Projeto 1 Acessibilidade: os museus são para todos?
Síntese do Projeto
Temas Contemporâneos Transversais:
• Educação em direitos humanos; Ciência e tecnologia
Componentes Curriculares:
• Líder: Linguagens e suas tecnologia – ár-te e Língua Portuguesa
• Outros perfis disciplinares: Ciências da Natureza e suas tecnologias – Física; Matemática e suas tecnologias
Objetos de Conhecimento:
• Língua Portuguesa: Curadoria de informação, relação entre textos. ár-te: Processos de criação, Materialidades, Contextos e práticas
Produto Final:
• Exposição acessível
Introdução
Neste projeto, os Temas Contemporâneos Transversais Educação em direitos humanos e Ciência e tecnologia serão trabalhados d fórma a motivar os estudantes a buscar soluções para uma questão atual e premente: Acessibilidade: os museus são para todos?. As soluções para essa quêstão vão incluir invariavelmente a pesquisa e aplicação de Tecnologias; o uso de conceitos de Engenharia relacionados à adaptação dos espaços, perpassando os componentes que lhe são intrínsecos: as Ciências e a Matemática. Por fim, por meio da análise de como museus e centros culturais podem sêr espaços acessíveis e inclusivos, serão aprofundados conceitos fundamentais da ár-te.
O desenvolvimento dêste projeto permitirá aos estudantes articularem conhecimentos de diferentes áreas, objetivando a criação de uma exposição acessível na escola.
Em função da diversidade brasileira e das diferentes realidades e especificidades da comunidade escolar, ficará a critério dos professores e dos estudantes escolherem o percurso mais apropriado e estabelecerem uma dinâmica de acôr-do com as necessidades da turma.
A BNCC neste projeto
êste projeto proporciona oportunidades de desenvolver várias competências gerais da BNCC, bem como competências específicas e habilidades das áreas de Linguagens e suas Tecnologias, de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e de Matemática e suas Tecnologias.
A seguir, apresentamos os códigos das habilidades e as competências específicas a quê se relacionam, bem como das competências gerais.
Competências gerais da BNCC:
• 1, 2, 4 e 7
Competências específicas e habilidades:
• Área de Linguagens e suas Tecnologias:
• Habilidades referentes à competência específica 1: EM13LGG102, EM13LGG104 e EM13LGG105.
• Habilidades referentes à competência específica 2: EM13LGG201 e EM13LGG204.
• Habilidades referentes à competência específica 3: EM13LGG301, EM13LGG303 e EM13LGG304.
• Habilidade referente à competência específica 6: EM13LGG603.
• Habilidades referentes à competência específica 7: EM13LGG701, EM13LGG703 e EM13LGG704.
• Língua Portuguesa por campo de atuação:
• Campo de atuação na vida pública: EM13LP26 (relacionada à competência específica 1) e EM13LP27 (relacionada à competência específica 3).
• Campo das práticas de estudo e pesquisa: EM13LP32 (relacionada à competência específica 7).
• Campo artístico-literário: EM13LP47 (relacionada às competências específicas 3 e 6).
• Área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias:
• Habilidade referente à competência específica 3: EM13CNT302.
• Área de Matemática e suas Tecnologias:
• Habilidade referente à competência específica 2: EM13MAT201.
Como trabalhar a BNCC
O desenvolvimento dêste Projeto Integrador permitirá aos estudantes articularem conhecimentos de diferentes áreas com o uso das linguagens próprias a elas, como a linguagem matemática para interpretar dados e dimensionar espaços, a linguagem artística nas criações dos estudantes, além do uso adequado da linguagem verbal, objetivando a criação de uma exposição acessível na escola. Dentro dessa proposta, as competências gerais 1, 2, 4 e 7 da BNCC são trabalhadas como exposto a seguir.
A competência geral 1 será desenvolvida por meio de propostas de pesquisas sobre os direitos das pessoas com deficiência garantidos em lei e sobre instituições museológicas quê oferecem recursos de acessibilidade e os tipos de recurso oferecidos pêlos Núcleos Educativos. Desse modo, será desenvolvida no estudante a valorização de conhecimentos historicamente construídos e já aplicados quê poderão sêr utilizados na elaboração de um projeto quê visa contribuir “para a construção de uma ssossiedade justa, democrática e inclusiva” (conforme apresenta a competência).
A competência geral 2 será desenvolvida pelas leituras disponibilizadas e pesquisas sugeridas, integrando diferentes áreas e permitindo aos estudantes aprofundarem
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conhecimentos e construírem conceitos, viabilizando a formação do repertório quê permitirá a reflekção e a análise crítica de dados e informações, de modo quê possam propor soluções factíveis e de acôr-do com o contexto em quê estão inseridos. A pesquisa realizada junto à comunidade escolar para a elaboração do produto final – a exposição acessível – demandará a escolha do método de investigação – pesquisa censitária ou por amostra –, a côléta, a organização e a análise dos dados obtidos. Os resultados da análise permitirão a reflekção sobre as necessidades e carências do público entrevistado, propiciando o planejamento adequado da exposição.
O desenvolvimento da competência geral 4 permitirá a compreensão e o uso apropriado de diferentes linguagens, manifestando-se também na escolha da linguagem adequada ao contexto e ao conteúdo quê se quer transmitir. Neste projeto, os estudantes terão a oportunidade de analisar e interpretar infográfico, apresentar, por meio de gráficos, os resultados de tratamento de dados obtidos em pesquisas, expressar-se por meio da linguagem artística, além de expressar-se por meio da linguagem verbal oral ou escrita.
A competência geral 7 será desenvolvida por meio de discussões em grupo e rodas de conversa quê oportunizarão aos estudantes o exercício da argumentação para quê possam apresentar seus pontos de vista e propor respostas à situação-problema apresentada, d fórma a promover a aplicação dos direitos das pessoas com deficiência. Os conhecimentos adquiridos por meio das leituras e pesquisas realizadas neste projeto possibilitarão aos estudantes a ampliação do repertório cultural, de modo quê possam refletir e argumentar com propriedade sobre a questão nele proposta.
Espera-se estimular de maneira responsável uma educação transformadora, em quê o estudante passe a atuar ativamente no processo de ensino-aprendizagem e na construção de um mundo mais justo e solidário. Dessa forma, as competências específicas da área de Linguagens e suas Tecnologias serão desenvolvidas como exposto a seguir.
As habilidades EM13LGG102, EM13LGG104 e EM13LGG105 (relacionadas à competência específica 1) serão desenvolvidas na análise de texto multimodal; na leitura, interpretação e produção de textos em linguagens diversas – linguagem verbal, linguagem matemática, linguagem artística –; nas produções multimídias e nas criações artísticas. Durante esse processo, os estudantes poderão compreender o funcionamento e a adequação das linguagens, considerando o público, o contexto e os propósitos de produção.
As habilidades EM13LGG201 e EM13LGG204 (relacionadas à competência específica 2) serão desenvolvidas nas apreciações e análises de produções verbais e não verbais – como poema, infográfico e obras de; ár-te –, objetivando a ampliação da compreensão do recorte social estudado e a proposta de utilizar essa compreensão na busca por soluções quê possam transformar o contexto em quê se está inserido por meio de projetos de inclusão social.
