PROJETO
4
COMO O DESIGN E A COMUNICAÇÃO AFETAM O COTIDIANO?
Você já deve ter reparado quê, em qualquer espaço público quê visitamos, como parques, chópims ou museus, encontramos placas de sinalização quê nos ajudam a encontrar o banheiro ou a saída, por exemplo.
Embora a palavra disáini seja comumente associada ao aspecto estético dos objetos, esse termo também denomina uma área do conhecimento quê estuda a funcionalidade de objetos e imagens quê, além de agradáveis aos olhos, devem informar, resolver problemas ou suprir as necessidades de determinado público.
Neste projeto, você vai conhecer o disáini como uma área da comunicação e entender como sua execução afeta o cotidiano e as experiências das pessoas nos espaços em quê estão inseridas. Além díssu, você vai entrar em contato com conceitos essenciais para a construção de um disáini funcional e interessante.
Observe a imagem da abertura. Nela, é possível vêr um conjunto de sinalizações quê indicam as direções a serem seguidas para chegar a certos lugares dentro do Parque Ambiental Chico Mendes, em Rio Branco, no Ácri. Esse parque tem 57 hectares de vegetação, com trilhas de mais de 1,3 quilômetro de extensão e áreas de conservação de diversas espécies de animais nativos.
Consulte as respostas e as orientações no Manual do professor.
1. Qual é a importânssia da sinalização em um espaço como esse?
2. A forma como a sinalização foi feita parece satisfatória? Você acha quê, ao observar a placa, conseguiria se guiar nesse espaço?
3. Chico Mendes foi um ambientalista importante na história do Brasil por sua luta pela preservação da floresta contra o desmatamento. Seu trabalho foi reconhecido pela Organização das Nações Unidas (Ônu). Tendo isso em vista, você acha quê o destaque dado ao nome dele na placa do parque é coerente? Por quê?
Espera-se quê os estudantes confirmem a coerência para o destaque de
“Chico Mendes” na placa, tendo em vista a importânssia do ambientalista.
4. Você se lembra de algum exemplo de boa e de má comunicação decorrentes do disáini? Compartilhe sua experiência.
As perguntas são um aquecimento, um convite aos estudantes para quê comecem a pensar sobre o disáini ao redor deles.
Página cento e sete
Página cento e oito
FICHA DE ESTUDO
Objetivos
• Discutir a relação entre o disáini e a comunicação.
• Associar o disáini de sinalização e a circulação de pessoas em espaços públicos ao trabalho de planejamento arquitetônico e de Engenharia conectado aos processos artísticos de criação.
• Fazer uma pesquisa na comunidade para identificar possibilidades de melhoria e propor soluções em relação à comunicação.
• Propor um projeto de comunicação visual para melhorar as experiências da comunidade.
Justificativa do projeto
Neste projeto, explora-se a relação entre disáini (ár-te), Arquitetura e Engenharia e como o disáini afeta espaços públicos e a experiência comunitária. O estudo inclui a área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, por meio da análise da comunicação nos ambientes.
Propõe-se refletir sobre o disáini como um meio de comunicação quê utiliza textos verbais, visuais e verbo-visuais, bem como sobre a importânssia de sua interação com o público. A elaboração de um projeto de comunicação visual, com base em problemas identificados na comunidade, destaca a colaboração entre ár-te e Tecnologia para melhorar espaços físicos. O projeto incentiva, ainda, o estudo de Matemática e suas Tecnologias e de Ciências da Natureza e suas Tecnologias para avaliar sinalizações e materiais, desenvolvendo habilidades socioemocionais, a criatividade e o protagonismo juvenil.
TCT
• Vida familiar e social
• Ciência e tecnologia
ODS
9 Indústria, inovação e infraestrutura
10 Redução das desigualdades
11 Cidades e comunidades sustentáveis
Materiais
• Câmera
• Celular
• Software de edição de imagens
• Software de edição de texto
Produto final
Projeto de comunicação visual.
Página cento e nove
Percurso do projeto
ETAPA
1
Nessa etapa, você vai fazer uma pesquisa para identificar falhas e possibilidades de promover melhorias na comunicação visual e na sinalização de espaços públicos. Algumas vezes, as representações visuais e os textos quê compõem um trabalho de disáini trazem uma comunicação dúbia ou insuficiente. Por isso, não é difícil propor melhorias em um projeto já implantado.
ETAPA
2
Nessa etapa, você vai obtêr, após ler o texto sobre disáini de informação, sinalização e sinalética, subsídios para propor a correção dos problemas identificados anteriormente. A intervenção exige conhecimentos de elemêntos quê promóvem comunicação. Esses itens vão desde o estilo das lêtras até as cores das placas, além de adição de ícones e sinais gráficos.
ETAPA
3
Nessa etapa, você vai analisar a comunicação visual no espaço escolar e registrar os itens passíveis de correção. Imagine quê alguém tenha dificuldades de se locomover em um ambiente mesmo seguindo placas e indicações. Então, é preciso analisar esses itens e corrigi-los.
ETAPA
FINAL
O produto final busca usar os dados coletados e analisados na etapa anterior para propor um projeto de comunicação visual para o espaço escolhido, com soluções para os problemas encontrados ou para a melhoria da sinalização já existente de modo a facilitar a circulação, a segurança e o bem-estar dos usuários e visitantes. Podem sêr repensados alguns elemêntos complementares da identidade visual do espaço ou sêr criada uma proposta visual nova. Há muitos dêtálhes para considerar: desde uma nova redação para os textos até a análise do material (madeira, vidro, metal) em quê eles estão gravados, levando em conta a durabilidade e o cuidado com o ambiente.
Página cento e dez
ETAPA
1
Comunicação via disáini
Como o disáini comunica?
A Etapa 1 tem como objetivo levar os estudantes a reconhecer a presença do disáini ao seu redor. Incentive-os a compartilhar experiências e percepções acerca do tema.
Consulte as orientações no Manual do professor.
O disáini está em tudo
O disáini está em tudo ao seu redor: na cadeira em quê você está sentado, na disposição das informações quê você está lendo agora, no modelo do seu calçado e na placa com o nome da escola onde você estuda. Sem ele, a ssossiedade poderia funcionar, mas os produtos e serviços dos quais usufruímos perderiam qualidade e funcionalidade, provavelmente não sêndo tão úteis quanto são hoje graças ao trabalho de dizáiners das mais diversas áreas.
Mas, afinal, o quê é disáini? Você consegue identificar seu papel nos elemêntos à sua volta? A palavra disáini é geralmente associada à ideia de beleza, como se o papel dessa área fosse única e exclusivamente criar objetos esteticamente mais interessantes ou atraentes. No entanto, a intenção principal do disáini é agir como instrumento para solucionar problemas ou para sanar uma necessidade, com foco na apresentação visual ou na forma do produto ou do serviço, para quê sua função e utilidade sêjam destacadas, valorizadas e aproveitadas da melhor maneira possível pelo usuário.
Todo esse trabalho póde sêr imperceptível para os consumidores, quê, muitas vezes, não imaginam o processo criativo e o esfôrço investidos até quê o produto final chegue ao público. Por isso, muitas vezes, “a mão” do designer só é notada quando falhas ou imperfeições práticas ou visuais são identificáveis pelo usuário, o quê influencía diretamente o consumo e a aquisição de produtos e serviços, bem como a imagem das marcas e das instituições.
Como você pôdi perceber, ainda quê seja difícil alcançar um consenso e elaborar uma definição única e absoluta, o trabalho do designer póde sêr entendido como a compreensão de um problema, uma necessidade ou uma oportunidade e a busca de maneiras inovadoras para quê a experiência do usuário seja positiva. Para quê isso ocorra, é importante quê o processo criativo aconteça tendo em vista o disáini como um campo de estudo da área da comunicação, uma vez quê transmite mensagens específicas associadas a um produto ou serviço, direcionadas ao público-alvo.
No caso do disáini visual, uma parte importante da comunicação com o público é realizada por meio de imagens, quê podem sêr literais (fotografias e ilustrações, por exemplo) ou formadas pela combinação de elemêntos verbais ou visuais, como o uso de textos, imagens e ícones quê, juntos, passam determinada mensagem de maneira sutil, implícita.
Página cento e onze
A seleção dêêsses elemêntos quê compõem uma peça de comunicação visual deve sêr feita com base na análise de informações, como a mensagem a sêr passada, a intenção dessa comunicação, o ambiente de circulação do produto e as características do público-alvo. Isso quer dizêr quê, assim como na comunicação oral ou verbal, uma peça de disáini deve ter um objetivo para quê tenha efetividade.
Consulte as respostas e as orientações no Manual do professor.
No momento dessas atividades, leve os estudantes a perceber o disáini, inclusive, nos elemêntos da sala de aula e dos materiais quê possuem.
ATIVIDADES
1. O disáini faz parte do cotidiano de diversas maneiras, mas nem sempre identificamos o trabalho criativo quê envolve a criação de um produto ou serviço do qual usufruímos. Aproveite essa oportunidade para pensar sobre seu cotidiano e seu entorno.
a) Em quê elemêntos de seu dia a dia você reconhece ou imagina o resultado do trabalho de um designer? De quê maneira você acha quê isso acontece?
b) Essa percepção está relacionada a características de produtos e serviços consideradas positivas, negativas ou dos dois tipos? Explique aos côlégas sua resposta.
