Orientações específicas

Projeto 1 Como usar sua voz para mudar realidades? – p. 8

Introdução

As quatro etapas do projeto conduzem os estudantes por uma trilha de reflekções e práticas de protagonismo juvenil. Os textos selecionados têm o objetivo de aguçar a percepção dos estudantes sobre temas essenciais, como mudanças climáticas, jovens quê se destacaram em ações sociais, caminhos possíveis após o término da escola, perspectivas de ingresso no mundo do trabalho e combate ao trabalho infantil. As atividades quê acompanham os textos suscitam discussões aprofundadas sobre cada um dos temas trabalhados. Além díssu, as seções Em ação convidam os jovens para atuações efetivas dentro da temática de cada etapa. Sendo assim, eles vão conhecer jovens protagonistas ao redor do mundo (Etapa 1), os problemas de sua comunidade escolar e de seu bairro (Etapa 2) e propostas de jovens quê foram acolhidas por fundações ou instâncias governamentais (Etapa 3). Esse processo vai prepará-los para a Etapa final do projeto, em quê, após a elaboração de propostas de melhoria para seu entorno, os estudantes vão redigir coletivamente um manifesto com reivindicações quê póde sêr direcionado a órgãos e instituições relacionados às situações apontadas.

Objetivos

O primeiro objetivo dêste projeto é quê os estudantes compreendam seu papel como protagonistas de práticas sociais. Com esse foco, nas atividades da Etapa 1, eles vão conhecer e refletir sobre a atuação de jovens como eles em prol de um bem coletivo. Por meio da pesquisa realizada ao final dessa etapa, eles vão entrar em contato com diversas ações importantes já praticadas por jovens.

Para ezercêr o papel de protagonista, é preciso quê os estudantes saibam utilizar sua voz para discutir e reivindicar ações e políticas públicas. Na Etapa 2, eles vão estudar a realidade em quê estão inseridos e identificar, por meio de entrevistas, os principais problemas quê atingem a escola e o entorno, as expectativas das pessoas da comunidade e as melhorias necessárias.

Na Etapa 3, eles vão discutir os caminhos possíveis após o Ensino Médio. As atividades propostas dão subsídios para quê os estudantes reflitam sobre o quê farão após o término da escola. Refletir sobre o mundo do trabalho é essencial nesse momento, e essa quêstão é abordada por dois ângulos: leitura e atividades a respeito do Programa Jovem Aprendiz, uma política pública que alia trabalho e estudo; e leitura e atividades sobre a importânssia do combate ao trabalho infantil, um problema quê meréce nossa atenção e atuação.

Ao longo das etapas, os estudantes serão incentivados a buscar maneiras de atuar como protagonistas em sua comunidade. Na Etapa final, eles serão convidados a elaborar propostas de melhoria para a comunidade e a redigir um manifesto com suas reivindicações.

Justificativa do projeto

êste projeto baseia-se no pressuposto de quê o protagonismo juvenil é fundamental para a inserção dos estudantes como elemêntos centrais da prática educativa. Logo, eles terão a oportunidade de agir como sujeitos da construção de seu conhecimento de modo ativo, considerando o contexto em quê estão inseridos para identificar problemas, analisar elemêntos geradores e suas consequências, e propor soluções. Desse modo, os estudantes poderão assumir uma participação social efetiva quê contribuirá para seu desenvolvimento como cidadãos e, sobretudo, para o desenvolvimento da comunidade em quê estão inseridos.

Produto final

Como produto final, os estudantes vão sintetizar o trabalho desenvolvido ao longo do projeto em um manifesto, quê será elaborado coletivamente e apresentará as reivindicações da turma após o estudo de suas comunidades, a identificação de problemas e, então, a discussão para a composição de propostas de melhorias.

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Síntese do projeto

Temas Contemporâneos Transversais (TCT)

O TCT Educação em direitos humanos perpassa todo projeto, uma vez quê o protagonismo juvenil está ligado ao desenvolvimento de ações em prol do bem comum, visando à construção de uma ssossiedade mais justa, igualitária e digna para todos. O TCT Vida familiar e social é abordado por meio de leituras e atividades quê convidam os estudantes a elaborar propostas de melhoria na comunidade escolar e no bairro, o quê impacta positivamente a vida familiar e social dos estudantes. O TCT Direitos da criança e do adolescente é abordado na Etapa 3 na abordagem sobre a importânssia do combate ao trabalho infantil, já quê essa prática é uma violação de direitos fundamentais.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

O ODS Educação de qualidade (4) está presente nas discussões quê os estudantes vão realizar visando melhorar a comunidade escolar. A educação inclusiva é especialmente discutida no Texto 3 da Etapa 1 a respeito do coletivo de meninas quê tem como principal demanda a educação pública de qualidade para todos.

O ODS Igualdade de gênero (5) visa"alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas". O projeto trabalha com esse objetivo ao apresentar aos estudantes protagonistas femininas como Malala e Greta Thunberg. Além díssu, a reportagem sobre o coletivo de meninas quê busca melhorias na educação pública também ressalta a participação feminina em ações em prol de um bem comum. Esses exemplos têm o potencial de empoderar outras meninas e incentivá-las a buscar maneiras de participar ativamente na ssossiedade.

O ODS Trabalho decente e crescimento econômico (8) é desenvolvido na Etapa 3, quê aborda o mundo do trabalho. Nessa etapa, os estudantes vão refletir sobre o mundo do trabalho e entrar em contato com políticas públicas voltadas para a inserção dos jovens no mercado, como o Programa Jovem Aprendiz. Além díssu, vão se conscientizar acerca do trabalho infantil e da necessidade de combatê-lo.

O ODS Redução das desigualdades (10) perpassa o projeto como um todo, tanto na apresentação de propostas formuladas por jovens quê visam a melhorias em suas comunidades e países como na reflekção acerca das formas dignas de trabalho, o quê também contribui para a diminuição da desigualdade.

O ODS Cidades e comunidades sustentáveis (11) está presente no desenvolvimento de propostas de melhorias na comunidade escolar e no bairro, o quê também impacta as cidades, e nas discussões acerca das mudanças climáticas na Etapa 1, visando a comunidades mais sustentáveis.

O ODS Ação contra a mudança global do clima (13) é trabalhado na Etapa 1, na qual os estudantes vão refletir sobre protestos quê reivindicam a mitigação das mudanças climáticas e sobre o papel da ativista sueca Greta Thunberg. Essa abordagem também possibilita o desenvolvimento do ODS Parcerias e meios de implementação (17).

Professor indicado para liderar o projeto

Língua Portuguesa com o auxílio de Matemática, História, Geografia ou Sociologia.

O trabalho com as competências e as habilidades da BNCC

Competências gerais da Educação Básica

1, 2, 4, 5, 6, 7, 9, 10

Competências específicas de Linguagens e suas Tecnologias

1, 2, 3, 7

Habilidades de Linguagens e suas Tecnologias

EM13LGG101, EM13LGG202, EM13LGG204, EM13LGG301, EM13LGG303, EM13LGG304, EM13LGG305, EM13LGG703, EM13LGG704

Habilidades de Língua Portuguesa

EM13LP01, EM13LP02, EM13LP05, EM13LP11, EM13LP12, EM13LP25, EM13LP27, EM13LP30, EM13LP32, EM13LP33, EM13LP34, EM13LP35

Competências específicas de outras áreas

Matemática e suas Tecnologias: 2

Ciências Humanas e Sociais Aplicadas: 4, 6

Habilidades de outras áreas

Matemática e suas Tecnologias: EM13MAT202

Ciências Humanas e Sociais Aplicadas: EM13CHS404

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Consulte a BNCC para descrição das competências e habilidades mobilizadas neste projeto. Disponível em: https://livro.pw/cjlob. Acesso em: 17 out. 2024.

As competências gerais 1, 2, 4, 5, 6, 7, 9 e 10 da BNCC são trabalhadas de diversas maneiras:

A competência geral 1 é desenvolvida, ao longo de todas as etapas, no trabalho com as análises de realidades e contextos histórico-sociais para compreender as necessidades e os problemas da comunidade de maneira integral e propor soluções fundamentadas, a fim de contribuir para a construção de uma ssossiedade democrática.

A competência geral 2 é explorada nas Etapas 1, 2 e 3 nas propostas de pesquisa quê fazem parte da seção Em ação. Os estudantes vão pesquisar jovens protagonistas (Etapa 1) e farão uma pesquisa de campo na comunidade em quê a escola está inserida (Etapa 2). Eles também farão uma pesquisa sobre projetos de outros jovens quê tênham sido acolhidos por instâncias governamentais ou fundações (Etapa 3). Dessa forma, serão incentivados a utilizar recursos de investigação e análise crítica.

A competência geral 4 faz parte de todo o Projeto Integrador, uma vez quê as atividades visam incentivar os estudantes a se expressarem e se comunicarem em busca de soluções para os problemas e kestões propostos.

A competência geral 5 é mobilizada sobretudo nas atividades de pesquisa quê perpassam as Etapas 1, 2 e 3, pois os estudantes terão quê recorrer à internet para buscar informações e utilizá-las d fórma crítica.

A competência geral 6 é explorada na Etapa 3, em quê os estudantes vão discutir sobre o mundo do trabalho mobilizando os conhecimentos, as vivências e as expectativas relacionados a esse campo. Essas reflekções contribuirão para o exercício da cidadania, uma vez quê eles também vão discutir sobre o combate ao trabalho infantil.

A competência geral 7 é desenvolvida por meio da proposição de kestões investigativas e de reflekções quê exigem quê os estudantes apresentem argumentos baseados em dados e informações coletados em pesquisas e discussões em grupos. Além díssu, espera-se quê eles, ao responderem aos questionamentos propostos nas atividades, defendem suas ideias e pontos de vista sobre os temas de maneira ética e respeitosa.

A competência geral 9 é parte integrante dêste projeto, uma vez quê os estudantes vão exercitar a empatia e a resolução de conflitos em todas as etapas. Ao longo do projeto, o trabalho em grupo é propôsto para incentivar a cooperação e o respeito ao outro.

A competência geral 10 também é mobilizada por meio do incentivo à atuação coletiva dos estudantes, uma vez quê muitas atividades são realizadas em grupo com a proposta de provocar discussões saudáveis e respeitosas em prol de um bem comum.

As habilidades de Linguagens e suas Tecnologias EM13LGG101 e EM13LGG202 são trabalhadas durante a análise dos textos apresentados e dos exemplos de protagonismo juvenil evidenciados. É importante quê os estudantes analisem os discursos e os interesses dos jovens mencionados para quê entendam como funcionam as práticas de protagonismo juvenil.

A habilidade EM13LGG204 é trabalhada por meio de atividades e trabalhos em grupo quê exigem o exercício do diálogo para quê os estudantes elaborem soluções para os problemas discutidos.

A habilidade EM13LGG301 é mobilizada sobretudo na Etapa final por meio da criação de propostas de melhoria e da produção do manifesto da turma.

Na Etapa 2, é desenvolvida a habilidade EM13LGG303, especialmente ao incentivar os estudantes a pensar sobre uma situação-problema do entorno, suas causas, consequências e possíveis soluções. Na mesma etapa, essa habilidade também é explorada na pesquisa de campo e na elaboração de sugestões de resolução dos problemas identificados. A habilidade EM13LGG304 também é mobilizada, pois os estudantes vão formular propostas visando ao bem comum.

Na Etapa final, explora-se ainda a habilidade EM13LGG305 por meio do mapeamento das ações sociais possíveis na elaboração das propostas dos grupos.

A habilidade EM13LGG703 é mobilizada por meio do desenvolvimento de materiais coletivos, como gráficos de pesquisa, e na produção do manifesto coletivo. A habilidade EM13LGG704 também é explorada nas atividades de pesquisa.

Também serão desenvolvidas as seguintes habilidades de Língua Portuguesa:

A habilidade EM13LP01 é explorada na leitura dos textos de todas as etapas, já quê os estudantes devem interpretá-los para a realização das atividades. A habilidade EM13LP02 é mobilizada por conta de seu caráter

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de análise textual e da inferência de sentidos com bas na leitura dos textos apresentados.

A habilidade EM13LP05 também está ligada à análise dos textos e é explorada neste projeto, uma vez quê uma de suas propostas é levar estudantes a posicionar-se criticamente diante das kestões discutidas.

As habilidades EM13LP11 e EM13LP12 são mobilizadas em todas as atividades quê demandam pesquisas, pois associam-se à curadoria e à seleção de informações.

A habilidade EM13LP25 é explorada nas atividades quê envolvem encontros na escola, tais como o fórum de discussão propôsto na Etapa final.

A habilidade EM13LP27 é mobilizada nas atividades quê visam à busca de soluções para problemas da coletividade, quê é um dos focos dêste projeto. Essa habilidade é mobilizada em todas as etapas.

As habilidades EM13LP30, EM13LP32, EM13LP33 são favorecidas nas atividades de pesquisa nas Etapas 1, 2 e 3. Elas são mobilizadas no levantamento de dados e na seleção de informações para o cumprimento das atividades de pesquisa.

As habilidades EM13LP34 e EM13LP35 são mobilizadas na apresentação e na discussão dos dados pesquisados. Elas estão presentes nas Etapas 1, 2 e 3.

O projeto mobiliza ainda a habilidade EM13MAT202, da área de Matemática e suas Tecnologias. É possível fazer uma parceria interdisciplinar com o professor de Matemática para auxiliar os estudantes na elaboração de esquemas e/ou gráficos quê podem compor a apresentação dos resultados da pesquisa da seção Em ação na Etapa 2.

A habilidade EM13CHS404, da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, é desenvolvida na Etapa 3, uma vez quê está associada à discussão dos múltiplos aspectos do trabalho.

Cronograma

Sugere-se, a seguir, uma quantidade de aulas para quê o projeto seja trabalhado ao longo de um semestre. Nessa proposta, uma aula por semana será destinada ao projeto.

Caso seja mais adequado para sua realidade escolar, o projeto póde sêr desenvolvido ao longo de um bimestre ou trimestre. Para isso, basta rever o total de aulas destinadas ao projeto por semana.

Número de aulas

Desenvolvimento

Etapa 1

4

Aula 1: Introdução da temática e das características do projeto.

Aula 2: Leitura dos Textos 1 e 2 e realização das atividades correspondentes.

Aula 3: Leitura do Texto 3, realização das atividades correspondentes e preparação para a realização da seção Em ação.

Aula 4: Realização da seção Em ação.

Etapa 2

4

Aula 5: Leitura dos Textos 1 e 2 e realização das atividades correspondentes.

Aula 6: Leitura do Texto 3 e realização das atividades correspondentes.

Aula 7: Preparação para realização da seção Em ação.

Aula 8: Realização da seção Em ação.

Etapa 3

4

Aula 9: Leitura dos Textos 1 e 2 e realização das atividades correspondentes.

Aula 10: Leitura do boxe Mundo do trabalho e do Texto 3.

Aula 11: Preparação para realização da seção Em ação.

Aula 12: Realização da seção Em ação.

Etapa final

4

Aula 13: Apresentação do produto final e organização dos grupos para a realização do primeiro passo.

Aula 14: Debate dos grupos após fórum de discussão e escrita da(s) proposta(s).

Aula 15: Redação do manifesto e escolha do representante.

Aula 16: Leitura do manifesto e autoavaliação.

Orientações didáticas

Abertura e Ficha de estudo

A organização das etapas apresentadas neste projeto é apenas uma possibilidade de ordenação de conteúdos. Os momentos propostos em cada etapa, assim como a ordem em quê elas sêrão executadas, podem ser adaptados de acôr-do com as necessidades e as demandas dos estudantes.

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Atividades – p. 8

1. Espera-se quê os estudantes respondam quê o pôdêr de sua voz tende a aumentar à medida quê outros jovens se unem à sua causa. Assim, um grupo de jovens unidos pelo mesmo ideal, ou seja, buscando o mesmo objetivo, é o ponto de partida para obtêr resultados concretos.

2. Espera-se quê os estudantes apontem causas de grande impacto na ssossiedade, como a defesa do meio ambiente, o incremento da segurança pública, a prevalência dos direitos humanos, o combate ao racismo, entre outras.

Etapa 1 Protagonismo e juventude – p. 12

O quê é sêr protagonista?

Nesta etapa, os estudantes vão refletir acerca do conceito de “protagonismo juvenil” por meio da leitura de textos quê evidenciam jovens atuantes ou quê já atuaram em diversas esferas sociais, utilizando sua voz para buscar soluções e/ou promover debates sobre kestões quê afetam a comunidade em quê estão inseridos. Inicialmente, permita quê os estudantes compartilhem suas hipóteses e conhecimentos sobre o termo protagonismo, o quê poderá variar conforme suas experiências pessoais e seus conhecimentos de mundo. Ainda quê informalmente, peça quê compartilhem exemplos de práticas de protagonismo em seu cotidiano, realizadas por eles mesmos ou por pessoas de seu convívio.

Aproveite para trabalhar outros exemplos de protagonismo e juventude com os estudantes a partir do Podcast Jovens protagonistas e transformadores.

Atividades – p. 14

a) Os estudantes podem citar informações encontradas em notícias recentes acerca da participação de jovens em eventos relacionados à preservação do meio ambiente.

b) De acôr-do com o texto, esses jovens acreditam quê são a última geração capaz de fazer algo a respeito das mudanças climáticas e, por isso, compartilham de um sentimento de urgência para resolver esse problema.

c) Espera-se quê os estudantes compreendam a crescente participação e o impacto da geração Z (que compreende os nascidos entre meados dos anos 1990 até o início de 2010) e da geração alfa (nascidos a partir de 2010) em movimentos e causas sociais. Instigue-os a expressar suas opiniões a respeito da participação juvenil em movimentos e causas sociais e a buscar argumentos para defender seus pontos de vista.

Atividades – p. 15

a) É possível quê a maioria dos estudantes já tenha ouvido falar de Greta Thunberg. O Texto 2 fornece informações para quê eles conversem e opinem sobre a atuação da ativista. Nesse momento, ajude-os com outras informações sobre a atuação da jovem ativista extraídas de sáites de notícias.

b) Mesmo quê os estudantes não tênham participado de uma ação, permita quê eles conversem sobre as manifestações em prol das ações climáticas. Eles podem dar exemplos de ações quê eles viram nos noticiários e consideraram válidas.

c) Espera-se quê os estudantes mencionem a emoção, a indignação e a cobrança explícita de Thunberg ao se dirigir às autoridades como maneiras de chamar a atenção para sua causa e quê reconheçam quê ela conseguiu reunir muitos jovens quê pensam como ela.

Dica!

O livro do clima, organizado pela jovem ativista ambiental sueca Greta Thunberg, conta com pequenos ensaios de mais de cem especialistas em meio ambiente. Eles discutem os desastres climáticos, apresentando causas, consequências e desafios para reverter os prejuízos ambientais ao planêta. Greta também fala sobre seus protestos.

THUNBERG, Greta. O livro do clima. São Paulo: Companhia das lêtras, 2023.

Atividades – p. 17

1. a) Resposta pessoal. Incentive os estudantes a conversar sobre os jovens protagonistas sobre os quais já lêram ou ouviram falar. Se necessário, dê um tempo para quê eles pesquisem outros jovens ativistas.

1. b) Resposta pessoal. Incentive os estudantes a refletir sobre a opinião do senso comum a respeito dos adolescentes.

1. c) Resposta pessoal. Os estudantes podem citar kestões pertinentes a suas realidades, como poluição,

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violência, deficiência na educação etc. Incentive uma breve conversa sobre temas em pauta nos noticiários e nas rêdes sociais durante as semanas anteriores, permitindo quê identifiquem kestões sociais do contexto em quê se inserem e com as quais sentem proximidade. Nesse momento, a proposta é quê eles percêbam os problemas quê os cér-cão e quê afetam sua comunidade.

1. d) Espera-se quê os estudantes citem exemplos concretos, ainda quê abordados de maneira superficial, de situações e problemas quê afetam a escola ou o bairro e quê poderiam sêr resolvidos ou abordados pêlos jovens da comunidade.

2. Respostas pessoais. Os estudantes podem falar sobre sua participação como cidadãos na ssossiedade. Aproveite a discussão para incentivar os estudantes a pensar em maneiras de protagonizar ações coletivas, visando ao bem da comunidade.

Em ação – p. 18 e 19

A pesquisa proposta pela seção póde sêr realizada em casa ou, se possível, na sala de informática da escola. No dia marcado, a dupla deve apresentar o quê pesquisou sobre o jovem protagonista. Incentive os demais estudantes a formular kestões para a dupla no momento da apresentação. Verifique se os itens solicitados foram incorporados pela dupla.

Dica!

O jovem ativista paulistano Bruno Souza, cofundador do Núcleo de Jovens Políticos, um coletivo quê busca promover políticas públicas voltadas para a periferia, conta sua história em um texto publicado pelo sáiti

Ashoka Brasil.

SOUZA, Bruno. A palavra constitui o mundo. Ashoka Brasil/Medium, 13 jul. 2021. Disponível em: https://livro.pw/xdlbq. Acesso em: 12 out. 2024.

Etapa 2

Usando sua voz – p. 20

Como é possível atuar na comunidade em quê vivo?

Nesta etapa, os estudantes vão explorar as possibilidades de protagonismo juvenil em contextos como a escola, o bairro e a comunidade escolar e entender a relevância do impacto local gerado pelas ações sociais. Na finalização da etapa, eles serão incentivados a refletir sobre os problemas de seu entorno, suas causas e consequências e possíveis propostas de solução para a situação identificada. Esse trabalho permite quê os estudantes se percêbam como agentes participativos da realidade em quê estão inseridos.

Atividades – p. 23

1. a) Os estudantes produziram materiais quê denunciam diferentes tipos de violência, como a insegurança provocada pela falta de iluminação no entorno da escola e as atitudes de discriminação e preconceito quê acontecem do dia a dia. O tema da violência é relevante porque está presente em seu cotidiano e apresenta-se como um risco e um problema com os quais precisam conviver todos os dias. Espera-se quê os estudantes compreendam, por meio dessa pergunta, a importânssia de identificar uma situação-problema para elaborar projetos sociais e culturais como o mencionado no texto citado.

1. b) Espera-se quê os estudantes identifiquem a violência como um problema social quê aflige grande parte da população brasileira. Converse com eles, extraindo exemplos de problemas locais e outros de repercussão nacional.

1. c) Resposta pessoal. Incentive os estudantes a propor maneiras criativas de denunciar os problemas quê fazem parte do cotidiano.

1. d) Resposta pessoal. Verifique se eles compreendem quê os estudantes da escola de Porto Alegra (RS) se responsabilizaram pelo levantamento dos problemas da escola e do entorno e agiram ativamente, propondo soluções e reivindicando mudanças, com base em suas experiências e nas de seus côlégas. Espera-se quê, com essa percepção, os estudantes se sintam instigados a agir com responsabilidade social.

2. a) Verifique se os estudantes identificam as informações contidas no trecho “[...] os alunos fizeram uma pesquisa com os côlégas de todas as turmas do Ensino Médio para identificar a percepção deles sobre a violência no bairro, seus reflexos na escola e o quê poderia sêr feito para solucionar esse problema”. Espera-se quê eles percêbam quê a pesquisa é importante, pois permite obtêr informações diretamente com os envolvidos e conhecer suas necessidades.

2. b) Depois da pesquisa com os côlégas da escola e o levantamento das prioridades do grupo, os

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estudantes, d fórma participativa, elaboraram um plano de ação e apresentaram algumas possíveis estratégias para resolver os problemas apontados. Em seguida, colocaram em prática algumas das sugestões, como a elaboração de um abaixo-assinado para reivindicar melhorias na iluminação do ponto de ônibus.

2. c) Resposta pessoal. Estimule os estudantes a discutir a importânssia do incentivo e da participação da comunidade escolar nas ações propostas.

3. a) Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes identifiquem a mudança de paradigma proposta pelo projeto ao privilegiar e incentivar a participação dos jovens no debate sobre os problemas da escola. Pergunte se eles também acham quê, muitas vezes, agem apenas como ouvintes na escola. Essa é uma oportunidade para incentivá-los a entender melhor suas percepções e suas emoções a respeito do papel quê exercem na escola.

3. b) Resposta pessoal. Os estudantes podem citar a realização de projetos quê incentivem a participação das turmas nas decisões, como a criação de um grêmio estudantil, de um jornál da escola, de uma rádio comunitária etc.

Atividades – p. 25

1. a) As duas comunidades mencionaram a sensação de insegurança e o medo da violência. A comunidade de Porto Alegre também mencionou o preconceito vivido por ela e a ausência de alguns professores. A pesquisa de São Paulo detectou reclamações de lotação mássima e de baixos salários aos professores.

1. b) Sim, pois esses problemas afetam a ssossiedade como um todo. Segundo a pesquisa, a sensação de insegurança é maior nos bairros periféricos.

1. c) Incentive os estudantes a mencionar possíveis semelhanças entre a reportagem e a realidade escolar deles.

2. ôriênti os estudantes a formár grupos, quê poderão sêr os mesmos nas etapas seguintes, para quê a troca entre os integrantes possa acompanhar a progressão planejada para esta proposta. As respostas para esta atividade dependerão do contexto escolar em quê os estudantes estão inseridos. Avalie a pertinência dos problemas indicados por cada grupo, assim como as causas, consequências e soluções sugeridas. Após a elaboração dos quadros, permita quê os estudantes compartilhem suas informações e verifique se há problemas indicados por mais de um grupo, orientando-os a considerar a “coincidência” como uma evidência da relevância dêêsse problema para a comunidade.

Proposta de ampliação

Reserve um tempo da aula para assistir com os estudantes à reportagem mencionada no boxe Conexões da página 25. Caso não seja possível acessar a internet em sala de aula, peça aos estudantes quê assistam à reportagem em casa ou na sala de informática da escola.

Depois, reserve um momento para uma roda de discussão para quê a turma possa debater sobre a efetividade das estratégias adotadas no caso apresentado e se consideram quê alguma das ideias de melhoria poderia sêr aplicada à realidade atual da escola.

Atividades – p. 26

Por se tratar de uma estrutura simples, o qüadro é pêrtinênti para apresentar informações por facilitar a identificação de cada tópico e dos respectivos textos-resposta. Verifique as sugestões dos estudantes e analise coletivamente cada uma delas.

Em ação – p. 26 e 27

Passo 1: ôriênti os estudantes a formár grupos, quê poderão sêr os mesmos quê realizarão as etapas seguintes. Verifique se é possível entrar em contato com os moradores e os trabalhadores dos arredores da escola e se isso poderia acarretar algum risco aos estudantes. Caso não seja possível ou seguro permitir quê a turma realize a pesquisa em um ambiente exterior à escola, proponha a cada grupo quê contate os estudantes de outras turmas da escola, para quê possam coletar opiniões de realidades e faixas etárias diferentes.

Passo 2: O professor de Sociologia póde auxiliar os estudantes na elaboração das perguntas da entrevista.

Passo 3: Previamente, combine com a direção da escola e com a turma o dia em quê a pesquisa de campo será realizada. Verifique a necessidade de organizar um esquema de segurança caso os estudantes saiam do ambiente escolar. Também é importante solicitar a autorização dos pais para a realização de atividades externas.

Página duzentos e cinquenta

Passo 4: Os estudantes devem analisar os dados coletados e escolher a forma como vão apresentá-los.

Passo 5: Converse com o professor de Matemática sobre a melhor forma de apresentar os dados da pesquisa. Ele póde auxiliar os estudantes a construir gráficos e esquemas.

Etapa 3 Protagonista dos meus caminhos – p. 28

Como sêr protagonista e se preparar para o mundo do trabalho?

