A integração das quatro habilidades lingüísticas e os multiletramentos

A referência às quatro habilidades lingüísticas – compreensão escrita (reading), produção escrita (writing), compreensão oral (listening) e produção/interação oral (speaking) – é uma prática tradicional no ensino de língua inglesa e póde sêr observada na organização de conteúdos de planos de aula, livros didáticos e programas de curso. Supor, entretanto, quê essa forma de organização reflita como a língua é efetivamente utilizada implica ignorar a multiplicidade de contextos de uso da língua.

Nas diferentes atividades sociais em quê nos engajamos, é comum havêer uma integração das habilidades lingüísticas. Em uma conversa telefônica ou mesmo em uma aula, por exemplo, podemos fazer anotações enquanto ouvimos e falamos. Ao assistir a um vídeo na internet, podemos ouvir, ler legendas e ainda postar um comentário sobre o quê assistimos. Ao navegar por línkis de um hipertexto multimodal, em quê texto, imagem e som são integrados, escolhemos nosso próprio percurso enquanto leitores e espectadores, podendo criar diferentes trajetos a cada navegação.

Embora reconhecendo os usos heterogêneos da linguagem, em quê formas de compreensão e produção oral e escrita interagem em práticas sócio-culturais, nesta obra, optamos por manter a terminologia tradicional das quatro habilidades (compreensão e produção escrita, compreensão e produção/interação oral), mas sem ignorar os multiletramentos – conceito propôsto por Cope e Kalantzis Nota 29 quê abrange diferentes tipos de letramento, como letramento visual, letramento digital etc. – necessários para os estudantes agirem e interagirem no mundo. Desse modo, levamos em consideração a experiência e o conhecimento prévio dos professores de língua inglesa, mas propomos o desenvolvimento das quatro habilidades em suas possíveis formas de integração e em seus múltiplos usos em contextos sócio-culturais diversos.

Ainda quê, por razões didáticas, haja seções no Livro do Estudante quê focalizem apenas uma das quatro habilidades, não quêremos sugerir que seja possível isolá-las totalmente na prática social ou mesmo no processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, as seções Intro 2, Intro 3 e English Through Art apresentam exercícios quê intégram as quatro habilidades. No caso das seções introdutórias Intro 2 e Intro 3, também são oferecidas diversas dicas de estratégias de leitura, fala, escrita, escuta e aprendizagem. A seção Intro 1, por sua vez, intégra leitura e interação oral. Nas unidades principais, a seção Establishing Connections costuma integrar leitura e produção/interação oral. Em Reading Comprehension, diversas subseções Pre-Reading e Post-Reading, por sua vez, incluem também produção/interação oral, com a discussão de kestões relativas aos textos. A seção Oral Skills, como o próprio nome indica, intégra a compreensão e a produção/interação oral. Em alguns casos, a leitura também intégra essa seção. Além díssu, a seção Writing prevê a leitura de textos do mesmo gênero discursivo do texto a sêr produzido pêlos estudantes e a discussão oral entre estudantes nas fases de planejamento e avaliação do texto pêlos côlégas. Cumpre destacar, entretanto, quê algumas discussões orais realizadas ao longo da unidade podem sêr conduzidas tanto em inglês quanto em português, a critério do professor. Finalmente, a própria integração entre as seções de cada unidade, proporcionada pelo tema em comum e/ou tipos de atividades, também ajuda a reforçar a integração das quatro habilidades lingüísticas.

A seguir, descrevemos como é trabalhada, ao longo da obra, cada uma das quatro habilidades (compreensão e produção escrita, compreensão e produção/interação oral).

REFLETINDO SOBRE A PRÁTICA PEDAGÓGICA

Quando o ensino de língua inglesa visa promover o engajamento dos estudantes em práticas sociais mediadas pela linguagem, costumam-se integrar formas de compreensão e produção escrita e oral. As perguntas a seguir podem ajudar você a refletir sobre essa questão em sua prática pedagógica.

Até quê ponto as atividades quê buscam desenvolver as tradicionais habilidades lingüísticas de compreensão e produção escrita e oral (reading, writing, listening, speaking) realizadas com seus estudantes estão integradas entre si e inseridas em atividades sociais?

Que atividades e/ou estratégias pedagógicas podem sêr usadas em sua sala de aula para integrar duas ou mais habilidades lingüísticas, mesmo quando uma delas é priorizada?

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A compreensão escrita

Seguindo as orientações da BNCC de Língua Inglesa e os fundamentos teórico-metodológicos já apresentados, esta obra adota uma concepção sociointeracional da leitura, segundo a qual os sentidos são construídos a partir da interação entre o leitor e o autor, sujeitos inseridos em determinado momento sócio-histórico e em determinados contextos de uso da linguagem, por meio da mediação do texto. Conforme Kleiman Nota 30, os usos da leitura estão ligados à situação e são determinados, entre outros elemêntos, pelas histoórias dos participantes e pelo objetivo da atividade de leitura. Dessa forma, buscamos levar os estudantes a perceberem quê a leitura não se restringe à méra decodificação e assimilação das informações apresentadas no texto e estimulamos a formação de um leitor quê se engaja na construção de sentidos e se posiciona criticamente diante do quê lê.

