Projeto 4 Fake news: como identificá-las e combatê-las?

Síntese do Projeto

Temas Contemporâneos Transversais:

• Saúde, Trabalho, Ciência e tecnologia, Educação em Direitos Humanos, Vida familiar e social e Educação para o trânsito.

Componentes Curriculares:

• Líder: Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Biologia, Química ou Física

• Outros perfis disciplinares: Linguagens e suas Tecnologias – Língua Portuguesa e ár-teArte; Matemática e suas Tecnologias – Matemática; Ciências Humanas e Sociais Aplicadas – Filosofia e Sociologia

Objetos do Conhecimento:

• Vida e evolução, Elaboração de texto informativo, Sociedade, Cultura, Ética e Processos de criação.

Produto Final:

• Elaboração de um painel informativo sobre fêikfake news.

Introdução

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – pê êne há dêPNAD Contínua sobre o módulo de Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC (realizada em 2023 pelo IBGE), 72,5 milhões de domicílios tí-nhãotinham acesso à Internet (92,5%) no Brasil. Nas áreas urbanas, o percentual passou de 93,5% para 94,1% e nas áreas rurais, de 78,1% para 81,0%. Esses dados indicam quêque a internet corresponde, atualmente, a um elemento fundamental de comunicação e informação. Apesar de havêerhaver desigualdades regionais no acesso e uso da internet, especialmente se comparadas às áreas urbanas e rurais e às diferentes classes sociais, é possível considerar quêque o alcance da informação, principalmente entre a população de jovens, é cada vez maior.

Em contrapartida, a facilidade de acesso à informação proporcionada pela internet também expõe a população a riscos, uma vez quêque acessar uma informação não garante, necessariamente, quêque ela seja confiável e de qualidade. Ao mesmo tempo quêque a tecnologia e a informação se tornam mais acessíveis, é por meio da velocidade tecnológica digital e das rêdesredes sociais quêque a produção e a disseminação das fêikfake news ganham a proporção em quêque se apresentam atualmente. Nesse cenário, todo usuário de internet pódepode consumir e produzir conteúdos, e essa abundância de informações acaba desafiando o senso crítico, pois fica mais difícil reconhecer o quêque são fatos e o quêque são fêikfake news. Dessa forma, é essencial quêque as práticas de uso da internet e de tecnologias quêque possibilitam o compartilhamento de informações sêjamsejam realizadas d fórmade forma crítica, segura e responsável. E é diante dessas demandas quêque o projeto Fake news: como identificá-las e combatê-las? é propôstoproposto. Durante o desenvolvimento dêstedeste projeto, os estudantes trabalharão com dados e informações quêque, além de contribuir com a construção de conhecimentos quêque auxiliam a identificação de uma fêikfake news, proporcionarão a eles refletir e se conscientizar sobre o fato de a internet também corresponder a um campo no qual o papel de cidadão deve sêrser exercido. Por meio da proposta do produto final, os estudantes poderão aplicar conhecimentos e práticas de como mediar conflitos cotidianos relacionados às fêikfake news, atuando d fórmade forma crítica e propositiva na construção de um ambiente de paz e respeito, tanto no contexto social como de trabalho. Nessa ação, é essencial considerar como premissa a coexistência de perspectivas discordantes, caminho quêque possibilita uma convivência social em acôr-doacordo com os valores democráticos.

A BNCC neste projeto

êsteEste projeto proporciona a oportunidade de desenvolver várias competências gerais da BNCC, bem como competências específicas e habilidades de todas as áreas do conhecimento.

A seguir estão apontados os códigos das habilidades e competências desenvolvidas neste projeto.

Competências gerais da BNCC:

• 6, 7, 9 e 10

Competências específicas e habilidades:

• Área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias:

• competência específica 2: EM13CNT207

• competência específica 3: EM13CNT303

• Área de Linguagens e suas Tecnologias:

• competência específica 1: EM13LGG102 e EM13LGG104

• competência específica 3: EM13LGG303

• Área de Matemática e suas Tecnologias:

• competência específica 1: EM13MAT101

• Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas:

• competência específica 2: EM13CHS202

Como trabalhar a BNCC

Com base no entendimento de quêque na ssossiedadesociedade contemporânea o desenvolvimento das relações, especialmente entre os jovens, passa pelo uso expressivo das mídias sociais e quêque hábitos e comportamentos relacionados às práticas de receber e compartilhar uma informação podem favorecer a disseminação em massa de fêikfake news, o presente projeto propõe um trabalho quêque possibilita a análise de informações de diversas naturezas a fim de desenvolver o senso crítico dos estudantes com relação à identificação da veracidade e autenticidade de uma informação. Além díssudisso, espera-se quêque os estudantes reconheçam quêque a circulação de fêikfake news, além de gerar impactos negativos

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na saúde individual e coletiva, pódepode afetar a convivência em ssossiedadesociedade, uma vez quêque esse tipo de desinformação tem sido constantemente associado a situações de tensão e desentendimento entre indivíduos de um grupo.

Os diferentes momentos dêstedeste projeto propiciam a discussão das relações próprias do mundo do trabalho e permitem aos estudantes a fazerem escôlhasescolhas alinhadas ao exercício da cidadania com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade (competência geral 6).

Também propiciam a valorização e o reconhecimento da importânssiaimportância do conhecimento científico, uma vez quêque esses conhecimentos podem sêrser mobilizados para referenciar a formulação de pontos de vista e a defesa de ideias acerca da validade de informações quêque são compartilhadas especialmente por meio das rêdesredes sociais. A argumentação com base em fatos, dados e informações confiáveis é uma ação fundamental para o combate às fêikfake news e uma das maneiras possíveis de posicionar-se d fórmade forma crítica e responsável diante dêêssedesse problema quêque afeta a vida, tanto individual quanto coletivamente e a própria relação do jovem com a ssossiedadesociedade (competência geral 7).

Durante o desenvolvimento dêstedeste projeto, os estudantes serão convidados a refletir sobre suas práticas com relação ao uso de ferramentas digitais para comunicação de informações, reconhecendo-se como agentes quêque devem atuar d fórmade forma autônoma, responsável e ética em seu contexto social (competência geral 10) bem como no profissional. Além díssudisso, serão propostos momentos de debates, os quais proporcionarão o aprimoramento da empatia, do respeito à diversidade de opiniões, da importânssiaimportância de ouvir e da abertura ao diálogo em favor da coletividade. Tais posturas são bastante favoráveis para a resolução de conflitos quêque se apresentam em contextos reais da vida em ssossiedadesociedade e, portanto, é importante valorizá-las ao longo das diferentes etapas dêstedeste projeto (competência geral 9).

A elaboração do painel, o produto final dêstedeste projeto, solicita aos estudantes uma retomada geral das etapas desenvolvidas, associando as informações aos conhecimentos científicos trabalhados ao longo do projeto d fórmade forma a elaborar conteúdos quêque serão apresentados para a comunidade. Nesse painel, é esperado quêque os estudantes informem à comunidade o quêque são as fêikfake news e apresentem propostas de atuação conciliadora e pacífica para lidar com esse problema. Com essa proposta de produto final, portanto, os estudantes têm a oportunidade de intervir em uma problemática real quêque gera conflitos em situações cotidianas. Por meio da elaboração do painel, os estudantes deverão fazer uso de diferentes linguagens, as quais devem se associar d fórmade forma a cumprir seu papel comunicativo, possibilitando quêque expressem os conhecimentos desenvolvidos no projeto d fórmade forma crítica, propositiva e ética, contribuindo para a vida coletiva, uma vez quêque aplicações do conhecimento científico e tecnológico se voltam para resolver demandas e conflitos locais relacionados à circulação de fêikfake news. Com isso, é possível relacionar à proposta de produto final à habilidade EM13LGG104, vinculada à competência específica 1 da área de Linguagens e suas Tecnologias.

