CAPÍTULO
7
ÁREAS

No Brasil, assim como em outros países do mundo, o acesso à moradia ainda é um desafio para muitas pessoas. Inúmeras famílias não têm condições dignas de habitação e, muitas vezes, com poucos recursos disponíveis, acabam vivendo em locais inadequados. As organizações não governamentais (ônguis) são entidades sem fins lucrativos quê, entre outros propósitos, auxiliam na captação de verbas e na distribuição do orçamento para auxiliar as camadas menos favorecidas da população.

Algumas dessas ônguis promóvem campanhas específicas voltadas para esse fim e realizam projetos para a construção de moradias populares e para a reconstrução de lares de pessoas quê sofreram com alguma catástrofe natural, como enchentes, terremotos, furacões e tsunâmis.

Muitos conjuntos habitacionais concebidos por meio de programas sociais, governamentais ou não, seguem uma série de especificações quê ajudam a padronizar as construções. Entre essas especificações, encontram-se, por exemplo, a área útil da residência (espaço interno sem considerar a área das paredes) e as dimensões de tanques, pias, corredores e cômodos. Essas medidas são muito importantes para garantir conforto e acessibilidade aos moradores.

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Atividade em dupla. Agora, reúna-se a um colega, e façam o quê se pede em cada questão.

Ver as Orientações para o professor.

1. Vocês já ouviram falar sobre trabalhos desenvolvidos por ônguis? Pesquisem se, na região onde vocês moram, há alguma ôngui quê se dedique à construção ou à reforma de moradias populares.

2. Vocês acham relevante quê haja especificações para a construção de moradias de programas sociais? O quê poderia acontecer, na opinião de vocês, se as dimensões das moradias pudessem sêr livres?

3. Vocês já fizeram algum trabalho voluntário ou participaram de uma organização quê ajuda outras pessoas? Se estiveram ou estão envolvidos nesse tipo de ação, compartilhem suas experiências com os côlégas. Caso não tênham participado, vocês têm vontade de fazer parte de projetos de voluntariado? Debatam a importânssia dêêsse tipo de trabalho para a ssossiedade.

4. Como vocês fariam para calcular a área útil de uma sala quadrada? E a de um quarto retangular?

Fotografia de pessoas construindo uma casa.

Projeto Arquitetura na Periferia, sem fins lucrativos, executado pelo Instituto de Assessoria a Mulheres e Inovação (IAMÍ), Belo Horizonte (MG). Fotografia de 2024.

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Introdução

Na abertura dêste Capítulo, compreendemos como algumas ônguis auxiliam na construção de moradias para famílias sem recursos. Nesse processo de construção ou na reforma de um imóvel, muitas atividades envolvem medições e cálculos de áreas e perímetros. Neste Capítulo, estudaremos o cálculo da área de algumas figuras planas.

As áreas quê precisamos determinar no dia a dia nem sempre são regiões poligonais, por exemplo, a piscina cuja vista aérea é mostrada na fotografia desta página ocupa uma região não poligonal no deck.

Para calcular a área ocupada pela superfícíe dessa piscina, pode-se considerar o contôrno dela em uma malha quadriculada e tomar a área de um quadradinho da malha como unidade de área.

Inicialmente, contamos na malha a quantidade de quadradinhos quê estão inteiramente contidos na região cuja área pretendemos determinar e dizemos quê essa é a área por falta (Sfalta)dessa região. Na figura com legenda área por falta, temos Sfalta = 47 unidades de área (u.a.). Note quê há espaços dentro do contôrno cuja área é desprezada nessa contagem. Isso significa quê a área real da figura é maior do quê a área por falta.

Em seguida, contamos na malha a quantidade de quadradinhos quê estão inteiramente ou parcialmente contidos na região cuja área pretendemos determinar e dizemos quê essa é a área por excésso (Sexcésso)dessa região. Na figura com legenda área por excésso, temos Sexcésso = 88 u.a. Note quê há espaços fora do contôrno cuja área é considerada nessa contagem. Isso significa quê a medida da área real da figura é menor do quê a medida da área por excésso.

Fotografia com vista de cima de uma piscina de formato irregular, com bordas arredondadas.

vista aérea de piscina com formato irregular.

Imagem de malha quadriculada com a área da piscina traçada sobre ela. No interior da área estão destacados 47 quadradinhos.

Área por falta.

Imagem como a anterior, agora com 88 quadradinhos destacados. Eles englobam a área traçada.

Área por excésso.

Para obtêr a área aproximada da superfícíe da piscina, podemos calcular a média aritmética entre a área por falta e a área por excésso. Assim, temos 67,5 u.a., pois:

S = Sfalta+Sexcesso2 S = 47+882 = 67,5

Quanto menóres forem as unidades de área (u.a.), correspondentes aos quadradinhos da malha nesse exemplo, mais precisas se tornam as áreas por falta e por excésso e melhor será a aproximação, uma vez quê a área interna desprezada na medida da área por falta e a área externa considerada na medida da área por excésso serão menóres.

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Área de polígonos

A grafiteira Gugie Cavalcanti (1993-) é uma artista brasileira quê retrata, em suas obras, o quêstionamento sobre os processos de criação de afetos, como nos sensibilizamos na construção das relações e do estar no mundo. Observe o mural "Triunfo " que está localizado em Santa Catarina. Esse mural foi pintado por Gugie, no ano de 2024, e ocupa uma superfícíe retangular da parede lateral do Edifício Dona Izabel, no centro de Florianópolis. Com dimensões de 21 m de altura por 8 m de largura, a artista retrata akilo quê, na visão dela, é o triunfo verdadeiro: "ver a mãe de um amigo no centro da cidade com a neta no colo".

Fotografia com vista de cima de área urbana com muitos prédios. Na parede de um dos prédios há um grande mural representando uma mulher negra segurando um bebê, sorrindo.

CAVALCANTI, Gugie. Triunfo. 2024. Mural, tinta acrílica e spray, 21 m × 8 m. Mural feito com cadeirinha instalado na Rua Anita Garibaldi, Edifício Dona Izabel, Florianópolis (SC). Fotografia de 2024.

Para determinar a área do mural "Triunfo", precisamos retomar o cálculo da área de um retângulo, assunto quê foi estudado no Ensino Fundamental. A seguir, acompanhe a maneira de se determinar a área dêêsse e de outros polígonos.

Pense e responda

Como você determinaria a área do muro da fachada de sua escola?

Resposta pessoal.

Área do retângulo

A área S de um retângulo de lados de medidas b e h, com b e h reais positivos, é dada pelo produto da medida da base b pela medida da altura h.

S = b h

Imagem de um retângulo com base maior igual a b e base menor igual a h.

Área do quadrado

Todo quadrado é um retângulo com lados de medidas iguais. Logo, a área S de um quadrado de lado de medida a é igual ao produto das medidas de dois de seus lados.

S = a a = a2

Imagem de um quadrado com lados medindo a.

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Área do paralelogramo

Vamos considerar um paralelogramo ABCD cuja base méde b e cuja altura méde h, conforme a figura.

Imagem representando a decomposição do paralelogramo A maiúsculo B maiúsculo C maiúsculo D maiúsculo, em dois momentos. No primeiro momento, está representado o paralelogramo, que tem base igual a b minúsculo e altura igual a h. A base b minúsculo corresponde ao lado C maiúsculo D maiúsculo. A altura está traçada entre o vértice A maiúsculo e a base b minúsculo, decompondo o paralelogramo em um triângulo retângulo, cujo maior cateto mede h, e em um trapézio reto. No segundo momento, o triângulo retângulo foi deslocado para o lado direito do trapézio. A hipotenusa do triângulo está adjacente ao lado inclinado do trapézio, e juntos compõem um retângulo de base maior igual a b minúsculo e base menor igual a h.

Projetando ortogonalmente os vértices A e B dêêsse paralelogramo sobre a reta quê passa pêlos pontos D e C, obtemos os pontos H e H(minutos)", respectivamente, determinando o retângulo ABH(minutos)"H, como indicado na figura. Os triângulos AHD e BH(minutos)"C são congruentes pelo caso LAAO (Lado, Ângulo, Ângulo Oposto). Desse modo, eles têm a mesma área.

Logo, a área S do paralelogramo ABCD é igual à área do retângulo ABH(minutos)"H:

S = b h

O resultado obtído independe do lado escolhido para sêr a base do paralelogramo. Caso tivéssemos escolhido outro lado do paralelogramo como base e sua respectiva altura, o resultado seria o mesmo.

Pense e responda

Partindo da expressão S = b h para o cálculo da área do paralelogramo, como chegar à expressão S = b a ⋅ sen θ?

Ver as Orientações para o professor.

Fórmula trigonométrica para o paralelogramo

A área de um paralelogramo também póde sêr calculada em função das medidas de dois de seus lados consecutivos e da medida do ângulo formado por eles.

Considerando o paralelogramo ABCD, sua área S é dada por:

S = b a ⋅ sen θ

Imagem do paralelogramo A maiúsculo B maiúsculo C maiúsculo D maiúsculo. O ângulo do vértice D mede téta. O lado A maiúsculo D maiúsculo mede a minúsculo e o lado C maiúsculo D maiúsculo mede b minúsculo.

Área do triângulo

Vamos considerar um triângulo ABC cuja base BC¯ méde b, e a altura relativa a essa base méde h.

A área S do triângulo ABC é igual à mêtáde do produto da medida da base pela altura relativa a essa base.

S = bh2

Imagem do triângulo A maiúsculo B maiúsculo C maiúsculo. A base mede b minúsculo e a altura, h.

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Fórmula de Heron

Outra maneira de calcular a área de um triângulo qualquer é a partir da medida de seus três lados.

Seja um triângulo ABC, em quê a, b e c são as medidas dos lados, como mostra a figura.

Imagem de triângulo A maiúsculo B maiúsculo C maiúsculo. Lados: A maiúsculo B maiúsculo: c minúsculo. A maiúsculo C maiúsculo: b minúsculo. B maiúsculo C maiúsculo: a minúsculo.

Sendo p = a+b+c2 o semiperímetro do triângulo ABC, a área S do triângulo é dada por:

S = p(p-a)(p-b)(p-c)

Essa expressão para o cálculo da área de um triângulo é conhecida como fórmula de Heron, ou fórmula de Herão.

Saiba quê...

Heron de Alexandria foi um matemático grego quê viveu entre, aproximadamente, 150 a.C. e a segunda mêtáde do século I d.C. Ele ficou conhecido pela fórmula quê calcula a área de um triângulo, a qual leva seu nome. O livro em quê apresenta essa fórmula, A métrica, só foi encontrado em 1896.

Fonte dos dados: EVES, ráuard. Introdução à história da matemática. Tradução: Hygino Hugueros Domingues. 5. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2011. p. 194, 205.

Para acessar

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS. Fórmula de Herão. In: OBMEP. Clubes de Matemática da OBMEP. Rio de Janeiro, 2019. Disponível em: https://livro.pw/jzntx. Acesso em: 4 set. 2024.

Esse línki apresenta várias demonstrações da fórmula de Heron.

Área do triângulo retângulo

Em um triângulo retângulo ABC, o cateto AB¯ é a altura relativa ao lado AC¯, e o cateto AC¯ é a altura relativa ao lado AB. Assim, sêndo AB = c, AC = b e S a área do triângulo retângulo ABC, temos:

S = bc2

Imagem de triângulo A maiúsculo B maiúsculo C maiúsculo. O ângulo do vértice A mede 90 graus. Lados: A maiúsculo B maiúsculo: c minúsculo. A maiúsculo C maiúsculo: b minúsculo.

Área do triângulo equilátero

Em um triângulo equilátero, todos os lados são congruentes, todos os ângulos internos são congruentes e toda altura é também bissetriz interna e mediana. Vamos considerar um triângulo equilátero ABC, como mostra a figura.

A área S do triângulo equilátero ABC é dada por:

S = a234

Imagem de triângulo A maiúsculo B maiúsculo C maiúsculo de lados iguais a a minúsculo. A altura h está traçada entre o vértice A maiúsculo e M, localizado no ponto mediano do lado B maiúsculo C maiúsculo. Os trechos B maiúsculo M e C maiúsculo M medem a minúsculo sobre dois, cada.

Pense e responda

Partindo da expressão S = bh2 para o cálculo da área do triângulo, como chegar à expressão S = a234 para o cálculo da área do triângulo equilátero?

DICA: Use o teorema de Pitágoras para determinar a medida da altura h em função do lado a.

Ver as Orientações para o professor.

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Fórmula trigonométrica para o triângulo

Assim como ocorre com os paralelogramos, a área de um triângulo também póde sêr calculada em função das medidas de dois de seus lados consecutivos e da medida do ângulo formado por eles.

