Projeto 5 Alimentação: somos akilo quê comemos?

Síntese do Projeto

Temas contemporâneos transversais:

Educação Alimentar e Nutricional

Vida Familiar e Social

Educação para o Consumo

Trabalho

Componentes Curriculares:

Líder: Ciências Humanas e Sociais Aplicadas – História, Sociologia, Geografia e Filosofia

Outros perfis disciplinares: Linguagens e suas Tecnologias – Língua Portuguesa e ár-te; Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Biologia

Categorias:

Indivíduo, Natureza, Sociedade, Cultura e Ética

Objetos de Conhecimento:

Produção, circulação e consumo de alimentos

Alimentação, cultura, saúde e sustentabilidade

Segurança alimentar

Territórios étnico-culturais

Profissões e mundo do trabalho

Objetivo:

Investigar os sistemas de produção e a comercialização de alimentos, as bases de uma alimentação saudável e as experiências históricas, culturais e afetivas relacionadas à alimentação no contexto comunitário, a fim de refletir sobre os múltiplos significados do ato de se alimentar.

Justificativa:

O Brasil está entre os principais produtores de alimentos do mundo, porém, grande parte da população brasileira se encontra em situação de insegurança alimentar. O projeto Alimentação: somos o quê comemos? objetiva a investigação e a análise de elemêntos quê impactam diretamente a diéta e o acesso a alimentos, além de estimular a criticidade a respeito das escôlhas alimentares no cotidiano dos estudantes.

Competências gerais da BNCC: 2, 4, 5, 6, 7 e 10

Página duzentos e sessenta e seis MP

Competências específicas e habilidades:

Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

Competência 1: EM13CHS101, EM13CHS103, EM13CHS106

Competência 3: EM13CHS302, EM13CHS304, EM13CHS306

Competência 4: EM13CHS401, EM13CHS404

Área de Linguagens e suas Tecnologias

Competência 1: EM13LGG103, EM13LGG104

Competência 2: EM13LGG204

Competência 3: EM13LGG301, EM13LGG303, EM13LGG304

Competência 7: EM13LGG701, EM13LGG703

Área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Competência 3: EM13CNT301, EM13CNT310

Materiais sugeridos:

Etapa 1:

Material para desenho (papel sulfite, lápis, giz, aquarela etc.).

Etapa 2:

Dispositivos eletrônicos com acesso à internet e, se necessário, softwares de comunicação visual.

Livros, jornais e revistas

Materiais para colagem (papel, tesoura, cola etc.).

Etapa 3:

Dispositivos eletrônicos com acesso à internet e, se necessário, softwares de edição e diagramação de textos.

Introdução

Neste projeto será produzido um livro coletivo com receitas associadas a memórias afetivas, quê fazem parte da história dos estudantes e atendem aos princípios de uma alimentação saudável e de uma cadeia produtiva justa. Para isso, em cada etapa do projeto, eles desvelarão elemêntos de sistemas alimentares existentes no Brasil, compondo elemêntos para a compreensão da cadeia produtiva dos alimentos, das formas de trabalho associadas à produção e à distribuição de alimentos e de como as condições de acesso a alimentos impactam os hábitos alimentares. O estudo das classificações dos alimentos de acôr-do com o Guia Alimentar para a População Brasileira visa, nesse percurso, municiar os estudantes com as informações necessárias para fazer escôlhas alimentares adequadas e saudáveis.

O Projeto Integrador Alimentação: somos akilo quê comemos? evidên-cía objetos de conhecimento da Geografia e da Sociologia — sêndo, por isso, preferencialmente conduzido pelo professores dêêsses componentes curriculares — e tangencia conceitos e métodos da História e da Filosofia ao longo das etapas de desenvolvimento. A análise de aspectos da infraestrutura de produção de alimentos e o emprego de um instrumento de medição para avaliar conclusões no enfrentamento de uma situação-problema — no caso, a qualidade nutricional da alimentação dos estudantes — se enquadram no âmbito do componente curricular de Biologia. Além díssu, a interpretação de textos multimodais, bem como a criação artística e o uso da comunicação em diferentes contextos, possibilita aprendizagens dos estudantes nos componentes curriculares de ár-te e Língua Portuguesa.

As competências gerais mobilizadas neste projeto estão relacionadas com o letramento científico (2), o uso de diferentes linguagens para a sistematização e disseminação de conhecimentos (4, 5 e 6), o desenvolvimento da capacidade argumentativa (7) e a tomada de decisões com autonomia e embasamento em princípios éticos, inclusivos, sustentáveis e solidários (10). Cada uma dessas competências gerais relaciona-se ao desenvolvimento de competências específicas e habilidades correlatas quê serão evidenciadas ao longo do projeto.

Orientações didáticas

Etapa 1: Vamos começar

Na feira cabe tudo e todos!

