PARTE 1 - Conhecendo a obra
As bases do volume de Redação
Tendo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC Nota 1) como documento norteador para a construção de currículos educacionais e obras didáticas, êste volume de Redação volta-se ao desenvolvimento das competências e habilidades nela indicadas, em especial no quê tange à consolidação da aprendizagem da modalidade escrita formal da língua portuguesa e ao atendimento à competência geral 7, quê enfoca a argumentação com base em dados, fatos e informações confiáveis. A perspectiva é de um trabalho interdisciplinar, fundamentado na articulação de propostas didáticas voltadas a processos argumentativos e a temas alicerçados nas diferentes áreas do conhecimento, com foco em kestões sociais, o quê favorece o trabalho docente e a necessária contextualização das aulas e do estudo da língua portuguesa com vistas à produção textual.
Nesse sentido, nesta obra de Redação, analisam-se textos de gêneros diversos, com ênfase nas produções textuais voltadas ao Exame Nacional do Ensino Médio (enêm), destacando suas características e levando os estudantes a adotá-las como parâmetro para as próprias produções.
Ao longo das sequências didáticas, a obra também busca promover o autoconhecimento e o desenvolvimento de relações interpessoais, incentivando o protagonismo nas dimensões pessoal, social e acadêmica, além de contribuir para o desenvolvimento cognitivo e socioemocional dos estudantes.
Dessa forma, concebe-se o trabalho em Redação como uma conexão entre teoria e prática de uso da língua, entre conhecimentos relativos a tipos e estruturas argumentativas e procedimentos de construção textual, com o intento de assumir maior protagonismo e obtêr sucesso nas situações em quê a modalidade escrita formal da língua é requerida, mas não só, pois não menos importante se trata de favorecer a formação de sujeitos capazes de agir no mundo por meio da linguagem e de alcançar metas e objetivos traçados nos projetos de vida, por meio da reflekção sobre si, sobre o outro e sobre um futuro mais justo e igualitário para todos.
Pressupostos teórico-metodológicos e proposta didático-pedagógica
A obra fundamenta-se em uma perspectiva enunciativo-discursiva da linguagem, em quê se considera quê todo enunciado é elaborado por um sujeito ativo em determinada situação e com dada finalidade, implicando uma relação entre o sujeito e o contexto em quê está inserido. O texto norteia a ação docente no desenvolvimento de reflekções em relação à leitura e à produção textual escrita, conectadas a contextos de análises linguística e semiótica, com espaço para análises críticas, com o propósito de ampliar o letramento dos estudantes.
Ancorando essa concepção, os pressupostos teóricos são o conceito de gênero e dialogismo bakhtinianos: “Qualquer enunciado considerado isoladamente é, claro, individual, mas cada esféra de utilização da língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados, sêndo isso quê denominamos gêneros do discurso” Nota 2. Por sua vez, eles são integrados à interação discursiva e social: “[...] se como ensinava Bakhtin, o dialogismo preside a construção de todo o discurso, então um discurso será uma voz nesse diálogo incessante quê é a história” Nota 3. Segundo essa referência, todos os discursos são argumentativos, pois um discurso é sempre sobre outro discurso, “refutando, apoiando, contestando, sustentando, contradizendo um dado posicionamento” Nota 4.
Considerando esses pressupostos, concebe-se quê os textos apresentados e analisados apresentam uma natureza argumentativa, de modo quê as propostas de leitura exijam dos estudantes a produção de inferências e a adoção de posicionamento crítico sobre o quê leem, promovendo o desenvolvimento de habilidades relativas à argumentação, além de enriquecer o repertório dos jovens em relação a temas de diversas áreas do conhecimento.
Uma distinção conceitual pêrtinênti à fundamentação desta obra é entre tipo textual e gênero textual. De acôr-do com marcuski Nota 5, o primeiro é caracterizado por traços internos e linguísticos, enquanto o segundo, por critérios externos ao texto, determinados pelo contexto social em quê o texto se insere, de acôr-do com uma finalidade comunicativa. Ainda conforme marcuski Nota 6, tipos e gêneros textuais são categorizados como indicado a seguir.
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Tipos textuais |
Gêneros textuais |
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1. São constructos teóricos definidos por propriedades lingüísticas intrínsecas. |
1. São realizações lingüísticas concretas definidas por propriedades sociocomunicativas. |
2. Constituem sequências lingüísticas ou sequências de enunciados no interior dos gêneros e não são textos empíricos. |
2. Constituem textos empiricamente realizados cumprindo funções em situações comunicativas. |
3. Sua nomeação abrange um conjunto limitado de categorias teóricas determinadas por aspectos lexicais, sintáticos, relações lógicas, tempo verbal. |
3. Sua nomeação abrange um conjunto aberto e praticamente ilimitado de designações concretas determinadas pelo canal, estilo, conteúdo, composição e função. |
4. Designações teóricas dos tipos: narração, argumentação, descrição, injunção e exposição. |
4. Exemplos de gêneros: telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, aula expositiva, romance, reunião de condomínio, lista de compras, conversa espontânea, cardápio, receita culinária, inquérito policial etc. |
Fonte dos dados: marcuski, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, Angela Paiva éti áu. Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
No tocante à tipologia textual e à sua abordagem ao longo da obra, compreende-se, de acôr-do com SCHiNíuLí e dóus Nota 7, quê essas categorias não devem sêr tratadas d fórma isolada, mas sim exploradas em situações em quê, no interior dos gêneros, as sequências textuais forem significativas e potencializadoras de estudos voltados ao desenvolvimento de habilidades leitoras e produtoras de textos.
De acôr-do com Decat Nota 8, percebe-se consenso ao considerar gênero textual como determinante das estruturas lingüísticas materializadas em um texto. Segundo essa autora:
[...] as diferentes práticas sociais a quê estamos sujeitos em nossas atividades de interação proporcionam a variabilidade da língua, o quê acaba por levar a uma variedade de gêneros textuais, cuja identificação apresenta-se, às vezes, difusa e aberta. A distinção entre um gênero e outro não é própriamente linguística, mas calca-se em aspectos funcionais e pragmáticos.
No entanto, Decat salienta quê esse fato não significa desprezar os aspectos de natureza linguística nos estudos sobre os gêneros; trata-se de promover a descoberta de uma possível relação entre fatores gramaticais e aspectos pragmáticos.
Diante dessas concepções, a obra de Redação estrutura-se em dois eixos principais: leitura e produção textual. O eixo de análise linguística/semiótica é tratado de maneira transversal, articulando habilidades dessa vertente e habilidades relativas às práticas de uso, em especial na produção de textos dissertativo-argumentativos voltados ao enêm. Sobre esses textos, é importante destacar quê tanto as propostas de produção da redação do enêm como as redações do enêm em si compõem gêneros textuais, uma vez quê têm forma relativamente estável de enunciado, os quais, conforme Bakhtin, apresentam:
• conteúdo temático típico do gênero;
• forma composicional, como traços de posição enunciativa, sequências textuais recorrentes e tipos discursivos quê organizam o texto intérnamente;
• recursos estilísticos, ou seja, marcas lingüísticas recorrentes.
Para comportar esses eixos de trabalho, a obra está organizada em nove unidades, cada uma delas composta de três sequências didáticas. Além dos eixos estruturantes e transversal, cada unidade tem como referência os Temas Contemporâneos Transversais (TCT), contemplando uma ou mais macroáreas em cada unidade: Meio Ambiente, Economia, Saúde, Cidadania e Civismo, Multiculturalismo e Ciência e Tecnologia.
As sequências didáticas são iniciadas pela leitura e culminam na produção textual. Parte-se de um ou dois textos, em quê se concebe um leitor ativo, quê participa de processos inferenciais e se posiciona criticamente em face do quê lê. As seções de leitura contemplam textos de gêneros diversos, além de propostas de redação do enêm e de redações quê obtiveram nota mássima no exame, chanceladas pelo processo de correção oficial, ou seja, textos autênticos quê foram divulgados como parâmetros de produção.
Nesse processo de leitura e de produção textual, são desenvolvidos aspectos relacionados, em especial, às competências II, III e V avaliadas na redação do enêm. Progressivamente, encaminham-se propostas de análise linguística/semiótica, de modo quê se identifiquem e se analisem fenômenos linguísticos articulados às organizações discursivas, em especial às utilizadas na persua-zão e avaliadas nas competências I e IV, conforme indicado no qüadro a seguir.
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Quadro de competências avaliadas na redação do enêm
Competência I |
Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. |
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Competência II |
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa. |
Competência III |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. |
Competência IV |
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. |
Competência V |
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. |
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. A redação do enêm 2024: cartilha do(a) participante. Brasília, DF: Inep, 2024. Disponível em: https://livro.pw/khbui. Acesso em: 21 out. 2024.
No quê tange ao trabalho de leitura, a obra reúne textos verbais e multissemióticos de diferentes campos de atuação, com predominância de textos do campo jornalístico-midiático, além de oferecer diversas propostas de redação do enêm e os próprios textos do gênero redação do enêm, em busca de consolidar e aprofundar as habilidades de leitura, bem como de ampliar o repertório dos estudantes-leitores. Concebendo a leitura como um processo quê exige compreensão, análise e reconstrução dos sentidos de um enunciado, segundo Kóki e Elias Nota 9, nessa abordagem a leitura leva em conta o contexto de produção e de circulação, informações explícitas e/ou implícitas e kestões estilísticas ou semânticas, objetivando a identificação e a análise da camada argumentativa dos textos, conforme propôsto nas atividades da subseção Pensar e compartilhar. Na sequência, ainda na seção de leitura, propõe-se, sobretudo a partir da unidade 4 do livro, a análise de um tópico relacionado ao desenvolvimento argumentativo do texto, com o intuito de promover a compreensão e a análise de processos de argumentação dos quais todo texto é portador. Nesse sentido, esses tópicos do eixo leitura foram delineados de acôr-do com os contextos apresentados nos próprios textos, orientando uma prática de análise e reflekção pautada em diferentes estratégias argumentativas.
Nos bókses Eu e o mundo, são apresentadas brevemente kestões relativas à maneira como o sujeito se posiciona em relação às problemáticas abordadas na seção Leitura em pauta, colocando em diálogo diferentes hipóteses, modos de vêr e ideias com base nas experiências e nas vivências individuais dos estudantes. Complementando o trabalho com a leitura dos textos, a seção Integrando com propõe um diálogo mais explícito com a própria área de Linguagens – em interdisciplinaridade com Literatura, ár-te e Educação Física, por exemplo – e com as demais áreas do conhecimento, potencializando saberes e contribuindo para a ampliação das habilidades leitoras, exigindo posicionamentos e argumentação. Diante dos pressupostos e do desenvolvimento analítico da leitura, é importante notar quê as respostas das atividades não refletem, d fórma exata, as formulações dos estudantes, funcionando como um apôio às discussões e às reflekções sugeridas. Relacionadas à leitura de diferentes gêneros, à análise das estratégias argumentativas e às reflekções sobre a língua, as propostas do eixo da produção textual, presentes na subseção #naprática, solicitam, predominantemente, produções de texto de redação do enêm, contemplando também outros gêneros textuais, voltados, sobretudo, à esféra do argumentar, como artigo de opinião, carta aberta, manifesto e pôust opinativo. Em alguns casos, o gênero propôsto não foi oferecido na seção Leitura em pauta, de modo quê, na própria seção de produção, é efetuada a leitura de um texto do gênero em quêstão, com vistas a favorecer a orientação de trabalho por meio de uma referência do que o estudante deverá produzir. Algumas dessas propostas são dedicadas às práticas sociais do mundo digital, privilegiando discussões sobre a confiabilidade das fontes, o desenvolvimento de estratégias de pesquisa em platafórmas digitais, entre outros. É importante destacar quê, em todas as orientações de produção de texto, considera-se o trabalho com a estratégia argumentativa abordada nas seções de leitura, assim como os recursos linguísticos voltados à argumentação trabalhados em análise linguística/semiótica, conforme desenvolvido na seção #aquecimento, na qual se promóvem atividades de aplicação e prática de escrita quê favorécem a produção textual. Além díssu, no boxe O mundo e eu, presente em cada seção de produção, é apresentada uma situação pautada em kestões sociais quê buscam incentivar reflekções acerca de determinado recorte temático relacionado à proposta de redação, d fórma a contribuir para a construção da argumentação. Ainda, cada unidade conta com uma proposta ésstra de produção de texto, disponível nestas Orientações para o professor. Os Simulados extras da redação do enêm possibilitam mais uma oportunidade de o estudante exercitar a produção dêêsse gênero (ver p. 306).
Cabe mencionar quê, nas seções Leitura em pauta, os exemplares das propostas de redação do enêm foram reproduzidos conforme as provas originais, de modo quê a disposição dêêsses textos segue o exato padrão do ano de aplicação do exame. Esse esclarecimento é necessário, pois, ao longo dos anos, a estrutura composicional da proposta de redação do enêm sofreu
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alterações, havendo provas quê iniciam com “Proposta de redação” e outras com “Instruções para a redação”. Já nas seções #naprática em quê são oferecidos simulados da redação do enêm, o padrão estabelecido foi a do exame de 2023. Nesses simulados, não há a reprodução do item “4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto”, pois o docente póde solicitar aos estudantes quê a produção textual seja realizada no caderno ou em outro suporte quê julgar mais conveniente.
Há nas unidades uma progressão em relação ao desenvolvimento dos processos argumentativos e da abordagem de temas. Nas unidades 1 a 3, há uma introdução e o desenvolvimento dos fundamentos relativos ao texto dissertativo-argumentativo solicitado no enêm. Nas unidades 4 a 9, são abordadas diferentes estratégias argumentativas em consonância com a complexidade crescente dos temas – dado o recorte temático mais abrangente nas primeiras unidades e, gradualmente, mais específico até a unidade final, em um movimento progressivo e em espiral no desenvolvimento de habilidades leitoras e escritoras.
De forma transversal aos eixos estruturantes da leitura e da produção de texto, a análise linguística/semiótica considera, sobretudo, a norma, respaldando-se em gramáticos como Cunha e Sintra Nota 10 e Bechara Nota 11, mas também orientada pelo uso, como em banho Nota 12, Moura Néves Nota 13 e Faraco Nota 14. Para embasar o trabalho, são utilizados como fundamentos Kóki Nota 15, Travaglia Nota 16 e Fiorin Nota 17. As abordagens discursivas amparam-se, sobretudo, nas contribuições de Bakhtin Nota 18 e de seus comentadores, como Brait e Silva Nota 19 e Faraco Nota 20. Assim, na seção Linguagem em foco, abarcam-se as categorias morfológicas e sin-táticas, em uma perspectiva aplicada, ou seja, pautada na realização da língua em textos autênticos e de circulação real. Em consonância com o trabalho em leitura e apontando as possibilidades de usos linguísticos na produção textual, exploram-se os efeitos de sentido de determinadas formulações, tendo como foco o favorecimento dos processos argumentativos. Compondo os estudos linguísticos, o boxe De olho na linguagem abarca kestões de ordem notacional quê incidem diretamente sobre o uso de acôr-do com a norma-padrão.