Considerando o triângulo ABC, sua área S é dada por:

S = basenθ2

Imagem do triângulo A maiúsculo B maiúsculo C maiúsculo. O ângulo do vértice C mede téta. O lado B maiúsculo C maiúsculo mede a minúsculo e o lado A maiúsculo C maiúsculo mede b minúsculo.

Conforme estudamos no Capítulo 5, essa é uma maneira de calcular a área de um triângulo qualquer.

Área do losango

Todo losango é um paralelogramo cujas medidas dos lados são iguais e as diagonais d e D são perpendiculares entre si.

Imagem de um losango regular com segmentos de retas representando suas diagonais. A diagonal maior é D maiúsculo e a diagonal menor, d minúsculo.

Saiba quê...

Em um losango:

os ângulos opostos são congruentes;

as diagonais são bissetrizes dos ângulos internos;

as diagonais se intersectam no ponto médio.

Observe quê o losango póde sêr decomposto em quatro triângulos congruentes de mesma área. Assim, a área S de um losango é dada pelo produto de 4 pela área de um dêêsses quatro triângulos:

S = 4 ⋅ S(triângulo)" = 4 ⋅ 12D2d2=Dd2

Portanto, a área de um losango é igual à mêtáde do produto das medidas das diagonais, ou seja:

S = Dd2

Área do trapézio

Vamos considerar um trapézio cujas base maior, base menor e altura médem B, b e h, respectivamente. Traçando uma diagonal nesse trapézio, obtemos dois triângulos: um de base B e altura h e outro de base b e altura h, como mostra a figura.

Imagem de um trapézio de altura h, base maior B maiúsculo e base menor b minúsculo. Ele está decomposto em dois triângulos: um com o menor lado medindo b minúsculo. O outro é um triângulo retângulo com cateto menor h e cateto maior B maiúsculo. A hipotenusa dele é a base do outro triângulo.

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A área S do trapézio é a soma das áreas dêêsses dois triângulos:

S = Bh2+bh2=Bh+bh2=(B+b)h2

Portanto, a área de um trapézio é igual à mêtáde do produto da soma das medidas das bases pela medida da altura, ou seja:

S = (B+b)h2

Para acessar

MORAES, Máike. Teorema de Pick. [S. l.]: GeoGebra, c2024. Disponível em: https://livro.pw/gmfza. Acesso em: 4 set. 2024.

Esse línki apresenta o teorema de Pick, quê permite calcular a área de um polígono qualquer em um geoplano.

FÓRUM

Você sabe o quê é uma horta comunitária?

Podcast: Hortas comunitárias e soberania alimentar.

Hortas comunitárias são áreas públicas nas quais são plantadas hortaliças, legumes e alguns frutos para consumo dos moradores locais. Nos espaços urbanos, existem muitas áreas públicas inutilizadas, quê não têm uma destinação definida e acabam se tornando depósitos de entulhos e focos de contaminação, enquanto muitas famílias menos favorecidas não têm acesso a alimentos saudáveis. Por meio da implantação de hortas comunitárias, o solo urbano passa a sêr aproveitado para a produção de alimentos livres de agrotóxicos, quê servirão para alimentar essas famílias, minimizando os problemas de falta de alimentos e de carência nutricional e gerando renda com a venda do excedente. Muitas hortas comunitárias são construídas por estudantes em ambientes escolares ou próximas a escolas.

Fonte dos dados: OLIVEIRA, Giovanna B. de; CALVO, Paloma A. N.; CASTRO, Patrícia G. de. Horticultura urbana. Boletim de inovação e sustentabilidade, São Paulo, v. 1, p. 1-43, 2018. Disponível em: https://livro.pw/pmzqv. Acesso em: 4 set. 2024.

Fotografia de mulher regando hortaliças em uma horta.

Horta OR GÂNICA mantida pela ôngui Pequenos Profetas, quê educa crianças para cuidar do meio ambiente e distribui os alimentos produzidos entre as famílias das crianças, em Recife (PE). Fotografia de 2024.

Atividade em grupo. Após ler o texto, reúna-se a um colega, e façam o quê se pede a seguir.

Inicialmente, respondam às kestões: vocês conhecem alguma horta comunitária? Já participaram da organização e da manutenção dêêsse tipo de projeto?

Em seguida, iniciem uma roda de conversa com a turma e com o professor e debatam os benefícios de uma horta comunitária para a comunidade local e seus impactos sociais e na saúde.

Respostas pessoais.

Página duzentos e vinte e quatro

ATIVIDADES RESOLVIDAS

1. As bases de um trapézio médem 10 cm e 2,8 cm. Se a medida de cada um dos outros dois lados é 6 cm, qual é a área dêêsse trapézio?

Resolução

Como os lados não paralelos têm medidas iguais, o trapézio é isósceles.

Imagem de um trapézio A maiúsculo B maiúsculo C maiúsculo D maiúsculo. A base maior tem 10 centímetros, a menor, 2,8 centímetros e a altura é h. Os dois lados inclinados dele medem 6 centímetros, cada.  A altura representa o segmento de reta C maiúsculo E maiúsculo, estando E maiúsculo em um ponto no lado A maiúsculo B maiúsculo, mais próximo deste último. O trapézio está decomposto em dois triângulos retângulos e um retângulo, e um dos triângulos apresenta as seguintes medidas: Cateto maior: h. Cateto menor: d minúsculo. Hipotenusa: 6 centímetros. O retângulo tem base maior igual a h e base menor igual a 2,8 centímetros.

Calculando a medida d no triângulo CEB, temos:

d = 10-2,82=7,22 = 3,6

Logo, d = 3,6 cm.

Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo CEB, temos:

h2 + 3,62 = 62 h2 = 23,04

Logo, h = 4,8 cm.

Cálculo da área do trapézio:

S = (10+2,8)4,82=12,84,82 = 30,72

Portanto, S = 30,72 cm2.

2. Calcule a área do triângulo ABC.

Imagem de plano cartesiano com o triângulo A B C. x e y indicam valores em centímetros. Os vértices dele ocupam os seguintes pontos: A: x: dois centímetros. y: dois centímetros. B: x: 10 centímetros. y: dois centímetros. C: x: 4 centímetros. y: 6 centímetros.

Resolução

A base do triângulo méde 8 cm, pois 10 − 2 = 8, e a altura, 4 cm, pois 6 − 2 = 4. Logo:

S = bh2 S = 842 = 16

Assim, a área do triângulo ABC é 16 cm2.

3. Determine a área do quadrilátero ILHA representado a seguir.

Imagem de malha quadriculada com o quadrilátero I L H A indicado. É possível convertê-lo no triângulo I L A, que tem base igual a 4 u c e altura igual a 3 u c, e depois subtrair a área do triângulo L H A, que tem base igual a 4 u c e altura igual a um u c.

Resolução

Inicialmente, observamos quê o quadrilátero é não convexo.

Precisamos, então, decompor a figura em polígonos cuja área sabemos calcular. Uma possibilidade é considerar os triângulos ILA e LHA.

A área do quadrilátero ILHA é a área do triângulo ILA menos a área do triângulo LHA.

No triângulo ILA, considerando-se a base como o lado LA¯, a altura relativa a esse lado póde sêr ôbitída com o auxílio da malha quadriculada e vale 3 u.c. (unidades de comprimento). Assim:

SILA = 432 = 6

Logo, SILA = 6 u.a. (unidades de área).

Usamos raciocínio análogo no triângulo LHA e determinamos sua área:

SLHA = 412 = 2

Logo, SLHA = 2 u.a.

De posse dêêsses valores, conseguimos determinar a área do quadrilátero ILHA:

SILHA = SILA SLHA = 6 − 2 = 4

Portanto, a área do quadrilátero ILHA é 4 u.a.

Página duzentos e vinte e cinco

ATIVIDADES

1. Calcule a área das figuras a seguir.

a) Imagem de um polígono de 6 lados. Ele pode ser decomposto em um quadrado com lados iguais a 80 centímetros e em um retângulo de base maior igual a 140 menos 80 centímetros e base menor igual a 30 centímetros.

8.200 cm2

b) Imagem do triângulo M N R de base igual a 9 e altura igual a 4 centímetros.

18 cm2

c) Imagem do triângulo A B C. Lado A B: 7 centímetros. Lado A C: 8 centímetros. Lado B C: 9 centímetros.

125 cm2

d) Imagem de polígono de 5 lados que pode ser decomposto em um triângulo retângulo e em um trapézio retângulo. Medidas dos triângulos: Cateto maior: 40 metros. Cateto menor: 30 metros. Hipotenusa: não definidas. Medidas do trapézio: Base menor: 40 metros. Base menor: 30 metros. Base maior: hipotenusa do triângulo.

1.950 m2

2. Conforme observamos anteriormente, neste Capítulo, as dimensões do mural “Triunfo”, da grafiteira Gugie Cavalcanti, são 21 m de altura e 8 m de largura. Qual é a área, em métro quadrado, ocupada por esse mural?

168 m2

3. Considere a figura representada na malha quadriculada a seguir e considere quê cada quadradinho tem 1 cm de lado.

Imagem de malha quadriculada com uma figura elíptica preenchida. No interior dela há 100 quadradinhos inteiros e ela é englobada por 140 quadradinhos inteiros.

Calcule:

a) A área da figura por falta.

100 cm2

b) A área da figura por excésso.

148 cm2

c) Uma medida aproximada da área da figura.

124 cm2

d) Qual é o êrro percentual entre a medida aproximada calculada no item c e a medida real da área dessa figura, quê, com aproximação até décimos, é 119,6 cm2?

aproximadamente 3,68%

4. Se aumentarmos a medida do lado de um quadrado em 4 cm, sua área será aumentada em 56 cm2. Qual é a medida da diagonal do quadrado inicial?

52 cm

5. O quê ocorre com a área de um quadrado se aumentarmos em 20% a medida de seu lado?

aumenta 44%

6. (Vunesp-SP) Uma parede de 350 cm de altura e 500 cm de comprimento será revestida de azulejos quadrados iguais. Desprezando-se a necessidade de deixar espaço entre os azulejos e supondo-se quê não haverá perdas provenientes do kórti deles:

a) determine o número de azulejos de 20 cm de lado necessários para revestir a parede;

437,5 azulejos

b) encontre a maior dimensão de cada peça de azulejo para quê não haja necessidade de cortar nenhum deles.

50 cm

7. (Enem/MEC) Um agricultor utilizava toda a área de uma região plana, em formato retangular, com 50 m de largura e 240 m de comprimento, para o plantio de mudas. Seguindo recomendações técnicas, cada muda é plantada no centro de uma pequena região retangular de 10 cm de largura por 20 cm de comprimento.

Esse agricultor decidiu ampliar a área destinada ao plantio de mudas, utilizando agora um terreno, também plano, em formato retangular, com 100 m de comprimento por 200 m de largura. As mudas deverão sêr plantadas respeitando-se as mesmas recomendações técnicas.

Com o aumento da área destinada ao plantio, a quantidade mássima de mudas quê poderão sêr plantadas a mais é

a) 100.000.

b) 400.000.

c) 600.000.

d) 1.000.000.

e) 1.600.000.

alternativa b

Página duzentos e vinte e seis

8. Considere o retângulo ABCD a seguir.

Imagem do retângulo A B C D. Ele pode ser decomposto em dois quadrados e dois retângulos. Os retângulos estão alinhados pela base maior, verticalmente, e os quadrados estão à direita de cada um deles. Um dos retângulos é azul e o outro branco, assim como os quadrados. Está indicado que o lado dos quadrados é x.

Sabendo-se quê AB = 27 cm e AD = 21 cm, calcule o valor de x, de modo quê a soma das áreas dos retângulos em azul seja a maior possível.

12 cm

9. (Enem/MEC) Para decorar a fachada de um edifício, um arquiteto projetou a colocação de vitrais compostos de quadrados de lado medindo 1 m, conforme a figura a seguir.

Imagem de um quadrado sombreado cujos pontos A, B, C e D são pontos médios. No interior dele há um quadrado menor, A B C D, não sombreado, cujos vértices são os pontos médios do quadrado maior. No interior do quadrado A B C D, há o losango B C P Q, sombreado, cuja diagonal maior é B D, e a menor, P Q.

Nesta figura, os pontos A, B, C e D são pontos médios dos lados do quadrado e os segmentos AP¯ e QC¯ médem 14 da medida do lado do quadrado. Para confeksionar um vitral, são usados dois tipos de materiais: um para a parte sombreada da figura, quê custa R$ 30,00 o m2, e outro para a parte mais clara (regiões ABPDA e BCDQB), quê custa R$ 50,00 o m2.

De acôr-do com esses dados, qual é o custo dos materiais usados na fabricação de um vitral?

a) R$ 22,50

b) R$ 35,00

c) R$ 40,00

d) R$ 42,50

e) R$ 45,00

alternativa b

10. (Udesc) Maria precisa comprar piso para o seu apartamento, cuja planta baixa póde sêr vista na figura. Devido aos rekórtis necessários para a colocação do piso, o mestre de obras solicitou 10% a mais da metragem total do apartamento.

