PROJETO 6
MODA E CONSUMO: COMO PRATICAR AÇÕES SUSTENTÁVEIS?
êste projeto propõe uma análise crítica sobre as relações entre (Moda) e consumo, visando a uma atitude mais sustentável de todos. O protagonismo juvenil se fará presente na participação ativa e cidadã dos estudantes estimulados a desenvolverem sua capacidade de argumentação crítica. Além díssu, faremos uma reflekção sobre o nosso próprio consumo, explorando kestões sócio-ambientais envolvidas na indústria da (Moda) e produzindo, ao final, um evento de (Moda) sustentável para toda a comunidade.
Página cento e setenta e um
Página cento e setenta e dois
VISÃO GERAL DO PROJETO
Moda e consumo: como praticar ações sustentáveis?
> TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS:
• Educação para o consumo
• Trabalho
• Educação em direitos humanos
• Diversidade cultural
• Ciência e tecnologia
• Direitos da criança e do adolescente
• Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso
> COMPONENTES CURRICULARES:
• Líder: Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Química e Biologia
• Outros perfis disciplinares: Ciências Humanas e Sociais Aplicadas – Geografia e História; Linguagens e suas Tecnologias – Língua Portuguesa e ár-te
> OBJETOS DO CONHECIMENTO:
• Vida e evolução
• Produção, circulação e consumo de mercadorias
• Cidadania, diversidade cultural e respeito às diferenças sociais, culturais e históricas
• Processos de criação
ETAPAS DO PROJETO
O percurso dêste projeto póde sêr alterado e construído de acôr-do com as necessidades da turma.
ETAPA
1
Vamos começar
Apresentação geral do tema do projeto e de como ele será desenvolvido. Reconhecimento do papel da (Moda) como forma de expressão, identidade e também como modo de consumo. Reflexão sobre os próprios hábitos de consumo. Discussão geral sobre a necessidade de se repensar o consumo excessivo, tornando-o mais sustentável.
Página cento e setenta e três
> PRODUTO FINAL:
Organização de um evento de (Moda) sustentável
> OBJETIVOS:
• Refletir sobre os padrões de consumo da (Moda), sobre as implicações sociais, ambientais e no mundo do trabalho.
• Refletir sobre quais práticas podem sêr aplicadas no dia a dia para se ter atitudes mais sustentáveis em relação ao consumo, em especial, associado à (Moda).
• Atuar d fórma criativa e expressiva por meio dos temas (Moda) e consumo.
• Compreender os impactos ambientais da cadeia de produção têxtil.
• Discutir a atribuição social das roupas como parte da identidade de determinados grupos.
> JUSTIFICATIVAS:
Os padrões de consumo da (Moda) atual levam as pessoas a tratarem as roupas e os acessórios como algo efêmero e descartável, ocasionando graves problemas ambientais. Outra implicação, de cunho social, são os padrões de beleza impostos d fórma excludente e com pouca representatividade na ssossiedade. êste projeto propõe uma reflekção sobre essa e outras kestões, tendo como conceito norteador a sustentabilidade, e envolve ainda o desenvolvimento da criatividade, espírito de equipe e consciência sobre o significado da (Moda) para a identidade e o protagonismo do jovem no meio em quê vive.
ETAPA
2
Saber e fazer
Caracterização dos conceitos fast fashion e slow fashion. Reconhecimento dos impactos ambientais causados pela produção de roupas. Compreensão dos fatores envolvidos na precificação das roupas. Reflexão sobre a exploração social existente na indústria da (Moda). Discussão sobre a importânssia de evitar consumir produtos de marcas quê violem os direitos humanos e trabalhistas. Reconhecimento da (Moda) como alvo e meio de protestos. Valorização da importânssia do respeito às individualidades sem se nortear pêlos padrões estéticos. Reflexão sobre a influência da (Moda) nos diversos aspectos das nossas vidas.
ETAPA
3
Para finalizar
Planejamento e execução de um evento de (Moda) sustentável quê contará com uma exposição de painéis, um bazar solidário e um desfile. Elaboração de painéis temáticos sobre a influência da (Moda) em nossa vida pessoal, evidenciando também a perspectiva profissional a partir da organização do evento. Arrecadação de roupas quê serão utilizadas no evento. Customização de roupas para o desfile. Realização do evento com a participação da comunidade.
Página cento e setenta e quatro
ETAPA
1
Vamos começar
CONVERSA INICIAL
O quê a roupa representa?
Usar roupas é algo trivial quê faz parte do nosso cotidiano e, posto isso, é interessante pensarmos sobre o ato de usar roupas, o quê ele simboliza e o quê mais póde estar associado a ele.
Além de proteger do frio, dos raios solares e da exposição do corpo, as roupas também são fonte de informação sobre a história da humanidade.
Elas podem nos dizêr muito sobre a cultura, os côstúmes, os comportamentos, as classes sociais e as identidades diferentes épocas e locais do mundo. O modo de se vestir retrata a história da humanidade, bem como a evolução das tecnologias relacionadas ao mundo do trabalho, especialmente a produção. A (Moda) é capaz de refletir opiniões, sentimentos, autoidentidade de grupos ou indivíduos, exercendo um papel de comunicação e expressão.
