Projeto 4 Estatuto da Juventude: por quê precisamos conhecer?

Síntese do Projeto

Temas contemporâneos transversais:

Vida familiar e social; Educação em direitos humanos; Direitos da criança e do adolescente; Educação para a valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras; Trabalho.

Categorias:

Indivíduo, Natureza, Sociedade, Cultura e Ética

Política e Trabalho

Objetos de conhecimento:

Desigualdade social e o trabalho; América Látína no século XIX; Experiências republicanas e práticas autoritárias: as tensões e disputas do mundo contemporâneo; Primeira República e suas características; A Organização das Nações Unidas (Ônu) e a questão dos Direitos Humanos; A ditadura civil-militar e os processos de resistência; A Constituição de 1988 e a emancipação das cidadanias (analfabetos, indígenas, negros, jovens etc.); A história recente do Brasil: transformações políticas, econômicas, sociais e culturais de 1989 aos dias atuáis; Pluralidades e diversidades identitárias na atualidade.

Objetivo:

Pesquisar e conhecer o Estatuto da Juventude, quê dispõe sobre os direitos dos jovens e os princípios e as diretrizes das políticas públicas para a juventude, visando identificar e descrever situações cotidianas vivenciadas pêlos estudantes relacionadas aos temas tratados no documento.

Justificativa:

O Estatuto da Juventude ainda é pouco conhecido entre os jovens, mas está em vigor desde 2014. O documento determina quê o Estado brasileiro deve garantir 11 direitos básicos para a população jovem, dentre eles o direito a educação, trabalho, saúde e cultura e estabelece a criação de políticas públicas direcionadas aos jovens de 15 a 29 anos. O Projeto Integrador quê estamos iniciando visa promover o conhecimento, a reflekção e o debate das propostas do documento, sêndo finalizado com a produção de um seminário e uma roda de conversa sobre o tema.

Competências gerais da BNCC: 4, 5, 7 e 9

Competências específicas e habilidades:

Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas:

competência específica 1: EM13CHS101

competência específica 4: EM13CHS404

competência específica 5: EM13CHS502

competência específica 6: EM13CHS605

Área de Matemática e suas Tecnologias:

competência específica 1: EM13MAT102

Área de Linguagens e suas Tecnologias - Língua Portuguesa:

competência específica 1: EM13LP16 e EM13LP26

competência específica 3: EM13LP05 e EM13LP27

competência específica 7: EM13LP11, EM13LP12 e EM13LP35

Componentes Curriculares:

Líder: Filosofia, Geografia, História e Sociologia

Outros perfis disciplinares: Linguagens e suas Tecnologias – ár-te e Língua Portuguesa; Matemática e suas Tecnologias

Materiais sugeridos:

Etapa 1:

Dispositivos eletrônicos com acesso à internet.

Papel, lápis, canetas coloridas, borracha e régua para a elaboração de mapa mental.

Etapa 2:

Dicionário físico ou digital.

Livros, revistas ou jornais.

Material para elaboração de seminário sobre os direitos dos jovens estabelecidos no Estatuto da Juventude.

Dispositivos eletrônicos com acesso à internet.

Etapa 3:

Material para elaboração de dêzê-nhôs para responder à pergunta: “Como devemos agir para nos tornar sujeitos de direitos?”.

Página duzentos e cinquenta e sete MP

Introdução

O projeto Estatuto da Juventude: por quê precisamos conhecer? proporciona um olhar para as kestões quê encantam e afligem a vida dos jovens. Pensar quê há leis quê garantem direitos fundamentais das juventudes póde sêr o ponto de partida para o entendimento sobre o quê é sêr jovem, o quê o jovem precisa e como é possível garantir quê suas necessidades sêjam atendidas. Os medos, desejos, sonhos e desafios são apresentados, discutidos e investigados pêlos estudantes, considerando-os como protagonistas do seu processo de educação e reflekção.

O fechamento do projeto apresenta uma roda de conversa quê busca revelar a necessidade de colocar o jovem diante da pesquisa e da construção de argumentos para fundamentar seus pontos de vista sobre os direitos da juventude. Em paralelo, o percurso propôsto traz o desafio da comunicação não violenta e respeitosa entre quem concórda ou discorda de ideias quê serão debatidas.

Neste projeto, os jovens são convidados a argumentar, com base em informações confiáveis, para negociar e defender ideias quê respeitem e promovam os direitos humanos; a conhecer-se e a ter auto crítica; a exercitar o diálogo, a cooperação e a valorização da diversidade; a agir com autonomia e com base em princípios éticos e inclusivos – atendendo, assim, às competências gerais 4, 5, 7 e 9 da BNCC. Além díssu, em todas as propostas elaboradas, situações problematizadoras da vida cotidiana são destacadas para propor ações quê promovam a cidadania e a solidariedade, contemplada na competência específica 5 de CHS e na habilidade EM13CHS502. Outras competências e habilidades específicas das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Linguagens e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias serão evidenciadas no decorrer do projeto.