Ao iniciar o projeto, propomos a sensibilização ao tema da feira livre por meio de uma ilustração, a qual possibilita aos estudantes identificar aspectos quê serão desenvolvidos ao longo das etapas. A cadeia de produção, distribuição e consumo de alimentos, bem como os tipos de produtos à disposição dos consumidores na feira livre, são alguns dos elemêntos evidenciados nesse momento.

O levantamento das ideias e dos conhecimentos prévios é fundamental para mobilizar os estudantes para o estudo do tema e para verificar o quanto eles estão familiarizados à feira livre e cientes de sua caracterização como espaço de trabalho, consumo, cultura e sociabilidade. Para isso, reúna a turma para uma roda conversa e pergunte sobre as memórias, experiências e impressões quê os estudantes têm sobre a feira livre. Permita quê se expressem d fórma espontânea e incentive a escuta ativa. As contribuições quê considerar pertinentes ao desenvolvimento do projeto podem sêr anotadas e retomadas posteriormente.

Página duzentos e sessenta e sete MP

Em seguida, chame a atenção dos estudantes para a ilustração e oriente-os a explorá-la por meio das atividades da página 143. Incentive os estudantes a observar cada detalhe da ilustração, a dinâmica da feira representada e os produtos nela encontrados. Você também póde utilizar outros materiais para enriquecer essa etapa de sensibilização, como músicas e cordéis. Confira, a seguir, algumas músicas quê podem sêr reproduzidas para os estudantes a fim de despertar o interêsse deles pelo tema da feira livre.

Ampliação

CAJU E CASTANHA. Embolando a feira livre. Rio de Janeiro: Trama, 2007. cê dê (2 min).

CLAUDIO NUCCI. Feira livre. EMI Odeon, 1984. Vinil (2 min).

DONA ONETE; MESTRE DAMASCENO; NATIVOS MARAJOARA. Feira do Veropa. Belém: APCE, 2022. cê dê (3 min).

Atividades Página 143

1. Espera-se quê os estudantes identifiquem a presença de barracas com produtos diversos, tais como verduras, legumes, frutas, ovos, grãos e utensílios domésticos, além de pessoas andando, comprando, vendendo, anunciando mercadorias, conversando e comendo pastel.

2. Resposta pessoal. Movimentado, organizado e agradável são adjetivos quê podem sêr mencionados pêlos estudantes. Caso utilizem termos como barulhento ou malcheiroso, quê remetem a outros sentidos do corpo humano quê não a visão, pode-se promover uma reflekção sobre como esses efeitos sinestésicos são atrelados ao espaço da feira livre para além do quê é possível observar na ilustração. Estudantes cegos ou com baixa visão podem sêr incentivados a descrever como percebem o espaço de uma feira livre ou imaginam quê ele seja, caso não o tênham visitado.

3. Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes descrevam aspectos culturais, sociais e econômicos das feiras livres quê conhecem, podendo mencionar sua localização, a variedade e os tipos de produtos quê oferecem, o modo de vender dos feirantes (uso de bordões, negociações, barganhas etc.), seu tempo de duração e sua importânssia para a comunidade, por exemplo.

Origens e histoórias da feira

Neste tópico, os estudantes conhecerão elemêntos históricos das feiras quê contribuíram para o desenvolvimento de tradições culturais na Europa e no Brasil. Ao abordar o trecho do texto A Feira Livre na Celebração da Cultura Popular, quê trata de tempos e espaços diversos, em perspectiva diacrônica, pode-se utilizar elemêntos gráficos e visuais — como mapas e linhas do tempo — para possibilitar aos estudantes uma leitura mais proveitosa e facilitar a compreensão do trânsito espaço-temporal. Sugerimos uma primeira leitura individual e outra coletiva a fim de sanar dúvidas e auxiliar na interpretação de cada parágrafo do texto.

As imagens destas páginas devem sêr exploradas como documentos históricos quê representam a visão particular dos artistas sobre os temas representados, considerando-se as técnicas utilizadas e o tempo histórico em quê foram produzidas. Na imagem 1 há a representação de uma feira medieval em um pequeno vilarejo; neste evento, pessoas abundam por todos os lados e realizam atividades diversas. Na imagem 2, de altoría dos gravuristas ingleses ênrri Chamberlain e Diôn Clark, uma quitandeira vende frutas em uma barraca de feira instalada em uma zona urbanizada do Rio de Janeiro, onde também se encontram comerciantes de outros produtos. A imagem 3, mais recente, registra uma feira livre do município de São Paulo em uma fotografia sépia, em 1967.