Nesta etapa, os estudantes vão refletir sobre os caminhos possíveis após o Ensino Médio. Os textos e as atividades propostas vão incentivá-los a refletir sobre o ingresso no mundo do trabalho e a importânssia do combate ao trabalho infantil.

Atividades – p. 31

1. a) Incentive os estudantes a refletir sobre cada um dos caminhos apresentados.

1. b) É possível quê os estudantes discutam o prazo dos cursos, kestões financeiras, o desejo ou a necessidade de ingressar rapidamente no mercado de trabalho e/ou de conciliar trabalho e estudo etc.

1. c) É possível quê os estudantes mencionem possibilidades não apresentadas no texto, como sêr atleta ou iniciar um negóssio próprio.

1. d) É provável quê surjam dúvidas a respeito de qual carreira escolher, receios sobre o ingresso no mercado de trabalho etc.

2. a) Os principais objetivos do programa são diminuir a evasão escolar e incentivar a contratação dos jovens, uma vez quê os participantes do programa têm chances de sêr efetivados nas instituições e empresas em quê são aprendizes.

2. b) Ambos consideram o programa um divisor de águas em suas vidas. Sarah foi aprendiz na área de tecnologia, ganhou uma bolsa para cursar Economia e foi efetivada como estagiária em um banco. Gabriel estava envolvido com o tráfico de drogas e, por meio do programa Jovem Aprendiz, fez cursos de informática, começou a trabalhar no aconselhamento a dependentes químicos e está estudando para sêr enfermeiro.

2. c) Ao participar do programa, os jovens em situação de vulnerabilidade podem trabalhar e continuar estudando. Dessa forma, terão mais oportunidades no mercado de trabalho e mais condições de buscar a própria autonomia, saindo de uma situação de vulnerabilidade.

2. d) Aproveite o término das atividades para discutir sobre a realidade dos estudantes negros e o mercado de trabalho. Proponha uma conversa sobre as barreiras e oportunidades quando o assunto é representatividade. Garanta quê o espaço seja seguro para o diálogo.

Atividades – p. 32

a) Espera-se quê os estudantes reflitam sobre a importânssia de ter acesso a informações sobre esse problema para combatê-lo.

b) É possível quê os estudantes mencionem situações como pobreza, exploração, abandono e necessidade de ajudar financeiramente a família como possíveis causas.

c) É provável quê os estudantes citem prejuízos como fadiga, abusos, baixo rendimento escolar etc. Espera-se quê eles entendam quê o trabalho infantil póde prejudicar a saúde, assim como o desenvolvimento intelectual e psicológico de crianças e adolescentes.

d) É importante quê os estudantes percêbam quê a conscientização da população e a denúncia dessa prática são formas de combatê-la.

Mundo do trabalho – p. 33

Leis do Trabalho

Leia o texto com a turma e enfatize a importânssia da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para o acesso da população aos direitos trabalhistas.

Em ação – p. 34 e 35

Passo 1: O objetivo das kestões do tópico de discussão é estimular os estudantes a refletir sobre a importânssia de eventos em quê se promóvem debates sobre os problemas da escola. Assim, estimule os estudantes a falar sobre os projetos quê eles conhecem.

Passo 2: ôriênti os estudantes a pesquisar a existência dêêsses programas na internet ou informando-se na escola.

Respostas pessoais. Caso o Programa Jovem Senador tenha sido mencionado no item anterior ou pesquisado pêlos estudantes, solicite a eles quê expressem sua opinião sobre esse projeto.

Página duzentos e cinquenta e um

Passo 3: É possível pedir aos estudantes quê leiam os resumos escritos no caderno para a turma ou quê organizem o resultado da pesquisa em um cartaz.

Passo 4: O objetivo das kestões do tópico de reflekção é permitir um momento de troca de experiências entre os estudantes. Caso a resposta dos estudantes seja negativa, estimule-os a refletir sobre a importânssia da participação dos jovens na elaboração de propostas. A última quêstão prepara os estudantes para a próxima etapa, fazendo com que pensem em maneiras de elaborar propostas de melhorias na comunidade.

Etapa final Elaborando um manifesto – p. 36 a 38

ôriênti os estudantes a se conscientizarem de quê eles estão chegando ao momento de colocar em prática o quê aprenderam e pesquisaram, ou seja, é o momento em quê eles, de fato, se tornam protagonistas. Nesta etapa, os estudantes vão mobilizar os conhecimentos adquiridos para elaborar propostas de melhoria quê possam sêr enviadas a alguma instituição ou divulgadas na escola. Eles também vão produzir um manifesto com as reivindicações da turma. Veja orientações detalhadas a seguir.

Orientação sobre a elaboração de propostas

Retome o texto lido ao final da Etapa 3 e relembre as propostas dos jovens do Projeto Ativa 027. Eles servirão de inspiração para os grupos elaborarem as próprias propostas.

ôriênti os estudantes a se reunirem em grupos para fazer os passos descritos na página 37.

Faça a intermediação entre a turma e as autoridades da escola para viabilizar o fórum de discussão propôsto. As kestões são sugestões e podem sêr substituídas por outras a critério da turma. Após a discussão coletiva, os grupos devem se reunir para pensar em soluções. Circule pela sala de aula nesse momento e auxilie os estudantes a pensar em uma ou mais propostas considerando os temas discutidos. Selecione um dia para quê cada grupo leia sua proposta e discuta-a com a turma.

Orientação sobre a elaboração do manifesto

Apresente o gênero manifesto aos estudantes com base nas definições e em suas especificidades. Caso não seja possível enviar o manifesto às autoridades competentes, exponha-o em um local de destaque na escola.

Leia as instruções descritas na página 38 para familiarizar a turma com a estrutura do manifesto. Em seguida, organize uma roda de conversa para quê os estudantes decidam quais reivindicações entrarão no manifesto. Um estudante póde sêr escolhido para redigir o texto, quê deve sêr lido em sala de aula e avaliado pela turma.

Autoavaliação – p. 39

A autoavaliação é importante no processo de ensino-aprendizagem, pois possibilita quê os estudantes assumam responsabilidades, identifiquem áreas de melhoria, desenvolvam autonomia, reflitam sobre comportamentos, desenvolvam a capacidade de autorregulação e assumam uma postura crítica. Caso prefira, organize os estudantes em um círculo para quê eles possam conversar sobre os pontos positivos e negativos desta produção, verificar o dêsempênho de cada um e avaliar o quê póde sêr melhorado em futuros projetos. Antes de iniciar o trabalho com as kestões, uma possibilidade é promover um debate com a turma, realizando uma retrospectiva das etapas realizadas neste Projeto Integrador.

Projeto 2 Quais são as memórias de sua comunidade? – p. 40

Introdução

êste Projeto Integrador foi criado para incentivar a valorização e o resgate da tradição oral no contexto escolar, em razão da importânssia dessa prática para a socialização e a transmissão de memórias e valores culturais. Os tópicos são explorados de modo a incentivar os estudantes a socializar com os côlégas, os professores e outros integrantes da comunidade e a vivenciar a escuta de histoórias quê fazem parte da vida pessoal e familiar dos interlocutores e dos próprios estudantes.

Para iniciar o projeto, proporcione um momento de compartilhamento em sala de aula sobre o quê são memórias e por quê elas são importantes para a comunidade.

Na Etapa 1, ao realizar as entrevistas, além de coletar

Página duzentos e cinquenta e dois

informações, os estudantes estarão fortalecendo os laços com os côlégas e com outros integrantes da comunidade escolar, promovendo a troca de saberes. Além díssu, a entrevista é uma ferramenta científica utilizada principalmente na área das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

Durante a Etapa 1, auxilie os estudantes a utilizar os conhecimentos prévios para formular as perguntas das entrevistas, incentivando-os a pensar nas três sugestões de tipo pergunta a seguir.

Pergunta aberta: “Quais são as memórias mais marcantes de sua infância quê você costuma compartilhar com sua família?” (Objetivo: incentivar o entrevistado a explorar um tema amplo sem direcionar a resposta.)

Pergunta de seguimento: “Você mencionou quê sua avó costumava contar histoórias. O quê mais você lembra dessas histoórias e como elas influenciaram sua vida?” (Objetivo: aprofundar a resposta anterior e explorar mais dêtálhes sobre o quê foi mencionado.)

Pergunta reflexiva: “Como você acha quê essas histoórias quê foram passadas de geração em geração ajudam a manter viva a memória de sua família?”

(Objetivo: incentivar o entrevistado a refletir sobre o impacto e a importânssia das histoórias na própria vida e no contexto cultural.)

Na Etapa 2, eles terão a oportunidade de entender como a; ár-te póde atuar como guardiã da memória, refletindo as transformações sociais ao longo do tempo. Os estudantes também serão incentivados a perceber como a; ár-te se adapta às novas realidades e, ao mesmo tempo, preserva memórias coletivas e individuais. Na seção Em ação da Etapa 2, eles vão produzir ilustrações, fotografias ou até mesmo grafites, de acôr-do com as possibilidades de material e do espaço da escola. Se achar oportuno, é possível adaptar a Etapa 2, inserindo outras formas de; ár-te, como encenações (êskétis) ou uma perfomance de dança.

O objetivo da Etapa 3 é mostrar como a tecnologia digital tem revolucionado a forma como transmitimos e preservamos a memória. A internet e as mídias sociais facilitam o registro e o compartilhamento de memórias d fórma global e instantânea: o quê antes era restrito a álbuns de fotografias ou arquivos físicos, agora póde sêr armazenado digitalmente em nuvens ou platafórmas de mídia.

No entanto, com essas facilidades surgem também novos desafios. Embora a tecnologia ôfereça uma capacidade impressionante de armazenamento e disseminação, póde dificultar a autenticidade, a privacidade e a durabilidade dessas memórias digitais. Por isso, é importante separar alguns momentos para conversar com os estudantes sobre a volatilidade dos dados, as vulnerabilidades de segurança e a obsolescência tecnológica.

Na seção Em ação da Etapa 3, os estudantes são convidados a planejar e elaborar uma postagem sobre alguma memória escolar quê considerem significativa e coletiva. Por fim, a Etapa final consolida os aprendizados por meio da criação de uma cápsula do tempo, quê é uma forma simbólica de preservar as memórias e conectar o presente com o futuro. Essa atividade estimula os estudantes a pensar sobre a importânssia da preservação cultural e da transmissão de conhecimentos para as próximas gerações.

Objetivos

O projeto busca colaborar para a compreensão dos estudantes sobre o papel da memória para a humanidade e as maneiras como ela é preservada e transmitida comunitariamente ao longo do tempo. Por meio de atividades reflexivas e práticas, visa ampliar o repertório cultural dos estudantes a respeito da tradição oral e da ár-te, ajudando-os a desenvolver habilidades de pesquisa e planejamento de registros de informações em diversas linguagens.

Os estudantes aprenderão a reconhecer a tradição oral e as representações visuais no resguardo da memória comunitária, fortalecendo os sensos de pertencimento e de identidade, bem como serão incentivados a utilizar ferramentas digitais para preservar memórias, refletindo a respeito do impacto da tecnologia nos processos de transmissão de conhecimentos e de valores.

Justificativa do projeto

O projeto amplia o repertório cultural dos estudantes ao envolvê-los diretamente em três etapas fundamentais: a realização de entrevistas, a tradução das narrativas coletadas nas entrevistas em expressões artísticas e a criação de uma cápsula do tempo. As entrevistas permitem quê os estudantes se tornem mediadores do processo de preservação da memória coletiva, promovendo o pertencimento e a valorização das vivências como fonte de conhecimento.

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Em seguida, após coletar as narrativas obtidas nas entrevistas, eles ganham protagonismo ao transformar os dados em expressões artísticas como pinturas, fotografias ou grafites, resgatando e preservando a identidade cultural da comunidade. Para reforçar o protagonismo juvenil, eles são convidados a criar uma cápsula do tempo. Eles serão os responsáveis pela curadoria de itens e documentos quê serão preservados na cápsula, quê só será aberta em uma data futura.

Produto final

O produto final dêste projeto será uma cápsula do tempo, criada para preservar itens significativos coletados ao longo das atividades realizadas, como gravações de entrevistas, produções artísticas e objetos simbólicos quê representem as memórias e vivências da comunidade escolar. Esses itens serão cuidadosamente selecionados pêlos estudantes, o quê possibilitará quê eles estabeleçam uma conexão mais profunda com suas raízes culturais e históricas. A cápsula do tempo sêrá selada e programada para ser aberta em uma data futura, permitindo quê as próximas gerações acessem esse retrato histórico de um momento específico da comunidade escolar.

Síntese do projeto

Temas Contemporâneos Transversais (TCT)

O projeto começa trabalhando o TCT Direitos da criança e do adolescente, uma vez quê oferece aos estudantes a oportunidade de serem protagonistas em um processo de aprendizado quê valoriza histoórias, vozes e perspectivas da comunidade na qual estão inseridos. O projeto também reforça o direito à participação ativa, promovendo uma educação inclusiva.

O TCT Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso também é mobilizado, pois os estudantes vão refletir sobre o respeito às pessoas idosas e entender a contribuição cultural relevante quê elas oferecem, por conta de sua consolidada experiência de vida.

Outro aspecto importante é o TCT Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras, à medida quê o projeto valoriza as narrativas orais dessas culturas. Ao resgatar histoórias de diferentes povos, os estudantes contribuem para a construção de uma ssossiedade mais igualitária e inclusiva.

O TCT Educação em direitos humanos também é mobilizado, pois os estudantes vão refletir sobre o respeito à diversidade e a justiça social ao preservar memórias de suas famílias e da comunidade.

O TCT da Vida familiar e social também está presente no projeto, já quê as memórias compartilhadas são muitas vezes ligadas à história familiar e às relações sociais dentro da comunidade.

Os TCT de Educação financeira e Educação fiscal são acionados com a discussão do profissional artista e a abordagem sobre pessoa jurídica.

O TCT Trabalho também é abordado, pois o uso de tecnologia e ár-te para contar histoórias e preservar memórias dialoga com as habilidades exigidas no mercado de trabalho contemporâneo, especialmente em áreas criativas e digitais. Assim como o TCT Ciência e tecnologia, quê envolve o uso de ferramentas digitais para a preservação de memórias, como a criação de uma cápsula do tempo.

Por fim, o projeto aborda o TCT Diversidade cultural, ao dar visibilidade às diferentes histoórias e tradições de cada grupo social envolvido, celebrando a riqueza cultural da comunidade escolar e promovendo o respeito e a valorização das múltiplas identidades quê compõem a ssossiedade.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

O projeto envolve os estudantes na preservação da memória e na valorização da identidade cultural, reforçando os princípios de respeito, igualdade e justiça social, pilares da Educação em direitos humanos, atendendo ao ODS Educação de qualidade (4) e contemplando a promoção do protagonismo estudantil nas várias etapas do projeto.

Além díssu, ao valorizar histoórias e tradições orais de diferentes culturas, o projeto contribui para a abordagem do ODS Redução das desigualdades (10), promovendo a inclusão e a valorização de diversas narrativas comunitárias e engajando os estudantes no fortalecimento de laços pessoais, o quê fomenta atitudes relacionadas ao ODS Parcerias e meios de implementação (17).

O projeto também estimula e promove a reflekção sobre as cidades e suas transformações econômicas e culturais, mudando estilos de vida, incorporando projetos sustentáveis e recorrendo à ár-te para expressar ideias e apoiar protestos, focalizando o ODS Cidades e comunidades sustentáveis (11).

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Professor indicado para liderar o projeto

ár-te com o auxílio de Língua Portuguesa, História ou Geografia.

O trabalho com as competências e as habilidades da BNCC

Competências gerais da Educação Básica

1, 2, 3, 4, 5, 6

Competências específicas de Linguagens e suas Tecnologias

1, 2, 3, 6, 7

Habilidades de Linguagens e suas Tecnologias

EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104, EM13LGG105, EM13LGG202, EM13LGG301 EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG601, EM13LGG602, EM13LGG603, EM13LGG604, EM13LGG701, EM13LGG702, EM13LGG703, EM13LGG704

Habilidades de Língua Portuguesa

EM13LP01, EM13LP14, EM13LP16, EM13LP32

Competências específicas de outras áreas

Ciências Humanas e Sociais Aplicadas: 1, 4

Habilidades de outras áreas

Ciências Humanas e Sociais Aplicadas: EM13CHS101, EM13CHS103, EM13CHS104, EM13CHS401, EM13CHS403

Consulte a BNCC para descrição das competências e habilidades mobilizadas neste projeto. Disponível em: https://livro.pw/cjlob. Acesso em: 17 out. 2024.

No quê tange às competências gerais da Educação Básica da BNCC, a competência geral 1 é focalizada quando os estudantes se apropriam dos conhecimentos históricos e culturais coletados nas entrevistas e os utilizam para refletir sobre a memória coletiva, contribuindo para uma ssossiedade mais inclusiva e aplicando conhecimentos culturalmente construídos.

A competência geral 2 é mobilizada nas situações em quê os estudantes exercitam a curiosidade intelectual para investigar histoórias das comunidades das quais fazem parte. Eles analisam criticamente o impacto das narrativas orais na preservação da memória e, posteriormente, utilizam a criatividade para transformá-la em produções artísticas e tecnológicas, como a cápsula do tempo. Além díssu, são convidados a valorizar e participar de manifestações artísticas ao traduzirem as histoórias coletadas em pinturas, fotografias ou outras expressões visuais, o quê mobiliza a competência geral 3.

A competência geral 4 é desenvolvida nas atividade em quê os estudantes utilizam diferentes linguagens, como a visual e a digital, para expressar e transmitir as histoórias e experiências da comunidade. Nessas experiências, eles vão se comunicar de maneira diversificada, utilizando as artes visuais e a tecnologia para compartilhar memórias e construir sentidos coletivos.

A competência geral 5 é explorada nas situações em quê os estudantes exercem protagonismo ao utilizar tecnologias digitais, como rêdes sociais e ferramentas de armazenamento em nuvem, de maneira crítica e criativa para preservar e disseminar as memórias coletadas.

Finalmente, os estudantes dêsênvólvem a competência geral 6 por meio da compreensão da diversidade de saberes e vivências culturais da comunidade e do estabelecimento de relações entre memória, cultura e mundo do trabalho, o quê possibilita quê eles reflitam sobre suas escôlhas para o futuro.

As competências específicas da área de Linguagens e suas Tecnologias são mobilizadas das seguintes maneiras:

A competência específica 1 é abordada quando os estudantes compreendem como diferentes linguagens, como a oral, a visual e a digital, podem sêr utilizadas na produção e recepção de discursos. Ao participar de atividades quê envolvem a transformação de narrativas orais em expressões artísticas e digitais, eles ampliam a capacidade de interpretar criticamente a realidade.

A competência específica 2 é mobilizada nas atividades em quê os estudantes são incentivados a explorar kestões de identidade e relações de pôdêr, presentes nas práticas sociais e culturais. Ao coletar histoórias da comunidade, eles aprendem a respeitar a pluralidade de ideias e posições, promovendo valores democráticos e exercitando habilidades como empatia e cooperação. A competência específica 3 é fortemente mobilizada na criação das obras de; ár-te, no uso de rêdes sociais para compartilhar as memórias coletadas e no desenvolvimento de uma consciência crítica sobre o consumo e a produção de cultura.

A competência específica 6 é abordada nas atividades em quê os estudantes apreciam esteticamente as produções artísticas criadas no projeto e refletem sobre a diversidade cultural e identitária presente nas narrativas coletadas nas entrevistas. A valorização de manifestações culturais locais e globais é evidenciada ao traduzirem as histoórias em produções autorais.

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A competência específica 7 é mobilizada nas atividades em quê os estudantes utilizam tecnologias digitais para preservar e compartilhar as memórias coletadas, explorando as dimensões técnicas e éticas do universo digital. Eles vão produzir e disseminar conteúdos críticos e criativos, além de aprender a utilizar essas tecnologias para fortalecer práticas colaborativas e autorais.

Quanto às habilidades de Linguagens e suas Tecnologias, atividades como a produção de vídeos, fotografias e grafites mobilizam a compreensão dos processos de produção de discursos (EM13LGG101), a análise crítica de visões de mundo e ideologias presentes nas mídias digitais (EM13LGG102) e a experimentação de processos multissemióticos e transmídia (EM13LGG105). Além díssu, os estudantes dêsênvólvem uma visão crítica da ár-te e da cultura, valorizando seu papel nas diferentes dimensões da vida social (EM13LGG601).

O uso ético e criativo de tecnologias digitais também é incentivado (EM13LGG701), permitindo quê os estudantes exercitem o protagonismo ao produzir conteúdos colaborativos em platafórmas digitais (EM13LGG703). As habilidades EM13LGG301 e EM13LGG603 são desenvolvidas em atividades de produção de textos d fórma colaborativa, utilizando diferentes linguagens. A habilidade EM13LGG704 é mobilizada na utilização de ferramentas digitais para pesquisa, na reflekção crítica sobre os meios digitais e na produção de conteúdos em rêdes digitais, bem como no processo de criação de uma cápsula do tempo.

As habilidades específicas de Língua Portuguesa são realçadas em vários momentos, como a EM13LP14, quê é desenvolvida na produção e na análise das representações visuais das histoórias coletadas. Ao criar vídeos, pinturas, fotografias ou grafites, eles precisam considerar como a escolha de elemêntos visuais, como ângulo, iluminação, côr e sequenciamento, afeta os significados das obras. Eles também vão trabalhar com performances (no caso de vídeos), utilizando gestos e sôns para reforçar os impactos visual e sonoro. Essa habilidade ajuda a expandir a capacidade dos estudantes de analisar e produzir imagens e vídeos com sentidos compléksos e apreciáveis esteticamente.

A habilidade EM13LP16 é exercitada durante as entrevistas orais e nas apresentações das histoórias. E a habilidade EM13LP32 é fundamental para a seleção, a comparação e a análise das informações obtidas nas entrevistas, nas pesquisas e em fontes adicionais.

As habilidades específicas da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas EM13CHS101 e EM13CHS104 também são desenvolvidas ao longo do projeto na identificação e na análise de textos de diferentes narrativas e linguagens, bem como na identificação de valores e conhecimentos quê formam a identidade e a diversidade cultural das sociedades.

No decorrer das etapas previstas, será necessário o trabalho conjunto de professores especialistas de diferentes componentes curriculares. O professor de ár-te poderá conduzir o projeto e facilitar o diálogo entre os especialistas envolvidos. As orientações dos professores de História ou Geografia serão essenciais para contextualizar histórica e culturalmente o papel da tradição oral, destacando sua importânssia na preservação dos conhecimentos e dos côstúmes de diferentes civilizações.

Cronograma

Sugere-se, a seguir, uma quantidade de aulas para quê o projeto seja trabalhado ao longo de um semestre. Nessa proposta, uma aula por semana será destinada ao projeto.

Caso seja mais adequado para sua realidade escolar, o projeto póde sêr desenvolvido ao longo de um bimestre ou trimestre. Para isso, basta rever o total de aulas destinadas ao projeto por semana.

Número de aulas

Desenvolvimento

Etapa 1

4

Aula 1: Apresentação do projeto e apresentação do conceito de tradição oral e de suas diferentes manifestações culturais.

Aula 2: Reflexão sobre as pinturas na Serra da Capivara (Brasil) e na Caverna das Mãos (Argentina). Orientação sobre o levantamento de hipóteses e a pesquisa sobre o papel dessas imagens na preservação das memórias das civilizações antigas.

Aula 3: Apresentação do texto sobre as civilizações africanas e análise da importânssia da memória e da oralidade nas culturas africanas.

Aula 4: Apresentação da tradição oral familiar e exploração de causos, quê misturam realidade e fantasía para transmitir sabedoria e valores morais. Compartilhamento de histoórias da famílias dos estudantes, análise das entrevistas e escolha de como será feita a compilação coletiva dos relatos coletados.

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Etapa 2

4

Aula 5: Apresentação da ár-te e da tradição oral como meios de preservação da memória humana. Planejamento da representação artística das narrativas de memória coletadas na Etapa 1.

Aula 6: Observação das pinturas de Monê e análise da iluminação e das cores.

Aula 7: Apresentação de artistas quê romperam com convenções artísticas em suas épocas; análise do grafite de Banksy e da preservação de memórias e expressão de críticas sociais d fórma diréta e acessível em suas obras.

Aula 8: Transformação das histoórias coletadas na Etapa 1 em representações visuais, utilizando pintura, fotografia ou grafite.

Etapa 3

4

Aula 9: Introdução à memória digital e reflekção sobre as transformações nas maneiras de preservar a memória desencadeadas pela tecnologia.

Aula 10: Reflexão sobre o impacto das rêdes sociais na criação e na disseminação de memórias.

Aula 11: Estudo da relação entre ár-te e memória na era digital e análise de webquadrinhos e podcasts.

Aula 12: Finalização da criação do conteúdo digital. Orientação para a publicação e a utilização ética de estatégias de engajamento.

Etapa final

4

Aula 13: Apresentação do conceito de cápsula do tempo.

Aula 14: Votação para decidir se a cápsula será física ou digital. Apresentação das vantagens de cada modalidade e, em seguida, a eleição realizada pêlos estudantes.

Aula 15: Curadoria dos objetos e dos documentos, e definição dos itens quê serão colocados na cápsula.

Aula 16: Finalização da cápsula do tempo e autoavaliação do projeto. Reflexão sobre o processo de criação da cápsula, a importânssia da preservação da memória e as contribuições feitas pêlos estudantes ao longo do projeto.

Orientações didáticas

Abertura e Ficha de estudo

Atividades – p. 40

1. Trabalhe com os estudantes o conceito de memória considerando várias esferas, como a psicológica (Do quê eu me lembro? O quê me marcou?), a histórica (Que fatos foram registrados?) e a cultural (O quê a cultura e as artes ajudam a preservar?). Os significados do termo memória são amplos e podem sêr aplicados até mesmo na tecnologia (Quanto de memória tem um computador?).

Dica!

Para compartilhar com os estudantes mais sobre memórias, uma dica é o artigo “Memória coletiva e lembranças individuais a partir das perspectivas de môríss Halbwachs, máicou Pollak e Beatriz Sarlo”, publicado na revista Intratextos, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. O texto compara memórias coletivas e individuais, de acôr-do com cada um dos três pensadores.

RIOS, Fábio. Memória coletiva e lembranças individuais a partir das perspectivas de môríss Halbwachs, máicou Pollak e Beatriz Sarlo. Intratextos, v. 5, n. 1, p. 1-22, 2013.

Etapa 1 Memória como tradição e cultura – p. 44

A tradição oral ainda tem espaço atualmente?

Inicie a etapa destacando a importânssia da tradição oral na preservação da história e dos conhecimentos de uma comunidade. Utilize a questão norteadora “A tradição oral ainda tem espaço atualmente?” para verificar os conhecimentos prévios dos estudantes sobre o papel e a relevância dêêsse tipo de tradição nos dias de hoje, especialmente em um mundo em quê as tecnologias digitais e a comunicação escrita dominam grande parte das interações.

ôriênti os estudantes a se reunirem em duplas ou trios para descrever a imagem de abertura da etapa. Instrua-os a observar atentamente e descrever com dêtálhes tudo o quê veem. Após a descrição, peça às duplas ou aos trios quê levantem hipóteses sobre o quê acontece na cena.

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Proposta de ampliação

Se achar oportuno, proponha uma atividade criativa: peça aos estudantes quê criem uma breve narrativa baseada na imagem. Oriente-os a imaginar quêm é uma das crianças retratadas e desafie-os a pensar o que o ancião está contando e como eles se sentem ao ouvir a história. Convide alguns volutários para compartilhar com a turma. Além de experienciar o ato de contar histoórias, refórce a importânssia da voz e da escuta ativa na transmissão de saberes.

