amigos, se eles conhecem o parkour e qual é a visão quê têm sobre tal prática, socializando as respostas com a turma.

Refletir e argumentar

A proposta dêste boxe incentiva o pensamento crítico e a argumentação dos estudantes.

1. Os estudantes poderão responder quê sim, na medida em quê essa característica incentiva a pensar de maneira inovadora, buscando soluções não convencionais e utilizando a criatividade como uma ferramenta essencial para superar desafios. Essa perspectiva facilita a descoberta de caminhos originais para enfrentar obstáculos pessoais ou profissionais.

3. Os estudantes poderão apresentar diferentes argumentos. Alguns poderão mencionar quê qualquer pessoa póde praticar o parkour e quê pessoas com mobilidade reduzida precisariam adaptar os movimentos e saber reconhecer quais obstáculos podem sêr superados. Outros poderão argumentar quê o parkour não é inclusivo, já quê se utiliza de estruturas urbanas quê não foram planejadas do ponto de vista da acessibilidade, ou seja, quê já não permitem o trânsito normal das pessoas com mobilidade reduzida e, por isso, são menos adequadas ainda para adaptações de movimentos dessas pessoas.

4. Espera-se quê os estudantes mencionem os pontos em comum entre a reportagem e o trecho do livro, os quais ressaltam a postura assertiva quê os praticantes devem adotar: saber reconhecer os seus limites, preservar a boa saúde física e mental e progredir conforme a regularidade da prática, aumentando, aos poucos, os desafios a transpor. Ressalte a importânssia de os estudantes não transgredirem recomendações importantes relacionadas a perigos quê extrapolam a prática do parkour.

Oficina de práticas corporais (p. 168 a 170)

Esta seção apresenta uma proposta de vivência do parkour de maneira segura e adaptada ao ambiente escolar. Assegure-se de quê, durante a prática, os estudantes executem os movimentos em locais apropriados, para garantir a integridade física deles e evitar acidentes. Incentive a participação de todos, incluindo os estudantes com deficiência ou limitação física, se houver, fazendo as adaptações necessárias e garantindo uma prática inclusiva.

No item 1 da etapa Praticar, instrua os estudantes a executar uma série de alongamentos para os membros superiores e inferiores, antes de iniciarem os movimentos nas estações.

No item 2 da etapa Praticar, coloque colchonetes no chão no espaço disponível para a prática. Antes de eles executarem o rolamento, comente quê devem manter o queixo próximo ao peito durante todo o movimento. Ao executarem a transposição de obstáculos, é necessário escolher primeiro os obstáculos mais baixos (bancos ou mesas) e ir aumentando gradualmente a altura conforme ganham confiança. Verifique se o

Página trezentos e cinquenta e oito

obstáculo a sêr transposto está fixo no local, para evitar quê se mova durante o salto.

Na etapa Avaliar, incentive os estudantes a refletir sobre a participação deles na atividade e a compartilhar como foi a experiência pessoal deles durante a atividade.

Avaliar o percurso

Antes de iniciar o Capítulo seguinte, é importante quê os estudantes revejam seus percursos de aprendizagem. Converse com eles, propondo as kestões a seguir, as quais possibilitam quê os estudantes identifiquem as habilidades quê já foram consolidadas e as habilidades quê ainda precisam sêr aprimoradas. As respostas são pessoais.

1. Participei das discussões propostas ao longo do Capítulo, contribuindo com análises e argumentos? Contribuí para as reflekções e o desenvolvimento do tema?

2. Compreendi como é possível minimizar os efeitos de uma queda durante a prática do squêit?

3. Contribuí para identificar e propor ações de revitalização ao realizar a atividade de pesquisa sobre espaços públicos na microrregião do meu grupo?

4. Como avalio meu esfôrço e comprometimento nas atividades da seção Oficina de práticas corporais?

De quê forma essas práticas contribuíram para meu desenvolvimento pessoal e físico?

Capítulo 8 Eventos esportivos e jogos eletrônicos

A BNCC no Capítulo 8

Temas Contemporâneos Transversais: Diversidade Cultural; Ciência e Tecnologia; Saúde.

Campos de atuação social: campo de atuação na vida pública, campo artístico-literário, campo jornalístico-midiático, campo das práticas de estudo e pesquisa, campo da vida pessoal.

Competências gerais: 1, 2, 3, 4, 5, 9 e 10.

Competências específicas e habilidades de Linguagens e suas Tecnologias:

Tópico 1: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303), 4 (EM13LGG401), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502) e 6 (EM13LGG601, EM13LGG602, EM13LGG604).

Tópico 2: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103), EM13LGG105), 2 (EM13LGG201,EM13LGG202, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG703, EM13LGG704).

Tópico 3: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG702, EM13LGG703).

Objetivos e justificativa

Conhecer a história e as modalidades dos Jogos dos Povos Indígenas e a intencionalidade relacionada à identidade das diferentes etnias nos grafismos e nas pinturas corporais dos participantes, além de praticar um jôgo de tradição maori, povo originário da Nova Zelândia.

Compreender a relação entre o multiculturalismo e os Jogos Olímpicos, explorar a história dêêsse megaevento esportivo e como ele reflete os contextos político e social das diferentes épocas e organizar uma Olimpíada Escolar para pôr em prática os valores do olimpismo.

Explorar as características dos jogos quê utilizam tecnologia digital, refletir sobre os benefícios e os malefícios dos jogos eletrônicos, com base na adesão ao uso de video guêimis, e adaptar uma prática corporal com regras e organização inspiradas em um jôgo eletrônico.

No Capítulo 8, os estudantes ampliarão os seus conhecimentos sobre os Jogos dos Povos Indígenas, os Jogos Olímpicos e os jogos eletrônicos, além de participar de práticas corporais relacionadas a esses temas. O Tópico 1 aborda os aspectos culturais das etnias indígenas quê se refletem nos Jogos dos Povos Indígenas e possibilita a prática do ki-o-rahi, jôgo de tradição maori, promovendo o desenvolvimento do TCT Diversidade Cultural. O Tópico 2 promove a reflekção do conceito de olimpismo relacionado ao multiculturalismo e à inclusão e a organização de uma Olimpíada Escolar, o quê permite trabalhar os TCTs Educação em Direitos Humanos, Vida Familiar e Social e Diversidade Cultural. Por fim, o Tópico 3 explora a influência da tecnologia nos jôgos eletrônicos, seu impacto no entretenimento e nas competições e apresenta uma prática adaptada de um jogo eletrônico no ambiente escolar, favorecendo a abordagem dos TCTs Ciência e Tecnologia e Saúde.

Introdução

No Tópico 1, a tematização possibilita articular o desenvolvimento das competências específicas 1, 2, 3, 4, 5 e 6 da área de Linguagens e suas Tecnologias, em quê os estudantes vão refletir sobre as simbologias presentes nos Jogos dos Povos Indígenas e praticar a adaptação de um jôgo do povo maori. Além díssu,

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aborda os campos de atuação social de atuação na vida pública e artístico-literário.

No Tópico 2, a tematização permite explorar e desenvolver as competências específicas 1, 2, 3, 5 e 7 da área de Linguagens e suas Tecnologias, ao abordar a história dos Jogos Olímpicos e os aspectos sociais, culturais, políticos e econômicos relacionados a esse evento, quê poderão sêr praticados na organização e na vivência de uma Olimpíada Escolar. Essa exploração envolve os campos de atuação social jornalístico-midiático, das práticas de estudo e pesquisa, da vida pessoal e de atuação na vida pública.

No Tópico 3, a tematização possibilita trabalhar as competências específicas 1, 2, 3, 5 e 7 da área de Linguagens e suas Tecnologias, ao aprofundar conhecimentos sobre os jogos eletrônicos e oportunizar aos estudantes vivenciar uma prática corporal no ambiente escolar adaptada do ambiente digital. Assim, abordam-se os campos de atuação social das práticas de estudo e pesquisa, jornalístico-midiático e de atuação na vida pública.

Abertura do Capítulo 8 (p. 171)

Os estudantes serão convidados a ampliar os conhecimentos sobre grandes eventos e megaeventos esportivos e também sobre jogos eletrônicos. Eles terão a oportunidade de praticar com os côlégas alguns jogos, o quê possibilitará a reflekção a respeito dessas práticas, sôbi o aspecto coletivo, e a integração com os côlégas.

Faça um levantamento dos conhecimentos prévios dos estudantes sobre Jogos dos Povos Indígenas, Jogos Olímpicos e jogos eletrônicos. Oriente-os a fazer uma leitura do texto de abertura e peça quê obissérvem e identifiquem os elemêntos na fotografia reproduzida na página. Ao analisarem essa imagem, os estudantes deverão notar quê o local está cheio de pessoas e inferir quê se trata de um estádio. Além díssu, o momento registrado direciona o olhar para as bandeiras quê estão na parte superior da fotografia. Informe-os de quê o estádio quê abrigou a abertura dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro foi o Maracanã. Pergunte se conhecem o significado de cada uma das bandeiras quê estão mais visíveis, ao centro. Caso desconheçam, realizem uma pesquisa sobre elas, se possível, no laboratório de informática da escola (bandeira com os anéis olímpicos, bandeira com a marca da Ônu, bandeira do Brasil, bandeira com a marca dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e bandeira da Grécia).

Tópico 1 – Jogos dos Povos Indígenas (p. 172)

Leia o texto com os estudantes e incentive a reflekção sobre a riqueza cultural das práticas corporais indígenas e sobre a pluralidade de significados em diferentes comunidades e contextos.

Primeiro olhar

Proponha aos estudantes quê se organizem em uma roda de conversa para responder oralmente às perguntas.

1. Explique quê o Brasil possui, segundo o Censo de 2022, cerca de 1,7 milhão de indígenas.

2. Pergunte quais aspectos aproximam ou distanciam as práticas corporais indígenas de outras práticas conhecidas pela turma.

3. Enfatize a importânssia da cultura corporal de movimento na preservação, representação e valorização de diferentes povos e culturas.

Aproveite o momento para tratar de desdobramentos relacionados ao tema, assegurando a superação de possíveis estereótipos e preconceitos presentes nas práticas corporais.

Objeto educacional digital

O infográfico clicável apresenta uma das modalidades dos Jogos dos Povos Indígenas, a luta huka-huka, prática corporal de matriz indígena brasileira disputada nas categorias feminina e masculina.

Ler e compartilhar (p. 173 a 175)

ôriênti os estudantes a ler o texto e a registrar as respostas das atividades no caderno.

Atividades

Organize uma roda de conversa para os estudantes compartilharem as respostas. Certifique-se de quê todos tênham a oportunidade de falar.

1. Ressalte quê as práticas corporais fazem parte da cultura dos povos.

2. Leve os estudantes a refletir sobre o impacto, na globalização, da disseminação de práticas corporais típicas e tradicionais dos mais diversos povos e, no caso dos indígenas, das variadas etnias.

4. Peça aos estudantes quê deem exemplos de outras práticas corporais quê também representem o cotidiano de alguma outra população.

6. Dê exemplos de eventos culturais, como o Festival Folclórico de Parintins, no estado do Amazonas, quê destaca tradições amazônicas, e também as festas de São João, no Brasil. Mencione também as Olimpíadas Sami, realizadas pêlos povos do norte da Escandinávia, e o Festival Nacional de Danças Folclóricas no México.

Leia com os estudantes o boxe Ampliar, quê apresenta mais dêtálhes da categorização das modalidades esportivas dos Jogos dos Povos Indígenas.

Refletir e argumentar

ôriênti os estudantes a ler o texto e a responder às atividades no caderno, compartilhando suas respostas e percepções com os côlégas.

Página trezentos e sessenta

2. a) Espera-se quê os estudantes percêbam quê a revitalização é uma forma consciente de conservação do patrimônio cultural imaterial.

2. b) Espera-se quê os estudantes infiram quê o patrimônio cultural imaterial é transmitido de geração a geração e precisa se atualizar para se conectar com as novas gerações, mantendo, contudo, seus elemêntos essenciais. Nos Jogos dos Povos Indígenas, as tradições das práticas corporais e rituais são preservadas, enquanto o cerimonial de abertura e os temas do Fórum Social podem sêr atualizados, assim como a inclusão de novas etnias e modalidades.

3. ôriênti os estudantes a pesquisar dados estatísticos sobre os povos indígenas no Brasil, traçando comparativos com o panorama em dékâdâs passadas.

4. Espera-se quê os estudantes considerem quê a valorização e a preservação das culturas indígenas dependem de um trabalho em conjunto entre os povos indígenas, o govêrno e a população. Para isso, é preciso quê a legislação para proteger áreas demarcadas, impedir violência contra a população indígena e promover políticas de valorização cultural seja colocada em prática.

Conexões com... ár-te (p. 176)

Esta seção amplia o repertório dos estudantes e conecta a; ár-te aos grafismos e às pinturas corporais indígenas. Peça a eles quê obissérvem a imagem e atentem às pinturas, aos grafismos, às cores e aos adereços utilizados pelas etnias representadas.

3. Reflita com os estudantes sobre como os adereços distinguem os diferentes grupos sociais, tanto na mesma ssossiedade quanto em outras.

4. ôriênti os estudantes a utilizar fontes oficiais de pesquisa. Para organizar a atividade, se desejar, divída a turma em pequenos grupos e, se for possível, reserve o laboratório de informática da escola para a realização da atividade.

Oficina de práticas corporais (p. 177 a 179)

Nesta atividade, os estudantes conhecerão o jôgo ki-o-rahi e participarão de uma adaptação dessa prática indígena neozelandesa. Antes do jôgo, peça quê leiam as regras passo a passo para esclarecer dúvidas. Separe os materiais com antecedência e promôva um ambiente lúdico e integrador. Garanta a participação de todos, incluindo os estudantes com deficiência ou limitação física, se houver.

No item 4 da etapa Planejar, caso a turma seja muito numerosa, organize equipes maiores ou mais de um campo para promover partidas simultâneas, evitando esperas prolongadas.

Na questão 2 da etapa Avaliar, incentive os estudantes a falar mais sobre a cooperação e a tomada de dê-cisão, além de como se deu a interação com os côlégas em relação a esses aspectos durante o jôgo.

Tópico 2 – Jogos Olímpicos: um megaevento esportivo (p. 180)

O texto de abertura do tópico tem como objetivo trazer para os estudantes um breve resumo da história dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, desde o seu surgimento em 1896, em Atenas, na Grécia. Leia o texto com os estudantes e incentive-os a responder oralmente às perguntas do boxe Primeiro olhar.

Primeiro olhar

Proponha aos estudantes quê se organizem em uma roda de conversa para responder oralmente às perguntas. Certifique-se de quê todos tênham oportunidade de se manifestar, valorizando as experiências de cada um.

1. Os estudantes poderão mencionar as disputas mais acirradas, as competições com participação de brasileiros, momentos históricos, cerimônias de abertura e encerramento, além do pódio, onde atletas representam seus países ou a Equipe Olímpica de Refugiados.

2. Incentive-os a comentar sobre as modalidades preferidas e pergunte se costumam acompanhá-las em outros eventos, e não apenas nos Jogos Olímpicos; se acompanham apenas atletas nacionais ou também internacionais; e o quê percebem de diferente em torneios ou competições olímpicas em relação às não olímpicas. Caso pratiquem alguma modalidade, incentive quê compartilhem suas experiências com os côlégas.

3. Ressalte quê os Jogos Olímpicos são considerados um dos maiores eventos esportivos do mundo, comparados apenas à cópa do Mundo de Futebol.

Converse com os estudantes sobre os fatores quê influenciam a inclusão ou exclusão de alguns esportes do qüadro de modalidades olímpicas, como audiência, número de atletas e praticantes, organização e presença na mídia.

