PARTE ESPECÍFICA
Comentários e sugestões de abordagem para êste Volume

O objetivo dêste material é oferecer subsídios para a atividade docente, quê assume um papel relevante dentro do complékso processo de ensino-aprendizagem, d fórma articulada com as propostas apresentadas no Livro do estudante.

Nas Orientações para o professor, há uma descrição explicando de quê forma estão sêndo contempladas neste Volume as habilidades, as competências específicas e as competências gerais da BNCC. Em seguida, são apresentadas estratégias para auxiliar o processo de ensino-aprendizagem, d fórma a contribuir para o desenvolvimento dessas competências e habilidades. Além díssu, há sugestões de atividades complementares, instrumentos avaliativos e referências de outros materiais atualizados quê podem sêr utilizados. Vale ressaltar quê esta obra não pretende sêr a única referência de consulta nem apresentar soluções completas para os desafios enfrentados pêlos professores, mas sim constituir uma alternativa para auxiliar a atividade docente e o processo de ensino-aprendizagem, contribuindo para a otimização do planejamento de aulas, sem deixar de respeitar a autonomia do docente quê age de acôr-do com os desafios reais da comunidade escolar e da turma em quê atua lecionando.

êste Volume é organizado em 7 capítulos. O qüadro a seguir apresenta uma sugestão de cronograma, considerando 200 dias letivos, consequentemente, 40 semanas de aula. A proposta contempla 34 semanas, considerando 6 semanas para ajustes, avaliações e outras demandas pedagógicas.

Para planejamentos bimestrais, recomenda-se considerar 9 semanas de aula para cada bimestre; para planejamentos trimestrais, 12 semanas; e, para planejamentos semestrais, 17 semanas. No entanto, é importante quê o professor avalie sua realidade e realize as adequações necessárias conforme o calendário escolar, de modo a privilegiar o desenvolvimento dos estudantes de acôr-do com suas necessidades e com as escôlhas feitas pela comunidade escolar.

Semana

Capítulo

Tópicos

1

Porcentagem, Aumentos e descontos e Lucro e prejuízo

1

Juros, Juro simples, Juro compôzto e Juros e funções

1

Explorando a tecnologia, Valor presente e valor futuro, Orçamento familiar e Fórum

1

Sistemas de amortização, História da Matemática, Conexões com…, Atividades complementares e Para refletir

2

Poliedros, Poliedro regular e Poliedros de Platão

2

Prismas, Área da superfícíe de um prisma e Secção transversal de um prisma

2

Volume de um paralelepípedo reto-retângulo, Volume de um cubo, Princípio de Cavalieri, Volume de um prisma e Fórum

2

Pirâmides, Área da superfícíe de uma pirâmide, Secção transversal de uma pirâmide e Volume de uma pirâmide

2

Conexões com…, Explorando a tecnologia, Atividades complementares e Para refletir

10ª

3

Cilindro, Secções de um cilindro, Área da superfícíe de um cilindro reto e Volume de um cilindro

11ª

3

Cone, Secções de um cone, Área da superfícíe de um cone reto, Volume de um cone e Fórum

12ª

3

esféra, Secção de uma esféra, Volume de uma esféra, Área de uma superfícíe esférica, Cunha esférica e Fuso esférico

13ª

3

Projeções cartográficas, Conexões com… e Explorando a tecnologia

14ª

3

História da Matemática, Atividades complementares e Para refletir

15ª

4

Princípio multiplicativo e Fatorial

16ª

4

Fórum, Permutação simples e Permutação com repetição

17ª

4

Arranjo simples e Combinações simples

Página trezentos e vinte e nove

Semana

Capítulo

Tópicos

18ª

4

Combinações simples e Conexões com…

19ª

4

Explorando a tecnologia, Atividades complementares e Para refletir

20ª

5

Espaço amostral e evento, Eventos elementares equiprováveis e Tipos de eventos

21ª

5

Probabilidade e Propriedades

22ª

5

Fórum, História da Matemática e Probabilidade da união de dois eventos

23ª

5

Probabilidade condicional e Eventos sucessivos

24ª

5

Eventos independentes e Probabilidades em espaços amostrais não discrétos

25ª

5

Conexões com…, Explorando a tecnologia, Atividades complementares e Para refletir

26ª

6

Matrizes, Matriz quadrada e Igualdade de matrizes

27ª

6

Adição de matrizes, Multiplicação de um número real por uma matriz e Multiplicação de matrizes

28ª

6

Conexões com…, Sistemas lineares, Fórum e Classificação de sistemas lineares

29ª

6

Sistemas lineares escalonados

30ª

6

Explorando a tecnologia, Atividades complementares e Para refletir

31ª

7

Transformações isométricas e Fórum

32ª

7

Composição de transformações e Transformações homotéticas

33ª

7

Transformações geométricas e matrizes e Conexões com…

34ª

7

Explorando a tecnologia, Atividades complementares e Para refletir

Para todos os blocos semanais, estão disponíveis atividades resolvidas e atividades propostas. Recomenda-se a seleção de parte das atividades para sêr desenvolvida em sala de aula (individualmente, em duplas ou grupos maiores) e outra parte para sêr realizada fora do horário de aula.

Professor, caso tenha estudantes PcD (Pessoa com Deficiência), recomenda-se a leitura dos textos a seguir.

SILVEIRA, Ingrid Machado. Desenvolvimento de recurso tátil no ensino da matemática financeira para alunos com deficiência visual. Revista Educação Pública, v. 21, n. 43, 30 nov. 2021. Disponível em: https://livro.pw/fqjar. Acesso em: 4 nov. 2024.

SANTOS, Cristina Paludo; LOOSE, Luis Carlos. Estratégias tecnológicas de interação e mediação para o ensino de geometria espacial: um estudo de caso com alunos surdos. In: WORKSHOP DE INFORMÁTICA NA ESCOLA (WIE), 23., 2017, Recife. Anais […]. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Computação, 2017. p. 11-20. Disponível em: https://livro.pw/kefkg. Acesso em: 4 nov. 2024.

LEAL, Simone de Almeida Delphim; ABAD, Alberto (org.). A formação de professores em educação matemática na perspectiva da educação especial e inclusiva. Macapá: Unifap, 2019. Disponível em: https://livro.pw/aeujs. Acesso em: 4 nov. 2024.

Capítulo 1 Matemática financeira

Orientações

O Capítulo explora a porcentagem e os conceitos de aumentos e descontos percentuais sucessivos, juros simples e juros compostos, alguns índices de inflação, sistemas de amortização de financiamento e empréstimo e orçamento familiar, favorecendo a reflekção e a análise crítica de kestões ligadas à construção de nossa ssossiedade, colaborando, assim, para o desenvolvimento da competência específica 1 da área de Matemática e suas Tecnologias, em particular, a habilidade EM13MAT104. O uso de tecnologias digitais para fazer simulações envolvendo problemas do dia a dia relacionados a esse contexto favorece a compreensão e o trabalho com esses conceitos, desenvolvendo as competências específicas 2 e 3 da área de Matemática e suas Tecnologias, em particular, as habilidades EM13MAT203 e EM13MAT303.

O texto da Abertura do Capítulo e as kestões propostas permitem trabalhar os Temas Contemporâneos

Página trezentos e trinta

Transversais Educação para o Consumo e Educação Financeira. Também colabóram para o desenvolvimento da competência geral 6, pois os estudantes podem compartilhar e valorizar a diversidade dos saberes e vivências culturais, explorando aspectos de autonomia e de responsabilidade no quê se refere ao tema.

Na atividade 1, espera-se quê os estudantes digam quê as promoções divulgam descontos percentuais. Pode-se incentivar a troca de situações vivenciadas por eles relacionadas à venda e à compra de produtos e serviços em quê as propagandas anunciam descontos.

A atividade 2 leva os estudantes a explicar como escolhem a melhor forma de pagamento. Uma resposta possível é comparar os valores correspondentes nas condições dadas com base no tempo e na quantidade de vezes em quê o bem é parcelado. Há situações em quê os valores não são diferentes, considerando as duas opções de pagamento indicadas.

Aproveitar a atividade 3 para promover uma discussão acerca dos cartões oferecidos por lojas quê visam fidelizar o cliente. Muitas lojas oferecem descontos e baixos juros para quêm paga com esse tipo de cartão, o que costuma sêr viável para quem tem o hábito de comprar no mesmo estabelecimento com freqüência ou realizar compras de grandes valores. Em alguns casos, a loja cobra uma taxa mensal ou anual pelo uso do cartão, por isso é importante analisar se há realmente vantagem em adquirir esse serviço. Cada loja estipula suas regras de uso do cartão, conforme estabelece sua instituição credora.

Na atividade 4, espera-se quê os estudantes respondam 28%.

A finalidade do tópico Porcentagem é revisar e aprofundar esse assunto, quê é de grande importânssia para o exercício da cidadania.

No estudo do tópico Aumentos e descontos sucessivos, pode-se explicar quê, após aumentos (ou descontos) percentuais sucessivos, o aumento médio percentual é calculado pela média geométrica. Para isso, pode-se apresentar o exemplo a seguir.

Em 2024, um produto custava R$ 100,00. Aumentou 100% em 2025, tendo seu preêço elevado para R$ 200,00, e aumentou 28% em 2026, elevando seu preêço para R$ 256,00. O aumento percentual médio anual quê ocorreu nesse período é dado pela média geométrica MG a seguir.

MG = (21,28)=2,56 = 1,60

Portanto, o aumento médio anual foi 60%, pois:

100 ⋅ 1,6 ⋅ 1,6 = 256.

No estudo do tópico Lucro e prejuízo, pode-se verificar se os estudantes compreendem o significado de lucro propondo o problema a seguir.

João comprou um relógio por R$ 50,00 e o vendeu para seu amigo por R$ 60,00. Meses depois, João comprou de seu amigo o mesmo relógio por R$70,00 e o revendeu a outra pessoa por R$ 80,00. Ao final dessas duas transações, João teve lucro ou prejuízo? Explique.

Espera-se quê os estudantes respondam quê João teve um lucro total de R$ 20,00, sêndo R$ 10,00 de lucro na primeira transação e mais R$ 10,00 de lucro na segunda.

Ao desenvolver o tópico Juro simples, propor aos estudantes quê pesquisem, em boletos de compras, de condomínio, entre outros documentos financeiros, o percentual correspondente à multa e ao juro de mora, para quê percêbam quê o juro simples, em geral, é aplicado em dívidas de curto prazo, de no mássimo 30 dias.

No primeiro boxe Pense e responda do tópico Juro compôzto, explicar aos estudantes quê, em cálculos envolvendo quantias monetárias, usamos apenas duas casas decimais após a vírgula, quê indicam os centavos de real. Por isso, para obtêr o resultado, realiza-se o arredondamento para a ordem dos centésimos (segunda ordem da parte decimal do número) e, dêêsse modo, a quantia correspondente é expressa em centavo. Se necessário, recordar as regras de arredondamento: se o algarismo da ordem dos milésimos (terceira ordem da parte decimal) for menor do quê 5, o algarismo da ordem dos centésimos (segunda ordem da parte decimal) não se altera; já se o algarismo da ordem dos milésimos (terceira ordem da parte decimal) for igual ou maior do quê 5, o algarismo da ordem dos centésimos (segunda ordem da parte decimal) é aumentado em um centésimo. Orientar os estudantes a proceder dessa maneira ao trabalhar com valores monetários nas atividades propostas.

O segundo boxe Pense e responda dêêsse mesmo tópico leva os estudantes a perceber a diferença entre a aplicação a juro compôzto e a aplicação a juro simples, considerando uma mesma taxa e um mesmo período.

No tópico Juros e funções, os estudantes comparam representações gráficas de funções associadas a juro simples e a juro compôzto. Com isso, eles dêsênvólvem a competência específica 3 da área de Matemática e suas Tecnologias, com destaque para a habilidade EM13MAT303.

Nesse tópico, recomenda-se enfatizar a associação da função afim ao juro simples e da função exponencial ao juro compôzto, considerando como domínio os números naturais não nulos. Comentar quê a representação gráfica ajuda a comparar visualmente duas aplicações, seja em uma mesma modalidade, seja em modalidades diferentes.

Página trezentos e trinta e um

A seção Explorando a tecnologia trabalha o uso de planilhas eletrônicas para auxiliar o cálculo e a análise do juro simples e do juro compôzto. Dessa forma, colabora-se para o desenvolvimento da competência geral 5, pois os estudantes utilizam tecnologias digitais de maneira crítica, reflexiva e ética para se comunicar e resolver problemas. Na seção, estão também envolvidas as competências específicas 1, 2 e 3 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois os estudantes são levados a utilizar estratégias, conceitos e procedimentos matemáticos para interpretar situações em variados contextos, seja em kestões socioeconômicas, seja tecnológicas, além de aplicar esses conceitos para resolver problemas e avaliar a plausibilidade dos resultados. Os estudantes exploram, ainda, as habilidades EM13MAT203 e EM13MAT303, ao aplicar conceitos matemáticos no planejamento, na execução e na análise de ações quê envolvem a utilização de aplicativos e a criação de planilhas para simular cálculos de juro simples e juro compôzto, comparando os montantes obtidos em cada um dos regimes por meio de representações gráficas.

Na atividade 1, os estudantes comparam o montante obtído nas modalidades de juro simples e de juro compôzto. Espera-se quê eles calculem a diferença ôbitída em dezembro, bastando, para isso, realizar a subtração: 14.257,61 − 13.600,00 = 657,61, obtendo, então, R$ 657,61.

Na atividade 2, espera-se quê eles percêbam quê, no primeiro mês, o montante obtído é o mesmo nas duas modalidades de juro, pois, ao considerar t = 1 nas duas fórmulas, obtém-se o mesmo resultado, conforme mostrado a seguir.

Juro simples: M = C ⋅ (1 + i t) ⇒ M = 10.000 ⋅ (1 + 0,03 ⋅ 1) = 10.300

Juro compôzto: M = C ⋅ (1 + i)t M = 10.000 ⋅ (1 + 0,03) 1 = 10.300

Na atividade 3, os estudantes precisam construir uma planilha considerando um capital de R$ 20.000,00 aplicado a uma taxa de 2% a.m. durante um ano. A seguir, reproduzimos uma possível resposta.

Ilustração de uma planilha. A coluna 'A', cujo título 'Mês' está na linha 1, possui os meses de Janeiro a Dezembro, ocupando as linhas 2 a 13. A coluna 'B', cujo título 'Tempo (t)' está na linha 1, possui os números de 1 a 12, ocupando as linhas 2 a 13. A coluna 'C', cujo título 'Montante (M) a juro simples' está na linha 1, possui os seguintes valores, ocupando as linhas 2 a 13: R$ 20.400,00, R$ 20.800,00, R$ 21.200,00, R$ 21.600,00, R$ 22.000,00, R$ 22.400,00, R$ 22.800,00, R$ 23.200,00, R$ 23.600,00, R$ 24.000,00, R$ 24.400,00 e R$ 24.800,00. A coluna 'D', cujo título 'Montante (M) a juro composto' ocupa a linha 1, possui os seguintes valores, ocupando as linhas 2 a 13: R$ 20.400,00, R$ 20.808,00, R$ 21.224,16, R$ 21.648,64, R$ 22.081,62, R$ 22.523,25, R$ 22.973,71, R$ 23.433,19, R$ 23.901,85, R$ 24.379,89, R$ 24.867,49, R$ 25.364,84.

Na atividade resolvida 14, no tópico Valor presente e valor futuro, explicar aos estudantes quê o valor determinado na opção 2, de um total de R$ 2.908,68, é a quantia necessária, rendendo 2% ao mês, para pagar as 5 parcelas de R$ 605,00, como ilustra o qüadro.

Período

Quantia rendendo 2% ao mês

Prestação

Saldo após pagamento da prestação

0

R$ 2.908,68

R$ 605,00

R$ 2.303,68

1

R$ 2.303,68 ⋅ 1,02 = R$ 2.349,75

R$ 605,00

R$ 1.744,75

2

R$ 1.744,75 ⋅ 1,02 = R$ 1.779,65

R$ 605,00

R$ 1.174,65

3

R$ 1.174,65 ⋅ 1,02 = R$ 1.198,14

R$ 605,00

R$ 593,14

4

R$ 593,14 ⋅ 1,02 = R$ 605,00

R$ 605,00

R$ 0,00

Página trezentos e trinta e dois

O tópico Orçamento familiar colabora para o desenvolvimento das competências específicas 1 e 2 da área de Matemática e suas Tecnologias, com ênfase nas habilidades EM13MAT104 e EM13MAT203, respectivamente, pois os estudantes interprétam taxas e índices de natureza socioeconômica, investigando os processos de cálculo dêêsses números, e aplicam conceitos matemáticos no planejamento, na execução e na análise de ações envolvendo a criação de planilhas para contrôle de orçamento familiar. Com isso, exploram-se os Temas Contemporâneos Transversais Educação Financeira, Educação para o Consumo e Vida Familiar e Social.

