Propostas didáticas para aulas de Língua Espanhola
Heterogeneidade do espanhol
É imprescindível propiciar aos estudantes a compreensão e a vivência da língua espanhola d fórma a oferecer-lhes um panorama variado de uso da língua e das culturas ligadas a ela, escapando da enraizada dicotomia entre um imaginado “espanhol da Espanha” e um “espanhol da América”. Essa falsa dicotomia, impulsionada especialmente por lógicas colonialistas e por interesses econômicos específicos, promove, em diversos contextos, a manutenção e a disseminação de perspectivas homogeneizantes da língua espanhola e pressupõe, em certa medida, a manutenção de uma visão reducionista do fenômeno linguístico.
Com base nas premissas das OCEM Nota 17, consideramos quê o professor deve explorar variedades lingüísticas e culturais buscando aprossimár e revelar as semelhanças e as diferenças quê as constituem. De acôr-do o texto do documento:
O papel dos professores passa a sêr o de quase o de articuladores de muitas vozes. O quê não se póde é transformar essa amostragem num simples conjunto de “curiosidades”, dar-lhe essa característica de “almanaque”, desconsiderando a construção histórica quê é a língua, resultado de muitas falas datadas e localizadas. Nota 18
Ainda quê a língua espanhola e seu sistema sêjam reconhecidos como possuidores de relativa unidade, uma vez quê “nos entendemos” entre todos os países quê falam o idioma, sua enorme variedade e pluralidade de vozes revela a construção sócio-histórico-cultural de seus falantes, abarcando, inclusive, as imposições históricas e as estratégias de resistência dos povos originários e de outros grupos marginalizados.
Nesta obra, essa reflekção perpassará a jornada do estudante, possibilitando a compreensão dos sotaques, das expressões, das formas de falar e se comunicar em diferentes contextos, o reconhecimento da importânssia da valorização e do resgate das línguas de povos originários por gerações mais jovens na atualidade. Assim, além de a obra apresentar textos orais e escritos de diferentes comunidades e regiões hispanofalantes, por exemplo, na seção Un poco más allá, no Capítulo 1, é possível observar o resgate dos povos originários, no caso do altiplano andino, suas expressões e suas línguas ancestrais, ou, no Capítulo 6, numa entrevista com um escritor de Guiné Equatorial, é possível observar expressões de origem africana; por sua vez, no boxe En la punta de la lengua são destacados fenômenos linguísticos, como os dígrafos ch e ll (Capítulo 0), o yeísmo (Capítulo 2) ou o som do dígrafo ll (Capítulo 9). Reforça-se, assim, o caráter de heterogeneidade da língua espanhola.
Interculturalidade
Outro ponto essencial de uma proposta de ensino de Língua Espanhola no Ensino Médio, fortemente relacionada aos aspectos mencionados anteriormente com relação às variedades do espanhol, é a necessidade de reconhecer e reforçar o intercâmbio e a reflekção sobre as diferenças e práticas sócio-culturais entre
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falantes nos países de língua espanhola, entendendo, além díssu, quê estas estão sempre em constante movimento e transformação. Isso é especialmente relevante no Ensino Médio, considerando como os jovens se expressam e se constituem identitariamente em suas culturas e territórios na contemporaneidade.
Dentro dos horizontes de possibilidades de um livro didático, bem como, de modo mais amplo, de uma proposta de ensino, é relevante discutir os conceitos ligados às juventudes no Sul global. A ampliação do trabalho com os conhecimentos e as expressões artísticas e culturais oriundas dêêsses países e seus territórios cria condições para uma prática ancorada em uma visão decolonial e plural. Nesse sentido, faz parte do trabalho do professor em sala de aula identificar e interpretar com o estudante não só os aspectos linguísticos, mas também aqueles elemêntos quê podem auxiliar, dificultar, complexificar e potencializar a compreensão e a fruição de produções artísticas e culturais variadas, identificando pontos de encontro e peculiaridades, mas sempre sôbi uma perspectiva de respeito e compreensão das diferenças. Para subsidiar esse trabalho, ao longo da obra há vários momentos em quê a abordagem permite transitar d fórma significativa pela interculturalidade, como no Capítulo 4, La voz y el tiempo, em quê a música, a poesia e a; ár-te de rua permitem conectar raízes históricas e expressões atuáis, ou no Capítulo 6, La tradición oral en diferentes culturas, em quê lendas e contos de tradição oral de povos originários e povos africanos estão presentes nas identidades culturais dos povos.