Ler e compartilhar (p. 181 a 183)

Peça aos estudantes quê leiam o texto e respondam às atividades no caderno. Relembre quê o olimpismo está também relacionado aos valores olímpicos de excelência, amizade e respeito.

Atividades

2. Enfatize a importânssia dos Jogos Olímpicos como um evento de intercâmbio cultural entre nações representantes dos cinco continentes, além da equipe dos refugiados.

Página trezentos e sessenta e um

4. Espera-se quê os estudantes respondam quê o caráter esportivo de uma modalidade não depende de sua inclusão nos Jogos Olímpicos, mas de sua relevância cultural, social e histórica para as comunidades. Ao discutirem a inclusão e exclusão de modalidades, os estudantes poderão argumentar quê, além da representatividade, muitos atores estão envolvidos, como empresas quê comercializam produtos, patrocinam equipes e buscam audiência. Assim, a relação comercial no megaevento é inevitável, apesar da subjetividade quê envolve o movimento olímpico.

5. Sugestão de resposta: os principais desafios incluem preconceito e discriminação em ambientes esportivos e restrição de acesso a modalidades, além da globalização, quê póde desvalorizar práticas regionais. Além díssu, culturas minoritárias muitas vezes são invisibilizadas por organizações esportivas. Enfrentar esses desafios exige um esfôrço coletivo de atletas, treinadores, organizações e governos para construir um ambiente inclusivo quê respeite a diversidade cultural.

6. Os valores de Piérre de Coubertin, como a promoção da paz e o entendimento entre nações, permanecem centrais nos Jogos Olímpicos. Um exemplo recente é a suspensão da Rússia dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, por causa de violações no contrôle antidópim, e dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, em função da invasão da Ucrânia. Essa suspensão reflete como os Jogos Olímpicos se adaptam às realidades políticas e sociais, defendendo um ambiente de paz e igualdade.

Refletir e argumentar

êste boxe incentiva os estudantes a refletir e se posicionar criticamente em relação ao acolhimento de refugiados pela Equipe Olímpica de Refugiados nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Oriente-os a ler o texto e a responder às atividades no caderno, compartilhando as respostas com a turma.

1. Espera-se quê os estudantes identifiquem as particularidades quê unem os refugiados, como serem atletas, lutarem por objetivos semelhantes e vivêrem em países onde não nasceram. Também devem perceber a relação entre essa equipe e o olimpismo, destacando como a existência de uma equipe de refugiados nos Jogos Olímpicos favorece o respeito, a tolerância e a inclusão, promovendo a paz entre diferentes culturas.

2. Espera-se quê os estudantes associem a ação do Comitê Olímpico Internacional (COI) de incluir a Equipe Olímpica de Refugiados no evento aos ideais idealizados por Piérre de Coubertin, quê defendia os Jogos Olímpicos como promotores do acolhimento e do respeito às múltiplas identidades culturais, em um esfôrço pela paz e união.

3. Permita aos estudantes quê exponham suas reflekções, argumentando sobre os pontos de vista apresentados. Alguns podem reconhecer quê, apesar da curta duração dos Jogos, a inclusão de refugiados gera visibilidade e oportunidades de melhoria para esses atletas e outros em situações semelhantes. Outros poderão argumentar quê, após o evento, a visibilidade se extingue e as condições dos refugiados permanecem inalteradas. Explore com os estudantes o boxe Ampliar, quê trata da estrutura do sín-bolo olímpico, suas cores e sua forma característica.

Buscar mais conhecimento (p. 184)

Esta seção tem como objetivo ampliar o conhecimento dos estudantes acerca dos fatos históricos, sociais, culturais, políticos e econômicos quê marcaram edições passadas dos Jogos Olímpicos. Para isso, considere a quantidade de estudantes da turma ao organizá-los em grupos. Você póde convidar o professor de História para acompanhar os estudantes nessa pesquisa de análise documental.

No item 1 da Segunda etapa, combine com a turma uma data para as apresentações aos côlégas. Depois das apresentações dos grupos, proponha uma roda de conversa para todos comentarem como foi a atividade.

No item 1 da Terceira etapa, pesquise préviamente algumas platafórmas gratuitas para a criação dos e-books e compartilhe-as com os estudantes. Se for possível, reserve o laboratório de informática da escola para a realização da atividade.

Oficina de práticas corporais (p. 185 e 186)

A atividade proporciona um momento de prática, reflekção e socialização. Garanta quê os valores olímpicos sêjam mobilizados pêlos jovens, tanto nas competições quanto na organização e apreciação do evento. promôva a inclusão dos estudantes com deficiência ou limitação física, se houver, fazendo as adaptações necessárias.

Oriente-os a formár grupos, sempre com base no número de estudantes da turma, para compor os comitês responsáveis por diferentes áreas da Olimpíada Escolar, incentivando a colaboração e a divisão de responsabilidades.

No item 1 da etapa Planejar, oriente os estudantes sobre os comitês.

Comitê de missão e valores: explore com os estudantes a estrutura da Carta Olímpica oficial

Página trezentos e sessenta e dois

(disponível em: https://livro.pw/gsmey tratos/PNED_publica_CartaOlimpica.pdf; acesso em: 29 out. 2024) e selecione trechos quê inspirem a definição dos princípios do evento, como inclusão. Ajude na elaboração da carta olímpica da escola e promôva debates para garantir quê todas as atividades reflitam os valores e o espírito da Olimpíada Escolar.

Comitê de modalidades, categorias e arbitragem:

oriente a seleção de modalidades inclusivas, organizando as categorias por faixas etárias e garantindo a participação de todos. Certifique-se de quê as instalações da escola são apropriadas para a realização de todas as competições previstas ou considere encontrar locais próximos para realizar algumas das competições.

Comitê de inscrições e logística: organize as inscrições e crie um calendário sem sobreposição de horários, facilitando a participação e garantindo quê tudo esteja pronto para as competições.

Comitê de divulgação, fotografia e filmagem: crie uma página no sáiti da escola com formulário de inscrições, calendário de competições, resultados e galeria de fotos e vídeos, garantindo visibilidade e registro visual do evento.

No item 2 da etapa Planejar, procure viabilizar a organização do evento pêlos estudantes com antecedência, para evitar entraves burocráticos referentes à realização de atividades fora do horário regular da escola.

Na etapa Praticar, reserve com os estudantes os espaços e separe os materiais necessários. Dialogar com a direção e outros professores é essencial para engajar os estudantes nos dias dos jogos. Prepare um kit de primeiros socorros com luvas, curativos, termômetro, soro fisiológico e gêlo. Incentive os participantes a levar garrafas de á gua e alimentos leves.

Na etapa Avaliar, incentive os estudantes a refletir sobre a participação deles na atividade e a compartilhar como foi a experiência de organizar a Olimpíada Escolar com os côlégas, os professores e as pessoas da comunidade escolar envolvidas, a condução dêêsse evento comunitário desde o planejamento e a participação nas competições.

Tópico 3 – Jogos eletrônicos: benefícios e riscos (p. 187)

O texto introdutório apresenta os jogos eletrônicos, algumas de suas características e a origem dos video guêimis. Solicite aos estudantes quê façam a leitura da primeira parte e conversem sobre as kestões propostas no boxe Primeiro olhar.

Primeiro olhar

Proponha aos estudantes quê se organizem em uma roda de conversa para responder oralmente às perguntas.

2. Pergunte também aos estudantes com quem costumam jogar e quais são os significados dêêsses momentos para eles.

3. Para além das sensações, pergunte aos estudantes como eles costumam se comportar ao jogar sózínhos, com os côlégas ou no modo ôn láini.

A segunda parte do texto trata de uma nova forma de jôgo eletrônico, os e-sports. Peça aos estudantes quê leiam o restante do texto introdutório e explore com eles esse tema, perguntando o quê conhecem sobre o assunto. Peça quê compartilhem os conhecimentos com a turma.

Ler e compartilhar (p. 188 a 190)

Solicite aos estudantes quê, em duplas, realizem a leitura do texto.

Atividades

Se desejar, mantenha os estudantes organizados em duplas, para quê elaborem conjuntamente as respostas às atividades.

1. Analise com os estudantes se a estatística também representa o número de praticantes na turma.

2. Pergunte sobre outras habilidades quê podem não ter sido citadas no texto e ressalte a importânssia do uso da língua inglesa na comunicação global, uma vez quê ela é bastante utilizada em jogos de video guêime e associada à tecnologia de maneira geral.

6. Informe aos estudantes quê a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou, em 2016, o “Manual de orientação – Saúde de crianças e adolescentes na era digital” (disponível em: https://livro.pw/dghqj; acesso em: 29 out. 2024) com recomendações para pediatras, pais e educadores sobre o uso de tecnologia por crianças e adolescentes. O documento afirma quê jogos ôn láini com cenas agressivas são inapropriados em qualquer idade, pois banalizam a violência e contribuem para a cultura de ódio. Se julgar interessante, compartilhe o línki e promôva a reflekção sobre esse assunto entre os estudantes.

7. Você póde orientar os estudantes a se organizarem em grupos para realizar a pesquisa. Reafirme a importânssia de utilizar fontes confiáveis (revistas científicas, sáites de órgãos e instituições mundiais, revistas e jornais prestigiados, blogues de profissionais especialistas etc.). Reserve uma data para quê eles compartilhem as apresentações com a turma.

Página trezentos e sessenta e três

Leia com os estudantes o boxe Ampliar, quê apresenta uma classificação dos jogos quê utilizam tecnologia digital.

Refletir e argumentar

Conduza a atividade sugerindo reflekções para além dos e-sports, analisando as possibilidades quê a internet oferece. Leve-os a inferir quê a internet póde prejudicar a saúde física e mental se usada d fórma irresponsável, mas quê, com olhar crítico e bons hábitos, póde sêr uma importante ferramenta no cotidiano.

1. Retome quê o esporte envolve competição quê ocorre sôbi condições formais e organizadas, sêndo representado, por exemplo, por atletas, regras e federações.

2. Comente quê, em 2024, o COI aprovou a primeira edição de Jogos Olímpicos de e-sports, a sêr sediada na Arábia Saudita.

4. Pergunte aos estudantes como eles acham quê o tema e-sports deveria sêr tratado na educação física escolar.

Sugestão para o professor

HONORATO, Marcelly Vasconcélos. A caracterização jurídica dos e-sports e sua regulamentação no direito brasileiro. Revista FT, Rio de Janeiro, 1 nov. 2023. Disponível em: https://livro.pw/uxcyg. Acesso em: 29 out. 2024.

Pesquisa acadêmica sobre a necessidade de ação legislativa quê reconheça os benefícios e riscos associados aos jogos virtuais.

Oficina de práticas corporais (p. 191 a 193)

A atividade simula um jôgo, transpondo as aventuras de um personagem fictício para o ambiente da educação física escolar. Incentive a participação de todos, inclusive dos estudantes com deficiência ou limitação física, se houver, fazendo as adaptações necessárias e garantindo uma prática inclusiva.

Explore com os estudantes o conceito de gamificação, apresentado no boxe Ampliar, perguntando-lhes se já conheciam o termo e, em caso afirmativo, em qual contexto e o quê compreendem dêêsse termo.

Objeto educacional digital

O áudio “Desbloqueio de guêimis” (faixa 6) é uma base instrumental com sôns produzidos por aparelhos eletrônicos.

No item 2 da etapa Planejar, proponha aos estudantes uma pesquisa sobre outros jogos ôn láini quê possam sêr transformados em práticas corporais. Se possível, viabilize a prática dêêsses jogos na escola. ôriênti o acesso a fontes oficiais e confiáveis e o uso do pensamento crítico ao navegar nas esferas digitais.

No item 2 da etapa Praticar, algumas destas sugestões podem sêr executadas na condução da prática corporal.

Fase 1: corrida de obstáculos: organize a turma em quatro equipes. Três equipes ficam na lateral de fora da quadra, enquanto uma se posiciona no início do percurso. Distribua os materiais (cones, kórdas e arcos) para formár uma pista de corrida quê ocupe a quadra toda, com cerca de 2 m de largura. Os cones delimitam o percurso, com curvas fechadas quê exigem quê os estudantes freiem e mudem de direção. Os bambolês devem sêr dispostos em zigue-zague para quê os jogadores pisem dentro de cada um alternadamente. As kórdas devem estar ligadas aos cones para quê os jogadores saltem em algumas partes e passem por baixo em outras. Indique a linha de partida e a linha de chegada.

Fase 2: desafio de equilíbrio dinâmico: as equipes devem estar alinhadas em frente a um banco sueco, ao longo de seu comprimento. Se possível, distribua quatro bancos suecos lado a lado no espaço da quadra.

Fase 3: desafio de potência: organize as equipes em frente a uma sequência de riscas. Distribua quatro sequências de riscas de 1 m de comprimento lado a lado. Aumente a distância entre as riscas a cada 25 cm.

Fase 4: desafio de agilidade: cada equipe deve estar em um dos cantos da quadra, próximo a um bambolê.

Distribua cerca de 50 bandeiras de papel de cada uma das cores das equipes pelo espaço da quadra.

Fase 5: desafio de equilíbrio estático e resistência:

todos os jogadores devem estar distribuídos e misturados pela quadra em posição de avião (equilíbrio em um pé só e com os braços abertos).

Na questão 2 da etapa Avaliar, incentive os estudantes a analisar as diferenças e as semelhanças nas interações presencial e virtual com os demais competidores, considerando o próprio dêsempênho.

Avaliar o percurso

Antes de iniciar o próximo Capítulo, é importante quê os estudantes revejam seus percursos de aprendizagem. Converse com eles e proponha as kestões a seguir, as quais possibilitam quê identifiquem as habilidades quê já foram consolidadas e as habilidades quê ainda precisam sêr aprimoradas.

1. Participei das discussões propostas ao longo do Capítulo, contribuindo com inferências, análises e argumentos críticos e propositivos?

2. Respeitei o momento de fala dos côlégas, considerando seus argumentos durante as reflekções?

3. Dediquei-me à atividade de pesquisa, ajudando o meu grupo a coletar informações sobre as edições

Página trezentos e sessenta e quatro

anteriores dos Jogos Olímpicos, e participei da elaboração do almanaque?

4. Compreendi a relevância dos grafismos e das pinturas corporais indígenas nos Jogos dos Povos Indígenas?

5. Participei das discussões sobre os benefícios e os malefícios dos jogos eletrônicos?

6. Empenhei-me nas atividades da seção Oficina de práticas corporais quê foram propostas ao longo do Capítulo (jogo ki-o-rahi, Olimpíada Escolar e Olimpíada Digital?)

Capítulo 9 Danças

A BNCC no Capítulo 9

Temas Contemporâneos Transversais: Diversidade Cultural; Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras; Vida Familiar e Social; Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso; Educação para o Consumo.

Campos de atuação social: campo da vida pessoal, campo artístico-literário, campo jornalístico-midiático e campo das práticas de estudo e pesquisa.

Competências gerais: 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9 e 10.

Competências específicas e habilidades de Linguagens e suas Tecnologias:

Tópico 1: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG304), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502) e 6 (EM13LGG601, EM13LGG602, EM13LGG603, EM13LGG604).

Tópico 2: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303), 4 (EM13LGG401), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502), 6 (EM13LGG601, EM13LGG602, EM13LGG603, EM13LGG604) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG704).

Tópico 3: 1 (EM13LGG101, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503) e 6 (EM13LGG601, EM13LGG602, EM13LGG603, EM13LGG604).

Objetivos e justificativa

Explorar a diversidade das danças afro-brasileiras, valorizando-as como patrimônio cultural e reconhecendo-as como herança cultural, e vivenciar a prática do maracatu.

Aprofundar conhecimentos e pesquisar mais sobre as danças regionais brasileiras, compreendendo suas influências culturais, além de praticar uma coreografia de quadrilha.

