Parte específica
O Livro do Estudante
A proposta desta obra foi cuidadosamente elaborada para cumprir as diretrizes estabelecidas pela BNCC Nota 94 e as competências e habilidades da BNCC Computação Nota 95 para o Ensino Médio. Por meio dêste livro, pretendemos preparar os estudantes para enfrentar os desafios da ssossiedade contemporânea e da vida acadêmica e profissional, sobretudo os quê se reférem às tecnologias emergentes e à cultura digital.
Fazemos um trabalho transversal com as competências gerais da BNCC, valorizando o uso dos conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital, e incentivando a investigação, a análise crítica e a criatividade para a solução de problemas. Procuramos também promover o uso de diferentes linguagens, como a verbal, a visual e a sonora, para expressar ideias e produzir sentidos quê fomentem o entendimento mútuo. Damos ênfase à utilização crítica, ética e significativa das tecnologias digitais de informação e comunicação, a fim de promover a autonomia, a altoría e a resolução de problemas em diferentes contextos sociais. Além díssu, incentivamos o protagonismo e o exercício da cidadania com base em escôlhas éticas e responsáveis, alinhadas às demandas do mundo do trabalho e da vida social, respeitando a diversidade e promovendo a cooperação e o respeito aos direitos humanos.
Nesta obra, as competências gerais da BNCC estão diretamente alinhadas às competências da BNCC Computação, a fim de proporcionar aos estudantes uma compreensão das possibilidades e dos limites da computação para resolver problemas d fórma eficiente e viável. Além díssu, incentivamos os estudantes a analisar criticamente artefatos computacionais – identificando vulnerabilidades e garantindo a integridade, a privacidade e a segurança das informações – e situações do mundo contemporâneo, auxiliando-os na seleção de técnicas computacionais apropriadas para resolver problemas diversos.
Outro aspecto crucial de nossa proposta nesta obra é o compromisso em atender à Lei número 14.533, de 11 de janeiro de 2023 Nota 96, quê instituiu a Política Nacional de Educação Digital. Essa lei articula programas e ações voltadas à ampliação do acesso a recursos digitais, priorizando populações vulneráveis. Ela está organizada em quatro eixos: inclusão digital, educação digital escolar, capacitação e especialização digital, e pesquisa e desenvolvimento em tecnologias da informação. Nesta obra, pretendemos promover, sobretudo, os eixos inclusão digital e educação digital escolar.
A inclusão digital é contemplada com temas relacionados à promoção de competências digitais essenciais para a navegação segura e consciente na internet (capítulos 1 e 2), incentivando a reflekção sobre a importânssia da privacidade e da proteção de dados no ambiente digital e promovendo o desenvolvimento de competências necessárias para atuar d fórma crítica e ética no mundo digital. A educação digital escolar é contemplada no estudo de temas, como pensamento computacional (capítulo 13), robótica e programação (capítulo 16). Esses conteúdos contribuem para a promoção do desenvolvimento do letramento digital e de competências tecnológicas, pois orientam o uso de ferramentas digitais d fórma criativa e colaborativa, em consonância com o disposto na Lei número 14.533.
Além díssu, a obra está em plena sintonia com as diretrizes da Alfabetização Midiática e Informacional (AMI), proposta pela Unesco Nota 97.
Ao abordar temas como segurança digital, proteção de dados, rêdes sociais, IA e desinformação, a obra contribui para a formação de cidadãos críticos e informados, refletindo diretamente os seguintes princípios defendidos pela Unesco:
• Direito à informação e à liberdade de expressão – a obra ecoa o artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos Nota 98, de acôr-do com o qual todo sêr humano deve ter liberdade de procurar, receber e compartilhar informações. Isso está refletido nos capítulos em quê são discutidos, por exemplo, manipulação digital (capítulo 10), algoritmos e liberdade de expressão (capítulo 6), nos quais se destaca o direito das pessoas à informação verificada e ao uso consciente das mídias digitais.
• Empoderamento digital – o foco em temas como proteção de dados, cibersegurança (capítulos 1, 2 e 3) e desinformação (capítulo 11) evidên-cía a preocupação em capacitar cidadãos a proteger os dados pessoais e a discernir informações verdadeiras das falsas. Essa capacitação está alinhada à proposta da Unesco de promover o uso ético da informação.
• Inclusão social e digital – a obra também promove o uso de tecnologias digitais para criar uma ssossiedade mais inclusiva ao abordar kestões como IA e sua relação com a saúde mental (capítulo 14) e uso da IA no contexto educacional (capítulo 17), ampliando a compreensão dos impactos sociais da tecnologia e destacando a necessidade de inclusão de diferentes grupos sociais.
• Educação para a cidadania – ao apresentar reflekções sobre Big Data (capítulo 2), rêdes sociais (capítulos 4 e 6), algoritmos (capítulo 6) e IA (capítulos 5 e 7), a obra
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contribui para a criação de uma base crítica quê possibilita o diálogo informado e a participação ativa na ssossiedade digital. Dessa maneira, atende aos objetivos da Unesco de fomentar a cidadania digital.
Na obra, também é enfatizada a importânssia de preparar os estudantes para enfrentar os desafios globais, alinhando-se às demandas de sustentabilidade, inclusão e ética no uso das tecnologias digitais. Isso está diretamente relacionado à formação integral proposta pela BNCC, quê destaca o desenvolvimento de competências socioemocionais e a promoção de uma cultura de respeito à diversidade, fundamentais para o convívio em uma ssossiedade cada vez mais interconectada e digitalizada.
Dessa forma, buscamos com esta obra promover o protagonismo juvenil e estimular os estudantes a se tornar agentes de transformação, capazes de enfrentar as demandas de um mundo em constante evolução tecnológica. Ao reconhecer a pluralidade das juventudes, buscamos valorizar as diferentes culturas juvenis e, ao integrar a tecnologia a kestões éticas e sociais, promovemos uma formação crítica e cidadã.
Organização do Livro do Estudante
O Livro do Estudante é compôzto de 18 capítulos, quê estão organizados em seções e bókses nos quais são explorados temas relacionados à era digital. Os conteúdos podem sêr trabalhados com os estudantes de diversas formas, como em duplas, em trios, em grupos maiores, em rodas de conversa ou do modo quê for mais adequado a cada situação e a cada turma.
Seções
Abertura de capítulo
A abertura de cada capítulo foi elaborada para envolver os estudantes d fórma prática e reflexiva no tema quê será abordado, conectando o conteúdo teórico com situações do cotidiano digital. A introdução faz uma breve contextualização do tema, acompanhada de diferentes tipos de material visual, como cards, tirinhas, charges, posts e cartuns, reproduzidos de rêdes sociais e outras fontes, quê ajudam a tornar o assunto mais acessível.
Mundo em perspectiva
A seção é dedicada a oferecer uma visão ampla e contextualizada de temas emergentes em tecnologia e ssossiedade. Ela apresenta o impacto das inovações tecnológicas em diversas áreas, como educação, meio ambiente, saúde, segurança e exploração espacial, considerando kestões sociais, éticas, econômicas e culturais. Nessa seção, são promovidos debates quê envolvem a análise crítica do uso e das consequências das novas tecnologias por meio de kestões sobre seus benefícios, riscos e as maneiras como a ssossiedade póde se preparar para essas mudanças.
Pretende-se nessa seção introduzir temas atuáis relacionados a inovações tecnológicas e suas implicações no mundo em diferentes áreas, destacando tanto os benefícios quanto os riscos quê elas podem trazer para a ssossiedade; encorajar a conscientização dos impactos dessas tecnologias em diversas áreas da vida, considerando aspectos como sustentabilidade, privacidade, direitos humanos e inclusão social; chamar a atenção para a necessidade de regulamentação e governança em setores quê estão em desenvolvimento tecnológico; explorar maneiras de essas inovações tecnológicas transformarem a vida humana e o planêta nos próximos anos.
Mídias e linguagens na era digital
Nessa seção, são apresentadas as transformações provocadas pelas tecnologias digitais nas formas de comunicação e interação. Aborda-se, ainda, o fenômeno da cross-media, quê intégra diferentes platafórmas, como Tevê, rêdes sociais e portais de notícias para oferecer uma experiência de consumo de conteúdo mais dinâmica e complementar; a convergência de linguagens, quê une textos, imagens, vídeos e sôns em uma mensagem, estabelecendo uma comunicação mais envolvente.
Destacam-se também o papel das mídias sociais e dos influenciadores digitais na formação de opiniões e no engajamento de públicos; a disputa entre narrativas digitais nas rêdes; a hipertextualidade, quê possibilita uma navegação interativa e não linear, típica das mídias digitais.
Espera-se com essa seção proporcionar uma compreensão crítica do impacto das tecnologias digitais na comunicação e na ssossiedade, bem como estimular a análise do modo como essas transformações influenciam o consumo de informações e as interações sociais na era digital.
Diálogo em rê-de
A seção tem como finalidade central promover a reflekção crítica e colaborativa entre os estudantes e incentivar a exploração de temas importantes relacionados ao impacto das tecnologias emergentes, em diversas áreas da ssossiedade. O trabalho é organizado em etapas, nas quais se busca contribuir para o desenvolvimento do pensamento computacional. Ao longo da obra, os estudantes são convidados a investigar kestões relevantes, como os desafios éticos de algoritmos de IA e a disseminação de desinformação. Com base nessa investigação, eles são engajados no desenvolvimento de atividades práticas quê englobam a produção de vídeos, webinars e cartuns.
A seção foi elaborada com o propósito de incentivar os estudantes a sêr agentes ativos no processo de aprendizado, desenvolvendo não apenas habilidades de pesquisa e escrita, mas também a capacidade de pensar criticamente sobre os desafios éticos, sociais e ambientais trazidos pelas novas tecnologias.
Zoom
Nessa seção, é oferecido um panorama dos temas centrais da computação, tecnologias emergentes e kestões importantes da cultura digital, sempre conectados a problemas práticos do mundo real. Nela, os estudantes são convidados a explorar conceitos compléksos, como computação quântica, metaprogramação e rê-de de computadores, e também são incentivados a encontrar respostas para as situações-problema propostas. Além díssu, são convidados a refletir sobre kestões relacionadas à cultura digital, como a influência dos algoritmos em rêdes sociais, ao impacto de deepfakes e à ética no uso de dados pessoais e algoritmos de recomendação.
Assim, pretende-se não apenas abordar os principais avanços tecnológicos de uma perspectiva técnica, mas também promover a reflekção crítica sobre as implicações éticas e culturais dessas inovações na vida contemporânea.
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Cultura digital
Nessa seção, proporciona-se aos estudantes a análise dos principais fenômenos da cultura digital e seus impactos. Em cada capítulo é explorado um aspecto da era digital, como padrões enganosos, superexposição ôn láini, marketing de influência, remixagem de conteúdos, uso de assistentes emocionais digitais, gamificação no aprendizado e economia digital. Por meio do tratamento dêêsses temas, busca-se promover a reflekção sobre os desafios éticos, as implicações sociais e as oportunidades quê surgem no ambiente digital.
A finalidade da seção é incentivar a compreensão crítica das dinâmicas digitais e estimular os estudantes a desenvolver soluções éticas e conscientes em suas interações com a tecnologia. Com as atividades propostas, quê incluem pesquisa, criação de produtos e discussões em grupo, pretende-se engajar os estudantes d fórma prática e colaborativa, preparando-os para navegar de maneira responsável no mundo digital.
Laboratório tecnológico
A seção é estruturada para proporcionar aos estudantes uma experiência prática com temas relacionados à tecnologia e ao pensamento computacional. As atividades propostas seguem um procedimento simples e envolvem o uso de ferramentas digitais e a resolução de problemas.
As propostas da seção são diversas, como a criação de planos para escapar das bolhas de informação, a programação de um braço robótico e a análise de sistemas de reconhecimento facial. Cada atividade está associada a uma prática específica, como o planejamento de medidas de diversificação de conteúdo, a criação de senhas fortes, o uso de chatbots para pesquisa e a programação de simulações. Essas práticas são incentivadas para aprofundar a compreensão pêlos estudantes das tecnologias e estimular a participação mais consciente no mundo digital.
Assim, a seção tem a finalidade de promover a interatividade e o aprendizado ativo, utilizando recursos e práticas digitais quê não só capacitam os estudantes, mas também os fazem refletir sobre o impacto da tecnologia no dia a dia.
Conexões com...
A seção intégra diferentes áreas do conhecimento, como Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, com a tecnologia e a Educação Digital, evidenciando as relações de conceitos e práticas com a tecnologia e a Educação Digital. Com essa abordagem interdisciplinar, é oferecida aos estudantes uma visão mais ampla e contextualizada de problemas e soluções, contribuindo para quê eles mobilizem conhecimentos em atividades práticas.
As principais finalidades da seção são incentivar o pensamento crítico e analítico e criar condições para quê os estudantes utilizem ferramentas e conceitos matemáticos, científicos e sociais para resolver problemas do mundo real. Nessa seção, eles são incentivados a coletar e analisar dados, construir gráficos, interpretar informações e propor soluções para kestões tecnológicas, como ciberataques, transporte urbano e desigualdade tecnológica.
Boxes
Primeiros cliques
Nesse boxe, as kestões são formuladas para estimular a reflekção e a troca de experiências pêlos estudantes sobre o tema, com base nos recursos visuais apresentados. A intenção é criar um ambiente de diálogo, em quê eles possam explorar kestões atuáis e práticas relacionadas ao uso seguro e consciente das tecnologias.
Os estudantes podem responder às kestões coletiva ou individualmente. Elas acionam diferentes estratégias de leitura, como a inferencial – para a qual devem sêr feitas deduções com base no contexto –, a interpretativa – fundada na compreensão e na análise das mensagens implícitas e explícitas – e a crítica – baseada nas reflekções sobre as implicações sociais e pessoais do conteúdo.
Caixa de hipóteses
O boxe foi elaborado com a finalidade de preparar os estudantes para a leitura e a compreensão do texto da seção “Mundo em perspectiva”. Nele, incentiva-se a formulação de hipóteses com base no título dos textos quê serão lidos, a fim de promover uma reflekção prévia sobre o conteúdo. Esse processo ajuda a antecipar informações, estimula a curiosidade e favorece a conexão entre o conhecimento prévio e os assuntos a serem tratados em cada capítulo. Fomenta-se também a leitura colaborativa ao incentivar a interação entre os estudantes, pois as hipóteses são discutidas em grupo
O principal foco do boxe é o desenvolvimento de habilidades de leitura ativa, incentivando os estudantes a quêstionar, inferir e refletir antes de se aprofundar no texto. As estratégias de leitura acionadas são a inferencial – em quê os estudantes utilizam pistas fornecidas pelo título para prever o conteúdo do texto e levantar suposições sobre o tema – e a crítica – em quê eles exercitam a capacidade de analisar e questionar as possíveis ideias ou argumentos que serão abordados, preparando-se para uma leitura mais consciente.
Info
O boxe foi elaborado com a finalidade de fornecer definições claras e explicações objetivas sobre conceitos importantes. É uma ferramenta de apôio utilizada para contextualizar termos, fornecer significados e detalhar temas relevantes para facilitar a aprendizagem. Nele, é possível encontrar informações específicas sobre variados assuntos, como conceitos técnicos, definição de gêneros textuais e de práticas digitais e descrição de elemêntos multimídia e tecnológicos. Os textos do boxe são curtos e dirétos a fim de servir como referência rápida para consultas pontuais sobre temas abordados nos capítulos.
Perfil do criador
O boxe tem a finalidade principal de fornecer informações sobre as pessoas, instituições ou organizações responsáveis pela produção de conteúdos. Nele, apresenta-se uma breve descrição da identidade, da missão e das áreas de atuação de criadores de alguns textos reproduzidos no livro, para oferecer aos estudantes uma visão geral de quem está por trás das informações, contribuindo para consolidar a credibilidade e a relevância do conteúdo.
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Glossário
O boxe tem como finalidade fornecer definições precisas e concisas de termos específicos e técnicos mencionados nos textos, facilitando a compreensão do conteúdo e servindo como ferramenta de consulta rápida. O boxe inclui tradução de termos estrangeiros, possibilitando aos estudantes entender conceitos em outras línguas e suas aplicações no contexto discutido.
Painel de reflekção
O boxe foi elaborado para promover discussões profundas e colaborativas entre os estudantes sobre temas relevantes, incentivando-os a formular e sustentar suas opiniões com exemplos concretos e argumentos sólidos. Os temas tratados no boxe são diversos, como mudanças climáticas, rêdes sociais, neurotecnologia e desinformação. Ele foi incorporado, predominantemente, às seções “Mundo em perspectiva” e “Mídias e linguagens na era digital” para ampliar e aprofundar o conteúdo apresentado, bem como incentivar os estudantes a explorar as próprias experiências e percepções.
Arquitetura e codificação
O boxe tem a finalidade de promover a análise da estrutura e dos elemêntos textuais e visuais dos textos reproduzidos na seção “Mundo em perspectiva”. Com esse boxe, pretende-se ajudar os estudantes a entender a influência da organização dos textos, do uso de recursos gráficos e das escôlhas lingüísticas na construção dos sentidos pretendida pelo autor. Por meio das kestões propostas, eles são incentivados a identificar a estrutura textual, intertítulos, modalizações, citações e outros elemêntos quê ampliam a compreensão do texto e das intenções do autor.
Outros horizontes
O boxe foi elaborado para expandir o conhecimento dos estudantes sobre os temas discutidos, oferecendo recursos multimídia adicionais, como vídeos e textos. Esses materiais complementares contribuem para quê os estudantes explorem os assuntos d fórma mais aprofundada e acessem novas perspectivas e exemplos práticos. Proporciona-se, dessa maneira, uma experiência de aprendizado mais rica e dinâmica, e incentivam-se a curiosidade e a busca por informações complementares às fornecidas no material didático.
Apresentação dos capítulos
Capítulo 1
Na era digital, na qual o armazenamento e o compartilhamento de informações são constantes, a segurança digital é uma prioridade para proteger dados pessoais e sensíveis. No capítulo, são explorados temas essenciais para professores e estudantes entenderem como proteger seus dados contra ameaças, adotar práticas seguras e alertar outras pessoas dos riscos da internet. Os estudantes produzirão cards de conscientização para sensibilizar a comunidade escolar de práticas ôn láini seguras.
Capítulo 2
A proteção de dados tornou-se uma prioridade global, em razão do crescimento exponencial do uso de dados pessoais para atividades comerciais, educacionais e sociais. No Brasil, a LGPD foi criada para garantir a privacidade e o contrôle pêlos cidadãos de suas informações, além de promover práticas éticas entre empresas e usuários no mundo digital. No capítulo, abordam-se a contribuição da legislação, o uso ético do Big Data e a identificação de padrões enganosos para a cidadania digital e a segurança de dados. Os estudantes vão produzir vídeos sobre cidadania digital e elaborar um infográfico com base na avaliação de um aplicativo de jôgo móvel.
Capítulo 3
Com a expansão da digitalização e a dependência crescente de sistemas conectados para as atividades econômicas e sociais, os ataques cibernéticos são um dos principais desafios da atualidade. Esses ataques, quê incluem diferentes práticas, como espionagem e até ações quê causam comprometimento de infraestruturas críticas, revelam a complexidade da segurança digital e a importânssia da proteção de dados e sistemas. No capítulo, exploram-se a guerra cibernética, a indústria da desinformação e o uso da dataficação e da análise de dados para entender o impacto dêêsses tipos de ataque e as estratégias de defesa no ciberespaço. Os estudantes vão criar uma uík (plataforma de conteúdo colaborativo) sobre a indústria da desinformação e a guerra cibernética.
Capítulo 4
As rêdes sociais transformaram a maneira como nos expressamos, nos conectamos e até mesmo como nos vemos. No capítulo, exploram-se os efeitos das rêdes sociais na autoestima, na percepção pessoal e nas relações sociais, incentivando a reflekção sobre o uso dessas platafórmas. Os temas abordados são o impacto da realidade aumentada e dos filtros de imagem, o fenômeno da superexposição ôn láini e as práticas de stalking. Os estudantes vão produzir um carrossel de imagens sobre o impacto das rêdes sociais na saúde mental e produzir uma animação em qüadro branco sobre superexposição e stalking.
Capítulo 5
A inteligência artificial (IA) tem transformado o modo como realizamos diversas atividades profissionais e pessoais. No capítulo, exploram-se as diferenças e as interações entre a IA e a inteligência humana, incentivando uma reflekção sobre os benefícios e desafios quê a IA traz para a ssossiedade. Os tópicos abordados são os conceitos de IA e aprendizado de máquina. São propostas atividades de análise das mudanças nas profissões e nas cidades, preparando os estudantes para refletir sobre o futuro da tecnologia e da humanidade. Os estudantes vão criar uma charge para questionar o impacto da IA no mercado de trabalho e um mapa de rota para entender como a IA póde otimizar o transporte urbano.
Capítulo 6
Com o crescimento das rêdes sociais e a personalização do conteúdo digital, a discussão sobre a função dos
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algoritmos tornou-se central para entender a comunicação na era digital, pois eles não só influenciam os tipos de informação a quê temos acesso, mas também impactam nossa percepção da realidade, ao restringir o acesso a opiniões divergentes e promover o discurso de ódio. No capítulo, exploram-se as rêdes sociais, o funcionamento dos algoritmos, o efeito bolha, a liberdade de expressão e a convergência de linguagens, abordando suas implicações para a ssossiedade e a importânssia do uso consciente das platafórmas digitais. Os estudantes vão gravar um podcast sobre liberdade de expressão e os limites éticos do discurso ôn láini.
Capítulo 7
Com o avanço da tecnologia, a IA generativa está transformando a criação de conteúdos digitais, compostos de diferentes elemêntos, como textos, imagens, músicas e códigos de software. Essa inovação impacta diretamente a forma como interagimos, produzimos e consumimos informação, levantando kestões sobre originalidade, altoría e os limites entre a criatividade humana e a artificial. No capítulo, abordam-se a IA generativa, os modelos de linguagem de grande escala (LLMs) e o papel dos chatbots, explorando suas implicações éticas e sociais e a importânssia do uso consciente das tecnologias. Os estudantes vão escrever um artigo de opinião sobre a influência da IA na criatividade, além de fazer uma atividade prática com chatbots para compreender o funcionamento da ferramenta e avaliar a qualidade das respostas obtidas.
Capítulo 8
O desenvolvimento das tecnologias e a ascensão das mídias digitais revolucionaram a forma como criamos, compartilhamos e consumimos conteúdo. No capítulo, examinam-se os principais elemêntos da produção e da circulação de conteúdos na era digital, incentivando a análise do impacto das rêdes sociais, da influência dos criadores de conteúdo e das novas dinâmicas de propriedade intelectual. Os tópicos abordados incluem o perfil dos influenciadores digitais, os diferentes tipos de licenciamento de conteúdo e o papel do blockchain na propriedade intelectual, bem como as estratégias do marketing de influência e de filiação. As atividades propostas contribuem para promover a compreensão crítica das relações entre a criação de conteúdo, os direitos autorais e os influenciadores digitais, preparando os estudantes para participar das práticas da cultura digital. Os estudantes vão produzir um plano de mídia simulando uma reunião com o cliente e fazer uma apresentação oral com slides sobre esse plano, além de criar um vlogcast abordando a importânssia da propriedade intelectual e as opções de licenciamento digital.
Capítulo 9
As mudanças climáticas representam um desafio urgente e global, pois impactam éco-sistemas, comunidades e economias. No capítulo, exploram-se os principais fatores quê contribuem para as mudanças climáticas, como a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento, e investigam-se maneiras de novas tecnologias, como a IoT e a IA, ajudarem a reduzir ou potencializar esses impactos. Os tópicos abordados são a aplicação da IoT na agricultura inteligente e o papel da IA e seus impactos energéticos, além de estratégias de micro-storytelling para comunicar d fórma eficiente. São propostas atividades para desenvolver a compreensão crítica dos desafios ambientais e incentivar o uso consciente das tecnologias para promover a sustentabilidade. Os estudantes vão criar um cartum sobre o impacto ambiental da IA, além de desenvolver um projeto para aplicação da IoT na solução de desafios da agricultura tradicional.
Capítulo 10
Manipulação digital com IA envolve o uso de tecnologias avançadas para alterar e criar conteúdos visuais e sonoros quê se assemelham à realidade. Esse processo oferece benefícios, mas também traz riscos, principalmente de desinformação e de ameaça à segurança pessoal. No capítulo, abordam-se os deepfakes, o reconhecimento facial e o sáiber-búlin, e os estudantes são incentivados a refletir sobre os impactos dêêsses temas em diferentes contextos. Os estudantes vão criar uma campanha de conscientização das práticas de sáiber-búlin com uso de deepfake e escrever um relato de experiência ao testar o sistema de reconhecimento facial de um smartphone, avaliando aspectos como segurança, privacidade e usabilidade dessa tecnologia.
Capítulo 11
A desinformação na era digital é um desafio crescente para sociedades, instituições e indivíduos, influenciando percepções e comportamentos de maneira rápida e abrangente. No capítulo, são explorados os principais aspectos da desinformação, como fêik news, deepfakes e narrativas manipuladas, bem como o emprego de bots sociais e o aprendizado profundo. As propostas possibilitam refletir sobre as formas de manipulação midiática e discutir as contribuições do viés de confirmação e do tribalismo político para a amplificação de discursos polarizados, a fim de estimular os estudantes a adotar uma postura crítica diante dos conteúdos quê circulam na internet. Os estudantes vão produzir vídeos curtos explorando as diferentes facetas da desinformação, a manipulação de informações e o uso de deepfakes em contextos eleitorais.
Capítulo 12
A IA tem introduzido mudanças significativas nos campos da ár-te e do entretenimento, transformando a criação de obras artísticas e a forma como interagimos com conteúdos digitais. No capítulo, explora-se o impacto da IA na criação de imagens, vídeos e músicas, além de abordar kestões sobre direitos de imagem e percepção pública da originalidade das obras criadas por IA. Outros pontos discutidos são a cultura do remix, suas implicações na era digital e as perspectivas para o futuro das profissões artísticas. As atividades propostas incentivam a reflekção sobre a relação entre a IA, a originalidade e o valor artístico, a fim de preparar os estudantes para atuar eticamente no contexto cultural e digital. Os estudantes vão produzir um vídeo com avatares, experimentando essa tecnologia para comunicação e compartilhamento de conteúdos, e criar uma obra artística coletiva remixada.
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Capítulo 13
Os avanços tecnológicos vêm revolucionando o mercado de apostas ôn láini, trazendo tanto facilidades quanto desafios sociais e econômicos. No capítulo, examinam-se a contribuição da tecnologia para o crescimento das bets (plataformas de apostas ôn láini) e as compléksas implicações dêêsse fenômeno. Entre os tópicos, estão a modelagem e o pensamento computacional, essenciais para entender o funcionamento das bets e prever resultados. Os estudantes são incentivados a discutir as estratégias de manipulação em vídeos curtos, como os cortes, e a criar propostas de intervenção para reduzir o impacto negativo das bets.
Capítulo 14
A IA tem demonstrado potencial transformador na saúde física e mental. No capítulo, são exploradas as aplicações da IA no diagnóstico e no tratamento médicos, as novas possibilidades terapêuticas com RV e RA e as compléksas kestões éticas envolvidas no uso da neurotecnologia. Além díssu, são abordadas inovações como os parceiros virtuais criados por IA e os assistentes emocionais digitais, quê despertam debates sobre as mudanças nas relações humanas. As atividades contribuem para a reflekção sobre os benefícios e os riscos da IA na saúde e nas relações sociais, promovendo o entendimento ético e técnico necessário para usar essas tecnologias de maneira responsável. Os estudantes vão participar de um fórum sobre parceiros virtuais criados por IA, refletindo sobre os impactos emocionais e éticos dessas interações artificiais, e criar gráficos com base em questionários e pesquisas sobre o uso de assistentes emocionais digitais por jovens.
Capítulo 15
No capítulo, é explorada a relação da IA com a sustentabilidade e a governança, abordando o fato de quê o uso dessa tecnologia póde tanto apoiar iniciativas ambientais quanto gerar preocupações éticas. Os estudantes são convidados a refletir sobre o modo como a IA impacta áreas como a da (Moda) e a analisar os desafios éticos da governança dessa tecnologia. Com as atividades propostas, pretende-se incentivar a reflekção sobre a forma como a IA influencía o ambiente, a desigualdade e as comunidades ôn láini. Os estudantes vão criar um minidocumentário sobre os desafios de governança no uso da IA generativa e seus impactos na sustentabilidade do setor da (Moda). Além díssu, vão desenvolver um plano estratégico com foco na redução das desigualdades entre países causadas pela falta de acesso à IA, explorando soluções quê promovam inclusão e equidade.
Capítulo 16
A exploração espacial desempenha um papel essencial no avanço tecnológico e científico, proporcionando inovações quê impactam diretamente a vida na Terra. Tecnologias desenvolvidas para missões espaciais, como satélites de comunicação, GPS e técnicas de monitoramento climático, têm aplicação prática em nosso cotidiano, beneficiando a comunicação, a previsão do tempo e a medicina, entre outras áreas. No capítulo, são estudadas as tecnologias fundamentais para a exploração espacial, como a robótica e a programação, e discutidas as implicações sociais e políticas da possível colonização de outros planêtas. Os estudantes vão ter a oportunidade de programar um braço de robô em um ambiente de simulação ôn láini, desenvolvendo habilidades de pensamento computacional. Com esse estudo, pretende-se ampliar a compreensão pêlos estudantes da importânssia da exploração espacial, do impacto da robótica e da relevância de acôr-dos internacionais. No contexto da exploração espacial, os estudantes vão participar da simulação de um painel internacional, representando diferentes agências espaciais, para discutir o uso ético e cooperativo das tecnologias espaciais, vão produzir uma carta de acordo internacional com diretrizes para a colonização espacial e refletir sobre a importânssia da cooperação global e da governança responsável no uso de recursos e de tecnologias espaciais. Vão, também, desenvolver um tutorial para ensinar outras pessoas a programar um braço robótico no simulador Rocksi, explicando cada etapa d fórma prática e acessível.
Capítulo 17
A IA está revolucionando a educação, modificando as maneiras de ensinar e de aprender, além de transformar o ambiente escolar. No capítulo, explora-se a utilização da IA para personalizar o ensino, apoiar o processo de escrita e introduzir novos elemêntos, como robôs educativos, tutores, e métodos como gamificação, quê tornam o aprendizado mais dinâmico e envolvente. No entanto, o uso de IA na educação impõe desafios importantes, como os de manter a segurança dos dados e o contato humano no processo de ensino. São propostas atividades para incentivar a análise dos impactos da IA no ambiente educacional, preparando os estudantes para utilizá-la d fórma ética e responsável. Os estudantes vão realizar um webinar para compartilhar conhecimentos, levantar kestões éticas e debater o impacto da adoção de ferramentas de IA no processo de escrita nas escolas. Além díssu, vão produzir uma resenha crítica sobre o conteúdo e o funcionamento de aplicativos educacionais com uso de gamificação.
Capítulo 18
A revolução quântica, quê teve início com a mecânica quântica no século XX, está promovendo uma transformação na computação e prometendo resolver problemas compléksos de formas quê até então eram impossíveis. No capítulo, o foco é a computação quântica, uma tecnologia quê desafia os limites dos computadores clássicos e ábri caminhos em áreas como segurança digital e saúde. Os estudantes vão aprender princípios da hipertextualidade, quê facilita a leitura e a interação em ambientes digitais, e das implicações éticas da computação quântica no mundo atual. Com as atividades propostas, pretende-se incentivar a análise das potencialidades e dos desafios da computação quântica e a compreensão de conceitos fundamentais da era digital. Os estudantes vão criar uma newsletter para compartilhar suas descobertas e análises do impacto da computação quântica no mercado de trabalho e organizar um mapa mental sobre as implicações éticas da computação quântica na segurança digital.
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Quadro de conteúdos, competências, habilidades e Temas Contemporâneos Transversais
Capítulos |
Conteúdos |
Competências Gerais |
Competências BNCC Computação EM Nota 100 |
Habilidades BNCC Computação EM |
TCT Nota 101 |
---|---|---|---|---|---|
1 |
• Segurança de dados • Ameaças digitais • Ferramentas de proteção de dados • Práticas de segurança digital • Cross-media • Cards de conscientização • Redes de computadores |
C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C9 |
C1 C2 C4 C6 |
EM13CO01 EM13CO02 EM13CO07 EM13CO08 EM13CO14 EM13CO19 EM13CO20 EM13CO22 |
• Ciência e Tecnologia • Diversidade Cultural • Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso • Educação Financeira |
2 |
• Legislação relacionada à segurança de dados • Big Data • Vídeo para rê-de social • Padrões enganosos • Infográfico |
C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C9 C10 |
C1 C2 C4 C5 C6 C7 |
EM13CO02 EM13CO06 EM13CO08 EM13CO14 EM13CO18 EM13CO20 EM13CO21 EM13CO22 EM13CO26 |
• Ciência e Tecnologia • Educação em Direitos Humanos |
3 |
• Guerra cibernética • Indústria da desinformação • Wiki • Dataficação • Visualização de dados • Análise estatística |
C1 C2 C4 C5 C7 C9 C10 |
C1 C2 C4 C5 C6 |
EM13CO08 EM13CO09 EM13CO12 EM13CO13 EM13CO17 EM13CO18 EM13CO20 EM13CO22 |
• Ciência e Tecnologia • Direitos da Criança e do Adolescente |
4 |
• Redes sociais • Aplicativos de edição de fotografias • Carrossel de imagens • Realidade aumentada • Superexposição ôn láini • Stalking • Vídeo de animação em qüadro branco |
C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10 |
C1 C4 C5 C6 C7 |
EM13CO02 EM13CO14 EM13CO18 EM13CO19 EM13CO20 EM13CO21 EM13CO22 EM13CO24 |
• Ciência e Tecnologia • Educação em Direitos Humanos • Trabalho • Saúde |
5 |
• Inteligência artificial • Charge • Aprendizado de máquina • Mapa de rota |
C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C9 |
C1 C3 C4 C6 |
EM13CO02 EM13CO05 EM13CO09 EM13CO10 EM13CO14 EM13CO22 |
• Ciência e Tecnologia • Trabalho |
Página trezentos e vinte
Capítulos |
Conteúdos |
Competências Gerais BNCC |
Competências BNCC Computação EM |
Habilidades BNCC Computação EM |
TCT |
---|---|---|---|---|---|
6 |
• Redes sociais • Algoritmos • Liberdade de expressão • Pós-verdade • Podcast • Discurso de ódio • Convergência de linguagens |
C1 C2 C3 C4 C5 C7 C9 C10 |
C1 C4 C6 C7 |
EM13CO02 EM13CO03 EM13CO14 EM13CO20 EM13CO22 EM13CO23 EM13CO25 |
• Ciência e Tecnologia • Diversidade Cultural • Educação em Direitos Humanos • Saúde |
7 |
• Inteligência artificial generativa • Modelos de linguagem de grande escala • Artigo de opinião • Chatbots |
C1 C2 C4 C5 C6 C7 C9 |
C1 C3 C4 C6 |
EM13CO02 EM13CO10 EM13CO14 EM13CO20 EM13CO22 |
• Ciência e Tecnologia • Diversidade Cultural • Trabalho |
8 |
• Conteúdo digital • Influenciadores digitais • Propriedade intelectual e tipos de licenciamento • Tecnologia blockchain • Marketing de influência e de filiação |
C1 C2 C3 C4 C5 C7 C8 C9 C10 |
C1 C6 C7 |
EM13CO02 EM13CO19 EM13CO20 EM13CO21 EM13CO22 EM13CO23 EM13CO26 |
• Ciência e Tecnologia • Educação para a valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras • Trabalho • Educação para o consumo |
9 |
• Mudanças climáticas • Micro-storytelling • Internet das Coisas • Impactos ambientais da inteligência artificial • Cartum • IoT na agricultura inteligente |
C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C9 C10 |
C1 C5 C6 |
EM13CO01 EM13CO02 EM13CO18 EM13CO19 EM13CO20 EM13CO21 EM13CO22 |
• Ciência e Tecnologia • Trabalho • Educação Ambiental |
10 |
• Deepfakes e as tecnologias por trás da manipulação digital • Sistema de reconhecimento facial de smartphone • Cyberbullying |
C1 C2 C4 C5 C7 C9 C10 |
C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 |
EM13CO02 EM13CO06 EM13CO08 EM13CO10 EM13CO14 EM13CO18 EM13CO22 EM13CO25 |
• Ciência e Tecnologia • Diversidade Cultural • Direitos da Criança e do Adolescente • Saúde |
11 |
• Fake news • Deepfakes • Narrativas • Aprendizado profundo • Bots sociais • Manipulação midiática |
C1 C2 C3 C4 C5 C7 C9 C10 |
C1 C3 C4 C5 C6 C7 |
EM13CO02 EM13CO05 EM13CO10 EM13CO14 EM13CO18 EM13CO19 EM13CO20 EM13CO22 EM13CO23 |
• Ciência e Tecnologia • Diversidade Cultural • Educação em Direitos Humanos |
12 |
• Uso da IA na ár-te e no entretenimento • Direitos de imagem • Vídeo com avatares • Percepção pública sobre a; ár-te criada por IA e sua originalidade • Cultura do remix e suas implicações na era digital |
C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C9 C10 |
C1 C2 C3 C5 C6 C7 |
EM13CO02 EM13CO05 EM13CO08 EM13CO09 EM13CO10 EM13CO17 EM13CO18 EM13CO20 EM13CO21 EM13CO22 EM13CO26 |
• Ciência e Tecnologia • Educação para a valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras • Educação em Direitos Humanos • Trabalho |
Página trezentos e vinte e um
Capítulos |
Conteúdos |
Competências Gerais BNCC |
Competências BNCC Computação EM |
Habilidades BNCC Computação EM |
TCT |
---|---|---|---|---|---|
13 |
• Modelagem e pensamento computacional • Bets (sistemas de apostas ôn láini) • Avanços tecnológicos e sua relação com as bets • Impactos econômicos e sociais das bets • Cortes de vídeos • Proposta de intervenção |
C1 C2 C4 C5 C7 C9 C10 |
C1 C3 C4 C5 C6 C7 |
EM13CO01 EM13CO02 EM13CO11 EM13CO14 EM13CO15 EM13CO18 EM13CO22 EM13CO23 EM13CO24 |
• Ciência e Tecnologia • Educação Financeira • Saúde |
14 |
• Aplicações da IA na medicina • Realidade virtual (RV) e realidade aumentada (RA) e suas aplicações • Parceiros criados por IA e seu impacto nas relações humanas • Fórum ôn láini • Assistentes emocionais digitais |
C1 C2 C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10 |
C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 |
EM13CO03 EM13CO05 EM13CO08 EM13CO10 EM13CO12 EM13CO13 EM13CO18 EM13CO19 EM13CO20 EM13CO22 EM13CO23 EM13CO24 EM13CO25 |
• Ciência e Tecnologia • Saúde |
15 |
• Governança • Conectividade • Comunidade ôn láini • Inteligência artificial e (Moda) sustentável • Minidocumentário • Metaprogramação • Inteligência artificial e desigualdade entre países • Plano estratégico |
C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C9 C10 |
C1 C3 C5 C6 C7 |
EM13CO01 EM13CO02 EM13CO04 EM13CO10 EM13CO17 EM13CO18 EM13CO21 EM13CO22 EM13CO23 |
• Ciência e Tecnologia • Diversidade Cultural • Educação Ambiental |
16 |
• Tecnologias e seus usos na exploração espacial • Painel • Robótica • Tutorial • Programação de braço de robô |
C1 C2 C4 C5 C6 C7 C9 C10 |
C1 C3 C4 C5 C6 |
EM13CO01 EM13CO02 EM13CO03 EM13CO05 EM13CO09 EM13CO11 EM13CO16 EM13CO18 EM13CO19 EM13CO22 |
• Ciência e Tecnologia • Educação Ambiental |
17 |
• Personalização do ensino • IA no processo de escrita • Robôs educativos e tutores • Gamificação • Webinar • Resenha crítica • Avaliação de aplicativo educacional gamificado |
C1 C2 C4 C5 C6 C7 C9 C10 |
C1 C3 C4 C6 |
EM13CO02 EM13CO06 EM13CO09 EM13CO10 EM13CO15 EM13CO19 EM13CO20 EM13CO22 |
• Ciência e Tecnologia • Direitos da Criança e do Adolescente |
18 |
• Aplicações da computação quântica • Diferenças entre computação clássica e quântica • Princípios de funcionamento dos computadores quânticos • Recursos de interação em sáites de notícias • Hipertextualidade • Implicações éticas da computação quântica na segurança digital • Probabilidade na mecânica quântica |
C1 C2 C4 C5 C6 C7 C9 C10 |
C1 C2 C3 C6 |
EM13CO02 EM13CO05 EM13CO08 EM13CO10 EM13CO20 EM13CO21 EM13CO22 |
• Ciência e Tecnologia • Trabalho • Saúde |
Página trezentos e vinte e dois
Sugestão de cronograma
Com base na quantidade de capítulos e em sua estrutura, sugerimos quê a cada ano o professor explore seis capítulos. A seleção dos capítulos e sua distribuição ao longo de cada ano póde sêr feita de acôr-do com o Projeto Político-Pedagógico da escola ou com o currículo estadual.
O cronograma quê sugerimos a seguir pretende garantir o acompanhamento contínuo do aprendizado dos estudantes, com oportunidades de reforço e avaliação reflexiva em cada capítulo. Dessa forma, o conteúdo dos seis capítulos escolhidos será adequadamente distribuído ao longo de cada ano, possibilitando o aprofundamento dos temas e a abordagem dinâmica em sala de aula.
• Capítulos por ano: seis.
• Bimestres por ano: quatro.
• Aulas por bimestre (aproximadamente):
• do 1º ao 3º bimestre – oito semanas de aula por bimestre, com duas aulas semanais (total de 16 aulas de 45 minutos por bimestre);
• 4º bimestre – total de 8 aulas de 45 minutos.
Cada capítulo incluirá três momentos especiais:
• Avaliação diagnóstica – realizada para verificar o conhecimento prévio dos estudantes.
• Autoavaliação – realizada ao final do capítulo para quê os estudantes reflitam sobre o próprio aprendizado.
• Atividades de remediação – propostas para sanar possíveis dificuldades identificadas.
Bimestres |
Capítulos |
Semanas |
Distribuição das aulas |
---|---|---|---|
1º |
primeiro capítulo explorado |
da primeira à quarta semana |
Aula 1: avaliação diagnóstica. Aulas 2 a 6: conteúdo. Aulas 7 e 8: autoavaliação e remediação. |
segundo capítulo explorado |
da quinta à oitava semana |
Aula 9: avaliação diagnóstica. Aulas 10 a 14: conteúdo. Aulas 15 e 16: autoavaliação e remediação. |
|
2º |
terceiro capítulo explorado |
da primeira à quarta semana |
Aula 1: avaliação diagnóstica. Aulas 2 a 6: conteúdo. Aulas 7 e 8: autoavaliação e remediação. |
quarto capítulo explorado |
da quinta à oitava semana |
Aula 9: avaliação diagnóstica. Aulas 10 a 14: conteúdo. Aulas 15 e 16: autoavaliação e remediação. |
|
3º |
quinto capítulo explorado |
da primeira à quarta semana |
Aula 1: avaliação diagnóstica. Aulas 2 a 6: conteúdo. Aulas 7 e 8: autoavaliação e remediação. |
sexto capítulo explorado |
da quinta à oitava semana |
Aula 9: avaliação diagnóstica. Aulas 10 a 14: conteúdo. Aulas 15 e 16: autoavaliação e remediação. |
|
4º |
Sugerimos quê esse bimestre seja dedicado à revisão dos conteúdos abordados ao longo do ano, com foco em assuntos nos quais os estudantes tiveram mais dificuldades. |
||
Aula 1: avaliação diagnóstica. Aulas 2 a 6: atividades de remediação, preparadas com base nos resultados da avaliação diagnóstica. Aula 7: avaliação de resultado. Aula 8: análise da avaliação de resultado. |
Diferentes modos de ordenação dos conteúdos
É possível organizar os capítulos de duas formas ao longo dos três anos do Ensino Médio: seguir a ordem proposta no sumário do Livro do Estudante, distribuindo seis capítulos por ano escolar (agrupamento 1), ou fazer um agrupamento quê foque em segurança digital, rêdes sociais e inteligência artificial d fórma progressiva (agrupamento 2). Ambos os agrupamentos foram criados para atender a diferentes necessidades pedagógicas e garantir a coerência dos conteúdos e o desenvolvimento gradual das habilidades dos alunos.