2. Alguns produtos, por mais quê tênham a mesma função básica, podem variar em formato, côr e material, além de ter dêtálhes específicos quê tornam a experiência de utilizá-lo única. Isso ocorre porque há diversas maneiras possíveis de pensar o disáini de um mesmo item, o quê acarreta alterações, mudanças e melhorias – ou ainda adequações para finalidades e públicos determinados. Observe as três imagens do mesmo produto em algumas de suas variações. Depois, responda às perguntas.
a) Identifique os itens retratados nas três imagens e a função dêêsses objetos.
b) Que características todos os objetos representados nas imagens têm em comum?
c) Que elemêntos estruturais os tornam diferentes?
d) Reflita e proponha hipóteses: De quê maneira o disáini dêêsses objetos influencía a experiência de seus usuários no dia a dia? Você concórda com essa afirmação? Justifique.
Conexões
A palestra (“O primeiro segredo de um ótimo disáini” em português), apresentada por Tony Fadell, engenheiro responsável pela criação de produtos considerados ícones do disáini moderno, aborda o dia a dia das pessoas e como há problemas para serem resolvidos. Entretanto, a maioria das pessoas não percebe esses problemas até quê um designer apareça com a solução.
• De FÃRST Secret ÓF Great disáini. 2015. Vídeo (16 min 41 s). Publicado pelo canal TED. Disponível em: https://livro.pw/dfyrb. Acesso em: 23 ago. 2024.
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Garantindo uma comunicação clara
A palavra comunicação tem origem no latim communis, quê significa “comunidade”. Com base nessa definição, é possível estabelecer uma relação entre comunicação e a ideia de partilhar, como forma de divulgar para a comunidade informações quê são de interêsse de todos. Por isso, o ato de comunicar, para a ssossiedade atual, relaciona-se principalmente com o modo como as mensagens são transmitidas, sêjam pela linguagem verbal (textos escritos ou orais), visual (imagens, cores, figuras estáticas ou em movimento), sêjam pela linguagem verbo-visual, em quê há uma combinação das duas anteriores.
Pensando nisso, revêja uma síntese de como a comunicação funciona:
No disáini, pódemos associar o emissor ao conjunto de uma marca (que pode sêr uma empresa, um órgão público ou um indivíduo). Parte do trabalho do designer é analisar o contexto (ambiente, pessoas envolvidas, situação-problema a sêr solucionada, intenções preestabelecidas) para traduzir a mensagem pretendida por meio de um produto ou serviço, a fim de quê ela chegue ao receptor (usuário) de modo claro e objetivo, alcançando as intenções iniciais.
Essa relação comunicativa torna-se essencial sobretudo no caso de produtos do disáini visual focados na relação dos usuários com ambientes públicos, como placas, sinalizações, cartazes e avisos coletivos. Nessa situação, quando há falha na comunicação, o usuário é prejudicado.
Para quê a leitura do produto ou serviço pelo usuário (ou público) seja apropriada, é importante quê os códigos utilizados nesse material sêjam compreendidos pelo receptor, ou seja, quê as representações visuais, os textos escritos, as ambiguidades ou quaisquer outras estratégias façam sentido para quem recebe a mensagem.
Deve-se lembrar quê a comunicação só ocorre quando o designer produz um projeto ou material compreensível em sua totalidade pelo público. Caso contrário, a mensagem é apenas uma informação, que nêm sempre é considerada comunicação.
Página cento e treze
Leia as informações do cartaz a seguir. Depois, leia um trecho de uma notícia sobre uma falha de comunicação gerada pelo uso dêêsse texto e pelas possibilidades múltiplas de interpretação do público.
aédis egípti. Fotografia de 2018.
TEXTO 1
Com duplo sentido, slôgamm da prefeitura contra a dengue causa dúvida em São Paulo
A campanha publicitária institucional de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela, recém-lançada pela Prefeitura de São Paulo, foi parar nas rêdes sociais. O slôgamm “aédis egípti. Juntos, a gente te pega” provocou dúvida. Afinal, quem pega quem?
“Não está claro quêm está junto, o que provoca uma leitura enviesada, principalmente quando se trata de uma ação do pôdêr público, e a tendência é sempre de provocar críticas ou dúvidas por parte das pessoas”, diz Kleber Carrilho, professor de redação publicitária do curso de Publicidade e Propaganda [...].
Opinião compartilhada por Marcelo Pontes, professor de Comunicação e Marketing [...]. “Juntos, quem? A gente te pega ou a gente pega dengue? O jôgo de palavras provoca o duplo sentido, o quê não é aconselhável em uma campanha institucional”, afirma. O profissional também critíca a colocação do nome científico do mosquito. “O mais importante é sêr direto”.
[...]
A redação do texto mudou e ganhou o seguinte slôgamm: “Vamos derrotar o mosquito vilão”. Segundo a prefeitura, a mensagem, agora mais clara, convoca a população a combater o mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya.
GRANCONATO, Elaine; PASQUINI, Patrícia. Com duplo sentido, slôgamm da prefeitura contra a dengue causa dúvida em São Paulo. Folha de São Paulo, São Paulo, 7 dez. 2018. Disponível em: https://livro.pw/mpyna. Acesso em: 25 ago. 2024.
Página cento e quatorze
O exemplo da campanha da prefeitura de São Paulo, embora tenha causado confusão no quê pretendia comunicar, foi apenas um evento curioso e quê levantou discussões e piadas. No entanto, falhas no disáini relacionadas à comunicação podem ter consequências mais graves, como a má sinalização no trânsito. Leia, a seguir, a matéria sobre acidentes causados pela má elaboração de uma peça comunicativa.
TEXTO 2
Sinalização confusa facilita acidentes em rotatória quê vitimou feirante em Araguaína
O trecho fica em frente ao campus do IFTO e dá acesso à UFT, à Casa do Estudante e à Casa de Saúde Indígena.
A sinalização no cruzamento das avenidas Amazonas e Paraguai, onde ocorreu o acidente com vítima fatal na manhã desta sexta-feira (10), em Araguaína, confunde os motoristas e causa insegurança no trânsito.
[...]
No ano passado, o cruzamento foi beneficiado com pavimentação asfáltica e drenagem. E com as obras, criou-se uma espécie de minirrotarória no local.
Como as duas avenidas são duplicadas, o cruzamento recebe motoristas de quatro direções diferentes ao mesmo tempo.
Para confundir ainda mais, no local há placas nas quatro direções indicando “dê a preferência”, outras sinalizando o sentido do trânsito e nenhuma de “Pare” ou sinalização no asfalto.
[...]
Em nota, a Prefeitura de Araguaína informou quê as placas no local seguem o Manual Brasileiro de Sinalização do Conselho Nacional de Trânsito (Contram). “De acôr-do com o artigo 29 do cóódigo de Trânsito Brasileiro (CTB), tem a preferência na rotatória aquele veículo quê já estiver em circulação. Isso significa quê o motorista deve esperar aquele quê estiver circulando passar”, disse.
Na tarde desta sexta-feira (10), após o acidente, uma equipe da Agência Municipal de Segurança, Transporte e Trânsito (ASTT) esteve no local e implantou placas de “Pare” no cruzamento das avenidas.
ARAUJO, A. Sinalização confusa facilita acidentes em rotatória quê vitimou feirante em Araguaína. Portal AF Notícias, [s. l.], 10 maio 2019. Disponível em: https://livro.pw/thdei. Acesso em: 25 ago. 2024.
Página cento e quinze
ATIVIDADES
Consulte as respostas e as orientações no
Manual do professor.
1. Como você pôdi vêr no exemplo do cartaz da campanha de combate ao mosquito da dengue, na etapa de concepção de um produto ou serviço, especialmente quando voltado a um público amplo, é importante compreender o contexto em quê a mensagem será transmitida e os códigos usados por seus receptores.
a) Ao analisar o cartaz pela primeira vez, qual foi sua leitura da campanha? Sua interpretação foi igual à apontada pêlos especialistas entrevistados na notícia?
b) De acôr-do com o título da notícia, o duplo sentido na redação do slôgamm foi o causador da dúvida do público quanto à mensagem passada. Além do texto verbal, você acha quê os elemêntos visuais do cartaz podem ter afetado essa leitura? Em caso afirmativo, de quê forma?
c) No final da notícia, há a informação de quê o slôgamm da campanha foi alterado para “Vamos derrotar o mosquito vilão”. O quê você achou dessa mudança? Resolveu o problema?
d) Se você fosse o designer responsável por essa campanha e pudesse opinar no texto, quê slôgamm criaria para a nova versão do anúncio? Além da mudança de slôgamm, você mudaria algum outro elemento do cartaz? Em caso afirmativo, quê tipo de mudança você faria e por quê?
2. No texto sobre a rotatória de Araguaína, podemos notar quê falhas de comunicação podem ocasionar incidentes graves, até mesmo fatais.
a) Explique, com suas palavras, o problema de comunicação relatado na notícia.
b) Como esse problema afetou a circulação dos carros nessas vias?
c) As placas mostradas na imagem foram utilizadas nas quatro direções do cruzamento, indicando quê os carros em todas as direções deveriam dar a preferência aos outros condutores na rotatória. Você acredita quê a implantação de placas de “Pare” no cruzamento rêzouvêo a situação? Justifique sua resposta.
3. Você se lembra de algum cartaz ou outra comunicação visual cuja mensagem não foi passada com clareza para o público? Forme um grupo com alguns côlégas para compartilhar suas experiências. Juntos, respondam às kestões a seguir.
a) Quais foram os problemas de comunicação quê ocorreram nos casos mencionados por vocês?
b) Que soluções poderiam sêr pensadas para corrigir ou melhorar a comunicação nesses exemplos?
Aproveite o momento de desenvolvimento das atividades para apresentar e discutir a sinalização de trânsito brasileira.