Para a área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, a proposta dêstedeste projeto possibilita trabalhar, por exemplo, a habilidade EM13CNT207, nos momentos em quêque os estudantes são convidados a identificar seus próprios hábitos e comportamentos relacionados ao uso de rêdesredes sociais e ao recebimento e compartilhamento de informações, a fim de adquirir uma postura crítica ao se tornarem capazes de analisar o quão vulneráveis estão com relação à exposição às fêikfake news, especialmente aquelas quêque impactam negativamente a saúde individual e coletiva, possibilitando quêque eles tênhamtenham a oportunidade de rever seus hábitos em busca de ações mais seguras e responsáveis. O projeto possibilita o desenvolvimento da habilidade específica EM13CNT303, ao propor o trabalho com textos de divulgação científica quêque tratem de temáticas das Ciências da Natureza, d fórmade forma a reconhecê-los como fontes confiáveis de informações, possibilitando, com isso, quêque os estudantes adquiram estratégias adequadas para a seleção de fontes de informações quêque sêjamsejam confiáveis.

O projeto também possibilita trabalhar com habilidades específicas da área de Linguagens e suas Tecnologias, além da citada anteriormente. É o caso, por exemplo, da habilidade EM13LGG102, mobilizada quando os estudantes são incentivados a reconhecer motivações ou interesses relacionados à produção e disseminação de informações falsas, propiciando o desenvolvimento de um olhar crítico a elemêntoselementos quêque possam facilitar a identificação de uma informação não confiável. Já a habilidade EM13LGG303 é trabalhada neste projeto nos momentos em quêque se propõe a discussão e o debate de kestõesquestões de relevância social, como as quêque envolvem fêikfake news, levando em consideração os diferentes argumentos e opiniões quêque possivelmente serão expostos para formular, negociar e sustentar posições diante da análise de perspectivas distintas.

Para a área de Matemática e suas Tecnologias, o projeto possibilita mobilizar a habilidade EM13MAT101, ao propor quêque os estudantes interpretem dados e gráficos de pesquisas de diferentes fontes de informações, favorecendo a construção de uma visão ampla a respeito de como as pessoas se informam, qual a visão delas a respeito da ciência e quão informadas elas estão a esse respeito.

Por fim, é possível também relacionar o trabalho dêstedeste projeto com a habilidade EM13CHS202, da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, nos momentos em quêque os estudantes serão requisitados a analisar os impactos das tecnologias nas dinâmicas sociais no contexto contemporâneo, d fórmade forma a entender como a disseminação de fêikfake news pódepode interferir em decisões sociais, ambientais, culturais, o quêque pódepode gerar impactos, inclusive na saúde individual e coletiva.

êsteEste projeto se vincula principalmente aos temas contemporâneos transversais educação em direitos humanos e vida familiar e social e o impacto das fêikfake news nesses âmbitos. Há também relações com os temas saúde e educação para o trânsito, ao analisar o impacto quêque as fêikfake news podem gerar na saúde individual e coletiva; e com o tema ciência e tecnologia, ao valorizar o conhecimento

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científico e considerá-lo fundamental nas ações de identificação e combate às fêikfake news. Há também o foco no trabalho e atividades quêque se relacionam à análise de fêikfake news em outras situações.

Professores envolvidos

Para liderar a condução dêstedeste projeto, sugerimos o professor de Biologia. Há diversos momentos do projeto, entretanto, em quêque a participação de outros professores favorecerá o trabalho a sêrser desenvolvido.

Assim, os professores de Química e Física podem contribuir com as discussões sobre produção de conhecimento científico e sobre a importânssiaimportância de valorizar o conhecimento científico para combater as fêikfake news, bem como auxiliar na discussão de temas e conceitos específicos da disciplina quêque corriqueiramente são divulgados de maneira equivocada ou inadequada por meio das fêikfake news. O professor de Filosofia poderá auxiliar o trabalho nos momentos quêque envolvem a conciliação de diferentes opiniões para a resolução de um conflito comum ao grupo, enfatizando a importânssiaimportância de uma cultura de paz e do respeito aos valores democráticos. Já o professor de Língua Portuguesa poderá atuar durante as propostas quêque envolvem o trabalho com variados tipos de textos quêque se apresentam em diferentes contextos cotidianos, como os da esféraesfera jornalística, de divulgação científica ou mesmo aqueles compartilhados em rêdesredes sociais. O professor de Sociologia também pódepoderá contribuir com as discussões sobre como a manipulação de informações, sobretudo na imprensa, pode contribuir para a disseminação de informações falsas, citando situações reais quêque já aconteceram ao longo da história. O professor de Matemática poderá colaborar na leitura dos gráficos, das pesquisas e das porcentagens. E o professor de ár-teArte poderá auxiliar nas ações quêque envolvem a elaboração do painel, explorando as funções comunicativa e conscientizadora quêque se fazem necessárias para cumprir o propósito de produto final dêstedeste projeto integrador.

Materiais necessários

• Computador, táblêtitablet, smartphone com acesso à internet.

• Impressora colorida.

• Folhas de papel A4 e cartolinas.

• Lápis de côrcor, canetas coloridas, tesoura, fita adesiva, entre outros.

• Tintas e pincéis.

Durante as atividades, os estudantes deverão realizar pesquisas, levantar e organizar dados e responder às kestõesquestões propostas. Para a pesquisa, é importante a consulta a fontes confiáveis, mas para exemplos de notícias em jornais pódepode sêrser utilizado o formato impresso e, se for possível, é interessante quêque tragam alguma notícia falsa quêque tenha sido publicada em jornáljornal, algo comum em materiais antigos, quando as checagens nem sempre eram realizadas. Além díssudisso, os materiais necessários para o desenvolvimento do painel podem sêrser substituídos e adaptados, considerando a sua realidade local e a oferta disponível.

Orientações didáticas

Etapa 1: Vamos começar

Fake news: as notícias falsas da era digital

Neste momento inicial, os estudantes entrarão em contato com o universo das fêikfake news. Inicie a discussão quêquestionando-os sobre o conhecimento quêque eles têm sobre o tema. É bem provável que eles já tênhamtenham tido contato, recebido uma notícia falsa ou compartilhado algo falso (até mesmo sem saber). Aproveite êsteeste momento para convidar os estudantes a relatarem suas experiências pessoais, enfatizando quêque esse espaço é um momento de acolhimento para reflekçãoreflexão e um exercício de empatia.

Utilize êsteeste momento para tratar do papel das mídias sociais no compartilhamento de informações falsas. O texto a seguir poderá sêrser utilizado d fórmade forma complementar na sala de aula:

De cada 100 brasileiros, 87 usavam internet em 2022, aponta hí bê gê héIBGE.

O uso da internet chegou a 87,2% da população brasileira em 2022, um aumento de 21,1 pontos percentuais em relação a 2016, usada por 66,1% da população. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Tecnologia da Informação e Comunicação 2022 (Pnad), divulgada nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (hí bê gê héIBGE).

Houve aumento mesmo na comparação com 2021, quando o percentual de usuários da rê-derede mundial era de 84,7%. O estudo considerou apenas pessoas com 10 anos ou mais de idade.

O crescimento no acesso à internet foi ainda maior entre as pessoas com 60 anos ou mais. Em 2022, eram 62,1% de usuários, índice superior aos 57,5% de 2021 e cerca de 2,5 vezes maior quêque os 24,7% de 2016. Ou seja, a parcela de idosos com acesso à rê-derede passou de um quarto para dois terços da população.

[...]

ABDALA, V. De cada 100 brasileiros, 87 usavam internet em 2022, aponta hí bê gê héIBGE. Agência Brasil, 9 nov. 2023. Disponível em: https://livro.pw/xvmaf. Acesso em: 14 out. 2024.

A leitura da imagem da página 111 possibilita compreender como a atuação de robôs contribui para a disseminação de notícias falsas. êsteEste pódepode sêrser um bom momento para atuar d fórmade forma colaborativa com o professor de Língua Portuguesa, abordando o tema letramento digital – habilidade relacionada ao domínio para acessar, interagir, interpretar e desenvolver competências para a leitura das

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diferentes mídias, competências cada vez mais presentes no mundo do trabalho. Para ajudar no desenvolvimento dêêssedesse trabalho, sugerimos:

• EDUCAÇÃO midiática: como identificar uma fêikfake news? 2018. Vídeo (1min54s). Publicado pelo canal Nova Escola.

Disponível em: https://livro.pw/lntmx. Acesso em: 14 out. 2024.