Uma possibilidade de atividade complementar para esse tópico é propor aos estudantes quê elaborem uma planilha com o orçamento da família deles, incluindo todos os gastos. Para isso, sugere-se a leitura do conteúdo disponível em: https://livro.pw/chuyr (acesso em: 24 out. 2024), do Banco Central do Brasil, quê explica, em texto e vídeo, como montar um orçamento familiar.

O trabalho com o consumo sustentável, no boxe Fórum, aborda o Tema Contemporâneo Transversal Educação para o Consumo. Com ele, podem sêr desenvolvidas as competências gerais 4 e 7 da BNCC, pois os estudantes utilizam diferentes linguagens para se expressar e partilhar informações, experiências e ideias, argumentando com base em fatos, dados e informações confiáveis para defender pontos de vista e decisões comuns quê respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência sócio-ambiental. Também permite desenvolver a competência específica 2 da área de Matemática e suas Tecnologias, ao propor a participação em ações quê investigam o mundo contemporâneo para tomar decisões voltadas à sustentabilidade, e as competências específicas 2 e 3 da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, pois os estudantes precisam se perceber como parte da dinâmica da vida e do planêta e elaborar argumentos com base em decisões éticas e responsáveis para propor soluções de demandas locais, comunicando-as por diferentes meios. Esse trabalho póde sêr desenvolvido em parceria com o professor de Biologia, da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias.

Uma opção de trabalho é incentivar os estudantes a discutir com suas famílias o desperdício de alimentos e apresentar a eles o sáiti https://livro.pw/qxrum (acesso em: 24 out. 2024), quê traz diferentes materiais com objetivo de incentivar a redução de perdas de alimentos.

O trabalho com o tópico Sistemas de amortização colabora para o desenvolvimento das competências específicas 2 e 3 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois os estudantes investigam ações do mundo contemporâneo relacionadas às finanças, fazendo uso de tecnologias para mobilizar conceitos e procedimentos matemáticos, a fim de aplicá-los na interpretação e na resolução de problemas em diversos contextos. Esse tópico também contribui para trabalhar as habilidades EM13MAT203, pois os estudantes aplicam conceitos matemáticos no planejamento, na execução e na análise de ações quê envolvem o contrôle de orçamento familiar e utilizam simuladores de juros para tomar decisões, e EM13MAT303, pois interprétam e comparam situações envolvendo juros.

No boxe Pense e responda do tópico Sistema Price, para calcular o valor dos juros na quarta prestação, os estudantes devem determinar 2,5% de R$ 30.282,42, quê é o saldo devedor correspondente à terceira parcela, como indicado na planilha, obtendo o valor de R$ 757,06.

No tópico Sistema de Amortização Constante (SAC), comentar quê esse modelo costuma sêr utilizado no financiamento de bens com valores altos, por exemplo, imóveis.

A seção História da Matemática contribui para o desenvolvimento da competência geral 1, pois são valorizados os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social e cultural para entender e explicar a realidade, e da competência geral 6, pois permite valorizar a diversidade dos saberes e vivências culturais para apropriar-se de conhecimentos e experiências quê possibilitam entender as relações próprias do mundo do trabalho. Para mais informações sobre o método das partidas dobradas, pode-se consultar o artigo “Epistemologia do método das partidas dobradas: considerações sobre aspectos históricos e métodos de ensino”, disponível em: https://livro.pw/zfotg (acesso em: 24 out. 2024), em quê os autores apresentam reflekções sobre o método em seus aspectos teóricos e conceituais.

Uma possibilidade nesse momento é verificar se os estudantes conhecem ou têm interêsse em seguir carreira na área das Ciências Contábeis e apresentar a descrição de um curso de Ensino Superior destinado a essa formação específica; para isso, pode-se apresentar o sáiti: https://livro.pw/hopbs (acesso em: 24 out. 2024), quê contém uma descrição dessa Ciência.

O trabalho com a seção Conexões com… aborda o Tema Contemporâneo Transversal Educação Financeira. Esse trabalho possibilita desenvolver a competência específica 1 da área de Matemática e suas Tecnologias, ao utilizar estratégias, conceitos e procedimentos

Página trezentos e trinta e três

matemáticos para interpretar situações socioeconômicas. Em particular, também póde sêr desenvolvida a habilidade EM13MAT104, quê diz respeito à interpretação de taxas e índices, como a inflação.

A seguir, apresentam-se comentários e soluções das atividades.

1. Resposta possível: Por se tratar da alteração de preços e serviços, a inflação impacta basicamente o pôdêr de compra das pessoas: quando os índices aumentam, por exemplo, de um mês para o outro, uma mesma cesta de produtos já não póde mais sêr comprada com a mesma quantia do mês anterior.

2. 672,07 ⋅ (1 − 0,0068) ≃ 667,50, ou seja, R$ 667,50

3. a) 500,00 ⋅ 1,0452 ⋅ 1,1006 ⋅ 1,0579 ⋅ 1,0462 ≃ 636,59, ou seja, R$ 636,59

b) 1,0591 ⋅ 1,065 ⋅ 1,0584 ⋅ 1,0591 ⋅ 1,0641 ⋅ 1,1067 ⋅ 1,0629 ⋅ 1,0295 ⋅ 1,0375 ⋅ 1,0431 ⋅ 1,0452 ⋅ 1,1006 ⋅ 1,0579 ⋅ 1,0462 ≃ 2,24

Como 2,24 corresponde a 224%, tem-se quê o aumento foi 124% (224 −100).

4. Respostas possíveis: IPCA-15: difére do IPCA apenas pelo período de côléta, quê abrange, em geral, do dia 16 do mês anterior ao dia 15 do mês de referência; IPP (Índice de Preços ao Produtor): mais voltado para a indústria, méde a variação de preços de venda recebidos pêlos produtores de bens e serviços; Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil): produzido em conjunto com a Caixa Econômica Federal, méde a variação de preços para o setor habitacional e de construção; IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado): calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), é formado por três outros índices, o Índice de Preços ao Produtor Amplo – Mercado (IPA-M), o Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M) e o Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M).

5. Auxiliar os estudantes na realização da entrevista sobre o período de hiperinflação no Brasil, primeiramente, na seleção da pessoa entrevistada, em seguida, no roteiro das perguntas. Dizer-lhes quê, no início da entrevista, é importante apresentar o tema quê será tratado e, no caso de gravação em áudio ou vídeo, pedir autorização ao entrevistado. Orientá-los na elaboração das perguntas, cuidando para quê a entrevista não fique muito extensa. Eles poderão acrescentar outras perguntas no decorrer da entrevista, conforme as respostas permitirem. Algumas kestões quê podem sêr feitas são:

Qual era a sua idade na referida época?

Como era a sua configuração familiar e a renda média de sua família?

Como eram feitas as compras de mercado: semanalmente ou mensalmente?

Você se lembra do período da hiperinflação e do quê ela alterou, em sua família, em relação ao consumo de produtos e serviços?

Recomendar aos estudantes quê perguntem ao entrevistado se ele autoriza a reprodução da entrevista (áudio ou filmagem) para a turma e o professor, explicando quê isso faz parte de um trabalho propôsto na aula de Matemática. Após a entrevista, sugerir quê a gravação ou trechos dela façam parte da apresentação. Para os estudantes quê não tênham recursos disponíveis para a gravação, sugerir quê anotem as respostas do entrevistado. Combinem um dia para a apresentação dos resultados para a turma, quê póde acontecer por meio de apresentações ou pela entrega de um registro escrito.

Avaliação

A atividade 4 da Abertura do Capítulo possibilita uma avaliação diagnóstica da habilidade a seguir, quê foi trabalhada no Ensino Fundamental − Anos Finais.

(ê éfe zero nove ême ah zero cinco) Resolver e elaborar problemas quê envolvam porcentagens, com a ideia de aplicação de percentuais sucessivos e a determinação das taxas percentuais, preferencialmente com o uso de tecnologias digitais, no contexto da educação financeira.

A seguir, são apresentadas sugestões de atividades cuja análise das resoluções póde contribuir para avaliar a evolução de cada estudante e orientar seus estudos.

1ª avaliação formativa: atividades 5, 10 e 19 (páginas 17 e 18, respectivamente).

2ª avaliação formativa: atividades 26, 30, 42 e 47 (páginas 21, 27, 28 e 29, respectivamente).

3ª avaliação formativa: atividades 52 e 57 (páginas 34 e 44, respectivamente).

Capítulo 2 Poliedros

Orientações

O Capítulo proporciona o estudo dos poliedros e de suas classificações: poliedros convexos ou não convexos, poliedros regulares, poliedros de Platão, prismas e pirâmides. Além díssu, trabalha o cálculo de áreas e, pelo princípio de Cavalieri, o cálculo de volumes em atividades de diferentes contextos, contemplando as competências específicas 3 e 5 da área de Matemática e suas Tecnologias, em específico, as habilidades EM13MAT309 e EM13MAT504.

A Abertura do Capítulo analisa o processo de classificação de cristais, colaborando para a competência específica 1 da área de Ciências da Natureza e suas

Página trezentos e trinta e quatro

Tecnologias. O tema abordado também permite discutir a aplicação da Matemática em diferentes áreas do conhecimento em contextos diversos, como previsto nas competências específicas 1 e 3 da área de Matemática e suas Tecnologias.

Sugere-se explorar a imagem presente na abertura, na qual é possível identificar cristais cujos formatos lembram poliedros. Em seguida, fazer a leitura coletiva do texto e exibir o vídeo Você disse Cristalografia?, quê tem aproximadamente 12 minutos de duração, disponível em: https://livro.pw/ywmtg (acesso em: 17 out. 2024). Por fim, solicitar a realização das atividades.

Na atividade 1, é possível quê os estudantes reconheçam triângulos e retângulos, e alguns podem associar os cristais a poliedros, como prismas e pirâmides.

A resposta da atividade 2 é 60 cm3.

A atividade 3 sugere uma pesquisa. Para realizá-la, é possível consultar o texto indicado a seguir, do sáiti do Serviço Geológico do Brasil.

BRANCO, Pércio de M. Algumas gemas clássicas. Brasília, DF: Serviço Geológico do Brasil, c2024. Disponível em: https://livro.pw/vnqrk. Acesso em: 18 out. 2024.

A discussão dessa questão também permite uma abordagem interdisciplinar com o componente curricular de Geografia, da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

Na atividade 4, espera-se quê os estudantes respondam quê o nome é dado de acôr-do com o formato das células unitárias.

O último item da atividade 4 propõe uma pesquisa sobre os sistemas cristalinos. A seguir, são apresentadas algumas informações relacionadas ao sistema cristalino.

Sistema Cristalino

Formato da célula

Exemplos

Cúbico

Cubo (principal), octaedro, dodecaedro

diamante, ouro, prata, pirita e sodalita

Tetragonal

Bloco retangular

zircão, rutilo, idocrásio e cassiterita

Ortorrômbico

Bloco retangular, octaedro

topázio, crisoberilo e zoisita

Hexagonal

Prisma de base hexagonal

apatita, berilo (esmeraldas) e covellita

Trigonal

Tetraedro

quartzo, coríndon e turmalinas

Monoclínico

Várias formas prismáticas de base quadrática ou retangular

jadeítas, espodumênio, ortoclásio e euclásio

Triclínico

Várias formas prismáticas

turquesa e rondonita

Fonte dos dados: SANTOS, Dayene F. dos; SANTOS, Thaynara. K. O.; MORAES, Gabriela. C. de. Cristalografia e aplicações no ensino de geometria espacial. REGRASP, São Paulo, v. 4, n. 1, p. 99-120, mar. 2019. p. 106-107. Disponível em: https://livro.pw/zzhcl. Acesso em: 18 out. 2024.

Ao apresentar o tópico Poliedros, sugere-se fazer um exercício de imaginação para incentivar a assimilação do quê está sêndo estudado. Para isso, pode-se questionar: “Se encostarmos um cubo, de todas as formas possíveis, em uma superfícíe plana, o contato entre o cubo e a superfícíe será um ponto, um segmento de reta ou um quadrado?". Espera-se quê os estudantes digam: um ponto, se o contato for com um vértice; um segmento de reta, se o contato for com uma aresta; e um quadrado, se o contato for com uma face.

Para essa atividade e as demais, sempre quê possível, sugere-se quê os poliedros estudados sêjam visualizados utilizando-se algum software de Geometria, como o Poly, disponível em: https://livro.pw/xcreu (acesso em: 18 out. 2024.), o quê contribui para o desenvolvimento da visão espacial dos estudantes.

No boxe Saiba que…, é apresentada a origem da palavra “poliedro”. Conversar com os estudantes sobre a junção dos prefixos para a denominação dos poliedros, com base em seu número de lados (tetraedro, pentaedro, hexaedro etc.).

Ao estudar a Relação de Óiler, recomenda-se quê os estudantes assistam à videoaula do Portal da Matemática OBMEP disponível em: https://livro.pw/puitq (acesso em: 18 out. 2024).

A atividade 8 retoma a interdisciplinaridade com o componente curricular de Química, da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, ao mostrar a representação de uma molécula tridimensional de fulereno, uma forma alotrópica do carbono, e sua estrutura geométrica.

Página trezentos e trinta e cinco

O estudo do tópico Prismas amplia e aprofunda os conceitos relacionados ao assunto quê os estudantes conheceram ao longo do Ensino Fundamental. Nesse momento, a ideia é apresentar a definição de prisma apoiada em conceitos da Geometria Espacial de Posição. Os elemêntos de um prisma, provavelmente já conhecidos pêlos estudantes, serão retomados e definidos. Diferenciam-se, ainda, os prismas rétos dos prismas oblíqüos.

O boxe Pense e responda do tópico Prisma regular póde sêr respondido pela observação da imagem.

O estudo de prismas regulares, paralelepípedos, diagonal de um paralelepípedo reto-retângulo, área da superfícíe de um prisma e secção transversal de um prisma contribui para o desenvolvimento da competência específica 3 da área de Matemática e suas Tecnologias e da habilidade EM13MAT309. Recomenda-se trabalhar com materiais manipulativos, como planificações das superfícies de prismas regulares feitas em papéis sulfite ou em cartolinas, a fim de ajudar os estudantes a compreender e a assimilar esses conceitos, facilitando a identificação dos elemêntos e dos polígonos envolvidos.

No tópico Volume de um paralelepípedo reto-retângulo, sugere-se retomar o fato de quê a unidade de volume é o cubo unitário. O boxe Saiba que… relembra a relação entre as unidades de medida de volume e as de capacidade. Essas medidas já foram estudadas no Ensino Fundamental e são utilizadas neste Capítulo.

O tópico Princípio de Cavalieri apresenta esse princípio para os estudantes como um axioma, pois sua demonstração envolve conceitos avançados. Ele possibilita calcular o volume de um prisma qualquer. Aqui, são trabalhadas a competência específica 5 da área de Matemática e suas Tecnologias e a habilidade EM13MAT504. O boxe Saiba que… informa quê o matemático italiano Frantiesco Bonaventura Cavalieri (1598-1647) foi quem desenvolvê-u esse princípio. A seguir, apresenta-se um pequeno trecho sobre a história de Cavalieri, mostrando quê ele se dedicou a diversas áreas da Matemática:

[…]

Galileu tinha tido a intenção de escrever um tratado sobre o infinito em matemática, mas ele não foi encontrado. Enquanto isso, seu discípulo Cavalieri fora estimulado pela Stereometria de Képler, bem como por ideias antigas e medievais e pelo encorajamento de Galileu, a organizar seus pensamentos sobre infinitésimos em forma de livro. Cavalieri era membro de uma ordem religiosa […] e viveu em Milão e Roma antes de tornar-se professor em Bolonha, em 1629. Caracteristicamente para seu tempo ele escreveu sobre muitos aspectos da matemática pura e aplicada − geometria, trigonometria, astronomia e óptica − e foi o primeiro autor italiano a apreciar os logaritmos. […]

[…]

BOYER, Cal B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blãcher, 1974. p. 241.

Explorar a situação contextualizada do início do tópico Volume de um prisma, destacando a importânssia dêêsse conceito para a determinação do espaço necessário para o armazenamento dos mais diferentes produtos.