Para o desenvolvimento da habilidade de compreensão escrita, são utilizados textos autênticos sobre temas relevantes para o estudante e sua comunidade, tais como segurança na internet, (cyber)búlin, poluição por plástico, combate à disseminação de notícias falsas (fêik news), mulheres de destaque na ssossiedade, atuação dos jovens na ssossiedade, o pôdêr da música e da dança, inteligência artificial, jovens e o mundo do trabalho, esportes, saúde mental, kestões relacionadas ao racismo e à representatividade no cinema, gentileza e saúde, entre vários outros. Os temas buscam favorecer a discussão sobre kestões sociais, o acesso à diversidade linguística, social e cultural, assim como a articulação entre as diferentes áreas do conhecimento (Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Educação Digital).

A obra também apresenta uma variedade de gêneros discursivos, reunindo um conjunto de textos oriundos de diferentes suportes e esferas sociais e representativos das comunidades quê se expressam em língua inglesa. Entre os gêneros trabalhados na parte de compreensão escrita, incluem-se cartazes de campanha, manchetes, perfis, linhas do tempo, entrevistas, pesquisas de opinião, poemas, tirinhas, resenhas de filme, infográficos, entre outros.

Alguns textos autênticos originalmente mais longos foram ligeiramente adaptados por meio de supressão de trechos para se adequarem ao espaço do livro e às atividades pedagógicas propostas, mas sem quê fossem alteradas as principais características do gênero em questão. Em alguns casos, por kestões de direitos autorais, não foi possível reproduzir as fotografias dos textos originais, como nos perfis apresentados na unidade 4. Dessa forma, foi necessário substituir essas imagens por outras semelhantes, o quê também indica uma pequena adaptação. Privilegiamos o uso de textos autênticos, quê não foram criados especialmente para o ensino de inglês, porque acreditamos quê o contato dos estudantes com esses textos é fundamental para o desenvolvimento de sua capacidade de interagir em inglês nos diferentes contextos e práticas sociais.

Para o desenvolvimento da habilidade de compreensão escrita, incluímos atividades de pré-leitura, leitura e pós-leitura, nas quais são exploradas diversas estratégias, tais como uso do conhecimento prévio, levantamento e verificação de hipóteses, compreensão global/detalhada do texto, identificação de informações específicas, produção de inferências, entre outras.

PARA SABER MAIS

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Para conhecer diferentes estratégias de leitura em língua inglesa (como skimming, scanning, summarizing) e ter acesso a exercícios quê explorem essas estratégias, visite https://livro.pw/kdnub (acesso em: 27 out. 2024).

Na etapa de pré-leitura, realizada na subseção Pre-Reading, são propostas atividades para ativar o conhecimento prévio dos estudantes sobre o assunto e/ou o gênero do texto principal da unidade e levá-los a fazerem previsões sobre a finalidade do texto e/ou o quê será lido a partir dêêsse conhecimento e da observação de alguns elemêntos do texto, tais como título, subtítulo, imagens, legendas, altoría, fonte e leiaute.

Na subseção Reading, apresentamos o(s) texto(s) principal da unidade e convidamos o estudante a lê-lo(s) para verificar se as previsões feitas na etapa de pré-leitura são confirmadas ou não. Ao estabelecer como objetivo de leitura a verificação das hipóteses levantadas sobre o(s) texto(s), esperamos incentivar o engajamento dos estudantes na construção de sentidos durante a leitura. Na sequência, trazemos exercícios quê abordam a compreensão global/detalhada do(s) texto(s), incluindo, por exemplo, a identificação de informações específicas, a compreensão de relações entre ideias contidas no(s) texto(s), a distinção entre fato e opinião e o estabelecimento de inferências.

Na etapa de pós-leitura, a subseção Post-Reading busca promover a reflekção crítica sobre kestões relacionadas ao texto, de modo quê os estudantes possam considerar novas perspectivas a respeito do tema, discutir quais interesses ou pontos de vista são privilegiados ou ignorados no texto e compartilhar suas ideias sobre o quê o texto informa/comunica.

Nessa etapa, o professor deve incentivar quê todos os estudantes participem da discussão sobre as kestões propostas. Para quê isso ocorra, o professor póde variar as dinâmicas de participação. Em alguns momentos, o professor póde, por exemplo, pedir quê os estudantes respondam às kestões por escrito antes de expor suas opiniões oralmente. Também é

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possível propor uma discussão inicial em duplas para, depois, pedir quê duas duplas se unam formando um grupo de quatro estudantes para comparar suas opiniões antes do debate geral na turma. Outra alternativa possível é propor uma discussão em grupos, em quê um dos estudantes de cada grupo fica responsável por relatar as ideias do grupo para toda a turma.