Ademais, é válido ressaltar quê, embora as sequências didáticas estejam estruturadas em uma organização progressiva no quê se refere aos processos argumentativos e à abordagem temática, a obra póde sêr utilizada em sequência diferente da apresentada, reforçando a autonomia docente e a adequação ao contexto escolar.
Objetivos quê fundamentam a proposta didático-pedagógica
Partindo dos estudos sobre competências e habilidades, quê se reférem à “capacidade de agir eficazmente em um determinado tipo de situação, apoiada em conhecimentos, mas sem limitar-se a eles” Nota 21, a obra de Redação visa auxiliar no desenvolvimento de capacidades relativas à busca e à seleção de informações por parte dos estudantes, utilizando-as com propriedade e responsabilidade, trabalhando em conjunto a fim de propor soluções – criativas, factíveis e sustentadas em princípios éticos – para kestões da vida em comunidade.
Nesse sentido, a obra tem como objetivo desenvolver habilidades relativas à leitura e à produção textual, além de subsidiar o reconhecimento dos efeitos de sentido obtidos por determinadas escôlhas de recursos da língua, aprofundando a análise sobre as linguagens e seu funcionamento e alargando “as referências estéticas, éticas e políticas quê cér-cão a produção e recepção dos discursos, ampliando as possibilidades de fruição, de construção e produção de conhecimentos, de compreensão crítica e intervenção na realidade e participação social dos jovens, nos âmbitos da cidadania, do trabalho e dos estudos” Nota 22.
Adicionalmente, evidenciam-se as habilidades voltadas ao trato das informações e da opinião, com atenção à veracidade e à confiabilidade das informações, além da validade e da coerência da argumentação, fomentando o debate de ideias e o respeito à diversidade de posicionamentos. Objetiva-se também explorar as potencialidades do acesso e da disponibilização das informações em meios digitais, instigando ambientes colaborativos voltados à pesquisa, à produção e ao compartilhamento de textos. Nessa perspectiva, um dos objetivos a sêr alcançado é o conhecimento, pêlos estudantes, de políticas públicas destinadas ao acesso ao Ensino Superior no Brasil, em específico via enêm.
Em face dos pressupostos teórico-metodológicos, bem como da proposta didático-pedagógica, o trabalho com a argumentação, eixo central da obra, é entendido como prática da tolerância, do diálogo e do respeito. Dessa forma, pretende-se também auxiliar os estudantes em sua formação como cidadãos éticos, responsáveis e atuantes na ssossiedade.
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O trabalho com as competências da BNCC
Conforme exposto anteriormente, o livro promove o desenvolvimento das Competências Gerais da Educação Básica Nota 23, propostas pela BNCC. São elas:
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma ssossiedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflekção, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos quê lévem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação d fórma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares)
para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e ezercêr protagonismo e altoría na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências quê lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escôlhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns quê respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência sócio-ambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planêta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com auto crítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
As competências gerais são amplas e transversais, o quê permite sua adaptação a diferentes contextos educacionais. Diante dêêsse aspecto, a competência geral 7 tem seu desenvolvimento privilegiado nesta obra de Redação em razão da predominância de propostas de produção textual quê se configuram como simulados da redação do enêm e do trabalho constante com textos da esféra do argumentar, com o uso de fontes confiáveis e a formulação de argumentos sólidos e embasados.
As competências gerais se conéctam não apenas ao desenvolvimento intelectual dos estudantes, mas também a habilidades socioemocionais e à formação ética, ou seja, elas traduzem um compromisso com a educação integral dos jovens, uma vez quê considera as dimensões intelectual, emocional, social e cultural dos sêres humanos. Por exemplo, a competência geral 9 propõe o exercício da empatia, do diálogo e da resolução de conflitos, promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, ao passo quê a competência geral 6 solicita a valorização da diversidade de saberes e de vivências culturais.
Ao oferecer textos quê tematizam diferentes contextos e vivências culturais, abrangendo kestões relacionadas ao mundo do trabalho, como na unidade 9, com enfoque em propostas quê propiciam a reflekção crítica sobre a multifacetada ssossiedade contemporânea, esta obra, em consonância com a BNCC, incentiva o desenvolvimento da capacidade argumentativa (ver tópico seguinte), sem se furtar de dar sua contribuição para a formação de estudantes capazes de manejar uma quantidade cada vez maior de informações e de mobilizar seus repertórios. Busca-se, portanto, criar oportunidades de construir um projeto de vida quê possa atender aos anseios e aos desejos dos estudantes, em uma atuação ética e responsável em diferentes contextos, por meio de propostas diversas quê contribuem para o desenvolvimento das competências gerais, tratando de temas socialmente relevantes. Para isso, os estudantes são instigados a elaborar argumentos a serem aplicados na redação exigida na próva do enêm e também em outras produções relacionadas aos mais diversos espaços do mundo digital e da vida em ssossiedade, resolvendo problemas, tomando decisões com autonomia e, principalmente, valorizando e respeitando as diferenças e as diversidades. A obra, portanto, tem como foco o preparo dos estudantes para o exercício pleno da cidadania e a inserção dêêsses jovens no mundo do trabalho.
Com relação às Competências Específicas de Linguagens e suas Tecnologias para o Ensino Médio Nota 24, temos:
1. Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade e para continuar aprendendo.
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2. Compreender os processos identitários, conflitos e relações de pôdêr quê permeiam as práticas sociais de linguagem, respeitando as diversidades e a pluralidade de ideias e posições, e atuar socialmente com base em princípios e valores assentados na democracia, na igualdade e nos Direitos Humanos, exercitando o autoconhecimento, a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, e combatendo preconceitos de qualquer natureza.
3. Utilizar diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais) para ezercêr, com autonomia e colaboração, protagonismo e altoría na vida pessoal e coletiva, d fórma crítica, criativa, ética e solidária, defendendo pontos de vista quê respeitem o outro e promovam os Direitos Humanos, a consciência sócio-ambiental e o consumo responsável, em âmbito local, regional e global.
4. Compreender as línguas como fenômeno (geo)político, histórico, cultural, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo suas variedades e vivenciando-as como formas de expressões identitárias, pessoais e coletivas, bem como agindo no enfrentamento de preconceitos de qualquer natureza.
5. Compreender os processos de produção e negociação de sentidos nas práticas corporais, reconhecendo-as e vivenciando-as como formas de expressão de valores e identidades, em uma perspectiva democrática e de respeito à diversidade.
6. Apreciar esteticamente as mais diversas produções artísticas e culturais, considerando suas características locais, regionais e globais, e mobilizar seus conhecimentos sobre as linguagens artísticas para dar significado e (re)construir produções autorais individuais e coletivas, exercendo protagonismo de maneira crítica e criativa, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.
7. Mobilizar práticas de linguagem no universo digital, considerando as dimensões técnicas, críticas, criativas, éticas e estéticas, para expandir as formas de produzir sentidos, de engajar-se em práticas autorais e coletivas, e de aprender a aprender nos campos da ciência, cultura, trabalho, informação e vida pessoal e coletiva.
Como visto, tais competências abrangem a compreensão, a análise, a mobilização, a apreciação e a utilização das linguagens e de suas práticas sociais, bem como do resultado dessas práticas, exemplificadas pelas produções artísticas e culturais, a fim de promover o aprofundamento da capacidade crítica e analítica dos estudantes. Na parte dois – Encaminhamento das unidades destas Orientações para o professor, é elencado a cada unidade o trabalho com as competências específicas de área, de acôr-do com as propostas presentes no Livro do Estudante.
A seguir, listam-se as habilidades de Linguagens e suas Tecnologias e as habilidades de Língua Portuguesa para o Ensino Médio, para quê você possa consultar os textos na íntegra, uma vez quê os códigos alfanuméricos serão citados mais adiante, também na parte dois. Antes, contudo, cabe ressaltar, primeiro, quê esta obra prioriza habilidades voltadas à produção textual, especialmente o texto dissertativo-argumentativo, conforme exigido no enêm, e, segundo, quê ela não atende a todas as habilidades de Língua Portuguesa, as quais terão atendimento garantido na obra específica dêêsse componente curricular.
De acôr-do com a BNCC do Ensino Médio, a organização das habilidades específicas de Linguagens é atrelada às respectivas competências da área. Já as habilidades de Língua Portuguesa são organizadas no documento por campo de atuação, sem divisão por prática social da linguagem. A seguir são reproduzidos os textos de tais habilidades.
HABILIDADES DE LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS Nota 25
Relacionadas à competência específica 1
(EM13LGG101) Compreender e analisar processos de produção e circulação de discursos, nas diferentes linguagens, para fazer escôlhas fundamentadas em função de interesses pessoais e coletivos.
(EM13LGG102) Analisar visões de mundo, conflitos de interêsse, preconceitos e ideologias presentes nos discursos veiculados nas diferentes mídias, ampliando suas possibilidades de explicação, interpretação e intervenção crítica da/na realidade.
(EM13LGG103) Analisar o funcionamento das linguagens, para interpretar e produzir criticamente discursos em textos de diversas semioses (visuais, verbais, sonóras, gestuais).
(EM13LGG104) Utilizar as diferentes linguagens, levando em conta seus funcionamentos, para a compreensão e produção de textos e discursos em diversos campos de atuação social.
(EM13LGG105) Analisar e experimentar diversos processos de remidiação de produções multissemióticas, multimídia e transmídia, desenvolvendo diferentes modos de participação e intervenção social.
Relacionadas à competência específica 2
(EM13LGG201) Utilizar as diversas linguagens (artísticas, corporais e verbais) em diferentes contextos, valorizando-as como fenômeno social, cultural, histórico, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso.
(EM13LGG202) Analisar interesses, relações de pôdêr e perspectivas de mundo nos discursos das diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e verbais), compreendendo criticamente o modo como circulam, constituem-se e (re)produzem significação e ideologias.
(EM13LGG203) Analisar os diálogos e os processos de disputa por legitimidade nas práticas de linguagem e em suas produções (artísticas, corporais e verbais).
(EM13LGG204) Dialogar e produzir entendimento mútuo, nas diversas linguagens (artísticas, corporais e verbais), com vistas ao interêsse comum pautado em princípios e valores de equidade assentados na democracia e nos Direitos Humanos.
Relacionadas à competência específica 3
(EM13LGG301) Participar de processos de produção individual e colaborativa em diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais), levando em conta suas formas e seus funcionamentos, para produzir sentidos em diferentes contextos.
(EM13LGG302) Posicionar-se criticamente diante de diversas visões de mundo presentes nos discursos em diferentes linguagens, levando em conta seus contextos de produção e de circulação.
(EM13LGG303) Debater kestões polêmicas de relevância social, analisando diferentes argumentos e opiniões, para formular, negociar e sustentar posições, frente à análise de perspectivas distintas.
(EM13LGG304) Formular propostas, intervir e tomar decisões quê lévem em conta o bem comum e os Direitos Humanos, a consciência sócio-ambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global.
(EM13LGG305) Mapear e criar, por meio de práticas de linguagem, possibilidades de atuação social, política, artística e cultural para enfrentar desafios contemporâneos, discutindo princípios e objetivos dessa atuação de maneira crítica, criativa, solidária e ética.
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Relacionadas à competência específica 4
(EM13LGG401) Analisar criticamente textos de modo a compreender e caracterizar as línguas como fenômeno (geo)político, histórico, social, cultural, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso.
(EM13LGG402) Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de língua adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso, respeitando os usos das línguas por esse(s) interlocutor(es) e sem preconceito linguístico.
(EM13LGG403) Fazer uso do inglês como língua de comunicação global, levando em conta a multiplicidade e variedade de usos, usuários e funções dessa língua no mundo contemporâneo.
Relacionadas à competência específica 5
(EM13LGG501) Selecionar e utilizar movimentos corporais d fórma consciente e intencional para interagir socialmente em práticas corporais, de modo a estabelecer relações construtivas, empáticas, éticas e de respeito às diferenças.
(EM13LGG502) Analisar criticamente preconceitos, estereótipos e relações de pôdêr presentes nas práticas corporais, adotando posicionamento contrário a qualquer manifestação de injustiça e desrespeito a direitos humanos e valores democráticos.
(EM13LGG503) Vivenciar práticas corporais e significá-las em seu projeto de vida, como forma de autoconhecimento, autocuidado com o corpo e com a saúde, socialização e entretenimento.
Relacionadas à competência específica 6
(EM13LGG601) Apropriar-se do patrimônio artístico de diferentes tempos e lugares, compreendendo a sua diversidade, bem como os processos de legitimação das manifestações artísticas na ssossiedade, desenvolvendo visão crítica e histórica.
(EM13LGG602) Fruir e apreciar esteticamente diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, assim como delas participar, de modo a aguçar continuamente a sensibilidade, a imaginação e a criatividade.
(EM13LGG603) Expressar-se e atuar em processos de criação autorais individuais e coletivos nas diferentes linguagens artísticas (artes visuais, audiovisual, dança, música e teatro) e nas intersecções entre elas, recorrendo a referências estéticas e culturais, conhecimentos de naturezas diversas (artísticos, históricos, sociais e políticos) e experiências individuais e coletivas.
(EM13LGG604) Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política e econômica e identificar o processo de construção histórica dessas práticas.
Relacionadas à competência específica 7
(EM13LGG701) Explorar tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC), compreendendo seus princípios e funcionalidades, e utilizá-las de modo ético, criativo, responsável e adequado a práticas de linguagem em diferentes contextos.
(EM13LGG702) Avaliar o impacto das tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC) na formação do sujeito e em suas práticas sociais, para fazer uso crítico dessa mídia em práticas de seleção, compreensão e produção de discursos em ambiente digital.
(EM13LGG703) Utilizar diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais em processos de produção coletiva, colaborativa e projetos autorais em ambientes digitais.
(EM13LGG704) Apropriar-se criticamente de processos de pesquisa e busca de informação, por meio de ferramentas e dos novos formatos de produção e distribuição do conhecimento na cultura de rê-de.
HABILIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA Nota 26
Na sequência, são reproduzidos os textos na íntegra das habilidades de Língua Portuguesa, divididos por campos de atuação, conforme a legenda a seguir.
• Todos os campos de atuação social
• Campo de vida pessoal
• Campo de atuação na vida pública
• Campo das práticas de estudo e pesquisa
• Campo jornalístico-midiático
• Campo artístico-literário
PRÁTICAS Leitura, escuta, produção de textos (orais, escritos, multissemióticos) e análise linguística/semiótica
(EM13LP01) Relacionar o texto, tanto na produção como na leitura/escuta, com suas condições de produção e seu contexto sócio-histórico de circulação (leitor/audiência previstos, objetivos, pontos de vista e perspectivas, papel social do autor, época, gênero do discurso etc.), d fórma a ampliar as possibilidades de construção de sentidos e de análise crítica e produzir textos adequados a diferentes situações.
