Formatos de fake news

  • Reprodução de página de internet. À esquerda, fotografia de um recipiente com grãos de café dentro e espalhados sobre uma superfície. À direita, as informações: Sensacionalista. Preço do café faz brasileiros trocarem bebida por tapa na cara de manhã para acordar. Há 3 dias. Em Sensacionalista.

    Sátiras e Paródias: parecem notícias, mas não são

    Certos periódicos têm aparência de veículos tradicionais de imprensa, mas na verdade divulgam sátiras e paródias com o objetivo de fazer críticas bem-humoradas sobre assuntos em evidência. Há leitores que acabam acreditando nessas publicações e divulgando-as como se fossem verdade. Nessa linha, há a famosa revista francesa Charlie Hebdo. No Brasil, temos como exemplo o periódico Sensacionalista.


    Sátira publicada pelo site Sensacionalista em 2024.
     

  • Reprodução de página de internet. Na parte superior há um texto de notícia falsa. Em seguida, player de vídeo com a imagem de Lula, homem de cabelo e barba grisalhos, vestindo terno. Ao lado, selo azul com a inscrição: uol confere. Abaixo, quadrado vermelho com a inscrição FALSO.

    Conteúdo impostor: mentira com cara de notícia

    Conteúdo impostor é o nome que se dá às notícias falsas que, sob a aparência de notícias sérias, possuem o objetivo deliberado de gerar desinformação. Para atingirem tal intento, os criminosos costumam usar canais de comunicação que apresentam uma identidade visual e temática que imitam fontes genuínas. É mais ou menos como aqueles produtos falsificados que se passam por marcas reconhecidas.


    sites em que se pode conferir as informações divulgadas.

     

  • Fotomontagem. Uma mulher de pele branca, cabelo castanho preso em um coque, olhos verdes e pequenos veste um blazer preto. Sobreposto ao seu rosto há dois recortes de uma mulher de pele morena com a boca pequena e lábios grossos e olhos médios e castanhos.

    Conteúdo fabricado: alta tecnologia para enganar

    Com o advento da Inteligência Artificial (IA), ficou mais fácil manipular imagens. A IA oferece recursos que permitem que contraventores produzam falsificações profundas conhecidas como deepfakes. Seu potencial de desinformação é imenso, uma vez que se pode, por exemplo, colocar o rosto de uma personalidade em uma situação em que ela não esteve presente ou criar um vídeo com seu rosto e sua voz.


    Fotografias e imagens podem ser manipuladas. 

  • Reprodução de página de internet. Na parte superior, faixa vermelha com a inscrição: g1; FATO OU FAKE. Em seguida, o texto: É #FAKE que mulher protestou contra o resultado das eleições na Venezuela usando sangue falso; vídeo foi retirado de contexto. Influenciadora ucraniana realizou manifestação contra a guerra entre Ucrânia e Rússia durante tapete vermelho no Festival de Cannes em maio de 2023.

    Contexto falso: o problema da descontextualização

    Uma informação pode até ser verdadeira, porém, se for retirada de seu contexto de origem, o resultado é a desinformação. Infelizmente essa é uma prática comum, que se evidencia, por exemplo, em momentos em que o debate político está aquecido na sociedade, como nos períodos eleitorais. O mero compartilhamento de um conteúdo antigo como se fosse atual gera fake news do tipo falso contexto.


     Notícias e dados fora de contexto causam confusão e desinformação.

Créditos

Sensacionalista; pangloy/pixabay; Freepik; jcomp/Freepik