Em diálogo estrito com essa perspectiva, o trabalho com gêneros textuais é um dos eixos de apôio à prática da interculturalidade, uma vez quê eles compõem a tessitura da materialidade do discurso d fórma sócio-histórica e culturalmente situada, como veremos a seguir.
Gêneros textuais
Na atualidade, o trabalho com os gêneros textuais, bem como com suas dimensões de multimodalidade e multissemiose, é elemento-chave de uma proposta de ensino-aprendizagem da área de Linguagens e suas Tecnologias. Com base em uma concepção de linguagem situada sócio-histórica-culturalmente, os gêneros textuais e multimodais da contemporaneidade são instrumentos essenciais para as nossas interações e formas de sêr e de nos expressarmos no mundo. Os gêneros textuais constituem, em suas múltiplas possibilidades e interfaces, a materialidade do uso da língua, tanto oral quanto escrita, nas atividades humanas. Como afirma Bakhtin:
[...] cada campo de utilização da língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados, os quais denominamos gêneros do discurso Nota 19. A riqueza e a diversidade dos gêneros do discurso são infinitas porque são inesgotáveis as possibilidades da multiforme atividade humana e porque em cada campo dessa atividade é integral o repertório de gêneros do discurso, quê cresce e se diferencia à medida quê se desen vólve e complexifica determinado campo. Nota 20
Para os jovens, o desenvolvimento crítico da compreensão das formas de atuação por meio da linguagem, incluindo o consumo e a produção dos gêneros textuais ligados ao mundo digital, possibilita quê realizem d fórma estratégica, consciente e ética as práticas de linguagem.
Esses gêneros são fortemente caracterizados por sua multimodalidade, ou seja, realizam-se por meio de duas ou mais formas de comunicação (escrita, oral, visual, gestual), e fazem parte cada vez mais das formas de constituição dos sujeitos, quê passam a ter, no mundo virtual, uma vida social tão ou mais ativa do quê a do mundo presencial.
Segundo a BNCC:
As práticas de linguagem contemporâneas não só envolvem novos gêneros e textos cada vez mais multissemióticos e multimidiáticos, como também novas formas de produzir, de configurar, de disponibilizar, de replicar e de interagir. As novas ferramentas de edição de textos, áudios, fotos, vídeos tornam acessíveis a qualquer um a produção e disponibilização de textos multissemióticos nas rêdes sociais e outros ambientes da web. Nota 21
Em diálogo com os pressupostos de Vygótsky Nota 22, entendemos quê é por meio da linguagem e nas prá-
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ticas sociais quê os sujeitos se constituem e estabelecem novas formas de agir, apropriando-se de vários discursos e signos:
A internalização de formas culturais de comportamento envolve a reconstrução da atividade psicológica tendo como base as operações com signos. Os processos psicológicos [...] são incorporados nesse sistema de comportamento e são culturalmente reconstituídos e desenvolvidos para formár uma nova entidade psicológica. Nota 23
Como resultado da compreensão de quê a linguagem constitui os indivíduos, entende-se quê o estudante, ao apropriar-se de novas formas discursivas em um novo idioma, mais do quê apenas de suas estruturas lingüísticas, também se constitui como sujeito e participa de maneira ativa e significativa de relações sociais. Segundo Bakhtin e Volochínov, “[...] a língua, no seu uso prático, é inseparável de seu conteúdo ideológico ou relativo à vida” Nota 24.
