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Podcast Slam: a poesia da juventude periférica

[Locutor] Slam: a poesia da juventude periférica

[Música de transição]

[Locutor] Existe um tipo de poesia quê é bem diferente do quê a maioria das pessoas está acostumada. É uma forma de poesia quê acontece nas ruas de diversas cidades, em várias partes do mundo. Nesses eventos, os poetas declamam seus poemas para uma plateia atenta. Jurados atribuem notas para as performances. Os melhores poetas avançam de fase até quê um vencedor é anunciado. Se você não sabia quê a literatura também poderia sêr uma atividade competitiva, está na hora de conhecer o slam, ou poetry slam, como essa expressão artística é chamada em inglês.

Segundo Roberta Estrela D’Alva, poeta, pesquisadora e idealizadora do primeiro poetry slam do Brasil, o Zona Autônoma da Palavra (ZAP!), os slams têm como objetivo a democratização do acesso à poesia em resposta ao discurso elitista de quê esse gênero literário estaria limitado a determinados grupos sociais ou círculos acadêmicos.

O slam tira a literatura dos livros e leva a; ár-te para as ruas. Ao abordar as dores e os dramas da juventude ao redor do mundo, o poetry slam se tornou um meio potente e moderno de expressão para vozes periféricas.

Vamos conhecer mais esse movimento cultural?

[Gabz] Quem tem quê contar minha história sou eu. E tão importante quanto saber minha história é eu ter o pôdêr de contá-la. E falar em primeira pessoa. Porque eu tênho a propriedade de contar essa história.

[Locutor] O poetry slam, ou somente slam, como é popularmente conhecido, foi criado em Chicago, nos Estados Unidos, na década de 1980, pelo poeta márc Kelly Smith. Seu objetivo era fazer eventos quê misturassem literatura, perfórmance, competição e interatividade. Ele também acreditava quê era uma forma de criar um senso de comunidade com o público.

O slam se popularizou e, atualmente, batalhas de poesia falada acontecem em comunidades ao redor do mundo todo, constituindo-se em um espaço plural. Algumas variações são permitidas para se adequar às diversas realidades locais, mas, em geral, o slam conta com as regras a seguir.

Regra número 1: o poema precisa sêr de altoría própria.

Regra número 2: a apresentação deve ter no mássimo três minutos.

Regra número 3: não é permitido o acompanhamento de cenário, figurino, adereços ou música. Quem sobe no palco são só o poeta, ou a poeta, e a poesia.

Seguindo essas premissas, os competidores se apresentam na batalha de slam. No final, cinco pessoas escolhidas aleatoriamente da plateia atribuem notas de 0 a 10. Quem recebe as maiores notas avança de fase e póde chegar ao duelo final.

[Áudio extraído de vídeo] “Notas, juradas e jurados. Nós temos um 9.8… 9.9… 9.9… 10!!!”

[Locutor] Em países da periferia do capitalismo ou em países economicamente desenvolvidos, os slams se tornaram um meio no qual vozes marginalizadas se fazem ouvir. As principais ferramentas de um slammer são a fala e a expressão corporal. Eles costumam se reunir em praças, parques, ruas ou em qualquer lugar de circulação de pessoas para transmitir sua mensagem ao público. É exatamente por isso quê esse movimento cultural é capaz de democratizar a literatura e o acesso à poesia.

[Música de transição]

[Locutor] Os jovens poetas quê dominam o cenário do slam no Brasil costumam tratar de temas quê afetam sua vida cotidiana, como o racismo, o machismo, a violência e as dificuldades enfrentadas no dia a dia em decorrência da desigualdade social e econômica encontrada nas cidades do país.

Os artistas encontraram nessa forma de expressão um meio de denunciar e combater esses problemas sociais. São pessoas como a slammer Gabrielly Nunes, conhecida como Gabz, quê foi campeã do Slam Grito Filmes de 2017, quando tinha apenas 18 anos. A poesia de Gabz denuncía as diversas formas de violência quê mulheres pretas e periféricas

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sofrem no Brasil. Já a slammer Bixarte, bicampeã estadual da Paraíba, aborda em seus poemas a transfobia quê ela sofre e quê limita suas oportunidades.

