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Espécies ameaçadas de extinção no Brasil

O Brasil é reconhecido mundialmente por sua biodiversidade. No entanto, ações antrópicas, como desmatamento, poluição do solo, do ar e da água, caça e pesca predatória, tráfico de animais, entre outras, ameaçam várias espécies da fauna e da flora do país. Conheça, a seguir, algumas espécies brasileiras ameaçadas de extinção, segundo a classificação da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), e as ações antrópicas que estão colocando em risco a sobrevivência dessas espécies.

Mico-leão-dourado (L. rosalia): pode atingir aproximadamente 76 centímetros76 cm de comprimento.

Fotografia de um mico-leão-dourado sobre um galho no meio da mata. Sua pelagem, de cor avermelhada, forma uma juba ao redor da cabeça. Seus dedos são compridos e ele tem uma longa cauda.
O mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia), nativo e endêmico da Mata Atlântica, tem como principal ameaça à sua sobrevivência o desmatamento. A espécie já foi quase extinta em 1970, quando a população foi reduzida a 200 indivíduos. No entanto, apesar dos esforços de conservação, o mico-leão-dourado ainda está em perigo de extinção (EN).

Crédito da imagem: Carlos Ezequiel Vannoni/Shutterstock.com

Boto-cor-de-rosa (I. geoffrensis): pode atingir aproximadamente 2 vírgula 5 metros2,5 m de comprimento.

Fotografia de um boto-cor-de-rosa submerso em um rio. Ele tem o corpo comprido, nadadeiras laterais, com boca estreita e alongada. Sua coloração é alaranjada com partes acinzentadas.
A população do boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis) caiu 50% nos últimos 70 anos, colocando o animal na categoria de perigo de extinção (EN). Essa espécie, que habita os rios da Amazônia, enfrenta ameaças como a pesca predatória, mortes acidentais em redes de pesca, contaminação por mercúrio e destruição de seu hábitat.

Crédito da imagem: 2018 PARALAXIS/Shutterstock.com

Cacto-estrela (U. buiningii): pode atingir aproximadamente 10 centímetros10 cm de altura.

Fotografia de um cacto-estrela. Ele tem o formato de uma esfera, com vários espinhos que vão de uma extremidade a outra, segmentando a esfera em várias partes. Sua coloração é avermelhada e os espinhos são brancos. Na parte superior, no centro, há uma flor amarela com várias pétalas que se sobrepõem.
O cacto-estrela (Uebelmannia buiningii), encontrado em áreas de transição entre o Cerrado e a Mata Atlântica, está em perigo de extinção (EN). As principais ameaças à espécie são a coleta ilegal e as queimadas.

Crédito da imagem: Piboon Suwankosai/Shutterstock.com

Pato-mergulhão (M. octosetaceus): pode atingir aproximadamente 56 centímetros56 cm de comprimento.

Fotografia de um pato-mergulhão sobre uma rocha. Ele tem o corpo e penas com coloração escura, predominantemente cinza, com uma pequena mancha branca. Sua cabeça e pescoço são em tons esverdeados, com o bico escuro, fino, alongado e com serrilhas. Suas patas são curtas e em tons avermelhados.
O pato-mergulhão (Mergus octosetaceus) habita regiões úmidas do Cerrado. Esse animal se alimenta principalmente de peixes e invertebrados aquáticos, tendo como estilo de caça o mergulho. Devido à destruição de seu hábitat por mineradoras, uso de agrotóxicos e degradação das matas ciliares, o
pato-mergulhão está criticamente em perigo de extinção (CR).

Crédito da imagem: Rob Jansen/Shutterstock.com

Segundo a classificação da IUCN, reconhecida pelo Ministério do Meio Ambiente, são consideradas espécies ameaçadas aquelas classificadas como vulneráveis (VU), em perigo (EN) ou criticamente em perigo (CR). A perda de diversidade pode prejudicar a sobrevivência de todas as espécies. Por isso, a preservação e a conservação do meio ambiente são fundamentais para garantir um futuro mais ecologicamente equilibrado para todos os seres vivos, incluindo os seres humanos.

Fontes de pesquisa:
The IUCN red list of threatened species. IUCN Red List, Cambridge, UK, 2024. Disponível em: https://s.livro.pro/fxbxvr. Acesso em: 17 set. 2024.
ConservaFlora. Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022. Disponível em: https://s.livro.pro/b17g8n. Acesso em: 8 out. 2024.