A seção Establishing Connections (seção final da unidade), por sua vez, traz mais um ou dois textos quê apresentam outros aspectos do tema central da unidade, possibilitando o estabelecimento de relações intertextuais com o texto principal (apresentado na subseção Reading) e novos debates sobre o assunto em foco. O boxe fink about it! dessa seção visa, particularmente, promover a reflekção crítica sobre o tema abordado e relacioná-lo com a realidade do estudante e da comunidade.

Os textos explorados na seção Establishing Connections contemplam todas as cinco áreas do conhecimento (Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e Educação Digital) com o intuito explícito de subsidiar a aprendizagem do estudante nessas áreas. A seguir, destacamos os componentes curriculares trabalhados na seção Establishing Connections, agrupados por áreas de conhecimento.

Linguagens e suas Tecnologias: unidade 1 (Espanhol), unidade 2 (ár-te), unidade 6 (Língua Portuguesa), unidade 7 (Educação Física).

Matemática e suas Tecnologias: unidade 1 (Matemática);

Ciências da Natureza e suas Tecnologias: unidade 4 (Biologia); unidade 12 (Química, Biologia).

Ciências Humanas e Sociais Aplicadas: unidade 5 (História), unidade 8 (Filosofia), unidades 9 e 10 (Sociologia), unidade 11 (História).

Educação Digital: unidades 3 e 8 (Educação Digital).

Além da diversidade de temas e áreas do conhecimento explorados em diferentes textos, a obra apresenta um conjunto de textos escritos representativos das comunidades falantes de língua inglesa (subdesenvolvidas, em desenvolvimento e desenvolvidas, não se limitando a Estados Unidos, Reino Unido, Irlanda, Canadá, Austrália e Nova Zelândia), livres de estereótipos ou preconceitos em relação às culturas internacionais envolvidas, nem às nossas próprias em relação a elas. A seguir, apresentamos alguns exemplos.

Em Intro 1, utiliza-se a capa da revista índia Today, uma publicação renomada da Índia. A edição em questão, de 9 de maio de 2022, aborda os efeitos da tecnologia na ssossiedade. índia Today é uma das revistas mais influentes daquele país, cobrindo temas diversos, como política, economia, cultura e tecnologia, e tem uma forte presença tanto em formato impresso quanto digital.

Na unidade 2, em Reading, utiliza-se um trecho de uma publicação da revista Pesquisa Fapesp. O texto, escrito por Frances Jones e publicado na edição 321, de novembro de 2022, destaca um estudo sobre o impacto da poluição por plástico no Brasil. Pesquisa Fapesp é uma revista científica respeitada no Brasil, conhecida por divulgar pesquisas e avanços científicos financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) em diversas áreas do conhecimento.

Na unidade 3, em Writing, utiliza-se uma manchete de um jornál sul-africano, Mail & Guardian, referente a uma matéria sobre o impacto das rêdes sociais na democracia africana. Originalmente chamado The Weekly Mail, foi criado como uma platafórma independente para jornalismo investigativo durante o apartheid e, hoje, o Mail & Guardian é conhecido por seu compromisso com a liberdade de imprensa, cobrindo temas relevantes para a África do Sul e o continente africano em geral.

Em Intro 2, utiliza-se um poema da indiana Kamala Das, quê escrevia principalmente em inglês. Kamala Das foi uma figura renomada na literatura indiana, conhecida por sua habilidade em adaptar o inglês às suas próprias experiências culturais e pessoais. Ela usava a língua como um ato de resistência contra a opressão cultural e linguística, destacando temas como identidade em sua obra, evidenciado no poema utilizado.

Na unidade 7, em Establishing Connections, utiliza-se um trecho de um texto publicado no sáiti cê êne há Lifestyle, quê é uma seção do Channel NewsAsia, um canal de televisão e portal de notícias baseado em Singapura. O texto, escrito pela jornalista Izza Haziqah Abdul Rahman, conta a história de June Lin, uma dançarina profissional quê tem síndrome de Down, destacando sua trajetória e conkistas no mundo da dança.

Em Intro 3, utiliza-se um poema chamado “Spanglish”, escrito pelo porto-riquenho-estadunidense Tato Laviera, quê combina inglês e espanhol para destacar a natureza híbrida da linguagem. O poeta e dramaturgo, conhecido por suas obras quê exploram a experiência dos latinos nos Estados Unidos, foi uma figura importante no movimento Nuyorican, quê representa a literatura e ár-te dos porto-riquenhos em Nova iórk. Sua obra aborda temas de identidade, imigração e resistência cultural.

