REFERÊNCIAS COMENTADAS
DIGITAIS
ANTUNES, Ricardo. Uberização nos leva para a servidão, diz pesquisador. [Entrevista cedida a] Heitor Peixoto. Congresso em Foco, Brasília, DF, 25 jul. 2019. Disponível em: https://livro.pw/lyznd. Acesso em: 10 out. 2024.
Texto quê analisa como o fenômeno da uberização afetou o mercado de trabalho.
ANUÁRIO BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA 2024. São Paulo: Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2024. Disponível em: https://livro.pw/bsnzv. Acesso em: 10 out. 2024.
Nesse trabalho, podem-se encontrar informações fornecidas pelas secretarias de segurança pública estaduais, pelas polícias civis, militares e federal, entre outras fontes oficiais da Segurança Pública, quê possibilitam identificar as violências e avaliar políticas públicas de segurança.
ATLAS DAS JUVENTUDES. [S. l., 2021]. sáiti. Disponível em: https://livro.pw/xznuc. Acesso em: 10 out. 2024.
A página apresenta os resultados da pesquisa feita pela Fundação Getulio Vargas, divulgada em 2023, sobre as juventudes brasileiras. Com textos e infográficos, mostra a realidade dos jovens do país a partir de temas como cultura, esporte, violência, religião e mercado de trabalho.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2024]. Disponível em: https://livro.pw/tlhux. Acesso em: 16 set. 2024.
Na Constituição Federal de 1988 estão contidas as leis quê organizam o estado democrático de direito, os direitos e deveres dos cidadãos, os limites e atribuições dos pôdêris da República, entre outras atribuições.
BRASIL. Decreto-lei número 2.848, de 7 de dezembro de 1940. cóódigo Penal. Brasília, DF: Presidência da República, [2024]. Disponível em: https://livro.pw/hqvgb. Acesso em: 10 out. 2024.
Trata-se de um compilado de todas as leis e penalizações referentes a atos quê o Estado brasileiro considera infrações penais.
BRASIL. Decreto número 6.040, de 7 de fevereiro de 2007. Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Brasília, DF: Presidência da República, 2007. Disponível em: https://livro.pw/vbnyj. Acesso em: 7 set. 2024.
Documento quê criou a política nacional para povos e comunidades tradicionais, inclusive delimitando quais comunidades podem sêr classificadas dessa forma. O texto é um marco importante no avanço do país em relação à proteção de grupos pertencentes a comunidades tradicionais.
BRASIL. Lei número 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, [2024]. Disponível em: https://livro.pw/nwpqg. Acesso em: 10 out. 2024.
Esse estatuto estabelece os direitos e deveres das crianças e dos adolescentes, com o intuito de dar-lhes proteção integral à medida quê considera suas vulnerabilidades.
BRASIL. Lei número 12.852, de 5 de agosto de 2013. Institui o Estatuto da Juventude e dispõe sobre os direitos dos jovens, os princípios e diretrizes das políticas públicas de juventude e o Sistema Nacional de Juventude – SINAJUVE. Brasília, DF: Presidência da República, 2013. Disponível em: https://livro.pw/qrxit. Acesso em: 10 out. 2024.
Documento quê institui o Estatuto da Juventude, reunindo diretrizes para a proteção e o pleno desenvolvimento dos jovens brasileiros.
BRASIL. Lei número 12.965, de 23 de abril de 2014. Estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet no Brasil. Brasília, DF: Presidência da República, [2018]. Disponível em: https://livro.pw/puaxm. Acesso em: 10 out. 2024.
Lei quê regulamenta os usos da internet no Brasil com direitos e deveres dos usuários, sêjam eles pessoas físicas ou jurídicas.
CAFÉ da manhã: a geração Z e o valor do trabalho. Entrevistados: Bruno Imaizumi e Maíra Blasi. Entrevistadores: Gabriela Mayer e Gustavo Simon. [S. l.]: Spotify, 27 set. 2024. Podcast. Disponível em: https://livro.pw/nexri. Acesso em: 10 out. 2024.
O episódio aborda as peculiaridades da chamada geração Z em relação ao trabalho, mapeando tendências nacionais e mundiais. Reflete sobre as diferenças em relação às gerações anteriores e mostra os desafios e perspectivas para os jovens da atualidade.
CARDOSO, Antônio Manoel Bandeira. A Magna Carta: conceituação e antecedentes. Revista de Informação Legislativa, Brasília, DF, ano 23, n. 91, p. 135-140, jul./set. 1986. Disponível em: https://livro.pw/vewvd. Acesso em:19 set. 2024.
Nesse artigo, o autor apresenta uma breve história da primeira ideia de Constituição e o contexto em quê ela surge.