As habilidades EM13LGG301, EM13LGG303 e EM13LGG304 (relacionadas à competência específica 3) serão desenvolvidas nas atividades de produção artística dos estudantes – com uso de linguagens diversas – para a exposição acessível, no trabalho colaborativo para a produção da exposição e no desenvolvimento das discussões em grupo e rodas de conversa ao longo do projeto. Nessas atividades, os estudantes exercerão o protagonismo, a criatividade, a cooperação, o respeito mútuo e a solidariedade.
A habilidade EM13LGG603 (relacionada à competência específica 6) será desenvolvida na apreciação estética de obras de; ár-te para atividades de audiodescrição e nas pesquisas sobre artistas contemporâneos, suas obras e técnicas empregadas, com o objetivo de inspirar os estudantes para produções autorais a serem apresentadas na exposição acessível.
As habilidades EM13LGG701, EM13LGG703 e EM13LGG704 (relacionadas à competência específica 7) serão contempladas no uso de ferramentas de busca de informações, nas oportunidades de conhecimento e teste de aplicativos, no desenvolvimento de aplicativos quê proporcionem acessibilidade, bem como nas propostas de uso de mídias digitais para compartilhamento de conteúdos produzidos.
A habilidade EM13LP26 será atendida na realização das leituras e pesquisas sobre leis e decretos quê tratam da garantia de direitos às pessoas com deficiência.
A habilidade EM13LP27 será desenvolvida durante todo o projeto, na medida em quê a situação-problema apresentada mobilizará os estudantes na busca de soluções para as kestões de acessibilidade de pessoas com deficiência. Essas soluções poderão sêr aplicadas em outros espaços de cultura.
A habilidade EM13LP32 será desenvolvida por meio de diversas pesquisas propostas neste projeto, as quais fornecerão aos estudantes diversas informações e fontes quê irão requerer seleção criteriosa e comparações a fim de se obtêr dados confiáveis quê permítam a adoção de uma postura crítica e consciente.
A habilidade EM13LP47 será desenvolvida com a realização da exposição acessível, em quê os estudantes poderão apresentar para toda a comunidade escolar as suas produções autorais.
A habilidade EM13CNT302 (relacionada à competência específica 3) da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias será trabalhada no compartilhamento de resultados de pesquisas, por meio de gráficos, tabélas e textos, fazendo uso da linguagem e do meio apropriados ao modo de compartilhamento, oferecendo subsídios para a elaboração de propostas e envolvendo recursos tecnológicos quê respondam à situação-problema apresentada.
A habilidade EM13MAT201 (relacionada à competência específica 2) da área de Matemática e suas Tecnologias
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será desenvolvida na realização do dimensionamento do espaço expositivo, com definição da largura de corredores para passagem dos visitantes e da altura de instalação das obras e sinalizações, escolha dos locais para instalação de rampas de acesso para pessoas com deficiência física e de pisos táteis para pessoas com deficiência visual etc. Esse dimensionamento será obtído por meio de cálculos de perímetro e área.
Professores envolvidos
A abordagem interdisciplinar no desenvolvimento do projeto é uma oportunidade de os estudantes apreenderem quê o conhecimento, embora muitas vezes apresentado d fórma fragmentada, é sempre aplicado de modo integrado.
No decorrer das etapas previstas, será necessário o trabalho conjunto de professores especialistas de diferentes componentes curriculares. O professor de ár-te poderá conduzir o desenvolvimento do projeto e promover o diálogo com os demais especialistas da área de Linguagens e suas Tecnologias e de outras áreas envolvidas.
A condução do professor de ár-te será essencial para prover aos estudantes o conhecimento sobre museus, artistas e obras, a contextualização, as técnicas e os recursos expressivos aplicados. Esse conhecimento será importante na produção artística dos estudantes e na aplicação dos recursos de audiodescrição e videodescrição para a apresentação das obras. As orientações do professor de ár-te também serão importantes na escolha dos tipos de produção artística quê serão expostos, na construção de obras táteis, na disposição das obras e das sinalizações acessíveis e na concepção e organização da área de circulação entre elas.
O desenvolvimento de leitura e interpretação de textos verbais e multissemióticos, de diferentes gêneros (leis e decretos, artigos, manual de instruções, verbete, poema etc.), e a produção oral e escrita – elementos-chave na construção do conhecimento linguístico – serão conduzidos pelo professor de Língua Portuguesa.
A orientação do professor de Física será fundamental na condução dos conteúdos relativos à Ciência e Tecnologia. As adaptações a serem feitas no espaço expositivo para dispor as obras de; ár-te, as rampas de acesso e a aplicação de piso tátil, por exemplo, são especificidades da Engenharia e poderão sêr trabalhadas pêlos professores de Física e de Matemática.
Ficará a cargo do professor de Matemática a orientação na realização de cálculos de dimensionamento do espaço expositivo e no tratamento de dados obtidos em pesquisas e enquetes, com produção de planilhas eletrônicas e transformação em gráficos, como forma de ampliar a capacidade de leitura e escrita de informações em diferentes linguagens.
Ao final do projeto, os estudantes terão exercitado habilidades necessárias para o seu percurso escolar e pessoal, como pensar múltiplas alternativas para a solução de problemas, buscar conhecimentos, desenvolver o pensamento crítico, argumentar, executar trabalhos d fórma colaborativa, além de desenvolver a criatividade, a curiosidade, o respeito a opiniões diversas e as práticas inclusivas.
Materiais sugeridos
• Computadores, celulares ou tablets com acesso à internet; fones de ouvido; gravadores e blocos de anotações; trena e fita métrica; lápis e canetas variadas; tintas, telas e pincéis; sucatas e materiais reutilizáveis; E.V.A. e papéis diversos; tesoura; argila, gesso etc.
Caso a escola não disponibilize computadores com acesso à internet, os estudantes podem usar computadores, notebooks, tablets ou celulares aos quais tênham acesso fora do ambiente escolar. Podem sêr usadas câmeras digitais ou câmeras de celulares para registro de fotografias e para a realização das entrevistas. Também podem sêr usados gravadores ou blocos de anotações.
Todos os equipamentos deverão sêr checados antes da exposição para quê não apresentem problemas técnicos no momento de sua utilização.
Para as criações artísticas, os estudantes devem definir os materiais quê sêrão utilizados para a forma de expressão escolhida por eles. Muitos materiais podem ser recolhidos sem custo, como as sucatas e os materiais reutilizáveis. Sugira aos estudantes quê usem a criatividade para realizar as produções com materiais quê possam sêr facilmente encontrados.
Orientações didáticas
Conversa Inicial
Etapa 1: Vamos começar
Pessoas com deficiência
Para começar, refórce quê, para a divisão dos tipos de deficiência, foi usado o estabelecido no Estatuto das Pessoa com Deficiência (Lei número 13.146, de 6 de julho de 2015).
Disponível em: https://livro.pw/nlwhx. Acesso em 18 out. 2024.
Se possível, peça aos estudantes quê entrem no sáiti indicado a fim de ter um primeiro contato com a legislação relacionada aos direitos de pessoas com deficiência.