Atividades Página 111

1. Resposta pessoal. É provável quêque eles já tênhamtenham recebido algum tipo de fêikfake news. Valorize a discussão com base nas experiências dos próprios estudantes e incentive-os a pensar sobre o próprio comportamento na internet, buscando reconhecer a forma como costumam agir ao receber qualquer tipo de informação, quais os principais meios pêlospelos quais recebem informações, se têm o hábito de verificar a veracidade dessas informações e, em caso afirmativo, a maneira como fazem isso. Incentive o debate entre os estudantes do grupo e o compartilhamento das informações.

2. Resposta pessoal. É importante proporcionar um espaço de fala para os estudantes, pois eles certamente terão algum relato a fazer relativo à própria experiência ou de alguém da família ou amigo, visto quêque em rêdesredes sociais se formam grupos de toda ordem, principalmente de familiares ou de comunidades de vizinhos, nos quais a troca de informações é intensa.

3. Resposta pessoal. Nesse momento, é importante acolher as falas de maneira respeitosa, evitando julgamentos e culpabilização. É possível quêque surjam argumentos justificando o fato de quêque todos nós estamos sujeitos à exposição e à indução ao êrroerro motivados por notícias falsas. Ressalte quêque a troca de informações falsas nem sempre é feita d fórmade forma intencional ou consciente, e quêque nesses casos cabe um esclarecimento a quêquem se sentir ofendido ou lesado pela informação recebida, para que o possível mal-entendido se desfaça, no intuito de garantir a convivência pacífica e a manutenção das relações entre emissor e receptor da informação.

O acesso à informação e a desinformação

Nesta seção, o objetivo é fazer os estudantes compreenderem quêque a facilidade de acesso aos meios de comunicação não reflete, necessariamente, um recebimento de informações com qualidade. Com tantas pessoas conectadas e compartilhando dados, é primordial quêque eles adquiram ferramentas e desenvolvam o senso crítico ao analisá-las.

É oportuno ressaltar quêque os perigos virtuais são um confronto da vida diária, mas quêque podem sêrser combatidos com ações preventivas e comportamentos quêque estabeleçam um convívio harmonioso. Se julgar pêrtinêntipertinente, proponha perguntas sobre segurança, compartilhamento de dados e/ou informações, autoimagem, sáiber-búlincyberbullying, respeito e direitos autorais para aprofundar o tema e estabêlêçaestabeleça um diálogo para quêque a construção seja efetiva. Veja a seguir sugestões de kestõesquestões quêque podem sêrser debatidas com os estudantes.

• Segurança: Você sabe como criar uma senha segura? Suas senhas de imêiue-mail são as mesmas usadas em outros sáitessites? Utiliza algum tipo de antivírus?

• Compartilhamento: Com quêquem você costuma compartilhar telefones de pessoas da família? Que tipo de fotografias e vídeos você compartilha? E com quem? Existe a possibilidade de esse conteúdo provocar algum problema? Você sabe como desativar a localização geográfica em um aparelho de celular? Você sabia que alguns softwares de reconhecimento facial podem encontrá-lo, mesmo quêque você não esteja marcado em uma fotografia?

• Autoimagem: Como você se sente quando está navegando na internet? Você fica mais feliz ou mais triste?

• Cyberbullying: Como você trata seus côlégascolegas em rêdesredes sociais ou aplicativos de mensagens? O quêque você escreve pódepode prejudicar alguém?

• Respeito: Como você se comporta? De maneira ética ou se esconde atrás do anonimato?

• Direitos autorais: Você cita as fontes ao utilizar conteúdo de terceiros?

Outro tema quêque poderá sêrser explorado é o conceito de cidadania digital, quêque está relacionado à ética na internet e à segurança da informação. Trata-se de uma postura cidadã diante do mundo, visando a uma atitude consciente e responsável ao utilizar ferramentas digitais.

Neste momento, o desenvolvimento do trabalho poderá sêrser feito d fórmade forma colaborativa com o professor de Língua Portuguesa, quêque poderá contribuir para as discussões sobre autoimagem e direitos autorais; o professor de Filosofia, quêque poderá contribuir com kestõesquestões relacionadas à segurança da informação, compartilhamento de dados e informações, sáiber-búlincyberbullying e respeito; e o professor de História, discutindo a manipulação da informação para fins políticos e trazendo exemplos de como isso foi feito ao longo da história.

Na continuidade, a discussão deverá abordar o tema das agências de checagem. Para combater a proliferação das fêikfake news, as agências, inclusive jornalísticas, têm criado departamentos exclusivos quêque verificam a veracidade das notícias. Porém, essa é uma ocasião quêque demanda um esfôrçoesforço coletivo para a alfabetização e letramento digital. Esclareça aos estudantes quêque não basta ler o quêque é compartilhado. É preciso interpretar a intenção, saber de sua altoríaautoria e em quêque contexto está sêndosendo utilizado. As ferramentas digitais devem se valer em favor da construção de uma cidadania plena.

Atividade Página 113

1. Respostas pessoais. Esse é um bom momento para propor aos estudantes quêque reconheçam e reflitam sobre seus hábitos e comportamentos relacionados à aquisição de informações e à maneira como isso pódepode torná-los suscetíveis às fêikfake news e conflitos quêque podem sêrser gerados por elas. Solicite às duplas quêque registrem os dados levantados durante a conversa e, após a finalização dêêssedesse processo, proponha a compilação dos dados gerais da turma para

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análise do perfil apresentado pelo grupo. Aproveite o momento para quêque os estudantes compartilhem experiências de fêikfake news quêque já presenciaram e como lidaram com elas. Neste momento, pode-se aprofundar com outras notícias falsas quêque destacam o mundo do trabalho e também buscar outras fontes oficiais de canais governamentais.

Organizando os trabalhos

Projeto – Fake news

Neste momento, você deverá propor a organização do trabalho do projeto. ôriêntiOriente os estudantes para a montagem dos grupos de trabalho e início das pesquisas para estruturar a construção do painel. Os textos e atividades presentes ao longo da Etapa 2 auxiliarão neste processo, mas é fundamental quêque os estudantes se organizem, nos respectivos grupos, para realizar as pesquisas necessárias.

ôriêntiOriente os estudantes para quêque façam uma organização heterogênea de pessoas, pois diferentes habilidades serão requeridas nos grupos de trabalho (para realizar pesquisas diversas sobre fêikfake news, desenhar, comunicar-se, apresentar o trabalho etc.). Além díssudisso, refórcereforce a importânssiaimportância de se aprender a trabalhar em grupo. Ao longo dêstedeste projeto, serão realizadas atividades em duplas e em grupo, mas é importante quêque os estudantes se organizem dentro do próprio grupo para compor as duplas.

Etapa 2: Saber e fazer

Os momentos desta etapa podem sêrser realizados na ordem quêque mais se adapte à realidade da turma e sêrser ampliados conforme a demanda dos estudantes.

Fake news: o quêque são, como identificá-las e classificá-las

Neste momento, os estudantes serão apresentados à definição de fêikfake news. Utilize o infográfico Como identificar fêikfake news? para apresentar alguns elemêntoselementos para identificação de uma notícia falsa. Para saber se uma notícia é falsa ou não, os estudantes precisam ter senso crítico ao receber qualquer conteúdo e, principalmente, antes de compartilhá-lo. Ler o título da reportagem ou notícia não é suficiente. É necessário clicar no línkilink e ler a matéria integralmente. Nem sempre é fácil avaliar o quêque é verdadeiro ou não, e cada vez é mais comum as notícias falsas serem sofisticadas o suficiente para enganar o leitor. Por isso, é essencial quêque os estudantes aprendam ações básicas para identificar as fêikfake news. Uma forma de fazê-lo é com a leitura dos passos destacados nesse infográfico.