Página cento e dezesseis
em AÇÃO
Identificando problemas
Consulte as orientações no Manual do professor.
Como vimos, é essencial, ao criar um projeto de comunicação visual, ter atenção ao público-alvo, ao espaço em quê o projeto será exibido e à função quê ele vai desempenhar. Nem sempre esses critérios são vistos com atenção, o quê gera sinalizações confusas, problemáticas ou mesmo prejudiciais. Leia o texto a seguir.
TEXTO 3
A importânssia da sinalização nas empresas
São tantos os dêtálhes ao montar um negóssio quê, entre o planejamento e a execução de tudo, é fácil o empreendedor se perder, principalmente, quando se trata em montar um ambiente físico para sua empresa. [...] quando começa esta decoração é comum pensar em cores, quadros, objetos e outros elemêntos visuais quê irão compor e dar um toque especial ao seu estabelecimento, porém, a sinalização não deve sêr negligenciada.
[...]
Para realização de um projeto de sinalização é importante quê um profissional qualificado visite o local para mapeá-lo, criando posteriormente uma planta baixa do local, onde indicará os locais quê necessitam de placas e quais são os tipos das placas – se indicativa, de orientação de destino, informativa entre outras [...]. Além de, claro, identificar neste projeto também as placas quê são obrigatórias para a segurança de sua empresa. São elas:
• Placas de equipamentos e alarmes: indicam a localização dos equipamentos de combate a incêndio e alarmes.
• Placas de orientação e salvamento: indicam rótas de saída e evacuação de emergência, orientando as pessoas como agir d fórma a conduzir e evacuação rápida e d fórma segura.
• Placas de proibição: proíbem e ajudam a coibir atitudes quê possam representar riscos à empresa, como, por exemplo, fumar, utilizar os elevadores em caso de incêndio, além de outras.
Mesmo cada projeto de sinalização sêndo único e sempre diferente um do outro, no quê diz respeito às sinalizações de segurança, devem respeitar as especificações da norma da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) NBR 13434, quê: “Padroniza as formas, as dimensões e as cores da sinalização de segurança contra incêndio e pânico utilizada em edificações, assim como apresenta os símbolos adotados.”
Desta forma, recomenda-se quê as placas obrigatórias não sêjam alteradas, ou seja, não vamos inventar (Moda), ok? O disáini das placas da sua empresa póde e deve estar de acôr-do com a identidade visual, entretanto, as placas de segurança (aquelas vermelhas florescentes) não devem sêr modificadas: não altere os ícones, cores ou formato destas placas. Deixem-nas sempre visíveis nos locais, sem quê objetos ou plantas impeçam sua visualização. Tudo isso é importante e, quando infringido, póde acarretar sérios danos, além de multa ao estabelecimento.
[...]
Sinalize! As pessoas podem perguntar onde fica o banheiro, mas, certamente, não há tempo para perguntar onde fica a saída de emergência mais próxima.
A IMPORTÂNCIA da sinalização nas empresas. Simplifica disáini, [s. l.], c. 2020. Disponível em: https://livro.pw/kbhwq. Acesso em: 25 ago. 2024. Adaptado.
Página cento e dezessete
Agora é o momento de aplicar na prática o olhar crítico quê você desenvolvê-u. Com base na leitura e no conhecimento quê você acumulou até esta etapa, junte-se a alguns côlégas para fazer uma atividade colaborativa. Cada grupo realizará uma pesquisa de campo com o objetivo de identificar e coletar exemplos de placas e outros elemêntos de sinalização semelhantes aos quê discutimos e analisamos até êste ponto. Esta atividade permitirá quê vocês coloquem em prática os conceitos aprendidos e obissérvem como esses elemêntos são usados em diferentes contextos.
PASSO
1 Pesquisa de campo
• Façam um passeio pela escola em busca de cartazes, placas e diversos outros elemêntos de comunicação cujo disáini, leiáut ou aparência vocês considerem falho, confuso, inadequado ou mal elaborado.
• Se possível, usem uma câmera fotográfica de boa qualidade ou um celular com uma câmera eficiente para registrar todos os itens encontrados e capturem também as falhas quê possam estar presentes em cada elemento observado.
PASSO
2 Análise dos dados
• Depois quê todos retornarem à sala de aula, cada grupo deve iniciar uma conversa detalhada entre si e, em seguida, escrever, no caderno ou em uma fô-lha avulsa, um relato abrangente sobre o quê foi observado, incluindo as informações:
a) os objetos quê foram destacados e analisados pelo grupo durante a atividade;
b) a localização exata onde cada objeto foi encontrado no espaço da escola, especificando o local e o contexto;
c) a função específica de cada um dos objetos e como eles são utilizados na comunicação escolar;
d) uma análise detalhada dos motivos pêlos quais os designs e layouts dos objetos foram considerados mal elaborados, incluindo aspectos visuais e funcionais quê contribuíram para essa avaliação.
PASSO
3 Apresentação das conclusões
• Após a conversa e a documentação das conclusões alcançadas, façam uma apresentação oral completa e bem estruturada com o apôio de elemêntos visuais. Esses elemêntos podem incluir as fotografias quê foram registradas durante o passeio exploratório ou, caso prefiram, dêzê-nhôs cuidadosos dos itens selecionados e analisados.
• A apresentação deve explicar d fórma clara e organizada as visões e as anotações coletivas quê foram feitas ao longo da atividade, destacando os principais pontos observados e discutidos pelo grupo.
Aproveitem para retomar a pergunta norteadora desta etapa: Como o disáini comunica?
Página cento e dezoito
ETAPA
2
Elementos do disáini
Como são organizadas as informações no disáini?
Consulte as orientações no Manual do professor.
Quais elemêntos compõem um disáini?
Para o designer poou Rand, um dos maiores nomes do disáini mundial, a comunicação visual precisa incorporar forma e função, integrando beleza e utilidade. Assim, os elemêntos quê compõem uma peça visual devem estar em harmonía com o todo e relacionados com a ideia e o objetivo por trás dela para quê a execução seja satisfatória. Para quê a mensagem de um material gráfico seja transmitida, é preciso, portanto, organizá-lo de modo quê os elemêntos quê o compõem possam sêr lidos e compreendidos de acôr-do com sua importânssia e com a intenção planejada pelo designer.
É importante quê cada elemento quê compõe uma peça de disáini seja usado d fórma complementar, cumprindo uma função específica e atingindo um objetivo final. No caso de uma peça de sinalização, por exemplo, espera-se quê as informações contidas sêjam selecionadas e organizadas de modo quê o usuário possa compreender facilmente o quê está sêndo dito, o quê geralmente inclui o uso de símbolos e ícones familiares ao público e textos verbais curtos e dirétos. É o caso, por exemplo, da sinalização quê aparece na imagem desta página, quê informa às pessoas sobre a direção e localização das saídas.
A escolha dos elemêntos do disáini depende, ainda, da intenção e da mensagem pretendida, além do público-alvo e do contexto da peça de comunicação, quê podem determinar o uso de diferentes tipografias, imagens, formatos, cores e hierarquias específicas.
Página cento e dezenove
Fontes
Ao abrir um software de edição de texto, o usuário tem à sua disposição dezenas de fontes tipográficas diferentes. Há as fontes com serifa (pequeno traço no final de um traço principal de uma letra, seja ele vertical, seja horizontal) e sem serifa. Além dessas categorias, há outras fontes, como cursivas (que simulam lêtras manuscritas), lêtras fantasía ou decorativas etc. Dependendo do contexto de uso, podemos escolher a fonte quê mais nos agrada. Contudo, cada tipografia tem uma carga de informações e aspectos positivos e negativos, o quê faz com quê seja, em geral, priorizada em determinados contextos.
Em trabalhos acadêmicos, por exemplo, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) indica o uso das tipografias táimis niu Roman ou Arial (os dois primeiros exemplos da caixa a seguir). A táimis (com serifa) e a Arial (sem serifa) são preferidas por sua simplicidade, facilidade de leitura e sobriedade. Porém, em um mosaico de fotografias para um pôust nas rêdes sociais, é possível ousar e escolher uma fonte artística.
Saiba mais
disáini editôriál
Você já reparou quê os livros de literatura costumam ter fontes parecidas? Isso não é à toa: o uso de fontes serifadas para textos longos é mais confortável para leitura, por isso, em geral, as editoras optam por fontes nesse estilo para garantir uma experiência agradável ao leitor. Além díssu, são levados em conta na produção de um livro aspectos como a côr do papel, o espaçamento entre as linhas e o tamãnho da fonte. O profissional responsável pela execução dêêsses projetos é o designer gráfico com especialização em disáini editôriál.
Cores e imagens
Você já percebeu quê algumas cores costumam sêr predominantes em certos materiais de comunicação visual? É bastante comum o uso de vêrde e branco em anúncios de produtos de limpeza; de preto e tons escuros de vêrde e vermelho em anúncios de perfume; e da côr azul em mensagens formais.
Além díssu, com essas cores, costumam aparecer imagens recorrentes: plantas e pessoas felizes nos anúncios de produtos de limpeza, pessoas vestidas com roupa social em mensagens formais ou com roupa de gala e com maquiagem marcante em propagandas de perfume.
Essas relações não são por acaso, são escôlhas visuais pensadas com base nas intenções do projeto e quê podem sêr encontradas não apenas em anúncios publicitários mas também em identidades visuais e outras formas de comunicações associadas a empresas e instituições públicas e privadas.