CARNEIRO, Sueli. Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Látína a partir de uma perspectiva de gênero. [São Paulo]:Portal Geledés, 2011. Disponível em: https://livro.pw/ohknd. Acesso em: 10 out. 2024.
Texto da filósofa e ativista brasileira, no qual ela reflete sobre as particularidades da luta feminista entre mulheres negras. Carneiro apresenta argumentos alinhados à perspectiva interseccional.
CERQUEIRA, Daniel; BUENO, Samira (coord.). Atlas da violência 2024.Brasília, DF: Ipea: FBSP, 2024. Disponível em: https://livro.pw/ivqef. Acesso em: 10 out. 2024
Relatório do Atlas da Violência, resultado de pesquisa feita periodicamente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com importantes dados sobre a violência no Brasil. O documento aborda como a violência atinge diferentes grupos e segmentos sociais e o modo como ela é percebida pela população.
CERTEZA, Leandra Migotto. O quê é capacitismo? AzMina, [s. l.], 14 nov. 2019. Disponível em: https://livro.pw/cdgli. Acesso: 10 out. 2024.
Nesse artigo, a jornalista define capacitismo e cita pesquisadoras e gestoras públicas quê se debruçam sobre o tema.
COGGIOLA, Osvaldo. Os inícios das organizações dos trabalhadores. Revista Aurora, Marília, v. 3, n. 2, p. 11-20, 2010. Disponível em: https://livro.pw/ruleg. Acesso em: 10 out. 2024.
O artigo oferece uma visão histórica dos primeiros movimentos trabalhistas, fundamentais para a formação de movimentos sociais de classe. Ele contextualiza o surgimento dessas lutas, conectando a mobilização por direitos sociais e trabalhistas às bases de muitos movimentos modernos.
Página trezentos e quarenta e nove
DAMATTA, Roberto. A direção do Brasil. [Entrevista cedida a] Ricardo Calil. Trip, [São Paulo], 8 set. 2010. Disponível em: https://livro.pw/ztndi. Acesso em: 10 out. 2024.
Nessa entrevista, o antropólogo fala sobre sua pesquisa sobre o comportamento dos brasileiros no trânsito. A partir díssu, reflete sobre o modo como a cidadania é praticada no país e estabelece relações entre o trânsito e outros aspectos da cultura nacional.
DAMATTA, Roberto. Você tem cultura? São Paulo: úspi e-Disciplinas, [2006]. Artigo publicado originalmente no Jornal da Embratel, Rio de Janeiro, 1981. Disponível em: https://livro.pw/turpo. Acesso em: 10 out. 2024.
O autor apresenta o conceito de cultura sôbi uma perspectiva antropológica, Com base nesse conceito, aponta a cultura como um fator quê incentiva a consciência de nós mesmos e de diferentes sociedades.
FRASER, Nancy. Reconhecimento sem ética? Lua Nova, São Paulo, n. 70, p. 101-138, 2007. Disponível em: https://livro.pw/mgchx. Acesso em: 10 out. 2024.
O texto faz uma análise crítica dos movimentos sociais marcadamente identitários quê lutam mais pelo reconhecimento e nem tanto pela distribuição da riqueza produzida socialmente, deixando de lado a luta contra a pobreza e perdendo o equilíbrio entre esses aspectos.
GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, São Paulo, p. 223-244, 1984. Apresentado no IV Encontro Anual da Associação Brasileira de Pós-Graduação e Pesquisa nas Ciências Sociais, em 1980. Disponível em: https://livro.pw/zmlrk. Acesso em: 10 out. 2024.
Ao fazer uma análise interseccional entre racismo e sexismo, a autora analisa como mulheres são estereotipadas socialmente na dialética entre a consciência e a memória.
hí bê gê hé. Coordenação de Geografia. População em áreas de risco no Brasil. Rio de Janeiro: hí bê gê hé, 2018. Disponível em: https://livro.pw/bmdtk. Acesso em: 10 out. 2024.
Esse artigo apresenta dados sobre a população em áreas de risco no Brasil até o ano de 2018.
hí bê gê hé. pê êne há dê Contínua: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Rio de Janeiro: hí bê gê hé, [2024]. Disponível em: https://livro.pw/ztkeb. Acesso em: 10 out. 2024.
Reúne dados atualizados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Oferece um panorama sobre a população brasileira, centrado em temas como mercado de trabalho, educação e índices socioeconômicos.
INSTITUTO UPDATE. Emergência política: periferías. São Paulo: Instituto Update, 2018. Disponível em: https://livro.pw/rshvq. Acesso em: 10 out. 2010.