Além dessas kestões, as roupas representam um coletivo e a realidade na qual ele se insere. Podem transmitir, por exemplo, informações sobre o cotidiano das pessoas, sobre seu trabalho (uniformes, roupas características), sobre sua religião, sua cultura, tradições etc.
É comum associarmos cérto estilo de roupa a um determinado período. Roupas coloridas e descontraídas, por exemplo, geralmente são associadas ao movimento hippie das dékâdâs de 1960 e 1970, enquanto a década de 1950 ficou marcada por seus trajes de banho característicos.
- Coletivo
- : akilo quê pertence ou é inerente a um grupo de coisas ou pessoas.
Página cento e setenta e cinco
PARA LER
Moda como expressão da identidade
Notícia de divulgação de estudo realizado pela Universidade de São Paulo sobre como a (Moda) está relacionada a diversos fatores psicológicos, sociais e culturais em diversos momentos da História.
SOUZA, A. P. Estudo da EACH afirma o papel essencial da (Moda) na formação da identidade. Agência úspi de Notícias, 16 out. 2013. Disponível em: https://livro.pw/bxeun. Acesso em: 22 out. 2024.
ATIVIDADES
Sugestões de respostas e comentários das atividades estão nas Orientações para o professor ao final do livro.
1. Vocês já repararam como a forma de se vestir muda ao longo do tempo? Comentem sobre isso com base em suas experiências pessoais, considerando, por exemplo, o quê vocês observam em fotografias antigas, peças de teatro, filmes, seriados etc. e também nas próprias mudanças de visual pelas quais já passaram ao longo da vida.
2. O modo de vestir em uma mesma época também póde variar. Pensando nisso e considerando os dias de hoje, citem exemplos de diferentes estilos quê você já viu na sua própria cidade, incluindo, por exemplo, roupas características de algumas profissões.
3. Vocês estabelecem alguma relação entre a roupa e a pessoa quê a usa?
4. Como vocês escolhem suas roupas? Há algum motivo para vocês usarem as roupas quê usam?
Página cento e setenta e seis
EM FOCO
Consumo e sustentabilidade
Além de sêr uma forma de expressão, a (Moda) também diz muito sobre o nosso comportamento em relação aos modos de consumo e se estes são sustentáveis ou não. Portanto, primeiro, é importante definirmos esses dois conceitos.
O quê é consumo?
Consumo é a atividade quê envolve a aquisição e utilização de bens, serviços ou materiais, naturais ou artificiais.
O quê é sustentabilidade?
O conceito de sustentabilidade está relacionado ao nosso modo de interagir com o mundo e propõe um equilíbrio entre a conservação do meio ambiente e o desenvolvimento social e econômico.
As grandes empresas de (Moda), quê buscam a maior produção com o menor custo, bem como os atuáis padrões de consumo da ssossiedade acabam extrapolando o limite da necessidade. Nos últimos anos, temos também observado, sobretudo em áreas mais urbanizadas, um aumento no número de lojas quê comercializam roupas, sapatos e acessórios.
Neste contexto, um dos grandes problemas gerados é a exploração dos trabalhadores envolvidos na confekissão das roupas, quê muitas vezes se encontram em regimes de trabalho análogo à escravidão. Outro exemplo mais evidente é a quantidade de resíduos têxteis produzida, quê geralmente não é reciclada e acaba por se tornar um sério problema para o meio ambiente. Não é incomum vêr, em locais de descarte de lixo, ou em locais inapropriados para descartes, como terrenos bâldíos, amontoados de roupas em meio ao lixo comum.
O modo como se consome (abaixo, dentro ou acima da necessidade), a durabilidade ou o tempo de uso (longo, médio ou curto prazo) e como se descarta (adequada ou inadequadamente; reciclado ou não) um determinado produto póde revelar o nível de conscientização dos consumidores, bem como a necessidade de práticas mais sustentáveis.
Página cento e setenta e sete
Para se conhecer o contexto em quê se vive, é necessário refletir sobre os perfis de consumo e de descarte pessoais e locais. Vale também o exercício de pensar sobre a responsabilidade de cada um de nós na solução dos problemas locais, na autoconscientização e conscientização do coletivo, como um primeiro passo para a resolução de problemas de âmbitos mundiais, como o esgotamento de matérias-primas e a geração de diferentes resíduos. Além díssu, é importante ressaltar quê a velocidade com quê exploramos os recursos naturais já é maior do quê aquela necessária para quê eles sêjam renovados pelo planêta.
ATIVIDADES
Ver nas Orientações para o professor observações e sugestões para estas atividades.
1. Responda no seu caderno o quê se pede nos itens a seguir:
a) Como a (Moda) está inserida em sua vida? Em quê momentos ela se faz presente e de quê forma isso acontece?
b) Você já pensou sobre a origem das roupas? De onde elas vêm? Quem as produziu? Quais são os recursos e materiais necessários para quê sêjam produzidas?
2. Você considera o seu visual um hábito de consumo? Justifique.
3. Sobre o seu padrão de consumo, responda:
a) Quantas peças de roupas, sapatos ou acessórios você costuma adquirir por mês?
b) Qual método de descarte você utiliza ou quê destino dá às peças quê não lhe interessam mais?