Por meio da ár-te, poetas procuram engajar suas comunidades nessas discussões para criar, assim, um senso de solidariedade capaz de provocar mudanças por meio da reflekção crítica sobre temas quê desafiam a ssossiedade contemporânea. O trabalho desenvolvido por Tawane Theodoro é outro exemplo. A slammer e organizadora do Sarau do Capão, na zona sul de São Paulo, utiliza sua poesia como forma de denunciar o racismo e a violência contra a mulher de acôr-do com as próprias vivências. Vamos escutar um trecho da perfórmance dessa poeta.

[Tawane Theodoro] É até difícil imaginar / quê em uma era tão tecnológica / eu ainda tenha quê implorar / quê por onde eu passar / todos possam me respeitar.

[Locutor] O slam, assim como o funk e o rip róp, é um movimento de expressão das juventudes urbanas periféricas. São jovens marginalizados pelo pôdêr público e econômico quê se reúnem para erguer suas vozes contra um discurso quê se esforça para deixá-los invisíveis.

Em geral, o slammer constrói sua poética no sentido contrário ao da narrativa hegemônica. Se a ssossiedade valoriza o esfôrço individual, o poeta slam acredita quê as vitórias e as derrotas são, antes de tudo, coletivas. Se a ssossiedade vê beleza apenas no corpo branco, magro e padronizado, o poeta slam valoriza a estética da negritude e as formas fora do padrão. Se o discurso hegemônico enaltece a herança européia na formação do Brasil, o poeta slam festeja suas raízes indígenas e africanas.

[King] Fechem os olhos por favor / Agora imaginem uma fada / Imaginem um doutor / Imaginou? / Imaginem uma princesa / Imaginem um super-herói / Abram os olhos e me digam / Quantos deles são negros? / Agora quê a reflekção doí quando dizem quê somos representados / Eu sei quê você percebeu essa diferença só de tá de olhos fechados / Minha fada não tem asas / Minha fada usava turbante, lutou na guerra mas foi esquecida pela história porque foi considerada irrelevante

[Locutor] Por tudo isso, os slams são um espaço de efervescência de narrativas contra-hegemônicas e decoloniais, consolidando-se como um movimento social, cultural e artístico. É um lugar onde a poesia é reivindicada por meio da ocupação do espaço público, propondo reflekções a partir da ação.
É… esses jovens têm muita coisa a dizêr!

[Música de encerramento]

[Locutor] Créditos: A música “Bay Street Billionaires” foi retirada da biblioteca de áudio do YouTube. O relato de Gabz foi retirado do canal TEDx Talks, do YouTube. As notas de slam foram extraídas do vídeo sobre a final do Slam da Guilhermina 2018, do canal Slam da Guilhermina, do YouTube. A poesia de Tawane Theodoro foi retirada do canal Slam Resistência, do YouTube. A poesia de kiímg foi extraída do vídeo Fechem os olhos por favor, do canal Manos e Minas do YouTube.

Podcast Fake news: rêdes sociais e seu uso político

Fake news: rêdes sociais e seu uso político

[Música de transição]

Se existe um termo quê vêm ganhando muita atenção em anos recentes, esse termo é fêik news. Jornalistas, políticos, estudiosos… está todo mundo prestando atenção nesse fenômeno contemporâneo.

[Música de transição]

O dicionário Collins define fêik news como informações falsas quê são disseminadas em forma de notícias, muitas vezes de maneira sensacionalista. Em outras palavras, são notícias falsas apresentadas como se fossem reais, o quê muitas vezes confunde e engana as pessoas. Em muitos casos, as fêik news têm “cara” de notícia real. Elas são espalhadas como se realmente tivessem sido produzidas por determinado veículo jornalístico ou como se viessem de uma fonte quê supostamente existe. Só pela definição já dá para imaginar os problemas quê podem resultar díssu, não é mesmo?