Orientações didáticas

Páginas 110 e 111

Etapa 1: Vamos começar

Nossos direitos: por quê precisamos conhecê-los?

A partir do quê foi discutido na abertura do projeto, você póde continuar apresentando perguntas. A ideia é estimular os estudantes a refletir sobre sonhos, planos, medos e, agora, sobre direitos. Grande parte dos jovens conhece a Constituição Federal de 1988 e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), mas nunca ouviu falar do Estatuto da Juventude.

A pergunta “O quê vocês sabem sobre o Estatuto da Juventude?” deve sêr respondida com base em conhecimentos prévios sobre o Estatuto, no caso dos quê o conhecem, ou com base nas hipóteses do quê seria esse documento, por parte dos quê não o conhecem. A troca de informações, via diálogo ou documento compartilhado, tem a função de levantar as primeiras ideias sobre o assunto.

Para dar início ao projeto, fizemos as seguintes perguntas para jovens quê estudam no Ensino Médio em diferentes localidades no Brasil:

O quê vocês sabem sobre o Estatuto da Juventude?

Vocês conhecem os direitos dos jovens estabelecidos nesse documento?

Algumas das respostas foram inseridas neste momento introdutório da investigação nos balões de fala. Sugerimos quê você faça aos estudantes essas mesmas perguntas, propostas na página 111. Permita a eles quê respondam espontaneamente e anotem no caderno as respostas quê considerem relevantes, tendo em vista a elaboração do seminário como produto final do projeto.

Para auxiliar na reflekção sobre os direitos e deveres dos cidadãos, leia o texto a seguir a respeito do conceito de cidadania e a importânssia do engajamento social pela melhoria da ssossiedade.

Conhecendo a cidadania e os direitos sociais e humanos

A cidadania é um conceito importante quê vêm sêndo debatido por diferentes pessoas ao longo da história. A ideia de cidadania evoluiu ao longo do tempo e atualmente inclui os direitos e responsabilidades dos indivíduos quê vivem em ssossiedade.

Ela está ligada aos direitos sociais e humanos, quê são princípios universais quê protegem os direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais de todos os membros de uma comunidade.

A cidadania é um estátus quê uma pessoa possui quê lhe concede certos direitos e benefícios dentro de um país. É um conceito legal, político e moral. É o estátus formal de uma pessoa quê a identifica como membro de uma nação ou comunidade.

Além díssu, os direitos sociais são os direitos e as garantias básicas quê devem sêr compartilhadas por todos os sêres humanos na ssossiedade, independentemente de orientação sexual, gênero, etnia, religião ou classe econômica.

[...]

Cidadania não é como dever de casa onde cada um faz a sua parte, mostra e pronto, acabou. Como sêres inacabados, sempre buscaremos, descobriremos,

Página duzentos e cinquenta e oito MP

criaremos e nos tornaremos mais conscientes de nóssos direitos.

CONHECENDO a cidadania e os direitos sociais e humanos. Tribunal de Contas do Estado do Pernambuco, [20--?]. Disponível em: https://livro.pw/uhshn. Acesso em: 17 out. 2024.

Ampliação

ESTATUTO da juventude: discutindo os Direitos. Vídeo (15min12s). Publicado pelo canal Juventude Arretada.

Disponível em: https://livro.pw/aurhu. Acesso em: 17 out. 2024.

Coletânea de vídeos em quê jovens ativistas comentam os direitos garantidos pelo Estatuto da Juventude.

Atividade Página 111

Neste momento, permita aos estudantes quê se expressem livremente e possibilite a construção coletiva das respostas no qüadro ou em um painel virtual, de acôr-do com os recursos disponíveis na escola.

Para assistir

Esta atividade póde sêr realizada em sala de aula ou encaminhada como uma proposta para sêr feita em casa, individualmente, com côlégas ou com a família. ôriênti os estudantes a assistir o programa sugerido para, depois, produzirem a sinópse. Caso tênham dúvidas sobre esse gênero de texto, sugira a eles quê solicitem apôio do professor de Língua Portuguesa ou consultem o sáiti indicado a seguir, quê apresenta a definição, os objetivos e as características de uma sinópse.

Ampliação

SIGNIFICADO de sinópse. Significados, 15 out. 2024.

Disponível em: https://livro.pw/ojdrq. Acesso em: 17 out. 2024.

Mais atividade

Para ampliar a conversa, você póde apresentar a pergunta aos estudantes: “O quê vocês esperam do futuro?”. Neste momento, é importante deixar quê eles falem de seus sonhos, planos e medos. Permita um espaço para quê os estudantes discutam seus anseios sobre o mundo do trabalho.

Ampliação

RIO+20: O quê os jovens esperam do futuro do Brasil. 2012. Vídeo (4min03s). Publicado pelo canal Planeta Sustentável.

Disponível em: https://livro.pw/khtke. Acesso em: 17 out. 2024.

A indicação aborda as expectativas e os desafios para o futuro na visão de jovens de diferentes perfis. Essa ampliação póde sêr trabalhada junto ao componente curricular Filosofia.