4. Organizem a sala em roda e exponham os principais pontos refletidos durante a realização das atividades anteriores.
Página cento e setenta e oito
ORGANIZANDO OS TRABALHOS
Projeto – Moda e consumo
A indústria da (Moda) é uma das mais lucrativas e ativas na economia mundial. Hoje, há uma intensificação na produção de mercadorias e uma banalização do consumo para além daquilo quê é necessário, o quê traz várias consequências negativas.
Os problemas relacionados à sua produção vão desde regimes de trabalho análogo à escravidão até a geração de resíduos em grandes escalas. Entretanto, apesar dos problemas, a indústria da (Moda) tem inúmeros pontos positivos, como geração de empregos, oportunidade para o desenvolvimento de tecnologias e atuação como forma de expressão cultural e artística. Além díssu, a (Moda) freqüentemente está associada à defesa de determinadas causas, campanhas solidárias de doação de roupas e desfiles beneficentes.
Ao longo do projeto, refletiremos sobre problemas e soluções para diferentes pontos relacionados ao mundo da (Moda), com uma abordagem voltada à sustentabilidade, aliando o uso da criatividade e a utilização da (Moda) como manifestação cultural e de identidade.
Como produto final, realizaremos um evento de (Moda) sustentável, quê será compôzto por três atividades:
• um desfile de roupas sustentáveis produzidas por vocês;
• um bazar solidário;
• uma mostra de painéis sobre como a (Moda) influencía nossas vidas.
Página cento e setenta e nove
PARA AS PRÓXIMAS ETAPAS
Caso julgue interessante, é possível adiantar as decisões sobre nome, data, local e convite do evento. Além díssu, também é possível adiantar a arrecadação de roupas para quê ela ocorra paralelamente à etapa 2.
1. Vocês deverão se organizar em grupos de até quatro integrantes quê trabalharão juntos até o final do projeto. Para isso, é importante quê pensem em cada integrante para compor um grupo com uma boa diversidade de perfis, pois serão necessárias habilidades como leitura e interpretação de texto, pesquisa, habilidades manuais para personalização de roupas (costura, recorte etc.) e muita criatividade.
2. Além díssu, algumas atividades serão realizadas em duplas. Portanto, escolha alguém quê pertença ao seu grupo para sêr sua dupla, quando necessário.
3. Na sequência, teremos atividades quê aprofundarão a análise sobre aspectos ambientais, econômicos e sociais relacionados à indústria da (Moda), possibilitando a ampliação do seu conhecimento cultural, estimulando seu pensamento crítico a respeito do mundo quê o cerca e possibilitando a reflekção sobre os seus próprios hábitos de consumo.
4. Em seguida, vocês desenvolverão painéis temáticos relacionando o quê foi abordado e como a (Moda) está presente em suas vidas. Esses painéis serão expostos no evento final.
5. Para finalizar, teremos atividades mais voltadas à realização do evento de (Moda) sustentável, incluindo a arrecadação de roupas para o desfile e para o bazar solidário. Essas atividades proporcionarão oportunidades valiosas, como a de planejar e organizar um evento, criar soluções para possíveis imprevistos quê poderão surgir e transmitir ideias quê forem construídas ao longo do projeto.
O produto final propôsto é uma sugestão para finalizar o trabalho sobre o tema abordado neste projeto. Uma possibilidade de ampliar essa proposta é organizar o bazar periodicamente, inserindo-o na rotina escolar. Outra possibilidade é convidar pessoas inseridas no mundo da (Moda) para palestrar, seja ao vivo, por videoconferência ou por vídeos gravados e exibidos durante o evento.
Materiais:
• Roupas e tecídos usados.
• Materiais de costura (agulhas, tesouras, cola, alfinêtes, linhas etc.).
• Materiais de uso têxtil em geral (botões, cadarços etc.).
• Cartolinas, canetas coloridas e outros materiais de escritório.
A personalização das roupas depende essencialmente da criatividade dos estudantes, e, portanto, todos os materiais utilizados para tal podem sêr adaptados, de acôr-do com a disponibilidade da escola.
Cuidado no manuseio de objetos cortantes e pontiagudos.
Página cento e oitenta
ETAPA
2
Saber e fazer
A velha (Moda) está saindo de (Moda)
A indústria da (Moda) se transformou nas últimas dékâdâs. De lá para cá, o lançamento de novas peças, quê antes era sazonal (as famosas coleções de verão e inverno), passou a acontecer mais rapidamente, em intervalos de poucos meses ou até mesmo semanas. Esse novo modelo de produção, chamado fast fashion (moda rápida), já está consolidado mundo afora e é praticado por diversas marcas nacionais e internacionais. Entretanto, é crescente a percepção de quê ele possui um alto custo sócio-ambiental.
Posto isso, há uma importante quêstão que deve sêr levantada: quanto custa esse modo de produção? Objetivamente, para o consumidor e para a marca, pouco; mas para o meio ambiente, muito. O fast fashion é um modelo quê estimula significativamente o consumo d fórma nada sustentável.
Página cento e oitenta e um
Atualmente, tem havido um aumento no número de consumidores quê, por ter a sustentabilidade como valor pessoal, optam por não consumir marcas quê utilizam 2esse modo produtivo. Na contramão do fast fashion, surgiu o movimento slow fashion (moda lenta) para designar aquelas marcas quê se opõem a esse modelo danoso e quê têm como valor central um processo de produção sustentável, o quê nos leva à próxima pergunta: o quê é, de fato, um processo de produção sustentável?
