UNIDADE 4
TRIGONOMETRIA NA CIRCUNFERÊNCIA E FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS

Moradia indígena

Quando pensamos em uma aldeia indígena, é comum imaginarmos moradias construídas com materiais locais, como palha, madeira, fô-lhas e cipós. Entretanto, existem diferentes tipos de habitação indígena. A aldeia kaikoturé, por exemplo, do povo gavião parkatêjê, localizada no município de Bom Jesus do Tocantins (PA), é composta de 33 moradias de alvenaria cobertas por telhas de barro e com fornecimento de á gua, energia elétrica e rê-de de esgoto. Apesar de ter sido influenciado por não indígenas, o povo gavião parkatêjê, manteve os côstúmes de seus antepassados, como a disposição das moradias em formato circular, garantindo a tradicional organização social e cerimonial da aldeia.

Fontes dos dados: POVOS INDÍGENAS NO BRASIL MIRIM. Casas. [S. l.]: Instituto Socioambiental, [2020]. Disponível em: https://livro.pw/pmjpz.

POVOS INDÍGENAS NO BRASIL. Habitações. [S. l.]: Instituto Socioambiental, [2021]. Disponível em: https://livro.pw/yoecs. Acessos em: 28 set. 2024.

Infográfico: Povos indígenas: tradições e modos de vida.

Após ler as informações, converse com os côlégas e o professor sobre os itens a seguir.

1. Em sua opinião, qual é a importânssia de os povos indígenas manterem os côstúmes e as tradições de seus antepassados?

2. Que povos indígenas habitam a região onde você mora? Se necessário, faça uma pesquisa.

3. A disposição das moradias na aldeia kaikoturé e a região delimitada por elas podem sêr associadas a quê figura geométrica plana?

Respostas nas Orientações para o professor.

Fotografia com vista de cima de uma aldeia indígena. Há construções dispostas em dois círculos grandes, ambos com um pátio no centro. Ao redor, vegetação densa e clareiras.

Imagem de satélite da aldeia do povo gavião parkatêjê, Bom Jesus do Tocantins (PA), 2024. Os pátios, regiões onde são realizadas as atividades cerimoniais, ficam localizados ao centro, a uma distância de aproximadamente 100 m das moradias.

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Vídeo: Origem do grau e a circunferência.

Circunferência

Na abertura desta Unidade, foram apresentadas algumas informações sobre a construção das moradias da aldeia kaikoturé, do povo gavião parkatêjê. Uma dessas informações é quê essas moradias foram dispostas em formato circular, lembrando uma circunferência.

Observe, na representação a seguir, alguns elemêntos importantes no estudo da circunferência.

Imagem de uma circunferência com um ponto O, no centro. Textos: A circunferência é a linha formada por todos os pontos que estão à mesma distância de um único ponto (centro da circunferência). O comprimento ou perímetro c de uma circunferência de raio r é dado por c = 2 pi r. O centro é o ponto O, que está à mesma distância de qualquer ponto da circunferência. Em seu perímetro, há os pontos A, B, C, D, e E. Os pontos A e C são opostos, e há um segmento de reta traçado entre eles, e ele passa pelo ponto O. Texto: Diâmetro é qualquer segmento de reta que passe pelo centro e cujas extremidades são pontos da circunferência. Sua medida é o dobro da medida do raio. AC é um diâmetro dessa circunferência. Entre os pontos O e B há outro segmento de reta. Texto: Raio é qualquer segmento de reta com uma extremidade no centro e outra em um ponto qualquer da circunferência. O B é um raio dessa circunferência. Entre os pontos E e D, que não são opostos, há outro segmento de reta. Texto: Corda é qualquer segmento de reta com extremidades sobre a circunferência. D E é uma corda dessa circunferência.

DICA

Nesta coleção, usaremos o termo raio tanto para nos referirmos a qualquer segmento de reta com extremidades no centro e em um ponto da circunferência como a seu correspondente comprimento.

PARA PENSAR

pôdêmos afirmar quê o diâmetro de uma circunferência também é uma kórda? Justifique.

Resposta esperada: Sim, porque as extremidades do diâmetro estão na circunferência e, em particular, o diâmetro é uma kórda quê passa pelo centro da circunferência.

ATIVIDADE RESOLVIDA

R1. Na abertura desta Unidade, foram apresentadas algumas informações sobre as moradias do povo indígena gavião parkatêjê cuja aldeia kaikoturé está localizada no município de Bom Jesus do Tocantins (PA). Nessa aldeia, 33 casas estão dispostas sobre uma circunferência com cerca de 200 m de diâmetro. Considerando quê a distância x entre quaisquer duas casas adjacentes seja igual e desprezando as dimensões das casas, calcule o valor de x, em métro. Adote (pi)" ≃ 3,14.

Resolução

Inicialmente, calculamos o comprimento c da circunferência sobre a qual estão dispostas as 33 casas da aldeia:

c = 2 ⋅ (pi)" r ≃ 2 ⋅ 3,14 ⋅ 2002 = 628; ou seja, aproximadamente 628 m.

Como há 33 casas dispostas sobre essa circunferência e igualmente espaçadas, temos:

x =62833 ≃ 19; ou seja, aproximadamente 19 m.

Portanto, a distância entre duas casas adjacentes sobre a circunferência é aproximadamente 19 m.

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Arcos e ângulos em uma circunferência

Muitas construções prediais baseiam-se em estilos arquitetônicos e podem refletir influências históricas. O estilo românico, quê surgiu na Europa Medieval, está presente em diversas construções no Brasil. Em Recife (PE), por exemplo, nas portas e janelas da fachada do museu da Academia Pernambucana de lêtras é possível perceber figuras quê lembram arcos de circunferência, uma das características mais significativas da arquitetura românica, conhecida pêlos arcos de volta perfeitos.

Imagem de um casarão, com 3 portas e 9 janelas na fachada. Uma ampliação mostra que há arcos entre os pilares em frente a cada uma das portas.

Museu da Academia Pernambucana de lêtras (APL), Recife (PE), 2020. O casarão quê abriga a APL foi construído em meados do século XIX e foi residência do barão português Rodrigues Mendes.

Imagem de uma circunferência com centro O. Há dois pontos localizados nela, A e B. O arco A B verde tem a menor distância entre eles, e o arco A B vermelho, a maior distância.

Na imagem ao lado direito da página, os pontos A e B dividem a circunferência de centro O em duas partes denominadas arcos de circunferência. Os pontos A e B são as extremidades dêêsses arcos de circunferência, cada um dos quais póde sêr indicado por AB.

Quando os pontos A e B, quê determinam um arco, são coincidentes, esse arco é nulo ou corresponde a um arco de uma volta. Quando A e B correspondem às extremidades de um diâmetro da circunferência, dizemos quê esse arco corresponde a uma semicircunferência. Analise os exemplos a seguir.

Imagem de uma circunferência com centro O. A e B agora estão sobre um mesmo ponto, portanto A é equivalente a B.

Arco nulo AB.

Imagem como a anterior, agora com um ponto C. O arco A C B ocupa toda a circunferência.

Arco de uma volta ACB.

Imagem de uma circunferência com centro O, com os pontos A, B e C. Os pontos A e B são opostos, e C está mais próximo de B. Há um segmento de reta entre A e B, e ele passa pelo ponto O. O arco A B está indicado e ocupa metade da circunferência.

Semicircunferência ACB.

DICA

Para especificar a qual dos arcos estamos nos referindo, podemos destacar um ponto entre as extremidades do arco e utilizar a seguinte notação:

Imagem de uma circunferência com centro O, com os pontos A, B, C e D. O arco A D B é a menor distância entre os pontos A e B, passando por D. O arco A C B é a maior distância entre os pontos A e B, passando por C.

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pôdêmos associar um arco de circunferência ao ângulo central correspondente. Observe, em destaque na figura, o ângulo central AÔB quê define o arco de circunferência AB indicado em vermelho.

Imagem de uma circunferência com centro O, com os pontos A e B. Há um segmento de reta ligando o ponto O ao ponto A e o ponto O ao ponto B. O arco A B está traçado e o ângulo A O B está indicado.

Unidades de medida de ângulos e de arcos

Em relação a um arco de circunferência, podemos determinar seu comprimento (ou medida linear) e sua medida angular.

O comprimento de um arco está relacionado ao comprimento do raio da circunferência e à medida do ângulo central correspondente. Em uma circunferência de centro O, por exemplo, o comprimento de um arco de circunferência AB correspondente a um ângulo central (alfa)" é dado pela distância percorrida de A até B sobre a circunferência ao se realizar um giro de ângulo (alfa)" em torno de O. Usamos unidades de comprimento para exprimir o comprimento de um arco: milímetro, centímetro, métro etc.

Já a medida angular de um arco depende exclusivamente do ângulo central correspondente a ele, sêndo a medida angular dêêsse arco igual à medida dêêsse ângulo central. Quando dizemos apenas medida de um arco, estamos nos referindo à medida angular do arco. Acompanhe um exemplo.

Imagem como a anterior, agora com o ângulo A O B nomeado como alfa. Texto: Arco: A B. Ângulo central: A O B. Medida angular de A B : med abre parêntese arco A B fecha parêntese = med abre parêntese ângulo A O B fecha parêntese = alfa.

Para indicar a medida angular de um arco ou a medida de um ângulo, em geral, utilizamos o grau ou o radiano como unidade de medida.

Grau (°)

Ao dividirmos uma circunferência em 360 partes congruentes, cada uma dessas partes corresponde a um arco de medida angular 1 grau, quê indicamos por 1°. Assim, uma volta completa corresponde a um arco de 360°.

Dois submúltiplos do grau são: minuto ((minutos)") e segundo ( (segundos)").

1° = 60(minutos)"

1(minutos)" = 60(segundos)"

Imagem de uma circunferência de centro O. Uma ampliação mostra os pontos A e B na circunferência, muito próximos. Texto: Med abre parêntese arco A B fecha parêntese = um grau.

PARA PENSAR

Considere, na figura, as duas circunferências concêntricas e o ângulo central de medida (alfa)" quê determina os arcos AB e CD, destacados em azul.

Imagem de uma circunferência menor inscrita em uma circunferência maior, ambas de centro O. Há os arcos com extremidades nos pontos A e B, na circunferência menor, e C e D, na circunferência maior, e ambos têm ângulo igual a alfa.

pôdêmos afirmar quê AB e CD são arcos:

de mesma medida angular? Justifique.

Resposta esperada: Sim, pois esses arcos de circunferência correspondem ao mesmo ângulo central de medida (alfa)".

de mesmo comprimento? Justifique.

Resposta esperada: Não, pois apesar de esses arcos de circunferência terem medidas angulares iguais, estão contidos em circunferências cujos raios têm comprimentos diferentes. Portanto, esses arcos de circunferência têm comprimentos diferentes.

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Radiano (rad)

Um arco de medida angular 1 radiano (1 rad) tem, por definição, o mesmo comprimento do raio da circunferência na qual está contido, ou seja, dada uma circunferência de raio r, um arco de medida angular 1 rad tem comprimento igual a r. Como o comprimento de uma circunferência de raio r é igual a 2(pi)"r, a medida angular do arco de uma volta em uma circunferência é dada por:

2πr =2π 1 rad =2π rad

Observe, a seguir, a medida angular de alguns arcos expressa em grau e em radiano.

Imagem do arco A O B, com segmentos de reta ligando os pontos A e B ao ponto O. O segmento B O está na vertical e o segmento A O, na horizontal. Texto: 1 sobre 4 de volta. Med abre parêntese arco A B fecha parêntese = 90 graus ou abre parêntese arco A B fecha parêntese = pi sobre 2 rad.

Imagem semelhante à anterior, agora com ambos os segmentos de reta na horizontal. Texto: 1 sobre 2 de volta. Med abre parêntese arco A C fecha parêntese = 180 graus ou abre parêntese arco A C fecha parêntese = pi rad.

Imagem semelhante à anterior, agora com o segmento de reta D O na vertical e o segmento A O, na horizontal. Texto: 3 sobre 4 de volta. Med abre parêntese arco A D fecha parêntese = 270 graus ou abre parêntese arco A D fecha parêntese = 3 pi sobre 2 rad.

Imagem semelhante à anterior, agora com o arco A O E. A e E estão no mesmo ponto e não há segmentos de reta. Texto: Uma volta. Med abre parêntese arco A E fecha parêntese = 360 graus ou abre parêntese arco A E fecha parêntese = 2 pi rad.

PARA PENSAR

escrêeva a medida angular dos arcos AC, AD e AE em função da medida angular do arco AB .

med(AC)= 2 ⋅ med(AB); med(AD) = 3 ⋅ med(AB); med(AE) = 4 ⋅ med(AB)

ATIVIDADES RESOLVIDAS

R2. Determine a medida angular, em radiano, de um arco de 135°.

Resolução

Como a medida angular de um arco de circunferência correspondente a uma volta completa é 360° ou 2(pi)" rad, podemos escrever a seguinte proporção:

Medida angular do arco, em grau

Medida angular do arco, em radiano

360

2(pi)"

135

x

360135=2πx360x =270π x =270π360=3π4

Portanto, um arco de 135° corresponde a um arco de 3π4 rad.

R3. Expresse, em grau, a medida angular de um arco de 5π3 rad.

Resolução

pôdêmos escrever a seguinte proporção:

Medida angular do arco, em grau

Medida angular do arco, em radiano

360

2(pi)"

x

5π3

360x=2π5π31800π3=2πx x =600π2π=300

Portanto, um arco de 5π3 rad corresponde a um arco de 300°.

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R4. Em uma circunferência, cujo raio tem 4 cm, qual é o comprimento de um arco de medida angular 108°?

Resolução

Como o comprimento dessa circunferência é dado por 2(pi)"r, podemos escrever a seguinte proporção:

Medida angular do arco, em grau

Comprimento do arco, em centímetro

360

2(pi)" ⋅ 4

108

x

360108=2π4x360x =864π x =864π360=125 π

Portanto, um arco de 108° dessa circunferência tem comprimento de 125 (pi)" cm ou aproximadamente 7,536 cm.

De modo geral, temos a relação a seguir.

Em uma circunferência de centro O e raio r, considere um arco ABcorrespondente a um ângulo central de medida (alfa)". pôdêmos relacionar o comprimento (éli)" dêêsse arco à medida (alfa)", dada em:

grau, por: (éli)" = α3602(pi)"r;

radiano, por: (éli)" = (alfa)" r.

PARA PENSAR

A quantos graus corresponde 1 rad? Adote (pi)" ≃ 3,14.

Aproximadamente 57,3°.

ATIVIDADES

DICA

Nas atividades 1 a 14, utilize 3,14 como aproximação de (pi)".

1. Observe a circunferência de centro O representada a seguir.

Imagem de uma circunferência com os pontos A, B, C, D, E, F, G, e H. No centro, o ponto O. Há os seguintes segmentos de reta: A H, B O, C G, D O e E F. O segmento C G passa pelo centro.

Determine quais dos segmentos de reta indicados correspondem a:

a) raios dessa circunferência;

OB¯, OC¯ OD¯ e OG¯

b) diâmetros dessa circunferência;

CG¯

c) kórdas dessa circunferência.

AH¯, CG¯ e EF¯

2. Calcule o comprimento de uma circunferência de:

a) 5 cm de raio;

31,4 cm

b) 18 dm de diâmetro;

56,52 dm

c) 7 m de diâmetro.

21,98 m

3. Determine quantos centímetros tem o raio de uma circunferência com comprimento aproximado de:

a) 15,7 cm;

2,5 cm

b) 25,12 m;

400 cm

c) 43,96 dm;

70 cm

d) 75,36 cm.

12 cm

4. Utilizando régua e compasso, represente uma circunferência de centro O com:

a) raio medindo 5 cm;

b) diâmetro medindo 8 cm;

c) comprimento medindo 7(pi)" cm.

Construção do estudante.

5. O sistema de engrenagens representado a seguir é formado por três catracas: A, B e C. Os raios das catracas B e C correspondem, respectivamente, à mêtáde e a um quarto do raio da catraca A. Nesse sistema de engrenagens, quantas voltas realizam as catracas B e C enquanto a catraca A gira 300 voltas?

Ilustração de 3 engrenagens, A, B e C. A engrenagem A é a maior, B a intermediária e C, a menor. C está entre A e B.

catraca B: 600 voltas; catraca C: 1.200 voltas

6. Utilizando um programa de computador, João construiu uma circunferência. Em seguida, com uma das ferramentas dêêsse programa, construiu uma ampliação dessa circunferência, de maneira quê seu comprimento tivesse 4 unidades a mais quê o da original. Em relação à figura original, em quantas unidades aumentou o raio da circunferência ôbitída na ampliação?

2π unidade de medida de comprimento ou aproximadamente 0,637 unidade de medida de comprimento

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7. Em uma atividade integrando ár-te e Matemática, uma estudante desenhou, com régua, um segmento de reta com 16 cm em preto. Depois, com compasso, construiu uma linha curva vermelha formada por sete semicircunferências cujos diâmetros estão justapostos sobre o segmento de reta, conforme representado a seguir. Qual é o comprimento da linha curva vermelha construída por essa estudante?

Imagem de segmento de reta horizontal, na cor preta. Sobre ele, ocupando toda sua extensão, há 7 semicírculos cujos diâmetros, juntos e alinhados, compõem o segmento de reta.

aproximadamente 25,12 cm

8. Expresse, em grau, cada medida angular indicada a seguir.

a) (pi)" rad

180°

b) 2π5 rad

72°

c) π6 rad

30°

d) 6π4 rad

270°

e) π3 rad

60°

f) π4 rad

45°

9. A seguir, está representada uma circunferência de centro O e alguns de seus elemêntos. Determine o comprimento e a medida angular, em grau, do arco de circunferência APB̂.

Imagem de uma circunferência com centro O, com os pontos A e B. Há um ponto p no arco A B. B O = 5 centímetros e o ângulo A O B mede 135 graus.

comprimento de APB: aproximadamente 11,775 cm; med(APB)=135°

10. Expresse, em radiano, a medida angular de cada arco de circunferência indicada a seguir.

a) med(AB) = 150°

med(AB)=5π6 rad

b) med(AB) = 200°

med(AB)=10π9 rad

c) med(AB) = 340°

med(AB)=17π9 rad

d) med(AB) = 250°

med( AB) = 25π18 rad

11. Rafaela faz um curso em quê está aprendendo a desenvolver jôgos para computador. Para representar a personagem de um jogo quê ela está desenvolvendo, Rafaela desenhou um arco de circunferência com 12 mm de raio e 62,8 mm de comprimento e coloriu a região interna da figura, conforme representado. Qual é a medida angular do arco de circunferência desenhado por Rafaela? Expresse essa medida angular em grau e em radiano.

Imagem do personagem, que é uma cabeça circular com a boca aberta. A boca é equivalente a uma área ausente correspondente a um setor do círculo.

300° ou 5π3 rad

12. A partir da figura de uma circunferência com 36 cm de diâmetro, Mário desenhou um arco de circunferência de medida angular 210°. Quantos centímetros de comprimento tem esse arco de circunferência?