Apresente as características quêque definem uma fêikfake news e discuta a classificação proposta pelo sáitisite First Draft sobre os tipos de informações falsas. Aproveite a oportunidade para debater sobre o dano quêque cada tipo de informação falsa pódepode gerar: se, por um lado, a apresentação de uma sátira pódepode sêrser uma ferramenta para chamar a atenção para uma notícia falsa (classificação 1), a criação de um conteúdo impostor, manipulado ou 100% falso (classificações 5, 6 e 7) pódepode resultar em danos maiores, principalmente se contiver informações relacionadas à saúde. Uma proposta de trabalho em conjunto com o professor de Língua Portuguesa é trazer para a classe alguns exemplos de fêikfake news nas classificações propostas pelo First Draft e realizar, em aula, a proposta da atividade 1.

Além díssudisso, essa é uma excelente oportunidade para os estudantes agirem com responsabilidade e autonomia. Para desenvolver as atividades 1 e 2, eles deverão apresentar argumentos quêque justifiquem as classificações propostas. Como sugestão de atividade complementar, os grupos poderão elaborar um cartaz virtual com dicas para descobrir a veracidade de uma notícia. Sua distribuição poderá sêrser feita por meio do compartilhamento nas rêdesredes sociais ou outra mídia disponível na escola.

Outra alternativa é criar uma pequena agência de checagem de notícias quêque poderá funcionar não apenas durante o desenvolvimento do projeto, mas de maneira permanente na escola. Essa atividade permitirá aos estudantes quêque aprendam o passo a passo para descobrir se determinados boatos e determinadas notícias são falsos ou não. Essa atividade poderá sêrser desenvolvida em conjunto com diversos professores, pois a agência de checagem pódepode sêrser voltada para a investigação de notícias das áreas disciplinares. Essas e as demais atividades criadas ou propostas poderão sêrser utilizadas na elaboração do produto final. Se julgar oportuno, compartilhe com os estudantes um exemplo de agência de checagem quêque apresenta o trabalho jornalístico d fórmade forma prática.

• OLIVEIRA, I. Como funciona uma agência de checagem de fatos? Veja desafios para rebater fêikfake news. Terra, 15 jun 2023.

Disponível em: https://livro.pw/nbzfm. Acesso em: 14 out. 2024.

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1. Resposta pessoal.

2. a) e b) Resposta pessoal.

Espera-se quêque os estudantes busquem por notícias ou informações em sáitessites de jornais, revistas, blóguisblogs ou tragam históricos de conversas de aplicativos de mensagens instantâneas e publicações em mídias sociais. ôriêntiOriente os grupos para quêque cada um deles, se possível, pesquise sobre um tipo de notícia falsa.

Atividade complementar Página 117

Espera-se quêque os estudantes busquem por notícias ou informações em sáitessites de jornais, revistas, blóguisblogs ou tragam históricos de conversas de aplicativos de mensagens instantâneas e publicações em mídias sociais. ôriêntiOriente os grupos para quêque cada um deles, se possível, pesquise sobre um tipo de notícia falsa. Retome a seção Em foco para identificar uma agência de checagem quêque pódepode sêrser utilizada neste momento.

A atividade proposta para os estudantes organizados em grupos de trabalho busca desenvolver o tema partindo da pesquisa e da argumentação. Se considerar adequado,

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utilize a proposta para ampliar os conhecimentos dos estudantes quêque não atingiram os objetivos propostos nesta fase.

O conhecimento científico pódepode sêrser usado para combater fêikfake news?

Neste momento, os estudantes iniciarão o contato com aspectos do conhecimento científico e sua produção e entenderão o papel da divulgação científica para combater fêikfake news relacionadas à área de Ciências.

Fake news são perigosas em diversas situações; no entanto, ao utilizar-se de exemplos relacionados às Ciências, elas podem sêrser potencialmente perigosas, pois podem desde prometer a cura de doenças, utilizando justificativas científicas, até propagar notícias falsas para tratamentos de saúde ou questionar soluções e métodos amplamente aceitos de tratamento, como as vacinas. Portanto, apropriar-se do conhecimento científico e sêrser autônomo o suficiente para analisar informações duvidosas quêque trazem argumentos dêstedeste conhecimento é fundamental para identificar fêikfake news de Ciências.

A leitura do item Produção do conhecimento científico traz elemêntoselementos e características de como o conhecimento científico se desen vólvedesenvolve. Enfatize quêque não existe uma forma única para produzi-lo e quêque ele não é inquestionável. Teorias e modelos são desenvolvidos e substituídos por concepções vigentes. refórceReforce a diferença entre os diferentes profissionais quêque fazem parte dessa construção, de cientistas, a divulgadores e jornalistas.

Neste momento, sugerimos quêque o trabalho seja feito d fórmade forma conjunta com os professores de Física e Química. Em cada uma dessas áreas, os professores podem contribuir apresentando exemplos quêque ilustrem a mudança de paradigmas de concepções da área. Uma proposta de ampliação é trazer discussões sobre a História da Ciência. A seguir, apresentamos uma referência quêque pódepode sêrser utilizada para embasar essa discussão.

• GURGEL, I. Sobre a importânssiaimportância da História das Ciências. Jornal da úspiUSP, São Paulo, 1 nov. 2017.

Disponível em: https://livro.pw/ubfpa. Acesso em: 14 out. 2024.

A divulgação científica configura uma importante vertente da divulgação do conhecimento científico. A leitura do item A importânssiaimportância da divulgação científica, e dos dois exemplos de um texto de mesmo assunto escrito em diferentes linguagens, possibilita discutir o papel da divulgação científica e caracterizar a sua importânssiaimportância. Como referência de leitura ou sugestão de complemento para os estudantes, sugerimos a obra:

• VOGT, C.; GOMES, M.; MUNIZ, R. (org.). ComCiência e divulgação científica. Campinas: Unicamp, 2018.

Disponível em: https://livro.pw/dlphf. Acesso em: 14 out. 2024.

Na parte II dessa obra, constam exemplos de kestõesquestões relacionadas ao desenvolvimento da Ciência no Brasil quêque podem sêrser utilizadas como proposta de ampliação para discutir o texto Seis em cada dez brasileiros têm interêsseinteresse em temas de ciência e tecnologia, aponta levantamento. Já a parte III dêêssedesse livro propicíapropicia o debate sobre a importânssiaimportância dos centros de ciências do Brasil, quêque se propõem a dialogar com a comunidade, esclarecendo e debatendo kestõesquestões de Ciências para o grande público.

A leitura dos dados apresentados pelo infográfico As principais fontes de informação e pelo gráfico freqüênciaFrequência no contato com desinformação possibilita a compreensão de como a dificuldade em verificar a veracidade de informações relacionadas às Ciências pódepode contribuir para a proliferação de fêikfake news dessa área. As afirmações presentes no infográfico podem sêrser discutidas oralmente, em aula. Uma proposta é quêque os estudantes se posicionem sobre as afirmações apresentadas. Neste momento, poderão ocorrer conflitos e divergência de opiniões. Estimule o diálogo e as discussões e conduza-as para quêque elas sêjamsejam feitas d fórmade forma respeitosa.

Atividades Página 122

1. Resposta pessoal. ôriêntiOriente os estudantes para quêque concluam quêque a Ciência não é irrefutável e quêque o conhecimento científico é produzido d fórmade forma contínua. Exemplos como a Teoria da Relatividade, a Teoria Quântica e a Teoria da Evolução ilustram como as concepções científicas são alteradas ao longo do tempo.

2. Resposta pessoal. Os estudantes podem trazer exemplos disciplinares quêque indicam algumas diferenças do fazer científico ao longo da história. Exemplos como a forma colaborativa de pesquisa, reunindo diversos países, podem sêrser citados como uma diferença, se comparada com hábitos anteriores, em quêque a produção científica era restrita a algumas universidades.

3. Resposta pessoal. Alguns institutos de pesquisa e sáitessites de universidade possuem canais para divulgação científica. Diversos pesquisadores atuaram ou atuam nesta área, com a publicação de livros, revistas, sáitessites, podcasts, canais na internet etc. Além díssudisso, em algumas cidades brasileiras existem museus dedicados à propagação e difusão da Ciência.

4. Resposta pessoal. Indique quêque a consulta de informações relacionadas à área de Ciências da Natureza pódepode sêrser feita utilizando meios de comunicação de divulgação científica ou quêque a conferência de informações duvidosas pódepode sêrser feita usando esses locais como referência para consulta.