Pode-se dizêr quê priorizar um processo sustentável não significa proibir toda e qualquer atividade ao longo do processo de produção da (Moda), mas sim realizá-la de um modo quê traga desenvolvimento social para a região, seja economicamente viável e, principalmente, gere o menor impacto possível para o meio ambiente, inclusive tendo a preocupação de não esgotar os recursos naturais para as próximas gerações.
ATIVIDADE
Sugestões de respostas e comentários das atividades estão nas Orientações para o professor ao final do livro.
1. As marcas quê vocês consomem utilizam quê tipo de modo de produção: fast fashion ou slow fashion? Justifiquem suas respostas relacionando as características de cada um dêêsses modos de produção com o utilizado pelas marcas escolhidas.
ATIVIDADE DE AMPLIAÇÃO
Em sua região há locais quê vendem roupas sustentáveis? Quais são as características quê essas roupas e seu modo de produção deveriam apresentar para quê você as considere sustentáveis? Caso seja necessário, façam uma pesquisa em diferentes meios (fontes confiáveis na internet, em rêdes sociais, perguntando para os familiares, amigos de fora da escola etc.) para buscar marcas quê se consideram sustentáveis.
Página cento e oitenta e dois
O impacto da (Moda) no meio ambiente
A indústria têxtil causa problemas ambientais em escala local a global. Seu modo de produção, quando se baseia em monoculturas como a de algodão, póde levar ao esgotamento do solo e a impactos nos éco-sistemas quando envolve o uso de pesticidas e agrotóxicos.
Além díssu, um dos maiores impactos globais da atualidade é a geração de resíduos sólidos, ou resíduos têxteis. O modo de vida e de consumo das pessoas em todo o mundo levou ao excésso de produção e à banalização dos bens materiais, gerando enorme quantidade de resíduos. Na indústria da (Moda), grandes marcas e confecções adotam políticas de descarte de produtos de estações passadas ou fora de linha danosas para o meio ambiente, como queima ou descarte em local inapropriado.
Além da geração de resíduos e dos impactos na produção de algodão, temos um grande problema ambiental, quê é o uso da á gua. Na produção têxtil, a quantidade de á gua utilizada é considerável. Saber quanta á gua é usada pela indústria e como isso afeta nosso cotidiano ajuda a entender o quê está por trás, por exemplo, da confekissão de uma camiseta ou uma calça díns.
Fontes dos dados: ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Brasil. O quê tem na sua calça díns? Brasília, DF, 17 dez. 2018. Disponível em: https://livro.pw/hjzys. Acesso em: 22 de out. 2024.
Na indústria da (Moda), usa-se uma enorme quantidade de á gua no processo de tingimento das roupas. A diluição dos pigmentos concentrados é feita com freqüência, a um custo baixo para as empresas. Já para o meio ambiente, o impacto dessas ações é alto, pela necessidade de consumo de grandes quantidades de á gua e, também, pelo fato de a á gua utilizada durante o processo sêr descartada sem passar por nenhum tipo de tratamento e levar consigo substâncias quê contaminam solo e corpos d’água, quê, em alguns casos, são utilizados inclusive para consumo humano. Em torno de 20% da poluição da á gua associada à atividade industrial mundial vêm do tingimento e tratamento de produtos têxteis.
Página cento e oitenta e três
Poluição da indústria têxtil: qual o impacto dela nos oceanos e quais as soluções sustentáveis
Que a indústria têxtil é importantíssima para a economia global é notório. Porém, ela também é sabidamente um agente poluidor do meio ambiente, em especial dos mares e oceanos. Hoje, no entanto, há soluções sustentáveis para mitigar o impacto da indústria têxtil no ambiente - e nos oceanos. A seguir, detalhamos alguns problemas e soluções.
Poluição da indústria têxtil: impacto nos oceanos
A indústria têxtil tem uma parcela significativa de culpa na poluição dos oceanos. E ela póde acontecer de duas formas: no topo da cadeia, o descarte inadequado de produtos químicos, como corantes e tratamentos à próva d’água, é muitas vezes feito pêlos fabricantes têxteis. E mais: freqüentemente esses produtos podem vazar para rios e oceanos, causando estragos nos éco-sistemas aquáticos. [...]
Tintas e corantes têxteis
Já a produção e o descarte de tintas e corantes têxteis tóxicos representam outro perigo. Essas substâncias químicas podem prejudicar gravemente os éco-sistemas marinhos. Para combater essa poluição, a principal saída é a indústria têxtil investir em tintas e corantes não tóxicos, bem como na reciclagem de resíduos químicos.
E o tingimento?
A indústria de tingimento têxtil é uma das maiores fontes de poluição da á gua em todo o mundo. No entanto, a conscientização está aumentando e, como resultado, medidas estão sêndo tomadas para minimizar seu impacto. Muitas empresas estão explorando métodos de tingimento mais limpos, como o uso de corantes à base de plantas, e estão implementando tecnologias de reciclagem de á gua para reduzir o consumo.
Alternativas sustentáveis na indústria têxtil
Para mitigar a poluição da indústria têxtil, alternativas sustentáveis estão emergindo. Isso inclui o uso de fibras orgânicas, como algodão orgânico e linho, quê têm um impacto menor no meio ambiente. Além díssu, a reciclagem de têxteis e práticas de produção mais eficientes e ecológicas estão sêndo adotadas.