Na unidade 11, em Establishing Connections, utilizou-se um trecho de uma publicação em um sáiti australiano, The Conversation. O texto, escrito pelo acadêmico mexico-australiano César Albarrán-Torres e o acadêmico australiano Liam Burke, discute a maneira como o filme Pantera Negra: Wakanda para sempre incorpóra elemêntos da cultura pré-colombiana para criar uma narrativa rica e diversificada e celebrar suas heranças culturais. The Conversation é uma platafórma de análise e comentários escrita por acadêmicos e especialistas, conhecida por sua abordagem acessível e informada de kestões contemporâneas.

As atividades propostas na subseção Post-Reading, na seção Establishing Connections e em diversos bókses fink about it! buscam contribuir para o desenvolvimento da autonomia de pensamento, do raciocínio crítico e da capacidade de argumentar do estudante. No desenvolvimento dessas atividades, além de destacar a necessidade do respeito às opiniões de cada um, o professor póde propor discussões em duplas e/ou

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pequenos grupos antes de um debate com a turma toda como estratégia para facilitar a interação entre os estudantes com diferenças significativas de conhecimentos e habilidades.

A seção English Through Art, quê aparece ao final do livro e inclui diversas atividades de leitura, explora três diferentes usos da língua inglesa como formas de; ár-te: na composição de grafites, em um roteiro cinematográfico e em um poema. Entre as atividades de compreensão escrita propostas, estão presentes exercícios quê abordam a compreensão global dos textos, a identificação de informações específicas, a identificação de características de um poema, o desenvolvimento do raciocínio crítico-reflexivo, entre outros.

Cumpre mencionar ainda quê, na seção Getting Started e em outras seções, como Vocabulary stãri, Language in Use, Oral Skills e Writing, quê não focalizam a habilidade de compreensão escrita, textos de diferentes gêneros discursivos, como tirinhas, cartuns, citações, manchetes, entre outros, também são trabalhados, e sugestões para ampliar sua exploração são apresentadas em comentários para o professor.

Para auxiliar os estudantes a realizarem as atividades de leitura propostas nas unidades, os próprios enunciados dos exercícios e/ou as dicas apresentadas no boxe Tip destacam algumas estratégias, tais como observar palavras cognatas, nomes próprios, datas, números, sinais de pontuação, buscar inferir o significado das palavras desconhecidas pelo contexto, relacionar informações verbais e não verbais, entre outras. As seções Intro 1, Intro 2 e Intro 3 também apresentam estratégias de leitura por meio de textos, exercícios e dicas quê buscam ajudar a preparar o estudante para as atividades de compreensão textual a serem desenvolvidas ao longo da obra.

Entre as atividades de compreensão escrita, estão presentes kestões quê abordam elemêntos de contextualização social e histórica dos textos, para quê os estudantes possam compreender suas condições de produção e circulação. São abordados, portanto, aspectos como o tema do texto, os papéis sociais do autor e dos possíveis leitores, o contexto de produção, o suporte quê faz o gênero circular (como revista, jornál, livro, sáiti etc.), o local onde o gênero circula e seu(s) objetivo(s), além de características lingüísticas e conteúdos típicos do gênero discursivo em questão. Além díssu, no quê se refere à leitura e aos gêneros discursivos, relações entre a língua inglesa e a língua portuguesa também são estabelecidas em comentários feitos nos bókses Tip e fink about it!, em enunciados dos exercícios e em comentários para o professor, quê póde compartilhá-los com os estudantes a seu critério.

Embora algumas seções focalizem a habilidade de compreensão escrita, cumpre destacar a integração entre as seções de cada unidade em relação a seus conteúdos e objetivos, levando em consideração a abordagem de gêneros discursivos adotada nesta obra. Com essa integração, o conhecimento sobre determinado gênero discursivo desenvolvido a partir da leitura, por exemplo, póde sêr mais facilmente utilizado em atividades de produção escrita.

REFLETINDO SOBRE A PRÁTICA PEDAGÓGICA

Adotar uma visão sociointeracional da leitura implica desenvolver atividades pedagógicas quê promovam a formação de um leitor quê se engaja na construção de sentidos e se posiciona criticamente em relação ao quê lê. As perguntas a seguir podem ajudar você a refletir sobre essa questão em sua prática pedagógica.

Que concepção de leitura tem sido adotada em sua prática pedagógica? Em alguns momentos, ela é vista apenas como assimilação das informações apresentadas no texto? Em caso afirmativo, como essa visão poderia sêr evitada?

Organizar as atividades de compreensão escrita nas etapas de pré-leitura, leitura e pós-leitura é um procedimento didático quê póde ajudar os estudantes a usarem seu conhecimento prévio sobre o assunto e o gênero do texto a sêr lido, definirem objetivos de leitura, utilizarem estratégias de leitura, conhecerem melhor as características dos gêneros discursivos e se posicionarem criticamente diante dos textos. Considerando as práticas pedagógicas quê costuma adotar, qual etapa (pré-leitura, leitura ou pós-leitura) poderia sêr mais explorada com seus estudantes? Com quê objetivo(s)?