Imagem de planta baixa de um apartamento com os seguintes cômodos: sacada, sala de estar, sala de jantar, cozinha, banheiro e quarto. Parte da parede da sala de jantar e da cozinha é diagonal, formando um ângulo de 135 graus em relação às paredes adjacentes. Essa diagonal mede 2,1 metros e pode ser considerada a base de um triângulo retângulo isósceles. A planta pode ser inserida em um retângulo com as seguintes medidas: Base maior: um metro (sacada)mais 4,5 metros (salas) mais um dos lados do triângulo isósceles. Base menor: lado do triângulo retângulo isósceles mais 3,5 metros (cozinha) mais um metro (extensão da área de entrada). Há uma área ao lado da sacada, inclusa nesse retângulo, que deve ser subtraída ao calcular a área total. Essa área forma um retângulo com: Base maior: 3,5 metros (profundidade da cozinha) menos 2,5 metros (largura da sacada) menos o lado do triângulo retângulo isósceles. Base menor: um metro (profundidade da sacada). Além disso, há uma área externa quadrada com lados de um metro.

De acôr-do com as instruções do mestre de obras, Maria deve comprar aproximadamente:

a) 38 m2

b) 37 m2

c) 40 m2

d) 39 m2

e) 42 m2

alternativa c

11. (UFRGS-RS) No retângulo ABCD, representado na figura abaixo, os três ângulos destacados com vértice em C são iguais.

Imagem do retângulo A B C D com o triângulo sombreado A C E inscrito nele. O ângulo B C D equivale a 3 vezes o ângulo A C E. O retângulo também pode ser decomposto nos triângulos A C D e B C E, cujos ângulos do vértice C são iguais aos do vértice C do triângulo sombreado.

A área do triângulo sombreado AEC, em relação à área total do retângulo, corresponde a:

a) 12.

b) 13.

c) 25.

d) 35.

e) 23.

alternativa b

12. Atividade em grupo. Reúna-se a dois côlégas, e elaborem uma proposta de construção de uma horta comunitária na sua escola. Essa proposta deve apresentar:

Ver as Orientações para o professor.

a indicação do local onde a horta poderia sêr implementada na escola, bem como os alimentos e temperos quê poderiam sêr cultivados;

a planta baixa da horta comunitária, com cálculos de área para cada cultivo;

os cálculos de perímetro para a construção de cercas em locais pertinentes.

Página duzentos e vinte e sete

Área do círculo e de suas partes

Atualmente, a agricultura tem recorrido a equipamentos cada vez mais tecnológicos para aumentar e melhorar a produtividade. O sistema chamado de pivô central, quê faz irrigação de culturas, é um deles. Trata-se de uma máquina quê irriga a plantação, cobrindo uma área circular do campo considerado.

Fotografia com vista de cima de grandes plantações com formatos circulares. Ao redor, áreas desmatadas.

vista de drone de plantação de grãos irrigada com pivô central e área de Cerrado recém-desmatado, região denominada Matopiba, em Barreiras (BA). Fotografia de 2024.

Para assistir

ENTENDA como o braço de um pivô central de irrigação gira. [S. I.]: glôboplay, c2024. 1 vídeo (3 min). Publicado pelo canal Globo Rural. Disponível em: https://livro.pw/phxbj. Acesso em: 11 set. 2024.
Esse vídeo mostra como funciona o sistema de irrigação de um pivô central.

No exemplo apresentado no vídeo do boxe Para assistir, o pivô central tem um braço de 580 m e é capaz de irrigar uma área de 100 hectares. Para estabelecer essa relação entre as dimensões do pivô central e a área atendida, é preciso saber calcular a área de um círculo. É o quê compreenderemos a seguir.

Área do círculo

Vamos considerar um círculo cujo raio méde r. Dividindo-o em um número par de partes iguais, como feito a seguir, podemos observar quê essas partes podem formár uma figura quê lembra um paralelogramo. Quanto mais aumentarmos a quantidade dessas partes quê dividem o círculo, mais a base da figura formada se aproximará de (pi)"r, ou seja, da mêtáde do comprimento da circunferência.

Imagem de um círculo de raio r e de sua decomposição, em dois momentos. No primeiro, o círculo é decomposto em 16 setores regulares. No segundo, os setores são dispostos lado a lado, de modo que os vértices deles ficam intercalados entre virados para cima e virados para baixo. A figura formada tem altura igual a r e base igual a pi r.

Dessa forma, quanto mais aumentarmos a quantidade de partes, mais a área da figura se aproximará da área de um paralelogramo com base de medida (pi)"r e altura de medida r.

Portanto, ao aumentar indefinidamente a quantidade de partes quê dividem o círculo, a área do círculo e a da figura vão coincidir, concluindo-se quê a área do círculo é dada por: S = (pi)"r r = (pi)"r2

Logo, a área de um círculo de raio r é dada por:

S = (pi)"r2

Página duzentos e vinte e oito

Área do setor circular

Denominamos setor circular a região do círculo delimitada por um de seus ângulos centrais.

Vamos calcular a área de um setor circular relativo a um ângulo central (alfa)", montando uma regra de três simples quê relacione a medida do ângulo central e a área:

Imagem de regra de três para os seguintes valores: 360 graus está para pi r ao quadrado assim como alfa está para Síndice alfa.

Portanto: S(alfa)" = απr2360

Imagem de um círculo com o setor circular indicado. Ele representa uma área entre dois segmentos de reta, que são os raios, r. O ângulo formado entre eles é alfa.

Área da coroa circular

A coroa circular é a região compreendida entre duas circunferências concêntricas, isto é, de mesmo centro, quê estão em um mesmo plano e quê têm as medidas de seus raios diferentes.

Imagem de duas circunferências de centro O. A menor tem raio igual a r minúsculo e está inserida na maior, que tem raio R maiúsculo. A área do círculo maior sem a área do círculo menor corresponde à coroa circular.

A área S de uma coroa circular é igual à diferença entre a área do círculo maior e a do círculo menor, cujos raios médem, respectivamente, R e r. Nesse caso, temos: S = (pi)"R2(pi)"r2 = (pi)"(R2 r2)

Assim: S = (pi)"(R2 r2)

Pense e responda

Reúna-se a um colega para realizar as atividades a seguir.

Pesquisem o quê é um segmento circular.

Debatam e registrem uma maneira de calcular a área de um segmento circular. Em seguida, compartilhem-na com os demais côlégas e com o professor. Vocês pensaram da mesma maneira?

Ver as Orientações para o professor.

ATIVIDADE RESOLVIDA

4. Na figura, ABCD é um quadrado e BD é um arco de circunferência de centro A. Qual é, aproximadamente, a área da parte colorida de vêrde?

Considere (pi)" 227.

Imagem do quadrado A B C D, cujos lados têm raiz de 14 centímetros. Há uma área correspondente a um setor circular de arco com extremidades nos pontos B e D e centro A. O lado do quadrado equivale ao raio desse setor. A área do quadrado externa ao setor está colorida em verde.

Resolução

A área S da parte colorida de vêrde é igual à área do quadrado ABCD menos a quarta parte da área do círculo de raio a.

Squadrado = a2 Squadrado = (14)2 = 14

Scirculo4=πa24Scirculo4227144 = 11

Assim: S = Squadrado Scirculo4 ≃ 14 − 11 = 3

Portanto, a área da parte colorida de vêrde é aproximadamente 3 cm2.

Página duzentos e vinte e nove

ATIVIDADES

13. Qual é a medida do diâmetro de um círculo de área 100(pi)" dm2?

20 dm

14. (ESPM-SP) Da área de um quadrado, retiramos a área correspondente a um círculo de diâmetro igual à mêtáde da medida do lado do quadrado. A área restante, em percentagem da área original do quadrado, vale aproximadamente:

a) 50%

b) 60%

c) 75%

d) 80%

e) 90%

alternativa d

15. Em 2009, foi instalado, no estado do Tocantins, o maior pivô central do mundo, com um raio de 1.300 m. Qual é a área irrigada, em hectare (ha), por esse pivô? (Considere 1 ha = 1 hm2 e (pi)" ≃ 3,14.)

aproximadamente 530,660 ha

16. Sabendo quê r = 10 cm, calcule a área da região colorida de azul na figura. (Adote (pi)" ≃ 3,14.)

aproximadamente 628 cm2

Imagem de um círculo com uma área colorida em azul. Ela corresponde à área de um semicírculo de raio igual a r somada com um semicírculo de raio dois r , subtraída da área de um semicírculo branco de raio igual a r.

17. (Insper-SP) Uma pizzaria vende pitssas circulares com 32 cm de diâmetro, divididas em 8 pedaços iguais. O dono do estabelecimento pensou em criar uma pitssa de tamãnho maior, a sêr dividida em 12 pedaços iguais, de modo quê a área de cada um deles seja igual à área de um pedaço da pitssa menor. Para isso, o diâmetro da pitssa de 12 pedaços deve sêr aproximadamente igual a:

a) 36 cm

b) 40 cm

c) 44 cm

d) 48 cm

e) 52 cm

alternativa b

18. Determine a área da região colorida de laranja da figura. (Dados: R1 = 3 m, R2 = 5 m.)

Imagem de um círculo menor de raio Ríndice 1 inscrito em um círculo maior de raio Ríndice 2. A região colorida em laranja é a coroa circular.

16(pi)" m2

19. Duas circunferências concêntricas têm raios iguais a 50 cm e 40 cm, conforme indica a figura. Calcule a área destacada em vêrde.

Imagem de uma circunferência de raio igual a 40 centímetros inscrita em uma maior, de raio igual a 50 centímetros. Há um setor de 30 graus que atravessa ambas as circunferências, e a área dele correspondente à área exclusivamente do círculo maior está destacada em verde.

75(pi)" cm2

20. Uma praça é formada por um retângulo de comprimento 100 m e largura 40 m e por dois semicírculos com diâmetros coincidindo com os lados menóres do retângulo.

Imagem de figura que pode ser decomposta em um retângulo e dois semicírculos. O retângulo tem 100 metros de base maior e 40 metros de base menor, e os semicírculos têm 40 metros de diâmetro. Ao redor da figura inteira há um contorno com 3 metros de espessura. No trecho dos semicírculos, ele representa uma coroa circular de um círculo cujo diâmetro é 40 mais 3 mais 3. Nos trechos do retângulo, ele representa um retângulo de base maior igual a 100 e base menor igual a 3 metros.

Em torno da praça, será construída uma calçada de 3 m de largura, cujo preêço, por métro quadrado, é R$ 50,00. Calcule o custo total dêêsse projeto. (Adote (pi)" ≃ 3,14.)

aproximadamente R$ 50.253,00

21. (UFRGS-RS) Considere um quadrado de lado 1. Foram construídos dois círculos de raio R com centros em dois vértices opostos do quadrado e tangentes entre si; dois outros círculos de raio r com centros nos outros dois vértices do quadrado e tangentes aos círculos de raio R, como ilustra a figura abaixo.

Imagem de um quadrado cujos vértices opostos coincidem com o centro de dois círculos maiores. Os outros dois vértices opostos coincidem com o centro de dois círculos menores. Os círculos maiores se tangenciam no centro do quadrado. A área do quadrado que não pertence aos círculos está sombreada.

A área da região sombreada é

a) (22 +1)(pi)".

b) (2 − 1)(pi)".

c) 1 + (2-12)(pi)".

d) 1+(2 − 1)(pi)".

e) 1+ (22 −1)(pi)".

alternativa e

Página duzentos e trinta

Polígonos regulares

Carrossel de imagens: Polígonos regulares em diferentes contextos.

Fotografia da ferramenta encaixada na peça.

Porca sextavada encaixada em uma chave de bôca. (As imagens da página estão fora de proporção.)

No Ensino Fundamental, você já estudou algumas características dos polígonos regulares. Agora, vamos aprender outras, inclusive o cálculo de suas áreas. Mas, antes, obissérve alguns exemplos de situações quê envolvem polígonos regulares.

Você conhece uma chave de bôca? Sabe para quê ela sérve?

A chave de bôca é uma ferramenta muito utilizada por profissionais de mecânica de automóvel quando precisam soltar ou apertar porcas ou parafusos dos carros. Porcas e parafusos, em sua maioria, têm o formato sextavado, ou seja, quando vistos de cima, lembram um hekzágono regular.

No esporte também podemos identificar polígonos regulares. Por exemplo, os tatames de competição do UFC (sigla de Ultimate Fighting Championship, uma organização estadunidense de artes marciais mistas, também conhecida como Mixed Martial Arts – MMA), são conhecidos como octógonos.