Convide-os a pensar além do quê está visível, explorando possíveis emoções e intenções das figuras retratadas. Depois quê as duplas ou trios concluírem suas discussões, reúna todos para um momento de compartilhamento e conduza uma conversa coletiva para comparar as interpretações e destacar a riqueza de perspectivas quê a imagem póde suscitar. Aproveite para destacar quê a interpretação de imagens é sempre influenciada por quem as interpréta, refletindo suas experiências, seus conhecimentos prévios e suas perspectivas culturais e emocionais. Essa é uma oportunidade de valorizar a diversidade de interpretações e reconhecer quê não há uma maneira correta de entender uma imagem, o quê possibilita a troca de ideias e a construção coletiva de significados.

Em seguida, pergunte aos estudantes se eles já vivenciaram uma cena parecida com a retratada na imagem com a família ou com a comunidade escolar. Informe-os de quê a tradição oral vai além de contar histoórias, pois é um meio de passar adiante saberes, valores e experiências quê definem a identidade de um grupo. Deixe quê contem sua experiências livremente e pergunte se eles convivem com alguém quê costuma compartilhar histoórias e o quê elas representam na vida deles.

Aproveite essa reflekção para apresentar o conceito de tradição oral, destacando a função social dos contadores de histoórias e a importânssia dessas narrativas para a preservação da memória e da cultura de um povo. Explique quê muitas culturas ao redor do mundo dependem da tradição oral para manter vivas suas histoórias e transmitir conhecimentos para as próximas gerações. Verifique se os estudantes percebem quê, ao longo da história da humanidade, a tradição oral tem sido uma ferramenta para garantir quê os conhecimentos e as experiências dos antepassados continuem relevantes e presentes na vida das novas gerações.

Verifique se os estudantes compreendem quê tradição oral e oralidade são conceitos relacionados, mas não são sinônimos. A tradição oral refere-se à transmissão de conhecimentos, histoórias, lendas, mitos, práticas culturais e valores de geração em geração por meio da fala. É um processo intencional e estruturado quê busca preservar a memória coletiva e a identidade cultural de uma comunidade, garantindo quê esses saberes sêjam mantidos vivos ao longo do tempo por meio de narrativas verbais. Já a oralidade é um conceito mais amplo quê abrange as formas de expressão e comunicação verbal, como conversas diárias, discursos, aulas e apresentações artísticas, e não está necessariamente ligada à preservação de saberes. Assim, enquanto a tradição oral focaliza a continuidade cultural e a transmissão de conteúdos específicos entre gerações, a oralidade inclui qualquer tipo de comunicação falada.

Na página 45, apresente as duas imagens de pinturas rupestres: a da Serra da Capivara, no Brasil, e a da Caverna das Mãos, na Patagônia, Argentina. ôriênti os estudantes a observar com atenção as características de cada pintura, como as formas, as cores e os elemêntos representados. Incentive-os a compartilhar interpretações e hipóteses sobre o quê essas pinturas podem significar e o propósito delas para as comunidades quê as produziram.

Explique quê, embora as razões exatas para a existência das pinturas rupestres permaneçam desconhecidas, elas podem sugerir um desejo de conexão com a vida ao redor, os ciclos da natureza e os ancestrais e descendentes. Aproveite o trabalho com as pinturas rupestres para introduzir o conceito de memória e evidenciar seu vínculo com a tradição oral. O intuito é ajudar os estudantes a estabelecer relações entre memória, ár-te e tradição oral, por isso, incentive-os a pensar como as práticas culturais se conéctam com a ancestralidade e a refletir sobre o papel da memória na transmissão dêêsses saberes.

Atividades – p. 45

1. a) Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes levantem hipóteses. É possível quê respondam quê pinturas rupestres representam aspectos da vida cotidiana dos povos pré-históricos, provavelmente cenas de caça, rituais religiosos, figuras humanas e animais. Verifique se eles mencionam a possibilidade de essas

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representações visuais constituírem uma maneira de comunicar e preservar conhecimentos.

1. b) Resposta pessoal. É possível quê os estudantes definam a; ár-te rupestre como um meio de comunicação visual quê permitia aos sêres humanos transmitir conhecimentos e histoórias de maneira acessível a todos. Ao olhar para essas pinturas, as gerações futuras poderiam aprender sobre as práticas de caça, sobre os animais presentes na região e as crenças e os côstúmes sociais de seus ancestrais.

2. Resposta pessoal. É possível quê os estudantes levantem hipóteses, como a de quê os humanos se comunicavam principalmente por meio de gestos e símbolos visuais, como as pinturas rupestres.

Apresente o Texto 1 e oriente os estudantes a refletir sobre a relevância da palavra falada como um veículo de preservação da sabedoria ancestral nessas sociedades. Utilize a imagem dos Dogons do Mali para evidenciar quê a tradição oral envolve performances, música e rituais, preservando a memória e a identidade coletiva.

O Texto 2,"Como o fogo foi roubado do tamanduá-bandeira", de Daniel Munduruku, nas páginas 47 e 48, é um conto de origem indígena com elemêntos de fantasía quê aborda temas como cooperação, astúcia e compartilhamento de recursos. Explique quê a narrativa utiliza elemêntos da fauna e do ambiente natural para transmitir valores culturais como a solidariedade e o espírito comunitário, evidenciados na maneira como o fogo é compartilhado por todos após sêr obtído.

Aproveite para trabalhar nesse momento com o Podcast Lendas indígenas e a tradição oral no Brasil.

Atividades – p. 48

1. Os estudantes podem destacar algumas lições morais, como o fato de a inteligência, a engenhosidade e o planejamento superarem a fôrça bruta ou a importânssia da perseverança, uma vez quê os personagens não desistiram diante das primeiras dificuldades e continuaram a buscar uma solução até alcançarem seu objetivo. Além díssu, a cooperação e o trabalho em grupo podem sêr destacados.

2. Os estudantes podem citar habilidades essenciais para a sobrevivência e o bem-estar das comunidades indígenas, como a colaboração entre pares e integrantes da comunidade, a sabedoria coletiva e a resiliência para enfrentar as adversidades cotidianas.

Atividades – p. 49

1. Ressalte quê memórias compartilhadas, valores culturais e ensináhmentos reforçam a identidade coletiva. Ao reviver essas narrativas juntas, as pessoas, além de se conectarem com um passado comum, experienciam momentos de união e intimidade. O ato de compartilhar histoórias promove comunicação, empatia e entendimento mútuo, aprofundando as relações e criando um senso de pertencimento e coesão.

2. Verifique se os estudantes entendem quê a fantasía permite quê os contadores de histoórias exagerem ou enriqueçam certos aspectos, capturando a atenção dos ouvintes e tornando a narrativa mais divertida e impactante. Além díssu, a imaginação mantém as histoórias relevantes e interessantes para diferentes gerações, adaptando-se às mudanças culturais e sociais quê acontecem ao longo do tempo.

Em ação – p. 50 e 51

A seção valoriza a memória e a identidade cultural da comunidade escolar. Por meio de entrevistas com côlégas, professores e funcionários, serão coletadas histoórias passadas de geração em geração, e os estudantes terão a oportunidade de compreender a importânssia da tradição oral para a preservação dos saberes familiares.

ôriênti os grupos a elaborar kestões abertas e a ficar atentos a dêtálhes das respostas dos entrevistados para formular perguntas de seguimento, explorando sentimentos e significados das histoórias ou causos familiares relatados. Lembre-os de levar cadernos e gravadores e de obtêr permissão para gravar as entrevistas.

Enfatize a importânssia de ouvir os entrevistados atentamente e evitar interrupções. Posteriormente, eles devem revisar as notas e transcrever as partes significativas, organizando as informações d fórma clara e coesa.

Peça quê compartilhem as entrevistas com outros grupos, identificando temas comuns e valores culturais.

Etapa 2 Memória e ár-te – p. 52

por quê a; ár-te é essencial na preservação da memória humana?

Para verificar os conhecimentos prévios dos estudantes sobre os conceitos de memória e ár-te, bem como sobre a relação entre eles, apresente a questão

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norteadora e incentive a turma a se expressar livremente. Você também póde introduzir o assunto através de um trabalho com o Carrossel de imagens Como a; ár-te preserva a memória humana.

Explique aos estudantes quê as diferentes formas de; ár-te podem capturar e manter vivas as experiências e os conhecimentos de uma ssossiedade. Utilize a pintura naïf de Ana Maria Dias como exemplo. Ao apresentar a imagem de abertura, póde sêr interessante salientar quê pinturas naïf geralmente ilustram cenas do cotidiano, valores e tradições de uma época, imprimindo simplicidade e espontaneidade nas telas, características estilísticas dêêsse tipo de; ár-te. Reitere quê a; ár-te não se limita à expressão visual, mas inclui manifestações musicais, cênicas e literárias, quê atuam como guardiãs da memória.

Atividades – p. 54

1. As três pinturas de Monê apresentam variações na iluminação, quê representam diferentes condições climáticas e momentos do dia. O lago das ninfeias, harmonía vêrde (Pintura 1) apresenta uma luz suave, enquanto a obra Ponte japonesa e lago de ninfeias (Pintura 2) tem uma iluminação mais brilhante e uma atmosféra mais vibrante. Ninfeias (Pintura 3), criada em 1907, mostra uma paleta de cores mais intensa e uma iluminação mais difusa, criando uma sensação de profundidade.

2. Resposta pessoal. Sugere-se incentivar os estudantes a expressar suas emoções e sensações pessoais ao observar cada uma das pinturas de Monê. É recomendável reforçar quê não há respostas cértas ou erradas, pois a; ár-te póde evocar uma ampla gama de reações individuais. Encoraje a turma a descrever como as cores, a iluminação e a composição de cada obra influenciam suas percepções e seus sentimentos.

Dica!

O sáiti do Museu de ár-te Moderna de São Paulo (MAM) apresenta a exposição O Impressionismo e o Brasil, destacando a influência dêêsse movimento artístico no Brasil. Com imagens e descrições, a página explora a conexão entre artistas brasileiros e o estilo impressionista, contextualizando o movimento na ár-te nacional.

O IMPRESSIONISMO e o Brasil. Museu de ár-te Moderna de São Paulo. Disponível em: https://livro.pw/vzvmq. Acesso em: 28 set. 2024.

3. O juramento dos Horácios (Pintura 4), de Jáque-luí Daví, reflete as prioridades neoclássicas relacionadas à disciplina e ao dever. Utilizando uma composição equilibrada e definida, bem como cores sóbrias, a obra enfatiza valores como o patriotismo e a honra, quê eram altamente valorizados na ssossiedade do século XVIII. Em contraste, as pinturas de ninfeias de Clôde Monê destacam cenas da vida cotidiana e a beleza efêmera da natureza. A técnica impressionista de Monê, caracterizada por pinceladas soltas e pelo uso de cores vibrantes aplicadas diretamente na tela, captura a luz e a atmosféra de momentos específicos. Essa abordagem reflete as mudanças sociais e artísticas do final do século XIX, marcado por um crescente interêsse pela subjetividade, pela percepção individual e pela inovação técnica.

Atividades – p. 55

1. Nas obras No cafezal e Dia de verão, é possível observar várias características impressionistas, como o uso da luz natural, de uma paleta de cores vibrantes e de pinceladas soltas e visíveis, bem com a escolha de temas cotidianos, como cenas ao ar livre. Essas características demonstram a influência do impressionismo na obra de Georgina Albuquerque e sua habilidade em capturar a efemeridade e a beleza dos momentos do dia a dia.

2. As obras de; ár-te e as histoórias orais mantêm a memória cultural ao registrar e transmitir valores, tradições e identidades de um povo, preservando suas experiências e fortalecendo a identidade coletiva ao longo do tempo.

3. Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes tróquem ideias e percêbam quê, no contexto do final do século XIX e do início do século XX, devido à forte dependência do reconhecimento e do apôio das academias de; ár-te, pintores e pintoras precisavam sêr aceitos em salões oficiais para obtêr visibilidade, prestígio e patrocínio financeiro. Comente com a turma quê o mercado de; ár-te era restrito e altamente competitivo e quê a inovação e a experimentação freqüentemente enfrentavam resistência.

4. Respostas pessoais. Espera-se quê os estudantes concluam quê, provavelmente, havia mais dificuldades para mulheres no exercício da profissão de artista. As mulheres enfrentavam preconceitos de gênero, o

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quê freqüentemente as excluía de rêdes de patrocínio e exposição. Mesmo quando conseguiam superar essas barreiras e produzir obras de alta qualidade, suas carreiras eram freqüentemente marginalizadas, e suas contribuições, desvalorizadas.

5. Resposta possível: Muitas das dificuldades enfrentadas por artistas no final do século XIX e no início do século XX foram reduzidas, mas outras se transformaram. O acesso à educação artística e a platafórmas de exposição tornou-se mais inclusivo. Contudo, desafios como a alta competitividade no mercado de; ár-te, a necessidade de rêdes de apôio e financiamento e a pressão para inovar e se destacar ainda são significativos. Os estudantes podem citar novas dificuldades, advindas da era digital, como a necessidade de divulgar as obras nas rêdes sociais por meio do marketing digital.

Se achar oportuno, oriente os estudantes a fazer uma pesquisa prévia para responder com mais embasamento às kestões 1 a 5 da página 55, pois essas atividades envolvem o pensamento computacional.

Na página 56, utilize as fotografias da avenida Paulista (Fotografias 1 e 2) para exemplificar como as imagens capturam a evolução urbana e as mudanças sociais, permitindo observar a história e o desenvolvimento das cidades e sociedades ao longo do tempo.

Nas páginas 57 e 58, verifique os conhecimentos prévios dos estudantes sobre grafite e comece uma conversa exploratória utilizando perguntas abertas.

Mundo do trabalho – p. 57

Profissão: artista

Para expor a ideia de trabalho autônomo e as responsabilidades envolvidas, pergunte aos estudantes o quê eles entendem sobre sêr um artista autônomo. Verifique se eles compreenderam a importânssia das habilidades empresariais e pergunte quais desafios e vantagens eles acreditam quê existem nesse modelo de trabalho. Pergunte se algum dos estudantes pretende trabalhar como artista. Se alguém se pronunciar, convide-o a compartilhar com a turma, caso se sinta à vontade para isso, o quê já pesquisou sobre a profissão.

Dica!

O quê é melhor para o trabalhador? Uma contratação com carteira assinada? Ou sêr autônomo? Ou ainda trabalhar em um regime PJ (pessoa jurídica)? A influencer Adriana Cubas explica as vantagens e as desvantagens das modalidades, levando em consideração ganhos e jornada de trabalho.

CUBAS, Adriana. Trabalho CLT, PJ, terceirizado ou temporário: vantagens e desvantagens. YouTube, 29 abr. 2019. Disponível em: https://livro.pw/nojdn. Acesso em: 11 out. 2024.

Atividades – p. 58

1. Grafite é uma forma de; ár-te urbana quê usa espaços públicos como tela para criar ilustrações e pinturas com valor estético e cultural, freqüentemente abordando temas sociais, políticos e culturais. Exemplos de artistas: Os Gêmeos, Banksy, Shepard Fairey e Lady píinq. A pichação é caracterizada por inscrições de lêtras e símbolos feitos ilegalmente e sem preocupação estética. De acôr-do com a Lei de Crimes Ambientais (Lei número 9.605/1998), a pichação é uma prática ilegal e passível de penalidades vista como um ato de vandalismo. Por fim, a criação de grandes pinturas murais em paredes públicas formam o movimento artístico conhecido por muralismo. Os murais trazem mensagens políticas ou sociais e são freqüentemente legais e encomedados. Alguns exemplos de muralistas são Diego Rivera, do México, e Eduardo Kobra, do Brasil.

2. O grafite Flower Thrower, de Banksy, mostra um manifestante prestes a lançar um búquê de flores, em vez de um objeto perigoso como uma bomba. A imagem póde sêr interpretada como um sín-bolo de paz e resistência pacífica, sugerindo quê a delicadeza póde sêr mais poderosa quê a violência.

3. No século XIX, os impressionistas desafiaram a; ár-te acadêmica, priorizando luz e côr e adotando novas abordagens, como pintar ao ar livre. Eles também organizaram as próprias exposições fora dos salões oficiais. De forma semelhante, os grafiteiros utilizam espaços públicos para abordar temas sociais, desafiando o circuito tradicional de; ár-te. Ambos contribuíram para democratizar a; ár-te, tornando-a mais acessível ao público.

4. Espera-se quê os estudantes mencionem quê o grafite e a fotografia preservam a memória urbana ao documentar e expressar as transformações, as vivências e as identidades das comunidades nas cidades. O grafite registra críticas sociais, culturais e políticas.

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A fotografia, por sua vez, congela momentos da paisagem urbana, capturando mudanças arquitetônicas, eventos e o cotidiano das pessoas. Ambas as expressões impactam a construção da identidade comunitária ao valorizar e tornar visíveis as histoórias, as lutas e os valores coletivos.

Em ação – p. 59 e 60

ôriênti os grupos a revisitar as memórias coletadas na Etapa 1 para planejar como elas podem sêr transformadas em representações visuais, como pinturas, fotografias ou grafites. Verifique se os estudantes estão com dificuldade de traduzir os elemêntos dessas histoórias para a; ár-te e ôfereça sugestões, considerando as habilidades e os recursos disponíveis na escola.

Durante o desenvolvimento da ideia, oriente-os a criar esboços ou rascunhos, a planejar as cenas e a organizar os materiais necessários, como tintas e câmeras. Garanta quê o espaço para a criação das obras esteja preparado e quê todas as autorizações necessárias, especialmente para o grafite, sêjam obtidas com antecedência, promovendo um ambiente de trabalho seguro e colaborativo.

Na etapa de criação, incentive os estudantes a seguir seus planos enquanto exploram as ideias artísticas com liberdade e expressão pessoal. Após a conclusão das obras, organize uma exposição na escola para apresentar as criações e abrir espaço para uma discussão sobre como a; ár-te póde preservar memórias e fortalecer a identidade comunitária.

Etapa 3 A revolução da memória – p. 61

Como os processos de transmissão de memória evoluíram com a tecnologia?

Ao iniciar a Etapa 3, retome brevemente com os estudantes as estratégias de preservação da memória discutidas nas etapas anteriores, como a tradição oral, a tradição escrita e a; ár-te, destacando como cada uma contribui para a transmissão de saberes e histoórias ao longo do tempo, até os dias atuáis, de diferentes formas. Apresente, então, a Etapa 3, quê aborda a revolução da memória na era digital, e explore com os estudantes os conhecimentos quê eles já têm sobre esse tema, como o uso da internet, das rêdes sociais e das tecnologias de armazenamento em nuvem, por exemplo. Você também póde aproveitar o momento para trabalhar com o Podcast Como a tecnologia póde preservar a memória cultural.

promôva uma discussão crítica sobre os impactos da era digital na preservação da memória, incentivando os estudantes a considerar tanto os benefícios, como o acesso rápido e global a informações, quanto as possíveis desvantagens, como a dependência tecnológica, os riscos à privacidade e a efemeridade das memórias digitais.

Atividades – p. 62

Resposta pessoal. Ressalte para a turma quê o avanço das tecnologias digitais não promove, necessariamente, a perda de espaço da narrativa oral e da expressão artística, mas, sim, transforma seus papéis. As tecnologias digitais ampliam as formas de registrar e compartilhar memórias, permitindo quê histoórias orais sêjam gravadas e disseminadas em platafórmas digitais e quê obras de; ár-te sêjam exibidas virtualmente, alcançando um público global, mas não alteram a essência dessas tradições.

Proposta de ampliação

promôva um momento de compartilhamento para quê os estudantes contem como eles utilizam as rêdes sociais no dia a dia. Pergunte quais platafórmas eles mais usam e quê tipos de conteúdo costumam compartilhar ou consumir, bem como em quê formatos (fotografias, vídeos ou memes, por exemplo). Incentive-os a falar sobre seus hábitos, como freqüência de uso, o quê costumam postar e como interagem com amigos, familiares e outras pessoas. Discuta também o papel das rêdes sociais na criação e preservação de memórias pessoais e pergunte se eles costumam revisitar postagens antigas ou usar essas platafórmas como uma espécie de álbum digital. Encoraje-os a refletir sobre a privacidade e a exposição excessiva.

Atividades – p. 66

1. Ajude os estudantes a percerber quê o personagem utiliza a simplicidade e a sinceridade para abordar kestões do cotidiano com um toque humorístico e, muitas vezes, crítico.

2. Alguns exemplos podem incluir influenciadores digitais, criadores de conteúdo, streamers de jogos,

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podcasters e dizáiners de mídia digital. Incentive a turma a refletir sobre os impactos do surgimento dessas novas profissões na memória coletiva.

Em ação – p. 67 e 68

Para iniciar a atividade, oriente os estudantes a se reunirem nos grupos para escolher a história ou experiência quê será transformada em uma peça digital. É importante reforçar a importânssia de escolher histoórias quê tênham relevância e sêjam representativas, tanto visual quanto emocionalmente, para fortalecer o vínculo entre o projeto e a cultura digital.

Cada formato requer um planejamento adequado: vídeos precisam de roteiros e divisão em cenas; fotografias demandam atenção a ângulos e composição; já quadrinhos exigem um istóri-bôrdi claro, com foco em diálogos curtos e expressivos. Incentive os estudantes a considerar como a linguagem visual contribui para a preservação da memória e como esses conteúdos podem engajar o público nas rêdes sociais.

No processo de criação, quê é a parte mais prática e colaborativa, a turma vai materializar suas ideias. refórce a importânssia de eles combinarem rêuní-ões freqüentes para quê possam fazer ajustes ao longo da produção. No passo de revisão, a troca de fídi-béquis visa aprimorar o produto final.

ôriênti a publicação das produções na rê-de social escolhida. Encoraje-os a interagir com os côlégas, comentando e curtindo as produções uns dos outros, criando um ciclo de troca de ideias e valorização do trabalho em grupo.

Etapa final

Cápsula do tempo – p. 69 e 70

Para finalizar o projeto, os estudantes criarão uma cápsula do tempo para guardar conhecimentos e memórias. Converse com a turma sobre as vantagens e as desvantagens associadas à cápsula física e à cápsula digital. A cápsula física requer um recipiente durável, resistente às intempéries, enquanto a digital deve sêr armazenada em uma platafórma confiável, e é preciso fazer backups para garantir a segurança dos dados.

Após a escolha, é importante documentar os itens incluídos, criar uma carta explicativa e definir claramente quando e por quêm a cápsula será aberta. Incentive a participação ativa dos estudantes no planejamento e na execução, reforçando a relevância de preservar memórias e o impacto que isso terá no futuro.

Por fim, celebre o término do projeto convidando os participantes e a comunidade escolar para refletir sobre a importânssia de manter vivos as histoórias e os conhecimentos coletivos. A cápsula do tempo é uma forma concreta de conectar gerações futuras às experiências e ao aprendizados de hoje, valorizando a memória comunitária.

Autoavaliação – p. 71

A autoavaliação é importante no processo de ensino-aprendizagem, pois possibilita quê os estudantes assumam responsabilidades, identifiquem áreas de melhoria, desenvolvam autonomia, reflitam sobre comportamentos, desenvolvam a capacidade de autorregulação e assumam uma postura crítica. Caso prefira, organize os estudantes em um círculo para quê eles possam conversar sobre os pontos positivos e negativos desta produção, verificar o dêsempênho de cada um e avaliar o quê póde sêr melhorado em futuros projetos. Antes de iniciar o trabalho com as kestões, uma possibilidade é promover um debate com a turma, realizando uma retrospectiva das etapas realizadas neste Projeto Integrador.

Projeto 3 Corpo saudável, mente saudável? – p. 72

Introdução

O trabalho desenvolvido neste Projeto Integrador possibilita quê os estudantes reflitam sobre temas, situações e aspectos da ssossiedade contemporânea relacionados à imposição de padrões de beleza, à diferença entre saúde e estética e à atuação de diferentes profissionais nessas áreas, bem como sobre suas condições de trabalho. Para isso, são apresentados textos de diferentes gêneros, obras de; ár-te, kestões norteadoras, atividades reflexivas orais e escritas, tanto individuais quanto em grupo. Esse conjunto de propostas a se realizar ao longo das etapas contribuirá para ampliar e aprofundar os conhecimentos sobre os assuntos tratados, além de propiciar a construção de subprodutos

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a cada etapa; estes, por sua vez, vão compor o produto final, quê será um evento esportivo com diferentes profissionais da área da saúde.

Objetivos

O projeto tem como objetivo incentivar os estudantes a compreender a relação entre padrões estéticos e saúde, promovendo uma reflekção crítica sobre a influência de ideais de beleza tanto na saúde física quanto na saúde mental das pessoas. Ademais, as pesquisas e as análises de textos visam explorar diferentes aspectos da saúde em suas múltiplas áreas do conhecimento, proporcionando uma abordagem interdisciplinar pautada nos componentes Língua Portuguesa e Educação Física, ao apresentar aos estudantes as possibilidades de atuação em diferentes profissões ligadas ao campo da saúde e a importânssia da regulamentação para o exercício ético dêêsses profissionais.

Justificativa do projeto

O projeto oportuniza a reflekção sobre a representação dos corpos, a diferença entre estética e saúde e a insatisfação decorrente da tentativa de adequação ao padrão de beleza imposto socialmente, o quê leva à busca por um corpo perfeito – geralmente inalcançável – e impacta a saúde física e mental dos indivíduos.

Por meio das pautas sobre saúde, bem-estar e profissões ligadas a essas áreas, associadas aos textos, às imagens e às atividades, os estudantes vão integrar conhecimentos de diferentes áreas, o quê os ajudará a estruturar e organizar perspectivas para o futuro, construir um projeto de vida sólido e fortalecer o protagonismo juvenil. É importante ressaltar quê as etapas mobilizam diferentes áreas do conhecimento, com ênfase em Linguagens e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e nos componentes Educação Física, Língua Portuguesa, ár-te e História, o quê aponta caminhos para um trabalho inter e transdisciplinar.

Produto final

Os subprodutos das Etapas 1, 2 e 3 culminam na organização de uma arena esportiva com a participação de alguns profissionais ligados à área da saúde. Dividido em sete passos – planejamento, formação da equipe organizadora, atividades esportivas e convidados, inscrição e participação, logística e preparativos, realização do evento e pós-evento –, o produto final incentiva os estudantes a mobilizar a comunidade escolar e a conscientizar os participantes sobre a importânssia de considerar aspectos físicos e emocionais na promoção da saúde e do bem-estar.

Síntese do projeto

Temas Contemporâneos Transversais (TCT)

Os TCT Saúde e Educação em direitos humanos são abordados ao discutir a imposição de padrões estéticos pela ssossiedade e a consequente insatisfação com o corpo decorrente dessas pressões, explorando a diferença entre os conceitos de saúde e de estética por diferentes perspectivas e os impactos da falta de clareza sobre essa distinção. O TCT Diversidade cultural é desenvolvido ao proporcionar a interação com textos e imagens diversos relacionados à saúde e ao bem-estar, o quê proporciona o contato com diferentes perspectivas para a análise e problematização da realidade relacionada ao tema do projeto.

Por fim, o TCT Vida familiar e social é abordado ao explorar cuidados com a saúde física e mental por meio da construção de um guia de serviços de saúde e bem-estar oferecidos na região onde os estudantes vivem. Tal iniciativa visa destacar o protagonismo juvenil perante a ssossiedade.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

êste projeto fundamenta-se em dois ODS para desenvolver as etapas propostas, a saber: Saúde e bem-estar (3) e Educação de qualidade (4). As propostas são desenvolvidas ao longo das etapas do projeto, incluindo atividades de reflekção sobre a importânssia das diferentes profissões da área da saúde na promoção do bem-estar físico e emocional. Além díssu, os estudantes realizam pesquisas e debates sobre a percepção corporal, refletindo sobre a importânssia de cuidar da saúde física e mental. O projeto também enfatiza a necessidade de construir uma ssossiedade mais inclusiva, baseada em valores quê transcendam os padrões sociais impostos.