65,94 cm

13. Observe, a seguir, uma obra do artista brasileiro Luiz Sacilotto (1924-2003).

Pintura representando um padrão composto por figuras circulares. Cada uma delas possui uma mesma área ausente, correspondente a um setor da figura. Elas estão posicionadas em diferentes direções de seus círculos. Elas estão alinhadas em 7 linhas e 7 colunas.

SACILOTTO, Luiz. C8218. 1982. Têmpera sobre tela, 70 cm × 70 cm. Coleção particular.

Para realizar uma releitura dessa obra, um estudante construiu em um computador a figura a seguir, quê corresponde a um setor circular.

Imagem de uma das figuras circulares descritas na imagem anterior, agora com a indicação de que o raio do círculo mede 2 centímetros e de que o ângulo do setor ausente é de pi sobre 4 rad.

DICA

Um setor circular é uma região do círculo determinada por um ângulo central. Qual é o perímetro da figura construída por esse estudante?

14,99 cm

PARA AMPLIAR

Acesse êste sáiti, quê apresenta informações sobre o artista Luiz Sacilotto.

SACILOTTO. [S. l.], c2024. sáiti. Disponível em: https://livro.pw/nyxur. Acesso em: 29 jul. 2024.

14. Atividade em grupo. Com um colega, demonstrem a seguinte afirmação.

Resposta nas Orientações para o professor.

Dada uma circunferência de centro O e raio r, o comprimento de um arco AB nessa circunferência, sêndo med(AÔB) = 2 rad, é igual ao diâmetro dessa circunferência.

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Ciclo trigonométrico

Os conceitos envolvendo circunferências estudados até aqui serão a base para os próximos estudos. Nosso objetivo é definir as razões trigonométricas seno, cosseno e tangente para qualquer medida de ângulo. Para isso, precisamos definir conceitos como circunferência orientada e ciclo trigonométrico. Acompanhe a seguir.

Considere uma circunferência de centro O e raio r em quê se define o sentido anti-horário como positivo. Essa figura é chamada de circunferência orientada. Fixamos essa circunferência orientada em um sistema de eixos cartesianos de maneira quê seu centro O coincida com a origem dêêsse sistema, ou seja, O(0, 0). Além díssu, consideramos o raio unitário, ou seja, r = 1.

Imagem do círculo trigonométrico. Há uma circunferência sobre duas retas, x e y, sendo x horizontal e y, vertical. O centro dela está sobre o ponto O, localizado em x = o e y = 0. A circunferência atravessa a reta nos seguintes pontos: x = 1 e y = 0, x = 0 e y = 1, x = menos 1 e y = 0 e x = 0 e y = menos 1. Está indicado que o sentido entre x = 1 e y = 0 e x = 0 e y = 1 é positivo, e entre x = 1 e y = 0 e x = 0 e y = menos 1, negativo.

A essa estrutura denominamos ciclo trigonométrico (ou circunferência trigonométrica). Nele, convencionamos o ponto A(1, 0) como a origem dos arcos a sêr medidos, denominados arcos trigonométricos. No ciclo trigonométrico, os eixos cartesianos dividem a circunferência em quatro partes congruentes, denominadas quadrantes, e numeradas, no sentido positivo, como I, II, III e IV. A cada ponto M do ciclo trigonométrico associamos a medida angular do arco AM expressa em grau ou em radiano. Observe os exemplos, considerando o sentido positivo do ciclo trigonométrico.

Imagem como a anterior, agora com os quadrantes indicados. O ponto x = 1 e y = 0 está nomeado como A, e mede 0 graus ou 0 rad e 360 graus ou 2 pi rad. O ponto x = 0 e y = 1 indica 90 graus ou pi sobre 2 rad. O ponto x = menos 1 e y = 0 indica 180 graus ou pi rad. O ponto x = 0 e y = menos 1 indica 270 graus ou 3 pi sobre 2 rad. O setor à direita do eixo y e acima do eixo x é o primeiro quadrante. O setor à esquerda do eixo y e acima do eixo x é o segundo quadrante. O setor à esquerda do eixo y e abaixo do eixo x é o terceiro quadrante. O setor à direita do eixo y e abaixo do eixo x é o quarto quadrante.

DICA

No ciclo trigonométrico, os pontos de interseção entre os eixos e a circunferência não são considerados pontos dos quadrantes.

Arcos kôn-gru-us

No ciclo trigonométrico, podemos associar arcos com diferentes medidas angulares a um mesmo ponto P. Analise os exemplos.

Imagem de círculo trigonométrico com o arco A O P. Ele ocupa o primeiro quadrante e metade do segundo quadrante, e mede 135, no sentido positivo, graus ou 3 pi sobre 4 rad.

Imagem do círculo trigonométrico com o arco A O P. Ele dá duas voltas inteiras nele e mais 135 graus, terminando em um ponto na metade do segundo quadrante. O ângulo entre os pontos A e P mede 135 graus e o arco A O P completo, 855 graus ou 19 pi sobre 4 rad.

Imagem de círculo trigonométrico com o arco A O P. Ele ocupa o quarto e o terceiro quadrantes e metade do segundo quadrante. O ângulo entre os pontos A e P, no sentido positivo, mede 135 graus e o arco A O P completo, no sentido negativo, menos 255 graus ou menos 5 pi sobre 4 rad.

PARA PENSAR

escrêeva a medida angular de outro arco côngruo aos apresentados.

Algumas respostas possíveis: 495° ou 11π4rad; −585° ou -13π4rad.

Note quê esses arcos trigonométricos têm extremidade no mesmo ponto P. Assim, dizemos quê eles são arcos kôn-gru-us ou arcos congruentes.

Dizemos quê dois ou mais arcos trigonométricos são kôn-gru-us ou congruentes entre si caso tênham a mesma extremidade.

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Em relação aos arcos kôn-gru-us apresentados, note quê:

855° = 135° + 2 ⋅ 360° ou 19π4 3π4 rad = rad + 2 ⋅ 2(pi)" rad

−225° = 135° + (−1) ⋅ 360° ou -5π4 rad = 3π4rad + (−1) ⋅ 2(pi)" rad

Dado um arco trigonométrico AP de medida angular (alfa)", com 0° ≤ (alfa)" 360° ou 0 rad(alfa)" 2(pi)"rad, podemos expressar as medidas angulares dos arcos kôn-gru-us a APda seguinte maneira:

(alfa)" + k ⋅ 360° ou (alfa)" + k ⋅ 2(pi)"rad, com k ∈ ℤ

Denominamos esse arco trigonométrico AP de medida angular (alfa)" de 1ª determinação positiva dos arcos kôn-gru-us a ele.

Em relação aos exemplos apresentados, temos quê o arco trigonométrico de medida angular 135° ou 3π4 rad é a 1ª determinação positiva dos demais arcos kôn-gru-us a ele.

Números reais associados a pontos do ciclo trigonométrico

Agora, vamos associar a cada número real m um único ponto P no ciclo trigonométrico da maneira a seguir.

Se m = 0, então P coincide com a origem dos arcos trigonométricos A(1, 0), ou seja, P A.

Se m > 0, então medimos no ciclo trigonométrico, a partir de A(1, 0) e no sentido positivo (anti-horário), um arco de comprimento m e indicamos o ponto P, extremidade de AP.

Se m < 0, então medimos no ciclo trigonométrico, a partir de A(1, 0) e no sentido negativo (horário), um arco de comprimento |m| e indicamos o ponto P, extremidade de AP.

Desse modo, todos os números reais estão associados a algum ponto P do ciclo trigonométrico.

Acompanhe o exemplo.

Imagem de círculo trigonométrico com o arco A O Píndice 1. A = abre parêntese 1 vírgula 0 fecha parêntese. Os seguintes valores para y estão indicados: menos 1, 0 e 1, estando Píndice 1 sobre y = 1. Píndice 1 também mede 2 sobre pi.

O ponto P1, extremidade do arco AP1 de comprimento π2 medido no sentido positivo, está associado ao número real π2.

Como há infinitos arcos trigonométricos associados a um mesmo ponto (arcos côngruos), também podemos associar infinitos números reais a um mesmo ponto P do ciclo trigonométrico.

No exemplo anterior, ao ponto P1 estão associados os números reais na forma π2 + k ⋅ 2(pi)", com k ∈ ℤ, ou seja:

…, -7π2, -3π2, π2, 5π2, 9π2 , …

Página cento e sessenta e quatro

ATIVIDADES RESOLVIDAS

R5. Obtenha a 1ª determinação positiva de um arco de:

a) 1.740°

b) -49π9 rad

Resolução

a) Inicialmente, dividimos 1.740° por 360°, com quociente inteiro, e observamos o résto desta divisão.

Imagem de conta armada de divisão. Dividendo: 1.740. Divisor: 360. Quociente: 4. Resto: 300.

Imagem do círculo trigonométrico com o arco A O P. Ele dá 4 voltas inteiras no círculo e mais 300 graus, no sentido positivo, terminando em um ponto do quarto quadrante. O arco mede 1.740 graus.

Assim, para obtêr o arco de 1.740° são necessárias quatro voltas completas (correspondentes ao quociente da divisão) e mais 300° na quinta volta (correspondente ao résto da divisão).

Portanto, a 1ª determinação positiva de 1.740° é 300°.

b) Observe quê:

-49π9=-13π9-36π9=-13π9-4π=-13π9-22πe-13π9+2π=5π9

Imagem do círculo trigonométrico com o arco A O P. Ele dá duas voltas inteiras no círculo e mais 5 pi sobre 9 rad, no sentido negativo, terminando em um ponto do segundo quadrante. O arco mede menos 49 pi sobre 9 rad.

Assim, segue quê:

-49π9 rad = α + k 2π rad -49π9 rad =5π9 rad +(-3)2π rad

Portanto, a 1ª determinação positiva de -49π9 rad é 5π9 rad.

R6. Determine os números reais, entre 0 e 10(pi)", associados ao ponto P, extremidade do arco trigonométrico indicado na figura.

Imagem do círculo trigonométrico com o arco A O P. Ele dá uma volta inteira nele, no sentido positivo, terminando em um ponto do terceiro quadrante. Ele mede 10 pi sobre 3 rad.

Resolução

Observe quê:

10π3=4π3+6π3=4π3+12π

Assim, a 1ª determinação positiva de 10π3 rad é 4π3 rad. Dessa maneira, o ponto P está associado ao número real 4π3.

Agora, determinamos os números reais, entre 0 e 10(pi)", associados ao ponto P, extremidade dos arcos trigonométricos kôn-gru-us a 4π3 rad.

4π3+ 2 ⋅ 2(pi)" = 16π3

4π3 + 3 ⋅ 2(pi)" = 22π3

4π3+ 4 ⋅ 2(pi)" = 28π3

Portanto, os números reais são 4π3, 10π3,16π3, 22π3 e 28π3.

DICA

Note quê 4π3+ 5 ⋅ 2(pi)" > 10(pi)" e 4π3+ (−1) ⋅ 2(pi)" < 0.

Página cento e sessenta e cinco

ATIVIDADES

15. Calcule a 1ª determinação positiva de um arco de:

a) 1.970°

170°

b) 65π9 rad

11π9 rad

c) -10π9 rad

8π9 rad

d) −1.110°

330°

e) 1.520°

80°

f) -70π9 rad

2π9 rad

16. escrêeva quatro números reais, sêndo dois positivos e dois negativos, quê podem sêr associados a um ponto P, extremidade de um arco trigonométrico de comprimento:

a) 2π3, medido no sentido positivo.

Algumas respostas possíveis: -10π3 -4π3, 8π3, 14π3

b) (pi)", medido no sentido negativo.

Algumas respostas possíveis: −5(pi)", −3(pi)", (pi)", 3(pi)".

17. Em cérto jôgo de tabuleiro, há uma roleta igualmente dividida em 12 partes. Cada jogador, na sua vez, gira o ponteiro dessa roleta três vezes consecutivas no sentido anti-horário, partindo sempre da posição em quê o ponteiro parou no giro anterior, e desloca seu peão no tabuleiro a quantidade de casas correspondente à soma dos valores obtidos na roleta. Por exemplo, se um jogador obtiver na roleta os números 3, 8 e 2, respectivamente, ele deve deslocar seu peão em 13 casas no tabuleiro, pois 3 + 8 + 2 = 13. Observe a posição do ponteiro nessa roleta em cérto momento do jôgo.

Ilustração de uma roleta. Na borda dela há os números de 1 a 12, equidistantes entre si. O ponteiro aponta para o número 1.

A partir dessa posição, Rafael girou a roleta três vezes, no sentido anti-horário, de maneira quê os ângulos realizados pelo ponteiro nesses giros foram de 2π3 rad, 5π3 rad e 3π2 rad.

a) Qual é a medida do ângulo, em grau, correspondente a esses três giros?

690°

b) Quantas casas Rafael deverá deslocar o seu peão no tabuleiro?

19 casas

18. Em cada item, escrêeva uma expressão quê determine as medidas angulares dos arcos associados ao ponto P destacado no ciclo trigonométrico.

a) Imagem de círculo trigonométrico com o arco A O P. O ponto P está localizado no quarto quadrante e A O P mede 315 graus.

a) 315° + k ⋅ 360°, com k ∈ ℤ

b) Imagem de círculo trigonométrico com o arco A O P. O ponto P está localizado no primeiro quadrante e A O P mede 15 pi sobre 12 rad.

5π12 rad + k ⋅ 2(pi)" rad, com k ∈ ℤ

c) Imagem de círculo trigonométrico com o arco A O P. O ponto P está localizado no quarto quadrante e A O P mede 3 pi sobre 10 rad.

17π10 rad + k ⋅ 2(pi)" rad, com k ∈ ℤ

d) Imagem de círculo trigonométrico com o arco A O P. O ponto P está localizado no terceiro quadrante e A O P mede 220 graus.

220° + k ⋅ 360°, com k ∈ ℤ

19. Represente um ciclo trigonométrico e indique os pontos P e Q, associados aos arcos de medida angular 1.250° e -35π4 rad, respectivamente.

Resposta nas Orientações para o professor.

20. No GeoGebra, Carlos representou um octógono regular ABCDEFGH inscrito em um ciclo trigonométrico, de maneira quê seu vértice A coincidisse com a origem dos arcos trigonométricos, conforme representado a seguir.

Imagem de tela do Geogebra com o octógono regular A B C D E F G H inscrito em um ciclo trigonométrico. O centro dele é O. O ponto A está em x = 1 e y = 0. Ponto B: metade do primeiro quadrante. C: x = 0 e y = 1. D: metade do segundo quadrante. E: x = menos 1 e y = 0. F: metade do terceiro quadrante. G: x = 0 e y = menos 1. H: metade do quarto quadrante.

a) Qual é a medida angular do arco de circunferência ABD?

135° ou 3π4 rad

b) Um arco trigonométrico de medida angular 31π4 rad, nesse ciclo trigonométrico, tem extremidade em quê vértice do octógono?

H

Página cento e sessenta e seis

Seno, cosseno e tangente de um número real

Até aqui, estudamos as razões trigonométricas para ângulos agudos (com medida (alfa)" entre 0° e 90°) e para ângulos obtusos (com medida (alfa)" entre 90° e 180°). Lembre-se de quê, dado um triângulo ABC como o da figura, podemos escrever:

sen (alfa)" = ba

cos (alfa)" = ca

tg (alfa)" = bc

Imagem do triângulo A maiúsculo B maiúsculo C maiúsculo. O ângulo do vértice B mede alfa, e do vértice A, 90 graus. Os lados medem o seguinte: Lado B maiúsculo C maiúsculo : a minúsculo. Lado A maiúsculo C maiúsculo : b minúsculo. Lado A maiúsculo B maiúsculo : c minúsculo.

Agora, vamos estender esse estudo definindo as razões trigonométricas seno, cosseno e tangente de um número real.

Seno e cosseno de um número real

Anteriormente, estudamos como associar a cada número real m um único ponto P no ciclo trigonométrico. Agora, vamos definir o seno e o cosseno de um número real m qualquer.

Dado um número real m qualquer associado ao ponto P(a, b) do ciclo trigonométrico, definimos:

seno de m como a ordenada de P, ou seja, sen m = b;

cosseno de m como a abscissa de P, ou seja, cos m = a.

Imagem de círculo trigonométrico com o arco A O P. A = abre parêntese 1 vírgula 0 fecha parêntese e P = abre parêntese a vírgula b fecha parêntese. Os seguintes valores para y estão indicados: A = 0 e P = m, o valor equivalente de P no eixo y é seno de m = b e o valor equivalente de P no eixo x é cosseno de m = a.

PARA PENSAR

No ciclo trigonométrico, qual é o valor do seno e do cosseno de π2? Justifique.

Resposta esperada: O número real π2 está associado no ciclo trigonométrico ao ponto P(0, 1). Assim, sen π2=1 e cosπ2=0.

No ciclo trigonométrico, podemos denominar o eixo das abscissas de eixo dos cossenos e o eixo das ordenadas de eixo dos senos.

No ciclo trigonométrico, um ponto P tem ordenada positiva quando pertence aos quadrantes I ou II e ordenada negativa quando pertence aos quadrantes III ou IV; além díssu, tem abscissa positiva quando pertence aos quadrantes I ou IV e abscissa negativa quando pertence aos quadrantes II ou III. Assim, se um ponto P associado a um número real m está no quadrante:

I, então sen m > 0 e cos m > 0;

III, então sen m < 0 e cos m < 0;

II, então sen m > 0 e cos m < 0;

IV, então sen m < 0 e cos m > 0.

Imagem de círculo trigonométrico indicando os sinais do seno. y é o eixo dos senos. O primeiro e o segundo quadrantes são positivos e o terceiro e o quarto quadrantes, negativos.

Imagem de círculo trigonométrico indicando os sinais do cosseno. x é o eixo dos cossenos. O primeiro e o quarto quadrantes são positivos e o segundo e o terceiro quadrantes, negativos.

PARA PENSAR

Se os valores do seno e do cosseno de um mesmo número real m são negativos, a qual quadrante do ciclo trigonométrico pertence o ponto P associado ao m?

quadrante III

Página cento e sessenta e sete

Tangente de um número real

Inicialmente, para definir a tangente de um número real, temos de considerar um eixo t tangente ao ciclo trigonométrico no ponto A(1, 0), com a mesma orientação do eixo y. Esse eixo tem origem em A(1, 0) e póde sêr denominado eixo das tangentes.

Seja um número real m, com mπ2 + (pi)" k (k ∈ ℤ), associado ao ponto P do ciclo trigonométrico. Definimos a tangente de m como a ordenada do ponto T, determinado na interseção entre o eixo t e a reta OP.

Imagem de círculo trigonométrico com o arco A O Píndice 1. A = abre parêntese 1 vírgula 0 fecha parêntese. Saindo do ponto A, há uma reta vertical, t minúsculo, que corresponde ao eixo das tangentes. Uma reta crescente passa pelo ponto O, pelo ponto P e pelo ponto T maiúsculo, em t minúsculo. O ponto T maiúsculo corresponde à tangente de m.