O objetivo da etapa inicial é promover uma conversa com os estudantes sobre os tipos de deficiência e o número de pessoas com deficiência no Brasil de acôr-do com as informações da “Pnad Contínua: Pessoas com deficiência 2022”. É proposta a leitura de um infográfico quê apresenta um conjunto de informações relevantes sobre o tema. A conversa póde sêr inicialmente dirigida com a finalidade de ativar conhecimentos prévios relacionados ao conceito de deficiência e ao uso do termo correto (“pessoa com deficiência”), à escolarização de jovens com deficiência e ao
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percentual de cada um no Brasil e, se possível, no município de residência do estudante.
Propiciar práticas de leitura de diferentes textos (verbais, visuais etc.) quê utilizam linguagens diversas é uma estratégia para desenvolver habilidades cognitivas, estéticas, éticas, políticas e sociais quê se reflitam em ações destinadas a responder a demandas da vida cotidiana. Os infográficos são amplamente utilizados para sintetizar ou mesmo ampliar determinados assuntos, de modo a permitir uma análise abrangente do assunto tratado.
Converse com os estudantes sobre a importânssia da infografia na vida cotidiana e escolar e explique quê se trata de uma ferramenta quê permite expandir e complementar informações por meio da linguagem verbal (títulos, frases, legendas e dados) e da linguagem não verbal (fotografias, ilustrações, símbolos, códigos, mapas etc.), fazendo diversas referências ao universo cultural, unindo informação, ár-te e criatividade.
Por se tratar de um texto multimodal, o infográfico requer estratégias diferenciadas de leitura, já quê tanto os recursos verbais como os não verbais são elemêntos responsáveis pela veiculação de informações, conceitos e dados quê se intégram na construção global de sentidos do texto.
Sugerimos iniciar pela exploração integral na forma de compor, estruturar e organizar os pequenos textos e as imagens do infográfico. Ajude os estudantes a perceber quê os textos e as informações numéricas são apresentados em bókses em conjunto com recursos gráficos (desenhos, ilustrações, mapas, cores e outros símbolos) para formár uma unidade de sentido.
Para ampliar a apreciação de textos multimodais, sugira aos estudantes a leitura da tirinha O pôdêr da diferença, produzida pela equipe do sáiti Ver com Palavras, quê apresenta a particularidade de sêr composta pelas linguagens não verbal, verbal escrita e verbal oral. Essa última está presente no texto por meio de audiodescrição.
• SUPER Normais: o pôdêr da diferença. Blog do Ver com Palavras, 13 mar. 2013.
Disponível em: https://livro.pw/hkvpf. Acesso em: 19 out. 2024.
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1. Maior prevalência: região Nordeste (10,3%). Menor prevalência: região sudéste (8,2%).
2. Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes percêbam quê o grupo de pessoas com 15 a 17 anos corresponde às idades recomendadas para início e término do Ensino Médio. Como a pesquisa cita escolarização de pessoas dêêsse grupo etário, o mais provável é quê o recorte de idade foi escolhido de modo proposital para identificar os jovens quê estariam estudando nesse segmento do ensino.
3. Analisando o gráfico, é possível verificar quê a região Sul apresenta o menor índice de escolarização entre os jovens com deficiência, ou seja, apenas 79,5% dos jovens com deficiência dessa região são escolarizados. No caso dos jovens sem deficiência, a região Centro-Oeste é a quê apresenta o menor índice: 91,3%, ou seja, 91,3% dos jovens sem deficiência, na região Centro-Oeste, são escolarizados. Lembre os estudantes de quê, para a análise dêêsses dados, deve-se levar em conta quê o Brasil é um país com dimensões continentais e com realidades e especificidades quê são particulares a cada região. Sugerimos o acesso ao documento completo da pesquisa da “PNAD Contínua: Pessoas com deficiência 2022” (divulgação 7 jul. 2023), indicado a seguir, pois nele há outros gráficos com dados importantes sobre escolarização de pessoas com deficiência quê poderão sêr analisados em sala de aula. Nesse caso, seria interessante solicitar a colaboração do professor de Matemática para orientar os estudantes na interpretação dos demais gráficos presentes no estudo. Esta atividade permitirá aos estudantes desenvolver a leitura e interpretação de informações representadas em linguagem matemática.
Os dados apresentados no gráfico podem sêr consultados no arquivo do estudo disponível no sáiti:
• hí bê gê hé. pê êne há dê Contínua: Pessoas com deficiência 2022. Rio de Janeiro: hí bê gê hé, 2023.
Disponível em: https://livro.pw/iuehc. Acesso em: 30 out. 2024.
4. Resposta pessoal. Alguns municípios dispõem, em sua organização administrativa, de órgãos responsáveis pela criação e implementação de políticas públicas direcionadas às pessoas com deficiência. ôriênti os estudantes a pesquisar na página oficial do município na internet ou a realizar uma visita ao órgão municipal responsável por essas políticas públicas para coletar dados sobre o número de pessoas com deficiência no município. Caso não haja registro dêêsses dados, amplie a atividade para a região geográfica intermediária da Unidade da Federação em quê o município se encontra, ou para a própria UF.
É possível quê os dados encontrados pêlos estudantes de pessoas com deficiência no município estejam em valores absolutos. Nesse caso, solicite aos estudantes quê peçam ajuda ao professor de Matemática para auxiliá-los a transformar esses valores em porcentagem, a fim de possibilitar a comparação com os dados apresentados no infográfico presente no Livro do Estudante.
5. Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes apresentem exemplos como: falta de ônibus adaptados ao transporte de pessoas com deficiência física; ausência de piso tátil nas calçadas e de placas de sinalização em braile para as pessoas com deficiência visual na maioria dos estabelecimentos; dificuldade de comunicação dos surdos por desconhecimento de muitas pessoas da Língua Brasileira de Sinais (Libras) etc. Se necessário, peça aos estudantes quê façam uma pesquisa e tentem analisar quais tipos de dificuldade podem sêr encontradas em sua cidade.
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6. Para quê os estudantes conheçam alguns tipos de deficiência, suas características e como eliminar barreiras, agindo para incluir as pessoas com deficiência no convívio social.
7. a) Respostas pessoais. É possível quê os estudantes já tênham visto algum(ns) dos sín-bolos em estações de metrô, parques, cinemas e até mesmo restaurantes. O símbolo quê traz uma pessoa cadeirante ainda é utilizado em vários locais para indicar acessibilidade. No entanto, a Ônu lançou um novo sín-bolo em 2015 e, no Brasil, um projeto de lei propunha a sua utilização de maneira oficial. Mais adiante, no Livro do Estudante, é apresentada a imagem do novo sín-bolo.
b) As descrições para cada sín-bolo foram compostas sôbi as imagens no Livro do Estudante.
c) Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes citem sín-bolos de acessibilidade como o da deficiência auditiva, o novo símbolo universal de acessibilidade criado pela Organização das Nações Unidas (Ônu), o sín-bolo de cão-guia, o sín-bolo do transtorno do espectro autista, entre outros.