(EM13LP02) Estabelecer relações entre as partes do texto, tanto na produção como na leitura/escuta, considerando a construção composicional e o estilo do gênero, usando/reconhecendo adequadamente elemêntos e recursos coesivos diversos quê contribuam para a coerência, a continuidade do texto e sua progressão temática, e organizando informações, tendo em vista as condições de produção e as relações lógico-discursivas envolvidas (causa/efeito ou consequência; tese/argumentos; problema/ solução; definição/exemplos etc.).
(EM13LP03) Analisar relações de intertextualidade e interdiscursividade quê permítam a explicitação de relações dialógicas, a identificação de posicionamentos ou de perspectivas, a compreensão de paráfrases, paródias e estilizações, entre outras possibilidades.
(EM13LP04) Estabelecer relações de interdiscursividade e intertextualidade para explicitar, sustentar e conferir consistência a posicionamentos e para construir e corroborar explicações e relatos, fazendo uso de citações e paráfrases devidamente marcadas.
(EM13LP05) Analisar, em textos argumentativos, os posicionamentos assumidos, os movimentos argumentativos (sustentação, refutação/contra-argumentação e negociação) e os argumentos utilizados para sustentá-los, para avaliar sua fôrça e eficácia, e posicionar-se criticamente diante da questão discutida e/ou dos argumentos utilizados, recorrendo aos mecanismos linguísticos necessários.
(EM13LP06) Analisar efeitos de sentido decorrentes de usos expressivos da linguagem, da escolha de determinadas palavras ou expressões e da ordenação, combinação e contraposição de palavras, dentre outros, para ampliar as possibilidades de construção de sentidos e de uso crítico da língua.
(EM13LP07) Analisar, em textos de diferentes gêneros, marcas quê expressam a posição do enunciador frente àquilo quê é dito: uso de diferentes modalidades (epistêmica, deôntica e apreciativa) e de diferentes recursos gramaticais quê opéram como modalizadores (verbos modais, tempos e modos verbais, expressões modais, adjetivos, locuções ou orações adjetivas, advérbios, locuções ou orações adverbiais, entonação etc.), uso de estratégias de impessoalização (uso de terceira pessoa e de voz passiva etc.), com vistas ao incremento da compreensão e da criticidade e ao manejo adequado dêêsses elemêntos nos textos produzidos, considerando os contextos de produção.
Página duzentos e noventa e nove
(EM13LP08) Analisar elemêntos e aspectos da sintáksse do português, como a ordem dos constituintes da sentença (e os efeitos quê causam sua inversão), a estrutura dos sintagmas, as categorias sin-táticas, os processos de coordenação e subordinação (e os efeitos de seus usos) e a sintáksse de concordância e de regência, de modo a potencializar os processos de compreensão e produção de textos e a possibilitar escôlhas adequadas à situação comunicativa.
(EM13LP09) Comparar o tratamento dado pela gramática tradicional e pelas gramáticas de uso contemporâneas em relação a diferentes tópicos gramaticais, d fórma a perceber as diferenças de abordagem e o fenômeno da variação linguística e analisar motivações quê levam ao predomínio do ensino da norma-padrão na escola.
(EM13LP10) Analisar o fenômeno da variação linguística, em seus diferentes níveis (variações fonético-fonológica, lexical, sintática, semântica e estilístico-pragmática) e em suas diferentes dimensões (regional, histórica, social, situacional, ocupacional, etária etc.), d fórma a ampliar a compreensão sobre a natureza viva e dinâmica da língua e sobre o fenômeno da constituição de variedades lingüísticas de prestígio e estigmatizadas, e a fundamentar o respeito às variedades lingüísticas e o combate a preconceitos linguísticos.
(EM13LP11) Fazer curadoria de informação, tendo em vista diferentes propósitos e projetos discursivos.
(EM13LP12) Selecionar informações, dados e argumentos em fontes confiáveis, impréssas e digitais, e utilizá-los d fórma referenciada, para quê o texto a sêr produzido tenha um nível de aprofundamento adequado (para além do senso comum) e contemple a sustentação das posições defendidas.
(EM13LP13) Analisar, a partir de referências contextuais, estéticas e culturais, efeitos de sentido decorrentes de escôlhas de elemêntos sonoros (volume, timbre, intensidade, pausas, ritmo, efeitos sonoros, sincronização etc.) e de suas relações com o verbal, levando-os em conta na produção de áudios, para ampliar as possibilidades de construção de sentidos e de apreciação.
(EM13LP14) Analisar, a partir de referências contextuais, estéticas e culturais, efeitos de sentido decorrentes de escôlhas e composição das imagens (enquadramento, ângulo/vetor, foco/ profundidade de campo, iluminação, côr, linhas, formas etc.) e de sua sequenciação (disposição e transição, movimentos de câmera, remix, entre outros), das performances (movimentos do corpo, gestos, ocupação do espaço cênico), dos elemêntos sonoros (entonação, trilha sonora, sampleamento etc.) e das relações dêêsses elemêntos com o verbal, levando em conta esses efeitos nas produções de imagens e vídeos, para ampliar as possibilidades de construção de sentidos e de apreciação.
(EM13LP15) Planejar, produzir, revisar, editar, reescrever e avaliar textos escritos e multissemióticos, considerando sua adequação às condições de produção do texto, no quê diz respeito ao lugar social a sêr assumido e à imagem quê se pretende passar a respeito de si mesmo, ao leitor pretendido, ao veículo e mídia em quê o texto ou produção cultural vai circular, ao contexto imediato e sócio-histórico mais geral, ao gênero textual em quêstão e suas regularidades, à variedade linguística apropriada a esse contexto e ao uso do conhecimento dos aspectos notacionais (ortografia padrão, pontuação adequada, mecanismos de concordância nominal e verbal, regência verbal etc.), sempre que o contexto o exigir.
(EM13LP16) Produzir e analisar textos orais, considerando sua adequação aos contextos de produção, à forma composicional e ao estilo do gênero em questão, à clareza, à progressão temática e à variedade linguística empregada, como também aos elemêntos relacionados à fala (modulação de voz, entonação, ritmo, altura e intensidade, respiração etc.) e à cinestesia (postura corporal, movimentos e gestualidade significativa, expressão facial, contato de olho com plateia etc.).
(EM13LP17) Elaborar roteiros para a produção de vídeos variados (vlog, videoclipe, videominuto, documentário etc.), apresentações teatrais, narrativas multimídia e transmídia, podcasts,
playlists comentadas etc., para ampliar as possibilidades de produção de sentidos e engajar-se em práticas autorais e coletivas.
(EM13LP18) Utilizar softwares de edição de textos, fotos, vídeos e áudio, além de ferramentas e ambientes colaborativos para criar textos e produções multissemióticas com finalidades diversas, explorando os recursos e efeitos disponíveis e apropriando-se de práticas colaborativas de escrita, de construção coletiva do conhecimento e de desenvolvimento de projetos.
(EM13LP19) Apresentar-se por meio de textos multimodais diversos (perfis variados, gifs biográficos, biodata, currículo web, videocurrículo etc.) e de ferramentas digitais (ferramenta de gif, uík, sáiti etc.), para falar de si mesmo de formas variadas, considerando diferentes situações e objetivos.
(EM13LP20) Compartilhar gostos, interesses, práticas culturais, temas/problemas/questões quê despertam maior interêsse ou preocupação, respeitando e valorizando diferenças, como forma de identificar afinidades e interesses comuns, como também de organizar e/ou participar de grupos, clubes, oficinas e afins.
(EM13LP21) Produzir, d fórma colaborativa, e socializar playlists comentadas de preferências culturais e de entretenimento, revistas culturais, fanzines, e-zines ou publicações afins quê divulguem, comentem e avaliem músicas, guêimis, séries, filmes, quadrinhos, livros, peças, exposições, espetáculos de dança etc., d fórma a compartilhar gostos, identificar afinidades, fomentar comunidades etc.
(EM13LP22) Construir e/ou atualizar, d fórma colaborativa, registros dinâmicos (mapas, uík etc.) de profissões e ocupações de seu interêsse (áreas de atuação, dados sobre formação, fazeres, produções, depoimentos de profissionais etc.) quê possibilitem vislumbrar trajetórias pessoais e profissionais.
(EM13LP23) Analisar criticamente o histórico e o discurso político de candidatos, propagandas políticas, políticas públicas, programas e propostas de govêrno, d fórma a participar do debate político e tomar decisões conscientes e fundamentadas.
(EM13LP24) Analisar formas não institucionalizadas de participação social, sobretudo as vinculadas a manifestações artísticas, produções culturais, intervenções urbanas e formas de expressão típica das culturas juvenis quê pretendam expor uma problemática ou promover uma reflexão/ação, posicionando-se em relação a essas produções e manifestações.
(EM13LP25) Participar de rêuní-ões na escola (conselho de escola e de classe, grêmio livre etc.), agremiações, coletivos ou movimentos, entre outros, em debates, assembleias, fóruns de discussão etc., exercitando a escuta atenta, respeitando seu turno e tempo de fala, posicionando-se d fórma fundamentada, respeitosa e ética diante da apresentação de propostas e defesas de opiniões, usando estratégias lingüísticas típicas de negociação e de apôio e/ou de consideração do discurso do outro (como solicitar esclarecimento, detalhamento, fazer referência diréta ou retomar a fala do outro, parafraseando-a para endossá-la, enfatizá-la, complementá-la ou enfraquecê-la), considerando propostas alternativas e reformulando seu posicionamento, quando for caso, com vistas ao entendimento e ao bem comum.
(EM13LP26) Relacionar textos e documentos legais e normativos de âmbito universal, nacional, local ou escolar quê envolvam a definição de direitos e deveres – em especial, os voltados a adolescentes e jovens – aos seus contextos de produção, identificando ou inferindo possíveis motivações e finalidades, como forma de ampliar a compreensão dêêsses direitos e deveres.
(EM13LP27) Engajar-se na busca de solução para problemas quê envolvam a coletividade, denunciando o desrespeito a direitos, organizando e/ou participando de discussões, campanhas e debates, produzindo textos reivindicatórios, normativos, entre outras possibilidades, como forma de fomentar os princípios democráticos e uma atuação pautada pela ética da responsabilidade, pelo consumo consciente e pela consciência sócio-ambiental.
Página trezentos
(EM13LP28) Organizar situações de estudo e utilizar procedimentos e estratégias de leitura adequados aos objetivos e à natureza do conhecimento em questão.
(EM13LP29) Resumir e resenhar textos, por meio do uso de paráfrases, de marcas do discurso reportado e de citações, para uso em textos de divulgação de estudos e pesquisas.
(EM13LP30) Realizar pesquisas de diferentes tipos (bibliográfica, de campo, experimento científico, levantamento de dados etc.), usando fontes abertas e confiáveis, registrando o processo e comunicando os resultados, tendo em vista os objetivos pretendidos e demais elemêntos do contexto de produção, como forma de compreender como o conhecimento científico é produzido e apropriar-se dos procedimentos e dos gêneros textuais envolvidos na realização de pesquisas.
(EM13LP31) Compreender criticamente textos de divulgação científica orais, escritos e multissemióticos de diferentes áreas do conhecimento, identificando sua organização tópica e a hierarquização das informações, identificando e descartando fontes não confiáveis e problematizando enfoques tendenciosos ou superficiais.
(EM13LP32) Selecionar informações e dados necessários para uma dada pesquisa (sem excedê-los) em diferentes fontes (orais, impréssas, digitais etc.) e comparar autonomamente esses conteúdos, levando em conta seus contextos de produção, referências e índices de confiabilidade, e percebendo coincidências, complementaridades, contradições, êêrros ou imprecisões conceituais e de dados, d fórma a compreender e posicionar-se criticamente sobre esses conteúdos e estabelecer rekórtis precisos.
(EM13LP33) Selecionar, elaborar e utilizar instrumentos de côléta de dados e informações (questionários, enquetes, mapeamentos, opinários) e de tratamento e análise dos conteúdos obtidos, quê atendam adequadamente a diferentes objetivos de pesquisa.
(EM13LP34) Produzir textos para a divulgação do conhecimento e de resultados de levantamentos e pesquisas – texto monográfico, ensaio, artigo de divulgação científica, verbete de enciclopédia (colaborativa ou não), infográfico (estático ou animado), relato de experimento, relatório, relatório multimidiático de campo, reportagem científica, podcast ou vlog científico, apresentações orais, seminários, comunicações em mesas-redondas, mapas dinâmicos etc. –, considerando o contexto de produção e utilizando os conhecimentos sobre os gêneros de divulgação científica, d fórma a engajar-se em processos significativos de socialização e divulgação do conhecimento.
(EM13LP35) Utilizar adequadamente ferramentas de apôio a apresentações orais, escolhendo e usando tipos e tamanhos de fontes quê permítam boa visualização, topicalizando e/ou organizando o conteúdo em itens, inserindo d fórma adequada imagens, gráficos, tabélas, formas e elemêntos gráficos, dimensionando a quantidade de texto e imagem por isláidi e usando, d fórma harmônica, recursos (efeitos de transição, slides mestres, layouts personalizados, gravação de áudios em slides etc.).
(EM13LP36) Analisar os interesses quê móvem o campo jornalístico, os impactos das novas tecnologias digitais de informação e comunicação e da Web 2.0 no campo e as condições quê fazem da informação uma mercadoria e da checagem de informação uma prática (e um serviço) essencial, adotando atitude analítica e crítica diante dos textos jornalísticos.
(EM13LP37) Conhecer e analisar diferentes projetos editoriais – institucionais, privados, públicos, financiados, independentes etc. –, d fórma a ampliar o repertório de escôlhas possíveis de fontes de informação e opinião, reconhecendo o papel da mídia plural para a consolidação da democracia.
(EM13LP38) Analisar os diferentes graus de parcialidade/imparcialidade (no limite, a não neutralidade) em textos noticiosos, comparando relatos de diferentes fontes e analisando o recorte feito de fatos/dados e os efeitos de sentido provocados pelas escôlhas realizadas pelo autor do texto, d fórma a manter uma atitude crítica diante dos textos jornalísticos e tornar-se consciente das escôlhas feitas como produtor.
(EM13LP39) Usar procedimentos de checagem de fatos noticiados e fotos publicadas (verificar/avaliar veículo, fonte, data e local da publicação, altoría, URL, formatação; comparar diferentes fontes; consultar ferramentas e sáites checadores etc.), d fórma a combater a proliferação de notícias falsas (fêik news).