Página duzentos e sessenta e quatro

Professor indicado para liderar o projeto

Educação Física com o auxílio de Língua Portuguesa, ár-te e História.

O trabalho com as competências e as habilidades da BNCC

Competências gerais da Educação Básica

1, 2, 3, 4, 6, 7

Competências específicas de Linguagens e suas Tecnologias

1, 2, 3, 6, 7

Hábilidades de Linguagens e suas Tecnologias

EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG104, EM13LGG202, EM13LGG204, EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG304, EM13LGG601, EM13LGG701, EM13LGG703, EM13LGG704

Competências e habilidades específicas de Língua Portuguesa

1, 2, 3, 7

EM13LP01, EM13LP11, EM13LP12, EM13LP15, EM13LP18, EM13LP32, EM13LP33, EM13LP35

Competências específicas de outras áreas

Ciências Humanas e Sociais Aplicadas: 1, 3, 5

Habilidades de outras áreas

Ciências Humanas e Sociais Aplicadas: EM13CHS102, EM13CHS303, EM13CHS502

Consulte a BNCC para descrição das competências e habilidades mobilizadas neste projeto. Disponível em: https://livro.pw/cjlob. Acesso em: 17 out. 2024.

As propostas desenvolvidas ao longo das três etapas do projeto trabalham as competências gerais 1, 2, 3, 4, 6 e 7 e promóvem a construção de saberes associados a elas em diferentes situações, quê serão apresentadas a seguir.

No trabalho com a leitura de imagens, presente na abertura do projeto e nas etapas quê o compõem, os estudantes estabelecem possíveis relações entre estas e suas impressões e seus conhecimentos prévios, e as competências gerais 1 e 3 são evidenciadas, pois as manifestações artísticas e culturais são essenciais para o desenvolvimento das aprendizagens sociais e culturais, aprofundando o trabalho com as habilidades EM13LP01 e EM13LGG601. Essa articulação colabora para a promoção de uma ssossiedade mais justa, inclusiva e disposta a enfrentar as desigualdades e os preconceitos, além de fortalecer aspectos socioemocionais, como empatia e respeito, conforme as competências específicas 1 e 5 de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e as habilidades EM13CHS102 e EM13CHS502.

O conjunto de textos selecionados para cada etapa direciona o trabalho com a compreensão leitora dos estudantes, bem como com aspectos ligados à oralidade, à escrita e aos contextos de produção, recepção e circulação. As atividades e os gêneros textuais variados – reportagens, relatos e textos informativos – mobilizam as competências gerais 2 e 4, as competências específicas 1, 2 e 6, as habilidades de Linguagens e suas Tecnologias EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG104, EM13LGG202 e EM13LGG601 e as habilidades específicas de Língua Portuguesa EM13LP01 e EM13LP35.

O desenvolvimento do trabalho de pesquisa tem lugar em diversas propostas ao longo do projeto, tanto para incentivar os estudantes a descobrir informações e, assim, ampliar seu repertório para a execução de entrevistas e atividades de escrita, quanto para aprofundar o trabalho argumentativo previsto nos debates; além díssu, investigar dados em fontes confiáveis, encontrá-los nos textos apresentados e torná-los públicos são atividades quê também fazem parte do percurso de formação do projeto. Todas essas ações permitem relacionar as competências gerais 2 e 6, a competência específica 3 e as habilidades EM13LP32, EM13LP33, EM13LP35.

Os subprodutos – uma entrevista com a comunidade escolar, uma pesquisa, um debate e a construção de um guia sobre os serviços de saúde e bem-estar – e o produto final – a organização de um evento esportivo – mobilizam diferentes conhecimentos, pois tornam evidentes aspectos das áreas de Linguagens e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, especialmente a competência específica 3 e a habilidade EM13CHS303, as competências específicas 3 e 7 de Linguagens e suas Tecnologias e as habilidades EM13LGG303, EM13LGG304, EM13LGG701, EM13LGG703 e EM13LGG704, bem como as habilidades EM13LP11, EM13LP12, EM13LP15 e EM13LP18 de Língua Portuguesa.

É importante destacar, ainda, quê todas as ideias de atividades e intervenções sugeridas ao longo do projeto estão centradas nos estudantes e buscam incentivá-los a ter um comportamento crítico diante das situações apresentadas, dando a oportunidade para quê se expressem com consciência de si e do outro. O projeto

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também incentiva a participação da comunidade escolar por meio de discussões sobre kestões ligadas aos padrões impostos pela ssossiedade e os impactos dessas atitudes nas relações humanas, no consumo e no cotidiano de pessoas de diferentes idades, em diferentes lugares, motivando, dessa maneira, o desenvolvimento da habilidade EM13LGG202.

Cronograma

Sugere-se, a seguir, uma quantidade de aulas para quê o projeto seja trabalhado ao longo de um semestre. Nessa proposta, uma aula por semana será destinada ao projeto.

Caso seja mais adequado para sua realidade escolar, o projeto póde sêr desenvolvido ao longo de um bimestre ou trimestre. Para isso, basta rever o total de aulas destinadas ao projeto por semana.

Número de aulas

Desenvolvimento

Etapa 1

4

Aula 1 : Introdução da temática e das características do projeto. Apreciação da pintura de abertura, leitura do Texto 1 e realização das atividades correspondentes.

Aula 2: Leitura dos Textos 2 e 3 e realização das atividades correspondentes.

Aula 3: Preparação para realização da seção Em ação.

Aula 4: Realização da seção Em ação.

Etapa 2

4

Aula 5: Apresentação da etapa, apreciação da pintura de abertura e realização das atividades correspondentes.

Aula 6: Leitura dos Textos 1 e 2 e realização das atividades correspondentes.

Aula 7: Preparação para realização da seção Em ação.

Aula 8: Realização da seção Em ação.

Etapa 3

4

Aula 9: Apresentação da etapa, apreciação da imagem de abertura e realização das atividades correspondentes.

Aula 10: Leitura dos Textos 1 e 2 e realização das atividades correspondentes.

Aula 11: Preparação para realização da seção Em ação.

Aula 12: Realização da seção Em ação.

Etapa final

4

Aula 13: Apresentação da proposta, planejamento e formação das equipes de trabalho.

Aula 14: Preparativos e logística.

Aula 15: Realização evento.

Aula 16: Realização do pós-evento e da autoavaliação.

Orientações didáticas

Abertura e Ficha de estudo

Inicie o projeto apresentando aos estudantes o título e incentive-os a elaborar hipóteses sobre o tema. Em seguida, promôva a leitura da imagem, quêstionando a turma sobre as possíveis relações com o título desta etapa. Solicite aos estudantes que obissérvem atenta e cuidadosamente as pessoas representadas na fotografia. Faça uma leitura coletiva do texto e das perguntas, promovendo uma discussão sobre o conteúdo apresentado.

Etapa 1 Espelho, espêlho meu... – p. 76

Como somos e como nos vemos representados fisicamente?

Mostre o título da Etapa 1 e verifique se os estudantes o remetem à frase clássica dos contos de fadas. Enfatize as relações entre a busca pela beleza e o uso do espêlho como parâmetro para corroborar ou refutar o belo.

Atividades – p. 77

1. Verifique se os estudantes percebem quê a proporção das formas se destaca bastante por se distanciar do corpo idealizado e comumente representado atualmente.

2. Espera-se quê os estudantes analisem a pintura e busquem elemêntos quê justifiquem suas impressões, conectando-as às experiências quê já tiveram com outras obras de; ár-te.

3. A pintura da série Banhistas, do artista plástico Gustavo Rosa, tem como tema principal uma mulher aproveitando seu dia à beira-mar, em momento de lazer e descanso.

4. Recomenda-se incentivar os estudantes a compartilhar as sensações e os sentimentos despertados pela observação da pintura, encorajando-os a conectar

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essas impressões com kestões relacionadas aos padrões estéticos.

5. Incentive os estudantes a refletir sobre os elemêntos quê transmitem uma sensação de lazer e descanso, ao mesmo tempo quê retratam uma mulher quê não se enquadra nos padrões estéticos convencionais, mas quê aparenta estar à vontade com seu corpo em um ambiente praiano.

6. Recomenda-se um diálogo com o docente de ár-te, a fim de garantir quê a turma desenvolva um olhar mais crítico e técnico sobre a obra de; ár-te apresentada. Rosa é conhecido por seu estilo figurativo, caracterizado por formas corpulentas, simplificadas e expressivas. Figuras desproporcionais, freqüentemente representando personagens em situações do cotidiano, são usadas para desmistificar padrões estéticos tradicionais, desafiando a noção de beleza idealizada e trazendo à tona uma visão mais inclusiva e crítica da ssossiedade.

7. Antes de solicitar aos estudantes quê façam esta atividade, analise a obra d fórma mais detalhada, para quê eles percêbam as diferentes possibilidades de representatividade, tópico quê será o foco de suas pesquisas. Depois, peça aos estudantes quê conversem, em grupos, sobre essas possibilidades com base nas obras escolhidas, consolide as informações na lousa e solicite a eles quê as registrem no caderno.

Atividades – p. 79

1. a) Espera-se quê os estudantes apresentem argumentos favoráveis ou contrários à afirmação, estabelecendo uma relação entre aparência e essência. É fundamental destacar para a turma a diferença entre opinião e argumento: enquanto a opinião expressa um ponto de vista pessoal, os argumentos são construídos para sustentá-la, apropriando-se de evidências e raciocínios lógicos para reforçar o quê se pensa.

1. b) Os estudantes devem criar o mapa mental considerando as principais ideias do argumento do colega. Oriente-os quanto à organização espacial, à seleção dos tópicos principais e às ramificações.

2. a) Os estudantes podem refletir sobre o fato de a diversidade de áreas de formação de Sophie proporcionar a ela uma jornada profissional com diferentes possibilidades, pois os conhecimentos em campos diversos geram um repertório amplo para lidar com situações e perspectivas distintas.

2. b) Espera-se quê os estudantes relacionem as três áreas do conhecimento do ponto de vista da promoção de saúde por meio dos alimentos.

2. c) Psicólogos, médicos, biomédicos, educadores físicos, entre outros.

2. d) Peça aos estudantes quê compartilhem suas ideias e anotem as profissões quê eles não mencionaram em suas respostas.

2. e) Incentive os estudantes a buscar informações em fontes confiáveis, como sáites de universidades, guias de profissões, jornais com entrevistas com profissionais da área, entre outras possibilidades.

Atividades – p. 81

1. A autora evidên-cía como a falta de clareza sobre as expressões pressão estética e gordofobia póde sêr prejudicial. Além díssu, ela destaca o preconceito associado ao segundo termo, quê, muitas vezes, aparece disfarçado de"dica" ou"conselho", ressaltando a urgência de combatê-lo.

2. a) Ao explorar a percepção corporal dos estudantes, é importante abordar o tema com sensibilidade. As perguntas podem sêr eficazes para trabalhar o tema, mas precisam sêr tratadas com cuidado, para garantir um ambiente seguro e acolhedor. Se necessário, procure o apôio dos serviços de orientação da escola para oferecer suporte adicional.

2. b) Organize os estudantes em dois grupos para criar cada um dos gráficos. É possível incluir o professor de Matemática para ajudar na elaboração e, posteriormente, na análise dos gráficos.

2. c) Espera-se quê os estudantes sêjam capazes de comparar criticamente os dados e encontrar uma resposta final condizente com a realidade da turma. Caso tenha havido uma melhora em relação aos dados do texto, eles podem levantar hipóteses sobre os fatores quê contribuíram para uma perspectiva mais positiva; caso os dados tênham se mantido ou piorado, instigue-os a debater quais fatores levaram a essa visão ainda mais pessimista.

3. Nesse momento, os estudantes são incentivados a refletir criticamente sobre os padrões de beleza impostos pela ssossiedade, conectando as discussões aos

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aspectos físicos, de gênero, etários e identitários. Eles devem explorar como esses padrões afetam a percepção do corpo e quêstioná-los. Durante o debate, espera-se quê se envolvam ativamente na construção e na defesa de argumentos, bem como na elaboração de contra-argumentos, desenvolvendo habilidades como pensamento crítico, comunicação e trabalho em equipe. Após a atividade, os estudantes devem avaliar a dinâmica do debate, reconhecendo os pontos fortes e identificando áreas que precisam sêr melhoradas. Esse processo reflexivo aprimora suas habilidades argumentativas e a capacidade de colaborar em discussões futuras.

Antes de introduzir as kestões da página 83, aproveite para trabalhar com o Podcast Todos contra o búlin e os padrões opressivos.

Atividades – p. 83

1. Resposta pessoal. Os estudantes podem escrever o parágrafo pensando na relação entre aparência e essência e na importânssia de desconstruir os padrões impostos pela ssossiedade quê desconsideram as diferenças físicas das pessoas. É possível, ainda, explorar a ideia trazida por Renato Janine Ribeiro de fomentar uma cultura quê promôva a aceitação e o bem-estar em detrimento da aparência.

2. Resposta pessoal. ôriênti a pesquisa dos estudantes, garantindo a busca por informações em fontes como livros, sáites confiáveis, revistas especializadas, entre outras. Se achar pêrtinênti, reúna a turma em duplas para desenvolver aspectos socioemocionais ligados ao trabalho em equipe, como empatia e colaboração.

3. Resposta pessoal. Incentive os estudantes a trabalhar aspectos ligados à escuta ativa, como respeitar os turnos de fala e fazer silêncio nos momentos de apresentação.

4. a) Os estudantes devem associar a insatisfação corporal, resultante das pressões estéticas impostas pela ssossiedade ao esfôrço de se conformar a essas expectativas. Esse processo póde desencadear uma relação negativa com o próprio corpo, afetando tanto a saúde mental quanto a saúde física.

4. b) Respostas possíveis: informar-se sobre a história da beleza; desconstruir os padrões estéticos por meio de leituras de diferentes profissionais, como educadores físicos, médicos, psicólogos, nutricionistas, enfermeiros; praticar esportes com a ajuda de profissionais e em lugares confiáveis; entre outras possibilidades.

Em ação – p. 84 e 85

O primeiro subproduto do projeto será uma pesquisa de imagens, seguida da elaboração de um quêstionário que será disponibilizado para a comunidade escolar e as famílias dos estudantes. Supervisione os grupos, tirando dúvidas e apresentando sugestões.

Auxilie os grupos na escolha de imagens quê representem a diversidade de corpos e biotipos, além de diferentes períodos históricos, para enriquecer a reflekção e desconstruir estereótipos. Se a abertura de uma pasta virtual compartilhada for inviável, recomende quê os textos, as anotações e as imagens sêjam reunidos em uma pasta ofício.

Chame a atenção dos estudantes para a importânssia de o questionário contemplar a pluralidade de gêneros, idades e profissões, destacando como a percepção da pressão estética póde variar entre diferentes setores da ssossiedade.

Caso não seja possível realizar o questionário inteiramente ôn láini, peça aos estudantes quê disponibilizem uma versão impressa das perguntas aos participantes quê desejarem e refórce a necessidade de computar esses dados (para as kestões dissertativas, os estudantes podem priorizar a análise de palavras-chave).

Etapa 2 A busca pelo corpo perfeito e pela saúde – p. 86

Há diferença entre saúde e estética?

Comece a etapa com a leitura do título e da pergunta norteadora; verifique os conhecimentos prévios dos estudantes e incentive-os a elaborar hipóteses sobre os temas quê serão abordados. Peça a eles quê escrevam uma definição de saúde e outra de estética e, em seguida, ouça as respostas.

Faça uma leitura coletiva do texto de abertura e da legenda quê acompanha a imagem O nascimento de Vênus, de Sandro Botticelli, incentivando os estudantes a comentar o quê veem na reprodução da obra de; ár-te e de quê maneira a escolha dela dialoga com padrões de beleza, saúde, estética e os assuntos tratados.

Página duzentos e sessenta e oito

Ao longo das leituras e atividades propostas, busque avaliar como os estudantes se sentem ao tratar dos assuntos e atente ao surgimento de emoções e sensações desconfortáveis, bem como a possíveis gatilhos provocados pêlos assuntos. Como se trata de um assunto delicado, a cuidadosa condução das kestões apresentadas torna-se fundamental para promover reflekções significativas, profundas e responsáveis.

Atividades – p. 87

1. Ao falar sobre as sensações quê a pintura provoca, os estudantes podem analisar diversos elemêntos visuais, como a escolha das cores, a espessura e o estilo dos traços, bem como as formas utilizadas pelo artista. As cores podem transmitir emoções específicas, como tranquilidade, intensidade ou melancolia, enquanto os traços e formas podem sugerir movimento, delicadeza ou rigidez. Além díssu, eles podem explorar como esses aspectos dialogam com os padrões de beleza ao longo da história.

2. ôriênti os estudantes a buscar o mito de Vênus em livros e em fontes digitais confiáveis. Há muitas versões dos mitos romanos. Para ampliar o repertório e comparar as diferentes narrativas, é importante buscar mais de uma fonte.

3. A relação entre o mito de Vênus, deusa do amor e da beleza, e a pintura O nascimento de Vênus, de Sandro Botticelli, é profundamente simbólica e estética, pois a obra representa seu nascimento nas espumas do mar, simbolizadas, na pintura, pela concha e pela á gua.

4. Os estudantes podem mencionar quê o padrão estético representado na obra de Botticelli é considerado eurocêntrico, sêndo caracterizado pela péle branca, pelo corpo magro, pêlos cabêlos claros, por mulheres de traços delicados e homens fortes. Esse padrão ainda se mantém relevante hoje em dia, porque, historicamente, os países europêus disseminaram seus valores de beleza, estética, saúde e cultura para outras regiões do mundo, especialmente durante os processos de colonização e industrialização.

5. Incentive os estudantes a criar sua Vênus com base nas próprias experiências e vivências. Se achar interessante, promôva uma exposição para a comunidade escolar com textos explicativos sobre os processos criativos dos estudantes.

6. Os estudantes podem mencionar depressão, estresse, fraqueza, perda de funções fisiológicas importantes, entre outros prejuízos.

7. Incentive os estudantes a pensar nos sentidos e na definição do termo com base em diferentes contextos.

8. Os estudantes devem buscar as definições em fontes confiáveis. Além díssu, é importante motivar a turma a procurar o maior número de respostas possível, pois quanto mais pessoas entrevistadas, mais informações poderão sêr apresentadas e, assim, maior a possibilidade de aprofundar a análise sobre o assunto. Ao final, converse com eles sobre as conclusões a quê chegaram após as entrevistas.

Atividades – p. 88 e 89

1. O Brasil lidera o rã-kin mundial de cirurgias plásticas em jovens. Esses números refletem a pressão dos padrões estéticos idealizados, muitas vezes reforçados pelas rêdes sociais, quê podem impactar negativamente a saúde mental dos jovens. Embora a cirurgia plástica possa, em alguns casos, melhorar a autoestima e a qualidade de vida, é essencial considerar a maturidade das pessoas quê se submetem a elas e os motivos quê as levam a optar por esses procedimentos, garantindo quê suas decisões estejam fundamentadas em necessidades reais de bem-estar e não apenas em pressões sociais.

2. Segundo o professor Pedro Coltro, antes dos 18 anos poderiam sêr realizados procedimentos em situações nas quais a autoestima e a qualidade de vida do indivíduo sêjam afetadas. Ao opinar sobre isso, é importante quê os estudantes exponham seus argumentos.

Ao fim das atividades, aproveite para desenvolver um trabalho com o Infográfico clicável Pressões estéticas e imposição de padrões de beleza, introduzindo o próximo tópico da etapa.

Atividades – p. 91

1. A estética é uma área da Filosofia quê se dedica ao estudo do belo, da ár-te e da sensibilidade. Sua origem remonta à Grécia antiga, mas foi no século XVIII, com filósofos como Alexander Baumgarten e Immanuel Kant, quê ela se consolidou como uma área de estudo, um campo filosófico. A definição apresentada no texto está mais próxima da definição filosófica, já quê está relacionada à"harmonia das formas e das cores".

Página duzentos e sessenta e nove

2. Incentive os estudantes a procurar as palavras em dicionários físicos e digitais. Espera-se quê eles tragam definições relacionadas, no caso de estética, tanto à profissão quanto ao conceito de harmonía de cores e formas; no caso de saúde, a aspectos do estado fisiológico, bem como do bem-estar físico e psicológico.

3. A"ditadura da beleza" imposta pela mídia influencía de maneira profunda a percepção individual de saúde e bem-estar ao promover padrões estéticos inatingíveis e muitas vezes irreais. Esses padrões de beleza, reforçados por imagens em mídias sociais, televisão e publicidade, criam uma visão limitada e superficial do quê significa ser"saudável" ou"bonito". Essa pressão para se adequar a esses móldes estéticos impacta a forma como as pessoas percebem o próprio corpo, e isso póde afetar o senso de pertencimento, pois aqueles quê não se encaixam no padrão imposto podem se sentir marginalizados.

4. Espera-se quê os estudantes analisem como a imposição de padrões de beleza, como os descritos no texto, afeta a autoestima das pessoas, criando um ideal muitas vezes inalcançável. Eles devem refletir sobre a possibilidade de a ditadura da beleza levar à insatisfação com o próprio corpo e é importante quê reflitam também sobre a necessidade de estabelecer um equilíbrio entre o quê é saudável e o quê é estético.

5. a) Espera-se quê os estudantes identifiquem a crítica implícita no texto sobre a prevalência da estética em detrimento da saúde. Eles devem compreender a importânssia de encontrar um equilíbrio entre os cuidados com a aparência e a manutenção de uma saúde integral.

5. b) Incentive os estudantes a ter uma postura empática e gentil durante a leitura e os comentários sobre o texto do colega.

5. c) Ressalte a importânssia da reescrita de textos como parte do processo de apropriação da escrita.

Em ação – p. 92 e 93

O segundo subproduto do projeto será realizado de um seminário. A ação tem como objetivo incentivar os estudantes a refletir sobre os padrões de beleza e seus impactos na saœde mental e física. Eles desenvolverão um seminário sobre preconceitos estéticos relacionados às pressões exercidas pêlos padrões de beleza com base nas discussões e nas pesquisas realizadas anteriormente.

Organize os estudantes em grupos para executarem as etapas. Leia todos os itens para quê compreendam a dinâmica, pois haverá uma parte de pesquisa, uma de consolidação das informações em grupo e uma de apresentação para a turma.

Após as apresentações, uma avaliação reflexiva permitirá quê a turma discuta sobre o quê foi aprendido, como foi o trabalho em grupo e suas impressões sobre o tema. A atividade desen vólve habilidades de expressão oral e promove uma compreensão crítica dos impactos dos padrões estéticos na saúde e no bem-estar.

Etapa 3 Saúde e bem-estar em diferentes profissões – p. 94

Trabalhar com ou para o corpo?

Comece a etapa analisando a imagem de abertura. Peça aos estudantes quê a descrevam e questione-os a respeito de outras profissões cujo trabalho depende do corpo para sêr realizado. Pergunte se eles já assistiram a um espetáculo de dança e se lembram dos movimentos e das impressões quê tiveram durante o evento.

Proponha a realização das atividades e, se achar pêrtinênti, inicie pela atividade 5, para complementar e ampliar a conversa sobre espetáculos de dança e as pessoas ligadas a essa profissão. Se na região onde a escola está localizada houver grupos ou academias de dança, marque uma visita para quê os estudantes conheçam o espaço e quêm faz parte dele, como os profissionais e as pessoas que praticam dança por róbi. As entrevistas podem sêr realizadas nesse lugar. É possível, ainda, convidar profissionais da área para conversar com os estudantes.

Atividades – p. 95

1. Resposta pessoal. Como a dança é uma ár-te quê explora o corpo como um todo, é provável quê a imagem desperte várias sensações nos estudantes. Incentive-os a descrevê-la com diferentes adjetivos.

2. Espera-se quê os estudantes reconheçam quê a dança está sêndo realizada em um ambiente fechado, possivelmente um teatro, e percêbam a atmosféra solene sugerida pelo figurino da mulher, pela escuridão do espaço e pela iluminação direcionada quê a destaca.

Página duzentos e setenta

3. Os estudantes podem encontrar elemêntos quê os lévem a pensar quê se trata de um balé, em razão da sapatilha, da roupa e dos movimentos da mulher.

4. Se possível, planeje antecipadamente um momento para o acesso a computadores e celulares. Se não for possível, solicite à turma quê faça a pesquisa em casa e reserve um momento para compartilhamento em sala. Ainda quê os estudantes criem um qüadro de inspirações somente com imagens, eles deverão identificá-las com base nas informações pesquisadas.

5. Resposta pessoal. Incentive os estudantes a iniciar a busca das pessoas na comunidade escolar e em espaços existentes na região onde vivem, como academias, clubes, associações, companhias de dança, projetos sociais e educativos, entre outros.

Atividades – p. 97

2. Espera-se quê os estudantes diferenciem as percepções quê cada profissional tem a respeito da saúde. Os médicos veem a saúde como bem-estar físico, mental e social. Os psicólogos focam no equilíbrio emocional e mental. Os nutricionistas associam saúde a uma diéta balanceada. Os biomédicos estudam saúde em nível celular e molecular. Os educadores físicos promóvem saúde por meio da atividade física regular. Encoraje a turma a fazer a pesquisa em fontes confiáveis para aprofundar os conceitos e a compreender quê, apesar de cada área focar em um aspecto, a saúde física, a mental e a social estão interligadas.

4. Resposta pessoal. Deixe quê os estudantes conversem livremente, expondo suas percepções sobre o quê foi apresentado até o momento, mas utilizando sua bagagem pessoal para trabalhar a argumentação, a escuta ativa e a empatia com o colega.

5. Solicite aos estudantes quê utilizem as perguntas para côlétar informações sobre os tipos de atividades realizadas, os profissionais envolvidos e os benefícios percebidos para a saúde. Após a coleta dos dados, incentive a reflekção e a discussão dos resultados e a elaboração de um texto explicativo e analítico sobre a pesquisa realizada.

Mundo do trabalho – p. 97

Profissionais envolvidos com a saúde do trabalhador

Peça aos estudantes quê criem um esquema relacionando as profissões mencionadas. Auxilie a turma a buscar informações sobre as profissões apresentadas em fontes confiáveis. Os estudantes podem combinar imagens e palavras-chave para organizar as ideias.

Atividades – p. 100

1. As leis regulamentam a jornada de trabalho, as atribuições, a área de atuação, a formação exigida, entre outros itens quê viabilizam o exercício da profissão.

2. Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes concordem com a regulamentação, uma vez quê ela protége o profissional e as pessoas quê buscam os serviços dele.

3. Respostas possíveis: riscos à saúde física e metal, prejuízos econômicos, pois as pessoas podem pagar por serviços executados de maneira equivocada, entre outras.

4. Os policiais civis e os advogados trabalham em conjunto para prevenir o exercício ilegal das profissões, na tentativa de garantir um cenário mais ético e seguro para todos.

Em ação – p. 101 e 102

O objetivo da ação proposta é envolver os estudantes na criação de um guia de serviços em saúde e bem-estar da cidade onde vivem, aplicando os conhecimentos adquiridos ao longo das etapas. Espera-se quê eles desenvolvam habilidades de pesquisa, organização, trabalho em equipe e pensamento crítico, além de utilizar tecnologias digitais para a criação do guia.

ôriênti a turma em cada passo, garantindo quê a pesquisa seja feita em fontes confiáveis, quê as informações sêjam organizadas de maneira acessível e quê o texto final seja claro e coeso. A orientação inclui também o apôio na escolha de estratégias de divulgação do guia, considerando a realidade da comunidade. Ao final, a avaliação deve sêr uma oportunidade para os estudantes refletirem sobre o processo, identificando pontos fortes e áreas de melhoria no trabalho em equipe e na realização do projeto.