PARA PENSAR

Explique, geometricamente, por quê não é possível determinar a tangente dos números reais na forma π2+ (pi)" k (k ∈ ℤ).

Resposta esperada: Esses números estão associados, no ciclo trigonométrico, a pontos P de ordenadas π2 ou 3π2. Nesses casos, OP a reta é paralela ao eixo das tangentes, de maneira quê não existe um ponto T quê seja a interseção dessas retas.

Para determinar o sinal da tangente de um número real m, podemos considerar o ponto P associado a m pertencente a cada um dos quadrantes do ciclo trigonométrico. Acompanhe.

Imagem de 4 figuras representando círculos trigonométricos com a tangente de m. Em todas está demonstrado o eixo t minúsculo saindo do ponto A. Primeiro quadrante: Ponto P no primeiro quadrante. Uma reta crescente passa pelo ponto O, pelo ponto P e pelo ponto T maiúsculo, em t minúsculo. O ponto T maiúsculo corresponde à tangente de m, positivo. Segundo quadrante: Ponto P no segundo quadrante. Uma reta decrescente passa pelo ponto P, pelo ponto O e pelo ponto T maiúsculo, negativo. Terceiro quadrante: Ponto P no terceiro quadrante. Uma reta crescente passa pelo ponto P, pelo ponto O e pelo ponto T maiúsculo, positivo. Quarto quadrante: Ponto P no quarto quadrante. Uma reta decrescente passa pelo ponto P, pelo ponto O e pelo ponto T maiúsculo, negativo.

Assim, se um número real m está associado a um ponto P do ciclo trigonométrico pertencente ao quadrante:

I, então tg m > 0;

II, então tg m < 0;

III, então tg m > 0;

IV, então tg m < 0.

Imagem de círculo trigonométrico indicando os sinais da tangente. O eixo das tangentes é paralelo ao eixo y e cruza o ponto A, em x = 0 e y = 1. O primeiro e o terceiro quadrantes são positivos e o segundo e o quarto quadrantes, negativos.

Página cento e sessenta e oito

Observe alguns valores notáveis do seno, do cosseno e da tangente.

Imagem de círculo trigonométrico com o eixo da tangente, t minúsculo. O ponto A = abre parêntese 1 vírgula 0 fecha parêntese. Texto: m = 0 (0 graus). Seno de 0 = 0. Cosseno de 0 = 1. Tangente de 0 = 0.

Imagem de círculo trigonométrico como o descrito anteriormente, agora com um arco indo do ponto A ao ponto x = raiz de 2 e y = 1 sobre 2. Uma reta crescente passa pelo ponto O, pelo ponto na circunferência e pelo ponto raiz de 3 sobre 3, no eixo da tangente. Texto: m = pi sobre 6, 30 graus. Seno de pi sobre 6 = 1 sobre 2. Cosseno de pi sobre 6 = raiz de 3 sobre 2. Tangente de pi sobre 6 = raiz de 3 sobre 3.

Imagem de círculo trigonométrico como o descrito anteriormente, agora com um arco indo do ponto A a um ponto na circunferência onde x = raiz de 2 sobre 2 e y = raiz de 2 sobre 2. Uma reta crescente passa pelo ponto O, pelo ponto na circunferência e pelo ponto 1, no eixo da tangente. Texto: m = pi sobre 4, 45 graus. Seno de pi sobre 4 = raiz de 2 sobre 2. Cosseno de pi sobre 4 = raiz de 2 sobre 2. Tangente de pi sobre 4 = 1.

Imagem de círculo trigonométrico como o descrito anteriormente, agora com um arco indo do ponto A a um ponto na circunferência onde x = 1 sobre 2 e y = raiz de 3 sobre 2. Uma reta crescente passa pelo ponto O, pelo ponto na circunferência e pelo ponto raiz de 3, no eixo da tangente. Texto: m = pi sobre 3, 60 graus. Seno de pi sobre 3 = raiz de 3 sobre 2. Cosseno de pi sobre 3 = 1 sobre 2. Tangente de pi sobre 3 = raiz de 3.

Imagem do círculo trigonométrico descrito anteriormente, agora com um arco indo do ponto A a um ponto na circunferência onde  x = 0 e y = 1. Não há uma reta traçada. Texto: m = pi sobre 2 (90 graus). Seno de pi sobre 2 = 1. Cosseno de pi sobre 2 = 0. Tangente de pi sobre 2 não está definida.

Imagem do círculo trigonométrico descrito anteriormente, agora com um arco indo do ponto A a um ponto na circunferência onde x = menos 1 e y = 0. Não há uma reta traçada. Texto: m = pi (180 graus). Seno de pi = 0. Cosseno de pi = menos 1. Tangente de pi 0.

Imagem do círculo trigonométrico descrito anteriormente, agora com um arco indo do ponto A a um ponto na circunferência onde x = 0 e y = menos 1. Não há uma reta traçada. Texto: m = 3 pi sobre 2(270 graus). Seno de 3 pi sobre 2 = menos 1. Cosseno de 3 pi sobre 2 = 0. Tangente de 3 pi sobre 2 não está definida.

Imagem do círculo trigonométrico descrito anteriormente, agora com um arco indo do ponto A a um ponto na circunferência onde x = 1 e y = 0. Não há uma reta traçada. Texto: m = 2 pi (360 graus). Seno de 2 pi = 0. Cosseno de 2 pi = 1. Tangente de 2 pi = 0.

Dado m ∈ ℝ, temos −1 ≤ sen m ≤ 1 e −1 ≤ cos m ≤ 1. Já tg m póde assumir qualquer valor real, tomando mπ2 + (pi)" k (k ∈ ℤ).

PARA PENSAR

No caderno, construa uma tabéla para organizar os valores notáveis do seno, do cosseno e da tangente apresentados nesta página.

Resposta nas Orientações para o professor.

Página cento e sessenta e nove

Redução ao 1º quadrante

A partir dos valores do seno, do cosseno ou da tangente de números reais associados a pontos do 1º quadrante do ciclo trigonométrico, podemos calcular os respectivos valores do seno, do cosseno ou da tangente de números reais associados a pontos de qualquer outro quadrante. Para isso, podemos utilizar ideias da simetria de reflekção.

Redução do 2º para o 1º quadrante

Para determinar o seno, o cosseno ou a tangente de um número real m associado a um ponto P do 2º quadrante do ciclo trigonométrico, comparamos P com seu correspondente P’ do 1º quadrante, simétrico em relação ao eixo y. Nesse caso, se med(AP) = (alfa)", então med(AP')= (pi)"(alfa)". Acompanhe.

Imagem de 3 círculos trigonométricos. Em todos há o centro O, o ponto A = 0 ou dois pi. Há o arco com ângulo igual a alfa com extremidades no ponto P, no segundo quadrante, e no ponto A, no primeiro quadrante, onde x = 1 e y = 0. Também há o arco com ângulo igual a pi menos alfa com extremidades nos pontos P linha, no primeiro quadrante, e A. O arco formado pelo ponto P e x = menos 1 e y = 0 também tem ângulo igual a pi menos alfa. Estão representadas as 3 situações a seguir: seno de m = seno de abre parêntese pi menos m fecha parêntese: Há uma reta tracejada horizontal traçada entre os pontos P e P linha, cruzando um ponto no eixo y, acima do centro O. A distância entre o centro O e esse ponto é seno de m = seno abre parêntese pi menos m fecha parêntese. cosseno de m = menos cosseno de abre parêntese pi menos m fecha parêntese: Há duas retas tracejadas verticais. Uma sai de ponto P e desce até um ponto no eixo x. A distância entre o centro O e esse ponto é igual a cosseno de m. A outra sai do ponto P linha e desce até um ponto no eixo x. A distância entre o centro O e esse ponto é igual a cosseno de abre parêntese pi menos m fecha parêntese. tangente de m = menos tangente de m = menos tangente abre parêntese menos m fecha parêntese: Há um eixo t minúsculo, vertical, passando pelo ponto A. Uma reta é traçada entre o ponto P, o centro O e o ponto T maiúsculo, que está no eixo t minúsculo, acima do ponto A. A distância entre o ponto A e T maiúsculo = tangente de m. Uma reta tracejada é traçada entre o centro O, o ponto P linha e o ponto T maiúsculo linha, que está no eixo t minúsculo, acima do ponto A. A distância entre o ponto A e T maiúsculo linha = tangente de abre parêntese pi menos m fecha parêntese.

Redução do 3º para o 1º quadrante

Para determinar o seno, o cosseno ou a tangente de um número real m associado a um ponto P do 3º quadrante do ciclo trigonométrico, comparamos P com seu correspondente P’ do 1º quadrante, simétrico em relação ao ponto O. Nesse caso, se med(AP)= (alfa)", então med(AP')= (alfa)"(pi)". Acompanhe.

Imagem de 3 círculos trigonométricos. Em todos há o centro O, o ponto A = 0 ou dois pi. Há o arco com ângulo igual a alfa com extremidades no ponto P, no terceiro quadrante, e no ponto A, no primeiro quadrante, onde x = 1 e y = 0. Também há o arco com ângulo igual a alfa menos pi com extremidades nos pontos P linha, no primeiro quadrante, e A. O arco com extremidades nos pontos P e x = menos 1 e y = 0 também tem ângulo igual a alfa menos pi. Estão representadas as 3 situações a seguir: seno de m = menos seno de abre parêntese m menos pi fecha parêntese: Há uma reta tracejada horizontal traçada entre o ponto P linha e um ponto no eixo y, acima do centro O. A distância entre o centro O e esse ponto é seno abre parêntese m menos pi fecha parêntese. Também há uma reta tracejada horizontal traçada entre o ponto P e um ponto no eixo y, abaixo do centro O. A distância entre esse ponto e o centro O é seno de m. cosseno de m = menos cosseno de abre parêntese m menos pi fecha parêntese: Há duas retas tracejadas verticais. Uma sai de ponto P e sobe até um ponto no eixo x, à esquerda do centro O. A distância entre ele e o centro O é cosseno de m. A outra sai do ponto P linha e desce até o ponto no eixo x, à direita do centro O. Está indicado que a distância entre esse ponto até o centro O é cosseno de abre parêntese m menos pi fecha parêntese. tangente de m = tangente de abre parêntese m menos pi fecha parêntese: Há um eixo t minúsculo, vertical, passando pelo ponto A. Uma reta tracejada é traçada o centro O, o ponto P linha e o ponto T maiúsculo, que está no eixo t minúsculo. T maiúsculo = T. A distância entre o ponto A e o ponto T maiúsculo é tangente de m, que é igual a tangente de abre parêntese m menos pi fecha parêntese.

Página cento e setenta

Redução do 4º para o 1º quadrante

Para determinar o seno, o cosseno ou a tangente de um número real m associado a um ponto P do 4º quadrante do ciclo trigonométrico, comparamos P com seu correspondente P’ do 1º quadrante, simétrico em relação ao eixo x. Nesse caso, se med(AP)= (alfa)", então med(AP')= 2(pi)"(alfa)". Acompanhe.

Imagem de 3 círculos trigonométricos. Em todos há o centro O, o ponto A = 0 ou dois pi. Há o arco com ângulo igual a alfa com extremidades no ponto P, no quarto quadrante, e no ponto A, no primeiro quadrante, onde x = 1 e y = 0. Também há o arco com ângulo igual a 2 pi menos alfa com extremidades nos pontos P linha, no primeiro quadrante, e A. O arco com extremidades nos pontos A e P também tem ângulo igual a 2 pi menos alfa. Estão representadas as 3 situações a seguir: seno de m = menos seno de abre parêntese 2 pi menos m fecha parêntese: Há uma reta tracejada horizontal traçada entre o ponto P linha, cruzando um ponto no eixo y. A distância entre o centro O e esse ponto é seno de abre parêntese 2 pi m fecha parêntese. Também há uma reta tracejada horizontal traçada entre o ponto P e um ponto no eixo y, à esquerda dele. A distância entre esse ponto e o centro O é seno de m. cosseno de m = cosseno de abre parêntese 2 pi menos m fecha parêntese: Há duas retas tracejadas verticais. Uma sai de ponto P linha e desce até um ponto no eixo x.  A outra sai do ponto P linha e sobe até o mesmo ponto no eixo x. A distância entre o o centro O e esse ponto é cosseno de m = cosseno de abre parêntese 2 pi menos m fecha parêntese. tangente de m = menos tangente de abre parêntese 2 pi menos m fecha parêntese: Há um eixo t minúsculo, vertical, passando pelo ponto A. Uma reta é traçada entre o centro O, o ponto P e o ponto T maiúsculo, que está no eixo t minúsculo, abaixo do ponto A. A distância entre A e T maiúsculo = tangente de m. Uma reta tracejada é traçada entre o centro O, o ponto P linha e o ponto T maiúsculo linha, que está no eixo t minúsculo, acima de ponto A. A distância entre A e T maiúsculo linha = tangente de abre parêntese 2 pi menos m fecha parêntese.

ATIVIDADES RESOLVIDAS

R7. Calcule.

a) sen 27π4

b) cos -20π3

c) tg 17π3

Resolução

a) Como 27π4=3π4+24π4=3π4 + 6(pi)" = 3π4 + 3 ⋅2(pi)", então a 1ª determinação positiva de é 27π4

e 3π4. Assim, o ponto P associado a 27π4 pertence ao 2º quadrante do ciclo trigonométrico, pois π23π4 < (pi)".

Fazendo a redução ao 1º quadrante, temos:

sen 27π4= sen 3π4= sen (π -3π4)= sen π4=22

Imagem de círculo trigonométrico com centro O. Há um arco que vai do ponto x = 1 e y = 0, no primeiro quadrante, até o ponto pi sobre 4, ainda no primeiro quadrante. Seu ângulo mede 45 graus. Ele está inserido dentro de outro arco que vai do ponto x = 1 e y = 0 até o ponto 3 pi sobre 4, no segundo quadrante. Seu ângulo mede 135 graus. Os pontos 3 pi sobre 4 e pi sobre 4 têm y = raiz de 2 sobre 2.

Portanto, sen 27π4=22.

Página cento e setenta e um

b) Como -20π3=-2π3-18π3=-2π3-6π =-2π3+(-3)2π, então a 1ª determinação positiva de -20π3-2π3+2π=4π3 é dada por:

Assim, o ponto P associado a -20π3 pertence ao 3º quadrante do ciclo trigonométrico, pois (pi)" < 4π33π2. Fazendo a redução ao 1º quadrante, temos:

cos-20π3=cos4π3=-cos(4π3- π)=-cosπ3=-12

Imagem de círculo trigonométrico com centro O. Há um arco de 60 graus no primeiro quadrante, com extremidades nos ponto x = 1 e x = 0 e pi sobre 3, que está sobre a altura de x equivalente a 1 sobre 2. Há também um arco de 240 graus, abrangendo o primeiro, segundo e terceiro quadrantes, com extremidade nos pontos x = 1 e x = 0 e 4 pi sobre 3, que está sobre a altura de x equivalente a menos 1 sobre 2.

Portanto, cos -20π3=-12.

c) Como 17π3=5π3+12π3=5π3+4π =5π3+22π, então a 1ª determinação positiva de 17π3 é 5π3.

Assim, o ponto P associado a 17π3 pertence ao 4º quadrante do ciclo trigonométrico, pois3π25π3<2π. Fazendo a redução ao 1º quadrante, temos:

tg 17π3= tg 5π3=-tg (2π -5π3)=-tg π3=-3

Imagem de círculo trigonométrico com centro O. Há um eixo vertical 't' cruzando o ponto A, onde x = 1 e y = 0. Há um arco de 60 graus com extremidades no ponto A e no ponto pi sobre 3, no primeiro quadrante. Uma linha tracejada sai do ponto O, cruza o ponto pi sobe 3 e intercepta o eixo t no ponto equivalente à raiz de 3. Há também um arco de 300 graus com extremidades no ponto A e no ponto 5 pi sobre 3, no quarto quadrante. Uma linha sai do ponto O, cruza o ponto 5 pi sobe 3 e intercepta o eixo t no ponto equivalente a menos raiz de 3. O ângulo fora dos arcos mede 60 graus.

Portanto, tg 17π3=-3.

Página cento e setenta e dois

R8. É possível estabelecer algumas relações entre as razões trigonométricas seno, cosseno e tangente. Acompanhe, a seguir, duas dessas relações, quê podem sêr úteis na realização de atividades. Essas relações podem sêr demonstradas.

sen2 m + cos2 m = 1, válida para todo m ∈ ℝ. Essa relação é conhecida como relação fundamental da trigonometria.

tg m =sen mcosm, válida para todo m π2+, com m ∈ ℝ e k ∈ ℤ.

Com base nessas relações, calcule cos (beta)" e tg (beta)", sabendo quê sen (beta)" = -34 e (pi)" < (beta)" <3π2.

Resolução

Da relação fundamental da trigonometria, temos:

sen2β + cos2β = 1 (-34)2+ cos2β = 1 cos2β = 716.

Como (beta)" é um número real associado a um ponto do 3º quadrante do ciclo trigonométrico, em quê os valores de cosseno são negativos, então: cos (beta)" = -716⇒ cos (beta)" = -74.

Utilizando a relação tg m = sen mcosm, temos:

tg β =sen βcosβtg β =-34-74tg β =37tg β =377

Portanto, cos (beta)" = -74 e tg (beta)" = 377.

ATIVIDADES

21. Calcule.

a) sen 10π3

-32

b) tg 7π4

−1

c) cos 44π3

-12

d) tg -19π6

-33

e) cos -31π6

-32

f) sen -13π4

22

g) cos -43π6

-32

h) tg 17π3

-3

i) sen 31π6

-12

j) cos 22π3

-12

Atividade em grupo. Escolha um dos itens desta atividade e explique a um colega as etapas quê você realizou para resolver esse item.

Resposta pessoal.

22. Sabendo quê sen m = 0,259 e tg m = −0,268, com 0 < m < 2(pi)", podemos afirmar quê, dentre os pontos indicados no ciclo trigonométrico a seguir, aquele quê póde estar associado ao número real m é:

Imagem de círculo trigonométrico com centro O. Estão indicados os seguintes pontos: Primeiro quadrante: A, próximo ao eixo x. Segundo quadrante: B, próximo ao eixo y, e C, próximo ao eixo x. Terceiro quadrante: D, próximo ao eixo x. Quarto quadrante: E, próximo ao eixo y.

a) A

b) B

c) C

d) D

e) E

alternativa c

Página cento e setenta e três

23. Ana e Béto participaram de uma olimpíada de Matemática. Ao compararem as respostas das kestões, eles perceberam quê divergiram em uma delas, em quê deveriam indicar em qual quadrante do ciclo trigonométrico pertence um ponto P associado a um número real m, tal quê tg m < 0 e cos m > 0. As respostas de Ana e Bento foram, respectivamente, 2º e 3º quadrante. Qual dêêsses participantes acertou a questão? Justifique sua resposta.

Resposta nas Orientações para o professor.