(EM13LP40) Analisar o fenômeno da pós-verdade – discutindo as condições e os mecanismos de disseminação de fêik news e também exemplos, causas e consequências dêêsse fenômeno e da prevalência de crenças e opiniões sobre fatos –, d fórma a adotar atitude crítica em relação ao fenômeno e desenvolver uma postura flexível quê permita rever crenças e opiniões quando fatos apurados as contradisserem.
(EM13LP41) Analisar os processos humanos e automáticos de curadoria quê opéram nas rêdes sociais e outros domínios da internet, comparando os feeds de diferentes páginas de rêdes sociais e discutindo os efeitos dêêsses modelos de curadoria, d fórma a ampliar as possibilidades de trato com o diferente e minimizar o efeito bolha e a manipulação de terceiros.
(EM13LP42) Acompanhar, analisar e discutir a cobertura da mídia diante de acontecimentos e kestões de relevância social, local e global, comparando diferentes enfoques e perspectivas, por meio do uso de ferramentas de curadoria (como agregadores de conteúdo) e da consulta a serviços e fontes de checagem e curadoria de informação, d fórma a aprofundar o entendimento sobre um determinado fato ou questão, identificar o enfoque preponderante da mídia e manter-se implicado, d fórma crítica, com os fatos e as kestões quê afetam a coletividade.
(EM13LP43) Atuar d fórma fundamentada, ética e crítica na produção e no compartilhamento de comentários, textos noticiosos e de opinião, memes, gifs, remixes variados etc. em rêdes sociais ou outros ambientes digitais.
(EM13LP44) Analisar formas contemporâneas de publicidade em contexto digital (advergame, anúncios em vídeos, social advertising, unboxing, narrativa mercadológica, entre outras), e peças de campanhas publicitárias e políticas (cartazes, folhetos, anúncios, propagandas em diferentes mídias, spots, jingles etc.), identificando valores e representações de situações, grupos e configurações sociais veiculadas, desconstruindo estereótipos, destacando estratégias de engajamento e viralização e explicando os mecanismos de persua-zão utilizados e os efeitos de sentido provocados pelas escôlhas feitas em termos de elemêntos e recursos linguístico-discursivos, imagéticos, sonoros, gestuais e espaciais, entre outros.
(EM13LP45) Analisar, discutir, produzir e socializar, tendo em vista temas e acontecimentos de interêsse local ou global, notícias, fotodenúncias, fotorreportagens, reportagens multimidiáticas, documentários, infográficos, podcasts noticiosos, artigos de opinião, críticas da mídia, vlogs de opinião, textos de apresentação e apreciação de produções culturais (resenhas, ensaios etc.) e outros gêneros próprios das formas de expressão das culturas juvenis (vlogs e podcasts culturais, gameplay etc.), em várias mídias, vivenciando d fórma significativa o papel de repórter, analista, crítico, editorialista ou articulista, leitor, vlogueiro e booktuber, entre outros.
(EM13LP46) Compartilhar sentidos construídos na leitura/escuta de textos literários, percebendo diferenças e eventuais tensões entre as formas pessoais e as coletivas de apreensão dêêsses textos, para exercitar o diálogo cultural e aguçar a perspectiva crítica.
(EM13LP47) Participar de eventos (saraus, competições orais, audições, mostras, festivais, feiras culturais e literárias, rodas e clubes de leitura, cooperativas culturais, jograis, repentes, slams etc.), inclusive para socializar obras da própria altoría (poemas, contos e suas variedades, roteiros e microrroteiros, videominutos, playlists comentadas de música etc.) e/ou interpretar obras de outros, inserindo-se nas diferentes práticas culturais de seu tempo.
Página trezentos e um
(EM13LP48) Identificar assimilações, rupturas e permanências no processo de constituição da literatura brasileira e ao longo de sua trajetória, por meio da leitura e análise de obras fundamentais do cânone ocidental, em especial da literatura portuguesa, para perceber a historicidade de matrizes e procedimentos estéticos.
(EM13LP49) Perceber as peculiaridades estruturais e estilísticas de diferentes gêneros literários (a apreensão pessoal do cotidiano nas crônicas, a manifestação livre e subjetiva do eu lírico diante do mundo nos poemas, a múltipla perspectiva da vida humana e social dos romances, a dimensão política e social de textos da literatura marginal e da periferia etc.) para experimentar os diferentes ângulos de apreensão do indivíduo e do mundo pela literatura.
(EM13LP50) Analisar relações intertextuais e interdiscursivas entre obras de diferentes autores e gêneros literários de um mesmo momento histórico e de momentos históricos diversos, explorando os modos como a literatura e as artes em geral se constituem, dialogam e se retroalimentam.
(EM13LP51) Selecionar obras do repertório artístico-literário contemporâneo à disposição segundo suas predileções, de modo a constituir um acervo pessoal e dele se apropriar para se inserir e intervir com autonomia e criticidade no meio cultural.
(EM13LP52) Analisar obRas significativas das literaturas brasileiras e de outros países e povos, em especial a portuguesa, a indígena, a africana e a latino-americana, com base em ferramentas da crítica literária (estrutura da composição, estilo, aspectos discursivos) ou outros critérios relacionados a diferentes matrizes culturais, considerando o contexto de produção (visões de mundo, diálogos com outros textos, inserções em movimentos estéticos e culturais etc.) e o modo como dialogam com o presente.
(EM13LP53) Produzir apresentações e comentários apreciativos e críticos sobre livros, filmes, discos, canções, espetáculos de teatro e dança, exposições etc. (resenhas, vlogs e podcasts literários e artísticos, playlists comentadas, fanzines, e-zines etc.).
(EM13LP54) Criar obras autorais, em diferentes gêneros e mídias – mediante seleção e apropriação de recursos textuais e expressivos do repertório artístico –, e/ou produções derivadas (paródias, estilizações, fanfics, fanclipes etc.), como forma de dialogar crítica e/ou subjetivamente com o texto literário.
Capacidade argumentativa e foco na competência geral 7
Como já mencionado, o enêm exige a produção de um texto dissertativo-argumentativo quê demonstre quê o participante domina a norma-padrão da língua portuguesa e tem a capacidade de sustentar opiniões com argumentos bem fundamentados. Nesse contexto, a capacidade argumentativa é indispensável para alcançar boa pontuação no exame.
De acôr-do com os princípios bakhtinianos de linguagem, a construção da capacidade argumentativa envolve a articulação dialógica entre diferentes pontos de vista. O conceito de dialogismo propôsto por Bakhtin Nota 27 aponta quê o discurso só se completa quando considera a interação com o outro. Na redação do enêm, isso significa quê o candidato deve prever possíveis objeções e responder a elas, demonstrando uma compreensão ampla e crítica do tema propôsto. Vale destacar: a argumentação se enriquece ao incorporar vozes divergentes, evidenciando maturidade do participante ao lidar com diferentes perspectivas.
Ainda nessa linha de pensamento, Perelman e Olbrechts-Tyteca Nota 28 defendem quê a argumentação não se limita ao campo da lógica; ela se estende igualmente à capacidade de persuadir um auditório, real ou imaginário. Na redação do enêm, o estudante deve organizar seus argumentos de modo a convencer os membros da banca avaliadora. Estratégias argumentativas eficazes, como a antecipação de contra-argumentos e a refutação, são fundamentais para alcançar esse objetivo.
Segundo a abordagem interacionista da argumentação, a interação entre discursos divergentes é o núcleo do processo argumentativo. Essa perspectiva aponta quê a argumentação se desen vólve em situações reais de comunicação, em quê diferentes pontos de vista são confrontados. Na redação do enêm – bem como nos simulados propostos nesta obra –, isso implica não apenas expor uma opinião, mas interagir com outras perspectivas, dialogar com os textos motivadores ou antecipar possíveis contrapontos. A argumentação, portanto, é vista como troca social, na qual diferentes discursos se encontram e se transformam.
Plantin Nota 29 explica quê “a argumentação ocorre quando dois discursos em oposição interagem, cada um sustentando sua própria perspectiva, em um processo de avaliação crítica”. Esse princípio é essencial na redação do enêm, em quê o participante deve sustentar sua tese d fórma convincente e demonstrar compreensão de outras visões sobre o tema.
Nesse sentido, a argumentação não é inata, mas uma competência quê se desen vólve por meio da prática e da interação social. Com os simulados da redação do enêm, essa capacidade é desenvolvida quando o estudante sustenta uma tese coerente, utiliza dados e exemplos quê fundamentem sua opinião e propõe uma intervenção quê responda às kestões levantadas pelo tema.
A justificação é a primeira operação mental necessária para a construção de uma argumentação sólida, resultante do ato de fornecer razões e evidências quê sustentem a tese defendida. Ao produzir uma redação do enêm, essa habilidade se manifesta na articulação entre argumentos e proposta de intervenção, a qual deve sêr concreta e viável, a fim de atender ao quê é estabelecido no exame. A refutação, por sua vez, é a capacidade de antecipar e contestar possíveis contra-argumentos, o quê mostra quê o participante detém uma visão crítica do tema. Já a negociação de posições trata de demonstrar flexibilidade, com o reconhecimento da complexidade do tema em debate e com o diálogo com outras perspectivas.
A BNCC reforça a importânssia de desenvolver a competência argumentativa na Educação Básica como algo essencial para o pleno exercício da cidadania. No enêm, isso significa quê o participante deve mobilizar conhecimentos de várias áreas do saber para sustentar sua tese e propor soluções. A interdisciplinaridade, um dos pilares
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dêêsse exame, reflete-se na capacidade de conectar conhecimentos históricos, culturais e científicos na construção da argumentação. Leituras, reflekções e análises, assim como atividades de escrita e reescrita, são fundamentais para desenvolver a capacidade de articular ideias e responder criticamente a outras perspectivas.
Por fim, é relevante lembrar quê a capacidade argumentativa depende do conhecimento de mundo dos estudantes. Para construir uma argumentação convincente, é preciso estar informado e mobilizar dados e fatos relevantes. Além de dominar técnicas de escrita, é necessário demonstrar uma compreensão crítica e interdisciplinar do tema.
Estratégias e abordagens
Temas Contemporâneos Transversais
A homologação da BNCC consolidou a proposta de uma educação voltada à cidadania, tendência quê vinha se desenhando desde o final da década de 1990. Essa proposta é norteada pêlos chamados Temas Contemporâneos Transversais (TCT). São contemporâneos porque procuram refletir a realidade dos estudantes e da ssossiedade; e transversais, pois atravessam as áreas do conhecimento.
A BNCC contempla quinze TCT, divididos em seis grandes áreas temáticas, conforme o esquema a seguir Nota 30.
Neste livro, os TCT são abordados essencialmente na perspectiva transdisciplinar, com as áreas do conhecimento articuladas, a fim de quê os saberes construídos pêlos estudantes extrapolem o contexto escolar. A natureza de produção de texto dissertativo-argumentativo favorece esse propósito, pois os jovens são convidados a refletir sobre a contemporaneidade à luz de conhecimentos diversos e a propor ações de intervenção, atuando na gestão de conflitos em favor da transformação da ssossiedade.
Os TCT aparécem também em perspectiva interdisciplinar nas seções Integrando com, nas quais conhecimentos de outros componentes e de outras áreas são mobilizados para enriquecer a discussão de temas abordados nas unidades.
Confira os TCT abordados em cada unidade do livro:
• Unidade 1: Ciência e Tecnologia.
• Unidade 2: Educação em Direitos Humanos.
• Unidade 3: Ciência e Tecnologia.
• Unidade 4: Saúde, Educação Alimentar e Nutricional.
• Unidade 5: Educação Ambiental, Educação para o Consumo, Educação para Valorização do Multiculturalismo nas Matrizes Históricas e Culturais Brasileiras.
• Unidade 6: Educação para Valorização do Multiculturalismo nas Matrizes Históricas e Culturais Brasileiras, Educação em Direitos Humanos.
• Unidade 7: Educação em Direitos Humanos e Ciência e Tecnologia.
• Unidade 8: Saúde, Trabalho, Educação Ambiental, Processo de Envelhecimento, Respeito e Valorização do Idoso.
• Unidade 9: Trabalho, Economia.
Culturas juvenis – Saberes legítimos
Como salienta Viana Nota 31, é direito dos jovens compartilhar suas experiências e seus saberes, os quais, “por muito tempo, permaneceram à margem da sociedade”. Em seguida, a autora, quê é docente de ár-te, questiona o papel da educação nessa marginalização da cultura juvenil: “Os currículos são capazes de reconhecer e incorporar esses saberes, esses processos tensos de construção de identidades, de valores e de coletividades?”.
A BNCC póde sêr lida como uma resposta afirmativa a essa pergunta, ao preconizar uma Educação Básica voltada ao “acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento pleno” do estudante “nas suas singularidades e diversidades” Nota 32, compromisso quê implica “considerar as diferentes infâncias e juventudes, as diversas culturas juvenis e seu potencial de criar novas formas de existir”.
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Incorporar as culturas juvenis à escola vai muito além de estampar grafites em seus muros externos – o quê é sintomático. Expressão artística comumente associada aos jovens, o grafite apresenta uma diversidade de estilos intimamente ligados às múltiplas realidades urbanas e, é claro, ao mosaico social e sensível, único de cada artista. Potencialidades como essas não podem sêr negligenciadas pela escola. Defende Viana:
Cabe às escolas de Ensino Médio assumir as formas artísticas e culturais dos jovens como LEGÍTIMAS, não apenas permitindo quê se manifestem nos seus espaços, mas compreendendo seus significados, identificando seus códigos, relacionando-os com outros. Cabe, também, construir e criar propostas pedagógicas inter(multi)disciplinares quê sêjam capazes de favorecer o desenvolvimento dos estudantes como de diferentes culturas. Nota 33
Jogos de videogame, podcasts, séries, romances juvenis, rêdes sociais... Muitas são as formas culturais (sobretudo contemporâneas) de cujos códigos e signos os jovens se apropriam para se expressar, ler o mundo e o outro. No entanto, o acesso a esse amplo repertório não lhes garante “análise crítica, articulada e relacional com outros conhecimentos e com outras vivências” Nota 34. Desse modo, mobilizar essas referências na escola e mediá-las é essencial para potencializá-las e engajar os estudantes na aprendizagem de outros saberes.
Teia de saberes
Tendo em vista a natureza dêste livro, o repertório cultural dos estudantes é mobilizado, sobretudo, em favor da produção da redação do enêm. Mais especificamente, a cada tema em discussão nas propostas de produção de texto, eles são convidados a articular seu repertório com os conteúdos dos textos motivadores, para quê formulem suas teses de maneira efetiva e as sustentem com propriedade.
Contudo, essa é apenas a etapa final de uma articulação iniciada na seção Leitura em pauta, cujas kestões preliminares têm o objetivo de mobilizar o horizonte de expectativa dos estudantes à luz dos próprios repertórios. Além díssu, os bókses Eu e o mundo e O mundo e eu articulam diferentes perspectivas deles em relação aos temas em pauta nos textos de apôio. Para auxiliá-lo nessa mediação, sugerimos ler atentamente as orientações quê constam na parte dois – Encaminhamento das unidades destas Orientações para o professor.