A importânssiaimportância do diálogo no ato de combater fêikfake news

Muitas situações de conflito se originam quando as diferenças de opiniões quêque se apresentam em um grupo não são aceitas e respeitadas. Lidar com o diferente pódepode não sêrser uma tarefa simples, mas é fundamental para o convívio em uma ssossiedadesociedade democrática e para o mundo do trabalho.

No item Mediação de conflitos e cultura de paz, é importante debater com os estudantes aspectos relacionados às formas como lidar com situações de conflito em sala de aula. O trabalho atrelado à mediação de conflitos e à cultura

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de paz trata-se de uma prática quêque possibilita atuar com os conflitos internos da escola e extrapolar para outras situações comuns no dia a dia.

Uma alternativa para lidar com conflitos de maneira pacífica e conciliadora é contar com a atuação de um mediador. Por sêrser uma figura imparcial, o mediador facilita o diálogo em uma situação quêque demanda a conciliação de diferentes opiniões. Desse modo, as pessoas envolvidas no conflito conseguem, com o auxílio do mediador, chegar a um consenso e alcançar soluções para suas demandas d fórmade forma positiva.

Neste momento, sugerimos quêque o desenvolvimento de todos os itens quêque compõem esse tópico seja feito d fórmade forma colaborativa com o professor de Filosofia, quêque poderá trazer diversas contribuições sobre a importânssiaimportância do diálogo e formas de lidar com as diferenças.

O texto a seguir mostra como a cultura de paz pódepode sêrser trabalhada em diferentes âmbitos da ssossiedadesociedade, como a educação para o trânsito, e pódepode sêrser apresentado d fórmade forma complementar ao texto da ÔnuONU.

A cultura de paz no trânsito

[...]

Para a saúde pública, a violência reflete impactos. Dentre as principais causas de óbito por acidentes e violência, destacam-se as agressões, homicídios e mortes provocadas pelo trânsito, quedas, acidentes de trabalho e suicídios. Crianças, adolescentes e jovens estão entre as principais vítimas de violências e acidentes na vida cotidiana nos quatro cantos do planêtaplaneta.

O trânsito aparece nesse contexto como uma causa principal de violência. O agravamento da violência no tráfego das vias públicas levou as Nações Unidas a proclamar a Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2011/2020; propondo, mais uma vez, ações integradas para em um primeiro momento estabilizar o qüadroquadro atual e progressivamente reduzir os alarmantes números da violência no trânsito.

[...]

Neste contexto, o processo de educação de Trânsito deve efetivamente trabalhar para atuação em valores, atitudes e comportamentos, promovendo ações entre os mais variados atores, buscando princípios na Cultura da Paz e contribuindo para uma efetiva mudança a caminho do quêque reza a Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinada em 1948, quêque em seu artigo 26, estabelece quêque todo o sêrser humano tem direito à educação, quêque deve ter como objetivo o pleno desenvolvimento da pessoa, fortalecendo o conjunto de diversos direitos humanos e das liberdades fundamentais.

[...]

Construir a base segura para um futuro menos violento, estatísticas com menóresmenores índices de mortalidade e invalidez e custos na saúde muito inferiores aos níveis atuáisatuais e em escala ascendente fortalece os anseios por melhoria da qualidade de vida, mais segurança no trânsito, conduta mais cidadã e muito maior justiça e equilíbrio social.

MANTOVANI, R. A cultura de paz no trânsito. Portal ONSV, 14 dez. 2015. Disponível em: https://livro.pw/kdsei. Acesso em: 14 out. 2024.

A figura do mediador pódepode sêrser ampliada para outros membros da equipe de professores e, principalmente, de estudantes. Uma sugestão é implementar na escola o Projeto Escola de Mediadores, quêque consiste na escolha de um representante quêque será um facilitador de decisões, ou seja, deve agir com imparcialidade e deixar quêque as partes envolvidas cheguem às suas soluções. Por sêrser uma atitude fundamental para sêrser aplicada ao longo da vida, os estudantes devem sêrser encorajados a desempenhar esse papel.

Nesse contexto, o trabalho com o item Práticas restaurativas e comunicação não violenta contribui para o tratamento de debates oriundos de situações de conflitos. Os textos dêêssedesse item e do próximo, O diálogo na resolução de problemas, podem sêrser discutidos em sala de aula e ampliados, caso os estudantes sêjamsejam orientados a realizar uma pesquisa sobre o assunto. A seguir, sugerimos uma referência quêque poderá sêrser utilizada e discutida em sala de aula neste momento do projeto.

• JUSTIÇA Juvenil Restaurativa e Práticas de Resolução Positiva de Conflitos. Fortaleza: Terre des Hommes, 2013.

Disponível em: https://livro.pw/jidrz. Acesso em: 14 out. 2024.

Para concluir o trabalho com esses itens, refórcereforce com os estudantes quêque as práticas restaurativas são procedimentos e atividades proativas quêque podem colaborar para a prevenção e a resolução de conflitos, evitando assim a violência e garantindo o desenvolvimento das boas relações no espaço escolar. É por meio do diálogo, dos círculos de paz e das rêuní-õesreuniões restaurativas (rodas de conversa, mediações, círculos de diálogos e círculos restaurativos) quêque o relacionamento na escola, na família e na comunidade pódepode melhorar.

Para finalizar, articule esses itens com a proposta do projeto, quêque é o debate acerca das fêikfake news. Utilize a atividade 1 para estimular a postura de um mediador ou um grupo de mediadores durante o desenvolvimento da atividade. Na realização do debate, estimule o diálogo e o respeito entre os integrantes dos grupos. êsteEste é o momento para quêque eles vivenciem uma situação hipotética de conflito, mas quêque poderá gerar conflitos reais, seja por acreditarem em notícias falsas de Ciências ou por adotarem uma defesa quêque não seja construída d fórmade forma conciliadora e democrática. Neste momento, caso julgue necessário, retome os itens estudados neste tópico.

Atividade Página 125

1. Essa atividade poderá atuar como um exemplo de mediação de conflitos. Uma sugestão é quêque êsteeste debate ocorra em duas aulas, para quêque os estudantes tênhamtenham tempo de realizar a conferência das notícias. Os grupos deverão trazer para a discussão exemplos de notícias falsas e verdadeiras quêque promovam a dúvida nos demais côlégascolegas. Caso

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seja necessário, sugira alguns exemplos de notícias quêque podem sêrser utilizados.

• Brasil. Ministério da Saúde. Saúde com ciência. Brasília, DF, 2024.

Disponível em: https://livro.pw/kycss. Acesso em: 14 out. 2024.

Neste momento, você deverá atuar como mediador de possíveis conflitos quêque possam ocorrer durante a exposição das ideias dos grupos. Quais justificativas eles apresentam para classificar as notícias em verdadeiras ou falsas? Eles utilizaram mecanismos de busca de veracidade das informações para classificá-las? Qual(is)? De quêque maneira o exercício realizado por eles pódepode sêrser extrapolado para situações reais de recebimento ou compartilhamento de informações falsas? Como agir nessas situações? Aproveite êsteeste momento para explorar também aspectos de ética, cultura de paz e respeito a valores democráticos. A seguir, apresentamos uma referência quêque pódepode auxiliar no estímulo ao desenvolvimento de atitudes respeitosas em situações de conflito.

• BRASIL. Ministério Público Federal. Diálogos e mediação de conflitos nas escolas: guia prático para educadores. Brasília, DF, 2014.

Disponível em: https://livro.pw/ulojl. Acesso em: 14 out. 2024.

Ressalte a necessidade de atitudes e posturas quêque garantam a ordem durante um momento de debate de um tema, como pedir a palavra ao iniciar uma fala, esperar o momento de fala, expressar-se d fórmade forma clara, respeitar opiniões e ideias divergentes.

Sugerimos quêque, após o término da rodada, os estudantes armazenem as notícias falsas, pois elas poderão servir na montagem do painel, seja para explicar todo o processo de identificação das fêikfake news, quais as consequências quêque elas podem causar, até para estruturar como se comportar diante dêêssedesse conflito e como o conhecimento científico pódepode servir de argumento para atestar ou refutar as informações analisadas.