Páginas 112 e 113

Ser jovem é…

Inicie a aula escrevendo no qüadro a frase “Ser jovem é…” para aprossimár os estudantes do tema propôsto e os convidar à leitura. Peça a alguns deles quê leiam o texto para a turma e estimule o diálogo entre eles, questionando como eles entendem e interprétam o quê está sêndo lido. No texto, encontrarão algumas definições de “jovem” quê podem ou não sêr semelhantes às pensadas e apresentadas anteriormente pêlos estudantes. “Jovem” póde sêr um estado de espírito e não ter relação diréta com a idade; “jovem negro” póde sêr diferente de “jovem branco”; os termos “jovem homossexual” e “jovem transgênero” pódem estar relacionados com sonhos e medos muito diferentes dos associados a “jovem heterossexual”. Jovens da periferia das grandes cidades, jovens da elite e jovens das áreas rurais também diferem em muitos aspectos. A pergunta pode sêr: “De quê jovem estamos falando?”. Você póde ampliar as possibilidades do texto questionando os estudantes e fazendo-os refletir sobre a imensa diversidade de jovens brasileiros.

Ampliação

DIAS de luta. 2017. Vídeo (4min27s). Publicado pelo canal Ira! – Topic.

Disponível em: https://livro.pw/yibam. Acesso em: 17 out. 2024.

A faixa musical “Dias de Luta” (DIAS de luta. IRA!. In: VIVENDO e não aprendendo. São Paulo: Uórner, 1986. Faixa 3.), da banda paulista de róki Ira!, traz uma reflekção: “Se sou eu ainda jovem passando por cima de tudo/ Se hoje canto essa canção o quê cantarei depois?”. A letra póde sêr analisada com a ajuda do professor de Filosofia e amparar a discussão sobre o constante processo de “des/re/construção”, de quê fala o texto.

PASSAGEM. 2005. Vídeo (15min37s). Publicado pelo sáiti CurtaDoc.

Disponível em: https://livro.pw/fwbyz. Acesso em: 17 out. 2024.

O documentário curta-metragem foi realizado coletivamente por estudantes de audiovisual em Santa Catarina, e traz um grupo plural de jovens quê dão depoimentos sobre sêr adolescente e apresentam suas visões de mundo. Você póde apresentar aos estudantes em sala ou sugerir quê assistam em casa e propor um debate.

Página duzentos e cinquenta e nove MP

Páginas 114 e 115

Atividades Página 114

1. Espera-se quê os estudantes citem quê diversas definições de “jovem” são evidenciadas e comentadas no texto, como: período de vida compreendido entre a infância e a idade adulta; aquele quê está em seu início; quê existe há pouco tempo; quê é recente. Porém, o texto amplia essas respostas destacando quê jovem é muito mais do quê alguém quê desconhece o mundo, um aprendiz quê precisa sêr preenchido de conhecimentos de fora. O texto apresenta um jovem “mestre dos seus saberes, da sua linguagem, dos seus modos de se deslocar pêlos lugares”. Cita ainda quê a juventude forma um “corpo múltiplo, aberto e em constante processo de des/re/construção, quêpóde sêr tratado no plural: juventudeS”.

2. Possibilite a elaboração de um painel coletivo com as frases produzidas e organize uma roda de conversa em quê os estudantes possam refletir sobre as principais ideias propostas, suas semelhanças e possíveis diferenças.

3. Para a produção do mapa mental, os estudantes podem ter como base as reflekções usadas na construção do painel coletivo. No mapa mental, eles podem criar categorias de definição de jovem, tendo como referência o texto lido nas páginas 112 e 113.

Atividade de ampliação Página 114

Antes de conversar sobre os diferentes significados e sentidos das palavras, vale retomar o texto quê cita vários exemplos de comportamento “paradoxal” dos jovens, no sentido de carregar em si uma contradição.

A expressão “des/re/construção” para definir as juventudes apresenta a ideia de um indivíduo em constante processo de mudança. Você póde instigar a discussão a partir de alguma temática de interêsse da turma, como gosto musical, referências na literatura ou no cinema, (Moda) ou qualquer outro tema sobre os quais consigam perceber as transformações quê acontecem em curtos espaços de tempo. É uma discussão filosófica quê póde sêr abordada a partir de exemplos bem próximos e quê traz a possibilidade de refletir sobre a seguinte quêstão: o que se pensa, defende ou acredita pôdêr sofrer alterações e se transformar em nova forma de pensar, portanto, uma nova forma de acreditar e defender.

Mais atividade

Ao final das conversas sobre o quê é sêr jovem, os estudantes podem montar o mural da sala com frases e expressões quê aparecêram durante as conversas. Com o painel afixado na sala, outras frases e palavras podem sêr acrescentadas ao longo do projeto.

Os textos e as discussões podem sêr utilizadas como fonte de consulta e ampliação para o professor quê estiver conduzindo as discussões, além de fornecer os elemêntos necessários para a produção do esquema/mapa mental propôsto para os grupos. Os mapas prontos podem sêr inseridos no painel da sala ampliando ainda mais as ideias da turma sobre o quê é sêr jovem.