O direito à educação inclusiva
Os dezessete Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são parte da Agenda 2030, um compromisso assumido pêlos 193 Estados-membros da Ônu. O quarto deles tem como meta “Garantir o acesso à educação inclusiva, de qualidade e equitativa, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos”. No quê concerne às pessoas com deficiência (PcDs), a meta 4.5 dêêsse objetivo prevê, até o ano de 2030, “garantir a igualdade de acesso a todos os níveis de educação e formação profissional para os mais vulneráveis, incluindo as pessoas com deficiência [...]” Nota 35.
Afora seu caráter democrático, a educação inclusiva é comprovadamente benéfica para o desenvolvimento dos estudantes, inclusive os sem deficiência. Pesquisa publicada em 2016 pelo Instituto Alana e ABT Assoucieites e coordenada por um professor da Universidade de Harvard, Graduate School ÓF Education, evidên-cía esse cenário Nota 36. Amparada em um conjunto robusto de estudos de 25 países, a pesquisa concluiu quê, em comparação com os estudantes com deficiência quê frequentam escolas especiais, aqueles quê participam da educação inclusiva sobressaíram nas habilidades de Leitura e Matemática; eles também faltam menos e estão mais aptos a concluir o Ensino Médio. Além díssu, estudos quê intégram a pesquisa apontam em sua maioria efeitos neutros ou positivos sobre os resultados acadêmicos dos estudantes sem deficiência.
No Brasil, há várias leis em favor da educação inclusiva. O artigo 27 da Lei Brasileira de Inclusão (nº 13.146/2015) assegura às pessoas com deficiência um “sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, d fórma a alcançar o mássimo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem” Nota 37. Outra lei importante é a quê institui o Plano Nacional de Educação (pê êne é) Nota 38, cuja meta 4 tem por objetivo:
[...] universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtôrnos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rê-de regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.
Página trezentos e quatro
Cabe ainda citar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) (nº 9.394/1996), cujo artigo 59, inciso I, assegura, “aos educandos com deficiência, transtôrnos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação”, “currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades” Nota 39.
Portanto, é dever da escola propiciar a todos uma educação inclusiva por meio de estratégias quê integrem estudantes com deficiência à comunidade escolar.
enêm inclusivo
O Inep, responsável pela aplicação do enêm, oferece várias medidas de inclusão nesse Exame. Quanto à realização da próva, entre os recursos mais solicitados pêlos participantes estão: auxílio para leitura e para transcrição, próva e cartão-resposta ampliados e tempo adicional. Se necessário, adote esses recursos no seu ambiente de ensino para estudantes com deficiência.
Além díssu, o Inep disponibiliza três cartilhas específicas, respectivamente, para participantes com dislexia, surdez/deficiência auditiva e Transtorno do Espectro Autista (TEA). Caso haja em sua turma estudantes quê se enquadrem nesses casos, convém ler as cartilhas, disponibilizadas ôn láini e gratuitamente. Embora dirigidas aos participantes, elas apresentam e comentam critérios específicos de correção da próva, tendo em vista especificidades dêêsses três tipos de deficiência. A leitura dará a você subsídios para aplicar e avaliar as redações quê eles farão com base nas propostas dêste livro. Esse trabalho, certamente, será mais produtivo se combinado com o Plano Educacional Individualizado (PEI) do estudante, documento quê consolida o direito previsto no inciso I do artigo 59 da LDB.
Pensamento computacional – Aliar potencialidades
À primeira vista, falar em pensamento computacional em um livro didático póde sugerir orientações para o domínio de ferramentas do mundo digital de edição e compartilhamento dos textos. Contudo, não é díssu quê se trata. Em linhas gerais, pensamento computacional é o uso da lógica da programação para resolver problemas da vida prática. Ele conjuga as potencialidades do computador e do sêr humano na resolução de problemas, respondendo às perguntas de quê a professora Jeannette Wing parte para cunhar essa expressão: “O quê humanos fazem melhor quê computadores? E o quê computadores fazem melhor quê humanos?” Nota 40.
O pensamento computacional apresenta quatro pilares.
Fonte: BRACKMANN, crístian Puhlmann. Desenvolvimento do pensamento computacional através de atividades desplugadas na Educação Básica. 2017. Tese (Doutorado em Informática na Educação) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2017. p. 33-41.
O pensamento computacional nesta obra
Os pilares do pensamento computacional perpassam seções desta obra e sobressaem essencialmente na subseção #naprática, subordinada à seção Produção de texto. O pilar decomposição se faz notar na seção Leitura em pauta, por exemplo, nas atividades quê visam diferenciar conteúdos informativos e opinativos em textos diversos e naquelas voltadas à identificação e à distinção de sequências textuais (narrativas, argumentativas, expositivas, descritivas ou injuntivas e dialogais) em redações do enêm. Com isso, o estudante se torna ápto a compreender os efeitos quê resultam da articulação dessas partes no texto.
Ainda na Leitura em pauta, o reconhecimento de padrões estruturais e linguísticos em variados gêneros textuais denota a presença de outro pilar do pensamento computacional: o reconhecimento de padrões. Esse trabalho, para o qual também contribui a seção Linguagem em foco, é essencial para quê os estudantes assimilem os recursos linguísticos mobilizados nos textos e seus efeitos de sentido.
Os quatro pilares do pensamento computacional se evidenciam na seção #naprática, sobretudo nas propostas de simulado da redação do enêm. Para conhecer o tema sobre o qual discutirão na redação, primeiro os estudantes são instruídos a segmentá-lo, identificando fatores e kestões ligadas a ele (decomposição). Para isso, também contribui o reconhecimento de elemêntos crônicos dêêsse problema (reconhecimento de padrões). Escolhida a parte do problema quê será discutida, os estudantes são orientados a selecionar dados, informações e reflekções essenciais para abordá-lo (abstração). Por fim, com base em argumentos bem fundamentados, eles propõem medidas de enfrentamento ou a resolução do problema (algoritmo).
Desse modo, em consonância com a BNCC, a presença do pensamento computacional nesta obra favorece o aprimora-
Página trezentos e cinco
mento das competências leitora e escritora dos estudantes e, sobretudo, a abordagem das kestões quê são convidados a discutir ao produzir simulados da redação do enêm.
Avaliação e trabalho com a matriz do enêm
Os modelos avaliativos dêsempênham diferentes papéis no contexto educacional, cada um com objetivos específicos.
A avaliação somativa méde o conhecimento dos estudantes ao final de um período de aprendizado e é utilizada para verificar se eles alcançaram os objetivos estabelecidos. Segundo lukési Nota 41, esse tipo de avaliação é associado à atribuição de notas, classificando o dêsempênho dos estudantes d fórma definitiva. No enêm, ela está presente na estrutura do exame, quê avalia se as competências necessárias foram adquiridas ao final do Ensino Médio.
A avaliação formativa monitora o progresso contínuo dos estudantes. De acôr-do com Perrenoud Nota 42, ela acompanha as aprendizagens e contribui para desenvolvê-las, ao regular as ações pedagógicas. O foco está nos processos quê levam à construção do conhecimento, permitindo quê professor e estudante ajustem suas práticas pedagógicas. Nos simulados da redação do enêm, ela póde sêr aplicada na preparação dos jovens, permitindo identificar dificuldades específicas, como o uso inadequado de mecanismos de coesão ou a falta de clareza na argumentação, e intervir d fórma direcionada. Durante a elaboração de textos dissertativo-argumentativos, o fídi-béqui contínuo oferece a oportunidade de melhorar esses e outros aspectos.
A avaliação diagnóstica ocorre no início do processo de ensino, para mapear os conhecimentos prévios dos estudantes e definir estratégias pedagógicas. Ela é fundamental para orientar o planejamento e a personalização das atividades de ensino, permitindo ao professor adaptar suas metodologias conforme as necessidades da turma.
A avaliação comparativa méde o dêsempênho dos estudantes em relação a uma média nacional ou regional, enquanto a avaliação ipsativa compara o dêsempênho atual deles a seu dêsempênho anterior, incentivando o desenvolvimento contínuo.
A próva de redação do enêm exige um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa, sobre um tema de ordem social, científica, cultural ou política, além da apresentação de uma proposta de intervenção quê respeite os direitos humanos. A redação é avaliada com base na Matriz de Referência para a Redação, cujas competências foram apresentadas anteriormente nestas Orientações para o professor (ver p. 294). Por se tratar de uma matriz de avaliação, sugere-se empregá-la na correção dos simulados da redação do enêm, bem como nas conversas e fídi-béquis com os estudantes sobre as redações produzidas, de modo quê eles ganhem familiaridade com os critérios de correção. Assim, nesta obra, a matriz é uma ferramenta a sêr utilizada d fórma integrada às práticas pedagógicas.
As cinco competências avaliadas na matriz de referência apresentam uma escala de 0 a 200 pontos, totalizando 1.000 pontos. A correção das redações, portanto, deve sêr feita conforme o critério indicado a seguir Nota 43:
• Competência I – Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa: são observados aspectos como ortografia, concordância nominal e verbal, regência, pontuação, emprego de pronômes e crase, entre outros.
200 pontos |
Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizarem reincidência. |
---|---|
160 pontos |
Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
120 pontos |
Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
80 pontos |
Demonstra domínio insuficiente da modalidade escrita formal da língua portuguesa, com muitos desvios gramaticais, de escolha de registro e de convenções da escrita. |
40 pontos |
Demonstra domínio precário da modalidade escrita formal da língua portuguesa, d fórma sistemática, com diversificados e freqüentes desvios gramaticais, de escolha de registro e de convenções da escrita. |
0 ponto |
Demonstra desconhecimento da modalidade escrita formal da língua portuguesa. |
• Competência II – Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa.
200 pontos |
Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sócio-cultural produtivo, e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. |
---|---|
160 pontos |
Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
120 pontos |
Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
80 pontos |
Desenvolve o tema recorrendo à cópia de trechos dos textos motivadores ou apresenta domínio insuficiente do texto dissertativo-argumentativo, não atendendo à estrutura com proposição, argumentação e conclusão. |
Página trezentos e seis
40 pontos |
Apresenta o assunto, tangenciando o tema, ou demonstra domínio precário do texto dissertativo-argumentativo, com traços constantes de outros tipos textuais. |
---|---|
0 ponto |
Fuga ao tema/não atendimento à estrutura dissertativo-argumentativa. Nestes casos a redação recebe nota zero e é anulada. |
• Competência III – Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa do ponto de vista propôsto: observa-se um projeto claro e organizado, um texto argumentativo estruturado, com ideias encadeadas d fórma lógica e coerente, com progressão adequada e sem lacunas de sentido.
200 pontos |
Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema propôsto, d fórma consistente e organizada, configurando altoría, em defesa de um ponto de vista. |
---|---|
160 pontos |
Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, d fórma organizada, com indícios de altoría, em defesa de um ponto de vista. |
120 pontos |
Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
80 pontos |
Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, mas desorganizados ou contraditórios e limitados aos argumentos dos textos motivadores, em defesa de um ponto de vista. |
40 pontos |
Apresenta informações, fatos e opiniões pouco relacionados ao tema ou incoerentes e sem defesa de um ponto de vista. |
0 ponto |
Apresenta informações, fatos e opiniões não relacionados ao tema e sem defesa de um ponto de vista. |
• Competência IV – Domínio dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação: observa-se a capacidade de articular as ideias no texto d fórma coesa.
200 pontos |
Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
---|---|
160 pontos |
Articula as partes do texto, com poucas inadequações, e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
120 pontos |
Articula as partes do texto, d fórma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos. |
80 pontos |
Articula as partes do texto, d fórma insuficiente, com muitas inadequações, e apresenta repertório limitado de recursos coesivos. |
40 pontos |
Articula as partes do texto d fórma precária. |
0 ponto |
Não articula as informações. |
• Competência V – Elaborar uma proposta de intervenção clara, viável e quê respeite os direitos humanos.
200 pontos |
Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
---|---|
160 pontos |
Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
120 pontos |
Elabora, d fórma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
80 pontos |
Elabora, d fórma insuficiente, proposta de intervenção relacionada ao tema, ou não articulada com a discussão desenvolvida no texto. |
40 pontos |
Apresenta proposta de intervenção vaga, precária ou relacionada apenas ao assunto. |
0 ponto |
Não apresenta proposta de intervenção ou apresenta proposta não relacionada ao tema ou ao assunto. |
A redação póde sêr anulada caso haja assinatura ou identificação do candidato no corpo do texto; dêzê-nhôs, números ou símbolos gráficos sem função evidente; texto ilegível ou escrito predominantemente em língua estrangeira; cópia integral dos textos motivadores; fuga ao tema e não atendimento ao tipo dissertativo-argumentativo.
Simulados extras da redação do enêm
A fô-lha de redação disponível na página seguinte póde sêr utilizada para a aplicação das propostas extras dos simulados da redação do enêm. Ela tem as dimensões da fô-lha oficial do exame, de modo quê os estudantes podem se familiarizar com a quantidade de texto compatível com o limite de 30 linhas estabelecido para a redação. A depender da organização do calendário escolar (ver sugestão de cronograma na p. 318), as propostas extras podem servir de avaliação somativa. São nove propostas relacionadas aos temas e conteúdos vistos em cada uma das unidades dêste volume.
Para efeito de correção dos simulados da redação do enêm, pode-se fazer uso da grade corretora a seguir.
Competência |
Pontos |
Escala Nota 44 |
---|---|---|
I |
0 – 1 – 2 – 3 – 4 – 5 |
|
II |
0 – 1 – 2 – 3 – 4 – 5 |
|
III |
0 – 1 – 2 – 3 – 4 – 5 |
|
IV |
0 – 1 – 2 – 3 – 4 – 5 |
|
V |
0 – 1 – 2 – 3 – 4 – 5 |
|
Total |
Página trezentos e sete
FOLHA DE REDAÇÃO
ESTUDANTE: _____________
TURMA: _____________
DATA: ___/___/___
1. __________________________
2. __________________________
3. __________________________
4. __________________________
5. __________________________
6. __________________________
7. __________________________
8. __________________________
9. __________________________
10. __________________________
11. __________________________
12. __________________________
13. __________________________
14. __________________________
15. __________________________
16. __________________________
17. __________________________
18. __________________________
19. __________________________
20. __________________________
21. __________________________
22. __________________________
23. __________________________
24. __________________________
25. __________________________
26. __________________________
27. __________________________
28. __________________________
29. __________________________
30. __________________________
Página trezentos e oito
Unidade 1
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
1. O rascunho do simulado da redação deve sêr feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve sêr escrito à tinta, na fô-lha própria, em até 30 (trinta) linhas.