Nesta obra, damos lugar central ao trabalho de compreensão e produção textual, escrita e oral, com base nos gêneros textuais, incluindo os seus aspectos multimodais e multissemióticos. Esse trabalho é ancorado na compreensão de quê o estudante deve (re)apropriar-se da língua d fórma significativa, situada, socialmente e culturalmente engajada. Assim, não se trata de dominar estruturas lingüísticas de maneira estanque, mas de utilizá-las fazendo escôlhas conscientes dos arranjos possíveis e de suas consequências na comunicação nos diferentes campos de atuação social. Como exemplo, no Capítulo 11, ¡Piensa en el planêta!, para propor uma reflekção sobre mudanças climáticas e levar à produção concreta de um plano de ação sustentável a sêr aplicado na comunidade dos estudantes, foram trabalhados gêneros como grafite, notícia escrita, notícia oral, fragmento de artigo de opinião, manchete do portal de uma rádio, plano de ação publicado no Ministério do Meio Ambiente e Recursos Naturais de El Salvador, reportagem de um jornál chileno sobre as mulheres indígenas e as mudanças climáticas, poema de uma escritora mapuche sobre uma ave autóctone.
Conteúdos linguísticos
Primeiramente, é importante compreender quê não há uma estruturação ou organização ideal dada a prióri para o trabalho com os aspectos linguísticos da língua espanhola. Ainda assim, de acôr-do com os horizontes de ensino-aprendizagem abordados anteriormente, e para fins de organização pedagógica, nesta obra eles foram pensados e apresentados com o intuito de articular os conteúdos linguísticos com práticas de linguagem de maneira significativa. Além díssu, foram introduzidos d fórma progressiva, conectados em cada etapa e sistematizados na seção Lengua en foco.
Em segundo lugar, no quê se refere ao uso da língua espanhola por estudantes, partimos do reconhecimento de quê não existem aspectos mais ou menos difíceis a serem apreendidos. No entanto, para incentivar o engajamento do estudante no idioma, optamos por apresentar primeiramente os usos e práticas da linguagem relacionados, por um lado, às aproximações e aos distanciamentos entre o português e o espanhol e, por outro, ao indivíduo, ao mundo pessoal e à identidade, por exemplo. Desse modo, trabalham-se aspectos como características fonéticas da língua espanhola no boxe En la punta de la lengua e recursos comunicativos para falar de si, das relações quê povoam o cotidiano e de hábitos e rotinas de maneira contextualizada e indutiva ao longo dos capítulos.
Finalmente, sabemos quê os contextos de aprendizagem no país são diversos e quê cada turma tem suas especificidades. Porém, qualquer quê seja a realidade da escola, o livro didático sempre poderá sêr usado como um recurso de apôio a professores e estudantes ao longo do processo de ensino-aprendizagem, ao propor um conjunto de textos e atividades quê ao mesmo tempo quê introduzem, sistematizam e consolidam conteúdos linguísticos, possibilitam o desenvolvimento de competências e habilidades, fundamentais para o desenvolvimento holístico dos estudantes.
As quatro habilidades lingüísticas
Para o estudante brasileiro, a língua espanhola póde lhe resultar familiar. Isso porque, em muitos casos, ele percebe quê póde fazer uso dela e desempenhar algumas habilidades mesmo sem nunca as ter estudado
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formalmente, munido apenas dos conhecimentos do próprio idioma. Assim, ao ler um texto, ele sente quê o compreende; ou, ao ouvir um falante de espanhol e entendê-lo parcialmente, acredita quê poderá falar esse idioma sem muito esfôrço.