Um polígono é regular se, e somente se, apresenta todos os seus lados congruentes e todos os ângulos internos congruentes. Um fato bastante significativo é quê todo polígono regular póde sêr inscrito em uma circunferência, como ilustram os polígonos regulares representados a seguir.

Fotografia com vista de cima de um ringue com formato de um octógono regular.

Área de competição de UFC.

Imagem com 4 figuras. Todas elas representam polígonos regulares de centro O inscritos em uma circunferência. São elas: triângulo, quadrado, pentágono e hexágono.

Da esquerda para a direita, triângulo equilátero, quadrado, pentágono regular e hekzágono regular inscritos em circunferências.

A seguir, vamos estudar alguns polígonos regulares e relacionar seus elemêntos com os da circunferência na qual cada um deles está inscrito.

Elementos de um polígono regular inscrito em uma circunferência

O centro O da circunferência na qual o polígono regular está inscrito é denominado centro do polígono.

A distância m do centro O até o ponto médio M de um lado do polígono regular é denominada apótema do polígono.

Imagem de um hexágono regular de centro O inscrito em uma circunferência. Uma reta vertical, m minúsculo, é traçada do ponto O ao ponto M maiúsculo, localizado no centro do lado inferior do hexágono. O ângulo entre m minúsculo e M maiúsculo tem 90 graus.

Página duzentos e trinta e um

Os ângulos cujos lados são dois lados consecutivos do polígono são chamados de ângulos internos do polígono. A medida de cada ângulo interno de um polígono regular de n lados é dada por (beta)" = (n-2)180n.

Imagem do hexágono A B C D E F, de centro, O, inscrito em uma circunferência. Todos os 6 ângulos internos dele medem beta.

Um ângulo (alfa)" cujo vértice está no centro da circunferência circunscrita ao polígono regular e cujos lados passam por dois vértices consecutivos dêêsse polígono é chamado de ângulo central do polígono.

A medida de um ângulo central de um polígono regular é dada por (alfa)" = 360n, sêndo n o número de lados do polígono.

Imagem do hexágono descrito anteriormente, agora com um segmento de reta ligando o centro O ao vértice A e outro ligando o centro O ao vértice B. A e B são adjacentes e o ângulo A O B é alfa.

Relações métricas nos polígonos regulares

Quando consideramos a medida (éli)" do lado de um polígono regular, a medida m do apótema do mesmo polígono e a medida r do raio da circunferência na qual esse polígono está inscrito, podemos estabelecer relações métricas entre essas medidas.

Vamos estudar como obtêr essas relações no quadrado, no hekzágono regular e no triângulo equilátero inscritos em uma circunferência.

Quadrado

Considere o quadrado ABCD, inscrito em uma circunferência de raio r, representado na figura. Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo AOD, temos:

(éli)"2 = r2 + r2(éli)"2 = 2r2(éli)" = r2

Imagem do quadrado A B C D, de lados iguais a l, inscrito em uma circunferência de centro O. A apótema do quadrado mede m minúsculo e vai do centro O até o ponto médio M maiúsculo, localizado no lado A D. Segmentos de reta são traçados do centro até os vértices, representando raios da circunferência, r.

Assim:

(éli)" = r2

O segmento de reta OM¯ é congruente aos segmentos DM¯ e MA¯.

Observe, na figura anterior, quê:

m + m = (éli)" ⇒ 2m = (éli)" m = l2m = r22

Portanto:

m = r22

Pense e responda

Analise a representação do quadrado ABCD, inscrito na circunferência de raio r, e justifique por quê os segmentos OM¯ DM¯ e MA¯ são congruentes.

Essa é uma característica quê só vale para os quadrados? Justifique.

Ver as Orientações para o professor.

Página duzentos e trinta e dois

hekzágono regular

Considere o hekzágono regular ABCDEF, inscrito em uma circunferência de raio r, representado na figura. Observe quê:

med(FOA^) = 3606 = 60°

OA¯OF¯ e OF^AOA^F (pois o triângulo OAF é isósceles)

Imagem do hexágono A B C D E f, de lados iguais a l, inscrito em uma circunferência de centro O. A apótema do hexágono mede m minúsculo e vai do centro O até o ponto médio M maiúsculo, localizado no lado A F. Segmentos de reta são traçados do centro até os vértices, representando raios da circunferência, r.

Assim, med(OF^A) = med(OA^F) = 60°, pois 180-602 = 60°, de modo quê podemos concluir quê o triângulo OAF é equilátero.

Como AOF é um triângulo equilátero, então:

(éli)" = r

Como MA = FA2=l2=r2, do teorema de Pitágoras aplicado no triângulo AOM, obtemos:

(OA)2 = (OM)2 + (MA)2 r2 = m2 + (r2)2 r2 = m2 + r24 m2 = 3r24m = r32

Assim:

m = r32

Triângulo equilátero

Considere o triângulo equilátero ABC, inscrito em uma circunferência de raio r, representado na figura. Observe quê AD¯ é o lado de um hekzágono regular inscrito nessa circunferência; então, pelo quê estudamos, AD = r. Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo BDA, temos:

(BD)2 = (éli)"2 + (DA)2 ⇒ (2r)2 = (éli)"2 + r2 ⇒ 4r2 = (éli)"2 + r2(éli)"2 = 3r2(éli)" = r3

Assim:

(éli)" = r3

Imagem do triângulo A B C, de lados iguais a l, inscrito em uma circunferência de centro O. A apótema do triângulo mede m minúsculo e vai do centro O até o ponto médio M maiúsculo, localizado no lado A C. Segmentos de reta são traçados do centro até os vértices, representando raios da circunferência, r. Linhas tracejadas indicam um hexágono regular cujos vértices A, B e C coincidem com os do triângulo. O ponto D está na circunferência e é oposto ao ponto B. Ele é um dos vértices do triângulo equilátero A D O, de lados iguais a r.

Agora, aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo OMA, temos:

(OA)2 = (OM)2 + (MA)2 r2 = m2 + (r32)2 m2 = r2 r234 m2 = r24 m = r2

Portanto:

m = r2

Saiba quê...

Se um lado do triângulo for o diâmetro da semicircunferência na qual ele está inscrito, então o triângulo é retângulo.

Imagem de um semicírculo com dois triângulos retângulos inscritos e sobrepostos. Os vértices deles tangenciam a circunferência e suas hipotenusas equivalem ao diâmetro do semicírculo.

Página duzentos e trinta e três

Área de um polígono regular

Vamos considerar os polígonos regulares a seguir, em quê:

(éli)" é a medida do lado;

m é a medida do apótema;

O é o centro do polígono;

n é a quantidade de lados;

n(éli)" é o perímetro;

p é o semiperímetro, ou seja, n(éli)" = 2p.

Imagem de triângulo equilátero de lados iguais a l, centro O e apótema m.

Triângulo equilátero.

Imagem de quadrado de lados iguais a l, centro O e apótema m.

Quadrado.

Imagem de pentágono de lados iguais a l, centro O e apótema m.

Pentágono regular.

Imagem de hexágono de lados iguais a l, centro O e apótema m.

hekzágono regular.

Unindo o centro O de um polígono regular de n lados a cada um dos seus vértices, esse polígono fica decomposto em n triângulos isósceles congruentes.

Como a medida da altura de cada um dêêsses triângulos é igual à medida do apótema do polígono, a área S de cada um dêêsses polígonos é igual a n vezes a área do triângulo formado:

S = n(lm2)=nlm2

Como n(éli)" é a medida do perímetro do polígono, a área S também póde sêr expressa por:

S = 2pm2 = p m

Portanto, a área de um polígono regular de n lados é igual ao produto da medida p, do semiperímetro, pela medida m, do apótema, ou seja:

S = p m

Saiba quê...

Em um hekzágono regular de lado (éli)", o semiperímetro é p = 6l2 = 3(éli)" e o apótema é m = l32.

Assim, usando a fórmula apresentada, concluímos quê a área S de um hekzágono regular é:

S = p m = 3(éli)"l32 = 3l232

Variação no perímetro e na área de um polígono regular

Considere a situação a seguir.

Para cercar um terreno quadrado de 4 metros de lado, Antônio usou 16 metros de arame. Seu cliente, satisfeito com o trabalho realizado, pediu quê ele colocasse cerca em outro terreno, também quadrado, mas com o quádruplo da área do primeiro. Antônio ficou pensando se usaria, então, o quádruplo da metragem de arame.

Pense e responda

Junte-se a um colega, e avaliem a suposição de Antônio. Ele estava correto? Justifiquem a resposta.

Não. Espera-se quê os estudantes respondam quê, se a área quadruplica, o perímetro dobra.

Página duzentos e trinta e quatro

Para compreender melhor o problema, vamos relacionar o perímetro P e a área S de um quadrado em função da medida x do seu lado:

x (em metro)

P (em metro)

S (em métro quadrado)

1

4

1

2

8

4

3

12

9

4

16

16

5

20

25

6

24

36

7

28

49

8

32

64

n

4n

n2

Assim, voltando para o problema de Antônio, concluímos quê o novo terreno tem área de 64 m2, pois 4 ⋅ 16 = 64; portanto, ele precisará de 32 metros de arame para cercá-lo, ou seja, o dôbro da metragem anterior.

Analisando os dados do qüadro apresentado, podemos perceber quê, quando dobramos a medida do lado do quadrado, seu perímetro também dobra; porém, sua área quadruplica. Quando triplicamos a medida do lado, o perímetro triplica, mas a área passa a sêr multiplicada por 9, ou seja, 32.

Agora, vamos observar essas variações graficamente:

Imagem de plano cartesiano com x no eixo horizontal e P no eixo vertical. Há uma reta crescente representando y igual a 4 x. Ela inicia no ponto de origem, onde há um círculo aberto.

Variação do perímetro do quadrado em função da medida x do lado.

Imagem de plano cartesiano com x no eixo horizontal e S no eixo vertical. Há uma curva progressivamente mais crescente representando y igual a x elevado a dois. Ela inicia no ponto de origem, onde há um círculo aberto.

Variação da área do quadrado em função da medida x do lado.

Para construir esses gráficos, consideramos apenas valores de x > 0, pois x representa a medida do lado do quadrado.

O perímetro P de um quadrado é diretamente proporcional à medida de seu lado e póde sêr modelado pela lei da função afim definida por P(x) = 4x, restrita ao domínio D = {x ∈ ℝ | x > 0}. Já a área S do quadrado, em função da medida x do lado, póde sêr modelada pela lei da função quadrática definida por S(x) = x2, restrita ao domínio D. Assim, podemos perceber quê a variação do perímetro do quadrado em função do lado é linear, enquanto a variação da área é quadrática.

Página duzentos e trinta e cinco

Considerando agora o caso do triângulo equilátero, temos P(x) = 3x e S(x) = x234, de modo quê a variação de seu perímetro em função do lado é linear e a variação de sua área é quadrática. O mesmo ocorre com o hekzágono regular, uma vez quê, para esse polígono, P(x) = 6x e S(x) = 3x232.

Saiba quê...

Em polígonos semelhantes cuja razão de semelhança é k, a razão entre lados, alturas e apótemas homólogos é k. Além díssu, a razão entre os perímetros também é k, enquanto a razão entre as áreas é k2. Isso vale para quaisquer dois polígonos semelhantes, inclusive para o caso de eles serem regulares. Portanto, se multiplicarmos as medidas de todos os lados de um polígono por k, obteremos um polígono semelhante ao primeiro e observaremos quê a variação do perímetro ocorrerá linearmente, enquanto a variação da área ocorrerá de maneira quadrática.

ATIVIDADES RESOLVIDAS

5. Determine a medida R do raio da circunferência inscrita no hekzágono regular cujo lado méde 4 cm.

Resolução

A medida do raio da circunferência inscrita em um polígono regular é igual à medida do apótema dêêsse polígono. Assim, R = m.

Imagem do hexágono A B C D E F, de centro O, com uma circunferência inscrita. O apótema, m minúsculo, é traçado do ponto O ao ponto M maiúsculo, localizado no lado A B. A circunferência tangencia os pontos médios dos seis lados do hexágono.

Para o hekzágono regular, temos: (éli)" = r e m = r32, em quê r é a medida do raio da circunferência circunscrita ao hekzágono.

De acôr-do com o enunciado, temos (éli)" = r = 4 cm. Assim: m = 432=23

Logo, a medida R do raio da circunferência inscrita é 23 cm.

6. Observe o gráfico representado e faça o quê se pede a seguir.

a) escrêeva a lei de formação da função representada.

b) Considerando quê essa função representa a variação do perímetro P de um polígono regular em função da medida do seu lado, identifique esse polígono e justifique sua resposta.

Imagem de plano cartesiano com uma reta crescente, f. Ela inicia no ponto de origem, onde há um círculo aberto, e está indicado o ponto onde x é um e y é 5.