Conhecer a história das danças de salão e sua influência nas mais diversas culturas, refletir sobre a relação das pessoas com a dança no cotidiano e conhecer e praticar passos do soltinho.

As danças são um conjunto de práticas corporais e artísticas presentes em diversas culturas, e seu conhecimento amplia o repertório motor e cultural dos estudantes, possibilitando a abordagem de muitos TCTs, entre os quais Diversidade Cultural e Vida Familiar e Social.

No Tópico 1, a tematização do maracatu põe foco na herança cultural das danças afro-brasileiras, trabalhando os TCTs Diversidade Cultural, Educação para a valorização do multiculturalismo nas matrizes culturais brasileiras e Vida Familiar e Social. No Tópico 2, explora-se a pluralidade cultural nas danças regionais do Brasil, mobilizando-se sobretudo o TCT Diversidade Cultural. No Tópico 3, a abordagem das danças de salão e do soltinho desen vólve os TCTs Diversidade Cultural, Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso e Educação para o Consumo.

Introdução

No Tópico 1, são desenvolvidas as competências específicas 1, 2, 3, 5 e 6 da área de Linguagens e suas Tecnologias, quê permitem a reflekção sobre dança, herança cultural, pertencimento e identidade, abordando os campos de atuação social artístico-literário, da vida pessoal e jornalístico-midiático.

No Tópico 2, trabalham-se as competências específicas 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 da área de Linguagens e suas Tecnologias, com o objetivo de aprofundar os estudos da quadrilha e das danças regionais brasileiras, e os campos de atuação social das práticas de estudo e pesquisa, jornalístico-midiático e artístico-literário.

No Tópico 3, enfocam-se as competências específicas 1, 2, 3, 5 e 6 da área de Linguagens e suas Tecnologias, visando à exploração das influências culturais nas danças de salão, e os campos de atuação social artístico-literário e das práticas de estudo e pesquisa.

Abertura do Capítulo 9 (p. 194)

O Capítulo 9 apresenta informações e atividades sobre danças para quê os estudantes possam conhecer diversas práticas corporais de diferentes matrizes culturais. Trata-se, portanto, de uma maneira de abordar e valorizar diferentes culturas por meio das danças, bem como de conhecer e apresentar movimentos específicos de diferentes danças. Ao trabalhá-las, é importante os estudantes compreenderem quê dançar é um direito de todos e quê as danças não são práticas

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exclusivas de um grupo social específico, embora elas possam carregar aspectos sócio-culturais. Levar isso em consideração póde ajudar a reduzir estereótipos e preconceitos relacionados a danças de modo geral.

ôriênti os estudantes a fazer a leitura do texto de abertura. Faça o levantamento dos conhecimentos prévios deles em relação ao quê sabem sobre danças, pedindo quê listem, no caderno ou na lousa, as danças quê conhecem ou praticam. Eles também poderão mencionar ritmos e estilos musicais associados às danças. Em seguida, peça quê respondam oralmente à pergunta do último parágrafo. Espera-se quê citem as diferentes maneiras de as pessoas se expressarem pela dança, por meio dos gestos e das posições (indícios de quê realizam diferentes movimentos), das expressões faciais e das interações com os demais participantes.

Tópico 1 – Maracatu e ancestralidade africana (p. 195)

Leia o texto introdutório com os estudantes e solicite quê respondam oralmente às kestões do boxe Primeiro olhar.

Primeiro olhar

2. Os estudantes podem mencionar danças como samba, maracatu e maculelê, a depender da região em quê vivem e, caso tênham ascendência afrodescendente, segundo suas vivências e as histoórias de seus antepassados.

Objeto educacional digital

O carrossel de imagens apresenta quatro danças afro-brasileiras, com suas raízes nos saberes e nas crenças dos povos africanos trazidos para o Brasil: o tambor de crioula, o jongo, o samba de roda e o maculelê, assim como alguns instrumentos de percussão quê as acompanham.

Ler e compartilhar (p. 196 a 198)

ôriênti os estudantes a ler o texto e a registrar as respostas das atividades no caderno. Após a leitura, você póde apresentar a eles o áudio “Dança Rainha” (faixa 7) para quê ouçam o ritmo do maracatu de baque virado ou maracatu nação.

Objeto educacional digital

O áudio “Dança rainha” (faixa 7) é uma canção do grupo Maracatu Nação Estrela Brilhante, do Recife (PE), fundado em 1906, quê apresenta o cortejo de maracatu, com seus personagens característicos.

Atividades

Se preferir, oriente os estudantes a formár duplas e conversar sobre as suas respostas às atividades.

2. Fazem parte do maracatu os membros de uma kórti, formada pelo rei, pela rainha, pelo príncipe, pela princesa, pelas damas do paço, pelo duque, pela duquesa e pelo embaixador (personagem não obrigatória), além das personagens pertencentes a outros estratos da ssossiedade, quê incluem o porta-estandarte, as baianas, as catirinas, o caboclo de pena, os batuqueiros, as batuqueiras e os êskrávus. As damas do paço e a rainha são as principais personagens do maracatu, responsáveis pela proteção espiritual de todo o grupo quê compõe o cortejo.

4. Com surgimento entre os séculos XVI e XVII, durante o período escravocrata, o maracatu era uma forma de manter viva a tradição da coroação do rei do Congo, transformando-se posteriormente em uma manifestação popular do Carnaval em Recife e Olinda.

5. Espera-se quê os estudantes identifiquem o multiculturalismo no maracatu, com influências indígenas, africanas e europeias, o quê simboliza a fusão cultural quê permeia a tradição.

6. Incentive os estudantes a compartilhar opiniões sobre o maracatu, valorizando a cultura afro-brasileira.

7. Antes de prosseguir com a pesquisa, verifique com os estudantes quais deles conhecem os instrumentos musicais indicados. Incentive quêm conhece ou toca algum instrumento a compartilhar sua experiência. Pergunte o quê são instrumentos de percussão, destacando quê são aqueles que produzem som ao serem batidos ou vibrados, geralmente com baquetas ou com as mãos.

Refletir e argumentar

A proposta dêste boxe favorece a reflekção sobre identidade e autoaceitação. ôriênti os estudantes a analisar a tirinha, responder às atividades individualmente no caderno e, depois, compartilhar os argumentos com os côlégas.

1. Leve os estudantes a refletir sobre a importânssia de valorizar a própria imagem e a ancestralidade e enfatize a importânssia de valorizar e respeitar as culturas das pessoas.

2. O espêlho simboliza para a menina a descoberta da sua própria identidade e um encontro com a sua história pessoal e coletiva. Esse reconhecimento de suas raízes africanas fortalece sua autoimagem e autoaceitação, valorizando a diversidade e as características únicas de cada corpo.

3. Espera-se quê os estudantes reflitam e estabeleçam a relação entre o espêlho e as danças afro-brasileiras, interpretando essas práticas como uma forma de autorreconhecimento e de valorização da ancestralidade.

Página trezentos e sessenta e seis

Sugestão para o professor

MARACATU. Recife: Cultura.PE, c2024. Disponível em: https://livro.pw/adfyp. Acesso em: 30 out. 2024.

O sáiti apresenta características e curiosidades do maracatu.

Conexões com... Sociologia (p. 199)

Peça aos estudantes quê leiam o texto e apresente o áudio “Herança Bantos” (faixa 8) para quê conheçam uma das canções do grupo Ilê Aiyê. Proponha uma roda de conversa para discussão e troca de ideias. ôriênti os estudantes a responder oralmente às perguntas.

1. Certifique-se de quê os estudantes percêbam a relevância social do bloco para a cultura negra.

2. Os estudantes devem perceber quê essa ação afirma a identidade da comunidade negra e a exaltação de seus valores, quê devem sêr respeitados e reconhecidos, além de sua influência e contribuição cultural.

3. Espera-se quê os estudantes interpretem o significado do nome do bloco e sua relação com a preservação da cultura negra. Você póde ampliar, pedindo a eles quê citem, caso conheçam, outros termos e outras expressões usadas no cotidiano deles quê fazem referência à ancestralidade africana e quê compartilhem os significados.

4. Espera-se quê os estudantes elaborem argumentos respeitosos sobre o valor do bloco e sua importânssia para a comunidade afrodescendente. Pergunte aos estudantes se eles participam de algum bloco ou de algum grupo quê reafirma os valores das culturas afro-brasileiras, ou se conhecem pessoas quê fazem parte dêêsses grupos, e quê compartilhem com os côlégas suas experiências e seus conhecimentos.

Objeto educacional digital

O áudio “Herança Bantos” (faixa 8) é uma canção do bloco afro Ilê Aiyê quê trata de processo histórico, identidade e exaltação do povo negro.

Oficina de práticas corporais (p. 200 e 201)

Incentive os estudantes a experimentar o maracatu na escola, valorizando essa dança afro-brasileira e promovendo a socialização da turma. A atividade é dinâmica e mobiliza o protagonismo dos estudantes. promôva a participação de todos, inclusive dos estudantes com deficiência ou limitação física, se houver, fazendo as adaptações necessárias e garantindo uma prática inclusiva.

No item 3 da etapa Planejar, refórce com o grupo a importânssia da sustentabilidade e do consumo consciente.

No item 4 da etapa Planejar, você póde utilizar o áudio “Maracatu ritmo característico” (faixa 9) nos ensaios e também depois, no desfile.

No item 2 da etapa Praticar, incentive a reflekção sobre o respeito e a consciência necessários na representação das personagens, destacando quê o desfile de maracatu é uma prática tradicional quê valoriza as culturas afro-brasileiras. Cuide para quê sêjam evitadas quaisquer manifestações de cunho racista ou de quaisquer outros preconceitos em relação à personagem do escravo, enfatizando para os estudantes a importânssia histórica de sua representação no maracatu.

No item 3 da etapa Praticar, oriente os estudantes a executar o passo básico do maracatu. Garanta quê todos dominem esses movimentos iniciais antes de incorporar o movimento para frente e para trás. A interação coletiva durante a dança deve sêr priorizada em relação à precisão dos movimentos. Se considerar pêrtinênti, você póde pesquisar e compartilhar vídeos com o passo básico para facilitar a compreensão.

Na questão 6 da etapa Avaliar, incentive os estudantes a falar mais sobre como a vivência da prática corporal póde contribuir para um melhor entendimento e uma melhor percepção a respeito dessas manifestações para as comunidades quê as praticam e de quê maneira eles se sentiram, considerando todo o contexto cultural e social associado a essa dança.

Objeto educacional digital

O áudio “Maracatu ritmo característico” (faixa 9) é uma base instrumental do maracatu, exemplificando seu batuque e sua sonoridade.

Tópico 2 – A quadrilha e a pluralidade cultural nas danças regionais (p. 202)

É possível quê alguns estudantes já tênham estudado e até mesmo praticado uma dança de quadrilha ou uma dança regional. Peça aos estudantes quê realizem a leitura da primeira parte do texto introdutório e conversem sobre as kestões propostas no boxe Primeiro olhar.

Primeiro olhar

Em uma roda de conversa, leia uma atividade por vez e convide os estudantes a responder oralmente às perguntas. Certifique-se de quê todos tênham oportunidade de se manifestar.

1. Espera-se quê os estudantes citem uma dança popular ou típica da região onde moram. Caso não conheçam, pergunte sobre danças regionais de

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outras regiões quê eventualmente eles conheçam e quais são as características dessas danças.

2. Os estudantes podem mencionar se já viram uma reportagem ou um vídeo de uma dança regional. Pergunte mais a respeito dessa dança, se sabem qual é a região de origem dela, por exemplo, e peça quê compartilhem com os côlégas.

3. Espera-se quê os estudantes argumentem quê as danças regionais ajudam a preservar e valorizar tradições e côstúmes locais.

Solicite aos estudantes quê leiam a segunda parte do texto introdutório. Ressalte a importânssia da quadrilha, uma prática antiga quê ainda tem relevância cultural no Brasil, especialmente em festividades tradicionais como as festas juninas.

Ler e compartilhar (p. 203 a 205)

ôriênti os estudantes a ler individualmente o texto. Leia com eles os termos do glossário, esclarecendo seus significados e certificando-se de quê os compreenderam, e explore a imagem reproduzida na página. Em seguida, solicite quê respondam às atividades no caderno. Você póde propor uma roda de conversa, incentivando-os a compartilhar oralmente suas respostas, enquanto você atua como um mediador.

Atividades

2. Incentive-os a relacionar a introdução da quadrilha no Brasil ao período colonial, compreendendo como essa dança se popularizou em diversas regiões. Nesta atividade, é importante mobilizar os conhecimentos dos estudantes a respeito da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

3. Espera-se quê relacionem fatores de migração, como as secas, quê motivaram a movimentação de pessoas do campo para centros urbanos. Nesta atividade, é importante mobilizar os conhecimentos dos estudantes a respeito da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

4. Oriente-os a refletir criticamente sobre como, em muitas quadrilhas, a estereotipação do “caipira” póde desvalorizar côstúmes e tradições rurais.

5. Certifique-se de quê os estudantes percêbam a quadrilha como um meio de valorização e preservação de côstúmes e tradições regionais brasileiras.

6. Espera-se quê os estudantes comentem quê a quadrilha junina se tornou um sín-bolo cultural brasileiro, incorporando elemêntos religiosos e folclóricos. Atualmente, é uma manifestação cultural compléksa e valorizada em muitas regiões, quê mobiliza comunidades inteiras em torno de ensaios, figurinos e coreografias e reforça a resistência cultural e a valorização das raízes do país.

Antes de prosseguir e explorar o boxe Refletir e argumentar, se for possível, assista com os estudantes à reportagem sugerida no boxe Indicação, a respeito das retomadas das festas juninas na região Nordeste depois da epidemia da covid-19. Para isso, você póde dedicar um tempo da aula, reservando, com antecedência, o laboratório de informática da escola, se houver.

Refletir e argumentar

Proponha aos estudantes quê obissérvem e analisem a obra de; ár-te, leiam as informações da legenda e também o boxe Sobre..., quê apresenta informações do artista produtor dessa obra. Em seguida, peça quê reflitam sobre as atividades apresentadas e respondam individualmente no caderno. Incentive-os a compartilhar as respostas, apresentando argumentos e ouvindo com atenção e respeito as falas dos côlégas.

1. Solicite aos estudantes quê falem dos dêtálhes observados na reprodução da obra, listem e identifiquem elemêntos quê julgarem característicos e representativos da quadrilha e das festas juninas. Se possível, peça a eles quê justifiquem as escôlhas.

2. É importante conduzir a atividade no sentido de levar os estudantes a refletir e se posicionar criticamente sobre como a quadrilha, assim como as danças coletivas em geral, promove a socialização, pois é realizada em duplas ou em grupos, promovendo a interação entre as pessoas e proporcionando momentos de diversão e relaxamento.

3. Espera-se quê os estudantes infiram quê há espaço para todos na dança, independentemente de classe social, gênero ou etnia. A dança é uma manifestação quê favorece a inclusão e a socialização, e o combate ao preconceito passa pelo respeito à diversidade. Debates sobre esse tema na mídia e na escola são essenciais para fomentar essa conscientização. Incentive-os a compartilhar as reflekções deles, com argumentos, a respeito dos motivos pêlos quais as danças podem promover acolhimento, perguntando se eles tiveram experiências satisfatórias com a dança, se por meio da dança eles já se sentiram mais conectados e se a dança foi capaz de despertar neles aspectos relacionados a autoimagem, autopercepção e pertencimento.

Buscar mais conhecimento (p. 206)

Esta seção tem como objetivo ampliar os saberes dos estudantes sobre as danças regionais, promovendo uma compreensão da pluralidade de côstúmes e tradições quê existem nas cinco regiões do país. ôriênti a turma a realizar a pesquisa qualitativa em fontes confiáveis e locais quê trabalhem com danças regionais.