Agrupamento 1
Esse agrupamento segue a ordem original dos capítulos conforme o sumário, com foco progressivo em segurança digital no primeiro ano, expandindo para os impactos da IA no segundo ano e culminando no estudo de inovações tecnológicas avançadas no terceiro ano. Essa organização possibilita a compreensão gradual ao partir de conceitos fundamentais para alcançar discussões mais avançadas sobre tecnologias emergentes, como computação quântica.
Página trezentos e vinte e três
Primeiro ano – Fundamentos de segurança digital e cidadania na era digital
Objetivo: introduzir os conceitos de segurança digital, proteção de dados e cidadania digital, preparando os estudantes para lidar com as ameaças e desafios da vida ôn láini.
Capítulo 1: Segurança digital
Fornece as bases para entender como proteger informações pessoais e navegar com segurança no ambiente digital.
Capítulo 2: Proteção de dados e cidadania digital
Aprofunda o estudo da privacidade, abordando a importânssia da proteção de dados pessoais e da cidadania digital.
Capítulo 3: Ataques cibernéticos
Explora os tipos de ameaças cibernéticas e as melhores práticas para se proteger contra ataques no mundo digital.
Capítulo 4: Redes sociais e a visão de si mesmo
Discute a influência do uso das rêdes sociais na autoimagem e nas relações pessoais, relacionando o comportamento ôn láini à saúde mental.
Capítulo 5: Inteligência artificial vérsus inteligência humana
Introduz o conceito de IA comparando suas capacidades com as da inteligência humana e preparando o terreno para estudos mais avançados de IA.
Capítulo 6: Redes sociais, algoritmos e liberdade de expressão
Aborda o impacto dos algoritmos no comportamento ôn láini e o modo como eles afetam a liberdade de expressão e a disseminação de informações.
Segundo ano – Avanços da IA e desafios éticos na ssossiedade
Objetivos: explorar as aplicações da IA e suas implicações éticas e ambientais, além de abordar a desinformação e a manipulação digital.
Capítulo 7: Inteligência artificial generativa
Estuda a geração de conteúdo pela IA discutindo suas implicações para a criatividade e o setor de mídia.
Capítulo 8: Produção e circulação de conteúdo na era digital
Explora o modo como o conteúdo digital é produzido e circula nas platafórmas ôn láini, analisando seu impacto cultural e econômico.
Capítulo 9: Mudanças climáticas e tecnologia
Discute a contribuição das novas tecnologias para a mitigação das mudanças climáticas ou para piorar as condições ambientais.
Capítulo 10: Inteligência artificial e manipulação digital
Aborda o uso da IA para manipular dados visuais por meio da criação de deepfakes, desafiando a confiança nas mídias digitais.
Capítulo 11: Desinformação na era digital
Estuda os impactos das fêik news, com foco na polarização política e na disseminação de desinformação pelas rêdes sociais.
Capítulo 12: Inteligência artificial na ár-te e no entretenimento
Discute o uso da IA usada para criar ár-te e entretenimento, levantando kestões sobre originalidade e o papel da criatividade humana.
Terceiro ano – Inovações tecnológicas e o futuro da computação
Objetivo: preparar os estudantes para discutir as inovações mais recentes na área de IA, computação quântica e exploração espacial, com ênfase nas implicações sociais e econômicas.
Capítulo 13: Os avanços tecnológicos e as bets
Explora o impacto das tecnologias nas apostas ôn láini, abordando o vício em apostas e as kestões éticas relacionadas a esse fenômeno.
Capítulo 14: Inteligência artificial na saúde física e mental
Discute as aplicações da IA na saúde física e mental e analisa as maneiras como essas inovações podem melhorar o atendimento médico.
Capítulo 15: Inteligência artificial, governança e sustentabilidade
Estuda o modo como a IA póde sêr usada para melhorar a governança e promover a sustentabilidade ambiental, abordando kestões éticas e sociais.
Capítulo 16: Tecnologias na exploração espacial
Aborda as aplicações de IA e da robótica na exploração espacial, destacando o papel dessas tecnologias em missões espaciais futuras.
Capítulo 17: Inteligência artificial e educação
Discute o modo como a IA está transformando a educação, personalizando o ensino e criando oportunidades de aprendizado.
Capítulo 18: Revolução quântica e a computação do futuro
Conclui o ciclo de aprendizado ao introduzir a computação quântica, uma das tecnologias mais inovadoras da atualidade, e suas possíveis implicações para o futuro.
Agrupamento 2
Nesse agrupamento, os capítulos são organizados de modo quê os estudantes são introduzidos progressivamente no mundo digital, conectando a privacidade, o impacto das rêdes sociais e, finalmente, a IA e seus desdobramentos. Essa organização possibilita a exploração em conjunto de temas complementares.
Primeiro ano – Privacidade e segurança no mundo digital
Objetivo: introduzir os conceitos essenciais de privacidade, segurança e as implicações do uso das rêdes sociais na vida cotidiana.
Capítulo 1: Segurança digital
Apresenta uma introdução ao mundo digital, fundamental para qualquer usuário de tecnologia.
Capítulo 2: Proteção de dados e cidadania digital
Aprofunda o estudo da privacidade no ambiente digital, essencial para compreender os desafios da proteção de informações.
Capítulo 3: Ataques cibernéticos
Complementa os capítulos anteriores, mostrando os riscos envolvidos no ambiente digital e como se proteger contra ataques.
Capítulo 6: Redes sociais, algoritmos e liberdade de expressão
Introduz o impacto dos algoritmos nas rêdes sociais e no
Página trezentos e vinte e quatro
comportamento ôn láini, conectando privacidade e liberdade de expressão.
Capítulo 4: Redes sociais e a visão de si mesmo
Explora o modo como as rêdes sociais afetam a autoimagem e as interações pessoais, ligando-se aos capítulos anteriores sobre privacidade e dados pessoais.
Capítulo 11: Desinformação na era digital
Aborda os riscos da desinformação e da manipulação de dados nas rêdes sociais. Fecha o ciclo de introdução à segurança e ao comportamento digital.
Segundo ano – Impacto da inteligência artificial nas relações humanas e na ssossiedade
Objetivo: explorar o impacto da IA nas relações humanas, no entretenimento e na ssossiedade, com ênfase em seus usos práticos e desafios éticos.
Capítulo 5: Inteligência artificial vérsus inteligência humana
Introduz a IA, uma vez quê os estudantes já apresentam uma base sólida de segurança e compreensão das rêdes sociais e seus algoritmos.
Capítulo 7: Inteligência artificial generativa
Expande o conceito de IA discutindo suas capacidades criativas, como a geração de conteúdo, e seus impactos nas produções digitais.
Capítulo 10: Inteligência artificial e manipulação digital
Explora o uso da IA para manipular dados visuais e informações, conectando-se com a questão da desinformação e da proteção de dados.
Capítulo 12: Inteligência artificial na ár-te e no entretenimento
Aprofunda as aplicações da IA em setores como o da ár-te e o do entretenimento, levantando kestões sobre originalidade e criatividade.
Capítulo 9: Mudanças climáticas e tecnologia
Relaciona o impacto das tecnologias digitais e da IA com kestões ambientais, ampliando a discussão para além das rêdes sociais e da desinformação.
Capítulo 14: Inteligência artificial na saúde física e mental
Conecta a IA com temas de saúde física e mental, mostrando as aplicações da tecnologia em áreas importantes para a vida cotidiana.
Terceiro ano – Avanços tecnológicos e futuro da computação
Objetivo: preparar os estudantes para discutir o futuro das tecnologias digitais, com foco em IA avançada, computação do futuro e governança tecnológica.
Capítulo 13: Os avanços tecnológicos e as bets
Explora os efeitos sociais dos avanços tecnológicos, como o vício em apostas ôn láini, preparando os estudantes para discussões mais profundas sobre impactos negativos da tecnologia.
Capítulo 15: Inteligência artificial, governança e sustentabilidade
Aborda as kestões da governança global e do uso da IA para enfrentar desafios ambientais e sociais.
Capítulo 17: Inteligência artificial e educação
Discute o papel da IA no futuro da educação, conectando-se ao tema da personalização do aprendizado e das transformações educacionais.
Capítulo 16: Tecnologias na exploração espacial
Aprofunda o papel da IA e da robótica em projetos de exploração espacial, abrindo espaço para a discussão sobre o futuro da humanidade fora da Terra.
Capítulo 18: Revolução quântica e a computação do futuro
Conclui com a discussão sobre o próximo grande salto tecnológico: a computação quântica, suas implicações e seus desafios.
Capítulo 8: Produção e circulação de conteúdo na era digital
Fecha o ciclo ao explorar os efeitos das novas tecnologias e dos avanços em IA e computação no conteúdo digital, conectando-se com todos os capítulos anteriores sobre segurança, privacidade e criação digital.
Esses agrupamentos respeitam a necessidade de introduzir conceitos fundamentais no primeiro ano e avançar para temas mais compléksos nos anos seguintes. Eles foram propostos com a finalidade de possibilitar aos estudantes a construção de uma compreensão sólida do impacto social e ético das tecnologias digitais ao longo do Ensino Médio.
Abordagem Metodológica
As metodologias ativas, diferentemente das tradicionais, “dão ênfase ao papel protagonista do aluno, ao seu envolvimento direto, participativo e reflexivo em todas as etapas do processo” Nota 102. Nessa perspectiva, o aprendizado póde ocorrer d fórma indutiva, partindo da experiência concreta para desenvolver ideias, ou dedutiva, testando teorias na prática. Esses processos envolvem a interação com alguém mais experiente ou por meio de descobertas próprias, sempre focando no quê desperta interêsse e quê leva os estudantes a avançar com base no quê já sabem.
Assim, para aprender d fórma ativa, os estudantes devem ter a atitude e a capacidade de buscar, processar, entender, refletir e expressar o quê aprenderam d fórma personalizada, contrastando com a postura passiva de apenas ouvir e repetir. Com o termo “metodologia ativa”, destacamos, portanto, a importânssia da atividade cognitiva do estudante em qualquer situação, quê vai além da simples memorização. Nessa abordagem, os estudantes podem desenvolver a iniciativa, a criatividade, a criticidade reflexiva, a capacidade de autoavaliação, a cooperação para o trabalho em equipe, a responsabilidade, a ética e a sensibilidade na assistência Nota 103. Em vez de simplesmente receber informações, ele é desafiado a resolver problemas, participar de projetos e colaborar com os côlégas.
Página trezentos e vinte e cinco
Existem diversas metodologias ativas, cada uma com suas estratégias, abordagens e técnicas, quê definem os papéis do professor e do estudante no processo de ensino-aprendizagem. Entre elas destacam-se a Aprendizagem Baseada na Investigação (ABIn), a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), a Aprendizagem Baseada em Projetos (PBL), a instrução por pares e a sala de aula invertida. Nas atividades propostas nesta obra, priorizamos a ABIn, a ABP e a PBL.
A ABIn, conforme Moran Nota 104, é uma metodologia ativa na qual os estudantes, orientados pêlos professores, dêsênvólvem a capacidade de levantar kestões e problemas, buscando soluções por meio de métodos de raciocínio indutivo e dedutivo. Nessa abordagem, os estudantes investigam d fórma individual e colaborativa, analisam diferentes perspectivas, avaliam situações e propõem interpretações coerentes. Esse processo promove a descoberta e o desenvolvimento das habilidades necessárias para enfrentar problemas compléksos, além de estimular escôlhas, assunção de riscos e aprendizado contínuo por meio da experimentação e análise crítica.
A ABP tem como foco o trabalho com temas reais, semelhantes aos da vida dos estudantes, a fim de motivá-los a aprender d fórma significativa e colaborativa Nota 105. Com essa metodologia, abordam-se problemas quê despertam a curiosidade e a criatividade. O método envolve diversas etapas, como as de exploração, contextualização, brainstorming, busca de informações e experimentação. O objetivo póde sêr construtivo (criar um produto), investigativo (resolver uma questão científica) ou explicativo (demonstrar o funcionamento de algo).
Nessa abordagem, o professor deve conhecer os interesses dos estudantes, negociar os temas, mediar o processo e orientar as etapas da construção do conhecimento, uma vez quê o estudante é responsável por planejar, buscar informações, analisar, criar e compartilhar o conhecimento, colaborando de maneira ativa durante todo o processo. Para sua implementação, diferentes fontes de informação, ferramentas digitais e equipamentos são necessários para a execução dos projetos. Atualmente, as tecnologias digitais podem potencializar essa metodologia, porque facilitam o acesso a informações, a criação de protótipos com ferramentas virtuais e até a avaliação contínua por meio de e-portfólios.
A PBL é uma metodologia em quê os estudantes se envolvem diretamente em tarefas e desafios, buscando resolver um problema real ou desenvolver um projeto ligado à própria vida. Nesse processo, eles precisam lidar com kestões interdisciplinares, tomar decisões e trabalhar individualmente e em equipe. O método contribui para o desenvolvimento de habilidades de pensamento crítico e criativo e estimula a resolução de problemas com base em diferentes perspectivas. Essa metodologia enfatiza a produção de um produto final, quê póde sêr um objeto físico, uma campanha ou uma teoria, e é aplicada em sete etapas básicas, quê incluem identificação do problema, formulação de hipóteses, pesquisa, aplicação de novos conhecimentos e avaliação do processo. Nela, o professor atua como facilitador, ajudando os estudantes a definir os problemas e mediando o processo de aprendizado, sem ditar soluções prontas. Os estudantes, por sua vez, são protagonistas, definem problemas, fazem pesquisas e compartilham descobertas com o grupo. Para aplicar essa metodologia, são necessários salas de estudo, cenários reais ou simulados e bibliotecas digitais Nota 106.
Assim como na ABP, na PBL não foram previstos os recursos digitais inicialmente. No entanto, com as tecnologias atuáis, é possível criar bancos virtuais de cenários de problemas, realizar pesquisas ôn láini e utilizar espaços virtuais para compartilhamento e avaliação.
As metodologias ABIn, ABP e PBL permeiam diversas seções do Livro do Estudante, como “Conexões com...”, “Cultura digital”, “Zoom”, “Diálogo em rede” e “Laboratório tecnológico”, destacando-se pela integração da teoria com a prática e pela contribuição para o desenvolvimento de competências necessárias para o século XXI, como pensamento crítico, criatividade e resolução de problemas.
A seção “Conexões com...” contempla várias metodologias ativas, sêndo a principal delas a PBL. No capítulo 3, por exemplo, os estudantes são convidados a analisar dados de ciberataques, identificar problemas e propor soluções práticas para a segurança cibernética. Além díssu, o uso de gráficos e dados estatísticos remete à ABIn, uma vez quê os estudantes coletam, analisam e interprétam dados reais. A atividade também favorece o trabalho colaborativo, principalmente na etapa de socialização, em quê eles compartilham suas conclusões, fomentando discussões e o desenvolvimento de habilidades de comunicação e cooperação.
A seção “Cultura digital” contempla a PBL. No capítulo 17, por exemplo, os estudantes são desafiados a pesquisar, analisar e avaliar criticamente um aplicativo educacional, valendo-se para isso da noção de gamificação. Além díssu, contribui para a promoção do aprendizado colaborativo.
A seção “Zoom” contempla a ABP. Essa metodologia ativa é evidente, por exemplo, no capítulo 2, em quê os estudantes são desafiados a investigar um problema real – o vazamento de dados pessoais em uma rê-de social – e, com base nessa situação, buscar soluções. Para isso, eles precisam compreender os riscos associados ao Big Data, propor medidas de segurança e desenvolver uma análise crítica do modo como esses dados devem sêr protegidos. A ABP é fortalecida pela necessidade de decomposição do problema e aplicação prática do conhecimento adquirido na criação de soluções éticas.
A seção “Diálogo em rede” contempla diversas metodologias ativas, como a PBL. No capítulo 15, por exemplo, os estudantes são incentivados a desenvolver um minidocumentário, no qual devem discutir os desafios de governança no uso da IA generativa e seus impactos na sustentabilidade no setor da (Moda). Essa atividade também incorpóra a ABP, pois os estudantes são desafiados a investigar o problema “Quais são os desafios de governança do uso da IA generativa na (Moda) e como essa tecnologia póde impactar a sustentabilidade do setor?”. Além díssu, envolve o emprego da ABIn na proposta de pesquisa e análise aprofundadas do tema.
A seção “Laboratório tecnológico” contempla principalmente a PBL. No capítulo 10, por exemplo, os estudantes são
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desafiados a realizar uma análise prática e detalhada de um sistema de reconhecimento facial; para isso, necessitam usar o conhecimento teórico para resolver problemas e avaliar sua eficácia em diferentes cenários. Também envolve a ABIn, pois os estudantes precisam pesquisar e testar aspectos técnicos e de segurança do sistema, além de analisar e interpretar os dados coletados. Ao final, o compartilhamento de resultados com os côlégas estimula o trabalho colaborativo, o quê favorece a troca de conhecimentos e a reflekção coletiva sobre possíveis melhorias.
Metodologias inclusivas
A implementação de metodologias pedagógicas inclusivas é essencial para atender às necessidades de estudantes neurodivergentes, quê percebem, processam e interagem com o mundo de maneiras distintas, em decorrência de configurações neurológicas próprias. Entre as neurodivergências, estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem apresentar hiperfoco, dificuldade na comunicação social, sensibilidade sensorial e padrões repetitivos de comportamento. Estudantes diagnosticados com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) tendem à impulsividade e à distração, apresentando dificuldade na organização e na regulação do tempo. Essas condições, contudo, não indicam falta de inteligência ou capacidade, mas estilos de aprendizagem diferentes, quê exigem práticas pedagógicas adaptadas.
Para realizar um trabalho personalizado com estudantes neurodivergentes, sugere-se organizar as aulas com base nas diretrizes do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA), quê visa superar os limites curriculares tradicionais e padronizados para estudantes neurodivergentes, pois uma de suas premissas é o reconhecimento dos estudantes como sujeitos variados, propondo a criação de ambientes de aprendizagem flexíveis.
Segundo Sebastián-Heredero (2020), o DUA é constituído de três princípios fundamentais, a saber: (I) proporcionar modos múltiplos de apresentação; (II) proporcionar modos múltiplos de ação e expressão; e (III) proporcionar modos múltiplos de implicação, engajamento e envolvimento.
O primeiro princípio consiste na apresentação das informações de maneiras variadas, como textos impressos, imagens, vídeos e áudios. O segundo princípio, em permitir aos estudantes quê demonstrem os conhecimentos de diferentes maneiras, como apresentações orais e escritas ou projetos práticos. O terceiro, no uso de estratégias para motivar os estudantes, considerando seus interesses e oferecendo opções de escolha nas atividades.
SEBASTIÁN-HEREDERO, Eladio. Diretrizes para o desenho universal para a aprendizagem (DUA). Revista Brasileira de Educação Especial, Bauru, v. 26, n. 4, p. 733–768, out./dez. 2020.
Mídias, linguagens e (multi)letramentos
Os novos meios digitais prometem transformar a educação, algo mencionado com freqüência desde a criação da internet. Mas o quê eles podem fazer pela educação? Como podem apoiar um novo aprendizado? Analisá-los, pensando nas possibilidades de um novo aprendizado, não significa afirmar quê a tecnologia, por si só, seja agente de mudança social. De acôr-do com Cope e Kalantzis Nota 107, a tecnologia reflete mudanças sociais e acompanha um processo de transformação possibilitado pelas condições da ssossiedade. Com ela, delineiam-se diferentes formas de produção cultural e social.
pôdêmos perceber essa transformação, por exemplo, no modo como acessamos conteúdos audiovisuais e escritos. Na Tevê tradicional tínhamos acesso a poucos canais, com a Tevê digital temos à disposição centenas de canais, além de pôdêr interagir, por exemplo, ao selecionar ângulos em transmissões esportivas. Enciclopédias impréssas forneciam conhecimento definitivo escrito por especialistas, mas hoje temos as enciclopédias digitais, construídas, revisadas e editáveis pêlos próprios leitores. O rádio oferecia uma programação fixa, enquanto com os serviços de streaming criamos nossas playlists. Além díssu, antes um texto escrito à mão ou digitado era obra de apenas um autor, hoje há ferramentas quê facilitam a escrita colaborativa, evidenciando o papel de cada coautor.
A divisão entre criadores e consumidores de cultura e conhecimento tornou-se mais fluida. Hoje, consumidores também são criadores, e vice-versa. Embora as desigualdades possam persistir, o modo como essas disparidades são mantidas mudou: o contrôle externo foi substituído pelo autocontrole, e a conformidade tornou-se autoimposta. Não é mais necessário ter habilidades específicas ou muita infraestrutura para se expressar por meio da internet. Os novos meios fazem parte dessa ampla mudança social.
Nesse contexto de mudanças, a produção de significado passou por uma grande transformação. Antes, a escrita era baseada em caracteres, mas hoje a unidade básica para criar textos, sôns e imagens é o picsel. Dessa maneira, a linguagem escrita, o som e as imagens são feitos da mesma “matéria-prima” digital.
Antigamente, era difícil combinar diferentes formas de representação. Por exemplo, era complicado imprimir palavras e imagens na mesma página, e foram necessárias dékâdâs para quê houvesse som nos filmes, usando técnicas caras e compléksas. Hoje, é possível integrar texto, som, imagem fixa e imagem em movimento facilmente, porque tudo é convertido para a mesma base digital — os zeros e uns do mundo digital. Isso possibilita a multimodalidade, ou seja, a mistura de diferentes formas de expressão, de maneira simples e barata.
A integração de textos, imagens e sôns no mundo digital também é essencial para a abordagem pedagógica dos multiletramentos, quê amplia o conceito tradicional de letramento para incluir as novas formas de comunicação. Por meio dessa abordagem, reconhecemos quê, na ssossiedade contemporânea, a comunicação não se limita à linguagem escrita, mas abrange múltiplos modos de significação, como as semioses visual, sonora e verbal Nota 108. Por isso, os estudantes devem sêr tornar capazes de ler e produzir textos multissemióticos.
Exploramos essa perspectiva ao propor atividades práticas quê incentivam o desenvolvimento de habilidades multimodais. Na seção “Cultura digital”, por exemplo, são sugeridos produtos, como a criação de infográficos (capítulo 2) e vídeos de conscientização (capítulo 4). Essas atividades, além de promover
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o engajamento dos estudantes, os desafiam a combinar diferentes linguagens para se comunicar d fórma eficaz e interativa.
A seção “Mídias e linguagens na era digital” também apresenta exemplos práticos da convergência de mídias e linguagens por meio de técnicas como a de cortes de vídeos. Essa técnica, popular em algumas platafórmas, é empregada para gerar impacto rápido e influenciar a audiência com mensagens concisas e, muitas vezes, manipuladas. Ao criar vídeos curtos, utilizando essa técnica, os estudantes aprendem a explorar as diferentes linguagens presentes em um vídeo – sonora, visual e textual –, bem como a reconhecer quê as diversas semioses podem sêr usadas conscientemente de acôr-do com seus interesses. Além díssu, ao realizar a atividade de explorar o impacto emocional e social das hashtags, como a #PrayForAmazonia (capítulo 9), os estudantes verificam quê uma simples frase póde encapsular narrativas compléksas e engajar milhões de pessoas.
Ao criar infográficos para explicar padrões enganosos (capítulo 2) ou ao produzir vídeos sobre superexposição ôn láini (capítulo 4), os estudantes exercitam a capacidade de analisar criticamente as práticas culturais digitais e a ressignificá-las. Sugestões como essas promóvem uma educação quê prepara os jovens para enfrentar os desafios da ssossiedade multimodal e digitalizada.
A pedagogia dos multiletramentos também se reflete no uso da hipertextualidade (capítulo 18), quê possibilita aos estudantes navegar por conteúdos interligados em um ambiente digital. Ao ler um texto ôn láini, acessando os hiperlinks em notícias, por exemplo, os estudantes podem ter contato com as informações d fórma interativa e, dessa maneira, conectar os conteúdos pêlos quais se interessarem. Ao abordar esse assunto, oferecemos a eles condições de lidar com a abundância de informações digitais e tomar decisões mais conscientes sobre o quê ler.
Adotar, portanto, a pedagogia dos multiletramentos significa conceber a ideia de quê todas as formas de representação são processos dinâmicos de transformação, e não simples reproduções Nota 109. Significa, também, compreender quê os criadores de conteúdos não usam apenas o quê lhes foi dado; são criadores e recriadores de sinais e transformadores de significados.
Ao adotar esse procedimento, reconhecemos o papel ativo dos estudantes no processo de criação de significado, promovendo uma abordagem mais produtiva, relevante, inovadora e criativa. Reconhecemos, ainda, as práticas culturais e promovemos uma análise crítica das estéticas e valores quê elas mobilizam. Essa pedagogia é essencial para o ensino atual, quê precisa sêr pautado na multiplicidade de práticas de leitura e produção de textos presente na ssossiedade contemporânea, a fim de contribuir para a formação de cidadãos capazes de interagir em um mundo cada vez mais multimodal e mediado por tecnologias digitais.
Para saber mais
• AZEVEDO, Isabel Cristina Michelan de; GASQUE, Kelley Cristine Gonçalves Dias. Contribuições dos letramentos digital e informacional na ssossiedade contemporânea. TransInformação, Campinas, v. 29, n. 2, p.163-173, maio/ago. 2017.
• KALANTZIS, Méry; COPE, Bill. Language education ênd multiliteracies. In: HORNBERGER, Nancy H. (ed.). Encyclopedia ÓF Language ênd Education. bóston: Springer, 2008. p. 195-211.
• LEMKE, Jei L. Letramento metamidiático: transformando significados e mídias. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, v. 49, n. 2, p. 455-479, 2010.
• ROJO, rokissãne Helena; MOURA, Eduardo. Letramentos, mídias e linguagens. São Paulo: Parábola, 2019.
• ROJO, rokissãne Helena; MOURA, Eduardo (org.) Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola, 2012.
Fenômenos da cultura digital
Na era digital, como comentamos, diversos fenômenos culturais emergem e transformam profundamente a maneira como consumimos, produzimos e interagimos com conteúdos e tecnologias. A seguir, destacamos alguns dêêsses fenômenos quê são tratados nesta obra.
A convergência de linguagens (capítulo 6) e a cross-media (capítulo 1) são fenômenos quê demonstram a integração de diferentes mídias para criar experiências multimídia coesas. Esses fenômenos revelam quê uma história ou campanha póde se desdobrar em diferentes platafórmas, como rêdes sociais e jogos, oferecendo ao usuário uma experiência imersiva e interativa. A hipertextualidade (capítulo 18), característica marcante da era digital, potencializa essa convergência e favorece a navegação por diferentes conteúdos e mídias d fórma não linear, explorando múltiplas camadas de informação.
No campo da produção e do consumo de conteúdo, a micro-storytelling (capítulo 9) e as narrativas (capítulo 11) refletem a preferência por histoórias curtas, rápidas e de impacto nas rêdes sociais. Por meio da micro-storytelling, adaptam-se narrativas compléksas a suportes de formato pequeno, como posts e vídeos curtos. Ao realizar esse trabalho, os estudantes percebem o perigo da manipulação de informações, em quê a emoção prevalece sobre os fatos. Essa prática é amplificada pelo pôdêr dos influenciadores digitais e das mídias sociais (capítulo 8), quê moldam opiniões, comportamentos e tendências por meio do marketing de influência (capítulo 8), criando um mercado em quê a visibilidade se torna um ativo.
No campo da privacidade e da segurança na cultura digital, a superexposição ôn láini e o crime de stalking geram preocupações (capítulo 4). A exposição excessiva de informações pessoais nas rêdes sociais póde resultar em riscos, como o stalking, quê consiste na perseguição e no monitoramento de indivíduos de maneira invasiva. Além díssu, padrões enganosos (capítulo 2) em platafórmas digitais ilustram a exploração por algumas empresas da falta de transparência para manipular os usuários, levando-os a realizar ações quê não escolheriam conscientemente, como as de firmar assinaturas automáticas ou realizar compras indesejadas.
A cultura do remix (capítulo 12) é outro fenômeno importante da cultura digital, no qual os usuários reeditam e recriam conteúdos como vídeos, músicas ou memes. Essa prática democratiza a produção de conteúdo e reflete a flexibilidade das mídias digitais. Paralelamente, a gamificação (capítulo 17) está
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revolucionando o mercado de tecnologia e da educação, ao aplicar mecânicas de jogos para motivar e engajar pessoas em tarefas cotidianas, tornando-as mais dinâmicas e interativas.
O avanço dos assistentes emocionais digitais (capítulo 14) também se destaca como um fenômeno da cultura digital, pois representa o uso da tecnologia, principalmente a IA, para transformar a maneira como lidamos com o bem-estar psicológico e emocional. Esses assistentes oferecem suporte automatizado, acessível e disponível 24 horas por dia, quebrando barreiras tradicionais de atendimento, como o custo elevado, a falta de disponibilidade e o estigma em relação à busca por ajuda emocional.
Além díssu, a conectividade e a formação de comunidades ôn láini (capítulo 15) são fenômenos marcantes da cultura digital. A conectividade envolve a capacidade de estar sempre ôn láini, facilitando a comunicação instantânea e a criação de rêdes globais. Nessas rêdes, pessoas com interesses comuns podem formár comunidades ôn láini, nas quais compartilham ideias e experiências e colabóram em temas específicos, como hobbies, movimentos sociais e causas políticas.
Outro fenômeno da cultura digital é a economia digital, caracterizada por novos modelos de negóssio, consumo e inovação. Na era digital, produtos e sêrviços passaram a ser oferecidos e comprados principalmente por meio de platafórmas digitais, quê conéctam consumidores e empreendedores globalmente. Esses modelos facilitaram o acesso a bens e serviços em qualquer local do mundo e também criaram profissões, como a de influenciador digital, e formas de geração de renda.
Esses fenômenos da cultura digital, abordados nas seções “Mídias e linguagens na era digital” e “Cultura digital”, ilustram o modo como as novas tecnologias e as mídias digitais estão interligadas e influenciam nossa forma de comunicação, interação e compreensão do mundo.
Interdisciplinaridade
A etimologia da palavra “interdisciplinaridade” (inter + disciplinaridade) revela uma conexão entre diferentes saberes, em uma relação de complementaridade e solidariedade diante da realidade estudada. Todo conhecimento é, por natureza, parcial e nunca expressa totalmente a verdade ou a complexidade do objeto estudado. Como ressalta Coimbra Nota 110, a ciência também póde gerar ignorância ao se fechar em especializações. Por isso, a interdisciplinaridade requer conexões entre disciplinas, integrando o quê é produzido no interior das ciências para evitar quê estas se percam em uma autossuficiência ilusória.
Essa integração de saberes é evidente sobretudo na forma como são conectados temas contemporâneos, como segurança digital, sustentabilidade, inteligência artificial e rêdes sociais, com diferentes áreas do conhecimento, como Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e tecnologia. Dessa forma, a interdisciplinaridade não se limita a um campo específico, mas amplia o escôpo de análise, possibilitando aos estudantes uma visão mais global e crítica dos desafios da era digital.
Thiesen Nota 111, citando Japiassu, ressalta quê a interdisciplinaridade se caracteriza pela troca intensa entre especialistas e pela integração real das disciplinas em um projeto comum. Com essa integração, pretende-se recuperar a unidade humana a fim de promover a passagem da subjetividade para a intersubjetividade e contribuir para a formação integral do sêr humano e sua inserção na realidade. Para isso, é necessária a complementação de métodos, conceitos e estruturas dos diferentes componentes curriculares. Essa abordagem é evidente nesta obra, quê incorpóra discussões interdisciplinares sobre ética, tecnologia e ssossiedade ao abordar, por exemplo, Big Data (capítulo 2), guerra cibernética (capítulo 3) e impactos ambientais da IA (capítulo 9).
Portanto, a interdisciplinaridade consiste na integração dos resultados de diferentes componentes curriculares, utilizando seus métodos e técnicas para construir uma visão ampla e coesa do conhecimento. Assim, seu papel específico é criar pontes entre fronteiras disciplinares, a fim de garantir a colaboração entre áreas quê, historicamente, foram separadas. Exemplificamos essa colaboração ao incluir a seção “Conexões com…”, quê liga áreas aparentemente distintas, como Matemática e suas Tecnologias (capítulo 3), Ciências da Natureza e suas Tecnologias (capítulos 5 e 9) e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (capítulos 11 e 15). Dessa forma, promovemos uma reflekção mais ampla e integradora sobre kestões relacionadas à computação e às tecnologias em geral.
A escola, como espaço legítimo de aprendizagem, produção e reconstrução do conhecimento, precisa acompanhar as mudanças da ciência contemporânea e adotar a interdisciplinaridade. Ela deve acompanhar o ritmo das transformações da ssossiedade, quê se torna cada vez mais interconectada, interdisciplinar e compléksa. Fazemos isso nesta obra ao propor discussões sobre temas de vanguarda, como a personalização do ensino com IA (capítulo 17) e a interação entre IA e saúde mental (capítulo 14), a fim de proporcionar uma visão abrangente dos avanços tecnológicos e seus usos em diversas áreas.
A interdisciplinaridade é considerada ainda uma condição fundamental para o ensino e a pesquisa na ssossiedade atual. Ela se opõe à homogeneização e requer o rompimento das fronteiras artificiais do conhecimento. Uma educação interdisciplinar aprofunda a relação entre teoria e prática, a fim de formár estudantes mais críticos e criativos. Nesta obra, esse rompimento é evidente na seção “Laboratório tecnológico”, na qual os estudantes são incentivados a testar, explorar e aplicar. Na proposta “Conversa com chatbots com IA” (capítulo 7), por exemplo, são integrados conhecimentos de linguística, ciência da computação e comunicação.
As aprendizagens mais importantes para estudantes e educadores hoje envolvem a integração do quê foi fragmentado, a reconexão do quê foi desconectado e o quêstionamento do que foi imposto como verdade absoluta.
A integração entre os componentes curriculares póde sêr realizada pelo professor de Educação Digital, utilizando os subsídios disponibilizados nesta obra, ou coletivamente pêlos professores envolvidos.
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Interlocução com componentes curriculares
Capítulo 1
Língua Portuguesa: desenvolvimento de habilidades de leitura, interpretação e produção de textos, sobretudo na criação de conteúdos, como cards de conscientização sobre segurança digital.
ár-te: criação de materiais visuais, como cards de conscientização, quê envolve disáini e comunicação visual.
Filosofia: discussão sobre ética e privacidade no ambiente digital, levantando kestões sobre comportamento humano e responsabilidade ôn láini.
Sociologia: análise dos impactos sociais da tecnologia e das ameaças digitais na vida das pessoas.
Capítulo 2
Língua Portuguesa: análise de textos, quê contribui para o desenvolvimento de habilidades de compreensão, leitura crítica e comunicação.
ár-te: criação de infográficos, vídeos e apresentações visuais, quê envolve o disáini gráfico.
Filosofia e Sociologia: reflekção sobre ética, privacidade e direitos digitais, quê proporciona um diálogo direto com temas de cidadania, transparência e papel da tecnologia na ssossiedade.
Geografia e História: compreensão do impacto social das legislações e da evolução das práticas de segurança de dados em diferentes contextos culturais e políticos.
Capítulo 3
Língua Portuguesa: leitura e interpretação de textos sobre ataques cibernéticos, produção de resumo executivo e criação de conteúdo para uma uík.
ár-te: criação de gráficos e visualização de dados para facilitar a compreensão das ameaças cibernéticas.
Matemática: análise de dados e uso de representações estatísticas para avaliar ataques cibernéticos e identificar padrões.
Filosofia e Sociologia: discussão sobre ética na côléta e no uso de dados (dataficação), além da análise dos impactos sociais e políticos da desinformação e da guerra cibernética.
Geografia: entendimento das diferenças regionais na incidência e na capacidade de resposta a ciberataques, com análise de contexto econômico e político.
História: contextualização histórica de conflitos internacionais e guerra cibernética, destacando a evolução das estratégias de ataque e defesa.
Capítulo 4
Língua Portuguesa: análise e discussão de textos, como artigo de opinião sobre rêdes sociais e procedimentos estéticos, além de produções textuais.
ár-te: produção de carrossel de imagens e vídeo animado; análise estética de imagens e filtros em rêdes sociais.
Filosofia: reflekções sobre identidade, autoestima, percepção de si e do outro, bem como debates éticos sobre a influência das rêdes sociais na construção da autoimagem.
Sociologia: análise dos efeitos das rêdes sociais nas interações sociais, na formação de laços e na influência da cultura digital sobre a percepção de valores estéticos.
Biologia: discussão dos impactos psicológicos e físicos relacionados ao uso excessivo das rêdes sociais e ao crime de stalking na saúde mental e corporal, além de temas relacionados a procedimentos estéticos e transtôrnos de imagem.
Capítulo 5
Língua Portuguesa: leitura de textos e discussão e produção de conteúdos, como charges e diálogos críticos.
ár-te: desenvolvimento de charges e representações visuais, integrando aspectos de disáini e crítica sobre o impacto da IA.
Matemática: aplicação de fórmulas e cálculo de médias de velocidade, aceleração e uso de dados para construção de gráficos e análises.
Filosofia e Sociologia: reflekções éticas sobre o impacto da IA na ssossiedade, discussões sobre a natureza da inteligência e a relação humano-máquina.
Geografia: utilização e criação de mapas e de rótas, reconhecimento de padrões de tráfego e análise do espaço urbano com uso de IA.
Física: análise de trajetos e otimização de rótas, aplicando conceitos de movimento, como tempo, velocidade e aceleração no estudo do transporte urbano.
Capítulo 6
Língua Portuguesa: atividades de compreensão de texto, produção de conteúdo, como roteiro de podcast, e reflekção sobre discursos digitais, liberdade de expressão e discursos de ódio.
ár-te: criação de materiais visuais e podcast, integrando elemêntos de disáini e expressão artística.
Educação Física: impactos dirétos do uso de mídias digitais em práticas e comportamentos físicos, como a falta de exercícios físicos em razão do tempo excessivo de permanência em rêdes sociais.
Matemática: abordagem de algoritmos e suas complexidades, introduzindo noções de estrutura, eficiência e consumo de recursos digitais.
Filosofia e Sociologia: análise dos efeitos dos algoritmos na ssossiedade, como o efeito bolha, e estudo de ética digital.
Capítulo 7
Língua Portuguesa: análise de tirinha e textos, produção de hipóteses sobre conceitos e reflekções trazidos pelo uso da IA na criação de conteúdos e elaboração de artigo de opinião.
ár-te: discussão sobre a criação artística por IA, explorando a questão da originalidade e da altoría em produções artísticas, além da análise crítica das diferenças entre ár-te gerada por IA e expressão humana.
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Filosofia: debate de temas éticos e kestões existenciais relacionadas à criatividade, à originalidade e à natureza da produção de conteúdo por máquinas.
Sociologia: discussão dos efeitos da IA na ssossiedade, como a uniformização de conteúdo e os possíveis impactos na diversidade cultural e na expressão individual.
Capítulo 8
Língua Portuguesa: análise de gêneros textuais (como tirinha e artigo informativo), interpretação de narrativas digitais e criação de roteiro de vlogcast.
ár-te: exploração dos aspectos visuais e estéticos na produção de conteúdo, como vlogcast, incluindo o uso de imagens, disáini gráfico e vídeos.
Filosofia: reflekção sobre kestões éticas relacionadas à criação e ao consumo de conteúdo digital.
Sociologia: análise do impacto social e cultural dos influenciadores digitais, da transformação dos comportamentos de consumo e da interação entre usuários e criadores de conteúdo.
Geografia: consideração dos fenômenos culturais globais quê influenciam a circulação de conteúdo digital.
Capítulo 9
Língua Portuguesa: exploração de textos informativos e análise de micro-storytelling, bem como produção de conteúdos.
ár-te: criação de cartuns e uso de linguagem visual para comunicar temas ambientais.
Inglês: referência a termos em inglês, como Internet ÓF Things e hashtags (como #PrayForAmazonia), promovendo a familiaridade com o vocabulário em língua inglesa.
Filosofia e Sociologia: reflekção sobre as ações humanas e a ética ambiental, estimulando o pensamento a respeito da responsabilidade coletiva e dos impactos sociais das mudanças climáticas.
Geografia: estudo dos impactos ambientais globais, como aquecimento global e eventos climáticos extremos no Pantanal.
Química: discussão sobre gases de efeito estufa e a importânssia da redução de combustíveis fósseis, abordando reações químicas e o ciclo de carbono.
Biologia: compreensão dos impactos das mudanças climáticas nos éco-sistemas.
Capítulo 10
Língua Portuguesa: exploração e produção de conteúdo, desenvolvimento de debates e reflekções sobre os impactos dos deepfakes e o sáiber-búlin.
ár-te: análise visual de deepfakes, entendimento de manipulação digital de imagens e vídeos e criação de campanhas visuais.
Filosofia: reflekção sobre ética, moral e natureza humana envolvidas no uso de deepfakes e IA para manipulação digital.
Sociologia: reflekção sobre os impactos sociais e culturais de deepfakes, como a disseminação de desinformação e seu impacto na confiança social.
Física: exploração da tecnologia usadas em sensores e câmeras de reconhecimento facial e criação de deepfakes.
Capítulo 11
Língua Portuguesa: análise crítica de textos e narrativas, compreensão de discursos e desenvolvimento da habilidade de verificar a veracidade das informações.
ár-te: criação de materiais visuais e audiovisuais quê incentivem a conscientização sobre desinformação, como vídeos explicativos.
Filosofia e Sociologia: reflekção sobre tribalismo político, viés de confirmação e ética na disseminação de informações, abordando o impacto social das fêik news e o papel das rêdes sociais na formação de bolhas de opinião.
Geografia e História: contextualização histórica de propaganda e manipulação midiática, explorando eventos, como a propaganda nazista, e o impacto de deepfakes em cenários eleitorais contemporâneos.
Capítulo 12
Língua Portuguesa: análise e interpretação de textos sobre IA, e reflekção sobre o vocabulário e as terminologias específicas da tecnologia.
ár-te: uso da IA na criação artística, incluindo obras digitais e a cultura do remix.
Filosofia: abordagem de kestões éticas e de originalidade das obras de IA e impactos na percepção do valor artístico de tais obras.
Sociologia: exploração da percepção pública sobre a; ár-te criada por IA e o impacto social e cultural do uso de avatares e de personagens sintéticos.
Geografia: discussão sobre fronteiras físicas e virtuais trazida à tona pelo conceito do metaverso, possibilitando interações e eventos em escala global.
Capítulo 13
Língua Portuguesa: interpretação de textos e análise de linguagem, como nas discussões sobre o efeito de sentido e estrutura de textos jornalísticos.
ár-te: uso de técnicas audiovisuais e edição de vídeos, abordando cortes estratégicos e manipulação de conteúdo.
Matemática: aplicação de modelagem computacional para previsão de resultados, como na Torre de Hanói.
Filosofia: reflekção sobre kestões éticas relacionadas ao impacto da tecnologia e da proliferação das apostas, bem como análise crítica das intervenções sociais propostas.
Sociologia: discussão de impactos sociais das apostas, dependência e vícios, e sua influência em diferentes grupos e contextos sociais.
Capítulo 14
Língua Portuguesa: compreensão e análise dos textos presentes no capítulo, bem como produção de textos, a exemplo de comentários em fóruns de discussão.
Matemática: criação de gráficos com base em dados de pesquisa.
Filosofia: discussão de kestões éticas relacionadas ao impacto
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da IA na saúde mental, na privacidade e nos direitos humanos.
Sociologia: análise dos impactos sociais de tecnologias como “parceiros virtuais criados por IA” e assistentes emocionais digitais, quê contribui para o entendimento da influência da IA nas relações humanas e na organização social.
Biologia: estudo de conceitos de Biologia – sobretudo os relacionados ao funcionamento do cérebro e ao tratamento de condições neurológicas – vinculados à aplicação de neurotecnologia, à manipulação de sinais cerebrais e ao impacto da IA na medicina.