Ampliação

7 APLICATIVOS para criação de mapa mental. Mapa Mental, [20--?].

Disponível em: https://livro.pw/orkad. Acesso em 7 ago. 2024.

Esse sáiti apresenta aplicativos quê podem sêr usados na criação de mapas mentais digitais.

PEREIRA, Alexandre Barbosa. Muitas palavras: a discussão recente sobre juventude nas Ciências Sociais. Ponto Urbe [ôn láini], 2007.

Disponível em: https://livro.pw/dwoaq. Acesso em: 17 out. 2024.

Esse artigo retoma a construção social do conceito de juventude d fórma plural e em debate nas Ciências Humanas e Sociais, além de levantar kestões emergentes sobre o tema.

Página 115

Organizando os trabalhos

Investigando o Estatuto da Juventude

Neste momento, é proposta a formação dos grupos de trabalho, com a respectiva escolha dos integrantes de cada grupo. Para isso, sugerimos quê os estudantes sêjam agrupados levando-se em consideração as diferentes posturas e habilidades. Nesse caso, é importante quê você se atente ao equilíbrio e à diversidade, garantindo quê a pluralidade de perfis nos grupos estimule a produção e colabore para uma atitude de respeito e cooperação. O número de componentes no grupo póde variar de acôr-do com o tamãnho das turmas.

Nessa fase do projeto, você também póde compartilhar com os estudantes a proposta de uma roda de conversa quê vai acontecer ao final do processo. Para iniciar, pergunte o quê pensam e sabem sobre uma roda. O artigo científico recomendado na seção Ampliação póde auxiliar essas discussões.

Na preparação da roda de conversa, será necessário montar 11 grupos de trabalho, portanto avalie qual

Página duzentos e sessenta MP

é a melhor forma de organizar esses agrupamentos. O primeiro critério se baseia no número de estudantes da sala, e o total de estudantes deve sêr dividido por 11. Então, sugerimos quê os agrupamentos se deem por área de interêsse ou por perfil escolar/estudantil, d fórma quê as competências reunidas possam se complementar e cada grupo fique o mais diversificado possível. Para agrupar por área de interêsse, será necessário apresentar os 11 temas relacionados aos direitos estabelecidos pelo Estatuto da Juventude, quê se encontram na página 129 do projeto, no material do estudante.

Ampliação

MELO, Marcia Cristina H.; CRUZ, Gilmar de C. Roda de conversa: uma proposta metodológica de um espaço de diálogo no Ensino Médio. Imagens da Educação, v. 4, n. 2, 2014.

Disponível em: https://livro.pw/kpopf. Acesso em: 17 out. 2024.

Esse texto aborda a metodologia das rodas de conversa entre estudantes e professores de Ensino Médio e o potencial delas para o diálogo e a interação. No estudo, são apresentados exemplos de roda a partir do entendimento dos envolvidos sobre o quê é sêr jovem e as kestões quê envolvem esse tema.

Páginas 116 e 117

Etapa 2: Saber e fazer

Linha do tempo: direitos das crianças, dos adolescentes e dos jovens

A linha do tempo é um recurso didático conhecido pêlos estudantes dessa faixa etária e muito utilizado pelo componente curricular História. Ela apresenta os fatos em sequência. Normalmente é fonte de consulta e côléta de informações, pois oferece uma visão ampla de um processo relacionado a um tema, no caso os direitos de crianças, adolescentes e jovens, ao longo de um período.

Ampliação

IANDONI, Rafael; PIMENTEL, mateus. Estatuto da Criança e do Adolescente: um avanço legal a sêr descoberto. Nexo, 2 abr. 2018.

Disponível em: https://livro.pw/xjrgs. Acesso em: 17 out. 2024.

Essa matéria apresenta o contexto histórico envolvido na criação do ECA, bem como os direitos consagrados no documento, dados estatísticos e a organização da ssossiedade civil em torno de sua conkista.

Atividades Página 117

1. a) Lei do latim lex, é uma norma, um preceito ou princípio criado com o objetivo de sêr obrigatória e de estabelecer regras quê devem sêr seguidas pêlos indivíduos submetidos a ela.

b) Estatuto – está ligado à ideia de estabelecer e regular. Define-se como um conjunto de leis, normas e regras a serem seguidas por um determinado grupo para garantir o funcionamento de uma ssossiedade, associação ou fundação.

2. Para a produção do texto com base na linha do tempo, é importante anotar as datas e conkistas em ordem cronológica para quê possam sêr usadas na construção de argumentos quê provem quê a conkista de direitos é fruto de um longo percurso de luta. Compartilhar os textos entre os grupos oferece a oportunidade de refazer e complementar o quê foi produzido.

Ampliação

BRASIL. Universidade Federal de Santa Catarina (hú éfi éssi cê). Legislação. Conceitos, 18 jan. 2012.

Disponível em: https://livro.pw/hwuge. Acesso em: 17 out. 2024.