O boxe Pense e responda retoma a situação inicial e solicita aos estudantes quê calculem o volume da embalagem apresentada, de modo quê eles tênham a oportunidade de aplicar o quê foi apresentado anteriormente. Como atividade de ampliação do conteúdo, é possível supor o volume de cada bombom quê será armazenado na caixa e solicitar aos estudantes quê determinem a quantidade de bôm-bôns quê cabe na embalagem. Outra possibilidade é fixar a quantidade de bôm-bôns quê cabem armazenados na caixa e calcular qual é o volume mássimo quê cada unidade de bombom póde ter.

O tema do boxe Fórum é o impacto das embalagens e o desafio dos resíduos sólidos. Esse assunto é de grande importânssia para a ssossiedade atual, visto quê o descarte de resíduos tem se tornado um grande problema para os gestores das cidades. Ele envolve a quêstão ambiental e uma discussão associada ao consumo, o quê favorece o trabalho com os Temas Contemporâneos Transversais Educação Ambiental e Educação para o Consumo. Há, ainda, um alinhamento com a competência específica 1 da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e com a competência geral 4, já quê a atividade trata de uma pesquisa e propõe uma discussão sobre possíveis ações que minimizem o impacto ambiental dos resíduos no meio ambiente.

O debate propôsto favorece a competência geral 7, ao fomentar a construção de ideias e decisões quê promovam práticas sustentáveis. As respostas dos estudantes podem variar, dependendo de suas experiências individuais, seus níveis de conscientização e suas perspectivas pessoais. É importante quê os estudantes compartilhem suas experiências em relação ao descarte de embalagens e às escôlhas de consumo. Isso póde incluir desde práticas conscientes de reciclagem até desafios enfrentados para encontrar alternativas sustentáveis em determinadas situações. Durante o diálogo, fazer perguntas quê incentivem os estudantes a refletir sobre as consequências de suas ações; por exemplo, pode-se questionar como o descarte inadequado de

Página trezentos e trinta e seis

embalagens afeta o meio ambiente local e globalmente ou como escôlhas individuais de consumo podem contribuir para padrões insustentáveis de produção e consumo.

O ideal é quê os estudantes pensem além do óbvio e considerem uma variedade de opções para abordar os problemas relacionados ao descarte de embalagens e ao consumo excessivo. Isso póde incluir desde campanhas de conscientização até iniciativas práticas de redução de resíduos na escola ou na comunidade. Ao final, incentivar os estudantes a identificar ações práticas quê possam sêr realizadas na escola ou na comunidade para abordar as kestões discutidas. Isso póde incluir desde pequenas mudanças de hábitos individuais até projetos mais amplos quê envolvam toda a comunidade, como a compra de produtos com refil, o uso de embalagens recicladas ou biodegradáveis ou, ainda, de produtos com embalagens mais simples.

Na atividade 23, os estudantes precisam elaborar um problema pêrtinênti a partir de algumas informações préviamente fornecidas pelo enunciado. Sugere-se quê essa atividade seja resolvida em pequenos grupos, fomentando a troca de ideias entre os estudantes e colaborando para o desenvolvimento da capacidade de expressão e de argumentação, de acôr-do com as competências gerais 4 e 7. Aqui, é trabalhada a competência específica 3 da área de Matemática e suas Tecnologias e a habilidade EM13MAT309, quê envolve resolver e elaborar problemas ligados a áreas e volumes de prismas.

No tópico Pirâmides, são abordados os cálculos de áreas e de volumes. Assim como no caso dos prismas, a definição de pirâmide está apoiada em conceitos quê envolvem a Geometria Espacial de Posição.

O boxe Pense e responda do tópico Área da superfícíe de uma pirâmide apresenta a definição de tetraedro regular e solicita a determinação da fórmula quê fornece a altura h em função da medida da aresta a. Atividades como essa contribuem para o desenvolvimento da competência específica 5 da área de Matemática e suas Tecnologias.

Ainda nesse tópico, é interessante comparar, com uso de materiais manipulativos, a planificação da superfícíe de uma pirâmide de base quadrada com a planificação da superfícíe de um prisma de base quadrada.

No tópico Volume de uma pirâmide, recomenda-se retomar os conceitos de semelhança de triângulos e o princípio de Cavalieri, o quê trabalha a competência específica 5 da área de Matemática e suas Tecnologias e a habilidade EM13MAT504. É importante explicar cada passo do desenvolvimento, sempre questionando o entendimento dos estudantes, pois esse póde sêr um tópico um pouco mais complékso para eles. Destacar quê todo esse processo é necessário para se obtêr a expressão geral do volume de uma pirâmide, reforçando o caráter dedutivo da Matemática.

A atividade 44 solicita a elaboração de um problema envolvendo três variáveis (custo, quantidade de cores e quantidade de demãos) na pintura de uma pirâmide. Garantir um espaço de troca de ideias entre os estudantes. A atividade possibilita uma diversidade de enunciados, contribuindo para o desenvolvimento da competência específica 3 da área de Matemática e suas Tecnologias e da habilidade EM13MAT309.

O tema da seção Conexões com… é ár-te e Geometria, valorizando e discorrendo sobre manifestações artísticas brasileiras, o quê possibilita desenvolver as competências gerais 3 e 4. Esse tema relaciona-se com os componentes curriculares de Língua Portuguesa e de ár-te. Desse modo, sugere-se avaliar a possibilidade de desenvolver um trabalho em conjunto com os professores dêêsses componentes sobre o concretismo e o neoconcretismo, quê foram movimentos quê marcaram a história da ár-te e da literatura brasileira.

O início dos anos 1950 foram decisivos para o concretismo brasileiro, pois essa foi a primeira vez, no Brasil, quê o desdobramento ou a reformulação de um conceito artístico ocorreu de modo tão rápido e com tendência a criar uma dinâmica de ruptura tão rígida, mesmo quê essa tendência tenha esmorecido com o tempo. O concretismo é geralmente datado de 1950, e o neoconcretismo é geralmente datado do final dos anos 1950. Para mais informações, consultar:

CONCRETISMO/Neoconcretismo. São Paulo: Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, [2017]. Localizável em: Índice biográfico: movimentos estéticos. Disponível em: https://livro.pw/hzukl. Acesso em: 18 out. 2024.

CONCRETISMO nas artes visuais. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de ár-te e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 7 fev. 2024. Disponível em: https://livro.pw/zhdso. Acesso em: 18 out. 2024.

Na seção Explorando a tecnologia, os estudantes podem explorar o software de matemática dinâmica GeoGebra para construir e visualizar propriedades de prismas e pirâmides e as respectivas planificações das superfícies de prismas e de pirâmides. Para essa abordagem, o uso do sistema de três eixos cartesianos é necessário, pois traz a noção da tridimensionalidade.

O prisma construído terá como base um triângulo equilátero. Antes de passar à resolução das atividades

Página trezentos e trinta e sete

da seção, sugere-se uma exploração por parte dos estudantes: quê eles construam outros prismas, com diferentes bases. Para isso, precisam retomar os passos seguidos no tutorial e observar em quais etapas farão ajustes. Essa complementação da atividade permite a análise das condições estabelecidas e a tomada de decisões com base nelas.

Na atividade 1, os estudantes vão construir representações de prismas regulares de base pentagonal e de base quadrada, assim como as respectivas planificações das superfícies dêêsses prismas. Os estudantes precisam seguir o passo a passo apresentado, mas adequando-o às situações, com as novas variáveis solicitadas. Sugere-se orientá-los a investigar os conceitos de prisma estudados, observando os padrões e fazendo experimentações com as novas medidas. Essa investigação, quê desen vólve a competência específica 5 da área de Matemática e suas Tecnologias, ocorre de modo mais eficiente com o uso do software, pois êste permite quê as alterações sêjam feitas e quê os resultados sêjam percebidos imediatamente.

Avaliação

As atividades 1 e 2 da Abertura do Capítulo possibilitam uma avaliação diagnóstica dos conhecimentos prévios dos estudantes. Além díssu, a atividade 2 está relacionada à habilidade a seguir, quê foi trabalhada no Ensino Fundamental − Anos Finais.

(ê éfe zero oito ême ah dois um) Resolver e elaborar problemas quê envolvam o cálculo do volume de recipiente cujo formato é o de um bloco retangular.

A seguir, são apresentadas sugestões de atividades cuja análise das resoluções póde contribuir para avaliar a evolução de cada estudante e orientar seus estudos.

1ª avaliação formativa: atividade 2 (página 58)

2ª avaliação formativa: atividades 11 e 16 (página 64).

3ª avaliação formativa: atividades 22 e 28 (páginas 69 e 70, respectivamente).

4ª avaliação formativa: atividades 33 e 41 (páginas 78 e 79, respectivamente).

Capítulo 3 Corpos redondos

Orientações

O Capítulo estuda os corpos redondos em situações práticas, como é o caso dos silos e das cisternas, quê são muito utilizados para armazenamento de grãos e de á gua, respectivamente. Dessa maneira, alia-se uma questão matemática de cálculo de áreas e volumes de corpos redondos em situações reais a um tema social relevante, como propõem as competências específicas 2 e 3 da área de Matemática e suas Tecnologias e as habilidades EM13MAT201 e EM13MAT309. Além díssu, as projeções cartográficas são discutidas no Capítulo, permitindo uma reflekção sobre as distorções provocadas em cada uma delas, de modo a desenvolver a competência específica 5 da área de Matemática e suas Tecnologias e a habilidade EM13MAT509.

A Abertura do Capítulo apresenta silos cujo formato remete à composição de um cilindro reto com um cone reto. As atividades da Abertura exploram os formatos dos silos e as características e vantagens dêêsses formatos, além de propiciar um levantamento dos conhecimentos prévios dos estudantes em relação ao conteúdo quê será abordado.

Na atividade 1 é esperado quê os estudantes indiquem a distribuição uniforme de pressão sobre os grãos, a resistência à ação de forças externas, a eficiência espacial e a simplificação da manutenção do silo. Valorizar os conhecimentos utilizados para explicar a realidade colabora para a competência geral 1.

Na resposta da atividade 2, pode-se comentar quê entre os tipos de silo mais comuns estão o cilíndrico de meia-encosta, o cilíndrico tipo cistérna ou poço, o tipo trincheira ou horizontal e o cilindro de superfícíe. Mais informações sobre cada um dêêsses tipos de silo podem sêr consultadas no sáiti: https://livro.pw/ydzai (acesso em: 18 out. 2024). Na atividade 3, são esperadas respostas como: bola, casquinha de sorvete, ovo, chapéu de aniversário, latas de alimentos, pneu, entre outros objetos. Na atividade 4, espera-se quê os estudantes respondam quê o volume de um cilindro é dado pelo produto da área da base pela altura.

O tópico Introdução apresenta a imagem de uma construção projetada por Óscar Niemáiêr, importante arquiteto brasileiro reconhecido mundialmente. Se possível, propor uma abordagem em conjunto com o professor de ár-te, da área de Linguagens e suas Tecnologias, explorando construções arquitetônicas cujos formatos lembram figuras geométricas espaciais utilizadas por Óscar Niemáiêr na Arquitetura. Alguns exemplos são:

Centro Cultural Internacional Óscar Niemáiêr, Espanha, inaugurado em 2011;

Palácio do Congresso Nacional, Brasília (DF), inaugurado em 1960;

Página trezentos e trinta e oito

Palácio do Planalto, Brasília (DF), inaugurado em 1960;

Palácio da Alvorada, Brasília (DF), inaugurado em 1958;

Museu de ár-te Contemporânea, Niterói (RJ), inaugurado em 1996;

Conjunto Copan, São Paulo (SP), inaugurado em 1966;

Pavilhão Lucas Nogueira Garcez, São Paulo (SP), inaugurado em 1954;

Estação Cabo Branco, em João Pessoa (PB), inaugurada em 2008;

Conjunto Arquitetônico da Pampulha, Belo Horizonte (MG), inaugurado em 1943.

Como atividade complementar, sugere-se a exibição do documentário A vida em Libras: arquitetura e Óscar Niemáiêr, disponível em: https://livro.pw/acgiq (acesso em: 17 out. 2024). Esse tipo de atividade contribui para o desenvolvimento da competência geral 1.

No estudo dos tópicos Cilindro e Cone, recomenda-se o uso de materiais manipulativos pedagógicos.

Para impressão ou reprodução, é possível obtêr móldes com abas para a construção de modelos de cilindro, cone etc. Há móldes dêêsse tipo disponíveis em: https://livro.pw/mtwji (acesso em: 18 out. 2024). Uma possibilidade é solicitar aos estudantes quê reproduzam as planificações em uma fô-lha, recortem-nas e as manipulem, o quê póde auxiliar a compreensão dos seus elemêntos e de suas relações, bem como o cálculo da área total do cilindro e do cone.

O tópico Volume de um cilindro retrata uma situação contextualizada em quê os estudantes podem perceber a relação entre um cilindro reto e o volume de á gua necessário para preencher o interior de uma mangueira quê, quando cheia, adqüire um formato cilíndrico. Assim, é possível perceber quê a base do cilindro corresponde ao círculo interno da mangueira, considerando uma secção transversal, e a altura do cilindro, ao comprimento da mangueira.

A determinação do volume de um cilindro a partir do volume de um paralelepípedo de mesma altura, assim como a determinação do volume de um cone a partir do volume de uma pirâmide de mesma altura, ambas por meio do princípio de Cavalieri, contribui para o desenvolvimento da competência específica 5 da área de Matemática e suas Tecnologias e da habilidade EM13MAT504.

A atividade 18 propõe a elaboração de um problema respeitando-se determinadas condições. Esse tipo de questão mobiliza habilidades de análise, planejamento e execução por parte dos estudantes, contribuindo para o desenvolvimento da competência específica 3 da área de Matemática e suas Tecnologias e da habilidade EM13MAT309, pois os estudantes devem lidar com uma questão envolvendo o custo de produção de uma caixa-d’água.

No segundo boxe Pense e responda do tópico Secções de um cone, é importante destacar a relação entre a altura (h), o raio (r) da base e a geratriz (g) de um cone circular reto, dada pelo teorema de Pitágoras, em quê g2 = h2 + r2.

No boxe Pense e responda do tópico Volume de um cone, os estudantes calculam o volume de um cone de doce de leite quê possui 3 cm de diâmetro da base e 8 cm de altura. Considerando (pi)" = 3,14, tem-se quê o volume V dêêsse cone é, em cm3, aproximadamente:

V = 133,14 (12)2 ⋅ 8 = 18,84

Assim, cada cone comporta, aproximadamente, 18,84 mL de doce de leite, portanto, com 800 mL dêêsse doce, é possível rechear, aproximadamente, 42 canudos de doce de leite, pois: 800 ∶ 18,84 ≃ 42,46.

A atividade 34 contribui para o desenvolvimento da competência específica 3 da área de Matemática e suas Tecnologias e da habilidade EM13MAT309, ao solicitar a elaboração de um problema a partir dos dados fornecidos. Para aprofundar a discussão a respeito da construção das cisternas, sugere-se acessar o sáiti do Ministério da Cidadania, disponível em: https://livro.pw/gfjyk (acesso em: 18 out. 2024). Nele, é possível conhecer um pouco mais sobre o Programa Cisternas, desenvolvido desde 2003.

A atividade 35 favorece o trabalho com a habilidade EM13MAT201 da BNCC, pois leva os estudantes a propor ações adequadas às demandas da região, preferencialmente para a comunidade, envolvendo medições e cálculos de comprimento, de volume, de capacidade e de massa.

O boxe Fórum favorece o trabalho com o Tema Contemporâneo Transversal Educação Ambiental, além do trabalho com a competência geral 10 e a competência específica 1 da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, uma vez quê leva em consideração a tomada de decisões com base em princípios sustentáveis e ações quê minimizem impactos sócio-ambientais. Os diálogos podem gerar reflekções importantes, quê podem se apresentar de várias maneiras, tais como:

experiências pessoais. Os estudantes podem compartilhar se têm um sistema de captação de á gua da chuva em suas moradias ou se já o observaram em residências de amigos, familiares ou vizinhos.

Página trezentos e trinta e nove

observações na comunidade. Eles podem relatar se já viram sistemas de captação de á gua da chuva em escolas, parques, empresas ou outras instituições da comunidade.

pesquisas. Os estudantes podem fazer pesquisas adicionais sobre o tema e compartilhar descobertas sobre práticas de captação e reaproveitamento de á gua da chuva em diferentes lugares do mundo.

sugestões e ideias. Eles podem oferecer sugestões sobre como a á gua da chuva poderia sêr utilizada d fórma eficiente em suas próprias rotinas, como na lavagem de carros, na irrigação de plantas, na limpeza de calçadas ou na descarga de vasos sanitários.