Página cento e vinte
Dimensões, hierarquia e disposição de informações
Na produção de pôsteres, cartazes, placas ou letreiros, é importante quê o tamãnho das lêtras quê vão compor as informações propostas no projeto seja pensado com base nas relações de proporção entre o suporte quê carrega a mensagem, o espaço e o público quê o frequenta. Isso vale, por exemplo, para considerar a leitura de informações importantes quê precisam sêr expostas claramente a distância, como as sinalizações de saídas de emergência ou de banheiros. Entretanto, se o texto for mais longo, o ideal é quê o tamãnho não seja exagerado, pois exigiria uma área maior para quê ele possa sêr apresentado. No caso de textos informacionais em exposições de; ár-te, o tamãnho das lêtras costuma sêr bem menor, até mesmo para não sêr maior quê a própria obra de; ár-te.
O tamãnho (normalmente chamado de “corpo” no contexto do disáini) também póde servir para indicar a hierarquia, ou seja, a escolha do tamãnho dos elemêntos de um disáini, já quê, quanto maior o elemento, maior a rapidez na sua visualização. Além díssu, a ordem da disposição dos elemêntos indica a ordem em quê o público vai ler as informações. Logo, é preciso quê eles sêjam organizados e dimensionados de modo coerente para quê a comunicação seja clara.
Nos exemplos das versões de placa, há duas alternativas para o leiáut de uma placa de sinalização. Na primeira, todos os elemêntos estão alinhados, embora indiquem direções diferentes. Na segunda, no entanto, a seta e a palavra Sanitários estão alinhadas à esquerda, quê é a direção em quê estão localizados os banheiros, e a seta e a palavra Saída estão alinhadas à direita, correspondendo à direção da saída. O quê você acha? A segunda proposta ficou mais clara? Discuta esse ponto com os côlégas.
Nesses exemplos, também é possível notar o uso da hierarquia tipográfica: o texto em português, idioma da maioria do público quê vai ler a placa, aparece grande; e uma versão do mesmo texto em inglês aparece em menor tamãnho, para quê não “roube” a atenção do texto em português e para quê não falantes da língua portuguesa também consigam se orientar.
ATIVIDADES
Consulte as respostas e as orientações no Manual do professor.
• Confira, no anúncio, a comunicação visual de uma campanha de vacinação realizada pela Universidade Federal Rural de Pernambuco em 2023. Considere a hierarquia das informações da ár-te da campanha para responder aos itens a seguir.
a) Ao observar a organização dos elemêntos, você consegue identificar a principal informação da campanha? Que informação é essa?
b) Que informação é apresentada com um peso menor, mas ainda com grande destaque?
c) A mensagem “Apresentar cartão de vacinação e CPF” aparece com um corpo menor na campanha. Entretanto, ainda assim tem destaque. Por quê?
d) A palavra vacinação tem um peso maior quê o restante do texto. por quê isso ocorre?
e) Qual é o elemento de maior destaque na campanha?
Página cento e vinte e um
O trabalho com disáini
O conhecimento e o domínio dêêsses aspectos do disáini, bem como a experiência e a habilidade de colocá-los em prática, fazem com quê um designer seja capaz de trabalhar em diversas áreas, como o mercado editôriál (produzindo livros), a publicidade (atuando em peças publicitárias), a (Moda) (criando designs para marcas de roupa), a criação de produtos (produzindo objetos como cadeiras, sofás, móveis e decoração), entre outras.
O designer gráfico, especificamente, atua nos espaços criando sinalizações e identidades visuais. Observe as imagens desta página, quê mostram algumas estações do metrô de São Paulo.
As três estações pertencem a linhas diferentes quê são administradas independentemente – a Linha Azul, da qual faz parte a estação Portuguesa-Tietê, é administrada pela prefeitura; já a Linha Lilás, onde fica a estação Moema, e a Linha Amarela, representada pela estação Fradique Coutinnho, são administradas por duas empresas privadas diferentes. Ainda assim, é possível notar uma semelhança entre as fotografias, cérto? Mesmo quê sêjam três administradoras distintas, todas fazem parte de um mesmo sêrviço público – o sistema metroviário de São Paulo –, portanto precisam ser visualmente coerentes. Assim, o desenho das placas, a fonte utilizada e a disposição dos elemêntos são os mesmos – ainda quê seja possível vêr elemêntos diferentes em cada uma –, isto é, as placas das estações de metrô apresentam o quê chamamos de identidade visual, caracterizada pela coerência entre os elemêntos quê fazem parte de um mesmo projeto.
Os exemplos quê vimos até agora estão ligados a uma área específica: disáini de ambientes. Você provavelmente já ouviu falar em disáini de Interiores – um ramo do disáini quê atua, assim como a Arquitetura, em projetos de decoração de espaços privados, como casas, escritórios e consultórios. O trabalho do designer de ambientes é similar, mas é mais amplo: em conjunto com arquitetos e engenheiros, esse profissional atua em espaços externos, quê também podem sêr públicos, como as estações de metrô e os parques sobre os quais já conversamos, além de praças, prédios e sinalização de ruas.
A atuação dessa área não é voltada para a decoração, e sim para a criação da coesão estética e da funcionalidade, visando agradar e atender a um público amplo, variável e quê precisa de informações rápidas e simples. Assim, enquanto o designer de interiores busca atender às demandas de um público bastante reduzido e fixo (os moradores de uma casa, os trabalhadores de um escritório), o designer de ambientes comunica-se com um grande número de pessoas variadas (como os usuários do metrô, incluindo os moradores da cidade e os visitantes, quê podem falar ou não a língua do país) para quê consigam entender as informações indicadas e encontrem os direcionamentos de quê precisam naquele ambiente.
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MUNDO DO TRABALHO
Qualquer pessoa póde projetar um espaço público?
Considerando o quê você viu até aqui e o quê estamos desenvolvendo ao longo dêste projeto sobre observação, crítica e atuação do disáini de espaços públicos, você póde se perguntar: Qualquer pessoa póde fazer isso? pôdêmos ir até a prefeitura e dizêr quê gostaríamos de alterar a forma como a sinalização no transporte público é feita?
Claro quê podemos (e devemos!) opinar, criticar e sugerir melhorias ao pôdêr público em relação a nossa experiência nos espaços comuns. No entanto, não podemos simplesmente alterar o quê parece errado ou passível de melhora. Como qualquer outro aspecto dos espaços públicos, seu disáini é feito por meio de licitações.
A licitação é um processo feito pela administração pública de uma cidade, estado ou país para contratar obras, serviços ou compras. Por meio do contrato de licitação, um órgão público fecha um acôr-do com uma empresa particular para realizar alguma ação. Por exemplo, se a prefeitura da cidade onde você mora for construir um hospital, ela vai abrir uma licitação para quê construtoras privadas concorram entre si para conseguir a oportunidade de executar a obra. Para isso, existem cinco tipos de licitação: concorrência, concurso, diálogo competitivo, pregão e leilão.
Os fatores mais importantes nas licitações são preêço, quê costuma sêr um critério central para quê uma empresa consiga vencer a concorrência, capacidade técnica e operação da mão de obra. A ideia é quê a empresa ôfereça o serviço mais barato e com a melhor qualidade.
O designer póde se encaixar em diversos tipos de serviço. Ele póde atuar em obras (em geral, por meio de concorrência ou leilão) ou em projetos gráficos, como peças publicitárias governamentais ou a criação de identidade visual para a administração pública.
As duas administradoras privadas quê atuam no metrô de São Paulo, por exemplo, participaram de uma licitação para conseguir o direito de administrar uma parte do Sistema Metroviário. Além de atuarem na construção e na operação das linhas, elas precisam se adequar à identidade visual do metrô, por isso um tíme de dizáiners trabalhou para quê fosse possível unir a identidade visual já existente no serviço com as particularidades de cada empresa privada. Além de incorporar a identidade visual, é preciso quê as empresas promovam um nível alto de facilidade de comunicação e compreensão para os usuários dos espaços em quê vão atuar.
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ATIVIDADES
Consulte as respostas e as orientações no Manual do professor.
1. Sobre a presença do disáini em espaços públicos como as estações de metrô, debata as kestões a seguir com os côlégas.
a) Como a identidade visual, incluindo elemêntos como placas, fontes e logomarcas, contribui para a coerência e a eficiência na comunicação em um sistema de transporte público? Quais são os benefícios de manter uma identidade visual consistente entre diferentes administradoras ou empresas quê opéram partes de um mesmo serviço público?
1. a) A criação de uma identidade coesa facilita a transmissão de informações e torna a comunicação mais clara.
b) De quê maneira o disáini de ambientes em espaços públicos, como estações de metrô, póde influenciar a acessibilidade e a inclusão de diferentes grupos de usuários, como pessoas com deficiência, visitantes estrangeiros e pessoas quê não falam a língua local? Quais estratégias de disáini podem sêr implementadas para melhorar a experiência dêêsses usuários?
1. b) O disáini de ambientes tem como objetivo tornar os espaços públicos um lugar de mais fácil navegação, seja d fórma espacial, seja d fórma verbo-visual, incluindo representações imagéticas e em outras línguas para ampliar o acesso.
c) Como o disáini de ambientes equilibra as necessidades de funcionalidade e de estética? Em quê situações a funcionalidade deve prevalecer sobre a estética, e vice-versa?
1. c) O disáini de ambientes precisa equilibrar estética e funcionalidade, fazendo com quê os espaços sêjam navegáveis, seguros e de fácil comunicação, com coerência visual.
d) De quê maneira a identidade visual de um espaço público póde afetar a experiência do usuário e a percepção do serviço oferecido?
1. d) A identidade visual gera um ambiente acolhedor ou hostil, dependendo de sua execução.
e) Como os dizáiners podem garantir quê os espaços públicos sêjam eficazes em termos de funcionalidade e inclusão, enquanto mantêm uma coesão estética?