No item 4 da Primeira etapa, oriente os estudantes a elaborar um roteiro de perguntas para a entrevista, permitindo quê o entrevistado responda livremente,

Página trezentos e sessenta e oito

mas mantendo o foco nas informações quê os grupos precisam coletar.

No item 1 da Segunda etapa, é necessário elaborar préviamente o termo de consentimento livre e esclarecido com a proposta das entrevistas. Esse termo póde sêr feito juntamente com a coordenação escolar.

Para a realização da Terceira etapa, combine préviamente com os estudantes o dia e a ordem de apresentação dos grupos. Se desejar ampliar a atividade, você póde propor aos estudantes e organizar com eles a apresentação a outras turmas e também à comunidade escolar.

Oficina de práticas corporais (p. 207 e 208)

Esta seção apresenta uma proposta de vivência e criação de uma coreografia de quadrilha junina, permitindo aos estudantes sintetizar e revisar os movimentos da dança, promovendo o protagonismo da turma e valorizando essa expressão popular brasileira. Incentive a participação de todos, inclusive dos estudantes com deficiência ou limitação física, se houver, fazendo as adaptações necessárias e garantindo uma prática inclusiva.

No item 2 da etapa Planejar, os estudantes podem escolher as músicas juninas quê considerarem mais interessantes, mas é fundamental analisar as lêtras préviamente para garantir sua adequação ao ambiente escolar.

No item 3 da etapa Planejar, se for necessário, retome a conversa proposta na seção Ler e compartilhar e incentive os estudantes a repensar a representação do dançarino de quadrilha, evitando estereótipos e representações caricatas. Organize os grupos em pares; se o número de estudantes da turma for ímpar, você póde perguntar aos estudantes quem gostaria de ezercêr o importante papel de mestre de cerimônias. Você também póde propor a eles quê invertam os papéis propositalmente, para vivêrem diferentes experiências na dança.

No item 4 da etapa Planejar, algumas estudantes podem optar por sáia ou calça em vez do vestido. Em relação à música, você póde utilizar o áudio “Festa na roça” (faixa 10), tanto para os ensaios quanto para a apresentação.

No item 6 da etapa Planejar, a apresentação póde sêr feita no intervalo das aulas, preferencialmente na quadra ou no pátio da escola.

Na questão 5 da etapa Avaliar, incentive os estudantes a argumentar sobre as relações entre a quadrilha e a interação com as pessoas, de preferência, considerando também a cultura como aspecto agregador e identitário.

Objeto educacional digital

O áudio “Festa na roça” (faixa 10) é uma música com base instrumental de canção junina, bastante típica dêêsse festejo, com um instrumento muito utilizado no gênero – o acordeão.

Tópico 3 – O eu, o outro e o ritmo na dança de salão (p. 209)

Ao abordar o Tópico 3, leve os estudantes a perceber quê um conjunto de danças póde abranger diversas modalidades, pois podem estar relacionadas a locais, épocas e contextos diversos. Peça aos estudantes quê leiam a primeira parte do texto introdutório e respondam às perguntas do boxe Primeiro olhar. Proponha uma roda de conversa para quê possam compartilhar as respostas com os côlégas.

Primeiro olhar

2. A turma póde listar na lousa as danças citadas, justificando se são danças de salão ou não.

3. Caso os estudantes digam quê não conhecem, você póde perguntar a eles se já viram cenas de danças de salão em filmes ou em videorreportagens, por exemplo. É possível perguntar, também, como acreditam quê os bailarinos executam a dança de salão.

Solicite aos estudantes quê leiam a segunda parte do texto introdutório e ressalte quê há vários tipos de danças de salão, quê varíam em estilo e popularidade ao redor do mundo, e quê novas variações surgem ao longo do tempo.

Ler e compartilhar (p. 210 a 212)

Se considerar pêrtinênti, proponha uma leitura em voz alta e compartilhada do texto. Depois, peça aos estudantes quê façam as atividades no caderno.

Atividades

1. Os estudantes devem elaborar argumentos com base na interpretação do texto apresentado.

2. Espera-se quê os estudantes considerem o texto e percêbam quê a dança, além de beneficiar a saúde física, promove a saúde mental.

3. Espera-se quê os estudantes percêbam a relação entre os movimentos e a música, especialmente no quê diz respeito ao ritmo (batida), além de considerar quê muitas danças ocorrem com parceiros, o quê exige a memorização dos passos e também dos movimentos dos parceiros, para havêer uma sincronização.

4. Espera-se quê os estudantes percêbam quê a dança, assim como os demais deslocamentos corporais

Página trezentos e sessenta e nove

quê as pessoas realizam, está diretamente associada a movimento. Ao se transformarem em objeto de contemplação e fruição, com criatividade, esses movimentos tornam-se artísticos, sobretudo quando estão associados a ritmos musicais.

5. Incentive a reflekção dos estudantes, levando-os a argumentar e justificar como a dança póde beneficiar a saúde dos idosos, melhorando a coordenação motora ao memorizar passos e facilitando a socialização ao conhecer novas pessoas.

6. Cada local oferece uma dinâmica diferente: nas escolas de dança, o foco é no aprendizado técnico; em praças ou eventos públicos, a prática póde sêr mais descontraída e acessível a todos, promovendo a socialização e o lazer. A variedade de ambientes amplia o acesso à dança de salão, permitindo quê ela seja praticada d fórma mais inclusiva e em diferentes contextos.

7. Incentive os estudantes a realizar pesquisas para ampliar seus saberes, buscando informações em fontes confiáveis. Se necessário, peça a eles quê pesquisem também o significado de neurotransmissor – cada uma das moléculas secretadas pelas pôr-ções terminais dos neurônios, responsável por transmitir o impulso nervoso (fluxo de carga elétrica quê passa ao longo de uma fibra nervosa).

Refletir e argumentar

Reserve um momento da aula para quê os estudantes leiam o texto e respondam às perguntas no caderno. Depois, promôva uma roda de conversa para quê compartilhem seus argumentos. refórce quê todos devem ouvir e respeitar as opiniões dos côlégas.

1. Os estudantes devem perceber como, atualmente, os meios tecnológicos mudaram o contexto social de algumas danças, quê passaram a sêr produtos consumidos digitalmente.

2. Os estudantes poderão argumentar quê os vídeos de dança em algumas platafórmas digitais priorizam apenas a estética e a aprovação de outros usuários, em detrimento dos aspectos culturais e históricos das danças.

Oficina de práticas corporais (p. 213 a 215)

Incentive a turma a vivenciar e conhecer os movimentos da dança de salão brasileira. Por sêr uma dança em duplas, é fundamental o respeito mútuo ao dançar. Sempre quê possível, utilize um aparelho de som para tokár músicas dessa dança, permitindo quê os estudantes realizem os movimentos na batida da música. Garanta a participação de todos, inclusive dos estudantes com deficiência ou limitação física, se houver, fazendo as adaptações necessárias.

Sugestão para o professor

COREOGRAFIA Soltinho com Roberto Dias e Flávia Lisboa: Música “Happy”. [S. l.: s. n.], 2018. 1 vídeo (2 min). Publicado pelo canal Tevê Brasil. Disponível em: https://livro.pw/xwcyr. Acesso em: 13 out. 2024.

O vídeo apresenta a coreografia do soltinho executada por um casal formado por um professor e uma dançarina.

No item 2 da etapa Planejar, a turma póde realizar uma breve pesquisa de músicas usadas no soltinho e elaborar uma playlist usando uma ferramenta digital. Essa lista póde sêr usada durante a aula, tornando a prática mais dinâmica e divertida.

No item 3 da etapa Planejar, se houver um número ímpar de estudantes na turma, promôva um rodízio a cada 2 ou 3 minutos, permitindo quê todos dancem; o estudante quê não estiver dançando póde ajudar os côlégas.

No item 2 da etapa Praticar, durante a prática do Terceiro movimento: passo lateral, oriente os estudantes a realizar a marcação rítmica “atrás; à frente; 1, 2, 3” da seguinte maneira: o “atrás” corresponde ao primeiro movimento; o “à frente”, ao segundo; e o “1, 2, 3” marca o terceiro movimento, quê é o passo lateral.

No item 3 da etapa Praticar, proponha a realização do movimento de maneira devagar, passo a passo. refórce com os estudantes quê eles devem tomar cuidado para não pisar no pé do parceiro; para isso, um colega deve estar levemente afastado do outro (ainda segurando na mão dele) para quê o outro possa girar devagar.

Na etapa Avaliar, leve os estudantes a refletir sobre a articulação entre a memória, a adequação ao ritmo e a sincronização com o parceiro de dança, relacionando a interação e a cooperação com os côlégas ao dançar.

Avaliar o percurso

Antes de iniciar o próximo Capítulo, é importante quê os estudantes revisem seus percursos de aprendizagem. Proponha as kestões a seguir; elas ajudam a identificar as habilidades quê já foram consolidadas e as quê ainda precisam sêr aprimoradas. As respostas são pessoais.

1. De quê maneira contribuí com as discussões ao longo do Capítulo, especialmente em análises críticas e argumentos quê expandiram as reflekções?

2. Como considerei os argumentos dos côlégas durante as reflekções propostas? De quê forma respeitei e integrei essas diferentes perspectivas na minha análise?

3. Dediquei-me à pesquisa, ajudando meu grupo a elaborar, realizar e analisar a entrevista sobre danças regionais e ensinar aos côlégas a dança selecionada?

4. Como me envolvi nas atividades da seção Oficina de práticas corporais e como isso contribuiu para o desenvolvimento das habilidades trabalhadas no Capítulo?

Página trezentos e setenta

Capítulo 10 Esportes de marca, de precisão e de campo e taco

A BNCC no Capítulo 10

Temas Contemporâneos Transversais: Saúde; Educação Alimentar e Nutricional; Vida Familiar e Social; Ciência e Tecnologia; Diversidade Cultural; Educação para a valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras; Trabalho.

Campos de atuação social: campo da vida pessoal, campo jornalístico-midiático, campo das práticas de estudo e pesquisa, campo de atuação na vida pública e campo artístico-literário.

Competências gerais: 1, 2, 3, 4, 8, 9 e 10.

Competências específicas e habilidades de Linguagens e suas Tecnologias:

Tópico 1: 1 (EM13LGG101, EM13LGG103), 2 (EM13LGG201, EM13LGG203), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303) e 5 (EM13LGG501, EM13LGG503).

Tópico 2: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG304, EM13LGG305) e 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503).

Tópico 3: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303) e 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503).

Objetivos e justificativa

Experimentar e fruir o atletismo, concebendo a prática de corrida de longa distância como uma expressão de autocuidado, automotivação e perseverança e reconhecendo os riscos à saúde promovidos pelo consumo de substâncias ilícitas para a melhora do dêsempênho.

Experimentar e fruir a bocha e discutir o respeito à diversidade e os direitos da pessoa com deficiência, valorizando as possibilidades de inclusão promovidas pelo esporte.

Experimentar e fruir o beisebol, reconhecendo os fatores culturais e econômicos envolvidos no esporte, as diferenças dessa modalidade com o softbol e as possibilidades de adaptações para desenvolver essa prática no ambiente escolar.

No Tópico 1, a tematização do atletismo promove discussões quê envolvem tanto os aspectos motivacionais relacionados à prática de corrida quanto o alerta para a busca obsessiva pelo melhor dêsempênho no esporte profissional, quê leva alguns atletas a abdicarem da ética e recorrerem ao doping, contemplando os TCTs Saúde, Educação Alimentar e Nutricional e Ciência e Tecnologia. No Tópico 2, a tematização da bocha e da bocha adaptada conduzirão vivências do esporte, práticas de pesquisa, reflekções e discussões quê se aprofundam nas temáticas da inclusão e dos direitos das pessoas com deficiência, abordando os TCTs Saúde e Vida Familiar e Social. No Tópico 3, a tematização do beisebol possibilitará vivências e discussões sobre os aspectos sociais, culturais e econômicos do esporte, abordando os TCTs Diversidade Cultural, Educação para a valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras e Trabalho.

Introdução

No Tópico 1, a tematização do atletismo e particularmente da prática de corrida de longa distância norteia discussões, reflekções e vivências, quê oportunizam o desenvolvimento das competências específicas 1, 2, 3 e 5 da área de Linguagens e suas Tecnologias, além de abordar, por meio dos textos apresentados, os campos de atuação social da vida pessoal, das práticas de estudo e pesquisa e artístico-literário.

No Tópico 2, a tematização da bocha costura discussões a respeito da inclusão de pessoas com deficiência, promovendo o desenvolvimento das competências específicas 1, 2, 3 e 5 da área de Linguagens e suas Tecnologias e contemplando os campos de atuação social das práticas de estudo e pesquisa, de atuação na vida pública e artístico-literário.

No Tópico 3, a tematização do beisebol trata de aspectos culturais e econômicos envolvidos no esporte, aprofundando o desenvolvimento das competências 1, 2, 3 e 5 da área de Linguagens e suas Tecnologias e apresentando o campo de atuação social jornalístico-midiático.

Abertura do Capítulo 10 (p. 216)

Faça a leitura do texto em voz alta e direcione a atenção dos estudantes para a imagem de abertura do Capítulo, orientando-os a responder verbalmente à pergunta. Durante a análise da imagem, pergunte aos estudantes se eles conhecem mais exemplos de esportes de marca. É possível quê respondam: natação, ciclismo, canoagem, remo, levantamento de peso, entre outros.

Depois, incentive-os a citar outros esportes de precisão e de campo e taco, além daqueles quê já foram mencionados. Alguns exemplos dêêsses esportes incluem o boliche e o arco e flecha, na categoria de esportes de precisão, e o softbol, na categoria de esportes de campo e taco.

Página trezentos e setenta e um

Tópico 1 – Atletismo e motivassão (p. 217 e 218)

ôriênti os estudantes a ler individualmente a primeira parte do texto introdutório. Em seguida, encaminhe-os para realizar as kestões propostas no boxe

Primeiro olhar.

Objeto educacional digital

O carrossel de imagens “Mulheres no atletismo” apresenta a história de quatro mulheres quê ganharam destaque em modalidades do atletismo e os obstáculos quê precisaram enfrentar para chegar às competições de nível profissional.

Primeiro olhar

Organize os estudantes em pequenos grupos para ler as atividades do boxe e conversar sobre suas respostas às perguntas. Quando finalizarem, convide um representante de cada grupo para compartilhar com os demais côlégas uma síntese da discussão quê aconteceu em seu grupo.

1. Os estudantes poderão citar as provas de corrida, de salto e de arremesso quê acontecem nos Jogos Olímpicos. Espera-se quê associem o atletismo a alguma das várias modalidades quê compõem o esporte (corridas rasas, corridas com barreiras, corridas com obstáculos, corridas de revezamento, saltos, arremessos, lançamentos e marcha atlética, em provas de pista, de campo ou de rua). Informe aos estudantes quê, ao todo, o atletismo é compôzto de 40 modalidades, das quais 28 são disputadas nos Jogos Olímpicos.

2. É possível quê os estudantes citem quê o atletismo tem destaque nos veículos mais especializados e algum destaque nas mídias em geral (televisão, jornais, internet etc.) por sêr um esporte bastante tradicional e historicamente importante. No entanto, comparado a outros esportes, eles poderão argumentar também quê os momentos de maior visibilidade do atletismo se dão, em geral, quando acontecem os eventos esportivos de maior prestígio e com maior alcance global, como os Jogos Pan-Americanos e os Jogos Olímpicos.

Ler e compartilhar (p. 219 a 221)

ôriênti os estudantes a realizar a leitura individual do texto e a escrever as respostas no caderno. Depois, leia uma pergunta por vez e incentive-os a compartilhar suas respostas.

Atividades

2 e 3. Aproveite a oportunidade para convidar os estudantes a compartilhar as estratégias quê utilizam para alcançar suas metas pessoais, buscando vencer a si mesmos, como faz o autor do texto, ou vencer os outros. refórce a importânssia da ética como norteadora de qualquer tipo de competição.