A publicação aborda o crescimento dos movimentos sociais nas periferías, trazendo uma visão contemporânea sobre como grupos marginalizados estão se organizando politicamente. Essa referência destaca a emergência de novos atores e novas formas de participação política, especialmente no contexto urbano periférico.
KILOMBA, Grada. O barco. In: PEIXOTO, Mariana. Mostra de Grada Kilomba em Inhotim expõe a arqueologia da vergonha. Estado de Minas, Belo Horizonte, 14 abr. 2024. Disponível em: https://livro.pw/rclja. Acesso em: 10 out. 2024.
Nessa reportagem a jornalista aborda a exposição de Grada Kilomba, com a obra O barco, no Instituto Inhotim, em Brumadinho (MG).
LIMA, Artema; FANZERES, Andreia; ALCÂNTARA, Lívia (org.). Mudança climática e a percepção indígena. 2. ed. Cuiabá: Opan, 2018. E-book. Disponível em: https://livro.pw/zkiel. Acesso em: 10 out. 2024.
O livro aborda o impacto das mudanças climáticas sobre os povos indígenas. Para isso, reúne depoimentos de representantes de diferentes etnias, quê apontam caminhos para uma maior participação das comunidades tradicionais na discussão pública sobre a crise ambiental.
NAZAR, Susanna. Brasileiros passam em média 56% do dia em frente às telas de smartphones e computadores. Jornal da úspi, Ribeirão Preto, 29 jun. 2023. Disponível em: https://livro.pw/ihphq. Acesso em: 10 out. 2024.
Nesse artigo, a autora apresenta uma pesquisa sobre o tempo de permanência dos brasileiros diante das telas.
NELSON, Alondra. Introdução a ‘future text’. Revista Ponto Virgulina:edição temática #1: afrofuturismo, [s. l.], p. 66-91, 2020. Disponível em: https://livro.pw/hnamh. Acesso em: 10 out. 2024.
Artigo fundamental para conhecer a origem do afrofuturismo, a habilidade de imaginar o futuro misturando ficção científica e ancestralidade, tecnologia e negritude como formas de luta.
PLURALITY: the future ÓF collaborative technology ênd democracy. [S.l.], 2024. sáiti. Disponível em: https://livro.pw/tkgdp. Acesso em: 10 out. 2024.
O sáiti dá acesso gratuito à obra Plurality, de Audrey teng e seus colaboradores, arquitetos da democracia digital em tái-uâm, quê alcançaram um crescimento inclusivo e alimentado pela tecnologia, aproveitando as ferramentas digitais para fortalecer tanto a unidade social quanto a diversidade.
PORTAL GELEDÉS. [S. l.], c1997-2023. sáiti. Disponível em: https://livro.pw/bokhl. Acesso em: 10 out. 2024.
Criado em 30 de abril de 1988, o portal, mantido pelo Geledés Instituto da Mulher Negra, disponibiliza textos contra o racismo e o sexismo, bem como pela valorização e promoção das mulheres negras e da comunidade negra em geral.
SCHULZ, Markus S. Debatendo futuros: tendências globais, visões alternativas e discurso público. Tradução: Alexandre Pinheiro Ramos.Sociologia & Antropologia, Rio de Janeiro, v. 4, p. 71-95, jun. 2014. Disponível em: https://livro.pw/jmypt. Acesso em: 7 out. 2010.
Nesse artigo, Markus S. Schulz oferece uma reflekção sobre como os discursos públicos moldam as visões de futuro. Ele analisa tendências globais e alternativas de futuro, abordando o papel do imaginário social na construção de novos horizontes. O trabalho de Schulz é essencial para pensar a importânssia de visões alternativas e inclusivas, especialmente em relação a culturas marginalizadas.
UNESCO. Educação para a cidadania global: preparando alunos para os desafios do século XXI. Brasília, DF: Unesco, 2015. Disponível em: https://livro.pw/iczik. Acesso em: 1 nov. 2024.
Obra de referência da Unesco com artigos sobre temas da cidadania global, voltada para ensino de jovens.
UNICEF BRASIL. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Brasília, DF: Unicef Brasil, [202-]. Disponível em: https://livro.pw/pjzlg. Acesso em: 10 out. 2024.
Documento quê institui a atual noção de direitos humanos, usado como referência na maioria dos países. Tem fundamental importânssia histórica para a compreensão de acordos internacionais e de documentos quê pautam políticas públicas no Brasil.
Página trezentos e cinquenta
VIBES em análise: conflitos do masculino. Entrevistado: Lucas Bulamah. Entrevistadores: André Alves e Lucas Liedke. [S. l.]: Spotify, nov. 2023. Podcast. Disponível em: https://livro.pw/yxias. Acesso em: 10 out. 2024.