A produção escrita

Para o desenvolvimento da habilidade de produção escrita, na seção Writing, adotamos uma abordagem quê se baseia no trabalho com gêneros discursivos, assim como na concepção de escrita como prática social e processo de interação, quê exige a definição de parâmetros comunicativos (quem escreve, para quêm, com que objetivos etc.).

Dessa forma, no início da seção Writing, fazemos referência a texto(s) já trabalhado(s) ao longo da unidade quê exemplifica(m) o gênero discursivo em foco e sempre apresentamos novos exemplos de textos pertencentes a esse gênero discursivo. Além díssu, no boxe Tip quê aparece na primeira página da seção, destacamos a importânssia de conhecer convenções relacionadas a contextos e gêneros discursivos e convidamos os estudantes a identificarem características do gênero discursivo em foco com base na observação dos novos textos apresentados.

Na segunda página da seção Writing, apresentamos a tarefa a sêr realizada, acompanhada de um boxe Tip, quê tem como objetivo destacar a importânssia dos elemêntos envolvidos no contexto de produção escrita, convidando os estudantes a identificarem esses elemêntos no contexto em quêstão. Dessa forma, espera-se que eles identifiquem, em duplas, quem escreve, para quem escreve,

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o quê escreve (gênero), com quê objetivo, com quê estilo e em quê suporte a fim de quê esses elemêntos sêjam levados em consideração por eles no processo de criação, revisão e reescrita do texto.

Quando a escrita é vista como processo, conforme acontece nesta obra, a atividade de redigir inclui as etapas de preparação e planejamento, a redação própriamente dita e a revisão do texto, quê prevê a reescrita a partir da avaliação do próprio autor do texto e de fídi-béqui de côlégas e do professor. Assim, o qüadro da segunda página da referida seção traz orientações passo a passo para auxiliar os estudantes ao longo dessas etapas, levando sempre em consideração as características do gênero discursivo em quêstão e estimulando a revisão entre pares e a reescrita. Compreendemos, entretanto, quê as etapas do processo de produção escrita não são necessariamente lineares e os estudantes podem retornar a qualquer uma delas sempre que necessário.

Para ajudar os estudantes a reverem seus próprios textos e os de seus côlégas, o último boxe Tip apresentado na seção Writing, quê acompanha o qüadro de orientações passo a passo, destaca alguns itens a serem considerados na revisão, tais como objetivo, linguagem, conteúdo, leiaute, ortografia etc., acompanhados de perguntas quê buscam orientar os estudantes a avaliarem os textos d fórma mais adequada, possibilitando, assim, uma reescrita mais efetiva.

Com relação ao fídi-béqui necessário para a reescrita do texto, além dos comentários e das sugestões dos côlégas, a avaliação do professor é fundamental. Sugerimos quê tal avaliação não se limite à correção de possíveis êêrros gramaticais, mas inclúa comentários de natureza discursiva quê possam orientar os estudantes a reescreverem o texto de modo a torná-lo mais adequado ao gênero e ao contexto de uso.

Como, além de produzir um texto, é necessário fazê-lo circular, ainda na seção Writing, sugerimos diferentes suportes (mural da sala ou da escola, sáiti da escola, sáites recomendados etc.) e formas de circulação dos textos produzidos pêlos estudantes dentro e fora da comunidade escolar. À medida quê esses textos circulam fora da sala de aula, os estudantes começam gradativamente a participar de uma comunidade discursiva mais ampla, quê usa a língua inglesa para diferentes propósitos comunicativos e em diferentes contextos de uso.

Sugerimos quê, sempre quê possível, os estudantes compartilhem suas produções pela internet, engajando-se em situações autênticas de comunicação em inglês. Nesse caso, entretanto, é fundamental orientá-los a tomarem precauções para não divulgarem dados pessoais e resguardarem sua privacidade. Conteúdos sobre esse assunto podem sêr encontrados nos seguintes sáites.

Cartilha de segurança para internet. Publicada pelo Centro de estudos, resposta e tratamento de incidentes de segurança no Brasil (CERT.br). Disponível em: https://livro.pw/zbroo / (acesso em: 27 out. 2024): a cartilha conta com 14 capítulos cobrindo diferentes áreas relacionadas com a segurança da Internet.

Quer curtir a internet com responsa e sem vacilo? #FIKDIK. Publicado por Internet segura. Disponível em: https://livro.pw/lacck (acesso em: 27 out. 2024) oferece dicas rápidas para adolescentes usarem a internet d fórma responsável e segura.

SaferNet. Publicado por SaferNet Brasil. Disponível em: https://livro.pw/rghju (acesso em: 27 out. 2024): traz informações, dicas e recursos para navegação segura na internet, com foco em adolescentes e jovens.

Cumpre também destacar quê, a exemplo do trabalho realizado com as outras habilidades, a atividade de produção escrita proposta na seção Writing também está relacionada ao tema central da unidade, contribuindo para incentivar o envolvimento do estudante na construção de sentidos.