24. No esquema a seguir, está representada uma roda-gigante de um parque de diversões em cérto momento. Nesse esquema, o ponto C representa o centro da roda-gigante, e cada um dos outros pontos representa uma das cabines, igualmente espaçadas entre si.

Imagem de circunferência representando a roda gigante, com o ponto central C. Ele está a 4 metros da base dela. O ponto A está à direita de C, e o ponto B, abaixo dele, ambos na circunferência. Há um segmento de reta traçado entre C e B e entre B e a base. O arco menor entre A e B tem 7 pontos equidistantes, incluindo A e B. O arco maior entre A e B tem 19 pontos equidistantes, incluindo A e B.

Imagem sem escala.

Considere quê o ponto B corresponde à cabine mais baixa da roda-gigante e o ponto A corresponde a uma cabine quê se encontra a 104 m da base, mesma altura do ponto C. A partir dessa posição, essa roda-gigante girou 1.290° no sentido anti-horário. A quê altura a cabine correspondente ao ponto A ficou da base da roda-gigante após esse giro?

54 m

25. Qual é a área do triângulo retângulo OAB representado no ciclo trigonométrico a seguir?

Imagem de círculo trigonométrico com centro O. O ponto B equivale a pi sobre 6 e está no primeiro quadrante. O ponto A equivale ao valor de pi sobre 6 no eixo x. Há segmentos de retas traçados entre o centro O e os pontos A e B, formando o triângulo A O B.

38 u.a.

26. Calcule o valor da expressão a seguir.

senπ+cos5π6tg7π4

32

27. Atividade em grupo. Na atividade resolvida R8 desta Unidade, estudamos a relação sen2 m + cos2 m = 1, quê é conhecida como relação fundamental da trigonometria. Com apôio do ciclo trigonométrico, é possível demonstrar quê essa relação é válida para todo número real m ∈ [0, 2(pi)"]. Inicialmente, com um colega, acompanhem, a seguir, parte dessa demonstração.

Consideramos um número real m, com m ∈ [0, 2(pi)"], associado a um ponto P do 1º quadrante do ciclo trigonométrico, conforme representado a seguir.

Imagem de círculo trigonométrico com centro O. Há um arco com extremidades nos pontos A e P, estando A localizado em x = 1 e y = 0. Para o ponto P, y = seno de m, indicado como ponto p linha, e x = cosseno de m, indicado como ponto p duas linhas. O ângulo P O p duas linhas é alfa.

Assim, podemos escrever:

OP = 1;

OP’ = PP” = sen m;

OP” = cos m.

Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo OP”P, temos:

(OP)2 = (OP”)2 + (PP”)2 ⇒ 1 = (cos m)2 + (sen m)2 ⇒ sen2 m + cos2 m = 1.

Agora, de maneira análoga, demonstrem a relação fundamental da trigonometria para os casos em quê P pertence:

a) ao 2º quadrante.

b) ao 3º quadrante.

c) ao 4º quadrante.

d) a cada um dos eixos coordenados.

Respostas nas Orientações para o professor.

Página cento e setenta e quatro

Funções trigonométricas

Diversas atividades, como a pesca e a navegação, sofrem influência da variação das marés e, por isso, as pessoas utilizam o conhecimento a respeito delas. As marés são variações periódicas no nível do mar causadas, principalmente, pela atração gravitacional da Lua. Dependendo da posição e da fase da Lua, essa atração é sentida de maneira diferente em cada ponto da Terra, e, com isso, o nível e o período em quê a maré ocorre também diferem de um local para outro.

Fonte dos dados: Préss, frânki éti áu. Para entender a Terra. Tradução: Rualdo Menegat. 4. ed. Porto Alegre: búkmã, 2006. p. 436-437.

No esquema a seguir, por exemplo, há fotografias da praia do Calhau, em São Luís (MA), em diferentes momentos do dia 9 de setembro de 2024.

Infográfico com esquema ilustrativo do planeta Terra com rotação no sentido horário ao redor de seu eixo. Há também algumas fotografias acompanhadas de relógio demonstrando diferentes horários de um mesmo dia, de acordo com a rotação da Terra. 5 horas e 50 minutos, nascer do sol, início da maré alta. Ilustração de um pescador em seu barco, sobre uma ilhota, olhando para seu relógio. Fotografia mostrando uma praia pedregosa com a maré subindo. 10 horas, manhã, maré alta. Ilustração do pescador pescando em seu barco, que agora está flutuando na água. Fotografia mostrando a mesma praia, agora com a maré alta. 16 horas, tarde, maré baixa. Ilustração do pescador aguardando novamente em seu barco sobre a ilhota. Fotografia mostrando a mesma praia, agora com maré baixa. 18 horas, pôr do sol, início da subida da maré. Ilustração do pescador fora do barco, assando um peixe em uma churrasqueira. Fotografia mostrando a mesma praia, agora com maré subindo.

Representação artística da variação das marés na praia do Calhau, em São Luís (MA). Fotografias de 2024 (imagem sem escala; cores-fantasia).

PARA PENSAR

dêz-creva o quê póde sêr observado nas fotografias com relação à variação da maré na praia do Calhau.

Resposta pessoal.

Página cento e setenta e cinco

Assim como as marés, existem diversos outros fenômenos naturais cujo comportamento se repete com o tempo: movimento dos planêtas, ondas sonóras, pressão sanguínea no coração, fases da Lua, ciclos menstruais, entre outros. Fenômenos com essa característica são denominados fenômenos periódicos e podem sêr modelados por funções periódicas.

Dada uma função f: ℝ → ℝ, se existir um menor número real positivo p tal quê f(x + p) = f(x) para todo x ∈ ℝ, então f é uma função periódica. Nesse caso, dizemos quê p é o período da função f.

A seguir, estudaremos as funções trigonométricas seno e cosseno, quê são casos de funções periódicas.

Função seno

Estudamos anteriormente como associar números reais a pontos do ciclo trigonométrico e, a partir dêêsse estudo, como determinar o seno de um número real. Agora, vamos estudar a função seno, quê associa um número real x qualquer ao número real correspondente ao seno de x. Por exemplo, associamos pela função seno o número real π6 ao número real 12 , pois sen π6=12.

Denominamos função seno a função f: ℝ → ℝ, definida pela lei de formação f(x) = sen x.

Para esboçar o gráfico da função seno, vamos atribuir alguns valores arbitrários para x e determinar f (x) = y, obtendo pares ordenados (x, y).

x

0

π6

π4

π3

π2

2π3

3π4

5π6

(pi)"

y = sen x

0

12

22

32

1

32

22

12

0

(x, y)

(0, 0)

(π6, 12)

(π4, 22)

(π3, 32)

(π2, 1)

(2π3, 32)

(5π6, 12)

(5π6, 12)

((pi)", 0)

x

7π6

5π4

4π3

3π2

5π3

7π4

11π6

2(pi)"

y = sen x

-12

-22

-32

-32

1

-22

-12

0

(x, y)

(7π6,-12)

(5π4,-22)

(4π3,-32)

(3π2,-1)

(5π3,-32)

(7π4,-22)

(11π6,-12)

(2(pi)", 0)

Página cento e setenta e seis

Como D(f) = ℝ, é possível obtêr infinitos pares ordenados (x, y) correspondentes a pontos do gráfico de f. Assim, considerando os valores quê atribuímos para x, obtemos parte do gráfico de f definida no intervalo [0, 2(pi)"].

Imagem de gráfico da função seno. A curva oscila entre os valores de y = 1 e y = menos 1 ao longo do eixo x, que vai de 0 a 2 pi. A curva cruza os seguintes pontos: x = pi sobre 6 e y = 1 sobre 2. x = pi sobre 4 e y = raiz de 2 sobre 2. x = pi sobre 3 e y = raiz de 3 sobre 2. x = pi sobre 2 e y = 1. x = 2 pi sobre 3 e y = raiz de 3 sobre 2. x = 3 pi sobre 4 e y = raiz de 2 sobre 2. x = 5 pi sobre 6 e y = 1 sobre 2. x = pi e y = 0. x = 7 pi sobre 6 e y = menos 1 sobre 2. x = 5 pi sobre 4 e y = menos raiz de 2 sobre 2. x = 4 pi sobre 3 e y = menos raiz de 3 sobre 2. x = 3 pi sobre 2 e y = menos 1. x = 5 pi sobre 3 e y = menos raiz de 3 sobre 2. x = 7 pi sobre 4 e y = menos raiz de 2 sobre 2. x = 11 pi sobre 6 e y = menos 1 sobre 2. x = 2 pi e y = 0.

Se considerarmos para x todos os valores reais, podemos considerar a representação de todos os pontos pertencentes ao gráfico de f. Analise, a seguir, a curva da função f estendida para valores de x menóres quê 0 e maiores quê 2(pi)".

Imagem de gráfico da função seno. A curva oscila entre os valores de y = 1 e y = menos 1 ao longo do eixo x, que vai de menos 4 pi até 4 pi. A curva cruza os seguintes pontos: x = menos 7 4 pi e y = 0. x = menos 7 pi sobre 2 e y = 1. x = menos 3 pi e y = 0. x = menos 5 pi sobre 2 e y = menos 1. x = menos 2 pi e y = 0. x = menos 3 pi sobre 2 e y = 1. x = menos pi e y = 0. x = menos pi sobre 2 e y = menos 1. x = 0 e y = 0. x = pi sobre 2 e y = 1. x = pi e y = 0. x = 3 pi sobre 2 e y = menos 1. x = 2 pi e y = 0. x = 5 pi sobre 2 e y = 1. x = 3 pi e y = 0. x = 7 pi sobre 2 e y = menos 1. x = 4 pi e y = 0.

pôdêmos destacar algumas características da função seno dada por f(x) = sen x:

o domínio e o contradomínio de f são iguais a ℝ;

o conjunto imagem de f é [−1, 1]. Assim, o menor e o maior valor quê f póde assumir são −1 e 1, respectivamente, e a amplitude de f é 2, quê corresponde à diferença entre o maior e o menor valor quê f póde assumir [1 −(−1) = 2];

f é periódica e tem período igual a 2(pi)", pois f(x + 2(pi)") = f (x) para todo x ∈ D(f);

f é crescente para x [-π2+2,π2+2] e decrescente para x[π2+2,3π2+2], em quê k ∈ ℤ;

f(x) = 0 para x = k(pi)", f(x) > 0 para x ∈ ]2k(pi)", (pi)" + 2k (pi)"[ e f(x) < 0 para x ∈ ]−(pi)" + 2k(pi)", 2k(pi)"[, em quê k ∈ ℤ.

Antes de conhecer outra característica da função seno, acompanhe a definição a seguir.

Denominamos função ímpar toda função f: A B em quê f(−x) = −f(x) para todo x A. Nesse caso, o gráfico de f é simétrico em relação à origem.

A função seno é uma função ímpar, pois, para todo x ∈ ℝ, temos sen (−x) = −sen x.

PARA PENSAR

Reflita sobre as kestões a seguir e compartilhe as respostas com os côlégas.

Você conhece outra função ímpar? Qual?

Respostas pessoais.

No intervalo real [3π4,5π6] a função seno é crescente ou decrescente? É positiva ou negativa? Justifique.

Nesse intervalo, a função seno é decrescente e positiva, pois [3π45π6] [ π2, (pi)"] e, no intervalo real [π2, π], essa função é decrescente e positiva.

Página cento e setenta e sete

Função cosseno

Assim como ocorre com o seno, também podemos associar um número real x qualquer ao número real correspondente ao cosseno de x, de maneira a estabelecer a função cosseno. Por exemplo, associamos, por meio dessa função, o número realπ2 ao número real 0, pois cos π2 = 0.

Denominamos função cosseno a função f: ℝ → ℝ, definida pela lei de formação f (x) = cos x.

Realizando os mesmos procedimentos utilizados para esboçar o gráfico da função seno, obtemos parte do gráfico da função dada por f(x) = cos x, definida no intervalo [0, 2(pi)"].

x

0

π6

π4

π3

π2

2π3

3π4

5π6

(pi)"

y = cos x

1

32

22

12

0

-12

-22

-32

−1

(x, y)

(0, 1)

(π6, 32)

(π4, 22)

(π3, 12)

(π2, 0)

(2π3, -12)

(3π4, -22)

(5π6, -32)

((pi)", −1)

x

7π6

5π4

4π3

3π2

5π3

7π4

11π6

2(pi)"

y = cos x

-32

-22

-12

0

12

22

32

1

(x, y)

(7π6, -32)

(5π4, -22)

(4π3, -12)

(3π2, 0)

(5π3, 12)

(7π4, 22)

(11π6, 32)

(2(pi)", 1)

Imagem de gráfico da função cosseno. A curva oscila entre os valores de y = 1 e y = menos 1 ao longo do eixo x, que vai de 0 a 2 pi. A curva cruza os seguintes pontos: x =0 e y = 1. x = pi sobre 6 e y = raiz de 3 sobre 2. x = pi sobre 4 e y = raiz de 2 sobre 2. x = pi sobre 3 e y = 1 sobre 2. x = pi sobre 2 e y = 0. x = 2 pi sobre 3 e y = menos 1 sobre 2. x = 3 pi sobre 4 e y = menos raiz de 2 sobre 2. x = 5 pi sobre 6 e y = menos raiz de 3 sobre 2. x = pi e y = menos 1. x = 7 pi sobre 6 e y = menos raiz de 3 sobre 2. x = 5 pi sobre 4 e y = menos raiz de 2 sobre 2. x = 4 pi sobre 3 e y = menos 1 sobre 2. x = 3 pi sobre 2 e y = 0. x = 5 pi sobre 3 e y = 1 sobre 2. x = 7 pi sobre 4 e y = raiz de 2 sobre 2. x = 11 pi sobre 6 e y = raiz de 3 sobre 2. x = 2 pi e y = 1.

Página cento e setenta e oito

Se considerarmos para x todos os valores reais, podemos considerar a representação de todos os pontos pertencentes ao gráfico de f. Analise, a seguir, a curva da função f estendida para valores de x menóres quê 0 e maiores quê 2(pi)".

Imagem de gráfico da função cosseno. A curva oscila entre os valores de y = 1 e y = menos 1 ao longo do eixo x, que vai de menos 4 pi a 4 pi. A curva cruza os seguintes pontos: x = menos 4 pi e y = 1. x = menos 7 pi sobre 2 e y = 0. x = menos 3 pi e y = menos 1. x = menos 5 pi sobre 2 e y = 0. x = menos 2 pi e y = 1. x = menos 3 pi sobre 2 e y = 0. x = menos pi e y = 1. x = menos pi sobre 2 e y = 0. x = 0 e y = 1. x = pi sobre 2 e y = 0. x = pi e y = menos 1. x = 3 pi sobre 2 e y = 0. x = 2 pi e y = 1. x = 5 pi sobre 2 e y = 0. x = 3 pi e y = menos 1. x = 7 pi sobre 2 e y = 0. x = 4 pi e y = 1.

pôdêmos destacar algumas características da função f(x) = cos x:

o domínio e o contradomínio de f são iguais a ℝ;

o conjunto imagem de f é [−1, 1]. Assim, o menor e o maior valor quê f póde assumir são −1 e 1, respectivamente, e a amplitude de f é 2, quê corresponde à diferença entre o maior e o menor valor quê f póde assumir [1 −(−1) = 2];

a função f é periódica e tem período igual a 2(pi)";

f é crescente para x[(pi)" + 2k(pi)", 2k(pi)"] e decrescente para x[2k(pi)", (pi)" + 2k(pi)"], em quê k ∈ ℤ;

f(x) = 0 para x = π2 + k(pi)", f(x) > 0 para x ]-π2 + 2k(pi)", π2 + 2k(pi)" [e f(x) < 0 para x]π2 + 2k(pi)", 3π2 + 2k(pi)"[, em quê k ∈ ℤ.

Antes de conhecer outra característica da função cosseno, acompanhe a definição a seguir.

Denominamos função par toda função f: A B em quê f(−x) = f(x) para todo x A. Nesse caso, o gráfico de f é simétrico em relação ao eixo y.

A função cosseno é uma função par, pois, para todo x ∈ ℝ, temos cos (−x) = cos x.

PARA PENSAR

Reflita sobre as kestões a seguir e compartilhe as respostas com os côlégas.

Você conhece outra função par? Qual?

Respostas pessoais.

No intervalo real [5π3,7π4], a função cosseno é crescente ou decrescente? É positiva ou negativa? Justifique.

Nesse intervalo, a função cosseno é crescente e positiva, pois[5π3,7π4] ]3π2,2π[e, no intervalo real ]3π2,2π[, essa função é crescente e positiva.

Note quê, no plano cartesiano, o gráfico de f(x) = cos x corresponde ao gráfico de g(x) = sen x transladado em π2 unidades para a esquerda.

Imagem de plano cartesiano com curvas para as seguintes funções: f de x = cosseno de x: x = menos 2 pi e y = 1. x = menos 3 pi sobre 2 e y = 0. x = menos pi e y = menos 1. x = menos pi sobre 2 e y = 0. x = 0 e y = 1. x = pi sobre 2 e y = 0. x = pi e y = menos 1. x = 3 pi sobre 2 e y = 0. x = 2 pi e y = 1. g de x = seno de x: x = menos 2 pi e y = 0. x = menos 3 pi sobre 2 e y = 1. x = menos pi e y = 0. x = menos pi sobre 2 e y = menos 1. x = 0 e y = 0. x = pi sobre 2 e y = 1. x = pi e y = 0. x = 3 pi sobre 2 e y = menos 1. x = 2 pi e y = 0.

Página cento e setenta e nove

ATIVIDADES RESOLVIDAS

R9. Dada a função f(x) = sen x, determine para quais valores reais de m a equação f(x) = 4m − 3 tem solução.

Resolução

Como Im (f) = [−1, 1], temos quê −1 ≤ f(x) ≤ 1. Assim:

−1 ≤ 4m − 3 ≤ 1 ⇒ −1 + 3 ≤ 4m ≤ 1 + 3 ⇒ 2 ≤ 4m ≤ 4 ⇒ 24 ≤ m ≤ 4412 m ≤ 1

Portanto, a equação dada tem solução para m ∈ ℝ, tal quê 12m ≤ 1.

R10. Na figura, está representada parte do gráfico da função f dada por f(x) = sen x e o trapézio ABCD. Considerando quê os pontos A e D pertencem ao gráfico de f e os pontos B e C, ao eixo das abscissas, qual é a área dêêsse trapézio?

Imagem de plano cartesiano com uma curva em formato de u invertido. Nela estão os pontos A e D, que têm valores para x iguais a pi sobre 6 e dois pi sobre 3. No eixo x, nesses mesmos valores, os pontos B e C. Há um trapézio A B C D traçado. A base maior é C D, a menor, A B, e a altura, B C.

Resolução

Inicialmente, calculamos as medidas da altura BC¯ e das bases AB¯ e DC¯ do trapézio.