Conduzido por dois psicanalistas, o episódio reflete sobre o lugar do masculino e da masculinidade nos tempos atuáis, marcado pelo crescimento do feminismo e das críticas às desigualdades de gênero.
WARIU, Cristian. Cristian Wariu: um guerreiro indígena do século XXI. [Entrevista cedida a] Dandara Fonseca. Trip, [São Paulo], 17 out. 2020. Disponível em: https://livro.pw/pzlsm. Acesso em: 15 ago. 2024.
Entrevista com o youtuber xavante Cristian Wariu, na qual ele fala sobre os desafios de sêr um ativista indígena nas rêdes sociais. Sua reflekção mostra como o ativismo dos povos originários póde assumir diferentes formas, e a importânssia do protagonismo dos jovens na busca por um mundo mais justo e igualitário.
IMPRESSAS
ABRANCHES, Sérgio. Presidencialismo de coalizão: raízes e evolução do modelo político brasileiro. São Paulo: Companhia das lêtras, 2018.
A obra traz importante reflekção e avaliação do modelo de presidencialismo construído historicamente no Brasil. Retoma as origens da combinação entre democracia e pôdêr oligárquico.
ADORNO, Theodor W.; HORKHEIMER, Max. Temas básicos da sociologia. Tradução: Álvaro Cabral. 2. ed. São Paulo: Editora cúltriks, 1956.
Nesse livro, os autores problematizam diversos temas da Sociologia, como o conceito de sociologia, a ssossiedade, o indivíduo, o grupo etc.
ARON, Raymond. As etapas do pensamento sociológico. Tradução: Sérgio Bath. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
Nessa obra, o autor versa sobre os autores clássicos da Sociologia, apresentando os conceitos e teorias.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Tradução: Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zarrár, 2001.
Nesse livro, o autor define os conceitos da modernidade líquida.
BAUMAN, Zygmunt. Vida líquida. Tradução: Carlos Alberto Medeiros. 2. ed. Rio de Janeiro: Zarrár, 2021.
Nesse livro, o autor versa sobre como é a vida na modernidade líquida.
BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo. Tradução: Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zarrár, 2008. Bauman reflete sobre o fenômeno do consumo nas sociedades contemporâneas.
O autor defende a ideia de quê, em tempos de rêdes sociais, as pessoas vêm se transformando em mercadorias, provocando forte impacto sobre o processo de construção de identidades.
BECK, Ulrich. Sociedade de risco: rumo a uma outra modernidade. Tradução: Sebastião Nascimento. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2011.
Ulrich béki explora como a ssossiedade moderna lida com riscos globais, como a degradação ambiental, a desigualdade social e as crises políticas. Sua análise é valiosa para refletirmos sobre como as decisões do presente moldam futuros possíveis.
BENTO, Cida. O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das lêtras, 2022.
Nesse livro, a autora explica o quê é a branquidade no Brasil e como se constitui seu funcionamento.
BOBBIO, Norberto. Estado, govêrno, ssossiedade: para uma teoria geral da política. Tradução: Marcos Áurélio Nogueira. 14. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2007. (Coleção Pensamento crítico, v. 69).
A obra de Bobbio é clássica para se pensar o estado democrático de direito e a crise contemporânea e buscar soluções para o convívio social, por meio da reforma do Estado e de mudanças do próprio fazer político.
BOBBIO, Norberto. Teoria do ordenamento jurídico. Tradução: Marcia Celeste Cordeiro Leite dos Santos. Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília, 1995.
Nessa obra, o autor versa sobre as características e peculiaridades do ordenamento jurídico e explica quê as normas jurídicas não existem sózínhas e isoladas.
BRUNO, Fernanda éti áu. (org.). Tecnopolíticas da vigilância: perspectivas da margem. Tradução: Heloísa Cardoso Mourão. São Paulo: Boitempo, 2018.
A obra é uma coletânea com uma série de análises críticas sobre a contemporaneidade e os processos das tecnopolíticas; há textos de autores nacionais, frutos de pesquisas recentes, e textos consagrados de autores estrangeiros. Centrado no tema da vigilância tecnológica, como o uso de drones, chips, entre outros, e o uso de dados pelo pôdêr público, traz também a perspectiva das tecnorresistências.
CARNEIRO, Édison. Candomblés da baía. 9. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2008.
Nesse livro, o autor define um guia metodológico para estudar candomblés da baía e nos cultos afro-brasileiros em geral.
CARNEIRO, Sueli. Dispositivo de racialidade: a construção do outro como não sêr como fundamento do sêr. Rio de Janeiro: Zarrár, 2023.