Fake news quêque parecem verdade

Muitas fêikfake news apresentam características semelhantes às das notícias de veículos de comunicação e são cuidadosamente elaboradas justamente para gerar dúvidas e passar uma imagem de suposta credibilidade. Acreditamos quêque neste momento o trabalho poderá sêrser feito d fórmade forma colaborativa com o professor de Língua Portuguesa, quêque poderá contribuir com características e informações sobre o gênero jornalístico notícia. O item Estrutura de um texto jornalístico pódepode sêrser utilizado para conduzir essa discussão.

Uma sugestão de atividade complementar é propor a utilização do modelo da imagem quêque representa uma notícia falsa e desenvolver uma manchete quêque simule a intenção de venda de um produto falso de saúde, um artefato tecnológico ou um alimento; por exemplo: “suplemento alimentar elimina gordura da barriga sem parar de comer doce”; “aplicativo promete o fim do ronco”; “comer macarrão vêrdeverde equivale a um prato de alface” etc.

O objetivo é chamar a atenção do leitor e seduzi-lo, induzindo-o a acreditar quêque se trata de uma mensagem correta. Os grupos deverão apresentar ao restante da turma as manchetes criadas. Peça quêque guardem esses materiais, pois eles poderão compor o painel informativo do produto final, acompanhados por argumentos quêque contestem a veracidade das informações expostas.

Depois da identificação dos elemêntoselementos de uma notícia, peça aos estudantes quêque comparem com a estrutura de uma notícia falsa para confirmar se estão presentes as mesmas características. Caso seja necessário, realize a leitura em conjunto do texto da reportagem Loja revende produtos afetados pela enchente do Rio Grande do Sul para quêque eles obissérvemobservem as características de notícias falsas utilizadas com o propósito de confundir o leitor.

Atividade Página 127

1. Resposta pessoal. A notícia falsa retrata uma suposta notícia sobre a venda de produtos afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul a preêçopreço de custo. A falsa matéria afirma quêque o comércio teria feito uma compra dos p-neuspneus de áreas afetadas pelas enchentes para vender no varejo. Ao final da falsa matéria, há um botão quêque, ao sêrser clicado, o usuário é redirecionado para outro sáitisite de uma falsa loja com dados inconsistentes.

Atividade de ampliação

Resposta pessoal. Os estudantes podem pesquisar nas agências de checagem citadas na seção Em foco e retomar as características de definições do gênero jornalístico notícia para classificar e justificar as notícias falsas. Novamente, êsteeste momento pódepode proporcionar conflitos devido à divergência de opiniões dos grupos ou integrantes dos grupos quanto às notícias pesquisadas. Sempre quêque isso ocorrer, estimule o respeito à fala e à divergência de opiniões.

Avaliando notícias de Ciências

Neste momento, sugerimos o trabalho em conjunto com os professores de Física e Química, quêque poderão complementar os exemplos dados nos balões informativos apresentados na imagem das páginas 128 e 129 com outros exemplos de fêikfake news relacionadas à própria área disciplinar. Sugerimos, para uma discussão mais aprofundada, a leitura e análise dos textos a seguir. O primeiro é uma ideia legislativa para quêque o uso do termo “quântico” seja utilizado apenas para se referir à Física e suas áreas; o outro trata da associação da palavra “química” a algo negativo.

Proibir uso do termo “quântico(a)” em serviços quêque não são relacionados à Física e suas áreas

A quântica é área de estudo da física quêque tem como objetivo estudar os fenômenos ocorridos a nível atômico e subatômico. Recentemente, o termo vêmvem sêndosendo

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utilizado de maneira inapropriada por pessoas quêque se dizem profissionais, vendendo produtos e ideias quêque não possuem nenhum respaldo científico.

A palavra quântica vêmvem do latim “quantum” e diz respeito à quantização de energia, isto é, a quantidade de energia envolvida em processos atômicos e subatômicos. Serviços como “cura quântica”, “terapia quântica”, fazem uso completamente equivocado do quêque diz respeito à energia e vibração de hátomusátomos para venderem serviços quêque não passam de charlatanismo, causando imenso prejuízo em inúmeras vidas.

BRASIL. Senado Federal. Proibir uso do termo “quântico(a)” em serviços quêque não são relacionados à física e suas áreas. E-cidadania. Brasília, DF. Disponível em: https://livro.pw/fikxy. Acesso em: 14 out. 2024.

Química é sempre boa

[...] Já há muito tempo a imagem da Química vêmvem sêndosendo desgastada, devido às associações com desastres ecológicos e também pelo excéssoexcesso de uso da palavra química como um verbete popular. Essa palavra tornou-se sinônimo de algo nocivo – por exemplo, quando alguém diz quêque êsteeste ou aquele produto tem “química”, já está embutida a conotação de ruim. Só popularmente na química do amor é quêque a conotação é positiva, quando alguém diz quêque há uma química entre duas pessoas. Neste caso, não houve necessidade de dizêrdizer uma “química boa”, pois na terminologia do amor a química é sempre boa. [...]

FERREIRA, V. F. Química é sempre boa. Química Nova, v. 30, n. 2, p.255, 2007. Disponível em: https://livro.pw/whgvz. Acesso em: 14 out. 2024.

Lembre aos estudantes quêque a estrutura de uma notícia e o percurso quêque eles fizeram para identificar as fêikfake news neste formato serão importantes elemêntoselementos para montar o painel do projeto, pois são recursos para orientar as pessoas na identificação de elemêntoselementos falsos em notícias e informações.

Caso haja conflitos em razão das discordâncias sobre as notícias consideradas falsas e as notícias consideradas verdadeiras, assuma o papel de mediador, a fim de quêque os estudantes consigam chegar a um acôr-doacordo sem quêque haja ofensas e discussões mais exaltadas.

Atividades Página 129

1. Respostas: Textos verdadeiros, da esquerda para a direita: 2, 4 e 7. Textos falsos: 1, 3, 5, 6, 8, 9, 10, 11 e 12.

2. Resposta pessoal. Estimule atitudes de escuta e fala respeitosa. promôvaPromova o debate saudável e medeie possíveis conflitos resultantes das diferentes opiniões.

3. Resposta pessoal. A exposição das opiniões dos grupos e o debate deverão sêrser realizados d fórmade forma organizada e respeitosa. É provável quêque haja conflitos de opiniões sobre as informações dos balões. Ao final da conversa, revele quais são as notícias falsas, justificando-as. Caso necessário, faça o mesmo com as afirmações verdadeiras.

Fake news quêque ameaçam a saúde

Boatos relacionados aos temas de saúde encontram na internet e, principalmente, nas rêdesredes sociais, o ambiente perfeito para se espalhar. Por isso, é necessário o combate à desinformação por meio da análise de notícias e o estímulo ao senso crítico.

O movimento antivacina é um exemplo perigoso de como a propagação de notícias falsas pódepode sêrser danosa à saúde. Aparentemente, a dê-cisãodecisão de não tomar vacínavacina pódepode não trazer prejuízo na esféraesfera individual, mas trará coletivamente, pois vacinar-se é uma questão de saúde pública. Utilize o infográfico da página 131 para discutir o conceito de “imunidade coletiva”, fundamental para a eficácia em um programa de vacinação.

Esse momento pódepode causar discordâncias de opiniões, considerando principalmente a possibilidade de algum estudante carregar a ideia de quêque não se vacinar é a melhor dê-cisãodecisão. Por isso, esteja atento para mediar o debate e abordar o assunto de maneira adequada para evitar conflitos e preservar as relações. Direcione a discussão para quêque os próprios estudantes encontrem uma forma de conciliar as opiniões divergentes, enfatizando a importânssiaimportância de utilizarem conhecimentos científicos para embasar argumentos apresentados nessa discussão. Caso seja necessário, interfira em situações em quêque não ocorra uma discussão pacífica e saudável.

Atividades Página 132

1. Resposta pessoal. Os estudantes podem mencionar o movimento antivacina como um exemplo de saúde pública afetada pela disseminação de fêikfake news. É possível quêque alguns dos estudantes não tênhamtenham o cartão de vacinação em dia por motivos diversos. Nesses casos, refórcereforce a importânssiaimportância da vacinação. Caso algum(ns) deles comente(m) sobre a ineficácia das vacinas ou atrele(m) problemas de saúde a elas, argumente a importânssiaimportância dessa prática trazendo exemplos de análises realizadas por institutos e médicos.