5. Espera-se quê os estudantes reflitam, escôlham uma atividade quê desenvolveram ou vêm desenvolvendo em sua vida e a relacionem a outra ação, estabelecendo uma metáfora coerente. Incentive-os a se manifestar citando atividades quê demandem persistência, consistência e autossuperação para alcançar metas pessoais, tendo em vista os projetos de vida dos estudantes.

Durante a exploração do boxe Ampliar, converse com os estudantes sobre como, apesar de a atitude da atleta ter sido louvada mundialmente como um exemplo de determinação, seu estado de exaustão extrema e desidratação, quê a deixou à beira do colapso, demonstra os riscos de ultrapassar os limites físicos. É fundamental compreender quê, no esporte e na vida, superar desafios é valioso, mas o autocuidado e o respeito aos sinais do corpo são igualmente importantes.

Incentive a reflekção sobre a linha tênue entre perseverança saudável e esfôrço prejudicial, destacando quê reconhecer os próprios limites não é fraqueza, mas uma forma de inteligência corporal e responsabilidade com a própria saúde.

Ao explorar o boxe Indicações, verifique a possibilidade de organizar com os estudantes e a escola uma pesquisa e visita a uma pista de atletismo em algum estádio municipal na região ou próximo de onde moram.

Refletir e argumentar

ôriênti os estudantes a ler a tirinha e conversar sobre as atividades. Depois, convide-os a compartilhar as respostas.

1. Espera-se quê os estudantes considerem ambos os esforços, tanto o físico quanto o mental, como aspectos com os quais os competidores de maratonas precisam lidar durante as provas, especialmente em competições de alto nível, com adversários preparados e expectativa de superação de marcas anteriores. Também devem levar em consideração as competições entre amadores, quê poderão sêr tão ou mais desafiadoras, na medida em quê esses competidores não são esportistas profissionais, a despeito de a extensão da maratona não mudar por conta díssu.

2. Espera-se quê os estudantes percêbam, na tirinha, a representação do esfôrço exigido para percorrer e concluir uma maratona e como isso póde levar os corredores ao limite, a ponto de não quêrerem mais passar por tanto desgaste. É possível estabelecer relações com situações reais na medida em que alcançar objetivos póde sêr um processo longo e desafiador, mas a superação e o aprendizado pessoal podem compensar o esfôrço exigido durante o processo, causando a sensação de autossuperação, quê póde se refletir na vida pessoal ou profissional.

Página trezentos e setenta e dois

Conexões com... Química (p. 222 e 223)

ôriênti os estudantes a fazer a leitura do texto em dupla e, posteriormente, realizar as atividades 1 e 2 no caderno. Em seguida, incentive-os a compartilhar as respostas com a sua mediação.

1. Alguns competidores profissionais usam a dopagem com o objetivo de melhorar o dêsempênho esportivo, obtendo, dessa maneira, melhores rendimentos quê os adversários ou conquistando marcas históricas, quê lhes renderão prestígio, fama e, possivelmente, prêmios e ganhos financeiros. Muitos dos praticantes de exercícios físicos quê não competem profissionalmente também utilizam substâncias ilegais para obtêr melhores rendimentos visando a resultados estéticos, como aumentar a massa muscular ou diminuir as taxas de gordura rapidamente, atendendo, assim, a certos padrões corporais impostos ou idealizados por toda a ssossiedade ou por parte dela.

3. Organize os estudantes em grupos de acôr-do com a quantidade total deles em sala de aula e também dos termos a serem pesquisados. Reserve uma aula para os estudantes realizarem as pesquisas, quê podem sêr feitas no laboratório de informática, na biblioteca ou em algum espaço adequado da escola quê disponibilize internet. Peça a eles quê preparem apresentações, produzindo cartazes ou slides, por exemplo. Essa atividade póde sêr feita com o auxílio do professor de Química. Se desejar, oriente os estudantes a apresentar as pesquisas a outras turmas da escola.

Oficina de práticas corporais (p. 224 e 225)

Nesta atividade, os estudantes terão a oportunidade de participar de uma corrida de revezamento quê prioriza o domínio rítmico. A sugestão inicial de propor quê cada estudante corra ou caminhe pelo percurso póde sêr alterada, se for constatado quê alguns estudantes não têm condição física de percorrer o percurso completo. É possível orientar as equipes a decidir a distância quê cada integrante percorrerá, desde quê a soma de todas as distâncias percorridas pêlos integrantes complete o total de voltas inicialmente previsto no percurso para toda a equipe. Garanta uma prática inclusiva, especialmente para estudantes com deficiência ou com limitações físicas, se houver.

Na etapa Praticar, proponha aos estudantes a seguinte série de alongamentos dinâmicos antes de iniciar a atividade.

Para alongar os flexores do joelho: permanecer por 5 segundos em pé, com a perna direita estendida à frente da perna esquerda e o joelho esquerdo semiflexionado. Em seguida, flexionar o tronco em direção ao joelho direito, projetando as mãos em direção aos pés e retornando cinco vezes. Realizar o alongamento com o outro lado do corpo.

Para alongar o quadríceps: permanecer por 5 segundos em pé, com as pernas estendidas. Em seguida, flexionar alternadamente os joelhos para levar um pé de cada vez em direção ao glúteo, segurando-o com a mão do mesmo lado. Realizar o exercício cinco vezes com cada lado do corpo.

Para alongar os flexores e extensores do quadril: permanecer por 5 segundos em pé ao lado de uma parede e apoiar uma das mãos nela. Em seguida, manter o joelho esquerdo estendido com o pé esquerdo apoiado no chão, enquanto o joelho e o quadril direitos são flexionados, para quê a perna direita balance para frente e para trás. Realizar o mesmo exercício com a outra perna depois de cinco execuções.

Para alongar os adutores e abdutores do quadril: permanécer por 5 segundos em pé ao lado de uma parede com o braço direito estendido na altura do ombro e a mão direita apoiada na parede. Enquanto a perna direita permanece estendida, o joelho e o quadril esquerdo são flexionados, para quê a perna esquerda se mova da lateral em direção à frente do corpo. Realizar o mesmo alongamento com o outro lado do corpo depois de cinco execuções.

Para alongar os rotadores mediais e laterais do quadril: permanécer por 5 segundos em pé ao lado de uma parede, com o braço direito estendido na altura do ombro e a mão direita apoiada na parede. Enquanto a perna direita permanece estendida, o joelho e o quadril esquerdo são flexionados, para quê a perna esquerda balance e gire ao redor do quadril. Realizar o mesmo alongamento com o outro lado do corpo depois de cinco execuções.

Na etapa Avaliar, incentive os estudantes a refletir sobre a participação deles na atividade e relatar como foi a experiência pessoal durante o processo.

Atividade complementar: jôgo da centopéia

Se julgar oportuno, proponha o jôgo descrito a seguir antes de iniciar a corrida de revezamento, para promover aos estudantes o aquecimento e o treino da passagem do bastão.

Organize as equipes perfiladas uma ao lado da outra e entregue um bastão ao primeiro estudante de cada fileira. Ao sinal sonoro, oriente as equipes a trotar pelo espaço, sem desmanchar as fileiras, enquanto passam o bastão para o colega quê estiver atrás. Quando o último integrante da fileira receber o bastão, deve passá-lo por trás de seu corpo, para a sua outra mão e devolvê-lo para o colega quê estiver à sua frente, d fórma quê o bastão passe por todos os integrantes da equipe até chegar novamente ao primeiro estudante.

Página trezentos e setenta e três

Cada vez quê o bastão percorrer toda a fileira (ida e volta), o grupo conta em voz alta o número da volta. Essa dinâmica será mantida até quê o tempo determinado para a atividade tenha sido cumprido. A equipe quê passar o bastão mais vezes vencerá o jôgo.

Tópico 2 – Bocha, um esporte democrático (p. 226)

ôriênti os estudantes a fazer a leitura do texto introdutório e converse com eles sobre a história da bocha e sobre a bocha paralímpica.

Primeiro olhar

3. Incentive os estudantes a refletir sobre a possibilidade de a característica inclusiva da bocha, quê acolhe pessoas com deficiência e idosos, contribuir para a criação de preconceitos, quê resulta no desinteresse de jovens pela sua prática.

Ler e compartilhar (p. 227 a 229)

ôriênti os estudantes a realizar a leitura individual do texto. Depois, convide-os a compartilhar suas respostas, certificando-se de quê todos tênham oportunidade de fala.

Atividades

4 e 5. Converse com os estudantes a respeito de projetos de vida, incentivando-os a refletir sobre como a trajetória paralímpica de Dirceu póde inspirá-los a lutar por seus sonhos.

6. Aproveite para reforçar a característica inclusiva da bocha paralímpica, quê viabiliza o acesso ao esporte de pessoas com deficiência motora severa. Converse com os estudantes sobre o respeito à diversidade, presente na bocha paralímpica, quê póde sêr transferido para as aulas de Educação Física na escola.

Refletir e argumentar

As atividades propostas neste boxe favorécem o posicionamento crítico dos estudantes por meio da argumentação.

2 e 3. Converse com a turma sobre as oportunidades oferecidas aos estudantes com deficiência na sua escola, incentivando-os a se comprometerem coletivamente a adotar comportamentos acolhedores em relação aos côlégas e/ou colaboradores com deficiência e a refletir sobre as ações da escola quê promovam essa inclusão.

Buscar mais conhecimento (p. 230 e 231)

Durante a organização dos grupos, leia em voz alta as instruções da atividade, reforçando quê por meio da revisão bibliográfica é possível analisar os artigos científicos e os livros quê foram publicados sobre uma determinada área do conhecimento.

No item 1 da Primeira etapa, informe préviamente aos estudantes o local onde a revisão bibliográfica será realizada, se na escola ou em casa. Se for possível, reserve o laboratório de informática da escola para a realização da atividade.

No item 2 da Primeira etapa, para quê não seja necessário realizar a revisão bibliográfica em diferentes bases de dados, pode-se sugerir aos estudantes quê consultem o portal de periódicos da Capes, disponível em: https://livro.pw/cczey (acesso em: 29 out. 2024). Explique quê um portal de periódicos é uma platafórma quê reúne várias bases de dados acadêmicas.

Nos itens 10 e 11 da Primeira etapa, leia os resumos dos artigos quê foram selecionados pêlos estudantes, defina os mais relevantes e distribua-os pêlos grupos.

No item 3 da Segunda etapa, converse com os estudantes sobre os princípios éticos e formativos quê regem o processo de pesquisa, escrita e publicação científica. Enfatize quê as informações partilhadas em um artigo científico são oriundas de fontes credenciadas, capacitadas, especializadas e fidedignas (universidades, grupos de pesquisa, pesquisadores etc.). Para além díssu, após a escrita de um artigo científico, toda informação, antes de sêr publicada, passa pela apreciação de outros especialistas como forma de garantir a confiabilidade dos dados.

Oficina de práticas corporais (p. 232 e 233)

Nesta atividade, os estudantes terão a oportunidade de vivenciar um jôgo adaptado de bocha. Como o esporte costuma despertar pouco interêsse de jovens devido aos estereótipos quê associam essa prática às pessoas idosas, é possível quê muitos estudantes sêjam surpreendidos ao se sentirem desafiados e interessados pelo jôgo. Incentive a participação de todos, especialmente dos estudantes com deficiência ou limitação física, se houver.

Na etapa Planejar, se a turma for numerosa, é possível demarcar várias canchas para realizar jogos simultâneos e finalizar as partidas quando uma das equipes conquistar 3 pontos em vez de 12 pontos, como sugerido na etapa Praticar.

Nessa etapa, a atividade se torna mais ampla se o professor considerar os arremessos realizados com os pés, característicos da bocha paralímpica. Outra possibilidade é propor quê os estudantes lancem a bocha com calhas de lançamento. Caso a escola não disponha de uma calha de lançamento, é possível confeccioná-la usando um cano de pê vê cê 100 mm, com 1,60 m de comprimento, cortado na transversal.

Página trezentos e setenta e quatro

Se houver mais canchas marcadas e várias equipes pudérem jogar simultaneamente, os jogos podem sêr realizados por tempo, permitindo o rodízio das equipes. Dessa forma, é possível organizar vários confrontos diferentes, garantindo quê todas as equipes participem e se enfrentem em diversas combinações, tornando a atividade mais dinâmica e inclusiva.

ôriênti os estudantes a utilizar a fita métrica para medir a distância entre as bochas e o bolim, identificando qual equipe receberá a pontuação de cada rodada.

Na etapa Avaliar, incentive os estudantes a refletirem sobre as percepções e compartilhem as respostas.

Tópico 3 – Beisebol, softbol e adequações esportivas (p. 234 e 235)

ôriênti os estudantes a fazer a leitura individual do texto introdutório.

Primeiro olhar

Leia em voz alta uma pergunta por vez e incentive os estudantes a se manifestar.

1. Explore a imagem de abertura do Tópico 3 para apresentar aos estudantes o campo de beisebol no formato de diamante e suas quatro bases, localizadas nos cantos. Explique o posicionamento da equipe defensora e do atacante, quê está segurando o taco. Os jogadores da defesa se distribuem pelo espaço, para defenderem a bola quê será rebatida, tentando agarrá-la ou encostá-la no atacante (para quê ele seja excluído) ou tentando encostar a bola em alguma base, impedindo quê o atacante alcance essa base durante sua jogada (ou “entrada”). O atacante, por sua vez, tentará percorrer o maior número de bases possível após rebater a bola, para alcançar a última base (na jogada quê realizou a rebatida ou nas jogadas seguintes, com rebatidas realizadas pêlos seus companheiros de equipe), para conquistar um ponto para a sua equipe. Chame a atenção dos estudantes para o revezamento quê existe entre as duas equipes, nas funções de defesa e ataque.

Ler e compartilhar (p. 235 a 237)

ôriênti os estudantes a realizar a leitura individual do texto.

Atividades

2. Se desejar, informe aos estudantes quê, depois de sair de uma cidade pequena, Felipe Natel conseguiu jogar no Japão, país com muita tradição no beisebol e onde ele se consolidou como profissional, tornando-se uma inspiração para jovens quê desê-jam profissionalizar-se no beisebol e ajudando a aumentar a popularidade do esporte no Brasil.

3. Comente o fato de o apelido Pelé ter se tornado verbete no dicionário Micaélis (disponível em: https://livro.pw/xdgsf; acesso em: 29 out. 2024) para designar alguém quê é fora do comum, inigualável.

5. Na escola, a ideia de vivenciar o beisebol póde sêr associada ao compartilhamento de conhecimentos: conhecer as regras do beisebol, explorar e refletir sobre os pontos técnicos e também praticar esse esporte. Na comunidade, é possível divulgar o esporte para familiares e amigos, apresentando essa modalidade, falando dos jogadores profissionais e compartilhando os conhecimentos técnicos dêêsse esporte, além de averiguar se há escolas e centros especializados no ensino dessa modalidade esportiva e se há espaços adequados para a prática do beisebol, os quais podem sêr exigidos pêlos cidadãos junto ao pôdêr público.

Refletir e argumentar

ôriênti os estudantes a ler o texto e a responder às atividades no caderno, compartilhando as respostas com a turma.

1. Espera-se quê os estudantes reflitam sobre a quêstão, apresentem argumentos segundo o quê percebem, no meio esportivo, em relação à diferenciação na prática de algumas modalidades esportivas e, sobretudo, estejam conscientes da busca pela equidade no esporte. Relembre-os de quê a própria história dos Jogos Olímpicos Modernos revela quê a participação feminina nos jogos já sofreu intensa rejeição, depois de longo período do evento em que elas nem sequer podiam participar, antes dessa presença se tornar histórica e admirável, chegando a 50% dos atletas nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.