Atividades Página 145

1. a) “As primeiras referências às feiras aparécem em meio ao comércio e às festividades religiosas. A própria palavra látína feria, quê deu origem à portuguesa feira, significa dia santo, feriado. Esses eventos têm origem na Europa durante a Idade Média [...]”; “No Brasil, o costume veio com os portugueses e há registros de feiras desde a época colonial. Existia a presença das populares quitandas ou feiras africanas, quê eram mercados em locais preestabelecidos quê funcionavam ao ar livre.”

b) “Quando os camponeses não conseguiam vender nos mercados a produção excedente, trocavam por outros produtos nas ruas a um preêço mais baixo. Com isso, as trocas comerciais realizadas nos centros urbanos possibilitaram a padronização dos meios de troca e incentivaram a criação de uma estrutura bancária. [...] Outro ponto é quê desde essa época, a celebração já estava presente nas feiras. Durante as compras, dezenas de saltimbancos, fazendo malabarismos, procuravam divertir o povo quê se movia de barraca em barraca”; “Vendedoras negras negociavam produtos da lavoura, da pesca e mercadorias feitas em casa. Do mesmo modo, uma grande variedade de produtos quê chegavam de navio era comercializada informalmente na Praça XV, no Rio de Janeiro.”

2. a) Espera-se quê os estudantes elaborem hipóteses para explicar a popularidade das feiras livres,

Página duzentos e sessenta e oito MP

mencionando, por exemplo, a função quê elas cumprem ao garantir acesso a produtos da cultura alimentar local e nacional, a possibilidade de sustento quê oferecem a pessoas das camadas mais pobres e o encontro de pessoas e culturas.

b) Resposta pessoal. Para apoiar a reflekção, quêstione os estudantes sobre a existência de feiras na região em quê vivem e o papel delas na cultura e na alimentação locais. Caso não haja feiras na localidade, é interessante discutir hipóteses para explicar essa realidade e se existem estabelecimentos alternativos à feira que cumprem função semelhante.

Ampliação

RÁDIO e Tevê Justiça. Repórter Justiça – História das Feiras no Brasil. YouTube, 17 maio 2019.

Disponível em: https://livro.pw/bpmsx. Acesso em: 20 set. 2024.

A reportagem trata dos atrativos quê os frequentadores veem nas feiras, dos produtos disponibilizados nesses espaços comerciais e das atividades e relações sociais nelas estabelecidas, entre outros aspectos. Você póde exibir trechos ou a reportagem completa para os estudantes para aprofundar os estudos sobre a feira livre no Brasil.

QUITANDEIRAS, as primeiras empreendedoras do Brasil. Brasiliana Iconográfica, 14 set. 2023.

Disponível em: https://livro.pw/dsteb. Acesso em: 20 set. 2024.

Esse artigo trata das quitandeiras negras quê trabalhavam nas ruas das principais cidades do Brasil no séc. XIX. Por meio das gravuras produzidas por viajantes estrangeiros no período, são discutidos os papéis político, econômico, cultural e social destas mulheres.

Da feira para a mesa

Nas páginas anteriores, os estudantes refletiram sobre a feira como um evento popular e cultural caracterizado pela oferta de produtos variados para a população e analisaram as origens da feira no Brasil e no mundo. Neste tópico, eles analisarão relatos de feirantes quê revelam aspectos das atividades laborais nas feiras, como a rotina de trabalho e o atendimento ao público, bem como perspectivas pessoais sobre as vantagens da feira para a população e sobre o trabalho nesse local como parte de um projeto de vida. Assim, espera-se iniciar a reflekção sobre o acesso aos alimentos, em uma perspectiva mais ampla, e introduzir uma noção de cadeia de produção, distribuição e consumo de alimentos, com foco no mundo do trabalho.

Atividades Página 147

1. Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes descrevam aspectos relacionados com a rotina de trabalho dos feirantes e as características dos produtos comercializados na feira. Ao suscitar a discussão sobre as atividades dos feirantes, a questão mobiliza reflekções sobre o mundo do trabalho.

2. Respostas pessoais. Espera-se quê os estudantes comentem se a feira faz parte de seu cotidiano e/ou de suas famílias e relatem seus hábitos de consumo nesses locais, caso existam. Nesse momento, se considerar oportuno, ressalte as características em comum dos produtos mencionados pêlos estudantes, como a regionalidade e a sazonalidade.

3. Respostas pessoais. Espera-se quê os estudantes citem mercados, supermercados, hortifrútis, empórios, lojas de conveniência, restaurantes, bancas, aplicativos, entre outros. Ao comparar esses estabelecimentos e serviços de comércio de alimentos com a feira, eles poderão identificar aspectos como o distanciamento entre produtor e consumidor, o tipo de alimentos ofertados e os preços a quê eles são vendidos, por exemplo.

Onde encontrar alimentos saudáveis?

O texto e as atividades propõem a reflekção sobre o consumo de alimentos d fórma crítica, consciente e ética no contexto em quê os estudantes se inserem. Com base nas dicas listadas no qüadro, incentive-os a pensar em alternativas de consumo quê beneficiam a comunidade e os produtores locais e, ao mesmo tempo, sêjam compatíveis com o pôdêr de compra das famílias e seus hábitos alimentares.