2. Resposta pessoal. Recentemente (no final de 2019), o Brasil enfrentou um surto de sarampo, consequência de um qüadroquadro de diminuição da quantidade de pessoas vacinadas (imunizadas). O sáitisite da Fundação ôsváldoOswaldo Cruz apresenta várias informações e notícias sobre vacinas e pódepode sêrser acessado pelo endereço indicado a seguir.

• FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. Disponível em: portal.fiocruz.br/. Acesso em: 14 out. 2024.

Esteja ciente de quêque nesse momento podem surgir divergências de opiniões entre os estudantes. Dê espaço para quêque todos possam expor suas perspectivas sobre o assunto. É importante quêque eles se sintam respeitados, valorizados e ouvidos sem julgamentos, por meio da empatia e da consideração ao outro.

3. Resposta pessoal. Os grupos poderão pesquisar nos sáitessites de checagem listados na seção Em foco. Para a construção do material ilustrativo, eles deverão utilizar a criatividade. O modelo apresentado no Livro do Estudante pódepode sêrser usado como referência, mas os estudantes podem pensar em outras estratégias para desenvolver esse material. As

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produções realizadas nesta atividade podem sêrser retomadas na Etapa 3, para serem expostas no painel elaborado pela turma.

Produto final

Etapa 3: Para finalizar

Painel: informando e propondo soluções

Neste momento, serão apresentadas aos estudantes sugestões e instruções de como construir o painel. Para isso, será necessário retomar alguns itens trabalhados ao longo do projeto: o quêque são fêikfake news, como identificá-las, exemplos de fêikfake news e como combatê-las utilizando estratégias pacíficas e conciliadoras.

Elaborando e montando o painel

Inicie esse tema discutindo a proposta de comunicação quêque será realizada neste painel. Os grupos deverão se organizar para realizar as tarefas necessárias. Seria interessante eleger um representante de cada grupo para compartilhar o andamento do painel, se possível por meio das mídias sociais da escola. Isso possibilitará quêque familiares e côlégascolegas acompanhem os bastidores, despertando o interêsseinteresse sobre o assunto discutido. Além de provocar engajamento da comunidade escolar por meio da participação de comentários e sugestões, os estudantes serão responsáveis pela informação transmitida e contribuirão para ajudar a ssossiedadesociedade a desenvolver habilidades para ler mais criticamente conteúdos quêque recebem virtualmente.

Caso julgue necessário, faça uma observação geral da estrutura do painel e defina com os estudantes como será o leiáutlayout do projeto. Os pontos destacados no infográfico O quêque considerar durante a elaboração de um painel? podem servir como referência nessa elaboração. Determinem o tamãnhotamanho, os tipos de materiais quêque serão usados, as fontes, se haverá fotografias, gráficos e como será a linguagem. Lembre-os de quêque a função do painel é comunicar as informações trabalhadas ao longo dêstedeste projeto e quêque, para isso, o cuidado com a linguagem utilizada e o uso de recursos visuais são bem-vindos; por isso, esse momento pódepode sêrser feito d fórmade forma colaborativa com os professores de Língua Portuguesa e ár-teArte. Os estudantes podem, inclusive, fazer uso de ferramentas digitais, utilizando sáitessites gratuitos para diagramação e para pesquisar exemplos de painéis já produzidos. Esses elemêntoselementos são essenciais para criar uma harmoníaharmonia e continuidade estética para o projeto. As sugestões podem sêrser utilizadas como referência para a construção do material.

• Precisa ter um título e evidenciar quem foram seus autores.

• Os elemêntoselementos quêque sêrserão apresentados podem ser vários. Cartazes feitos com cartolinas, banners elaborados com uso de softwares e impressos, fotografias, colagens diversas ou mesmo a pintura feita diretamente em uma base de painel são alguns exemplos.

• A base pódepode sêrser diversa, de acôr-doacordo com os materiais quêque serão expostos: uma parede ou muro da escola quêque esteja disponível, tecídostecidos de lençóis (por exemplo) ou TNT.

Produção dos conteúdos

Para o desenvolvimento dêêssedesse tópico, é essencial quêque o professor seja o mediador, desde a organização dos grupos até o monitoramento interno de cada equipe, para quêque todos trabalhem em harmoníaharmonia e cooperação.

Explique as funções de cada grupo e auxilie a retomada dos temas correspondentes quêque os estudantes trabalharam ao longo da Etapa 2.

Por envolver trabalho em grupo, é possível quêque conflitos surjam devido à divisão de tarefas ou mesmo à divergência de opiniões quanto à forma de apresentar as informações etc. Retome aspectos relativos à comunicação não violenta, mediação de conflitos, cultura de paz e práticas restaurativas. Lembre aos estudantes quêque esses itens são necessários no painel, mas também durante o desenvolvimento das atividades para a construção dele.

Exposição do painel

É essencial quêque o local pretendido seja apresentado e sua escolha seja decidida com a diretoria da escola. O espaço deve sêrser amplo, plano, protegido da chuva e do vento e com grande circulação de pessoas.

É possível transformar a exposição dos painéis em uma atividade interativa, na qual os visitantes sêjamsejam convidados a narrar situações de conflitos quêque já vivenciaram, relacionadas ou não às fêikfake news. O momento é propício para explorar os conhecimentos sobre práticas mediadoras de conflitos adquiridos ao longo dêstedeste projeto. Os estudantes, com seu auxílio, podem orientar os visitantes a respeito de como atuar nessas situações de conflito. Se julgar apropriado, proponha quêque esta atividade interativa seja feita com o auxílio de ferramentas digitais.

Para ampliar ainda mais o alcance do projeto e causar impacto além da comunidade escolar, os estudantes podem organizar outras maneiras de divulgação. Uma sugestão é a criação de um programa de podcast com vários episódios: sobre fêikfake news; consequências de falsas informações relativas à saúde; comunicação não violenta etc., considerando os temas estudados ao longo do projeto e outros de interêsseinteresse da turma.

Avaliação

Com relação às avaliações, realize-as de acôr-doacordo com o quêque julgar pêrtinêntipertinente, levando em conta o comportamento e a participação dos estudantes durante o desenvolvimento do projeto. As kestõesquestões sugeridas podem sêrser ampliadas ou outras podem sêrser incluídas para quêque o qüadroquadro avaliativo se adeque a sua realidade escolar.

Se considerar adequado, evidencie para os estudantes quêque as principais características do mundo do trabalho relacionado com a Mídia Digital. Nesse sentido, é importante destacar quêque esses profissionais oferecem serviços para empresas privadas ou organizações públicas

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desenvolvendo e propagando informações em sáitessites, portais, revistas, jornais, rêdesredes sociais, canais e emissoras de rádio e TevêTV, entre outros meios digitais. Sobre a divulgação científica, citada durante o projeto, no painel é interessante destacar quêque a principal finalidade é disseminar e democratizar o conhecimento científico para os cidadãos.

Evidencie também quêque as profissões ligadas à tecnologia e a internet apresentam grandes perspectivas de crescimento, a partir do notável crescimento de seu uso, principalmente nas empresas do setor de marketing de qualquer segmento quêque pretendem proporcionar conteúdos interessantes para o público.

Os quadros, localizados ao final do projeto, podem sêrser utilizados para a autoavaliação e para a avaliação do estudante pelo professor. Você pódepode marcar uma conversa com cada estudante para discutir os itens dêêssesdesses quadros. Busque sempre o consenso. O preenchimento dos quadros pódepode sêrser feito gradualmente, à medida quêque o projeto for desenvolvido ou ao final, após a elaboração de um painel informativo sobre fêikfake news.

Planejamento

A seguir, apresentamos uma sugestão da quantidade de aulas destinadas a cada uma das etapas para quêque o projeto seja trabalhado ao longo de um semestre. Consideramos uma aula por semana destinada ao projeto.

Caso seja mais adequado para a sua realidade escolar, o projeto pódepode sêrser desenvolvido ao longo de um bimestre ou trimestre. Para isso, basta rever o total de aulas destinadas ao projeto por semana.