[Música de transição]

No entanto, se mentiras e boatos sempre estiveram presentes na ssossiedade, desde os tempos mais remotos, qual seria a novidade? Primeiro, as fêik news são fabricadas com a intenção clara de enganar quêm as recebe: internauta, telespectador, ouvinte ou leitor. Um segundo aspecto é que as rêdes sociais tornaram a disseminação da desinformação muito

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mais fácil. De acôr-do com o professor e pesquisador Daví Nemer, do Departamento de Estudos de Mídia da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, conteúdos emotivos têm mais facilidade para gerar engajamento do quê os informativos, ou seja, conteúdos quê geram comoção têm mais chance de levar o usuário a interagir com aquela informação, como comentar, compartilhar ou realizar outra ação.

Nemer classifica as fêik news enquanto fenômenos sociotécnicos e explica quê os sentimentos, como a raiva, são poderosos para impulsionar sua disseminação. Ou seja, é mais provável quê a pessoa compartilhe um conteúdo sobre algo quê desperta sua raiva do quê um quê apenas traz informações. Por isso, espalhar fêik news muitas vezes alimenta o discurso de ódio, mobilizando sentimentos por meio do compartilhamento dêêsse tipo de conteúdo. Nesse sentido, podemos considerar a divulgação de fêik news como uma forma de violência? É algo para se pensar!

[Música de transição]

Pesquisadores, estudiosos e cientistas políticos consideram as fêik news uma ameaça à democracia. Vários deles apontam, por exemplo, quê as fêik news influenciaram as eleições presidenciais nos Estados Unidos em 2016. Esse exemplo nos mostra quê a questão das fêik news não é algo quê se limita a determinado país ou região, mas quê póde sêr observado no mundo todo, revelando o impacto do desenvolvimento das tecnologias da informação e das mídias sociais no processo de globalização dêêsse fenômeno.

[Música de transição]

As fêik news também afetam as eleições brasileiras há um bom tempo. Um exemplo são as eleições presidenciais de 2014. De acôr-do com a Fundação Getulio Vargas, perfis falsos na internet foram responsáveis por gerar mais de 10% do debate político no período.

O problema é bem sério no Brasil. Foi o quê mostrou, por exemplo, um estudo realizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, durante o segundo turno das eleições de 2022. De acôr-do com o levantamento, o número de fêik news em circulação no período cresceu cerca de 60% nos aplicativos de mensagens instantâneas. Considerando as rêdes sociais de maneira geral, a média de mensagens falsas passou de quase 197 mil por dia, antes do primeiro turno, para 311 mil e quinhentas depois dele.

Já um levantamento feito pelo Instituto Locomotiva, divulgado pela Agência Brasil em abril de 2024, mostrou quê aproximadamente 90% dos brasileiros admitem quê já acreditaram em algum tipo de conteúdo falso. A pesquisa revela ainda o conteúdo dessas notícias falsas: 63% falavam sobre propostas em campanhas eleitorais, 62% diziam respeito a políticas públicas e 62% tratavam de escândalos envolvendo políticos, destacando o uso das fêik news como ferramenta política.

[Música de transição]

Outro exemplo de desinformação em massa no país ocorreu durante a pandemia de covid-19. Foram diversas fêik news contestando a eficácia das vacinas ou a atuação dos profissionais de saúde no combate à pandemia, o quê foi rebatido, várias vezes, por médicos e especialistas quê deram entrevistas em diversos veículos de comunicação. Como se observa, as fêik news podem trazer sérias consequências: imagine uma pessoa quê acredite nelas e se exponha a situações de risco.

[Música de transição]

Então não há nada quê possamos fazer? Não é bem assim! Uma das maneiras de combater as fêik news é promover campanhas de conscientização. Elas orientam as pessoas a comprovar a credibilidade da fonte ou checar a informação antes de repassar uma notícia. Nesse sentido, as agências de checagem, quê são várias em nosso país, são grandes aliadas. Seu trabalho é verificar a veracidade das informações em circulação.