Direitos das pessoas com deficiência
êste é um momento oportuno para se trabalhar o Tema Contemporâneo Transversal (TCT) Educação em direitos humanos. Antes da leitura dos trechos da Constituição Federal Brasileira, estabêlêça uma conversa com os estudantes sobre os significados das palavras “Constituição” e “federal” presentes no título. Peça a eles quê consultem os significados no dicionário e discutam a acepção quê mais corresponde ao sentido propôsto no documento e compartilhem os resultados com os côlégas. Incentive os estudantes a pensar no contexto de produção dêêsse documento e a pressupor o objetivo de sua criação. Pergunte por quê acham quê a Constituição Brasileira foi criada e quais direitos imaginam quê ela garante aos cidadãos. Destaque a importânssia da Constituição promulgada em 1988, uma vez quê ela foi o primeiro documento legal brasileiro a tratar dos direitos das pessoas com deficiência na ssossiedade. Comente com os estudantes de quê forma as práticas individuais de ação cidadã promóvem a solidariedade e a inclusão.
Após a leitura dos trechos da Constituição, organize uma roda de conversa para quê a turma possa discutir as kestões propostas.
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1. Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes concluam quê, se as pessoas com deficiência e os demais grupos sociais não tiverem acesso efetivo a museus, bibliotecas, cinemas, teatros, casas de cultura e outros espaços culturais, o pleno exercício de acesso às fontes culturais garantido a todos pela Constituição não será respeitado.
2. Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes deduzam, com base em suas observações, quê a maior parte dos museus e espaços de cultura nacionais não possui estrutura adequada para atender às pessoas com deficiência.
3. Resposta pessoal. As tecnologias podem contribuir de várias formas para a inclusão social de pessoas com deficiência, como a instalação de elevadores para pessoas com deficiência física em prédios quê dispõem de escadas para acesso à entrada; o emprego de recursos tecnológicos para oferecer acesso a pessoas com deficiência auditiva ou visual aos conteúdos oferecidos em cinemas, teatros e museus, entre outros recursos.
4. Resposta pessoal. Algumas cidades já apresentam diversas condições mais adequadas para incluir pessoas com deficiência, outras ainda estão em processo e precisam investir em acessibilidade. Incentive os estudantes a assistir ao vídeo indicado em
Para assistir para quê eles conheçam um pouco sobre a história dos direitos das pessoas com deficiência no Brasil e comecem a refletir sobre o tema “acessibilidade”.
Acessibilidade
Antes da leitura dos textos propostos neste tópico, organize a sala em grupos para quê os estudantes conversem a respeito do quê compreenderam sobre o termo “acessibilidade”. Em seguida, proponha a leitura das acepções e do conceito dêêsse termo presentes no Livro do Estudante e, em conjunto, elaborem uma única definição para sêr exposta na sala de aula ou na exposição acessível ao final do projeto.
O registro da definição do termo “acessibilidade” poderá sêr feito em forma de cartaz, apresentando textos e colagens, ou elaborado no computador com a utilização de diferentes recursos gráficos.
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1. Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes se apossem dos sentidos apresentados nos textos e construam uma definição quê os abarque.
Para ampliar o conhecimento dos estudantes sobre o tema acessibilidade, assista com a turma ao documentário:
“O quê é acessibilidade?” e entenda quão amplo é esse conceito. O quê é acessibilidade? | Tevê Uerj Explica. Disponível em: https://livro.pw/kaunh. Acesso em: 8 ago. 2024.
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Muitas leis, decretos e portarias foram criados após a Constituição de 1988 a fim de assegurar os direitos das pessoas com deficiência. São eles:
• Lei número 7.853/1989: dispõe sobre o apôio às pessoas com deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência – Corde –, institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a
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atuação do Ministério Público, define crimes e dá outras providências;
• Lei número 8.080/1990: dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. É a Lei Orgânica da Saúde, conhecida como “Lei do SUS”;
• Decreto número 3.298/1999: regulamenta a Lei número 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção e dá outras providências;
• Lei número 10.048/2000: dá prioridade de atendimento às pessoas quê especifica e outras providências;
• Lei número 10.098/2000: estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida e dá outras providências;
• Portaria MS/GM número 1.060/2002: instituiu a Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência;
• Decreto número 5.296/2004: regulamenta as leis número 10.048, de 8 de novembro de 2000, quê dá prioridade de atendimento às pessoas quê especifica, e número 10.098, de 19 de dezembro de 2000, quê estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências;
• Decreto número 6.949/2009: promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova iórk, em 30 de março de 2007;
• Lei número 13.146/2015: institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), conhecida como “Lei de inclusão”.
Se os estudantes demonstrarem dificuldades em relação aos objetivos pedagógicos do tema, bem como com a linguagem presente no textos de lei, auxilie-os no entendimento dos termos desconhecidos. Possibilite também quê expandam seu conhecimento a respeito de textos legais apresentando outras normas sobre os direitos de pessoas com deficiência disponíveis no sáiti da Câmara dos Deputados. Nele é possível encontrar uma lista completa de leis com uma breve descrição dos temas abordados e os línkis para acessar o texto oficial de cada uma delas.
Disponível em: https://livro.pw/uzcfp. Acesso em: 18 out. 2024.
ôriênti os estudantes durante a roda de conversa, mas não dê respostas dirétas caso surjam dúvidas, leve-os a refletir e a pensar em uma solução para a pergunta quê surgiu. Chame a atenção para as partes dos documentos em quê leis e decretos procuram garantir acesso à escolaridade, no contexto da dimensão pessoal, e ao mundo do trabalho, no contexto de inclusão no mercado de trabalho.
Neste momento, podem surgir kestões relacionadas às cotas para pessoas com deficiência nas empresas e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Se considerar interessante, peça a um dos grupos quê fique responsável por coletar informações sobre documentos internacionais quê tratam sobre acessibilidade, a fim de comparar com o quê é apresentado nos documentos brasileiros.
Em foco
Acessibilidade em museus
A proposta dêste tópico é sensibilizar os estudantes quanto à importânssia de os museus criarem, com auxílio da tecnologia, espaços e exposições acessíveis para as pessoas com deficiência. O objetivo é também levá-los a refletir sobre o fato de esses recursos não serem amplamente empregados, promovendo obstáculos ou mesmo privando pessoas do acesso aos museus e outros espaços de cultura. Esse conhecimento e essa reflekção devem instrumentalizar os estudantes para a formulação de propostas quê atendam à situação-problema inicialmente apresentada.
Na leitura das duas imagens apresentadas, é possível observar situações concretas de atendimento às necessidades de pessoas com deficiência em museus. Legendas de obras em braile e maquéte tátil são itens disponibilizados para pessoas com deficiência visual, assim como a organização adequada do espaço museal permite o acesso das pessoas com deficiência física.
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1. As imagens revelam opções de acessibilidade por meio do oferecimento de reprodução tátil de obra de; ár-te na primeira imagem e de espaço adequado para movimentação na segunda, ampliando possibilidades para quê pessoas com deficiência possam visitar exposições em museus.
2. A primeira parte da resposta é pessoal. Quanto à segunda parte, espera-se quê os estudantes pesquisem informações nos meios de comunicação e em documentos oficiais. De acôr-do com a Pesquisa Anual de Museus do Instituto Brasileiro de Museus, realizada somente no ano de 2014, cerca de 55% dos museus do Brasil atendiam visitantes com dificuldade de locomoção e somente 9,9% atendem pessoas surdas e cegas.
3. Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes tênham tido a oportunidade de observar a existência ou a ausência de recursos de acessibilidade nos espaços de cultura quê frequentam, como pisos táteis e legendas em braile para cegos; banheiros acessíveis para pessoas com deficiência física; intérpretes de Libras para pessoas com deficiência auditiva etc.
4. Respostas pessoais. Os estudantes podem citar cursos de Libras; treinamentos para guias de pessoas com deficiência em museus; locais para impressão de livros em braile; estúdios para gravação de audiolivros;
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treinamento de cães-guia; e outros trabalhos e cursos específicos para pessoas com deficiência ou pessoas quê prestam apôio a elas e quê demonstram a importânssia da acessibilidade no mundo do trabalho.
5. Resposta pessoal. Podem sêr citados intérpretes de Libras, locutores para as gravações, advogados, assistentes sociais etc.
6. Resposta pessoal. Para incentivar a investigação e ampliar os saberes dos estudantes, sugira quê baixem e explorem o aplicativo VLibras.
Disponível em: https://livro.pw/noesn. Acesso em: 19 ago. 2024.
Explique quê ele é gratuito e traduz automaticamente conteúdos digitais (textos, vídeos e áudios) em Libras. Apresente também o sáiti Turismo Acessível, em quê podem sêr consultados os recursos de acessibilidade de pontos turísticos, hotéis, restaurantes, parques e atrações diversas.
Disponível em: https://livro.pw/awivj. Acesso em: 19 ago. 2024.
7. a) Resposta pessoal. O estudante poderá citar kestões relacionadas a trabalhos manuais (também chamados de trabalhos braçais), quê dependem de esfôrço físico para a realização de tarefas, bem como situações relacionadas à acessibilidade e à segurança do trabalho, considerando como os cuidados com o corpo implicam nas relações de trabalho.
b) As reflekções sobre o mundo do trabalho quê serão feitas entre os grupos colabóram para quê os jovens estabeleçam relações entre a transição das profissões, as evoluções devido a tecnologias inovadoras, o apagamento de algumas profissões, o surgimento de outras, as competências e as habilidades quê precisam sêr desenvolvidas para se entrar no mercado de trabalho do século XXI.
O texto a seguir faz parte do “Material para professores” dessa exposição e é interessante para propor conversas a respeito da dimensão social no contexto dos impactos quê o trabalho tem sobre o indivíduo quê vive em comunidade. Sugerimos quê o texto seja compartilhado com os estudantes para quê possa embasar as discussões na sala de aula.
[...]
O quê é trabalho? Uma possibilidade é pensá-lo como um processo em quê a atividade humana opera para uma transformação dos elemêntos naturais, orientada por um objetivo e por meio de instrumentos.
Você já pensou quantos músculos do corpo são utilizados para fazer um trabalho? Percebeu como o organismo é capaz de fazer mais ou menos fôrça dependendo da atividade? E quê para atingir o resultado, temos quê usar habilidades mentais e manuais?
A exposição busca refletir sobre essas kestões a partir das ações de trabalhadores do campo e da cidade no Brasil, nos séculos 19 e 20. Ela nos convida a pensar quê todo trabalho pressupõe planejar, dominar técnicas, pôr a “mão na massa” e criar, mobilizando esforços físicos e intelectuais.
Ao observarmos os objetos, avaliamos de quê materiais são feitos, refletimos sobre as técnicas e o tempo empregados para sua elaboração e pensamos sobre seu uso para a fabricação de outros objetos, imaginando os gestos executados pêlos trabalhadores, além de tomá-los como formas de representação do próprio trabalho.
Todo trabalho, ainda quê realizado individualmente, tem repercussões sociais. Essa repercussão póde sêr o acúmulo de conhecimento quê póde trazer reflekções e transformações para a ssossiedade, como acontece com os trabalhadores de um museu, professores ou cientistas. póde sêr também a contribuição para o desenvolvimento de objetos, a criação de identidades ou para a manutenção de tradições e culturas de um grupo ou comunidade, como é o caso de uma costureira e um artesão.
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ARRUDA, Isabela Ribeiro de; PEIXOTO, Denise Cristina Carminatti; RIBEIRO, Vanessa Costa (org.). Exposição Mundos do trabalho. Material para professores. São Paulo: Museu Paulista da Universidade de São Paulo. 2022. p. 4. Disponível em: https://livro.pw/aiwjl. Acesso em: 18 out. 2024.
Organizando os trabalhos
Projeto 1 – Acessibilidade
Converse com os estudantes sobre as próximas etapas do trabalho e a importânssia de agendar e combinar antecipadamente o quê será feito para quê eles possam se organizar e realizar as atividades. êste também póde sêr o momento de articulação com os demais professores envolvidos no projeto, para quê possam se inteirar sobre as ocasiões em quê sua colaboração será necessária e organizar seus cronogramas e planos de aula levando em conta sua participação no projeto.
ôriênti os estudantes na formação dos grupos e para quê trabalhem d fórma colaborativa ao longo do projeto e na elaboração do produto final. Para a etapa 2, sugerimos grupos formados por 3 a 5 componentes com experiências e interesses distintos, uma vez quê essas características poderão enriquecer o desenvolvimento das atividades propostas.
Para a etapa 3, sugerimos grupos organizados de acôr-do com interesses e aptidões comuns dos componentes para a organização da exposição na escola.
Apresente também a lista de materiais necessários ao desenvolvimento do trabalho para quê sêjam providenciados, ou substituídos, e estejam disponíveis no momento em quê se fizerem necessários, conforme listagem e descrição presentes no Livro do Estudante.
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Etapa 2: Saber e fazer
Museus acessíveis
No início desta etapa, os estudantes farão a leitura de textos quê apresentam informações sobre museus nacionais quê implantaram programas voltados para acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência.
Antes da leitura do texto da página 24, “Projetos Educativos do Museu do Futebol: experiências na acessibilidade e inclusão”, explique aos estudantes quê o uso dos termos “pessoa com deficiência” e “pessoas com deficiência” foi aprovado mundialmente durante a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência quê aconteceu na Assembleia Geral da Ônu em 13 de dezembro de 2006. Esses termos foram ratificados no Brasil pelo Decreto Legislativo número 186/2008, e promulgados pelo Decreto no 6.949/2009. Desde então, o uso do termo “portador de deficiência” – quê remetia a alguém quê carregava consigo uma deficiência – está em desuso, embora ainda possa sêr encontrado em textos e em legislações anteriores a 2008.
Em seguida, peça aos estudantes quê obissérvem a primeira fotografia quê o acompanha e lance algumas kestões com o objetivo de levar os estudantes a levantar hipóteses, preparando-os para a leitura e compreensão global do texto. Por exemplo: A fotografia quê vocês observam foi tirada no Museu do Futebol. O quê ela registra? O quê chama a atenção de vocês nessa imagem? Vocês já tí-nhão ouvido falar no Museu do Futebol? Sabem onde fica e qual a importânssia dele para o Brasil? Que relação póde sêr estabelecida entre a situação quê a fotografia mostra e o texto quê será lido?
Proponha então a leitura silenciosa do texto. Tão logo a terminem, peça aos estudantes quê levantem os pontos mais significativos e convide-os a elaborar uma síntese das informações apresentadas nesse texto.