Sugestão de cronograma

Sugerimos quêque êsteeste projeto seja dividido em três etapas e desenvolvido em 16 aulas, distribuídas ao longo de um semestre, como indicado a seguir.

Etapa 1: Vamos começar

Na Etapa 1, são identificadas as habilidades e os conhecimentos prévios dos estudantes. Com isso, é possível diagnosticar as afinidades e as possíveis dificuldades dos estudantes em relação aos temas quêque serão tratados no decorrer da investigação.

Na aula 1, ocorrerá a apresentação geral do tema do projeto e se iniciará a discussão sobre a temática das fêikfake news no tópico Conversa inicial. As atividades podem sêrser debatidas nos grupos de trabalho durante essa primeira aula.

A aula 2 poderá sêrser iniciada com a discussão do acesso à informação e a desinformação, da seção Em foco, quêque poderá, inclusive, sêrser feita em grupo. O último item da atividade 1 pódepode servir como diagnóstico para a compreensão de como os estudantes lidam com informações de Ciências. Ao final desta aula, é importante solicitar aos estudantes a divisão em grupos de trabalho, conforme os itens apresentados na seção Organizando os trabalhos.

Etapa 2: Saber e fazer

A Etapa 2 é realizada ao longo do processo de investigação. Ela é formativa e ocorre a partir de textos e atividades, onde os estudantes são convidados a desenvolver e compartilhar os conhecimentos necessários para a elaboração do produto final.

Nas aulas 3 a 11, os estudantes entrarão em contato com informações diversas sobre fêikfake news. Para o tópico inicial, Fake news: o quêque são, como identificá-las e classificá-las, recomendamos dedicar a aula 3. Ao final da aula, peça quêque façam, em casa, as pesquisas necessárias para responder às atividades 1 e 2.

Para trabalhar o tópico O conhecimento científico pódepode sêrser usado para combater fêikfake news?, sugerimos duas aulas. Na primeira delas, a aula 4, inicie com a retomada das kestõesquestões pesquisadas na aula anterior. Reserve um momento para discutir aspectos relacionados às notícias falsas localizadas pêlospelos grupos e as classificações adotadas por eles.

Ainda na aula 4, discuta o item Produção do conhecimento científico. Antecipadamente, traga exemplos para serem discutidos em sala de aula, com indicações de universidades e centros de pesquisas quêque dêsênvólvemdesenvolvem ciência no Brasil. Ilustre essas informações com exemplos de cientistas brasileiros e pesquisas desenvolvidas por eles. Apresente também exemplos de trabalhos colaborativos desenvolvidos em centros de pesquisas de outros locais do mundo.

Dedique a aula 5 para discutir A importânssiaimportância da divulgação científica. Peça aos estudantes quêque façam a leitura do texto apresentado nesse tópico e refórcereforce, se necessário, a definição de divulgação científica.

Na continuidade dessa aula, faça a leitura do item A percepção da Ciência pêlospelos jovens. Aproveite êsteeste momento para ouvir a opinião dos estudantes sobre a Ciência e verifique se eles possuem considerações semelhantes às apresentadas nos gráficos. Por fim, peça a eles quêque reflitam sobre a atividade 1 e, ao final da aula, d fórmade forma oral, compartilhem com o restante da turma a opinião quêque têm sobre o assunto. Em grupo, peça quêque comentem sobre a atividade 4 e, se necessário, sistematize as opiniões levantadas. Elas poderão sêrser retomadas para a composição do produto final. Peça aos estudantes quêque realizem, em casa, as pesquisas necessárias para responder às atividades 2 e 3.

As aulas 6 a 8 serão dedicadas para trabalhar o item A importânssiaimportância do diálogo no ato de combater fêikfake news. Inicie a aula 6 retomando a pesquisa solicitada na aula anterior. As fontes de divulgação científica poderão compor o produto final, desde quêque feita uma curadoria, quêque poderá sêrser desenvolvida durante a realização da Etapa 3 dêstedeste projeto.

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Continue a aula 6 com a leitura dos itens Mediação de conflitos e cultura de paz e Práticas restaurativas e comunicação não violenta. Caso julgue pêrtinêntipertinente, peça aos estudantes quêque relatem algum caso de comunicação violenta quêque tenha ocorrido com eles e solicite-lhes quêque proponham uma solução hipotética para o caso, considerando as práticas de comunicação não violenta.

Inicie a aula 7 com a leitura do item O diálogo na resolução de problemas. Faça um paralelo entre os itens estudados nesta aula e na anterior, quêque tratou da problemática das fêikfake news.

Dedique o restante dessa aula para explicar como será o debate. Os estudantes deverão realizar pesquisas para compor as notícias verdadeiras e falsas. Durante a execução do debate, eles poderão utilizar as estratégias desenvolvidas para trabalhar o conflito, o diálogo e a sua resolução.

A aula 8 deverá sêrser dedicada integralmente ao debate. Sugira um tempo curto para a discussão da primeira rodada de apresentação de cada grupo. Após cada apresentação, você ou outro membro da turma, escolhido d fórmade forma democrática, deverá registrar a opinião dos grupos sobre a veracidade das informações. Dedique alguns minutos para quêque os grupos discutam e cheguem a um consenso sobre a opinião. A segunda rodada (em quêque os grupos revelarão a veracidade ou falsidade das informações) também deverá ter um tempo curto de exposição. A sugestão é quêque boa parte do tempo dessa aula seja dedicado para a discussão da classificação dada pêlospelos grupos acerca das notícias apresentadas.

Para a aula 9, discuta o item Fake news quêque parecem verdade. A leitura do tópico Estrutura de um texto jornalístico possibilita tirar eventuais dúvidas da identificação de uma notícia falsa. Em aula, peça aos estudantes quêque discutam a atividade 1 e, para casa, quêque façam as pesquisas necessárias para realizar a atividade de ampliação. As informações obtidas podem sêrser utilizadas no painel e deverão sêrser compartilhadas entre todos os integrantes da turma.

A aula 10 deverá sêrser dedicada à discussão do item Avaliando notícias de Ciências. Os estudantes deverão realizar as leituras dos textos disponíveis nos balões da imagem apresentada nas páginas 128 e 129 e classificá-las em verdadeiras ou falsas. Nos grupos, deverão compartilhar impressões sobre as afirmações. Ao final da atividade, cada um dos balões deverá sêrser discutido para quêque os estudantes avaliem se concluíram corretamente ou não.

Na aula 11, deverá sêrser discutido o item Fake news quêque ameaçam a saúde. O movimento antivacina deverá sêrser debatido ao longo dessa aula. Entre as atividades presentes nesse item, sugerimos a discussão da atividade 1. Para casa, os estudantes deverão realizar as pesquisas das atividades 2 e 3, e esta poderá sêrser utilizada no painel informativo.

Etapa 3: Para finalizar

A Etapa 3 é somativa, nela os estudantes dêsênvólvemdesenvolvem o produto final partindo dos conhecimentos adquiridos em todas as etapas anteriores.

A aula 12 pódepode sêrser utilizada para a discussão inicial do painel. Utilize o item Elaborando e montando o painel para destacar os elemêntoselementos necessários quêque ele deverá conter. Na sequência, poderá sêrser discutido o item Produção dos conteúdos. Utilize as sugestões de como dividir os trabalhos entre os grupos e, se for necessário, adapte a divisão dos grupos ao contexto da turma. Os grupos deverão realizar as pesquisas em casa ou retomar as pesquisas quêque foram desenvolvidas ao longo de todo o projeto e adequá-las para sêrserem expostas. As aulas 13 e 14 deverão ser utilizadas para sistematizar as informações, corrigir dados apresentados (se necessário) e validar todas as pesquisas quêque os estudantes fizeram.

A aula 15 poderá sêrser utilizada para a escolha dos elemêntoselementos quêque comporão o painel e sua respectiva organização. Dedique a aula 16 para a montagem do painel, mas, caso ele fique em um espaço quêque demande muito trabalho na sua execução, utilize também a aula 15 para esse fim ou reorganize as aulas dedicadas a essa etapa.