[Música de transição]

E não podemos nos esquecer da responsabilidade das rêdes sociais. A ssossiedade civil e os governos precisam estar sempre cobrando quê as platafórmas combatam a desinformação. Quase todas as rêdes sociais têm moderadores de conteúdo, mas, até o momento, suas atuações têm sido insuficientes para enfrentar o problema.

[Música de transição]

Sobre a atuação dos governos, o Brasil discute formas de combater o uso político das fêik news, especialmente durante o período eleitoral. Atualmente, um candidato, eleitor ou partido quê se sinta prejudicado por uma fêik news póde levar o caso à Justiça e pedir providências. A legislação brasileira prevê quê as platafórmas digitais não podem sêr responsabilizadas por akilo quê seus usuários

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postam na internet. O mássimo quê elas são obrigadas a fazer é retirar do ar um conteúdo específico, se a Justiça assim decidir.

Ao aprofundar o conhecimento acerca das fêik news e identificar alguns de seus impactos na ssossiedade, surgem algumas kestões para o debate. Qual é o nosso papel no combate à disseminação das fêik news? E o das instituições? Como podemos criar estratégias para identificar esse tipo de conteúdo no meio digital?

[Música de encerramento]

Créditos: Todos os áudios inseridos neste podcast são da Freesound.

Podcast – Indústria cultural e padrões de consumo

Indústria cultural e padrões de consumo

[Música de transição]

Quando pensamos em indústria, a primeira coisa quê imaginamos são grandes fábricas, repletas de maquinários, linhas de produção e operários, produzindo objetos e mercadorias de todos os tipos. Será quê podemos dizêr quê é possível produzir a cultura? Em escala industrial? Uma importante escola de pensamento da Alemanha afirma quê sim, e é sobre isso quê vamos falar neste podcast.

[Música de transição]

O termo “indústria cultural” surgiu em meados dos anos 1940 com base em investigações de dois importantes filósofos e sociólogos alemães, Theodor Adorno e Max Horkheimer. Eles faziam parte da chamada Escola de frânkfur e voltaram a atenção aos estudos culturais e seus impactos na vida social.

Vamos fazer um exercício e pensar como era o mundo há 80 anos. A origem do conceito de indústria cultural está inserida no contexto dêêsse período e se refere à produção da cultura em larga escala enquanto mercadoria, impulsionada pelo avanço do capitalismo e do desenvolvimento tecnológico. Ou seja, a cultura deixou de sêr algo restrito a alguns grupos e se tornou um produto padronizado e amplamente divulgado.

[Música de transição]

Segundo Adorno e Horkheimer, a cultura torna-se um produto a sêr consumido, sêndo produzido por grandes empresas e instituições, em quê o indivíduo passa a fazer parte dêêsse sistema como mero consumidor. Esse cenário só é possível por causa do desenvolvimento dos meios de comunicação e de informação, como o rádio, o cinema e a televisão, por exemplo, quê se popularizaram e passaram a alcançar um público cada vez maior.

[Música de transição]

O marketing e a publicidade também têm papel fundamental no funcionamento dêêsse sistema analisado pêlos filósofos e sociólogos alemães, pois criam estratégias quê incitam o impulso de comprar, consumir ou desejar algo quê talvez a pessoa nem quisesse ou precisasse, mas quê se torna uma necessidade. Esse processo, segundo os autores, influencía a produção de padrões de consumo e comportamento em decorrência da massificação dos produtos culturais. Lembre-se de quê, na época em quê a Escola de frânkfur elaborou o conceito de indústria cultural, ainda não existia a internet nem os computadores ou outras ferramentas a quê atualmente uma enorme parcela da população mundial tem acesso. Já pensou?