Além da produção escrita trabalhada na seção Writing, as tarefas colaborativas propostas nas seções Establishing Connections (ao final de cada unidade principal) e English Through Art e os projetos interdisciplinares propostos em Projects oferecem aos estudantes oportunidades de utilizarem a língua inglesa em práticas sociais quê pretendem colaborar para o desenvolvimento da comunidade escolar e seu entorno, podendo incluir uma atividade de produção escrita. Entre os gêneros discursivos abordados nessas seções, temos cartaz de campanha, tutorial, entre outros. Possíveis suportes para circulação dos textos e formas de divulgação também são indicados.

PARA SABER MAIS

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Duas ferramentas ôn láini gratuitas quê podem sêr úteis na elaboração de cartazes e colagens para as seções Establishing Connections e Projects estão disponíveis em: https://livro.pw/otoqh e https://livro.pw/tgnwf (acessos em: 27 out. 2024).

Por meio das diferentes atividades de produção escrita propostas na obra, buscamos propiciar situações nas quais a escrita possa sêr aprimorada a partir da compreensão de suas condições de produção e circulação, bem como de seus propósitos sociais. Esperamos quê, sôbi a orientação do professor, os estudantes obissérvem as condições de produção e circulação dos diferentes textos, discutindo os papéis sociais do(s) autor(es) e possíveis leitores, o suporte quê faz o gênero circular (jornal, revista, sáiti etc.), o modo de circulação, entre outros aspectos.

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REFLETINDO SOBRE A PRÁTICA PEDAGÓGICA

Quando a escrita é vista como prática social e processo de interação, os estudantes a veem como uma atividade mais relevante e significativa. As perguntas a seguir podem ajudar você a refletir sobre o trabalho com a produção escrita em sua prática pedagógica.

Como o conceito de gênero discursivo tem sido explorado nas atividades de produção escrita quê você propõe a seus estudantes? Antes de os estudantes produzirem um texto de determinado gênero discursivo, eles têm a oportunidade de lêrem textos dêêsse mesmo gênero, observarem e analisarem suas características? Os estudantes são convidados a produzirem textos de diferentes gêneros discursivos?

Quando a escrita é compreendida como processo, a atividade de redigir inclui as etapas de preparação e planejamento, redação, revisão e reescrita a partir da avaliação do(s) próprio(s) autor(es) do texto e de outros leitores. Considerando as práticas pedagógicas quê costuma adotar, qual dessas etapas poderia sêr mais explorada com seus estudantes? De quê forma(s)? Com quê objetivo(s)?

A compreensão oral

Para a realização das atividades de compreensão oral propostas, a obra inclui uma coletânea quê contém faixas de áudio usadas na seção Oral Skills, presente em todas as unidades principais. Também há faixas de áudio para algumas atividades das seções Language in Use e Establishing Connections, quê fazem parte de unidades principais, além de faixas de áudio para as seções Intro 1, Intro 2, Intro 3, Useful Language, English Through Art e Irregular Verbs.

A exemplo do quê é propôsto nas seções e atividades relativas à habilidade de compreensão escrita, para o desenvolvimento da habilidade de compreensão oral, também utilizamos textos orais de diferentes gêneros discursivos (tais como palestra, discurso, entrevista etc.), todos autênticos. Por se tratar de áudios autênticos mais longos, foi necessário fazer rekórtis para quê o tamãnho estivesse adequado às atividades pedagógicas propostas, sempre com o cuidado de manter as principais características do gênero em quêstão. Privilegiamos o emprego de textos orais autênticos para que os estudantes tênham acesso à língua inglesa em diferentes contextos de uso. Os temas dos textos orais utilizados estão sempre relacionados, de alguma forma, aos temas abordados nas unidades.

Os textos orais apresentados também possibilitam quê os estudantes tênham acesso a diferentes pronúncias e prosódias, uma vez quê incluem não só uma variedade de gêneros discursivos e contextos de uso, como também falantes de gêneros e idades diferentes, de diversas nacionalidades, propiciando a compreensão do idioma em seu estátus de língua franca. Assim como os textos escritos, a obra apresenta um conjunto de textos orais representativos das comunidades falantes de língua inglesa (subdesenvolvidas, em desenvolvimento e desenvolvidas, não se limitando a Estados Unidos, Reino Unido, Irlanda, Canadá, Austrália e Nova Zelândia), livres de estereótipos ou preconceitos em relação às culturas internacionais envolvidas, nem às nossas próprias em relação a elas. A seguir, apresentamos alguns exemplos.