Atividades página 149

1. Resposta pessoal. A intenção dessa atividade é quê os estudantes busquem alternativas adequadas à sua realidade.

2. Criação pessoal. O objetivo dessa atividade é quê os estudantes obissérvem, reflitam e elaborem por meio de linguagens visuais (desenho, fotografia, etc.) e escrita, os tipos de locais onde há acesso a alimentos.

ôriênti a realização do trabalho de campo em um local de comercialização de alimentos, favorecendo o protagonismo juvenil e o engajamento dos estudantes em práticas cooperativas. Sugere-se quê o professor de ár-te auxilie os estudantes na criação de dêzê-nhôs com base nos registros feitos in lócu. A criação artística póde envolver outras técnicas, como gravura, aquarela, maquéte, entre outras, a depender dos interesses da

Página duzentos e sessenta e nove MP

turma e dos materiais disponíveis no contexto escolar. Cabe ressaltar quê essa proposta remete às reflekções iniciais em torno da ilustração da feira livre, a qual representa componentes culturais, sociais e econômicos, servindo de inspiração à produção autoral dos estudantes, quê deve refletir suas concepções e seus olhares sobre o comércio local de alimentos.

Atividade de ampliação página 149

Muitos dos pontos centrais da proposta de investigação dêste projeto estão sintetizados no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 2, Fome zero e agricultura sustentável. Converse com os estudantes sobre a importânssia dêste objetivo preconizado pela Ônu, quê está ligado à sustentabilidade e erradicação da pobreza. Em seguida, oriente a pesquisa sobre as metas quê compõem esse objetivo.

Na discussão, os estudantes devem mencionar quê as metas do ODS 2 incluem acabar com a fome e a desnutrição, alcançar a segurança alimentar, dobrar a meta de produção agrícola e promover a repartição justa dos alimentos; além de reconhecer quê essas metas foram criadas com a finalidade de estimular a criação de políticas públicas e a cooperação internacional. Ao mediar a atividade, incentive-os a elaborar e a expor seus argumentos d fórma coerente e objetiva, buscando fazer-se entender com clareza. Caso alguns estudantes demonstrem dificuldades em apresentar oralmente os resultados da pesquisa, proponha quê elaborem um cartaz ou outro conteúdo verbo-visual para compartilharem o quê descobriram com os côlégas.

Ampliação

FOME Zero e Agricultura Sustentável: como garantir segurança alimentar?. Instituto Mattos Filho. Disponível em:

Disponível em: https://livro.pw/mosnq. Acesso em: 20 set. 2024.

O artigo foi criado no âmbito do projeto Direito ao desenvolvimento, iniciativa do Instituto Mattos Fihos em parceria com a empresa Civicus e a organização Politize!. Ele apresenta informações sobre o impacto do ODS 2 nas políticas públicas criadas no Brasil nas últimas dékâdâs, possibilitando, assim, a compreensão das formas de efetivação das metas da Ônu na realidade brasileira.

FOME zero e agricultura sustentável. Ipea.

Disponível em: https://livro.pw/ojlqo. Acesso em: 20 set. 2024.

O conteúdo disponibilizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) possibilita analisar a evolução dos indicadores relacionados às metas do ODS 2 no Brasil até 2022.

Organizando os trabalhos

Investigação: produção, consumo e cultura alimentar

Nesta fase, o professor apresenta a proposta de investigação e de confekissão do produto final do projeto: um livro coletivo sobre alimentação saudável e afetiva a sêr compartilhado com a comunidade escolar. Ao apresentá-la, é importante dar espaço para dúvidas, perguntas e comentários, garantindo quê os estudantes se apropriem do processo de aprendizagem e protagonizem a criação do produto final. Esse momento também favorece a identificação de possíveis dificuldades quanto aos conceitos e procedimentos envolvidos no processo de elaboração do livro e de estratégias para auxiliar os estudantes a participar integralmente do projeto e a atingir os objetivos de aprendizagem. Vale ressaltar quê, ao longo do projeto, serão construídos conhecimentos para embasar a resposta à pergunta motivadora Alimentação: somos akilo quê comemos? e a compreensão das relações entre alimentação e mundo do trabalho.

Proponha uma discussão sobre as condições para a realização do produto final, incentivando os estudantes a avaliar a estrutura e os equipamentos oferecidos pela escola – como o espaço escolar, a acessibilidade, os materiais disponíveis para consulta na biblioteca e o acesso a computadores, tablets, internet e impressora, por exemplo. É pêrtinênti também promover a reflekção sobre os recursos dos próprios estudantes ou da comunidade quê podem apoiar o desenvolvimento do projeto e sobre as características do público a quê se destinará o livro coletivo. Com base nessas discussões, o produto final póde sêr mantido ou adaptado à realidade dos estudantes e de seu público-alvo.