BC =2π3-π6=π2

AB = f (π6)= sen π6=12

DC = sen 2π3=32

Calculando a área T do trapézio, obtemos:

T =(DC+AB)BC2=(32+12)π22=(3+1)π8

Portanto, o trapézio tem (3+1)π8 unidade de área ou aproximadamente 1,07 unidade de área.

R11. Dada a função g definida por g(x) = cos x, determine o valor mássimo e o valor mínimo quê a expressão 3 ⋅ g(x) + 1 póde assumir.

Resolução

Como Im(g) = [−1, 1], a expressão 3 ⋅ g(x) + 1 tem valor mássimo quando cos x = 1 e tem valor mínimo quando cos x = −1. Então:

o valor mássimo da expressão é dado por: 3 ⋅ 1 + 1 = 4;

o valor mínimo da expressão é dado por: 3 ⋅ (−1) + 1 = −2.

Portanto, essa expressão póde assumir valor mássimo e valor mínimo igual a 4 e a −2, respectivamente.

R12. Dadas as funções trigonométricas f e g definidas por f(x) = sen x e g(x) = cos x, respectivamente, determine para quais números reais x, com 0 ≤ x ≤ 2(pi)", os gráficos de f e g se intersectam.

Resolução

Para quê os gráficos das funções se intersectem, devemos ter:

f(x) = g(x) ⇒ sen x = cos x sen xcosx = 1 ⇒ tg x = 1, com x π2 + k(pi)" e k ∈ ℤ

Na primeira volta positiva do ciclo trigonométrico, temos tg π4 = 1 e tg 5π4 = 1.

Portanto, x = π4 ou x = 5π4.

DICA

Observe, na página 178, os gráficos das funções dadas por f(x) = sen x e g(x) = cos x em um mesmo plano cartesiano.

Página cento e oitenta

ATIVIDADES

28. Considere as funções f: ℝ → ℝ e g: ℝ → ℝ, definidas por f(x) = sen x e g(x) = cos x, e calcule:

a) f (11π2)

-1

b) g(23π6)

32

29. Para quais valores reais de x, tem-se:

a) sen x = 1, com 0 ≤ x ≤ 2(pi)";

π2

b) cos x = −1, com −2(pi)" x ≤ 4(pi)";

(pi)", (pi)" e 3(pi)"

c) cos x =12, com −4(pi)" x(pi)".

-11π3, -7π3, -5π3, -π3e π3

30. Em cada item, determine para quais valores reais de m a equação apresentada tem solução real.

a) sen x = 2m + 11

−6 ≤ m ≤ −5

b) cos x = 9 − m

8 ≤ m ≤ 10

c) cos x = 5m+16

-75 m ≤ 1

d) 3 + sen x = 3m

23 m 43

31. Atividade em grupo. Com um colega, resolvam as kestões a seguir, de acôr-do com os conceitos de função par e de função ímpar.

a) Descrevam a simetria quê póde sêr observada no gráfico de uma função par e no gráfico de uma função ímpar.

Resposta esperada: No gráfico de função par, é possível identificar simetria de reflekção em relação ao eixo das ordenadas, ou seja, se um ponto P(a, b) pertence ao gráfico de uma função par, então o ponto P’ (−a, b) também pertence a esse gráfico. Já no gráfico de função ímpar, é possível identificar simetria em relação ao ponto O, ou seja, se um ponto P(a, b) pertence ao gráfico de uma função ímpar, então o ponto P(minutos)"(−a, −b) também pertence a esse gráfico.

b) Escrevam a lei de formação de duas funções pares e de duas funções ímpares e justifiquem.

Algumas respostas possíveis: Função par: f(x) = cos (x), f(x) = |x|, f (x) = x2; função ímpar: f(x) = sen (x), f(x) = x, f (x) = x3.

c) Em uma malha quadriculada ou utilizando um programa de computador, representem o gráfico de duas funções quê vocês escreveram no item b, sêndo uma função par e uma função ímpar.

Resposta pessoal.

32. Em cada item a seguir, determine os valores mínimo e mássimo quê a expressão indicada póde assumir.

a) cos x + 2

valor mínimo: 1; valor mássimo: 3

b) 2 ⋅ sen x − 5

valor mínimo: −7; valor mássimo: −3

c) 2sen x+2

valor mínimo: 23; valor mássimo: 2

d) 3 − 5 ⋅ cos x

valor mínimo: −2; valor mássimo: 8

33. Atividade em grupo. Elabore um problema quê envolva as funções seno e cosseno. Depois, troque-o com um colega para quê ele resôuva, enquanto você resólve aquele quê ele elaborou. Ao final, confiram juntos as resoluções.

Elaboração do estudante.

34. Dadas as funções f e g definidas por f(x) = sen x e g(x) = cos x, respectivamente, para resolver a inequação f(x) ≥ g(x), no intervalo 0 ≤ x ≤ 4(pi)", Jéssica construiu os gráficos de f e g em um programa de computador, indicando os pontos de interseção entre esses gráficos, conforme a figura a seguir.

Imagem de plano cartesiano com curvas para as funções f e g. Ambas têm mínimos menores que menos raiz de 2 sobre 2 e máximos maiores que raiz de 2 sobre 2. A curva g inicia na maior amplitude e a curva f inicia no ponto onde x e y são iguais a 0. Elas se cruzam nos seguintes pontos: x = pi sobre 4. x = 5 pi sobre 4. x = 9 pi sobre 4. x = 13 pi sobre 4. Os valores para y não estão demonstrados.

Qual foi o resultado correto obtído por Jéssica como solução da inequação?

S = {xR|π4x5π49π4x13π4}

35. No plano cartesiano a seguir, estão representados o gráfico da função seno e os pontos cujas coordenadas estão indicadas no qüadro.

Imagem de plano cartesiano com uma função seno. Estão indicados os seguintes pontos nela: A: x = entre menos 5 e menos 4 e y = 1. B: x = entre meno 3 e menos 2 e y = próximo de menos 1. C: x = entre menos 1 e 0 e y = aproximadamente menos 0,5. D: x = próximo de 2 e y = próximo de 1. E: x = próximo de 5 e y = 1. G: próximo de 7 e y = aproximadamente 0,5.

(2π3,32)(13π6,12)(-π6,-12)(-3π2,1)(3π2,-1)(-3π4,-22)(2π,0)

Associe cada ponto às suas respectivas coordenadas.

A(-3π2,1),B(-3π4,-22),C(-π6,-12),D(2π3,32),E(3π2,-1),F(2π,0) e G(13π6,12).

Página cento e oitenta e um

Funções do tipo trigonométrica

Analise os gráficos de algumas funções, quê envolvem o seno e o cosseno, representados em um mesmo plano cartesiano.

Imagem de plano cartesiano com curvas que oscilam entre x = menos 4 pi e x = pi. Elas representam as seguintes funções: h de x = 3 seno de x: Oscila entre y = 2 e y = 4. Ela não cruza o eixo x e cruza o eixo y em y = 3. n de x = 2 cosseno abre parêntese x sobre 2 fecha parêntese: Oscila entre y = menos 2 e y = 2 com uma frequência menor que as outras curvas. Ela cruza o eixo x em menos 3 pi, menos pi, pi e 3 pi. Cruza o eixo y = 2. m de x = 4 seno de abre parêntese x + pi sobre 2 fecha parêntese: Oscila entre y = menos 4 e y = 4. Ela cruza o eixo x em menos 4 pi, menos 3 pi, menos 2 pi, menos pi 0, pi, 2 pi, 3 pi e 4 pi. Cruza o eixo y em y = 0. j de x = menos 1 + cos x: Oscila entre y = menos 2 e y = 0. Ela tem valor de y = 0 quando x têm os seguintes valores: menos 4 pi, menos 2 pi, 0, 2 pi e 4 pi.

As funções h, j, m e n, cujos gráficos estão representados, são exemplos de funções do tipo trigonométrica.

Denominamos função do tipo trigonométrica toda função de domínio e contradomínio real, definida por f(x) = a + b ⋅ sen (cx + d) ou g(x) = a + b ⋅ cos (cx + d), em quê a, b, c e d são números reais, com b ≠ 0 e c ≠ 0.

PARA PENSAR

Compare os gráficos das funções h e m com o gráfico da função f(x) = sen x e cite semelhanças e diferenças entre eles. Faça o mesmo ao comparar os gráficos das funções j e n com o gráfico da função g(x) = cos x.

Respostas pessoais.

As características do gráfico das funções do tipo trigonométrica definidas pela lei de formação f(x) = a + b ⋅ sen (cx + d) são parecidas com as do gráfico da função seno e determinadas pêlos parâmetros a, b, c e d.

O parâmetro a determina a translação do gráfico da função seno em |a | unidades para cima, se a > 0, ou para baixo, se a < 0. Analise o exemplo.

Imagem de plano cartesiano com duas curvas. São elas: g de x = 1 + seno de x: x = 0 e y = 1. x = pi sobre 2 e y = 2. x = pi e y = 1. x = 3 pi sobre 2 e y = 0. x = 2 pi e y = 1. f de x = seno de x: x = 0 e y = 0. x = pi sobre 2 e y = 1. x = pi e y = 0. x = 3 pi sobre 2 e y = menos 1. x = 2 pi e y = 0. A curva da função f de x é como o da função g de x, mas deslocado para baixo.

Nesse caso, como g(x) = 1 + sen x, temos a = 1 e |a| = 1. Assim, o gráfico de g corresponde ao de f transladado em uma unidade para cima, de maneira quê Im (g) = [0, 2].

Página cento e oitenta e dois

O parâmetro b altera a amplitude da função seno: aumenta a amplitude se |b | > 1, e diminui se |b | < 1. Como consequência, |b | > 1 determina a ampliação vertical do gráfico da função seno, e |b | < 1 determina a compressão vertical dêêsse gráfico. Analise os exemplos.

Imagem de plano cartesiano com duas curvas. São elas: g de s = 2 seno de x: x = 0 e y = 0. x = pi sobre 2 e y = 2. x = pi e y = 0. x = 3 pi sobre 2 e y = menos 2. x = 2 pi e y = 0. f de x = seno de x: x = 0 e y = 0. x = pi sobre 2 e y = 1. x = pi e y = 0. x = 3 pi sobre 2 e y = menos 1. x = 2 pi e y = 0. A curva da função f de x é como o da função g de x, mas com amplitudes maiores.

Nesse caso, como g(x) = 2 sen x, temos |b| = 2 > 1. Assim, o gráfico de g corresponde a uma ampliação vertical do gráfico de f, de maneira quê Im(g) = [−2, 2].

Imagem de plano cartesiano com duas curvas. São elas: Função h de x = 1 sobre 2 seno de x: x = 0 e y = 0. x = pi sobre 2 e y = 1 sobre 2. x = pi e y = 0. x = 3 pi sobre 2 e y = menos 1 sobre 2. x = 2 pi e y = 0. Função f de x = seno de x: x = 0 e y = 0. x = pi sobre 2 e y = 1. x = pi e y = 0. x = 3 pi sobre 2 e y = menos 1. x = 2 pi e y = 0. A curva da função f de x é como o da função g de x, mas com amplitudes menores.

Nesse caso, como h(x) = 12 sen x, temos |b| = 12 < 1. Assim, o gráfico de h corresponde a uma compressão vertical do gráfico de f(x) = sen x, de maneira quê Im(g) = [-12,12].

O parâmetro c determina a ampliação do período da função seno se |c | < 1, ou a diminuição de seu período se |c| > 1. O período p da função ôbitída a partir da função seno é dado por p = 2π|c|. Analise o exemplo.

Imagem de gráfico com duas funções seno representadas no mesmo plano cartesiano, ao longo do eixo x de 0 a 4 pi. Elas passam pelos seguintes pontos: Função de x = seno de x: x = 0 e y = 0. x = pi sobre 2 e y = 1. x = pi e y = 0. x = 3 pi sobre 2 e y = menos 1. x = 2 pi e y = 0. x = 5 pi sobre 2 e y = 1. x = 3 pi e y = 0. x = 7 pi sobre 2 e y = menos 1. x = 4 pi e y = 0. Função g de x = seno de expressão entre parênteses: \fraq{1}{2}x: x e y = 0. x = pi e y = 1. x = 2 pi e y = 0. x = 3 pi e y = menos 1. x = 4 pi e y = 0.

Nesse caso, como g(x) = sen (12x), temos |c|=12<1. Assim, o período de g é p =2π|12|=4π e corresponde a uma ampliação do período de f.

PARA AMPLIAR

Acesse êste sáiti para saber mais sobre gráficos de funções do tipo trigonométricas (ondas trigonométricas) e realizar atividades envolvendo modelagem de fenômenos periódicos.

ONDAS trigonométricas. [Campinas]: Matemática Multimídia, [2024]. Disponível em: https://livro.pw/axoid. Acesso em: 29 jul. 2024.

Página cento e oitenta e três

O parâmetro d determina a translação do gráfico da função seno em |dc| unidades para a esquerda se dc>0 ou para a direita se dc<0. Analise o exemplo.

Imagem de gráfico com duas funções seno representadas no mesmo plano cartesiano, ao longo do eixo x de menos pi sobre 2 a 2 pi. Elas passam pelos seguintes pontos: Função f de x = seno de x: x = menos pi sobre 2 e y = menos 1. x = 0 e y = 0. x = pi sobre 2 e y = 1. x = pi e y = 0. x = 3 pi sobre 2 e y = menos 1. x = 2 pi e y = 0. Função g de x = seno de expressão entre parênteses: x+\frac{x}{2}: x = menos pi sobre 2 e y = 0. x = 0 e y = 1. x = pi sobre 2 e y = 0. x = pi e y = menos 1. x = 3 pi sobre 2 e y = 0. x = 2 pi e y = 1.

Nesse caso, como g(x) = sen(x +π2), temos dc=π21=π2>0 e |dc|=π2. Assim, o gráfico de g corresponde ao de f transladado em π2 unidades para a esquerda.

DICA

Nas páginas 181, 182 e 183 os exemplos apresentados comparam funções do tipo trigonométrica envolvendo a função seno. No entanto, a comparação de funções do tipo trigonométrica envolvendo a função cosseno ocorre de maneira análoga.

ATIVIDADES RESOLVIDAS

R13. Determine o período de cada função do tipo trigonométrica definida a seguir.

a) m(x) = 5 + sen (x4)

b) n(x) = 2 cos (6x +π3)

Resolução

a) Como, na função m, o parâmetro c = 14, temos quê seu período é: p =2π|c|=2π|14|=8π.

b) Como, na função n, o parâmetro c = 6, temos quê seu período é: p =2π|C|=2π|6|=π3.

R14. Quais são os valores mínimo e mássimo da função do tipo trigonométrica definida por:

a) m(x) = − 6 + 3 cos x?

b) n(x) = 4 − 18 sen (x + 2(pi)")?

Resolução

a) Considerando o menor valor quê f(x) = cos x póde assumir, ou seja, cos x = −1, obtemos:

−6 + 3 ⋅ (−1) = −6 − 3 = −9

Agora, considerando o maior valor quê f(x) = cos x póde assumir, ou seja, cos x = 1, obtemos:

−6 + 3 ⋅ 1 = −6 + 3 = −3

Portanto, os valores mínimo e mássimo da função m são −9 e −3, respectivamente.

b) Temos quê o menor e o maior valor quê g(x) = sen x póde assumir são −1 e 1, respectivamente. Assim, como sen (x + 2(pi)") corresponde à função g transladada 2(pi)" unidades para a esquerda, temos quê sen (x + 2(pi)") também tem valor mínimo e mássimo igual a −1 e 1, respectivamente. Logo:

4-18(-1)=4+18=338;

4-181=4-18=318.

Portanto, os valores mínimo e mássimo da função n são 318 e 338, respectivamente.

Página cento e oitenta e quatro

R15. Esboce os gráficos das funções do tipo trigonométrica definidas a seguir.

a) m(x) = 1 + 2 sen x

b) n(x) = cos (2x -π2)

Resolução

a) Analisando os parâmetros de m, temos quê a = 1, |b | = |2| > 1, c = 1 e d = 0. Assim, o gráfico de m corresponde ao gráfico da função seno transladado uma unidade para cima e ampliado verticalmente.

Para esboçar o gráfico de m, atribuímos alguns valores convenientes para x, obtemos pares ordenados (x, y) e representamos os pontos com essas coordenadas no plano cartesiano.

x y=mx=1+2senx x,y

0

y =1+2 sen 0=1+20=1

(0,1)

π2

y =1+2 sen π2=1+21=3

(π2,3)

π

y =1+2 sen π =1+20=1

(π,1)

3π2

y=1+2sen3π2=1+2(-1)=-1

(3π2,-1)

2π

y =1+2 sen 2π =1+20=1

(2π,1)

Imagem de gráfico com duas funções seno representadas no mesmo plano cartesiano, ao longo do eixo x de 0 a 2 pi. Elas passam pelos seguintes pontos: Função f de x = seno de x: x = 0 e y = 0. x = pi sobre 2 e y = 1. x = pi e y = 0. x = 3 pi sobre 2 e y = menos 1. x = 2 pi e y = 0. Função m de x = 1 + 2 seno de x: x = 0 e y = 1. x = pi sobre 2 e y = 3. x = pi e y = 1. x = 3 pi sobre 2 e y = menos 1. x = 2 pi e y = 1.

Note quê, nesse caso, o valor mínimo e o valor mássimo da função m são −1 e 3, respectivamente. Assim, Im (m) = [−1, 3].

b) Analisando os parâmetros de n, temos quê a = 0, b = 1, |c| = |2| > 1 edc=-π22=-π4<0. Assim, o gráfico de n corresponde ao gráfico da função cosseno comprimido horizontalmente, com período igual a p =2π|c|=2π|2|= π e transladado |dc|=|-π4|=π4 unidade para a direita.

Para esboçar o gráfico de n, podemos atribuir valores a x de maneira quê 2x-π2 seja igual a 0, π2, π, 3π2 e 2(pi)".

x y=nx=cos2x-π2 x,y

π4

y=cos(2π4-π2)=1

(π4,1)

π2

y=cos(2π2-π2)=0

(π2,0)

3π4

y=cos(23π4-π2)=-1

(3π4,-1)

π

y=cos(2π-π2)=0

(π,0)

5π4

y=cos(25π4-π2)=1

(5π4,1)

Imagem de gráfico com duas funções representadas no mesmo plano cartesiano, ao longo do eixo x de 0 a 2 pi. Elas passam pelos seguintes pontos: Função g de x = cosseno de x: x = 0 e y = 1. x = pi sobre 2 e y = 0. x = pi e y = menos 1. x = 3 pi sobre 2 e y = 0. x = 2 pi e y = 1. Função n de x = cosseno de expressão entre parênteses: 2x-\frac{π}{2}: x = 0 e y = 0. x = pi sobre 4 e y = 1. x = pi sobre 2 e y = 0. x = 3 pi sobre 4 e y = menos 1. x = pi e y = 0. x = 5 pi sobre 4 e y = 1. x = 3 pi sobre 2 e y = 0. x = 7 pi sobre 4 e y = menos 1. x = 2 pi e y = 0.