Resolução

a) Conhecemos dois pares ordenados da reta suporte do gráfico: (0, 0) e (1, 5). Vamos considerar quê a equação dessa reta é y = ax + b. Como a reta passa por (0, 0), b = 0. Assim, y = ax. Para x = 1, y = 5. Logo, a = 5. Assim, a equação da reta é y = 5x.

Portanto, a lei de formação da função é f(x) = 5x, com x > 0.

b) A lei da função é f(x) = 5x. Isso quer dizêr quê, para uma medida x do lado dêêsse polígono, o perímetro é 5x. Como se trata de um polígono regular, todos os lados têm a mesma medida, então concluímos quê esse polígono é um pentágono regular.

Página duzentos e trinta e seis

ATIVIDADES

22. Dado um triângulo equilátero, cujo lado méde 6 cm, calcule:

a) a medida do raio da circunferência circunscrita;

23 cm

b) a medida do apótema.

3 cm

23. Em uma circunferência de raio 2 cm está inscrito um hekzágono regular. Qual é a área dêêsse polígono? (Adote 3 ≃ 1,73.)

aproximadamente 10,38 cm²

24. Calcule as áreas dos polígonos regulares representados a seguir.

a) Imagem de pentágono regular de lados iguais a 10 e apótema igual a 8 centímetros. Ele está decomposto em 5 triângulos equiláteros.

200 cm2

b) Imagem de hexágono regular de lados iguais a 20 centímetros. Ele está decomposto em 6 triângulos equiláteros.

6003 cm2

25. A figura a seguir foi recortada de uma cartolina e é formada por um hekzágono regular e seis quadrados. Cada lado do hekzágono méde 10 cm.

Imagem de um hexágono regular com um quadrado adjacente a cada um de seus lados.

Considerando 3 ≃ 1,73, quantos centimetros quadrados de cartolina foram usados para fazer a figura?

aproximadamente 859,5 cm²

26. Calcule a área de um triângulo equilátero, sabendo quê seu apótema méde 3 cm.

273 cm2

27. São dados dois quadrados: um inscrito e outro circunscrito à mesma circunferência.

Determine a razão entre:

a) o perímetro do quadrado inscrito e o do quadrado circunscrito;

22

b) a área do quadrado inscrito e a do quadrado circunscrito.

12

28. O apótema de um hekzágono regular méde 63 cm. Nessas condições, determine:

a) a medida do seu lado;

12 cm

b) sua área.

2163 cm2

29. Na figura a seguir, o quadrado ABCD está inscrito em uma circunferência. Sabendo quê o lado dêêsse quadrado méde a, expresse, em função de a, a área da região sombreada.

Imagem do quadrado A B C D inscrito em uma circunferência. A área pertencente somente ao círculo está sombreada.

a2 (π2 − 1) u.a.

30. Observe a relação entre a medida dos lados e o perímetro de um polígono regular.

Identifique qual é esse polígono regular e justifique sua resposta.

Medida do lado

2

3

4

5

Perímetro

20

30

40

50

Decágono; a medida do lado é x e o perímetro, 10x.

31. Atividade em dupla. Considerando os estudos sobre a variação da área e do perímetro de um polígono regular em função da medida do lado, elabore um problema e resolva-o. Depois, troque-o com um de seus côlégas e resôuva o problema propôsto por ele. Em seguida, discutam as soluções, verificando se chegaram às mesmas conclusões e quais procedimentos utilizaram.

Resposta pessoal.

32. (Ence-RJ) A figura abaixo representa um hekzágono regular.

Imagem do hexágono regular A B C D E F. Inscritos nele há dois setores circulares iguais e espelhados, que ocupam a área entre os vértices A B C e D E F. Eles têm raios iguais a 4 centímetros, que tangenciam no centro do hexágono. Entre eles há uma área colorida em verde.

Cal cule:

a) a medida do seu apótema;

23 cm

b) a área da região colorida de vêrde.

723-32π3 cm2

Página duzentos e trinta e sete

33. Calcule a área de um hekzágono regular cujo lado méde 6 cm.

543 cm2

34. (UEL-PR) Algumas figuras geométricas são utilizadas em símbolos, como, por exemplo, a “Estrela de David” (Figura 1).

Imagem de símbolo composto por dois triângulos sobrepostos e invertidos entre si. Eles estão inscritos em uma circunferência.

Figura 1.

Imagem do símbolo anterior, agora com apenas um dos triângulos.

Figura 2.

Imagem esquematizada da figura descrita anteriormente. Há o triângulo A B C, de centro O, inscrito em uma circunferência. A área que pertence somente ao círculo está em cinza.

Figura 3.

A partir das Figuras 1 e 2, desenhou-se um esquema, representado na Figura 3, quê não obedece a uma escala. Sabe-se quê, na Figura 3, estão representados uma circunferência de centro no ponto O e um triângulo equilátero (ABC), inscrito nessa circunferência.

Considerando quê o raio da circunferência é de 48 cm, responda aos itens a seguir.

a) Determine a medida do lado do triângulo ABC. Justifique sua resposta apresentando os cálculos realizados na resolução dêste item.

12 cm

b) Determine a área representada pela côr cinza na Figura 3. Justifique sua resposta apresentando os cálculos realizados na resolução dêste item.

aproximadamente 88 cm2

35. Em alguns municípios, serão construídas praças na forma de octógono regular. Para isso, foi elaborado um projeto em quê consta a medida m do lado do octógono, uma vez quê o comprimento do lado poderia variar conforme o local para a construção da praça.

a) Faça um esboço do polígono regular quê representa a praça.

Ver as Orientações para o professor.

b) Qual é a função quê relaciona o perímetro P e a medida do lado m do octógono regular?

P(m) = 8m

c) Construa o gráfico quê representa essa função.

Ver as Orientações para o professor.

36. Considere os polígonos regulares representados na Figura 1 e na Figura 2.

Imagem de triângulo equilátero de lados iguais a a.

Figura 1.

Imagem de hexágono regular de lados iguais a b.

Figura 2.

a) escrêeva as funções P1 e S1 quê descrevem, respectivamente, o perímetro e a área da Figura 1 em função da medida a do seu lado.

36. a) P1(a) = 3a, com a > 0; S1(a) = a234, com a > 0

b) Esboce os gráficos das funções P1 e S1.

Ver as Orientações para o professor.

c) escrêeva as funções P2 e S2 quê descrevem, respectivamente, o perímetro e a área da Figura 2 em função da medida b do seu lado.

P2(b) = 6b, com b > 0; S2(b) = 3b232, com b > 0.

d) Esboce os gráficos das funções P2 e S2.

Ver as Orientações para o professor.

37. (Enem/MEC) Uma empresa produz tampas circulares de alumínio para tanques cilíndricos a partir de chapas quadradas de 2 metros de lado, conforme a figura. Para 1 tampa grande, a empresa produz 4 tampas médias e 16 tampas pequenas.

Imagem dos 3 tipos de produção em uma chapa quadrada com dois metros de lado. A tampa grande ocupa a área de um círculo inscrito no quadrado, tangenciando seus 4 lados. A área da tampa média ocupa um quarto da área do quadrado, de modo que cabem 4 círculos dentro dele. A área da tampa pequena ocupa um dezesseis avos da área do quadrado, de modo que cabem 16 círculos dentro dele.

Área do círculo: (pi)"r2

As sóbras de material de produção diária das tampas grandes, médias e pequenas dessa empresa são doadas, respectivamente, a três entidades: I, II e III, para efetuarem reciclagem do material. A partir dessas informações, pode-se concluir quê:

a) a entidade I recebe mais material do quê a entidade II;

b) a entidade I recebe mêtáde do material da entidade III;

c) a entidade II recebe o dôbro de material da entidade III;

d) as entidades I e II recebem, juntas, menos material do quê a entidade III;

e) as três entidades recebem iguais quantidades de material.

alternativa e

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Fotografia de um homem encaixando peças de piso que têm formato de um hexágono regular.

Homem assenta pisos com formato hexagonal.

Ladrilhamento do plano

Na instalação de pisos e azulejos em cozinhas e banheiros, por exemplo, o termo usado pêlos profissionais da construção civil é "assentar" (o piso ou o azulejo). Nesse processo, para obtêr um bom acabamento, os profissionais precisam recobrir a maior área possível, utilizando apenas peças inteiras. Porém, normalmente, é necessário fazer o quê se chama de "recorte", assentando pedaços dessas peças para recobrir totalmente a superfícíe.

Em Matemática, a ideia de ladrilhamento está associada ao recobrimento do plano utilizando determinadas composições de polígonos.

Considere a situação a seguir.

Carlos foi contratado para assentar pisos na superfícíe plana de um pátio retangular. Para obtêr um bom acabamento, ele pretende recobrir a maior área possível da superfícíe dêêsse pátio, utilizando apenas pisos inteiros e de um único modelo, A ou B, conforme representado pelas figuras.

Imagem de um retângulo de base maior igual a A e de um octógono regular de lados iguais a B.

Modelos de pisos.

Se Carlos utilizar o piso do modelo A, poderá compor um ladrilhamento seguindo o padrão indicado a seguir, à esquerda. Note quê, para determinar esse padrão, não é necessário realizar nenhum recorte do piso do modelo A. Porém, se Carlos utilizar o piso do modelo B, ele teria a situação indicada a seguir, à direita.

Imagem de composição com quatro retângulos como o descrito anteriormente. Eles estão dispostos em duas colunas, adjacentes pela base maior.

Composição com pisos do modelo A.

Imagem de composição com dois octógonos como o descrito anteriormente. Eles compartilham um dos lados. O ângulo formado por um dos lados adjacentes de cada um dos octógonos tem 90 graus.

Composição com pisos do modelo B.

Observe quê, na composição com pisos do modelo B, não é possível encaixar um novo piso dêêsse mesmo modelo na região triangular determinada pêlos pontos destacados em vermelho.

Assim, ao utilizar o modelo B, seria necessário fazer rekórtis nos pisos para conseguir recobrir toda a superfícíe plana do pátio. Portanto, o modelo A é o mais adequado à necessidade de Carlos.

Saiba quê...

A ideia de ladrilhamento é utilizada em diferentes manifestações artísticas. Por exemplo, o artista gráfico holan-dêss é-chêr (1898-1972), em suas obras de tesselação, partia de figuras geométricas para criar imagens, como de peixes ou de aves, quê se encaixavam perfeitamente. A tesselação é um tipo de pavimentação, com peças de mosaico, de uma superfícíe plana.

Página duzentos e trinta e nove

A situação anterior nos dá ideia do quê, em Matemática, denominamos ladrilhamento do plano, quê é o recobrimento do plano com base em determinado padrão geométrico. Esse padrão póde sêr compôzto de um único tipo de polígono ou da combinação de diferentes tipos de polígonos.

Os polígonos utilizados para fazer o ladrilhamento devem obedecer às seguintes condições:

A intersecção entre os polígonos é sempre um vértice ou um lado ou é vazia;

A distribuição ao redor de cada vértice é sempre a mesma, obedecendo a um padrão.

Considere um triângulo equilátero ABC. É possível compor um ladrilhamento com seis triângulos equiláteros congruentes ao triângulo ABC, todos com vértice A.

Imagem do triângulo equilátero A B C e do hexágono regular B C D E F G, de centro A. O triângulo A B C compõe o hexágono, assim como os triângulos A C D, A D E, A E F, A G F e A B G.

Observe outros exemplos de ladrilhamento do plano com polígonos regulares:

Imagem de 4 quadrados dispostos de maneira a compor um quadrado maior.

Ladrilhamento feito com quadrados.

Imagem de 6 hexágonos formando uma composição, compartilhando lados.

Ladrilhamento feito com hekzágonos regulares.

Vamos, agora, investigar se é possível ladrilhar o plano utilizando outro polígono regular. Primeiro, vamos estudar os casos do pentágono e do eneágono regulares, cujas medidas dos ângulos internos estão destacadas nas figuras a seguir.

Imagem de um pentágono regular de ângulos internos iguais a 108 graus.

Pentágono regular.

Imagem de um eneágono regular de ângulos internos iguais a 140 graus.

Eneágono regular.

Ao dispor três pentágonos regulares em torno de um vértice, percebemos quê, na região não preenchida, forma-se um ângulo de 36°, quê não comporta um quarto pentágono regular. No caso do eneágono regular, ao dispor duas dessas figuras em torno de um vértice, é formado um ângulo de 80° na região não preenchida, de modo quê não é possível dispor um terceiro eneágono regular em torno dêêsse vértice.

Página duzentos e quarenta

Pense e responda

Qual é a medida dos ângulos internos do heptágono regular?

900°7

Imagem de 3 pentágonos regulares unidos por um vértice,, com ângulos internos iguais a 108 graus. Um deles compartilha um de seus lados com os outros dois, que não compartilham lados entre si. Há um espaço esses dois pentágonos cujo ângulo interno equivale a 36 graus.