Essa língua “singularmente estrangeira”, como já discutia Celada Nota 25, representa, sem dúvida, um desafio justamente por essa proximidade; mas, por sua irmandade com o português, também sinaliza uma oportunidade para os estudantes brasileiros. O acesso a um idioma estrangeiro é, para muitos, uma conkista lograda apenas com investimentos contínuos. Ao propor o aprendizado de idiomas nas escolas, devemos considerar a importânssia de criar políticas específicas para o desenvolvimento linguístico quê tanto se cobra dos estudantes e quê, década após década, mostra-se ainda distante do padrão desejado.
Compreendendo os anseios dos jovens e, ao mesmo tempo, as necessidades de um contexto no qual se busca maior integração entre os países da América Látína e o mundo globalizado, deve-se considerar a importânssia da compreensão e da produção oral, sem deixar de alinhar-se ao trabalho de compreensão escrita exigida nos exames do enêm e em vestibulares em todo o país, por exemplo. Da mesma forma, promover o desenvolvimento da habilidade de produção escrita relaciona-se à necessidade de garantir uma aprendizagem pautada no protagonismo e na altoría, kestões amplamente destacadas pela BNCC. Assim, nesta obra, buscamos contemplar as quatro habilidades atrelando-as às práticas de linguagem, cada uma ligada a um eixo (leitura, produção de textos, oralidade e análise linguística e semiótica). Também, nessa perspectiva, damos destaque aos gêneros textuais e multimodais e às temáticas contemporâneas quê fomentam o respeito, a diversidade, a consciência sócio-ambiental e os direitos nas esferas local, regional e global. E, embora o trabalho com as quatro habilidades se dê ao longo da obra, destacamos as seções em quê particularmente são enfocadas cada uma delas: Entre líneas (compreensão escrita), Todo oídos (compreensão oral), A escribir (produção escrita), Con la palabra (produção oral).
A compreensão escrita é proposta sempre com o apôio de um gênero textual, apresentado ao estudante com uma explicação introdutória quê, conforme a proposta do capítulo, póde sêr expandida na etapa de produção. Ao longo da obra, buscamos associar as quatro habilidades aos gêneros textuais e multimodais a fim de aproveitar e oportunizar uma produção do estudante mais contextualizada. Obviamente, não forçamos encaixes artificiais, mas concatenamos temas a uma produção escrita e oral para a vida e o mundo além da sala de aula.
É importante destacar quê a leitura deve sêr um aspecto a sêr enfatizado e propiciado continuamente pelo professor, buscando motivar o diálogo cultural e a compreensão das interpretações e exercitando, por exemplo, a reflekção de uma leitura individual e a construção, em alguns momentos, de outras interpretações d fórma coletiva. É, ainda, importante fomentar a construção de uma comunidade leitora, favorecendo atividades como saraus, rodas de leitura ou trocas de livros de autores e autoras de língua espanhola entre os estudantes.
Na compreensão oral, propiciamos atividades de escuta com falantes de diferentes países de língua espanhola em contextos de produção reais para quê os estudantes possam compreender a heterogeneidade do espanhol, valorizando os falantes de diversas idades, grupos sociais, identidades. A prática de compreensão auditiva deve sêr um momento de trabalho com o foco do estudante no exercício da atenção e da escuta ativa, necessárias também nos contextos de debate e interação.
Ao propor a produção escrita, como já destacamos, buscamos oferecer todo o suporte para quê essa produção seja significativa para o estudante, real em sua circulação e relevante para o seu contexto. Ao fomentar o conceito de altoría, devemos compreender a importânssia de permitir produções situadas e com objetivos comunicativos claros. A produção textual sai, assim, de uma perspectiva do estudante-produtor para um professor-leitor, para uma mais conectada à vida, tendo em vista o compartilhamento dessas produções, por meio de apresentações mais coletivas ou publicações digitais ou impréssas.