Note quê, nesse caso, o valor mínimo e o valor mássimo da função n são −1 e 1, respectivamente. Assim, Im (n) = [−1, 1].

Página cento e oitenta e cinco

ATIVIDADES

36. Determine o período da função definida por:

a) f(x) = 9cos(x-π6)

2(pi)"

b) g(x) = 3 − sen (8x + (pi)")

π4

c) m(x) = sen(π4x-π2) + 1

8

d) n(x) = −2 + 5cos(x+π3)

6(pi)"

37. Em cada item, determine o conjunto imagem da função indicada.

a) f(x) = 7cos (−x + 2(pi)")

Im(f) = [−7, 7]

b) g(x) = 5 + 8sen(x6)

Im(g) = [−3, 13]

c) m(x) = 4 − 4sen(3x-3π2)

Im(m) = [0, 8]

d) n(x) = 2 + |cos x |

Im(n) = [2, 3]

38. Utilizando o GeoGebra, foi construído o gráfico de f (x) = cos x. Em seguida, a lei de formação dessa função foi ajustada de maneira a obtêr uma função g com conjunto imagem igual a [−5, −1], período igual a π3 e cujo gráfico corresponde ao de f transladado (pi)" unidades para a esquerda e 3 unidades para baixo. Nessas condições, a lei de formação da função g póde sêr:

a) g(x) = −4 − cos(6x-π3).

b) g(x) = 4 − 3cos(x3+π).

c) g(x) = 3 + 4 cos (3x + (pi)").

d) g(x) = −3 − 2 cos (6x + 6(pi)").

alternativa d

39. Atividade em grupo. Considere o gráfico da função f: ℝ → ℝ definida por f(x) = sen x. escrêeva a lei de formação de uma função g: ℝ → ℝ cujo gráfico corresponda ao gráfico de f transladado verticalmente para cima e horizontalmente para a direita, comprimido horizontalmente e ampliado verticalmente. Em seguida, represente os gráficos das funções f e g em um mesmo plano cartesiano e troque-o com um colega para quê ele dêz-creva cada ajuste quê você fez na lei de formação de f para obtêr a função g, enquanto você faz o mesmo com a produção quê receber.

Elaboração do estudante.

40. Esboce o gráfico de cada função do tipo trigonométrica definida a seguir.

a) f(x) = 2sen (4x)

b) g(x) = −3 + cos(x+π4)

c) m(x) = 4 + 3 cos (2x(pi)")

d) n(x) = 1 − 2sen(x2-π6)

Respostas nas Orientações para o professor.

41. Considere as funções f e g dadas por

f(x) = sen (x(pi)") e g(x) = 14 sen x, definidas no intervalo real [0, 2(pi)"], e resôuva as kestões.

a) Represente os gráficos das funções f e g em um mesmo plano cartesiano.

Resposta nas Orientações para o professor.

b) Os gráficos quê você representou no item a se intersectam em algum ponto? Em quantos pontos?

Sim, em três pontos.

42. Analise o gráfico da função do tipo trigonométrica f representado a seguir.

Imagem de plano cartesiano com uma curva que oscila ao longo do eixo x, que vai de 0 a pi. Ela passa pelos seguintes pontos: x = 0 e y = 0. x = pi sobre 8 e y = menos 0,5. x = pi sobre 4 e y = 0. x = 3 pi sobre 8 e y = 0,5. x = pi sobre 2 e y = 0. x = 3 pi sobre 4. x = pi.

Considerando quê a lei de formação dessa função póde sêr expressa por f (x) = (alfa)" cos ((beta)"x + (gama)"), é possível ter:

a) (alfa)" = 1, (beta)" = 8 e (gama)" = 2(pi)"

b) (alfa)" = −1, (beta)" = 4 e (gama)" = -π4

c) (alfa)" = -12, (beta)" = −4 e (gama)" = π2

d) (alfa)" = 12, (beta)" = 4 e (gama)" =π8

alternativa c

Página cento e oitenta e seis

Funções do tipo trigonométrica: algumas aplicações

Comentamos anteriormente quê diversos fenômenos periódicos podem sêr modelados por funções do tipo trigonométrica. Isso ocorre porque existem na natureza e nas produções tecnológicas humanas diferentes situações quê envolvem oscilações e movimentos quê se repetem periodicamente. Por exemplo, em um barco ancorado quê flutua subindo e descendo com as ondas, nos pistões do motor de um veículo quê se movimentam d fórma alternada para cima e para baixo, na vibração produzida ao tokár a kórda de um violão e até no deslocamento de partículas de ar durante a propagação de uma onda sonora.

Para explorar um pouco mais situações como essas, estudaremos, por meio de atividades resolvidas e propostas, alguns dêêsses fenômenos.

ATIVIDADES RESOLVIDAS

R16. Estudamos quê a maré é um tipo de fenômeno periódico natural quê influencía o cotidiano das populações litorâneas e a realização de atividades como a pesca e a navegação. Nos projetos de construção de portos, por exemplo, a variação no nível do mar é um dos fatores considerados para determinar como serão as estruturas e instalações. Essa variação também implica diretamente nos aspectos operacionais dos portos, o quê torna comum a consulta das previsões de marés no exercício de atividades portuárias.

Observe uma previsão de marés em cérto porto.

Previsões de marés, preamar (mais alta) e baixa-mar (mais baixa), no Porto de Guamaré (RN), 26 de fevereiro de 2024

Horário

Altura (m) em relação ao nível do mar

0h02

0,3

6h09

2,4

12h15

0,3

18h24

2,4

Fonte dos dados: BRASIL. Ministério da Defesa. Marinha do Brasil. Centro de Hidrografia da Marinha. Porto de Guamaré. Brasília, DF: MB: CHM, 2024. Disponível em: https://livro.pw/ttvue. Acesso em: 29 jul. 2024.

Fotografia com vista de cima de área urbana com grandes canais e vegetação ao redor. Há grandes áreas alagadas no entorno.

O porto de Guamaré (RN) é utilizado exclusivamente para o escoamento de produtos oriundos do petróleo. Fotografia de 2018.

Arredondando cada horário dêêsses para a hora inteira mais próxima, determine uma função do tipo trigonométrica para expressar, nesse dia, a altura estimada da maré (h) em relação ao tempo (t).

Resolução

Arredondando cada horário para a hora inteira mais próxima, temos quê, no dia 26/2/2024, as preamares ocorreram por volta de 6 h e 18 h, e as baixa-mares por volta de 0 h e 12 h.

pôdêmos utilizar uma função expressa por h(t) = a + b ⋅ cos (ct + d).

Quando t = 0, temos h (0) = 0,3, quê corresponde ao valor mínimo quê a função póde assumir. Assim, podemos considerar d = 0.

Sabendo quê os valores mássimo e mínimo quê cos (ct + d) póde assumir são 1 e −1, respectivamente, segue quê:

{a+b1=0,3a+b(-1)=2,4 {a+b=0,3(I)a-b=2,4(II)

Página cento e oitenta e sete

De I, temos a = 0,3 − b. Substituindo essa equação em II, obtemos:

0,3 − b b = 2,4 ⇒ 2b = −2,1 ⇒ b = −1,05

Logo:

a = 0,3 − (−1,05) = 1,35

Agora, como o intervalo de tempo entre duas preamares ou entre duas baixa-mares é de 12 h, concluímos quê o período da função é de 12 h. Então:

p =2π|c|12=2π|c||c|=2π12|c|=π6c=±π6

Portanto, a função quê expressa a altura da maré em relação ao tempo, nesse dia, póde sêr expressa por h(t)=1,35-1,05cos (π6t) ou h(t)=1,35-1,05cos(-π6 t)

R17. Nas mulheres adultas, em condições normais, a produção de gametas ocorre em ciclos chamados ciclos menstruais. Os hormônios quê participam dêêsse ciclo são os hormônios foliculoestimulantes (FSH) e luteinizante (LH), produzidos pela hipófise, além do estrogênio e da progesterona, quê são produzidos nos ovários.

Durante um ciclo menstrual, ocorrem grandes variações dos níveis dêêsses hormônios no organismo feminino. Analise, no gráfico a seguir, um exemplo da concentração de cada hormônio durante um dêêsses ciclos.

Gráfico de linhas 'Concentração dos hormônios F S H, L H, estrogênio e progesterona, durante um ciclo menstrual'. No eixo horizontal, os dias do ciclo, de 0 a 28. No eixo vertical, a concentração dos hormônios. F S H: começa baixo, tem um pico por volta do dia 12, depois diminui e permanece baixo. L H: baixo no início, tem um pico acentuado por volta do dia 14, diminuindo rapidamente depois. Estrogênio: aumenta progressivamente até o dia 12, quando atinge seu máximo, e em seguida cai bruscamente até o dia 14. Em seguida, volta a subir e progressivamente até em torno do dia 21, quando passa a diminuir progressivamente. Progesterona: muito baixa até o dia 12, quando passa a aumentar progressivamente até o dia 22, diminuindo no final.

Fonte dos dados: TORTORA, Guérrâr jôsef; dérikson, Bryan. Princípios de anatomia e fisiologia. Tradução: Ana Cavalcanti Carvalho Botelho éti áu. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara kúgam, 2016. p. 1.457-1.463.

Sabendo quê, no gráfico, x = 0 indica o início do ciclo menstrual, responda:

a) Qual é a duração média de um ciclo menstrual?

b) Em geral, costuma-se dividir o ciclo menstrual em três fases: fase folicular, ovulação e fase luteínica. A fase luteínica, por exemplo, ocorre no período entre a ovulação, no 14º dia, e o último dia do ciclo. Suponha quê, nessa fase de um ciclo menstrual regular de certa mulher, a concentração mássima de progesterona seja de 10 ng/mL no 22º dia do ciclo. Qual das funções a seguir melhor expressa a concentração de progesterona nas fases luteínicas do ciclo menstrual dessa mulher?

I) f(x) = 1 + sen ((pi)"x + 10(pi)")

II) g(x) = 1 − 9 sen (π14 x)

III) h(x) = 10 cos (π7x -13π14)

c) Considerando a função quê você indicou no item b, determine o êrro da concentração de progesterona no 22º dia do ciclo menstrual daquela mulher em relação à quantidade indicada no enunciado.

Página cento e oitenta e oito

Resolução

a) Analisando os valores indicados no eixo horizontal do gráfico, concluímos quê a duração média de um ciclo menstrual é de 28 dias.

b) Inicialmente, podemos determinar o valor mássimo de cada função.

f(x)=1+sen(πx+10π)1=1+1=2

g(x)=1-9sen(π14 x)=1+9[-sen(π14x)1]=1+91=10

h(x) =10 cos(π7x-13π14)1=101=10

Com isso, podemos descartar a função f, quê tem um valor mássimo diferente da concentração de progesterona apresentada no enunciado (10 ng/mL).

Em seguida, utilizando uma calculadora, obtemos o valor das funções g e h quando x = 22.

g(22)=1-9 sen (π1422)=1-9 sen (11π7)1-9(-0,97)=9,73

h(22)=10cos(π722-13π14)=10cos(31π14)100,78=7,8

Portanto, dentre as funções apresentadas, a função g é a quê melhor modela a situação, ou seja, quê melhor expressa a concentração de progesterona nas fases luteínicas do ciclo menstrual da mulher considerada, uma vez quê a concentração mássima de progesterona, o período e a concentração de progesterona no 22º dia, obtidos com essa função, mais se aproximam dos valores reais apresentados.

Também poderíamos obtêr a lei da função desejada calculando o período de cada uma delas. Acompanhe:

pf=2π|π|=2

pg=2π|π14|=2π14π=28

ph=2π|π7|=2π 7π=14

Como a duração média de um ciclo menstrual é de 28 dias, concluímos quê a função mais adequada para a situação é a função g.

c) Como g(22) ≃ 9,73 e a concentração mássima de progesterona dessa mulher é de 10 ng/mL no 22º dia do ciclo, o êrro obtído com a função g para a concentração dêêsse hormônio nesse dia é de aproximadamente 10 − 9,73 = 0,27, ou seja, 0,27 ng/mL.

PARA AMPLIAR

A saúde reprodutiva e sexual é um direito das mulheres e deve-se combater qualquer tipo de violência contra elas, inclusive física, psicológica e sexual.

Acesse êste conteúdo para saber mais sobre violência contra mulheres e como combatê-la.

BRASIL. Senado Federal. Violência contra a mulher aumenta e três em cada 10 brasileiras já sofreram algum tipo de agressão. Brasília, DF: Tevê Senado, 13 mar. 2025. Disponível em: https://livro.pw/ebtuq. Acesso em: 3 maio 2025.

Página cento e oitenta e nove

R18. As ondas sonóras são formadas por vibrações quê se propagam em meios materiais, mas não no vácuo. Tais ondas podem sêr modeladas por uma função do tipo trigonométrica ou por uma soma de funções dêêsse tipo, com parâmetros associados a características importantes dessa onda, como amplitude e freqüência. A amplitude da onda sonora é a altura de uma crista (ponto mais alto da onda) em relação ao nível de equilíbrio. Já a freqüência é a quantidade de oscilações por unidade de tempo estabelecida.

Fonte dos dados: HALLIDAY, Daví; RESNICK, róbert; uólker, Jearl. Fundamentos de física: gravitação, ondas e termodinâmica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. v. 2, p. 117-120.

Observe o gráfico de um modelo matemático obtído a partir de uma onda sonora visualizada em um osciloscópio, quê mostra o deslocamento das partículas de ar em função do tempo.

Imagem de plano cartesiano com uma curva que oscila ao longo do eixo horizontal, t, em segundos, e vertical, d, em metros. A curva cruza os seguintes pontos: t = 0 e d = 0. t = 0,01 e d = 0,05. t = 0,02 e d = 0. t = 0,03 e d = menos 0,05. t = 0,04 e d = 0. t = 0,05 e d = 0,05. t = 0,06 e d = 0. t = 0,07 e d = menos 0,05. t = 0,08 e d = 0. t = 0,09 e d = 0,05. t = 0,1 e d = 0.

pôdêmos afirmar quê a amplitude e a freqüência da onda representada pelo modelo matemático são, respectivamente, iguais a:

a) 0,1 m e 0,04 ciclo/s.

b) 0,1 m e 30 ciclos/s.

c) 0,05 m e 25 ciclos/s.

d) 0,05 m e 0,02 ciclo/s.

Resolução

No gráfico do modelo matemático, podemos observar quê a amplitude da onda é |0,05 − 0| = 0,05, ou seja, 0,05 m.

A onda completa uma oscilação ou um ciclo em 0,04 s. Assim, a freqüência f, em ciclos por segundo, da onda representada pela função é:

f =10,04 = 25, ou seja, 25 ciclos/s.

Portanto, a alternativa c é a correta.

DICA

A onda sonora representada se repete ao longo do tempo. Esse trecho da onda quê se repete é chamado de ciclo, quê equivale a uma oscilação e é determinado pelo período da função.

No gráfico, as escalas dos eixos são diferentes.

ATIVIDADES

43. No Sistema Internacional de Unidades (SI), a unidade de medida utilizada para expressar a freqüência de um fenômeno periódico é o hertz (Hz), quê corresponde à quantidade de ciclos por segundo.

Sabendo quê os sêres humanos conseguem ouvir ondas sonóras com freqüências entre 20 Hz e 20.000 Hz, determine qual das funções a seguir, com D (y) = ℝ +, póde descrever uma onda sonora quê seja audível por uma pessoa.

a) y(t) = 4 sen (30(pi)"t)

b) y(t) = 0,06 cos (240πt -π2)

c) y(t) = −0,1 cos (20(pi)"t)

d) y(t) = 0,03 sen (151πt + π4)

alternativa b

Página cento e noventa

44. (IFBA) Há milhares de anos, os homens sabem quê a Lua tem alguma relação com as marés. Antes do ano 100 a.C., o naturalista romano Plínio escreveu sobre a influência da Lua nas marés. Mas as leis físicas dêêsse fenômeno não foram estudadas até quê o cientista inglês Isaac níltom descobriu a lei da gravitação no século XVII.

As marés são movimentos de fluxo e refluxo das águas dos mares provocados pela atração quê a Lua e secundariamente o Sol exercem sobre os oceanos. Qualquer massa de á gua, grande ou pequena, está sujeita às forças causadoras de maré provindas do Sol e da Lua. Porém é somente no ponto em quê se encontram os oceanos e os continentes quê as marés têm grandeza suficiente para serem percebidas. As águas dos rios e lagos apresentam subida e descida tão insignificante quê a diferença é inteiramente disfarçada por mudanças de nível devidas ao vento e ao estado do tempo.

Extraído de: https://livro.pw/qvjyi 26/08/2016.

Sendo a maré representada por uma função periódica, e supondo quê a função quê descreve melhor o movimento da maré em Salvador - BA é dada pela expressão:

A(t) = 1,8 + 1,2sen (0,5(pi)"t + 0,8(pi)"), t é o tempo em horas 0 ≤ t ≤ 24.

Sendo assim, as alturas mássima e mínima da maré descrita pela função A(t) são, respectivamente:

a) 3,0 m e 0,6 m

b) 3,0 m e 0,8 m

c) 2,5 m e 0,6 m

d) 2,5 m e 0,8 m

e) 2,8 m e 0,6 m

alternativa a

45. No corpo humano, o sangue flui de regiões de maior pressão para regiões de menor pressão, bombeado pelo coração. A contração dos ventrículos produz a pressão arterial, ou seja, a pressão quê o sangue exerce nas paredes de um vaso sangüíneo. Em um adulto jovem em repouso, a freqüência cardíaca é de cerca de 75 batimentos por minuto (bpm), a pressão arterial sobe para cerca de 110 mmHg (milímetros de mercúrio) durante a sístole (contraçãoventricular) e cai para cerca de 70 mmHg durante a diástole (relaxamento ventricular).

Ventrículo
: câmara de bombeamento inferior do coração. O par de ventrículos ejetam o sangue do coração para vasos sangüíneos chamados artérias.

Fonte dos dados: TORTORA, Guérrâr jôsef; dérikson, Bryan. Princípios de anatomia e fisiologia. Tradução: Ana Cavalcanti Carvalho Botelho éti áu. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara kúgam, 2016. p. 945-997.

Utilizando os dados apresentados anteriormente, um pesquisador elaborou o seguinte modelo matemático quê expressa a pressão arterial (p), em mmHg, em função do tempo (t), em segundo:

p (t) = A + B ⋅ cos (kt), sêndo A, B e k constantes reais não nulas.

a) escrêeva a lei de formação dessa função.

p(t)= 90 + 20 ⋅ cos (2, 5(pi)"t)

DICA

Para determinar o período dessa função, é possível calcular o tempo médio de cada batimento, em segundo, uma vez quê o ciclo cardíaco correspondente à pressão arterial se repete a cada batimento.

b) Qual dos gráficos a seguir melhor representa a função cuja lei de formação você escreveu no item a?