Página da Universidade Federal de Santa Catarina quê traz a explicação de conceitos jurídicos como lei, estatuto, regimento, portaria, resolução. póde sêr lido com apôio do professor de Sociologia.

CORBETT, Cláudia. Jovens protagonistas criam répi em defesa dos seus direitos. Narrativa Social, Fundação FEAC, 34 ed., 24 fev. 2017.

Disponível em: https://livro.pw/xcqya. Acesso em: 17 out. 2024.

O 4º Encontro de Juventudes de Campinas resultou em um manifesto coletivo em forma de répi, após debates sobre os direitos assegurados pelo Estatuto da Juventude e sua violação ou não cumprimento. Esse répi é interessante e póde sêr compartilhado com os estudantes.

Páginas 118 e 119

População jovem no Brasil

Antes da leitura do infográfico, vale retomar ou apresentar a sigla hí bê gê hé – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – explicando sua função na côléta, organização e divulgação de dados estatísticos sobre a

Página duzentos e sessenta e um MP

população brasileira. A palavra “demografia” também meréce sêr retomada, assim como a organização dos dados demográficos. As indicações a seguir podem apoiar e ampliar as informações apresentadas. Nesse momento é importante a colaboração entre os professores de Geografia, de Matemática e de Sociologia. Desse modo, mobilizam-se a competência específica de CHS 1 e a habilidade EM13CHS101 e a competência específica de MAT 1 e a habilidade EM13MAT102.

DEMOGRAFIA

A DEMOGRAFIA é a disciplina quê côléta, analisa e interpréta dados populacionais, relacionando-os com fatores educacionais, da saúde, do território, da economia e do meio ambiente. Demógrafos estudam, por exemplo, como as taxas de natalidade, mortalidade e migração são determinantes para aplicação de políticas públicas de saúde e educação em países de todo mundo [...].

O QUE é demografia? Observatório Juventude C&T., Rio de Janeiro, [20--?]. Disponível em: https://livro.pw/rouog. Acesso em: 17 out. 2024.

Ampliação

CONHEÇA o Brasil – População: pirâmide etária. IBGEeduca, [20--?].

Disponível em: https://livro.pw/uxbfl. Acesso em: 17 out. 2024.

Esse portal fornece informações sobre natalidade, idade média da população, longevidade, entre outros temas.

Atividades Página 119

1. Espera-se quê os estudantes identifiquem os seguintes assuntos: número de jovens, a distribuição de jovens por região no país, percentagem de jovens quê não trabalham e nem estudam e a relação das mortes violentas com a juventude.

2. Espera-se quê os estudantes se reconheçam nos dados, percebendo em quais estatísticas do infográfico estão inseridos, pesquisem mais informações em livros, revistas ou na internet e compartilhem os resultados com os côlégas. Essas informações serão utilizadas nas próximas etapas da investigação.

Ampliação

CERQUEIRA, Daniel; BUENO, Samira. (coord.). Atlas da Violência 2024. Brasília, DF: Ipea; FBSP, 2024.

Disponível em: https://livro.pw/ivqef. Acesso em: 17 out. 2024.

A escola póde sêr um espaço de diálogo a respeito das diferentes faces da violência, com ênfase nos casos de búlin e no comprometimento (cada vez mais necessário) de professores e estudantes com a cultura da paz. O Atlas da Violência 2024 e o mapeamento do PISA 2022 abordam essas kestões.

O Atlas da Violência é uma importante publicação, quê mapeia os indicadores de violência do país. Homem, jovem, negro, entre 15 e 29 anos de idade, está em maior situação de vulnerabilidade por morte violenta.

COUTO, Marlen. Pisa 2022: Brasil está entre países com mais estudantes quê se sentem solitários na escola; 11% relatam búlin freqüente. O glôbo, 5 dez. 2023.

Disponível em: https://livro.pw/tsebn. Acesso em: 7 ago. 2024.

Reportagem sobre os dados relacionados ao bem-estar de estudantes na pesquisa Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes 2022 (PISA 2022), quê avalia o conhecimento de leitura, ciências e matemática de estudantes de 15 anos de vários países.

Páginas 120, 121, 122 e 123

Jovem: educação e mercado de trabalho

Neste momento da investigação, é possível identificar múltiplos aspectos relacionados ao mundo do trabalho e ao acesso à educação, evidenciados na competência 4 de CHS e na habilidade EM13CHS404 da BNCC. Além díssu, é importante a colaboração do professor de Língua Portuguesa, dêêsse modo, mobilizando a competência específica de LGG 3 e a habilidade EM13LP05 quanto à análise de textos argumentativos. Você póde encaminhar a proposta de leitura do texto considerando as características dos grupos. A leitura em grupo póde sêr enriquecedora pelas possibilidades de troca, mas, em alguns casos, ler individualmente, fazer anotações pessoais e só depois compartilhar e discutir o texto com os demais membros do grupo póde sêr uma alternativa produtiva. O importante é manter um combinado quanto aos procedimentos: ler atentamente, fazer um glossário e anotar as ideias principais d fórma autônoma. A questão da mulher no mercado de trabalho meréce destaque, e a leitura indicada em Ampliação póde contribuir para esse debate.