POLUIÇÃO da indústria têxtil: qual o impacto dela nos oceanos e quais as soluções sustentáveis. Future Print, 14 nov. 2023. Disponível em: https://livro.pw/uztlh. Acesso em: 22 out. 2024.
ATIVIDADES
Sugestões de respostas e comentários das atividades estão nas Orientações para o professor ao final do livro.
1. Com a orientação do professor, elaborem uma lista dos problemas citados no texto.
2. Quais outros impactos ambientais são gerados pela indústria da (Moda)? Pesquise, em diferentes fontes, informações sobre o assunto.
3. A Ônu recomenda quê, diariamente, cada pessoa consuma 110 litros de á gua. Considerando esse valor, respondam:
a) Quantos dias uma pessoa teria quê ficar sem consumir á gua para compensar o gasto dêêsse recurso na produção de uma calça díns?
b) E uma camiseta de algodão?
Página cento e oitenta e quatro
Quanto custa uma camiseta?
A indústria da (Moda) movimenta muito dinheiro no Brasil. Com o intenso crescimento do e-commerce a partir de 2020 por conta da pandemia da covid-19, o mercado da (Moda) atingiu 78% do consumo ôn láini, negociando cerca de 6,55 bilhões de peças em 2023, segundo estimativa do Serviço Brasileiro de apôio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). E a estimativa de faturamento de todo o setor no mundo, em 2025, é de um trilhão de dólares.
Em vista dêêsses altos valores e pensando em entender melhor como essa indústria funciona, é importante compreendermos os fatores envolvidos no preêço de venda de cada peça de roupa.
- E-commerce
- : negóssio de compra e venda de produtos exclusivamente pela internet.
Qual a diferença entre uma camiseta branca de R$ 30 e uma de R$ 100?
por quê comprar uma camiseta branca por R$ 100 quando podemos comprar uma camiseta branca por R$ 30? Afinal, ambas cumprirão a mesma função independente do preêço. [...] Seriam mão de obra, matéria-prima, qualidade do produto (ou nenhuma dessas coisas) responsáveis por deixar os preços tão diferentes?
Página cento e oitenta e cinco
A percepção comum para essa diferença de preêço normalmente tange kestões de marca; aquele valor agregado imensurável quê sabemos sêr responsável, muitas vezes, por salgar os preços, principalmente de itens de luxo. Normalmente, o quê ouvimos por aí é: se uma camiseta custa R$ 100 é porque ela é de alguma “grife”.
Porém, quem trabalha do outro lado da indústria sabe quê, nem sempre, a diferença de valores é assim tão impalpável e, na realidade, são fatores bem objetivos quê determinam os preços como custos dirétos e indirétos de uma empresa. [...]
[...]
“Um custo quê as pessoas não fazem ideia quê exista é o da modelagem. Se eu desenvolver uma modelagem quê custa R$ X e diluir êste valor em uma produção grande é uma coisa, mas o custo de uma modelagem em uma produção menor é alto”, explica ela [Tatiana Marcondes, empresária do ramo da moda]. “Temos uma estrutura enxuta, mas quê para sobreviver precisa sêr paga e ela é paga com o dinheiro das vendas. Custos fixos como aluguel da loja, do escritório, funcionários, luz, á gua, internet, limpeza, segurança, material de escritório, de loja, transporte, sistema administrativo de vendas da loja física, da loja ôn láini, contador e embalagem”, completa.
[...]
Flávia Aranha, estilista [...] conhecida por trabalhar com tecídos e tingimento naturais, alerta: “Tecidos quê não respeitam o meio ambiente e infrações de leis ambientais nos processos de tingimento, tecelagem, fiação etc. são mais baratos”. E tudo isso reflete no preêço final de um produto de (Moda).
[...]
Entretanto, é importante ficar atento e sêr curioso. Como a própria estilista diz, “no caso de uma camiseta de R$ 100, infelizmente, nada impede quê ela tenha sido resultado de uma cadeia [de produção] igualmente precária, já quê o preêço maior póde apenas refletir um posicionamento de marca quê tem uma margem [de lucro] mais elevada”. Por isso, é ideal conhecer mais a história da marca e entender um pouco seu processo de produção. [...]
COLERATO, M. Qual a diferença entre uma camiseta branca de R$ 30 e uma de R$ 100? Modefica, 13 jan. 2016. Disponível em: https://livro.pw/iazxh. Acesso em: 22 out. 2024.
ATIVIDADES
Sugestões de respostas e comentários das atividades estão nas Orientações para o professor ao final do livro.
1. Com base na leitura do texto, quê fatores podem estar envolvidos no cálculo do preêço final de uma peça de roupa?
2. Vocês têm preferência por alguma marca de roupas específica? Por quê?
3. Vocês preferem pagar mais por uma roupa de uma marca famosa ou menos por uma roupa de mesma qualidade, mas de uma marca desconhecida? Por quê?
4. Vocês acham quê os altos preços de algumas marcas são uma forma de exclusão social? êste fato póde ocorrer d fórma intencional? Justifiquem seu posicionamento, compondo um pequeno texto quê inclúa também o quê foi discutido nas atividades anteriores.