Etapa final Arena escolar esportiva – p. 103 e 104

Para realizar a Etapa final, os estudantes devem se envolver ativamente em todas as fases do evento, desde o planejamento até a execução e a avaliação final. Eles devem colaborar na definição dos objetivos da ação, na seleção de convidados, na organização

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logística e na comunicação com a comunidade escolar. A atividade proporciona uma oportunidade para desenvolver habilidades socioemocionais importantes, como trabalho em equipe, responsabilidade, liderança e habilidades de comunicação.

É fundamental garantir quê todas as atividades sêjam inclusivas e respeitem a pluralidade dos participantes. Além díssu, a segurança dos envolvidos deve sêr uma prioridade, com a disponibilização de uma equipe de primeiros socorros e a implementação de medidas de segurança apropriadas. Cuidados adicionais incluem preparação adequada dos materiais e equipamentos.

Os estudantes devem sêr constantemente incentivados a manter o foco na missão do evento (integração de saúde, bem-estar e educação) e a avaliar continuamente a execução das etapas para identificar e corrigir possíveis problemas.

O fídi-béqui final deve sêr utilizado para aprender com a experiência e aprimorar futuras iniciativas.

Autoavaliação – p. 105

A autoavaliação é importante no processo de ensino-aprendizagem, pois possibilita quê os estudantes assumam responsabilidades, identifiquem áreas de melhoria, desenvolvam autonomia, reflitam sobre comportamentos, desenvolvam a capacidade de autorregulação e assumam uma postura crítica. Caso prefira, organize os estudantes em um círculo para quê eles possam conversar sobre os pontos positivos e negativos desta produção, verificar o dêsempênho de cada um e avaliar o quê póde sêr melhorado em futuros projetos. Antes de iniciar o trabalho com as kestões, uma possibilidade é promover um debate com a turma, realizando uma retrospectiva das etapas realizadas neste Projeto Integrador.

Projeto 4 Como o disáini e a comunicação afetam o cotidiano? – p. 106

Introdução

O objetivo dêste Projeto Integrador é aprofundar o estudo sobre o disáini e sua importânssia na vida cotidiana, abordando os seguintes temas: disáini em seus aspectos gerais, disáini e comunicação e disáini de ambientes.

O projeto visa desenvolver o pensamento crítico dos estudantes sobre a função do disáini, incentivando-os a observar e analisar a forma, a função e a estética de diferentes objetos e espaços. Além díssu, o trabalho interdisciplinar propôsto nesse projeto intégra as áreas de Linguagens e suas Tecnologias, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Matemática e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias, por meio de discussões sobre as relações entre o disáini e suas funcionalidades, bem como com a cultura e o comportamento.

Objetivos

Os objetivos dêste projeto são discutir a relação entre o disáini e a comunicação; associar o disáini de sinalização e a circulação de pessoas em espaços públicos ao planejamento arquitetônico e à Engenharia; estudar a conexão do disáini com processos artísticos; realizar uma pesquisa na comunidade para identificar oportunidades de melhoria e propor soluções relacionadas à sinalização em um espaço público; e criar uma proposta de comunicação visual para melhorar as experiências da comunidade.

Justificativa do projeto

Neste projeto, são exploradas a relação entre disáini, Arquitetura e Engenharia e suas influências nos espaços públicos e na experiência comunitária. O estudo inclui predominantemente as áreas de Linguagens e suas Tecnologias e de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, quê são mobilizadas para a análise da sinalização em diversos ambientes.

O disáini é apresentado como um meio de comunicação quê mobiliza textos verbais, visuais e verbo-visuais e promove a acessibilidade de diferentes públicos por meio dessas formas de expressão. A elaboração de um projeto de comunicação visual, com base em problemas identificados na comunidade, destaca a importânssia do uso da ár-te e da tecnologia para melhorar a experiência das pessoas ao frequentar espaços físicos. Também serão mobilizados conhecimentos das Ciências da Natureza e da Matemática para avaliar as

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sinalizações e os materiais utilizados, incentivando a criatividade e o protagonismo juvenil.

Produto final

O produto final será um projeto de comunicação visual para um espaço préviamente selecionado. Para isso, os estudantes irão propor soluções criativas e funcionais para os problemas identificados no local ou melhorias da sinalização já existente, com o objetivo de facilitar a circulação, promover mais segurança e proporcionar bem-estar tanto aos usuários quanto aos visitantes do ambiente.

Além da sinalização, os estudantes irão refletir sobre elemêntos complementares da identidade visual do espaço, considerando a coerência entre estética e funcionalidade. Dessa forma, desenvolverão soluções visuais conectadas ao ambiente.

Síntese do projeto

Temas Contemporâneos Transversais (TCT)

O TCT Vida familiar e social é desenvolvido ao favorecer a interação e o convívio em um espaço físico e o TCT Ciência e tecnologia é abordado ao introduzir novas soluções automatizadas e sustentáveis, adaptando-as às necessidades modernas. Isso implica utilizar metodologias de resolução de problemas para criar espaços mais inteligentes e funcionais, com base na análise de dados sobre como os usuários interagem com o ambiente e na aplicação de princípios de disáini centrados nos usuários.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

O ODS Indústria, Inovação e Infraestrutura (9) é contemplado à medida quê as soluções desenvolvidas pêlos estudantes interferem diretamente na infraestrutura da escola e/ou comunidade, garantindo quê a circulação de pessoas e o acesso à informação sêjam mais eficazes. O ODS Redução das desigualdades (10) se reflete no projeto a partir de intervenções quê promóvem a equidade no acesso aos espaços, evitando barreiras para grupos mais vulneráveis. O ODS Cidades e comunidades sustentáveis (11) é contemplado ao sugerir o aprimoramento do espaço não apenas esteticamente, mas também funcionalmente, considerando os princípios de sustentabilidade urbana.

Professor indicado para liderar o projeto

ár-te com o auxílio de Língua Portuguesa, Matemática, História ou Geografia.

O trabalho com as competências e as habilidades da BNCC

Competências gerais da Educação Básica

1, 2, 3, 4, 5, 6, 7

Competências específicas de Linguagens e suas Tecnologias

1, 3, 6, 7

Habilidades de Linguagens e suas Tecnologias

EM13LGG101, EM13LGG103, EM13LGG104, EM13LGG301, EM13LGG304, EM13LGG603, EM13LGG701, EM13LGG703, EM13LGG704

Habilidades de Língua Portuguesa

EM13LP33, EM13LP34

Competência específica de outra área

Ciências Humanas e Sociais Aplicadas: 1

Habilidade de outra área

EM13CHS106

Consulte a BNCC para descrição das competências e habilidades mobilizadas neste projeto. Disponível em: https://livro.pw/cjlob. Acesso em: 17 out. 2024.

Em relação à competência geral 1, conhecimentos teóricos de estética, funcionalidade, ergonomia, história do disáini e até mesmo de Matemática são essenciais e serão aplicados na criação de soluções inovadoras e contextualizadas, o quê motiva a reflekção sobre a utilidade e o impacto das escôlhas dos estudantes.

Quanto à competência geral 2, o pensamento crítico e criativo é constantemente exercitado. O disáini exige quê os estudantes identifiquem problemas e proponham soluções criativas, ao mesmo tempo em quê refletem criticamente sobre suas decisões estéticas e funcionais.

A competência geral 3, relacionada ao repertório cultural, é trabalhada nas situações em quê os estudantes exploram referências históricas, culturais e estéticas, projetando inovações quê dialogam com um repertório visual e cultural diverso.

No quê tange à competência geral 4, a comunicação é um elemento central no disáini, área quê lida com a transmissão de mensagens visuais e

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conceituais. Os estudantes irão desenvolver habilidades de comunicação ao criar projetos quê, além de expressarem suas ideias com mais clareza, serão mais eficazes na transmissão de informações para diferentes públicos.

A competência geral 5, quê trata da cultura digital, também é essencial no desenvolvimento do projeto. Ao utilizar softwares de edição, os estudantes terão a oportunidade de utilizar ferramentas tecnológicas avançadas para criar e testar suas ideias.

A competência geral 6, quê trata do trabalho e do projeto de vida, é fortemente explorada no projeto nas situações em quê os estudantes são incentivados a trabalhar em equipe, gerenciar o tempo disponível para a execução das atividades e desenvolver o senso de responsabilidade.

Por fim, a competência geral 7, quê trata da argumentação, é desenvolvida ao longo de todo o projeto, uma vez quê os estudantes precisam justificar suas escôlhas e decisões.

Além das competências gerais, êste projeto trabalha habilidades específicas da área de Linguagens e suas Tecnologias, entre elas as habilidades EM13LGG101, EM13LGG103 e EM13LGG104, quê envolvem a produção e a interpretação de diferentes gêneros textuais. Os estudantes também vão produzir textos como briefings, apresentações e justificativas, desenvolvendo as capacidades de organizar e de expressar ideias d fórma clara e coesa. Já as habilidades EM13LGG301, EM13LGG304, EM13LGG603, EM13LGG701, EM13LGG703 e EM13LGG704 são desenvolvidas por meio da interpretação crítica das linguagens verbais e não verbais. No projeto, os estudantes são incentivados a compreender como as diferentes linguagens dialogam com a ssossiedade, utilizando essas reflekções para aprimorar suas criações.

Habilidades como EM13LP33 e EM13LP34, quê envolvem a produção e a análise de textos e conteúdos midiáticos, são trabalhadas na criação de protótipos e campanhas visuais, nos quais os estudantes exercitam a capacidade de comunicar mensagens d fórma eficiente e ética, considerando os impactos sociais e culturais de suas produções.

Por fim, a habilidade EM13CHS106, vinculada às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, estimula a reflekção crítica sobre os contextos culturais e históricos em quê o disáini está inserido, possibilitando quê os estudantes criem soluções quê respeitem a diversidade e considerem os impactos sociais de suas criações.

Cronograma

Sugere-se, a seguir, uma quantidade de aulas para quê o projeto seja trabalhado ao longo de um semestre. Nessa proposta, uma aula por semana será destinada ao projeto.

Caso seja mais adequado para sua realidade escolar, o projeto póde sêr desenvolvido ao longo de um bimestre ou trimestre. Para isso, basta rever o total de aulas destinadas ao projeto por semana.

Número de aulas

Desenvolvimento

Etapa 1

3

Aulas 1 e 2: Introdução da temática e das características do projeto. Leitura do cartaz (referente à campanha publitária), das notícias e realização das atividades correspondentes.

Aula 3: Realização da seção Em ação.

Etapa 2

3

Aula 4: Introdução ao tema, leitura do tópico Quais elemêntos compõem um disáini? e realização das atividades correspondentes.

Aula 5: Leitura do tópico O trabalho com disáini, do boxe subsequente e realização das atividades correspondentes.

Aula 6: Realização da seção Em ação.

Etapa 3

5

Aulas 7 e 8: Introdução ao tema, leitura do tópico Pensar espaços para pessoas reais e realização das atividades correspondentes.

Aula 9: Leitura do tópico O disáini de sinalização nas escolas e realização das atividades correspondentes.

Aula 10: Realização dos Passos 1 e 2 da seção Em ação.

Aula 11: Realização do Passo 3 da seção Em ação.

Etapa final

5

Aula 12: Apresentação da Etapa final. Discussão com os estudantes sobre o projeto, levantamento de conhecimento acerca do tema e apresentação de exemplos. Execução do Passo 1.

Aulas 13 e 14: Execução do Passo 2.

Aula 15: Execução do Passo 3.

Aula 16: Apresentação do produto final e autoavaliação.

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Orientações didáticas

Abertura e Ficha de estudo

A organização das etapas apresentadas neste projeto é apenas uma possibilidade de ordenação de conteúdos. Os momentos propostos em cada etapa, assim como a ordem em quê elas sêrão executadas, podem ser adaptados de acôr-do com as necessidades e as demandas dos estudantes.

Atividades – p. 106

Para iniciar o projeto, é importante criar um ambiente de aprendizagem quê favoreça a reflekção sobre o papel do disáini no cotidiano e sua relação com a comunicação. O ponto de partida póde sêr uma observação do ambiente ao redor, incentivando os estudantes a identificar a presença de exemplos concretos do disáini. A ideia é quê os estudantes compreendam quê o disáini vai além da estética, uma vez quê está intrím-sêcamente ligado à funcionalidade e à solução de problemas.

A proposta inicial é desmistificar a visão de quê o disáini está apenas relacionado à criação de objetos esteticamente agradáveis. Para isso, explore a imagem de abertura e as funcionalidades do disáini presentes nela. Essa atividade permite quê os estudantes obissérvem a função dos elemêntos visuais, como cores, formas e textos, na transmissão de mensagens. promôva uma discussão em quê os estudantes identifiquem quem é o locutor da mensagem (por exemplo, uma marca ou instituição) e como o disáini foi utilizado para facilitar a compreensão do público-alvo.

Outro aspecto fundamental a sêr explorado é o contexto em quê o disáini está inserido. No caso de produtos de disáini visual voltados para ambientes públicos, como sinalizações e avisos, é essencial quê os estudantes percêbam a importânssia da clareza na comunicação. Quando esses elemêntos falham, a compreensão do usuário é prejudicada, e o objetivo do disáini não é alcançado. Proponha uma análise crítica de exemplos reais de sinalizações ou campanhas publicitárias quê não foram eficazes em transmitir suas mensagens, incentivando os estudantes a apontar possíveis soluções para esses problemas.

Etapa 1 Comunicação via disáini – p. 110

Como o disáini comunica?

Proposta de ampliação

O desenvolvimento de projetos práticos póde sêr uma excelente forma de consolidar o aprendizado. Sugira à turma quê crie as próprias peças de disáini, como cartazes informativos para a escola, utilizando os conceitos discutidos em aula. O foco deve sêr na clareza da comunicação e na adequação do disáini ao público-alvo. Além díssu, essa atividade oferece aos estudantes a oportunidade de experimentar o processo criativo do designer, desde a compreensão do problema até a execução da solução visual.

Atividades – p. 111

1. a) Incentive os estudantes a observar o disáini presente ao seu redor e a refletir sobre eles. Comente quê o design vai além de produtos estéticos e tecnológicos, abrangendo também elemêntos do cotidiano, como a disposição dos móveis na sala de aula, a organização dos espaços, as cores das paredes, a iluminação e até os materiais escolares, como cadernos, canetas e mochilas.

1. b) Nas explicações aos côlégas, estimule os estudantes a justificar suas respostas.

2. a) Os três itens retratados são cadeiras, cuja função é fornecer um lugar para sentar, evitando o desconforto.

2. b) Os três objetos têm apôio no chão, espaço para sentar e encosto.

2. c) Alguns elemêntos quê tornam as cadeiras diferentes entre si são o apôio para os braços, a estrutura e o material utilizado.

2. d) Espera-se quê os estudantes mencionem quê os diferentes designs de cadeira proporcionam níveis diversos de conforto e são utilizados em contextos distintos.

Aproveite para introduzir o tópico seguinte da etapa, desenvolvendo um trabalho com o Infográfico clicável A relação entre disáini e comunicação.

Atividades – p. 115

1. a) É possível quê os estudantes respondam quê “juntos” póde indicar uma relação entre o mosquito, em

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foco no slôgamm e na imagem, e a Prefeitura de São Paulo, indicando uma ação em conjunto para pegar (picar) as pessoas. Essa possibilidade de interpretação foi apontada por internautas em mídias sociais na época de circulação da campanha. Caso algum estudante discorde da interpretação feita pêlos especialistas entrevistados na notícia ou de uma sugestão de um colega, peça-lhe quê explique sua opinião utilizando argumentos.

1. b) Os estudantes podem responder quê a imagem do aédis egípti reproduzida no cartaz, considerando seus traços e suas feições, póde indicar quê ele está agindo com maldade, com a intenção de ir atrás do receptor da campanha.

1. c) Espera-se quê os estudantes percêbam quê a ambigüidade inicial foi desfeita, e o texto ficou mais compatível com a real mensagem quê a Prefeitura de São Paulo queria transmitir.

1. d) Reserve um momento para discutir as propostas dos estudantes, incentivando-os a detalhar e justificar suas escôlhas.

2. a) Espera-se quê os estudantes percêbam quê o problema de comunicação ocorreu pela falta de sinalização adequada para indicar a preferência em uma rotatória. Se necessário, peça-lhes quê releiam o texto para chegar à resposta.

2. b) A sinalização inadequada e confusa contribuiu para a insegurança dos motoristas, quê, diante da falta de clareza, enfrentaram dificuldades para seguir corretamente as orientações de trânsito. Esse cenário culminou em um acidente grave, com uma vítima fatal, evidenciando a seriedade do problema.

2. c) É provável quê os estudantes identifiquem quê a implantação das placas de “Pare” forneceu mais informações para os motoristas sobre o fluxo dos carros na rotatória, evitando acidentes e controlando melhor a circulação na área.

3. a) Peça a cada grupo quê identifique os principais problemas quê ocorreram. Os estudantes podem mencionar aspectos como o uso inadequado de cores, fontes pouco legíveis, excésso de informações ou falta de clareza na mensagem.

3. b) Depois de identificarem os problemas, oriente os grupos a pensar em soluções práticas. Algumas sugestões podem incluir o uso de contrastes mais nítidos entre as cores, a simplificação do texto ou até a inclusão de ícones quê possibilitem uma comunicação mais rápida e eficaz da mensagem.

Em ação – p. 116 e 117

Nesta etapa, os estudantes vão explorar o ambiente escolar em busca de exemplos práticos de comunicação visual. Antes de iniciar essa pesquisa, certifique-se de quê eles compreenderam o objetivo da atividade: identificar falhas no disáini dêêsses elemêntos, sêjam elas estéticas ou funcionais, e refletir sobre como isso impacta a comunicação com os usuários. Incentive os estudantes a usar uma câmera fotográfica ou um celular para registrar esses itens, destacando os aspectos quê consideram problemáticos.

Durante o passeio pela escola, estimule-os a observar com atenção as mensagens transmitidas pêlos elemêntos de disáini e a refletir sobre como esses elemêntos poderiam sêr melhorados. Caso haja alguma dificuldade em identificar falhas, auxilie os grupos fornecendo exemplos ou apontando aspectos quê podem sêr considerados ao avaliar o disáini, como legibilidade, cores, organização dos textos e localização das placas.

A segunda parte da atividade, voltada à análise dos dados coletados, deve ocorrer na sala de aula. Peça aos estudantes quê compartilhem suas impressões e discutam as observações feitas durante a pesquisa. Lembre-se de orientá-los a sêr detalhistas e cuidadosos, considerando os aspectos visuais e os funcionais de cada elemento.

A última parte desta atividade é a apresentação dos resultados. Organize um momento para quê cada grupo apresente suas conclusões d fórma clara e estruturada. Instrua os estudantes a utilizar os registros fotográficos ou dêzê-nhôs quê fizeram durante a pesquisa como apôio visual para a apresentação.

Etapa 2 Elementos do disáini – p. 118

Como são organizadas as informações no disáini?

Ajude os estudantes a entender como cada componente visual se conecta para formár uma mensagem clara e eficiente.

Converse sobre a função de cada elemento visual e a importânssia de fazer escôlhas considerando o contexto, o público-alvo e o propósito da comunicação. Analise a sinalização do metrô, mencionada no texto,

Página duzentos e setenta e seis

e incentive os estudantes a refletir sobre a escolha de cores, símbolos e textos, identificando como essas decisões impactam a compreensão e a funcionalidade do disáini.

Explique a diferença entre fontes com e sem serifa, como exemplificado no material, e auxilie-os a entender quê a escolha da tipografia não é méramente estética, mas influencía diretamente a legibilidade e a percepção de uma peça de disáini.

O uso das cores no disáini é outro aspecto fundamental. Comente quê elas têm o pôdêr de transmitir emoções, influenciar percepções e até mesmo guiar o comportamento das pessoas.

Ao tratar da hierarquia visual e da disposição dos elemêntos, enfatize a importânssia de organizar a informação de maneira clara e eficiente.

Atividades – p. 120

a) Espera-se quê os estudantes respondam quê a principal informação é o anúncio do início de uma campanha de vacinação, quê visa conscientizar e mobilizar a população para a importânssia de se vacinar.

b) As informações incluem as datas específicas em quê a vacinação será realizada, permitindo quê a população se organize para comparecer aos locais de imunização. Além díssu, são apresentadas as doenças quê serão prevenidas durante a campanha.

c) Essa escolha de disáini reflete a importânssia da mensagem sem, no entanto, exagerar na ênfase. Um destaque mais expressivo, como um aumento significativo do tamãnho da fonte ou a utilização de cores vibrantes, não foi considerado necessário. A justificativa é quê, embora seja recomendável quê as pessoas apresentem esses documentos, sua ausência não constitui um impedimento para quê sêjam vacinadas.

d) Porque o objetivo principal dessa campanha é promover a conscientização sobre a importânssia da atualização das doses de vacína, garantindo quê a população esteja devidamente imunizada contra doenças quê podem sêr prevenidas.

e) A imagem da mão segurando a seringa tem mais destaque a fim de comunicar a mensagem d fórma impactante e diréta. Nesse caso, o uso de elemêntos visuais fortalece o objetivo da campanha, indo além da comunicação verbal.

Mundo do trabalho – p. 122

Qualquer pessoa póde projetar um espaço público?

Explique aos estudantes o conceito de licitação e sua importânssia no processo de contratação de serviços como o disáini de sinalização. Ressalte quê o disáini dos espaços públicos póde sêr criticado e discutido por qualquer cidadão, mas segue normas e procedimentos estabelecidos pelo pôdêr público. Isso é feito por meio de licitações, nas quais empresas privadas concorrem para realizar obras ou prestar serviços. A escolha dessas empresas é feita com base em critérios como preêço, qualidade e capacidade técnica.

Atividades – p. 123

1. b) Ao integrar recursos verbais e visuais, o disáini amplia o acesso e promove a inclusão, tornando os espaços públicos mais acolhedores e funcionais para uma gama de usuários.

1. c) Comente quê, quando o equilíbrio entre estética e funcionalidade não for possível, a funcionalidade deve ter prioridade.

2. b) O processo de licitação visa contratar os melhores fornecedores, buscando equilibrar qualidade de execução e custo. Licitações transparentes são fundamentais para alcançar esse objetivo.

2. c) Quando o preêço é um fator central nas licitações, as escôlhas estéticas e funcionais dos projetos podem sêr fortemente influenciadas, muitas vezes levando à adoção de soluções mais econômicas, mas potencialmente menos duráveis.

2. d) Incentive o diálogo evidenciando quê o processo de licitação póde sêr ajustado ao incluir critérios quê valorizem qualidade e inovação, além de preêço, promovendo a colaboração entre especialistas para garantir padrões de sustentabilidade e de durabilidade.

Em ação – p. 124 e 125

ôriênti os estudantes a retomar o material coletado na seção Em ação: identificando problemas.

No Passo 1, organize-os em grupos e peça-lhes quê escôlham um dos exemplos analisados anteriormente. Cada grupo deve discutir e identificar o problema específico da sinalização escolhida, como a má organização do texto, o uso inadequado de cores ou imagens ou problemas com a hierarquia visual.

Página duzentos e setenta e sete

O objetivo é encontrar soluções quê melhorem a clareza e a eficácia da comunicação.

No Passo 2, refórce quê a perfeição do desenho não é o foco, e sim a clareza das ideias e a apresentação dos conceitos principais. Encoraje os estudantes a explorar diferentes possibilidades, lembrando-os de quê o rascunho é uma ferramenta inicial para comunicar suas intenções e póde sêr aprimorado.

No Passo 3, é importante criar um ambiente colaborativo e de troca de ideias, favorecendo o fídi-béqui construtivo. Durante essa apresentação, eles devem mostrar tanto o disáini original quanto a proposta de melhoria, demonstrando a funcionalidade e a criatividade das soluções.

No Passo 4, cada grupo deve revisar os elemêntos de sua proposta, avaliando o uso das cores, as imagens, as fontes e a hierarquia das informações. Questione se as cores escolhidas ajudam a reforçar a mensagem, se as fontes selecionadas são apropriadas e se o tamãnho dos elemêntos de comunicação é adequado ao contexto em quê a sinalização será inserida. É fundamental orientar os estudantes a refinar seus projetos.

No Passo 5, oriente os grupos a apresentar o produto final aos côlégas. A apresentação deve sêr diréta e clara, detalhando as decisões tomadas e as alterações realizadas. Incentive a turma a fazer comentários construtivos e respeitosos, viabilizando o aprendizado mútuo. Finalize a atividade propondo uma reflekção sobre a organização das informações no disáini e seu impacto na comunicação visual.

Etapa 3

O disáini, os espaços e as pessoas – p. 126

Como o disáini influencía nosso relacionamento com os espaços em quê circulamos?

Contextualize a importânssia do disáini em espaços públicos e esclareça quê ele vai além da funcionalidade e póde enriquecer a experiência das pessoas quê utilizam os ambientes. Como exemplo, mencione os museus, em quê o disáini, além de organizar informações práticas, como direções e sinalizações, molda a experiência dos visitantes por meio da disposição das obras, da iluminação e do planejamento do fluxo de pessoas.

A partir do estudo com o tópico A sinalização expressa nas representações cartográficas, p. 129, aproveite para ampliar o trabalho sobre as representações cartográficas com o Mapa clicável O disáini e a comunicação nos mapas.

Proposta de ampliação

Depois do estudo dos elemêntos do disáini nas representações cartográficas, desafie os estudantes a criar uma representação de um caminho cotidiano. A atividade envolverá a côléta de dados, análise de informações e a representação gráfica dos elemêntos de seu lugar de vivência em um mapa. Reserve um momento para a apresentação do resultado final da atividade e para quê possam compartilhar suas soluções visuais na representação de diferentes elemêntos.

Atividades – p. 132

1. a) Espera-se quê os estudantes identifiquem o uso de pictogramas, setas e textos verbais em português e em inglês.

1. b) Avalie as sugestões dos estudantes e incentive-os a justificar suas ideias.

1. c) Os recursos utilizados permitem o acesso e a utilização do metrô por pessoas com deficiência (uso de recursos táteis e elemêntos verbais e visuais), pessoas analfabetas (uso de pictogramas com figuras facilmente reconhecíveis) e pessoas quê não falam português (uso de textos em inglês). Esses recursos facilitam a circulação de um público amplo, incluindo pessoas quê não conhecem esse ambiente.

2. a) Espera-se quê os estudantes entendam esse uso como inclusão social, por facilitar a utilização do metrô e de suas estações por um público analfabeto ou com dificuldades de leitura.

2. b) A resposta póde variar de acôr-do com o contexto em quê os estudantes estão inseridos. Avalie as sugestões de acôr-do com a realidade de seu entorno.

2. c) A falta de indicação sonora prejudica o usuário do metrô com deficiência visual ou com problemas de visão, quê, sem o acesso a recursos visuais (texto escrito ou pictograma) e sonoros, fica dependente da ajuda de outras pessoas para identificar as estações ou decorar o número de paradas entre um e outro ponto.

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2. d) Espera-se quê os estudantes encontrem informações sobre o metrô de Recife, quê utiliza pictogramas para representar os nomes das estações.