3. A redação quê apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas desconsiderado para efeito de correção.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação quê:
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sêndo considerada “texto insuficiente”;
4.2. fugir ao tema ou quê não atender ao tipo dissertativo-argumentativo;
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema propôsto;
4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.
TEXTO I
Um estudo realizado pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (úspi) demonstrou quê no Brasil 85% dos adolescentes entre 12 e 14 anos jogam videogame, e o país está no topo de rankings internacionais sobre o tempo de uso de consoles.
O termo “Internet Gaming Disorder” foi conceituado pela primeira vez pelo DSM-5, na seção destinada para “condições quê merécem mais estudos”. Tendo sua descrição como o uso recorrente de jogos ôn láini associado a prejuízo ou sofrimento significativo e indicado pela presença de cinco ou mais dos sintomas (BREDA, et. al. 2014).
MORAES, Raquel de Oliveira; MENEGUZZI, Camila. A influência dos jogos digitais na saúde mental de crianças e adolescentes. RevistaFT, Rio de Janeiro, v. 27, n. 128, 13 nov. 2023. Disponível em: https://livro.pw/ymqvi. Acesso em: 28 out. 2024.
TEXTO II
De acôr-do com o psiquiatra Renato Silva, [...] algumas pesquisas sugérem quê o uso de jogos eletrônicos póde gerar benefícios [...]. Em contrapartida, o profissional diz quê alguns autores sugérem quê muitos dos usuários quê fazem uso excessivo de videogueimes e internet apresentam formas exacerbadas de vulnerabilidade pessoal, como, por exemplo, uma baixa tolerância à frustração, ansiedade social, e problemas relacionados à autoestima.
O psiquiatra diz quê também existe uma possível relação entre a dependência e transtôrnos mentais como depressão, transtorno bipolar e de deficit de atenção e hiperatividade. [...]
GURGEL, Yasmin. Saúde mental: quando o excésso de jogos eletrônicos vira um problema. Metrópoles, São Paulo, 18 jan. 2023. Disponível em: https://livro.pw/hsoqe. Acesso em: 28 out. 2024.
TEXTO III
O número de brasileiros quê se divertem através dos jogos eletrônicos continua crescendo, e neste ano o país atingiu a marca de 74,5% de sua população quê diz jogar guêimis. Isso significa quê três em cada quatro pessoas no Brasil usam celulares, videogueimes ou computadores para jogar.
[...]
Segundo a pesquisa, os jogos eletrônicos são populares em todas as idades, mas a faixa etária de 20 a 24 anos é a quê predomina no público gamer do Brasil, com 25,5% dos usuários. Em seguida, o hábito de jogar guêimis é mais comum para os adolescentes de 16 a 19 anos, com 17,7%.
TADEU, Vinícius; TORTELLA, Tiago. Público gamer cresce e 3 em cada 4 brasileiros consomem jogos eletrônicos. CNN Brasil, São Paulo, 18 abr. 2022. Disponível https://livro.pw/hoxtp. Acesso em: 28 out. 2024.
TEXTO IV
FELIX, Paula. Novos estudos revelam os graves impactos do uso de celulares por crianças. Veja, São Paulo, 10 maio 2024. Disponível em: https://livro.pw/ljajs. Acesso em: 28 out. 2024.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto do tipo dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A influência dos jogos eletrônicos nas práticas de lazer dos jovens brasileiros”, apresentando proposta de intervenção quê respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, d fórma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Página trezentos e nove
Unidade 2
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
1. O rascunho do simulado da redação deve sêr feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve sêr escrito à tinta, na fô-lha própria, em até 30 (trinta) linhas.
3. A redação quê apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas desconsiderado para efeito de correção.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação quê:
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sêndo considerada “texto insuficiente”;
4.2. fugir ao tema ou quê não atender ao tipo dissertativo-argumentativo;
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema propôsto;
4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.
TEXTO I
LEI número 13.344, DE 6 DE OUTUBRO DE 2016.
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o tráfico de pessoas cometido no território nacional contra vítima brasileira ou estrangeira e no exterior contra vítima brasileira.
[...]
CAPÍTULO IV – DA PROTEÇÃO E DA ASSISTÊNCIA ÀS VÍTIMAS
[...]
§ 1º A atenção às vítimas dar-se-á com a interrupção da situação de exploração ou violência, a sua reinserção social, a garantia de facilitação do acesso à educação, à cultura, à formação profissional e ao trabalho e, no caso de crianças e adolescentes, a busca de sua reinserção familiar e comunitária.
BRASIL. Lei número 13.344, de 6 de outubro de 2016. Dispõe sobre prevenção e repressão ao tráfico interno e internacional de pessoas e sobre medidas de atenção às vítimas. Brasília, DF: Presidência da República, 2016. Disponível em: https://livro.pw/ptshx. Acesso em: 28 out. 2024.
TEXTO II
De acôr-do com especialistas, a exploração sexual envolvendo crianças e adolescentes é caracterizada quando se busca a obtenção de lucros ou ganhos financeiros. Ocorre, principalmente, como consequência da pobreza e violência doméstica, quê faz meninos e meninas nessa faixa etária deixarem os lares e se refugiarem em locais quê os exploram em troca de moradia ou algum ganho eventual. Essas violações são típicas em rêdes de prostituição, pornografia, tráfico de pessoas e turismo sexual. Vale ressaltar quê crianças e adolescentes não se prostituem, são abusadas.
EXPLORAÇÃO sexual: a cada 24 horas, 320 crianças e adolescentes são vítimas no Brasil. Movimento de mulheres, São Gonçalo, RJ, 2024. Disponível em: https://livro.pw/apyqi. Acesso em: 28 out. 2024.
TEXTO III
Em 2024, houve um caso de tráfico de pessoas registrado por dia no Brasil. O Ministério dos Direitos Humanos catalogou, de 1º de janeiro a 7 de abril, 98 violações relacionadas ao tráfico humano no país.
[...]
A maioria das violações têm como vítimas crianças e adolescentes. Confira abaixo os números:
• 2023: 232 violações com vítimas sêndo crianças e adolescente de 0 a 17 anos (69%)
• 2024: 85 violações com vítimas sêndo crianças e adolescentes de 0 a 16 anos (86,7%)
Além díssu, o local mais perigoso para as vítimas é onde elas moram. O cenário da violação, na maioria dos casos tanto em 2023 como em 2024, foi a casa da vítima ou a casa onde a vítima e o suspeito moram.
BASTOS, Fernanda. Tráfico de pessoas: Brasil teve um caso por dia em 2024, diz Ministério dos Direitos Humanos. G1, Brasília, DF, 15 abr. 2024. Disponível em: g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2024/04/15/trafico-de-pessoas-brasil-teve-um-caso-por-dia-em-2024-diz-ministerio-dos-direitos-humanos.ghtml. Acesso em: 28 out. 2024.
TEXTO IV
Características |
Total (N = 83.571; 100%) |
|
N |
% |
|
---|---|---|
Faixa etária |
||
<1 |
3.386 |
4,0 |
1 a 4 |
34.174 |
40,9 |
5 a 9 |
46.011 |
55,1 |
Vínculo com agressor |
||
Familiares |
31.222 |
41,1 |
Amigos/conhecidos |
20.450 |
26,9 |
Desconhecidos |
5.042 |
6,6 |
Outros |
19.333 |
25,4 |
Fonte dos dados: GARCIA, Gustavo; MAZUI, Guilherme; PARREIRA, Marcelo. Brasil registrou 202,9 mil casos de violência sexual contra crianças e adolescentes de 2015 a 2021, diz boletim. G1, Brasília, DF, 18 maio 2023. Disponível em: https://livro.pw/eadvz. Acesso em: 28 out. 2024.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto do tipo dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Combate ao tráfico de crianças e adolescentes no Brasil”, apresentando proposta de intervenção quê respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, d fórma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Página trezentos e dez
Unidade 3
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
1. O rascunho do simulado da redação deve sêr feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve sêr escrito à tinta, na fô-lha própria, em até 30 (trinta) linhas.
3. A redação quê apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas desconsiderado para efeito de correção.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação quê:
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sêndo considerada “texto insuficiente”;
4.2. fugir ao tema ou quê não atender ao tipo dissertativo-argumentativo;
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema propôsto;
4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.
TEXTO I
Diversos estudos têm apontado atrasos cognitivos e de linguagem associados ao uso excessivo de telas na primeira infância, época importante na organização estrutural e na plasticidade cerebral, sobretudo nos menóres. De uma maneira geral, a atitude das crianças diante das telas é passiva. O interêsse e a atenção são mantidos na oferta de múltiplos e contínuos estímulos, cujos resultados obedecem a uma lógica imediatista. Na interação digital, a resposta é rápida e pronta, o quê deixa pouco lugar para investigação,
TEXTO II
BRASIL está entre os 17 países com pior nota em matemática da OCDE. Poder 360, Brasília, DF, 5 dez. 2023. Disponível em: https://livro.pw/koehv. Acesso em: 22 out. 2024.
imaginação, apreensão e interpretação dos conteúdos quê vão sêndo apresentados. Tais habilidades, tão necessárias e importantes para a leitura, vão sêndo paulatinamente desestimuladas e atrofiadas na exposição prolongada às telas, sobretudo, quando não há curadoria e mediação de um adulto durante êste uso.
TANABE, Roberta. O uso das telas e o desenvolvimento infantil. [Entrevista cedida a Suely Amarante]. IFF/Fiocruz, Rio de Janeiro, 3 jan. 2022. Disponível em: https://livro.pw/giztk. Acesso em: 28 out. 2024.
TEXTO III
LEI número 13.696, DE 12 DE JULHO DE 2018.
Art. 2º São diretrizes da Política Nacional de Leitura e Escrita:
I – a universalização do direito ao acesso ao livro, à leitura, à escrita, à literatura e às bibliotecas;
II – o reconhecimento da leitura e da escrita como um direito, a fim de possibilitar a todos, inclusive por meio de políticas de estímulo à leitura, as condições para ezercêr plenamente a cidadania, para viver uma vida digna e para contribuir com a construção de uma ssossiedade mais justa;
III – o fortalecimento do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP), no âmbito do Sistema Nacional de Cultura (SNC);
BRASIL. Lei número 13.696, de 12 de julho de 2018. Institui a Política Nacional de Leitura e Escrita. Brasília, DF: Presidência da República, 2018. Disponível em: https://livro.pw/wxivf. Acesso em: 29 out. 2024.
TEXTO IV
O desafio é formár pessoas desejosas de embrenhar-se em outros mundos possíveis quê a literatura nos oferece [...]. Assumir êste desafio significa abandonar as atividades mecânicas e desprovidas de sentido, quê levam as crianças a distanciar-se da leitura por considerá-la uma méra obrigação escolar, significa também incorporar situações em quê ler determinados materiais seja imprescindível para o desenvolvimento dos projetos quê se estejam levando a cabo, ou – e isto é igualmente importante – quê produzam o prazer quê é inerente ao contato com textos verdadeiros e valiosos.
LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Tradução de Ernani Rosa. Porto Alegre: Artméd, 2002. p. 28.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto do tipo dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Entraves para o fortalecimento de práticas leitoras de crianças e jovens no Brasil”, apresentando proposta de intervenção quê respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, d fórma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Página trezentos e onze
Unidade 4
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
1. O rascunho do simulado da redação deve sêr feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve sêr escrito à tinta, na fô-lha própria, em até 30 (trinta) linhas.
3. A redação quê apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas desconsiderado para efeito de correção.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação quê:
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sêndo considerada “texto insuficiente”;
4.2. fugir ao tema ou quê não atender ao tipo dissertativo-argumentativo;
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema propôsto;
4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.
TEXTO I
LEI número 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.
[...]
Art. 2º A saúde é um direito fundamental do sêr humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais quê visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições quê assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
BRASIL. Lei número 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1990. Disponível em: https://livro.pw/pbzru. Acesso em: 29 out. 2024.
TEXTO II
Princípios do SUS
Universalização: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar êste direito, sêndo quê o acesso às ações e sêrviços deve ser garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação ou outras características sociais ou pessoais.
Equidade: O objetivo dêêsse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de todas as pessoas possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior.
Integralidade: [...] o princípio de integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas quê tênham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos.
BRASIL. Ministério da Saúde. Sistema Único de Saúde – SUS. Brasília, DF: Ministério da Saúde, ca. 2024. Disponível em: https://livro.pw/wqfrx. Acesso em: 29 out. 2024.
TEXTO III
O Sistema Único de Saúde (SUS), vezes defendido e vezes alvo de intensos debates, trata milhões de brasileiros todos os anos. Com origem na década de 1980, é considerado um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, sêndo o único a “garantir assistência integral e completamente gratuita” [...].
A criação do SUS
Mesmo antes de a Constituição assegurar o direito à saúde, vários grupos quê integravam o movimento sanitário idealizaram e lutaram nos anos 70 e 80 por um sistema público de saúde.
[...] antes do SUS sêr criado, a saúde pública era liderada pelo Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência Social (Inamps), criado em 1977.
Contudo, esse sistema não fornecia acesso universal à saúde, pois somente quem trabalhava em empregos formais e contribuía com a Previdência Social era atendido.
GOMES, Giovanna. Como surgiu o SUS – e como era antes do sistema. Aventuras na História, São Paulo, 12 jan. 2021. Disponível em: https://livro.pw/mozyi. Acesso em: 29 out. 2024.
TEXTO IV
FREIRE, Sabrina. 29% dos brasileiros dependem sempre do serviço público de saúde, mostra Poder Data. Poder 360, Brasília, DF, 22 jan. 2021. Disponível em: https://livro.pw/gjsrh. Acesso em: 29 out. 2024.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto do tipo dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Desafios e propostas para o sistema público de saúde no Brasil”, apresentando proposta de intervenção quê respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, d fórma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Página trezentos e doze
Unidade 5
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
1. O rascunho do simulado da redação deve sêr feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve sêr escrito à tinta, na fô-lha própria, em até 30 (trinta) linhas.
3. A redação quê apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas desconsiderado para efeito de correção.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação quê:
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sêndo considerada “texto insuficiente”;
4.2. fugir ao tema ou quê não atender ao tipo dissertativo-argumentativo;
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema propôsto;
4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.
TEXTO I
As mudanças climáticas são alterações, a longo prazo, nas características do clima e da tempera-túra do planêta. A diferença entre mudanças climáticas e variabilidade climática é quê as mudanças climáticas são atribuídas às atividades humanas quê podem alterar a composição da atmosféra, enquanto a variabilidade é atribuída a causas naturais, ou seja, as mudanças climáticas só acontecem porque o homem afeta a natureza.