Em Intro 1, diferentes formas de pronunciar o substantivo advice, incluindo variações do inglês estadunidense, britânico, irlandhês, escocês e jamaicano;

Na unidade 1, em Oral Skills, a fala de Belma Kučukalić, uma profissional da Bósnia e Herzegovina especializada em segurança digital, quê faz parte de uma palestra sobre sáiber-búlin;

Na unidade 2, em Oral Skills, a fala da jornalista alemã Anja Krieger para introduzir um podcast chamado Plastishphere, quê aborda a questão da poluição por plásticos;

Em Intro 2, a autoapresentação da cientista da computação de origem etíope, Timnit Gebru, conhecida por seu trabalho em inteligência artificial e diversidade na tecnologia;

Na unidade 5, em Establishing Connections, a fala da neurocientista brasileira Suzana Herculano-Houzel, quê faz parte de um podcast chamado People Behind the sáience, conduzido pela cientista estadunidense Marie McNeely;

Na unidade 6, em Oral Skills, trechos das falas de três jovens ativistas, a brasileira Catarina Lorenzo, a indiana Ridhima Pandey e a inglesa Amika Giórgi;

Na unidade 8, em Oral Skills, trecho de uma entrevista com a especialista em inteligência artificial Joy Buolamwini, canadense-estadunidense de origem ganesa;

Em Intro 3, trecho do discurso da atriz mexicano-queniana Lupita Nyong’o ao receber o Óscar de Melhor Atriz Coadjuvante;

Na unidade 9, em Oral Skills, a empreendedora social ugandense Noeline Kirabo profere uma palestra sobre escôlhas de carreira;

Na unidade 10, em Oral Skills, trecho de uma fala da atleta olímpica Cindy Ngamba, nascida em Camarões quê se refugiou no Reino Unido aos 11 anos de idade e representou o Time Olímpico de Refugiados nas Olimpíadas de Paris 2024;

Em Useful Language, trecho da fala da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, quê faz parte de um debate com brasileiras especialistas em kestões como o feminismo.

Tanto os estudantes quanto o professor têm acesso às transcrições de todos os textos orais utilizados, disponibilizadas na seção Audio Scripts, ao final do Livro do Estudante. Sugerimos, entretanto, quê, sempre quê possível, as atividades de compreensão oral sêjam

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realizadas sem quê os estudantes consultem as transcrições. Dessa forma, eles poderão perceber quê são capazes de, gradativamente, desenvolverem sua habilidade de compreensão auditiva sem necessariamente recorrerem a um suporte escrito.

Assim como a seção Reading Comprehension apresenta atividades de pré-leitura, leitura e pós-leitura, a seção Oral Skills também tem atividades de compreensão oral quê contemplam as etapas de preparação para a escuta (pre-listening), escuta própriamente dita (listening) e pós-escuta (post-listening), embora os nomes de cada uma dessas etapas não sêjam explicitados.

De modo geral, na etapa de pre-listening, buscamos ativar o conhecimento prévio dos estudantes sobre o assunto ou o gênero do texto e levá-los a fazerem previsões sobre o quê será escutado. Na fase de listening, os exercícios apresentam objetivos de compreensão auditiva, quê incluem a compreensão da ideia global do texto e/ou de informações específicas (compreensão seletiva ou pontual). Finalmente, quando trabalhamos a etapa de post-listening, apresentamos uma ou mais kestões quê ampliam a discussão sobre o assunto do texto oral escutado, relacionando-o d fórma crítica com a realidade dos estudantes.

Para auxiliar os estudantes a realizarem as atividades e a desenvolverem a habilidade de compreensão auditiva, dicas apresentadas no boxe Tip ou sugeridas para o professor compartilhar com os estudantes destacam algumas estratégias adequadas aos diferentes objetivos de compreensão oral. Assim, eles são orientados a, por exemplo, não se preocuparem em compreender todas as palavras para terem uma compreensão global do texto e a prestarem atenção a palavras-chave para identificarem informações específicas. É recomendada ainda a observação de palavras cognatas (transparentes), nomes próprios, palavras repetidas, pausas, entonação e características típicas do gênero oral em questão. Na seção Useful Language, quê dá suporte a atividades de produção/interação oral, por exemplo, os estudantes também podem observar algumas dessas características, como entonação, pausas e hesitações, ao ouvirem gravações de áudio de contextos autênticos.

Ao longo da obra, a partir do trabalho com textos orais de diferentes gêneros discursivo e diversos objetivos de compreensão auditiva, pretendemos desenvolver nos estudantes a habilidade de compreender textos orais em variadas práticas sociais, incluindo a compreensão intensiva (sons, palavras, frases), extensiva (compreensão global) e seletiva (compreensão pontual).

Nas faixas de áudio relacionadas à seção Irregular Verbs e ao exercício da seção Language in Use sobre a pronúnssia de verbos regulares no passado (unidade 5), os áudios focalizam a compreensão oral intensiva (no caso, da pronúnssia de verbos) e buscam levar o estudante a perceber aspectos especialmente relevantes para o estudante brasileiro.