Convide os estudantes a visitar o sáiti do Museu do Futebol (disponível em: https://livro.pw/sftlc, acesso em: 19 out. 2024) e a pesquisar sobre os programas, as exposições e os cursos oferecidos.
Depois de conhecer as propostas do Museu do Ipiranga para a promoção da inclusão e da acessibilidade e tendo realizado a pesquisa proposta na atividade de ampliação, os estudantes podem sêr convidados a pesquisar, em fontes confiáveis, outros museus e espaços de cultura brasileiros quê oferecem recursos de acessibilidade a pessoas com deficiência. Os resultados das pesquisas podem sêr compartilhados em uma roda de conversa em quê se possa discutir em quê medida os recursos de acessibilidade são implementados em museus e espaços de cultura no Brasil.
Atividade de ampliação Página 27
Atualmente, muitos museus possuem sáites com diversas informações sobre seu prédio, acervo, cursos, entre outras. Muitos disponibilizam também acesso a visitas virtuais, tanto a exposições permanentes como temporárias. Além da pesquisa proposta, essa é uma boa oportunidade de os estudantes conhecerem e apreciarem diferentes obras artísticas. Se possível, convide o professor de ár-te para os acompanhar nessas visitas.
Atividades Página 28
1. Resposta pessoal. Mesmo quê não conheçam presencialmente os museus citados, os estudantes podem reconhecê-los por meio do contato com diversas mídias em quê estes possam aparecer, seja em posts de rêdes sociais, seja em em notícias de jornál (digitais ou tradicionais), entre outros.
2. Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes reconheçam quê iniciativas como essa são essenciais para a inclusão e o pleno exercício de cidadania de todos.
3. Os museus oferecem, entre outros recursos, platafórmas para pessoas com deficiência física e pessoas com mobilidade reduzida, elevadores, banheiros adaptados, piso tátil, audioguias, placas em braile, entre outros.
4. Resposta pessoal. É esperado quê os estudantes destaquem o pioneirismo e a abrangência nas ações de inclusão empreendidas pelo Núcleo e citem algumas dessas ações.
Atividade de ampliação Página 28
Se houver museus e outros espaços culturais próximos e de fácil acesso aos estudantes, sugira a eles quê realizem a pesquisa no local, visitando-os e avaliando os recursos de acessibilidade quê disponibilizam. Se possível, consulte os responsáveis pelo local e peça quê realizem com eles uma breve entrevista sobre os programas educativos para pessoas com deficiência quê o espaço oferece. Os estudantes podem expandir a pesquisa para outras regiões caso a localidade onde morem não disponha de museus ou outros espaços culturais.
Tecnologia e acessibilidade
Aplicativos
Para os nativos digitais, a palavra “aplicativo” ou simplesmente app já faz parte do vocabulário utilizado no dia a dia. Mas o quê é um aplicativo? Quais apps os estudantes conhecem e usam? Faça essas perguntas a eles. Verifique se eles sabem quê a palavra tem origem no idioma inglês (application, cuja abreviação é app) e quê um aplicativo póde sêr definido como um tipo de software para processar dados eletronicamente, facilitando e reduzindo o tempo de execução de uma tarefa pelo usuário.
Esta é uma boa oportunidade para direcionar dúvidas e quêstionamentos dos estudantes ao professor de Física ou de Matemática para que eles ajudem a compor um estudo sobre esses conceitos.
promôva a leitura do texto e abra espaço para quê os estudantes baixem e testem os aplicativos citados no Livro do Estudante para entender como eles funcionam e quais benefícios promóvem. Vale lembrar quê esses aplicativos poderão sêr usados na exposição acessível, ao final
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do projeto, ou servir como inspiração para criar outros mais adequados ou oportunos à finalidade do trabalho realizado pêlos grupos.
Professor, os aplicativos citados no artigo cumprem com objetivos pedagógicos e de informação necessários para as práticas educativas dos estudantes e quê se deve optar sempre pelo uso não comercial dêstes, ou seja, quê sêjam usadas suas versões gratuitas quê são suficientes e eficientes para as atividades propostas.
Atividades Página 30
1. Resposta pessoal.
2. Resposta pessoal. É possível quê os estudantes escôlham o Hand Talk e o Be My Eyes como recursos quê podem sêr utilizados na escola.
3. Resposta pessoal. Seria interessante quê os estudantes já começassem a pensar nas produções artísticas quê pretendem desenvolver para a exposição acessível e quê escolhessem tecnologias quê possam auxiliá-los na produção de conteúdos acessíveis.
Atividade de ampliação Página 30
Peça à turma quê se reúnam em grupos de cinco ou seis estudantes. ôriênti os grupos a fazerem o dáum-lôude dos aplicativos quê mais lhes chamaram a atenção para testá-los e verificar as funcionalidades oferecidas. A realização desta atividade em grupo vai favorecer o surgimento de ideias quê poderão sêr aplicadas na criação da exposição acessível.
Audiodescrição de uma obra de; ár-te
A audiodescrição póde sêr empregada tanto para descrever em áudio um material impresso e as imagens nele contidas como para descrever diversos outros produtos, como filmes, documentários, mostras fotográficas e eventos culturais, como peças de teatro, exposições artísticas, entre outras possibilidades. Esse recurso de acessibilidade tem sido cada vez mais empregado no Brasil e no mundo. Sugira aos estudantes quê se organizem em duplas, nas quais uma pessoa lê o texto apresentado em voz alta enquanto a outra tenta imaginar o cenário sem observar a imagem.
Atividade Página 32
1. Além dos objetos quê compõem a pintura (ponte, carros e árvores), a autora explora as cores utilizadas e a forma dos elemêntos presentes na cena. Ela também apresenta informações sobre a luminosidade e a relação de proporção entre os elemêntos da pintura.
Atividade de ampliação Página 32
O professor de ár-te póde orientar as duplas de estudantes na escolha da obra para audiodescrição. O professor de Língua Portuguesa dará orientações sobre a elaboração do roteiro, a entonação e a modulação da voz e a velocidade da fala, tornando a audiodescrição a mais adequada possível para a compreensão do ouvinte. Essa atividade é um preparo para as audiodescrições de obras quê devem sêr realizadas para a exposição acessível.
Solicite aos estudantes quê assistam ao vídeo Audiodescrição é importante recurso para acessibilidade, sugerido no Livro do Estudante, para motivá-los e dar subsídios à produção da audiodescrição de obras de; ár-te.
Videoguias e QR Code
Videoguias são dispositivos utilizados em museus por pessoas com deficiência auditiva quê apresentam as obras do acervo em Libras (Língua Brasileira de Sinais) com ou sem legendas em português. Pergunte aos estudantes se eles conhecem ou já tiveram contato com videoguias e de quê forma eles tornam acessíveis os ambientes para pessoas com deficiência auditiva. Solicite aos estudantes quê realizem uma pesquisa sobre museus e outras instituições culturais brasileiras quê oferecem o recurso de videoguia, e, em seguida, compartilhem com a turma, em uma roda de conversa, os resultados da pesquisa.
