Objeto digital

Para usar o objeto digital, clique nos detalhes enumerados e acesse os conteúdos.

O novo mapa geológico da Lua

A imagem mostra um novo mapa geológico da Lua, criado por cientistas chineses do Instituto de Geoquímica da Academia Chinesa de Ciências (CAS). O mapa é altamente detalhado, apresentando milhares de crateras, e fornece uma perspectiva abrangente da composição, estrutura e evolução da superfície lunar, com base nas descobertas científicas mais recentes. Observe algumas informações sobre os polos, onde é possível encontrar gelo, e duas crateras visíveis da Terra.

Mapa geológico da Lua, com destaque para as regiões do Polo Norte e do Polo Sul. Ele apresenta várias cores, que representam detalhes da composição, da estrutura, além de milhares de crateras. Há uma grande porção em tons de azul com pequenas partes em vermelho. Também há milhares de partes em tons amarelados, como círculos representando as crateras. Ao redor,  está indicado a escala em graus. No meio, horizontalmente está indicado 0 grau aumentando de 10 e 10 até chegar em 80 graus na parte superior. E na parte inferir diminui de 10 em 10 graus até chegar em menos 80 graus. No canto superior esquerdo, há um destaque para a região do Polo Norte; no canto inferior esquerdo, há um destaque para a região do Polo Sul.
1
Fotografia em preto e branco evidenciando detalhes do Polo Norte da Lua. Há diversas formas circulares espalhadas, de diferentes tamanhos, semelhantes a bolhas, que se afunilam ao centro.
Crédito: ESA

Devido às irregularidades na superfície da Lua e à iluminação solar, o Polo Norte da Lua tem regiões permanentemente iluminadas e regiões que não recebem luz solar. Nessas regiões sem iluminação, pode haver gelo, cuja água pode nos ajudar nos estudos sobre a formação do Sistema Solar.

2
Fotografia em preto e branco evidenciando detalhes do Polo Sul da Lua. Há diversas formas circulares, de diferentes tamanhos, espalhadas por toda parte, as quais se assemelham a bolhas.
Crédito: Arizona State University/GSFC/NASA

As condições extremas tornam esse lugar desafiador até para veículos de exploração. Em agosto de 2023, a Índia foi o primeiro país a pousar uma nave nessa região, a mais fria e escura da Lua. A Nasa descreve essa área como promissora para descobertas científicas.

3
Fotografia em preto e branco evidenciando a cratera lunar denominada Copérnico. A cratera tem formato circular e se destaca entre as demais que estão próximas por ser a maior entre elas.
Crédito: Claudio Caridi/Shutterstock.com

Essa cratera, com cerca de 93 km de diâmetro, é facilmente visível devido ao seu brilho e aos raios que se espalham do ponto de impacto. Recebeu esse nome em homenagem ao astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543).

4
Fotografia de parte da Lua com destaque para uma cratera na parte inferior. Ela tem o formato circular, com coloração esbranquiçada e brilhante. Dela, saem vários raios, também brilhantes, que se estendem por várias partes da superfície lunar.
Crédito: Lukasz Lukasiewicz/Shutterstock.com

Com aproximadamente 85 km de diâmetro, é uma das crateras mais proeminentes e bem preservadas, conhecida por seus raios brilhantes, que se estendem por centenas de quilômetros. Recebeu esse nome em homenagem ao astrônomo dinamarquês Tycho Brahe (1546-1601).

Mapa detalhado da superfície da Lua

Crédito da imagem: ScienceDB·Space/NSFC/CNSA

Fonte de pesquisa: https://s.livro.pro/1uxf8x

Mapas detalhados da Lua ajudam a planejar infraestruturas, como bases lunares e postos de reabastecimento para missões a Marte. Além disso, a Lua serve como “laboratório natural” para entender melhor alguns processos geológicos que ocorrem na Terra que são difíceis de estudar aqui devido a fenômenos como atividade tectônica, erosão e em decorrência da vegetação.