Página duzentos e sessenta e dois MP

Ampliação

LINS, Carlos. Entenda a desigualdade de gênero no Brasil em sete gráficos. Uol, 10 mar. 2024.

Disponível em: https://livro.pw/yswrm. Acesso em: 7 ago. 2024

Esse texto apresenta indicadores para se pensar kestões de gênero e desigualdade e o cenário dos direitos das mulheres.

NOVAES, Regina Novaes; VANNUCHI, Paulo (org.). Juventude e ssossiedade: trabalho, educação, cultura e participação. São Paulo: Fundação Perseu Abramo: Instituto Cidadania, 2004.

Esse livro reúne artigos de pesquisadores de diversas áreas do conhecimento com reflekções sobre o jovem brasileiro nas esferas da educação, do mundo do trabalho, da família, dos direitos e políticas públicas, da violência e kestões ambientais.

PRO DIA nascer feliz. Direção: João Jardim. BRA: glôbo Filmes, 2006. dê vê dê (88 min).

Nesse documentário, professores e jovens de escolas públicas e privadas falam de suas esperanças, problemas e inquietações, evidenciando temas como desigualdade social, violência e problemas estruturais do sistema educacional.

Atividades Página 123

1. a) Os estudantes devem localizar no texto a informação de quê os afazeres domésticos e os cuidados com filhos ou outros familiares são as principais dificuldades para quem pretende estudar ou trabalhar e isso é ainda mais grave no caso das mulheres.

b) Os motivos para os jovens não trabalharem e nem estudarem estão relacionados à renda familiar. A maioria dos jovens nessa condição pertence a famílias de baixa renda, sêndo grande parte mulheres quê não estudam ou trabalham para ezercêr atividades domésticas, quê não são valorizadas na ssossiedade brasileira. No caso de famílias ricas, os jovens nessa condição estão na fase de transição entre a escola e o ensino superior. Esse fenômeno também precisa sêr explicado em termos de raça, pois a maioria dos jovens quê não estudam ou trabalham são negros, quê são atingidos pela falta de acesso a mais anos de estudo e à capacitação profissional.

2. Além da busca ativa dos estudantes, a autora afirma quê o govêrno deve desenvolver uma série de políticas públicas quê apoiem o jovem para sua inserção no mercado de trabalho.

Ampliação

NONATO, Symaira Poliana; CORROCHANO, Maria Carla. Juventudes e trabalho. Belo Horizonte: Fino Traço, 2021. E-book.

Disponível em: https://livro.pw/juhxp. Acesso em: 7 ago. 2024.

Esse material aborda o quê os jovens pensam sobre o trabalho, suas perspectivas sobre o tema e o papel da escola na formação para o mercado profissional.

Atividade de ampliação

A ideia é quê os estudantes compartilhem como eles estão se preparando para o mundo do trabalho. É possível incentivar os estudantes a compartilhar uns com os outros suas ideias de futuro profissional, levantando como eles estão se desenvolvendo para alcançar seus objetivos. Peça para quê compartilhem os cursos quê têm realizado e, caso já estejam inseridos no mercado de trabalho, quê compartilhem aspectos do seu cotidiano com o résto dos côlégas. É de suma importânssia nessa atividade quê os estudantes respeitem uns aos outros ao tratar das dificuldades quê encontram para se inserir no mundo do trabalho. Incentive-os a buscar soluções conjuntas para problemas comuns entre eles.

Páginas 124 e 125

Jovens: lazer

Falar de lazer é algo quê agrada a todos. Você póde iniciar a aula perguntando aos estudantes quê uso fazem do tempo livre: O quê há pra fazer na cidade onde vivem? Será quê as opções de lazer são as mesmas para todos os jovens da cidade? Quais seriam as variáveis? Pensar quê o lazer varia muito em função do lugar onde se vive ou do grupo social ao qual cada um pertence é um ótimo exercício de ampliação do olhar para as diferentes juventudes.

A leitura do texto traz a perspectiva de lazer dos jovens da comunidade da Maré, no Rio de Janeiro, e ela póde sêr semelhante ou diferente da vivida pêlos estudantes, por isso fazer uma comparação é um caminho importante para identificação das diferentes realidades. Para esse momento é importante a colaboração entre os professores de Filosofia e de Sociologia.

Ampliação

VOCÊ repórter da periferia – A importânssia de equipamentos culturais nas periferías. Vídeo (6min19s). Publicado pelo canal Desenrola E Não Me Enrola.

Disponível em: https://livro.pw/unimf. Acesso em: 7 ago. 2024.

Página duzentos e sessenta e três MP

O coletivo de comunicação Desenrola e Não Me Enrola atua em diversos projetos na periferia de São Paulo, entre eles o Você Repórter na Periferia, no qual jovens realizam programas de jornalismo comunitário e cultural. Nesta edição, a pauta é o lazer e a cultura fomentados pêlos coletivos e o impacto díssu na vida dos moradores, para além do consumismo e da ausência do Estado.