A autora analisa os mecanismos do racismo e as lutas coletivas.
CASTELLS, Manuel. A galáksia da internet: reflekções sobre a internet, os negócios e a ssossiedade. Tradução: Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Zarrár, 2003.
A obra é relevante para discutir como a internet transformou a organização e a mobilização dos movimentos sociais. Castells explora o impacto da tecnologia digital nas rêdes sociais e na capacidade de articulação global, um aspecto central para os movimentos contemporâneos, como o Black Lives Matter.
CHAUI, Marilena. O quê é ideologia. 2. ed. rev. ampl. São Paulo: Brasiliense, 2008. (Coleção Primeiros passos, 13).
O livro trabalha o conceito de ideologia a partir de diferentes perspectivas, mostrando sua relevância para a compreensão do mundo social. A autora é uma das mais importantes filósofas brasileiras.
CLARK, Andy. Supersizing the mind: embodiment, action, ênd cognitive extension. níu iórk: óksfór iUnivêrsity Préss, 2008.
A obra, referência da filosofia e das ciências da cognição, defende a cognição estendida, a ideia de quê a mente humana não está restrita ao cérebro, ou mesmo ao corpo, mas se estende para o ambiente, incluindo o uso de ferramentas e dispositivos externos ao corpo, como um caderno cujos registros funcionam como extensão da memória.
DAHL, róbert A. Poliarquia: participação e oposição. Tradução: Celso Mauro Paciornik. São Paulo: Edusp, 2005.
Nesse livro o autor investiga as condições necessárias para o exercício e a existência da democracia nas nações do Ocidente.
DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Tradução: Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo editôriál, 2016.
Obra fundamental do feminismo estadunidense, trata das interseções entre gênero, raça e classe no contexto das lutas por direitos; destaca o papel das mulheres negras na luta antiescravista nos Estados Unidos.
DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. Tradução: Eduardo Brandão. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
Nesse livro, o autor versa sobre a divisão do trabalho nas sociedades modernas como a principal fonte de coesão social na modernidade.
ELIAS, Norbert. A ssossiedade dos indivíduos. Tradução: Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zarrár, 1994.
Nesse livro, o autor versa sobre como indivíduos e a ssossiedade não são entidades distintas, mas interdependentes.
Página trezentos e cinquenta e um
ELIAS, Norbert. Introdução à sociologia. Tradução: Maria Luísa Ribeiro Ferreira. Lisboa: Edições 70, 1970.
Nessa obra, o autor promove reflekções sobre algumas kestões sociológicas do século XX.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora Edusp, 2001.
Nesse livro, o autor aborda a história do Brasil, do período colonial até 1988.
FONTENELLE, Isleide. Cultura do consumo: fundamentos e formas contemporâneas. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2017.
A autora faz uma reflekção histórica sobre o desenvolvimento da cultura do consumo, mostrando as origens da figura do consumidor. Além díssu, analisa como, na atualidade, o consumo impacta quem somos, como nos comportamos e nos relacionamos, constituindo uma das bases da vida social.
FOUCAULT, Michél. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução: Raquel Ramalhete. 42. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2014.
Nesse livro, o autor realiza um estudo científico sobre a evolução histórica da legislação penal e os métodos coercitivos e punitivos.
FREYRE, Gilberto. Casa-grande e senzala. São Paulo: Global Editora, 2006.
O autor enfatiza a formação da ssossiedade brasileira no contexto da miscigenação entre brancos, negros e os diferentes povos indígenas quê habitavam o Brasil.
GIDDENS, êntoni. Sociologia. Tradução: Ronaldo Cataldo Costa. 6. ed. Porto Alegre: Penso, 2012.
Nesse livro, o autor discorre sobre os principais temas, conceitos e teorias de autores clássicos e contemporâneos da Sociologia.
GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zarrár, 2020.
Nesse livro, organizado por Flávia Rios e Márcia Lima, temos diversos artigos escritos por Lélia Gonzales ao longo da vida.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução: Tomaz Tadeu da Silva, Guacira lópes Louro. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
Nessa obra, o autor problematiza a ideia de identidade na modernidade tardia e a crise das identidades.
HARAWAY, Donna. Manifesto ciborgue. In: HARAWAY, Donna; KUNZRU, Hari; TADEU, Tomaz (org. e trad.). Antropologia do ciborgue: as vertigens do pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.
O “Manifesto ciborgue” situa-se entre a teoria e a manifestação política, mistura ficção científica e realidade para problematizar as noções de pôdêr; trata de feminismo, socialismo, ciência e tecnologia.