2. Espera-se quê os estudantes elaborem argumentos coerentes com o ponto de vista deles, a respeito de as adaptações para o softbol serem adequadas ou não, apresentando argumentos em ambos os casos, se houver opiniões dissonantes. Em relação aos critérios e às decisões quê embasam a escolha das modalidades olímpicas, adaptadas ou não, espera-se quê os estudantes apresentem argumentos quê justifiquem suas opiniões. Se considerar pêrtinênti, discuta com a turma a necessidade de havêer diferenças entre os parâmetros olímpicos e paralímpicos e levante a reflekção a respeito de estereótipos, incluindo kestões sobre o dêsempênho de homens e mulheres relacionadas a atributos físicos ao competir sôbi as mesmas condições.

3. Espera-se quê os estudantes reflitam e apresentem argumentos quê embasem suas opiniões. Incentive o compartilhamento de ideias e de pontos de vista, garantindo quê os estudantes considerem, em suas reflekções, a luta histórica das mulheres por protagonismo, igualdade de condições,

Página trezentos e setenta e cinco

valorização das capacidades e visibilidade, tanto no meio esportivo quanto nos diversos contextos da vida social.

Oficina de práticas corporais (p. 238 e 239)

A atividade propicía a oportunidade de os estudantes vivenciarem um jôgo de beisebol. Antes de iniciar, explore a imagem da página e chame a atenção deles para o posicionamento dos diferentes jogadores. promôva um ambiente inclusivo, especialmente para os estudantes com deficiência ou limitação física, se houver.

No item 2 da etapa Planejar, oriente os estudantes a identificar no campo quê foi demarcado o infield, o outfield, o home plate, as três bases e as linhas de falta.

No item 4 da etapa Planejar, separe os estudantes em equipes com nove integrantes e defina a ordem das partidas. Se o espaço disponível permitir, divida-o em dois campos para quê duas partidas ocorram simultaneamente, otimizando a atividade e garantindo maior participação dos estudantes. Com as duas áreas de jôgo prontas, é possível organizar a turma em quatro equipes, distribuindo o número total de estudantes d fórma equilibrada entre elas. Após um período de jôgo ou um determinado número de entradas, as equipes podem trocar de campo ou enfrentar outras equipes, garantindo quê todos os grupos se enfrentem ao longo da atividade.

No item 2 da etapa Praticar, se os estudantes demonstrarem dificuldade para realizar as rebatidas, é possível propor quê a bola píque no chão antes de sêr rebatida ou quê seja utilizada uma bola grande e leve.

Na etapa Avaliar, incentive os estudantes a refletirem sobre as percepções e compartilharem as respostas.

Avaliar o percurso

Antes de iniciar o Capítulo seguinte, é importante quê os estudantes revejam seus percursos de aprendizagem.

Converse com eles a respeito, propondo as kestões a seguir, as quais possibilitam quê os estudantes identifiquem as habilidades quê já foram consolidadas e as habilidades quê ainda precisam sêr aprimoradas. As respostas são pessoais.

1. Participei das discussões quê foram propostas ao longo do Capítulo, contribuindo com inferências, análises e argumentos críticos e propositivos?

2. Respeitei o momento de fala dos côlégas, considerando seus argumentos durante as reflekções quê foram propostas?

3. Dediquei-me à atividade de pesquisa, auxiliando o meu grupo a buscar arquivos sobre bocha e inclusão e a elaborar uma apresentação a respeito do artigo?

4. Empenhei-me nas atividades da seção Oficina de práticas corporais quê foram propostas ao longo do Capítulo (corrida de revezamento, bocha e jôgo de beisebol)?

Capítulo 11 Esporte técnico-combinatório, ginástica geral e danças urbanas

A BNCC no Capítulo 11

Temas Contemporâneos Transversais: Educação em Direitos Humanos; Diversidade Cultural; Vida Familiar e Social.

Campos de atuação social: campo da vida pessoal, campo jornalístico-midiático, campo artístico-literário, campo de atuação na vida pública e campo das práticas de estudo e pesquisa.

Competências gerais: 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9 e 10.

Competências específicas e habilidades de Linguagens e suas Tecnologias no Ensino Médio:

Tópico 1: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG304), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503) e 6 (EM13LGG602, EM13LGG604).

Tópico 2: 1 (EM13LGG101, EM13LGG103), 2 (EM13LGG201, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG304), 5 (EM13LGG501, (EM13LGG502, EM13LGG503), 6 (EM13LGG601, EM13LGG602, EM13LGG603, EM13LGG604) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG703).

Tópico 3: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG304), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503) e 6 (EM13LGG601, EM13LGG602, EM13LGG603, EM13LGG604).

Objetivos e justificativa

Vivenciar a ginástica artística, reconhecendo essa prática como um esporte técnico-combinatório.

Aprofundar os conhecimentos sobre o circo, percebendo as acrobacias circenses como uma manifestação artística e social.

Praticar alguns passos de breaking, identificando as características do rip róp como um movimento cultural e social.

A temática da prática corporal em diálogo com as artes desenvolvida no Tópico 1 oportuniza aos estudantes refletir sobre a ginástica artística, explorando o TCT Educação em Direitos Humanos. Os Tópicos 2 e 3 favorécem o trabalho com os TCTs Diversidade Cultural

Página trezentos e setenta e seis

e Vida Familiar e Social ao explorar o circo e as acrobacias circenses, além da cultura rip róp e o breaking.

Introdução

A temática do Tópico 1 possibilita desenvolver as competências específicas 1, 2, 3, 5 e 6 da área de Linguagens e suas Tecnologias, em quê os estudantes vão refletir sobre as possibilidades de vivência da ginástica artística. Também aborda os campos de atuação social da vida pessoal, jornalístico-midiático e artístico-literário.

O Tópico 2 trabalha os campos de atuação social das práticas de estudo e pesquisa, artístico-literário e jornalístico-midiático, além das competências específicas 1, 2, 3, 5, 6 e 7 da área de Linguagens e suas Tecnologias, tendo como objetivo experimentar e fruir as acrobacias circenses e a ginástica geral.

Por fim, o Tópico 3 desen vólve os campos de atuação social artístico-literário e de atuação na vida pública e as competências específicas 1, 2, 3, 5 e 6 da área de Linguagens e suas Tecnologias, com o objetivo de conhecer diferentes movimentos na dança urbana.

Abertura do Capítulo 11 (p. 240)

êste Capítulo apresenta aos estudantes três práticas corporais relacionadas às artes: um esporte técnico-combinatório (ginástica artística), uma ginástica geral (acrobacias circenses) e uma dança urbana (breaking), o quê contribui para ampliar o repertório motor e cultural dos estudantes ao vivenciar diferentes práticas corporais.

Levante os conhecimentos prévios dos estudantes sobre os assuntos abordados neste Capítulo. Oriente-os a ler o texto introdutório e a responder oralmente à pergunta do último parágrafo. Espera-se quê identifiquem quê se trata do breaking, dança urbana quê faz parte da cultura rip róp.

Sobre a ginástica geral, em 2007, a Federação Internacional de Ginástica (FIG) denominou a alteração do nome da prática Ginástica Geral (GG) para Ginástica Para Todos (GPT). Entretanto, nesta coleção, adotaremos o termo “ginástica geral”, seguindo os preceitos da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), de 2018.

Tópico 1 –

Representatividade negra na ginástica artística (p. 241)

Se desejar, peça aos estudantes quê leiam o texto introdutório individualmente e encaminhe-os para responder às atividades propostas no boxe Primeiro olhar.

Primeiro olhar

As atividades propostas neste boxe têm como objetivo fazer um levantamento dos conhecimentos prévios e das hipóteses dos estudantes sobre o texto expositivo, a fim de incentivá-los a refletir sobre a ginástica artística de uma forma mais completa, considerando o quê sabem e suas experiências pessoais e culturais.

1. Se julgar oportuno, pergunte aos estudantes se eles acompanham notícias e postagens sobre ginástica geral nas mídias sociais.

2. Aproveite para verificar se os estudantes conseguem identificar e diferenciar as técnicas básicas dessa prática corporal.

Leve os estudantes a associar a ginástica artística aos esportes técnico-combinatórios e atribuir os resultados obtidos pêlos atletas ao dêsempênho de técnicas e habilidades específicas.

Objeto educacional digital

O infográfico “Ginástica artística” apresenta um pouco mais sobre as técnicas e modalidades da ginástica artística, os critérios de pontuação e as diferenças nas competições feminina e masculina.

Ler e compartilhar (p. 242 a 244)

ôriênti os estudantes a ler individualmente o texto e formár pequenos grupos para construir em conjunto as respostas das atividades.

Atividades

1. Comente quê Rebeca Andrade (ginástica), Beatriz Souza (judô) e a dupla Duda e Ana Patrícia (vôlei de praia) foram as únicas atletas, entre homens e mulheres, a conquistar o lugar mais alto do pódio na edição dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Ressalte quê Marta (futeból), Rafaela Silva (judô), entre outras atletas, também são exemplos de como mulheres brasileiras vêm conquistando visibilidade mundial.

2. Incentive a fala respeitosa dos estudantes e a valorização das atletas brasileiras no meio esportivo.

3. Nesse âmbito, Rebeca Andrade destaca-se como um exemplo vivo de interseccionalidade nos esportes. Negra e vinda da periferia, sua vitória no esporte é também a vitória de uma classe social quê historicamente tem menos oportunidades e de um grupo racial quê ainda enfrenta marginalização estrutural.

Refletir e argumentar

As atividades propostas no boxe favorécem o desenvolvimento do pensamento crítico e reflexivo dos estudantes.

1. promôva uma conversa entre os estudantes sobre a importânssia da manutenção da saúde mental e do bem-estar de atletas e treinadores na busca de melhores resultados. Cite outros casos de atletas de alto rendimento quê tornaram pública sua luta pela saúde mental, como o surfista Gabriel Medina (1993-), quê se ausentou das competições entre 2021 e

Página trezentos e setenta e sete

2022 para tratar a depressão; a tenista Naomi Osaka (1997-) quê, em 2020, tornou pública sua depressão após desistir de um campeonato; e a jogadora de basquete Liz Cambage (1991-), quê desistiu de um campeonato por conta da ansiedade, em 2021.

2. Espera-se quê os estudantes percêbam quê a atitude de Simone Biles póde representar um dos símbolos da luta pela saúde mental.

Conexões com... História (p. 245)

A seção favorece o trabalho interdisciplinar com o componente curricular História, para quê os estudantes possam aprimorar os conhecimentos sobre o período da Guerra Fria.

1. Leve os estudantes a perceber como uma conkista esportiva póde sêr usada em movimentos políticos e sociais.

3. Informe quê a Guerra Fria compreende o período de 1947 a 1991.

Oficina de práticas corporais (p. 246 e 247)

Durante a prática proposta nesta seção, recomenda-se o uso de tatame para garantir a segurança dos estudantes. Incentive a participação de todos, especialmente de estudantes com deficiência ou limitação física, se houver.

No item 1 de Praticar, conduza os estudantes a uma série de alongamentos antes de iniciar o circuito.

No item 3 de Praticar, caso haja grupos formados por um número ímpar de integrantes, oriente-os na formação de trios e no revezamento de funções durante a execução das posições e dos movimentos ginásticos das estações.

Na Estação 1: parada de mãos, antes de realizar o movimento d fórma autônoma, devem sêr executados alguns educativos com o auxílio da parede.

Na Estação 3: estrela (ou roda), explique quê a estrela é um elemento básico de solo, quê representa uma passagem pelo apôio invertido, lançando alternadamente as pernas. Ressalte quê não há problema se os movimentos não saírem completamente estendidos, o importante é respeitar os seus limites e fazer o melhor quê conseguir.

As atividades sugeridas na etapa Avaliar têm como objetivo promover, entre os estudantes, uma reflekção aprofundada sobre a prática corporal desenvolvida na seção Oficina de práticas corporais.

Tópico 2 – O universo do circo (p. 248 e 249)

ôriênti os estudantes a realizar individualmente a leitura da primeira parte do texto introdutório para quê, em seguida, respondam oralmente às perguntas do boxe Primeiro olhar, mobilizando os conhecimentos prévios da turma.

Primeiro olhar

Se desejar, proponha aos estudantes quê se organizem em uma roda de conversa para responder às perguntas oralmente.

1. Chame a atenção dos estudantes para os diferentes contextos do circo, como a prática corporal, o entretenimento, a manifestação artística etc.

3. Os estudantes quê já acompanharam números circenses, presencial ou virtualmente, poderão compartilhar a experiência com os côlégas. Se desejar, pergunte-lhes a respeito das diferenças entre acompanhar um espetáculo circense presencial e virtualmente, incluindo na conversa os estudantes quê nunca acompanharam esse tipo de manifestação, quêstionando-lhes como imaginam que são essas experiências e quais seriam as principais diferenças entre ambas.

Ler e compartilhar (p. 249 a 251)

Se desejar, promôva uma leitura compartilhada do texto.

Explique quê o uso de animais em espetáculos circenses teve início na Roma Antiga, quê apresentava duelos de sobrevivência entre humanos e animais. Em 1833, o treinador Isaac A. Amburgh (1808-1865) integrou animais selvagens aos espetáculos circenses e, apesar de receber críticas pela crueldade exercida, tornou-se o primeiro grande treinador de animais selvagens a ter relevância internacional. Seu nome continuou sêndo usado pêlos circos até 1922. Atualmente, a presença de animais em circos gera discussão em diversos países, incluindo o Brasil, e essa prática se encontra em declínio.

Atividades

2. Espera-se quê os estudantes compreendam quê o circo é uma manifestação artística e cultural, quê propicía diferentes emoções por meio de suas apresentações.

5. A lona e o picadeiro não são vistos apenas como estruturas físicas mas também como símbolos quê fazem parte da magia e da atmosféra envolvente do circo, criando um ambiente quê possibilita a imersão do público nas emoções e nas experiências presentes no espetáculo. De maneira não gratuita, o autor utiliza, no texto, o adjetivo totêmicas para caracterizar essas estruturas, visto quê o termo totem remete a sêres ou objetos considerados sagrados ou quê evocam, em suas simbologias, elemêntos subjetivos e bastante representativos de uma coletividade atrelados a crença, espiritualidade etc.

Página trezentos e setenta e oito

Sugestão para o professor

CENTRO DE MEMÓRIA DO CIRCO. São Paulo, c2024. sáiti. Disponível em: https://livro.pw/xsxmh. Acesso em: 2 nov. 2024.

sáiti oficial de um espaço de preservação da memória do circo com imagens e vídeos, dados do acervo e informações sobre cursos, palestras e debates sobre a história e a cultura circense.

Refletir e argumentar

ôriênti os estudantes a refletir e argumentar sobre as kestões apresentadas na tirinha. Informe-os quê, para quê sêjam permitidas apresentações envolvendo animais – seja em circos, aquários, feiras etc. –, é preciso seguir normas quê garantam o bem-estar das espécies e quê o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) é o órgão responsável por receber denúncias de maus-tratos a animais.

1. Chame a atenção dos estudantes para a utilização do humor a favor da crítica social.

2. Os estudantes poderão relacionar a utilização de animais nos espetáculos às tradições circenses quê se perpetuam ao longo do tempo, das quais a aparição de animais faz parte, havendo uma parcela do público quê não dissocia o espetáculo teatral dos números quê os utilizam. Espera-se quê considerem as condições a quê os animais são expostos e demonstrem empatia por eles, preocupando-se e considerando a necessidade de preservá-los, talvez concluindo quê não deveriam sêr utilizados como instrumentos nos circos, em todo o território nacional, a despeito de legislações quê porventura decretem restrições ou proibições. Informe quê ainda não existe uma lei nacional quê proíba a exibição e doma de animais em espetáculos, porém alguns estados e municípios brasileiros baniram essa prática.