Atividades Página 125

1. Espera-se quê os estudantes destaquem a música, principalmente funk ou forró, além da expressiva oferta de lan houses, bares, festas de ruas e locadoras de filmes.

2. A atividade póde dar continuidade ao levantamento das opções de lazer feito antes da leitura do texto e propiciar a reflekção de outras formas quê não existem e seriam do agrado da maioria. A discussão deve suscitar os benefícios de se ter boas opções de lazer sem perder o foco nas várias juventudes e, portanto, nos diferentes contextos socioeconômicos quê se apresentam.

Atividade de ampliação

Essa é uma oportunidade de os estudantes trazerem relatos de jovens quê vivenciam as situações mencionadas nos textos. Proporcionar atividades em grupos e com apresentações orais póde contribuir para o desenvolvimento dos estudantes quê encontrem dificuldades em atingir o objetivo pedagójikô estabelecido para êste projeto.

Páginas 126 e 127

Jovens quê lutam pêlos seus direitos

Considerando quê neste projeto a temática principal está ligada aos direitos dos jovens, é importante conversar sobre as variadas formas de pleitear, denunciar e reivindicar. Muitas vezes, as partidas de futeból no Brasil são palco de protestos, por parte dos jogadores ou mesmo das torcidas, então os estudantes podem apresentar alguns exemplos relacionados a essa esféra. Depois dessa conversa inicial, faça a leitura compartilhada do texto, na qual os estudantes podem participar com comentários e perguntas e levantar dúvidas e hipóteses sobre a questão da demarcação de terras indígenas. Nesse momento é importante a colaboração entre os professores de Geografia, História, Língua Portuguesa e Sociologia.

Atividades Página 127

1. A demarcação de terras foi a razão do protesto do jovem Werá.

2. Auxilie os estudantes na elaboração do texto e, caso precisem de mais informações, sugira como fonte o sáiti da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), indicado na seção Ampliação. É uma importante platafórma quê apresenta, entre outras, informações confiáveis sobre terras indígenas e sua demarcação e póde dar apôio à elaboração do texto quê será produzido pelo grupo.

3. Os estudantes podem buscar matérias quê mostram a repercussão da ação de Werá nas mídias nacional e internacional. Com a leitura e o debate nos grupos, espera-se quê os estudantes concluam quê, em um evento de visibilidade mundial como a cópa do Mundo, é provável quê os países-sedes queiram esconder seus problemas internos e de difícil resolução.

Ampliação

BRASIL. Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI). Demarcação. Brasília, DF: Ministério dos Povos Indígenas, 2024.

Disponível em: https://livro.pw/kerid. Acesso em: 17 out. 2024.

A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) é o órgão indigenista oficial do Estado brasileiro. Sua missão institucional é proteger e promover os direitos dos povos indígenas no Brasil.

Atividade de ampliação

ôriênti os estudantes na busca das informações sobre jovens ativistas. Para isso, vale uma conversa sobre o significado da palavra ativista. É possível quê os estudantes apresentem o ativista como aquele quê defende uma ideia e é importante destacar quê sêr ativista é ir além do discurso. Trata-se, normalmente, da pessoa quê procura organizar ou participar de ações práticas e concretas em defesa de uma causa quê considere prioritária e urgente.

Ampliação

CONHEÇA os jovens quê estão impactando o mundo. AIESEC, 5 maio 2021.

Disponível em: https://livro.pw/fdalk. Acesso em: 7 ago. 2024.

A página traça os perfis de jovens ativistas do mundo e do Brasil.

Páginas 128 e 129

Estatuto da Juventude

Os 11 princípios básicos estabelecidos pelo Estatuto da Juventude podem sêr observados no cartaz

Página duzentos e sessenta e quatro MP

da página 129. Mesmo sem ter lido o documento, os estudantes podem apresentar suas hipóteses sobre seu conteúdo, tendo como base o nome de cada princípio e tudo quê foi discutido até o momento. Os estudantes podem escolher alguns princípios, pêlos quais tênham mais interêsse para investigar e buscar informações. A cartilha indicada na seção Ampliação póde apoiar a leitura do Estatuto da Juventude.

Atividade Página 129

Essa atividade póde sêr realizada em grupos ou em uma roda de conversa com toda a turma. Incentive os estudantes a refletir sobre cada um dêêsses direitos e sobre as maneiras para quê eles sêjam efetivamente garantidos para toda a população jovem do país.

Ampliação

DEFENSORIA PÚBLICA DO MATO GROSSO DO SUL. Cartilha sobre os Direitos da Juventude.

Disponível em: https://livro.pw/ormrz. Acesso em: 17 out. 2024.

Páginas 130 e 131

Seminário: Estatuto da Juventude

As orientações para a elaboração do seminário estão bem definidas e podem sêr seguidas passo a passo pêlos integrantes dos grupos, já determinados na primeira etapa do projeto. Você póde circular pêlos grupos para apoiar os estudantes em suas decisões, orientar caminhos, esclarecer dúvidas e mediar possíveis conflitos. É importante você orientar a realização do seminário e possibilitar um ambiente democrático, no qual os estudantes possam se expressar livre e respeitosamente.