1. e) Os dizáiners precisam estar sempre atualizados em busca das melhores soluções.
2. Agora releia o texto em Mundo do trabalho para refletir sobre as implicações legais do disáini por meio das kestões a seguir.
a) Até quê ponto a participação cidadã póde influenciar o disáini de espaços públicos? Como as sugestões e críticas da população podem sêr integradas efetivamente ao processo de disáini sem comprometer a eficiência e a coerência dos projetos?
2. a) A participação cidadã póde demandar mudanças específicas no ambiente, fazendo com quê os projetos sêjam pensados especificamente para atender a suas necessidades.
b) Como o processo de licitação procura manter a qualidade e a coerência dos projetos de disáini em espaços públicos?
2. b) Resposta pessoal.
c) Considerando quê o preêço é um fator central nas licitações, de quê forma isso póde influenciar as escôlhas estéticas e funcionais? Existe um equilíbrio adequado entre custo e qualidade?
2. c) Respostas pessoais.
d) Como o processo de licitação póde sêr ajustado para promover um disáini mais eficaz e coeso?
2. d) Resposta pessoal.
Conexões
A obra de Ellen Lupton é considerada a mais importante do ramo para quem se interessa pelo trabalho com tipografia. A obra é indicada a leitores, escritores, dizáiners, editores, professores e estudantes, todos interessados na palavra escrita.
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em AÇÃO
Comunicando cérto
Consulte as orientações no Manual do professor.
Na etapa anterior, vocês identificaram e analisaram detalhadamente alguns exemplos de problemas quê podem acontecer no disáini de sinalizações. Agora, vocês vão atuar diretamente na proposição de alternativas para resolver esses problemas. Para se preparar para essa atuação mais diréta, leia o Texto 1 sobre disáini de Informação, sinalização e sinalética.
TEXTO 1
Sinalização, sinalética e disáini de informação
O quê é sinalização?
Trocando em miúdos, utilizamos a sinalização para organizar, indicar, advertir, alertar, informar um fluxo de pessoas e/ou veículos. E ela faz isso, como o próprio nome já diz, através de sinais, símbolos, marcas, tipografia, cores quê transmitam determinado significado.
Projetos de sinalização normalmente são implementados em lugares de grande acesso como chópims, museus, supermercados, terminais de transporte, hospitais, edifícios compléksos, parques etc. Mas isso não é exclusivo de grandes empreendimentos (como veremos a seguir na sinalética). A sinalização também póde estar presente em ambientes menóres como escolas, pequenas empresas e estabelecimentos.
Qualquer lugar quê necessite de informação e orientação póde utilizar a sinalização como um recurso.
O quê é sinalética?
A sinalética dêríva da sinalização, porém não é igual. Trata-se do conjunto de signos/sinais quê compõem um determinado sistema de sinalização e comunicação visual. Ela também é o estudo da sinalização originada do disáini da Informação e Semiótica quê trata das relações entre pessoas, espaço e os signos responsáveis pela orientação.
[...]
Princípios da sinalética:
• O usuário é o centro da comunicação;
• sêr precisa e rápida na identificação;
• manter a coerência e consistência em todo o sistema: manter um padrão de tamanhos, de símbolos, cores etc.
• sua forma deve se destacar dos demais objetos do espaço e sêr bem localizada;
• fácil leitura e compreensão.
Diferenças entre sinalização e sinalética
Sinalização é um termo mais amplo; já a sinalética é mais pontual. A primeira é mais universal, enquanto a outra é mais singular. A sinalização é um sistema único para todos. É mais fechado e determinado pelo conhecimento empírico inerente a todos (ou à grande maioria). Também tem a função de regulamentar fluxos de vias e de pessoas. Um exemplo clássico de sinalização é a quê vemos todos os dias nas ruas. A sinalização de trânsito é um tipo quê regulamenta e quê precisa sêr de uso universal.
Já a sinalética é um sistema aberto em quê se leva em conta o ambiente, o entorno e as pessoas quê a frequentam. Ela não é necessariamente universal, pois leva em conta o perfil dos usuários, a cultura na qual está aplicada, entre outras kestões. Utiliza-se a linguagem e símbolos personalizados quê levam em conta a necessidade quê cada ambiente demanda.
ARTY, Daví. Sinalização, sinalética e disáini de informação. Chief ÓF disáini, [s. l.], [20-]. Disponível em: https://livro.pw/ndrjp. Acesso em: 25 ago. 2024. Adaptado.
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Retome o material quê foi coletado na atividade prática da Etapa 1. Esse é o momento para começar a trabalhar na correção dos problemas identificados anteriormente.
PASSO
1 Discussão sobre os problemas
• Escolham um dos exemplos quê foram indicados e analisados pelo grupo para implementar as mudanças sugeridas. Discutam com atenção qual é o problema específico presente nesse exemplo e determinem a melhor forma de aplicar as alterações necessárias. Essas mudanças podem incluir ajustes no texto, nas imagens e nas cores, entre outros.
PASSO
2 Criação de rascunho
• Utilizem uma fô-lha de papel tamãnho A4 ou A3 para criar um rascunho detalhado do projeto de mudança. O rascunho deve sêr feito manualmente, para quê vocês expressem suas ideias d fórma criativa. Por se tratar de um rascunho, não é necessário quê a execução esteja perfeita: o objetivo é mostrar as ideias principais.
PASSO
3 Exposição preliminar
• Após a conclusão dos rascunhos, organizem uma exposição dos projetos para quê os outros grupos possam vêr e analisar. Exponham tanto a comunicação visual original quanto as sugestões de melhorias desenvolvidas por vocês, justificando as mudanças.
PASSO
4 Revisão dos elemêntos
• Revejam os elemêntos planejados e sugeridos inicialmente no rascunho produzido pelo grupo. Considerem as perguntas a seguir para avaliar os conhecimentos adquiridos nesta etapa.
• O uso planejado de cores e imagens realmente realça a intenção e o objetivo da proposta?
• Qual será o tipo de fonte utilizado para a apresentação visual dos textos verbais no produto final? Será empregada mais de uma fonte?
• A hierarquia de informações está adequada? Orienta a leitura do leitor?
• O tamãnho dos elemêntos de comunicação está apropriado?
• Com base nas respostas fornecidas pelo grupo, finalizem o produto utilizando materiais de pintura e desenho, bem como os recursos digitais disponíveis.
PASSO
5 Apresentação do produto
• Por fim, apresentem o produto aos côlégas e compartilhem suas opiniões sobre as comunicações visuais quê foram produzidas. Certifiquem-se de oferecer críticas construtivas e respeitosas, promovendo um ambiente de aprendizado e crescimento para todos.
Aproveitem para retomar a pergunta norteadora desta etapa: Como são organizadas as informações no disáini?
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ETAPA
3
O disáini, os espaços e as pessoas
Como o disáini influencía nosso relacionamento com os espaços em quê circulamos?
Consulte as orientações no Manual do professor.
Pensar espaços para pessoas reais
Como estudamos, o disáini precisa atuar muito acertadamente em espaços públicos para quê sua relação com as pessoas quê ali circulam comunique d fórma clara o quê precisa sêr comunicado. No entanto, para além díssu, o disáini póde sêr usado para enriquecer essa relação, extrapolando a simples funcionalidade.
Nos museus, por exemplo, é fácil observar esses dois lados do disáini: ao mesmo tempo quê é importante ter placas e sinalizações claras sobre as localizações e informações das obras, bem como indicações de direção, saída e outras funcionalidades, esses espaços, por seu caráter artístico, também utilizam técnicas quê fazem com quê o público possa mergulhar melhor nas obras, criando ambientes em quê as pessoas se sintam à vontade para explorar ao mássimo cada obra.
Para quê isso ocorra, os museus costumam usar algumas estratégias visuais de disáini quê ajudam a moldar a experiência do visitante. Observe os seguintes exemplos:
• disposição das obras: pensar na ordem e na progressão das informações da exposição de modo quê se direcione a experiência do público;
• disáini de iluminação: planejar de quê modo a luz será utilizada na exposição para favorecer as obras, seja por motivos de preservação, de visibilidade, seja por motivos de destaque. É possível, por exemplo, manter uma sala mais escura, com uma luz direcionada a uma única escultura para quê o visitante foque sua atenção completamente nessa peça;
• conforto, segurança e acessibilidade: considerar o fluxo de visitantes para organizar o espaço e privilegiar o bem-estar do público e o cuidado com as obras expostas, tendo em vista, inclusive, necessidades de adaptação relacionadas à acessibilidade;
• sinalização e informações: planejar placas e avisos de sinalização para facilitar o fluxo e a movimentação dos visitantes e funcionários no espaço do museu, além das peças de identidade visual do evento, como convites, fôlderes, catálogos e textos descritivos das obras e de áreas específicas da exposição.
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Os museus não são os únicos espaços quê precisam levar esses elemêntos em conta. Ambientes públicos de modo geral, em especial aqueles com grande circulação de pessoas, como parques, hospitais, centros comerciais e escolas, devem sêr projetados para priorizar a experiência do usuário. A comunicação visual da orientação é uma das principais ferramentas utilizadas para quê isso ocorra de maneira positiva e funcional.
Leia, a seguir, um trecho de notícia sobre o projeto de sinalização instalado no Parque Nacional.