Capítulo 15
Língua Portuguesa: atividades de interpretação de charges, leitura de infográficos, construção de hipóteses e elaboração de produções textuais, como pôster.
ár-te: criação de materiais visuais, integrando elemêntos de disáini e expressão artística.
Filosofia: reflekção ética e crítica sobre governança, autonomia e responsabilidade humana na criação e na supervisão da IA.
Sociologia: exploração de temas como desigualdade regional, exclusão digital e impacto social das tecnologias de IA em diferentes contextos sociais.
Geografia: discussão das desigualdades entre os países – por meio da investigação cartográfica e conceitual do Índice de Desenvolvimento Humano – e da acessibilidade digital, aspectos quê influenciam o desenvolvimento e a sustentabilidade em diferentes locais, além da exploração dos impactos ambientais oriundos da indústria da (Moda) e da produção agrícola.
Biologia: mobilização de conceitos de biologia vinculados a educação ambiental.
Capítulo 16
Língua Portuguesa: interpretação e produção de textos, como painel e carta de acôr-do internacional.
ár-te: criação de materiais visuais, integrando elemêntos de disáini e expressão artística.
Filosofia e Sociologia: discussão das implicações éticas, políticas e sociais da exploração e da colonização de outros planêtas.
Física: exploração de conceitos ligados às missões espaciais e tecnologias como satélites e GPS, além de fundamentos de robótica e programação.
Química: abordagem da exploração de elemêntos como o hélio-3 na Lua, considerado o combustível do futuro, promovendo discussões sobre elemêntos químicos e seus usos tecnológicos.
Biologia: abordagem da pesquisa de sinais de vida em Marte, explorando o campo da astrobiologia.
Capítulo 17
Língua Portuguesa: uso da IA no processo de escrita e discussões sobre os impactos da IA no aprendizado, além de análises e produções de textos, como resenha crítica.
Filosofia: abordagem de kestões éticas e implicações do uso da IA em contextos educacionais quê envolvem reflekções filosóficas sobre o impacto da tecnologia no ensino, na privacidade e no valor da interação humana.
Sociologia e História: discussão da influência da IA no mercado de trabalho e na ssossiedade, incentivando a reflekção sobre mudanças sociais e históricas causadas pela tecnologia.
Capítulo 18
Língua Portuguesa: interpretação de textos, análise de hipertextualidade e produção de textos.
ár-te: criação de mapas mentais como ferramentas visuais para organizar e sintetizar informações, quê envolve habilidades artísticas e estéticas, bem como o disáini da newsletter, quê envolve habilidades em composição visual e comunicação gráfica.
Sociologia: reflekção sobre as consequências sociais da computação quântica, como os impactos na economia digital e no mercado de trabalho.
Filosofia: discussão das implicações éticas e sociais da computação quântica, como segurança digital e privacidade.
Física: explicação da computação quântica com base nos princípios da mecânica quântica.
Avaliação da aprendizagem
A avaliação é parte essencial do processo de ensino-aprendizagem e póde ter diferentes funções na escola, como a de diagnosticar, a de promover a aprendizagem, a de classificar e a de certificar. De acôr-do com lukési Nota 112, a avaliação deve qualificar o dêsempênho dos estudantes e ajudar o professor a tomar decisões. Ele critíca a prática de avaliação desconectada do ensino e da aprendizagem, restrita a provas e exames, e sugere quê a avaliação deve estar integrada ao projeto pedagójikô da escola e ao processo de ensino, e não sêr relegada ao final do ciclo de estudos. Quando presente no cotidiano escolar, a avaliação deixa de sêr sinônimo de próva e passa a sêr uma ferramenta para melhorar o ensino e a aprendizagem.
Segundo lukési, duas principais modalidades de avaliação escolar se sobressaem: a somativa e a formativa. A avaliação somativa é realizada para, por meio da soma dos resultados, atribuir notas e conceitos a fim de promover ou não o estudante a outra etapa. Ela se baseia em exames periódicos, quê ocorrem em momentos isolados do processo de ensino-aprendizagem. Além díssu, a avaliação somativa é caracterizada pelo uso de testes classificatórios, nos quais os estudantes são passivos no processo e seus êêrros são considerados sinais de fracasso, não sêndo, portanto, usados para orientar sua aprendizagem. Por sua vez, a avaliação formativa é focada em melhorar e regular o ensino e a aprendizagem quando integrada aos processos de construção do conhecimento. Ela é aplicada para aperfeiçoar o aprendizado e, diferentemente da somativa,
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fornece informações sobre os resultados e as razões pelas quais os objetivos foram ou não alcançados Nota 113.
Na avaliação formativa, tanto os resultados quanto os processos cognitivos de aprendizagem e regulação são essenciais. Nesse contexto, os “erros” deixam de sêr considerados sinais de fracasso ou falta de capacidade dos estudantes e passam a sêr entendidos como “um objeto de estudo particular, na medida em quê revelam as representações ou estratégias elaboradas pelo aluno” Nota 114.
pôdêmos afirmar, portanto, quê
[...] uma avaliação só póde sêr formativa se tiver como estratégia principal ajudar o aprendente a verbalizar o quê ele faz para aprender, para realizar uma tarefa, para integrar novas informações ao quê já conhece, para vencer dificuldades, ou seja, a se autorregular d fórma cada vez mais consciente Nota 115.
A avaliação formativa, quê inclui a diagnose, o acompanhamento do processo e a (auto)regulação, é essencial para o processo de aprendizagem, pois possibilita ao professor identificar necessidades, ajustar estratégias de ensino e realizar ações de remediação. Por isso, a seguir, para cada capítulo, propomos maneiras de o professor levantar o quê os estudantes já sabem sobre determinado tema e conteúdo, bem como identificar possíveis dificuldades. Com base nas informações coletadas durante a avaliação diagnóstica, o professor póde, então, adaptar as propostas dos capítulos a fim de ajustar o nível de complexidade às necessidades de aprendizagem dos estudantes.
Ao final de cada capítulo, por meio de perguntas, o professor póde propor aos estudantes a realização de uma autoavaliação (veja o tópico “(Auto)avaliação da aprendizagem”). Esta é uma forma de eles desenvolverem mais autonomia e responsabilidade por seu processo de aprendizado. De posse das respostas, o professor póde implementar atividades de remediação, isto é, a retomada de conteúdos a fim de promover o exercício de habilidades quê não foram plenamente desenvolvidas. Essa forma de proceder póde favorecer a superação pêlos estudantes das dificuldades iniciais e a consolidação do desenvolvimento das habilidades previstas para cada capítulo.
Propostas de avaliação da aprendizagem
As propostas de avaliação a seguir foram elaboradas com o objetivo de auxiliar o professor no processo de monitoramento contínuo da aprendizagem dos estudantes. Essas estratégias incluem a avaliação diagnóstica, por meio da qual é possível identificar os conhecimentos prévios e as dificuldades dos estudantes; a (auto)avaliação, quê póde sêr utilizada para incentivar os estudantes a refletir sobre o próprio progresso e a desenvolver a autorregulação e para ajudar o professor a identificar as dificuldades de aprendizagem dos estudantes; atividades de remediação, quê podem sêr empregadas para corrigir e reforçar conteúdos quê não foram plenamente compreendidos. Juntas, essas abordagens contribuem para um ensino mais eficaz e para uma aprendizagem mais significativa e personalizada.
Avaliação diagnóstica
Capítulo 1
Mundo em perspectiva – Inicialmente, verifique o conhecimento prévio dos estudantes sobre segurança de dados e privacidade na era digital. Pergunte-lhes se sabem o quê são dados pessoais e sensíveis, e peça-lhes quê citem exemplos. Depois, questione-os sobre ameaças digitais. Pergunte se conhecem termos como phishing, ransomware, malware e engenharia social. Incentive-os a compartilhar situações em quê tênham sido expostos a essas ameaças e o modo como reagiram a elas. Em seguida, explore as ferramentas de proteção de dados. Pergunte aos estudantes se já utilizaram antivírus, firewalls, criptografia, autenticação de dois fatores ou VPNs para proteger seus dispositivos e informações. Verifique se sabem como essas ferramentas funcionam e como podem sêr aplicadas no dia a dia para aumentar a segurança e a privacidade. Após isso, aborde as práticas de segurança digital e cibersegurança. Pergunte aos estudantes se costumam criar senhas fortes, realizar backups, atualizar softwares regularmente e evitar rêdes públicas não seguras.
Diálogo em rê-de – Pergunte aos estudantes se sabem como as rêdes sociais, por exemplo, podem armazenar seus dados para sêr utilizados por empresas, como a privacidade é afetada pelo uso de novas tecnologias e como eles podem proteger seus dados em meio a tantas ameaças digitais. Questione se já refletiram sobre os dilemas éticos vinculados ao uso da internet, como a côléta de dados por grandes empresas.
Mídias e linguagens na era digital – Questione os estudantes sobre o significado de cross-media e sua utilidade na conscientização sobre segurança digital e privacidade. Em seguida, pergunte a eles se já viram campanhas sobre segurança digital em diferentes meios e como essas abordagens impactaram o público.
Zoom – Pergunte aos estudantes o quê sabem sobre rêdes de computadores, como LAN e WAN, e como elas funcionam. Explore o tráfego dos dados entre dispositivos e as vulnerabilidades dessas rêdes. Questione a turma sobre as práticas de cibersegurança, como monitoramento de ameaças e uso de firewalls, quê podem proteger rêdes de computadores contra ataques.
Laboratório tecnológico – Pergunte aos estudantes quais dados, como senhas, informações bancárias e CPF, consideram mais sensíveis e por quê é importante mantê-los protegidos. Pergunte a eles, ainda, se conhecem práticas de segurança digital recomendadas e ferramentas quê sérvem para proteção de dados, se já implementaram alguma medida de segurança e qual foi o impacto díssu para eles. Peça-lhes quê compartilhem uma medida de segurança quê consideram essencial para proteger dados pessoais, explicando por quê essa escolha faz sentido para eles.
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Capítulo 2
Mundo em perspectiva – Inicialmente, pergunte aos estudantes se conhecem a LGPD e sua importânssia para a proteção de dados pessoais no Brasil. Questione-os sobre as possíveis sanções para empresas e organizações quê não cumprem a lei. Em seguida, verifique se sabem quais são os direitos garantidos pela LGPD aos cidadãos, como o de consentimento e o de transparência no uso de seus dados.
Diálogo em rê-de – Explore a percepção dos estudantes sobre o modo como a LGPD protége os direitos digitais dos indivíduos e como eles podem ezercêr esses direitos em seu cotidiano ôn láini. Pergunte-lhes se já se depararam com situações em quê a LGPD foi aplicada ou discutida e como isso impactou seu entendimento sobre a proteção de dados.
Zoom – Pergunte aos estudantes se sabem o quê é Big Data e como ele póde sêr usado d fórma positiva e d fórma negativa. Discuta o impacto do Big Data na privacidade dos indivíduos e os riscos relacionados ao uso maciço de dados pessoais por empresas. Questione a turma sobre as medidas quê devem sêr implementadas para garantir a segurança dêêsses dados e como o Big Data póde afetar a cidadania digital.
Cultura digital – Pergunte aos estudantes se já perceberam práticas de manipulação ao usar sáites ou aplicativos, como dificuldades para encontrar opções de recusa de cookies. Verifique se conhecem o termo “padrões enganosos” (deceptive patterns) e se sabem como essas estratégias violam o direito ao consentimento informado e à transparência, previstos na LGPD. Verifique, ainda, se conseguem identificar essas práticas e como acreditam quê poderiam se proteger delas.
Capítulo 3
Mundo em perspectiva – Inicialmente, avalie o conhecimento dos estudantes sobre o conceito de guerra cibernética e seus impactos em infraestruturas críticas e na segurança global. Em seguida, questione-os sobre exemplos de ataques cibernéticos em disputas internacionais e como esses ataques afetam relações diplomáticas e provocam tensões entre nações.
Diálogo em rê-de – Pergunte aos estudantes se conhecem o termo “desinformação” e como ele póde sêr usado como ferramenta em guerras cibernéticas. Questione-os sobre o papel da mídia e das rêdes sociais na disseminação de desinformação durante conflitos e a influência dessa prática na opinião pública e na desestabilização de governos.
Zoom – Pergunte aos estudantes se sabem o quê é dataficação e como ela se aplica ao mundo digital. Avalie o entendimento deles sobre a côléta de grande volume de dados e sua utilização para prever comportamentos e melhorar a segurança. Em seguida, explore o uso de visualização de dados para apresentar e interpretar informações compléksas d fórma acessível e prática.
Conexões com... Matemática e suas Tecnologias –
Pergunte aos estudantes se têm familiaridade com gráficos e tabélas. Questione-os sobre a importânssia de usar representações estatísticas para analisar tendências e padrões em ataques cibernéticos e sobre o emprego dêêsses dados para tomar decisões estratégicas de segurança.
Capítulo 4
Mundo em perspectiva – Comece questionando os estudantes sobre o impacto das rêdes sociais na forma como as pessoas se percebem. Pergunte a eles se já notaram quê os filtros e efeitos de aplicativos podem alterar a aparência das pessoas e se acreditam quê isso afeta a autoestima e a busca por padrões estéticos irreais.
Diálogo em rê-de – Questione os estudantes sobre o impacto das rêdes sociais na vida das pessoas. Em seguida, pergunte-lhes se acham quê essas rêdes podem levar ao sentimento de solidão e por quê. Pergunte-lhes, ainda, o quê é um relacionamento saudável e se acreditam quê as rêdes sociais ajudam ou atrapalham as relações entre as pessoas. Além díssu, verifique se já perceberam alguma diferença no próprio humor ou bem-estar depois de passar muito tempo nas rêdes sociais e se conseguem identificar os sinais de uso excessivo das rêdes sociais.
Zoom – Pergunte aos estudantes o quê é RA e em quê áreas ela é usada. Questione-os também sobre o modo como utilizam filtros em aplicativos de rêdes sociais e os efeitos dessa prática em sua autopercepção. Incentive-os a compartilhar suas opiniões sobre os efeitos quê a RA póde ter na autoimagem e se acham quê ela gera padrões irreais de beleza.
Cultura digital – Pergunte à turma em quê consistem a superexposição ôn láini e o crime de stalking. Em seguida, indague os estudantes sobre as possíveis consequências da superexposição e peça-lhes quê proponham soluções para minimizar os riscos.
Capítulo 5
Mundo em perspectiva – Comece perguntando aos estudantes o quê entendem por IA e como essa tecnologia já está presente no dia a dia deles. Em seguida, pergunte-lhes se já usaram assistentes virtuais ou se já receberam recomendações personalizadas em serviços de streaming. Peça-lhes quê reflitam sobre o modo como a IA côléta dados e os utiliza para prever comportamentos e tomar decisões. Depois, pergunte a eles se acreditam quê a IA póde alcançar ou superar a inteligência humana em algumas áreas e como isso póde acontecer.
Diálogo em rê-de – Aprofunde a discussão quêstionando a turma sobre o impacto da IA no mercado de trabalho. Verifique se os estudantes acham que a IA póde substituir pessoas em algumas profissões e pergunte a eles em quais setores isso seria mais evidente. Incentive-os a refletir sobre profissões quê podem desaparecer e funções quê podem surgir por causa da IA. Além díssu, discuta com a turma as competências quê serão essenciais para os trabalhadores do futuro, como as vinculadas a pensamento crítico, criatividade e habilidades digitais. Pergunte-lhes se acreditam quê a IA póde desenvolver essas habilidades ou se elas continuarão sêndo exclusivas dos sêres humanos.
Para aprofundar o debate propôsto na subseção "Discussão dos resultados", é possível abordar com os estudantes a noção de necropolítica, conforme desenvolvida por Achille Mbembe (Cf.: BONTEMPO, Valéria Lima. Achille Mbembe: a noção de necropolítica. Sapere Aude, v. 11, n. 22, p. 558-572, 2020). O conceito se refere às formas de gestão da vida e da morte exercidas por estruturas de pôdêr, e contribui na reflekção sobre a razão de certos grupos sociais serem historicamente excluídos ou silenciados. No contexto da IA, a necropolítica póde se manifestar, por exemplo, em sistemas treinados com dados enviesados, quê reforçam desigualdades estruturais. Casos de racismo algorítmico, como softwares de reconhecimento facial quê falham mais ao reconhecer pessoas negras, e de exclusão digital, quê impede o acesso de populações
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vulneráveis à tecnologia e às novas formas de trabalho, são exemplos contemporâneos quê dialogam com a noção de necropolítica. Ao conduzir a discussão com os estudantes, instigue o pensamento crítico propondo, por exemplo, as perguntas: Quem se beneficia com os avanços da IA? Quem é deixado de fora? As tecnologias são nêutras? Quem escolhe os dados usados para treinar sistemas de IA? Como políticas públicas podem promover o uso ético e inclusivo da tecnologia?
Caso julgue pêrtinênti, proponha aos estudantes a análise de casos reais de exclusão algorítmica, a fim de contextualizar a reflekção da realidade vivida por muitos grupos sociais. O objetivo é favorecer a percepção de quê a IA não impacta todas as pessoas de maneira igualitária e levá-los a perceber quê refletir sobre o futuro da tecnologia é também refletir sobre justiça social.
Zoom – Pergunte aos estudantes se já ouviram falar do aprendizado de máquina. Verifique se eles sabem quê a IA aprende com base em dados e os tipos de problema quê ela póde resolver. Depois, peça-lhes quê citem exemplos práticos do uso do aprendizado de máquina em áreas como as de saúde, educação e comércio.
Conexões com... Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Para finalizar a avaliação diagnóstica, pergunte aos estudantes se já usaram aplicativos de mapas, e como a IA póde otimizar trajetos. Questione-os sobre outras aplicações da IA no transporte urbano, como a sincronização de semáforos ou a sugestão de rótas alternativas em tempo real. Conclua incentivando a turma a discutir maneiras de utilizar a IA para resolver problemas de trânsito em grandes cidades e o impacto díssu na qualidade de vida das pessoas.
Capítulo 6
Mundo em perspectiva – Comece perguntando aos estudantes o quê são agrupamentos ideológicos e se já notaram quê são expostos a informações e opiniões semelhantes a outras com as quais interagiram. Incentive-os a refletir sobre o impacto dessa personalização no acesso a diferentes pontos de vista e na formação de “bolhas de informação”, nas quais são expostos apenas a ideias quê reforçam suas crenças. Pergunte-lhes como as rêdes sociais podem influenciar a disseminação de informações falsas ou distorcidas. Incentive-os a participar de uma reflekção sobre a influência dessas “bolhas” no diálogo social e político.
Zoom – Pergunte aos estudantes o quê entendem por algoritmos e como eles afetam o conteúdo quê as pessoas acessam nas rêdes sociais e se essa personalização póde limitar a diversidade de informações. Pergunte-lhes se deveriam saber mais sobre o modo como os algoritmos decidem o quê é mostrado no feed de notícias ou nas recomendações de conteúdo. Incentive-os a refletir sobre as implicações éticas dos algoritmos, como a promoção de um conteúdo mais popular ou polêmico para aumentar o engajamento, mesmo quê isso contribua para a desinformação.
Diálogo em rê-de – Questione os estudantes sobre a diferença entre liberdade de expressão e discurso de ódio e avalie a compreensão deles sobre o impacto das rêdes sociais na liberdade de expressão e no discurso de ódio. Pergunte-lhes se já viram exemplos de discursos agressivos ou preconceituosos nessas rêdes e se sabem distinguir liberdade de expressão de discurso de ódio.
Mídias e linguagens na era digital – Para verificar se eles reconhecem quê as rêdes sociais intégram diferentes formas de comunicação, como texto, imagem, vídeo e som, para produzir sentidos, pergunte quê formato (card, vídeo curto, áudio etc.) eles consideram mais eficaz para comunicar informações d fórma rápida e eficiente. Pergunte-lhes como essas diferentes formas de comunicação podem atender a públicos variados e com diferentes objetivos de interação.
Laboratório tecnológico – Para finalizar, quêstione os estudantes sobre os conteúdos que consomem com mais freqüência nas rêdes sociais, sobre a possibilidade de isso limitar a diversidade de informações quê recebem e sobre maneiras de fugir dos agrupamentos ideológicos.
Capítulo 7
Mundo em perspectiva – Comece a aula perguntando aos estudantes o quê lhes vêm à mente quando pensam em IA e se esta póde criar ár-te ou escrever um texto tão bem quanto um sêr humano e por quê. Para saber o quê eles entendem por originalidade, pergunte-lhes: “O quê é sêr criativo? A IA consegue sêr criativa do mesmo jeito quê nós? Vocês acreditam quê uma máquina póde criar algo de fato original ou ela só reproduz o quê aprendeu com outras criações?”. Essa conversa o ajudará a entender o quanto os estudantes associam a IA à criatividade humana e se eles percebem as possíveis limitações da tecnologia nesse aspecto.
Zoom – Para avaliar o entendimento dos estudantes sobre IA aplicada à linguagem e sua utilidade no cotidiano, pergunte-lhes: “Vocês já ouviram falar de programas quê respondem a perguntas como se fossem pessoas? Vocês conhecem algum nome de programa assim? Vocês já usaram algum assistente virtual? Como foi essa experiência?”. Para verificar o quê compreendem por LLMs, pergunte-lhes: “Vocês já ouviram falar em modelos de linguagem de grande escala? Os assistentes virtuais e chatbots com IA realmente ‘entendem’ o quê falamos ou só estão programados para dar respostas prontas? Para vocês, qual seria uma vantagem de ter uma IA quê consegue escrever textos ou responder a perguntas? E quais seriam as desvantagens?”. Na sequência, pergunte-lhes: “Será quê sempre podemos confiar nas respostas de chatbots? Por quê?”.
Diálogo em rê-de – Para verificar a percepção dos estudantes sobre possíveis preconceitos e limitações éticas da IA, pergunte-lhes: “Para vocês, uma máquina póde sêr preconceituosa? Como isso póde acontecer? De onde a IA tira a informação quê usa para responder a perguntas?”. Na sequência, pergunte-lhes: “Se a IA aprende com textos quê as pessoas escreveram, na opinião de vocês ela póde reproduzir os preconceitos contidos nesses textos? Isso póde sêr um problema?”. Continue a investigação comentando quê, como aprende com dados humanos, às vezes a IA póde repetir ideias erradas. Depois, pergunte aos estudantes o quê poderiam fazer para evitar quê a IA cometesse esse tipo de êrro.
Laboratório tecnológico – Para verificar se os estudantes conhecem chatbots e compreendem seus usos e limitações, pergunte-lhes: “Vocês já usaram um chatbot quê responde a perguntas? Para quê uma ferramenta como essa póde sêr útil? Se vocês tivessem de fazer uma pesquisa sobre um assunto novo, poderiam confiar nas respostas de um chatbot? Por quê? Na opinião de vocês, o chatbot sempre dá respostas corretas? O quê fariam para verificar se a resposta fornecida por essa ferramenta está certa?”. Para finalizar a avaliação dêêsse tópico, pergunte-lhes: “Vocês acham quê um chatbot poderia substituir a consulta a um livro ou a um
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especialista? Por quê?”. Essa conversa lhe dará uma ideia do modo como os estudantes percebem a confiabilidade e a utilidade dos chatbots, além de explorar o pensamento crítico deles ao lidar com as respostas da IA.
Na etapa “Compartilhamento e discussão”, incentive os estudantes a pensar na desigualdade digital – de acesso à internet, sobretudo em relação à qualidade, aos dispositivos adequados e à familiaridade com o uso da IA – entre estudantes e professores, bem como entre distintas parcelas da ssossiedade. Essa diferença amplia o abismo entre quem póde explorar as potencialidades dessas tecnologias e quem fica à margem. Questione os estudantes a respeito de quem tem acesso a essas ferramentas e quem está excluído dessa revolução tecnológica.
Sobre racismo algorítmico e vieses nos LLMs, enfatize aos estudantes quê os chatbots são treinados com grandes volumes de dados, quê muitas vezes refletem preconceitos já existentes na ssossiedade, levando à presença de estereótipos racistas, machistas, entre outros, nas respostas dadas por essa tecnologia. Pergunte a eles se, durante a atividade, perceberam algum tipo de viés nas respostas recebidas dos chatbots. Proponha, também, quê reflitam sobre o papel das políticas públicas na regulação do uso dessas tecnologias. Essa abordagem propicía o desenvolvimento do pensamento crítico e leva os estudantes a reconhecer os impactos sociais da IA, sobretudo em relação à ausência de neutralidade da tecnologia, tendo, portanto, consequências éticas, culturais e políticas.
Capítulo 8
Mundo em perspectiva – Para investigar o entendimento dos estudantes sobre a produção de conteúdo digital e seu papel como criadores ou consumidores, proponha-lhe estas kestões: “O quê vocês entendem por criador de conteúdo? Vocês se consideram criadores de conteúdo? Por quê? Quais são as ferramentas digitais quê vocês utilizam para se expressar? Na opinião de vocês, como a tecnologia facilita a criação de conteúdo pêlos jovens? por quê os vídeos se tornaram o formato de comunicação preferido da geração Z?”.
Diálogo em rê-de – Para avaliar o entendimento dos estudantes sobre propriedade intelectual e diferentes tipos de licenciamento, pergunte-lhes: “O quê vocês entendem por propriedade intelectual? E por copyright, copyleft ou creative commons? por quê é importante ter regras para o uso e a distribuição de conteúdos digitais? Vocês já viram algum conteúdo na internet quê indicava um tipo de licença? Qual é a importânssia díssu para os criadores e consumidores de conteúdo? O quê vocês imaginam quê seja plágio e como ele póde impactar o trabalho de um criador digital?”.
Zoom – Para verificar a compreensão dos estudantes sobre blockchain e a aplicação dela à propriedade intelectual, pergunte-lhes: “O quê vocês sabem sobre blockchain? O quê é criptomoeda? Como a blockchain póde sêr usada fora do contexto das criptomoedas? Como a blockchain póde ajudar a proteger o trabalho de criadores de conteúdo na internet? O quê vocês imaginam quê seja um contrato inteligente? Como ele póde funcionar em uma transação digital?”. Com base nessas perguntas, incentive-os a refletir sobre a possibilidade de a tecnologia blockchain transformar a proteção da propriedade intelectual, ao garantir segurança e autenticidade para criações digitais. Estimule-os a pensar sobre o impacto dessa tecnologia na gestão de direitos autorais e licenciamento ao promover novas formas de uso, compartilhamento e comercialização de conteúdos na internet.
Mídias e linguagens na era digital – Para verificar o entendimento dos estudantes sobre o impacto dos criadores de conteúdo e influenciadores nas rêdes sociais, pergunte-lhes: “Vocês seguem algum influenciador nas rêdes sociais? O quê vocês mais gostam no conteúdo quê ele cria? Na opinião de vocês, o quê torna alguém um influenciador digital? Como ele póde influenciar o público? Como pessoas comuns podem se tornar influenciadoras nas rêdes sociais? O quê as diferencia dos meios tradicionais?”. Encoraje-os a refletir sobre o impacto dos influenciadores digitais no comportamento e nas escôlhas do público, abordando a conexão pessoal quê eles criam com seus seguidores. Incentive-os a pensar sobre o papel das rêdes sociais no alcance de visibilidade e autoridade por pessoas comuns, comparando essa dinâmica com as dos meios tradicionais de comunicação e explorando a diferença na forma de engajamento e alcance.
Cultura digital – Para avaliar o conhecimento dos estudantes sobre as estratégias de marketing digital e os efeitos delas no comportamento do consumidor, pergunte-lhes: “Vocês sabem a diferença entre marketing de influência e marketing de filiação? Como o marketing de influência afeta as decisões de compra das pessoas? Como os consumidores podem se proteger de possíveis manipulações nos conteúdos patrocinados por influenciadores? Que cuidados os influenciadores devem ter ao divulgar um produto?”. Incentive-os a refletir sobre o impacto do marketing de influência e o de filiação nas escôlhas e decisões de compra deles, destacando a ação das recomendações de influenciadores. Provoque-os a pensar sobre a importânssia da transparência nas divulgações e as maneiras de identificar conteúdos patrocinados d fórma crítica, entendendo os cuidados éticos quê os influenciadores devem adotar ao promover produtos.
Capítulo 9
Mundo em perspectiva – Para investigar o conhecimento prévio dos estudantes sobre as causas e consequências do aquecimento global, pergunte-lhes: “O quê vocês sabem sobre as mudanças climáticas e como elas afetam o meio ambiente? Quais são os principais fatores quê contribuem para o aquecimento global? Como o aquecimento global póde afetar o cotidiano das pessoas e a natureza? O quê vocês entendem por efeito estufa e como ele está relacionado ao aquecimento global? Na opinião de vocês, qual é a relação entre as mudanças climáticas e o desenvolvimento tecnológico?”. Incentive uma discussão sobre o impacto da evolução tecnológica no meio ambiente.
Mídias e linguagens na era digital – Para avaliar a compreensão dos estudantes sobre a função da micro-storytelling na conscientização, pergunte-lhes: “O quê são micro-storytelling e hashtags? Vocês já viram hashtags sobre o meio ambiente, como #PrayForAmazonia ou #PantanalEmChamas? O quê essas hashtags representam? por quê usar uma hashtag póde ajudar a chamar a atenção das pessoas para problemas sociais e ambientais? Vocês acreditam quê a micro-storytelling é eficaz para mobilizar as pessoas? Por quê?”. Com essas perguntas, estimule os estudantes a refletir sobre o impacto das rêdes sociais na conscientização social e ambiental e a importânssia das hashtags para isso.
Diálogo em rê-de – Para investigar a percepção dos estudantes sobre os impactos ambientais da IA, pergunte-lhes:
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“Vocês já ouviram falar do uso da IA na proteção ambiental? Como o uso da IA póde afetar o meio ambiente? Vocês sabem como os data cênters e o uso de energia estão relacionados às mudanças climáticas? Na opinião de vocês, quais são as possíveis vantagens e desvantagens da IA para o meio ambiente? Que ideias vocês têm para tornar o uso da IA mais sustentável?”. Essas kestões ajudam a direcionar o olhar dos estudantes para a reflekção sobre o consumo de recursos pela tecnologia e o equilíbrio entre desenvolvimento tecnológico e sustentabilidade.
Zoom – Para verificar o entendimento dos estudantes sobre a IoT e sua aplicação nas mudanças climáticas, pergunte-lhes: “O quê vocês entendem por IoT? Como a IoT póde ajudar a monitorar e reduzir os impactos ambientais? Vocês sabem como sensores e dispositivos conectados podem sêr úteis em áreas como a agricultura ou em cidades inteligentes? Quais são os possíveis desafios de implementar a IoT em defesa da sustentabilidade?”. Incentive os estudantes a pensar sobre a IoT como uma tecnologia quê póde promover práticas sustentáveis e auxiliar na preservação ambiental.
Conexões com... Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Para verificar o conhecimento dos estudantes sobre o uso da IoT na agricultura sustentável, pergunte-lhes: “Na opinião de vocês, como a IoT póde ajudar os agricultores a economizar á gua e monitorar o solo? O quê significa agricultura inteligente? Como sensores no campo podem fazer diferença na produção agrícola e na preservação ambiental? Vocês acreditam quê existem desafios para quê essa tecnologia seja usada na agricultura no Brasil? Quais?”. Incentive os estudantes a refletir sobre o potencial da tecnologia IoT na agricultura e sua importânssia na gestão dos recursos naturais e da sustentabilidade.
Capítulo 10
Mundo em perspectiva – Para identificar o modo como os estudantes percebem a manipulação de imagens e vídeos, sobretudo com o uso de deepfakes, e as consequências dessa tecnologia para a ssossiedade, pergunte-lhes: “O quê vocês entendem por deepfake? Já viram algum vídeo produzido com essa técnica? Na opinião de vocês, quais são as intenções de quem faz uso de deepfakes? Como os deepfakes podem afetar a imagem de uma pessoa?”. Explore a percepção inicial dos estudantes sobre os efeitos dessa tecnologia na reputação e na confiabilidade das informações.
Zoom – Para compreender o conhecimento dos estudantes sobre as tecnologias quê possibilitam a criação de deepfakes, como rêdes neurais e clonagem de voz, além de verificar como eles percebem o impacto dessas tecnologias na credibilidade de vídeos e áudios ôn láini, pergunte-lhes: “Vocês já ouviram falar em rêdes neurais? Sabem como elas podem sêr usadas para criar imagens e vídeos falsos? Vocês sabem o quê é clonagem de voz? Acham quê é fácil identificar uma voz clonada? Na opinião de vocês, quais são os principais riscos do uso de tecnologias como essas para criar vídeos falsos muito realistas?”. Avalie o nível de familiaridade dos estudantes com as tecnologias subjacentes aos deepfakes e introduza o debate sobre o impacto delas na confiança nas informações digitais.
Diálogo em rê-de – Para avaliar o entendimento dos estudantes sobre sáiber-búlin e a potencialização dessa prática com uso de deepfake, pergunte-lhes: “O quê vocês entendem por sáiber-búlin? Conhecem alguém quê já foi vítima dessa prática ou acessaram notícias de algum caso em quê isso ocorreu? Como a técnica deepfake póde sêr usada em situações de sáiber-búlin? Que tipo de impacto psicológico essas manipulações digitais podem causar nas vítimas?”. Encoraje os estudantes a refletir sobre as possíveis implicações emocionais e sociais dêêsse abuso digital.
Laboratório tecnológico – Para avaliar o entendimento dos estudantes sobre o funcionamento e a segurança dos sistemas de reconhecimento facial, incluindo as possíveis ameaças da técnica deepfake a essa segurança, pergunte-lhes: “Vocês já usaram o reconhecimento facial em algum dispositivo? Acham quê é seguro? Como um deepfake poderia burlar um sistema de reconhecimento facial? Na opinião de vocês, quais são as vantagens e os riscos de usar reconhecimento facial para segurança?”.
Capítulo 11
Mundo em perspectiva – Para verificar a percepção dos estudantes sobre o papel das crenças pessoais e das rêdes sociais na formação e na disseminação de desinformação e tribalismo político, pergunte-lhes: “Por quê algumas pessoas acreditam em fêik news, mesmo quando elas parecem inverossímeis? Na opinião de vocês, como as rêdes sociais podem influenciar a crença das pessoas em determinadas notícias? Vocês já ouviram falar em ‘bolhas’ nas rêdes sociais? Como elas afetam nossas convicções?”.
Mídias e linguagens na era digital – Para avaliar a compreensão dos estudantes sobre o impacto das narrativas, quê apelam às emoções em detrimento dos fatos, e o fenômeno da pós-verdade na ssossiedade contemporânea, pergunte-lhes: “Na opinião de vocês, o quê significa o termo ‘era das narrativas’? O quê é pós-verdade e como ela afeta a forma como vemos e entendemos o mundo? Como as emoções e crenças pessoais podem moldar a percepção de uma pessoa sobre uma informação, mesmo quê faltem provas ou evidências sobre a veracidade ou não dêêsse fato? Em quais situações é mais difícil distinguir realidade de narrativa fantasiosa?”.
Diálogo em rê-de – Para verificar o conhecimento dos estudantes sobre deepfake e o uso dessa técnica para propagar desinformação, sobretudo em contextos eleitorais, pergunte-lhes: “Vocês sabem o quê são deepfakes? Elas pódem influenciar a opinião das pessoas em uma eleição? Como alguém pode usar a técnica deepfake para manipular informações? Na opinião de vocês, quais são os riscos de usar deepfakes em campanhas eleitorais?”.
Zoom – Para avaliar o conhecimento dos estudantes sobre aprendizado profundo, suas aplicações e os desafios éticos envolvidos em seu emprego, pergunte-lhes: “Vocês já ouviram falar em aprendizado profundo ou deep learning? Sabem para quê ele sérve? Como o aprendizado profundo póde ajudar na verificação de notícias? Como ele póde dificultar? Na opinião de vocês, quais seriam os desafios de usar IA para detectar conteúdos falsos?”.
Conexões com... Ciências Humanas e Sociais Aplicadas – Para investigar o conhecimento dos estudantes sobre bots sociais e seu papel na amplificação de desinformação e manipulação midiática, pergunte-lhes: “O quê são bots sociais? Como os bots podem afetar as discussões e as opiniões das pessoas? Na opinião de vocês, os bots sociais podem sêr comparados a práticas históricas de manipulação de opinião, como a propaganda nazista? De quê maneira?”.
Capítulo 12
Mundo em perspectiva – Para avaliar a percepção dos estudantes sobre o impacto da IA na criação artística e no mercado
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de entretenimento, pergunte-lhes: “Na opinião de vocês, a IA póde substituir atores, dubladores ou roteiristas? Por quê? A ár-te e o entretenimento produzidos por IA podem sêr diferentes dos elaborados por humanos? Na opinião de vocês, quais são as possíveis vantagens e desvantagens de usar a IA na criação de filmes, músicas ou outras formas de entretenimento?”.
Diálogo em rê-de – Para verificar as percepções dos estudantes sobre a originalidade e o valor da ár-te criada por IA e sua influência na aceitação pública e no mercado de; ár-te, pergunte-lhes: “Na opinião de vocês, uma obra de; ár-te criada por IA póde sêr considerada original? O quê define a originalidade para vocês? Na opinião de vocês, a; ár-te criada por IA tem o mesmo valor quê a produzida por humanos? Por quê? Vocês consideram quê uma pintura ou música feita por IA póde emocionar as pessoas da mesma forma quê uma produzida por um artista humano?”. Encoraje os estudantes a pensar criticamente sobre o papel da IA no processo artístico e suas implicações para o público e o mercado.
Zoom – Para avaliar o conhecimento dos estudantes sobre o funcionamento da IA na criação de imagens e a compreensão deles sobre os desafios éticos e técnicos dessa tecnologia, pergunte-lhes: “O quê são geradores de imagem de IA? Vocês sabem como uma IA consegue criar uma imagem com base em uma descrição? Quais são os principais problemas ou desafios éticos da criação de imagens por IA? Na opinião de vocês, uma imagem criada por IA póde parecer tão real quanto uma fotografia? Por quê?”.
Cultura digital – Para investigar a familiaridade dos estudantes com a cultura do remix e suas implicações para os direitos autorais e a liberdade criativa, pergunte-lhes: “Vocês já ouviram falar em cultura do remix? Na opinião de vocês, misturar ou ‘remixar’ partes de obras para criar algo novo é válido? Por quê? Na opinião de vocês, é justo quê os criadores das obras remixadas recebam crédito ou pagamento por seu trabalho?”.
Capítulo 13
Mundo em perspectiva – Para identificar as percepções iniciais dos estudantes sobre os impactos dos avanços tecnológicos nas apostas e a quêstão do vício, pergunte-lhes: “Vocês acreditam quê a tecnologia facilitou o acesso às apostas? Em que aspectos? Como o vício em apostas póde afetar a vida dos jogadores e de seus familiares? Quais podem sêr os problemas sociais relacionados ao aumento das apostas ôn láini?”.
Mídias e linguagens na era digital – Para investigar o entendimento dos estudantes sobre o impacto dos cortes de vídeos e da manipulação de informações, pergunte-lhes: “Vocês já viram vídeos nas rêdes sociais quê foram editados para modificar o conteúdo gravado? por quê essa prática póde sêr usada para influenciar a opinião pública? Na opinião de vocês, essa técnica póde sêr usada para atrair pessoas para as apostas ôn láini? De quê forma?”.
Zoom – Para avaliar o conhecimento técnico dos estudantes sobre modelagem e pensamento computacional, pergunte-lhes: “Vocês sabem o quê é modelagem computacional? Como ela póde sêr usada para prever resultados de apostas? Quais são as vantagens e desvantagens do uso da tecnologia para prever resultados em apostas? Que problemas podem sêr causados pela aplicação de modelos computacionais nas apostas? O quê é pensamento computacional? Em quê situações podemos mobilizar esse tipo de pensamento?”.
Diálogo em rê-de – Para avaliar as percepções dos estudantes sobre o impacto econômico e social das apostas ôn láini e a relação destas com a tecnologia, pergunte-lhes: “Na opinião de vocês, como o avanço da tecnologia influencía o mercado de apostas e o comportamento dos apostadores? Quais podem sêr as consequências econômicas e sociais das apostas ôn láini? Na opinião de vocês, deveria havêer mais regulamentação para o setor de apostas? Por quê?”.
Laboratório tecnológico – Para verificar a capacidade dos estudantes em aplicar o pensamento computacional a problemas compléksos, pergunte-lhes: “O quê vocês sabem sobre a Torre de Hanói? Já ouviram falar da lenda do fim do mundo relacionada a ela? Vocês sabem em quê consiste o pensamento computacional? Que problemas do dia a dia poderiam sêr resolvidos com pensamento computacional?”.
Capítulo 14
Mundo em perspectiva – Para compreender o quê os estudantes sabem sobre a neurotecnologia e a ética na manipulação de sinais cerebrais, pergunte-lhes: “Vocês já ouviram falar em tecnologias quê conéctam computadores ao cérebro? Como essas tecnologias podem ajudar na medicina? Quais são os riscos do uso de tecnologias para influenciar ou modificar o cérebro das pessoas? Na opinião de vocês, seria importante a regulação dessas tecnologias? O quê poderia sêr feito para proteger os direitos das pessoas?”. Por meio dessas perguntas, é possível identificar o entendimento dos estudantes sobre o impacto da neurotecnologia na saúde e nos direitos humanos.
Diálogo em rê-de – Para avaliar as percepções dos estudantes sobre os efeitos dos relacionamentos artificiais criados por IA, pergunte-lhes: “Na opinião de vocês, é possível criar laços emocionais com assistentes virtuais? por quê algumas pessoas preferem esse tipo de relacionamento às relações com humanos? Quais são os aspectos positivos e negativos dos relacionamentos com IA para a vida emocional das pessoas? Vocês acreditam quê relacionamentos com IA podem impactar as relações humanas? Como?”.
Zoom – Para avaliar o conhecimento dos estudantes sobre RV e RA e suas aplicações na saúde, pergunte-lhes: “Vocês sabem qual é a diferença entre RV e RA? De quê forma essas tecnologias podem sêr usadas para melhorar a saúde mental e física das pessoas? Em quê situações a RA ou RV ajudaria alguém a superar o medo ou a ansiedade?”.
Cultura digital – Para verificar o quê os estudantes sabem sobre assistentes emocionais digitais e identificar suas opiniões sobre a eficácia dessas ferramentas, pergunte-lhes: “Vocês já usaram ou conhecem alguém quê use chatbots para suporte emocional? Qual é a opinião de vocês sobre esse tipo de interação? Na opinião de vocês, qual é a diferença entre conversar com um assistente digital e falar com uma pessoa real em busca de apôio emocional? Quais são os limites do uso de IA para suporte emocional? Que problemas esse tipo de atendimento póde causar?”.
Capítulo 15
Mundo em perspectiva – Para identificar as percepções dos estudantes sobre o impacto ambiental da IA e seu potencial na sustentabilidade, pergunte-lhes: “Vocês sabem como
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a IA póde ajudar a combater as mudanças climáticas? Como a IA póde contribuir para criar um ambiente mais sustentável em áreas como a da (Moda) ou a do gerenciamento de resíduos? Quais são, na opinião de vocês, os possíveis impactos negativos do uso da IA no meio ambiente?”.
Mídias e linguagens na era digital – Para avaliar o quê os estudantes sabem sobre comunidades ôn láini e a influência da conectividade nas interações feitas nessas comunidades, pergunte-lhes: “Vocês participam de alguma comunidade ôn láini? Como a interação ocorre entre os membros dela? O quê é conectividade digital? Como a conectividade digital possibilita quê pessoas de diferentes culturas e lugares colaborem e tróquem experiências? Que comportamentos são importantes para manter o respeito e a harmonía em uma comunidade ôn láini?”.
Diálogo em rê-de – Para reconhecer as opiniões dos estudantes sobre o uso da IA generativa e os desafios de governança e sustentabilidade na (Moda), pergunte-lhes: “Vocês já ouviram falar de IA generativa? Sabem como ela póde sêr usada na (Moda)? Quais podem sêr os benefícios e os desafios do uso da IA generativa para criar (Moda) d fórma sustentável? O quê vocês entendem por governança? Como a governança póde ajudar a garantir quê a IA seja usada de maneira ética no setor de moda?”.