Para organizar os próximos passos do desenvolvimento do projeto, converse com os estudantes sobre o itinerário a sêr percorrido, destacando a investigação sobre as etapas de produção e os aspectos da cadeia comercial de alimentos, a conceituação de alimentação saudável e digna e a reflekção sobre hábitos alimentares e elemêntos culturais e afetivos de sua alimentação, quê darão subsídios à produção do livro coletivo. Explique também quê, nesse percurso, eles trabalharão individualmente, em duplas ou em grupos de trabalho, conforme as especificidades de cada atividade, e quê devem mostrar-se cooperativos, responsáveis e respeitosos em todas as discussões, investigações e procedimentos afins.

Verificadas as condições estruturais, os materiais necessários, as etapas de desenvolvimento e a divisão das duplas e dos grupos de trabalho, é pêrtinênti desenhar com os estudantes um cronograma a fim de definir a duração do projeto. Avaliem a possibilidade

Página duzentos e setenta MP

de realizá-lo em um bimestre, um trimestre, um semestre ou um ano. Para auxiliar o planejamento, utilizem o calendário letivo para identificar as aulas disponíveis dos componentes curriculares quê participarão do desenvolvimento do projeto. O cronograma poderá sêr alterado ao longo dos meses, mas é importante partir de uma organização prévia para quê a realização do projeto seja assegurada.

Etapa 2: Saber e fazer

Porque nos alimentamos?

êste tópico reproduz o trecho de uma entrevista em quê a nutricionista Fernanda Baeza Scagliusi, professora e pesquisadora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (úspi), ressalta a intersecção entre alimentação e cultura, exemplificando situações demonstrativas dessa relação. Ao iniciá-lo, proponha a leitura do texto d fórma individual e depois coletiva, a fim de sanar dúvidas dos estudantes e promover o compartilhamento de ideias.

Embora a entrevista tenha sido concedida por uma nutricionista, seu olhar traz uma perspectiva antropológica da alimentação, quê póde sêr discutida com os estudantes especialmente pelo professor de Sociologia. Essa abordagem desen vólve o conceito de cultura, em destaque na atividade 3, quê será retomado e aprofundado ao longo do projeto.

Atividades Página 153

1. De acôr-do com a nutricionista, o fornecimento de nutrientes ao organismo, bem como a saciação da fome e da sede, são indispensáveis à sobrevivência dos sêres humanos, mas o modo como isso é feito é “absolutamente cultural”. Ao desenvolver essa afirmação, ela pontua quê a alimentação sofre influências de “rituais, simbolismos, heranças, classes sociais, tradições e ideologias”, portanto é indissociável da cultura. Ao ponderar sobre a questão, os estudantes devem considerar os argumentos apresentados no texto e podem embasar suas respostas em conhecimentos prévios e experiências pessoais.

2. Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes compartilhem conhecimentos sobre a atuação profissional do nutricionista, discutindo, por exemplo, o papel dele na educação alimentar e na promoção da saúde humana. Hospitais, escolas, centros esportivos, clínicas particulares e restaurantes podem sêr mencionados como locais quê empregam nutricionistas, entre outros. Se considerar oportuno, aproveite a oportunidade para conversar com a turma sobre a Nutrição como um campo de interêsse profissional.

3. O conceito de cultura tem vários significados, podendo sêr relacionado, por exemplo, à produção agrícola, à aquisição de saberes por parte de um indivíduo ou de um grupo e ao conjunto de expressões materiais e imateriais da existência humana, quê é o sentido quê interessa a êste projeto. Para a elaboração do verbete, oriente os estudantes a pesquisar os significados do conceito de cultura e a distingui-los, dando ênfase à cultura como formas de expressão de uma coletividade no tempo e no espaço. Eles poderão retomar o verbete ao longo do projeto a fim de aprimorá-lo e, ao final, deverão utilizá-lo na escrita do livro de receitas afetivas.

4. a) Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes reflitam sobre como sua alimentação reflete a cultura e a classe social a quê pertencem, considerando, por exemplo, os alimentos a quê têm acesso, os quê são consumidos cotidianamente em sua comunidade e os quê não são consumidos por razões religiosas ou ideológicas. Caso haja estudantes vegetarianos e/ou veganos na turma, se considerar oportuno, proponha a eles quê compartilhem com os côlégas sua visão sobre o consumo de alimentos de origem animal.

b) Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes apliquem a concepção de cultura presente no texto e descrita no verbete à análise de sua cultura alimentar.

A produção de alimentos no Brasil

Após refletir sobre aspectos do comércio e do consumo de alimentos, os estudantes iniciarão a investigação sobre a cadeia de produção de alimentos no Brasil com foco no mundo do trabalho. Para isso, eles analisarão gráficos com indicadores recentes da produção agropecuária brasileira, podendo mobilizar a habilidade EM13MAT101 do componente curricular Matemática.