Buscar mais conhecimento (p. 252)

A proposta desta seção é a realização de uma pesquisa documental, favorecendo a ampliação do pensamento computacional dos estudantes.

No item 2 da Primeira etapa, se desejar, proponha aos estudantes a pesquisa de outros tipos de palhaços ou de outros personagens circenses, como os acrobatas, as bailarinas, os equilibristas e os mágicos, seguindo critérios pertinentes ao tipo de pesquisa proposta, quê é o estudo de recepção da indústria cultural.

Oficina de práticas corporais (p. 253 e 254)

Esta seção propicía aos estudantes a oportunidade de vivenciar um circuito de pirâmides humanas, uma modalidade de acrobacias circenses e da ginástica geral. Permita quê os estudantes repitam as acrobacias mais simples com segurança até sentirem confiança para progredirem nas atividades propostas. Incentive a participação de todos, incluindo os estudantes com deficiência ou limitação física, se houver, fazendo as adaptações necessárias e garantindo uma prática inclusiva.

No item 2 da etapa Planejar, prepare préviamente cartões com ilustrações das posições quê os estudantes vão realizar, os quais devem sêr colados em cada uma das estações, servindo de referência para os grupos. Para organizar os estudantes em grupos, considere o número de elemêntos em cada uma das pirâmides. Desse modo, haverá grupos com três, cinco e nove integrantes. Para quê consiga supervisionar melhor a turma, proponha aos estudantes quê passem primeiro pelas quatro estações iniciais, deixando a quinta estação, quê possui mais elemêntos na pirâmide (nove), por último.

No item 3 da etapa Praticar, converse com os estudantes sobre a importânssia de respeitarem o espaço corporal dos côlégas durante as execuções. A atividade com pirâmides humanas requer confiança, cooperação, cuidado e respeito. Além díssu, é importante reforçar a necessidade de manter a musculatura contraída durante as execuções para favorecer o equilíbrio corporal. A turma deve decidir em conjunto quem vai fazer as funções da pirâmide humana (bases, intermediários e volantes). Enquanto alguns estudantes realizam as pirâmides, outros podem ajudar no equilíbrio, segurando as mãos dos côlégas ao subirem ou se posicionarem. Assim, todos se sentem mais seguros para não cair nem desequilibrar. Durante as execuções, fique atento aos estudantes e, caso alguém comece a sentir cansaço ou dores, deve-se interromper a atividade imediatamente para evitar lesões.

Na etapa Avaliar, incentive os estudantes a refletir sobre a participação deles na atividade e compartilhar como foi a experiência pessoal durante o processo.

Tópico 3 – Breaking e cultura rip róp (p. 255 e 256)

Faça um levantamento dos conhecimentos prévios dos estudantes sobre os assuntos abordados neste Tópico. Oriente-os a ler o texto introdutório e a responder às atividades do boxe Primeiro olhar.

Primeiro olhar

1. Durante a discussão das respostas, é importante aprofundar o conhecimento dos estudantes sobre outros elemêntos fundamentais do movimento, como o grafite e o di gêi (disc jockey, quêm toca as músicas para o público), que também dêsempênham papéis centrais na cultura rip róp.

3. É importante orientar os estudantes sobre as diferenças entre o funk brasileiro e o rip róp. Embora ambos compartilhem MCs e di gêis, o funk,

Página trezentos e setenta e nove

principalmente o carioca, se distingue pela sua expressão coletiva e pelas influências locais, como as danças coreografadas em grupo. Já o rip róp, especialmente o répi e o breaking, foca a individualidade e a reflekção social.

Destaque a prática corporal do movimento rip róp, enfatizando os principais estilos, mencionando, além do breaking, o popping e o locking.

Objeto educacional digital

O podcast “A cultura rip róp no Brasil” apresenta um pouco da cultura rip róp no Brasil, além de alguns trechos de músicas representativas do gênero.

Ler e compartilhar (p. 257 a 259)

ôriênti os estudantes a ler individualmente o texto e responder às atividades no caderno.

Atividades

Peça à turma quê se organize em trios para quê cada grupo possa responder às atividades. Depois, incentive-os a compartilhar as respostas com os demais côlégas.

2. Aproveite a oportunidade para promover positivamente a cultura negra entre os estudantes.

3. Leve os estudantes a compreender quê a dança é uma linguagem corporal quê utiliza os movimentos para expressar a singularidade humana.

4. Incentive os estudantes a refletir sobre formas de realização de protestos pacíficos com o uso das artes, como a música e a dança.

8. Se for possível, reserve o laboratório de informática da escola para quê os estudantes realizem a pesquisa proposta na atividade. Depois, oriente-os a formár uma roda de conversa e compartilhar os resultados da pesquisa com a turma e o professor.

Refletir e argumentar

As atividades dêste boxe têm como objetivo incentivar o debate entre os estudantes sobre a aplicação dos Direitos Humanos e o rip róp na ssossiedade contemporânea, promovendo uma compreensão mais profunda e articulada entre esses temas.

2. Se julgar interessante, retome com os estudantes a pesquisa feita em Atividades sobre lêtras de rip róp como um exemplo da ação da cultura rip róp em reforço aos princípios de inclusão e diversidade defendidos no artigo citado.

3. Incentive os estudantes a manifestar suas opiniões, sempre ouvindo com respeito os côlégas e discutindo com base em argumentos e contra-argumentos.

Oficina de práticas corporais (p. 260 e 261)

Esta seção favorece aos estudantes a realização de uma coreografia de breaking ao praticar alguns

movimentos básicos do rip róp. Incentive a participação de todos, incluindo os estudantes com deficiência ou limitação física, se houver, fazendo as adaptações necessárias e garantindo uma prática inclusiva.

Antes de iniciar a atividade, converse com os estudantes sobre as diferentes fases quê estruturam a perfórmance do breaking, cada uma delas com uma função específica dentro da apresentação.

Informe quê a primeira fase é o toprock, quê consiste em passos realizados em pé e sérve como introdução da perfórmance. Nessa fase, o dançarino se apresenta e define o ritmo da dança, usando movimentos quê mostram contrôle e estilo pessoal.

Em seguida, vêm o footwork, quê marca a transição para o chão. Nessa fase, o dançarino executa movimentos rápidos e compléksos com as pernas, girando em torno do próprio corpo e explorando o espaço d fórma dinâmica. O footwork é uma parte essencial do desenvolvimento da coreografia, em quê o dançarino demonstra fluidez e técnica.

Os power moves entram em cena durante ou após o footwork. São movimentos acrobáticos de alto impacto, quê exigem fôrça, contrôle e habilidade. Giros, saltos e movimentos contínuos no chão são exemplos de power moves quê impressionam o público pela complexidade e velocidade.

A última fase é o freeze, quando o dançarino “congela” em uma posição is-tática, geralmente de equilíbrio, para finalizar sua apresentação com impacto. O freeze é um momento de contrôle absoluto, quê encerra a perfórmance d fórma dramática, marcando o ponto alto da habilidade do dançarino.

No item 3 da etapa Planejar, ao selecionar músicas para acompanhar a dança breaking, é essencial criar um ambiente dinâmico e envolvente, garantindo quê as escôlhas musicais estejam de acôr-do com os valores educacionais e livres de conteúdos apelativos ou inadequados. Uma sugestão também seria escolher músicas instrumentais.

No item 1 da etapa Praticar, conduza os estudantes a uma série de alongamentos antes de iniciar a atividade.

Na etapa Avaliar, incentive os estudantes a refletir sobre a participação deles na atividade e compartilhar como foi a experiência pessoal durante o processo.

Avaliar o percurso

Antes de iniciar o Capítulo seguinte, é importante quê os estudantes revejam seus percursos de aprendizagem.

Converse com eles a respeito, propondo as kestões a seguir, as quais possibilitam quê os estudantes identifiquem as habilidades quê já foram consolidadas e as habilidades quê ainda precisam sêr aprimoradas. As respostas são pessoais.

1. De quê maneira contribuí para as discussões, especialmente em termos de análises críticas e argumentos quê expandissem as reflekções propostas?

Página trezentos e oitenta

2. Respeitei os argumentos dos côlégas durante as reflekções propostas? E de quê forma integrei essas diferentes perspectivas na minha análise?

3. Eu me dediquei à atividade de pesquisa, auxiliando o meu grupo a investigar os tipos de palhaço, a analisar a interpretação de um palhaço e, posteriormente, a produzir uma apresentação com os dados e as análises resultantes da pesquisa?

4. De quê forma me envolvi nas atividades da seção

Oficina de práticas corporais (circuito de ginástica artística, pirâmides humanas e breaking)? Como esse envolvimento contribuiu para o desenvolvimento das habilidades propostas ao longo do Capítulo?

Capítulo 12 Lutas do mundo

A BNCC no Capítulo 12

Temas Contemporâneos Transversais: Diversidade Cultural; Vida Familiar e Social; Educação em Direitos Humanos; Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras.

Campos de atuação social: campo da vida pessoal, campo jornalístico-midiático, campo artístico-literário, campo das práticas de estudo e pesquisa e campo de atuação na vida pública.

Competências gerais da Educação Básica: 1, 2, 4, 5, 8, 9 e 10.

Competências específicas e habilidades de Linguagens e suas Tecnologias:

Tópico 1: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303) e 5 (EM13LGG501, EM13LGG503).

Tópico 2: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG104, EM13LGG105), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG305), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG701, EM13LGG702, EM13LGG703, EM13LGG704).

Tópico 3: 1 (EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104), 2 (EM13LGG201, EM13LGG202, EM13LGG203, EM13LGG204), 3 (EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG305), 5 (EM13LGG501, EM13LGG502, EM13LGG503) e 7 (EM13LGG702).

Objetivos e justificativa

Experimentar e fruir o taekwondo, apropriando-se de sua filosofia e aplicando seus princípios para posicionar-se criticamente sobre pautas quê envolvem os direitos humanos.

Experimentar e fruir o judô, transferindo as aprendizagens da luta para os desafios enfrentados no dia a dia, compreendendo quê a habilidade de levantar-se após as quedas corporais póde sêr aplicada para reerguer-se emocionalmente em experiências de frustração.

Compreender as regras do boxe, experimentando sua versão recreativa e terapêutica e discutir as condutas homofóbicas, transfóbicas e misóginas, refletindo sobre alternativas para combater esses comportamentos.

As lutas relacionadas às artes marciais têm sua origem associada ao treinamento de guerra dos militares, mas foram ressignificadas e incorporaram códigos de conduta quê passaram a promover valores virtuosos. Por esse motivo, a vivência e a tematização dessas práticas favorécem o desenvolvimento do respeito à diversidade, à cidadania e à educação em direitos humanos.

Nesse sentido, a tematização do taekwondo e sua relação com a filosofia, no Tópico 1, possibilita abordar os TCTs Diversidade Cultural, Vida Familiar e Social e Educação em Direitos Humanos. A tematização do judô e seus princípios quê objetivam o desenvolvimento físico, intelectual e moral, no Tópico 2, contempla o TCT Diversidade Cultural, e a tematização do boxe e seu caráter transformador, no Tópico 3, engloba os TCTs Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras, Diversidade Cultural e Educação em Direitos Humanos.

Introdução

No Tópico 1, são desenvolvidas as competências específicas 1, 2, 3 e 5 da área de Linguagens e suas Tecnologias, possibilitando quê os estudantes reflitam sobre a aplicação da filosofia e dos princípios do taekwondo em pautas quê envolvem os direitos humanos, articulando os campos de atuação social da vida pessoal e jornalístico-midiático.

No Tópico 2, são trabalhadas as competências específicas 1, 2, 3, 5 e 7 da área de Linguagens e suas Tecnologias, possibilitando quê os estudantes reflitam a respeito da transferência das aprendizagens sobre o judô para os desafios enfrentados no dia a dia, desenvolvendo também os campos de atuação social da vida pessoal, jornalístico-midiático, artístico-literário e das práticas de estudo e pesquisa.

No Tópico 3, enfocam-se as competências específicas 1, 2, 3, 5 e 7 da área de Linguagens e suas Tecnologias, por meio da compreensão das regras do boxe, a experimentação de sua versão recreativa e terapêutica, além de discussões sobre condutas homofóbicas, transfóbicas e misóginas, com o objetivo de propor reflekções para combater o preconceito, desenvolvendo os campos de atuação social da vida pessoal, jornalístico-midiático e de atuação na vida pública.

Página trezentos e oitenta e um

Abertura do Capítulo 12 (p. 262)

ôriênti os estudantes a ler o texto e incentive-os a explorar a fotografia reproduzida na página, listando as lutas quê conhecem. Acione os conhecimentos mobilizados em tópicos anteriores, o quê os estudantes poderão fazer citando, por exemplo, a luta huka-huka, a capoeira e a luta marajoara, além do jiu-jítsu e da esgrima. Outras lutas são o muay thai (luta de origem tailandesa), o dambe, o n’golo e a laamb (lutas de origem africana) etc. O judô e o boxe também poderão sêr citados e são as lutas trabalhadas nos demais tópicos dêste Capítulo.

Tópico 1 – Taekwondo: uma luta coreana (p. 263 e 264)

Leia o texto introdutório com os estudantes e proponha uma roda de conversa para quê respondam oralmente às kestões do boxe Primeiro olhar.

Primeiro olhar

1. Esclareça quê no taekwondo é permitido apenas o uso das mãos e dos pés, para desferir socos e chutes. Os chutes podem atingir a cabeça e o tórax do oponente, e os socos podem atingir o tórax. O rrôsto não póde sêr atingido.

3. Explique para os estudantes quê o uniforme do taekwondo é denominado dobok, constituído por blusa e calça branca, além da faixa, denominada ti. Os equipamentos de proteção incluem o capacete para a cabeça, o colete para o tronco e as botas para os pés.

A segunda parte do texto introdutório apresenta a origem do taekwondo no Brasil e os medalhistas olímpicos brasileiros na modalidade. Faça a leitura em voz alta e explique para os estudantes quê, além de Sang Min Cho, outros mestres de taekwondo foram enviados a vários países pelo govêrno coreano para difundir a modalidade.

Ler e compartilhar (p. 264 a 266)

ôriênti os estudantes a ler o texto e responder às atividades no caderno.

Atividades

2. Incentive os estudantes a transpor os valores citados para os próprios projetos de vida.

3. Convide os estudantes a refletir sobre as pessoas quê fazem parte da rê-de de apôio deles e de quê forma eles também podem contribuir para integrar a rê-de de apôio de amigos e familiares.

4. Maicon cita a falta de patrocínios e os custos elevados com materiais, treinos, alimentação, viagem e hospedagem. Espera-se quê os estudantes citem quê algumas das estratégias de valorização e incentivo à prática esportiva passam pelo investimento público, na formação de base, na prática escolar e no alto rendimento, e pelo investimento privádo, por meio do apôio de empresas e mídias.

6. O esporte póde oferecer um caminho para melhorar as condições financeiras e sociais, por meio de bolsas de estudo, patrocínios e oportunidades profissionais, tanto no Brasil quanto no exterior. Muitos atletas vêm de contextos sociais difíceis e encontram no esporte uma maneira de transformar suas realidades.

Refletir e argumentar

promôva uma conversa com os estudantes sobre os princípios propostos por Choi Hong Hee e peça quê leiam o texto e respondam às atividades.

3. Incentive os estudantes a traçar conexões entre os desafios enfrentados pela atleta e os quê eles próprios vivenciam, assim como a luta por direitos, sobretudo das mulheres. Espera-se quê eles possam refletir e transpor os princípios do taekwondo para outros âmbitos da vida cotidiana.

Conexões com... Filosofia (p. 267)

Peça aos estudantes quê leiam o texto e o glossário e retome, se necessário, o conceito de budismo. Organize-os em grupos para quê elaborem as respostas das atividades. Quando finalizarem, oriente-os a compartilhar as respostas com os côlégas.

