Formatos de fake news
Sátiras e Paródias: parecem notícias, mas não são
Certos periódicos têm aparência de veículos tradicionais de imprensa, mas na verdade divulgam sátiras e paródias com o objetivo de fazer críticas bem-humoradas sobre assuntos em evidência. Há leitores que acabam acreditando nessas publicações e divulgando-as como se fossem verdade. Nessa linha, há a famosa revista francesa Charlie Hebdo. No Brasil, temos como exemplo o periódico Sensacionalista.
Sátira publicada pelo site Sensacionalista em 2024.
Conteúdo impostor: mentira com cara de notícia
Conteúdo impostor é o nome que se dá às notícias falsas que, sob a aparência de notícias sérias, possuem o objetivo deliberado de gerar desinformação. Para atingirem tal intento, os criminosos costumam usar canais de comunicação que apresentam uma identidade visual e temática que imitam fontes genuínas. É mais ou menos como aqueles produtos falsificados que se passam por marcas reconhecidas.
Há sites em que se pode conferir as informações divulgadas.
Conteúdo fabricado: alta tecnologia para enganar
Com o advento da Inteligência Artificial (IA), ficou mais fácil manipular imagens. A IA oferece recursos que permitem que contraventores produzam falsificações profundas conhecidas como deepfakes. Seu potencial de desinformação é imenso, uma vez que se pode, por exemplo, colocar o rosto de uma personalidade em uma situação em que ela não esteve presente ou criar um vídeo com seu rosto e sua voz.
Fotografias e imagens podem ser manipuladas.
Contexto falso: o problema da descontextualização
Uma informação pode até ser verdadeira, porém, se for retirada de seu contexto de origem, o resultado é a desinformação. Infelizmente essa é uma prática comum, que se evidencia, por exemplo, em momentos em que o debate político está aquecido na sociedade, como nos períodos eleitorais. O mero compartilhamento de um conteúdo antigo como se fosse atual gera fake news do tipo falso contexto.
Notícias e dados fora de contexto causam confusão e desinformação.