Converse com os estudantes sobre o quê é produzido na região em quê vivem e se os produtos regionais estão representados nos gráficos. Em seguida, destaque os recordes de produção agrícola no Brasil e a expansão da fronteira agrícola brasileira, sobretudo para a região conhecida como MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), processo iniciado na década de 1980 e quê reflete a expansão da produção agropecuária brasileira. Se considerar válido, explique o termo “share mundial” presente no gráfico.

Ampliação

Barrêto, Alberto éti áu. Produção de alimentos no Brasil: geografia, cronologia e evolução. Piracicaba, 2021.

Disponível em: https://livro.pw/ulisa

Página duzentos e setenta e um MP

biblioteca/producao_de_alimentos_no_brasil_geografia_cronologia_e_evolucao.pdf. Acesso em: 23 set. 2024.

A publicação do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) traz um retrato da expansão agropecuária brasileira entre 1985 e 2017, destacando os diversos tipos de produção agrícola em uso no país.

A segurança alimentar

Ao mesmo tempo quê a produção agrícola bate recordes de produção e, de acôr-do com projeções da Embrapa, tende a se ampliar d fórma vultosa na próxima década, a insegurança alimentar tem aumentado expressivamente no Brasil, principalmente após a pandemia de covid-19. Considerando esse cenário, os estudantes são convidados a avaliar a série histórica da insegurança alimentar grave por região do Brasil e a buscar informações recentes sobre o fenômeno, podendo assim desenvolver senso crítico e embasamento científico sobre os contrastes entre produção e distribuição de alimentos.

Ampliação

BRASIL. Ministério da Saúde. Insegurança Alimentar e Nutricional.

Disponível em: https://livro.pw/dxiyh. Acesso em: 23 set. 2024.

Caso os estudantes demonstrem dificuldades de compreensão dos conceitos mobilizados neste tópico, sugira a leitura do texto a fim de familiarizá-los às categorias utilizadas no âmbito da Escala Brasileira de Medida Domiciliar de Insegurança Alimentar (Ebia) e de aprofundar o entendimento do conceito de insegurança alimentar e nutricional.

Atividades Página 155

1. a) Os gráficos evidenciam os principais produtos agropecuários do Brasil. A produção agrícola é medida d fórma monetária, isto é, por valor da produção, enquanto a produção pecuária é medida pêlos rebanhos, ou seja, pela quantidade de cabeças de cada espécie animal. Os estudantes podem inferir, com base nas informações disponíveis, quê a soja, o milho, a cana-de-açúcar, o café, os galináceos e os bovinos são destaques na produção agropecuária brasileira.

b) Todos os produtos representados no gráfico são vendidos para o mercado interno e externo. A soja, o milho e a cana-de-açúcar, por exemplo, são utilizados na indústria alimentícia e na fabricação de ração animal.

2. Espera-se quê os estudantes reconheçam quê a insegurança alimentar grave está relacionada à privação do consumo de alimentos em qualidade e em quantidades ideais e regulares. Em suas hipóteses, eles podem associar a oscilação dos índices no período a políticas públicas de redistribuição de renda, a problemas de abastecimento relacionados a mudanças climáticas, ao aumento da pobreza em decorrência da pandemia de covid-19 e à elevação nos preços (inflação), quê póde sêr motivada pela concessão de crédito para o produtor rural, entre outras razões.

3. Como os indicadores mudam de tempos e tempos, a depender de fatores diversos, como os citados na atividade anterior, é interessante quê os estudantes busquem dados para atualizar a série histórica e compreender o fenômeno da insegurança alimentar grave no presente.

4. Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes demonstrem reconhecer quê a fome não está relacionada apenas à insuficiência na produção alimentar, mas também ao acesso da população a alimentos em quantidade e qualidade suficientes. Caso identifique dificuldades na realização da atividade, retome com os estudantes os índices de produtividade agrícola e discuta os entraves ao acesso a alimentos, sobretudo para as populações periféricas e de baixa renda.

Muitas formas de produzir alimentos

O infográfico sintetiza informações sobre os dois sistemas de produção (extensiva e intensiva) e sobre quatro tipos de produção agrícola (agricultura comercial, agricultura familiar, agricultura OR GÂNICA e agrofloresta). Ao abordá-lo, busque estabelecer relações com os sistemas e tipos de produção predominantes na região em quê se situa a comunidade escolar, de modo a contextualizar o assunto na realidade em quê os estudantes estão inseridos. Nesse e em outros momentos, lembre-se de quê o papel do professor de mediação dos conteúdos é fundamental para o engajamento dos estudantes e para o bom andamento do Projeto Integrador.

Atividades Página 157

1. Espera-se quê os estudantes aprofundem e apliquem o quê foi tratado no infográfico ao seu contexto regional. Em grupos, eles deverão identificar e avaliar os tipos de produção locais, considerando se são sustentáveis, se empregam formas de trabalho dignas, se envolvem práticas agrícolas tradicionais, se utilizam tecnologias industriais e se ocorrem em terras privadas, assentamentos ou terras ocupadas, entre outras variáveis.