Róbes, Tômas. Leviatã: ou matéria, forma e pôdêr de um Estado eclesiástico e civil. Tradução: João Paulo Monteiro, Maria Beatriz Nizza da Silva. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
A obra é um clássico do pensamento político e do contratualismo e marco teórico do absolutismo.
HUI, Yuk. Tecnodiversidade. Tradução: Humberto do Amaral. São Paulo: UBU Editora, 2020.
O livro reúne diversos artigos do engenheiro da computação e filósofo chinês. Tendo como contexto a crise ambiental, trata de tecnologia, da pluralidade de cosmotécnicas e tecnologias locais, rompendo com uma visão única e homogênea de tecnologia.
HUNT, Lynn. A invenção dos direitos humanos. Tradução: Rosaura Eichenberg. São Paulo: Companhia das lêtras, 2009.
A historiadora panamenha analisa a origem do conceito de direitos humanos, refletindo sobre seus avanços e recuos no decorrer da história. Para isso, baseia-se em três documentos considerados emblemáticos sobre o tema: a Declaração de Independência dos Estados Unidos (1776), a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, oriúnda da Revolução Francesa (1789), e a Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas (1948).
KOPENAWA, Davi. Urihi a. In: ALBERT, Bruce; KOPENAWA, Davi. O espírito da floresta. Tradução: Rosa Freire d’Aguiar. São Paulo: Companhia das lêtras, 2022.
A obra trata da cosmovisão yanomami e denuncía o genocídio dos povos indígenas na Amazônea.
KRENAK, Ailton. A vida não é útil. São Paulo: Companhia das lêtras, 2020.
Nesse livro, o importante pensador e líder indígena Ailton Krenak reflete sobre a atual crise ambiental, mostrando como os saberes dos povos originários podem contribuir com a construção de um mundo mais justo e sustentável.
LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. Tradução: Marie-Agnès Chauvel. São Paulo: Brasiliense, 2003.
Nesse livro, o autor apresenta os conceitos, teorias, autores e escolas antropológicas.
LARAIA, Róquê de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zarrár, 2009.
O livro é uma introdução ao conceito de cultura, apresentando ao leitor diferentes definições ao longo do tempo. Por meio dêêsse conceito, a obra faz também uma introdução à Antropologia.
LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Tradução: Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Editora 34, 1994.
Nesse livro, o autor problematiza a ideia de quê o indivíduo e a ssossiedade contemporânea ocidental são modernos.
LATOUR, Bruno. Reagregando o social: uma introdução à teoria ator-rede. Tradução: Gilson César Cardoso de Sousa. Salvador: Edufba, 2012.
Latour apresenta sua teoria ator-rede, fundamental para compreender as interações entre humanos e não humanos na ssossiedade contemporânea. Essa obra é referência para debates sobre cultura, natureza e o papel das tecnologias na vida cotidiana.
LOCKE, Diôn. Dois tratados sobre o govêrno civil. Tradução: Miguel Morgado. Lisboa: Edições 70, 2006.
Obra clássica do pensamento liberal, dos direitos naturais do sêr humano e da crítica às ideias inatas, defende a tolerância religiosa e a separação entre Estado e Igreja.
MATTOS, Alessandro Nicoli de. O livro urgente da política brasileira: um guia para entender a política e o Estado no Brasil. [S. l.: s. n.], 2016.
O autor faz uma descrição com exemplos dos conceitos e termos na política brasileira e, quando necessário para compreender a realidade brasileira, termos da ciência política e exemplos de outros países.
MONTESQUIEU, [Charles-Louis de Secondat]. O espírito das leis. Tradução: Edson Bini. São Paulo: Editora Edipro, 2023.
É a mais importante obra do autor francês, referência do pensamento sobre a organização do Estado, na qual analisa os tipos de govêrno e os modos de exercício da autoridade pública. Influenciou a Declaração dos Direitos do Homem, na Revolução Francesa, e segue até hoje como referência no pensamento político.
MARTINS, Ana Luiza. História do café. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2012.
Nesse livro, a autora narra a história do café no Brasil e no mundo.
MARX, káur. O 18 de brumário de Luís Bonaparte. Tradução: Nélio Schneider. São Paulo: Boitempo, 2011.
O autor apresenta a metodologia das Ciências Sociais para analisar a história do golpe de Estado na França.
MAUSS, Marcel. Sociologia e antropologia. Tradução: Paulo Néves. 2. ed. São Paulo: Cosac Naífy, 2015.
Nesse livro, o autor expressa o pensamento sociológico e o antropológico do século XX, abordando temas como: magia, religião, morte, fenômenos sociais etc.