Tentativa de ladrilhamento do plano utilizando pentágonos regulares.

Imagem de dois eneágonos regulares de ângulos internos iguais a 140 graus, compartilhando um dos lados. O ângulo formado por um dos lados adjacentes a ele, de cada um dos octógonos tem 80 graus.

Tentativa de ladrilhamento do plano utilizando eneágonos regulares.

Com isso, é possível perceber quê, para obtêr um ladrilhamento do plano, a soma das medidas dos ângulos internos dos polígonos, relativos aos vértices coincidentes, deve sêr 360°.

Além díssu, no caso de ladrilhamentos utilizando apenas um tipo de polígono regular, a medida dos ângulos internos do polígono deve sêr um divisor de 360°. Portanto, há apenas três possibilidades de escolha para o tipo de polígono regular: triângulos equiláteros, quadrados ou hekzágonos regulares.

Imagem de um hexágono regular composto por 6 triângulos equiláteros, todos unidos por um vértice. Os ângulos internos dos triângulos equivalem a 60 graus.

A medida de cada ângulo interno de um triângulo equilátero é 60°.

Imagem de um quadrado composto por 4 quadrados menores, todos unidos por um vértice. Os ângulos internos dos quadrados equivalem a 90 graus.

A medida de cada ângulo interno de um quadrado é 90°.

Imagem de composição composta por 3 hexágonos, todos unidos por um vértice. Os ângulos internos dos hexágonos equivalem a 120 graus.

A medida de cada ângulo interno de um hekzágono regular é 120°.

O ladrilhamento do plano também póde sêr feito por meio da composição de dois ou mais polígonos regulares convexos com lados congruentes, de modo quê o padrão de cada vértice obedeça sempre à mesma ordem.

A figura a seguir representa uma maneira de se obtêr o ladrilhamento do plano, utilizando octógonos regulares e quadrados.

Imagem de mosaico composto por octógonos regulares e quadrados. Os quadrados compartilham todos os lados com os hexágonos, que compartilham 4 lados entre si.

Pense e responda

Quais são as medidas dos ângulos internos dos polígonos regulares quê compõem essa figura?

135º (do octógono regular); 90º (do quadrado)

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Os ladrilhamentos também podem sêr feitos com alguns polígonos congruentes, ainda quê sêjam não regulares. Na figura a seguir, por exemplo, o padrão geométrico utilizado é compôzto de triângulos quê não são regulares.

Imagem de mosaico composto por triângulos irregulares. Eles estão intercalados entre triângulos com a base virada para baixo e triângulos com a base virada para cima.

Para assistir

ISTO é Matemática: T05E09: o estranho mundo de é-chêr. [S. I.: s. n.], 2013. 1 vídeo (8 min). Publicado pelo canal sigma3web. Disponível em: https://livro.pw/ctdey. Acesso em: 4 set. 2024.
O vídeo apresenta noções básicas de ladrilhamento por meio de contextualização com azulejos e com as obras de é-chêr.

ATIVIDADE RESOLVIDA

7. Para fazer o ladrilhamento de uma superfícíe, Caio comprou pisos em formato de octógonos regulares. Ao iniciar o trabalho de revestimento, notou quê não seria possível recobrir todo o piso. Observe:

Imagem de 6 octógonos alinhados, compartilhando lados. Os espaços entre os lados dos hexágonos que compartilham lados têm 90 graus.

a) Explique o motivo pelo qual Caio não conseguirá ladrilhar a superfícíe usando somente pisos nesse formato.

b) Caio rêzouvêo voltar à loja para comprar algum outro piso quê se encaixe perfeitamente ao ladrilhamento já iniciado. Ele deve procurar pisos no formato de qual polígono regular?

Resolução

a) A medida do ângulo interno do octógono regular é dada por (beta)" = (8-2)1808 = 135°, e 135 não é divisor de 360.

Com dois octógonos regulares, a soma dos ângulos justapostos em um mesmo vértice é 270°; com três octógonos regulares, essa soma passa a 405°. Assim, usando somente octógonos regulares, não é possível ladrilhar o piso.

b) Sabemos quê a medida de cada ângulo interno do octógono regular é igual a 135°. Assim, temos: 2 ⋅ 135° + x = 360°, em quê x é a medida do ângulo do polígono regular desconhecido.

Assim, temos: x = 360° − 270°

Logo, x = 90°.

O polígono regular quê possui ângulos iguais a 90° é o quadrado, portanto Caio deve procurar pisos quadrados.

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ATIVIDADES

38. Ao utilizarmos a combinação de dois hekzágonos regulares e dois triângulos equiláteros, cujos lados tênham a mesma medida, é possível ladrilhar o plano? Justifique sua resposta.

Sim. Ver as Orientações para o Professor.

39. Uma construtora decidiu inovar e encomendou ladrilhos no formato de dodecágonos regulares (polígonos de 12 lados congruentes). Ao se depararem com esses ladrilhos de formato inusitado, alguns pedreiros disseram quê não seria possível usar apenas esse ladrilho, pois sobraria espaço entre eles. Ao ouvir os côlégas, o mestre de obras encontrou a solução para esse problema. Ele afirmou quê somente com os ladrilhos no formato de dodecágonos regulares, de fato, não era possível recobrir todo o piso, mas se esses ladrilhos fossem combinados com outro tipo de ladrilho poligonal, o problema estaria resolvido.

a) Explique por quê não é possível usar somente os ladrilhos em formato de dodecágono regular para cobrir todo o piso, sem deixar espaço. Se possível, utilize um software de Geometria Dinâmica para auxiliar sua explicação.

Ver as Orientações para o professor.

b) Considerando a solução dada pelo mestre de obras, quê tipo de ladrilho seria possível combinar com o dodecágono regular para satisfazer às condições de ladrilhamento?

triângulo equilátero

40. (Saresp-SP) Uma parede precisa sêr revestida com azulejos em formato de polígonos regulares. Para tanto, será escolhido um tipo de azulejo, de modo a se obtêr um ladrilhamento. Das alternativas a seguir, qual é a forma de azulejo ideal para revestir essa parede?

a) Um heptágono (7 lados).

b) Um pentágono (5 lados).

c) Um octógono (8 lados).

d) Um decágono (10 lados).

e) Um hekzágono (6 lados).

alternativa e

41. (Fuvest-SP) Um ladrilhamento é chamado de uniforme se é compôzto por polígonos regulares quê preenchem todo o plano sem sobreposição e, além díssu, o padrão é o mesmo em cada vértice. Para classificá-los, utilizamos uma notação dada por uma sequência de números quê é definida desta forma: escolhemos um vértice qualquer e indicamos o número de lados de cada polígono quê contém êste vértice, seguindo o sentido anti-horário, iniciando com os polígonos de menos lados, conforme os exemplos:

Composição com dois ladrilhamentos. Em ambos há hexágonos e triângulos.  No primeiro, os hexágonos estão adjacentes a 18 triângulos, e há os seguintes números: 3, 3, 3, 3 e 6. No segundo, os hexágonos estão adjacentes a 6 triângulos, e há os seguintes números: 3, 6, 3 e 6.

A foto mostra o piso de um museu em Sevilha.

Fotografia de ladrilhamento composto por triângulos equiláteros, quadrados e hexágonos regulares. Os polígonos que compartilham um mesmo vértice estão dispostos da seguinte forma: triângulo, quadrado, hexágono e quadrado.

A notação quê representa o padrão do ladrilhamento do piso é:

a) (3. 3. 3. 4)

b) (3. 3. 4. 6)

c) (3. 4. 4. 4)

d) (3. 4. 4. 6)

e) (3. 4. 6. 4)

alternativa e

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42. (Enem/MEC) Na construção civil, é muito comum a utilização de ladrilhos ou azulejos com a forma de polígonos para o revestimento de pisos ou paredes. Entretanto, não são todas as combinações de polígonos quê se prestam a pavimentar uma superfícíe plana, sem quê haja falhas ou superposições de ladrilhos, como ilustram as figuras:

Imagem de composição com um ladrilho retangular que tem um setor circular. O centro do setor ocupa um dos vértices do retângulo e as extremidades do arco ocupam os outros dois vértices adjacentes. Os ladrilhos estão dispostos de modo que os setores se encaixam, formando figuras elípticas.

Figura 1: Ladrilhos retangulares pavimentando o plano

Imagem de 3 heptágonos regulares. Um deles compartilha dois lados, cada um com um dos lados de outro heptágono, de modo que se sobrepõem.

Figura 2: Heptágonos regulares não pavimentam o plano (há falhas ou superposição)

A tabéla traz uma relação de alguns polígonos regulares, com as respectivas medidas de seus ângulos internos.

Imagem de tabela com informações sobre os seguintes polígonos regulares: Triângulo: 3 lados, ângulos internos de 60 graus. Quadrado: 4 lados, ângulos internos de 90 graus. Pentágono: 5 lados, ângulos internos de 108 graus. Hexágono: 6 lados, ângulos internos de 120 graus. Octógono: 8 lados, ângulos internos de 135 graus. Eneágono: 9 lados, ângulos internos de 140 graus.

Se um arquiteto deseja utilizar uma combinação de dois tipos diferentes de ladrilhos entre os polígonos da tabéla, sêndo um deles octogonal, o outro tipo escolhido deverá ter a forma de um

a) triângulo.

b) quadrado.

c) pentágono.

d) hekzágono.

e) eneágono.

alternativa b

43. (CPII-RJ) Alguns polígonos regulares, quando postos juntos, preenchem o plano, isto é, não deixam folga, espaço entre si. Por outro lado, outras combinações de polígonos não preenchem o plano.

A seguir, exemplos dêêsse fato: a Figura 1, formada por hekzágonos regulares, preenche o plano; a Figura 2, formada por pentágonos e hekzágonos regulares, não preenche o plano.

Imagem de 6 hexágonos formando uma composição, compartilhando lados.

Figura 1

Imagem de composição com dois hexágonos e dois pentágonos. Os hexágonos compartilham um lado entre si e os pentágonos compartilham um de seus lados com um dos hexágonos, de modo que há espaço não preenchidos entre eles e o outro hexágono.

Figura 2

Na Figura 2, a medida x do ângulo é igual a

a) 14°.

b) 12°.

c) 10°.

d) 8°.

alternativa b

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CONEXÕES com...
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Áreas verdes urbanas

As áreas verdes, em centros urbanos, são fundamentais para diversos aspectos, entre eles, a melhora na qualidade do ar. Leia o texto a seguir.

A importânssia das áreas verdes nas cidades

Desde a Antigüidade, as áreas verdes e jardins tí-nhão finalidades de passeio, lugar para expor luxo e de repouso. Atualmente com os problemas gerados pelas cidades modernas, elas e os parques e jardins são uma exigência não só para a ornamentação urbana, mas também como necessidade higiênica, de recreação e principalmente de defesa do meio ambiente diante da degradação das cidades.

[…]

Além de servirem como equilíbrio do ambiente urbano e de locais de lazer, também podem oferecer um colorido e plasticidade ao meio urbano.

Outro fator importante referente à vegetação é a arborização das vias públicas quê sérve como um filtro para atenuar ruídos, retenção de pó, reoxigenação do ar, além de oferecer sombra e a sensação de frescor.

[…]

LIMA, Valéria; AMORIM, Margarete C. de C. T. A importânssia das áreas verdes para a qualidade ambiental das cidades. Revista Formação, Presidente Prudente, v. 1, n. 13, p. 69-82. 2006. p. 71. Disponível em: https://livro.pw/aqxrd. Acesso em: 4 set. 2024.

Fotografia com vista de cima de área urbana. Há um grande parque bastante arborizado em meio aos prédios.

vista aérea do Parque Farroupilha, em Porto Alegre (RS). Fotografia de 2022.

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Índice de Áreas Verdes

Indicadores e índices são números quê procuram descrever um determinado aspecto da realidade, ou apresentam uma relação entre vários deles […]. Dentre alguns indicadores quê expressam a qualidade ambiental de uma cidade, destaca-se: o Índice de Áreas Verdes (IAV) quê méde a relação entre a quantidade de área vêrde (m²) e a população quê vive em determinada cidade.

[…]

[…] em termos gerais, o IAV é aquele quê denota a quantidade de espaços livres de uso público, em km² (kilometro quadrado) ou m² (metro quadrado) dividido pela quantidade de habitantes de uma cidade. […]

[…]

TAVC = ∑ áreas de parques (m²) + ∑ áreas de praças (m²)

IAV = TAVCNH

Onde:

TAVC = Total de áreas verdes consideradas (parques e praças)

IAV = Índice de áreas verdes

NH = Número de habitantes

[…]

TOLEDO, Fabiane dos S.; MAZZEI, Kátia; SANTOS, Douglas G. dos. Um índice de áreas verdes (IAV) na cidade de Uberlândia/MG. REVSBAU, Piracicaba, v. 4, n. 3, p. 86-97, 2009. p. 91, 99. Disponível em: https://livro.pw/zydmr. Acesso em: 4 set. 2024.