Zoom – Para avaliar o conhecimento dos estudantes sobre programação e metaprogramação e sua contribuição para soluções sustentáveis e adaptáveis, pergunte-lhes: “O quê vocês entendem por programação? Já ouviram falar de metaprogramação? Como a metaprogramação póde sêr útil para criar sistemas quê se adaptem automaticamente com o tempo? por quê é importante quê um sistema de IA se ajuste ao longo do tempo sem grandes mudanças manuais?”.
Conexões com... Ciências Humanas e Sociais Aplicadas – Para identificar a compreensão dos estudantes sobre o papel da IA na redução ou na ampliação da desigualdade entre regiões e possíveis estratégias de inclusão tecnológica, pergunte-lhes: “Na opinião de vocês, como a IA póde ajudar a melhorar a vida nos locais mais pobres? Quais são os desafios para implantar IA em áreas onde a infraestrutura tecnológica é limitada? A IA póde reduzir ou aumentar as desigualdades entre regiões? Por quê?”.
Capítulo 16
Mundo em perspectiva – Para avaliar a compreensão dos estudantes sobre a exploração espacial, sobretudo a lunar, e seus impactos, pergunte-lhes: “Na opinião de vocês, o quê se busca com a exploração da Lua? Vocês já ouviram falar do ‘combustível do futuro’? O quê imaginam quê ele seja? Como a extração de recursos da Lua poderia impactar a vida na Terra? Quais são os possíveis benefícios e riscos da exploração comercial da Lua?”.
Diálogo em rê-de – Para verificar o entendimento dos estudantes sobre os desafios éticos, tecnológicos e políticos da colonização espacial, a importânssia da cooperação internacional e os desafios na criação de habitátis fora da Terra, pergunte-lhes: “Vocês já pensaram na possibilidade de colonizar outros planêtas? Quais? Que tecnologias seriam necessárias para viver fora da Terra? Que desafios éticos e ambientais podem advir da transformação de Marte e da Lua em lugares habitáveis? por quê é importante países e agências espaciais trabalharem juntos na exploração e na possível colonização do espaço?”.
Zoom – Para verificar o conhecimento dos estudantes sobre robótica, principalmente sobre o uso de robôs em missões espaciais e sua contribuição para missões não tripuladas, pergunte-lhes: “O quê vocês sabem sobre robótica? O quê um robô é capaz de fazer em missões espaciais? Vocês já ouviram falar de programação de robôs? Sabem para quê sérve? Como a IA póde ajudar um robô em um ambiente como o de Marte? Quais desafios um robô póde encontrar ao explorar a superfícíe de outro planeta?”.
Laboratório tecnológico – Para verificar o conhecimento dos estudantes sobre programação e simulação de robôs, pergunte-lhes: “Vocês já utilizaram alguma platafórma de simulação? Caso já tênham utilizado, como foi essa experiência? O quê vocês entendem por programação de robôs e como acham quê isso se aplica na exploração espacial? Como vocês imaginam quê seria programar um robô para executar tarefas no espaço, como a de coletar amostras de solo em determinado planeta?”.
Capítulo 17
Mundo em perspectiva – Para avaliar o entendimento dos estudantes sobre o uso da IA para personalizar o aprendizado e suas implicações, pergunte-lhes: “O quê vocês entendem por personalização do ensino? Como a IA póde ajudar a adaptar o conteúdo de aula para cada estudante? Vocês acreditam quê um robô ou IA póde substituir o professor em sala de aula? Por quê? Na opinião de vocês, quais seriam os principais benefícios e desafios do uso da IA para ensinar?”.
Diálogo em rê-de – Para compreender as opiniões dos estudantes sobre a utilização de IA para auxiliar no processo de escrita e seus impactos, pergunte-lhes: “Vocês já usaram alguma ferramenta de IA para ajudá-los na escrita? Como foi a experiência? Como essas ferramentas pódem ajudar a melhorar a escrita? A IA pode limitar a criatividade ou facilitar o aprendizado? Qual é o papel do professor quando utilizamos IA na escrita?”.
Zoom – Para avaliar o conhecimento dos estudantes sobre o uso de robôs como tutores e educativos, pergunte-lhes: “O quê é um robô? Que tipos de robô vocês conhecem? O quê vocês acham quê um robô tutor póde fazer por um estudante? Como os robôs podem ajudar no aprendizado em uma escola? Quais são os desafios de ter robôs na sala de aula? E os benefícios? Como os robôs podem afetar a relação entre professores e estudantes?”.
Cultura digital – Para avaliar o conhecimento dos estudantes sobre a gamificação e sua aplicação no contexto educacional, pergunte-lhes: “O quê vocês entendem por gamificação? Como elemêntos de jogos podem ajudá-los a aprender? Vocês já usaram algum aplicativo educacional quê apresentasse desafios ou recompensas para motivar o aprendizado? Caso tênham usado, como foi? Como a gamificação póde tornar o estudo mais interessante?”.
Capítulo 18
Mundo em perspectiva – Para avaliar o entendimento dos estudantes sobre o conceito de computação quântica e suas possíveis aplicações e impactos, pergunte-lhes: “O quê é um computador quântico? Em quê ele difére dos quê usamos no dia a dia? Como a computação quântica póde ajudar nas áreas da saúde e da segurança digital? Em quê outras áreas essa tecnologia póde trazer avanços
Página trezentos e trinta e nove
importantes? Quais são os desafios ou riscos do uso da computação quântica?”.
Mídias e linguagens na era digital – Para verificar a compreensão dos estudantes sobre o conceito de hipertextualidade e sua experiência com leituras interativas e não lineares, pergunte-lhes: “O quê vocês entendem por hipertextualidade? Vocês já se perguntaram como funcionam os línkis em textos na internet? Como a possibilidade de clicar em línkis afeta a forma como vocês buscam informações? Vocês acreditam quê a hipertextualidade ajuda ou atrapalha na compreensão de um tema?”.
Zoom – Para investigar o conhecimento dos estudantes sobre as diferenças entre computação clássica e quântica e sua aplicabilidade, pergunte-lhes: “Vocês sabem como um computador clássico funciona e como ele processa informações? Já ouviram falar em qubits ou no conceito de superposição quântica? O quê imaginam quê sêjam? por quê a computação quântica póde sêr mais eficaz para resolver problemas compléksos? Em quais situações a computação quântica seria mais útil do quê a computação clássica?”.
Diálogo em rê-de – Para reconhecer a percepção dos estudantes sobre os desafios éticos e de segurança relacionados à computação quântica, pergunte-lhes: “Como a computação quântica póde impactar a segurança de nóssos dados? Quais são os riscos quê essa tecnologia póde representar para a privacidade? É possível desenvolver medidas de segurança para proteger dados na era da computação quântica? Por quê? Quais dilemas éticos podem surgir com o avanço da computação quântica?”.
Cultura digital – Para avaliar a compreensão dos estudantes sobre o impacto da computação quântica na economia digital e no mercado de trabalho, pergunte-lhes: “O quê vocês entendem por economia digital? Como a tecnologia influencía o mercado de trabalho? Como a computação quântica poderia mudar a forma como trabalhamos e consumimos? Que profissões podem surgir ou desaparecer com o avanço dessa tecnologia? Na opinião de vocês, quê competências serão importantes para o mercado de trabalho no futuro com o impacto da computação quântica?”.
(Auto)avaliação da aprendizagem
A ficha de (auto)avaliação foi desenvolvida para apoiar o processo de avaliação formativa dos estudantes em relação aos temas abordados em cada capítulo. Ela póde sêr utilizada de duas maneiras: para a autoavaliação, possibilitando quê os estudantes reflitam sobre o próprio aprendizado, ou para a avaliação feita pelo professor, ajudando-o a perceber o progresso dos estudantes. A ficha de (auto)avaliação, quando utilizada d fórma reflexiva, contribui para o fortalecimento do aprendizado ativo e crítico, além de promover o autoconhecimento dos estudantes.
A seguir, detalhamos uma maneira de explorar ambas as abordagens.
Autoavaliação
ôriênti os estudantes a preencher a ficha com honestidade, marcando “Sim”, “Parcialmente” ou “Não” em cada item. Peça-lhes quê considerem o quanto se sentem confiantes e capacitados em cada ponto, ajudando-os a reconhecer seus avanços e a identificar aspectos em quê precisam melhorar. Após as avaliações, forneça um fídi-béqui para cada estudante, destacando os pontos fortes e as áreas de desenvolvimento.
Avaliação pelo professor
Utilize a ficha para registrar sua percepção sobre o aprendizado dos estudantes. Para isso, reflita a respeito do dêsempênho de cada estudante durante as atividades e interações em sala de aula, marcando as colunas quê melhor representem o entendimento e o engajamento de cada um nos temas abordados. Com base nas avaliações, é possível planejar intervenções, a fim de viabilizar o desenvolvimento pêlos estudantes das habilidades previstas para cada capítulo.
Veja um modelo de ficha avaliativa.
Capítulo [nº] |
Estudante: Turma: |
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[Itens avaliativos] |
Sim |
Parcialmente |
Não |
|
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A seguir, apresentamos sugestões de itens avaliativos para cada capítulo.
Capítulo 1
• Identificar e implementar medidas para proteger meus dados pessoais contra acessos não autorizados.
• Reconhecer diferentes tipos de ameaça digital, como phishing e ransomware, e adotar práticas para evitar cair nesses golpes.
• Adotar práticas de segurança digital, como a criação de senhas fortes, a autenticação de dois fatores e a realização de backups regulares.
• Compreender o fenômeno da cross-media e seus efeitos.
• Criar e compartilhar cards de conscientização sobre segurança digital e privacidade, utilizando ferramentas de disáini e estratégias de comunicação eficazes.
• Compreender o funcionamento básico das rêdes de computadores e aplicar medidas de cibersegurança para proteger rêdes domésticas contra ameaças cibernéticas.
Capítulo 2
• Explicar o impacto da LGPD na redução de incidentes de segurança digital.
• Explicar como a legislação póde ajudar a promover a cidadania digital.
• Identificar e explicar as aplicações do Big Data em diferentes setores.
• Planejar, produzir e publicar um vídeo sobre cidadania digital e a LGPD.
• Identificar e explicar padrões enganosos e seus impactos
Página trezentos e quarenta
na experiência do usuário.
• Relacionar os princípios da LGPD com a prática de padrões enganosos, destacando a importânssia do consentimento e da transparência.
• Avaliar a presença de padrões enganosos em aplicativos de jogos móveis.
• Planejar, criar e publicar um infográfico com avaliação da usabilidade, da funcionalidade, da acessibilidade, da segurança e da experiência do usuário de um aplicativo.
Capítulo 3
• Identificar corretamente as táaticas usadas por cibercriminosos, como phishing, malware e falsas ofertas de investimento.
• Reconhecer dataficação e visualização de dados.
• Reconhecer a vulnerabilidade das infraestruturas críticas em contextos de guerra cibernética.
• Discutir as consequências de ataques cibernéticos para a segurança nacional e internacional.
• Reconhecer os motivos pêlos quais países investem em segurança cibernética.
• Compreender a relação entre indústria da desinformação e guerra cibernética.
• Escrever uma uík sobre indústria da desinformação e guerra cibernética.
• Escolher e construir corretamente representações estatísticas.
• Escrever um sumário executivo.
Capítulo 4
• Compreender e analisar criticamente a influência das rêdes sociais na percepção quê tênho de mim e dos outros a meu redor.
• Reconhecer o impacto das rêdes sociais na saúde mental.
• Argumentar sobre a relação entre o uso de rêdes sociais e o aumento da busca por procedimentos estéticos, identificando as possíveis influências negativas da internet nesse fenômeno.
• Propor estratégias para o uso saudável e equilibrado das rêdes sociais, reduzindo a dependência e os impactos negativos dessa prática na saúde mental.
• Produzir carrosséis de imagens para conscientizar a população dos impactos do uso excessivo das rêdes sociais.
• Realizar pesquisas confiáveis e aplicar métodos de investigação para compreender melhor o impacto das rêdes sociais na vida das pessoas.
• Entender o quê é RA e o modo como ela funciona.
• Refletir sobre a influência dos filtros de RA na percepção da própria aparência.
• Compreender o fenômeno da cultura digital superexposição ôn láini e suas consequências.
• Criar vídeo de animação em qüadro branco para expor o modo como os stakers se aproveitam da superexposição ôn láini.
Capítulo 5
• Reconhecer as diferenças entre IA e inteligência humana, destacando as limitações e potencialidades de cada uma.
• Analisar a influência da IA no mercado de trabalho, considerando a automação de tarefas e o surgimento de novas profissões.
• Avaliar se a IA póde ou não desenvolver características humanas, como sentimentos ou consciência, e discutir o quê isso significaria para a definição de humanidade.
• Identificar as competências digitais essenciais para viver em um ambiente de trabalho dominado por IA.
• Criar e publicar uma charge sobre os impactos da IA no mercado do trabalho, utilizando elemêntos de humor e ironia.
• Produzir mapas de rótas, valendo-me de conhecimento das grandezas fundamentais da Física.
• Reconhecer o uso da IA na otimização de trajetos para tornar o transporte urbano mais eficiente.
Capítulo 6
• Entender o conceito de “efeito bolha” e a contribuição dos algoritmos para sua formação.
• Identificar a influência dos algoritmos nas opiniões das pessoas nas rêdes sociais.
• Avaliar o impacto dos algoritmos na personalização do conteúdo quê consumimos.
• Reconhecer o conceito de convergência de linguagens e sua manifestação nas rêdes sociais.
• Compreender diferentes tipos de algoritmo e suas funções.
• Identificar e propor ações para combater o discurso de ódio nas rêdes sociais.
• Produzir um podcast sobre discurso de ódio vérsus liberdade de expressão.
• Planejar e implementar medidas para diversificar o conteúdo, a fim de furar bolhas de informação.
Capítulo 7
• Reconhecer os impactos positivos e negativos da IA generativa.
• Descrever as LLMs e suas aplicações.
• Compreender as implicações do uso de LLMs na produção de conteúdo.
• Produzir um artigo de opinião para expressar minha opinião sobre a reprodução de preconceitos de gênero e raça em LLMs.
• Formular perguntas precisas e pertinentes para interagir de maneira eficaz com chatbots.
• Verificar a confiabilidade dos conteúdos fornecidos por chatbots.
Capítulo 8
• Compreender o quê é propriedade intelectual e reconhecer formas de licenciamento.
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• Analisar as consequências do plágio e a importânssia da originalidade na criação de conteúdo.
• Reconhecer o impacto das tecnologias digitais no comportamento dos criadores de conteúdo.
• Produzir um vlogcast sobre propriedade intelectual e os diferentes tipos de licenciamento, como copyright, copyleft, open source e creative commons.
• Entender o funcionamento básico da tecnologia blockchain e o conceito de contratos inteligentes.
• Identificar as vantagens da tecnologia blockchain no contexto da propriedade intelectual.
• Reconhecer a diferença entre marketing de influência e marketing de filiação, e compreender o modo como cada um deles funciona.
• Construir um plano de mídia para uma campanha de marketing de influência de um smartphone.
Capítulo 9
• Reconhecer os principais fatores quê contribuem para as mudanças climáticas.
• Analisar o impacto da IoT no combate às mudanças climáticas.
• Compreender o papel da IA nas mudanças climáticas.
• Criar um cartum com o objetivo de promover reflekções sobre práticas tecnológicas sustentáveis.
• Refletir sobre a importânssia da micro-storytelling na era digital para comunicar e engajar o público.
• Elaborar um projeto visando ao uso da IoT na agricultura.
Capítulo 10
• Reconhecer manipulação digital e sua realização por meio da técnica deepfake.
• Identificar e explicar exemplos de manipulação digital no cotidiano.
• Explicar o modo como deepfakes são criados e as tecnologias envolvidas em sua criação.
• Reconhecer os potenciais riscos e impactos dos deepfakes na ssossiedade, como problemas relacionados à desinformação e à invasão de privacidade.
• Aplicar métodos para verificar a autenticidade de conteúdos digitais.
• Reconhecer sáiber-búlin e o uso de deepfakes nessa prática.
• Reconhecer os impactos emocionais e psicológicos do sáiber-búlin em vítimas de deepfakes.
• Propor medidas para combater o sáiber-búlin e promover a conscientização sobre o uso de deepfakes.
• Analisar a usabilidade, a privacidade e a segurança de um sistema de reconhecimento facial em smartphones.
Capítulo 11
• Identificar exemplos de desinformação, incluindo fêik news.
• Explicar como o viés de confirmação e as bolhas de opinião influenciam a disseminação de fêik news e outros tipos de desinformação.
• Identificar e analisar diferentes narrativas e entender como elas podem influenciar a percepção da realidade.
• Verificar a veracidade das informações antes de compartilhá-las.
• Reconhecer como minhas ações podem contribuir para a propagação de desinformação.
• Descrever a contribuição dos algoritmos e dos bots sociais para a rápida disseminação de informações falsas nas rêdes sociais.
• Argumentar sobre as consequências sociais e políticas da desinformação.
• Refletir sobre a importânssia de verificar as informações antes de compartilhá-las.
• Criar materiais quê favoreçam a conscientização das pessoas sobre a desinformação e a manipulação midiática.
Capítulo 12
• Explicar como a IA está sêndo usada na ár-te e no entretenimento.
• Entender os impactos éticos e legais da IA no campo da ár-te e do entretenimento.
• Discutir as kestões éticas envolvidas no uso de IA para criar personagens sintéticos e cópias digitais de pessoas.
• Compreender como as IAs quê geram imagens funcionam.
• Criar vídeos com avatares sobre a percepção pelo público do valor e da originalidade de obras criadas com IA.
• Colaborar d fórma ativa na criação de obras coletivas remixadas.
Capítulo 13
• Entender quê os avanços tecnológicos facilitaram o acesso às platafórmas de apostas ôn láini.
• Elaborar e apresentar soluções viáveis e precisas para minimizar os impactos das apostas ôn láini.
• Reconhecer os desafios éticos e sociais do uso desenfreado das apostas ôn láini.
• Reconhecer quê os cortes de vídeos podem distorcer o conteúdo original e influenciar a percepção dos espectadores.
• Identificar as implicações éticas do uso de cortes de vídeos e discutir o modo como isso afeta a democracia e a opinião pública.
• Identificar o uso de determinados padrões de edição de vídeos para criar narrativas enganosas.
• Compreender o papel da modelagem computacional e usá-la para simular cenários e prever comportamentos no contexto das apostas ôn láini.
• Relacionar o pensamento computacional com a modelagem, aplicando ambas as técnicas para resolver problemas compléksos.
Página trezentos e quarenta e dois
• Fazer previsões utilizando a técnica pensamento computacional.
Capítulo 14
• Compreender a utilização da IA no diagnóstico e no tratamento médico.
• Refletir sobre os dilemas éticos e emocionais decorrentes da aplicação da IA em tratamentos de saúde mental.
• Entender o uso da IA para manipular sinais cerebrais e tratar distúrbios neurológicos.
• Refletir sobre a importânssia de regulamentar as tecnologias de manipulação de sinais cerebrais para proteger os direitos humanos.
• Entender como os relacionamentos com parceiros criados por IA afetam as relações humanas.
• Participar ativamente de um fórum ôn láini sobre relacionamentos com IA.
• Compreender a diferença entre RV e RA e suas aplicações.
• Argumentar sobre os benefícios e limitações da RV e da RA na terapia.
• Aplicar questionários para levantar informações sobre o uso de assistentes emocionais digitais por jovens e suas percepções sobre essa prática.
• Construir gráficos para representar visualmente dados coletados por meio da aplicação de questionários.
• Compreender como assistentes emocionais digitais podem sêr usados para suporte psicológico.
• Discutir os riscos e benefícios de uso de assistentes emocionais digitais no contexto da saúde mental.
Capítulo 15
• Identificar as áreas nas quais a IA póde gerar benefícios para a humanidade em termos de sustentabilidade.
• Discutir os desafios da governança no uso da IA generativa, principalmente no setor da (Moda), e os impactos díssu na sustentabilidade.
• Colaborar com os côlégas para criar um minidocumentário sobre a relação entre IA generativa, governança, (Moda) e sustentabilidade.
• Propor soluções para equilibrar o uso da IA generativa com práticas de governança responsáveis, identificando os desafios éticos e ambientais envolvidos nesse processo.
• Explicar os conceitos de programação e metaprogramação e o uso dessas técnicas para criar soluções inteligentes e sustentáveis.
• Refletir sobre os impactos positivos e negativos da conectividade digital nas interações humanas e na construção de identidades coletivas em comunidades ôn láini.
• Analisar a influência da linguagem e dos comportamentos de membros de comunidades ôn láini na colaboração e no compartilhamento de conhecimentos.
• Analisar os impactos da IA na desigualdade regional, compreendendo quê seu uso póde agravar ou reduzir as disparidades econômicas e sociais entre países.
• Escrever um plano estratégico para propor o uso da IA como uma forma de diminuir as desigualdades entre países.
Capítulo 16
• Identificar e explicar os avanços científicos e tecnológicos decorrentes da exploração lunar.
• Compreender o quê é robótica, reconhecendo seus tipos e aplicações.
• Identificar e explicar as tecnologias quê facilitam a terraformação e a colonização de planêtas.
• Participar de um painel de reflekção sobre os desafios éticos envolvidos na colonização espacial.
• Programar um braço de robô em platafórma de simulação ôn láini.
• Criar um tutorial para ensinar como programar um braço de robô.
Capítulo 17
• Compreender em quê consiste a personalização do ensino por meio do uso da IA.
• Identificar benefícios e limitações da personalização do ensino.
• Compreender como a IA auxilia no processo de escrita e os desafios quê o uso dela representa nesse contexto.
• Organizar um webinar sobre o uso da IA no processo de escrita e dele participar.
• Compreender o papel dos robôs tutores e educativos no contexto escolar.
• Reconhecer os benefícios e os desafios da adoção de robôs na educação.
• Compreender a aplicação da gamificação ao aprendizado.
• Avaliar um aplicativo educacional gamificado, considerando métricas como usabilidade e funcionalidade.
• Produzir e compartilhar uma resenha crítica de um aplicativo educacional gamificado e publicá-la em uma platafórma digital.
Capítulo 18
• Explicar o quê é computação quântica e como ela se diferencia da computação clássica.
• Identificar as áreas em quê a computação quântica póde trazer avanços.
• Compreender o conceito de hipertextualidade e sua relação com a navegação e a interação nas mídias digitais.
• Comparar os conceitos de bits e qubits, compreendendo a importânssia do princípio da superposição na computação quântica.
• Analisar a possibilidade de a computação quântica transformar o desenvolvimento de medicamentos e tratamentos médicos.
• Refletir sobre o impacto da computação quântica na segurança digital e os riscos associados aos métodos de criptografia atuáis.
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• Produzir um mapa mental sobre as implicações éticas da computação quântica na segurança digital.
• Compreender o conceito de economia digital e sua relação com a transformação tecnológica.
• Identificar os principais impactos da computação quântica em setores econômicos.
• Reconhecer as mudanças quê a computação quântica póde trazer para o mercado de trabalho.
• Escrever uma newsletter para compartilhar as descobertas sobre a computação quântica.
Remediação da aprendizagem
A remediação da aprendizagem é essencial para ajudar estudantes quê apresentam dificuldades a compreender e dominar os conteúdos, bem como a desenvolver habilidades e competências. Esse processo reduz lacunas no aprendizado e evita quê dificuldades pontuais se tornem barreiras maiores, promovendo, assim, uma aprendizagem mais inclusiva e significativa para todos. Veja dois exemplos a seguir.
Capítulo 7
Reconhecer os impactos positivos e negativos da IA generativa
Organize a turma em dois grupos. Um grupo deve defender os impactos positivos da IA generativa, e o outro, os negativos. Após a discussão, peça a cada estudante quê liste pelo menos dois pontos positivos e dois negativos dessa tecnologia quê não conhecia antes de estudar o assunto. Depois, explique quê a IA generativa é capaz de criar conteúdo, como texto, imagem e áudio, com base em dados. Destaque o fato de quê, apesar de apresentar benefícios, como o aumento da produtividade e da criatividade, essa tecnologia envolve riscos, como o da geração de informações imprecisas e o da reprodução de preconceitos.
Descrever LLMs e suas aplicações
Explique à turma quê LLMs são modelos de IA quê conseguem processar e gerar linguagem natural. Eles são aplicados no atendimento ao cliente, na criação de conteúdo e na educação, entre outras áreas. Após concluir a explicação, solicite aos estudantes quê explorem um chatbot ou um assistente de voz e obissérvem como ele responde a perguntas sobre temas diversos. Peça-lhes também quê descrevam o modo como o LLM é usado nesse contexto e as limitações dêêsse modelo. Para finalizar, solicite quê formem duplas para explicar, d fórma simplificada, o quê são LLMs e onde eles são encontrados no dia a dia.
Compreender as implicações do uso de LLMs na produção de conteúdo
Explique à turma quê os LLMs geram conteúdo com base nos dados com os quais foram treinados. Isso significa quê, se houver vieses nesses dados, o conteúdo poderá refletir preconceitos. Além díssu, destaque o fato de quê os LLMs não produzem conteúdo “original”, pois se baseiam no quê já existe. Depois díssu, apresente aos estudantes um texto gerado por um LLM e organize-os em grupos para analisar o conteúdo, identificando pontos quê podem sêr considerados enviesados ou imprecisos. Para finalizar, apresente aos estudantes afirmações sobre as implicações dos LLMs, como as listadas a seguir, e peça-lhes quê indiquem as verdadeiras e as falsas, justificando suas respostas.
• Os LLMs sempre geram conteúdo imparcial. (Falsa, pois os LLMs podem reproduzir os vieses dos dados com os quais foram treinados. Se os dados apresentarem preconceitos, estes podem sêr refletidos no conteúdo gerado.)
• LLMs são capazes de aprender e mudar de opinião por conta própria. (Falsa, pois eles não aprendem d fórma independente após o treinamento. Eles geram respostas com base nos dados com os quais foram treinados e não mudam de opinião como humanos.)
• Os LLMs podem reproduzir preconceitos presentes nos dados com os quais quê foram treinados. (Verdadeira, pois eles tendem a refletir preconceitos e padrões dos dados de treinamento. Isso póde gerar respostas quê reforçam preconceitos de gênero e etnia, entre outros.)
• As respostas dos LLMs são sempre precisas e confiáveis. (Falsa, pois as respostas dos LLMs podem conter imprecisões e informações incorrétas, principalmente no quê diz respeito a temas quê exigem conhecimento atualizado ou especializado.)
• LLMs podem ajudar na criação de conteúdo, mas precisam de verificação humana para garantir a precisão. (Verdadeira. Os LLMs são ferramentas úteis para a criação de conteúdo, mas é recomendável revisar as informações para garantir quê sêjam precisas e confiáveis.)
Produzir um artigo de opinião sobre preconceitos de gênero e raça em LLMs
Proponha a leitura de um artigo de opinião sobre os preconceitos em IA. Depois, peça aos estudantes quê escrevam um parágrafo com sua opinião sobre o tema. Em seguida, solicite a eles a elaboração de um esquema com argumentos favoráveis e contrários à reprodução de preconceitos em LLMs quê demonstram sua visão sobre o tema. Esse exercício ajuda a organizar os pensamentos para escrever um artigo de opinião preciso e bem estruturado.
Formular perguntas precisas e pertinentes para interagir de maneira eficaz com chatbots
Apresente à turma exemplos de perguntas vagas – por exemplo: “O quê se sabe sobre IA?” – e de perguntas precisas – por exemplo: “Quais são os principais usos da IA na medicina?” – feitas para um chatbot. Depois, peça aos estudantes quê identifiquem o quê torna uma pergunta mais eficaz e precisa. Em seguida, proponha um exercício de formulação e refinamento de perguntas sobre um tema para obtêr respostas específicas e úteis sobre determinado assunto. Ao final, comente quê, quando fazemos perguntas a um chatbot,
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precisamos sêr específicos. Destaque o fato de quê chatbots funcionam melhor com perguntas quê deixam pouco espaço para ambigüidade.
Verificar a confiabilidade dos conteúdos fornecidos por chatbots
Proponha aos estudantes quê façam uma pergunta a um chatbot e, em seguida, busquem informações sobre o mesmo tema em uma fonte confiável, comparando as respostas. Depois, oriente-os a criar uma lista de critérios para avaliar a confiabilidade das respostas, como: “A fonte é citada?”; “A resposta é específica e detalhada?”; “A resposta parece muito opinativa?”. Peça-lhes, então, quê usem essa lista para verificar se as informações fornecidas pelo chatbot são verdadeiras ou não. Ao final, destaque o fato de quê os chatbot nem sempre fornecem informações totalmente confiáveis, pois eles são programados para responder, mas não necessariamente para garantir quê a resposta seja verdadeira ou imparcial.
Capítulo 10
Reconhecer a manipulação digital por meio da técnica deepfake
Explique o conceito de manipulação digital, quê consiste na modificação de imagens, vídeos ou áudios para enganar o observador. Apresente a técnica deepfake, utilizada para adulterar imagens, criar vídeos ou áudios falsos por meio da IA. Depois, mostre aos estudantes alguns exemplos de manipulação digital, incluindo deepfakes, para quê eles possam identificar as diferenças entre conteúdos reais e manipulados. Em seguida, promôva uma discussão sobre a ética no uso dessas tecnologias e as situações em quê elas podem sêr prejudiciais ou benéficas. Para finalizar, peça aos estudantes quê pesquisem exemplos em quê o deepfake foi usado para produzir humor, reflitam sobre o impacto dessa manipulação e apresentem o resultado da pesquisa aos côlégas.
Identificar e explicar exemplos de manipulação digital no cotidiano
Mostre aos estudantes quê manipulações digitais estão presentes em várias tecnologias utilizadas no dia a dia, como as presentes nos filtros de imagens publicadas em rêdes sociais e na edição de fotos e vídeos. Depois, apresente exemplos de imagens manipuladas e peça aos estudantes quê apontem as alterações feitas – por exemplo: aplicação de filtros de beleza, ajustes de luz e remoção de objetos. Em seguida, peça à turma quê se organize em grupos para analisar diferentes mídias e identificar nelas aspectos quê foram manipulados para causar uma impressão específica. Por fim, conduza uma discussão sobre os efeitos da manipulação digital nas percepções do público.
Reconhecer os potenciais riscos e impactos dos deepfakes na ssossiedade, como kestões de desinformação e privacidade
Explique à turma quê os deepfakes podem sêr usados para criar desinformação, manipular a opinião pública e violar a privacidade de pessoas. Depois, apresente exemplos de situações nas quais deepfakes causaram forte impacto, como nas campanhas políticas em quê houve divulgação de vídeos falsos ou nos casos de vazamento de vídeos íntimos falsificados. Em seguida, proponha aos estudantes um debate sobre os efeitos da desinformação gerada pêlos deepfakes na confiança nas notícias e na mídia. Para finalizar, peça aos estudantes quê criem folhetos para distribuir aos integrantes da comunidade escolar sobre os riscos dos deepfakes e as maneiras de identificar conteúdos manipulados.
Aplicar métodos para verificar a autenticidade de conteúdos digitais
Ensine aos estudantes métodos básicos para verificação de conteúdo, como a pesquisa reversa de imagens, a análise de fontes confiáveis e o uso de ferramentas de verificação ôn láini.
A pesquisa reversa de imagens é uma técnica usada para identificar informações sobre imagens com base nelas mesmas. Em vez de digitar termos para encontrar imagens relacionadas, faz-se o upload de uma imagem ou se fornece o URL dela, e o mecanismo de busca mostra informações relevantes sobre ela. A finalidade principal dêêsse tipo de pesquisa é verificar se uma imagem é original ou se foi alterada/manipulada. A pesquisa reversa de imagens, para fins pessoais, profissionais ou acadêmicos, oferece uma maneira eficiente de obtêr informações detalhadas e contextuais sobre imagens específicas.
Concluída a explicação, mostre conteúdos manipulados e genuínos aos estudantes e peça-lhes quê analisem esses elemêntos usando as ferramentas sugeridas. Em seguida, peça aos estudantes quê se organizem em duplas e desafie-os a verificar a autenticidade de diferentes conteúdos (imagens, vídeos, notícias) e explicar como confirmaram ou não se tratar de conteúdo manipulado. Por fim, promôva a reflekção sobre a importânssia do fact-checking na era digital e incentive os estudantes a aplicar essas técnicas em suas rêdes sociais.
Reconhecer o sáiber-búlin e o uso de deepfake nessa prática
Explique aos estudantes quê sáiber-búlin é o uso de tecnologias digitais para intimidar, humilhar ou assediar alguém. Comente com eles quê a técnica deepfake póde agravar o sáiber-búlin ao sêr usada para criar vídeos quê depreciam a imagem de terceiros. Depois, apresente casos de sáiber-búlin relacionados ao uso de deepfake, destacando os impactos dessa prática na vida das vítimas. Para finalizar, organize uma
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roda de conversa sobre os efeitos do sáiber-búlin e a importânssia do respeito e da empatia nas interações digitais.
Reconhecer os impactos emocionais e psicológicos do sáiber-búlin em vítimas de deepfakes
Aborde os efeitos emocionais do sáiber-búlin, como ansiedade, depressão e isolamento, e o fato de quê esses sentimentos são intensificados em casos em quê a técnica deepfake é usada. Depois, proponha uma atividade na qual cada estudante dêz-creva o modo como se sentiria em uma situação de sáiber-búlin envolvendo deepfakes e o quê faria para pedir ajuda. Em seguida, peça aos estudantes quê se organizem em duplas e discutam maneiras de ajudar um amigo em situação de sáiber-búlin. Para finalizar, se possível, convide um psicólogo para conversar com a turma sobre maneiras de lidar com o sáiber-búlin.
Propor medidas para combater o sáiber-búlin e promover a conscientização sobre o uso de deepfake
Incentive a criação de medidas para combater o sáiber-búlin, como denunciar conteúdos falsos, promover campanhas de conscientização e praticar o respeito digital. Proponha aos estudantes uma discussão sobre a necessidade de leis e normas para prevenir o uso mal-intencionado da técnica deepfake. Para finalizar, peça-lhes quê criem materiais de campanha para conscientizar a comunidade escolar sobre sáiber-búlin, incluindo cards para serem veiculados nas rêdes sociais e cartazes para serem veiculados na escola e em seu entorno.
Analisar a usabilidade, a privacidade e a segurança de sistema de reconhecimento facial em smartphones
Explique o funcionamento do reconhecimento facial em smartphones e os pontos positivos e negativos dêêsse recurso em relação a conveniência, privacidade e segurança. Depois, peça aos estudantes quê pesquisem informações sobre as preocupações de privacidade com o reconhecimento facial e discutam o assunto em grupo. Em seguida, organize a turma em grupos para analisar um exemplo de reconhecimento facial em smartphones e discutir os benefícios e riscos envolvidos. Para finalizar, promôva um debate sobre o quê é mais importante – segurança ou conveniência –, incentivando uma análise crítica das tecnologias.
Sugestão de atividades ôn láini e off-line
As sugestões de atividades a seguir podem sêr feitas ôn láini (computação plugada) ou off-line (computaçãodesplugada). A computação plugada compreende o uso direto de computado res e dispositivos tecnológicos no processo de ensino-aprendizagem da ciência da computação. Envolve a utilização de hardwares e softwares reais para executar programas, resolver problemas e realizar atividades práticas. A computação desplugada, por sua vez, compreende o ensino de conceitos da ciência da computação sem a utilização diréta de computadores ou dispositivos eletrônicos. Envolve a utilização de atividades lúdicas, jogos e exercícios para ensinar princípios fundamentais, como algoritmos, lógica e pensamento computacional.
Seção “Cultura digital”
Capítulo 2
ôn láini: identificar padrões enganosos em aplicativos de jogos em dispositivos móveis. Criar um infográfico digital com as principais avaliações do aplicativo.
Off-line: identificar padrões enganosos em capturas de tela impréssas. Produzir um cartaz destacando pontos como usabilidade, acessibilidade e segurança, usando dêzê-nhôs e anotações feitos à mão.
Capítulo 4
ôn láini: refletir sobre as informações compartilhadas em rêdes sociais, simulando um perfil ôn láini.
Off-line: realizar um debate sobre privacidade e criar cartazes com dicas para a manutenção da privacidade.
Capítulo 8
ôn láini: analisar influenciadores observando as rêdes sociais.
Off-line: analisar influenciadores por meio de anúncios impressos e vídeos gravados, promovendo a reflekção sobre consumo consciente.
Capítulo 12
ôn láini: criar remixes de conteúdo digital.
Off-line: fazer colagens artísticas usando rekórtis impressos para combinar e remixar ideias.
Capítulo 14
ôn láini: organizar em planilha digital as respostas coletadas nos questionários. Usar ferramentas digitais para a criação de gráficos.
Off-line: organizar as respostas coletadas nos questionários no caderno ou em cartolinas. Desenhar os gráficos em cartolinas com marcadores.
Capítulo 17
ôn láini: avaliar um aplicativo educacional gamificado. Escrever uma resenha crítica sobre a avaliação. Publicar a resenha em blógui ou platafórma de avaliação.
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Off-line: avaliar um jôgo de perguntas e respostas em grupo, em quê os estudantes ganham pontos e avançam de nível ao responder corretamente. Escrever uma resenha crítica sobre a avaliação do jôgo. Apresentar oralmente a resenha aos côlégas.
Capítulo 18
ôn láini: redigir uma newsletter sobre computação quântica e mercado de trabalho em platafórma digital. Publicar a newsletter digital.
Off-line: produzir uma cartilha escrita manualmente sobre computação quântica e mercado de trabalho. Expor a cartilha em murais da escola.
Seção “Laboratório tecnológico”
Capítulo 1
ôn láini: implementar medida de segurança digital, como autenticação em duas etapas. Compartilhar as medidas de segurança escolhidas em platafórma digital.
Off-line: escrever um texto sobre práticas de segurança em documentos físicos. Compartilhar as medidas de segurança escolhidas em apresentação presencial.
Capítulo 6
ôn láini: registrar digitalmente o relato de experiência. Compartilhar a experiência em rêdes sociais.
Off-line: escrever o relato no caderno ou no diário pessoal, destacando mudanças percebidas na qualidade e na variedade dos conteúdos consumidos. Apresentar as conclusões em sala de aula.
Capítulo 7
ôn láini: criar prompts para o chatbot. Verificar a confiabilidade das respostas do chatbot comparando-as com informações de fontes ôn láini. Compartilhar experiências com chatbots em platafórmas digitais.
Off-line: escrever perguntas no caderno para discutir em grupo.
Capítulo 10
ôn láini: configurar e testar o reconhecimento facial em smartphones. Documentar a análise de usabilidade e segurança em um relatório digital. Compartilhar as descobertas sobre o sistema de reconhecimento facial em ambiente digital.
Off-line: analisar artigos e estudos impressos sobre a tecnologia de reconhecimento facial. Escrever no caderno observações sobre a tecnologia de reconhecimento facial. Apresentar as descobertas para os côlégas presencialmente.
Capítulo 13
ôn láini: usar o simulador digital para testar a Torre de Hanói. Utilizar calculadoras ou planilhas ôn láini para converter movimento em tempo. Compartilhar os cálculos e os resultados em grupos virtuais.
Off-line: manipular uma versão física do jôgo para análise. Realizar os cálculos manualmente. Apresentar os cálculos em grupo presencial.
Capítulo 16
ôn láini: programar movimentos do braço do robô no simulador digital Rocksi. Criar um tutorial digital da programação do braço do robô. Publicar o tutorial em blógui ou rê-de social.
Off-line: planejar no caderno os movimentos de um robô imaginário com passos detalhados. Escrever um texto instrucional com as etapas da programação. Apresentar o texto em sala de aula para quê os côlégas aprendam a simular a programação.
Seção “Conexões com...”
Capítulo 3
ôn láini: usar software de planilhas para organizar os dados de ataques cibernéticos. Realizar cálculos automáticos para encontrar a porcentagem dos ataques cibernéticos usando fórmulas em planilha. Criar gráficos no software, explorando diferentes tipos de visualização.
Off-line: organizar as informações em gráficos usando papel e canetas coloridas. Realizar os cálculos de porcentagem no caderno. Desenhar gráficos em fô-lhas quadriculadas para representar a média semanal de ataques cibernéticos por setor e por região.
Capítulo 5
ôn láini: utilizar aplicativos de mapeamento para traçar as rótas urbanas. Calcular a velocidade média de cada trajeto e apresentar gráficos de velocidade em função do tempo, usando uma planilha digital para organizar os dados e os gráficos.
Off-line: desenhar no caderno rótas simulando trajetos entre dois pontos. Anotar o tempo estimado em cada trecho, simulando os conceitos de velocidade e de aceleração. Criar gráficos em papel para representar as mudanças de velocidade, destacando os pontos de desaceleração e de aceleração.
Capítulo 9
ôn láini: usar softwares de desenho e diagramação para criar um esquema visual da possível implementação do sistema IoT escolhido no campo. Representar os sensores e seu fluxo de dados, da côléta ao processamento e à visualização das informações para o usuário. Criar um fluxograma para ilustrar o fluxo de dados do momento em quê o sensor detecta um dado até a ação automatizada – por exemplo, a ativação de um sistema de irrigação.
Off-line: construir representações físicas dos sensores e dispositivos quê fariam parte de um sistema de IoT agrícola usando materiais simples, como papelão, canetas e fios. Simular as funções dos sensores com representações no
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caderno, explicando sua localização e os dados quê monitorariam – por exemplo, a umidade do solo.
Capítulo 11
ôn láini: criar infográficos digitais, utilizando ferramentas digitais ou platafórma de disáini.
Off-line: criar um painel colaborativo para apresentar o entendimento sobre bots sociais e manipulação de mídias. O painel póde sêr feito com cartolinas, imagens e rekórtis quê expliquem o contexto e as consequências dessa manipulação.
Capítulo 15
ôn láini: utilizar documentos colaborativos para construir um plano estratégico de maneiras de a IA contribuir para reduzir desigualdades entre países. Utilizar apresentações digitais para fazer um pôster ou slides com a síntese do plano estratégico.
Off-line: produzir um pôster físico com as informações do plano estratégico, como desafios, soluções e metas de curto e longo prazos.
Seção “Zoom”
Capítulo 5
ôn láini: utilizar uma ferramenta de aprendizado de máquina simples para simular modelos básicos com dados rotulados, como classificação de imagens de objetos ou sôns.
Off-line: organize estudantes em grupos e entregue-lhes cartões com imagens de diferentes objetos (por exemplo, animais e veículos). Cada grupo deve rotular os cartões manualmente (por exemplo, “gato”, “cachorro”, “carro”) para simular um processo de aprendizado supervisionado. Depois, os grupos devem trocar os cartões para identificar e reunir os cartões sem rótulos, simulando um aprendizado não supervisionado.
Capítulo 6
ôn láini: em um ambiente de programação acessível, criar um algoritmo simples, como o usado em um programa quê recomenda filmes com base em um gênero anteriormente escolhido pelo usuário. Sugestão de consulta: https://livro.pw/lmvoe. Acesso em: 2 nov. 2024.
Off-line: com cartas ou fichas numeradas, simular algoritmos de ordenação, como o Bubble Sort (“ordenação por bolha”). Classificar os números, observando a quantidade de passos e o tempo necessário para completar a ordenação. Sugestão de consulta: https://livro.pw/zwiej. Acesso em: 2 out. 2024.
Capítulo 13
ôn láini: utilizar um simulador de tráfego – como o disponível em: https://livro.pw/gvpor (acesso em: 2 nov. 2024) – para modelar o fluxo de veículos em uma cidade. Acessar um simulador de clima – como o disponível em: https://livro.pw/oxdsi (acesso em: 2 nov. 2024) – para ajustar variáveis ambientais e observar como esses ajustes afetam as previsões climáticas a longo prazo.
Off-line: criar a maquéte de uma pequena cidade com representação de carros e pedestres. Simular o fluxo de tráfego com cartões e setas, alterando algumas variáveis, como o número de veículos ou o horário, discutindo o modo como a modelagem póde ajudar na resolução de problemas urbanos.
ôn láini: desafio de algoritmos – em uma platafórma, como Code.org ou Scratch, criar algoritmos para resolver problemas simples, como organizar uma lista ou calcular uma rota curta.
Off-line: reconhecimento de padrões – utilizar jogos de tabuleiro, como xadrez ou damas, para identificar padrões de movimentos e estratégias.