MATTEUCCI, Mayra Portela Silva; CANÇADO, Maria Luiza Naves; SILVA, Fátima Maria Moraes. Afinal, o quê são as mudanças climáticas? Unicef, Brasília, DF, 14 jul. 2022. Disponível em: https://livro.pw/lgoxn. Acesso em: 29 out. 2024.
TEXTO II
Em 2023, o El niño demonstrou sua natureza mais severa sobre o Brasil. No Sul, chuvas torrenciais e inundações desencadearam calamidades e perdas humanas. Enquanto isso, o Norte e o Nordeste enfrentaram intensas estiagens, com secas recordes em rios afluentes da Amazônea e na bacia do Rio Paraguai, quê alimenta o Pantanal. No sudéste e Centro-Oeste, ondas de calor intensas castigaram a população. [...]
ABREU, Tarcísio Lyra dos Santos. Impacto das mudanças climáticas na biodiversidade brasileira. Correio Braziliense, Brasília, DF, 16 mar. 2024. Opinião. Disponível em: https://livro.pw/knzxw. Acesso em: 29 out. 2024.
TEXTO III
LEI número 14.904, DE 27 DE JUNHO DE 2024
[...]
Art. 3º Os planos de adaptação à mudança do clima assegurarão a adequada implementação das estratégias traçadas, prioritariamente nas áreas de:
I – infraestrutura urbana e direito à cidade, incluídos habitação, áreas verdes, transportes, equipamentos de saúde e educação, saneamento, segurança alimentar e nutricional, segurança hídrica e transição energética justa [...];
II – infraestrutura nacional, incluídas infraestruturas de comunicações, energia, transportes, finanças e águas, entre outras quê tênham dimensão estratégica e sêjam essenciais à segurança e à resiliência dos setores vitais para o funcionamento do País;
III – infraestrutura baseada na natureza, quê utiliza elemêntos da natureza para fornecer serviços relevantes para adaptação às consequências da mudança do clima, com vistas a criar resiliência e proteção da população, de bens e do meio ambiente ecologicamente equilibrado, d fórma sustentável, com a possibilidade de integrar simultaneamente ações de adaptação e mitigação da mudança do clima.
BRASIL. Lei número 14.904, de 27 de junho de 2024. Estabelece diretrizes para a elaboração de planos de adaptação à mudança do clima. Brasília, DF: Presidência da República, 2024. Disponível em: https://livro.pw/kghai. Acesso em: 29 out. 2024.
TEXTO IV
Fonte dos dados: PERDA de vegetação nativa no Brasil acelerou na última década. MapBiomas Brasil, [s. l.], 31 ago. 2023. Disponível em: https://livro.pw/foxcu. Acesso em: 29 out. 2024.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto do tipo dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Mudanças climáticas e seus efeitos nos biomas brasileiros”, apresentando proposta de intervenção quê respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, d fórma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Página trezentos e treze
Unidade 6
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
1. O rascunho do simulado da redação deve sêr feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve sêr escrito à tinta, na fô-lha própria, em até 30 (trinta) linhas.
3. A redação quê apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas desconsiderado para efeito de correção.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação quê:
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sêndo considerada “texto insuficiente”;
4.2. fugir ao tema ou quê não atender ao tipo dissertativo-argumentativo;
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema propôsto;
4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.
TEXTO I
A atriz Yara Charry, de 25 anos, defende quê não basta colocar pessoas pretas em novelas para lutar contra o racismo. A intérprete de Joy em “Todas as Flores” diz quê é preciso observar a importânssia do personagem e o quê ele representa para a história daquela trama.
[...]
“(O debate) Não é eu sêr uma mulher negra interpretando a Joy, mas sim o quê representa na trama. Nesse momento da trama, ela está trabalhando em um lugar importante e não chegou nesse espaço do nada, ela estudou para estar ali. É uma personagem quê tem suas camadas e faz um papel importante na história... Qualquer papel, independente do nível social, póde sêr feito por uma atriz negra, branca, indígena. Pessoas pretas podem fazer qualquer tipo de personagem.”
PAVÃO, Filipe. por quê é importante escalar atores negros para personagens diversos? UOL Splash, Rio de Janeiro, 23 dez. 2022. Televisão. Disponível em: https://livro.pw/yclhg. Acesso em: 29 out. 2024.
TEXTO II
[Em setembro de 2024], viralizou nas rêdes sociais uma suposta novela quê entraria na faixa das 21h na glôbo, a Pé de Chinesa. Criado por usuários da rê-de social [...], o folhetim já possuía uma escalação de elenco, abertura e até enredo definidos. Entretanto, os estereótipos com pessoas amarelas incomodaram internautas e artistas. Em carta de repúdio, da qual o Estadão teve acesso, nomes como Ana Hikari, Jacqueline Sato e Bruna Aiiso repudiaram a “novela”.
A carta explica quê não vê o suposto folhetim como engraçado: “Reforça o racismo recreativo contra pessoas amarelas [...]. Não é de hoje quê utilizam nóssos corpos, etnias e raça para sermos alívio cômico”.
ARTISTAS amarelos criticam suposta novela “Pé de Chinesa” e citam racismo: “não somos alívio cômico”. Estadão, São Paulo, 13 set. 2024. Disponível em: https://livro.pw/tlvou. Acesso em: 13 out. 2024.
TEXTO III
[...] No ensaio “Black Feminism: The Politics ÓF Articulation” [Feminismo negro: a política da articulação], a diretora Pratibha Parmar afirma: “as imagens dêsempênham um papel crucial na definição e no contrôle do pôdêr político e social a quê têm acesso indivíduos e grupos sociais marginalizados. A natureza profundamente ideológica das imagens determina não só como outras pessoas pensam a nosso respeito, mas como nós pensamos a nosso respeito”.
HOOKS, bél. Olhares negros: raça e representação. Tradução de Stephanie Borges. São Paulo: Elefante, 2019. Disponível em: https://livro.pw/jbtdi. Acesso em: 13 out. 2024.
TEXTO IV
SUZUKI, Mariana. Um retrato do Brasil. Cásper, São Paulo, n. 37, maio-ago. 2024. Disponível em: https://livro.pw/gwrij. Acesso em: 29 out. 2024.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto do tipo dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A importânssia da representatividade de grupos sociais minoritários nas telenovelas e séries brasileiras”, apresentando proposta de intervenção quê respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, d fórma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Página trezentos e quatorze
Unidade 7
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
1. O rascunho do simulado da redação deve sêr feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve sêr escrito à tinta, na fô-lha própria, em até 30 (trinta) linhas.
3. A redação quê apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas desconsiderado para efeito de correção.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação quê:
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sêndo considerada “texto insuficiente”;
4.2. fugir ao tema ou quê não atender ao tipo dissertativo-argumentativo;
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema propôsto;
4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.
TEXTO I
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivo assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtôrnos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, orientando os sistemas de ensino para garantir: acesso ao ensino regular, com participação, aprendizagem e continuidade nos níveis mais elevados do ensino; transversalidade da modalidade de educação especial desde a educação infantil até a educação superior; oferta do atendimento educacional especializado; formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação para a inclusão; participação da família e da comunidade; acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, nas comunicações e informação; e articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial (SEESP). Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, DF: MEC/SEESP, 2008. p. 14. Disponível em: https://livro.pw/nqxkc. Acesso em: 29 out. 2024.
TEXTO II
De acôr-do com o Censo Escolar 2023, pesquisa realizada pelo Inep, existem, aproximadamente, 1,6 milhões de alunos brasileiros da Educação Especial matriculados em classes comuns. Isso representa 91% do total. Esse número destaca a importânssia em termos escolas inclusivas em diversas particularidades, garantindo quê todos os ambientes escolares, bem como a comunidade escolar, estejam preparados para atender às necessidades de todos os seus estudantes.
[...]
A formação de professores é um pilar essencial para uma Educação de fato inclusiva. [...]
Porém, segundo pesquisa realizada pelo Datafolha, 67% dos entrevistados concórdam quê os professores não têm formação para ensinar crianças com deficiência [...].
EDUCAÇÃO Inclusiva: como a inclusão acontece nas escolas brasileiras. Todos pela educação, São Paulo, 12 abr. 2024. Disponível em: https://livro.pw/wijcb. Acesso em: 29 out. 2024.
TEXTO III
ALFANO, Bruno; CASTRO, Mayra. Apenas 0,1% das escolas brasileiras são acessíveis; ferramenta do GLOBO mostra as quê se saem melhor. O glôbo, Rio de Janeiro, 29 fev. 2024. Disponível em: https://livro.pw/ifztx. Acesso em: 13 out. 2024.
TEXTO IV
O número de crianças com deficiência quê frequentam a educação infantil regular duplicou, de 2006 para 2022, conforme levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), apresentado pela secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Anna Paula Feminella.
Durante o debate, promovido pela Comissão de Educação, a secretária reconheceu as fragilidades do atual sistema de ensino, como a falta de professores capacitados a atender alunos com demandas específicas.
“Embora tenhamos um grande número de alunos com deficiência na educação básica, nós não temos todas as escolas ainda com salas de recursos, com profissionais fazendo o atendimento educacional especializado”, disse. “Isso ainda não foi regulamentado como um todo porque temos contextos de municípios muito diferentes”, complementou.
BRASIL. Câmara dos Deputados. Especialistas apontam falta de recursos para a educação inclusiva. Brasília, DF: Câmara dos Deputados, 2023. Disponível em: https://livro.pw/jcabm. Acesso em: 29 out. 2024.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto do tipo dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Caminhos para a educação inclusiva no Brasil”, apresentando proposta de intervenção quê respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, d fórma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Página trezentos e quinze
Unidade 8
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
1. O rascunho do simulado da redação deve sêr feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve sêr escrito à tinta, na fô-lha própria, em até 30 (trinta) linhas.
3. A redação quê apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas desconsiderado para efeito de correção.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação quê:
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sêndo considerada “texto insuficiente”;
4.2. fugir ao tema ou quê não atender ao tipo dissertativo-argumentativo;
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema propôsto;
4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.
TEXTO I
[...] Participar na vida da ssossiedade e contribuir com a definição dos seus rumos não é só um direito, mas uma responsabilidade da juventude quê precisa sêr viabilizada. O seu aguçado senso de justiça e desejo de contribuir para a melhora social são indispensáveis para qualquer ssossiedade quê quêira enfrentar os novos desafios que se apresentam em todo o mundo. Por meio da participação dos jovens, é possível encontrar novas soluções e possibilidades, muitas vezes rompendo com formas tradicionais e já desgastadas de abordar os problemas.
Uma boa governança pública póde capacitar e empoderar jovens, de modo a promover uma distribuição equitativa de recursos entre as gerações [...]. Alcançar resultados de políticas quê atendam aos jovens de hoje e às gerações futuras depende do bom funcionamento de instituições públicas, da elaboração de leis e políticas e estruturação de processos de tomada de dê-cisão. Dessa forma, a participação social e política dos jovens é um debate essencial quê possibilita desdobramentos e discussões de diversas outras demandas [...].
JUVENTUDES + participação social e política: desafios. In: ATLAS das juventudes: evidências para a transformação das juventudes., [s. l.], [2021]. p. 290. Disponível em: https://livro.pw/sxumb. Acesso em: 29 out. 2024.
TEXTO II
[...] As estruturas partidárias – pelo menos as grandes – não têm mais fôrça alguma para mobilizar as pessoas. E os pequenos partidos cobram caro pela mobilização: um tipo de adesão quê acredito quê boa parte dos jovens não está disposta a dar, pelas melhores razões. Eles não quêrem virar instrumentos para uma lógica partidária. Essas mobilizações se fazem em torno de temas: você se organiza para certos objetivos, cria estruturas ou fóruns ligados a eles; depois, eles se dissolvem. É bem provável que isso seja cada vez mais utilizado.
SAFATLE, Vladimir. Safatle: juventude perdeu o medo do capitalismo. [Entrevista cedida a] Beatriz Macruz, Guilherme Zocchio e Rute Pina. Centro Brasileiro de Estudos de Saúde, Rio de Janeiro, 17 jun. 2013. Disponível em: https://livro.pw/gtkuj. Acesso em: 29 out. 2024.
TEXTO III
BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. Dados de filiação partidária revelam baixa participação política de jovens e mulheres. Tribunal Superior Eleitoral, Brasília, DF, 2023. Disponível em: https://livro.pw/rrjat. Acesso em: 29 out. 2024.
TEXTO IV
BECK, Alexandre. Armandinho. São Paulo, 26 jan. 2015. Tumblr: @tirasarmandinho. Disponível em: https://livro.pw/ohqyc. Acesso em: 29 out. 2024.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto do tipo dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Juventude e engajamento: pautas e alternativas para mobilizar a sociedade”, apresentando proposta de intervenção quê respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, d fórma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Página trezentos e dezesseis
Unidade 9
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
1. O rascunho do simulado da redação deve sêr feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve sêr escrito à tinta, na fô-lha própria, em até 30 (trinta) linhas.
3. A redação quê apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas desconsiderado para efeito de correção.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação quê:
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sêndo considerada “texto insuficiente”;
4.2. fugir ao tema ou quê não atender ao tipo dissertativo-argumentativo;
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema propôsto;
4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.
TEXTO I
A automação tem o potencial de substituir tarefas repetitivas e perigosas, liberando os trabalhadores para funções mais estratégicas e criativas. [...] No entanto, muitas etapas do processo ainda dependem da intervenção humana, seja para ajustes finos, seja para a resolução de problemas compléksos quê surgem durante a produção.
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIOPET. O futuro do trabalho na era da IA: Adaptação e resiliência profissional. G1, Curitiba, PR, 14 jun. 2024. Disponível em: https://livro.pw/boesj. Acesso em: 29 out. 2024.
TEXTO II
[...] Espera-se quê o emprego de analistas e cientistas de dados, especialistas em big data, especialistas em aprendizado de máquina de IA e profissionais de segurança cibernética cresça, em média, 30% até 2027. O treinamento de funcionários para utilizar IA e big data será priorizado por 42% das empresas pesquisadas nos próximos cinco anos, ficando atrás do pensamento analítico (48%) e do pensamento criativo (43%) em termos de importânssia. O comércio digital levará aos maiores ganhos absolutos em empregos: são esperadas aproximadamente 2 milhões de novas funções habilitadas digitalmente, como especialistas em comércio eletrônico, especialistas em transformação digital e especialistas em marketing e estratégia digital.
O FUTURO do emprego. Ibitinga: Associação Comercial de Ibitinga, 2023. Disponível em: https://livro.pw/xdriw-. Acesso em: 13 out. 2024.