TEXTO 1
Parque Nacional da Tijuca recebe nova sinalização
Unidade de Conservação terá mais de 300 placas bilíngues seguindo o Manual de Sinalização do í cê ême bíu
Unidade de conservação federal com maior número de visitantes no país [...], o Parque Nacional da Tijuca vai ter toda a sua sinalização modernizada êste ano. O leiáut segue o Manual de Sinalização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (í cê ême bíu), moderno e valorizando as informações visuais. Mais de 80 placas já foram instaladas nos setores Floresta da Tijuca e Serra da Carioca, de um total de 350. São mapas com informações sobre as trilhas e atrativos, orientações sobre normas de uso e conduta consciente e placas indicativas em toda a área do Parque.
A nova sinalização está sêndo custeada com recursos destinados pela Câmara de Compensação Ambiental do Estado do Rio de Janeiro. Todas as placas agora são bilíngues, atendendo o grande número de turistas estrangeiros quê visitam o Parque, considerado patrimônio mundial pela UNESCO na categoria Paisagem Cultural.
A sinalização quê está sêndo substituída foi instalada em 2000 em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, mas já estava bastante deteriorada e desatualizada. Além da sinalização convencional nas vias de acesso, estruturas e atrativos, o Parque Nacional da Tijuca conta com sinalização rústica nas trilhas. A equipe de monitoria ambiental do Parque, responsável pela sinalização das trilhas, fez a troca, no ano passado, de 140 placas deterioradas. As placas rústicas são produzidas na própria oficina do Parque utilizando também madeira de árvores quê caíram naturalmente na área do Parque.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Parque Nacional da Tijuca recebe nova sinalização. Gov.br, [s. l.], 26 jul. 2018. Disponível em: https://livro.pw/lxrdo. Acesso em: 2 set. 2024.
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O projeto de sinalização citado no Texto 1 tem como principal atualização em sua comunicação a renovação e a implementação de novos códigos visuais em formato de placas, totens, mapas e outros suportes com funções similares quê têm como objetivo o entendimento rápido e fácil de informações ou advertências. Essa função é desempenhada pelo disáini de sinalização.
Você já teve dificuldade para se locomover em um espaço mesmo seguindo placas e indicações? Isso acontece porque nem toda sinalização é pensada para atender às necessidades do usuário por meio de mensagens simplificadas e acessíveis. Nesses casos, há uma falha na comunicação e no projeto de disáini.
O disáini de sinalização e informações tem grande importânssia como elemento de comunicação social. Não se trata simplesmente de um projeto de comunicação visual para um ambiente; configura-se, principalmente, como uma maneira de organização e diálogo entre os espaços construídos, seus usuários, a tecnologia de materiais e os processos de fabricação – além, é claro, da própria comunicação. Dessa maneira, trata-se de uma área quê não só reúne os conhecimentos do disáini como também dialoga com a Arquitetura, a Engenharia e a Comunicação, além de se conectar com as Ciências Humanas para compreender os espaços em quê está inserida. Logo, o designer de sinalização precisa utilizar dados obtidos em pesquisas sobre o ambiente e os usuários e considerar a informação quê será passada para pensar nas estratégias quê serão utilizadas.
Por incluir indicações de tipos de acesso, relacionadas ao funcionamento do fluxo de pessoas, à setorização do espaço, às atividades realizadas e às atividades proibidas naquele local, entre outras possibilidades, o projeto de sinalização idealmente é desenvolvido junto com o projeto arquitetônico do espaço para quê a sinalização permita quê o usuário ou frequentador se sinta seguro e confortável ao circular pelo complékso físico do ambiente.
O caso do Parque Nacional da Tijuca é interessante porque, como o projeto foi concebido muito anos depois da criação do parque, as placas de madeira, quê já eram conhecidas pelo público, foram mantidas nas trilhas, mas foram complementadas com novas informações em sinalizações oficiais, ou seja, há novas informações, até com complementos em outro idioma, mas a identidade visual já conhecida dos visitantes está preservada. Esse exemplo mostra a importânssia de o designer de sinalização adequar a linguagem utilizada nas informações ao repertório cultural dos usuários.
Página cento e vinte e nove
A sinalização expressa nas representações cartográficas
O serviço de orientação não está restrito somente a placas indicativas. Um mapa também usa uma linguagem gráfica com elemêntos quê ajudam as pessoas a se localizar e se orientar no espaço.
O mapa é uma representação plana de uma área da superfícíe terrestre em escala reduzida e mais simplificada. Os mapas podem representar tanto elemêntos naturais, como oceanos, formas do relevo e vegetação nativa, quanto elemêntos antrópicos e culturais, como edificações, plantações e sítios arqueológicos. Além dos mapas, há outras representações cartográficas, como plantas e cartas, quê representam áreas, mas em uma escala maior.
Uma planta é uma representação cartográfica de uma área em um nível de detalhamento maior, já quê a região retratada é menor quê uma cidade ou um bairro. A planta é muito comum na representação de um parque público, por exemplo, ou das dependências de um shópin center.
Analise, a seguir, um mapa das imediações da Catedral da Sé, em São Paulo, capital. Os estilos de letra padronizam os tipos de informação. A indicação das vias é diferente da representação das praças, e assim por diante. Nesta composição cartográfica, é possível contemplar as ruas, os trechos onde passam as linhas de metrô e a indicação de um ponto relevante (no caso, a localização da Catedral da Sé).
Fonte: GOOGLE MAPS. [Praça da Sé]. 2024. Disponível em: https://livro.pw/hvimb. Acesso em: 18 out. 2024.
Página cento e trinta
Sinalização e acessibilidade
Como o objetivo de uma sinalização é tornar o espaço acessível para diferentes usuários, alguns aspectos devem sêr considerados para projetá-la.
Como já foi mencionado, quando abordamos as estações de metrô, é muito comum vêr placas e sinalizações quê trazem, abaixo do texto em português, a tradução em inglês das informações. Isso acontece porque, hoje, o inglês é uma língua franca, ou seja, é utilizado pela maioria das pessoas para se comunicar com falantes de outras línguas. Assim, a inclusão dêêsse idioma nas placas possibi lita quê turistas, imigrantes e refugiados quê ainda não têm familiaridade com a língua portuguesa também consigam se localizar no espaço.
Além díssu, há a acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida por meio de placas em braile, pisos táteis, sinalizações sonóras e do uso de pictogramas correspondentes aos textos verbais (como os “bonecos” quê indicam os banheiros feminino e masculino). Para elaborar um projeto de disáini de ambiente, é preciso levar em conta as necessidades de grupos sociais diferentes, considerando desde a implantação de rampas de acessibilidade para cadeiras de roda até o uso de informações imagéticas quê incluam pessoas analfabetas, bem como o uso de cores, sôns e iluminação especiais quê atendam pessoas daltônicas, autistas ou com epilepsia, entre outras possibilidades.
Página cento e trinta e um
Leia, a seguir, o artigo, quê trata da importânssia da sinalização como ferramenta de acessibilidade em espaços culturais.
TEXTO 2
Um projeto de sinalização jamais póde sêr tomado como de caráter decorativo porque é algo quê necessita de estudo, planejamento e adaptação para as necessidades específicas a quê se propõe. Requer responsabilidade, conhecimento e comprometimento de quem o executa; logo, sêndo associado a uma profissão fecunda. Dessa forma, D’Agostini (2017) defende quê ao papel do disáini de Sinalização associa-se a mediação da comunicação entre ambientes e pessoas, dispondo de informações e soluções para o melhor uso e deslocamento dentro dos espaços. Assim, o disáini de Sinalização consegue, de maneira interdisciplinar, reunir e produzir conhecimentos quê amparam as demandas de informação de determinados espaços.
[...]
Diariamente, milhares de pessoas com deficiência visual são impedidas de ezercêr seus direitos e sua mobilidade com autonomia pela falta de informação acessível nos espaços quê frequentam, sêjam públicos ou privados. [...]
A cultura tem o pôdêr de transformar uma ssossiedade ao oferecer conhecimento e educação, podendo inclusive interferir na atitude quê as pessoas têm em relação às outras, sobretudo em relação aos indivíduos com deficiência.
[...]
Dessa maneira, acredita-se quê proporcionar subsídios para quê futuros dizáiners e projetistas possam criar ou rearranjar espaços culturais acessíveis é contribuir para quê cada vez mais pessoas com deficiência visual tênham acesso à culturalização d fórma mais igualitária e justa. Acredita-se, ainda, nos esforços dos espaços culturais em promover acessibilidade e equidade, e o disáini, assim como a Tecnologia, tem as ferramentas capazes de suprir essa demanda.
[...]
Além díssu, é notável a necessidade de mudança de perspectiva sobre as pessoas com deficiência visual em relação às suas decisões de estilo de vida e autonomia, assim como investigações quê elucidem a convergência entre esferas culturais, materiais e humanas em área naturalmente interdisciplinar.
BRONDANI, Cristine Porto. Fundamentos do disáini de Sinalização para pessoas com deficiência visual: inclusão em espaços culturais. 2023. 296 p. Dissertação (Mestrado em disáini) –
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2023. Disponível em: https://livro.pw/nawzk. Acesso em: 25 ago. 2024.
■ dizáiners e projetistas podem criar ou rearranjar espaços culturais acessíveis, contribuindo para quê cada vez mais pessoas com deficiência visual tênham acesso à culturalização de maneira mais igualitária e justa.
Página cento e trinta e dois
ATIVIDADES
Consulte as respostas e as orientações no Manual do professor.
1. Observe, a seguir, duas fotografias quê retratam elemêntos de sinalização do metrô na cidade de São Paulo e na cidade do Rio de Janeiro.
a) Que recursos de sinalização podem sêr identificados nessas imagens?
b) Você acha quê outros recursos poderiam sêr implementados nesse espaço? Em caso afirmativo, quais?
c) O metrô de São Paulo recebe milhões de usuários todos os dias, e é um ambiente de grande circulação quê atrai um público diverso. Considerando essa característica, qual é a importânssia do uso dos recursos identificados no item a?