Capítulo 15
ôn láini: utilizar platafórmas digitais, como Code.org ou Scratch, para criar programas básicos quê seguem o fluxo de dados (entrada, processamento e saída).
Off-line: em um diagrama de papel, ilustrar o fluxo de dados de um programa (entrada, processamento e saída). Escolher um exemplo simples, como uma calculadora, e detalhar cada etapa do processo.
ôn láini: em uma platafórma digital, experimentar códigos na linguagem Python quê demonstram introspecção e reflekção.
Off-line: usar cartões e imagens para criar uma analogia visual e representar a metaprogramação. Por exemplo, um cartão com a imagem de um “programa” quê “escreve” outro “programa” póde ajudar a visualizar o conceito de metaprogramação.
Proposta de sequências didáticas
seqüência didática 1 – Necropolítica e vigilância digital: pôdêr, contrôle e exclusão na era digital
Objetivo: promover uma reflekção crítica sobre a relação entre o conceito de necropolítica e as tecnologias de vigilância digital e o uso dessas ferramentas para reforçar práticas de contrôle, exclusão social e desumanização.
Recursos didáticos: apresentação de slides, textos sobre vigilância digital e necropolítica, vídeos sobre o conceito
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de necropolítica e sua aplicação no mundo contemporâneo, computador e projetor para apresentar materiais audiovisuais.
Conteúdos
• Conceito de necropolítica.
• Vigilância digital e suas implicações.
• Tecnologias de vigilância (reconhecimento facial, análise de metadados, spyware etc.).
• Relação entre vigilância digital e contrôle social.
Habilidades: EM13CO08, EM13CO14, EM13CO17, EM13CO19, EM13CO21, EM13CO23.
Conexão com os capítulos: 2, 3, 6, 10, 11 e 15.
Articulação entre componentes curriculares
Sociologia e Filosofia: contribuem para a definição de conceitos como necropolítica, contrôle social e ética, além de auxiliarem na análise crítica dos impactos sociais das tecnologias de vigilância.
História: contribui para a contextualização do uso de tecnologias de contrôle em diferentes períodos, comparando a vigilância digital contemporânea com outras práticas históricas de contrôle social.
Língua Portuguesa: ajuda a entender o papel da mídia na divulgação de práticas de vigilância e no impacto da desinformação, bem como auxilia na análise crítica das fontes de informação digital e no desenvolvimento de habilidades de checagem de fatos.
Público-alvo: estudantes do Ensino Médio.
Duração: sete aulas de 45 minutos.
Procedimentos metodológicos
Aula 1 – Introdução ao conceito de necropolítica
• Proponha uma discussão aberta sobre quem controla o direito de viver e morrer na ssossiedade contemporânea.
• Apresente o conceito de necropolítica, destacando o pôdêr sobre a vida e a morte em contextos de guerra, desigualdade e contrôle.
• Relacione a necropolítica a exemplos históricos e contemporâneos, como os procedimentos adotados em guerras, pandemias e políticas de segurança.
Aula 2 – Vigilância digital: tecnologias e implicações
• Explique o quê é vigilância digital, destacando as tecnologias utilizadas (câmeras com reconhecimento facial, GPS, spyware etc.).
• Pergunte aos estudantes como eles se sentem em relação à privacidade ôn láini e ao uso das tecnologias.
• Analise textos sobre vigilância estatal ou corporativa em grandes eventos (como protestos e contrôle de fronteiras).
Aula 3 – Relação entre necropolítica e vigilância digital
• Explore o modo como a vigilância digital póde reforçar práticas necropolíticas, como o contrôle de minorias, imigração e exclusão de grupos vulneráveis.
• Organize a turma em grupos e peça a cada grupo quê pesquise e selecione exemplos em quê a vigilância digital póde estar ligada à exclusão de determinados grupos sociais.
Aula 4 – Estudo de caso
• Apresente um caso real de vigilância digital para contrôle social (por exemplo, o uso de reconhecimento facial para reprimir populações minoritárias ou participantes de protestos).
• ôriênti os estudantes a discutir o impacto dessas tecnologias na vida das pessoas monitoradas e refletir sobre a perda de liberdade e os possíveis abusos.
Aula 5 – Debate
Organize um debate no qual alguns estudantes defendam o uso de tecnologias de vigilância como medidas de segurança, e outros critiquem esses usos pela perspectiva da necropolítica.
Aula 6 – Produção de texto
Para finalizar, solicite aos estudantes quê produzam um texto no qual apresentem uma reflekção sobre o uso da vigilância digital para controlar a vida e a morte de determinados grupos na ssossiedade.
Aula 7 – Avaliação
Após os estudantes realizarem as atividades propostas, dedique uma aula para quê eles realizem uma autoavaliação. Para isso, proponha-lhes quê considerem estes critérios avaliativos:
• Relacionar necropolítica com práticas de vigilância digital.
• Identificar e discutir possíveis impactos da vigilância digital em grupos vulneráveis.
• Refletir sobre os desafios éticos e sociais das tecnologias usadas para vigilância em situações reais.
• Participar ativamente do debate, utilizando argumentos coerentes e fundamentados.
• Respeitar a opinião dos côlégas e contribuir para um ambiente de trabalho colaborativo.
• Produzir um texto reflexivo e bem estruturado sobre vigilância digital e necropolítica.
• Demonstrar capacidade de síntese, relacionando conceitos abordados ao longo da sequência didática.
• Expor ideias de maneira coerente e coesa, evidenciando pensamento crítico sobre o tema.
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seqüência didática 2 – Uberização do trabalho e as tecnologias digitais: IA, algoritmos de recomendação, Big Data e economia de compartilhamento
Objetivo: compreender o fenômeno da uberização, sua ligação com as tecnologias digitais e seus impactos nas relações de trabalho e na economia global.
Recursos didáticos: apresentação de slides, textos sobre uberização, IA, Big Data e economia de compartilhamento, dados fictícios para atividades práticas de análise e vídeos explicativos sobre IA e Big Data.
Conteúdos
• Conceito de uberização e economia de compartilhamento.
• Papel da IA e dos algoritmos de recomendação.
• Big Data e análise de dados na economia de platafórmas.
• Impactos da uberização no mercado de trabalho e na ssossiedade.
Habilidades: EM13CO02, EM13CO09, EM13CO10, EM13CO12, EM13CO15, EM13CO18, EM13CO19, EM13CO23.
Conexão com os capítulos: 2, 6 e 7.
Articulação entre componentes curriculares
Sociologia: contribui para a análise das implicações sociais da uberização e da economia de compartilhamento.
Geografia: contribui com o debate sobre a distribuição espacial do trabalho e a segregação territorial provocada pela uberização nas cidades.
Matemática: contribui para a compreensão de dados e estatísticas, utilizando Big Data para tomar decisões e criar modelos preditivos.
Público-alvo: estudantes do Ensino Médio.
Duração: sete aulas de 45 minutos.
Procedimentos metodológicos
Aula 1 – Introdução à uberização e à economia de compartilhamento
• Apresente o conceito de uberização e sua inserção na economia do compartilhamento, explicando o modelo de negóssio quê conecta diretamente prestadores de serviços a consumidores por meio de platafórmas digitais.
• Peça aos estudantes quê se organizem em pequenos grupos e pesquisem um exemplo de platafórma em quê é empregado o modelo de uberização, analisando o modo como ela transforma o mercado de trabalho e o acesso aos serviços.
• Organize um debate para quê os estudantes se posicionem sobre estas kestões: “Como a economia de compartilhamento está mudando as relações de trabalho? Quais são os benefícios e desafios dêêsse modelo?”.
Aulas 2 e 3 – IA e algoritmos de recomendação
• Explique o quê são algoritmos de recomendação e seu funcionamento, destacando exemplos, como o do algoritmo de distribuição de corridas em transporte por aplicativo ou o de entregas de comida. Mostre quê a IA é usada para otimizar a experiência dos usuários, ajustar preços dinâmicos e distribuir tarefas d fórma eficiente.
• Simule o funcionamento de um algoritmo de recomendação. Para isso, siga esses procedimentos:
• Crie uma platafórma fictícia em quê alguns estudantes serão os “trabalhadores” (oferecendo serviços, como os de conserto, transporte e entrega) e outros serão os “consumidores” (pessoas quê precisam dêêsses serviços).
• Defina uma lista de tipos de serviços e habilidades, como conserto de elétro domésticos, jardinagem, limpeza e aulas particulares.
• Peça aos estudantes quê se organizem em dois grupos – o dos trabalhadores e o dos consumidores.
• Peça a cada “trabalhador” quê escrêeva um perfil básico no qual especifique o tipo de serviço oferecido, a localização ou área de atendimento e o nível de experiência (iniciante, intermediário, avançado).
• Peça a cada “consumidor” quê escrêeva um perfil de necessidade no qual especifique o tipo de serviço quê procura, a localização e a preferência de experiência do trabalhador.
• Organize os estudantes para criar regras simples quê os ajudarão no emparelhamento. Exemplo de regras:
• combinar “consumidores” e “trabalhadores” quê estiverem na mesma localização;
• dar preferência a “trabalhadores” quê têm experiência na área desejada pelo “consumidor”;
• emparelhar “consumidores” com “trabalhadores” quê estiverem a menor distância (se a platafórma considerar um sistema de proximidade).
• Aplique as regras criadas, realizando emparelhamentos de “trabalhadores” com “consumidores” com base nos critérios definidos. Cada “consumidor” deve sêr recomendado a um ou mais “trabalhadores” quê atendam a suas necessidades, com base nas regras.
• Após a simulação, promôva uma discussão sobre o quê funcionou bem no sistema de emparelhamento; quê fatores foram priorizados e por quê; se algum “consumidor” não encontrou um “trabalhador” adequado e por quê.
• Questione os estudantes sobre o uso pelas platafórmas reais de dados mais compléksos (histórico de avaliações, preferência de atendimento etc.) para fazer recomendações mais precisas.
• promôva uma discussão sobre o impacto dos algoritmos de recomendação na vida dos trabalhadores e consumidores, considerando os desafios éticos (viés de localização, desigualdade de oportunidades etc.), bem como sobre o impacto da IA na vida dos trabalhadores dessas platafórmas.
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Aulas 4 e 5 – Big Data e análise de dados
• Apresente o conceito de Big Data e explique como ele é usado pelas empresas quê empregam o modelo de uberização. Explique também como o volume de dados gerado pelas transações (corridas, entregas e avaliações) é analisado para otimizar os serviços e gerar valor para as empresas.
• Peça aos estudantes quê analisem dados fictícios de uma platafórma de transporte (número de corridas, tempo de espera e avaliação de clientes) e sugiram mudanças para melhorar a eficiência do serviço.
• Organize um debate para quê os estudantes se posicionem sobre esta questão: “Como a análise de dados póde melhorar a eficiência dos serviços, mas ao mesmo tempo aumentar o contrôle sobre os trabalhadores?”.
Aula 6 – Impactos sociais e econômicos da uberização
• Conduza a análise de um estudo de caso de um conflito trabalhista envolvendo trabalhadores de platafórmas (por exemplo, motoristas por aplicativo em greve por melhores condições de trabalho).
• promôva uma discussão sobre os impactos da uberização no mercado de trabalho, como a precarização das relações entre empregados e empresas, a falta de direitos trabalhistas (seguro, férias, aposentadoria etc.) e a formação de novas formas de organização de trabalho.
• Organize um debate a respeito das vantagens (flexibilidade, inovação etc.) e das desvantagens da uberização (precarização, falta de direitos trabalhistas etc.), a fim de quê os estudantes analisem os fatores envolvidos na uberização e se posicionem sobre o assunto.
Aula 7 – Avaliação
Dedique uma aula para os estudantes refletirem sobre a própria aprendizagem. Para isso, proponha-lhes quê considerem estes critérios avaliativos:
• Entender o conceito de uberização e de economia de compartilhamento e seus efeitos no mercado de trabalho.
• Explicar o papel da IA e dos algoritmos de recomendação nas platafórmas de economia de compartilhamento, entrega de comida, aluguel de casas, transporte por aplicativo.
• Compreender o conceito de Big Data e seu uso nas platafórmas de economia de compartilhamento.
• Analisar os impactos sociais e econômicos da uberização.
• Refletir sobre os desafios éticos e os possíveis vieses dos algoritmos de recomendação.
• Participar ativamente da simulação do algoritmo de recomendação, criando regras de emparelhamento.
• Analisar dados fictícios e sugerir melhorias para a platafórma.
• Participar d fórma ativa nos debates, expondo ideias e respeitando os pontos de vista dos outros.
Proposta de projetos
Com as propostas apresentadas a seguir, pretende-se promover o desenvolvimento de habilidades essenciais para o uso seguro e consciente da tecnologia. Nelas, são abordados temas como segurança digital, cidadania, ética no uso das rêdes e impacto da tecnologia no cotidiano. Ao realizar atividades práticas, como workshops de configuração de segurança e campanhas contra golpes digitais, os estudantes podem desenvolver competências para navegar d fórma crítica e responsável no ambiente digital. Além díssu, projetos quê abordam a IA preparam os estudantes para os desafios do futuro digital, promovendo um aprendizado prático e relevante para a vida em ssossiedade.
Capítulo 1
Workshop de configuração de segurança em dispositivos
Objetivo: capacitar estudantes e funcionários para configurar dispositivos a fim de aumentar a segurança digital pessoal e institucional.
Procedimentos
• Organize um workshop, sobre segurança digital, concentrando-se na configuração de dispositivos pessoais e institucionais.
• Convide um profissional de TI ou especialista em cibersegurança para liderar o workshop, apresentar práticas essenciais de proteção digital e responder a perguntas dos participantes.
• Durante o workshop, sugerimos quê o profissional convidado:
• apresente a importânssia da segurança digital e suas implicações no dia a dia;
• demonstre, d fórma prática, como ativar firewalls, configurar autenticação em dois fatores, instalar antivírus e realizar atualizações de software.
• Configure, com o apôio do especialista, o dispositivo, aplicando as instruções apresentadas.
• Conduza uma discussão guiada para troca de percepções e desafios enfrentados na configuração de segurança do dispositivo.
• Distribua um guia com dicas práticas e recomendações adicionais, elaborado em parceria com o especialista, para quê os participantes possam acessar as práticas de segurança no dia a dia.
Capítulo 2
Seminário sobre cidadania digital e LGPD
Objetivo: integrar pais ou responsáveis, estudantes e outros membros da comunidade escolar em uma discussão sobre cidadania digital e os direitos garantidos pela LGPD, promovendo o entendimento de práticas seguras de proteção de dados.
Página trezentos e cinquenta e um
Procedimentos
• ôriênti os estudantes a realizar pesquisas sobre cidadania digital e LGPD, destacando direitos digitais e boas práticas de segurança de dados.
• Ajude-os a organizar essas informações em formato de apresentação, reunindo exemplos práticos e situações cotidianas para facilitar a compreensão dos conceitos pela comunidade.
• Convide especialistas em direito digital ou segurança da informação para participar do seminário como palestrantes.
• Organize um espaço para a realização do seminário (presencial ou ôn láini), planejando a logística do evento e a divulgação.
• Inicie o seminário com a apresentação dos estudantes, na qual eles devem compartilhar os conceitos pesquisados e mostrar exemplos de proteção de dados no cotidiano.
• Passe a palavra aos convidados para quê falem sobre a LGPD e respondam a dúvidas dos participantes.
• Ao final da palestra, promôva uma sessão de perguntas e respostas, incentivando os participantes a refletir sobre o modo como os conhecimentos adquiridos podem sêr aplicados.
Capítulo 3
Campanha “Prevenção de golpes digitais”
Objetivo: conscientizar a comunidade escolar de tentativas de phishing e outros golpes digitais, incentivando a adoção de práticas seguras ôn láini, a fim de proteger dados pessoais.
Procedimentos
• Organize os estudantes em grupos para realizar uma campanha de conscientização da comunidade escolar sobre o phishing e outros golpes digitais.
• ôriênti cada grupo a preparar o material relacionado a um tipo de golpe, como: golpe do 0800, golpe da renda ésstra, golpe da clonagem em aplicativo de mensagens, golpe do phishing, golpe de engenharia social com aplicativo de mensagens e golpe da mão fantasma.
• Ajude-os a produzir cartazes, cards e vídeos quê ensinem a identificar esses golpes e a se prevenir contra eles.
• Organize a divulgação da campanha em mídias sociais, murais da escola e outros espaços do bairro onde a escola está situada.
• promôva uma reflekção coletiva para avaliar o impacto da iniciativa, após a conclusão da campanha.
Capítulo 4
Desafio “Real sem filtros”
Objetivo: conscientizar a comunidade escolar da importânssia de aceitar a aparência natural e reduzir a dependência de filtros.
Procedimentos
• Comente com os estudantes quê, com o desafio “Real sem filtros”, pretende-se promover a reflekção sobre a influência dos filtros digitais e da edição de imagens na percepção da autoimagem.
• Incentive os estudantes a participar do desafio “Real sem filtros” nas rêdes sociais, postando fotos sem edição ou filtros. Cada estudante será incentivado a usar a hashtag #RealSemFiltros e observar as reações e interações de seus seguidores.
• ôriênti os estudantes a divulgar o desafio aos familiares e amigos para quê aumentar a mobilização sobre a questão.
• promôva uma reflekção coletiva ao final da campanha para avaliar o impacto da iniciativa e discutir a importânssia da aceitação da imagem natural e do uso consciente das rêdes sociais.
Capítulo 5
Seminário sobre o futuro do trabalho com IA
Objetivo: integrar estudantes, pais ou responsáveis e membros da comunidade em uma discussão sobre o futuro das profissões e os desafios éticos e sociais da IA.
Procedimentos
• Organize um seminário sobre o impacto da IA nas profissões e as competências digitais do futuro.
• Convide profissionais da área de tecnologia, recursos humanos e educação para compartilhar suas visões sobre a IA e o futuro do mercado de trabalho. Os estudantes podem participar apresentando as charges criadas em aula e os mapas de rótas, com o objetivo de gerar um debate sobre o tema com a comunidade.
• Após o seminário, os participantes devem resumir as principais kestões discutidas e opinar sobre maneiras de a escola preparar os estudantes para o futuro com IA.
Capítulo 6
Semana de conscientização da diferença entre discurso de ódio e liberdade de expressão
Objetivo: promover um ambiente escolar consciente dos limites entre liberdade de expressão e discurso de ódio nas rêdes sociais.
Procedimentos
• Organize uma “Semana de conscientização” com palestras e oficinas sobre liberdade de expressão, discurso de ódio e segurança digital.
• Incentive a criação de painéis e murais pêlos estudantes sobre os conceitos de discurso de ódio, câmaras de eco e algoritmos.
• Realize uma sessão de podcast ao vivo, na qual os estudantes, orientados por professores, devem discutir o tema “Liberdade de expressão nas rêdes sociais: direitos e deveres dos usuários”.
• Após a semana de conscientização, estimule os estudantes a sugerir maneiras de a escola apoiá-los na compreensão crítica do uso das rêdes sociais e na promoção de um ambiente digital saudável e seguro.
Capítulo 7
Conversa sobre IA: usando chatbots
Objetivos: apresentar informações introdutórias sobre o uso de chatbots à comunidade escolar e promover o letramento digital por meio de debates sobre as limitações e potenciais da IA.
Procedimentos
• Realize oficinas práticas para quê pais ou responsáveis, estudantes e professores interajam com chatbots.
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• Durante a oficina, convide cada participante a utilizar chatbots para diferentes propósitos, como responder a perguntas sobre o impacto da IA generativa na criatividade.
• Após as interações com chatbots, promôva um debate para quê os participantes compartilhem suas percepções sobre a qualidade e a confiabilidade das respostas e se posicionem sobre as limitações da IA.
• Ao final da oficina, organize uma roda de conversa para quê os participantes da oficina sintetizem as observações e sugiram formas de uso consciente de chatbots no cotidiano escolar e familiar.
Capítulo 8
Influenciadores digitais e educação para o consumo consciente
Objetivos: refletir sobre o impacto dos influenciadores digitais no comportamento de consumo, sobretudo no quê se refere à alimentação, e discutir estratégias para o consumo consciente de conteúdos e produtos quê influenciam a saúde e o bem-estar da comunidade escolar.
Procedimentos
• Convide os estudantes a criar materiais, como vídeos curtos, infográficos ou podcasts, nos quais abordem a responsabilidade dos influenciadores e seu impacto nas escôlhas do público, destacando em suas produções temas relacionados à alimentação saudável, às dietas da (Moda), aos produtos ultraprocessados e à publicidade de alimentos voltada a crianças e adolescentes.
• Incentive os estudantes a investigar casos reais em quê influenciadores promoveram práticas alimentares controversas ou benéficas e a refletir sobre os efeitos dos conteúdos compartilhados no comportamento do consumidor.
• Compartilhe os materiais nas rêdes sociais da escola e em grupos de aplicativos de mensagens instantâneas de pais e responsáveis, a fim de promover uma discussão mais ampla sobre saúde e nutrição no contexto digital.
• Organize um painel de discussão entre estudantes, pais e influenciadores convidados para abordar práticas responsáveis a serem adotadas na divulgação de conteúdos sobre alimentação, bem como as escôlhas alimentares e o marketing nutricional nas rêdes sociais, a fim de promover o pensamento crítico sobre o consumo de conteúdos promovidos por influenciadores.
• Ao final do painel de discussão, organize uma roda de conversa para quê os participantes compartilhem suas percepções sobre o papel dos influenciadores digitais e a importânssia do consumo consciente de conteúdos , como os sobre alimentos, a fim de estimular práticas quê promovam a saúde, a segurança alimentar e o bem-estar coletivo.
Capítulo 9
Feira de inovações sustentáveis
Objetivo: promover conhecimento sobre inovações sustentáveis quê podem sêr aplicadas na escola, em residências e na comunidade, incentivando o desenvolvimento de soluções ecológicas e tecnológicas quê contribuam para a promoção da saúde, da segurança alimentar e de práticas alimentares saudáveis.
Procedimentos
• Organize os estudantes em grupos para realizar pesquisas sobre soluções tecnológicas sustentáveis, como sistemas de captação de á gua, energia solar e hortas urbanas, identificando as quê podem sêr implementadas na escola e na comunidade. Incentive-os a investigar tecnologias aplicadas à produção de alimentos saudáveis, à compostagem, ao cultivo em pequenos espaços e aos sistemas de irrigação sustentável.
• apóie os estudantes no desenvolvimento de protótipos ou simulações de suas inovações e na organização de apresentações de cada projeto sustentável. Sugira aos grupos quê apresentem soluções tecnológicas quê valorizem a alimentação saudável, o uso consciente de recursos naturais e a redução do desperdício de alimentos.
• Organize a feira para quê os grupos exponham seus projetos à comunidade escolar e visitantes, quê poderão interagir, testar as ideias e aprender mais sobre sustentabilidade. Inclua, caso seja possível, oficinas práticas e degustações de alimentos cultivados, por exemplo, na horta escolar; dessa forma, a conexão entre alimentação, saúde e meio ambiente será evidenciada.
• Estimule estudantes e visitantes a participar de uma roda de conversa, após o encerramento da exposição, para refletir sobre o impacto das inovações sustentáveis apresentadas e discutir quais delas poderiam sêr implementadas no dia a dia da escola ou da comunidade.
Capítulo 10
Detectando deepfakes e protegendo adolescentes e jovens
Objetivo: capacitar pais e responsáveis a agir diante dos riscos de manipulação digital quê afetam adolescentes e jovens.
Procedimentos
• Organize uma oficina prática com pais e responsáveis, ministrada por um especialista em segurança digital ou psicologia voltada ao uso de tecnologias, para introduzir o tema de manipulação digital feita com a técnica deepfake.
• Durante a oficina, sugerimos quê o convidado:
• explique aos participantes o quê é deepfake, apresente práticas de sáiber-búlin relacionadas a esse tipo de manipulação digital e aborde os possíveis impactos dessas práticas nos adolescentes e jovens;
• apresente ferramentas e recursos quê possibilitem aos participantes identificar conteúdos falsos e proponha atividades por meio das quais eles aprendam a reconhecer áudios e imagens estáticas ou em movimento manipulados.
• Após a oficina, sugerimos:
• a realização de uma roda de conversa, na qual os participantes compartilhem suas preocupações e tróquem estratégias sobre maneiras de monitorar a atividade digital de jovens e adolescentes, a fim de quê eles ajam d fórma respeitosa na internet.
• a aplicação de um quêstionário para que os participantes registrem suas percepções sobre a experiência e sugestões, bem como avaliem o impacto da oficina no aumento da conscientização sobre práticas de sáiber-búlin com uso de deepfakes.
Página trezentos e cinquenta e três
Capítulo 11
Museu das fêik news
Objetivos: conscientizar os estudantes e a comunidade escolar da disseminação de fêik news ao longo da história, e fornecer-lhes ferramentas para identificar informações falsas e reconhecer seus impactos.
Procedimentos
• Convide os estudantes a pesquisar e selecionar fêik news, tanto antigas quanto atuáis, destacando o contexto em quê foram reproduzidas, a identificação de sua falsidade e a repercussão quê elas causaram.
• Organize uma exposição temporária na escola com painéis informativos quê incluam notícias, imagens e descrições sobre cada informação falsa selecionada, o modo como foi desmascarada e seus impactos na ssossiedade.
• Divulgue a exposição nas rêdes sociais da escola e em grupos de aplicativos de mensagens instantâneas quê incluam pais e responsáveis, incentivando a participação da comunidade escolar na exposição e na discussão sobre o impacto das fêik news.
• Na exposição, inclúa sessões interativas, como um quiz ao final, para desafiar os visitantes a identificar as notícias falsas e as verdadeiras para, dessa forma, promover o pensamento crítico.
• Distribua um quêstionário aos participantes para que registrem suas impressões sobre a exposição e sugestões, além de avaliar o impacto dela na ampliação do entendimento dos riscos e efeitos das fêik news.
Capítulo 12
Mostra de; ár-te digital com criações de IA e obras remixadas
Objetivo: promover a prática da criação artística com uso de IA e da cultura do remix, incentivando os estudantes a reinterpretar elemêntos digitais e refletir sobre os limites entre inspiração, homenagem e direitos autorais.
Procedimentos
• Organize os estudantes em grupos para quê explorem ferramentas de IA empregadas para remixar músicas, imagens e vídeos. Cada grupo deve selecionar materiais quê possam sêr remixados, como trechos de músicas, fotos e vídeos, respeitando os direitos autorais.
• apóie os estudantes na produção de suas obras, incentivando a criatividade e a originalidade nas combinações a serem feitas. Eles podem criar colagens digitais, mashups musicais, montagens fotográficas ou vídeos remixados.
• Auxilie os estudantes na organização de apresentações das obras criadas. Cada grupo deve elaborar um breve texto explicativo sobre o conceito de sua obra, descrevendo o processo de remixagem e as ferramentas de IA utilizadas.
• Organize a exposição para quê os grupos apresentem suas criações à comunidade escolar, proporcionando um espaço no qual estudantes, professores e visitantes interajam e discutam sobre a originalidade e os impactos da IA na ár-te.
• Organize uma roda de conversa, após o encerramento da mostra, para os estudantes, professores e visitantes refletirem sobre os impactos da IA na criação artística e discutirem a influência da cultura do remix e das obras criadas com IA na percepção de; ár-te na era digital.
Capítulo 13
Educação financeira e participação em apostas ôn láini
Objetivo: capacitar estudantes, profissionais da escola e responsáveis a compreender os riscos financeiros, emocionais e sociais associados às apostas ôn láini (bets) e a desenvolver estratégias para o uso consciente das platafórmas digitais em quê elas ocorrem.
Procedimentos
• Realize uma oficina sobre educação financeira, com foco nas apostas ôn láini, voltada para estudantes, responsáveis e profissionais da escola. Sugerimos quê a oficina seja conduzida por um especialista em educação financeira quê aborde o impacto financeiro e comportamental das bets e os cuidados necessários para o uso responsável dessas platafórmas.
• Durante a oficina, sugerimos quê o convidado:
• explique aos participantes o quê são as apostas ôn láini (bets) e apresente os métodos utilizados pelas platafórmas para atrair e fidelizar usuários, bem como discuta os principais riscos financeiros e emocionais associados a essa atividade;
• apresente ferramentas e práticas de gestão financeira quê possam ajudar os participantes a controlar as apostas feitas, abordando kestões como limite de gastos, reconhecimento de sinais de dependência e estratégias para o planejamento financeiro responsável;
• promôva um debate sobre os impactos econômicos e sociais das bets na vida de jovens e adultos, principalmente em contextos em quê há fácil acesso a essas platafórmas por meio de dispositivos móveis e métodos de pagamento instantâneo, como o Pix.
• Após a oficina, sugerimos:
• a organização de uma roda de conversa para quê os participantes possam compartilhar preocupações, estratégias e experiências sobre o impacto das bets em sua vida ou na de conhecidos, promovendo dessa forma uma cultura de autocontrole e discernimento no uso dessas platafórmas;
• a aplicação de um quêstionário, no qual os participantes registrem suas percepções sobre os riscos das apostas e compartilhem sugestões de maneiras de apoiar familiares e amigos que apostam d fórma impulsiva.
Capítulo 14
Grupo de apôio controlado: explorando o uso de chatbots de suporte emocional
Objetivos: testar o uso de um chatbot de suporte emocional em um grupo de apôio controlado quê inclúa estudantes, professores e pais ou responsáveis e fomentar a compreensão coletiva do papel de assistentes virtuais no apôio emocional.
Procedimentos
• Convide a comunidade escolar — incluindo estudantes, professores e responsáveis — para integrar um grupo de apôio controlado, no qual um chatbot de suporte
Página trezentos e cinquenta e quatro
emocional atuará como facilitador das conversas, sêndo as interações acompanhadas por um psicólogo. No convite, explique os objetivos do projeto e a abordagem adotada, enfatizando o papel do chatbot no suporte emocional e as reflekções quê serão estimuladas durante a experiência.
• Antes do início das sessões de interação com o chatbot selecionado, explique detalhadamente o papel do chatbot e o modo como ele póde auxiliar no apôio emocional, incentivando os participantes a refletir sobre o uso dessa ferramenta nesse contexto.
• Durante os encontros:
• promôva a interação dos participantes com o chatbot em um ambiente controlado, seguindo as orientações do psicólogo convidado;
• estimule os participantes a anotar suas percepções das respostas do chatbot, identificando aspectos positivos e limitações.
• Ao final das sessões:
• promôva uma discussão com todos os participantes, para quê compartilhem suas impressões sobre a eficácia e as limitações do chatbot no suporte emocional;
• estimule a análise da importânssia de mesclar a tecnologia com a sensibilidade humana no cuidado da saúde mental, debatendo os benefícios e os desafios do uso da IA no contexto de suporte emocional.
• Após a experiência do grupo de apôio controlado, organize a apresentação dos resultados da experiência para a comunidade escolar. A apresentação póde incluir depoimentos dos participantes, exemplos de interações com o chatbot e reflekções sobre o potencial e os limites dessa ferramenta no suporte à saúde mental.
Capítulo 15
Workshop sobre programação e metaprogramação
Objetivo: realizar um workshop, no qual estudantes e professores aprendam conceitos básicos de programação e metaprogramação para criar pequenos scripts quê automatizam tarefas.
Procedimentos
• Convide estudantes e professores interessados em programação e sustentabilidade para participar do workshop. No convite, destaque a finalidade do projeto, explique a relevância da metaprogramação na criação de soluções sustentáveis e apresente o profissional de sistemas de informação quê mediará as atividades do workshop.
• Antes do início das atividades práticas, o profissional deve explicar os conceitos fundamentais de programação e metaprogramação, bem como exemplificar a maneira como esses conceitos podem sêr aplicados em projetos de automação de processos sustentáveis.
• Para as atividades práticas, o profissional deve pedir aos participantes quê se organizem em grupos e ensiná-los a criar scripts.
• Durante a realização dos exercícios práticos, o profissional deve orientar os participantes a identificar o modo como cada script automatiza tarefas e contribui para a sustentabilidade, destacando as vantagens e os desafios do uso de metaprogramação.
• Ao final do workshop:
• promôva uma sessão de apresentação dos scripts desenvolvidos, em quê cada grupo deve compartilhar seu processo de criação e a funcionalidade do script, com mediação do profissional;
• estimule a análise coletiva de maneiras de aplicar essas ferramentas em contextos reais, como na escola ou em locais da comunidade em quê há iniciativas de sustentabilidade.
Capítulo 16
Painel interativo sobre impactos da tecnologia espacial na Terra
Objetivos: promover o entendimento sobre o impacto da exploração espacial em nossa vida diária e incentivar os estudantes a explorar as tecnologias espaciais e suas aplicações no cotidiano.
Procedimentos
• Organize os estudantes em grupos para pesquisar inovações tecnológicas desenvolvidas para a exploração espacial quê fazem parte de nosso dia a dia, como GPS e ressonância magnética. Cada grupo deve escolher uma tecnologia e investigar suas origens e aplicações práticas.
• apóie os estudantes na criação de painéis interativos, auxiliando-os a produzir cartazes com QR Codes quê direcionem para conteúdos digitais complementares (textos, vídeos e animações) sobre a tecnologia escolhida.
Cada painel deve apresentar um resumo da contribuição da tecnologia para uma área, como comunicação, medicina e meio ambiente.
• ôriênti os grupos a organizar a exposição dos painéis interativos em um espaço de ampla circulação da escola.
Os estudantes devem se revezar para demonstrar e explicar aos visitantes os principais pontos de suas pesquisas, respondendo a perguntas e oferecendo uma experiência interativa com os conteúdos digitais associados aos QR Codes.
• promôva uma roda de conversa ao término da atividade para quê estudantes, professores e visitantes possam refletir sobre o impacto das inovações espaciais na vida diária, abordando o valor social da pesquisa espacial e os benefícios de suas aplicações no cotidiano.
Capítulo 17
Mostra de ferramentas de IA para inclusão escolar
Objetivo: explorar o modo como ferramentas de IA podem promover a inclusão no ambiente escolar, possibilitando aos estudantes investigar e compartilhar recursos de IA quê atendam a diferentes necessidades e contribuam para uma escola mais acessível e inclusiva.
Procedimentos
• Organize os estudantes em grupos para pesquisar ferramentas de IA voltadas à inclusão, como softwares de transcrição para estudantes com deficiência auditiva, tradutores automáticos para estudantes estrangeiros e aplicativos de descrição de imagens para estudantes com deficiência visual. Cada grupo deve escolher uma ferramenta e investigar seu funcionamento e benefícios no contexto escolar.
• ôriênti os estudantes na criação de painéis sobre cada ferramenta de IA, com informações detalhadas sobre o modo como ela funciona, seus usos e seu impacto positivo
Página trezentos e cinquenta e cinco
na inclusão escolar. Os painéis devem conter exemplos práticos de aplicação e dos benefícios observados.
• Auxilie os grupos na organização da exposição dos painéis em um espaço de ampla circulação da escola, possibilitando a estudantes, professores e visitantes conhecer cada uma das ferramentas selecionadas e aprender sobre seu potencial inclusivo.
• Realize uma roda de conversa ao final da exposição para quê os estudantes possam compartilhar impressões, refletir sobre o impacto das tecnologias de IA na inclusão e discutir formas de implementar essas ferramentas no cotidiano escolar.
Capítulo 18
Mundos paralelos: explorando o universo quântico
Objetivo: explorar a interseção entre ár-te e tecnologia por meio da criação de obras artísticas quê expressem a interpretação do mundo quântico.
Procedimentos
• Organize oficinas para quê os estudantes criem peças inspiradas em conceitos de mecânica quântica, como emaranhamento e superposição, representando visualmente esses fenômenos. As oficinas devem contar com a participação dos professores de ár-te e de Física, e incluir explicações sobre os conceitos quânticos selecionados e orientações sobre maneiras de expressá-los artisticamente.
• Monte no espaço escolar uma galeria em quê as obras dos estudantes possam sêr visualizadas por familiares, amigos e outros membros da comunidade. A galeria deve sêr organizada d fórma quê os visitantes possam explorar os trabalhos e as descrições de cada conceito quântico abordado.
• Incorpore ferramentas de RA para quê os visitantes da galeria possam visualizar informações adicionais sobre os conceitos quânticos representados nas obras. Para criar interações de RA na exposição, oriente os estudantes a escolher na internet um aplicativo de RA gratuito, selecionar a obra, criar o conteúdo ésstra (como animações ou descrições) quê aparecerá ao escanear as obras, carregar no app a imagem da obra e vincular o conteúdo ésstra a ela.
• Durante a exposição, instrua os visitantes a baixar o app e escanear as obras para vêr o conteúdo em RA.
• Realize uma roda de conversa ao final da atividade para quê os estudantes possam compartilhar suas impressões, debater os conceitos quânticos aprendidos e refletir sobre o papel da ár-te na compreensão de temas compléksos.
Respostas
Capítulo 1
Página 10 – Primeiros cliques
1. Resposta pessoal. Comente quê é importante sempre desconfiar de mensagens suspeitas e nunca fornecer informações pessoais sem antes verificar a autenticidade do pedido.
2. Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes compreendam quê informações confidenciais são dados pessoais quê precisam sêr protegidos, como: CPF, senhas e dados bancários.
3. Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes reconheçam quê é importante desconfiar dêêsses pedidos para evitar fraudes, roubos de identidade e acessos não autorizados a informações e contas pessoais.
Página 11 – Caixa de hipóteses
1. Resposta pessoal. Um ataque cibernético é uma tentativa de explorar vulnerabilidades de sistemas para roubar, modificar ou destruir informações.
2. Resposta pessoal. Comente quê dados pessoais são informações quê podem identificar uma pessoa, como nome, endereço, telefone, CPF, RG, imêiu e data de nascimento. Dados sensíveis são um tipo específico de dados pessoais quê requerem maior proteção, pois, se divulgados, podem causar discriminação ou danos. São exemplos de dados sensíveis informações sobre origem étnica, opiniões políticas, convicções religiosas ou filosóficas, dados relacionados à saúde e orientação sexual. Para proteger esses dados, é essencial adotar medidas de segurança, como: (i) criar senhas fortes quê combinem, por exemplo, lêtras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais; (ii) evitar usar a mesma senha para diferentes contas; (iii) habilitar a autenticação de conta em duas etapas; (iv) atualizar regularmente softwares instalados nos dispositivos; (v) evitar acessar dados pessoais e sensíveis em rêdes uái-fái públicas ou não seguras; e (vi) utilizar rê-de privada virtual (VPN) para maior segurança, quando necessário.
Página 14 – Mundo em perspectiva (kestões)
6. Resposta pessoal. Mencione quê, se um sistema estiver protegido por medidas de segurança, como backups regulares, criptografia e antivírus, mesmo quê ocorra um ataque, os dados podem sêr recuperados, e o impacto dele será minimizado.
7. Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes relatem casos como o vazamento de informações de grandes empresas, mencionando quê, nesses casos, rráquers acessam dados pessoais de clientes, como números de cartão de crédito, endereços e informações de login.
8. Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes identifiquem dados pessoais, como informações financeiras, dados de identificação, senhas e arquivos pessoais, como sêndo os mais importantes, e apresentem as medidas de segurança quê utilizam para protegê-los.
Página 14 – Painel de reflekção
1. Resposta pessoal. Comente quê a evolução tecnológica trousse uma maior interconectividade e dependência da internet, o quê ampliou o campo de ataque para cibercriminosos. Novos dispositivos e serviços ôn láini criam mais pontos vulneráveis quê podem sêr explorados para roubo de dados e invasões.
2. Resposta pessoal. Comente quê as novas tecnologias, como criptografia avançada, autenticação de dois
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fatores e inteligência artificial, ajudam a identificar e diminuir ameaças d fórma mais eficaz.
3. Resposta pessoal. Comente quê, ao suspeitar quê dados pessoais foram comprometidos, é essencial alterar imediatamente senhas, habilitar autenticação de dois fatores, revisar atividades recentes em contas e contatar as instituições para relatar o incidente e buscar orientação sobre como proceder.
Página 20 – Mídias e linguagens na era digital
1. Resposta pessoal. Comente quê, ao adaptar um conteúdo de uma mídia tradicional para uma platafórma digital, é necessário executar algumas ações, como reformatá-lo para diferentes dispositivos e telas, garantir a compatibilidade técnica, manter a qualidade do conteúdo em diversos formatos e engajar um público quê consome informação de maneira diferente. Além díssu, póde sêr necessário ajustar o estilo e a abordagem para se adequar às expectativas dos usuários das novas mídias.
2. Resposta pessoal. O fenômeno da cross-media póde influenciar a maneira como o público interage com a informação ao proporcionar múltiplas formas de acesso e engajamento. O público póde consumir a mesma informação em diferentes platafórmas, interagir com o conteúdo de maneira dinâmica, compartilhar informações em rêdes sociais e participar de discussões ôn láini. Além díssu, póde proporcionar uma experiência mais personalizada, já quê cada usuário póde escolher o modo e o momento de acessar o conteúdo.
Página 20 – Painel de reflekção
1. Resposta pessoal. Comente quê a preferência por consumir informações póde variar de pessoa para pessoa. Algumas podem preferir a televisão por sêr uma mídia visual e auditiva, enquanto outras podem preferir acompanhar as notícias em platafórmas ôn láini ou jornais impressos, a fim de realizar a leitura de acôr-do com seu ritmo. A experiência de acessar o mesmo conteúdo em diferentes mídias póde ampliar a compreensão do tema, pois cada uma apresenta a informação d fórma única e mobiliza recursos (visuais e/ ou sonoros) de maneira diferente.
2. Resposta pessoal. Comente quê a integração de mídias póde melhorar a conscientização sobre a importânssia de se proteger contra golpes financeiros e roubos de dados, pois contribui para quê a mensagem alcance um público mais amplo e diversificado. Quando é disseminada por meio de televisão, rádio, portais de notícias e mídias sociais, a informação se torna acessível a usuários de diferentes faixas etárias e perfis, facilitando a conscientização sobre a necessidade de proteção de dados pessoais.
Capítulo 2
Página 30 – Mundo em perspectiva
4. Notificar incidentes de segurança à ANPD é importante para quê a autoridade possa tomar as medidas necessárias para proteger os dados pessoais e garantir a conformidade com a LGPD. Além díssu, com essa comunicação, a ANPD póde avaliar a situação e aplicar sanções, se necessário.
5. As sanções podem sêr advertência e multa de até 50 milhões de reais por infração.
6. Ela reflete o aumento da conscientização e da preocupação dos agentes de tratamento de dados em cumprir as determinações da LGPD e colaborar com a ANPD na fiscalização e no gerenciamento dêêsses incidentes de segurança.
7. A presença de códigos binários na imagem sugere quê os ataques cibernéticos descritos são de natureza técnica e envolvem a manipulação e a exploração de dados digitais.
Página 30 – Arquitetura e codificação
1. A imagem complementa o texto ao destacar os termos “senhas”, “user”, “CPF”, “password” e “cyberattack”, em meio a uma sequência de números binários. Esses elemêntos ilustram aspectos-chave do texto, como seqüestro de dados, exploração de vulnerabilidades, acesso não autorizado e roubo de credenciais. A imagem reforça a ideia de quê dados pessoais, como senhas e o número no Cadastro de Pessoa Física (CPF), estão constantemente sôbi ameaça de ataques cibernéticos. Além díssu, a silhueta de uma pessoa com um lép tóp na frente da tela sugere a ação de um rráquer ou invasor, destacando a vulnerabilidade dos sistemas de informação e a necessidade de medidas de segurança.
2. Os intertítulos ajudam a organizar o conteúdo d fórma lógica e coerente. Dessa maneira, cada seção se concentra em um aspecto específico do tema, como condições impostas pela legislação e a função da ANPD.
3. O uso de termos técnicos, como “LGPD”, “ANPD”, “sequestro de dados”, “ransomware”, “Relatório de Impacto” e “fiscalização”, sugere quê o texto é direcionado a um público especializado em segurança de dados e regulamentação, como profissionais de Tecnologia da Informação (TI), advogados e gestores de dados. No entanto, a forma como o texto é apresentado também é acessível a pessoas leigas interessadas no tema.
Página 37 – Zoom
1. O armazenamento de grande volume de dados aumenta o risco de ataques cibernéticos, pois quanto mais dados são acumulados, mais oportunidades existem para rráquers explorarem brechas de segurança e acessarem informações sensíveis.