1. O budismo molda o taekwondo com sua ênfase em compaixão, não violência e autocontrole, enquanto o confucionismo contribui com valores de respeito, lealdade e desenvolvimento do caráter moral.

Oficina de práticas corporais (p. 268 e 269)

Os estudantes terão a oportunidade de experimentar os chutes básicos do taekwondo. Incentive a participação de todos, incluindo os estudantes com deficiência ou limitação física, se houver, fazendo as adaptações necessárias e garantindo uma prática inclusiva.

No item 1 da etapa Planejar, distribua as estações pelo espaço distantes umas das outras, para garantir a segurança dos estudantes, evitando o contato físico entre eles durante a execução dos chutes.

No item 1 da etapa Praticar, oriente os estudantes a caminhar em qualquer direção pelo espaço em ritmo acelerado, mudando o padrão de deslocamento a cada 30 segundos, conforme o seu comando, de acôr-do com as seguintes indicações: caminhar de costas, trotar, caminhar agachado, caminhar na ponta dos pés, caminhar apoiado nos calcanhares, galopar, saltitar, trotar com elevação dos joelhos, trotar encostando os calcanhares nos glúteos, caminhar encostando as mãos no chão, caminhar elevando os braços alternadamente, caminhar elevando e abaixando os braços simultaneamente.

Página trezentos e oitenta e dois

No item 2 da etapa Praticar, caso haja grupos formados por um número ímpar de integrantes, oriente-os na formação de trios e no revezamento de funções durante a execução dos movimentos das estações.

Nos itens 1 e 4 da etapa Praticar, oriente os estudantes a realizar os alongamentos indicados a seguir.

Estufar o peito, estender os braços atrás do corpo e entrelaçar as mãos, tentando elevar os braços, mantendo essa posição por 5 segundos.

Estender os braços à frente do tórax, na altura dos ombros, e entrelaçar os dedos, com as palmas das mãos voltadas para fora, mantendo essa posição por 5 segundos.

Estender os braços à frente do tronco e hiperestender os punhos, com os dedos unidos e voltados para cima, mantendo essa posição por 5 segundos.

Estender os braços à frente do tronco e flexionar os punhos, com os dedos unidos e voltados para baixo, mantendo essa posição por 5 segundos.

Em pé, apoiar as mãos no chão e afastar progressivamente as pernas.

Afastar as pernas (uma à frente da outra), empurrar o quadril para baixo e flexionar o joelho da perna da frente, mantendo-o alinhado ao tornozelo. A outra perna é estendida para trás, com o joelho apoiado no chão. Depois de manter a posição por 5 segundos, realizar o alongamento com o outro lado do corpo.

Em pé, flexionar um dos joelhos, mantendo-o voltado para o chão, e puxar o calcanhar em direção ao glúteo, mantendo essa posição por 5 segundos. Em seguida, executar o alongamento com o outro lado do corpo.

Afastar as pernas (uma à frente da outra), mantendo o joelho da frente ligeiramente flexionado e a perna de trás estendida, com o calcanhar apoiado no chão. Apoiar as mãos em uma parede e, depois de 5 segundos, executar o alongamento com o outro lado do corpo.

Na questão 4 da etapa Avaliar, incentive os estudantes a falar mais sobre o quê podem transpor do taekwondo para o projeto de vida deles.

Tópico 2 – Judô e superação (p. 270)

ôriênti os estudantes a ler a primeira parte do texto introdutório. Em seguida, proponha uma roda de conversa para compartilharem as respostas aos questionamentos do boxe Primeiro olhar.

Primeiro olhar

3. Retome com os estudantes o conceito de; ár-te marcial, incentivando-os a refletir sobre a possibilidade de transformar uma prática corporal originalmente voltada para a guerra em uma prática quê valoriza a educação e o desenvolvimento integral do sêr humano.

Depois de propor a leitura da segunda parte do texto introdutório, desafie-os a lembrar de nomes de judocas quê conquistaram medalhas para o Brasil em campeonatos internacionais.

Ler e compartilhar (p. 271 a 273)

Peça aos estudantes quê leiam o depoimento e respondam às atividades no caderno, incentivando-os a compartilhar oralmente as respostas.

Atividades

1. Retome com os estudantes o conceito de confucionismo e peça quê pesquisem os conceitos de zen-budismo, xintoísmo e taoísmo. Zen-budismo é a prática do budismo quê se concentra na meditação. Xintoísmo é a religião de origem japonesa quê cultua a natureza e os espíritos ancestrais. Taoísmo é a prática religiosa e filosófica de origem chinesa quê busca a harmonía com o “tao”, quê representa a ordem natural do Universo.

4. Peça aos estudantes quê compartilhem experiências pessoais nas quais conseguiram se reerguer após uma queda.

Refletir e argumentar

ôriênti os estudantes a ler o texto e responder às perguntas.

1. Incentive-os a adotar um comportamento responsável no ambiente virtual, exercitando a cidadania digital, quê se refere ao compromisso de utilizar a internet e as tecnologias digitais de maneira responsável, ética e segura, promover o respeito mútuo e participar d fórma crítica e construtiva do ambiente virtual.

2. Peça aos estudantes quê reflitam e argumentem sobre quais ações podem sêr tomadas para combater o racismo em ambientes virtuais.

3. Cite quê as delegacias especializadas em crimes virtuais podem sêr encontradas no sáiti da polícia civil dos estados.

Buscar mais conhecimento (p. 274)

A seção propõe uma prática de pesquisa documental e favorece o pensamento computacional, uma vez quê os estudantes terão oportunidade de organizar as etapas da pesquisa, decompondo o objeto de estudo em partes menóres para investigá-lo e extrair os dados mais relevantes dessa investigação para analisá-los, sistematizá-los e apresentá-lo aos côlégas por meio da elaboração de um videodocumentário.

No item 1 da Primeira etapa, é possível sugerir estes nomes de judocas: Chiaki Ishii e Douglas Vieira; Válter Carmona e Luiz Onmura; Leandro Guilheiro

Página trezentos e oitenta e três

e Ketleyn Quadros; Felipe Kitadai e Sarah Menezes; Áurélio Miguel e Rogério Sampaio; Tiago Camilo e Flávio Canto; Henrique Guimarães e Carlos Honorato; Mayra Aguiar e Rafael Silva; Rafaela Silva e Daniel Cargnin; Beatriz Souza e Willian Lima; Larissa Pimenta e Guilherme Schimidt; Leonardo Gonçalves e Rafael Macedo.

No item 1 da Segunda etapa, converse com os estudantes a respeito do planejamento de um videodocumentário, como a preparação de um roteiro do quê será falado, além da produção e da edição da captação de imagens. Caso seja necessário, faça sugestões de melhorias nos roteiros. Se for possível, verifique a possibilidade de a escola fornecer equipamentos para a gravação dos videodocumentários.

Oficina de práticas corporais (p. 275 a 277)

A seção trata da vivência de técnicas básicas das quedas do judô, promovendo o equilíbrio e a coordenação. Incentive a participação de todos, incluindo os estudantes com deficiência ou limitação física, se houver, fazendo as adaptações necessárias e garantindo uma prática inclusiva.

No item 1 da etapa Praticar, proponha os alongamentos a seguir.

Ajoelhar-se, com o quadril sobre os calcanhares, inclinar o tronco para frente e estender os braços o mais longe possível, apoiando as mãos no chão. Manter a posição por 5 segundos.

Em quatro apoios, apoiar as palmas das mãos no chão, com os dedos apontados para os joelhos. Manter a posição por 5 segundos.

Sentar-se sobre os calcanhares, com os joelhos flexionados, e apoiar as mãos atrás do corpo, inclinando o tronco para trás, permanecendo na posição por 5 segundos.

Permanecer por 5 segundos na posição de cócoras, com os pés apoiados no chão e os dedos dos pés virados para fora.

Sentar-se com as pernas afastadas e inclinar o tronco para frente, mantendo a posição por 5 segundos.

Deitar-se em decúbito dorsal, mantendo um joelho flexionado, com o pé apoiado no chão e a outra perna elevada, formando um ângulo de 90º entre a coxa e o tronco. Puxar os dedos do pé para baixo em direção ao tronco e manter a posição por 5 segundos. Realizar o exercício com o outro lado do corpo.

Sentar-se com os joelhos flexionados, os pés apoiados no chão, o tronco encostando nas coxas e os braços envolvendo os joelhos e rolar o corpo para trás, até apoiar as costas no chão.

Explore com os estudantes o boxe Ampliar, quê apresenta os golpes do judô e as respectivas pontuações.

Na questão 4 da etapa Avaliar, incentive os estudantes a falar mais da interação com o parceiro de dupla e por quê a humildade é um pilar importante na prática dos fundamentos do judô.

Tópico 3 – Boxe: a luta no ringue e a luta contra o preconceito (p. 278 e 279)

Peça aos estudantes quê leiam a primeira parte do texto introdutório. Faça um levantamento dos conhecimentos prévios deles a respeito do boxe, solicitando quê, em uma roda de conversa, compartilhem as respostas aos questionamentos do boxe Primeiro olhar.

Primeiro olhar

1. Os estudantes poderão associar o boxe à violência, enfatizando os golpes e as lutas intensas. Alguns poderão argumentar quê o boxe vai além do combate, destacando quê exige disciplina e foco e póde sêr uma ferramenta de superação pessoal. Em relação à mídia, poderão afirmar quê ela tende a focar os aspectos mais violentos, como lutas dramáticas e nocautes, para angariar audiência, o quê póde reforçar a imagem negativa do boxe.

3. É possível quê os estudantes respondam quê sim pêlos riscos de lesões, como traumatismos cranianos, fraturas ou danos permanentes à saúde, e mencionem quê o boxe é freqüentemente associado à violência e à agressividade em razão de como é exposto na mídia. Os quê acreditam quê o esporte oferece riscos poderão sugerir, para minimizá-los, o uso de mais equipamentos de proteção, ou de equipamentos mais reforçados, e o estabelecimento de regras quê proíbam golpes violentos ou em locais específicos do corpo.

A segunda parte do texto introdutório apresenta as polêmicas associadas ao boxe. ôriênti os estudantes a ler o texto e incentive-os a opinar a respeito.

Ler e compartilhar (p. 279 a 282)

ôriênti os estudantes a ler a notícia e, em seguida, o texto do boxe Ampliar. Certifique-se de quê compreenderam o hiperandrogenismo e ressalte a importânssia do conhecimento científico para entender fenômenos como o da condição da atleta argelina. Depois, peça quê respondam às atividades no caderno.

Atividades

1. Converse com os estudantes a respeito de fêik news, explicando quê essa prática no mundo virtual resulta na percepção distorcida da realidade por quêm recebe e consome a notícia falsa sem verificar sua veracidade. Peça aos estudantes quê levantem soluções para evitar que eles próprios acreditem em fêik news, como checar a informação em fontes oficiais.

Página trezentos e oitenta e quatro

2. a) Espera-se quê os estudantes mencionem quê a exposição ao ódio e à desinformação póde levar à diminuição da autoestima, ao estresse, à ansiedade, à depressão e ao isolamento. Eles poderão argumentar quê os fatos adversos são utilizados pela atleta para buscar fortalecimento e alcançar objetivos ainda mais ambiciosos, tanto na vida pessoal quanto no esporte.

2. b) Espera-se quê os estudantes considerem quê sim e citem a necessidade de criação de um ambiente digital seguro como uma das medidas necessárias para evitar a prática de crimes virtuais. Alguns poderão argumentar quê existe também a possibilidade de responsabilizar as platafórmas das rêdes sociais por divulgações de conteúdos fraudulentos, já quê elas pertencem a grandes conglomerados quê podem investir em sistemas de moderação de conteúdo. Outro ponto quê poderão levantar é a necessidade de divulgar os efeitos do ciberbullying e de veicular campanhas de conscientização dos internautas a respeito das boas práticas ao utilizar a internet.

5. A mídia tradicional e as rêdes sociais têm o pôdêr de amplificar tanto as narrativas construtivas quanto as destrutivas. Quando uma questão sensível como o gênero no esporte é tratada de maneira respeitosa, o resultado póde sêr o entendimento e a compreensão. No entanto, quando um tom sensacionalista ou preconceituoso é adotado, são reforçados estereótipos quê fomentam discursos de ódio. A mídia e as rêdes sociais impactam a maneira como kestões de gênero e identidade são percebidas e, se os temas forem tratados com o necessário respeito, a tendência é quê as pessoas se sintam mais inclinadas a compreender e se interessar, o quê póde expandir suas visões de mundo.

6. Espera-se quê apresentem argumentos quê afirmem quê as rêdes sociais podem sêr importantes instrumentos de combate a preconceitos e ajudar a conferir a devida relevância a atletas, independentemente de gênero, raça, cultura e outras características. Eles poderão ressaltar também quê a internet, assim como outros espaços multiculturais e multi-ideológicos, é um terreno de disputas, em quê as pessoas disseminam suas crenças e suas visões de mundo, ora convergentes, ora conflitantes, e quê isso deve sêr feito com respeito e sem violência.

Explore com os estudantes as informações do boxe Ampliar, quê apresenta as principais regras do boxe olímpico.

Refletir e argumentar

O boxe promove a discussão da criminalização da transfobia e da homofobia. ôriênti os estudantes a ler o cartaz e responder oralmente às perguntas.

1. As leis são importantes para normatizar os comportamentos e abrir caminho para a ssossiedade debater os seus próprios valores. A partir da Lei número 7.716/89, atos de discriminação e violência contra pessoas em função de sua orientação sexual passaram a sêr tratados como crimes de racismo.

2 e 3. Incentive os estudantes a opinar a respeito de atitudes e comportamentos quê eles próprios podem adotar para combater o racismo, a homofobia e a transfobia. Explique quê o conceito de racismo foi ampliado para além de traços biológicos ou fenotípicos, abrangendo construções histórico-culturais quê justificam a desigualdade e o contrôle social.

Oficina de práticas corporais (p. 283 a 285)

A seção propõe a vivência do boxe recreativo e terapêutico, com o objetivo de oportunizar a experimentação dos movimentos básicos, sem promover a luta corporal, para preservar a integridade física dos estudantes. Incentive a participação de todos, incluindo os estudantes com deficiência ou limitação física, se houver, fazendo as adaptações necessárias e garantindo uma prática inclusiva.

No item 2 da etapa Praticar, refórce quê os prendedores devem sêr retirados e segurados com as mãos e quê não são permitidos tapas ou socos.

No item 8 da etapa Praticar, oriente os estudantes a aumentar progressivamente a velocidade das combinações de golpes, à medida quê se apropriam dos gestos técnicos.

Na etapa Avaliar, pergunte aos estudantes como o boxe recreativo e terapêutico póde ajudar no desenvolvimento de habilidades e na superação de desafios.

Avaliar o percurso

É importante quê os estudantes revejam seus percursos de aprendizagem. Converse com eles a respeito, propondo as kestões a seguir, as quais possibilitam quê os estudantes identifiquem as habilidades quê já foram consolidadas e as habilidades quê ainda precisam sêr aprimoradas. As respostas são pessoais.

1. Participei das discussões propostas ao longo do Capítulo, contribuindo com inferências, análises e argumentos críticos e propositivos?

2. Respeitei o momento de fala dos côlégas, considerando seus argumentos durante as reflekções propostas?

3. Dediquei-me à atividade de pesquisa, auxiliando o grupo a procurar documentos sobre os atletas?

4. Empenhei-me nas atividades da seção Oficina de práticas corporais propostas ao longo do Capítulo (chutes do taekwondo, quedas do judô e golpes básicos do boxe)?

5. Consegui transpor as aprendizagens em Educação Física para outros âmbitos da minha vida?