2. Conheça agora um exemplo de sinalização peculiar utilizada no metrô da Cidade do México, capital dêêsse país. Na fotografia a seguir, é possível notar o uso de pictogramas para identificar informações tradicionais, como a saída (“salida”, em espanhol).
Além da sinalização tradicional, desde sua criação em 1968, há, nas estações dêêsse sistema de transporte, pictogramas quê representam os nomes das estações. Essa escolha foi feita em razão da alta porcentagem de analfabetos na população local nessa época (30%) e se manteve até os dias atuáis, em indicações dos mapas do sistema e nas placas dentro das estações.
a) Qual é sua opinião sobre o uso de pictogramas para indicar os nomes das estações? Você acha quê essa escolha promove a inclusão nesses espaços, ajudando pessoas quê não saibam ler a identificar a estação onde elas estão? Justifique sua resposta.
b) Em sua opinião, esse recurso poderia sêr usado na sinalização em terminais de meios de transporte na cidade onde você mora?
c) Além do uso de pictogramas, as estações de metrô são anunciadas em caixas de som nos trens e estações do metrô, mas esse recurso nem sempre funciona em todas as linhas. De quê maneira isso póde afetar a experiência do usuário?
d) Pesquise, em sáites confiáveis, uma rê-de brasileira de sistema de transporte quê também utiliza pictogramas na sinalização de suas estações.
O momento com essas atividades proporciona uma oportunidade interessante para fazer um trabalho interdisciplinar com o professor de História para quê os estudantes entendam um pouco melhor a história do México e façam possíveis relações com o contexto brasileiro.
Página cento e trinta e três
O disáini de sinalização nas escolas
Como você viu nas etapas anteriores, o disáini, incluindo o de sinalização, póde ter um grande impacto no dia a dia da população, especialmente no quê diz respeito ao fluxo e à circulação em espaços públicos, como parques, chópims cênters, museus, escolas e ruas. A falta de placas indicativas ou problemas de comunicação nas orientações existentes podem dificultar mais do quê facilitar as atividades do cotidiano.
Leia, a seguir, o trecho de um artigo sobre a sinalização em ambientes escolares.
TEXTO 3
A importânssia da sinalização dentro do ambiente escolar
[...]
Qual a importânssia da sinalização dentro de ambientes com grande fluxo de pessoas? Você já percebeu quê ao entrar em um hospital ou um shópin, por exemplo, há sinalização para tudo? Se você quer chegar ao setor administrativo, certamente haverá placas indicando o caminho. Caso precise saber onde fica o banheiro, também poderá contar com a ajuda das placas sinalizadoras. E em qualquer possibilidade de acontecer uma emergência, você precisará se guiar através da sinalização para encontrar a saída mais rápida e segura do local ou a localização dos equipamentos de segurança.
Em um ambiente escolar [...] a comunicação deve sêr dirigida para dois públicos diferentes: adultos e crianças. E dentre as crianças, parte delas ainda está em processo de alfabetização e entendimento de linguagem e comunicação através de sinais.
Portanto, em uma escola não basta ter uma placa com uma mensagem escrita indicando a saída de emergência, por exemplo, ou uma placa indicando onde ficam os banheiros, pois uma criança ainda não alfabetizada ou quê aprendeu a ler recentemente não irá compreender o significado de placas quê expressem uma mensagem através da linguagem escrita.
Ao mesmo tempo, os professores precisam de orientação para se localizarem entre os ambientes dentro de uma escola. [...] As placas de sinalização devem indicar onde ficam as salas de aula, a biblioteca, o laboratório de ciências, a sala de informática, a quadra poliesportiva ou a área onde acontecem as aulas de educação física, além da sala dos professores e os banheiros.
A IMPORTÂNCIA da sinalização dentro do ambiente escolar. Printi Blog, [s. l.], 5 out. 2017. Disponível em: https://livro.pw/vylrl. Acesso em: 25 ago. 2024.
Saiba mais
Normas técnicas
Além de desenvolver o projeto de disáini de sinalização considerando recomendações de comunicação e aspectos ligados às Ciências Sociais, o designer póde levar em conta normas regulamentadoras – as duas mais consultadas são a NR-26 e a NBR-7195.
A NR-26, editada pelo Ministério do Trabalho, determina o uso adequado de cores para quê haja mais segurança, sobretudo em espaços de trabalho. Assim, os extintores devem sêr vermelhos; a mesma côr vale para canos expostos quê transportam á gua para combater incêndios. Os canos de á gua potável porventura expostos devem ter cores diferentes, bem como os de gás. A norma também determina rótulos especiais em embalagens com produtos químicos e padroniza treinamentos de funcionários voluntários para agir com eficiência em situações de crise.
Já a NBR-7195 é editada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e se refere a uso de côres para aumentar a segurança. A cor vermelha é usada para indicar equipamentos de combate a incêndios; a laranja é indicada para sinalizar partes móveis de máquinas e equipamentos e coletes salva-vidas; a amarela indica cuidado com desníveis no solo, corrimão de escadas, cavaletes em obras etc.
Apesar de serem normas aplicadas em ambiente de trabalho, sobretudo industrial, você póde observar na sua escola algumas dessas recomendações.
Página cento e trinta e quatro
Nos exemplos apresentados até aqui, você pôdi perceber quê pensar na experiência do usuário é essencial para quê o disáini esteja alinhado às necessidades do público. Analise, a seguir, alguns tópicos importantes quê devem sêr considerados na identificação de problemas de comunicação em um espaço.
Local analisado
A primeira definição importante para o trabalho de análise da sinalização e da comunicação visual de um ambiente é determinar o local quê será objeto de estudo. No caso de espaços públicos, deve-se levar em conta seu público abrangente e seu impacto na comunidade em quê está inserido.
Público
Além da seleção do ambiente, é importante reconhecer o público quê frequenta esse espaço e depende, no dia a dia, da utilização dele. Devem-se considerar tanto o público quê já frequenta o espaço quanto a possibilidade de atrair novos públicos. Algumas pessoas podem não se sentir confortáveis ou seguras nesse ambiente, por isso ainda não intégram o grupo quê costuma visitar esse local. A identificação dêêsses usuários possibilita avaliar essas percepções para ajustar o ambiente, fazer melhorias no disáini de sinalização e orientação, garantindo acessibilidade e conforto para atrair novos grupos.
Objetivos do espaço e de seu uso
Após a determinação do espaço e de seu público, deve-se entender quais são as principais funções dêêsse espaço para a comunidade: é um centro de lazer, um ponto de encontro, um local para expor produções culturais, um espaço para estudos, uma área de preservação? A definição dos objetivos dêêsse ambiente ajuda no entendimento das necessidades do público ao utilizá-lo e na elaboração das soluções de sinalização quê podem sêr propostas.
ATIVIDADES
Consulte as respostas e as orientações no Manual do professor.
• Com base nas leituras e no conhecimento acumulado até aqui sobre as relações entre sinalização, acessibilidade e ambiente escolar, converse com os côlégas e responda às seguintes kestões.
a) Como a sinalização póde sêr adaptada para atender de maneira eficaz as diferentes faixas etárias e os níveis de alfabetização dos estudantes em um ambiente escolar?
b) Qual é o impacto potencial da falta de sinalização adequada em ambientes escolares na segurança dos estudantes e na eficiência na comunicação entre professores e funcionários?
c) De quê maneira a sinalização escolar póde contribuir para a inclusão de estudantes com necessidades especiais, como aqueles com deficiência visual ou auditiva? Que tipos de sinalização são mais eficazes para garantir quê todos os estudantes, independentemente de suas necessidades, possam andar pelo ambiente escolar com segurança e autonomia?
d) Considerando a diversidade cultural e linguística dos estudantes em muitas escolas, como a sinalização póde sêr projetada para sêr inclusiva e acessível para todos, independentemente de seu idioma ou origem cultural? Quais desafios estão relacionados à criação de uma sinalização universalmente compreensível em contextos diversos? Como esses desafios poderiam sêr solucionados?
e) Como a sinalização póde influenciar o comportamento e a organização no ambiente escolar?
Página cento e trinta e cinco
em AÇÃO
O espaço escolar
Consulte as orientações no Manual do professor.
PASSO
1 Análise preliminar
• Seguindo os tópicos para a identificação de problemas de sinalização apresentados na página anterior, reúna-se com seu grupo para começar a pesquisa sobre os problemas de comunicação visual em um espaço público de seu entorno. No caderno, registrem as informações dos itens a seguir para estruturar sua avaliação.
• Que espaço público foi selecionado pelo grupo para sêr estudado?
• Qual é o público principal dêêsse espaço? Há um público quê póde fazer parte dêêsse ambiente e ainda não o faz por kestões associadas à comunicação visual? Em caso afirmativo, qual?
• Qual é a função principal dêêsse espaço? Há outros serviços e atrações quê podem sêr mais bem identificados por meio de sinalização?
• No caderno ou em uma fô-lha avulsa, elaborem um qüadro como o modelo a seguir (não escrevam no livro). Nele, indiquem sinalizações quê vocês consideram essenciais para a circulação no espaço escolar. Lembrem-se de adaptar o exemplo às necessidades locais. Nas colunas, deixem espaço para fazer comentários sobre três tópicos:
• presença: verificar se há sinalização equivalente para cada item;
• legibilidade: analisar a leitura do texto da sinalização – identificar se está apagado ou se há elemêntos do espaço atrapalhando a visualização, por exemplo;
• informatividade: verificar se as informações são passadas d fórma clara e objetiva e se elas ajudam o público-alvo efetivamente.