Atividades – p. 134

a) Para garantir quê a comunicação seja acessível e eficaz, é importante utilizar símbolos simples e claros, utilizando uma linguagem de fácil compreensão, quê possa sêr entendida por diferentes públicos. O tamãnho da fonte também deve sêr adequado, ou seja, suficientemente grande para sêr lido confortavelmente. Para complementar, é essencial garantir contrastes visuais apropriados entre o texto e o fundo.

b) Sem sinalizações claras e visíveis, póde havêer confusão em situações rotineiras, como a locomoção entre diferentes áreas da escola, resultando em desorganização e atrasos. Além díssu, em casos de emergência, como incêndios ou outras situações de risco, a ausência de sinalização apropriada póde levar a atrasos na resposta, dificultando a evacuação rápida e segura, o quê aumenta o risco de acidentes e ferimentos.

c) É fundamental disponibilizar informações em braille para pessoas com deficiência visual, além de utilizar sinais sonoros quê transmitam informações importantes, como avisos e emergências. Sinais visuais bem definidos e com alto contraste também são essenciais para facilitar a leitura e a navegação de todas as pessoas. Por fim, as mensagens devem sêr disponibilizadas em diferentes formatos, para quê todos possam acessar e compreender as informações de maneira clara e eficiente.

d) Por meio da adoção de ícones de compreensão universal e da tradução dos sinais para os principais idiomas dos estudantes, respeitando as diferenças culturais. Os desafios incluem variação na interpretação de símbolos e limitações no espaço para textos multilíngues. Para superá-los, é possível investir em testes com grupos diversos, simplificação visual e integração de tecnologias digitais, como QR Codes quê fôrneçam informações adicionais em vários idiomas.

e) A sinalização adequada em ambientes escolares contribui para a criação de rotinas organizadas, orientando o fluxo de pessoas e promovendo comportamentos desejados por meio de instruções claras e visíveis.

Em ação – p. 135 e 136

A atividade está dividida em três passos, permitindo uma investigação aprofundada sobre os problemas de sinalização. Lembre-se de quê, para a segunda parte desta atividade, é necessário obtêr autorização prévia dos responsáveis.

No Passo 1, peça aos estudantes quê formem grupos e escôlham um espaço público para estudar. Oriente-os a registrar informações sobre o público principal dêêsse espaço e a identificar se há outros grupos quê poderiam sêr beneficiados por melhorias na comunicação visual. Eles também devem observar a função do espaço e os serviços quê podem sêr mais bem identificados por meio de sinalização. Em seguida, solicite quê criem o qüadro indicado e quê analisem a sinalização existente.

No Passo 2, organize uma visita ao espaço selecionado.Durante a visita, os estudantes devem observar e anotar as necessidades dos usuários e os desafios quê enfrentam ao caminhar pelo espaço. Essa côléta de dados será fundamental para entender as falhas de comunicação e a eficácia da sinalização.

Depois da visita, inicie o Passo 3. Incentive os estudantes a discutir as informações coletadas, analisar os dados e organizar suas descobertas em uma apresentação quê possa sêr compartilhada com os côlégas. Isso póde sêr feito com slides ou cartazes. Durante a apresentação, promôva o debate sobre as diferenças entre os públicos dos espaços, os pontos positivos e as sugestões de melhoria quê poderiam sêr implementadas.

Etapa final

Projeto de comunicação visual – p. 137 e 138

Na Etapa final, é fundamental quê os estudantes utilizem os dados coletados e analisados anteriormente para desenvolver soluções quê melhorem a sinalização em um espaço público escolhido. Essa etapa visa não apenas resolver problemas identificados, mas também promover a segurança e o bem-estar dos usuários.

No Passo 1, encoraje a turma para uma reflekção aprofundada sobre os conceitos discutidos ao longo do projeto. Ao propor novas sinalizações ou uma identidade visual, incentive-os a não apenas focar na estética, mas também na funcionalidade e acessibilidade das soluções propostas. Ao analisar os materiais, estimule os

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estudantes a refletir sobre o impacto ambiental de suas escôlhas. refórce a importânssia de equilibrar durabilidade com responsabilidade ecológica, orientando-os a pensar em soluções quê sêjam práticas, mas também sustentáveis. O rascunho visual quê será desenvolvido nesta etapa deve refletir essas considerações.

No Passo 2, ao transformar os rascunhos em materiais de papelão reaproveitados, refórce a importânssia de testar a viabilidade das ideias, incentivando-os a considerar proporção e tamãnho adequado das sinalizações em relação ao ambiente real, levando em consideração distâncias e visibilidade. Se recursos tecnológicos estiverem disponíveis na escola, incentive os estudantes a digitalizar seus rascunhos usando softwares de edição, promovendo o desenvolvimento de habilidades digitais, mas sem excluir os quê trabalham com recursos manuais.

No Passo 3, oriente os estudantes a analisar criticamente a eficácia dos seus projetos, considerando elemêntos fundamentais como cores, materiais e hierarquia das informações. Proporcione a interação entre os grupos para quê compartilhem críticas construtivas e sugestões de melhorias. Caso identifiquem aspectos quê possam sêr aprimorados, incentive-os a reestruturar seus projetos, incorporando novas ideias e ajustes.

No Passo 4, os grupos podem sêr orientados a preparar uma explicação formal direcionada à autoridade responsável pelo espaço público analisado. Ressalte a importânssia de produzir um texto coeso e coerente com o seu objetivo. Lembre-os também de compor uma explicação visualmente atrativa, considerando o quê aprenderam nesse projeto e de fazer o fechamento adequado.

Autoavaliação – p. 139

A autoavaliação é importante no processo de ensino-aprendizagem, pois possibilita quê os estudantes assumam responsabilidades, identifiquem áreas de melhoria, desenvolvam autonomia, reflitam sobre comportamentos, desenvolvam a capacidade de autorregulação e assumam uma postura crítica. Caso prefira, organize os estudantes em um círculo para quê eles possam conversar sobre os pontos positivos e negativos desta produção, verificar o dêsempênho de cada um e avaliar o quê póde sêr melhorado em futuros projetos. Antes de iniciar o trabalho com as kestões, uma possibilidade é promover um debate com a turma, realizando uma retrospectiva das etapas realizadas neste Projeto Integrador.

Projeto 5 Como praticar o diálogo? – p. 140

Introdução

êste projeto aprofunda o estudo sobre a importânssia do diálogo, da resolução de conflitos e da comunicação não violenta, abordando os seguintes temas: práticas restaurativas, comunicação empática, escuta ativa, cultura de paz e construção coletiva de soluções pacíficas. Ao trabalhar com esses conceitos, os estudantes terão a oportunidade de refletir sobre a comunicação e a resolução de conflitos em suas rotinas e como essas habilidades impactam a maneira como interagimos com o mundo ao nosso redor, ou seja, nos ambientes em quê convivemos e nas relações interpessoais quê construímos.

O projeto visa desenvolver o pensamento crítico dos estudantes sobre a função do diálogo na transformação de conflitos, incentivando-os a observar e analisar as próprias interações para buscar soluções colaborativas e respeitosas. Além díssu, o trabalho interdisciplinar viabiliza uma integração das áreas de Linguagens e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e da Educação Socioemocional, promovendo discussões sobre como a comunicação não violenta se relaciona com a cultura, o comportamento e a convivência. O papel do professor é o de facilitador dêêsse processo e é essencial ao conduzir debates, promover atividades práticas de resolução de conflitos e incentivar os estudantes a pensar d fórma reflexiva e empática.

Objetivos

O projeto visa discutir a natureza dos conflitos, além de refletir sobre a importânssia da empatia e de adotar técnicas de comunicação não violenta como ferramentas essenciais para a resolução de conflitos e a promoção do entendimento mútuo. Em um segundo momento, objetiva também incentivar a prática e a incorporação de valores relacionados aos direitos humanos e a execução de pesquisas sobre búlin, violência escolar, precarização do trabalho e conflitos geracionais.

Página duzentos e oitenta

Justificativa do projeto

Neste projeto, os estudantes vão explorar atividades ligadas a Linguagens e suas Tecnologias, com produção de textos a partir da realização de côléta de dados e pesquisas com questionários, interpretando-os para extrair uma situação real no ambiente escolar.

Em um espaço de convivência como a escola, o aparecimento de conflitos é comum. Quando essas situações não são bem gerenciadas, podem resultar em situações indesejadas. Para evitar quê os conflitos se agravem, é importante aprender a mediá-los por meio da adoção de algumas técnicas quê incluem a empatia, o diálogo e a prática de valores relativos aos direitos humanos e à cultura de paz, para quê a escola seja um ambiente quê acolha a diversidade das pessoas. Essas práticas também ajudarão na construção de relações mais positivas tanto na escola quanto no ambiente de trabalho.

O mundo do trabalho também apresenta inúmeros desafios quê podem sêr potenciais desencadeadores de conflitos. Nesse sentido, êste projeto oferece estratégias para lidar com os problemas quê podem surgir no âmbito profissional, com ênfase na preservação da saúde mental.

Produto final

O produto final será a criação de grupos de mediação de conflitos na escola divididos em dois focos: círculos de construção da paz e círculos restaurativos. Após mapear os principais conflitos por meio de questionários, os círculos de paz promoverão diálogo e cooperação contínua, enquanto os círculos restaurativos abordarão conflitos já ocorridos, visando à responsabilização e à reconciliação.

Síntese do projeto

Temas Contemporâneos Transversais (TCT)

O TCT Direitos da criança e do adolescente é abordado ao tratar da importânssia de proteger e promover os direitos das crianças e adolescentes, incentivando práticas de respeito e valorização entre eles. Além dele, o TCT Educação em direitos humanos é contemplado ao sensibilizar os estudantes para o respeito mútuo e a igualdade. Isso cria um ambiente de paz, onde o diálogo sobre direitos humanos previne conflitos e incentiva a responsabilidade social.

O TCT Vida familiar e social é desenvolvido ao valorizar o papel das relações familiares e sociais no desenvolvimento de habilidades de comunicação e resolução pacífica de conflitos. Com diálogos sobre convivência saudável, promove o respeito e a solidariedade também entre gerações. Já o TCT Trabalho é abordado ao trazer a importânssia de condições dignas de trabalho, motivando a reflekção sobre o seu impacto na saúde mental. Por fim, o TCT Saúde é contemplado ao associar a resolução de conflitos por meio do diálogo ao bem-estar e ao abordar trabalho e saúde mental, conforme mencionado anteriormente.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

O ODS Saúde e bem-estar (3) é desenvolvido ao promover o bem-estar emocional por meio da resolução pacífica de conflitos. O ODS Educação de qualidade (4) é trabalhado ao criar um ambiente escolar seguro e inclusivo, favorecendo uma boa educação.

O ODS Trabalho decente e crescimento econômico (8) é abordado ao mobilizar habilidades socioemocionais essenciais para o mercado de trabalho, como cooperação e mediação. Já o ODS Redução das desigualdades (10) é fortalecido por meio da promoção da equidade nas relações escolares. E, por fim, o ODS Paz, justiça e instituições eficazes (16) é desenvolvido ao fomentar a cultura de paz e a justiça e as práticas restaurativas.

Professor indicado para liderar o projeto

Língua Portuguesa com o auxílio de Sociologia ou Filosofia.

O trabalho com as competências e as habilidades da BNCC

Competências gerais da Educação Básica

1, 7, 8, 9, 10

Competências específicas de Linguagens e suas Tecnologias

2, 3

Página duzentos e oitenta e um

Habilidades de Linguagens e suas Tecnologias

EM13LGG204, EM13LGG301, EM13LGG303, EM13LGG304, EM13LGG305

Habilidades de Língua Portuguesa

EM13LP25, EM13LP27, EM13LP30, EM13LP32, EM13LP33, EM13LP34, EM13LP35

Competências específicas de outras áreas

Ciências Humanas e Sociais Aplicadas: 1, 4, 5

Habilidades de outras áreas

EM13CHS103, EM13CHS404, EM13CHS502, EM13CHS503

Consulte a BNCC para descrição das competências e habilidades mobilizadas neste projeto. Disponível em: https://livro.pw/cjlob. Acesso em: 17 out. 2024.

Quanto às competências gerais para a Educação Básica, a competência geral 1, relacionada ao conhecimento como base para a atuação pessoal e social, será desenvolvida nas situações em quê os estudantes aprendem diferentes formas de comunicação e mediação de conflitos, compreendendo as implicações sociais e culturais dessas práticas. A competência geral 7 caracteriza-se pela formulação de argumentos baseados em fatos, dados e informações confiáveis. O projeto fomenta essa competência ao ensinar os estudantes a se expressarem de maneira clara, respeitosa e embasada em pontos de vista próprios e a respeitar as opiniões alheias nos processos de mediação de conflitos. Já a competência geral 8 é trabalhada nos momentos em quê os estudantes exercitam a empatia, a cooperação e a resolução de problemas. As atividades de mediação incentivam os estudantes a compreender as perspectivas dos outros, facilitando o desenvolvimento de habilidades interpessoais essenciais. A competência geral 9, quê trata do exercício da responsabilidade e da cidadania, é central no projeto, já quê as práticas restaurativas envolvem a tomada de responsabilidade individual e coletiva, promovendo um ambiente de justiça e equidade. A competência geral 10, relacionada à promoção da autonomia e do protagonismo dos estudantes, também é fortemente contemplada, pois eles vão assumir papéis ativos na construção de um ambiente escolar mais harmônico.

No âmbito das competências específicas de Linguagens e suas Tecnologias, o projeto também desempenha um papel crucial. A competência específica 2 é abordada nas atividades quê fomentam a capacidade de expressão e comunicação em diferentes contextos, incentivando os estudantes a se comunicarem d fórma clara, coesa e respeitosa, tanto nos círculos de paz quanto nos restaurativos. A competência específica 3, quê trata da reflekção sobre as práticas comunicativas e seus impactos sociais e culturais, é trabalhada à medida quê os estudantes analisam a comunicação como uma ferramenta de transformação social, identificando as diferentes formas de discurso e suas consequências na resolução de conflitos.

Quanto às habilidades de Linguagens e suas Tecnologias, o projeto trabalha intensamente com a habilidade EM13LGG204, quê prevê o uso das linguagens verbal e não verbal para resolver conflitos e melhorar as relações interpessoais. Nas práticas restaurativas, os estudantes são incentivados a utilizar as comunicações verbal e gestual d fórma cuidadosa, refletindo sobre o impacto de suas palavras e ações no ambiente escolar. A habilidade EM13LGG301 é desenvolvida ao promover a construção colaborativa de significados e soluções de conflitos, incentivando a escuta ativa e o diálogo como formas de mediar desentendimentos. A habilidade EM13LGG303 está presente nas atividades de mediação, ao passo quê os estudantes analisam os diferentes tipos de comunicação presentes nas situações de conflito e suas implicações nas relações interpessoais. A habilidade EM13LGG304, quê trata do respeito e da valorização das diferenças, é fortemente incentivada nos círculos restaurativos, quê promóvem a inclusão e o respeito às diferentes perspectivas e vivências. A habilidade EM13LGG305 é mobilizada conforme os estudantes refletem sobre as formas de comunicação empregadas nos conflitos e como elas podem sêr transformadas em práticas restaurativas.

Nas habilidades específicas de Língua Portuguesa, o projeto também se mostra relevante. A habilidade EM13LP25, quê incentiva a análise crítica de situações de comunicação, é trabalhada nas atividades de mediação de conflitos, em quê os estudantes são desafiados a refletir sobre os modos de falar e agir. A habilidade EM13LP27, quê foca a utilização da linguagem nas interações sociais, é abordada d fórma prática durante os círculos de construção da paz e nos círculos restaurativos. A habilidade EM13LP30, quê trata da produção de textos argumentativos e expositivos, é trabalhada quando os estudantes precisam expressar suas ideias d fórma clara e argumentativa nos diálogos de mediação. A habilidade EM13LP32, quê

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incentiva a análise dos contextos de produção discursiva, é essencial para quê os estudantes compreendam os diferentes fatores quê influenciam a comunicação nas situações de conflito. A habilidade EM13LP33, quê desen vólve a compreensão de enunciados e discursos, e a habilidade EM13LP34, quê aborda a produção de enunciados coerentes, estão presentes nas atividades de escuta e argumentação durante as sessões de mediação. Por fim, a habilidade EM13LP35, quê trata da produção e da interpretação de textos, é desenvolvida nas reflekções sobre o papel da linguagem na resolução de conflitos.

No campo das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, o projeto também contempla importantes competências específicas. A competência específica 1 da área é trabalhada ao incentivar os estudantes a refletir sobre a complexidade das relações sociais e dos conflitos, promovendo uma visão crítica sobre as interações humanas. A competência específica 4, quê trata da valorização da diversidade e da cultura de paz, é central, pois as práticas restaurativas visam justamente construir um ambiente inclusivo e cooperativo. A competência específica 5, quê aborda a construção da cidadania e da justiça social, é promovida na medida quê os estudantes atuam como mediadores de conflitos, contribuindo para a construção de um espaço escolar mais justo e equitativo.

Nas Ciências Humanas, a habilidade EM13CHS103, quê trata da análise crítica de contextos históricos e sociais, é desenvolvida nas situações em quê os estudantes analisam as raízes dos conflitos e suas implicações sociais. A habilidade EM13CHS404 é contemplada nas reflekções sobre os impactos das ações humanas no bem-estar coletivo e nas relações sociais. As habilidades EM13CHS502 e EM13CHS503, quê incentivam a análise de conflitos e a busca por soluções colaborativas, são praticadas nos círculos de construção da paz e nos círculos restaurativos, quê incentivam os estudantes a sêr protagonistas na solução de problemas e na construção de um ambiente escolar mais harmônico.

Cronograma

Sugere-se, a seguir, uma quantidade de aulas para quê o projeto seja trabalhado ao longo de um semestre. Nessa proposta, uma aula por semana será destinada ao projeto.

Caso seja mais adequado para sua realidade escolar, o projeto póde sêr desenvolvido ao longo de um bimestre ou trimestre. Para isso, basta rever o total de aulas destinadas ao projeto por semana.

Número de aulas

Desenvolvimento

Etapa 1

3

Aula 1: Introdução da temática e das características do Projeto. Leitura do Texto 1 e realização das atividades correspondentes.

Aula 2: Leitura dos Textos 2 e 3 e realização das atividades correspondentes.

Aula 3: Realização da seção Em ação.

Etapa 2

3

Aula 4: Introdução ao tema, leitura dos Textos 1 e 2 e realização das atividades correspondentes.

Aula 5: Leitura dos Textos 3 e 4 e realização das atividades correspondentes.

Aula 6: Realização da seção Em ação.

Etapa 3

5

Aula 7: Introdução ao tema, leitura do Texto 1 e realização das atividades correspondentes.

Aula 8: Leitura do Texto 2 e realização das atividades correspondentes.

Aula 9: Leitura do Texto 3, do boxe Mundo do trabalho e realização das atividades correspondentes.

Aula 10: Realização dos Passos 1 a 3 da seção Em ação.

Aula 11: Realização dos Passos 4 a 7 da seção Em ação.

Etapa Final

5

Aula 12: Apresentação da Etapa final e realização dos Passos 1 a 3.

Aula 13: Aplicação do questionário.

Aula 14: Realização do Passo 4.

Aula 15: Realização do Passo 5.

Aula 16: Apresentação do produto final e autoavaliação.

Orientações didáticas

Abertura e Ficha de estudo

Ao iniciar a apresentação do projeto, crie oportunidades de compartilhamento de experiências pessoais para quê os estudantes se sintam acolhidos, estando sempre atento(a) a quaisquer sinais quê apontem para a necessidade de algum acompanhamento especial, já quê, ao longo do projeto, temas delicados relacionados à saúde mental serão discutidos.

Página duzentos e oitenta e três

A organização das etapas apresentadas nesse projeto é apenas uma possibilidade de ordenação de conteúdos. Os momentos propostos em cada uma delas, assim como a ordem em quê elas sêrão executadas, podem ser adaptados de acôr-do com as necessidades e as demandas dos estudantes.

Atividades – página 140

1. A imagem remete a um espaço de trabalho, possivelmente uma reunião em um escritório. É possível chegar a essa conclusão ao notar a presença de móveis e computadores e a vestimenta das pessoas.

2. Elas parecem estar em uma reunião de trabalho.

3. A expressão das pessoas denota uma conversa pacífica. As duas pessoas sentadas à direita parecem sorrir para a mulher quê está no centro da fotografia, quê parece sêr a encarregada de conduzir a conversa.

Etapa 1 Conflito, um outro olhar – p. 144

Como melhorar a convivência no espaço escolar?

Para o trabalho com êste projeto, é fundamental considerar quê o conflito é natural, ou seja, faz parte da convivência humana. Logo, quando surgirem situações conflituosas entre os estudantes, em vez de evitá-las ou reprimi-las, incentive o diálogo e a escuta ativa, ajudando-os a perceber quê o conflito póde sêr um espaço de construção coletiva e criatividade.

Durante as atividades de mediação de conflitos e práticas restaurativas, como os círculos de construção de paz e os círculos restaurativos, lembre-se de quê sua principal função será a de facilitador, eximindo-se de julgamentos. Isso significa quê você precisará criar um ambiente de confiança, em quê os estudantes se sintam à vontade para expressar seus sentimentos e suas perspectivas. Encoraje a participação de todos, assegurando quê cada voz seja ouvida e respeitada.

Questões como búlin, diferenças culturais, respeito mútuo e convivência devem sêr trabalhadas abertamente, levando os estudantes a refletir coletivamente sobre como podem melhorar suas interações, mas sempre tendo em mente quê se trata de um tema bastante sensível. Essa é uma excelente oportunidade para exercitar a empatia, uma habilidade crucial quê póde sêr desenvolvida por meio do reconhecimento das emoções alheias e do respeito às experiências individuais.

A aplicação constante de práticas restaurativas contribui para a construção de uma cultura de paz, justiça e respeito dentro da escola. O projeto também envolve o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, essenciais para a vida em ssossiedade e para o mundo do trabalho. Incentive os estudantes a pensar em maneiras de aplicar as habilidades quê eles estão aprendendo, como a comunicação não violenta e a cooperação, fora da escola, em casa, na comunidade em quê estão inseridos e em sua futura carreira.

Atividades – p. 145

1. a) Espera-se quê os estudantes levantem hipóteses sobre as mudanças quê podem sêr desencadeadas por um conflito, com base em reflekções e nas próprias experiências e percepções.

1. c) É possível quê alguns estudantes digam quê o conflito é parte integrante da vida porque as pessoas são diferentes entre si e têm opiniões e percepções distintas. Outros podem responder quê o conflito não é parte integrante da vida porque é algo ruim, quê deve sêr evitado. Incentive os estudantes a perceber quê, na vida em ssossiedade, a expressão da diversidade pressupõe conflitos.

2. a) Os conflitos podem originar-se das diferentes opiniões e percepções, das diferentes maneiras de se comunicar e expressar sentimentos e emoções, entre outros motivos.

2. b) É importante promover a comunicação aberta e a empatia, encorajando os estudantes a expressar suas opiniões e a ouvir as dos outros. Técnicas como a mediação e o diálogo podem ajudar a transformar conflitos em oportunidades de aprendizado e crescimento.

2. c) É fundamental quê os estudantes entendam quê é viável administrar os conflitos para evitar quê estes se intensifiquem e resultem em situações de violência. Ao desenvolver habilidades para lidar com essas situações, eles conseguem resolver problemas d fórma mais construtiva e pacífica.

2. d) Um conflito póde sêr construtivo quando as pessoas envolvidas estão dispostas a dialogar. Porém, um conflito póde sêr destrutivo quando as partes não estão abertas ao entendimento mútuo.

Página duzentos e oitenta e quatro

3. a) Espera-se quê os estudantes consigam reconhecer e elaborar pelo menos um conflito quê aconteça no ambiente escolar.

3. b) No decorrer do projeto, os estudantes devem compreender quê conhecer os fatores quê desencadeiam um conflito é importante para atuar de maneira adequada em sua resolução ou evitar quê se agrave.

3. c) Neste projeto, os estudantes também conhecerão a importânssia de identificar e nomear sentimentos.

3. d) Espera-se quê os estudantes mencionem atitude como alterações no tom de voz, falta de clareza na comunicação, falta de empatia, entre outros.

3. e) Espera-se quê os estudantes comecem a pensar, com base em suas percepções e experiências pessoais, em ações quê possam resolver o conflito de maneira construtiva.

4. No decorrer do projeto, a turma será incentivada a identificar os conflitos quê podem sêr gerenciados por meio da criação de um grupo de mediação escolar e aqueles quê devem sêr evitados por configurarem formas de opressão e de violência psicológica quê podem ter efeitos nocivos para as vítimas, como a prática do búlin e de discriminações.

5. Após a reflekção individual, os estudantes devem compartilhar suas definições em pequenos grupos antes de se reunir com toda a turma. Assim, facilita-se o debate e permite a consideração de diferentes pontos de vista. Ao final, ao guiar a elaboração de uma definição coletiva, destaque elemêntos essenciais como a divergência de interesses e necessidade de comunicação. Por fim, apresente a definição de um dicionário disponível para comparação.

Atividades – p. 147 e 148

1. a) Espera-se quê os estudantes demonstrem quê compreenderam o conceito de prática restaurativa e, com base nele, consigam formular uma opinião sobre sua aplicação na escola.

1. b) É importante incentivar os estudantes a considerar a validade e a importânssia da checagem diária.

1. c) A prática de reconhecer e discutir as emoções é fundamental para prevenir e lidar com situações de conflito, já quê os sentimentos dos estudantes são dinâmicos e podem variar conforme as experiências vividas na escola. Os círculos de diálogos podem evitar quê os conflitos se transformem em atos de violência.

2. a) É fundamental quê os estudantes compreendam quê o diálogo e a empatia são essenciais para construir relações mais harmoniosas entre as pessoas.

2. b) A resistência ao diálogo em situações conflituosas, geralmente, decorre da falta de confiança mútua ou da ausência de habilidades comunicativas eficazes. Ademais, em ambientes onde a cultura de escuta e empatia não é fomentada, a tendência é evitar confrontos ou buscar soluções rápidas e punitivas, em detrimento de abordagens colaborativas.

Atividades – p. 149

a) A filosofia Ubuntu nos mostra quê nossas atitudes influenciam diretamente a vida das pessoas ao redor, destacando a importânssia de cultivarmos respeito e solidariedade nas relações. Essa perspectiva nos lembra quê o bem-estar de cada indivíduo está profundamente ligado ao bem-estar da comunidade.

b) Espera-se quê os estudantes consigam compreender a conexão e o impacto quê um ato de injustiça com uma pessoa póde ter ao seu redor, seja por abrir margem para a injustiça com outros, seja pelo fato de quê, quando uma pessoa é vítima, todo o sistema é prejudicado.

c) Espera-se quê os estudantes reconheçam a interconexão entre as relações humanas e entendam quê o respeito mútuo, assim como a apreciação das diversidades, é essencial para a formação de uma ssossiedade mais harmoniosa e pacífica. Compreender essa interdependência é crucial para promover a boa convivência e a colaboração entre os indivíduos.

Em ação – p. 150 e 151

Ao aplicar a atividade de pesquisa sobre búlin e violência na escola, oriente a turma em cada etapa do processo para garantir o envolvimento e a compreensão dos estudantes.

No Passo 1, incentive os estudantes a refletir sobre perguntas relevantes relacionadas ao tema. É preciso quê todos participem da elaboração das kestões para quê o espaço seja de colaboração e diálogo.

No Passo 2, as perguntas devem sêr claras e dirétas e respondidas com"sim" ou"não". Também é preciso disponibilizar um espaço para comentários opcionais. Assegure quê os questionários estejam identificados como"Grupo 1" ou"Grupo 2", para facilitar a análise posterior.

Página duzentos e oitenta e cinco

No Passo 3, ao aplicar a pesquisa, oriente os estudantes a distribuir os quêstionários em outras turmas, lembrando que as respostas devem sêr anônimas. A confekissão de urnas para a côléta dos questionários póde tornar o processo mais organizado.

