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Referências bibliográficas comentadas

BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 6. ed. Tradução: Paulo Bezerra. São Paulo: WWF Martins Fontes, 2011. p. 261-306.

Os textos desse livro compõem uma fundamentação teórica para os estudos da linguagem e dos discursos. Nesse capítulo, Bakhtin explora os gêneros do discurso e analisa textos literários.

BONESI, Patrícia G.; SOUZA, Nádia A. de. Fatores que dificultam a transformação da avaliação na escola. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, v. 17, n. 34, maio/ago. 2006. p. 129-154.

Nesse artigo, cuja temática é a avaliação, as autoras têm como proposta identificar, descrever, analisar e refletir sobre os fatores que dificultam a emersão de uma prática avaliativa compromissada com os processos de aprendizagem.

BRACKMANN, Christian Puhlmann. Desenvolvimento do pensamento computacional através de atividades desplugadas na educação básica. 2017. Tese (Doutorado em Informática na Educação) – Programa de Pós-Graduação em Informática na Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

Esse trabalho retrata o pensamento computacional e a relevância dele como uma ferramenta para promover uma aprendizagem mais crítica e reflexiva.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: https://s.livro.pro/p3pjoo. Acesso em: 5 ago. 2024.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) determina as competências (gerais e específicas), as habilidades e as aprendizagens que os estudantes brasileiros, do Ensino Básico ao Ensino Médio, precisam desenvolver e colocar em prática.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Temas contemporâneos transversais na BNCC: contexto histórico e pressupostos pedagógicos. Brasília: 2019a. p. 13. Disponível em: https://s.livro.pro/BvvoGc. Acesso em: 14 ago. 2024.

Documento que examina a consolidação dos temas transversais contemporâneos na BNCC ao longo das últimas décadas e oferece orientações sobre a integração desses temas nos currículos escolares, destacando sua importância na articulação dos conteúdos com as realidades sociais dos estudantes e na promoção de uma vida mais inclusiva, contextualizada e transformadora.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Temas contemporâneos transversais na BNCC: proposta de práticas de implementação. Brasília, 2019b. p. 4. Disponível em: https://s.livro.pro/UXwphg. Acesso em: 14 ago. 2024.

Documento que fornece orientações práticas para a implementação de temas transversais contemporâneos nas escolas, sublinhando a importância de contextualizar a aprendizagem através da sua integração no currículo. Os seus objetivos são fomentar o interesse dos estudantes e contribuir para o seu desenvolvimento integral como cidadãos ativos e conscientes do seu papel na sociedade.

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Formação de professores do ensino médio, etapa I – caderno II: o jovem como sujeito do ensino médio. Curitiba: UFPR/Setor de Educação, 2013.

A obra retrata temas importantes sobre a juventude, como a relação dos jovens com a escola, o mercado de trabalho e as tecnologias digitais, a permanência na escola.

CARRANO, Paulo; DAMASCENO, Patrícia A.; TAFAKGI, Cristina. A escola tem tudo o que precisamos. O Facebook tem tudo que gostamos: estudo de caso sobre as redes sociais de internet numa escola pública de Ensino Médio. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL – AS REDES EDUCATIVAS E AS TECNOLOGIAS. Transformações e subversões na atualidade, 7., 2013, Rio de Janeiro. Comunicação... Rio de Janeiro: Uerj, 2013.

Esse texto apresenta o resultado de uma pesquisa desenvolvida com estudantes e professores do Ensino Médio de uma escola com o objetivo de compreender o uso de redes sociais no cotidiano desses participantes.

CENTRO DE INOVAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA. Currículo de referência em tecnologia e computação. Disponível em: https://s.livro.pro/orweis. Acesso em: 25 jun. 2024.

Esse site apresenta informações sobre assuntos relacionados à tecnologia e à educação, tais como pensamento computacional, cultura e letramento digital, comunicação em redes, entre outros aspectos.

CONS, Thais Rodrigues. O sociointeracionismo e o professor-reflexivo no ensino de língua estrangeira: uma ligação possível. Versalete, Curitiba, v. 5, n. 8, jan./jun. 2017. Disponível em: https://s.livro.pro/cnvf3f. Acesso em: 9 ago. 2024.

Nesse artigo, é possível ler sobre a relação entre sociointeracionismo e ensino e aprendizagem de Língua Estrangeira, com ênfase nos conceitos de língua e discurso. Além disso, a autora enfoca o contexto de formação docente.

CRYSTAL, David. English as a global language. 2. ed. Cambridge: Cambridge University Press, 2003.

A obra apresenta um panorama completo da língua inglesa como língua global e também discorre sobre o futuro da língua em um mundo cada vez mais globalizado.

DELL'ISOLA, Regina L. Péret. Inferência na leitura. Glossário Ceale. Disponível em: https://s.livro.pro/wtyx1f. Acesso em: 18 ago. 2024.

Verbete que explora o conceito de inferência na leitura, destacando sua importância para a compreensão de textos. Descreve como os leitores utilizam informações explícitas e implícitas e como seu conhecimento prévio influencia esse processo.

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro: efetividade ou ideologia. 6. ed. São Paulo: Loyola, 2011.

Essa obra se propõe a ser um referencial teórico para integrar a interdisciplinaridade no ensino, além de levantar questionamentos e críticas à educação.

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FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 55. ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2017. p. 25-26.

Nesse livro, Paulo Freire dialoga acerca da relação educadores-educandos e orienta quanto à prática pedagógica envolvida nesse contexto, possibilitando a autonomia, a cidadania e o conhecimento crítico.

HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. 15. ed. Porto Alegre: Mediação, 2014. p. 60-61.

Livro que apresenta os cinco princípios da avaliação mediadora para promover eficazmente a aprendizagem. A autora estabelece conexões entre uma concepção dialética de avaliação e processos de aprendizagem.

KLEIN, Julie Thompson. Ensino interdisciplinar: didática e teoria. In: FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (org.). Didática e interdisciplinaridade. 17. ed. Campinas: Papirus, 2012. p. 109-132. (Coleção Práxis).

Essa coletânea aborda a interdisciplinaridade e busca um projeto antropológico para a educação, além de refletir sobre o conceito do que é ser professor. Nesse livro, os autores investigam as ideias da interdisciplinaridade.

LOPES, Rodrigo Smaha; BAUMGARTNER, Carmen Teresinha. Inglês como língua franca: explicações e implicações. The Especialist, São Paulo, v. 40, n. 2, 2019. Disponível em: https://s.livro.pro/2x0vw2. Acesso em: 8 ago. 2024.

Esse artigo aborda o inglês como Língua Franca (ILF) e reflete sobre a posição global da língua inglesa. Além disso, enfatiza a necessidade de haver uma visão única para reconhecer as identidades multiculturais e regionais.

MARCUSCHI, Luiz Antônio; XAVIER, Carlos Antônio (org.). Hipertexto e gêneros digitais: novas formas de construção do sentido. 2. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.

Os capítulos dessa obra abordam reflexões sobre o uso dos gêneros textuais em diferentes ambientes virtuais, tais como o blog e as práticas de escrita na internet, o e-mail como um novo gênero textual, a comunicação interativa em ambientes de hipermídia etc.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora. (org.). Gêneros textuais e ensino. 4. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005. p. 19-36.

Nessa obra, os autores apresentam a definição de gênero e suas funcionalidades, além de reflexões sobre o uso deles em diferentes práticas de ensino.

MORAN, José. Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. In: BACICH, Lilian; MORAN, José (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018. p. 1-25.

Esse artigo aborda as metodologias ativas e reflete sobre a importância delas na formação de estudantes participativos, ativos e protagonistas no processo de aprendizagem.

REIS, Juliana Batista dos; JESUS, Rodrigo Ednilson de. Culturas juvenis e tecnologias. In: CORREA, Licinia Maria; ALVES, Maria Zenaide; MAIA, Carla Linhares (org.). Cadernos temáticos: juventude brasileira e ensino médio. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2014. p. 14-18.

Essa obra destaca as culturas juvenis e auxilia o professor a conhecer o jovem com o qual trabalhará em sala de aula, oferecendo subsídio metodológico e didático para um ensino mais efetivo.

SILVA, Fabione Gomes da. A prática da escrita em língua inglesa: avaliação e critérios de correção. In: ENCONTRO DAS CIÊNCIAS DA LINGUAGEM APLICADAS AO ENSINO, 6., 2015, Garanhuns. Anais... Garanhuns: UFRPE, 2015. Disponível em: https://s.livro.pro/h0ajw3. Acesso em: 9 ago. 2024.

Esse artigo aborda as práticas de produção textual no contexto de ensino de língua inglesa.

Referências bibliográficas complementares comentadas

CARTER, Ronald; NUNAN, David. The Cambridge guide to teaching English to speakers of other languages. Cambridge: Cambridge University Press, 2007.

O livro reúne uma série de artigos que englobam diferentes aspectos do ensino da língua inglesa como língua estrangeira. Escrito em uma linguagem clara e acessível, a obra é uma ótima referência para professores.

DIAS, Reinildes; DELL'ISOLA, Regina Lúcia Péret (org.). Gêneros textuais: teoria e prática de ensino em LE. Campinas: Mercado de Letras, 2012.

Os artigos reunidos nesse livro oferecem diferentes abordagens acerca dos vários aspectos dos gêneros textuais, de suas teorias e da prática eficiente em ensino de língua estrangeira.

GODOY, Sônia M. Baccari; GONTOW, Cris; MARCELINO, Marcello. English pronunciation for Brazilians: the sounds of American English. São Paulo: Disal, 2006.

O livro tem como objetivo a prática e o aprimoramento da pronúncia do idioma com foco nos problemas típicos enfrentados por brasileiros. Ele também possibilita a prática dos exercícios com áudio por meio de um CD.

POTTER, Louise Emma; LEDERMAN, Ligia. Atividades de vídeo para o ensino de inglês. Barueri: Disal, 2012.

O livro propõe apresentar vídeos em sala de aula para aprimorar a compreensão oral, a ampliação de vocabulário e o contato com variantes do idioma. Ele também oferece atividades e planos de aula.

SELBACH, Simone (org.). Língua estrangeira e didática. Petrópolis: Vozes, 2010.

Destinado a docentes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, o livro traz explicações objetivas, mostra o "como fazer", ilustra fatos com relatos e fundamenta teorias com experimentos. É um material de natureza teórico-metodológica que apresenta temas para reflexão e propostas metodológicas fundamentadas na prática.

SILVA, Renato Caixeta. Livro didático de inglês: que livro é este? Discursos de produtores e usuários. Curitiba: Appris Editora, 2016.

Essa obra discorre sobre as representações sociais acerca dos livros didáticos de inglês, o que implica seu papel na sociedade, na visão de autores e editores, bem como professores e estudantes.