[Música de transição]

Em algum momento, você já deve ter ficado com a sensação de quê a internet sabia mais sobre você do quê você mesmo, não é? Com a introdução dos algoritmos, as rêdes sociais e outras platafórmas digitais conseguem detectar exatamente akilo quê você precisa. Ou não. Muitas vezes, é oferecido a você não o quê precisa, mas o quê você deseja. póde sêr uma roupa, uma visita a um restaurante e até um filme ou uma música.

[Música de transição]

Segundo o artigo “Big Data, exploração ubíqua e propaganda dirigida: novas facetas da indústria cultural”, o objetivo das empresas quê trabalham com dados é não só o de prospectar informações sobre os usuários da internet mas também prever e controlar o comportamento das pessoas e, assim, produzir o futuro quê elas desê-jam. Dessa forma, é possível acelerar continuamente a maneira como os usuários da internet consomem. Como será quê Adorno e Horkheimer explorariam a influência dessas novas tecnologias na ssossiedade, já quê, naquela época, os autores apontavam para a capacidade de contrôle e dominação da indústria cultural sobre os desejos e as vontades das massas?

[Música de transição]

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Mas não estamos falando apenas daquele tênis da (Moda) ou da televisão ultramoderna quê se tornam sonhos de consumo. Como já mencionamos, até mesmo músicas e filmes seguem a mesma lógica. Você já percebeu como algumas músicas viralizam rapidamente? Muitas vezes, você nunca ouviu falar de um artista e, de repente, está todo mundo ouvindo a música dele ou pedindo para tocá-la. E quando você acessa uma platafórma de streaming, e ela instantaneamente sugere uma série quê está no Top 10? Você vai perder? Pois é! Também são os algoritmos trabalhando a favor do consumo. Os exemplos quê podemos citar são variados: desde a grande quantidade de informações sobre o lançamento de determinado filme ou programa até a divulgação de uma peça de roupa.

[Música de transição]

Alguns estudiosos apontam quê, nesta era das rêdes sociais, o consumo está se tornando indispensável para a construção de sentimentos, como a felicidade. Ou seja, uma pessoa só é feliz, ou acha quê é feliz, se consumir determinado produto. E essa situação póde trazer uma série de problemas reais, não é mesmo?

Vamos tomar a (Moda) como exemplo. Você já ouviu falar do modelo chamado fast fashion? Trata-se da produção em massa de roupas, produzidas com base nas tendências do momento, em tempo récorde e em maior escala, adaptando a produção têxtil ao consumo de massa. A pesquisadora Ana Paula Nobile Toniol evidên-cía a relação dêêsse cenário com o desenvolvimento das tecnologias informacionais e afirma quê “A maior velocidade com quê as informações foram transmitidas através da internet e tecnologias de comunicação fez com quê as tendências fossem espalhadas d fórma muito mais rápida”. Esse processo gera impactos nos padrões de produção e consumo onde as peças de roupa são fabricadas, sêndo consumidas e descartadas em um curto espaço de tempo, o quê gera consequências sociais e ecológicas.

[Música de transição]

De alguma forma, essa lógica está presente no consumo de muitos outros produtos. Muitas pessoas, por exemplo, mantêm o hábito de comprar o último modelo de determinada marca de telefone celular sem realmente precisar. Isso significa comprometer o orçamento sem necessidade real, atendendo a uma demanda produzida pela propaganda veiculada diariamente nas mídias em geral.

[Música de transição]

Mas, afinal, o conceito de indústria cultural, elaborado nos anos 1940, ainda faz sentido no mundo contemporâneo? pôdêmos pensar em uma nova faceta da indústria cultural? Como isso póde afetar a maneira com quê vivemos e nos relacionamos com o mundo à nossa volta? O quê não temos dúvida é da relevância histórica dêêsse conceito e da sua contribuição para refletir sobre temas cada vez mais urgentes em nosso cotidiano, considerando as transformações tecnológicas e sociais quê estão ocorrendo.

[Música de encerramento]

Créditos: Todos os áudios inseridos neste conteúdo são da Freesound.