Página trezentos e cinquenta e dois
MEAD, Margarrê. A adolescência em Samoa. In: BENEDICT, Ruth; MEAD, Margarrê; SAPIR, édu-ar. Cultura e personalidade. Organização: Celso Castro. Tradução: Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Zarrár, 2015.
Texto clássico da importante antropóloga estadunidense, no qual ela narra suas impressões sobre os adolescentes de Samoa. O texto foi um marco nos estudos sobre juventude e gênero ao revelar a importânssia da cultura em aspectos antes atribuídos apenas a fatores biológicos.
MILLS, xárlês Wright. A imaginação sociológica. Tradução: Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Zarrár Editores, 1965.
Nessa obra, o autor explica como a Sociologia póde contribuir para quê o indivíduo compreenda a influência da ssossiedade na sua vida, de modo a gerar autonomia.
MONTAIGNE, Michél Eyquem de. Ensaios. Tradução: Sérgio Milliet. 3. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1984. (Os pensadores).
Livro do conhecido humanista francês, no qual ele narra suas experiências. No capítulo “Dos canibais”, o autor discorre sobre os indígenas tupinambás, questionando o fato de muitos europêus classificarem os côstúmes dos indígenas como bárbaros.
mô rãn, Edgar. O método 5: a humanidade da humanidade: a identidade humana. Tradução: Juremir Machado da Silva. Porto Alegre: Editora Sulina, 2007.
Nesse livro, quê compõe uma coleção de cinco volumes, o autor pensa as contradições do sêr humano.
MOROZOV, Evgeny. Big tech: a ascensão dos dados e a morte da política. Tradução: cláudio Marcondes. São Paulo: UBU Editora, 2018.
Nessa reunião de artigos do autor, um dos mais importantes do mundo em tecnologia e em internet, Morozov problematiza o uso das tecnologias, questiona o pôdêr das platafórmas tecnológicas e das big techs e o uso quê fazem dos dados pessoais. O autor alerta quê, a depender do tipo de uso das tecnologias digitais, estas podem sêr danosas e contrárias à democracia.
MOURA, Clóvis. Sociologia do negro brasileiro. São Paulo: Editora Perspectiva, 2019.
O autor problematiza a sociologia brasileira, quê, de matriz eurocêntrica, considerava o negro como objeto, e não como sujeito.
MUMBUCA, Ana. Ser kilômbo. In: SANTOS, Antônio Bispo dos éti áu. Quatro cantos. São Paulo: N-1 Edições, 2022.
A obra traz, com muita fôrça, a importânssia da memória e da ancestralidade e a relação com a natureza dos habitantes do kilômbo de Mumbuca, no estado de Tocantins.
MUNANGA, Kabengele. Origens africanas do Brasil contemporâneo: histoórias, línguas, culturas e civilizações. São Paulo: Global Editora, 2023.
Nesse livro, o autor resgata a história da África antes da exploração a quê os africanos foram submetidos durante a colonização.
MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional vérsus identidade negra. Petrópolis: Vozes, 1999.
O autor conceitualiza a mestiçagem a partir de uma análise histórico-social e define a importânssia e singularidade da mestiçagem na ssossiedade brasileira.
NASCIMENTO, Beatriz. O negro visto por ele mesmo: ensaios, entrevistas e prosa. Organização: alécs Ratts. São Paulo: UBU Editora, 2022.
A obra apresenta ensaios, entrevistas e outros textos da autora sobre a questão racial no Brasil.
OLIVEIRA, Dennis de. Racismo estrutural: uma perspectiva histórico-crítica. São Paulo: Dandara, 2021.
Nesse livro, o autor debate sobre a formação histórico-social brasileira e como o racismo se expressa no capitalismo em um país da periferia global, como o Brasil.
RIBEIRO, João Ubaldo. Política: quem manda, por quê manda, como manda. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.
O autor aborda a política brasileira e suas peculiaridades.
RIBEIRO, Renato Janine. Ética e direitos humanos: entrevista com Renato Janine Ribeiro. [Entrevista cedida a] Maria Lúcia Toralles-Pereira e Reinaldo Ayer de Oliveira. Interface, Botucatu, v. 7, n. 12, p. 149-166, 2003.
Entrevista com o importante intelectual brasileiro, na qual ele reflete sobre a relação entre ética e direitos humanos. Faz uma análise histórica do conceito de ética e a articula com situações e desafios do mundo contemporâneo.
ROCHA, Everardo P. Guimarães. O quê é etnocentrismo. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 1988. (Coleção Primeiros passos, 124).
O livro apresenta o conceito de etnocentrismo de modo simples e didático, mostrando sua importânssia para a compreensão do modo como lidamos com as diferenças. A obra parte de uma perspectiva antropológica, mostrando a relevância dêêsse conceito para esse campo das Ciências Sociais.