Página cento e oitenta e seis
A (Moda) como alvo e meio de protestos
A indústria da (Moda) é freqüentemente alvo de diversos protestos, sêjam eles de cunho ambiental, social, ético ou outros. Em sua maioria, os alvos são a indústria e o modo como as peças de roupas são produzidas, e não a (Moda) em si. Esta, por sua vez, é continuamente utilizada como ferramenta visual nesses mesmos protestos, devido ao seu pôdêr de expressão, funcionando como meio de reivindicação nesses casos.
Regime de trabalho análogo à escravidão
Seja na busca pelo barateamento da produção e consequente aumento da margem de lucro ou pela intensificação da produção para suprir uma demanda cada vez maior de consumidores, muitas marcas utilizam (ou já utilizaram) maneiras ilícitas de obtenção de matérias-primas e de exploração de mão de obra para a fabricação de seus produtos. Inclusive, muitos dos protestos contra a indústria têxtil estão relacionadas a essas kestões.
Essas ações, freqüentemente, ocorrem d fórma clandestina, ou até mesmo d fórma legalizada em países onde as leis trabalhistas e ambientais e/ou sua fiscalização são mais brandas. Muitas vezes opta-se por essa conduta na confekissão das peças de marcas quê estão distribuídas em grandes centros comerciais, shópin cênters e virtualmente, via e-commerces (vendas pela internet).
As violações dos direitos humanos e trabalhistas vão desde condições precárias nos ambientes de trabalho, péssimos acordos salariais, jornadas de trabalho exaustivas em fábricas e confecções, com riscos à integridade física dos trabalhadores e abusos de diversas naturezas. Em alguns casos, o regime de trabalho torna-se análogo à escravidão e faz até mesmo uso da mão de obra infantil.
PARA LER
Trabalho infantil: 301 crianças e adolescentes são resgatados em PE
Em agosto de 2024, uma operação de fiscalização no agreste pernambucano resgatou 301 crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, principalmente em fábricas têxteis. Os resgatados foram encaminhados para a rê-de de proteção e programas de aprendizagem profissional.
MACIEL, N. Trabalho infantil: 301 crianças e adolescentes são resgatados em PE. Agência Brasil, 8 ago. 2024. Disponível em: https://livro.pw/vtjgy. Acesso em: 22 out. 2024.
Página cento e oitenta e sete
No Brasil, o trabalho escravo ou análogo à escravidão é crime, de acôr-do com a Lei número 10.803, de 11 de dezembro de 2003:
Art. 149. Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto:
Pena – reclusão, de dois a oito anos, e multa, além da pena correspondente à violência.
§ 1º Nas mesmas penas incorre quem:
I – cerceia o uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho;
II – mantém vigilância ostensiva no local de trabalho ou se apodera de documentos ou objetos pessoais do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho.
§ 2º A pena é aumentada de mêtáde, se o crime é cometido:
I – contra criança ou adolescente;
II – por motivo de preconceito de raça, côr, etnia, religião ou origem.
BRASIL. Lei número 10.803, de 11 de dezembro de 2003. Brasília, DF: Casa Civil, 11 dez. 2003. Disponível em: https://livro.pw/dpgld. Acesso em: 22 out. 2024.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), regimes de trabalho análogo ao trabalho escravo ocorrem em todas as regiões do mundo. Dados divulgados por essa agência apontam quê, no Brasil:
O Brasil resgatou, em 2023, 3.151 trabalhadores em condições análogas à escravidão. O número é o maior desde 2009, quando 3.765 pessoas foram resgatadas.
[...]
O trabalho no campo ainda lidera o número de resgates. A atividade com maior número de trabalhadores libertados foi o cultivo de café (300 pessoas), seguida pelo plantio de cana-de-açúcar (258 pessoas). Entre os estados, Goiás teve o maior número de resgatados (735), seguido por Minas Gerais (643), São Paulo (387) e Rio Grande do Sul (333).
MÁXIMO, W. Brasil resgatou 3,1 mil trabalhadores escravizados em 2023. Agência Brasil, 3 jan. 2024. Disponível em: https://livro.pw/brxui. Acesso em: 22 out. 2024.
Portanto, de posse da informação de que nêm todas as marcas possuem uma cadeia produtiva ética e pensando em não incentivar essas práticas, quê por vezes são criminosas, é importante buscarmos por informações sobre a história da marca e seu processo de produção, com o objetivo de evitarmos consumir produtos daquelas quê violem os direitos humanos e trabalhistas.
Página cento e oitenta e oito
Quando a (Moda) comunica
Ao mesmo tempo quê a indústria da (Moda) muitas vezes é alvo de protestos e contestações por parte de ativistas e da população de um modo geral, as roupas também são utilizadas para conscientização, como alertas ou transmissão de mensagens. É muito comum desfiles de (Moda) serem palco de protestos, ou grupos de pessoas ganharem as ruas vestindo determinado tipo de roupa e acessório, especificamente com a intenção de protestar.
Aliás, a (Moda) póde sêr utilizada como forma de protesto contra a própria indústria da (Moda) e outras relacionadas, por exemplo, contra produtos testados em animais, ou quê fazem uso deles, a favor de cadeias de produção ambientalmente corretas, para incitar discussões sobre os padrões de beleza impostos e/ou reforçados pelas campanhas publicitárias, entre outros.