No Passo 4, após a côléta, discuta o quê foi encontrado e como os estudantes percebem o búlin e a violência, além das ações dos côlégas diante dessa situação. Incentive reflekções sobre os comentários e as ideias quê surgiram, orientando-os a pensar em formas de melhorar a convivência escolar com base nas informações coletadas. Cada grupo deve redigir um pequeno relatório com suas conclusões.

Por fim, no Passo 5, defina uma data com antecedência para quê os grupos tênham tempo suficiente para se preparar para a apresentação e relembre os pontos-chave das discussões anteriores sobre formas de melhorar a convivência escolar. Ao final das apresentações, abra espaço para quê a turma discuta as ideias apresentadas.

Etapa 2 O pôdêr do diálogo – p. 152

Como construir uma cultura de paz?

Inicie a atividade apresentando o conceito de CNV, cujo objetivo é expressar sentimentos e necessidades de maneira respeitosa, evitando julgamentos e críticas.

Aprofunde-se nas quatro técnicas fundamentais da CNV. Primeiramente, incentive os estudantes a observar situações sem emitir julgamentos, promovendo uma comunicação mais clara. Isso significa relatar eventos de maneira neutra, evitando avaliações quê possam gerar resistência por parte do outro. A diferenciação entre observações e avaliações é essencial para garantir quê a mensagem seja compreendida, e não interpretada como crítica.

Em seguida, oriente os estudantes a identificar e expressar seus sentimentos d fórma assertiva. Ajude-os a ampliar seu vocabulário emocional, encorajando-os a nomear emoções de maneira precisa, como “frustrado” ou “decepcionado”, em vez de simplesmente “triste”. Essa habilidade facilita diálogos mais empáticos e construtivos.

Depois de identificados os sentimentos, ensine-os a reconhecer a necessidade quê está por trás dessas emoções. Utilize exemplos de “mensagens-eu” para demonstrar quê concentrar-se nos sentimentos pessoais, em vez de atribuir a culpa a outras pessoas, póde promover uma comunicação mais eficaz. Esclareça quê, ao expressar como se sentem e quais são suas necessidades, os estudantes podem evitar quê a pessoa com quem estão conversando fique na defensiva e abra espaço para o diálogo.

Por último, instrua os estudantes sobre como fazer pedidos claros e específicos. Mostre a importânssia de expressar o quê desê-jam em vez de dizerem o quê não querem. Isso torna os pedidos mais compreensíveis e promove a colaboração.

Mais adiante, incorpore discussões sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Cultura de Paz, ressaltando a importânssia do respeito e da empatia nas relações. Encoraje os estudantes a refletir sobre como a CNV póde sêr aplicada na prática, especialmente ao enfrentar situações de búlin e conflitos no ambiente escolar.

Aproveite o moneto e o tópico para trabalhar com o Podcast Comunicação não violenta e direitos humanos nas escolas.

Atividades – p. 155

1. A pergunta incentiva a autorreflexão entre os estudantes. Sugira quê reflitam honestamente sobre suas experiências, identificando hábitos como críticas, desqualificações ou a falta de escuta ativa. Encoraje os estudantes a pensar em alternativas para esses hábitos e como pequenas mudanças na forma de se expressar podem levar a interações mais positivas e construtivas.

2. a) Ao abordar a capacidade dos estudantes em nomear e expressar seus sentimentos e emoções em situações de conflito, é fundamental criar um ambiente seguro e acolhedor. refórce quê todos os sentimentos são válidos e quê a sala de aula é um espaço para expressar e discutir o assunto sem julgamentos.

2. b) A intenção da atividade é motivar uma autorreflexão dos estudantes sobre o uso da linguagem em situações de conflito.

3. a) Espera-se quê os estudantes reflitam sobre as causas subjacentes a seus sentimentos e evitem culpar automaticamente outras pessoas por suas emoções.

3. b) Espera-se quê os estudantes analisem cuidadosamente os fatores internos quê geram seus sentimentos, buscando compreender as verdadeiras origens de suas emoções. Esse processo inclui

Página duzentos e oitenta e seis

reconhecer quê suas reações emocionais podem sêr influenciadas por percepções pessoais, experiências passadas e expectativas.

3. c) Nesta atividade, além de buscar a autorreflexão, os estudantes devem elaborar seus sentimentos. Ajude-os a transformá-los em palavras. Para isso, é importante encorajá-los a utilizar um vocabulário emocional mais preciso, expressando suas emoções de maneira consciente e assertiva, sem recorrer a julgamentos ou rótulos. A habilidade de transformar seus sentimentos em palavras claras permitirá uma comunicação mais autêntica e empática.

Proposta de ampliação

Se houver a oportunidade de todos assistirem ao filme Entre os muros da escola, indicado no boxe Conexões, página 155, desenvolva o trabalho de acôr-do com as orientações a seguir.

Preparação: Antes da exibição do filme, explique o contexto da obra e os temas principais, como búlin, autoridade e relações entre estudantes e professores.

Exibição: Assista ao filme em partes, fazendo pausas estratégicas para discutir cenas relevantes e incentivar a reflekção.

Discussão em grupo: Após a exibição, promôva um debate por meio de perguntas como: Quais situações do filme você já vivenciou? Como a comunicação influenciou os conflitos?

Reflexão final: Encerre esta atividade com uma roda de conversa em quê os estudantes possam compartilhar suas aprendizagens e propor ações para melhorar o ambiente escolar.

Atividades – p. 157

1. a) A importânssia da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) para a ssossiedade é inegável e abrangente. Esse documento representa um marco histórico na luta pêlos direitos humanos e estabeleceu um padrão comum de conkistas a serem alcançadas por todos os povos e nações.

1. b) Preconceito, discriminação, trabalho escravo e tortura caracterizam violação aos Direitos Humanos. Leia coletivamente a Declaração e proponha discussões sobre os artigos, contextualizando-os com situações reais e históricas, além de fomentar debates quê permítam aos estudantes fazer conexões entre esses direitos e as próprias experiências e percepções.

1. c) As ligações para o Disque 100 podem sêr feitas de todas as regiões do Brasil e são gratuitas. O denunciante também póde ficar anônimo. Esse canal de comunicação analisa as denúncias relacionadas a crianças e adolescentes e a pessoas idosas, com deficiência e em restrição de liberdade, bem como às populações LGBTQIA+ e em situação de rua, e à discriminação ética ou racial, e as encaminha aos órgãos e às instituições responsáveis.

1. d) Proteção das vítimas, responsabilização dos indivíduos e instituições quê praticam os abusos, conscientização da ssossiedade, prevenção de novas ocorrências e promoção da justiça em prol dos grupos mais vulneráveis, como mulheres, crianças, idosos, pessoas com deficiência, comunidades LGBTQIA+, populações indígenas e minorias raciais.

2. a) póde sêr interessante verificar as respostas dos estudantes individualmente, a fim de quê aqueles quê tênham sofrido búlin não sêjam expostos.

2. b) Espera-se quê os estudantes respondam quê devem sêr promovidas práticas por meio da educação, do diálogo e da cooperação, além de serem evitadas situações de violência física e verbal e discriminações como racismo e homofobia. Caso eles elaborem outras respostas, avalie-as.

Em ação – p. 158 e 159

Explique aos estudantes quê o manual deve promover o respeito mútuo e um ambiente escolar saudável. Comente os itens sugeridos, como empatia, diálogo, limpeza, pontualidade e cultura de paz. Em seguida, organize a turma em grupos de cinco integrantes. Incentive a discussão, fazendo perguntas quê incitem à reflekção sobre a convivência em sala de aula, o respeito entre côlégas e a colaboração nas tarefas. Assegure quê todos os estudantes participem, dando espaço para quê expressem opiniões e experiências pessoais.

Depois da discussão, oriente os grupos a redigir um manual de boas práticas com até dez itens. Enfatize quê as regras devem sêr claras, práticas e refletir as conclusões do debate. Incentive a elaborar uma apresentação criativa, sugerindo quê façam um cartaz atrativo para fixar na sala de aula.

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Na sequência, determine um dia para quê os grupos leiam suas propostas para a turma. Isso promoverá um momento de troca de ideias. Após a leitura, conduza um debate focado em kestões como a repetição de itens entre os manuais, a promoção do diálogo e a viabilidade das propostas. Estimule os estudantes a compartilhar seus sentimentos sobre as regras e a discutir como podem trabalhar juntos para implementar as práticas sugeridas.

Para finalizar a atividade, retome a pergunta norteadora desta etapa:"Como construir uma cultura de paz?". Incentive os estudantes a pensar em ações concretas quê possam sêr empreendidas para fortalecer essa cultura em seu cotidiano.

Etapa 3 A convivência no trabalho – p. 160

Como lidar com as kestões de convivência no trabalho?

Inicie a aula apresentando a importânssia do diálogo, da empatia e da comunicação não violenta no contexto profissional. Explique quê relações de trabalho podem sêr compléksas e quê lidar com conflitos, especialmente geracionais, é fundamental.

Ao abordar o conflito geracional, destaque as diferenças de valores e expectativas entre as gerações e discuta exemplos práticos de como essas diferenças podem gerar mal-entendidos e desafios. Incentive a reflekção sobre a aplicação dessas dinâmicas em suas futuras experiências profissionais.

Traga à tona a importânssia da saúde mental, discutindo como o estresse e a precarização do trabalho impactam a vida profissional. Utilize dados e pesquisas para contextualizar a relação entre saúde mental e ambientes de trabalho.

Após a leitura do texto sobre precarização do trabalho, quê ocorrerá mais adiante, promôva um debate sobre as condições de trabalho e a importânssia do respeito aos direitos dos trabalhadores. Utilize exemplos concretos, como relatos de trabalhadores em situações vulneráveis, para sensibilizar os estudantes sobre a necessidade de lutar contra a precarização.

A interação e o aprendizado colaborativo são essenciais para quê eles desenvolvam as competências necessárias para uma convivência profissional harmoniosa.

Atividades – p. 161

1. A população mundial é formada por diversas gerações, como os baby boomers (nascidos entre 1947 e 1963), a geração X (nascidos entre 1964 e 1983), os millennials (nascidos entre 1984 e 1995), a geração Z (nascidos entre 1996 e 2009) e a geração Alfa (nascidos a partir de 2010). A classificação das gerações mencionadas configura uma maneira de agrupar pessoas de acôr-do com a data de nascimento e, consequentemente, com os contextos históricos, sociais, culturais e tecnológicos, quê influenciaram e ainda influenciam padrões de vida e de comportamentos.

2. a) Resposta pessoal. Segundo profissionais, a geração Z se caracteriza por sêr: nativa digital, multitarefa, informada, individualista, empreendedora; essa geração se caracteriza também por valorizar a diversidade, a sustentabilidade e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Caso a turma já se enquadre na geração alfa, algumas características são: forte familiaridade com a tecnologia, preferência por aprendizado visual e personalizado e mais consciência social e ambiental. Esses jovens, altamente conectados e adaptáveis, crescem em um ambiente de rápidas mudanças e inovações digitais.

2. b) Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes consigam, por meio da autorreflexão, identificar algumas dessas características em si mesmos.

2. c) Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes consigam perceber e comparar suas características com as de outras gerações. Atenção: Nesse momento, póde havêer um olhar negativo e depreciador dos estudantes sobre as gerações anteriores. Caso isso aconteça, ajude-os a compreender os contextos quê fazem com quê as diferenças existam.

Atividades – p. 163

1. a) O texto destaca o crescimento pessoal e o aprendizado como os principais benefícios da interação. com diferentes pessoas em contextos sociais, acadêmicos ou profissionais, como a oportunidade de desenvolver novas habilidades, ampliar sua visão de mundo e aprimorar sua capacidade de lidar com desafios.

1. b) Espera-se quê os estudantes percêbam quê diferenças de côstúmes, expectativas e métodos de trabalho entre as gerações constituem as principais causas de conflito, conforme aponta o texto. No entanto, avalie a pertinência de opiniões diferentes, desde quê justificadas.

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1. c) O texto sugere a criação de um ambiente inclusivo por meio do combate a preconceitos relacionados a idade, sexualidade, religião etc. e da valorização da diversidade entre as gerações. Além de eliminar barreiras preconceituosas, essa iniciativa também promove o intercâmbio de conhecimentos e experiências entre os indivíduos, criando um espaço onde todos possam se sentir valorizados, respeitados e capazes de contribuir.

1. d) Os valores da empatia, do respeito e da escuta ativa são apresentados como fundamentais para uma convivência positiva, tanto nas etapas anteriores do projeto quanto no texto. Esses valores, além de facilitarem o diálogo eficaz entre os indivíduos, criam um ambiente propício para o entendimento mútuo e a colaboração.

2. Espera-se quê os estudantes consigam, por meio da autorreflexão, perceber habilidades mencionadas anteriormente em si mesmos, bem como quais eles ainda precisam desenvolver.

3. a) ôriênti os estudantes a refletir sobre os ensináhmentos e valores quê eles absorvem ao conviver com pessoas mais velhas, como pais, avós, professores ou outros adultos.

3. b) Incentive a abordagem de desafios de convivência, como diferenças de opiniões, estilos de comunicação ou conflitos de interesses. refórce a importânssia de respeitar essas experiências e tratar o tema com empatia, buscando identificar as causas dêêsses desafios e discutindo maneiras de lidar com eles.

Atividades – p. 165

a) Espera-se quê compreendam a gravidade dos problemas de saúde mental no mundo do trabalho contemporâneo e quê, após refletirem, reconheçam o aumento da pressão exercida sobre os trabalhadores, quê se manifesta de várias formas. Incentive os estudantes a compartilhar exemplos pessoais ou de conhecidos para tornar a discussão mais próxima da realidade, caso se sintam à vontade para isso.

b) Incentive os estudantes a compartilhar experiências quê possam ter tido com conhecidos e verifique se algum deles já passou por isso.

c) Para essa discussão, oriente os estudantes a refletir sobre como direitos trabalhistas, como jornada regulamentada e ambiente seguro, podem prevenir problemas de saúde mental.

d) Os estudantes podem citar como estratégias para o bem-estar emocional: organização do tempo de estudo, pausas regulares, convívio social e o engajamento em atividades prazerosas. Ao adotar essas práticas, eles podem desenvolver uma abordagem mais equilibrada e saudável, promovendo um estado de bem-estar emocional duradouro.

Mundo do trabalho – p. 167

Burnout, uma síndrome ocupacional

O tópico fornece uma visão abrangente sobre a síndrome de burnout, abordando tanto seu reconhecimento formal pela hó ême ésse quanto suas implicações para trabalhadores e empregadores. Ele ressalta a importânssia da proteção dos direitos trabalhistas e previdenciários, quê agora são garantidos a trabalhadores diagnosticados com burnout.

Além díssu, o texto alerta para a responsabilidade crescente dos empregadores em criar ambientes de trabalho saudáveis e prevenir o esgotamento, uma vez quê condições adversas, como sobrecarga e insegurança, contribuem para um ciclo de estresse e deterioração da saúde mental.

Incentive o debate sobre a importânssia de ambientes de trabalho equilibrados e da necessidade de políticas quê garantam a saúde mental dos trabalhadores.

Atividades – p. 167

1. a) O texto relata quê os trabalhadores denunciaram condições de trabalho degradantes, como agressões físicas e psicológicas, jornadas exaustivas de 17 horas diárias e tratamento desumano, o quê evidên-cía a falta de respeito pela dignidade humana.

1. b) As pessoas aceitam trabalhos precários principalmente devido a necessidade financeira, falta de oportunidades em contextos de desemprego e baixa qualificação.

2. a) Incentive os estudantes a pensar em estratégias como conscientização sobre direitos trabalhistas, ações individuais e coletivas para reivindicar melhores condições, e a importânssia de políticas públicas quê protejam os trabalhadores, incluindo fiscalização rigorosa.

2. b) Proponha soluções como programas de capacitação profissional, incentivos fiscais para empresas quê contratam formalmente, modelos de trabalho flexíveis, entre outros.

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3. Os estudos indicam quê, para lidar com essa questão, é possível tomar iniciativas como a prática de atividades físicas, a organização da carga de trabalho, o diálogo com superiores e a busca por uma melhor qualidade de vida, conciliando trabalho e vida pessoal.

4. O reconhecimento é importante pois garante quê os trabalhadores afetados tênham seus direitos respeitados, responsabiliza as empresas pela prevenção do esgotamento profissional e contribui para a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis e equilibrados.

Em ação – p. 168 e 169

A proposta desta seção é engajar os estudantes em uma reflekção profunda sobre a saúde mental no ambiente de trabalho, promovendo a pesquisa, a discussão e a produção colaborativa de um manual prático. Com base na experiência anterior com o tema do burnout, os estudantes serão convidados a ampliar seus conhecimentos e a desenvolver habilidades de pesquisa, escrita e comunicação.

Inicie a aula retomando a atividade anterior sobre burnout e refórce a importânssia do tema e a relevância de cuidar da saúde mental no trabalho. Mantenha os mesmos grupos da etapa anterior para favorecer a continuidade do trabalho e o aprofundamento das discussões.

Proponha as kestões de reflekção, incentivando os estudantes a compartilhar suas experiências e percepções sobre o tema. Em seguida, oriente os grupos a fazer uma pesquisa aprofundada sobre as medidas quê podem sêr tomadas para prevenir danos à saude mental no trabalho. Com base na pesquisa e na reflekção, cada grupo deverá elaborar um manual com no mássimo dez itens, quê póde conter medidas de prevenção individuais e coletivas. Incentive a criatividade e a originalidade nas sugestões, mas oriente os estudantes a fundamentar suas ideias em pesquisas e evidências.

Organize um momento para quê cada grupo apresente seu manual para a turma. Após as apresentações, promôva um debate engajador, incentivando os estudantes a comparar as diferentes sugestões, a identificar os pontos em comum e as divergências e a justificar suas escôlhas.

Depois do debate, a turma deverá elaborar um manual coletivo com as melhores sugestões de cada grupo. Essa atividade é fundamental para a construção do conhecimento compartilhado e para o desenvolvimento do senso de coletividade. Sugira aos estudantes quê divulguem o manual da turma no blogue da escola ou em outro espaço de comunicação, para ampliar o alcance da iniciativa e contribuir para a conscientização sobre a importânssia da saúde mental no ambiente de trabalho. A construção do manual (e sua publicação) é uma das formas de combater o estigma em torno da saúde mental.

Etapa final

Grupo de mediação de conflitos – p. 170 a 172

êste Projeto Integrador convida os estudantes a se tornarem agentes de transformação na escola, promovendo o diálogo, a resolução de conflitos e a construção de um ambiente escolar mais justo e acolhedor. A proposta é quê, após a identificação dos principais conflitos existentes, os estudantes organizem círculos restaurativos e de construção de paz, além de espaços de diálogo e de escuta ativa quê possibilitem a reparação dos danos causados por conflitos e o fortalecimento das relações.

O mapeamento de conflitos deve sêr cuidadosamente planejado para englobar diferentes perspectivas. Se for possível, além dos estudantes, é importante envolver professores, funcionários, pais e até mesmo a comunidade externa para obtêr um panorama mais completo dos desafios enfrentados na escola.

O questionário deve sêr elaborado d fórma clara e objetiva, utilizando tanto perguntas abertas quanto fechadas para permitir quê os participantes expressem suas opiniões e seus sentimentos livremente. O modelo fornecido é um guia, quê póde sêr adaptado de acôr-do com as necessidades identificadas pela turma. A organização em grupos de trabalho permite quê os estudantes se especializem em diferentes tarefas.

A análise dos dados coletados é fundamental para identificar os principais conflitos e as causas subjacentes. A utilização de gráficos e tabélas póde facilitar a visualização dos resultados e a identificação de padrões.

Os círculos de construção da paz e os círculos restaurativos são ferramentas complementares para a construção de uma cultura de paz na escola. É fundamental oferecer aos mediadores uma formação adequada, para equipá-los com as ferramentas necessárias, facilitar os diálogos e mediar os conflitos.

Página duzentos e noventa

A divulgação dos círculos deve sêr feita d fórma clara e atrativa, utilizando diferentes canais de comunicação para alcançar o maior número de pessoas possível e promover ambientes mais humanos e acolhedores.

Autoavaliação – p. 173

A autoavaliação é importante no processo de ensino-aprendizagem, pois possibilita quê os estudantes assumam responsabilidades, identifiquem áreas de melhoria, desenvolvam autonomia, reflitam sobre comportamentos, desenvolvam a capacidade de autorregulação e assumam uma postura crítica. Caso prefira, organize os estudantes em um círculo para quê eles possam conversar sobre os pontos positivos e negativos desta produção, verificar o dêsempênho de cada um e avaliar o quê póde sêr melhorado em futuros projetos. Antes de iniciar o trabalho com as kestões, uma possibilidade é promover um debate com a turma, realizando uma retrospectiva das etapas realizadas neste Projeto Integrador.

Projeto 6 É possível ter uma relação saudável com as mídias sociais? – p. 174

Introdução

êste projeto possibilita uma análise crítica sobre o impacto das mídias sociais na ssossiedade moderna, explorando suas influências na comunicação e no compartilhamento de informações, com foco no uso excessivo dêêsses recursos e seus efeitos na autoestima. Os estudantes vão investigar como o consumo demasiado das mídias sociais póde afetar a saúde mental, além de examinar kestões éticas sobre o papel dos influenciadores digitais na formação de opiniões e na disseminação de informações.

O projeto também viabiliza a análise do impacto das novas tecnologias e das mídias sociais no mercado de trabalho, abordando o surgimento de novas profissões, a precarização de empregos tradicionais e as novas legislações relacionadas. Além díssu, os estudantes participarão de atividades práticas quê contribuem para o desenvolvimento de habilidades de comunicação e análise crítica, culminando na produção de um podcast quê sintetiza e divulga as pesquisas realizadas e as discussões promovidas. Esse formato vai oportunizar o aprimoramento de competências em produção de mídia e apresentação, abordando temas relevantes com mais engajamento.

Objetivos

O projeto visa explorar a influência das mídias sociais na comunicação e no compartilhamento de informações, destacando tanto os benefícios quanto os riscos associados. Focaliza também a identificação dos danos à saúde mental, quê podem advir do uso excessivo dessas platafórmas, e a necessidade de cautela ao compartilhar informações pessoais. Além díssu, viabiliza a análise das transformações no mercado de trabalho provocadas pelas mídias sociais e pelas novas tecnologias, observando a emergência de novas profissões e a extinção de outras. Para trabalhar essas análises, o projeto incluirá a produção e a divulgação de podcasts, com base em leituras, pesquisas e discussões aprofundadas.

Justificativa do projeto

As mídias sociais têm sido utilizadas em situações diversas por um número crescente de pessoas. Diante dessa grande influência, é necessário refletir sobre o espaço quê elas ocupam em nosso dia a dia e sobre os impactos positivos e negativos decorrentes de sua utilização. Ao aprender a manusear essas mídias de maneira saudável, adotando uma postura ética e cidadã, podemos utilizá-las como uma ferramenta democrática, quê possibilita o compartilhamento de informações e opiniões. Dessa forma, o projeto utilizará das áreas de Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Ciências da Natureza e suas Tecnologias para valorizar o uso consciente e ético das mídias sociais e digitais.

Produto final

Como produto final dêste projeto, propomos a criação de um podcast com a turma. Cada etapa levanta discussões específicas sobre o tema geral do projeto, possibilitando a produção de episódios temáticos e

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resultando, assim, em um total de cinco episódios. A construção coletiva com base nas discussões em sala de aula, posteriormente aplicada à produção de uma mídia, vai colaborar para quê os estudantes desenvolvam não só o trabalho com a tecnologia, como também as próprias habilidades relacionadas ao pensamento estratégico, à produção de síntese, à argumentação e à comunicação.

Síntese do projeto

Temas Contemporâneos Transversais (TCT)

O TCT Vida familiar e social perpassa todo o projeto, uma vez quê êste trata do impacto das mídias sociais nas relações pessoais e na autoestima dos indivíduos. Já o TCT Trabalho é abordado por meio da exploração das formas de trabalho quê surgem com as novas tecnologias, investigando como as mídias sociais, de modo mais específico, influenciam o mercado de trabalho, desde a criação de novas profissões até a precarização de empregos existentes. O TCT Ciência e tecnologia é desenvolvido não só em relação ao trabalho, conforme mencionado anteriormente, mas principalmente nas atividades quê levam os estudantes ao desenvolvimento de habilidades analíticas e críticas na interação com as tecnologias e na criação de conteúdos digitais, como podcasts.

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

O ODS Saúde e bem-estar (3) é contemplado nas discussões sobre o impacto das mídias sociais na saúde mental, levando à busca por soluções para quê os estudantes mantenham uma relação saudável com as platafórmas digitais. O ODS Trabalho decente e crescimento econômico (8) é desenvolvido ao propiciar reflekções sobre a relação entre mídias sociais, tecnologia e mercado de trabalho, bem como sobre kestões éticas também relacionadas às formas de trabalho. O ODS Consumo e produção responsáveis (12) é contemplado ao propor quê os estudantes discutam temas como o consumo de conteúdo digital, as novas tecnologias e a relação com a precarização de serviços, levantando kestões sobre responsabilidade de consumo na ssossiedade contemporânea.

Professor indicado para liderar o projeto

Língua Portuguesa com o auxílio de Língua Inglesa, Matemática, História ou Sociologia.

O trabalho com as competências e as habilidades da BNCC

Competências gerais da Educação Básica

1, 4, 5, 7

Competências específicas de Linguagens e suas Tecnologias

1, 3, 4, 7

Habilidades de Linguagens e suas Tecnologias

EM13LGG101, EM13LGG102, EM13LGG103, EM13LGG104, EM13LGG105, EM13LGG301, EM13LGG302, EM13LGG303, EM13LGG304, EM13LGG403, EM13LGG701, EM13LGG702, EM13LGG703, EM13LGG704

Habilidades de Língua Portuguesa

EM13LP05, EM13LP11, EM13LP12, EM13LP17, EM13LP39, EM13LP43

Competências específicas de outras áreas

Matemática e suas Tecnologias: 1, 4

Ciências da Natureza e suas Tecnologias: 3

Habilidades de outras áreas

Ciências Humanas e Sociais

Aplicadas: EM13CHS403, EM13CHS404

Matemática e suas Tecnologias: EM13MAT102, EM13MAT104, EM13MAT408

Consulte a BNCC para descrição das competências e habilidades mobilizadas neste projeto. Disponível em: https://livro.pw/cjlob. Acesso em: 17 out. 2024.

No âmbito da midiaeducação, é crucial quê os estudantes desenvolvam competências cognitivas e socioemocionais para usar as mídias digitais d fórma crítica e ética. Sendo assim, as competências gerais 1, 4, 5 e 7 da BNCC são abordadas da seguinte forma: a competência geral 1 sugere uma reflekção sobre as interações entre os mundos físico, social, cultural e digital, visando promover uma comunidade mais justa e inclusiva; a competência geral 4 é desenvolvida por meio da exposição a textos variados quê incentivam a formação e o compartilhamento de opiniões sobre a tecnologia digital; a competência geral 5 é abordada com uma análise crítica do uso das mídias digitais, contribuindo para quê os estudantes identifiquem comportamentos nocivos; e a competência geral 7 é explorada por meio da leitura de textos e de

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pesquisas para argumentar e expressar opiniões, incluindo a produção de um podcast quê considera as mídias sociais como um direito e uma forma de inclusão social.