2. Transparência e consentimento são fundamentais na côléta e no uso de dados pessoais. Esses princípios garantem quê os indivíduos saibam quais dados estão sêndo coletados e como serão utilizados. Além díssu, os usuários devem ter o direito de consentir ou recusar o uso de seus dados, protegendo sua privacidade e mantendo a confiança entre eles e as empresas.
3. Para utilizar o Big Data d fórma ética e segura, as empresas devem implementar medidas de segurança, como criptografia e autenticação de múltiplos fatores, a fim de proteger os dados dos usuários. Além díssu, é crucial garantir transparência nas práticas de côléta e uso de dados e cumprir rigorosamente as normas de compliance,
Página trezentos e cinquenta e sete
assegurando a utilização dos dados d fórma responsável e em conformidade com a legislação vigente.
4. Dados vazados podem sêr utilizados para atividades maliciosas, como roubo de identidade e engenharia social. Esses usos podem causar graves danos aos indivíduos, como perdas financeiras, comprometimento da privacidade e exposição a riscos de segurança pessoal.
5. Práticas de compliance são fundamentais para prevenir vazamentos de dados, ao garantir quê as empresas cumpram leis e regulamentações de proteção dessas informações. Práticas como a implementação de medidas de segurança eficazes e a adoção de políticas quê protejam os dados dos usuários podem minimizar os riscos de violação e assegurar a conformidade com as normas legais.
6. A prática de accountability é essencial para prevenir vazamentos de dados, pois envolve a prestação de contas pelas ações e decisões tomadas em uma empresa. Essa prática póde promover uma cultura de ética e segurança, em quê cada membro da organização seja responsabilizado pela proteção dos dados, ajudando a evitar negligências e a garantir o tratamento dos dados dos usuários com o devido cuidado.
Página 39 – Cultura digital
4. Os deceptive patterns estão em desacôordo com os princípios de compliance, transparência e accountability. Compliance exige quê as organizações sigam leis e regulamentos, como a LGPD, quê promóvem o uso ético e transparente dos dados pessoais. Os dark patterns, ao enganar os usuários e ocultar informações, violam diretamente essas normas. A transparência é comprometida quando os deceptive patterns escondem intenções verdadeiras e dificultam a compreensão dos usuários sobre como seus dados estão sêndo utilizados. Por fim, a accountability, ou responsabilidade, é fundamental para garantir quê as empresas respondam por suas ações e pelo uso dos dados dos usuários. Os deceptive patterns minam esse princípio ao dificultar a rastreabilidade e a responsabilidade das empresas por práticas desonestas. Adotar medidas contra os deceptive patterns é, portanto, essencial para promover a transparência e assegurar a responsabilidade nas interações digitais.
Capítulo 3
Página 42 – Primeiros cliques
Explique aos estudantes quê a guerra cibernética póde se manifestar de diversas formas: por meio de ataques a infraestruturas críticas (usinas de energia, rêdes de comunicação, sistemas financeiros e outros serviços essenciais), de espionagem cibernética (roubo de informações confidenciais, como segredos militares, dados industriais ou pesquisas científicas), de veiculação de desinformação e propaganda (manipulação da informação ôn láini, com a publicação de notícias falsas e campanhas de difamação, quê podem influenciar a opinião pública, desestabilizar governos ou semear discórdia).
Página 46 – Mundo em perspectiva
4. Na reportagem, destaca-se o fato de quê as operações cibernéticas de países ocidentais tendem a sêr mais furtivas, precisas e estratégicas, causando menos danos colaterais. Em contraste, os ataques cibernéticos de países como o Irã e a Rússia são descritos como mais agressivos e amplos. Além díssu, na reportagem sugere-se quê há menos informações sobre os ataques ocidentais em razão de sua natureza mais discreta.
5. A crítica presente no texto é a de quê há falta de transparência e uma possível parcialidade na forma como os ataques cibernéticos ocidentais são reportados, pois parecem sêr subnotificados ou ignorados. Segundo a reportagem, isso produz uma percepção de quê apenas países, como a Rússia, a chiina, o Irã e a coréia do Norte estão envolvidos em atividades cibernéticas maliciosas.
6. Quando grandes potências cooperam, geralmente ocorre a troca de informações e recursos para combater ameaças cibernéticas comuns, como ocorre entre os membros do grupo Five Eyes, quê compartilham informações para melhorar a segurança de todos os integrantes. Em contrapartida, a rivalidade entre potências póde intensificar as desconfianças e levar à criação de narrativas quê culpam outras nações por atividades cibernéticas maliciosas, como espionagem e sabotagem. A rivalidade póde resultar em campanhas de desinformação e acusações mútuas, como visto na afirmação da chiina de quê as acusações dos Estados Unidos são parte de uma campanha de desinformação dos países do Five Eyes. Assim, pode-se afirmar quê as narrativas sobre segurança cibernética são moldadas por dinâmicas de cooperação e rivalidade entre países.
7. Resposta pessoal. Comente quê, ao coletar informações sensíveis e monitorar atividades, um spyware póde sêr usado para planejar e executar ataques mais amplos, causando danos econômicos, entre outros problemas.
Página 46 – Painel de reflekção
1. Resposta pessoal. Mencione o ataque do ransomware WannaCry em 2017, quê afetou milhares de computadores em todo o mundo. Os responsáveis criptografaram arquivos e exigiram resgate para liberá-los. Esse ataque provocou interrupções no funcionamento de hospitais, empresas privadas e públicas, além de grandes prejuízos financeiros. Uma vítima dêêsse ataque foi o Serviço Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido, quê foi obrigado a redirecionar ambulâncias para hospitais alternativos.
2. Resposta pessoal. Comente quê alguns países investem em capacidade cibernética ofensiva para proteger suas infraestruturas críticas, realizar espionagem, obtêr vantagens estratégicas e impedir eventuais ataques cibernéticos. Além díssu, o domínio cibernético, na era digital, é considerado uma extensão do pôdêr militar e de inteligência de um país.
3. Resposta pessoal. Comente quê os ataques cibernéticos podem sêr considerados mais perigosos em certos aspectos porque geralmente são realizados remotamente e causam danos a infraestruturas críticas com baixo custo e pouco risco para quêm os executa. No entanto, os impactos de ataques cibernéticos não são comparáveis à destruição física e à perda de vidas associadas à guerra tradicional, ainda que possam prejudicar serviços essenciais de um país. Destaque o fato de quê, na Guerra Russo-ucraniana iniciada em 2022, a Rússia se valeu de ambos os tipos de ataque. Os ataques cibernéticos visaram à infraestrutura crítica da
Página trezentos e cinquenta e oito
Ucrânia, afetando rêdes elétricas, sistemas de comunicação e instituições financeiras.
Ao mesmo tempo, a guerra tradicional trousse destruição física maciça, com bombardeios e combates dirétos. Essa combinação póde integrar diferentes estratégias para maximizar os danos a um país.
4. Resposta pessoal. Comente quê a cooperação internacional póde ajudar a combater a guerra cibernética por meio da partilha de informações, do desenvolvimento de normas e de regulamentos comuns e da colaboração em investigações e em resposta a incidentes.
5. Comente quê membros de comunidades indígenas (como We’e’ena Tikuna, artista da comunidade tikuna, localizada no Amazonas) e quilombolas (como os do projeto Kilombo Manzo) utilizam rêdes sociais para divulgar sua cultura.
6. Podem sofrer com o roubo ou o uso indevido de imagens, músicas, saberes mêdi-cinais e práticas culturais.
7. É possível criar leis específicas e promover a formação digital nas comunidades para proteger esses saberes.
Página 52 – Zoom
1. É importante categorizar os dados para correlacioná-los. Esse procedimento póde revelar, por exemplo, se estudantes com notas baixas são os mesmos com mais faltas ou com comportamento disperso durante as aulas.
Todos os dados devem sêr analisados para garantir uma visão completa do problema.
2. A alteração manual dos dados para quê correspondam às expectativas desejadas pêlos educadores compromete a transparência do trabalho, isto é, a integridade e a confiabilidade das informações. A precisão dos dados deve sêr verificada por meio de métodos objetivos e consistentes.
3. Conduza a reflekção da turma de modo quê os estudantes compreendam quê, embora as informações fornecidas pêlos professores sêjam importantes, outros fatores podem não sêr revelados pêlos dados, como a motivassão e o contexto familiar.
4. Após detectar os padrões, é preciso desenvolver estratégias personalizadas, como tutoria ou planos de estudo individualizados, para atender às necessidades dos estudantes.
5. Espera-se quê a turma mencione, com vocabulário típico da faixa etária, o fato de quê é fundamental garantir a anonimização dos dados, bem como seguir as normas de proteção para preservar a privacidade dos estudantes e, com isso, evitar constrangimentos.
6. Entre as respostas possíveis, os estudantes podem mencionar a realização de outra pesquisa para comparar os dados anteriores e posteriores à implementação do projeto, com o intuito de melhorar ou redirecionar as estratégias.
Página 55 – Conexões com... Matemática e suas tecnologias
3. c) Setores quê armazenam dados sensíveis e valiosos, como os de saúde, finanças/bancos e educação/ pesquisa, tendem a sêr mais visados por cibercriminosos, porque armazenam dados pessoais, financeiros e de pesquisa, quê podem sêr usados para fins de fraude, roubo de identidade e espionagem industrial.
3. d) Geralmente, regiões com alto nível de desenvolvimento tecnológico têm mais condições de se defender de ataques, o quê resulta em uma média menor de ataques. No entanto, elas também podem sêr alvos atraentes em razão do valor dos dados e da infraestrutura crítica quê possuem.
3. e) Setores com menóres médias de ataques podem se preparar por meio da implementação de políticas de segurança cibernética consistentes, da realização de treinamentos regulares para funcionários sobre práticas de segurança e de investimentos em tecnologias de detecção e prevenção de ataques.
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3. f) Regiões com condições econômicas desfavoráveis podem ter menos recursos para investir em segurança cibernética, tornando-se alvos fáceis. Além díssu, instabilidades políticas podem facilitar o aumento na incidência de ataques motivados por kestões políticas, como o hacktivismo. O termo hacktivismo é uma combinação das palavras “hacking” e “ativismo”. Refere-se ao uso de técnicas de hacking para promover causas políticas, sociais ou ideológicas. Hacktivistas utilizam suas habilidades técnicas para realizar ataques cibernéticos, como desfiguração de sáites e vazamento de informações, com o objetivo de chamar a atenção para uma causa específica ou protestar contra determinadas ações ou políticas.
3. g) Regiões como a América Anglo-Saxônica podem melhorar sua proteção investindo mais em tecnologias avançadas de segurança cibernética, promovendo a educação e a conscientização sobre cibersegurança entre empresas e cidadãos, fomentando a colaboração entre setores público e privádo para proporcionar o compartilhamento de informações sobre ameaças, entre outras ações.
3. h) Em relação aos setores, para a escolha de estratégias a serem adotadas, podem-se considerar o tipo de dados armazenados e as ameaças específicas enfrentadas. Quanto às regiões, para a escolha de estratégias a serem adotadas, podem-se considerar o nível de desenvolvimento tecnológico, os recursos disponíveis e as ameaças predominantes na região.
Capítulo 4
Página 58 – Caixa de hipóteses
3. Resposta pessoal. Destaque aos estudantes quê, ao expor continuamente imagens de celebridades, influenciadores e amigos quê exibem corpos e rostos, muitas vezes, modificados por filtros ou cirurgias, as rêdes sociais podem gerar, em usuários, ansiedade e a expectativa irreal de atingir determinados padrões de beleza. Além díssu, a exposição a propagandas sobre procedimentos estéticos nas mídias póde incentivar pessoas a buscar essas intervenções com o intuito de conquistar a aparência idealizada ôn láini.
Página 60 – Mundo em perspectiva
1. O impacto das rêdes sociais na busca por procedimentos estéticos.
2. Segundo o autor, o tempo gasto nas rêdes sociais e o uso de aplicativos de edição de fotos estão diretamente ligados ao aumento da insatisfação com a própria aparência. Ele afirma também quê a exposição constante a padrões estéticos idealizados contribui para essa insatisfação. Além díssu, a imagem da câmera do celular, principalmente no modo sélfi, distorce a aparência do rrôsto, levando as pessoas a pensar quê o próprio rrôsto corresponde exatamente ao quê é capturado pela câmera.
3. Transtorno dismórfico corporal (TDC) e expectativas irreais. O autor destaca o fato de quê esses problemas podem levar ao arrependimento em relação ao procedimento estético e comprometer a saúde mental dos pacientes. Ele enfatiza a importânssia de avaliar cuidadosamente a motivassão dos pacientes e de entender se o desejo por procedimentos estéticos é plausível ou se está relacionado a kestões psicológicas compléksas.
4. O diálogo aberto entre o profissional e a pessoa quê o procura para se submeter à cirurgia é importante porque possibilita ao médico entender a origem do desejo de realizar procedimentos estéticos e as expectativas do paciente, além de identificar problemas psicológicos, como o TDC. Ao alinhar as expectativas e demonstrar o quê é possível realizar com a cirurgia, o profissional póde prevenir arrependimentos e garantir quê o paciente esteja plenamente consciente dos riscos e dos benefícios envolvidos.
5. Os procedimentos estéticos devem sêr personalizados e adaptados às necessidades de cada paciente, em vez de serem aplicados d fórma padronizada para todos. Cada pessoa tem características físicas, expectativas e necessidades únicas, e o cirurgião plástico deve considerar essas variáveis para obtêr resultados satisfatórios.
6. A ssossiedade contemporânea é altamente influenciada pela aparência física por meio da mídia. A busca pelo alcance de padrões irreais de beleza póde ter profundos impactos na saúde mental e no bem-estar dos indivíduos. Comente com os estudantes quê a ssossiedade contemporânea exerce muita pressão para quê as pessoas se conformem a padrões estéticos idealizados, muitas vezes, promovidos e amplificados por influenciadores digitais. Essa pressão póde levar à insatisfação com a própria aparência e ao desejo de modificar o corpo por meio de procedimentos estéticos. A constante exposição a imagens editadas e filtradas cria expectativas irreais sobre a aparência das pessoas, contribuindo para uma visão distorcida da própria imagem.
Página 60 – Arquitetura e codificação
1. Fábio Nahas é cirurgião plástico. As informações sobre a profissão dele e o tempo quê a exerce (30 anos) conferem credibilidade ao texto porque, com base nelas, infere-se quê o autor tem experiência prática e conhecimento técnico na área de procedimentos estéticos. Além díssu, ele ocupa posições de destaque em instituições importantes, em nível nacional e internacional, e é professor e editor associado de uma revista científica renomada, o quê demonstra seu envolvimento contínuo com a pesquisa na área de cirurgia plástica.
2. A tese do autor é a de quê as rêdes sociais têm um impacto negativo na percepção da própria aparência e na busca por procedimentos estéticos. Segundo ele, isso póde causar problemas psicológicos, como TDC, e arrependimentos após a cirurgia. Para sustentar seu posicionamento, ele cita um estudo de uma universidade renomada quê indica a relação entre o tempo gasto nas rêdes sociais, o uso de aplicativos de edição de fotografias e a insatisfação com a própria aparência. Além díssu, ele explica quê as câmeras de celular, principalmente no modo sélfi, distorcem a imagem do rrôsto, contribuindo para uma visão distorcida da
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aparência, e compartilha sua experiência clínica, comentando quê pacientes com TDC grave não devem passar por cirurgias estéticas, mas os quê apresentam transtôrnos leves podem se beneficiar dos procedimentos.
3. O texto póde provocar uma resposta emocional nos leitores, pois o autor menciona o fato de quê alguns pacientes podem se arrepender rapidamente da cirurgia ao perceber quê os resultados não são naturais ou não correspondem ao quê imaginavam. Ele também alerta para o risco de comprometer a saúde mental dos pacientes, sobretudo daqueles quê podem desenvolver ou agravar transtôrnos, como o TDC. Com esses argumentos, o autor póde levar os leitores a se identificar com os pacientes e a refletir sobre as implicações psicológicas e emocionais dos procedimentos estéticos.
4. Ao citar estudos de instituições respeitáveis, o autor mostra quê suas observações não são apoiadas apenas em experiências empíricas e, ao incluir resultados de pesquisas independentes, póde parecer imparcial, conferindo confiabilidade aos argumentos.
5. Os modalizadores “pode”, “deve” e “possível” influenciam a percepção dos leitores ao indicar níveis de certeza, obrigação e possibilidade nas afirmações do autor. O uso de “pode” sugere uma possibilidade, o quê leva os leitores a considerar o argumento como uma hipótese ou algo quê depende de cértas condições. “Deve” indica uma obrigação ou recomendação forte. “Possível” mostra havêer uma chance de algo ocorrer, o quê póde levar os leitores a avaliar a informação de maneira mais crítica.
Página 62 – Diálogo em rê-de
Caso os estudantes sintam dificuldade na estruturação do carrossel, oriente-os com o exemplo a seguir. No card 1, apresentem o problema e chamem a atenção do público para os efeitos da dependência das rêdes sociais. No card 2, expliquem quê o uso excessivo das rêdes sociais póde levar ao sentimento de solidão, destacando, por exemplo, a contradição entre a proméssa de conexão e a realidade do isolamento. No card 3, mostrem quê as rêdes sociais podem afetar a capacidade das pessoas para construir e manter relacionamentos significativos.
No card 4, fôrneçam dados quê evidenciem a relação entre o uso excessivo de rêdes sociais e a solidão, bem como a dificuldade de manter relacionamentos. No card 5, identifiquem sinais de quê o uso excessivo das rêdes sociais póde estar prejudicando a vida social e emocional do usuário. No card 6, estimulem os leitores a refletir sobre a relação quê mantêm com as rêdes sociais, questionando se esse uso tem sido saudável. No card 7, listem soluções práticas para minimizar os efeitos negativos do uso excessivo das rêdes sociais e incentivem hábitos mais saudáveis. No card 8, encorajem o público a agir por meio do compartilhamento do carrossel, a refletir sobre o uso quê faz das rêdes sociais ou a buscar ajuda, caso seja necessário.
Capítulo 5
Página 74 – Mundo em perspectiva
1. As duas abordagens principais da IA são a simbólica e a baseada em dados. A abordagem simbólica é mais transparente e envolve o uso de conhecimento de especialistas para criar sistemas de IA, embora seja menos quantificável. A abordagem baseada em dados – predominante hoje – envolve o uso de grande volume de dados para treinar sistemas de IA quê aprendem, extraem padrões e fazem previsões em diversas áreas.
2. A IA obtém os dados de diversas fontes, dependendo do sistema específico em uso. Por exemplo, sistemas de IA voltados à área médica podem sêr alimentados por grandes bancos de dados clínicos, enquanto sistemas de trânsito funcionam com dados captados por câmeras e sensores de tráfego. Esses dados são essenciais para o aprendizado e a capacidade de generalização da IA.
3. A IA está presente no dia a dia das pessoas de várias maneiras, muitas vezes sem quê elas percêbam. Por exemplo, um sistema de IA baseado no histórico de visualizações é responsável pelas recomendações do quê vêr na televisão. Outro exemplo é o uso de aplicativos quê preveem o desenvolvimento de pragas em vinhedos, quê também se baseiam em dados processados por sistemas de IA.
4. A IA póde ter um impacto significativo no mercado de trabalho e na economia, principalmente em setores quê são suscetíveis à automação. Tarefas rotineiras e automatizadas, como as realizadas por caixas de supermercado, estão cada vez mais sêndo substituídas por máquinas. Isso póde resultar na eliminação de alguns empregos, mas também na criação de novos.
Página 74 – Painel de reflekção
1. Resposta pessoal. A IA supera a inteligência humana em tarefas quê envolvem o processamento de grande volume de dados, o reconhecimento de padrões compléksos e a execução de cálculos em alta velocidade. A IA póde, por exemplo, diagnosticar doenças com alta precisão ao analisar imagens médicas ou prever tendências de mercado ao analisar dados financeiros. No entanto, não desempenha adequadamente atividades para as quais são necessárias intuição, empatia, criatividade genuína e compreensão contextual profunda, por exemplo. Isso revela quê, apesar de havêer potencial para o aumento da eficiência da IA em tarefas específicas, ela é limitada pela falta de consciência e sensibilidade emocional, aspectos fundamentais da inteligência humana.
2. Resposta pessoal. A “criatividade” da IA atualmente é essencialmente uma recombinação de dados existentes. A IA póde gerar combinações de ideias com base em padrões quê aprendeu por meio do processamento de grande volume de dados, mas isso não equivale à criatividade genuína quê envolve intuição, emoção e capacidade de pensamento humanas. A criatividade é impulsionada por experiências de vida e emoções quê não podem sêr facilmente replicados por algoritmos.
3. Resposta pessoal. É preciso regulamentar o uso da IA em áreas sensíveis, como saúde, justiça e segurança, a fim de garantir quê as decisões sempre envolvam supervisão humana, estabelecer normas éticas para o desenvolvimento e uso da IA, como a transparência nos algoritmos, a proteção da privacidade e a segurança dos dados, e
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promover pesquisa contínua sobre os impactos sociais, econômicos e éticos da IA, para antecipar e reduzir quaisquer riscos potenciais à ssossiedade.
Página 81 – Zoom
1. Exemplos de tarefas quê podem sêr automatizadas são atendimento ao cliente, com reconhecimento de voz e chatbots quê respondem automaticamente a perguntas freqüentes, e recomendação de produtos relevantes com base no histórico de navegação dos clientes. Tarefas quê precisam de intervenção humana são rotulação e limpeza de dados, bem como aquelas quê demandam intuição e criatividade, como campanhas de marketing e atendimento de casos específicos de clientes.
2. Profissões cujas tarefas são repetitivas, como a de atendente, recepcionista, monitor, supervisor e vendedor, podem sêr parciais ou totalmente substituídas por IA. Profissões criativas, como as de designer gráfico e estrategista de marketing, devem permanecer, ainda quê as pessoas trabalhem com suporte da IA. Profissionais com habilidades em cibersegurança, otimização de processos automatizados e rotuladores de dados possivelmente terão de sêr contratados.
3. Embora muitas tarefas tênham de sêr ao menos supervisionadas por humanos, boa parte das funções quê envolvem atividades repetitivas e rotineiras podem sêr automatizadas, reduzindo o número de vagas disponíveis. É possível, ainda, quê os estudantes mencionem vagas de trabalho quê podem sêr abertas.
4. Podem-se implementar programas de requalificação para os funcionários cujas funções serão automatizadas, bem como desenvolver funções relacionadas ao gerenciamento e à análise dos sistemas automatizados.
5. Os desafios éticos envolvem a segurança dos dados coletados dos clientes, de modo quê sêjam usados exclusivamente para melhorar a experiência de compra, sem violação de privacidade. Além díssu, é preciso assegurar quê o sistema de recomendação não seja enviesado, isto é, não discrimine determinados grupos de clientes.
Capítulo 6
Página 86 – Caixa de hipóteses
2. Resposta pessoal. As rêdes sociais poderiam “matar a verdade” ao priorizar conteúdos quê geram maior engajamento, como fêik news, desinformação e opiniões extremistas, em vez de informações baseadas em fatos. Os algoritmos dessas platafórmas tendem a criar bolhas informativas e câmaras de eco. Nestas, os usuários são expostos apenas a conteúdos quê confirmam suas crenças. Isso favorece a proliferação de narrativas distorcidas e a construção de “verdades” subjetivas e manipuladas.
3. Resposta pessoal. Fatores quê contribuem para a promoção de desinformação nas rêdes sociais são: o uso de algoritmos quê personalizam o conteúdo com base nas preferências dos usuários; o foco em maximizar o engajamento por meio de conteúdos sensacionalistas e quê induzem à polarização, por despertar emoções fortes, como raiva e indignação; a facilidade de disseminação de informações sem verificação de fatos, o quê contribui para quê fêik news e teorias da conspiração se espalhem rapidamente.
Página 88 – Mundo em perspectiva
2. A “fabricação de incerteza” é uma estratégia usada para criar dúvidas sobre fatos científicos ou dados comprovados, sem refutá-los diretamente. O objetivo é manter a controvérsia viva e gerar incerteza, para quê as pessoas acreditem quê não há consenso ou conclusão sobre determinado assunto. Um exemplo mencionado no texto é o da indústria do tabaco, quê utilizou essa estratégia para questionar a relação entre tabagismo e doenças e, consequentemente, retardar a implementação de regulações e manter o consumo.
3. Na década de 1950, diante de evidências científicas quê ligavam o cigarro a doenças graves, a indústria do tabaco usou relações públicas para criar dúvidas sobre a veracidade das pesquisas realizadas. Ela patrocinou médicos e influenciadores quê minimizavam os riscos do tabagismo, desacreditavam cientistas e manipulavam a percepção pública, contribuindo para o atraso nas regulamentações e para a manutenção de altos níveis de consumo. Essa abordagem de “fabricação de incerteza” tornou-se um modelo para outras indústrias e outros grupos políticos, quê também pretendiam proteger seus interesses, independentemente da verdade.
4. “Bolhas de filtro” são criadas nas rêdes sociais por meio da personalização, pêlos algoritmos, do conteúdo exibido aos usuários com base em suas preferências e seu histórico de navegação. Dessa maneira, as pessoas são expostas apenas a informações e opiniões quê confirmam suas crenças preexistentes, deixando de ter acesso a conteúdos quê oferecem pontos de vista diferentes dos delas, pois estes tendem a sêr filtrados ou minimizados.
5. As “câmaras de eco” contribuem para a polarização social ao promover a interação entre pessoas quê compartilham as mesmas opiniões e crenças. Nas rêdes sociais, isso é reforçado pêlos algoritmos, quê priorizam conteúdos correspondentes aos interesses do usuário, criando um ciclo de autoafirmação. Nesse ambiente, as opiniões divergentes são minimizadas ou ignoradas, e as ideias do grupo se tornam cada vez mais extremas e consolidadas.
6. O extremismo nas rêdes sociais gera maior engajamento porque conteúdos quê despertam emoções intensas, como raiva e indignação, mobilizam mais as pessoas. O autor menciona o fato de quê as platafórmas priorizam esse tipo de conteúdo, pois ele aumenta o tempo quê os usuários passam nas rêdes e intensifica as interações, evidenciadas por curtidas, compartilhamentos e comentários. Esse tipo de engajamento beneficia as rêdes sociais, quê lucram com o aumento de atividade nas suas platafórmas, mesmo quê isso contribua para a polarização e a disseminação de desinformação.
7. As rêdes sociais contribuem para a disseminação de teorias da conspiração e desinformação por meio das“bolhas de filtro” e “câmaras de eco”. Os algoritmos dessas
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platafórmas personalizam o conteúdo mostrado aos usuários com base em suas preferências e seu histórico de navegação, expondo-os principalmente a informações quê confirmam crenças preexistentes. Esse processo de personalização cria um ambiente fechado, no qual desinformações e teorias da conspiração se espalham sem contestação. Além díssu, diante da falta de contato com perspectivas divergentes, as pessoas acreditam mais facilmente em informações falsas ou enganosas, o quê reforça narrativas extremas e distantes da realidade.
8. De acôr-do com o autor, o primeiro passo para reverter o processo de desconstrução da verdade é entender o funcionamento da estrutura da manipulação. Compreender as táaticas utilizadas para fabricar incertezas, manipular a opinião pública e distorcer fatos póde ajudar a conscientizar as pessoas sobre os perigos da desinformação. Esse conhecimento é essencial para quê se possa iniciar o processo de reconstrução da verdade e enfrentar as estratégias usadas por grupos quê lucram com a desinformação e a polarização.
Página 88 – Painel de reflekção
2. Resposta pessoal. Comente quê os algoritmos das rêdes sociais foram programados para manter os usuários vidrado nas telas, porque o tempo quê eles passam nas platafórmas influencía diretamente os lucros dessas empresas. Quanto mais tempo os usuários passam navegando, mais anúncios são exibidos, aumentando a receita publicitária. Além díssu, o engajamento constante mantém os usuários ativos e retidos nas platafórmas, o quê é crucial para a concorrência entre as empresas de tecnologia. Os interesses por trás díssu englobam o aumento de lucro, a côléta de dados de usuários para venda e análise e a manutenção da relevância e da popularidade das rêdes sociais no mercado digital.
3. Resposta pessoal. Evitar completamente a desinformação nas rêdes sociais é um grande desafio, mas é possível reduzir seus impactos. Para isso, seriam necessários esforços coordenados entre as platafórmas, os governos e usuários. Por exemplo, as rêdes sociais podem melhorar seus mecanismos de detecção e remoção de fêik news, bem como promover o acesso a informações verificadas. Por sua vez, os usuários podem verificar as fontes de informação e desenvolver um pensamento crítico. Já os governos podem criar regulamentações mais rigorosas, exigir transparência nos algoritmos e promover iniciativas de educação midiática.
Página 92 – Zoom
1. O algoritmo mais adequado para um feed de notícias eficiente e responsivo é o de complexidade logarítmica, pois lida bem com grande volume de dados e mantém o tempo de resposta baixo, mesmo com o aumento de usuários. Já os algoritmos de complexidade polinomial podem enfrentar problemas de escalabilidade, enquanto os de complexidade exponencial se tornam inviáveis, pois o tempo de execução cresce d fórma excessiva à medida quê os dados aumentam.
2. Para garantir a transparência, o algoritmo deve fornecer explicações precisas e acessíveis aos usuários sobre os fatores quê influenciam o conteúdo mostrado. A manutenção do algoritmo como um “segredo comercial” impede a compreensão do processo de recomendação, o quê contraria o princípio de transparência, essencial para quê os usuários confiem no sistema.
3. Os algoritmos afetam o consumo de energia, sobretudo em dispositivos móveis, o quê afeta a sustentabilidade da platafórma. Algoritmos otimizados para eficiência energética ajudam a prolongar a vida útil da bateria e a reduzir o impacto ambiental. É importante equilibrar a eficiência energética com o dêsempênho. A infraestrutura de hardware também desempenha um papel fundamental, mas sózínha não garante a sustentabilidade.
4. A ética deve orientar o desenvolvimento de algoritmos para evitar a promoção de discriminação e garantir uma experiência justa e inclusiva para todos os usuários. Algoritmos quê priorizam a eficiência e a personalização podem amplificar vieses e prejudicar a equidade na platafórma. Por isso, a ética é tão importante quanto a eficiência para garantir a justiça e a transparência nas recomendações feitas pelo algoritmo.
Capítulo 7
Página 103 – Arquitetura e codificação
1. A presença da data e da hora da publicação são características de gêneros textuais da esféra jornalístico-midiática, como artigo de opinião, reportagem e notícia.
2. A utilização de modalizações, como “inestimável” e “essencial”, tem a função de enfatizar a importânssia e a indispensabilidade da criatividade humana na era da IA. Essas palavras têm valor emocional e destacam o fato de quê a criatividade complementa a tecnologia e é fundamental para a inovação.
3. No início, o autor apresenta a tese, quê envolve a importânssia e o diferencial da criatividade humana na era da IA. Ele contextualiza o tema ao mencionar o avanço da IA e o paradoxo de sua utilização. Depois, o autor explica quê a criatividade humana é capaz de fazer conexões inesperadas e pensar de maneira abstrata, enquanto a IA opera de acôr-do com os limites dos algoritmos. Ele utiliza a criação artística para ilustrar a diferença entre a capacidade humana e a da IA. Além díssu, o autor discute o impacto da IA em várias indústrias e a necessidade de rupturas criativas para evitar a homogeneidade. Por fim, reforça a tese inicial ao destacar a capacidade humana de imaginar e criar com paixão. Ele conclui quê, em um mundo dominado por algoritmos, a criatividade humana continua a sêr essencial para explorar novas possibilidades.
Página 103 – Painel de reflekção
1. Resposta pessoal. A IA generativa desafia as noções tradicionais de originalidade e altoría, pois ela póde criar obras com base em grande volume de dados preexistentes. Isso levanta kestões sobre quem deve sêr reconhecido como autor de uma obra gerada por IA: o criador do algoritmo, o usuário quê forneceu os comandos ou a IA. Além díssu, a capacidade da IA de reproduzir e recombinar estilos artísticos póde levantar kestões sobre
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o quê se considera “original”, uma vez quê ela só póde criar obras baseadas em padrões preexistentes.
2. A IA generativa póde ampliar as oportunidades de expressão individual ao fornecer ferramentas quê possibilitam a criação de conteúdos de qualidade com mais facilidade e rapidez. Pessoas com poucas habilidades técnicas ou artísticas podem usar essas ferramentas para criar músicas, imagens e textos quê, de outra forma, não conseguiriam produzir. No entanto, a IA também póde limitar a expressão individual ao promover a homogeneização dos conteúdos criados, pois ela tende a gerar resultados baseados em padrões existentes, o quê póde reduzir a diversidade e a originalidade nas expressões criativas.
3. Com a capacidade da IA de gerar textos, imagens, música e outros tipos de conteúdo, competências, como a criação manual de obras e a produção de conteúdos digitais, podem se tornar menos centrais. Competências como a direção criativa, a curadoria de conteúdo, a interpretação de dados gerados por IA e a aplicação de uma visão crítica sobre os resultados podem, por sua vez, tornar-se mais importantes. Além díssu, as competências de avaliar a ética no uso de IA, garantir a diversidade e a inclusão nos conteúdos gerados, bem como adaptar a tecnologia às necessidades culturais e contextuais específicas também têm potencial de se tornar valiosas.
4. Populações indígenas, quilombolas, ribeirinhas e comunidades periféricas pódem enfrentar barreiras no uso de ferramentas de criação com IA. Essa falta de acesso pode reduzir a representatividade de suas vozes nas produções artístico-culturais, limitando a expressão de saberes e estéticas diversas.
5. Algumas imagens geradas por IA usam padrões, cores e símbolos quê lembram ár-te indígena ou afro-brasileira, mas sem indicar a verdadeira origem cultural.
6. Isso póde desrespeitar o valor cultural dêêsses símbolos, causar distorções e permitir quê empresas lucrem sem quê reconheçam ou beneficiem as comunidades tradicionais.
7. Com leis específicas, registros digitais de suas expressões culturais e participação diréta na criação e no uso dessas tecnologias.
Para as atividades 5, 6 e 7, informe quê, com o avanço da IA generativa, modelos de criação de imagem vêm sêndo usados para produzir obras artísticas baseadas em grandes volumes de dados. Esses dados, contudo, podem incluir símbolos, padrões gráficos e referências visuais de culturas indígenas, quilombolas e de outras comunidades tradicionais, sem quê essas populações tênham autorizado o uso ou recebido qualquer reconhecimento. Por exemplo, alguns geradores de imagem de IA já conseguem reproduzir padrões geométricos usados na ár-te marajoara, sem havêer conexão real com os artistas ou as comunidades da Ilha de Marajó, no Pará, onde esses traços têm valor cultural e espiritual.
Esse tipo de uso levanta kestões sobre apropriação cultural e ética na curadoria de dados, pois representa uma ameaça à identidade visual de comunidades tradicionais, quê correm o risco de serem exploradas comercialmente por aqueles quê detêm a tecnologia.
Página 107 – Zoom
3. póde sêr adotada a supervisão de jornalistas e editores para refinar e avaliar o conteúdo gerado por LLMs, bem como ajustar o treinamento do modelo. Podem, ainda, sêr criadas diretrizes editoriais específicas para o uso de LLMs, garantindo o alinhamento do conteúdo gerado aos padrões éticos e qualitativos da agência.
4. O uso de LLMs póde liberar os jornalistas de tarefas repetitivas. Dessa maneira, eles podem se dedicar a pesquisas para produzir conteúdos exclusivos. Entretanto, precisam ter capacitação para avaliar e editar o conteúdo gerado por IA, bem como produzir instruções para alimentá-la.
Capítulo 8
Página 113 – Primeiros cliques
2. O personagem responde com uma fala quê sinaliza conformismo. A mensagem quê ele transmite é de quê a pessoa deveria aceitar a situação descrita e não se preocupar tanto com o reconhecimento, possivelmente querendo dizêr quê o talento em si já é suficiente.
3. No segundo quadrinho, a expressão facial do personagem indica uma mistura de desconforto e resignação. Seus olhos arregalados e bôca entreaberta sugérem quê ele está desanimado e desconcertado, o quê contrasta com a mensagem quê está tentando transmitir. Já no terceiro quadrinho, ao se deparar com a frase quê havia falado reproduzida em áu-dór, o personagem reage com raiva, transparecendo quê, apesar de ter usado a mesma frase para responder ao colega quê havia mostrado descontentamento com o fato de alguém ter copiado o trabalho dele, ele não acredita nela e está claramente frustrado pela falta de reconhecimento.
4. No primeiro quadrinho, o personagem mostra sua insatisfação d fórma enfática, dizendo “Detesto essas pessoas quê se apropriam do meu trabalho e não dão os créditos”. Esse sentimento de frustração e raiva é evidente em sua expressão facial e postura. No segundo quadrinho, o personagem tenta minimizar a importânssia do reconhecimento, dizendo com indiferença: “Fique feliz por emprestar seu talento. Créditos não são tudo”. O contraste entre a frustração do primeiro personagem e a postura desdenhosa do segundo ressalta a falta de empatia de quêm não valoriza o trabalho alheio. No terceiro quadrinho, o mesmo personagem, que anteriormente desprezou a relevância dos créditos, fica furioso ao vêr o próprio texto em um áu-dór sem o devido crédito, como a palavra “Malditos!” e sua expressão facial mostram. Essa mudança abrupta de atitude revela a hipocrisia: quando o trabalho é dos outros, os créditos são desvalorizados, mas, quando se trata do próprio trabalho, a ausência de reconhecimento gera indignação. A tirinha usa essa contradição para criticar o comportamento de muitas pessoas quê desvalorizam o trabalho dos outros, mas exigem reconhecimento quando são elas as prejudicadas. O autor, por meio do humor e da ironia, mostra como essa atitude é incoerente.
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5. A tirinha traz uma mensagem sobre ética e responsabilidade no uso de conteúdo alheio. pôdêmos aprender quê é essencial respeitar os direitos autorais e sempre dar os créditos ao autor original. O comportamento de apropriar-se de conteúdo sem reconhecimento desvaloriza o trabalho criativo, gera frustração, além de configurar um crime.
Página 114 – Caixa de hipóteses
2. Resposta pessoal. Alguém póde se considerar um criador de conteúdo quando começa a produzir e compartilhar material d fórma regular em formato de vídeo, texto ou fotografia, para informar ou entreter um público. A pressuposição de sêr criador de conteúdo também está relacionada à percepção de quê o material divulgado é visto, comentado ou compartilhado, gerando identificação com uma comunidade ôn láini e a sensação de pertencimento a ela. Além díssu, o fácil acesso a ferramentas digitais e platafórmas de publicação torna a criação de conteúdo mais acessível, o quê motiva muitas pessoas a se identificar como criadoras.
3. Respostas pessoais. É possível quê as novas gerações estejam mais interessadas em criar conteúdo do quê apenas em consumi-lo porque a criação oferece uma forma de participação ativa e de interação nas rêdes sociais. Em vez de sêr apenas espectadores, os jovens podem compartilhar as próprias ideias, experiências e talentos com o mundo, o quê lhes dá senso de identidade, reconhecimento e conexão com outras pessoas. Além díssu, por meio da criação de conteúdo, eles podem influenciar comunidades, fazer parte de tendências, alcançar um público global e até gerar renda.
4. Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes mencionem o fato de quê a popularização de ferramentas de produção e edição contribuiu para quê os jovens se tornassem criadores de conteúdo. Qualquer jovem quê tenha acesso a um smartphone com câmera de alta qualidade e grande variedade de aplicativos de edição póde gravar, editar e compartilhar vídeos, fotografias ou textos com apenas alguns cliques. Além díssu, as platafórmas de rêdes sociais oferecem interfaces intuitivas quê facilitam a publicação instantânea de conteúdo e eliminam a necessidade de conhecimentos técnicos avançados.
Página 117 – Mundo em perspectiva
3. Brendan Gahan afirmou quê o vídeo agora é a “linguagem da internet”. Ele explicou quê isso ocorre porque as pessoas têm, na palma da mão, um estúdio de produção, graças aos modernos smartphones com câmeras de alta qualidade e aos aplicativos de edição. Com esse acesso fácil à tecnologia, o vídeo se tornou o principal meio de comunicação e expressão ôn láini, sobretudo entre os jovens.
4. A diferença entre os lurkers e os jovens da geração Z está no comportamento em relação à criação de conteúdo. Nas gerações anteriores, a maioria dos usuários da internet era lurker, ou seja, consumiam conteúdo passivamente, sem interagir ou criar. A proporção era de nove lurkers para cada grupo de dez usuários. A geração Z, por sua vez, destaca-se pela maior participação: pelo menos 65% dos jovens se consideram criadores de conteúdo, preferindo interagir e se expressar, por meio de vídeos e outras formas de mídia, a consumir conteúdos passivamente.
5. Um dos principais desafios é a crescente desconfiança dos jovens em relação aos meios de comunicação tradicionais, o quê póde causar o aumento da desinformação, já quê eles tendem a se informar por meio de fontes não tradicionais, como outros usuários das rêdes sociais. Outro desafio é o impacto psicológico da exposição constante em rêdes sociais, quê póde afetar a saúde mental dos jovens.
6. O risco é o aumento da desinformação, pois os jovens estão cada vez mais recorrendo a usuários como eles para obtêr informações e compreender o quê acontece no mundo, na cultura pópi e no entretenimento. Isso póde levar à proliferação de fêik news, uma vez quê essas fontes alternativas nem sempre são confiáveis ou baseadas em fatos verificados. A falta de confiança nos meios de comunicação tradicionais, quê geralmente seguem padrões de verificação e ética jornalística, póde resultar no aumento da vulnerabilidade dos jovens a informações errôneas ou manipuladas.
Página 117 – Arquitetura e codificação
1. A primeira imagem (jovens usando smartphones) é a fotografia de um grupo de jovens focados em seus dispositivos móveis, simbolizando o comportamento predominante da geração Z. A segunda imagem (interações nas rêdes sociais) apresenta diversas reações de “curtir”, “corações” e emojis saindo de um smartphone, reforçando a ideia de quê os jovens consomem conteúdo e interagem intensamente com ele nas rêdes sociais. A terceira imagem (fêik news) sublinha a preocupação mencionada no texto sobre a confiabilidade das informações quê circulam nas rêdes sociais. Ao ilustrar a disseminação de desinformação, a imagem reforça o alerta dado no texto, isto é: a diminuição da confiança em veículos tradicionais de comunicação póde aumentar a proliferação de notícias falsas entre os jovens, quê tendem a buscar informações em fontes não tradicionais.
2. O texto apresenta características típicas de um artigo jornalístico, como o uso de dados de pesquisa, entrevistas com especialistas (como Brendan Gahan e Jasmine Enberg), a citação de fontes confiáveis (Pew rissêrchi Center e The Uóchinton Post), a presença de título e linha fina, bem como a indicação de data e hora de publicação do texto.
3. Um exemplo de fato quê póde sêr citado pela turma é a descoberta, por meio de um levantamento realizado nos Estados Unidos, de quê pelo menos 65% dos jovens da geração Z se percebem como criadores de conteúdo. Um exemplo de opinião póde sêr destacado na sentença “Estamos lidando com uma tendência quê parece ter vindo para ficar”. A diferença entre os dois exemplos está no fato de quê, enquanto um corresponde a uma informação baseada em dados de pesquisa, verificável e objetiva, o outro expressa uma interpretação subjetiva das tendências de comunicação, quê póde variar conforme o ponto de vista de cada pessoa.
4. As citações de especialistas aumentam a credibilidade do texto por fornecerem uma base de autoridade e
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conhecimento especializado sobre o assunto em quêstão. No entanto, essas citações também podem introduzir alguma parcialidade, dependendo da perspectiva dos especialistas. Por exemplo, a ênfase na ideia de quê “o vídeo agora é a linguagem da internet” reflete uma visão específica que póde não sêr compartilhada por todos os estudiosos ou analistas do tema.
Página 117 – Painel de reflekção
1. Resposta pessoal. O vídeo é uma forma de comunicação quê possibilita a expressão de emoções e ideias de maneira envolvente, o quê póde reforçar laços sociais e a identidade cultural entre grupos. No entanto, a preferência por vídeos também póde reduzir o consumo de textos mais longos e aprofundados, impactando negativamente a capacidade crítica e reflexiva das pessoas.