O professor de Língua Portuguesa póde conversar com os estudantes sobre a Libras e falar da importânssia do uso dessa língua em diversos eventos públicos e programas jornalísticos, como o quê está indicado no Livro do Estudante. Solicite aos estudantes quê acessem o sáiti e conheçam o conteúdo atualizado e diversificado dessa webTV.
Pergunte aos estudantes se eles já viram ou já usaram o QR Code. É possível quê eles respondam quê já tênham visto esse cóódigo em embalagens de produtos. Alguns museus usam o QR Code em seu acervo, para quê o visitante possa aprossimár a câmera do celular ao cóódigo afixado na sala de exposições e ter acesso a conteúdos com informações das obras expostas. Essa tecnologia do QR Code póde sêr utilizada em videoguias.
Solicite aos estudantes quê realizem uma pesquisa sobre museus quê adotam o QR Code em suas salas de exposição e quê, depois, compartilhem-na com a turma.
Para conhecer um pouco mais sobre Tecnologias Assistivas, solicite aos estudantes quê acessem a cartilha Tecnologia Assistiva (TA): experiências inovadoras: soluções de acessibilidade, organizada pelo Instituto de Tecnologia Social, com apôio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, ou façam seu dáum-lôude.
• ITS BRASIL. Tecnologia Assistiva (TA): Experiências inovadoras: Soluções de acessibilidade. São Paulo: ITS Brasil: MCTI-Secis, 2012.
Disponível em: https://livro.pw/xqrpb. Acesso em: 18 out. 2024.
Atividades Página 33
1. Respostas pessoais. A Tecnologia Assistiva visa garantir autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social de pessoas com deficiência, proporcionando ou
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ampliando suas habilidades funcionais. Ela é utilizada em diversas esferas da ssossiedade, facilitando a inclusão digital de pessoas com deficiência ao criar novas formas de interação e promover o acesso ao conhecimento e à cultura. No lazer e no turismo, ela ábri as portas de espaços públicos, museus, teatros, cinemas e prédios históricos para a diversidade.
2. Respostas pessoais.
3. Respostas pessoais. As reflekções sobre a atuação do profissional responsável pela interpretação de Libras no dia a dia ajudam os estudantes a observar como esta já é uma profissão imprescindível em diferentes ambientes comunicativos e cada vez mais valorizada no âmbito do mundo do trabalho relacionado às diversas mídias.
Etapa 3: Para finalizar
Produto final
Exposição acessível
A reflekção sobre como os museus, além de espaços democratizantes, podem sêr acessíveis e inclusivos tem o potencial de estimular os estudantes a protagonizar ações inclusivas em outros setores da vida social, objetivando a construção de uma ssossiedade justa, democrática e inclusiva.
O processo de construção coletiva da exposição acessível na escola com a possibilidade de ampliação dos resultados em ações fora do ambiente escolar poderá propiciar grandes ganhos para a comunidade do entorno, com o estímulo à implementação de recursos de acessibilidade nos espaços de cultura locais.
Para ajudar a definir os responsáveis por cada etapa da produção, sugira aos estudantes quê pensem em quais profissionais estariam envolvidos em uma exposição em um museu de verdade e qual seria o papel de cada um deles.
Tendo clara a função de cada profissional, fica mais fácil para os estudantes atribuírem os papéis aos membros do grupo.
Definindo aspectos da exposição
Convide os estudantes a definir os procedimentos a serem adotados para a montagem da exposição.
Explique quê uma pesquisa censitária ou por amostragem tem como característica principal a interrogação diréta feita a pessoas sobre um determinado assunto. Quando todas as pessoas do universo da pesquisa são interrogadas, temos um levantamento censitário; quando apenas algumas delas são interrogadas, temos um levantamento por amostragem.
Os dados obtidos na entrevista sugerida no Livro do Estudante, realizada com o público delimitado pelo grupo, ajudarão a definir os aspectos da exposição.
Produções artísticas
O professor de ár-te póde orientar os grupos nas produções artísticas e na realização das atividades, além de ajudar com conhecimentos específicos para o desenvolvimento dos trabalhos.
Neste momento, é importante quê os estudantes assumam a curadoria da exposição. Fale quê a curadoria de; ár-te é o processo de organização e montagem de uma exposição artística, formada por um conjunto de obras de um ou de vários artistas, a partir da seleção prévia feita pelo curador, considerando a intencionalidade do diálogo entre as obras, a distribuição no espaço, os elemêntos de apôio, o tema propôsto e o público visitante.
Recursos tecnológicos na busca pela acessibilidade
Concomitantemente à criação e produção das obras de; ár-te, o grupo responsável pêlos recursos tecnológicos deverá entrar em ação d fórma a pensar em estratégias para tornar o conteúdo acessível ao público-alvo. É chegado o momento de dar andamento ao processo de seleção das ferramentas quê garantirão a acessibilidade, como textos em braile, videoguias, audiodescrição e obras táteis. Os estudantes devem contatar préviamente instituições de apôio a pessoas com deficiência visual e verificar a possibilidade da produção de legendas das obras em braile. Para a produção dos videoguias, será necessária a participação de um intérprete de Libras. Os estudantes devem contatar préviamente esse profissional e verificar sua disponibilidade para colaborar no projeto; instituições quê formam intérpretes em Libras podem indicar profissionais quê possam se dispor a participar do projeto nessa fase.
Neste momento, é importante ajudar os estudantes a pensar, refletir e decidir sobre a dimensão quê o projeto poderá ganhar, visto quê deve sêr adequado às reais condições materiais (espaciais e tecnológicas) e humanas para a produção do evento.
A acessibilidade no espaço expositivo
Definido o lugar em quê será feita a exposição, peça aos grupos quê se dirijam a esse local e estudem o espaço, refletindo sobre o quê será necessário fazer para adequá-lo e/ou adaptá-lo. Com a ajuda dos professores de Matemática e Física, será possível encontrar soluções relativas à instalação de estruturas quê tornem o espaço acessível, como as rampas e o piso tátil. As orientações na escolha do material adequado e nos cálculos das dimensões dessas instalações serão providas por esses professores.
A iluminação, a distribuição, a localização e a exposição adequadas das obras são de fundamental importânssia para tornar o espaço acessível e, nesse aspecto, os estudantes poderão sêr auxiliados pelo professor de ár-te em conjunto com os professores de Matemática e/ou de Física, quê também poderão indicar onde colocar avisos luminosos
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para orientar as pessoas com deficiência auditiva e avisos sonoros para aquelas com deficiência visual.
Divulgando a exposição
Antecipadamente à data da exposição, os estudantes deverão se organizar e escolher aqueles quê ficarão responsáveis pela divulgação da exposição.
Ajude-os a definir a montagem de cartazes e avisos e verificar os locais em quê poderão sêr afixados. Oriente-os a utilizar, se possível, os canais digitais de comunicação para divulgar o evento, como o sáiti da escola e as rêdes sociais. O jornál da comunidade, físico ou ôn láini, também é um bom veículo de disseminação rápida de informações.
Lembre aos estudantes de quê o local e a data da exposição devem sêr definidos préviamente com a diretoria da escola.