I) Imagem de plano cartesiano com uma curva que oscila de forma constante. No eixo vertical, p de t, que vai de 0 a 5. No eixo horizontal, t, que vai de 0 a 5. A curva oscila entre os valores de 90 e 130, para a p de t. Até t = 5, ela oscila 4 vezes entre os valores mínimos e 4 vezes entre os valores máximos.

II) Imagem como a anterior, agora com outra curva, que oscila entre os valores de 70 e 110. Até t = 5, ela oscila 4 vezes entre os valores mínimos e 4 vezes entre os valores máximos.

III) Imagem como a anterior, agora com outra curva, que também oscila entre os valores de 70 e 110. Até t = 5, ela oscila duas vezes entre os valores mínimos e duas vezes entre os valores máximos.

II

Página cento e noventa e um

46. Atividade em grupo. Leia com atenção a situação apresentada a seguir.

Em repouso, o volume de ar nos pulmões de um adulto saudável póde sêr modelado por uma função do tipo f (t) = a + b ⋅ sen (ct + d), em quê a, b, c e d são constantes reais positivas e t é o tempo, em segundo. Analise, a seguir, o gráfico dessa função.

Imagem de plano cartesiano com uma curva que oscila de forma constante. No eixo vertical, função f de t, que vai de 0 a 2,9. No eixo horizontal, t, que vai de 0 a 5. A curva oscila entre os valores de 2,4 e 2,9, para a função p de t. Ela passa pelos seguintes pontos: t = 0 e y = 2,9. t = 2,5 e y = 2,4. t = 5 e y = 2,9.

Fonte dos dados: TORTORA, Guérrâr jôsef; dérikson, Bryan. Princípios de anatomia e fisiologia. Tradução: Ana Cavalcanti Carvalho Botelho éti áu. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara kúgam, 2016. p. 1172-1174.

Com base nessas informações, elabore um problema quê envolva função do tipo trigonométrica. Em seguida, troque seu problema com um colega para quê um resôuva o do outro. Juntos, verifiquem se as respostas estão corretas.

Elaboração do estudante.

47. Atividade em grupo. Com um colega, leiam o poema a seguir.

Pôr do Sol Trigonométrico

Oscila a onda
Baixa a maré
Vem o pôr do sól

A noite cai
O pêndulo marca a hora
Chega a onda sonora
Os fenômenos sucedem-se em ritmos amenos
Os ciclos repetem-se com simetria

O cientista estudou
E tudo são senos e cossenos
Da trigonometria

Néves, Maria Augusta Ferreira. Poemas: pôr do sól trigonométrico. [S. l.]: Maria Augusta Ferreira Néves, c2024. Disponível em: https://livro.pw/idbcn. Acesso em: 29 jul. 2024.

Agora, pesquisem aplicações de funções do tipo trigonométrica em um contexto quê envolva fenômenos periódicos, diferentes dos apresentados nesta Unidade. Depois, redijam um texto explicitando as relações entre os conceitos estudados até aqui e o poema apresentado, descrevendo a relação entre o contexto pesquisado e as funções do tipo trigonométrica. Podem sêr adicionados ao texto gráficos construídos no GeoGebra.

Elaboração do estudante.

48. Uma corrente elétrica corresponde a um movimento de partículas carregadas. Quando essas partículas se movimentam em direções diferentes, temos uma corrente elétrica alternada. Em um circuito, podemos calcular a corrente elétrica alternada i (em ampere) no instante t (em segundo) pela seguinte função:

i (t) = I ⋅ sen (ωt + φ), em quê I é a amplitude da corrente, ω é a freqüência angular das oscilações e φ é a constante de fase.

Fonte dos dados: HALLIDAY, Daví; RESNICK, róbert; uólker, Jearl. Fundamentos de física: eletromagnetismo. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v. 3, p. 314-315.

Em um programa de computador, um professor representou o gráfico de uma função dada por i (t) = I ⋅ sen (ωt + φ), com I, ω e φ não negativos, quê expressa a corrente elétrica alternada em um circuito. Analise esse gráfico e resôuva as kestões.

Imagem de plano cartesiano com uma curva que oscila de forma constante. No eixo vertical, função i, que vai de menos 0,18 a 0,18. No eixo horizontal, t, que vai de 0 a 1 sobre 30. A curva oscila entre os valores mínimos e máximos de i. Ela passa pelos seguintes pontos: t = 0 e i = 0. i = 0,18. i = menos 0,18. t = 1 sobre 60 e i = 0. i = 0,18. i = menos 0,18. t = 1 sobre 30 e i = 0. Os valores para t não descritos não estão especificados no gráfico.

a) Qual é o valor mássimo dessa corrente elétrica alternada? E o valor mínimo?

0,18 ampere; −0,18 ampere

b) Determine a amplitude dessa corrente elétrica e a freqüência angular das oscilações.

I = 0,18; ω = 120(pi)"

c) escrêeva a lei de formação da função representada no gráfico.

i(t) = 0,18 ⋅ sen (120(pi)"t)

d) Qual é o valor da corrente elétrica para t = 1? E para t = 241240?

0 ampere; 0,18 ampere

Página cento e noventa e dois

Equações trigonométricas

Leia a situação descrita a seguir.

Em certa fábrica, sêrá instalada uma esteira rolante com 26,4 m de comprimento para transportar cargas do andar térreo para o 1º andar, entre os quais há um desnível de 13,2 m, conforme representado no esquema. Qual deve ser o ângulo de inclinação dessa esteira?

Imagem de escada rolante entre o andar térreo e o primeiro andar. Ela tem formato de um triângulo retângulo com hipotenusa igual a 26,4 metros e altura igual a 13,2 metros. O ângulo entre a hipotenusa e a base é x.

Para resolver esse problema, podemos utilizar a razão seno em relação ao triângulo retângulo ABC formado e escrever a seguinte equação:

sen x =13,226,4 sen x =12

Imagem do triângulo A B C. O ângulo do vértice A = x, e do vértice B = 90 graus. O lado A C mede 26,4 metros e o lado B C, 13,2 metros.

Como x, nesse caso, corresponde à medida de um ângulo agudo, concluímos quê x = 30°.

Portanto, o ângulo de inclinação da esteira rolante deve sêr de 30°.

Equações como essa, ou seja, quê envolvem razões ou funções trigonométricas, são denominadas equações trigonométricas. De acôr-do com o contexto da situação em estudo, a incógnita de uma equação trigonométrica póde corresponder à medida de um ângulo, à medida angular de um arco trigonométrico ou a um número real. Observe alguns exemplos de equações trigonométricas.

sen (alfa)" = 1

2 ⋅ cos y = 2

sen β +5=32

cosx4=18

ATIVIDADE RESOLVIDA

R19. resôuva as equações trigonométricas em ℝ.

a) sen (x +π2)=-32

b) cos22x =12

Resolução

a) Na 1ª volta positiva do ciclo trigonométrico, temos sen 4π3=-32 e sen 5π3=-32. Assim, a solução da equação é dada por:

x +π2=4π3+2 x =4π3-π2+2 x =5π6+2

x +π2=5π3+2 x =5π3-π2+2 x =7π6+2

Portanto, S = {xR|x=5π6+2kπx=7π6+2kπkZ}.

Imagem de círculo trigonométrico com centro O. Estão indicados um ponto em 4 pi sobre 3, no terceiro quadrante, e 5 pi sobre 3, no quarto quadrante. Há uma reta horizontal traçada entre eles, e ela cruza o eixo y em um ponto abaixo do centro O. A distância entre o centro O e esse ponto é menos raiz de 3 sobre 2.

Página cento e noventa e três

b) cos2 2x =12 cos 2x = ±12=±22

Na 1ª volta positiva do ciclo trigonométrico, temos cos π4=22 , cos 3π4=-22, cos 5π4=-22 e cos 7π4=22.

Como 3π4=π4+π2, 5π4=π4+2π2 e 7π4=π4+3π2, a solução da equação é dada por:

2x=π4+kπ2x=π8+kπ4

Portanto, S = {xR|x=π8+kπ4, kZ}.

Imagem de círculo trigonométrico com centro O. Estão indicados um ponto em pi sobre 4, no primeiro quadrante, 3 pi sobre 4, no segundo quadrante, 5 pi sobre 4, no terceiro quadrante, e 7 pi sobre 4, no quarto quadrante. Há uma reta vertical traçada entre os pontos pi sobre 4 e 7 pi sobre 4, e ela cruza o eixo x em um ponto à direita do centro O. A distância entre esse ponto e o centro O é raiz de 2 sobre 2. Há também uma reta vertical traçada entre os pontos 3 pi sobre 4e 5 pi sobre 4, e ela cruza o eixo x em um ponto à esquerda do centro O. A distância entre esse ponto e o centro O é menos raiz de 2 sobre 2.

ATIVIDADES

49. resôuva, em ℝ, as equações trigonométricas a seguir.

a) sen2 x + sen x = 0

S = {xRx= ou x=3π2+2, com kZ}

b) cos(x-π2)+ 3 = 52

S = {xR|x=7π6+2 ou x=11π6+2, com kZ}

c) sen(4π3+x) = −1

S = {xR|x=π6+2, com kZ}

d) cos2x=32

S = {xR|x=π12+ ou x=11π12+, com kZ}

50. Em cada item a seguir, resôuva a equação de acôr-do com o intervalo indicado.

a) sen2 x = 1, para x ∈ [0, 2(pi)"[

π2 ou 3π2

b) cos2 x = 12 , para x ∈ [−(pi)", (pi)"]

-3π4, -π4, π4 ou 3π4

c) sen2 x + cos x = 1, para x[π2,5π2]

π2, 3π2 ou 2(pi)"

d) sen(x+5π4) = 0, para x ∈ ]2(pi)", 4(pi)"]

11π4 ou 15π4

51. Sem realizar cálculos por escrito, determine quantas raízes reais possui a equação a seguir.

2 ⋅ cos x = 2, para 0 ≤ x ≤ 3(pi)"

3 raízes reais

52. Em cérto triângulo retângulo, o comprimento da hipotenusa corresponde ao dôbro do comprimento de um dos catetos. Determine as medidas, em grau, dos ângulos internos dêêsse triângulo retângulo.

30°, 60° e 90°

53. (Insper-SP) Ao longo de um ano, a taxa de câmbio de uma moeda X em relação a uma moeda Y foi dada pela seguinte função:

f(t)= 1,625 + 1,25 ⋅ cos(π(t-3)12)

sêndo t o tempo, dado em meses desde o início do ano. Assim, t = 9 indica a taxa no início de outubro, quê era de 1,625 unidades da moeda X para uma unidade da moeda Y (note quê esse valor da taxa indica quê no instante considerado a moeda X era “menos valiosa” quê a moeda Y).

Ao longo do ano analisado, a maior taxa de câmbio da moeda X em relação à moeda Y atingida e o instante em quê isso ocorreu foram, respectivamente,

a) 2,625 e início de janeiro.

b) 2,625 e início de março.

c) 2,875 e início de janeiro.

d) 2,875 e início de abril.

e) 2,875 e início de junho.

alternativa d

54. Atividade em grupo. Com um colega, escôlham um dos contextos estudados nesta Unidade e elaborem uma situação-problema envolvendo função do tipo trigonométrica e quê possa sêr resolvida por meio de uma equação trigonométrica. Se necessário, façam uma breve pesquisa. Ao final, tróquem a situação-problema elaborada com outra dupla, para quê uma dupla resôuva a da outra, e confiram juntos as resoluções.

Elaboração do estudante.

Página cento e noventa e quatro

VOCÊ CONECTADO
Gráfico de função do tipo trigonométrica

Nesta Unidade, estudamos as funções do tipo trigonométrica, definidas por f(x) = a + b ⋅ sen (cx + d) ou g(x) = a + b ⋅ cos (cx + d), em quê a, b, c e d são números reais, com b ≠ 0 e c ≠ 0. Agora, utilizando o software de geometria dinâmica GeoGebra, disponível em: https://livro.pw/qoubj (acesso em: 22 jul. 2024), vamos estudar como os gráficos dessas funções se comportam ao alterarmos os valores dos parâmetros a, b, c e d.

Acompanhe como proceder.

A Vamos ajustar a escala do eixo x para quê tenha π2 de unidade. Para isso, clicamos com o botão direito do máuzi em qualquer lugar livre na Janela de visualização e, na caixa de opções quê abrir, clicamos em Janela de visualização.... Em seguida, ao abrir a caixa de diálogo, na aba EixoX, marcamos a opção Distância, selecionamos a opção π/2 e fechamos essa caixa de diálogo.

Imagem de dois menus do GeoGebra. No primeiro, a janela de visualização. Na segunda, foi aberta a opção eixo x eixo y e as configurações dos eixos estão demonstradas. Na opção 'distância' está selecionado pi sobre 2.

B Para ajustar o valor do parâmetro a, vamos criar um contrôle deslizante. Para isso, com a opção botão de (Controle deslizante) selecionada, clicamos na Janela de visualização e, na caixa de texto quê abrir, digitamos a no campo Nome e, na aba intervalo, digitamos 10 e 10 nos campos min: e max:, respectivamente. Por fim, clicamos em OK. De maneira análoga, criamos controles deslizantes para os parâmetros b, c e d.

Imagem de sequência de telas do GeoGebra. Na primeira, a tela de criação do controle deslizante. Na segunda, a tela com os controles deslizantes gerados, inseridos em um plano cartesiano. Os controles estão com a, b, c e d = 1.

Página cento e noventa e cinco

C Para representar o gráfico da função, digitamos no campo Entrada a lei de formação: f(x) = a + b * sen(cx + d) e pressionamos Enter. pôdêmos ajustar os valores dos parâmetros na lei de formação da função com os controles deslizantes e observar o resultado dos ajustes realizados diretamente no formato do gráfico obtído.

Imagem de sequência de telas do Geogebra. Na primeira, há os parâmetros descritos anteriormente e uma curva oscilante que vai de x = menos 3 pi a x = 3 pi, com valores mínimos em y = 0 e máximos em y = 2. Na segunda, os parâmetros foram alterados para a = menos 1, b = 2,5, c = 2,5 e d = menos 4,5. A amplitude e a quantidade de ciclos completos da curva aumentaram.

PARA PENSAR

Na definição das funções do tipo trigonométrica, apresentada na página 194, os parâmetros reais b e c foram restringidos para b ≠ 0 e c ≠ 0. Sem essas restrições, o quê ocorreria com essas funções?

Se b = 0, independentemente do parâmetro c, teríamos quê f e g seriam funções constantes dadas por f(x) = a e g(x) = a. Se b ≠ 0 e c = 0, teríamos quê f e g seriam funções constantes dadas por f(x) = a + b ⋅ sen d e g(x) = a + b ⋅ cos d.

MÃOS À OBRA

1. Considerando as funções cujos gráficos foram representados na etapa C do exemplo apresentado, resôuva as kestões.

a) escrêeva a lei de formação dessas funções.

f(x) = 1 + 1 ⋅ sen (1x + 1); f(x) = −1 + 2,5 ⋅ sen (2,5x − 4,5)

b) Qual dessas funções tem o menor período?

f(x) = −1 + 2,5 ⋅ sen (2,5x − 4,5)

c) Determine o conjunto imagem de cada uma dessas funções.

[0, 2]; [−3,5; 1,5]

2. No GeoGebra, realize a construção apresentada no exemplo. Em seguida, ajuste os parâmetros da função para quê:

Construção do estudante.

a) todos os pontos do gráfico fiquem acima do eixo x;

b) todos os pontos do gráfico fiquem abaixo do eixo x;

c) o conjunto imagem seja [6, −2];

d) seu período seja 6(pi)".

Qual é a lei de formação da função construída em cada item anterior?

Resposta pessoal.

3. Agora, vamos retomar a atividade resolvida R16, nas páginas 186 e 187, em quê obtivemos uma função h dada por h(t)= 1,35 − 1,05 cos(π6t) ou por h(t)= 1,35 − 1,05 cos(-π6t), para expressar a altura aproximada h (em metro) da maré em relação ao tempo t (em hora), no dia 26/2/2024 no porto de Guamaré (RN).

a) Usando o GeoGebra, mostre quê essas duas leis de formação da função h determinam gráficos coincidentes.

Espera-se quê os estudantes representem no GeoGebra os gráficos correspondentes às duas leis de formação de h e identifiquem quê esses são gráficos coincidentes, ou seja, se sobrepõem no GeoGebra.

b) No campo Entrada, digite h(5) e clique em OK. Que resultado você póde observar na Janela de Álgebra? Em relação à situação representada pela função h, o quê esse resultado significa?

h(5) = 2,26. Esse resultado indica quê, às 5 h daquele dia, a maré no porto de Guamaré era de aproximadamente 2,26 m de altura.

c) Com a opção botão de (Ponto) selecionada, clique sobre o gráfico da função h quê você representou no GeoGebra. Depois, com a opção botão de (Mover) selecionada, movimente esse ponto sobre o gráfico. No caderno, construa um qüadro e registre a altura aproximada da maré no porto de Guamaré, no dia 26/2/2024, em cinco horários diferentes entre 0 h e 18 h.

Resposta pessoal.

4. Atividade em grupo. Agora, no GeoGebra, represente o gráfico da função do tipo trigonométrica dada por g(x) = a + b ⋅ cos (cx + d) de maneira análoga à apresentada no exemplo. Em seguida, elabore três kestões sobre a relação entre os parâmetros a, b, c e d e o formato do gráfico correspondente à função ôbitída. Troque as kestões com um colega para quê ele as resôuva, enquanto você resólve aquelas quê ele elaborou. Ao final, confiram juntos as resoluções.

Resposta pessoal.

Página cento e noventa e seis

INTEGRANDO COM...
CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS e CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Duração solar do dia

Você sabia quê, no decorrer do ano, a duração solar do dia – período de claridade em quê é possível observar o Sol – costuma variar nas diferentes localidades do planêta Terra? Esse fato influencía diversas atividades, incluindo a produção de energia solar. Leia o trecho de um texto a seguir.

Quase todas as fontes de energia – hidráulica, biomassa, eólica, combustíveis fósseis e energia dos oceanos – são formas indiretas de energia solar. Além díssu, a radiação solar póde sêr utilizada diretamente como fonte de energia térmica, para aquecimento de fluidos e ambientes e para geração de potência mecânica ou elétrica. póde ainda sêr convertida diretamente em energia elétrica, por meio de efeitos sobre determinados materiais, entre os quais se destacam o termoelétrico e o fotovoltaico.

[...]

Além das condições atmosféricas (nebulosidade, umidade relativa do ar etc.), a disponibilidade de radiação solar, também denominada energia total incidente sobre a superfícíe terrestre, depende da latitude local e da posição no tempo (hora do dia e dia do ano). [...]

[...]

A maior parte do território brasileiro está localizada relativamente próxima da linha do Equador, d fórma quê não se observam grandes variações na duração solar do dia. Contudo, a maioria da população brasileira e das atividades socioeconômicas do País se concentra em regiões mais distantes do Equador. [...]

BRASIL. Ministério de Minas e Energia. Agência Nacional de Energia Elétrica. Energia Solar. Brasília, DF: MME: Aneel, 2005. p. 29-42. Disponível em: https://livro.pw/ucrni. Acesso em: 29 jul. 2024.