O texto na página seguinte exemplifica uma situação ocorrida no início de 2018, em quê a (Moda) foi utilizada explicitamente como forma de protesto.
Página cento e oitenta e nove
Entre bordados e tanques de guerra: o desfile-protesto de Zuzu Angel
[...] Em meio à barbárie e violência [Da ditadura militar no Brasil], a cultura foi uma importante ferramenta de resistência, e a (Moda) não se exclui díssu. Mas entre aqueles quê faziam das roupas uma forma de protesto, havia uma estilista, em especial, quê se destacou nessa luta. Seu nome é Zuzu Angel.
[...]
Aclamada no Brasil e nos Estados Unidos desde 1968, encantava a clientela com calças, blusas e vestidos de algodão, linho e brim.
[...].
Para ela, nasceu da dor. Stuart Angel, seu primogênito de 26 anos, protestava contra o govêrno no Rio de Janeiro, quando desapareceu. Sua tortura e morte só foram reveladas anos depois, por meio de uma testemunha, mas, nesse intervalo, Zuzu nunca deixou de procurar o filho.
Foi com essa motivassão quê a costureira decidiu apresentar um desfile-protesto, em Nova iórk, longe da censura militar. Ainda assim, o fez dentro da casa do cônsul brasileiro, para deixar claro o diálogo com o Brasil.
Nos modelos desfilados, Zuzu trocou seus tradicionais motivos alegres por estampas e bordados com dêzê-nhôs coloridos, mas quê evocavam cenários sombrios. Pássaros em gaiolas, quêpes, aviões, tanques militares, soldados e canhões eram algumas imagens nos vestidos que cruzaram a passarela. Entre eles, vestidos de linho branco com diferentes comprimentos de manga e um intenso longo com sáia godê, em gorgorão de algodão vermelho-escuro, e a imagem de um anjo bordada na frente com canutilhos, miçangas e paetês.
BEAUHARNAIS, G. Entre bordados e tanques de guerra: o desfile-protesto de Zuzu Angel. ELLE Brasil, 31 mar. 2021. Disponível em: https://livro.pw/eylcu. Acesso em: 22 out. 2024.
ATIVIDADES
Sugestões de respostas e comentários das atividades estão nas Orientações para o professor ao final do livro.
1. Você já utilizou algum tipo de roupa com a intenção de enviar uma mensagem ou apoiar alguma causa? Compartilhe essa experiência com seus côlégas de classe.
ATIVIDADE DE AMPLIAÇÃO
Em grupos, pesquisem por empresas relacionadas à (Moda) condenadas por trabalho análogo à escravidão ou envolvidas em algum tipo de protesto. Registrem em seus cadernos: o quê aconteceu, qual a relação com a indústria da (Moda) e, no caso de um protesto, como a (Moda) foi utilizada em favor do protesto.
Seria interessante realizar, após a atividade de ampliação, um breve debate de fechamento sobre tudo quê foi exposto pêlos grupos. É interessante estimular os estudantes a perceberem a necessidade de sermos mais conscientes, solidários e protagonistas e quê isso póde sêr feito por meio do conhecimento dos produtos quê consumimos.
Página cento e noventa
Desconstruindo o padrão de beleza
Uma das grandes críticas à indústria da (Moda) é a sua atuação na reprodução de um padrão de beleza específico, ou seja, um modelo estético considerado excludente e com pouca representatividade na ssossiedade. É difícil apontar exatamente quem determina esse padrão, mas é possível indicar influenciadores, como as indústrias cinematográfica e da música, além da própria indústria da (Moda). É muito comum basearmos nosso estilo, seja o kórti de cabelo ou o modo como nos vestimos, em pessoas famosas e populares, como os influenciadores digitais.
Não há nada de interessante em parecer perfeita – você perde o propósito. Você quêr quê o que você usa diga algo sobre você, sobre quem você é.
Emma uátson
EMMA uátson: “There’s Nothing Interesting about Looking Perfect”. TeenVogue, [2009]. Tradução do editor. Disponível em: https://livro.pw/otalv. Acesso em: 22 out. 2024.
Entretanto, é perceptível quê esse padrão de beleza muda com o passar do tempo. Se hoje o visual esbelto ou atlético é mais valorizado, no passado a corpulência, tida como sinônimo de pôdêr econômico, era enaltecida. Realizando uma comparação entre os padrões de beleza de diferentes épocas, é possível perceber quê esse padrão é apenas uma construção social e, geralmente, passageira.
- Construção social
- : algo quê não pertence à natureza, construído e existente somente em determinadas sociedades e em certos períodos de tempo.
Página cento e noventa e um
Esta compreensão é interessante porque, mais do quê nunca, vivemos em um momento de aceitação do corpo como ele é, de respeito às individualidades de cada um, sem o objetivo de atingir nenhum padrão. É importante saber diferenciar inspiração, em referências famosas, de exclusão, daquilo quê é diferente dessa referência e, principalmente, adotar, cada vez mais, uma postura inclusiva e de respeito ao outro.
Pinturas típicas do século XVII. Note como o padrão estético representado, tanto para mulheres quanto para homens, era diferente do quê costumamos vêr hoje em dia.