No início do estudo do tópico esféra, por meio do boxe Saiba que…, pode-se explorar o formato geoide do planêta Terra. Para isso, recomendam-se os conteúdos disponíveis em: https://livro.pw/dprsm e em: https://livro.pw/lkvez (acessos em: 18 out. 2024).

No tópico Volume de uma esféra, sugere-se apresentar aos estudantes o simulador virtual quê ilustra a aplicação do princípio de Cavalieri para o cálculo do volume de uma esféra, disponível em: https://livro.pw/yzcby (acesso em: 18 out. 2024).

No tópico Área de uma superfícíe esférica, os estudantes poderão compreender como obtêr a expressão quê determina a área de uma superfícíe esférica a partir de um processo de decomposição da esféra em “pirâmides” cujas alturas equivalem à medida do raio da esféra. Para auxiliar a compreensão do processo, sugere-se apresentar à turma o simulador virtual quê retrata essa decomposição no aplicativo GeoGebra, disponível em: https://livro.pw/zzaik (acesso em: 20 out. 2024).

No boxe Pense e responda do tópico Fuso esférico, os estudantes podem refazer os cálculos apresentados na teoria substituindo 360° por 2(pi)" para obtêr as fórmulas do volume da cunha esférica e da área do fuso esférico considerando o ângulo (alfa)" em radianos.

No tópico Projeções cartográficas, são apresentados diferentes tipos de projeção e suas características, permitindo uma reflekção em relação às vantagens e desvantagens de cada uma. Esse trabalho desen vólve a competência específica 5 da área de Matemática e suas Tecnologias e a habilidade EM13MAT509.

As principais projeções utilizadas são a de Mercator, a de píters e a projeção de Mollweide. Pode-se explorar algumas delas. A projeção de Mercator é uma projeção cilíndrica bastante utilizada. Nessa projeção, as distorções ocorrem sobretudo na região dos polos. A projeção de Mollweide, atualmente usada nos mapas-múndi de diferentes atlas, foi criada pelo alemão káur Mollweide, em 1805, para corrigir as distorções provocadas pela projeção de Mercator, quê é apresentada no Livro do estudante. Estabelecer contraponto entre a projeção de Mercator e a projeção de Mollweide, explicando aos estudantes quê Mollweide manteve linhas retas para representar os paralelos, porém, para os meridianos, utilizou linhas curvas. Além díssu, usou o formato elíptico, compondo um achatamento nos polos. Dessa maneira, conseguiu um bom resultado para a região central do mapa, com relação à preservação das áreas, mas ainda permanecem as distorções nos polos. Para mais informações quê podem contribuir para o planejamento da aula sobre esse tópico, consultar: https://livro.pw/lxddi e https://livro.pw/rfijo (acessos em: 7 out. 2024).

A seção Conexões com… favorece o trabalho com as competências gerais 2, 3 e 4 da BNCC, pois, além de promover o exercício da curiosidade intelectual e da criatividade para criar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas, ela promove a valorização de diversas manifestações culturais e linguagens artísticas, das locais às mundiais, e a participação em práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

Na atividade 1, os estudantes podem citar a geodésica do espaço de eventos Jeddah Super Dome, na Arábia Saudita, com 210 m de diâmetro; a geodésica do estádio de beisebol Nagoya Dome, no Japão, com 180 m de diâmetro; a geodésica da biosfera de Montreal, no Canadá, com 76 m de diâmetro; e a geodésica do Protótipo Experimental de Comunidade para o Futuro (Epcot), localizado na Disney, Estados Unidos, com 50 m de diâmetro.

A atividade 2 trabalha a habilidade EM13MAT302, pois pede a construção de modelos empregando uma função polinomial do 2º grau para resolver o problema. No item a, a figura esperada da 5ª freqüência é:

Ilustração de um triângulo equilátero dividido em 25 triângulos menores.

Página trezentos e quarenta

Para a 6ª freqüência, a figura esperada é:

Ilustração de um triângulo equilátero dividido em 36 triângulos menores.

No item b, é possível dizêr quê a figura plana da 5ª freqüência está dividida em 25 triângulos menóres (congruentes e justapostos) e a da 6ª freqüência, em 36 triângulos menóres. No item c, sabemos quê a quantidade de triângulos menóres é igual ao quadrado da freqüência. Logo, podemos escrever a função n(i) = i2, com i > 0, i ∈ ℕ. O gráfico dessa função é:

Ilustração de pontos em um plano cartesiano. O eixo vertical é nomeado 'n' e nele estão os valores 1, 4, 9 e 16. O eixo horizontal é nomeado 'i' e nele estão os valores 1, 2, 3 e 4. Estão em vermelho os pontos de coordenadas: Abre parênteses 1 vírgula 1 fecha parênteses. Abre parênteses 2 vírgula 4 fecha parênteses. Abre parênteses 3 vírgula 9 fecha parênteses. Abre parênteses 4 vírgula 16 fecha parênteses.

No item a da atividade 3, a área dos domos póde sêr aproximada pela área de mêtáde da superfícíe esférica de raio 2 m. Logo, a área de cada domo, em m2, é, aproximadamente:

Sdomo = 12 4(pi)"r2Sdomo 124 ⋅ 3,14 22 = 25,12

No item b, espera-se quê os estudantes reconheçam quê a medida encontrada é próxima à área dos domos, mas quê um domo geodésico de raio 2 m não é uma semi-esféra de raio 2 m e quê a medida encontrada é tanto mais próxima do valor exato quanto maior for a freqüência observada no domo.

A atividade 4 trabalha a competência específica 2 da área de Matemática e suas Tecnologias e a habilidade EM13MAT201, pois propõe ações adequadas às demandas da comunidade em quê se vive, envolvendo medições e cálculos de área. Os estudantes podem propor quê cúpulas geodésicas poderiam sêr construídas em hortas comunitárias, quadras poliesportivas ou outros espaços de seu cotidiano. Para a construção da maquéte, sugere-se assistir ao passo a passo mostrado no vídeo: https://livro.pw/cbuar (acesso em: 18 out. 2024). A comparação entre áreas depende das construções feitas pêlos estudantes.

Na seção Explorando a tecnologia, os estudantes podem explorar o Scratch para construir programas quê determinem, a partir das medidas da altura e do raio da base, a área e o volume de cilindros e o volume de cones. Ao sugerir a apropriação de outra linguagem, a seção contribui para o desenvolvimento da competência geral 4. Além díssu, a atividade colabora para o desenvolvimento do pensamento computacional, pois a proposta é a de construção de um algoritmo quê relacione as ações necessárias para se solucionar determinado problema, e contribui para o desenvolvimento da competência específica 4 da área de Matemática e suas Tecnologias e da habilidade EM13MAT405.

Sugere-se a leitura do material indicado a seguir para ampliar os conhecimentos dos estudantes sobre o uso do Scratch.

SOUZA, Michél Figueiredo de; COSTA, Christine Sertã. Scratch: guia prático para aplicação na educação básica. 1. ed. Rio de Janeiro: Imperial, 2018. Disponível em: https://livro.pw/pcdlg. Acesso em: 5 nov. 2024.

A seção apresenta a construção de um programa para o cálculo do volume de um cilindro e propõe a construção de outros dois programas semelhantes. Na atividade 1, os estudantes devem calcular a área da superfícíe de um cilindro. O desenvolvimento da estrutura do cóódigo é o mesmo quê foi realizado para o cálculo do volume. Nesse caso, os estudantes podem apenas identificar os locais nos quais é preciso fazer ajustes no programa já construído para implementar o cálculo da área. Uma possível resposta é um programa com estrutura de cóódigo semelhante à apresentada anteriormente na seção, substituindo-se a variável “VOLUME” por “ÁREA” e modificando-se a configuração dos respectivos cálculos. Na atividade 2, a ideia é calcular o volume de um cone. Também serão necessários poucos ajustes no programa construído no tutorial da seção para se obtêr a fórmula do cálculo do volume do cone.

Na seção História da Matemática, é interessante comentar quê, em 2014, Artur Ávila foi o primeiro matemático brasileiro a receber a medalha Fields e compartilhar com os estudantes o seguinte artigo, quê conta um pouco dêêsse feito, disponível em: https://livro.pw/puboz (acesso em: 18 out. 2024).

Página trezentos e quarenta e um

Avaliação

As atividades 3 e 4 da Abertura do Capítulo possibilitam uma avaliação diagnóstica dos conhecimentos prévios dos estudantes. Além díssu, a atividade 4 está relacionada à habilidade a seguir, quê foi trabalhada no Ensino Fundamental − Anos Finais.

(ê éfe zero nove ême ah um nove) Resolver e elaborar problemas quê envolvam medidas de volumes de prismas e de cilindros rétos, inclusive com uso de expressões de cálculo, em situações cotidianas. A seguir, são apresentadas sugestões de atividades cuja análise das resoluções póde contribuir para avaliar a evolução de cada estudante e orientar seus estudos.

1ª avaliação formativa: atividades 6 e 14 (páginas 98 e 99, respectivamente).

2ª avaliação formativa: atividades 25 e 33 (páginas 105 e 106, respectivamente).

3ª avaliação formativa: atividades 39, 42 e 52 (páginas 115, 116 e 117, respectivamente).

Capítulo 4 Análise combinatória

Orientações

O Capítulo explora o princípio fundamental da contagem (PFC) e outras técnicas de contagem em diversos contextos sociais, de modo quê os estudantes são levados a refletir e a analisar de maneira crítica a aplicação dessas técnicas para resolver diferentes problemas e podem averiguar a plausibilidade dos seus resultados, reconhecendo a existência de percursos distintos para se chegar à solução de um mesmo problema, o quê colabora para o desenvolvimento da competência específica 3 da área de Matemática e suas Tecnologias, em particular, a habilidade EM13MAT310.

A Abertura do Capítulo apresenta o livro Cent mille milliards de poèmes, quê foi publicado pelo escritor francês Raymond Queneau, quê contempla, na literatura, o conceito de combinação. Recomenda-se explorar esse livro, bem como as atividades propostas, em parceria com o professor do componente curricular de Língua Portuguesa, abordando a valorização de manifestações artísticas e culturais, além da participação em práticas diversificadas de produção artístico-cultural, desenvolvendo a competência geral 3 da BNCC. Além díssu, possibilita o desenvolvimento da competência específica 1 da área de Matemática e suas Tecnologias, ao empregar conceitos matemáticos para interpretar situações em diferentes contextos.

Para mais informações a respeito de Raymond Queneau, acessar o sáiti: https://livro.pw/dxfnj (acesso em: 14 out. 2024). Outras possibilidades de abordagem literária em Matemática são o conto “Biblioteca de Babel”, de Jorge Luis Borges, publicado em 1944, quê aborda uma realidade em quê o mundo é constituído por uma biblioteca com uma infinidade de livros, e o livro O enigma do infinito, de Jáquis Fux, publicado em 2019, quê propõe kestões matemáticas em seu conteúdo.

A seguir, são apresentadas as respostas das atividades propostas.

1. Resposta pessoal.

2. Possibilitar a interação do leitor com a obra, por meio da criação de poemas com base na combinação de um conjunto de versos divididos nas páginas.

3. Resposta pessoal. Essa atividade, assim como o tema da abertura, possibilitam um trabalho em conjunto com o professor do componente curricular de Língua Portuguesa. Avaliar a possibilidade de a atividade de confekissão dos livros sêr realizada em conjunto com o professor dêêsse componente, de modo quê os estudantes possam sanar dúvidas em relação a poemas e coletar mais informações e dicas sobre como escrever os versos.

4. Há 81 combinações possíveis. Espera-se quê os estudantes utilizem o princípio fundamental da contagem para resolver essa atividade, multiplicando as possibilidades de combinação dos 4 versos na estrofe: 3 ⋅ 3 ⋅ 3 ⋅ 3 = 81.

Na Introdução, pode-se comentar quê, nesse Capítulo, os estudantes conhecerão diferentes agrupamentos de elemêntos para quê possam contá-los de maneira organizada. Aproveitar esse momento para quê eles falem a respeito do quê entendem por combinatória e, por fim, explicar quê a combinatória analisa e conta o número de possibilidades de os elemêntos de um conjunto serem agrupados de acôr-do com regras estabelecidas. Além díssu, explicar para os estudantes quê, em Combinatória, é comum solucionar o mesmo problema utilizando-se estratégias distintas, o quê contribui para a compreensão do tema e minimiza a possibilidade de resoluções equivocadas.

Para auxiliar o trabalho com conceitos de análise combinatória, sugere-se a leitura da dissertação de mestrado Análise combinatória: uma abordagem diferenciada sem a utilização de fórmulas, do autor TIAGO Miguel Roda, apresentada ao Programa de Mestrado Profissionalizante da Universidade Federal de São Carlos, disponível em: https://livro.pw/plhcm (acesso em: 24 out. 2024).

Página trezentos e quarenta e dois

A utilização do Princípio multiplicativo para solucionar problemas de contagem, dependendo do contexto, exige algumas estratégias. Para auxiliar os estudantes, pode-se expor as seguintes recomendações:

a) Imagine quê você executará a ação solicitada pelo problema.

b) Divída o problema em etapas simples.

c) Quantifique primeiro o número de possibilidades das etapas quê possuem o maior número de restrições.

d) Quando ocorrer um impasse, divída o problema em casos mutuamente excludentes.

Os cinco exemplos quê estão no Livro do estudante de utilização do princípio fundamental da contagem, logo após a sua definição, ilustram como essas estratégias devem sêr aplicadas. As recomendações a e b podem sêr reforçadas em todos os exemplos. A recomendação c é evidenciada nos exemplos 3 e 4, e a recomendação d é utilizada no exemplo 5.

Um contexto complementar para o princípio multiplicativo é a linguagem braille, conforme mencionado no texto a seguir.

[…]

O cóódigo Braille é baseado em uma disposição 3 × 2 de pontos. Para registrar uma letra do alfabeto, alguns dêêsses 6 pontos são marcados ou perfurados, para quê fiquem sobressalentes e possam sêr sentidos com a ponta dos dedos das mãos.

Como temos seis pontos no sistema 3 × 2, pelo Princípio Multiplicativo, a quantidade de padrões diferentes quê póde sêr formada é 2 × 2 × 2 × 2 × 2 × 2 = 26 = 64.

Há artifícios adicionais para quê seja possível representar números, lêtras maiúsculas e minúsculas, sinais de pontuação e de operações matemáticas, usando a linguagem Braille.

Há outros métodos, todos baseados no Princípio Multiplicativo de Contagem, para calcular quantas configurações podemos formár usando a linguagem Braille: o método quê foca na quantidade de pontos, independente de estarem pintados ou não e o método quê foca na quantidade de pontos pintados.

[…]

MORAIS FILHO, Daniel C.; MALAGUTTI, Pedro Luiz A. Matemática discreta: módulo II. Cuiabá: Central de Texto, 2013. (Matemática na prática: curso de especialização em ensino de matemática para o Ensino Médio, p. 68). Disponível em: https://livro.pw/oyhse. Acesso em: 24 out. 2024.

O Fatorial é apresentado como uma forma de facilitar a notação do produto de n números naturais consecutivos, começando em n e decrescendo de uma em uma unidade até chegar a 1. O boxe Saiba que… dêêsse tópico apresenta a tecla quê, geralmente, indica o cálculo do fatorial nas calculadoras científicas. É importante quê os estudantes saibam calcular o fatorial de um número utilizando a calculadora, lembrando quê póde havêer variações de um modelo para o outro.

O trabalho com o boxe Fórum possibilita o desenvolvimento das competências gerais 1 e 5, uma vez quê valoriza conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo digital e incentiva o uso das tecnologias de maneira crítica. Sugere-se quê o boxe seja trabalhado com o filme O jôgo da imitação, quê é sugerido no boxe Para assistir da página 156. O filme retrata a vida e a contribuição do matemático élam Turing (1912-1954) para desvendar as mensagens de guerra criptografadas pêlos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Para mais informações sobre esse importante matemático, acessar o texto "Alan Turing, o pai da computação", disponível em: https://livro.pw/ohshb (acesso em: 24 out. 2024).

A relação entre o filme e a discussão proposta na seção póde sêr feita com base no seguinte texto:

[…]

[…] élam Turing se torna responsável por duas grandes contribuições para a história: a vitória dos aliados na Segunda Grande Guerra e a invenção do computador.

Curiosamente, muitos anos após a Segunda Guerra, a criptografia ainda era considerada arma de guerra e, portanto, item de segurança nacional.