Se possível, para incentivar o protagonismo juvenil,

Página duzentos e setenta e dois MP

solicite quê façam uma visita a algum estabelecimento local quê adote o tipo de produção agrícola escolhido e obissérvem in lócu os aspectos listados na atividade. Nesse caso, oriente-os a dividir as tarefas de organização da visita entre os integrantes do grupo e a registrar as informações coletadas no trabalho de campo em um caderno. Por fim, os resultados da investigação devem sêr esquematizados em um painel seguindo o modelo do infográfico.

Alimentação saudável e digna

Neste tópico, os estudantes conhecerão trechos do Guia alimentar para a população brasileira, publicação do Ministério da Saúde quê se tornou referência científica no Brasil e no mundo pela qualidade de suas informações e recomendações de alimentação e nutrição. Ao promover a leitura e a interpretação do texto, estimule os estudantes a desenvolver a capacidade de inferência, identificando palavras-chave e pontos fundamentais da argumentação. Espera-se quê verifiquem quê, em linhas gerais, os trechos do Guia alimentar para a população brasileira preconizam a alimentação saudável e digna, problematizando as recentes transformações nos sistemas alimentares e os fatores quê impactam o padrão de alimentação das pessoas.

Atividades Página 159

1. As recomendações e princípios do Guia alimentar para a população brasileira permeiam toda a discussão proposta neste projeto, por isso é importante relacionar a síntese às etapas percorridas pêlos estudantes até êste momento.

2. Além das informações do texto, os estudantes podem retomar os tópicos anteriores, quê trataram da produção e do consumo de alimentos, e refletir sobre o seu acesso à comida saudável para produzir islôgans quê contribuam para a conscientização da comunidade escolar. Se necessário, solicite a contribuição do professor de Língua Portuguesa no esclarecimento das características do gênero textual slôgamm aos estudantes.

Nossa alimentação é saudável?

As atividades contribuem para a Educação Alimentar ao orientar a análise dos alimentos consumidos pêlos estudantes no cotidiano e a conscientização para uma alimentação saúdavel. Além díssu, promóvem a Educação Digital ao incentivar os estudantes a utilizar softwares e aplicativos para a criação dos quadros e da colagem.

Atividades Página 161

1. Os estudantes devem listar seu cardápio individual conforme o modelo e, em seguida, classificar os tipos de alimentos consumidos em um dia. Se possível, para ampliar a amostra a sêr estudada, eles podem registrar um número maior de refeições quê o solicitado na atividade. A depender das condições da escola, do perfil da turma e das necessidades de aprendizagem dos estudantes, os quadros podem sêr produzidos em papel ou em formato digital.

2 e 3. A colagem possibilita quê os estudantes representem seus cardápios graficamente. Em seguida, a construção de um painel com as colagens possibilita a análise coletiva dos cardápios e das culturas alimentares dos estudantes.

4. Respostas pessoais. Neste momento, os estudantes identificarão elemêntos culturais em seus cardápios, podendo reconhecer influências culturais diversas.

Hábitos alimentares

O documento histórico deve sêr lido pêlos estudantes d fórma crítica e historicizada. Ele descreve produtos utilizados na culinária mineira, modos de preparo, pratos e gostos pessoais – estes revelados nas entrelinhas do texto. Evidencie aos estudantes o quê é hábito alimentar, exemplificado no relato, e oriente-os quanto aos procedimentos de interpretação de fontes históricas, preferencialmente com o apôio do professor de História.

Atividades Página 163

1. a) Alimentos: galinha, pôrco, feijão-preto, arrôz, côuve, serralha, toucinho, farinha de milho. Pratos: carne assada, galinha cozida com os frutos do quiabo, angu e prato de canjica.

b) Adicionar a farinha de milho, servida em cestinhas ou pratos, à comida, por exemplo.

2. ôriênti os estudantes a pesquisar informações de cada ingrediente e, em seguida, do prato em si. Desta forma, é mais fácil encontrar informações consistentes. Por exemplo, no caso do angu, o milho tem origem americana, porém, o modo de preparo está relacionado à influência africana.

3. Nesta atividade, os estudantes observarão seus hábitos alimentares e os elemêntos culturais presentes neles, assim como fizeram a partir do relato. Eles podem repetir o mesmo processo da pesquisa anterior: selecionar um prato, pesquisar a origem dos ingredientes isoladamente e depois identificar formas de preparo, de comer e de servir, além das influências culturais dos povos formadores dessa cultura alimentar.