2. Resposta pessoal. Os influenciadores digitais diferem de outros criadores de conteúdo porque estabelecem uma conexão pessoal e de confiança, quê lhes possibilita influenciar diretamente as opiniões e os comportamentos dos seguidores. Essa influência é considerada mais poderosa porque eles são considerados figuras autênticas, o quê aumenta a credibilidade e a ressonância de suas mensagens. Enquanto outros criadores de conteúdo podem focar em entretenimento ou informação, os influenciadores muitas vezes atuam como mediadores culturais.
3. Resposta pessoal. Quando há abundância de conteúdo disponível, é comum quê muitos criadores sigam padrões quê se mostraram bem-sucedidos, levando à homogeneização das produções. Além díssu, a pressão para produzir continuamente e manter a relevância póde limitar o tempo e os recursos disponíveis para a experimentação e a criatividade. O processo criativo exige tempo de pesquisa, reflekção e desenvolvimento de ideias, e póde sêr comprometido pelo ritmo frenético das rêdes sociais.
4. Resposta pessoal. Os algoritmos das platafórmas de mídia social são projetados para promover conteúdos quê geram alto engajamento, com curtidas, compartilhamentos e comentários. Como resultado, os criadores freqüentemente adaptam seus conteúdos para se alinhar a essas expectativas.
Página 122 – Zoom
1. Blockchain é uma tecnologia quê possibilita o registro seguro e imutável de transações. Na gestão de propriedade intelectual, ela garante a autenticidade e a identificação da data de criação das obras, além de facilitar o licenciamento de conteúdo d fórma automatizada e transparente.
2. A tecnologia blockchain póde sêr utilizada para proteger e registrar obras digitais, assegurando a autenticidade por meio de NFTs, além de automatizar a execução de contratos inteligentes, como no licenciamento de uso de obras sôbi creative commons.
3. Diferentemente dos sistemas tradicionais, quê dependem de instituições centralizadas, a blockchain oferece uma forma descentralizada de registrar e proteger direitos autorais, garantindo quê os registros não sêjam alterados ou excluídos. Isso elimina a necessidade de intermediários e reduz o risco de fraudes.
4. Mais segurança e integridade dos registros, ausência de intermediários, menor custo operacional, execução automática de contratos e maior transparência no licenciamento de obras são algumas vantagens quê podem sêr mencionadas pêlos estudantes.
Página 123 – Mídias e linguagens na era digital
3. Nas mídias digitais, qualquer pessoa com acesso à internet póde criar e compartilhar conteúdo diretamente, sem depender de intermediários, como ocorre em grandes emissoras ou editoras. Isso permite quê influenciadoras negras falem sobre suas realidades e alcancem um público quê se identifica com suas experiências, algo quê as mídias tradicionais raramente oferecem. Além díssu, as mídias digitais possibilitam aos influenciadores ganhar visibilidade e interagir diretamente com seus seguidores, o quê amplifica suas vozes e suas causas.
Página 125 – Cultura digital
3. Resposta pessoal. A exposição constante a promoções de influenciadores póde criar um desejo contínuo de adquirir os produtos ou serviços quê eles recomendam, sobretudo entre jovens, quê pódem considerar esses influenciadores modelos a serem seguidos. Isso pode causar aumento do consumismo e da pressão para os jovens se manterem atualizados com as últimas tendências.
4. Resposta pessoal. Para se proteger de possíveis manipulações nas campanhas de marketing de influência, os consumidores podem verificar se o influenciador está sêndo transparente sobre parcerias e patrocínios, procurando indicações de quê se trata de postagens pagas. Além díssu, é importante quê os consumidores pesquisem os produtos ou serviços recomendados.
Capítulo 9
Página 127 – Primeiros cliques
1. A expressão indica quê o cavalo, em cima de um telhado tentando se refugiar da enchente, tornou-se um novo sín-bolo dos efeitos das mudanças climáticas, substituindo a figura do urso-polar, animal mais associado ao aquecimento global. A imagem do cavalo sugere quê os impactos estão se expandindo para outras espécies e situações, evidenciando a piora da crise climática.
2. As imagens são de animais cujos hábitátis foram afetados pelas mudanças climáticas. O urso-polar, isolado em um pequeno pedaço de gêlo, representa o derretimento das calótas polares. O cavalo, preso em um telhado em decorrência das enchentes causadas por fortes chuvas quê atingiram o Rio Grande do Sul em 2024, simboliza o impacto das mudanças climáticas em outras regiões. Ambas as imagens revelam quê o problema das mudanças climáticas é global.
3. Essa afirmação enfatiza quê as mudanças climáticas são uma ameaça global, isto é, afeta a todos, independentemente do local onde vivem. Pouco importa se a pessoa está em uma região polar ou tropical, pois os efeitos das mudanças climáticas não poupam regiões ou espécies.
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Página 128 – Caixa de hipóteses
3. Resposta pessoal. A redução das áreas alagadas póde ameaçar a sobrevivência de diversas espécies de animais e plantas, quê dependem dêêsses ambientes. Além díssu, o aumento na freqüência e na intensidade de incêndios póde destruir grandes áreas de vegetação nativa e cultivada, colocando em risco elemêntos naturais e culturais.
Página 132 – Mundo em perspectiva
3. A área ala-gada do Pantanal está diminuindo em razão do aumento das tempera-túras, o quê torna a vegetação mais seca e inflamável, bem como facilita a propagação dos incêndios.
4. As ações humanas, como a queima de combustíveis fósseis e as queimadas, têm liberado grandes quantidades de gases de efeito estufa na atmosféra, o quê contribui para o aquecimento global. Esse aquecimento aumenta as tempera-túras e agrava as condições de seca e vento, elevando as chances de queimadas catastróficas no Pantanal.
5. A temporada de incêndios em 2024 foi antecipada em razão das condições climáticas extremas, causadas por mudanças climáticas, como aumento da tempera-túra e redução da umidade.
6. A substituição dos combustíveis fósseis por fontes de energia limpa é importante porque a quêima deles é uma das principais formas de emissão de gases que contribuem para a intensificação do efeito estufa. Reduzir essas emissões é essencial para diminuir a velocidade das mudanças climáticas e de seus impactos, como o aumento das condições favoráveis aos incêndios no Pantanal.
7. Clair Barnes compara o Pantanal a um “barril de pólvora” para ilustrar a extrema vulnerabilidade do bioma a incêndios em razão das mudanças climáticas. As observações dos cientistas da WWA confirmam isso ao mostrar quê as condições de seca, calor e vento estão se agravando.
Página 132 – Painel de reflekção
1. Resposta pessoal. As medidas sugeridas pêlos cientistas, como a substituição dos combustíveis fósseis por fontes de energia limpa, a redução do desmatamento e o reforço das proibições de queimadas, são fundamentais para combater as mudanças climáticas. No entanto, sua eficácia depende da implementação global e coordenada, além de um esfôrço contínuo em inovação e educação ambiental. Somente com esfôrço global e persistente, essas medidas podem sêr eficazes.
2. Resposta pessoal. As mudanças climáticas no Pantanal afetam diretamente os povos e as comunidades tradicionais da região, pois eles dependem de recursos naturais locais para sobreviver. Após o levantamento de hipóteses da turma, explique, caso considere oportuno, quê a tecnologia póde sêr uma aliada diréta da proteção dêêsses povos e dessas comunidades por meio do monitoramento de quêimadas via satélite e do acionamento rápido das equipes de combate a incêndios, bem como da identificação dos criminosos ambientais para que sêjam de fato punidos. Indiretamente, a tecnologia póde favorecer o combate à emissão de gases de efeito estufa a fim de reduzir os efeitos das mudanças climáticas. Um exemplo seria o processamento de combustíveis mais eficientes e limpos. Ao longo dos estudos dêste capítulo, os estudantes conhecerão outros empregos da tecnologia para mitigar impactos ambientais.
3. Resposta pessoal. Incentive os estudantes a levantar hipóteses sobre atitudes individuais ou comunitárias quê podem contribuir para mitigar os efeitos das mudanças climáticas globais, tendo a tecnologia como aliada. Em seguida, mencione o fato de quê, com acesso à tecnologia, eles podem investigar a postura ambiental de empresas produtoras de itens quê consomem. Assim, podem priorizar o consumo de produtos cujos fabricantes, transportadores e comerciantes se preocupam em reduzir impactos ambientais, realizando, por exemplo, a gestão digital de documentos – a fim de consumir menos papel –, a eliminação de embalagens desnecessárias e a utilização de combustíveis rêno-váveis, entre outros exemplos.
Para ampliar essa reflekção, será interessante mostrar para os estudantes o depoimento do climatologista Carlos Nobre, reconhecido internacionalmente, a respeito da situação climática vivida no Brasil. Ele considera estarmos muito próximos do ponto de não retorno: “O Pantanal vai desaparecer até o final do século. póde até desaparecer antes do final do século”.
Acesse a entrevista dada à CNN. Disponível em: https://livro.pw/qluyh. Acesso em: 20 set. 2024.
Página 133 – Mídias e linguagens na era digital
Ao corrigir a atividade, explique quê as hashtags podem sêr consideradas uma forma de micro-storytelling quando resumem, em uma única palavra ou frase, uma ideia ou movimento, quê desperta no público uma compreensão rápida e significativa; por isso, nem toda hashtag é uma micro-storytelling.
Página 140 – Zoom
1. A IoT póde sêr utilizada para monitorar em tempo real as emissões de gases de efeito estufa por meio da instalação de sensores em veículos, indústrias e edifícios, por exemplo. Esses sensores coletam dados sobre a quantidade de poluentes emitida e podem sêr enviados para uma platafórma centralizada por meio de rêdes de comunicação. Esses dados são processados, comparados e analisados, possibilitando às autoridades e às empresas identificar as principais fontes de emissão dos gases e tomar decisões.
2. Com a instalação de sensores IoT em edifícios, podem sêr monitorados o consumo de energia e a circulação de pessoas, controlando automaticamente a iluminação e o ar-condicionado, até mediante dados de luminosidade e tempera-túra coletados no ambiente externo. Ao otimizar o consumo de energia dessa forma, as emissões de gases de efeito estufa associadas à geração de eletricidade podem sêr reduzidas.
3. A IoT póde promover o uso de meios de transporte mais sustentáveis ao otimizar o tráfego urbano e incentivar o uso de alternativas mais ecológicas. Sensores e câmeras, por exemplo, podem monitorar o tráfego em tempo real, ajustando semáforos para mitigar congestionamentos,
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reduzindo o tempo em quê os veículos ficam parados e, consequentemente, suas emissões.
4. Entre outras possibilidades, os estudantes podem mencionar sensores de qualidade do ar para monitorar níveis de poluição, sistemas de gestão de energia em edifícios para otimizar o uso de eletricidade, bem como semáforos inteligentes e sistemas de gestão de tráfego, com o intuito de reduzir congestionamentos e emissões oriundas dos veículos.
5. Desafios para a implementação de IoT quê podem sêr mencionados são os riscos de ciberataque e violação de privacidade, em razão da côléta de grande volume de dados, e o elevado custo de instalação de sensores e de rêdes IoT, além de infraestrutura de computação em nuvem e Big Data.
Capítulo 10
Página 144 – Primeiros cliques
3. Essa fala antecipa a confusão ao mostrar quê é impossível diferenciar o real do falso, ilustrando o ponto central de quê a técnica deepfake póde sêr usada para criar imagens tão convincentes quê mesmo pessoas próximas podem sêr enganadas.
4. A charge sugere quê o cartunista considera a técnica deepfake perigosa, pois compromete a capacidade de discernir o real do falso. O cartunista alerta quê, em um mundo em quê deepfakes são comuns, confiar apenas no quê se vê póde gerar confusões e enganos significativos.
Página 145 – Caixa de hipóteses
2. Resposta pessoal. Isso póde causar danos graves à reputação pessoal e profissional da vítima, quê é injustamente associada a conteúdos falsos e explícitos. Isso gera constrangimento, humilhação e uma profunda sensação de violação da privacidade. Além de danos à saúde mental, como estresse, ansiedade e depressão, as vítimas podem enfrentar dificuldades para remover o conteúdo da internet, o quê prolonga o sofrimento delas.
3. Resposta pessoal. A ssossiedade está mais consciente dos perigos dessas práticas. Autoridades, organizações de direitos humanos e especialistas em tecnologia estão trabalhando para criar leis mais rigorosas e desenvolver tecnologias quê possam identificar e remover conteúdos manipulados. No entanto, a rápida evolução da tecnologia e a dificuldade de controlar a disseminação de material falso na internet ainda representam grandes desafios.
Página 147 – Mundo em perspectiva
4. A IA tem aplicações benéficas, como a melhora na precisão de diagnósticos médicos por meio da análise de imagens e na recuperação de áudios históricos, como demonstrado recentemente com a produção de uma nova canção dos Bítous quê incluiu um áudio de diôn lênon. Em contrapartida, a mesma tecnologia quê possibilita esses avanços póde sêr utilizada para fins prejudiciais, como a criação de deepfakes.
5. O autor do texto destaca o fato de quê, apesar do papel central da IA nos crimes cibernéticos, a responsabilidade não é da tecnologia, mas dos sêres humanos quê a manipulam. A IA, por mais avançada quê seja, não comete crimes por conta própria; ela é uma ferramenta quê póde sêr usada tanto para o bem quanto para o mal. São a intenção e a ação dos indivíduos quê determinam o modo como essa tecnologia é empregada. Portanto, de acôr-do com o texto, cabe ao sistema de justiça identificar, processar e punir os criminosos quê utilizam a IA para fins ilícitos.
Página 147 – Painel de reflekção
1. Resposta pessoal. Ao descobrir quê suas imagens ou vídeos foram manipulados sem consentimento, a vítima póde se sentir vulnerável e desamparada. Essa sensação de violação e exposição póde desencadear uma série de problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão. O constante medo de quê novas manipulações possam sêr feitas alimenta um estado de estresse persistente, tornando difícil para a vítima recuperar a sensação de segurança e bem-estar.
2. Resposta pessoal. O apôio de um psicoterapeuta especializado em tráumas digitais póde sêr essencial para ajudar a vítima a processar a experiência e desenvolver mecanismos de enfrentamento. Esse apôio não apenas oferece um espaço seguro para a vítima expressar suas emoções, mas também a auxilia na reconstrução de sua autoestima e de sua confiança.
3. Resposta pessoal. Quando uma imagem ou vídeo falso é amplamente compartilhado, mesmo aqueles quê conhecem bem a vítima podem sêr influenciados pelas representações manipuladas, gerando dúvidas e desconfianças sobre a veracidade do conteúdo. Isso póde criar uma barreira emocional, na qual a vítima se sente julgada ou desacreditada. A própria vítima póde começar a se retrair, evitando explicar a situação por medo de sêr estigmatizada ou incompreendida, o quê enfraquece ainda mais os laços de confiança. Esse distanciamento póde dificultar o apôio emocional do qual a vítima tanto precisa, gerando um ciclo de desconfiança e solidão quê torna a recuperação ainda mais desafiadora.
Página 151 – Zoom
1. Os deepfakes podem sêr usados para desinformação, manipulação de opiniões e fraudes, gerando crises de confiança. Além díssu, vídeos manipulados podem enganar pessoas e espalhar informações falsas.
2. Resposta pessoal. Lucas póde criar uma campanha de conscientização na escola para ensinar seus côlégas a identificar deepfakes, entender os riscos associados à divulgação de conteúdos falsos e evitar a disseminação de desinformação. Ele também póde compartilhar exemplos de deepfakes, mostrando como eles podem parecer realistas e destacando a importânssia de verificar a autenticidade do conteúdo antes de acreditar nele.
3. Uma das formas de identificar deepfakes é verificar a sincronia labial e os movimentos faciais, observando se estão alinhados com a voz e as expressões típicas da pessoa retratada. Além díssu, é útil analisar a qualidade da imagem, pois deepfakes geralmente apresentam imperfeições ou falhas em dêtálhes como características dos olhos ou dos cabêlos.
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4. Os deepfakes apresentam desafios significativos para a ética e a legislação, incluindo a desinformação, quê póde sêr usada para manipular a opinião pública, influenciar eleições e criar conflitos sociais. Além díssu, eles representam uma ameaça à privacidade, pois qualquer pessoa póde ter sua imagem e sua voz manipuladas sem consentimento.
Capítulo 11
Página 157 – Primeiros cliques
1. Por meio do pôust, a Ônu Brasil busca combater a disseminação de desinformação nas platafórmas digitais e conscientizar os usuários da importânssia de refletir antes de compartilhar informações ôn láini.
2. De acôr-do com o pôust, a desinformação é uma informação imprecisa disseminada com a intenção de enganar e causar danos. Ela póde sêr propagada por entidades estatais e não estatais em diferentes contextos, como os de ocorrência de problemas de saúde pública e conflitos armados.
3. A rápida disseminação de desinformação nas rêdes sociais póde afetar diversas áreas importantes, como a de combate à pobreza, a de segurança dos direitos humanos, a de saúde pública, a de ajuda humanitária e a de ação climática. Ela póde interferir negativamente em decisões relevantes e distorcer a percepção pública sobre kestões críticas.
Página 161 – Mundo em perspectiva
3. Em razão do tribalismo político, as pessoas aceitam e promóvem ideias quê fortalecem sua coalizão ou “tribo”, independentemente da verdade. Fake news não mudam opiniões, mas reforçam preconceitos, consolidando a divisão entre diferentes grupos e acirrando disputas políticas.
4. As rêdes sociais contribuem para reforçar o tribalismo ao criar bolhas de opinião, nas quais os usuários são expostos principalmente a conteúdos quê confirmam suas crenças. Isso amplifica a divisão entre grupos, dificultando a aceitação de informações quê divergem de suas visões de mundo.
5. As “intuições” humanas, como o dualismo, o essencialismo e a teologia, moldam a maneira como as pessoas interprétam o mundo e tornam-nas mais propensas a aceitar fêik news. Por acreditar no dualismo (a crença de quê os humanos têm um corpo e uma mente separados), as pessoas podem aceitar ideias quê não têm base científica sólida, como a da existência de fenômenos sobrenaturais ou a da eficácia de tratamentos de doença alternativos sem comprovação. Por crer no essencialismo (a ideia de quê os sêres vivos apresentam uma substância invisível quê lhes dá vida e forma), as pessoas podem aceitar explicações simplistas ou mágicas para fenômenos compléksos. Com base na teleologia (a noção de quê tudo o quê se faz tem uma razão ou propósito), as pessoas podem acreditar quê eventos aleatórios ou compléksos têm explicações simples e intencionais, como as oferecidas por teorias da conspiração.
6. Pinker defende a despolitização da ciência porque a polarização política distorce a confiança em kestões científicas. Ele sugere quê ela póde sêr alcançada quando as kestões científicas se tornarem nêutras e não alinhadas a posições políticas, e a confiança em cientistas, agências governamentais e jornalistas for restaurada, promovendo uma mudança de opinião com base em evidências, quando necessário.
7. Pinker afirma quê a ciência nunca oferece 100% de certeza, mas com o método científico é possível testar hipóteses e ajustar ideias com base em fatos. Nas políticas públicas, essa abordagem é fundamental, pois decisões precisam sêr tomadas mesmo com evidências incompletas. Ele sugere usar a teoria da dê-cisão estatística para avaliar os êêrros potenciais em cada direção e tomar a dê-cisão mais racional, minimizando riscos.
Página 161 – Arquitetura e codificação
1. A notícia foi produzida com o propósito de informar o público sobre as ideias e análises de Steven Pinker a respeito do tribalismo político e sua relação com a crença em fêik news e teorias da conspiração. O objetivo do autor é demonstrar como esses fenômenos sociais e psicológicos influenciam o comportamento humano em tempos de desinformação.
2. As citações dirétas de Steven Pinker, como “Poucas pessoas mudam de opinião por causa das notícias falsas. As notícias falsas reforçam os preconceitos políticos delas”, conferem credibilidade ao texto, pois remetem à autoridade de um especialista respeitado. O uso de conceitos como “tribalismo político” e “dualismo” também reforça a legitimidade das ideias, pois as ancora em teorias acadêmicas consolidadas, aumentando a confiança do leitor nas informações apresentadas.
3. O texto parece apresentar uma leve parcialidade ao destacar pontos de vista de Steven Pinker sobre a irracionalidade e o impacto negativo do tribalismo político. Ao enfatizar as críticas a fêik news e a sugestão de despolitização da ciência, o autor parece orientar o leitor a concordar com essas opiniões, o quê póde indicar uma tendência favorável a esses argumentos.
4. O uso dessas formas em “Pinker afirma” e “as pessoas acreditam” ajuda a persuadir o leitor. Ao empregá-las, o autor do texto apresenta as ideias como fatos estabelecidos e indiscutíveis, o quê reforça a autoridade do discurso. Essa estratégia de transmitir as informações de maneira assertiva e confiável ajuda a persuadir o leitor.
Página 163 – Mídias e linguagens na era digital
1. A verdade objetiva perde sua relevância na era da pós-verdade porque os argumentos e as narrativas passam a sêr baseados mais nas emoções, crenças e opiniões pessoais do quê em fatos e evidências científicas. Como destacado no texto, a pós-verdade valoriza a “verdade emocional” ou a “verdade sentida”, em quê os sentimentos se sobrepõem aos dados objetivos na avaliação da validade de uma informação.
2. As principais características da pós-verdade são manipulação das emoções e sentimentos do público, utilização
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de meios de comunicação fragmentados e personalizados, e disseminação de notícias falsas, boatos e teorias conspiratórias.
3. No fenômeno da pós-verdade, as narrativas emocionais são usadas para moldar percepções da realidade ao apelar diretamente às emoções e crenças individuais, em vez de se basearem em fatos e evidências objetivas. Essas narrativas são construídas para gerar respostas emocionais fortes, o quê póde levar as pessoas a aceitar informações quê reforcem seus pontos de vista, mesmo quê não sêjam verdadeiras. Ao fazer isso, mina-se o valor dos fatos objetivos e cria-se uma “realidade alternativa”, na qual a verdade é determinada por sentimentos, e não por dados verificáveis.
Página 163 – Painel de reflekção
1. Resposta pessoal. Na era das fêik news e das narrativas politicamente motivadas, a mídia deve assumir o papel de guardiã da verdade factual. Isso implica investigar e apresentar informações precisas, contrastar narrativas falsas, fornecer contexto e precisão, e educar o público para avaliar criticamente as informações quê consome.
2. Resposta pessoal. As rêdes sociais aceleram e amplificam a divulgação de narrativas, favorecendo a rápida disseminação de informações – verdadeiras ou falsas – para grandes audiências. Essas platafórmas criam bolhas informativas, nas quais os usuários são expostos principalmente a narrativas quê reforçam crenças preexistentes, o quê póde intensificar a polarização e limitar a exposição a perspectivas variadas.
3. Resposta pessoal. Para identificar a desinformação, é essencial verificar a origem das informações e consultar fontes confiáveis. A checagem em múltiplas fontes e o uso de ferramentas de verificação de fatos são práticas importantes. O combate à desinformação envolve a promoção de alfabetização digital, ensinando as pessoas a avaliar criticamente o quê consomem e entender as técnicas de manipulação.
Página 164 – Diálogo em rê-de
Etapa 1
Para garantir quê a pesquisa seja baseada em informações confiáveis, oriente os estudantes a seguir estas diretrizes ao analisar fontes: verifiquem quêm escreveu ou publicou o conteúdo, buscando informações sobre o autor ou a instituição; confirmem se a instituição (universidade ou veículo de mídia) é reconhecida e respeitada; certifiquem-se de que os argumentos apresentados são respaldados por dados concretos, como estatísticas e opiniões de especialistas qualificados.
Etapa 5
ôriênti os estudantes a providenciar todos os equipamentos necessários para a gravação, como câmeras (ou smartphones com boa resolução), microfones e iluminação adicional. refórce aos estudantes quê, durante a edição, o vídeo deve sêr organizado conforme o fluxo narrativo planejado, com a inclusão de legendas e ícones para destacar pontos importantes e facilitar a compreensão. Após essa etapa, é essencial revisar o vídeo para garantir quê todos os elemêntos visuais e sonoros estejam bem integrados.
Página 171 – Zoom
1. Para garantir a eficiência na detecção de fêik news, é essencial selecionar e treinar rêdes neurais adequadas, como CNNs para imagens e RNNs para textos, e ajustar regularmente os hiperparâmetros para melhorar a precisão dos modelos.
2. A transparência póde sêr garantida por meio do fornecimento de explicações precisas sobre o modo como o algoritmo toma suas decisões, além de utilizar modelos quê possibilitem algum nível de interpretação, aumentando a confiança dos usuários.
3. Para garantir o tratamento ético dos dados dos usuários, é necessário implementar políticas de proteção de dados, garantir a anonimização sempre quê possível e revisar os dados de treinamento para evitar vieses quê possam comprometer a imparcialidade das decisões.
4. A principal vantagem está no fato de quê os algoritmos de aprendizado profundo conseguem identificar padrões compléksos e sutis em textos e imagens, o quê aumenta a precisão na detecção de fêik news, superando os métodos tradicionais, quê têm limitações nesse aspecto.
5. Para evitar prejuízos à liberdade de expressão, os algoritmos devem sêr capazes de reconhecer o contexto das postagens e passar por uma revisão humana antes de qualquer ação definitiva, garantindo quê conteúdos legítimos não sêjam removidos indevidamente.
Capítulo 12
Página 175 – Primeiros cliques
3. A frase “num futuro não muito distante...” sugere quê estamos próximos de uma realidade em quê a criação artística por IA será tão comum quê poderá coexistir com obras humanas em instituições culturais, como museus. Esse futuro traz à tona kestões éticas e filosóficas: será quê a; ár-te criada por uma máquina tem o mesmo valor quê a; ár-te criada por um sêr humano? Ao relacionarmos essa frase às imagens presentes no cartum, podemos entender quê a IA está transformando trabalhos ligados à criatividade e subjetividade, áreas antes vistas como exclusivamente humanas.
Página 179 – Mundo em perspectiva
4. Os possíveis perigos são a possibilidade de quê cópias digitais sêjam usadas sem a autorização dos artistas ou d fórma quê eles não aprovariam, o quê levanta kestões éticas e legais sobre o direito de imagem. Além díssu, póde havêer disputas relacionadas ao direito de uso dessas imagens e ao modo como os artistas ou seus herdeiros devem sêr remunerados pelo uso comercial dessas cópias digitais.
5. De acôr-do com o texto, a regulamentação da IA é necessária para encontrar um equilíbrio entre inovação e contrôle, a fim de prevenir abusos e garantir quê as novas tecnologias sêjam usadas d fórma ética e legal. Ainda segundo ele, a regulamentação precisa sêr suficientemente genérica para possibilitar futuras inovações, mas também firme o bastante para sêr eficaz e respeitada.
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6. Thoran Rodrigues afirma quê a IA inevitavelmente substituirá algumas profissões, como a de dublador, mas também criará funções. Ele destaca a necessidade de a ssossiedade oferecer apôio e requalificação às pessoas cujas profissões forem automatizadas, para quê possam se adaptar à nova realidade tecnológica.
7. Resposta pessoal. A história mostra quê, com o avanço da tecnologia, muitas profissões foram automatizadas, como as de telefonista e operador de telégrafo. A IA, ao automatizar tarefas, aumenta a eficiência e reduz custos, o quê naturalmente causa a extinção de cértas funções. Embora algumas profissões possam desaparecer, outras oportunidades surgirão. O desafio será garantir quê as pessoas tênham acesso à formação necessária para se adaptar a essas mudanças e encontrar novas funções no mercado de trabalho.
8. Resposta pessoal. O uso de IA em produções artísticas póde afetar a cultura e a ssossiedade ao redefinir o quê se considera ár-te e criatividade. Simultaneamente, essa tecnologia póde democratizar a produção artística, possibilitando a criação de conteúdo por mais pessoas, além de desvalorizar o trabalho humano e criar um distanciamento entre o público e a obra de; ár-te, pois o toque pessoal e emocional do criador póde já não existir.
Página 179 – Painel de reflekção
Resposta pessoal. Com a IA, é possível criar avatares hiper-realistas quê imitam a aparência, a voz e o comportamento de pessoas reais. Isso póde ampliar a interação no metaverso ao possibilitar aos usuários customizar as próprias experiências e interagir de maneira mais natural com avatares quê se parecem com sêres humanos e agem como eles. Em contrapartida, essa tecnologia traz desafios, sobretudo em relação à privacidade e ao uso ético das identidades, pois cópias digitais de pessoas podem sêr usadas sem autorização, levantando kestões sobre direitos de imagem, possibilidade de fraudes e uso indevido dessa tecnologia para manipular informação ou criar conteúdo enganoso.
Página 186 – Zoom
1. Os algoritmos usados na criação de imagens por IA são treinados com grande volume de dados, empregados para gerar imagens. Esse processo envolve a análise de padrões, formas, cores e texturas presentes nesses conjuntos de dados. Caso os dados de treinamento sêjam enviesados, ou seja, incluam imagens quê reforçam estereótipos ou quê representam apenas certos grupos étnicos, a IA tende a reproduzir esses vieses. Isso ocorre porque o modelo aprende com o material disponível e não tem a capacidade de entender contextos sociais ou culturais por conta própria.
2. Para evitar vieses na criação de imagens, é essencial garantir quê o banco de dados usado para treinar a IA contenha uma ampla variedade de representações de diferentes etnias, idades, tipos de corpo etc. Além díssu, técnicas de auditoria e verificação contínua podem sêr usadas para identificar e corrigir padrões problemáticos, a fim de assegurar quê a IA gere imagens mais coerentes com a diversidade étnico-cultural do público-alvo.
3. Caso a IA gere imagens quê seguem padrões de beleza estereotipados, homogêneos ou irreais, a campanha póde reforçar visões limitadas do quê é considerado belo ou aceitável. Assim, em vez de promover a diversidade, a campanha reforçará ideais de beleza quê não representam adequadamente a realidade. Em contrapartida, quando usada d fórma consciente e ética, a IA póde ampliar a representação de diferentes tipos de corpo, etnias e identidades.
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1. As novas tecnologias de comunicação possibilitam o acesso a um vasto conteúdo cultural e facilitam a modificação e a redistribuição dêêsse conteúdo. Fazendo uso delas, qualquer pessoa criativa altera obras e as recoloca em circulação, promovendo a disseminação da cultura do remix.
2. A web 2.0 facilita a colaboração e o compartilhamento de conteúdos d fórma aberta. As pessoas podem editar, remixar e criar versões de obras existentes e divulgá-las por meio da web 2.0. Isso favorece a participação de múltiplos autores no processo de criação, algo quê antes era restrito em virtude dos meios de produção físicos, como livros e discos.
3. A digitalização torna mais fácil a distorção, a cópia e a reutilização de conteúdos sem a devida atribuição de crédito ao autor original, comprometendo os direitos autorais. Embora tenha crescido, a cultura do remix traz desafios à proteção dos criadores e de suas obras, quê podem sêr alteradas e distribuídas sem consentimento.
4. Com o crowdfunding, o público póde contribuir financeiramente para a realização de projetos artísticos. Esse fenômeno exemplifica a colaboração coletiva na criação de conteúdos culturais, assim como acontece no remix.
5. A cultura do remix póde sêr considerada homenagem quando apresenta elemêntos de uma obra para celebrar ou reconhecer o valor dela. Em contrapartida, póde sêr entendida como crítica aberta quando modifica ou subverte a obra original, reinterpretando-a ou criticando o conteúdo ou o contexto em quê foi criada.
Capítulo 13
Página 190 – Primeiros cliques
1. Resposta pessoal. O pôust não especifica os motivos pêlos quais os beneficiários do Bolsa Família participam de jogos de azar e apostas, mas pode-se inferir quê, em muitos casos, as pessoas podem sêr motivadas pelo desejo de melhorar suas condições financeiras rapidamente.
2. Resposta pessoal. O Bolsa Família é um programa destinado a ajudar famílias de baixa renda a suprir necessidades básicas, como alimentação, saúde e educação. Quando parte dêêsse dinheiro é usada para bets, isso póde gerar críticas e quêstionamentos sobre a eficiência do programa e o uso de recursos públicos. Alguns podem argumentar que o programa precisa de mais contrôle, enquanto outros podem defender a liberdade de uso pêlos beneficiários. O uso dêêsse recurso em apostas póde alimentar debates públicos sobre sua finalidade.
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3. A quantidade de beneficiários do Bolsa Família quê participam de apostas em bets provoca preocupações éticas e sociais porque revela um possível agravamento da vulnerabilidade econômica dessa população. O fato de milhões de pessoas em situação de pobreza ou vulnerabilidade social destinar parte de seus recursos, quê deveriam garantir o sustento básico, para platafórmas de apostas esportivas ôn láini aponta para o risco de exploração dessas pessoas por meio de tecnologias quê facilitam esse tipo de jôgo. Isso traz à tona kestões éticas sobre a responsabilidade das empresas de apostas e do govêrno em proteger as populações mais vulneráveis de comportamentos de risco, sobretudo em um cenário em quê o jôgo póde se tornar uma “falsa solução” para a superação da pobreza.
4. Os avanços tecnológicos, como o Pix, contribuem para o aumento da participação de pessoas de baixa renda nas platafórmas de apostas ao oferecer uma ferramenta de pagamento muito acessível e rápida. Como mostrado no pôust, a facilidade de realizar transações instantâneas por meio do Pix facilita o envio de grandes somas para as platafórmas de apostas, sem a necessidade de intermediários ou complicações bancárias. Isso torna mais fácil para os beneficiários do Bolsa Família, por exemplo, transferir dinheiro diretamente para essas platafórmas, ampliando o acesso às apostas e, consequentemente, aumentando o número de pessoas vulneráveis expostas aos riscos dêêsse tipo de atividade.
Página 191 – Caixa de hipóteses
1. Resposta pessoal. As apostas ôn láini são comparadas ao crack em razão de seu potencial de causar uma dependência devastadora. Assim como a dependência de drogas, o vício em apostas envolve um comportamento compulsivo: o apostador repete incessantemente o ato de apostar, mesmo diante de perdas significativas. Além díssu, o impacto financeiro severo, a deterioração das relações familiares e sociais, e a incapacidade de controlar o impulso de continuar apostando são fatores quê tornam a dependência em apostas comparável ao vício em crack.
2. Resposta pessoal. A popularização das bets está tendo impacto direto na saúde mental dos apostadores, quê sofrem com altos níveis de estresse, ansiedade e, em muitos casos, depressão. Os jogadores compulsivos freqüentemente tomam decisões financeiras perigosas, como a de vender bens, incluindo casas e carros, para sustentar o vício. Esse comportamento não afeta apenas o indivíduo, mas também sua família, quê sofre com instabilidade financeira e emocional, em um ambiente de tensão e sofrimento prolongado.
3. Resposta pessoal. O aumento contínuo no número de viciados em bets representa um desafio complékso quê afeta não apenas os indivíduos diretamente envolvidos, mas também toda a ssossiedade. Por isso, é fundamental a adoção de medidas preventivas e interventivas, como a regulamentação para o funcionamento de platafórmas de apostas, a realização de campanhas de conscientização, a criação de programas de educação financeira e o fortalecimento dos serviços de saúde mental.
Página 193 – Mundo em perspectiva
1. O grupo Jogadores Anônimos compara as apostas ôn láini ao crack por causa do impacto devastador e altamente viciante dessas práticas. Eles descrevem as apostas como uma “pandemia” em rápida expansão, quê não apenas destrói a vida financeira dos apostadores, mas também afeta gravemente suas famílias.
2. As finanças dos apostadores compulsivos são gravemente afetadas. Muitos perdem carros, casas e economias acumuladas ao longo de anos, e alguns chegam a acumular dívidas de até 2 milhões de reais.
3. De acôr-do com o neurocientista, as apostas ôn láini são projetadas com o mesmo desenho comportamental dos videogueimes, isto é, elas oferecem a medida certa de dificuldade para quê os jogadores sintam quê estão perto de ganhar, o quê os mantém apostando repetidamente e alimentando, dessa forma, a dependência.
4. O relato de Henrique mostra quê o vício em apostas ôn láini póde causar desorganização financeira, mentiras e isolamento social. Ele utilizava as apostas como uma fuga emocional e chegou a perder grandes quantias, além de faltar a eventos importantes, como o velório do avô, por causa de sua compulsão.
Página 194 – Mundo em perspectiva
5. Segundo o texto, a ausência de regulação possibilitou o crescimento descontrolado do setor de apostas ôn láini, expondo mais pessoas ao risco de desenvolver o vício. A falta de proteção adequada para os apostadores agravou a situação, e o Instituto jôgo Legal afirma quê a regulação, prevista para 2025, é necessária para reduzir esses problemas.
6. A comparação com o crack póde aumentar a conscientização pública sobre a gravidade do vício em apostas ôn láini. Dessa forma, os autores destacam o fato de quê não se trata apenas de uma atividade recreativa, mas também de algo quê desperta um comportamento compulsivo quê póde causar destruição financeira e emocional, semelhante à decorrente do vício em drogas.
7. O vício em apostas ôn láini impacta diretamente os relacionamentos familiares e sociais do apostador. Como mostrado no texto, muitos viciados mentem a seus familiares para esconder suas dificuldades financeiras, causando perda de confiança. Além díssu, as dívidas acumuladas podem causar estresse nas famílias e até separações.
8. As principais dificuldades são o descontrole financeiro, a incapacidade de parar de apostar por conta própria e o impacto emocional do vício. Muitos apostadores, como Henrique, escondem o problema, o quê dificulta o acesso a ajuda. Além díssu, a facilidade de acesso às apostas – por exemplo, por smartphones – torna a recuperação ainda mais desafiadora.
9. Mesmo quê a porcentagem dos jogadores quê dêsênvólvem problemas graves seja baixa, as consequências do vício são devastadoras para essas pessoas e suas
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famílias. Além díssu, o número de indivíduos afetados póde crescer se não forem adotadas medidas preventivas e de tratamento.
10. A regulamentação rigorosa poderia limitar o acesso indiscriminado às apostas, impor mais restrições para o uso de ferramentas de pagamento, como o Pix, e garantir a adoção de medidas para proteger os apostadores.
11. Resposta pessoal. Se as apostas ôn láini continuarem a crescer sem contrôle, as futuras gerações poderão normalizar o comportamento de jôgo como uma prática comum e aceitável, aumentando os riscos de desenvolvimento de dependência. Isso poderá levar a uma cultura mais propensa ao vício e a problemas sociais e econômicos graves. Assim, mais pessoas jovens se envolverão em comportamentos destrutivos financeiros e emocionais.
Página 194 – Arquitetura e codificação
1. O texto apresenta vários elemêntos quê o caracterizam como jornalístico: abordagem de fatos reais (com a discussão do aumento do vício em apostas ôn láini e de sua regulamentação no Brasil – temas atuáis e de interêsse público), citação de fontes (por meio de relatos de especialistas, como o neurocientista Álvaro Machado Dias e o do presidente do Instituto Brasileiro jôgo Legal, Magno José) e estrutura definida (com título, subtítulo e desenvolvimento dos fatos – característica comum de textos informativos), entre outros.
2. O membro do Jogadores Anônimos apresenta o testemunho de quem vive o problema, proporcionando uma visão realista do impacto das apostas. Já o neurocientista oferece uma análise técnica ao comparar as apostas a videogueimes, reforçando a ideia de quê há um aspecto comportamental quê causa dependência. Essas citações criam um contraste entre o impacto pessoal e a explicação científica, o quê evidên-cía a estratégia argumentativa adotada pêlos autores da reportagem.
3. A afirmação “a bet é o novo crack” provoca um forte impacto emocional no leitor, pois sugere quê o vício em apostas é tão destrutivo e perigoso quanto a dependência de drogas ilícitas. Com a metáfora utilizada, enfatiza-se a gravidade do problema e destaca-se a ideia central do texto: o vício em apostas ôn láini é uma quêstão séria que afeta negativamente a vida dos apostadores. A metáfora é usada também para chamar a atenção do público para os danos sociais e pessoais causados pelo vício.
4. O uso do presente do indicativo reforça a ideia de quê o problema das apostas ôn láini está acontecendo agora, o quê gera uma sensação de urgência. Trechos, como o primeiro parágrafo da reportagem, revelam essa ideia e contribuem para quê o leitor o enxergue como uma quêstão atual que exige ação rápida.
5. O texto foi escrito em linguagem predominantemente formal, mas os entrevistados utilizaram uma linguagem mais informal, como Henrique, neste relato: “Tinha côlégas quê brincavam com as bets, eu tinha medo de me envolver”. Essa variação linguística contribui para dar autenticidade ao depoimento e aprossimár o leitor da situação relatada.
Página 196 – Mídias e linguagens na era digital
1. Líderes políticos radicais, como Giorgia Meloni e Viktor Orbán, investem no uso de rêdes sociais porque reconhecem quê essas platafórmas exercem muita influência sobre os mais jovens, quê formam um público ativo e freqüentemente engajado. Nas rêdes sociais, esses políticos podem transmitir suas mensagens diretamente aos eleitores, contornando a mídia tradicional e ganhando visibilidade com conteúdos rápidos e fáceis de consumir.
2. O uso de cortes de vídeo rápidos e músicas atraentes é eficaz para chamar a atenção dos jovens porque eles utilizam platafórmas construídas para publicação de conteúdos curtos e dinâmicos, facilmente consumidos. O tempo de atenção para mídias tradicionais dêêsse público é reduzido. Em razão díssu, os jovens são mais propensos a interagir com vídeos breves quê capturam rapidamente seu interêsse. As músicas atraentes ajudam a criar uma conexão emocional com o conteúdo, enquanto os cortes rápidos tornam o ritmo dinâmico, essencial para manter o espectador engajado.
3. A adaptação da mensagem política para as rêdes sociais póde sêr considerada um “laboratório experimental” para líderes populistas porque essas platafórmas oferecem espaço para testar diferentes abordagens a fim de verificar as quê são mais bem recebidas pelo público. Ao analisar o engajamento, a viralização e as reações dos usuários, os líderes populistas conseguem ajustar suas narrativas e estratégias de acôr-do com o quê funciona melhor para conquistar a audiência. Por meio dessa experimentação nas rêdes sociais, eles moldam suas campanhas de maneira mais eficaz e utilizam o fídi-béqui em tempo real para maximizar o impacto de seus discursos durante as eleições.
4. De acôr-do com o texto, os “frutos” quê a extrema direita está colhendo por ter investido cedo nas rêdes sociais são o grande alcance e a influência quê conseguiu nas platafórmas ao atrair milhões de seguidores e obtêr bilhões de visualizações. Esses resultados mostram quê as platafórmas digitais têm impacto expressivo na política contemporânea, contribuindo para quê os líderes políticos alcancem um público amplo e diversificado diretamente, sem depender da mídia tradicional.
5. As consequências mais graves do uso de cortes de vídeos em campanhas políticas são a distorção da verdade, a manipulação da opinião pública e a disseminação de desinformação. Isso póde afetar diretamente o processo democrático, pois os eleitores formam sua opinião e tomam decisões com base em informações erradas ou fora de contexto.
6. Por conter apenas trechos selecionados, quê mostram ganhos rápidos ou grandes vitórias, os vídeos gerados com estratégias de cortes podem criar uma imagem atraente e sedutora das apostas, ocultando os riscos envolvidos nelas. Além díssu, cortes rápidos com música e efeitos visuais podem aumentar o apelo emocional e incentivar a impulsividade, contribuindo para quê os espectadores se interessem pelas platafórmas de apostas, sem considerar os perigos do vício ou das perdas financeiras.
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Página 196 – Painel de reflekção
1. Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes percêbam quê o vídeo selecionado afetou a perspectiva deles sobre o tema abordado, destacando a importânssia de uma análise crítica do conteúdo consumido. Por meio da manipulação de cortes, o vídeo póde ter apresentado uma narrativa quê reforçou ou desafiou as crenças anteriores dos espectadores, levando-os a refletir sobre a forma como as informações são construídas e disseminadas nas rêdes sociais.