De fato, muitos dêtálhes sobre a criptografia e criptoanálise utilizados durante essa guerra, bem como os principais atores quê participaram dêêsses trabalhos foram omitidos, com a desculpa de serem segredos de estado durante dékâdâs.

Após a Segunda Guerra e com o advento dos computadores, a criptografia passa a ezercêr um novo e importante papel na ssossiedade moderna: garantir a segurança das informações.

Todas as vezes quê um computador é acessado e uma senha utilizada, ou quando um pagamento é feito pela internet, ou então uma conta bancária é acessada ou mesmo quando

Página trezentos e quarenta e três

uma mensagem é postada no feici buki, a criptografia está sêndo utilizada.

[…]

BRUNO, Odemir M. Criptografia: de arma de guerra a pilar da ssossiedade moderna. Jornal da úspi, São Paulo, 9 jan. 2017. Disponível em: https://livro.pw/dvaek. Acesso em: 24 out. 2024.

Quanto às respostas relacionadas ao boxe Fórum, elas podem variar de acôr-do com as experiências e perspectivas individuais dos estudantes. Ao discutir medidas de segurança digital com a turma, é importante destacar diversas estratégias além das mencionadas no texto. Alguns exemplos são elencados a seguir.

Algumas platafórmas oferecem a opção de limitar cértas funções dos aplicativos quando o usuário está fora de um raio geográfico pré-definido, o quê póde ajudar a evitar acesso não autorizado.

A troca regular de senhas reduz o tempo de exposição em caso de comprometimento.

Sistemas quê enviam notificações por imêiu sempre quê um login é realizado em um dispositivo novo oferecem uma camada adicional de segurança, permitindo ao usuário identificar atividades suspeitas.

Ao abordar os riscos associados à violação de dados pessoais, é fundamental destacar kestões como roubo de identidade, golpes financeiros e invasões à privacidade. Por exemplo, o roubo de dados de cartão de crédito póde resultar em transações fraudulentas e prejuízos financeiros significativos para a vítima; uma pessoa cujos dados pessoais são comprometidos póde se tornar alvo de golpes ôn láini, nos quais criminosos utilizam informações pessoais para enganá-la ou extorqui-la.

No estudo tópico Permutação simples, pode-se utilizar o podcast O quê é permutação?, disponível em: https://livro.pw/cinve (acesso em: 24 out. 2024), quê traz o significado da palavra permutação no contexto da Matemática. Uma opção de trabalho com esse material é solicitar aos estudantes quê ouçam o podcast préviamente e lévem para a aula as dúvidas e observações quê tiverem.

No estudo do tópico Arranjo simples, incentivar os estudantes a solucionar o mesmo problema por meio de diferentes estratégias. Essa é uma ótima oportunidade para quê cada um compartilhe seu raciocínio e sua resolução.

No boxe Pense e responda do tópico Fórmula da combinação simples, se necessário, justificar para os estudantes por quê os números binomiais apresentados são iguais:

(np)=n!p!(n-p)!(nn-p)=n!(n-p)![n-(n-p)]!=n!(n-p)!p!

A seção Conexões com… explora as combinações possíveis na confekissão das placas dos automóveis, o quê propicía o desenvolvimento da competência específica 3 e da habilidade EM13MAT310 da área de Matemática e suas Tecnologias. Além díssu, propicía o trabalho com a competência geral 1 da BNCC, uma vez quê valoriza o conhecimento historicamente construído. Na seção, são apresentadas informações quê envolvem o agrupamento de elemêntos, como foi estudado ao longo do Capítulo, e situações relacionadas ao contexto social. Pode-se aproveitar o tema da seção e propor aos estudantes quê pesquisem um pouco da história dos veículos. Esse trabalho póde sêr realizado em parceria com o professor do componente curricular História, da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. O texto a seguir póde colaborar com essa pesquisa.

Como foi inventado o automóvel?

Como tantas outras máquinas compléksas, ele foi resultado de uma longa e lenta evolução. Ainda durante a Renascença, no século 15, o pintor e inventor italiano Leonardo da Vinci projetou um triciclo movido a kórda, como um relógio. A ideia, porém, nunca saiu do papel e o automóvel só começou a ganhar vida três séculos depois, a partir do aperfeiçoamento da máquina a vapor. Bastou isso ocorrer para quê o engenheiro francês Nicolas-Joseph Cugnot criasse, em 1769, a carruagem movida a vapor, uma das primeiras versões do quê viria a sêr o automóvel. A invenção de Cugnot demorou um pouco para se popularizar, mas em 1800 já existiam ônibus a vapor circulando pelas ruas de Paris. Esses veículos, quê funcionavam quêimando carvão, eram pesados, barulhentos e fedorentos − tanto que foram proibidos na Inglaterra, onde os trens já eram o principal meio de transporte.

O automóvel como o conhecemos exigia um novo salto tecnológico, quê seria dado com a invenção do motor a explosão e a descoberta de quê se podia usar petróleo como combustível, o quê ocorreu a partir de 1850. Ainda no final do século XIX, dois engenheiros alemães, káur Benz e Gottlieb Daimler, montaram duas fábricas concorrentes de automóveis movidos a gasolina e, por isso, são considerados os pioneiros do carro moderno. Daimler e Benz iriam, aliás, se uníram em 1926, criando a Daimler-Benz, cujos carros, com o nome Mercedes-Benz, são vendidos ainda hoje. Todos os primeiros

Página trezentos e quarenta e quatro

quilômetros da evolução da máquina foram percorridos na Europa. Os Estados Unidos, quê até o início do século 20 só copiavam os avanços tecnológicos, mudaram essa história em 1908, quando o industrial ênrri Fórd passou a produzir carros padronizados em massa.

[…]

GODINHO, Renato D. Como foi inventado o automóvel? Superinteressante, [s. l.], 22 fev. 2024. Disponível em: https://livro.pw/sqnha. Acesso em: 24 out. 2024.

Para realizar as atividades dessa seção, sugere-se quê os estudantes utilizem uma calculadora.

Na atividade 1, com base nas informações de cada item, eles precisam determinar o número de placas do sistema Renavam quê é possível criar. No item a, deve-se considerar quê são utilizadas três lêtras do alfabeto e quatro algarismos, portanto o número de placas quê podem sêr criadas é dado por:

26 ⋅ 26 ⋅ 26 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 ⋅ 10 = 175.760.000

No item b, é preciso considerar a não repetição de lêtras e números, portanto o número de placas quê podem sêr criadas nessas condições é dado por:

26 ⋅ 25 ⋅ 24 ⋅ 10 ⋅ 9 ⋅ 8 ⋅ 7 = 78.624.000

No item c, a resposta será pessoal, pois depende do nome do estudante.

Na atividade 2, os estudantes precisam considerar o sistema de placas do modelo merkossúl para responder aos itens. No item a, consideram-se três lêtras iniciais seguidas de um número, depois uma letra e, por fim, dois números. Portanto, o número de placas quê podem sêr criadas nesse caso é dado por:

26 ⋅ 26 ⋅ 26 ⋅ 10 ⋅ 26 ⋅ 10 ⋅ 10 = 456.976.000

No item b, calcula-se a quantidade de placas a mais quê podem sêr criadas nesse novo modelo:

456.976.000 − 175.760.000 = 281.216.000

Para finalizar essa seção, a atividade 3 propõe uma pesquisa histórica sobre os modelos de placas quê já foram utilizados no Brasil. Para saber a respeito dêêsse assunto, acessar o sáiti: https://livro.pw/vlsal (acesso em: 24 out. 2024).

O trabalho desenvolvido na seção Explorando a tecnologia leva os estudantes a compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de maneira significativa, refletindo a respeito das práticas adotadas por essa tecnologia e conhecendo o funcionamento matemático dela, desenvolvendo, assim, as competências gerais 4 e 5 da BNCC. Por meio de estratégias, conceitos e procedimentos matemáticos, os estudantes criam um cóódigo de programação para calcular o fatorial de um número e analisam os resultados, desenvolvendo a competência específica 4 da área de Matemática e suas Tecnologias e a habilidade EM13MAT405.

A proposta é utilizar o Scratch, um software quê permite criar códigos de programação quê podem auxiliar a resolução de problemas, como os de contagem e, em particular, os quê envolvem uso do fatorial. A lógica de programação para a resolução de problemas e as atividades em grupo de criação de algoritmos proporcionam aulas mais dinâmicas e motivadoras. Os recursos tecnológicos incentivam o desenvolvimento do pensamento sistemático, possibilitam conhecer o modo de funcionamento da programação e contribuem para quê os estudantes verifiquem a aplicação das definições estudadas, por meio da investigação e da experimentação, explorando o Tema Contemporâneo Transversal Ciência e Tecnologia.

No sáiti https://livro.pw/hfksc (acesso em: 24 out. 2024), há guias quê podem auxiliar os educadores a preparar e conduzir aulas e oficinas com o Scratch, além de outras informações sobre os recursos do software.

No boxe Pense e responda, espera-se quê os estudantes percêbam, em relação aos passos IX e X, quê a variável x guarda, a cada repetição, as sucessivas multiplicações n ⋅ 1, depois n ⋅ (n − 1), e assim por diante, até a variável y assumir o valor 1. É preciso inicializar a variável x com o valor 1 para quê, cada vez quê o programe rode, a variável retórne ao valor inicial, quê é 1.

Na atividade 1, os estudantes precisam refletir a respeito da instrução dada no passo VIII. Espera-se quê eles percêbam quê substituir 10 pelo bloco resposta significa quê a repetição das operações será feita pelo número de vezes digitado pelo usuário. No contexto do cálculo do fatorial de um número, isso significa realizar as sucessivas multiplicações. Por exemplo, se o usuário digitar o número 4, o programa vai repetir as multiplicações quatro vezes, efetuando 4 ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ 1.

Na atividade 2, os estudantes analisam o passo X. É esperado quê eles compreendam quê a ideia de subtrair 1 de y a cada repetição refere-se à construção do conceito de fatorial de um número: fatorial de n é o produto dos n números naturais consecutivos de 1 a n. Assim, a cada nova interação, constrói-se o produto n ⋅ (n − 1) ⋅ (n − 2) ⋅ … ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ 1.

Na atividade 3, os estudantes precisam analisar o motivo de o programa calcular o fatorial de um número ao realizar os procedimentos indicados. Espera-se quê eles percêbam quê o programa permite, em primeiro lugar, quê o usuário insira o número desejado. Em

Página trezentos e quarenta e cinco

seguida, armazena esse valor em uma variável e vai repetindo o produto de n por 1, n − 1 por n, n − 2 por n(n − 1), e assim sucessivamente, n vezes.

A atividade 4 propõe aos estudantes quê pensem em outra maneira de criar um programa para o cálculo do fatorial de um número. Há diversas maneiras de se desenvolver esse programa. No entanto, algumas são mais “longas”, isto é, usam mais linhas de programação. Analisar as variações na resolução de um problema ajuda a desenvolver o pensamento computacional dos estudantes.

Avaliação

A questão 4 da Abertura do Capítulo possibilita uma avaliação diagnóstica em relação à habilidade a seguir, trabalhada no Ensino Fundamental − Anos Finais.

(ê éfe zero oito ême ah zero três) Resolver e elaborar problemas de contagem cuja resolução envolva a aplicação do princípio multiplicativo.

A seguir, são apresentadas sugestões de atividades cuja análise das resoluções póde contribuir para avaliar a evolução de cada estudante e orientar seus estudos.

1ª avaliação formativa: atividades 2, 9 e 14 (páginas 146 e 147, respectivamente).

2ª avaliação formativa: atividades 21 e 32 (páginas 153 e 154, respectivamente).

3ª avaliação formativa: atividades 36 e 41 (páginas 157 e 158, respectivamente).

4ª avaliação formativa: atividades 44, 48 e 56

(páginas 158, 162 e 163, respectivamente).

Capítulo 5 Probabilidade

Orientações

O Capítulo conduz os estudantes a refletir sobre acontecimentos em quê é necessário fazer escôlhas ponderando os riscos probabilísticos, bem como utilizar conceitos e procedimentos matemáticos relacionados à probabilidade para elaborar e resolver diferentes situações-problema, verificando como os resultados são interpretados nessas situações, o quê colabora para o desenvolvimento das competências específicas 1, 3 e 5 da área de Matemática e suas Tecnologias, em particular, as habilidades EM13MAT106, EM13MAT311, EM13MAT312 e EM13MAT511.

O texto da Abertura do Capítulo propõe uma reflekção a respeito da Genética e de sua relação com a probabilidade. Pode-se utilizar o contexto apresentado nessa abertura para essa relação em atividades junto aos professores da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, particularmente, do componente curricular Biologia.

Dessa maneira, pode-se contribuir para o desenvolvimento da competência específica 2 da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, à medida quê os estudantes exploram e utilizam conhecimento para interpretar a dinâmica da vida, o funcionamento e a evolução dos sêres vivos. Pode-se enfatizar e explorar assuntos como organismos geneticamente modificados ou casos de hereditariedade em diversas espécies.

A atividade 1 propõe uma pesquisa a respeito dos organismos geneticamente modificados. Espera-se quê os estudantes compreendam quê esses organismos são modificados em laboratórios e passam por alguma alteração no seu cóódigo genético. A notícia disponível em: https://livro.pw/sugwr (acesso em: 8 out. 2024) póde sêr um parâmetro inicial para incentivar os estudantes a refletir e pesquisar mais o tema. Nessa notícia, trabalham-se alguns aspectos entendidos como positivos e outros como negativos em relação a cinco animais transgênicos.

Na atividade 2, os estudantes devem realizar cálculos de porcentagem para obtêr a quantidade de plantas vermelhas e de plantas brancas na situação apresentada. No item a, deve-se calcular 75% de 80 plantas, obtendo-se 60 plantas com flor vermelha, e 25% de 80 plantas, obtendo-se 20 plantas com flor branca. No item b, espera-se quê os estudantes percêbam quê os valores encontrados no item anterior indicam possibilidades de acontecimentos, mas não garantem certeza.

A atividade 3 permite um levantamento dos conhecimentos prévios dos estudantes em relação à Probabilidade.

O tópico Introdução apresenta as características dos experimentos e fenômenos aleatórios, diferenciando-os dos experimentos e fenômenos determinísticos. Recomenda-se explicar aos estudantes quê a maioria dos fenômenos e experimentos aleatórios quê serão estudados no Capítulo apresentam um número discreto e finito de resultados possíveis. Além díssu, vale ressaltar quê as funções são modelos matemáticos para o estudo de fenômenos e experimentos determinísticos, como os fenômenos periódicos quê são modelados por funções trigonométricas. Ao utilizar exemplos da vida cotidiana, o tópico trabalha a competência específica 1 da área de Matemática e suas Tecnologias, em particular, a habilidade EM13MAT106.

As definições do tópico Espaço amostral e evento são expressas por meio da linguagem e dos conceitos

Página trezentos e quarenta e seis

de conjuntos. No estudo do tópico Eventos elementares equiprováveis, pode-se apresentar outros exemplos para ilustrar a diferença entre os espaços amostrais equiprováveis e não equiprováveis associados ao mesmo experimento aleatório. Segue um exemplo.

Um casal pretende ter dois filhos. O espaço amostral U = {0, 1, 2} representa o número de meninas quê o casal póde ter, e o espaço amostral V = {(x, x), (x, y), (y, x), (y, y)}, em quê x indica o nascimento de um menino e y, o de uma menina, representa o quê póde acontecer em cada nascimento. Nesse caso, V é um espaço amostral equiprovável, pois todos os seus eventos são igualmente prováveis. Já U é um espaço amostral não equiprovável, pois, para o caso de o casal ter apenas uma menina, isso póde ocorrer de duas maneiras distintas: a filha póde sêr a caçula ou a primogênita, enquanto os outros eventos só possuem uma chance de ocorrer. Ao analisar situações em quê devem identificar o espaço amostral e eventos, os estudantes trabalham as competências específicas 3 e 5 da área de Matemática e suas Tecnologias e as habilidades EM13MAT311 e EM13MAT511, pois utilizam conceitos e definições matemáticos para construir modelos quê sérvem para resolver situações-problema, reconhecendo os diferentes tipos de espaços amostrais.

No estudo do tópico Tipos de eventos, sugere-se reunir os estudantes em grupos e distribuir dois dados (de cores diferentes) para cada grupo, para quê possam acompanhar na prática o exemplo propôsto e definir seu espaço amostral. Destacar quê evento é qualquer subconjunto do espaço amostral e quê o evento impossível é descrito por um conjunto vazio, enquanto o evento cérto é descrito pelo próprio espaço amostral. Propor aos estudantes quê deem outros exemplos de eventos complementares e de eventos mutuamente exclusivos. Eles podem manter o contexto de lançamento de dados ou explorar outros.