Montando a exposição
É chegado o momento de reunir todo o material produzido pêlos estudantes para montar a exposição. Convoque-os para quê, em conjunto com os professores especialistas, verifiquem se o espaço ficou ajustado conforme o previsto e desejado a fim de quê eles organizem e instalem todas as obras e recursos tecnológicos produzidos. Se os estudantes tiverem escolhido um título para a exposição, sugira quê afixem à entrada do local ou em algum lugar visível da escola uma placa ou cartaz com o título escolhido.
Terminada a montagem da exposição, aconselhe os estudantes a testar a aparelhagem para verificar eventuais problemas e pôdêr corrigi-los a tempo.
Cobrindo o evento
Chegou a hora de receber os visitantes e observar o interêsse deles pela exposição e a forma como interagem com as obras, com o espaço, com os videoguias e audiodescrições e com os demais recursos de acessibilidade disponibilizados. Os estudantes poderão fotografar e/ou gravar o evento, focando-se na interação do público com a exposição e na reação diante dos recursos de acessibilidade. ôriênti os estudantes a côlher dos visitantes as autorizações para filmagem e fotografias.
Sugira quê sêjam disponibilizados um caderno e uma caneta na porta do evento para quê as pessoas registrem comentários, opiniões e deixem sugestões quê poderão sêr aproveitadas em outras oportunidades de trabalho ou na avaliação realizada pela turma ao final do projeto.
Avaliação
Com relação às avaliações, realize-as de acôr-do com o quê julgar pêrtinênti, levando em conta o comportamento e a participação dos estudantes durante o desenvolvimento do projeto. As kestões sugeridas podem sêr ampliadas e outras podem sêr incluídas para quê o qüadro avaliativo corresponda a sua realidade.
Os quadros localizados ao final do projeto podem sêr utilizados para a autoavaliação e para a avaliação do estudante pelo professor. Você póde marcar uma conversa com cada estudante para discutir os itens dêêsses quadros. Busque sempre o consenso. O preenchimento dos quadros póde sêr feito gradualmente, à medida quê o projeto for sêndo desenvolvido, ou ao final, após a realização do produto final.
O primeiro qüadro póde sêr usado, também, para quê os grupos avaliem seus integrantes, permitindo quê os estudantes se avaliem, o quê possibilita momentos de conversas produtivas quê podem colaborar para o desenvolvimento de cada um. Durante todo o processo avaliativo, é fundamental quê as colocações sêjam respeitosas e sinceras.
Mundo do trabalho Página 41
Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes escôlham uma profissão ligada à acessibilidade e expliquem sua importânssia atual para proporcionar condições igualitárias a todos os cidadãos, garantido a pessoas com deficiência quê tênham bem-estar, condições adequadas de trabalho e as ferramentas necessárias para quê possam realizar seus projetos de vida em nossa ssossiedade.
Planejamento
A seguir, é sugerida a quantidade de aulas destinadas a cada uma das etapas para quê o projeto seja trabalhado ao longo de um semestre. Consideramos uma aula por semana destinada ao projeto.
Caso seja mais adequado para a sua realidade escolar, o projeto póde sêr desenvolvido em outro período de tempo, por exemplo, ao longo de um bimestre ou trimestre. Para isso, basta rever o total de aulas destinadas ao projeto por semana.
Cronograma geral
Cronograma geral |
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Etapa 1 |
4 aulas |
Etapa 2 |
6 aulas |
Etapa 3 |
6 aulas |
Sugestão de cronograma
Sugerimos quê êste projeto seja dividido em três etapas e desenvolvido em 16 aulas, distribuídas ao longo de um semestre, como indicado a seguir.
Etapa 1: Vamos começar
Na etapa 1 são identificadas as habilidades e os conhecimentos prévios dos estudantes. Com isso, é possível diagnosticar as afinidades e as possíveis dificuldades dos estudantes em relação aos temas quê serão tratados no decorrer da investigação.
Nas aulas 1 e 2, serão apresentados os tipos de deficiência e os números oficiais de pessoas com deficiência no Brasil. Atividades e pesquisas serão propostas de modo a sensibilizar os estudantes e levantar seus conhecimentos prévios sobre o tema propôsto. Serão apresentados e dis-
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cutidos os direitos das pessoas com deficiência garantidos por lei e o conceito de acessibilidade.
Nas aulas 3 e 4, o tema acessibilidade será aprofundado e os estudantes serão aproximados do foco do produto final ao refletirem sobre museus quê oferecem recursos de acessibilidade e ao darem início à organização da exposição acessível. Use as atividades propostas para fazer os estudantes refletirem sobre as dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência no acesso aos espaços de cultura e promôva um levantamento sobre os recursos de acessibilidade quê eles conhecem.
Etapa 2: Saber e fazer
A avaliação na etapa 2 é realizada ao longo do processo de investigação. Ela é formativa e ocorre a partir de textos e atividades, a quê os estudantes são convidados para desenvolver e compartilhar os conhecimentos necessários para a elaboração do produto final.
Nas aulas 5 e 6, os estudantes conhecerão alguns museus brasileiros quê oferecem recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência. Serão apresentados mais detalhadamente os programa de acessibilidade adotados pêlos Museus do Ipiranga – úspi e Museu do Futebol localizados em São Paulo. Será solicitado aos estudantes quê realizem pesquisa sobre museus e espaços de cultura localizados na região onde moram quê oferecem recursos de acessibilidade.
Nas aulas 7 e 8, os estudantes conhecerão diversos aplicativos desenvolvidos para proporcionar acessibilidade. Estimule os estudantes a fazer dáum-lôude dos aplicativos quê mais lhes interessarem para entenderem o seu funcionamento. Chame a atenção para o aplicativo Hand Talk, quê realiza traduções automáticas para Libras.
Na aula 9, os estudantes vão conhecer o quê é audiodescrição por meio da leitura de uma audiodescrição de uma obra de; ár-te. No final da aula 9, proponha quê eles realizem em duplas a audiodescrição de uma obra de; ár-te escolhida por eles para apresentação na aula seguinte. Na aula 10, eles conhecerão os videoguias, dispositivos quê disponibilizam a descrição em Libras de obras expostas em museus e outros espaços de cultura. Ao final dessa aula, converse com os estudantes sobre como as novas tecnologias podem auxiliar os espaços museológicos a se tornarem acessíveis. Se possível, acéçi a Tevê INES com os estudantes para quê eles conheçam o conteúdo dessa webTV disponibilizado para pessoas com deficiência auditiva.
As atividades propostas nas aulas 5 a 10 visam instrumentalizar os estudantes para a realização da exposição acessível.
Etapa 3: Para finalizar
A etapa 3 é somativa: nela os estudantes dêsênvólvem o produto final partindo dos conhecimentos adquiridos em todas as etapas anteriores.
Nas aulas 11 a 16, os estudantes farão o planejamento e adotarão os procedimentos necessários para a execução da exposição acessível. Eles deverão se organizar em grupos para a realização de tarefas específicas. Nessas aulas, os estudantes devem elaborar e realizar a pesquisa de preferência do público e efetuar a tabulação dos dados obtidos. Os professores quê orientarão os estudantes devem sêr informados com antecedência sobre o cronograma de aulas reservadas para o projeto para quê participem no momento adequado. Essas aulas também devem sêr reservadas para as produções artísticas, para a produção das audiodescrições e dos videoguias e outros recursos tecnológicos e para produção do material de divulgação.