A Organização Mundial da Saúde (hó ême ésse) recomenda um mínimo de 12 m2 de área vêrde por habitante.

Fonte dos dados: ÁREA vêrde por habitante. [S. I.]: Programa Cidades Sustentáveis, 2016. Disponível em: https://livro.pw/gawhq. Acesso em: 4 set. 2024.

Saiba quê...

∑ é o sín-bolo utilizado para o somatório, quê indica a soma de determinados números. É também a décima oitava letra do alfabeto grego, quê corresponde ao S maiúsculo.

Agora, faça o quê se pede nas atividades a seguir.

1. Atividade em grupo. Em sua opinião, por quê é importante havêer áreas verdes na cidade? Há áreas verdes em sua cidade? Converse com seus côlégas sobre esses espaços.

Respostas pessoais.

2. Uma cidade quê tinha, em 2023, 62.961.882 m2 de áreas verdes (praças e parques), tinha, na mesma data, a população de 1.409.351 habitantes.

Calcule o índice de áreas verdes (IAV) dessa cidade em 2023 e compare-o com o índice mínimo estabelecido pela Ônu.

IAV = 44,6744 m2/hab. O índice está acima do recomendado pela Ônu.

3. Atividade em grupo. Junte-se a três côlégas, e façam uma pesquisa sobre os parques urbanos do Brasil, incluindo aqueles quê vocês já tênham visitado. Em seguida, organizem uma apresentação sobre o assunto, utilizando fotografias para ilustrar os parques pesquisados.

Pesquisa do estudante.

Fotografia de folhagem.

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EXPLORANDO A TECNOLOGIA
Explorando polígonos inscritos na circunferência

De acôr-do com o quê estudamos, a área (S) de um polígono regular é o produto de seu apótema (m) pelo semiperímetro (p), S = p m. Aprendemos, também, quê todo polígono regular póde sêr inscrito em uma circunferência.

Utilizando essas informações, podemos criar um arquivo no GeoGebra, em quê é possível construir um polígono regular com tantos lados quanto desejarmos. Em seguida, o programa calcula o valor de sua área. Desse modo, podemos comparar o valor obtído com a fórmula anterior.

Para isso, siga os passos a seguir.

I. Utilizando a ferramenta Ponto, Imagem do botão ponto. clique na origem do sistema de coordenadas, definindo, assim, o ponto A(0, 0).

II. Em seguida, ainda utilizando a ferramenta Ponto, Imagem do botão ponto., clique no ponto (1, 0) sobre o eixo x, ficando definido o ponto B(1, 0).

III. Utilizando a ferramenta Círculo dados Centro e Um de seus Pontos, Imagem do botão círculo dados centro e um de seus pontos., clique primeiro no ponto A e, depois, no ponto B. O programa fornecerá uma circunferência de raio 1, cujo centro é o ponto A, e B é um de seus pontos.

Pode-se, então, utilizar a ferramenta Ampliar, Imagem do botão ampliar., e clicar sobre a circunferência até quê ela se ajuste ao espaço disponível, ou simplesmente utilizar o scroll do máuzi para ampliar a imagem visível na janela de visualização.

IV. Utilize a ferramenta contrôle deslizante, Imagem do botão controle deslizante., e clique em qualquer lugar da janela de visualização. Na caixa de diálogo aberta (Figura 1), nomeie-o como n e selecione a opção Inteiro. Além disso, altere os valores min e max para 3 e 200, respectivamente. Mantenha o incremento em 1.

V. Para criar outro ponto na circunferência, vamos defini-lo de modo quê sua distância ao ponto B coincida com a medida do lado do polígono regular de n lados. Para isso, digite “C=(cos(2*pi/n),sen(2*pi/n))” no campo de entrada para criar o ponto C.

Imagem da tela das opções de controle deslizante com os parâmetros personalizados.

Figura 1.

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VI. Utilizando a ferramenta Polígono Regular, Imagem do botão polígono regular., clique primeiro no ponto B e, depois, no ponto C. Para o número de lados, digite “n”. Assim, o valor do contrôle deslizante n vai determinar o número de lados do polígono regular. Surgirá, na janela de visualização, o triângulo equilátero inscrito na circunferência recém-criada (Figura 2).

Observe quê, na janela de Álgebra, aparece um objeto chamado pol1 e, ao lado, um número. Esse número representa a área do polígono regular construído inscrito na circunferência de raio unitário.

Imagem de tela do GeoGebra com o triângulo B C D inscrito em uma circunferência. Na tela de álgebra há a notação pol um igual a polígono B C n igual a 1,3.

Figura 2.

Agora, faça o quê se pede nas atividades a seguir.

Ver as Orientações para o professor.

1. Durante a construção, definimos o intervalo do contrôle deslizante de 3 a 200. Explique por quê faz sentido o valor mínimo para essa construção sêr n = 3.

2. Para n = 3, o polígono na tela será um triângulo equilátero.

Utilizando a ferramenta Reta Perpendicular, Imagem do botão reta perpendicular. trace uma reta perpendicular a um dos lados do triângulo, a partir do ponto A.

Marque o ponto de intersecção dessa reta com o lado do triângulo, utilizando a ferramenta

Interseção de Dois Objetos, Imagem do botão interseção entre dois objetos.. A distância entre esse ponto e o ponto A é o apótema dêêsse triângulo.

a) Utilizando a ferramenta Distância, Comprimento ou Perímetro, Imagem do botão distância, comprimento ou perímetro. meça o apótema e anote.

b) Com a mesma ferramenta anterior, meça um dos lados do triângulo e anote.

c) Calcule a área do triângulo equilátero usando a fórmula do semiperímetro.

d) Compare o valor calculado com o valor fornecido pelo GeoGebra.

3. O quê acontece com o valor da área quando aumentamos o número de lados?

4. Ao definir n = 200, o polígono inscrito se parece com qual figura? O quê podemos afirmar sobre o valor da área do polígono para esse caso?

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HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
Pentágonos convexos quê pavimentam o plano

Leia o texto a seguir sobre Marjorie Rice, uma dona de casa autodidata estadunidense quê descobriu novas formas de ladrilhar o plano usando pentágonos. Observe quê, mesmo sem uma formação acadêmica na disciplina, Rice pôdi contribuir com a Matemática.

Fotografia de Mardjorie Raice desenhando ladrilhamentos.

Marjorie Rice, aos 75 anos, trabalha à sua mesa de cuzinha na cidade de Los Angeles (Estados Unidos). Fotografia de 1998.

[…]

Em julho de 1975, mártim Gardner publicou na Saentífic Américam, uma revista de divulgação científica, o problema de pavimentação do plano por polígonos convexos e a lista dos oito tipos de pentágonos convexos quê conhecidamente pavimentam o plano. Essa publicação permitiu quê um público mais amplo tivesse contato com o problema e, como veremos, estimulou a descoberta de novas pavimentações.

ríchard diêmes III, um cientista da área de computação, leu o artigo publicado por mártim Gardner e decidiu […] tentar descobrir sózínho algum pentágono convexo quê pavimentasse o plano. Após algumas tentativas, conseguiu encontrar um exemplo e o enviou para mártim Gardner […].

Esse resultado foi publicado por Gardner no exemplar de dezembro de 1975 da Saentífic Américam, elevando para nove o total de tipos de pentágonos quê pavimentam o plano.

[…] essa descoberta despertou a curiosidade de outra leitora da Saentífic Américam: uma dona de casa de Diego, Califórnia, Marjorie Rice, com cinco filhos, sem formação matemática específica além daquela ôbitída no ensino médio. Após ler o artigo de mártim Gardner de dezembro de 1975, começou a desenvolver sua própria pesquisa sistemática sobre quais tipos de pentágonos convexos podem pavimentar o plano. Dentre os vários resultados obtidos por ela, destaca-se a descoberta, em 1976 e em 1977, de quatro novos tipos de pavimentações do plano por pentágonos convexos […].

Imagem de anotações com 5 polígonos irregulares. Estão descritos seus tipos, seus ângulos, equivalências de lados e como é a composição de vários deles unidos.

Os quatros tipos de pavimentações do plano por pentágonos convexos descobertos por Marjorie Rice.

O décimo quarto tipo de pentágono convexo quê pavimenta o plano foi descoberto somente em 1985 por Rolf Stein, um estudante de Matemática da Universidade de Dortmund, Alemanha.

[…]

Fonte: DUTENHEFNER, Francisco; CASTRO, Rosiene de F. C. R. Uma história sobre pavimentações do plano euclidiano: acêrrrtos e êêrros. Revista do Professor de Matemática (RPM), São Paulo, n. 70, [200-]. Disponível em: https://livro.pw/lgsgf. Acesso em: 4 set. 2024.

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ATIVIDADES COMPLEMENTARES

1. (UFRGS-RS) Considere AB¯ um segmento de comprimento 10 e M um ponto dêêsse segmento, distinto de A e de B, como na figura abaixo. Em qualquer posição do ponto M, AMDC é quadrado e BME é triângulo retângulo em M.

Imagem do quadrado A C D M e do triângulo B M E, unidos pelo vértice M. Os lados A M do quadrado e B M do triângulo são contínuos.

Tomando x como a medida dos segmentos AM¯ e EM¯ para quê valor(es) de x as áreas do quadrado AMDC e do triângulo BME são iguais?

a) 0 e 103.

b) 0, 2 e 3.

c) 103.

d) 0, 103 e 10.

e) 5.

alternativa c

2. (Unicamp-SP) No triângulo ABC exibido na figura a seguir, M é o ponto médio do lado AB, e N é o ponto médio do lado AC.

Imagem do triângulo A B C, com o triângulo B M N inserido nele. O triângulo A B C pode ser então decomposto nos triângulos A M N, B M N e B C N.

Se a área do triângulo MBN é igual a t, então a área do triângulo ABC é igual a

a) 3t.

b) 23t.

c) 4t.

d) 32t.

alternativa c

3. (OBMEP) Dois quadrados de papel se sobrepõem como na figura. A região não sobreposta do quadrado menor corresponde a 52% de sua área e a região não sobreposta do quadrado maior corresponde a 73% de sua área. Qual é a razão entre o lado do quadrado menor e o lado do quadrado maior?

Imagem de dois quadrados sobrepostos. A área não sobreposta do quadrado menor corresponde a 52 por centro de sua área total, e a do menor, a 73 por cento. A área sobreposta é um quadrilátero irregular.

a) 34

b) 58

c) 23

d) 47

e) 45

alternativa a

4. (Unifor-CE) Um pequeno terreno retangular tem área de 104 m2. Sabendo quê seu comprimento tem 3 m a menos quê o dôbro de sua largura, é correto concluir quê a medida dêêsse comprimento está entre:

a) 14 m e 16 m

b) 12 m e 14 m

c) 10 m e 12 m

d) 8 m e 10 m

e) 6 m e 8 m

alternativa b

5. (Udesc) O projeto de uma casa é apresentado em forma retangular e dividido em quatro cômodos, também retangulares, conforme ilustra a Figura 3.

Imagem de uma planta baixa retangular. Ela é composta por 4 cômodos retangulares: W C, quarto um, quarto dois e cozinha e sala integradas.

Figura 3: Projeto de uma casa de quatro cômodos.

Sabendo quê a área do banheiro (wc) é igual a 3 m2 e quê as áreas dos quartos 1 e 2 são, respectivamente, 9 m2 e 8 m2, então a área total do projeto desta casa, em metros quadrados, é igual a:

a) 24

b) 32

c) 44

d) 72

e) 56

alternativa c

6. (UFABC-SP) Observe a figura. As duas áreas retangulares são utilizadas para o plantio de cana-de-açúcar, sêndo quê a área R está para a área H na razão de 9 para 5. Sabe-se quê um hectare (ha) de cana produz 8 mil litros de etanol. Dado: 1 ha = 10.000 m2

Imagem de duas áreas retangulares, R e H, adjacentes. A área R tem base maior igual a 3 e base menor igual a 1,5 quilômetros.

Pode-se concluir, então, quê as áreas R e H, juntas, produzem:

a) 2,5 ⋅ 106 litros de etanol.

b) 3,6 ⋅ 106 litros de etanol.

c) 4,5 ⋅ 106 litros de etanol.

d) 5,6 ⋅ 106 litros de etanol.

e) 6,2 ⋅ 106 litros de etanol.

alternativa d

Página duzentos e cinquenta

7. (UFRN) Miguel pintará um painel retangular com motivos geométricos. As duas regiões destacadas, a região 1 (FGKM), contida no quadrado FGLM, e a região 2 (HILK), contida no paralelogramo HILM, conforme figura abaixo, serão pintadas de vermelho. Sabe-se quê a tinta utilizada para pintar uma região qualquer depende proporcionalmente de sua área.