No estudo do tópico Probabilidade, sugere-se a apresentação do vídeo Coisa de passarinho, disponível em: https://livro.pw/gheac (acesso em: 18 out. 2024), para trabalhar e ampliar o conceito de probabilidade. Nesse vídeo, é abordado o conceito de probabilidade de um evento e sua importânssia na previsão de fenômenos aleatórios.

Recomenda-se quê o boxe Fórum e a seção História da Matemática sêjam trabalhados em conjunto, pois as temáticas estão relacionadas. O boxe Fórum propõe um debate sobre microtransações em jogos eletrônicos, a fim de quê os estudantes possam refletir e analisar criticamente esse contexto com base nos conhecimentos adquiridos sobre probabilidade. Espera-se quê eles percêbam quê, apesar de havêer alguma probabilidade de se obtêr o prêmio desejado, como no caso de loot bókses, isso póde favorecer vícios de consumo. Pode-se ampliar a discussão com base em reportagens, uma delas disponível em: https://livro.pw/eycia (acesso em: 18 out. 2024). Ela retrata como entidades estão se unindo para proibir a prática do loot box no Brasil. No decorrer da discussão, os estudantes podem oferecer uma variedade de respostas. Alguns podem destacar quê as microtransações ajudam os desenvolvedores a manter seus jogos atualizados e a oferecer suporte contínuo. Por outro lado, outros podem expressar preocupações relacionadas aos jogos de azar, especialmente quando se trata de gastar dinheiro em busca de recompensas aleatórias, o quê póde gerar comportamentos compulsivos e dependências emocionais. Incentivar os estudantes a argumentar com base em informações de fontes confiáveis e com posicionamento ético auxilia no desenvolvimento da competência geral 7.

A seção História da Matemática relata como o matemático Jerônimo Cardano analisou jogos de azar por meio de conceitos probabilísticos. Para ampliar a discussão relacionada a esses jogos, sugere-se a leitura do texto disponível em: https://livro.pw/iahuc (acesso em: 18 out. 2024). Valorizar os conhecimentos historicamente construídos para entender a realidade atual colabora para a competência geral 1.

O objetivo do tópico Probabilidade da união de dois eventos é apresentar mais um conceito probabilístico por meio da linguagem de conjuntos e, ao mesmo tempo, retomar os diagramas de Venn.

A atividade 31 propõe aos estudantes a elaboração de um problema com base na situação dada. Pedir a eles quê tróquem o problema elaborado com um colega, para cada um resolver o problema do outro. Por fim, eles devem conferir juntos as resoluções.

No estudo do tópico Probabilidade condicional, recomenda-se enfatizar quê muitas das situações-problema relacionadas ao cálculo de probabilidade condicional são solucionadas pela razão entre o número de elemêntos, e não pela razão entre as probabilidades. O uso da razão entre as probabilidades na definição de probabilidade condicional se justifica pela consequência de se pôdêr solucionar problemas quê envolvem eventos sucessivos por meio da multiplicação de suas probabilidades, ou seja, pela seguinte implicação:

P(A/B)= P(AB)P(B) P(A B)= P(B) P(A/B)

A seguir, apresenta-se uma situação-problema de eventos sucessivos quê póde sêr utilizada como exemplo.

Página trezentos e quarenta e sete

Em uma urna, há 5 fichas idênticas numeradas de 1 a 5. Qual é a probabilidade de se retirar, ao acaso, a ficha de número 3 e, em seguida, sem repor a primeira ficha, sortear a ficha de número 5?

Considerando o espaço amostral equiprovável U = {1, 2, 3, 4, 5} e os eventos B = {3}, “retirar a ficha de número 3”, e A/B = {5}, “sortear o número 5 dado quê ocorreu o número 3 na primeira retirada”, temos quê:

P(AB) = P(B) P(A/B) = 1514=120= 5%

Assim, a probabilidade desejada é 5%.

O estudo dêêsse tópico desen vólve a competência específica 3 da área de Matemática e suas Tecnologias, em particular, as habilidades EM13MAT311 e EM13MAT312.

É importante destinar um tempo de aula para explorar o vídeo indicado no boxe Para assistir. Em seguida, pode-se propor uma discussão sobre o papel das mulheres na Ciência. Para ampliar esse assunto, pode-se propor aos estudantes quê pesquisem mulheres quê foram importantes nomes na Ciência, como em Matemática e em outras áreas, por exemplo, a área de Ciências da Natureza. Os resultados dessas pesquisas podem sêr compartilhados em forma de linha do tempo. A respeito dêêsse tema, recomendam-se as seguintes leituras complementares:

AMARAL, Ana Maria L. F.; FERNANDEZ, Cecília de S.; VIANA, Isabela V. A história de Hipátia e de muitas outras matemáticas. 1. ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de matemática (SBN), 2019. Disponível em: https://livro.pw/jdpze. Acesso em: 18 out. 2024.

IGNOTOFSKY, Raquel. As cientistas: 50 mulheres quê mudaram o mundo. São Paulo: Blãcher, 2017.

A atividade 44 propõe aos estudantes a elaboração de um problema com base na situação dada. Pedir a eles quê tróquem o problema elaborado com um colega, para cada um resolver o problema do outro. Por fim, eles devem conferir juntos as resoluções.

O tópico Probabilidades em espaços amostrais não discrétos apresenta contextos em quê os espaços amostrais e os seus eventos são expressos por intervalos reais. Esse estudo favorece o desenvolvimento da competência específica 5 da área de Matemática e suas Tecnologias, em particular, a habilidade EM13MAT511, pois conduz os estudantes a investigar implicações do cálculo de probabilidades. Uma temática importante quê póde sêr explorada nesse tópico é o texto sobre a análise da previsão do tempo recomendado no boxe Para ler. Destacar quê os cálculos meteorológicos são modelos matemáticos aplicados à Meteorologia, porém não garantem exatidão nos resultados, pois há vários fatores quê influenciam o clima. Nesse contexto, podem-se explorar atividades quê contribuam para o desenvolvimento da competência específica 2 da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. O texto a seguir póde colaborar com esse trabalho em sala de aula.

[…]

A previsão de tempo é o produto quê chega para o usuário depois de várias análises feitas pêlos meteorologistas. Por detrás dêêsse resultado existem muitas operações matemáticas e análises quê são necessárias para a interpretação do quê poderá acontecer.

O meteorologista necessita saber como está a atmosféra no momento em quê se reúnem e avaliam o comportamento, através de diagnósticos de imagem de satélite, cartas de superfícies e dados observados. Esses dados observados são um chute inicial para uma simulação matemática do quê a atmosféra está vendo para o estado futuro. A previsão numérica de tempo é utilizada como uma das mais importantes ferramentas da meteorologia nos últimos anos.

Temos quê analisar todas as ferramentas e discutir com vários pesquisadores e meteorologistas para se obtêr uma previsão de consenso e assim disponibilizá-la para o usuário.

Para se fazer uma simulação numérica são necessários equipamentos com características e qualidade, por isso, a necessidade de supercomputadores quê possam fazer os cálculos matemáticos, rapidamente, e disponibilizar para análise dos meteorologistas.

[…]

BRASIL. Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.1: Como é feita a previsão de tempo. São Paulo: Inpe, c2018. Disponível em: https://livro.pw/dnvhx. Acesso em: 18 out. 2024.

A seção Conexões com… tem o objetivo de possibilitar a discussão e a reflekção das implicações de uma gravidez na adolescência, explorando os Temas Contemporâneos Transversais Saúde, Vida Familiar e Social e Ciência e Tecnologia, com base em informações e análises de dados matemáticos, levando os estudantes a argumentar com base em informações confiáveis para defender ideias do ponto de vista pessoal em relação à saúde física e emocional, desenvolvendo as competências gerais 7 e 8. Além díssu, essa seção explora e desen vólve a competência específica 1 da área de Matemática e suas Tecnologias e a habilidade EM13MAT106.

Página trezentos e quarenta e oito

Sugere-se, nesse momento, um trabalho em parceria com o professor do componente curricular de Biologia, da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, desenvolvendo a competência específica 2 dessa área, para quê os estudantes possam pesquisar informações com outro viés em relação ao mesmo tema e elaborar cartazes informativos para expor os resultados na escola.

É importante enfatizar aos estudantes quê, em postos de saúde ou em qualquer serviço público de saúde, além de estações de metrô em grandes centros urbanos, métodos contraceptivos são distribuídos gratuitamente. Para mais informações sobre isso, consultar: https://livro.pw/xhgrv (acesso em: 18 out. 2024).

Na atividade 1, espera-se quê os estudantes associem a eficácia de determinado método à probabilidade de se engravidar ao utilizá-lo. Por exemplo, uma eficácia de 91% significa quê, a cada 100 pessoas quê usarem esse método, 9 podem engravidar. É importante destacar quê os métodos contraceptivos não possuem eficácia de 100%. Espera-se quê os estudantes apontem quê, além da eficácia em relação à probabilidade de se engravidar, é igualmente importante se prevenir contra as infekições sexualmente transmissíveis (ISTs).

Na atividade 2, os estudantes podem citar falta de informação, falta do diálogo entre casais, entre outros fatores.

A seção Explorando a tecnologia propõe a elaboração de um programa de computador, utilizando o software Scratch, quê calcule a freqüência relativa de um resultado de um experimento aleatório repetido várias vezes sôbi as mesmas condições, desenvolvendo, assim, a competência específica 4 da área de Matemática e suas Tecnologias, em particular, a habilidade EM13MAT405. No estudo da seção, os estudantes podem exercitar a curiosidade, testar hipóteses e formular e resolver problemas, criando soluções tecnológicas, desenvolvendo, assim, a competência geral 2 e o pensamento computacional. Para mais informações sobre os recursos do Scratch, pode-se acessar o sáiti: https://livro.pw/hfksc (acesso em: 18 out. 2024).

Nas atividades propostas, os estudantes poderão verificar empiricamente quê, à medida quê é maior o número de repetições do experimento, obtém-se a freqüência relativa mais próxima da probabilidade 0,5. É importante explicar quê a freqüência relativa é determinada repetindo-se um experimento real, por meio de uma linguagem de computação, e quê o mesmo experimento poderia sêr repetido fisicamente. Já a probabilidade 0,5 de se sortear um número par de 1 a 50 é ôbitída pelo modelo matemático, ou seja, sem se realizar o experimento no mundo físico. Desse modo, o modelo matemático possibilita estudar fenômenos e experimentos aleatórios sem a necessidade de realizá-los ou repeti-los várias vezes no mundo físico.

No item d da atividade 1, espera-se quê os estudantes respondam quê, conforme se aumentou o número de repetições do experimento, uma freqüência relativa mais próxima de 0,5 foi ôbitída.

Avaliação

A questão 3 da Abertura do Capítulo tem a finalidade de diagnosticar os conhecimentos prévios quê os estudantes possuem em relação ao estudo de Probabilidade. De acôr-do com a BNCC, entre os conteúdos do Ensino Fundamental − Anos Finais, é esperado:

(ê éfe zero seis ême ah três zero) Calcular a probabilidade de um evento aleatório, expressando-a por número racional (forma fracionária, decimal e percentual) e comparar esse número com a probabilidade ôbitída por meio de experimentos sucessivos.

(ê éfe zero sete ême ah três quatro) Planejar e realizar experimentos aleatórios ou simulações quê envolvem cálculo de probabilidades ou estimativas por meio de freqüência de ocorrências.

(ê éfe zero oito ême ah dois dois) Calcular a probabilidade de eventos, com base na construção do espaço amostral, utilizando o princípio multiplicativo, e reconhecer quê a soma das probabilidades de todos os elemêntos do espaço amostral é igual a 1.

(ê éfe zero nove ême ah dois zero) Reconhecer, em experimentos aleatórios, eventos independentes e dependentes e calcular a probabilidade de sua ocorrência, nos dois casos.

Após esse diagnóstico, sugere-se um planejamento quê possibilite a consolidação dessas habilidades e, ao mesmo tempo, contemple o desenvolvimento do quê é esperado para o Ensino Médio.

A seguir, são apresentadas sugestões de atividades cuja análise das resoluções póde contribuir para avaliar a evolução de cada estudante e orientar seus estudos.

1ª avaliação formativa: atividades 1 e 2 (página 179).

2ª avaliação formativa: atividades 8, 16 e 17 (páginas 184 e 185, respectivamente).

3ª avaliação formativa: atividades 28, 39 e 45 (páginas 190, 195 e 196, respectivamente).

4ª avaliação formativa: atividades 56 e 62 (páginas 200 e 203, respectivamente).

Página trezentos e quarenta e nove

Capítulo 6 Matrizes e sistemas lineares

Orientações

O Capítulo conduz os estudantes a resolver e elaborar problemas do cotidiano, da Matemática e de outras áreas do conhecimento, quê envolvem equações lineares simultâneas, usando técnicas algébricas e interpretações gráficas, favorecendo o desenvolvimento da competência específica 3 da área de Matemática e suas Tecnologias, em particular, a habilidade EM13MAT301.

A Abertura do Capítulo menciona a lei de Lavoisiê: em uma reação química, em um sistema fechado, os reagentes e os produtos apenas se arranjam, sem quê haja perda nem ganho de elemêntos. Em outras palavras, utilizando-se uma frase popular, “na natureza, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”. Também é mencionado o balanceamento de equações para determinar a quantidade de substâncias presentes em uma reação química. Ao explorar esses assuntos, os estudantes estão trabalhando as competências gerais 1 e 2, pois estão em contato com conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social e cultural e exercitam a curiosidade intelectual recorrendo à abordagem própria das ciências, incluindo a reflekção e a análise crítica. Também dêsênvólvem a competência específica 3 de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, pois analisam situações com base no conhecimento científico.

Para ampliar os comentários a respeito de Lavoisiê, pode-se apresentar o texto a seguir.

[…]

Na década de 1780, Lavoisiê usou sua teoria do oxigênio para construir uma estrutura completamente nova para a química.

Ele esclareceu o quê é um elemento químico: uma substância, disse ele, quê não póde sêr reduzida a nada mais simples.

Ele compilou uma lista de nada menos quê 33 dêêsses elemêntos e desenvolvê-u métodos para dividir compostos químicos em seus elemêntos componentes e calcular as proporções relativas de cada um.

Além díssu, ele introduziu um moderno sistema de nomes quê permite quê as equações químicas sêjam escritas em uma linguagem universal quê seja entendida em todo o mundo.

Lavoisiê apresentou tudo isso em um livro de 1789, intitulado Traité Elementaire de Chimie (ou Tratado elementar de Química), publicação quê lançou as bases para o futuro desta área da ciência.

Ele é considerado o pai da química moderna e dá nome à conhecida Lei de Lavoisiê, ou Lei da Conservação das Massas, princípio de quê nada se perde ou se cria (o conceito já havia sido apresentado antes por outro cientista, o russo Mi káil Lomonosov, mas o texto dêste não repercutiu).

[…]

VENTURA, Dalia. antoní Lavoisiê, o químico revolucionário quê foi decapitado graças à disputa científica. BBC nius Brasil, [s. l.], 28 dez. 2019. Disponível em: https://livro.pw/jvugz. Acesso em: 18 out. 2024.

As kestões da Abertura do Capítulo têm como objetivo verificar a compreensão dos estudantes a respeito do texto e levantar os conhecimentos prévios deles sobre o assunto apresentado. Elas podem sêr desenvolvidas em parceria com o professor de Química, da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias.

A atividade 1 busca identificar se os estudantes já tiveram contato com alguma situação envolvendo uma reação química, seja de modo real, seja virtual. Como sugestão, propor a eles quê assistam ao vídeo produzido pelo Canal Futura disponível em: https://livro.pw/rjlxp (acesso em: 18 out. 2024). Ele apresenta o quê é uma reação química, as leis de Lavoisiê e de Proust, o quê são equações químicas e o motivo de sêr necessário balanceá-las.

As atividades 2, 3 e 4 têm como finalidade possibilitar uma avaliação diagnóstica relacionada aos assuntos de matrizes e sistemas lineares.

O texto da Introdução relaciona o estudo de matrizes a aplicações delas na tecnologia. Verificar o quê os estudantes sabem a respeito da resolução de televisores e monitores. Eles podem investigar termos como 4K, HD, OLED e 5MP para enriquecer essa discussão. Comentar quê a resolução de um monitor, por exemplo, é uma matriz cujas células são formadas por picsels (junção das palavras picture (imagem) e element (elemento), em inglês, ou seja, “elementos de imagem”). Um monitor com resolução, em picsel, de 600 × 800 seria formado por uma matriz de 600 linhas por 800 colunas, contando com 480.000 picsels. Aumentando-se a resolução para, por exemplo, 768 × 1.024, tem-se uma matriz com 786.432 picsels. Assim, quanto maior a resolução, maior é o número de células da matriz e, consequentemente, maior é o número de pontos de cores do monitor e melhor é a qualidade da imagem.