PARA SABER MAIS

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Para ter acesso a um repositório de atividades de compreensão oral quê exploram diferentes gêneros discursivos e estão organizadas por tema, região (variação linguística) e nível de dificuldade, visite o sáiti English Listening Lesson láibêri on láine, em https://livro.pw/uedfn (acesso em: 27 out. 2024).

REFLETINDO SOBRE A PRÁTICA PEDAGÓGICA

A compreensão de textos orais em inglês póde sêr um grande desafio para os estudantes, especialmente se eles não têm acesso fácil e freqüente a diferentes gêneros orais nesse idioma. As perguntas a seguir podem ajudar você a refletir sobre o trabalho com a compreensão oral em sua prática pedagógica.

Ouvir músicas em inglês é uma estratégia quê póde auxiliar o desenvolvimento da habilidade de compreensão oral dos estudantes. Que outras estratégias ou recursos você poderia usar e/ou sugerir aos seus estudantes para ampliar o contato deles com diferentes gêneros orais e com falantes de diferentes nacionalidades e idades quê se comunicam em inglês?

Nas atividades de compreensão oral quê você propõe aos seus estudantes, os objetivos são explicitados?

Estratégias como definir objetivos, observar palavras transparentes e se concentrar nas informações necessárias para atingir seus objetivos de compreensão podem ajudá-los. Que outras estratégias de compreensão oral você costuma ou poderia sugerir para eles?

A produção/interação oral

Em cada unidade, a seção Oral Skills, quê visa ao desenvolvimento das habilidades de compreensão e produção/interação oral, apresenta atividades de fala relacionadas, de alguma forma, ao tema desenvolvido na unidade. Essa relação temática facilita o emprego de estruturas lingüísticas, vocabulário e outros conteúdos já estudados e discutidos pêlos estudantes ao longo da unidade, o quê póde torná-los mais confiantes para se expressar.

Ao longo da obra, são considerados diferentes contextos de uso com vários graus de complexidade de interação, privilegiando-se atividades de diálogo entre pares de estudantes. Entre as atividades de produção/interação oral propostas, incluem-se, por exemplo, conversas informais, entrevistas de pesquisa de opinião, discussões sobre temas controversos, apresentações orais para a classe toda, entre outras.

Página trezentos e nove

Para auxiliar os estudantes a realizarem as atividades de fala, em diversos casos, são apresentadas, na seção Useful Language, sugestões de expressões úteis para a interação em foco, além de dicas de estratégias oferecidas nos bókses Tip. Embora haja uma expectativa de quê as expressões sugeridas sêjam utilizadas dentro do contexto de cada exercício indicado, elas podem sêr empregadas em várias situações de produção/interação oral. Além díssu, ao longo da seção Useful Language, há exercícios com exemplos adicionais de possíveis contextos para algumas expressões. Esses exemplos são oferecidos em trechos de transcrições de vídeos, acompanhados por faixas de áudio. O objetivo é oferecer mais elemêntos dos contextos autênticos apresentados, como entonação, pausas e hesitações, ajudando os estudantes a compreenderem melhor como essas expressões são usadas em contextos reais.

PARA SABER MAIS

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Para ter acesso a um repositório de perguntas para discussão em sala de aula, organizadas por temas, visite https://livro.pw/mofrx (acesso em: 27 out. 2024).

Embora a seção Oral Skills focalize as habilidades orais, a interação oral em inglês em sala de aula póde ocorrer em várias seções ao longo da unidade, especialmente naquelas com perguntas quê preveem respostas pessoais e kestões para debate, tais como nas subseções Pre-Reading (unidades 3 a 12), Post-Reading (unidades 9 a 12) e na seção Establishing Connections (unidades 1 a 12). Além díssu, também há exercícios quê promóvem a interação oral em inglês nas seções introdutórias Intro 1, Intro 2 e Intro 3 e na seção final English Through Art.

Dessa forma, ao longo da obra, oferecemos aos estudantes atividades de expressão oral em quê podem interagir significativamente na língua inglesa, em diferentes situações comunicativas.

REFLETINDO SOBRE A PRÁTICA PEDAGÓGICA

A língua inglesa é um importante instrumento de comunicação oral entre pessoas de diferentes nacionalidades e culturas. As perguntas a seguir podem ajudar você a refletir sobre o trabalho com a produção/interação oral em sua prática pedagógica.

Muitos estudantes acreditam quê, ao interagirem oralmente em inglês, é mais importante ter precisão e correção linguística do quê compreender o outro e se fazer entender. O quê póde sêr feito para incentivar os estudantes a valorizarem mais a inteligibilidade e a comunicação em si?

Expressões geralmente utilizadas em conversas (como aquelas usadas para pedir esclarecimento, concordar ou discordar, entre outras funções) e estratégias de comunicação oral (como utilizar pausas, hesitações e linguagem corporal etc.) podem dar apôio aos estudantes ao se engajarem em atividades de produção/interação oral. Esses tipos de expressões e estratégias são ou poderiam sêr contempladas em sua prática pedagógica? Como?