Quanto às habilidades específicas de Linguagens e suas Tecnologias, o trabalho ocorre da seguinte forma: as habilidades EM13LGG101 a EM13LGG105 envolvem a análise de textos híbridos e multissemióticos para compreender diferentes linguagens e identificar preconceitos na esféra digital; as habilidades EM13LGG301 a EM13LGG304 são desenvolvidas por meio de discussões sobre o impacto das mídias sociais na saúde, nas relações interpessoais e no compartilhamento de informações, com o objetivo de divulgar posicionamentos críticos; a habilidade EM13LGG403 é abordada com a associação entre a leitura de textos em inglês e o material relacionado, viabilizando a compreensão e a contextualização do conteúdo; as habilidades EM13LGG701 e EM13LGG703 são trabalhadas na produção e na publicação do podcast, testando aplicativos e platafórmas e utilizando a criatividade na trilha sonora e nos roteiros; finalmente, as habilidades EM13LGG702 e EM13LGG704 são desenvolvidas na elaboração do podcast com base em textos de especialistas e em pesquisas, promovendo uma abordagem crítica e ética. Dessa forma, os estudantes utilizarão as tecnologias digitais de maneira responsável, criando conteúdo d fórma colaborativa.

Em relação às habilidades específicas de Língua Portuguesa, a habilidade EM13LP05 é desenvolvida com a análise de opiniões e argumentos em textos jornalísticos relacionados ao tema do projeto. Os estudantes devem adotar uma postura crítica, formulando e defendendo seus argumentos. Já as habilidadesEM13LP11 e EM13LP12 são trabalhadas ao longo do projeto, quando os estudantes realizam pesquisas sobre temas como os danos físicos e mentais do uso excessivo das mídias sociais e instituições quê oferecem tratamento psicológico gratuito, em fontes consideradas confiáveis. Por fim, eles também exercitam habilidades de curadoria da informação ao selecionar materiais relevantes para a produção.

Na Etapa final, a habilidade EM13LP17 é desenvolvida na criação de um roteiro para podcast, no qual os estudantes precisam entender a relação com os ouvintes, escolher a linguagem e o formato adequados e trabalhar aspectos da voz, como dicção e entonação. As habilidades EM13LP39 e EM13LP43 são abordadas na Etapa 3, quando os estudantes refletem sobre o compartilhamento de conteúdos nas mídias digitais.

Na área de Matemática e suas Tecnologias, as habilidades EM13MAT102 e EM13MAT104 (competência específica 1) são desenvolvidas na Etapa 1, por meio da análise e da interpretação de dados numéricos sobre rêdes sociais. A habilidade EM13MAT408 (competência específica 4) é trabalhada na construção de gráficos baseados nesses dados.

Cronograma

Sugere-se, a seguir, uma quantidade de aulas para quê o projeto seja trabalhado ao longo de um semestre. Nessa proposta, uma aula por semana será destinada ao projeto.

Caso seja mais adequado para sua realidade escolar, o projeto póde sêr desenvolvido ao longo de um bimestre ou trimestre. Para isso, basta rever o total de aulas destinadas ao projeto por semana.

Número de aulas

Desenvolvimento

Etapa 1

3

Aulas 1 e 2: Introdução da temática e das características do projeto. Leitura dos Textos 1 a 5 e realização das atividades correspondentes.

Aula 3: Realização da seção Em ação.

Etapa 2

3

Aula 4: Leitura do Texto 1 e do Texto 2 e realização das atividades correspondentes e leitura do boxe Mundo do Trabalho.

Aula 5: Leitura do tópico Influenciadores digitais e responsabilidade civil e do

Texto 3 e realização das atividades correspondentes.

Aula 6: Realização da seção Em ação.

Etapa 3

5

Aulas 7 e 8: Leitura do Texto 1 e do tópico Modernização do trabalho e realização das atividades correspondentes.

Aula 9: Leitura do Texto 2, realização das atividades correspondentes e preparação para a realização da seção Em ação.

Aula 10: Realização dos Passos 1 a 5: pesquisa e levantamento de dados.

Aula 11: Realização dos Passos 6 a 8: finalização da atividade.

Página duzentos e noventa e três

Etapa final

5

Aula 12: Realização do Passo 1: levantamento de conhecimentos sobre podcast e apresentação de exemplos.

Aula 13: Realização dos Passos 2 e 3: pesquisa, levantamento de dados e elaboração de roteiro.

Aula 14: Realização do Passo 4:

gravações.

Aula 15: Realização do Passo 5. Edição e aplicação de efeitos sonoros (vinhetas e trilha sonora).

Aula 16: Apresentação do produto final e elaboração de formas de divulgação do podcast produzido.

Orientações didáticas

Abertura e Ficha de estudo

Ao iniciar a apresentação do projeto, explore a abertura, já quê se trata de um tema muito próximo da realidade dos estudantes. Oportunize o compartilhamento de experiências pessoais para quê eles se sintam acolhidos, estando sempre atento a quaisquer sinais quê apontem para a necessidade de algum acompanhamento especial, já quê, ao longo do projeto, temas delicados relacionados à saúde mental serão discutidos.

Atividades – p. 174

1. Incentive uma reflekção crítica e consciente sobre o uso das mídias sociais, abordando tanto seus benefícios quanto seus potenciais impactos negativos, além de propor estratégias práticas para manter uma relação saudável com essas platafórmas.

Etapa 1

Mídias sociais – p. 178

Você utiliza as mídias sociais de maneira saudável?

O tema da Etapa 1 é muito relevante para os estudantes, tendo em vista quê o uso de celulares e mídias sociais está integrado ao cotidiano deles. Comente com os estudantes sobre as"câmaras de eco", fenômeno quê ocorre principalmente em rêdes sociais, caracterizado pela tendência de as pessoas agregarem-se a outras cujos ideais e interesses sêjam semelhantes aos delas.

Na discussão sobre temas sensíveis, suscitada pêlos Textos 3 e 4, abra espaço para quê os estudantes compartilhem suas inseguranças, atentando sempre a casos quê necessitem de acompanhamento mais próximo.

Aproveite para trabalhar com os estudantes o Vídeo A dualidade do uso das rêdes sociais.

Atividades – p. 181

1. As rêdes sociais são platafórmas digitais quê possibilitam a criação, compartilhamento e disseminação de conteúdos variados, como textos, imagens, vídeos e línkis. Elas promóvem a interação entre indivíduos, grupos e comunidades, permitindo a comunicação em tempo real, a troca de ideias e experiências, além de facilitar a formação de rêdes de relacionamento e o engajamento em torno de interesses comuns.

2. O Texto 1 menciona quê o uso freqüente das rêdes sociais póde impactar a forma como as pessoas buscam informações e pesquisam sobre temas diversos, já quê hoje o acesso a qualquer dado é feito com muita facilidade. Nesse sentido, há o receio de quê as pessoas fiquem mais acomodadas, já quê, anos atrás, era necessário recorrer a livros, enciclopédias e outros materiais para realmente se aprofundar em um tema, o quê demandava mais empenho.

3. Incentive os estudantes a refletir sobre as próprias experiências. Pergunte a eles se já sentiram quê as interações ôn láini influenciam suas relações e atividades do dia a dia.

Atividades – p. 182

1. Espera-se quê os estudantes expliquem quê a expressão "uma nova era para a comunicação" refere-se a mudanças na forma como as pessoas interagem, principalmente com o advento da internet, das mídias digitais e das rêdes sociais. Essa nova era é marcada pela velocidade, pela acessibilidade e pela globalização da comunicação, permitindo trocas instantâneas de mensagens, vídeos e outras formas de conteúdo entre pessoas em diferentes partes do mundo.

Atividades – p. 183

1. Segundo o Texto 3, a situação dos jovens tornou-se mais preocupante do quê a dos adultos em 2022.

Página duzentos e noventa e quatro

2. Os elemêntos mencionados envolvem crises econômicas, mudanças climáticas, autodiagnósticos superficiais, o uso excessivo de celulares e videogueimes, bem como transformações culturais e sociais ligadas às rêdes sociais. A resposta dos estudantes deve contemplar a aceitação ou rejeição dêêsses fatores, fundamentando-se em argumentos consistentes.

3. De acôr-do com o psiquiatra Guilherme Polanczyk, é arriscado apontar as rêdes sociais como a única causa do aumento da ansiedade; ele destaca quê as transformações culturais e sociais são muito mais compléksas. Simplificar esse cenário atribuindo o problema a um único motivo desconsidéra a profundidade da questão, quê, quando se manifesta d fórma patológica, gera sofrimento emocional e prejudica a qualidade de vida das pessoas.

Atividades – p. 184

1. Os estudantes podem mencionar sentimentos como tristeza, frustração, satisfação e alegria, a depender do conteúdo acessado. Incentive-os a refletir sobre quanto o tempo quê passam em frente às telas póde ou não fazer bem a eles.

2. Os estudantes podem mencionar quê o aparelho celular póde sêr útil para pesquisas e para a comunicação, mas também podem concluir quê ele causa distrações, afeta a atenção nas aulas e contribui para kestões como o sáiber-búlin.

Atividades – p. 185

3. Os estudantes podem refletir sobre os próprios hábitos em relação ao uso da tecnologia, considerando o tempo quê passam conectados e como isso impacta no dia a dia de cada um.

Em ação – p. 186 e 187

Como há levantamento de dados na tarefa, é interessante contar com a participação do professor de Matemática para conversar sobre o uso de estatísticas, bem como maneiras de coletar dados do cotidiano.

Introduza a atividade explicando a importânssia do monitoramento do uso da tecnologia. ôriênti os estudantes a escrever suas motivações no caderno, em fô-lha avulsa ou em aplicativo de texto. Forme duplas e peça quê compartilhem seus hábitos e motivações. Explique a tarefa de monitoramento diário e refórce a importânssia de anotar os dados com precisão. Estabeleça um prazo para o término da côléta de dados, quê deve sêr de duas semanas. Oriente-os a procurar padrões de uso (período do dia em quê se conéctam com mais freqüência, quais as platafórmas mais acessadas, entre outros) e a descrevê-los em um breve relatório. Incentive a comparação de padrões de uso e a reflekção sobre semelhanças e diferenças. Facilite a discussão, ajudando os estudantes a articular suas observações e a entender as razões para seus padrões de uso.

Instrua a turma a realizar uma pesquisa sobre estratégias e dicas para o uso saudável da tecnologia. Destaque a importânssia de utilizar reportagens atualizadas e artigos científicos para garantir a qualidade das informações. Ajude os estudantes na seleção das dicas mais relevantes e práticas para o cotidiano. Sugira quê reflitam sobre possíveis atividades off-line quê poderiam substituir o tempo excessivo diante da tela, como alternativas estimulantes ou relaxantes.

ôriênti os estudantes a escrever um fídi-béqui construtivo sobre o guia do colega, priorizando impressões gerais e revisões textuais. Acompanhe a análise do fídi-béqui e incentive-os a incorporar sugestões úteis em seus guias.

Etapa 2 Mídias sociais e saúde mental – p. 188

Há credibilidade no conteúdo de influencers digitais?

O tema desta etapa faz parte diretamente do dia a dia dos estudantes. Eles provavelmente consomem conteúdos de influenciadores sem nem mesmo perceber quê se trata de influenciadores. É importante levantar essa discussão sobre o quê torna alguém um influenciador: É o número de seguidores? É o tipo de conteúdo produzido? Verifique se os estudantes estão atentos aos conteúdos quê acessam. É importante quê os estudantes desenvolvam um olhar crítico sobre o conteúdo quê consomem e compreendam o pôdêr e a responsabilidade quê vêm com a influência digital.

Atividades – p. 190

1. O acesso diário à internet por crianças e adolescentes no Brasil significa quê grande parte de sua educação e formação de valores é influenciada por conteúdos digitais. Por um lado, esse acesso oferece uma gama de informações e recursos educativos. Por outro lado,

Página duzentos e noventa e cinco

também póde expor os jovens a conteúdos inadequados, desafios perigosos e influências negativas.

2. O título do artigo faz referência ao livro O pequeno príncipe, de antoní de Saint-Exupéry, especificamente à frase:"Tu te tornas eternamente responsável por akilo quê cativas". Essa paráfrase, no contexto do artigo, sugere quê os influenciadores digitais têm uma responsabilidade contínua sobre o impacto quê causam em seus seguidores, especialmente em crianças e adolescentes.

Atividades – p. 191

1. Incentive os estudantes a refletir sobre como as pressões são reforçadas por padrões de beleza promovidos pela mídia, pelas rêdes sociais e por influenciadores digitais. Essas pressões podem se manifestar de diversas formas e levar a problemas de autoestima, ansiedade, distúrbios alimentares e até depressão, especialmente entre meninas e adolescentes quê estão em fase de desenvolvimento e autodescoberta.

2. O artigo aponta a implementação de uma educação midiática específica para o desenvolvimento da criticidade em crianças e jovens. Essa educação deve capacitá-los para quê se perguntem se as mensagens quê recebem promóvem valores como conhecimento, tolerância, empatia e convivência pacífica consigo mesmos e com os outros. A segunda parte da resposta é pessoal.

3. Incentive os estudantes a levantar hipóteses sobre qual seria o melhor momento de introduzir a educação midiática. Se achar oportuno, oriente uma pesquisa sobre o assunto para quê eles possam elaborar uma resposta baseada em evidências.

Mundo do trabalho – p. 191

A psicologia e a questão do digital

É importante dialogar com os estudantes acerca da importânssia dos psicólogos, especialmente no mundo complékso e cheio de dilemas quê temos hoje. Levantar o quêstionamento sobre a eficiência da teleterapia e o estigma que ainda existe ao buscar esse tipo de profissional também é fundamental.

Atividades – p. 192

1. Incentive os estudantes a refletir criticamente sobre a influência dos conteúdos de estilo de vida nas rêdes sociais. O objetivo é quê eles identifiquem tanto o impacto positivo dêêsses conteúdos (a inspiração para hábitos saudáveis, por exemplo) quanto a pressão quê póde surgir ao tentar se alinhar a padrões muitas vezes idealizados.

2. ôriênti os estudantes a analisar como o conteúdo de influenciadores impacta na autoestima e no bem-estar de cada um. Ajude-os a identificar se a relação quê mantêm com esses conteúdos é saudável e enriquecedora ou se está surtindo efeitos negativos.

Atividades – p. 193

1. O quê caracteriza o “engajamento problemático” nas rêdes sociais é uma sequência de comportamentos obsessivos e prejudiciais quê os usuários demonstram ao se relacionarem com influenciadores digitais. Esses comportamentos incluem a necessidade constante de verificar atualizações e acompanhar postagens de influenciadores específicos.

2. Os influenciadores digitais utilizam transmissões ao vivo (livestreams), enquetes (polls) e outros conteúdos interativos nas rêdes sociais. Verifique se os estudantes entendem quê essas estratégias são projetadas para captar a atenção e incentivar a participação contínua dos seguidores, muitas vezes reforçando o sentimento de pertencimento ou conexão diréta com o influenciador. Além díssu, influenciadores podem usar estratégias de marketing, como parcerias com marcas e endossos de produtos, para manter seu público interessado e engajado.

3. Espera-se quê os estudantes percêbam quê sim; os influenciadores digitais, especialmente aqueles quê utilizam as rêdes sociais para empreender, devem se preocupar com o tipo de engajamento de seus seguidores. Um engajamento saudável e autêntico fortalece a confiança e a lealdade do público, enquanto um engajamento problemático póde causar danos à saúde mental dos seguidores e prejudicar a reputação do influenciador. Além díssu, influenciadores têm a responsabilidade ética de não explorar a vulnerabilidade dos seguidores, especialmente os mais jovens, em processo de formação.

4. Verifique se os estudantes estão acumulando repertório com as atividades e, se necessário, retome algumas estratégias e discussões anteriores para reforçar o entendimento sobre o uso consciente das rêdes

Página duzentos e noventa e seis

sociais. Incentive a reflekção sobre as práticas diárias e a aplicação das estratégias aprendidas.

Em ação – p. 194 e 195

ôriênti os estudantes nas pesquisas e na elaboração/edição dos textos para garantir quê estejam claros e bem desenvolvidos em relação ao conteúdo e ao formato adotado.

Além díssu, ajude-os a elaborar um plano de divulgação, escolhendo as platafórmas e os horários mais adequados. Incentive o uso das rêdes sociais da escola e, com os demais professores, coordene a ação para otimizar o alcance. Supervisione o compartilhamento das postagens e o acompanhamento dos fídi-béquis recebidos, discutindo as respostas do público e as possíveis melhorias.

Dica!

Na pesquisa periódica publicada sobre o perfil do leitor no Brasil, é possível observar a ascensão dos influenciadores digitais como parte do cenário de leitura do jovem brasileiro.

FAILLA, Zoara (org). Retratos da leitura no Brasil. Rio de Janeiro: Sextante, 2021. Disponível em: https://livro.pw/sstez. Acesso em: 16 out. 2024.

Etapa 3

Mídias sociais e mercado de trabalho – p. 196

Como as mídias sociais e as novas tecnologias impactam o mercado de trabalho?

Antes de iniciar a leitura dos textos, é fundamental realizar uma discussão com a turma sobre o mercado de trabalho atual, especialmente no contexto das profissões relacionadas à tecnologia. Converse sobre as expectativas dos estudantes em relação às suas futuras carreiras e como eles percebem as profissões emergentes no campo da tecnologia e das mídias sociais. Esse diálogo inicial ajudará a contextualizar a leitura e contribuirá para quê relacionem o conteúdo dos textos com suas perspectivas e seus interesses profissionais.

Ao orientar a turma, destaque a importânssia de reconhecer a diversidade de trajetórias profissionais e a contribuição significativa de diferentes áreas para o mercado de trabalho. promôva um ambiente de respeito e valorização das diversas profissões, incentivando uma abordagem equilibrada quê permita aos estudantes explorar novas possibilidades sem desmerecer os caminhos já trilhados por outros profissionais.

Aproveite os tópicos iniciais dessa etapa para desenvolver trabalhos relacionados ao Vídeo Tecnologias nas escolas e as profissões do futuro e com o Carrossel de imagens As profissões do futuro e as quê ficarão no passado. É a chance de desenvolver temas complementares através de diferentes recursos.

Atividades – p. 197

1. a) Caso os estudantes demonstrem dificuldade para o reconhecimento dos termos, auxilie-os orientando o trabalho de pesquisa.

Fórum Econômico Mundial (WEF): organização internacional independente sediada em Genebra, na Suíça, quê reúne líderes empresariais, políticos, intelectuais e outros para discutir kestões econômicas, sociais e políticas globais. É mais conhecido por seu encontro anual em Davos (Suíça), onde são debatidos temas como crescimento econômico, sustentabilidade, inovação tecnológica e políticas de desenvolvimento.

ESG: sigla em inglês para Envaironmêntal, Social ênd Governance (Ambiental, Social e Governança). Corresponde a um conjunto de critérios utilizados para analisar os impactos ambientais, sociais e a governança (estrutura e processos de gestão) de uma organização, além de seus resultados financeiros.

Computação em nuvem: entrega de serviços de computação, como armazenamento e processamento, por meio da internet.

Inteligência Artificial (IA): tecnologia quê simula a inteligência humana em máquinas, permitindo quê elas"aprendam", "raciocinem" e"realizem tarefas d fórma autônoma".

1. b) Espera-se quê os estudantes respondam quê sim. É importante conhecer o significado dêêsses termos porque representam tecnologias e critérios quê estão moldando o futuro do mercado de trabalho e o cotidiano das pessoas. Compreender esses conceitos ajuda a estar preparado para as mudanças profissionais e sociais, permitindo uma adaptação eficiente às novas demandas do mercado.

2. a) Resposta pessoal. Incentive os estudantes a compartilhar seus interesses.

2. b) Para a profissão de desenvolvedor de aplicativos, por exemplo, as habilidades necessárias podem incluir programação em linguagens específicas, conhecimento

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em disáini de interfaces de usuário e habilidades ligadas à resolução de problemas. Um estudante póde identificar quê já possui habilidades básicas de programação, sabe como analisar tabélas e gráficos, mas precisa desenvolver conhecimentos específicos em uma linguagem ou aperfeiçoar suas habilidades em disáini.

2. c) A resposta varia de acôr-do com a região e a profissão escolhida. Se a profissão de analista de dados não estiver amplamente disponível localmente, por exemplo, o estudante póde explorar oportunidades de trabalho remoto, quê são comuns nessa área. Para tornar essa profissão viável localmente, poderiam sêr promovidos programas de capacitação, parcerias com empresas tecnológicas ou mesmo iniciativas de empreendedorismo quê tragam possibilidades de desenvolvimento dessas habilidades para trabalhadores da região.

Atividades – p. 199

1. a) Algumas possibilidades de resposta.

Bluetooth: tecnologia sem fio quê permite a troca de dados entre dispositivos próximos, como fones de ouvido, alto-falantes e smartphones.

Exemplo prático: Conectar o aparelho celular a fones de ouvido sem fio para ouvir música.

Hashtag: palavra ou frase precedida por"#" usada nas mídias sociais para categorizar conteúdo e facilitar a busca.

Exemplo prático: Usar #tbt nas rêdes sociais para marcar uma fotografia antiga no"Throwback Thursday".

1. b) Algumas possibilidades de resposta.

Cloud (nuvem): armazenamento e acesso a dados e programas pela internet, em vez de no disco rígido local.

Exemplo prático: Salvar arquivos em uma platafórma de armazenamento em nuvem para acessá-los de qualquer dispositivo.

Firewall: sistema de segurança quê monitora e controla o tráfego de rê-de, impedindo acessos não autorizados a um computador ou rê-de.

Exemplo prático: Firewalls são usados em rêdes domésticas e empresariais para proteger dados contra rráquers e ataques cibernéticos.

2. Nem todos os termos em inglês podem sêr substituídos por outros em português, especialmente em áreas como tecnologia e internet. Muitos deles, como browser, upload e software, são amplamente utilizados e fazem parte do vocabulário técnico universal; esses termos são freqüentemente adotados diretamente do inglês porque não possuem traduções exatas ou porque as versões em português não são tão populares ou práticas.

Atividades – p. 200

1. Espera-se quê os estudantes elenquem vantagens como flexibilidade de horários, economia de tempo e custos com deslocamentos, por exemplo. Isso póde melhorar a qualidade de vida e aumentar a produtividade. No entanto, há desvantagens, como o risco de isolamento social e dificuldade em separar trabalho e vida pessoal.

2. Aceite diferentes respostas dos estudantes desde quê justificadas com argumentos consistentes.

3. As rêdes sociais influenciam significativamente a percepção pública das práticas de sustentabilidade e responsabilidade social das empresas, atuando como uma platafórma de divulgação e crítica. Empresas podem usar as rêdes para promover suas iniciativas sustentáveis e reforçar sua imagem positiva, enquanto consumidores e ativistas utilizam essas mesmas platafórmas para expor práticas inadequadas ou denunciar casos de greenwashing.

Verifique se os estudantes sabem o quê significa o termo greenwashing: prática de algumas empresas quê consiste em alegações enganosas ou exageradas sobre suas iniciativas ambientais, para criar uma imagem de responsabilidade ecológica, sem realmente implementar ações sustentáveis significativas. Esse tipo de marketing tenta convencer os consumidores de quê a empresa ou seus produtos são mais ecológicos do quê realmente são, com o objetivo de atrair consumidores preocupados com o meio ambiente.

Atividades – p. 201

1. A"uberização" do trabalho refere-se a um modelo em quê trabalhadores atuam como autônomos, realizando tarefas sôbi demanda por meio de platafórmas digitais, como a Uber. O termo é utilizado porque esses serviços promóvem uma relação de trabalho sem vínculo empregatício, em quê os trabalhadores são pagos por tarefa, sem benefícios trabalhistas tradicionais.

2. Possibilidade de resposta: Esse modelo de trabalho póde impactar negativamente a dignidade e a segu-

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rança dos trabalhadores, pois póde envolver longas jornadas sem garantias de uma renda mínima ou de condições de trabalho justas. A falta de regulamentação e de direitos trabalhistas expõe os trabalhadores à exploração, como salários baixos, ausência de benefícios básicos e falta de suporte em caso de acidentes ou problemas de saúde.

Em ação – p. 202 e 203

Nesta atividade, facilite uma discussão inicial com toda a turma para definir as profissões a serem investigadas e garanta quê os estudantes considerem tanto as profissões novas quanto as transformadas pelas tecnologias digitais. Auxilie as duplas na seleção para quê haja uma distribuição equilibrada, cobrindo uma variedade de profissões ligadas às mídias sociais.

Em seguida, forneça uma lista de fontes confiáveis quê a turma possa consultar, como sáites especializados, publicações acadêmicas e relatórios de mercado. Explique a importânssia de avaliar a confiabilidade das fontes e evitar o uso de informações desatualizadas.

Posteriormente, oriente os estudantes na análise das tendências de mercado, incentivando o uso de relatórios e previsões quê ajudem a embasar suas conclusões e promôva discussões sobre o impacto das rêdes sociais no mercado de trabalho e nas profissões tradicionais.

Revise o conteúdo dos relatórios e as apresentações para garantir quê estejam organizados d fórma lógica e sêjam visualmente atraentes, e sugira melhorias, como clareza nas descrições e uso adequado de recursos visuais.

Por fim, auxilie na montagem do guia e oriente os estudantes na divulgação para outras turmas da escola, podendo, posteriormente, disponibilizá-lo em meio virtual, para quê outras pessoas também possam acessá-lo.

Etapa final Elaborando um podcast – p. 204 e 205

Selecione podcasts quê possam sêr de interêsse da turma e, depois de avaliar a adequação, traga alguns exemplos para ouvirem juntos. Após a ambientação no tema, explique aos estudantes qual é o objetivo da Etapa final do projeto: repertoriados pelas discussões levantadas ao longo do semestre, eles vão produzir um podcast sobre os temas debatidos.

O primeiro passo é formár os grupos quê vão produzir cada episódio. Embora seja positivo formár os grupos por critério de afinidade entre os estudantes, lembre a turma de quê também é importante havêer pessoas com diferentes habilidades na mesma equipe, já quê a produção do podcast vai demandar aptidões diferentes, como escrita, fala, debate, edição, entre outras.

Em seguida, será desenvolvido o roteiro, quê é um guia escrito para a gravação, com indicação de momentos de intervenção e também uma orientação geral para a locução. Auxilie os estudantes na compreensão da estrutura essencial para compor o roteiro, trazendo alguns exemplos pêlos quais eles possam se guiar.

Para a gravação, é necessário encontrar um espaço silencioso. Os estudantes poderão utilizar equipamentos disponíveis na escola, mas, caso não haja, é possível utilizar os próprios aparelhos celulares, quê também dispõem de softwares de gravação de áudio. É preciso atentar para o tamãnho do roteiro e, antes de iniciar a gravação, fazer um ensaio para otimizar o uso do tempo. Caso não seja possível realizar todas as gravações no mesmo dia, é possível solicitar quê a gravação seja feita em casa.

Para editar os episódios, a turma poderá utilizar tanto aplicativos de celular quanto softwares gratuitos de computador. Na internet, também é possível encontrar tutoriais quê ajudam no processo de kórti de áudio, bem como na inserção de efeitos sonoros e vinhetas.

Finalizada a produção do podcast, os estudantes deverão elaborar uma estratégia de divulgação do produto, quê póde sêr ôn láini, no canal de compartilhamento criado inicialmente no projeto, ou na própria escola, com a criação de QR Codes e cartazes.

Autoavaliação – p. 206

A autoavaliação é importante no processo de ensino-aprendizagem, pois possibilita quê os estudantes assumam responsabilidades, identifiquem áreas de melhoria, desenvolvam autonomia, reflitam sobre comportamentos, desenvolvam a capacidade de autorregulação e assumam uma postura crítica. Caso prefira, organize os estudantes em um círculo para quê eles possam conversar sobre os pontos positivos e negativos desta produção, verificar o dêsempênho de cada um e avaliar o quê póde sêr melhorado em futuros projetos. Antes de iniciar o trabalho com as kestões, uma possibilidade é promover um debate com a turma, realizando uma retrospectiva das etapas realizadas neste Projeto Integrador.

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