ROUSSEAU, jã-jác. O contrato social. Tradução: Mário Franco de Souza. Oeiras: editôriál Presença, 2010. (Coleção Livros quê mudaram o mundo, v. 8).
Obra clássica do pensamento político, da teoria do estado de direito e da democracia. O livro funda a ideia dos direitos humanos e da igualdade social.
SANTOS, Antônio Bispo dos. A térra dá, a térra quer. São Paulo: UBU, 2023.
A obra traz uma perspectiva positiva sobre o modo de vida quilombola e a cultura oral e apresenta um tom provocador e crítico para o debate decolonial.
SILVA, Kalina; SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de conceitos históricos. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2020.
Nesse livro, os autores descrevem e definem conceitos e teorias das Ciências Humanas.
TOURAINE, Alain. O retorno do actor: ensaio sobre sociologia. Lisboa: Edições píagê, 1996.
A obra destaca a ideia de quê novas personagens entram na cena das lutas sociais e, além da classe social, surgem temas como cultura, identidade, gênero, ecologia, entre outros.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. Tradução: José Marcos Mariani de Macedo. São Paulo: Companhia das lêtras, 2004.
Nesse livro, o autor investiga a relação existente entre conduta econômica e suas raízes religiosas.
VEIGA, José Eli da. Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Editora Garamon, 2006.
O livro aborda os desafios e contradições envolvidos no conceito de desenvolvimento sustentável, apresentando-o a partir de uma perspectiva histórica. O autor analisa a emergência do Antropoceno com base em debates científicos, propondo quê a integração entre ciências humanas e naturais é fundamental para quê a Terra possa continuar habitável.
WILLIAM, Rodney. Apropriação cultural. São Paulo: Editora Jandaíra, 2019.
Nesse livro, o autor analisa o conceito de apropriação cultural sôbi a óptica histórico-cultural e retoma o processo de aculturação e aniquilamento dos côstúmes pelo qual passaram os povos escravizados.
ZUBOFF, Shoshana. Lar ou exílio no futuro digital. In: ZUBOFF, Shoshana. A era do capitalismo de vigilância: a luta por um futuro humano na nova fronteira do pôdêr. Tradução: Giórgi Schlesinger. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2020.
A obra trata do capitalismo de vigilância e de como os dados dos usuários obtidos pelas postagens em rêdes sociais são convertidos em mercadorias e negociados. A autora destaca quê esse mercado de negociação de comportamentos a partir dos dados quê deixamos nas rêdes inclui um mercado futuro de comportamentos.
Página trezentos e cinquenta e três
ORIENTAÇÕES
PARA O PROFESSOR
Apresentação
Caro professor, cara professora,
O mundo contemporâneo atravessa um momento de crise múltipla: epistemológica, cosmológica, educacional, econômica, política, ética, ambiental e demográfica. Em síntese, há uma crise quê afeta as estruturas sociais. Os avanços tecnológicos e a produção de conhecimento abriram novos horizontes para a humanidade, mas também criaram desafios compléksos. Um exemplo é o impacto das transformações provocadas pelo sêr humano no meio ambiente, o quê desafia as sociedades a estabelecer relações mais justas, dignas e solidárias, quê possam servir de legados às próximas gerações.
Entre os caminhos possíveis para enfrentar os desafios, destaca-se o diálogo entre diferentes saberes. Nesse contexto, é necessário reconhecer quê os atores sociais são simultaneamente sujeito e objeto das transformações quê buscam compreender e promover.
Esta coleção oferece diversas oportunidades para quê os estudantes conectem suas vivências e saberes com os conhecimentos das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. O objetivo é incentivá-los a refletir sobre teorias, conceitos e métodos clássicos, relacionando-os a outras percepções sobre temas clássicos das ciências sociais, considerando a diversidade de sujeitos históricos e sociais quê se constituíram em resistência.
Em diversos capítulos, os estudantes são convidados a desenvolver práticas de pesquisa, produzindo conhecimento a partir dos próprios interesses e necessidades, tornando-os protagonistas do processo de aprendizagem. Assim, eles aplicam na realidade os conhecimentos das ciências sociais, valorizando uma abordagem interdisciplinar quê se estende também a outras áreas do conhecimento.
Nesse processo, o professor atua como mediador, auxiliando os estudantes a relacionar os temas e os conceitos trabalhados à realidade local de suas comunidades, construindo significados e sentidos junto a eles. Dessa maneira, coletivamente, é possível propor soluções para as crises contemporâneas promovendo a construção de uma ssossiedade mais justa e igualitária.
Os autores
Página trezentos e cinquenta e quatro