TEXTO III
A IA generativa [...] ganhou muita repercussão neste ano. [...] Por conta dêêsse impulso, o estudo concluiu quê 97% dos empregadores pesquisados e 94% dos funcionários esperam usar, de alguma forma, a IA Generativa em suas organizações nos próximos cinco anos. [...] 80% dos empregadores consideram a contratação de talentos com habilidades e experiência em IA uma prioridade. No entanto, a maioria deles (68%) dizem não encontrar os talentos quê procuram. Por outro lado, quase 80% dos trabalhadores mencionam ter um interêsse em desenvolver habilidades na área no futuro, como forma de avançar em suas carreiras. Número quê cresce ainda mais quando recortado: 92% das mulheres entrevistadas indicam interêsse em adquirir competências na área. Quando separádo por gerações, o interêsse é sempre superior a 80%.
DIAS, Ana Beatriz. Pesquisa mostra impacto da Inteligência Artificial no futuro do trabalho. CNN Brasil, São Paulo, 27 nov. 2023. Disponível em: https://livro.pw/xjjcg. Acesso em: 29 out. 2024.
TEXTO IV
SNAQ. Trabalhos quê podem sêr automatizados por IA. São Paulo. 29 abr. 2024. Instagram: @snaq.co. Disponível em: https://livro.pw/rdgzr. Acesso em: 29 out. 2024.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto do tipo dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Efeitos da automação no futuro das profissões no Brasil”, apresentando proposta de intervenção quê respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, d fórma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Página trezentos e dezessete
Organização do Livro do Estudante
êste volume é compôzto de nove unidades. A estrutura da obra dedica-se a promover o processo de ensino-aprendizagem envolvido na construção da argumentação e no desenvolvimento da competência escritora, com enfoque voltado à produção do gênero redação do enêm. Assim, na organização do volume, são encontrados os elemêntos descritos a seguir.
Abertura de unidade
As aberturas de unidade são sempre acompanhadas de uma imagem, cujas leitura e atividades subsequentes apresentam e introduzem o tema de estudo. O fio condutor do trabalho, portanto, é temático e estará sempre relacionado a um Tema Contemporâneo Transversal (TCT).
Leitura em pauta
Trata-se de uma seção estruturante, uma vez quê apresenta texto(s) de diferentes gêneros quê dialoga(m) com o tema da unidade e propiciam o aprendizado do gênero redação do enêm de diferentes modos, seja pelo tratamento da informação, seja pela perspectiva sobre o assunto ou, ainda, pelo formato de apresentação de dados. A seleção textual atende às diversas demandas do aprendizado da competência argumentativa, bem como à promoção de repertório e do pensamento crítico a respeito de diferentes temas relevantes da ssossiedade contemporânea.
Integrando com
Seção quê relaciona o assunto abordado na leitura com os saberes de diferentes componentes curriculares, tanto da própria área de Linguagens e suas Tecnologias como de outras áreas do conhecimento.
Linguagem em foco
Seção complementar à seção de leitura, solicita do estudante a análise de um aspecto linguístico específico quê contribui para a construção da argumentação, por meio do estudo de sua aplicação no texto.
Produção de texto
Assim como a Leitura em pauta, trata-se de uma seção estruturante da obra. É responsável por convidar o estudante a produzir textos de diferentes gêneros, mantendo a predominância de propostas de produção de simulados da redação do enêm. As propostas, quando não são relativas a esse exame, demandam a produção de textos de gêneros argumentativos e de gêneros quê guardam relação com diferentes campos de atuação social com o intuito de promover a aprendizagem da competência argumentativa.
#aquecimento
Antes de partir para a proposta de produção, essa seção incentiva os estudantes a refletir sobre determinado recurso da língua, de modo a realizar, como em um aquecimento, algumas atividades de escrita.
#naprática
Seção quê apresenta formalmente a proposta de produção de texto e encaminha o passo a passo para quê os estudantes produzam o gênero solicitado.
Boxes
Têm como função apoiar o estudante, apresentando informações adicionais em Saiba mais, recomendando a ampliação de repertório em #ficaadica, destacando tópicos importantes do estudo no boxe conceito e em #paralembrar, propondo atividades de pesquisa em Hiperlink e promovendo a reflekção e o debate de kestões relacionadas ao tema em análise em uma abordagem subjetiva em Eu e o mundo e coletiva em O mundo e eu.
Organização das Orientações para o professor
As partes quê compõem estas Orientações para o professor formam um componente importante quê procura auxiliar e otimizar o trabalho docente em sala de aula.
Parte 1 – Conhecendo a obra
Além da fundamentação já apresentada, intégram a Parte 1 as propostas extras de simulado da redação do enêm, esta apresentação da organização da obra e uma sugestão de cronograma para o trabalho com o volume.
parte dois – Encaminhamento das unidades
Apresenta objetivos e justificativas, competências e habilidades mobilizadas e estratégias didáticas para cada uma das seções das unidades do Livro do Estudante. Ao final das unidades, oferece orientações para aplicação de simulado ésstra e para acompanhamento da aprendizagem. Também oferece sugestões de ampliação de repertório para a formação docente e para compartilhamento com os estudantes por meio dos bókses Midiateca do professor e Midiateca do estudante.
Parte 3 – Respostas das atividades
Reúne as respostas detalhadas das atividades propostas no Livro do Estudante, por vezes acompanhadas de comentários para subsidiar e potencializar o aproveitamento dessas propostas pelo professor, ampliando-as com base em reflekções ou desdobramentos suscitados pêlos temas e conteúdos abordados.
Página trezentos e dezoito
Cronograma do volume
A seguir, apresenta-se uma proposta de cronograma para o desenvolvimento dêste volume, tendo em vista um planejamento semestral, trimestral e bimestral. Considere quê esta proposta é apenas uma sugestão e quê o cronograma deve sêr adequado às escôlhas feitas pela comunidade escolar, de acôr-do com a quantidade de aulas estabelecidas no ano letivo para a área de Linguagens e suas Tecnologias.
1º ano Nota 45
Semana |
Tópico |
Seção |
Unidade |
|||
---|---|---|---|---|---|---|
1º Semestre |
1º Trimestre |
1º Bimestre |
1ª |
Formação e acesso ao Ensino Superior |
Leitura em pauta Integrando com Literatura |
1 |
2ª |
Linguagem em foco Produção de texto (PT): #aquecimento |
1 |
||||
3ª |
PT: #naprática |
1 |
||||
4ª |
A proposta de redação e a redação do enêm |
Leitura em pauta |
1 |
|||
5ª |
Leitura em pauta |
1 |
||||
6ª |
Linguagem em foco PT: #aquecimento |
1 |
||||
7ª |
PT: #naprática |
1 |
||||
8ª |
A avaliação na redação do enêm |
Leitura em pauta Integrando com História |
1 |
|||
9ª |
Linguagem em foco PT: #aquecimento |
1 |
||||
10ª |
PT: #naprática |
1 |
||||
2º Bimestre |
11ª |
Avaliação |
||||
12ª |
Feedback da avaliação |
|||||
2º Trimestre |
13ª |
De onde partir: a introdução na redação do enêm |
Leitura em pauta |
2 |
||
14ª |
Leitura em pauta Integrando com Filosofia |
2 |
||||
15ª |
Linguagem em foco PT: #aquecimento |
2 |
||||
16ª |
PT: #naprática |
2 |
||||
17ª |
Formas de conduzir: tipos de argumento |
Leitura em pauta |
2 |
|||
18ª |
Leitura em pauta |
2 |
||||
19ª |
Linguagem em foco PT: #aquecimento |
2 |
||||
20ª |
PT: #naprática |
2 |
||||
2º Semestre |
3º Bimestre |
21ª |
Perspectivas em pauta: a proposta de intervenção |
Leitura em pauta |
2 |
|
22ª |
Leitura em pauta / Integrando com Sociologia |
2 |
||||
23ª |
Linguagem em foco PT: #aquecimento |
2 |
||||
24ª |
PT: #naprática |
2 |
||||
25ª |
Avaliação |
|||||
26ª |
Feedback da avaliação |
|||||
3º Trimestre |
27ª |
Fato e opinião |
Leitura em pauta |
3 |
||
28ª |
Leitura em pauta |
3 |
||||
29ª |
Linguagem em foco PT: #aquecimento |
3 |
||||
30ª |
PT: #naprática |
|||||
4º Bimestre |
31ª |
Informações em diferentes formatos |
Leitura em pauta |
3 |
||
32ª |
Leitura em pauta / Integrando com Matemática |
3 |
||||
33ª |
Linguagem em foco PT: #aquecimento |
3 |
||||
34ª |
PT: #naprática |
3 |
||||
35ª |
A utilização produtiva das informações |
Leitura em pauta |
3 |
|||
36ª |
Leitura em pauta Integrando com Educação digital |
3 |
||||
37ª |
Linguagem em foco PT: #aquecimento |
3 |
||||
38ª |
PT: #naprática |
3 |
||||
39ª |
Avaliação |
|||||
40ª |
Feedback da avaliação |
Página trezentos e dezenove
2º ano Nota 46
Semana |
Tópico |
Seção |
Unidade |
|||
---|---|---|---|---|---|---|
1° Semestre |
1° Trimestre |
1° Bimestre |
1ª |
Tabagismo e adolescência |
Leitura em pauta Integrando com Ciências da Natureza |
4 |
2ª |
Linguagem em foco PT: #aquecimento |
4 |
||||
3ª |
PT: #naprática |
4 |
||||
4ª |
Conexões entre alimentação saudável e saúde |
Leitura em pauta |
4 |
|||
5ª |
Leitura em pauta |
4 |
||||
6ª |
Linguagem em foco PT: #aquecimento |
4 |
||||
7ª |
PT: #naprática |
4 |
||||
8ª |
Comportamento de risco: áucôl e suas consequências |
Leitura em pauta Integrando com Filosofia |
4 |
|||
9ª |
Linguagem em foco PT: #aquecimento |
4 |
||||
10ª |
PT: #naprática |
4 |
||||
2° Bimestre |
11ª |
Avaliação |
||||
12ª |
Feedback da avaliação |
|||||
2° Trimestre |
13ª |
Consumo e sustentabilidade |
Leitura em pauta |
5 |
||
14ª |
Leitura em pauta |
5 |
||||
15ª |
Linguagem em foco PT: #aquecimento |
5 |
||||
16ª |
PT: #naprática |
5 |
||||
17ª |
Lixo, resíduos e meio ambiente |
Leitura em pauta |
5 |
|||
18ª |
Leitura em pauta Integrando com Biologia |
5 |
||||
19ª |
Linguagem em foco PT: #aquecimento |
5 |
||||
20ª |
PT: #naprática |
5 |
||||
2° Semestre |
3° Bimestre |
21ª |
Natureza e ação humana |
Leitura em pauta |
5 |
|
22ª |
Leitura em pauta Integrando com História |
5 |
||||
23ª |
Linguagem em foco PT: #aquecimento |
5 |
||||
24ª |
PT: #naprática |
5 |
||||
25ª |
Avaliação |
|||||
26ª |
Feedback da avaliação |
|||||
3° Trimestre |
27ª |
A persistência do racismo |
Leitura em pauta |
6 |
||
28ª |
Leitura em pauta Integrando com Literatura |
6 |
||||
29ª |
Linguagem em foco PT: #aquecimento |
6 |
||||
30ª |
PT: #naprática |
6 |
||||
4° Bimestre |
31ª |
Pluralidade linguística |
Leitura em pauta |
6 |
||
32ª |
Leitura em pauta |
6 |
||||
33ª |
Linguagem em foco PT: #aquecimento |
6 |
||||
34ª |
PT: #naprática |
6 |
||||
35ª |
Migrações e diversidade cultural |
Leitura em pauta |
6 |
|||
36ª |
Leitura em pauta Integrando com ár-te e Língua Portuguesa |
6 |
||||
37ª |
Linguagem em foco PT: #aquecimento |
6 |
||||
38ª |
PT: #naprática |
6 |
||||
39ª |
Avaliação |
|||||
40ª |
Feedback da avaliação |
Página trezentos e vinte
3º ano Nota 47
Semana |
Tópico |
Seção |
Unidade |
|||
---|---|---|---|---|---|---|
1° Semestre |
1° Trimestre |
1° Bimestre |
1ª |
Inclusão e mercado de trabalho |
Leitura em pauta Integrando com Educação Física |
7 |
2ª |
Linguagem em foco PT: #aquecimento |
7 |
||||
3ª |
PT: #naprática |
7 |
||||
4ª |
A prática do cancelamento e seus efeitos |
Leitura em pauta |
7 |
|||
5ª |
Leitura em pauta |
7 |
||||
6ª |
Linguagem em foco PT: #aquecimento |
7 |
||||
7ª |
PT: #naprática |
7 |
||||
8ª |
Cidadania e tecnologia |
Leitura em pauta Integrando com ár-te |
7 |
|||
9ª |
Linguagem em foco PT: #aquecimento |
7 |
||||
10ª |
PT: #naprática |
7 |
||||
2° Bimestre |
11ª |
Avaliação |
||||
12ª |
Feedback da avaliação |
|||||
2° Trimestre |
13ª |
Desenvolvimento sustentável e economia |
Leitura em pauta |
8 |
||
14ª |
Leitura em pauta |
8 |
||||
15ª |
Linguagem em foco PT: #aquecimento |
8 |
||||
16ª |
PT: #naprática |
8 |
||||
17ª |
Longevidade e etarismo |
Leitura em pauta |
8 |
|||
18ª |
Leitura em pauta |
8 |
||||
19ª |
Linguagem em foco PT: #aquecimento |
8 |
||||
20ª |
PT: #naprática |
8 |
||||
2° Semestre |
3° Bimestre |
21ª |
Escolha profissional e equilíbrio das emoções |
Leitura em pauta |
8 |
|
22ª |
Leitura em pauta / Integrando com ár-te |
8 |
||||
23ª |
Linguagem em foco PT: #aquecimento |
8 |
||||
24ª |
PT: #naprática |
8 |
||||
25ª |
Avaliação |
|||||
26ª |
Feedback da avaliação |
|||||
3° Trimestre |
27ª |
Formação educacional e mudanças no mercado de trabalho |
Leitura em pauta |
9 |
||
28ª |
Leitura em pauta Integrando com Geografia |
9 |
||||
29ª |
Linguagem em foco PT: #aquecimento |
9 |
||||
30ª |
PT: #naprática |
9 |
||||
4° Bimestre |
31ª |
Projeto de vida e protagonismo juvenil |
Leitura em pauta |
9 |
||
32ª |
Leitura em pauta |
9 |
||||
33ª |
Linguagem em foco PT: #aquecimento |
9 |
||||
34ª |
PT: #naprática |
9 |
||||
35ª |
Trabalho e qualidade de vida |
Leitura em pauta |
9 |
|||
36ª |
Leitura em pauta / Integrando com Literatura |
9 |
||||
37ª |
Linguagem em foco PT: #aquecimento |
9 |
||||
38ª |
PT: #naprática |
9 |
||||
39ª |
Avaliação |
|||||
40ª |
Feedback da avaliação |
Página trezentos e vinte e um