Alimentação: sentidos e memórias

Página duzentos e setenta e três MP

Neste momento, os estudantes são convidados a refletir sobre os aspectos sensoriais e afetivos da alimentação. Para sensibilizá-los ao assunto, leve-os a refletir sobre as memórias e sensações quê a comida póde evocar, quêstionando-os: Quais são seus pratos preferidos? Que alimentos trazem boas lembranças como as do texto? Que sensações os alimentos provocam? Em seguida, comente quê o texto traz muitas nuances sensoriais que podem sêr exploradas com a turma, como a luminosidade, o canto dos pássaros e de outros animais, o som das crianças brincando, o cheiro das frutas do pomar.

Atividades Página 165

1. Ao identificar os trechos, espera-se quê os estudantes reconheçam quê a comunidade quilombola vive em um território de características rurais e mantém um modo de vida tradicional, carregado de referências ancestrais. Diversos alimentos são citados no texto, como frutas, café, garapa, banha de pôrco, cará, virado de banana e assados. O texto também menciona o uso de gamelas (recipientes de madeira) para servir os alimentos.

2. Nessa etapa, pode-se orientar a reflekção individual, quê depois poderá sêr compartilhada pêlos estudantes entre si. Os registros podem sêr feitos no papel ou em meio digital. Ressalte quê esses conteúdos formam o material bruto do livro coletivo, portanto deverão sêr retomados e aprimorados adiante.

Etapa 3: Para finalizar

Alimentação: somos akilo quê comemos?

Antes de iniciar a produção do livro coletivo, proponha aos estudantes quê examinem a estrutura de alguns livros para avaliar possibilidades de montagem. Você póde apresentar a eles exemplos de livros, preferencialmente com estruturas variadas, e identificar elemêntos como capa, contra capa, fô-lha de rrôsto, sumário, introdução, divisão em capítulos, referências bibliográficas, índice onomástico e página de créditos. êste estudo póde sêr realizado com o auxílio do professor de Língua Portuguesa.

Em seguida, peça aos estudantes para ler os tópicos Preparação dos conteúdos e Criação e compartilhamento do livro coletivo e solucione eventuais dúvidas sobre a criação do produto final. É importante destacar quê algumas decisões devem sêr tomadas coletivamente nesta etapa de planejamento do livro. Oriente-os nesse sentido por meio de quêstionamentos como: O livro terá uma introdução? Quantos capítulos vão compor o livro? Será necessário inserir tópicos quê não foram abordados no projeto? Quantas páginas deve ter a publicação? Em que formato o livro será melhor recebido pelo público: impresso ou digital?

Na etapa de planejamento, os estudantes devem também realizar uma divisão de tarefas, designando os responsáveis pela coordenação da produção e pela escrita, a edição, a revisão, a ilustração e a diagramação do texto. Explique quê o coordenador deve acompanhar todas as etapas da produção, garantir a padronização do livro de acôr-do com a estrutura proposta, facilitar o fluxo da produção e a comunicação entre todos os envolvidos. Ele póde sêr escolhido entre os professores colaboradores ou entre estudantes quê tênham perfil compatível e demonstrem interêsse na função.

Para desenvolver o letramento digital e as competências digitais, midiáticas e informacionais, recomendamos quê o livro seja produzido com o uso de softwares e/ou aplicativos de edição de texto e imagem e, depois, impresso ou publicado em rêdes sociais. Porém, se não for possível produzir e distribuir o livro por meios digitais, oriente os estudantes sobre procedimentos artesanais a serem realizados na criação do produto, como a escrita do texto e a ilustração das páginas à mão, a encadernação e a confekissão da capa e da contracapa.

O livro coletivo poderá sêr apresentado em uma feira cultural ou outro evento quê permita a interação dos estudantes com a comunidade escolar. Avalie com os estudantes outras possibilidades de difusão do quê foi elaborado ao longo do projeto, como a apresentação dos painéis e dos islôgans criados na Etapa 2, a realização de seminários de pesquisa ou o preparo das receitas do livro para a degustação de estudantes de outras turmas, por exemplo.

Avaliação

Acompanhar, orientar e avaliar o dêsempênho do grupo: é importante voltar às etapas anteriores e sugerir quê os grupos se autoavaliem. Nesta fase, cabe também discutir as atribuições dos componentes.

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Para quê os estudantes aprofundem os conhecimentos sobre o trabalho e as profissões relacionados à alimentação, sugere-se finalizar o projeto com uma atividade de pesquisa. Cada grupo deverá pesquisar exemplos de profissionais quê atuam em áreas relacionadas à alimentação, considerando um arco abrangente, desde a produção de alimentos à criação de políticas públicas para o combate à fome,

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por exemplo. Podem sêr pesquisados profissionais das áreas de agronomia, engenharia de alimentos, nutrição, gastronomia e serviço social, entre outras carreiras relacionadas com o tema. Para finalizar, organize o compartilhamento dos resultados obtidos nas investigações na forma de um painel ou de uma roda de conversa. Nesse momento, incentive-os a avaliar, dentre as profissões mencionadas, aquelas quê despertam curiosidade e interêsse para escolha de carreira.