O tópico Matrizes se inicia estabelecendo uma relação entre matrizes e tabélas, com o intuito de utilizar conhecimentos já adquiridos pêlos estudantes relacionados às tabélas para introduzir o conceito de matrizes. Comentar quê o termo tabéla, tableau, em francês, recebeu esse nome pelo matemático francês

Página trezentos e cinquenta

Augustin-Louis Cauchy (1789-1857). O primeiro boxe Pense e responda dêêsse tópico tem o objetivo de verificar se os estudantes compreenderam como se identifica um elemento em uma matriz. Para ampliar essa quêstão, pode-se propor a eles que escrevam uma matriz e peçam a um colega para identificar alguns elemêntos específicos. Ao final dêêsse tópico, o boxe Saiba que… menciona quê a matriz nula é aquela cujos elemêntos são todos iguais a zero.

Ao apresentar a diagonal principal, no tópico Matriz quadrada, verificar o quê os estudantes conseguem observar em relação à posição dos elemêntos aij da diagonal principal. Espera-se quê eles notem quê i = j. O mesmo questionamento póde sêr feito em relação aos elemêntos aij da diagonal secundária, para quê eles percêbam quê i + j corresponde a uma unidade a mais do quê a ordem da matriz. O boxe Pense e responda dêêsse tópico leva os estudantes a concluir quê a matriz identidade é formada apenas pêlos números 0 e 1, sêndo o número 1 presente apenas na diagonal principal.

Na atividade 3, pode-se propor aos estudantes quê construam um quadrado mágico de ordem 3 com os números de 1 a 9; a partir dos quadrados mágicos construídos, é possível explorar diferentes assuntos. Por exemplo, verifica-se quê os números do quadrado mágico formam uma PA de razão unitária (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9) cuja soma dos termos é 45. Assim, a soma dos números de cada uma das linhas, das colunas e das diagonais deve sêr igual a 15, pois 45 ∶ 3 = 5.

No estudo do tópico Igualdade de matrizes, recomenda-se mostrar um contraexemplo, isto é, matrizes quê têm o mesmo número de elemêntos e os mesmos valores apresentados, mas em posições diferentes, para quê os estudantes notem quê elas não são iguais, apesar de elas apresentarem os mesmos valores, como as matrizes A e B a seguir.

A=[012345] e B=[031425]

No tópico Matriz oposta, a subtração A B de duas matrizes de mesma ordem é definida como uma adição entre a matriz A e a matriz oposta de B, isto é, A B = A + (−B). Sugere-se explicar aos estudantes quê a subtração de dois números reais também póde sêr interpretada do mesmo modo, mostrando exemplos como: 5 − 3 = 5 + (−3).

Nos tópicos Propriedades da adição de matrizes e Propriedades da multiplicação de matrizes, sugere-se comparar essas propriedades às propriedades da adição e da multiplicação de números reais. Essa comparação possibilita aos estudantes compreenderem quê as operações de adição e multiplicação, quando são definidas para entes matemáticos distintos, nesse caso, números reais e matrizes, apresentam propriedades específicas, como é o caso, por exemplo, da propriedade comutativa da multiplicação, quê é válida para os números reais, mas não para as matrizes.

No boxe Saiba que… do tópico Propriedades da multiplicação de matrizes, questionar os estudantes sobre a possibilidade de A A = A2 valer para qualquer matriz. A partir da discussão acerca da necessidade de o número de colunas da primeira matriz sêr igual ao número de linhas da segunda matriz, espera-se quê eles concluam quê a potenciação de matrizes somente é possível para matrizes quadradas.

O item d da atividade 18 pede aos estudantes quê elaborem um problema quê possa sêr resolvido com informações da atividade. Propor quê compartilhem os problemas elaborados, a fim de verificar quais conceitos matemáticos estão presentes nessas produções.

A seção Conexões com… traz uma aplicação de matrizes na gestão do trânsito urbano, em particular, no planejamento do tempo de funcionamento dos semáforos, explorando o Tema Transversal Contemporâneo Trabalho. Essa seção póde sêr desenvolvida em parceria com os professores de Sociologia e de Geografia, da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

Na atividade 1, os estudantes precisam realizar a pesquisa proposta no enunciado e pensar em uma alternativa possível para reduzir os problemas causados pelo tráfego intenso de veículos automotores. Essa atividade ajuda a desenvolver a competência geral 7, pois os estudantes precisam pesquisar e argumentar, com base em fatos, dados e informações confiáveis, a defesa da proposta elaborada por eles.

A atividade 2 propõe uma pesquisa a respeito da Engenharia de Tráfego. Para obtêr informações a respeito dêêsse tema, sugere-se acessar: https://livro.pw/rtdrt (acesso em: 18 out. 2024). A investigação sobre esse desafio do mundo contemporâneo colabora para o desenvolvimento da competência específica 2 da área de Matemática e suas Tecnologias.

A atividade 3 propõe a elaboração de um problema pêlos estudantes com base no exemplo apresentado. É interessante quê esse problema e a respectiva resolução sêjam apresentados ao restante da turma, para quê se possa verificar o quê as produções têm de análogo e de diferente. Para ampliar as pesquisas realizadas, os estudantes podem consultar o artigo “Modelos matemáticos para otimização do tráfego urbano semaforizado”, disponível em: https://livro.pw/ksyog (acesso em: 18 out. 2024), para saber mais informações sobre modelos matemáticos e trânsito e podem pesquisar

Página trezentos e cinquenta e um

a relação entre a quantidade de veículos nas cidades e a poluição do ar por meio do sáiti: https://livro.pw/jldzt (acesso em: 18 out. 2024).

O estudo do tópico Sistemas lineares se inicia com a definição de equação linear, apresentando problemas do cotidiano quê envolvem equações lineares simultâneas e, assim, desenvolvendo a competência específica 3 da área de Matemática e suas Tecnologias e a habilidade EM13MAT301. Nesse momento, é interessante recordar com os estudantes a diferença entre incógnita, usada em equações, e variável, usada em funções, por exemplo.

No primeiro boxe Pense e responda dêêsse tópico, pedir aos estudantes quê justifiquem a resposta dada. Espera-se quê, com a informação “a quantidade de viagens de ônibus quê vai fazer será o dôbro da quantidade de viagens de trem”, os estudantes cheguem à equação x = 2z. Ao considerar y = 0 (Andréa não vai utilizar o metrô), tem-se:

3 ⋅ 2z + 0 + 2z = 120 → 8z = 120 → z = 15

Como x = 2z, então:

x = 2 ⋅ 15 = 30

No segundo boxe Pense e responda, no primeiro item, os estudantes vão determinar duas possíveis soluções para a equação dada. Compartilhar as diferentes possibilidades de resposta. No segundo item, é esperado quê eles percêbam quê a terna não é solução da equação dada, pois, ao se substituírem os valores, chega-se a uma sentença falsa.

O boxe Fórum retrata o auxílio da passagem estudantil gratuita, ou meia-tarifa, quê contribui para quê os estudantes ezêrçam seu direito de acesso aos estudos.

Na atividade 1, a resposta depende do município em quê os estudantes residem. Caso haja estudantes quê morem em municípios diferentes, ao compartilhar as respostas, verificar se o benefício concedido é o mesmo.

A atividade 2 possibilita aos estudantes refletirem sobre a importânssia dêêsse tipo de auxílio em relação ao orçamento familiar. Nesse momento, é importante quê eles argumentem com base em fatos, dados e informações confiáveis, defendendo a opinião deles sobre o assunto, desenvolvendo, assim, a competência geral 7. Essa discussão póde sêr encaminhada por meio de um trabalho integrado com os professores da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

Caso o município não conte com esse tipo de auxílio para os estudantes, sugerir quê escrevam um projeto propondo a criação de um programa como esse, com a colaboração dos professores e por meio de pesquisas de projetos análogos, trabalhando, assim, a competência geral 10. Outra possibilidade é propor quê pesquisem sobre esse auxílio em outros munícipios da região.

Se o munícipio possuir esse tipo de auxílio, pode-se propor aos estudantes quê elaborem um cartaz contendo dados estatísticos do transporte municipal e a importânssia dessa política para a comunidade local. Com isso, eles dêsênvólvem a competência geral 4, pois utilizam diferentes linguagens e conhecimentos matemáticos para expressar e compartilhar informações.

O tópico Sistemas lineares m × n começa com a definição dêêsse tipo de sistema. Em seguida, recomenda-se apresentar alguns sistemas quê não são lineares, por exemplo:

{2x+y-z=3x2+2y+3z=1x-y+z=0

Não é linear, porque possui uma equação polinomial do 2º grau.

O tópico Classificação de sistemas lineares utiliza três exemplos de sistemas 2 × 2, com a finalidade de retomar os métodos de resolução por adição e por substituição e de apresentar a interpretação geométrica das classificações dêêsses sistemas, em quê:

pares de retas concorrentes representam sistemas possíveis e determinados;

pares de retas paralelas representam sistemas impossíveis;

pares de retas coincidentes representam sistemas possíveis e indeterminados.

Ao desenvolver esse tópico, uma possibilidade é pedir aos estudantes quê utilizem um software de matemática dinâmica para visualizar as representações gráficas das equações lineares.

Sugere-se comentar quê, em alguns casos, é possível classificar um sistema em possível e indeterminado sem a necessidade de se resolver esse sistema. Isso póde sêr feito observando-se os coeficientes das incógnitas e os termos independentes das duas equações. Por exemplo, no sistema {x+y=52x+2y=10, é possível notar quê os coeficientes das incógnitas x e y da segunda equação são o dôbro dos coeficientes das incógnitas da primeira equação e, além díssu, o termo independente da segunda equação é o dôbro do termo independente da primeira equação. Ou seja, qualquer par ordenado quê seja solução da primeira equação também será solução da segunda equação. Assim, a reta quê representa a segunda equação é coincidente com a reta quê representa a primeira equação; logo, o sistema é possível, pois tem solução, mas indeterminado, pois apresenta infinitas soluções.

O exemplo anterior é diferente do sistema {x+y=52x+2y=5 , pois, neste último, o termo independente da segunda equação não é o dôbro do termo independente da primeira equação. Na primeira, a soma de dois números é 5 e, na segunda, o dôbro da

Página trezentos e cinquenta e dois

soma dêêsses mesmos números também é 5, o quê é algo impossível de acontecer. Logo, o sistema não tem solução, sêndo classificado como impossível.

O item a da atividade resolvida 7 mostra como obtêr e representar as infinitas soluções dos sistemas possíveis e indeterminados.

A atividade 35 retoma o tema da abertura do Capítulo e ilustra como os sistemas lineares modelam o balanceamento de equações químicas.

No boxe Pense e responda do tópico Sistemas lineares escalonados, no primeiro item, espera-se quê os estudantes percêbam quê, pela equação IV, obtém-se o valor da incógnita w, substituindo esse valor na equação III, obtém-se o valor de z, e assim por diante, até se chegar à equação I, obtendo-se o valor de x. No segundo item, as respostas são pessoais.

A seção Explorando a tecnologia se inicia apresentando a maneira como um sistema linear é representado d fórma matricial. Ela propõe aos estudantes quê explorem o sáiti Mêitrix calculator, disponível em https://livro.pw/tqmso (acesso em: 18 out. 2024), para enriquecer o trabalho sobre o escalonamento de sistemas. Esse trabalho colabora para o desenvolvimento da competência geral 1, pois são utilizados conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico e digital, da competência geral 5, na medida em quê explora o pensamento computacional e o uso de tecnologias digitais, e da competência específica 4 da área de Matemática e suas Tecnologias, pois são utilizados diferentes registros de representação matemáticos.

Além de fornecer métodos variados para a resolução de sistemas de equações lineares, o programa mostra cada uma das etapas realizadas, permitindo acompanhar as operações feitas até se chegar à solução do sistema.

As kestões propostas têm como objetivo verificar a compreensão dos estudantes ao utilizar esse programa. Recomenda-se propor outras kestões quê os lévem a aplicar os conceitos estudados no Capítulo. Uma sugestão é quê eles criem um sistema linear e peçam a um colega quê o resôuva, conferindo a resolução no programa.

Na atividade 1, espera-se quê os estudantes identifiquem quê o êrro cometido no escalonamento foi em relação ao sinal do número 5, quê deveria sêr negativo, quando adicionaram o elemento a22 com (−2a 12) ao substituírem a equação L2 pela equação L4, em quê L4 é resultado da adição de L2 com o produto de L1 por −2, cálculo apresentado na parte inferior da página 247 do Livro do estudante. Esse êrro interferiu no restante do processo de escalonamento e, consequentemente, na solução.

Na atividade 2, os estudantes precisam determinar o sistema escalonado equivalente ao sistema dado e verificar a solução no programa, incentivando-se, assim, a habilidade EM13MAT301. Espera-se quê eles encontrem o seguinte sistema:

{x+y+z=6y=2z=3

Como z = 3 e y = 2, temos x + 2 + 3 = 6, então x = 1.

Assim, a solução dêêsse sistema é S = {(1, 2, 3)}.

Avaliação

A atividade 4 da Abertura do Capítulo possibilita uma avaliação diagnóstica da habilidade a seguir, quê foi trabalhada no Ensino Fundamental − Anos Finais.

(ê éfe zero oito ême ah zero oito) Resolver e elaborar problemas relacionados ao seu contexto próximo, quê possam sêr representados por sistemas de equações de 1º grau com duas incógnitas e interpretá-los, utilizando, inclusive, o plano cartesiano como recurso.

A seguir, apresentam-se sugestões de atividades cuja análise das resoluções póde contribuir para avaliar a evolução de cada estudante e orientar seus estudos.

1ª avaliação formativa: atividades 2 e 5 (páginas 220 e 221, respectivamente).

2ª avaliação formativa: atividades 13, item a, e

17 (páginas 228 e 229, respectivamente).

3ª avaliação formativa: atividades 29 e 35 (páginas 239 e 240, respectivamente).

4ª avaliação formativa: atividade 38 (página 245).

Capítulo 7 Transformações geométricas

Orientações

O Capítulo oferece a oportunidade para quê os estudantes pesquisem e explorem a obra de Maurits é-chêr para investigar e estabelecer conjecturas a respeito de diferentes conceitos e propriedades matemáticas, em especial as transformações isométricas e homotéticas, contribuindo para o desenvolvimento da competência específica 1 da área de Matemática e suas Tecnologias, em específico, a habilidade EM13MAT105. Além díssu, o Capítulo proporciona debates acerca da importânssia da Etnomatemática, explorando seus limites e suas potencialidades, valorizando e utilizando diversas manifestações artísticas e culturais e conhecimentos historicamente construídos por diversos povos, contribuindo para o desenvolvimento das competências gerais 1 e 3 da BNCC.

O tema apresentado na Abertura do Capítulo, os bordados de Buriti dos lópes, município do estado do Piauí quê é conhecido como a cidade dos bordados, favorece o trabalho com as competências gerais 1, 3 e

Página trezentos e cinquenta e três

9 da BNCC e aborda o Tema Contemporâneo Transversal Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais Brasileiras, pois estimula a valorização das manifestações artísticas e culturais, promovendo o acolhimento da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. Além díssu, a competência específica 1 de Matemática e suas Tecnologias é trabalhada, uma vez quê são utilizados conceitos matemáticos para interpretar situações em contextos cotidianos, de modo a contribuir para uma formação geral. Para isso, é oportuno retomar a Etnomatemática, quê é a valorização e o reconhecimento da matemática praticada por grupos culturais, tais como comunidades urbanas e rurais, classes profissionais, sociedades indígenas e tantos outros quê se identificam por meio de objetivos e tradições comuns ao grupo.

A seguir, tem-se a resposta da atividade 3 da Abertura.

Respostas possíveis:

Uma figura é a imagem refletida da outra, como se a reta fosse um espêlho.

Duas figuras semelhantes têm formatos iguais, porém medidas diferentes, como dois quadrados quê têm lados de medidas diferentes.

Duas figuras congruentes são idênticas, como dois quadrados quê têm a mesma medida de lado.