Imagem do retângulo F I J M, no qual há duas regiões vermelhas a serem pintadas. A região um, F G K M, está dentro do quadrado F G L M, e é um trapézio retângulo cuja base maior é F M, base menor G K e altura F G. A região dois, H I L K, está dentro do paralelogramo H I L M, e é um trapézio de base maior equivalente ao lado I L e base menor equivalente a K H.

Se Miguel gastasse, na pintura da região 1, 37 da tinta vermelha de quê dispõe, poderíamos afirmar quê

alternativa d

a) o restante de tinta vermelha daria, exatamente, para a pintura da região 2.

b) o restante de tinta vermelha seria insuficiente para a pintura da região 2.

c) a região 2 seria pintada e ainda sobrariam 37 de tinta vermelha.

d) a região 2 seria pintada e ainda sobraria 17 de tinta vermelha.

8. (FCMSCSP) Na figura, vê-se uma forma geométrica em vermelho quê foi ôbitída pela junção de um setor circular de raio 3 cm e ângulo 90° com um setor de uma coroa circular de raio interno 3 cm, raio externo 4 cm e ângulo 270°.

Imagem de um círculo de raio igual a 3 centímetros com um setor circular vermelho ocupando um quarto de sua área. Ele está inscrito em um círculo maior de raio igual a 4 centímetros. A coroa circular, em vermelho, ocupa quase toda a extensão do perímetro do círculo menor, com exceção do perímetro onde está o arco do setor circular.

O círculo cuja área é igual à área da forma geométrica em vermelho tem raio igual a

a) 302 cm

b) 312 cm

c) 332 cm

d) 342 cm

e) 352 cm

alternativa a

9. (Enem/MEC) O dono de uma loja pretende usar cartões imantados para a divulgação de sua loja. A empresa quê fornecerá o serviço lhe informa quê o custo de fabricação do cartão é de R$ 0,01 por centimetro quadrado e quê disponibiliza modelos tendo como faces úteis para impressão:

um triângulo equilátero de lado 12 cm;

um quadrado de lado 8 cm;

um retângulo de lados 11 cm e 8 cm;

um hekzágono regular de lado 6 cm;

um círculo de diâmetro 10 cm.

O dono da loja está disposto a pagar, no mássimo, R$ 0,80 por cartão. Ele escolherá, dentro dêêsse limite de preêço, o modelo quê tiver maior área de impressão.

Use 3 como aproximação para (pi)" e use 1,7 como aproximação para 3.

Nessas condições, o modelo quê deverá sêr escolhido tem como face útil para impressão um

a) triângulo.

b) quadrado.

c) retângulo.

d) hekzágono.

e) círculo.

alternativa e

10. (FGV-SP) A figura indica um hekzágono regular ABCDEF, de área S1, e um hekzágono regular GHIJKL, de vértices nos pontos médios dos apótemas do hekzágono ABCDEF e área S2.

Imagem do hexágono A B C D E F, regular, com uma circunferência inscrita nele. Ela tangencia o hexágono nos pontos médios de seus lados. No interior da circunferência há o hexágono G H I J K L, regular. Segmentos de retas saem do centro, cruzam todos os vértices do hexágono menor e terminam nos pontos médios dos lados do hexágono maior.

Nas condições descritas, S2S1 é igual a

a) 34

b) 825

c) 725

d) 15

e) 316

alternativa e

Página duzentos e cinquenta e um

11. (UFRGS-RS) Considere um retângulo ABCD, de lados AB¯ = 12 e AD¯ = 8, e um ponto P construído sobre o lado AB¯. Traçando a reta r perpendicular ao lado AB¯ quê passa pelo ponto P, determina-se o polígono ADEF, em quê E e F são pontos de interseção de r com os segmentos DC¯ e AC¯, respectivamente, como mostra a figura abaixo.

Imagem do retângulo A B C D. Há um segmento de reta ligando os pontos A e C. Há também uma reta r paralela às bases menores do retângulo, que forma o retângulo A D E P e o quadrado C E P B. Inserido no retângulo menor há o trapézio retângulo A D E F, de base maior equivalente ao lado A D, base menor equivalente ao lado E F e altura ao lado D E, e o triângulo retângulo A F P.

Tomando x como a medida do segmento AP, a função A(x) quê expressa a área de ADEF em função de x, entre as alternativas abaixo, é

a) A(x) = 8x x26, para 0 ≤ x ≤ 12.

b) A(x) = 8x 2x23, para 0 ≤ x ≤ 12.

c) A(x) = 16x 2x23, para 0 ≤ x ≤ 12.

d) A(x) = 8x x23, para 0 ≤ x ≤ 12.

e) A(x) = 8x 3x24 para 0 ≤ x ≤ 12.

alternativa d

12. (OBMEP) A figura a seguir é formada por quatro quadrados. A medida do segmento destacado em vermelho é 2. Qual é a soma das áreas dos quadrados azuis?

Imagem de 4 quadrados dispostos em duas colunas verticais adjacentes. Na coluna da esquerda, há dois quadrados azuis empilhados: o inferior é maior e o superior, menor. Na coluna da direita, há dois quadrados brancos idênticos, também empilhados. Um segmento vermelho, com medida dois, liga o vértice superior direito do quadrado azul maior, que coincide com um ponto na poção inferior do lado esquerdo do quadrado branco superior, ao vértice inferior direito desse mesmo quadrado.

a) 2

b) 4

c) 6

d) 8

e) 10

alternativa d

13. (OBMEP) A área do polígono amarelo com vértices em pontos do quadriculado é 30 cm2. Qual é a área, em cm2, de cada quadradinho do quadriculado?

Imagem de malha quadriculada com uma figura de 5 lados, irregular. Ela pode ser decomposta em dois triângulos: O primeiro é um triângulo cujo cateto maior mede 3 e o cateto menor mede dois quadradinhos. O segundo é um triângulo com um dos lados medindo dois quadradinhos. Esse lado está inserido no maior cateto do primeiro triângulo. A base dele é paralela à hipotenusa do primeiro triângulo e tem a mesma medida dela.

a) 2

b) 3

c) 4

d) 5

e) 6

alternativa e

14. (IFRN) Como lembrança da Cúpula da Amazônea, uma empresa entregou uma miniatura retangular do parque estadual Mangal das Garças. Sabendo quê essa miniatura tinha dimensões de 2 cm de comprimento por 8 cm de largura e quê foi feita numa escala de 1:5.000, a área real do mangal das garças, quê foi representada, em m2, na miniatura é

a) 40.000.

b) 30.000.

c) 25.000.

d) 35.000.

alternativa a

15. (Epcar-MG) A figura abaixo é um losango e as medidas indicadas estão em metros.

Imagem de losango com diagonal maior igual a 12 menos x e diagonal menor igual a 1,5.

Todos os possíveis valores reais de x para quê a área dêêsse losango seja maior ou igual a 72 m2, são tais quê

a) x ≥ −84

b) x ≥ −36

c) x ≤ −84

d) x ≤ −36

alternativa d

Página duzentos e cinquenta e dois

16. (PUC-RJ) Seja R um retângulo com base igual a 24 e altura igual a 12. Um triângulo retângulo ABC com ângulo reto em B e base AB com comprimento igual ao dôbro da altura BC deve sêr construído dentro do retângulo R, d fórma quê a base AB fique sobre a base do retângulo R. Considere x o comprimento da base AB.

Imagem do triângulo retângulo A B C, cujo lado A B está sobreposto a um trecho da base maior de um retângulo.

a) Para quais valores de x é possível construir esse triângulo?

0 < x ≤ 24

b) Encontre a expressão da hipotenusa do triângulo retângulo ABC em termos de x.

16. b) AC = x52

c) Determine o valor de x para o qual a área do triângulo ABC é igual a 64.

x = 16

17. (Unicamp-SP) Na figura a seguir, ABCD é um trapézio com AB = 1 e cê dê = 5. Os pontos M e N são pontos médios de AB e BC, respectivamente.

Imagem de um trapézio A B C D com um ponto M em A B e um ponto N em B C. Há um segmento de reta traçado entre M e N, formando o triângulo B M N, que está hachurado.

Sabendo quê a área de MBN é 1, a área do trapézio é:

a) 18.

b) 20.

c) 22.

d) 24.

alternativa d

18. (UFJF-MG) Um restaurante vende pitssas tamãnho família quê são produzidas em formas quadradas de 40 centimetros de lado e circulares de 40 centimetros de diâmetro. Para estimular a venda das pitssas quadradas, o dono do restaurante utiliza a frase: “Leve mais pitssa pelo mesmo preêço: compre pitssa quadrada!”. Ao optar pela pitssa quadrada, quantos cm2 a mais de pitssa o cliente está comprando? (Utilize (pi)" = 3,14).

a) 34,4 cm2

b) 91,2 cm2

c) 344 cm2

d) 912 cm2

e) 1.348,8 cm2

alternativa c

19. (IFSC) Marcelo recortou dois retângulos, um de dimensões 10 cm × 12 cm e outro de dimensões 11 cm × 13 cm. Em seguida, Marcelo colocou um retângulo sobre o outro, como mostra a imagem, e percebeu quê a região cinza tinha uma área equivalente a 58 cm2.

Sendo assim, a área da região hachurada é:

Imagem de dois retângulos sobrepostos. O maior tem base maior igual a 13 e base menor igual a 11. O menor tem base maior igual a 12 e menor igual a 10. A área não sobreposta do retângulo menor é cinza e a do retângulo maior está hachurada.

a) 62 cm2.

b) 92 cm2.

c) 79 cm2.

d) 84 cm2.

e) 81 cm2.

alternativa e

20. (IFMA) Suponha quê uma sala de aula esteja sêndo construída para sêr utilizada sem o apôio de recursos digitais, conforme a Figura 1. Sabendo quê, nessa sala de aula, cada aluno necessita de um espaço correspondente a 1,50 m2, o número mássimo de alunos quê podem estar presentes, simultaneamente, nesse ambiente, considerando a área destinada aos alunos, é

Figura um: imagem de uma sala retangular com base maior igual a 9 e base menor igual a 6 metros. A área destinada ao professor é um retângulo de base maior igual a 6 e menor igual a um metro. O restante da área é destinada aos alunos.

Fonte: Elaboração própria.

a) 36.

b) 28.

c) 32.

d) 40.

alternativa c

Página duzentos e cinquenta e três

21. (UFRGS-RS) Na figura abaixo, o triângulo ABC é equilátero de lado 4. O ponto D pertence ao lado AB, o ponto E pertence ao lado BC, o ponto F pertence ao lado AC, e os segmentos AD, BE e CF têm medida x.

Imagem do triângulo equilátero A B C com o triângulo equilátero D E F inscrito nele. O vértice D deste triângulo está no lado A B do outro, mais próximo de A, o vértice F está no lado A C, mais próximo de C, e o vértice E está no lado B C, mais próximo de B. O segmento A D mede x.

A função A(x) quê expressa a área do triângulo equilátero DEF, para 0 ≤ x ≤ 4, é

a) A(x) =32 (3x2 − 6x + 8).

b) A(x) = 32 (3x2 + 12x + 16).

c) A(x) = -34 (3x2 + 12x − 16).

d) A(x) = 34 (3x2 + 12x + 16).

e) A(x) = 34 (3x2 − 12x + 16).

alternativa e

PARA REFLETIR

Neste Capítulo, retomamos o conceito de área de polígonos e de área do círculo e de suas partes. Aprofundamos nosso estudo refletindo sobre a variação da área e do perímetro de polígonos regulares em função do comprimento dos lados. Aprendemos quê a medida do ângulo interno de polígonos regulares está diretamente relacionada à possibilidade de ladrilhamento do plano.

Nas páginas de abertura, abordamos o trabalho das ônguis e os programas sociais direcionados à construção e à reforma de moradias populares.

Na seção Conexões, conhecemos o conceito de índice de áreas verdes (IAV) de um município e pudemos pensar sobre a importânssia de parques e praças arborizados nas grandes cidades.

Vamos refletir a respeito das aprendizagens do Capítulo 7:

Respostas pessoais.

Você lembrava como calcular a área de figuras como o quadrado, o triângulo e o losango?

A partir da área do círculo, podemos calcular a área de uma coroa circular e do setor circular. Você recorda como?

Aprendemos quê a variação da área de um polígono regular em função da medida do comprimento do seu lado é modelada pela função quadrática restrita ao domínio dos números reais positivos. Qual função modela a relação entre o perímetro e a medida do lado de um polígono regular?

Ao escolher polígonos regulares para ladrilhar um plano, qual critério geométrico devemos considerar?

Sobre o estudo relacionado às áreas de polígonos regulares inscritos na circunferência, as atividades da seção Explorando a tecnologia ajudaram você a compreender melhor esse tema?

Página duzentos e cinquenta e quatro