A seguir, constam as previsões de duração solar do dia no solstício de verão (maior duração solar do dia no ano) e no solstício de inverno (menor duração solar do dia no ano) para o município de Chuí (RS).

Nascer do sól
Ilustração representando o sol subindo atrás da linha do horizonte.

Pôr do sól
Ilustração representando o sol descendo atrás da linha do horizonte.

Duração solar do dia (em hora)
Ilustração representando uma seta circular em um relógio, com o sol ao fundo.

Solstício de verão (21/12/2024)

5h20

19h44

14,4

Solstício de inverno (20/6/2025)

7h38

17h33

9,92

Fonte dos dados: COSTA, José Roberto V. Nascer e ocaso. [S. l.]: Astronomia no Zênite, 2020. Disponível em: https://livro.pw/jedus. Acesso em: 29 jul. 2024.

Mapa 'Brasil: localização do Chuí (Rio Grande do Sul), 2023'. Está indicada a seguinte localização geográfica do Chuí: latitude 33 graus 41 minutos e 28 segundos sul e longitude 53 graus, 27 minutos e 24 segundos oeste. Ele está na fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai.

Elaborado com base em: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Atlas geográfico escolar. 9. ed. Rio de Janeiro: hí bê gê hé, 2023. p. 92, 181.

Página cento e noventa e sete

Apresentaremos, agora, como é possível modelar a quantidade de horas da duração solar do dia, no decorrer do ano, de um município por meio de uma função do tipo trigonométrica. Acompanhe.

Imagem da seguinte equação: h de x = a + b vezes cosseno abre parêntese 2 pi vezes x sobre 365 fecha parêntese. h de x: duração solar do dia (em hora). a: constante real. b: constante real. x: quantidade de dias passados desde o solstício de verão. 365: quantidade de dias do ano.

Analise como podemos obtêr um modelo como esse para o munícipio de Chuí, em 2024.

1. Consideramos quê, no solstício de verão, é passado zero dia de 21/12/2024. Assim:

h(x)= a + b cos(2πx365) h(0)=a + b cos(2π0365)1 a + b =14,4

2. Calculamos quê, no solstício de inverno, são passados, nesse caso, 181 dias de 21/12/2024. Assim:

h(x)= a + b cos(2πx365) h(181)=a+ b cos(2π181365)1 a - b =9,92

3. Resolvemos o sistema de equações obtidas para determinar o valor das constantes a e b.

{a+b=14,4a-b=9,92 +

2a + 0b = 24, 32

a = 12, 16

Substituindo o valor de a na 1ª equação:

12,16 + b = 14,4 ⇒ b = 2,24

4. Obtemos a função quê descreve a quantidade de horas de duração solar do dia para o município de Chuí, sêndo x a quantidade de dias passados desde 21/12/2024.

h(x)=12,16+2,24cos(2πx365)

Gráfico com h de x no eixo vertical e x no eixo horizontal. Há uma curva com oscilação constante que passa pelos seguintes pontos: x = 0 e y = 14,4. Ponto P: x = xíndice p e y = yíndice p. x = 181 e y = 10.

DICA

Neste plano cartesiano, os eixos possuem escalas diferentes. As coordenadas do ponto P indicam quê, passados x P dias de 21/12/2024, a duração solar do dia em Chuí póde sêr estimada, em hora, por y P.

Página cento e noventa e oito

PENSANDO NO ASSUNTO

1. Resposta oral. Você já percebeu se, no município em quê você mora, ao longo do ano a duração solar do dia sofre variação? Converse com o professor e os côlégas sobre essa questão.

Resposta pessoal.

2. Por muito tempo, acreditou-se quê a Terra era o centro do Universo (Geocentrismo) e quê os corpos celéstes giravam ao seu redor. Foi somente a partir do século XVI, com os estudos de Nicolau Copérnico (1473-1543), Johannes Képler (1571-1630) e Galileu Galilei (1564-1642), quê surgiram as explicações de um modelo em quê o Sol está no centro do Sistema Solar e os planêtas giram em torno dele. Esse modelo, estabelecido até os dias de hoje, ficou conhecido como Heliocentrismo.

Mesmo conhecendo os pressupostos do modelo heliocêntrico, é comum termos a impressão de quê o Sol se movimenta ao redor da Terra, nascendo de um lado (nascente ou oriente) e se pondo do outro (poente ou ocidente). Essa percepção é chamada movimento aparente do Sol. A compreensão dêêsse movimento é importante para a realização de diversas atividades, por exemplo, para quê os engenheiros projetem a instalação de painéis sólares de modo a determinar o local de maior incidência dos raios de sol ao longo do dia e em diferentes períodos do ano.

Com base nessas informações e em pesquisas complementares, explique a qual movimento da Terra está relacionado o movimento aparente do Sol. Depois, dêz-creva uma aplicação do conhecimento acerca dêêsse movimento aparente em alguma área tecnológica, como na construção civil e na agricultura.

Resposta esperada: Movimento de rotação, pois nele a Terra gira em torno de seu eixo imaginário. Resposta pessoal.

3. No município de Chuí, no período de 21/12/2024 a 20/6/2025, quantas horas tem a duração solar do dia mais:

longo? E em qual data isso ocorre?

14,4 h; 21/12/2024

curto? E em qual data isso ocorre?

9,92 h; 20/6/2025

4. Por meio do modelo obtído anteriormente, estime a duração solar do dia, no município de Chuí, ao terem se passado 100 dias do solstício de verão. Utilize uma calculadora.

aproximadamente 11,82 h

5. Atividade em grupo. Nesta questão, exploraremos a seguinte situação-problema.

Qual é a variação da duração solar do dia, no decorrer do ano, no município em quê você mora?

Com um colega, façam o quê se pede em cada um dos itens.

a) Qual é a latitude e a longitude do município em quê vocês moram?

A resposta depende do município em quê os estudantes moram.

b) No município em quê vocês moram, qual é o horário do nascer e do pôr do sól nos solstícios de verão e de inverno? Investiguem a duração solar do dia nessas datas.

A resposta depende do município em quê os estudantes moram.

PARA AMPLIAR

Acesse êste sáiti para obtêr as coordenadas geográficas e o horário do nascer e o do pôr do sól dos municípios.

COSTA, José Roberto V. Nascer e ocaso. [S. l.]: Astronomia no Zênite, 2020. Disponível em: https://livro.pw/jedus. Acesso em: 29 jul. 2024.

c) Determinem a função, correspondente a um modelo matemático, quê dêz-creva a quantidade de horas da duração solar do dia para o município em quê vocês moram. Utilizando um programa de computador, como o GeoGebra, construam o gráfico dessa função.

A resposta depende do município em quê os estudantes moram.

d) Com base nas kestões anteriores, elaborem uma situação-problema envolvendo a variação da duração solar do dia no município em quê vocês moram. Em seguida, juntem-se a outra dupla e tróquem a situação-problema para quê uma dupla resôuva a da outra. Ao final, confiram juntos as resoluções.

Elaboração do estudante.

Página cento e noventa e nove

O QUE ESTUDEI

1. Resposta oral. Leia com atenção cada frase a seguir e faça uma reflekção sobre seu comportamento durante o estudo desta Unidade. Depois, responda se você concórda, concórda parcialmente ou não concórda com cada uma das afirmações.

a) Ouvi com atenção as explicações do professor.

b) Quando precisei, pedi ajuda ao professor.

c) Auxiliei o professor quando ele me pediu.

d) Participei das discussões propostas à turma.

e) Fiz as atividades propostas na sala de aula.

f) Fiz as atividades escolares propostas para casa.

g) Respeitei os côlégas nas atividades em grupo.

h) Auxiliei os côlégas quando eles tiveram dúvidas.

i) Levei para a sala de aula os materiais necessários.

Respostas pessoais.

2. Nas fichas a seguir, estão indicados os principais conteúdos quê estudamos nesta Unidade. Reflita sobre cada um deles e verifique se você precisa retomar algum para melhor compreen-dê-lo.

Comprimento da circunferência

Arcos kôn-gru-us

Funções do tipo trigonométrica e fenômenos periódicos

Período das funções seno e cosseno

Arcos e ângulos em uma circunferência

Seno, cosseno e tangente de um número real

Função ímpar e função par

Equações trigonométricas

Ciclo trigonométrico

Redução ao 1º quadrante

Valor mássimo e mínimo das funções seno e cosseno

Funções seno e cosseno

Resposta pessoal.

3. Atividade em grupo. Agora, para retomar de maneira colaborativa o estudo de um conteúdo desta Unidade, junte-se a dois côlégas, e sigam as etapas.

Respostas pessoais.

1 SELECIONAR

Consultem os conteúdos indicados na atividade anterior e escôlham um deles. Deem preferência a um conteúdo em quê foi constatada necessidade de retomada de estudo.

2 REVISAR

Juntos, façam uma revisão do estudo dêêsse conteúdo. É importante a participação de todos os integrantes nessa revisão.

3 PREPARAR

Elaborem uma apresentação sobre esse conteúdo, o quê póde sêr realizado por meio de slides, cartazes, vídeo, entre outros recursos. Na apresentação, podem sêr incluídos exemplos e atividades resolvidas. Também podem sêr propostas atividades para quê os demais côlégas da turma resolvam.

4 APRESENTAR

Na apresentação, é importante usar uma linguagem adequada, simples e objetiva. É necessário oportunizar um momento para quê cada integrante do grupo possa contribuir com as explicações. Ao final, vocês podem disponibilizar os materiais produzidos aos demais côlégas da turma.

Página duzentos

4. Atividade em grupo. Na abertura desta Unidade, foram apresentadas algumas informações sobre moradias de povos indígenas no Brasil. De acôr-do com essas informações e os conceitos estudados nesta Unidade, com um colega, resolvam os itens a seguir.

a) ob-sérvim a representação de uma aldeia do povo indígena bororo, na qual as moradias estão dispostas em formato circular e, ao centro, está localizado o baito, uma construção onde são realizados encontros da comunidade.

Ilustração de construções indígenas dispostas em círculo, com uma construção no centro. A do centro está equidistante das construções da borda, que estão equidistantes entre si.

Representação de aldeia do povo indígena bororo (imagem sem escala; cores-fantasia).

I) Todas as moradias da aldeia ficam, aproximadamente, à mesma distância do baito? Justifiquem.

II) Para representar uma aldeia como essa, construam no GeoGebra uma circunferência de 90 m de raio. Indiquem o centro dessa circunferência, correspondente ao baito, e márkin 15 pontos sobre ela, igualmente espaçados, para representar as moradias.

Quantos metros tem o comprimento dessa circunferência?

Qual é a menor distância aproximada quê uma pessoa percórre ao se deslocar de uma dessas moradias até o baito e retornar?

Qual é a medida angular do menor arco de circunferência delimitado pêlos pontos quê representam as moradias? Indiquem a resposta em grau e em radiano.

b) Um importante elemento da cultura de diferentes povos indígenas é a tradição das pinturas corporais e de utensílios em cerâmica, quê costumam ter padrões geométricos e representar símbolos da natureza, como a fauna e a flora locais.

Inspirado nessas pinturas, um estudante construiu, utilizando um programa de computador, o gráfico da função dada por f(x) = sen(kx), sêndo k um número real não nulo. Em seguida, ele construiu o gráfico de mais três funções – g, h e m – realizando apenas deslocamentos verticais do gráfico de f. Por fim, coloriu de vermelho regiões entre alguns dêêsses gráficos. ob-sérvim.

Imagem de plano cartesiano com quatro curvas, m, g, f e h. Elas oscilam constantemente ao longo do eixo x, que vai de menos pi a 4 pi. O eixo y vai de menos 2 a 3. As 4 curvas atingem o valor mínimo em x = menos pi e x = 3 pi, e o valor máximo em x = pi. Uma área sombreada preenche o espaço entre as curvas m e g e entre as curvas f e h. Curva m: Máximo: y = 3. Mínimo: y = 1. Curva g: Máximo: y = 2. Mínimo: y = 0. Curva f: Máximo: y = 1. Mínimo: y = menos 1. Curva h: Máximo: y = 0. Mínimo: y = menos 2.

I) Em relação à função f, determinem o conjunto imagem, o período e o valor mássimo e o valor mínimo.

II) Determinem o valor de k e escrevam a lei de formação da função f.

III) pôdêmos classificar f como função par ou como função ímpar? Justifiquem.

IV) Descrevam o deslocamento do gráfico das funções g, h e m em relação ao da função f. Depois, escrevam a lei de formação das funções g, h e m.

Respostas nas Orientações para o professor.

Página duzentos e um

PRATICANDO: enêm E VESTIBULARES

1. (Enem/MEC) Um cientista, em seus estudos para modelar a pressão arterial de uma pessoa, utiliza uma função do tipo P(t) = A + B cos (kt) em quê A, B e k são constantes reais positivas e t representa a variável tempo, medida em segundo. Considere quê um batimento cardíaco representa o intervalo de tempo entre duas sucessivas pressões mássimas.

Ao analisar um caso específico, o cientista obteve os dados:

Pressão mínima

78

Pressão mássima

120

Número de batimentos cardíacos por minuto

90

A função P(t) ôbitída, por êste cientista, ao analisar o caso específico foi

a) P(t) = 99 + 21 cos (3(pi)"t)

b) P(t) = 78 + 42 cos (3(pi)"t)

c) P(t) = 99 + 21 cos (2(pi)"t)

d) P(t) = 99 + 21 cos (t)

e) P(t) = 78 + 42 cos (t)

alternativa a

2. (UPE) A função y = a + b cos x, com a e b reais, representada graficamente a seguir, intersecta o eixo y no ponto de coordenadas (0, −1) e tem valor mássimo y = 5. Qual é o valor da soma 5a + 2b?

Imagem de plano cartesiano com uma curva para y = a + b vezes cosseno de x, que oscila de forma constante. Ela atinge os pontos com os valores mínimos em y = menos 1 e máximos em y = 5.

a) 4

b) −1

c) 3

d) −2

e) 6

alternativa a

3. (IFBA) A partir do solo, o pai observa seu filho numa roda-gigante. Considere a altura A, em metros, do filho em relação ao solo, dada pela função A(t)=12,6+4 sen[(π18)(t-26)], onde o tempo (t) é dado em segundos e a medida angular em radianos. Assim sêndo, a altura mássima e mínima e o tempo gasto para uma volta completa, observados pelo pai, são, respectivamente:

a) 10,6 metros; 4,6 metros e 40 segundos.

b) 12,6 metros; 4,0 metros e 26 segundos.

c) 14,6 metros; 6,6 metros e 24 segundos.

d) 14,6 metros; 8,4 metros e 44 segundos.

e) 16,6 metros; 8,6 metros e 36 segundos.

alternativa e

4. (UEA-AM) Em um sistema de eixos cartesianos com origem em O estão representadas uma circunferência tangente ao eixo das ordenadas, de centro C(−1, 0), e uma reta t, quê passa pelo ponto C (centro da circunferência) e pelo ponto M no eixo das ordenadas, conforme mostra a figura.

Imagem de plano cartesiano com uma circunferência de centro C tangenciando seu ponto de origem, onde x = 0 e y = 0. Um segmento de reta horizontal é traçado entre o centro C e o ponto de origem. Uma reta é traçada entre o ponto C e o ponto M, em y, acima do ponto de origem. O ângulo entre o ponto de origem, O ponto C e o ponto M mede 30 graus.

Nessas condições, o valor da área do triângulo colorido é igual a

a) 32

b) 233

c) 23

d) 33

e) 36

alternativa e

Página duzentos e dois

5. (Enem/MEC) Uma mola é solta da posição distendida conforme a figura. A figura a seguir representa o gráfico da posição P (em cm) da massa m em função do tempo t (em segundo) em um sistema de coordenadas cartesianas. Esse movimento periódico é descrito por uma expressão do tipo P(t) = ± A cos (ωt) ou P(t) = ± A sen (ωt), em quê A > 0 é a amplitude de deslocamento mássimo e ω é a freqüência, quê se relaciona com o período T pela fórmula ω = 2πT.

Considere a ausência de quaisquer forças dissipativas.

Imagem representando uma mola de massa m, em dois momentos. No primeiro, ela está em posição de equilíbrio. No segundo, a mola está distendida.

Imagem de plano cartesiano com uma curva que oscila de maneira constante. No eixo horizontal, t, que vai de 0 a 3 pi. No eixo vertical, P. O valor mínimo para P é menos 3 e o máximo, 3. Ela atinge os pontos máximos em x = pi sobre 2, 3 pi sobre 2 e 5 pi sobre 2, e os mínimos em x = 0, x = pi, x = 2 pi e x = 3 pi. O ponto de origem da curva é x = 0 e y = menos 3.

A expressão algébrica quê representa as posições P(t) da massa m, ao longo do tempo, no gráfico, é

a) −3 cos (2t)

b) −3 sen (2t)

c) 3 cos (2t)

d) −6 cos (2t)

e) 6 sen (2t)

alternativa a

6. (UECE) Em um relógio analógico circular usual, quando a hora observada é 6h20min, a medida em graus do menor ângulo entre o ponteiro das horas e o ponteiro dos minutos é

a) 68.

b) 62.

c) 65.

d) 70.

alternativa d

7. (Unésp) Os pontos P e Q sobre a superfícíe da Terra possuem as seguintes coordenadas geográficas:

Latitude

Longitude

P

30° N

45° L

Q

30° N

15° O

Considerando a Terra uma esféra de raio 6.300 km, a medida do menor arco PQ sobre a linha do paralelo 30° N é igual a

a) 1.150(pi)" 3 km

b) 1.250(pi)"3 km

c) 1.050(pi)"3 km

d) 1.320(pi)"3 km

e) 1.350(pi)"3 km

alternativa c

8. (hú- hê- érre jota) Considere a representação a seguir, de mêtáde da órbita do planêta Mercúrio em torno do Sol. A distância r M entre o Sol e Mercúrio varia em função do ângulo θ, sêndo 0° ≤ θ ≤ 180°.

Imagem representando a metade da órbita, formando um arco de elipse que vai do ponto A ao ponto P, opostos. O segmento de reta A P é horizontal. O sol está mais próximo do ponto P, e Mercúrio está no ápice do arco. Há um segmento de reta, ríndice m, entre Mercúrio e o Sol, e o ângulo entre ríndice m, o ponto onde está o sol e o ponto A é téta.

Para o cálculo aproximado de rM, em milhões de quilômetros, emprega-se a seguinte fórmula:

rM=55510-2×cos θ

Calcule a distância PA em milhões de quilômetros.

115,625 milhões de quilômetros

9. (UFRGS-RS) Considere a função real de variável real f(x) = 3 − 5 sen (2x + 4). Os valores de mássimo, mínimo e o período de f(x) são, respectivamente,

a) −2, 8, (pi)".

b) 8, −2, (pi)".

c) (pi)", −2, 8.

d) (pi)", 8, −2.

e) 8, (pi)", −2.

alternativa b

Página duzentos e três