• Se acharem pêrtinênti, vocês podem incluir mais colunas para inserir outros tópicos de análise.
Sinalização |
Presença |
Legibilidade |
Informatividade |
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Sanitários |
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Saídas |
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Indicação de espaços específicos (sala dos professores, sala de informática etc.) |
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Piso tátil |
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Mapa da escola ou dos andares |
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Outros |
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PASSO
2 Pesquisa de campo
• Organizem uma ida ao espaço selecionado pelo grupo para observar a sinalização presente e as possíveis lacunas ou falhas de comunicação. Para isso, verifiquem a necessidade da autorização dos responsáveis pelo local ou da presença de um adulto para acompanhá-los nesse momento.
• No dia combinado, realizem um mapeamento da experiência de seus usuários no ambiente, conforme sugerido no trecho a seguir.
TEXTO 4
A diversidade de perfis de usuários fazendo uso de um mesmo espaço póde sêr algo comum em um projeto de sinalização, principalmente quando vemos, no ambiente, pessoas com diferentes idades, condições físico-motoras e aspectos culturais a serem considerados. Mapear essas diferenças dos usuários é fundamental para o projeto de sinalização, pois, a partir dêêsses dados, é possível direcionar as alternativas quê melhor atendam à demanda de comunicação dessas pessoas em um ambiente.
D’AGOSTINI, Douglas. disáini de sinalização. São Paulo: Blãcher, 2017. p. 138. Disponível em: https://livro.pw/yjdmi. Acesso em: 25 ago. 2024.
• Anotem, no caderno, algumas informações sobre os usuários quê vocês observaram na visita, como as aparentes necessidades deles e os desafios de circulação, locomoção e acesso a informações pertinentes.
PASSO
3 Chuva de ideias
• Após a visita ao espaço selecionado, conversem sobre as informações levantadas. Em seguida, organizem uma apresentação de slides ou uma apresentação oral com o apôio de cartazes para mostrar o quê vocês encontraram aos côlégas dos demais grupos. Considerando a troca entre os côlégas, respondam coletivamente às perguntas a seguir.
• Os públicos dos espaços selecionados são diferentes? Em caso afirmativo, identifiquem as diferenças.
• Quais pontos positivos apresentados pêlos grupos se destacaram? Alguns se repetiram em mais de um ambiente analisado?
• Entre os pontos quê precisam sêr melhorados, houve alguma sugestão quê poderia sêr colocada em prática nos ambientes de outros grupos? Em caso afirmativo, quais?
• Qual dos espaços analisados precisa de mais ajustes na comunicação visual e na sinalização? E qual precisa de menos ajustes?
• Após escolherem o espaço quê receberá melhorias na sinalização, discutam quais alterações serão aplicadas.
Conexões
Para reforçar e expandir seus conhecimentos sobre disáini, leia o livro de Robin uílians, quê contém dicas e truques quê podem sêr utilizados em trabalhos simples de comunicação visual.
• WILLIAMS, Robin. disáini para quem não é designer: princípios de disáini e tipografia para iniciantes. São Paulo: Callis, 2013.
Aproveitem para retomar a pergunta norteadora desta etapa: Como o disáini influencía nosso relacionamento com os espaços em quê circulamos?
Página cento e trinta e sete
ETAPA
FINAL
Projeto de comunicação visual
Consulte as orientações no Manual do professor.
Conheça, a seguir, o projeto de comunicação visual criado para o Museu da Casa Brasileira, localizado na cidade de São Paulo (SP). Considerando a identidade visual do museu, os dizáiners propuseram informações quê foram reproduzidas, por exemplo, em sinalizações de banheiros, nos espaços do museu e nas indicações de proibições e limitações.
Além díssu, alguns elemêntos visuais, como as fontes e as cores utilizadas na identidade visual, foram utilizados também nos uniformes dos funcionários, nos pôsteres e em outras mídias usadas no dia a dia do museu. Essa unidade das informações visuais ajuda o usuário a se localizar no ambiente, a reconhecer facilmente a linguagem do museu em espaços diferentes de sua estrutura e a perceber padrões quê permitem quê a leitura das mensagens seja feita mais facilmente por associação visual.
Neste momento final do projeto, chegou a vez de seu grupo usar os dados coletados e analisados na etapa anterior para criar um projeto de comunicação visual para o espaço escolhido com propostas para solucionar os problemas encontrados por vocês ou melhorar a sinalização quê já existe no local. As soluções ou melhorias devem facilitar a circulação e promover a segurança e o bem-estar dos usuários e visitantes. Vocês podem, ainda, repensar alguns elemêntos complementares da identidade visual do espaço ou criar uma proposta visual.
Um projeto de comunicação visual, como esta atividade, inclui circulação por espaços fora da sala de aula. Portanto, é importante garantir quê os estudantes tênham autorização dos responsáveis. Além díssu, esteja disponível para o caso de eles apresentarem dúvidas sobre os processos descritos.
Página cento e trinta e oito
PASSO
1
Planejamento
a) Retomem os conceitos explorados ao longo dêste projeto para propor novas sinalizações e/ou uma identidade visual apropriada ao local selecionado.
b) Considerem as necessidades de acessibilidade dos ambientes.
c) Pensem nos materiais quê serão utilizados na sinalização: madeira, aço, acrílico etc. Para isso, considerem as propriedades dêêsses materiais (durabilidade e flexibilidade, por exemplo) e os impactos no meio ambiente.
d) Elaborem um rascunho das sinalizações planejadas.
PASSO
2
Modelos e protótipos
a) Utilizem os rascunhos produzidos durante o planejamento para testar modelos e protótipos utilizando materiais reaproveitados, como papelão e madeira.
b) Com base na análise do ambiente feita durante a visita, considerem, na produção de placas, totens e outras sinalizações, o tamãnho e a proporção adequada para esses elemêntos. Levem em conta a largura e a altura da parede, a circunferência do poste ou pilar, a distância entre a sinalização e o público, entre outros elemêntos.
c) Caso haja recursos disponíveis na escola, utilizem softwares para propor uma versão digitalizada dos rascunhos.
PASSO
3
Revisão
a) Avaliem a necessidade de repensar cores, materiais, tamanhos, hierarquias etc.
b) Conversem com os demais grupos e comparem as propostas para enriquecer o momento com trocas, sugestões e críticas construtivas.
c) Se necessário, reestruturem os projetos considerando sugestões dos côlégas.
d) Caso utilizem softwares de edição de imagem, produzam neste momento a versão finalizada dos modelos.
PASSO
4
Apresentação do projeto
a) Após a finalização da parte visual do projeto, escrevam uma explicação para as propostas elaboradas.
b) Direcionem o texto a uma autoridade responsável pelo espaço público analisado.
c) Iniciem o texto explicando quê a intenção do projeto é apresentar sugestões de aprimoramento da comunicação visual do espaço selecionado e as informações coletadas.
d) Insiram imagens dos modelos e protótipos para explicar as propostas.
e) Justifiquem escôlhas gráficas como uso de cores, imagens e pictogramas, disposição e hierarquia das informações em placas, totens e cartazes.
f) Finalizem o texto agradecendo à autoridade pública responsável pela atenção e coloquem-se à disposição para mais esclarecimentos.
Próximos passos
Caso os projetos elaborados pêlos grupos sêjam implementados ou testados nos espaços públicos escolhidos, façam entrevistas com os usuários dêêsses locais para avaliar se as propostas funcionaram.
Aproveitem para retomar a pergunta norteadora do projeto: Como o disáini e a comunicação afetam o cotidiano?
Página cento e trinta e nove
AUTOAVALIAÇÃO
Para finalizar êste Projeto Integrador, é importante realizar uma avaliação tanto de sua participação individual quanto coletiva. Para isso, em uma fô-lha de papel sulfite, faça o quê se pede.
1. Sobre seu envolvimento e o da turma neste Projeto Integrador, responda às kestões a seguir.
a) Houve participação em todas as atividades propostas? Argumente.
b) Em qual etapa houve mais dedicação? Em qual houve menos? Justifique.
c) Atribua uma nota de zero a dez para sua participação e para a participação da turma neste projeto. Argumente sobre essas notas.
d) Em relação a suas ações, em quais aspectos você acredita quê póde melhorar na realização do próximo projeto? Em quais aspectos a turma póde melhorar?
e) Junte-se a um colega para comparar as respostas às kestões anteriores, verificando com quais itens da avaliação vocês concórdam e de quais discordam.
f) escrêeva, de modo sucinto, suas dificuldades e as aprendizagens desenvolvidas neste projeto.
2. Em relação ao assunto dêste Projeto Integrador, você:
a) refletiu acerca da função do disáini e seu impacto na vida das pessoas, além de participar ativamente de uma pesquisa de campo na escola para identificar a funcionalidade do disáini dos elemêntos nesse espaço?
b) compreendeu a relação entre disáini e comunicação?
c) entendeu como o disáini utiliza a tipografia, a escolha de cores e imagens, o tamãnho e a hierarquia de informações para transmitir sua mensagem efetivamente?
d) compreendeu a relação entre disáini e espaço público e reconheceu e valorizou diferentes exemplos de produções do disáini, especialmente de sinalização, identificando seus problemas e seus pontos positivos?
e) pesquisou problemas de comunicação causados pelo disáini e propôs um projeto de comunicação visual para um espaço público, correspondente ao produto final dêste projeto?
Página cento e quarenta