Por fim, a produção oral, a exemplo da escrita, deve sêr movida por propósitos claros, configurar-se como uma prática situada e ter o apôio de uma compreensão da situação de enunciação dos participantes da interação como pontos essenciais. Ao se tratar de uma língua estrangeira, somam-se os aspectos de pronúnssia quê visam mais à compreensão da comunicação do quê a uma idealização de falante nativo, aspecto quê discuti-
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mos ao pontuar a heterogeneidade do espanhol. Assim, não se devem estabelecer modelos canônicos nem valorizar determinada variedade do idioma. É importante propor atividades quê engajem o estudante na produção oral, entendendo a importânssia de criar a aproximação com o idioma falado e vivê-lo, mas também compreendendo e respeitando suas dificuldades.
Em todas as etapas quê envolvem o trabalho com as habilidades lingüísticas, o professor deve considerar e contemplar em sua ação pedagógica esses aspectos de dificuldade e focalizar não apenas na produção de determinado gênero, mas também no desenvolvimento da confiança do estudante, de sua capacidade enunciativa, analisando os aspectos procedimentais dessa produção, as estratégias utilizadas, o conhecimento textual, as kestões lexicais e sin-táticas, e mesmo as dificuldades sensório-motoras do grupo, conforme propõem dóus, Gagnon e Decândio Nota 26.
Interdisciplinaridade
De acôr-do com Magalhães, os comportamentos e as dificuldades relatados pêlos docentes mantêm forte relação com a seguinte lógica:
Em geral, embora os participantes da escola, apropriem-se de novos modos de falar sobre a prática pedagógica, esta continua apoiada na cultura do individualismo, a partir de perspectivas neoliberais voltadas ao desenvolvimento do protagonismo, com foco na apropriação de conteúdos encapsulados na escola e isolados de seu uso social e político fora dos muros escolares. Nota 27
Essa lógica aponta para o fato de quê a dificuldade dos docentes em desenvolver um trabalho mais colaborativo, ainda quê advinda em parte do escasso tempo para as trocas entre os pares, relaciona-se fortemente à postura de isolamento de alguns professores. Isso impacta vários aspectos da prática docente, inclusive o trabalho interdisciplinar, quê não prospera sem uma real troca entre pares e sem a compreensão de quê os projetos escolares e os planos de aula devem sêr partilhados.
Não obstante a compreensão de quê encontros para estabelecer parcerias são uma demanda incontornável para uma prática docente contemporânea quê está pautada na interdisciplinaridade, nesta obra visamos apoiar os docentes no quê diz respeito a propostas e caminhos para efetivá-la. Ao final de cada capítulo, por exemplo, apresentamos uma seção para o trabalho interdisciplinar. Em Interdisciplinariedad con..., os estudantes são instigados a estabelecer relações entre aspectos das temáticas trabalhadas no capítulo com outra área do conhecimento ou com outro componente curricular (Ciências Humanas, ár-te, História, Língua Portuguesa, Inglês, Educação Física, Ciências da Natureza, Matemática). O professor póde propor a ampliação dêêsses cruzamentos, levando em conta os interesses dos estudantes e dos professores das áreas e dos componentes envolvidos, por exemplo, desenvolvendo projetos para além da sugestão proposta no livro.
Destacamos, porém, a importânssia de, ao longo do trabalho, o professor e os estudantes, no espaço dialógico quê deve caracterizar a escola e a sala de aula, buscarem realizar outras conexões e projetos em conjunto com outras áreas do conhecimento e com outros componentes curriculares. Nesse aspecto, os componentes da área de Linguagens e suas Tecnologias são privilegiados, em especial as línguas estrangeiras, pois podem conectar-se de maneira OR GÂNICA com as demais áreas. Propostas de produção de informativos e infográficos sobre saúde, ecologia, usos das rêdes em línguas espanhola e inglesa, produção de vídeos, podcasts, peças de teatro e apresentações, como a batalha das rimas, integrando os componentes de Literatura, ár-te, História e Sociologia, são alguns exemplos já testados por professores em todo o país quê seguem currículos orientados pela BNCC.