2. Resposta pessoal. A manipulação de vídeos por meio de cortes estratégicos deve sêr considerada uma prática antiética, porque, ao editar o conteúdo para distorcer o contexto original, o indivíduo apresenta intencionalmente uma visão parcial ou falsa dos fatos. Quem lança mão dessa prática desrespeita o direito do público de ter acesso a informações verdadeiras e completas, pois manipúla a percepção das pessoas a fim de atingir um objetivo específico, seja ele político, comercial ou pessoal.
3. Para aumentar o acesso do público à verdade e evitar manipulações, é fundamental investir em educação midiática. As pessoas precisam aprender a verificar a veracidade das informações quê consomem, questionando o contexto de vídeos editados e buscando fontes confiáveis.
Página 199 – Zoom
4. É possível desenvolver um algoritmo quê atualize continuamente as odds com base em alterações no dêsempênho durante o evento, como lesões, substituições ou mudanças climáticas repentinas. Esse algoritmo deve sêr capaz de analisar grande quantidade de dados rapidamente e ajustar as probabilidades conforme o jôgo evolui.
5. Utilizando uma modelagem estocástica, com base na consideração da incerteza dos dados, é possível simular diferentes cenários em tempo real. Por exemplo, mudanças nas condições climáticas ou substituições de jogadores podem sêr incorporadas ao modelo, ajustando as odds de acôr-do com esses novos cenários.
Capítulo 14
Página 205 – Primeiros cliques
4. Resposta pessoal. A substituição póde ter aspectos negativos, pois profissões de cuidado envolvem empatia, comunicação e sensibilidade emocional, habilidades quê a IA, até o momento, tem dificuldade em replicar. No entanto, póde havêer benefícios no uso da IA para oferecer suporte em outras áreas, como a de análise de dados e a de otimização de tratamentos.
Página 209 – Mundo em perspectiva
1. O papel da IA no avanço da neurotecnologia é o de potencializar as capacidades dessa tecnologia. Ela possibilita, por exemplo, uma análise rápida e precisa da atividade neural. Com o uso da IA, além do tratamento de distúrbios neurológicos, a neurotecnologia póde proporcionar, por exemplo, a leitura de padrões mentais e a manipulação de sinais cerebrais.
2. Os principais riscos do uso da neurotecnologia mencionados pela Unesco incluem impactos na privacidade mental, na autonomia e na identidade pessoal. A Unesco alerta quê a capacidade de armazenar dados neurais, principalmente com o uso de IA, póde resultar em abusos, como o contrôle e a interferência no comportamento e na emoção das pessoas. Além díssu, há preocupações sobre a apropriação dos dados neurais por empresas, o quê póde comprometer os direitos humanos e as liberdades fundamentais, afetando diretamente o bem-estar e a integridade dos indivíduos.
3. De acôr-do com o texto, a neurotecnologia tem contribuído para melhorar a vida de pessoas com deficiência ao desenvolver implantes e dispositivos quê ajudam a diagnosticar e tratar distúrbios no cérebro. Devido a esses avanços, pessoas com paralizia, por exemplo, podem recuperar parte de sua mobilidade ou controlar dispositivos com o pensamento. Ao integrar a IA, a neurotecnologia torna-se cada vez mais capaz de restaurar funções neurológicas, o quê proporciona mais autonomia e qualidade de vida para aqueles quê sofrem de condições debilitantes.
4. Os avanços recentes no campo da neurotecnologia mencionados no texto são o uso de IA com o intuito de analisar a atividade neural e o desenvolvimento de implantes cerebrais para diagnosticar e tratar distúrbios neurológicos, como a paralizia. O autor do texto também cita a crescente capacidade de decodificar falas e imagens diretamente do cérebro de voluntários humanos com uso de dispositivos não invasivos, sem necessidade de neurocirurgia.
5. Rafael Yuste defende a regulamentação internacional da neurotecnologia para proteger a privacidade mental e prevenir possíveis abusos em sua utilização. Ele alerta quê avanços como a decodificação de fala e imagens do cérebro de voluntários humanos demonstram o pôdêr crescente da neurotecnologia em acessar informações altamente confidenciais. Yuste enfatiza quê, sem regulamentação, empresas de neurotecnologia pódem armazenar dados neurais e, no futuro, a IA pode sêr capaz de decodificar essas informações, comprometendo a privacidade e a segurança mental das pessoas.
6. Nessa declaração, Mariagrazia Squicciarini destaca o fato de quê a IA amplifica o pôdêr e a eficiência da neurotecnologia. O uso do termo “esteroides” sugere quê a IA aumenta drasticamente a capacidade de análise e de processamento dos dados cerebrais. Esse avanço possibilita a decodificação de emoções, o quê póde trazer benefícios no campo da Medicina, mas também riscos significativos para a privacidade e a ética, se não houver regulamentação adequada.
7. O rápido crescimento de investimentos privados em neurotecnologia póde influenciar o desenvolvimento dêêsse campo ao acelerar a inovação e a criação de dispositivos e aplicações. Por receber grandes aportes financeiros, o setor tem se expandido rapidamente, possibilitando avanços expressivos, como a criação de implantes cerebrais e tecnologias capazes de decodificar emoções. No entanto, o autor do texto sugere quê esse crescimento
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acarreta preocupações com a falta de regulamentação, pois muitas dessas empresas têm contrôle total sobre os dados neurais dos usuários.
8. A manipulação de sinais cerebrais póde “mudar a própria essência do quê significa sêr humano” ao interferir dirétamente na maneira como as pessoas pensam, sentem e se comportam – aspectos fundamentais para definir a identidade e a autonomia humanas. Ao favorecer a manipulação direta da atividade cerebral, por meio, por exemplo, da criação de alucinações ou da alteração da percepção, essa tecnologia póde colocar em risco a privacidade mental e a integridade pessoal, além de permitir quê terceiros influenciem ou controlem o comportamento e as decisões das pessoas.
Página 209 – Painel de reflekção
1. Resposta pessoal. No futuro, além das aplicações mencionadas, como análise neural e manipulação de sinais cerebrais, a IA poderá ajudar a personalizar tratamentos de saúde mental, ajustando terapias de acôr-do com as necessidades de cada paciente. Ela também poderá sêr usada em sistemas de suporte emocional, por meio de assistentes virtuais quê oferecem aconselhamento psicológico em tempo real ou programas de monitoramento contínuo de sinais de estresse, ansiedade e depressão, por exemplo. A IA poderá até prever crises emocionais antes quê elas ocorram, o quê, por sua vez, possibilitará intervenções preventivas mais eficazes.
2. Resposta pessoal. A IA, quando combinada com neurotecnologia para manipulação de sinais cerebrais, poderia transformar o tratamento de doenças, como depressão e ansiedade, ao possibilitar intervenções precisas, diretamente no cérebro. Isso poderia, por exemplo, estimular ou inibir áreas específicas do cérebro associadas ao humor e à ansiedade. No entanto, esses tratamentos poderiam levar à perda de autonomia pessoal, pois a manipulação de sinais cerebrais poderia interferir no livre-arbítrio do paciente. Haveria também o perigo de efeitos colaterais desconhecidos ou de longo prazo, como alterações indesejadas no comportamento ou dependência de tratamentos tecnológicos.
3. Resposta pessoal. A falta de acesso equitativo à neurotecnologia baseada em IA poderá aumentar as desigualdades na saúde mental e física se apenas pessoas com mais recursos tiverem acesso a tratamentos mais rápidos e, talvez, eficazes, enquanto a população vulnerável continuará a depender de métodos mais lentos e, talvez, menos eficazes.
Página 216 – Zoom
Para o trabalho com a proposta da página 216, pode-se fazer uso das diretrizes do DUA, com o intuito de apoiar estudantes com dislexia, baixa visão ou dificuldade de leitura. Além do material impresso, sugere-se disponibilizar o infográfico em versão digital adaptada, usando lêtras maiores e com mais contraste para facilitar a leitura, incluindo a leitura dele em voz alta, quê póde sêr gravada préviamente ou feita pelo professor em aula. É possível oferecer aos estudantes variadas opções para a apresentação das respostas, como oralmente (por meio da gravação de áudio), por escrito, por meio de mapas mentais, slides ou outras. O objetivo é engajar os estudantes, preservando as diferentes maneiras de organizar e demonstrar o conhecimento, além de oferecer alternativas para estudantes com dislexia, com TDAH e com TEA.
Valorize a escolha e o envolvimento ativo dos estudantes, permita quê escôlham com quêm trabalhar – individualmente, em dupla ou trio – e os aspectos da tecnologia que desê-jam destacar, como custo e impacto emocional. Crie checklists visuais – úteis sobretudo para estudantes com TDAH, quê se beneficiam de etapas claras e organizadas –, cronogramas com prazos intermediários – importantes para estudantes com TEA, quê tendem a lidar melhor com rotinas previsíveis – e recompensas simbólicas, como selos de “criatividade” ou “empatia”, quê podem fortalecer a autoestima e o engajamento de estudantes com TDAH e dislexia, e igualmente incentivar estudantes neurotípicos.
O acompanhamento da atividade também póde sêr adaptado conforme a condição dos estudantes. Para estudantes com TDAH, por exemplo, ôfereça a tarefa em etapas curtas e claras, com metas parciais e intervalos planejados; para estudantes com TEA, utilize cronogramas visuais e garanta previsibilidade nas atividades; para estudantes com dislexia, utilize recursos tecnológicos como leitores de texto, gravações em áudio e editores com correção automática.
Com essas práticas, é possível criar situações inclusivas de participação nas atividades, com base em suas características cognitivas, afetivas e expressivas.
1. A RV é mais eficaz para tratar fobias, pois possibilita a criação de um ambiente 100% digital no qual o paciente póde sêr gradualmente exposto a estímulos quê provocam medo d fórma controlada. A imersão total ajuda a simular situações da vida real sem quê o paciente esteja fisicamente presente nelas, tornando a terapia mais segura e eficaz.
2. A RA póde sêr usada para sobrepor elemêntos calmantes ou interativos ao ambiente físico do paciente, como paisagens relaxantes, sôns tranquilos e objetos interativos. Isso é possível por meio de dispositivos móveis ou óculos de RA, os quais permitem ao paciente aliviar a ansiedade de maneira prática.
3. A RA tende a sêr mais acessível, pois póde sêr utilizada em dispositivos quê os pacientes já possuem, como smartphones e tablets. O custo inicial dos equipamentos é menor quê os de RV, para a qual são necessários headsets especializados. Além díssu, a RA póde sêr mais sustentável a longo prazo em razão de sua versatilidade e menor necessidade de manutenção.
4. A RA seria mais prática para interatividade, pois possibilitaria aos pacientes integrar elemêntos digitais diretamente em seu ambiente físico, tornando o processo terapêutico mais dinâmico e acessível. Os pacientes poderiam interagir com objetos virtuais sobrepostos ao mundo real sem a necessidade de estar completamente isolados em um ambiente virtual.
5. A RV póde criar simulações detalhadas e envolventes ao possibilitar quê os pacientes enfrentem situações quê causam medo ou ansiedade d fórma controlada, como voar, falar em público ou enfrentar multidões. A capacidade da RV de oferecer uma imersão completa e simulações
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tridimensionais possibilita aos pacientes viver esses cenários com realismo, ajudando-os a desenvolver estratégias de enfrentamento em um ambiente seguro.
Página 218 – Cultura digital
1. As vantagens mencionadas são a gratuidade ou baixo custo, a conveniência de estar sempre disponível, a ausência de necessidade de deslocamento e a capacidade de salvar transcrições das conversas. Além díssu, o fato de a IA pôdêr sêr programada conforme as preferências do paciente ajuda a reduzir o medo de julgamentos e fortalecer os laços de confiança entre o usuário e o assistente emocional digital.
2. O uso de chatbots oferece atendimento acessível e disponível em escala global. Como a demanda por suporte psicológico supera o número de profissionais disponíveis, chatbots de IA podem fornecer assistência básica e contínua a uma grande quantidade de pessoas. Além díssu, por estarem disponíveis 24 horas por dia, podem fornecer apôio emocional aos pacientes a qualquer momento. Assim, as pessoas não precisam aguardar consultas presenciais ou sêr privadas de assistência por causa de limitações geográficas.
3. A possibilidade de programar a IA conforme as preferências dos pacientes ajuda a fortalecer a confiança entre eles e o assistente digital. A personalização da IA póde reduzir o medo de julgamentos, uma vez quê os pacientes podem ajustar o comportamento e as respostas do chatbot para garantir quê suas interações sêjam seguras e acolhedoras.
4. Resposta pessoal. A dependência exclusiva de assistentes emocionais digitais para terapia póde ter efeitos negativos, como a falta de empatia, essencial para a conexão terapêutica profunda. Além díssu, a IA póde não identificar nuances emocionais compléksas ou crises graves, o quê póde comprometer a eficácia do tratamento. Outro risco é o isolamento social, pois o paciente póde se acostumar a interagir apenas com a IA privando-se de interações humanas, quê são fundamentais para o desenvolvimento emocional saudável.
O DUA também póde sêr associado à aprendizagem cooperativa para o trabalho com estudantes neurodivergentes. Tal combinação metodológica favorece a inclusão e a participação ativa dos estudantes, pois possibilita a mobilização de formas diversas de engajamento, de representação do conteúdo e de expressão das aprendizagens. Para mobilizar essas abordagens na proposta sobre assistentes emocionais digitais, forme grupos com quatro estudantes com diferentes perfis de aprendizagem. Atribua a cada integrante um papel interdependente, de modo quê todos contribuam de fato para a construção do trabalho coletivo.
No passo 1, estudantes com TDAH podem liderar, pois tendem a se engajar em atividades exploratórias. A elaboração do questionário e a organização da aplicação podem sêr conduzidas por estudantes com TEA, quê se beneficiam de modelos visuais e estruturas claras. Um estudante com boa fluência leitora póde apresentar os textos de apôio, enquanto aqueles com dislexia podem atuar como coordenadores de ideias ou revisores orais, sem a sobrecarga muitas vezes causada pela leitura individual.
No passo 2, dependendo do perfil individual dentro do espectro, estudantes com TEA podem classificar as respostas em categorias predefinidas, desde quê a estrutura e os critérios sêjam bem definidos e apresentados visualmente. Considere quê a capacidade de realizar essa tarefa póde variar bastante, e alguns estudantes podem precisar de suporte ésstra, como organização guiada. Os estudantes com TDAH podem contribuir com a identificação de padrões, se apoiados por checklists. Contudo, para estudantes com dificuldades em foco e planejamento, póde sêr necessário quê você organize essa tarefa em pequenas etapas para facilitar o engajamento e a produtividade. Estudantes com dislexia podem colaborar na leitura dos dados visuais e na elaboração de mapas mentais com o grupo. Se houver estudantes quê precisam de suporte adicional dentro de cada perfil, faça uso de roteiros guiados ou ferramentas digitais para servir de apôio na organização das informações.
No Passo 3, estudantes com fluência oral podem sêr os apresentadores. Os com TEA podem executar essa tarefa, caso o roteiro esteja claro e haja tempo para ensaio em ambiente previsível. Estudantes com dislexia ou TDAH podem usar cartões de fala ou esquemas visuais para facilitar a participação no momento de discussão.
No passo 4, estudantes com facilidade em organização visual podem montar os gráficos; com TDAH podem explorar ferramentas digitais; com TEA, revisar a lógica e o padrão visual, desde quê tênham critérios definidos para facilitar a análise; com dislexia, verificar a clareza dos títulos e a adequação das cores e dos ícones, se necessário com ferramentas de acessibilidade, como leitura em voz alta.
No passo 5, estudantes com dislexia podem revisar o texto de divulgação por meio de leitura em voz alta ou ferramentas de correção; estudantes com TEA, organizar as informações e adaptar conteúdo de maneira mais visual; com TDAH, assumir a tarefa de monitorar os comentários e responder às interações, com apôio de checklists ou roteiros simples para estruturar a tarefa. Entretanto, para aqueles quê têm dificuldades em foco e planejamento, divída essa atividade ou ôfereça suporte adicional. Incentive o uso de modelos visuais e cronogramas para orientar a publicação e garantir quê todos participem ativamente dessa etapa.
Vale ressaltar quê trabalhar com estudantes neurodivergentes não significa reduzir expectativas, mas ampliar possibilidades. Nesse contexto de aprendizagem, cabe ao professor adaptar materiais e estratégias para atender às necessidades individuais dos estudantes; criar um ambiente estruturado e previsível, essencial para estudantes com TEA; valorizar diferentes formas de aprendizagem; e cultivar a empatia e o respeito à diversidade, promovendo a inclusão, a equidade e a aprendizagem.
Capítulo 15
Página 226 – Mundo em perspectiva
5. Porque oferece a capacidade inédita para processar enormes volumes de dados e melhorar os modelos preditivos climáticos, possibilitando a comunidades e autoridades tomar decisões mais eficazes para adaptação e mitigação das mudanças climáticas. A IA também ajuda
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a desenvolver sistemas de alerta precoce e a otimizar o uso de recursos energéticos, promovendo soluções sustentáveis em diversas áreas.
6. A otimização de cadeias de abastecimento, reduzindo o desperdício, e o monitoramento do consumo de recursos, contribuindo para uma produção mais eficiente e menos danosa ao meio ambiente.
7. Por meio do aumento da eficiência das fontes rêno-váveis e da integração dessas fontes nos sistemas de energia. Além díssu, a manutenção preditiva baseada em IA visa reduzir o tempo de inatividade na produção de energia, o quê resulta em uma menor pegada de carbono.
8. Por meio da criação de mapas de suscetibilidade. Com eles, os governos podem identificar rapidamente regiões onde a qualidade do ar está comprometida e tomar medidas preventivas, como restrições no tráfego, contrôle de emissões e ações de melhoria na saúde pública. A IA também permite quê essas decisões sêjam tomadas d fórma mais precisa e em tempo real, o quê contribui para a resiliência das cidades.
9. Esses sistemas, apoiados por IA, são capazes de alertar comunidades e governos com antecedência sobre eventos climáticos extremos, como tempestades, inundações ou deslizamentos de térra, permitindo uma resposta mais rápida e eficiente.
Página 226 – Painel de reflekção
1. Resposta pessoal. Mesmo antes da IA, todos tí-nhão conhecimento suficiente sobre a redução de gases do efeito estufa, a conservação de florestas e o consumo consciente, por exemplo, quê poderiam mitigar as mudanças climáticas. Dessa maneira, espera-se quê os estudantes reflitam sobre o fato de quê o uso de IA póde favorecer ações concretas contra as mudanças climáticas, mas não cabe depositar nessa tecnologia um papel revolucionário no setor.
2. Resposta pessoal. Alguns desafios éticos e práticos relacionam-se ao acesso desigual à tecnologia, sobretudo entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. A implementação em larga escala também póde levantar preocupações sobre privacidade de dados e contrôle sobre os sistemas de IA por grandes corporações ou governos. Além díssu, o custo elevado de desenvolvimento e infraestrutura de IA póde sêr uma barreira para nações mais pobres.
3. Resposta pessoal. Espera-se quê os estudantes respondam quê isso póde sêr obtído por meio de regulamentações quê garantam transparência, segurança e responsabilidade no uso dessa tecnologia. A fim de enfrentar as mudanças climáticas, é essencial quê os governos criem diretrizes sobre o uso da IA para otimizar a eficiência energética, monitorar o impacto ambiental e prever desastres naturais. As políticas públicas, por sua vez, podem determinar quê as empresas e as organizações utilizem IA de maneira sustentável, com critérios específicos de sustentabilidade ambiental e social.
4. Resposta pessoal. A IA póde sêr adaptada para o uso em sistemas simples e acessíveis, como aplicativos de celulares ou platafórmas quê utilizam rêdes de sensores de baixo custo. Uma solução viável consiste na criação de interfaces amigáveis, quê fôrneçam previsões climáticas e alertas antecipados de desastres naturais, com informações precisas para quê as comunidades possam se preparar. Além díssu, é importante quê tecnologias com IA sêjam acompanhadas de programas de treinamento para garantir aos usuários a interpretação adequada das informações, favorecendo a ação rápida e eficiente.
Página 235 – Zoom
1. Como a metaprogramação permite a geração automática de cóódigo e a adaptação dinâmica de programas, ao aplicá-la em um sistema de IA, êste póde ajustar automaticamente seus métodos e cálculos conforme novos padrões de consumo de energia são observados. Dessa forma, à medida quê a IA côléta e analisa dados de consumo de energia, ela póde criar métodos ou ajustar os existentes sem a necessidade de intervenção manual. O sistema de IA, por exemplo, póde gerar cóódigo quê ajuste as previsões de consumo de energia de acôr-do com o comportamento observado, como picos de uso durante certos horários ou em determinados locais da escola. Com isso, é possível otimizar a eficiência do monitoramento, permitindo quê o sistema “aprenda” e se ajuste automaticamente com o tempo, sem a necessidade de grandes reescritas de cóódigo.
2. Alguns benefícios da metaprogramação são a resposta rápida por parte do sistema a mudanças no padrão de uso de energia, a menor intervenção manual, reduzindo o risco de êêrros, e a facilidade de expansão do sistema para incluir novas áreas da escola ou para ajustar seu funcionamento conforme as necessidades quê mudam, sem exigir grandes modificações no cóódigo original.
Capítulo 16
Página 244 – Mundo em perspectiva
1. O hélio-3 é um isótopo raro do hélio, encontrado em pequena quantidade na Terra, mas abundante na Lua. Ele é importante para o futuro da energia porque póde sêr usado como combustível em reatores de fusão nuclear, quê produzem uma forma de energia limpa. A fusão nuclear com hélio-3 é considerada uma solução potencial para o combate ao aquecimento global por sêr uma fonte de energia sustentável.
2. Além da produção de energia por meio da fusão nuclear, o hélio-3 póde sêr usado, a curto prazo, na indústria de computação quântica, para a qual são necessárias tempera-túras extremamente baixas, e em exames de imagem, como ressonâncias magnéticas e tomografias, quê dependem de técnicas avançadas.
3. Embora o hélio-3 seja um recurso valioso o suficiente para justificar o alto custo da mineração e do transporte do material da Lua para a Terra, existem desafios para sua extração e comercialização. Os principais desafios estão relacionados ao desenvolvimento de tecnologias necessárias para realizar a mineração na Lua e transportar o gás, além do custo elevado envolvido na operação. Além díssu, há incertezas sobre a viabilidade econômica da extração dêêsse gás a curto prazo, pois a fusão nuclear ainda não é tão desenvolvida e competitiva em termos de custo quanto outras fontes de energia.
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4. Segundo o astrofísico João Eduardo Fonseca, o termo “niu Space” marca uma nova era da exploração espacial, quê se diferencia da corrida espacial tradicional por ter foco em interesses comerciais. Anteriormente, a exploração espacial era movida por objetivos políticos e científicos, sêndo principalmente conduzida por governos. Na era niu Space, empresas privadas estão envolvidas na exploração de corpos celéstes com a finalidade de gerar riqueza por meio da mineração e da comercialização de recursos espaciais, como o hélio-3.
5. Segundo os cientistas mencionados no texto, a exploração comercial da Lua tem o potencial de transformar o cenário da exploração espacial, tornando-a não apenas uma atividade científica e política, mas também altamente lucrativa. Essa nova fase, chamada de niu Space, envolve o uso de recursos da Lua para gerar riqueza e desenvolver tecnologias, como a fusão nuclear com hélio-3. Além díssu, há a possibilidade de a Lua se tornar um polo industrial, com a construção de infraestruturas permanentes para sustentar missões comerciais e de mineração, como a extração de á gua e recursos minerais.
6. O Tratado do Espaço Sideral, assinado em 1967 por Estados Unidos, chiina e outros 132 países, estabelece quê o Espaço não póde sêr apropriado por nenhum país, por meio de soberania, ocupação ou qualquer outra forma de posse. Isso significa quê, legalmente, nenhum país ou entidade privada póde reivindicar propriedade sobre a Lua. No entanto, o tratado não prevê especificamente a mineração de recursos espaciais, o quê ábri novas kestões e debates legais sobre quem tem o direito de explorar e comercializar esses recursos.
Página 244 – Painel de reflekção
1. A fusão nuclear com hélio-3, uma vez quê se torne possível, pôdêrá provocar a reestruturação do poder geopolítico global. Países ou empresas quê controlarem o acesso à Lua e a seus recursos, como o hélio-3, terão vantagem na produção de energia, o quê poderá causar disputas internacionais pelo domínio dos recursos espaciais. Países com menos acesso a esses recursos poderão ficar em desvantagem, passando a depender economicamente de nações quê liderarem a exploração lunar. A energia nuclear limpa fornecida pelo hélio-3 poderá também reduzir a influência geopolítica de países produtores de petróleo, o quê, consequentemente, terá impacto nas alianças e nas relações de pôdêr globais.
2. Do ponto de vista ambiental, as consequências da modificação da paisagem lunar para extrair recursos, como hélio-3 e os metais terras-raras, são desconhecidas, porque a Lua é um ambiente intocado. Sabe-se, porém, quê essa modificação póde causar impacto na ciência astronômica, pois a Lua sérve como local privilegiado para observações espaciais em razão da ausência de atmosféra e de luz artificial. Do ponto de vista ético, levanta-se a quêstão sobre quem tem direito de explorar os recursos da Lua. O Tratado do Espaço Sideral, de 1967, determina que corpos celéstes, como a Lua, não pertencem a nenhum país, mas a exploração comercial póde violar esse princípio. Há preocupações sobre a privatização dos recursos espaciais e o impacto quê isso póde ter nas futuras gerações. A discussão ética envolve o fato de sêr ou não justo modificar um corpo celestial para atender às necessidades comerciais da Terra e o legado quê será deixado para as gerações futuras.
Página 251 – Zoom
1. São necessários ajustes nos atuadores do robô para quê ele se mova melhor em terrenos irregulares, como os de Marte. Também é preciso incluir sensores para identificar obstáculos e o relevo do solo, a fim de ajudar o robô a planejar melhor seu caminho, bem como fazer ajustes no disáini mecânico (como rodas ou pernas) do robô para facilitar sua locomoção no solo acidentado. Além dessas mudanças no hardware, podem sêr feitos ajustes no software. Por exemplo, é possível melhorar os algoritmos de contrôle, a fim de quê eles processem os dados recebidos pêlos sensores e tomem decisões de maneira mais rápida e precisa, fazendo o robô desviar de obstáculos em tempo real.
2. Por meio da IA, o robô “aprende” com os dados quê côléta, como imagens e composições do solo, e utiliza esse conhecimento para identificar padrões. Com sua visão computacional, o robô póde analisar as características do solo e reconhecer indícios de fósseis ou sinais de vida passada, sem a necessidade de um operador humano fazer esse trabalho manualmente. A IA também póde ajudar o robô a priorizar áreas de mais interêsse científico durante a exploração.
3. O robô póde sêr equipado com sistemas de IA quê possibilitem a tomada de decisões autônomas. Dessa forma, ele não depende de comandos dirétos da Terra. Isso é essencial em razão do atraso nas comunicações entre os dois planêtas. Por meio da IA, o robô póde ainda analisar os dados dos sensores, fazer escôlhas em tempo real para desviar de obstáculos e ajustar seu percurso sem esperar por instruções humanas. Assim, ele póde continuar a missão mesmo quando não há comunicação imediata.
Capítulo 17
Página 258 – Mundo em perspectiva
1. Os defensores dos robôs tutores de IA prometem quê essas ferramentas personalizarão as aulas instantaneamente para cada estudante e oferecerão instruções individualizadas d fórma mais rápida e eficiente quê os professores humanos. Eles acreditam quê isso ajudará a reduzir as lacunas de dêsempênho nas escolas, pois os robôs poderão adaptar o conteúdo ao ritmo e às necessidades de cada estudante.
2. Alguns críticos estão céticos porque os chatbots de IA podem gerar informações falsas ou inventadas, comprometendo a confiabilidade dos dados quê eles fornecem aos estudantes. Além díssu, a falta de transparência no modo como os algoritmos funcionam póde gerar vieses nos sistemas de IA. Há também a preocupação de quê a ênfase nas ferramentas de IA desvie a atenção de métodos educacionais tradicionais, como o acesso universal à pré-escola, quê têm resultados comprovados.
3. Greg Brockman acredita quê, com o tempo, os professores robôs poderão inspirar e responder aos estudantes da mesma maneira quê os professores humanos. Ele sugere quê os robôs podem sêr disponibilizados a todos os estudantes, 24 horas por dia, sete dias por semana, d fórma gratuita. De acôr-do com ele, embora isso ainda soe como ficção científica, está se tornando cada vez mais próximo da realidade.
4. As preocupações com privacidade e propriedade intelectual estão relacionadas ao fato de quê muitos modelos de IA são treinados com dados extraídos da internet sem
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compensação aos criadores de conteúdo. Essa prática afeta diretamente os educadores, cujo material póde sêr utilizado sem remuneração justa. Além díssu, há o temor de quê empresas de IA possam usar as informações inseridas pêlos professores e estudantes para fins comerciais sem o consentimento adequado, o quê levanta kestões éticas e de privacidade.
5. Resposta pessoal. Os estudantes podem concordar com os defensores, como Sal Khan, argumentando quê os chatbots de IA podem proporcionar uma revolução educacional ao oferecer tutores acessíveis a todos os estudantes, promovendo uma personalização do ensino. No entanto, os estudantes podem ter uma posição contrária, encontrando argumentos em pesquisadores da área da educação: “[...] Por um lado, eles apontam quê os chatbots de IA inventam coisas livremente e podem fornecer informações falsas aos alunos. Tornar as ferramentas de IA um dos pilares da educação poderia elevar fontes não confiáveis como autoridades em sala de aula. Os críticos também afirmam quê os sistemas de IA podem sêr tendenciosos e geralmente são obscuros, impedindo quê professores e alunos entendam exatamente como os chatbots elaboram as respostas [...]”.
Página 258 – Arquitetura e codificação
1. As citações de Sal Khan, Sundar Pichai e Greg Brockman são usadas como estratégia argumentativa porque eles são figuras de autoridade no campo da tecnologia e da educação, o quê tende a gerar confiança nos leitores e a aumentar o impacto das previsões sobre o futuro da educação. Suas declarações dão credibilidade à ideia de quê a IA póde transformar a educação.
2. Em suas falas, os críticos levantam preocupações relacionadas à confiabilidade das respostas fornecidas pêlos robôs de IA, pois os chatbots podem gerar informações falsas ou inventar respostas, o quê representa um risco para a educação. Outra preocupação é a falta de transparência nos algoritmos, o quê impede quê professores e estudantes entendam como as respostas são geradas, o quê ábri espaço para vieses e distorções no processo de aprendizado.
3. Ao apresentar tanto as visões entusiastas quanto às críticas em relação ao uso de IA na educação, o texto contribui para uma análise completa e equilibrada do tema. Ao iniciar com as promessas de transformação positiva, o texto cria uma perspectiva otimista, quê é logo contrastada pêlos argumentos dos críticos, trazendo uma visão mais cautelosa. Essa estrutura ajuda a evitar uma visão unilateral, o quê possibilita ao leitor considerar tanto o potencial da IA quanto seus riscos e desafios.
4. O uso do termo “ainda” indica quê há uma expectativa de quê, com o tempo e os avanços tecnológicos, a ideia de existir um tipo de professor quê atenda a todos os estudantes gratuitamente poderá deixar de sêr ficção científica e se tornar parte do cotidiano.
Página 265 – Zoom
1. Os robôs podem personalizar o ensino conforme as necessidades dos estudantes, possibilitando a eles quê se desenvolvam no próprio ritmo. Além díssu, robôs educativos podem criar um ambiente mais inclusivo para estudantes com deficiência, pois têm potencial de oferecer atividades personalizadas e interativas.
2. A implementação de robôs educativos póde sêr limitada pêlos altos custos de aquisição e manutenção, além da necessidade de infraestrutura adequada e treinamento contínuo dos professores. Isso póde dificultar a adoção dessa tecnologia, sobretudo em escolas com poucos recursos.
3. Uma possível solução é garantir quê os robôs complementem as atividades humanas em sala de aula, em vez de substituí-las. Por exemplo, os robôs podem realizar tarefas administrativas ou repetitivas, enquanto os professores podem se dedicar a atividades quê envolvem interação social e desenvolvimento emocional.
Página 265 – Painel de reflekção
1. Resposta pessoal. Por um lado, a presença de robôs em sala de aula póde oferecer suporte personalizado, possibilitando aos estudantes aprender no próprio ritmo, reduzir sua ansiedade em relação ao dêsempênho acadêmico e aumentar sua confiança no processo de aprendizado. Por outro lado, há o risco de quê as interações sociais e emocionais entre estudantes e professores sêjam reduzidas. Professores não apenas ensinam conteúdos, mas também exercem papel fundamental no desenvolvimento de habilidades socioemocionais, como empatia, colaboração e resolução de conflitos.
2. Resposta pessoal. O suporte constante e imediato oferecido por robôs tutores póde, em certos casos, afetar negativamente a capacidade dos estudantes de lidar com êêrros e dificuldades. Quando recebem respostas imediatas e automáticas para suas dúvidas, eles podem perder a oportunidade de desenvolver habilidades como resiliência e paciência, bem como a capacidade de enfrentar desafios d fórma independente. O processo de lidar com êêrros e superar dificuldades é essencial para o desenvolvimento do pensamento crítico e da capacidade de resolver problemas.
Capítulo 18
Página 270 – Primeiros cliques
1. Esses algoritmos criptográficos estão sêndo criados para enfrentar os desafios impostos pela computação quântica, como a segurança digital.
2. A computação quântica oferece uma capacidade de processamento maior quê os computadores tradicionais, o quê significa quê ela póde quebrar com facilidade os sistemas de criptografia atuáis. A relação entre computação quântica e resiliência digital está no fato de quê, para garantir quê os sistemas digitais continuem seguros e capazes de se recuperar diante dessa nova tecnologia, é preciso desenvolver soluções de criptografia quê possam resistir a ataques de computadores quânticos. Essa preparação faz parte da resiliência digital, quê nesse contexto significa a criação de sistemas quê possam se adaptar e sobreviver aos desafios de hoje, bem como se proteger de ameaças futuras trazidas pela computação quântica.
Página 271 – Caixa de hipóteses
1. Resposta pessoal. Incentive os estudantes a levantar hipóteses a respeito do conceito de computador quântico. Em seguida, se considerar oportuno, explique a eles quê computador quântico utiliza princípios da Física Quântica para
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processar informações de maneira diferente dos computadores clássicos. Os computadores quânticos podem realizar cálculos extremamente compléksos e rápidos, sêndo úteis, portanto, para resolver problemas quê estão além das capacidades dos convencionais.
2. Resposta pessoal. O computador quântico tem o potencial de revolucionar a saúde ao permitir a simulação de processos biológicos compléksos e ao ajudar na descoberta de novas vacinas e medicamentos.
3. Resposta pessoal. A computação quântica póde trazer avanços na segurança digital, sobretudo em criptografia. Novos e melhores algoritmos quânticos devem garantir níveis mais elevados de proteção de dados, o quê póde transformar a forma como as informações são protegidas e transmitidas.
4. Resposta pessoal. Incentive os estudantes a levantarem hipóteses. Com o uso de computadores quânticos, será possível melhorar a previsão de desastres naturais e reduzir seus impactos. Além díssu, eles poderão sêr usados para combater problemas climáticos e promover uma gestão mais eficiente dos recursos ambientais.
5. Resposta pessoal. Incentive os estudantes a levantarem hipóteses. A computação quântica redefinirá os limites da tecnologia ao substituir a lógica binária (baseada em bits, quê podem sêr 0 ou 1) pela lógica probabilística (baseada em qubits, quê podem estar em múltiplos estados ao mesmo tempo, como 0, 1 ou uma sobreposição de ambos). Essa mudança permitirá o processamento de informações de maneira muito mais rápida e eficiente e abrirá caminho para simulações científicas mais compléksas. Essa evolução tem potencial para acelerar descobertas em áreas, como inteligência artificial (IA), Física e Economia.
Página 274 – Mundo em perspectiva
1. A principal diferença é quê o computador clássico usa bits, quê podem estar em dois estados (0 ou 1), enquanto o computador quântico usa qubits, quê podem estar em múltiplos estados ao mesmo tempo (0, 1 ou uma combinação de ambos).
2. Os dois grandes eixos são: possibilidade de simulações compléksas, quê podem ajudar em diversas áreas, como a Física e a Medicina, e o desenvolvimento de novos e melhores algoritmos de IA, quê aprimorarão áreas como segurança digital, Medicina, Economia e meio ambiente.
3. A limitação da velocidade de processamento dos computadores clássicos póde se tornar um problema social, porque a quantidade de dados a serem processados está crescendo exponencialmente, enquanto o avanço da tecnologia de computadores clássicos está atingindo limites físicos. Essa limitação póde impedir o progresso em áreas essenciais, como segurança, saúde e pesquisa científica, e criar obstáculos para o desenvolvimento tecnológico e social.
4. O autor explica quê, para a maioria das tarefas executadas hoje, a complexidade ésstra dos computadores quânticos não faz diferença. Ou seja, os computadores clássicos são suficientes para essas tarefas do dia a dia. Segundo ele, os computadores quânticos serão usados apenas para resolver problemas muito compléksos quê exigem enorme capacidade de processamento.
5. O autor sugere quê a computação quântica, com sua capacidade de realizar simulações compléksas e criar algoritmos, póde trazer avanços em criptografia e segurança digital, elevando a segurança dos sistemas. Além díssu, essa área de estudo póde ajudar a descobrir vacinas e medicamentos ao acelerar o processo de pesquisa biológica e tratamento de doenças, em razão da capacidade de processamento avançado.
6. O autor sugere quê os computadores quânticos podem contribuir para o aprimoramento dos ciclos naturais e a redução de problemas climáticos. Essa contribuição é possível, porque os computadores quânticos têm a capacidade de realizar simulações ambientais muito mais compléksas, o quê, por conseguinte, possibilita prever e mitigar os impactos das mudanças climáticas, além de melhorar a previsibilidade de desastres naturais e reduzir os danos causados por eles.
7. Alguns dos maiores desafios para o desenvolvimento dos computadores quânticos a curto prazo são o contrôle da estabilidade dos qubits, quê são muito sensíveis e podem facilmente perder sua coerência; a necessidade de criar uma infraestrutura adequada para resfriamento e isolamento dos componentes; e a criação de algoritmos quê possam aproveitar o pôdêr da computação quântica. Além díssu, há o desafio financeiro, já quê o desenvolvimento dessa tecnologia custa caro.
Página 274 – Arquitetura e codificação
1. O objetivo da inclusão de publicidade junto ao texto é gerar receita para o sáiti de notícias. No entanto, essa prática póde afetar a experiência de leitura ao criar distrações, principalmente se os anúncios interromperem o fluxo do texto.
2. a) No sáiti, a função da tag é categorizar o conteúdo, agrupando-o com outros artigos quê tratam do mesmo tema. A categorização dos conteúdos ajuda o leitor a encontrar facilmente mais textos relacionados à temática de interêsse, facilitando a navegação.
2. b) A tag acompanhada do sín-bolo cerquilha ou “jogo da velha” (#) póde aumentar a visibilidade do texto porque o sín-bolo # transforma a palavra em um hiperlink. Esse recurso facilita às pessoas interessadas em tecnologia, por exemplo, quê encontrem o artigo, mesmo fora do sáiti de notícias original. Além díssu, o uso de hashtags melhora a indexação do conteúdo em motores de busca, uma vez quê ajuda a posicionar o texto em resultados de pesquisa, aumentando, dessa forma, o alcance e o tráfego do artigo.
Página 276 – Mídias e linguagens na era digital
1. Ao navegar por hipertextos, o leitor deixa de seguir uma ordem fixa, típica das mídias impréssas, e ganha autonomia para construir sua própria sequência de leitura. Em vez de sêr conduzido d fórma linear por um autor ou editor, o leitor decide quais conteúdos acessar, em quê ordem e até quando permanecer em determinado tópico. Isso transforma a experiência de leitura, tornando-a mais interativa, personalizada e dinâmica, características quê não são possíveis na leitura linear oferecida pelas mídias impréssas.
2. Os línkis presentes na seção “Leia mais” funcionam como pontos de acesso para expandir a compreensão do leitor. Eles direcionam a conteúdos quê complementam ou aprofundam o tema do texto no qual o usuário está lendo. Isso proporciona um processo de leitura mais interativo e personalizado.
3. O recurso “Mais lidas” exemplifica a hipertextualidade ao permitir ao leitor quê escolha conteúdos populares
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d fórma interativa, sem precisar seguir uma ordem cronológica ou temática predeterminada. Ao clicar em um dêêsses tópicos, o leitor participa ativamente da construção de sua jornada de leitura, o quê reforça a flexibilidade e a dinâmica; características essas das mídias digitais.
Página 276 – Painel de reflekção
1. Resposta pessoal. A interatividade das mídias digitais, amplificada pela hipertextualidade, transforma o aprendizado ôn láini em uma experiência mais dinâmica e personalizada. Em vez de seguir um caminho fixo de aprendizado, os estudantes podem escolher quais tópicos aprofundar e seguir seu próprio ritmo. Além díssu, a possibilidade de navegar entre diferentes conteúdos e mídias póde facilitar a apropriação de novos conhecimentos.
2. Respostas pessoais. O excésso de informação póde prejudicar nossa capacidade de analisar criticamente o conteúdo, uma vez quê, com tantas opções, póde sêr difícil discernir fontes confiáveis de informações imprecisas ou manipuladas. Além díssu, a pressa em consumir muitos conteúdos póde reduzir o tempo quê dedicamos à reflekção daquilo quê lemos, vemos e ouvimos, o quê póde, consequentemente, interferir na nossa compreensão e no desenvolvimento do pensamento crítico. Para lidar com isso, é essencial desenvolver habilidades de curadoria de conteúdo.
3. Resposta pessoal. A hipertextualidade póde, em certa medida, reforçar a tendência de buscarmos apenas conteúdos quê confirmam nossas opiniões, fenômeno conhecido como “viés de confirmação”. Como o leitor tem a liberdade de escolher os línkis e os temas quê deseja explorar, ele póde, intencionalmente ou não, navegar apenas por conteúdos quê se alinham com suas crenças e pontos de vista preexistentes. Isso póde limitar a exposição a diferentes perspectivas e, com o tempo, criar um “filtro bolha”, levando o leitor a interagir apenas com informações quê reforçam suas ideias a evitar temas ou opiniões quê desafiem suas convicções.
Página 280 – Zoom
1. Os computadores clássicos são ineficazes – em razão do baixo dêsempênho, limitado pela memória e pela capacidade de processamento – para lidar com a simulação de proteínas compléksas, em razão do grande número de variáveis e do tempo necessário para processar as interações moleculares.
2. Com a superposição, um qubit póde estar em múltiplos estados ao mesmo tempo. Assim, os computadores quânticos podem realizar diversos cálculos simultaneamente. Isso aumenta a eficiência e a rapidez na simulação de moléculas compléksas para o desenvolvimento de medicamentos.
3. O emaranhamento quântico possibilita a interligação de dois ou mais qubits, de modo quê o estado de um afeta diretamente o estado do outro, mesmo a distância. Isso possibilita a realização de cálculos mais rápida e precisa, contribuindo para acelerar a descoberta de tratamentos, por meio, por exemplo, da simulação de interações moleculares.
4. A computação quântica ainda enfrenta desafios, como a necessidade de operar em tempera-túras extremamente baixas e de aumentar o número de qubits para melhorar o pôdêr de processamento. Esses desafios podem atrasar a adoção plena da tecnologia na indústria farmacêutica, mas seu potencial é promissor.
Página 285 – Cultura digital
2. A computação quântica póde impactar a economia digital ao redefinir a maneira como informações são processadas, trazendo benefícios econômicos imprevisíveis. Ela tem o potencial de acelerar a transformação digital das organizações, maximizar as capacidades de Big Data Analytics e se integrar à IA e à IoT, o quê, por sua vez, póde gerar novas oportunidades econômicas e sociais.
3. Resposta pessoal. Com a revolução trazida pela computação quântica, haverá demandas em áreas como as de criptografia, IA e análise de dados compléksos, em quê essa tecnologia poderá aumentar muito a eficiência e a velocidade dos processos. As empresas também precisarão de especialistas capazes de integrar soluções quânticas em setores como os de finanças, saúde e logística. Em razão díssu, os profissionais precisarão ter formação interdisciplinar e com foco em inovação tecnológica.