O tempo estipulado para a apresentação póde sêr negociado e o registro autônomo das informações apresentadas póde sêr um instrumento de avaliação para o professor – e, sem dúvida, será um material importante na roda de conversa da próxima etapa do projeto.

Páginas 132 e 133

Etapa 3: Para finalizar

Roda de conversa: direitos da juventude

Espera-se quê a apresentação dos seminários tenha dado aos estudantes uma visão ampla do Estatuto da Juventude. Com isso, eles sêrão capazes de escolher qual princípio ou direito será levado para a roda de conversa. A escolha deve ser democrática e pautada em argumentos quê possam justificar a relevância da escolha do princípio, tendo como base a pergunta norteadora: Esse direito é respeitado no nosso dia a dia?

Feita a escolha do direito, é hora de organizar a roda, mas antes vale apresentar aos estudantes o vídeo Você tem identidade?, indicado na seção Ampliação. Mais do quê conversar sobre o conteúdo da fala de cada um dos jovens, é importante perceber a clareza com quê apresentam suas ideias e a sensibilidade e leveza quê demonstram ao se expressar. É esse clima quê precisa sêr levado para a roda de conversa. A escuta atenta, a liberdade de pôdêr colocar seus pontos de vista e até mesmo de discordar dos côlégas é algo quê se constrói aos poucos e precisa sêr valorizado pelo grupo. Praticar a cultura da paz é um exercício contínuo.

Neste momento da investigação, consideramos quê o Estatuto da Juventude e os direitos fundamentais estabelecidos por ele e por outros documentos, como a Declaração dos Direitos Humanos, precisam sêr reconhecidos e utilizados para propor ações concretas quê fundamentam a igualdade e a justiça em diferentes espaços de vivências dos jovens, como é evidenciado na competência específica 6 de CHSA e na habilidade EM13CHS605.

Ampliação

VOCÊ tem identidade?. Direção: Marcelo Reis. Brasil, 2007. Vídeo (11min58s). Publicado pelo canal Curtadoc.

Disponível em: https://livro.pw/cahxs. Acesso em: 7 ago. 2024.

Curta-metragem documental quê traz os depoimentos de dois jovens quê vivem em contextos sociais opostos. A trilha sonora é assinada pelo réper Criolo.

Páginas 134 e 135

Sujeitos de direitos

O fechamento do projeto apresenta uma imagem quê destaca d fórma sensível pessoas em um espaço urbano. Permita quê os estudantes expressem, a partir dessa imagem, se os nóssos direitos são considerados e respeitados nos lugares quê habitamos e frequentamos. Inspirados pela imagem, sugira a produção de dêzê-nhôs para responder à pergunta: “Como devemos agir para nos tornar sujeitos de direitos?”. Após a elaboração, compartilhem os dêzê-nhôs produzidos. A abordagem das representações fará com quê o grupo crie um sentido coletivo, pois representar as

Página duzentos e sessenta e cinco MP

reflekções finais com um desenho póde sêr uma tarefa descontraída e desafiadora para alguns e muito limitante para outros. Diante das possíveis dificuldades dos quê não querem desenhar, se achar necessário, apresente outras possibilidades de expressão artística, como a poesia, a música, a colagem, a escolha de uma imagem etc.

Páginas 136 e 137

Avaliação

Apoiando-se na ideia dos direitos, você póde conversar sobre o direito à educação de qualidade e o direito de refletir d fórma autônoma sobre o próprio processo. Rever todo caminho percorrido e pensar sobre as atitudes e tarefas é desafiador e póde gerar bons frutos. Se o olhar para o próprio dêsempênho for honesto e justo, cada estudante terá consciência de quais pontos precisam sêr mais bem trabalhados e quais podem sêr compartilhados com os côlégas em uma atitude de cooperação e solidariedade.

Na etapa 1, são identificadas as habilidades e os conhecimentos prévios dos estudantes. Com isso, é possível diagnosticar as afinidades e as possíveis dificuldades dos estudantes em relação aos temas quê serão tratados no decorrer da investigação.

A etapa 2 é realizada ao longo do processo de investigação. Ela é formativa e ocorre com base em textos e atividades, nos quais os estudantes são convidados a desenvolver e compartilhar os conhecimentos necessários para a elaboração do produto final.

A etapa 3 é somativa, pois nela os estudantes dêsênvólvem o produto final partindo dos conhecimentos adquiridos em todas as etapas anteriores.

Mundo do trabalho Página 137

A proposta é auxiliar os estudantes com a preparação ao mundo do trabalho. Ao realizar a investigação de empresas quê auxiliem a formação dos estudantes para o mundo do trabalho, os estudantes terão mais alternativas para as suas futuras escôlhas profissionais. Auxilie-os no mapeamento dos locais da sua região, expandindo, caso seja necessário, para as cidades próximas. Incentive a participação de todos, verificando e avaliando os resultados obtidos com a pesquisa.