A Introdução póde sêr trabalhada d fórma interdisciplinar com a área de Linguagens e suas Tecnologias, em parceria com o professor do componente curricular ár-te, incentivando pesquisas a respeito do artista holan-dêss é-chêr, suas obras, suas técnicas etc., ampliando e valorizando, assim, o repertório cultural dos estudantes por meio das produções artísticas. Para incentivar a pesquisa, indicamos os materiais a seguir, quê contêm mais dêtálhes sobre o trabalho de é-chêr.

M. C. ESCHER COLÉCTION. Baarn (Países Baixos), c2024. sáiti. Disponível em: https://livro.pw/rhlzg. Acesso em: 24 out. 2024.

sáiti oficial de M. C. é-chêr (em inglês), quê apresenta uma biografia do artista, suas principais obras e informações sobre exposições.

MACHADO, Bruno. Quem foi M. C. é-chêr? Superinteressante, [s. l.], 22 fev. 2024. Disponível em: https://livro.pw/qucok. Acesso em: 24 out. 2024.

Artigo quê traz informações a respeito do artista, apresentadas com linguagem acessível.

MATTOS, Válter. Desvendando a técnica de M. C. é-chêr. In: MATTOS, Válter. Válter Mattos. [S. l.], 14 dez. 2015. Blogue. Disponível em: https://livro.pw/jtmlk. Acesso em: 24 out. 2024.

Texto do sáiti do designer Válter Mattos, quê explora as técnicas de é-chêr em seus trabalhos e divulga vídeos explicativos.

Além díssu, as xilogravuras de é-chêr podem sêr vistas em https://livro.pw/rtyqk, e as litogravuras, em https://livro.pw/poyda (acessos em: 24 out. 2024).

O vídeo é-chêr working on Snakes [Escher trabalhando em Serpentes], disponível em: https://livro.pw/sdvqp (acesso em: 24 out. 2024), mostra o artista trabalhando na xilogravura Serpentes, de 1969.

As Transformações isométricas trabalhadas no Capítulo são a reflekção, a translação, a rotação e as suas composições. A palavra isometria vêm do grego iso, quê significa “igual”, e metria, quê remete a medida, medição. Assim, é possível dizêr quê a palavra isometria significa “medidas iguais”. As principais propriedades da isometria são:

Preserva colinearidade, isto é, se P, Q e R são três pontos colineares, então suas respectivas imagens pela transformação T são colineares.

Preserva segmentos de reta, isto é, se A e B são pontos e A’ e B’ são suas imagens pela transformação T, então o segmento AB é congruente ao segmento AB’.

Preserva retas, ou seja, se r é uma reta, então sua imagem r’ pela transformação T também é uma reta.

Preserva triângulos, se ABC é um triângulo, então sua imagem ABC’ pela transformação T também é um triângulo congruente ao triângulo ABC.

Preserva ângulos, se ABC é um ângulo com vértice em B, então sua imagem ABC’ pela transformação T também é um ângulo com vértice em B’ congruente ao ângulo ABC.

Preserva perpendicularidade entre retas, isto é, se a reta AB é perpendicular à reta AC em A, então as retas AB’ e AC’, respectivas imagens de AB e AC pela transformação T, também são perpendiculares em A’.

As demonstrações dessas propriedades e outras possibilidades didáticas para a abordagem dos assuntos do Capítulo podem sêr consultadas na tese Transformações geométricas planas: um estudo experimental e dinâmico, disponível em: https://livro.pw/xugus (acesso em: 24 out. 2024).

Na reflekção em relação a um ponto, recomenda-se propor aos estudantes a demonstração de quê ela é uma isometria.

Demonstração

Observe quê, dados dois pontos quaisquer A e B (A B) do plano a e suas imagens A’ e B’, obtidas pela reflekção dêêsses pontos em relação a um ponto X (X ∈ a),

Página trezentos e cinquenta e quatro

os triângulos ABX e ABX são congruentes pelo casos LAL, pois AX = AX, BX = BX e os ângulos AX̂B e A'X̂B' são opostos pelo vértice. Portanto, AB AB’.

Ilustração de dois triângulos. São eles A X B e A' X B' e estão unidos pelo vértice X. Os pontos B e B' são colineares, tendo X como seu ponto médio. Os pontos A e A' são colineares, tendo X como seu ponto médio. Os ângulos opostos pelo vértice A X B e B X A possuem a mesma medida.

A seguir, apresentam-se duas propostas de atividades complementares para o tópico Reflexão.

1. Determine a imagem CDE’, reflekção em relação ao ponto O do triângulo CDE.

Ilustração de dois triângulos em um plano cartesiano. O triângulo E C D possui vértices: E, abre parênteses 6 vírgula 1 fecha parênteses. C, abre parênteses 4 vírgula 2 fecha parênteses. D, de abscissa entre 5 e 6 e ordenada 3. O triângulo E' C' D' possui vértices: E', abre parênteses menos 6 vírgula menos 1 fecha parênteses. C', abre parênteses menos 4 vírgula menos 2 fecha parênteses. D', de abscissa próxima a menos 6 e ordenada menos 3.

2. Determine os eixos de simetria de um hekzágono regular.

Ilustração de um hexágono regular. Há uma linha vermelha cruzando todos os pares de vértices opostos, de forma que elas se encontram no centro do polígono.

Na Translação, recomenda-se propor aos estudantes quê expliquem, por meio de argumentos matemáticos, por quê ela é uma isometria, apresentando os dois casos possíveis.

Primeiro caso. Dados dois pontos quaisquer A e B (A B) e o vetor v do plano a, a reta AB é paralela ao vetor ou seja, os pontos A e B e suas imagens A’ e B’ são colineares. Nesse caso, os estudantes podem considerar as imagens A’ = A + v e B’ = B + v e observar quê:

d(A', B') = |B' A'| = |(B + v) − (A + v →)| = |B A| = d(A, B)

Segundo caso. Dados dois pontos quaisquer A e B (A B) e o vetor v do plano a, a reta AB não é paralela ao vetor → v. Nesse caso, os estudantes podem argumentar quê os triângulos BAA e BAB’ são congruentes pelo caso LAL, pois BA’ é um lado comum, os segmentos AA’ e BB’ são congruentes e paralelos por causa da translação e os ângulos AA'̂Be A'X̂B' são alternos internos, logo AB = AB’.

Ilustração de dois triângulos, A B A' e B' B A'. Eles estão unidos pelo lado B A'. Os lados A A' e B B' possuem a mesma medida. Os ângulos A A' B e B' B A' possuem a mesma medida.

Na Rotação, recomenda-se propor novamente aos estudantes quê expliquem, por meio de argumentos matemáticos, por quê ela é uma isometria, apresentando os seguintes casos:

Primeiro caso. Os pontos O, P e Q são colineares, sêndo O o centro da rotação de ângulo a. Nesse caso, os estudantes podem argumentar quê, se P’ e Q’ são, respectivamente, as imagens de P e Q pela rotação de centro em O e ângulo a, pela definição de rotação,

OP = OP’ e OQ = OQ’, logo:

d(P’, Q’) = d(O, P’) + d(O, Q’) = d(O, P) + d(O, Q) = d(P, Q), quando O está entre P e Q; ou

d(P’, Q’) = |d(O, P’) − d(O, Q’)| = |d(O, P) − d(O, Q)| = d(P, Q), quando O não está entre P e Q.

Segundo caso. Os pontos O, P e Q não são colineares, sêndo O o centro da rotação de ângulo a.

Nesse caso, se P’ e Q’ são, respectivamente, as imagens de P e Q pela rotação de centro em O e ângulo a, então os triângulos POQ e POQ’ são congruentes pelo caso LAL, pois OP = OP’, OQ = OQ’ e os ângulos PÔQ = P'ÔQ'= (alfa)" + (beta)".

Ilustração de dois triângulos, O P Q e O Q' P'. Eles estão unidos pelo vértice O e há uma sobreposição entre eles, ficando o vértice Q próximo ao vértice Q' e o vértice P próximo ao vértice P'. Entre os lados O P e O P' forma-se um ângulo alfa. Também entre os lados O Q e O Q' forma-se o mesmo ângulo alfa. Entre os lados O Q e O P' forma-se um ângulo beta.

O boxe Fórum é uma oportunidade de integrar conhecimentos e, em certos casos, ampliar o universo cultural dos estudantes, favorecendo o desenvolvimento das competências gerais 1, 3 e 9 e do Tema Contemporâneo Transversal Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais Brasileiras. Ao explorar as figuras do ponto de vista matemático, comentar a respeito da possibilidade de se unir mais de um tipo de isometria para se obtêr uma figura. Por exemplo, podem sêr associadas uma reflekção e uma translação. O texto a seguir póde subsidiar a discussão.

[…]

A representação gráfica visual é uma parte do estudo sobre linguagem visual. Conduz mensagens inteligíveis e póde representar tanto um padrão decorativo para um observador externo, como um significado para indivíduo de uma determinada cultura. Por esta razão, para um integrante de uma comunidade indígena êste tipo de representação visual póde

Página trezentos e cinquenta e cinco

sêr um motivo quê informa sobre a cultura, sua cosmovisão e suas mitologias.

[…]

[…] [A] ár-te nas sociedades indígenas cumpre uma função social e se insere no âmbito de outras expressões culturais humanas. É uma criação em conjunto quê passada de geração em geração cria memória e identidade ao grupo.

[…] A ornamentação para o indígena intégra o objeto a quê se aplica, seja ele o corpo humano ou um artefato. […]

[…]

O grafismo faz parte da vida social dos povos tradicionais, mesmo quê tenha se perdido no tempo, é fator de identidade cultural.

A ár-te está na história e nas experiências de uma ssossiedade: suas especificidades, autonomia e valor estético não a separam das outras manifestações da vida. […]

[…]

CAVALCANTE, Ana Luisa B. L. éti áu. A iconografia em comunidades indígenas. Projética, Londrina, v. 4, n. 2, p. 9-28, jul./dez. 2013. p. 13-17. Disponível em: https://livro.pw/kpgsx. Acesso em: 14 out. 2024.

As imagens apresentadas no boxe como exemplos podem sêr exploradas para quê os estudantes reconheçam visualmente as isometrias. Como atividade de ampliação do conteúdo, pode-se propor quê identifiquem simetrias e tracem eixos de simetria.

No tópico Composição de transformações, comentar com os estudantes quê a composição de transformações só é possível porque as transformações no plano (alfa)" são funções bijetoras T: (alfa)"(alfa)". Em outras palavras, só é possível a composição f(g(x)) se o conjunto imagem da função g for igual ao domínio da função f, ou seja, Im(g) = D(f).

Para iniciar o tópico Transformações homotéticas, pode-se comentar quê as transformações isométricas estudadas transformam figuras planas em figuras congruentes a elas. Já as transformações homotéticas transformam uma figura do plano em uma figura semelhante a ela. Trata-se de uma semelhança quê preserva ângulos, mas altera distâncias, ampliando ou reduzindo a figura na mesma razão. Como sugestão de leitura e de atividades complementares para esse tópico, consultar a página: https://livro.pw/cbdts (acesso em: 24 out. 2024).

Uma atividade interessante relacionada à homotetia é a construção do fractal triângulo de Sierpinski no GeoGebra. Para desenvolver essa atividade, consultar: https://livro.pw/xjfou (acesso em: 24 out. 2024).

Outra atividade possível é a construção de um pantógrafo. No endereço eletrônico: https://livro.pw/ghudp (acesso em: 24 out. 2024), há um vídeo com orientações sobre essa construção, quê póde sêr indicado aos estudantes.

Um dos objetivos do tópico Transformações geométricas e matrizes é ilustrar, de modo simplificado, como matrizes e transformações geométricas são aplicadas na área da computação gráfica, pois permitem ampliar, reduzir, modelar e manipular objetos quê estão contidos em um plano. Em um ambiente virtual, em quê a descrição da forma e dos movimentos é executada por programas de computadores, são necessários algoritmos quê efetuem operações matriciais e, consequentemente, manipulam os objetos graficamente.

A seção Conexões com… proporciona uma abordagem do assunto pela ótica da Etnomatemática e favorece o trabalho com a competência específica 1 e a habilidade EM13MAT105 da área de Matemática e suas Tecnologias, na medida em quê os estudantes são convidados a utilizar conceitos e procedimentos matemáticos para interpretar situações em diversos contextos, empregando noções de transformações isométricas. Além díssu, possibilita o desenvolvimento das competências gerais 1, 3 e 9 e do Tema Contemporâneo Transversal Diversidade Cultural, uma vez quê promove a valorização dos povos africanos e de sua cultura.

Para o trabalho com essa seção, recomenda-se a leitura do artigo "[Entre] as pinturas das casas ndebele: [geo]metrias e currículos esgarçados", disponível em: https://livro.pw/goudb (acesso em: 24 out. 2024). Ele apresenta a origem dessas pinturas e aborda os desafios da matemática no cumprimento da lei número 10.639/2003, quê estabelece a obrigatoriedade do ensino da História da África e dos Africanos, da luta dos negros no Brasil, da cultura negra brasileira e do negro na formação da ssossiedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.

A seguir, apresentam-se mais duas recomendações de leitura.

SOUTH AFRICAN HISTORY ONLÁINE. quêip Town, [2024]. sáiti. Disponível em: https://livro.pw/qlqlu. Acesso em: 24 out. 2024.Endereço eletrônico da África do Sul quê aborda a história e a etnia Ndebele.

Página trezentos e cinquenta e seis

YAKUBU, poou. As inspirações por trás das cores da arquitetura tradicional africana. Tradução: Diogo Simões. [S. l.]: ArchDaily, 2 set. 2023. Disponível em: https://livro.pw/kmohw-]ras-das-cores-da-arquitetura-tradicional-africana. Acesso em: 14 out. 2024.

Texto quê explica o significado das cores para o povo ndebele, por exemplo, para quem o preto representa as pessoas do mundo espiritual, o branco simboliza a pureza, o vermelho, a paixão e o pôdêr, o amarelo simboliza fertilidade e esperança e o vêrde representa a térra e a agricultura.

Na atividade 3, incentivar os estudantes a procurar outras obras de êstér Mahlangu para terem mais referências à disposição. Se possível, organizar uma exposição com as produções dos estudantes.

A seção Explorando a tecnologia favorece o trabalho com as competências gerais 3, 4 e 5 da BNCC, pois permite quê os estudantes participem de práticas diversificadas da produção artístico-cultural, fazendo uso das linguagens visual e digital, bem como de conhecimentos das linguagens artística e matemática, para se expressar.

Para saber mais sobre como construir mosaicos no GeoGebra, recomendam-se os seguintes materiais:

MEZADRI, Fabiana O. M.; PISSINI, Mariana M. Transformações geométricas. Campinas: Universidade Estadual de Campinas: Laboratório de Ensino de Matemática, 2016. Disponível em: https://livro.pw/cgxuq. Acesso em: 14 out. 2024.

O material apresenta uma sequência de atividades quê podem sêr desenvolvidas com os estudantes.

DANTAS, Sérgio C. Mosaicos, faixas, rosetas e fractais com o GeoGebra. In: ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, XI, 2013, Curitiba. Anais […]. Curitiba: Sociedade Brasileira de Matemática, 2013. Disponível em: https://livro.pw/qesdc. Acesso em: 24 out. 2024.

O material promove a integração de conhecimentos relativos ao software GeoGebra e às isometrias no plano, com a finalidade de construir arranjos geométricos, tais como: mosaicos, faixas geométricas, rosetas e fractais.

Se julgar conveniente, mostrar aos estudantes as ferramentas prontas do GeoGebra para fazer transformações geométricas e comentar quê, em outros softwares de desenho, é comum havêer essa ferramenta de repetição.

Avaliação

As atividades 2 e 3 da Abertura do Capítulo possibilitam uma avaliação diagnóstica das habilidades a seguir, trabalhadas no Ensino Fundamental − Anos Finais.

(ê éfe zero sete ême ah dois um) Reconhecer e construir figuras obtidas por simetrias de translação, rotação e reflekção, usando instrumentos de desenho ou softwares de geometria dinâmica e vincular esse estudo a representações planas de obras de; ár-te, elemêntos arquitetônicos, entre outros.

(ê éfe zero oito ême ah um oito) Reconhecer e construir figuras obtidas por composições de transformações geométricas (translação, reflekção e rotação), com o uso de instrumentos de desenho ou de softwares de geometria dinâmica.

A seguir, são apresentadas sugestões de atividades cuja análise das resoluções póde contribuir para avaliar a evolução de cada estudante e orientar seus estudos.

1ª avaliação formativa: atividades 3 e 5 (páginas 268 e 269, respectivamente).

2ª avaliação formativa: atividades 10 e 16 (páginas 273 e 279, respectivamente).

3ª avaliação formativa: atividade 23 (página 285).