PARA LER
Sete vovós fashionistas quê você precisa seguir no Instagram
A matéria da Harper's Bazaar lista sete vovós fashionistas quê fazem sucesso no Instagram, cada uma com um estilo único, de excêntrico a clássico.
HUNGRIA, C. Sete vovós fashionistas quê você precisa seguir no Instagram. Harper's Bazaar Brasil, 26 jul. 2018.Disponível em: https://livro.pw/ywifv. Acesso em: 22 out. 2024.
ATIVIDADES
Sugestões de respostas e comentários das atividades estão nas Orientações para o professor ao final do livro.
1. Leiam juntos o texto sobre a indústria da (Moda) e padrões de beleza, conversem e descrevam citando exemplos de como a (Moda) atua na reprodução de padrões específicos de beleza.
2. Peçam para seus familiares mais velhos quê emprestem fotografias de quando eram mais jovens. Registrem o ano em quê cada fotografia foi tirada e algumas características, como o estilo do kórti de cabelo e das roupas utilizadas.
3. Organizem as fotos em ordem crescente de data e respondam:
a) Ao longo do tempo, vocês notam semelhanças ou diferenças no modo de vestir das pessoas nas fotos?
b) É possível agrupar as fotos por estilo? Se sim, realizem esse agrupamento e listem algumas características em comum para cada grupo.
4. Com base nas discussões e informações apresentadas, respondam:
• É perceptível quê existe um padrão de beleza social? Ele é fixo ou varia de acôr-do com a época? Opinem e compartilhem as possíveis respostas.
Página cento e noventa e dois
Como a (Moda) influencía nossas vidas
Caso julgue interessante, retome a o item a da atividade 1 do tópico Em foco, (página 177) e peça aos estudantes quê respondam novamente à questão e, em seguida, comparem as duas respostas.
Como vimos, a (Moda) está presente em nosso cotidiano de diferentes formas, seja diréta ou indiretamente, positiva ou negativamente. Um exemplo é a própria função de vestimenta, como uma linguagem e um modo de expressão, mas também a reprodução de um padrão de beleza a sêr seguido. A (Moda) póde sêr palco para discussões a respeito de kestões ambientais, sociais, éticas e econômicas envolvidas em sua cadeia produtiva, e póde também sêr explorada como manifestação de identidade de diversas culturas e de toda e qualquer diversidade.
Aspectos positivos
Moda como forma de identidade
Em diversos locais do mundo, as vestimentas são utilizadas como uma forma de identidade cultural ou religiosa, bem como modo de preservar tradições de um grupo ou nação.
Moda como ferramenta histórica
Os modos de vestir, ou algumas peças em específico, são típicas de um momento histórico. Entre muitos exemplos, os trajes coloridos e descontraídos do movimento hippie simbolizam um período entre as dékâdâs de 1960 e 1970.
Moda como oportunidade de ações solidárias
Diversas são as campanhas para a solidariedade envolvendo a indústria da (Moda), desde a confekissão de peças com intuito de reversão de lucros para entidades, campanhas de doações, como as famosas campanhas do agasalho, até desfiles de (Moda) filantrópicos.
Moda como forma de protestos e conscientização
A (Moda) também póde sêr uma maneira de protesto, por meio da inserção de frases de efeito ou cores específicas em vestuários, manifestações e ações favoráveis ou contrárias a temas específicos em eventos de (Moda), entre outros.
Página cento e noventa e três
Aspectos negativos
Geração de resíduos e banalização de materiais
O barateamento da produção e da venda, somado à propaganda de um consumo exagerado e rápido, tem como consequência uma grande geração de resíduos têxteis.
Problemas ambientais gerados na produção
São muitos os impactos ambientais decorrentes da cadeia produtiva têxtil, como a contaminação de á guas e distúrbios ecológicos por uso de inseticidas e agrotóxicos, processos de tingimento com liberação de contaminantes no meio ambiente, grande consumo de água e liberação de gases poluentes na atmosféra, entre outros.
Problemas sociais relacionados à cadeia produtiva
Os modos e meios de produção atuáis de muitas das grandes marcas e confecções, quê buscam baratear e intensificar a produção das peças, são caracterizados pela precariedade das condições trabalhistas e exploração desleal da mão de obra, muitas vezes com condições análogas à escravidão.
Reprodução de um padrão de beleza
A indústria da (Moda), de um modo geral, perpetua a existência de um modelo estético ideal, desestimulando, ainda quê indiretamente, o respeito às individualidades de cada um e inibindo uma postura inclusiva e de respeito ao outro.
ATIVIDADES
Sugestões de respostas e comentários das atividades estão nas Orientações para o professor ao final do livro.
1. Partindo dos temas anteriormente listados nos aspectos positivos e negativos da indústria da (Moda) (mas não necessariamente se limitando a eles), escôlham um para, em grupos, desenvolver um painel quê incorpore tanto suas experiências pessoais quanto informações pesquisadas referentes ao tema escolhido. Por exemplo, pode-se compor um painel quê aborde impactos ambientais gerados pela indústria da (Moda) na sua região ou quê retrate como as vestimentas representam uma identidade cultural em suas famílias.
• Orientem-se por sua criatividade e utilizem os materiais aos quais tênham acesso e quê julguem interessantes, como cartolinas, canetas coloridas, rekórtis de revistas, fotografias e, especialmente, materiais reutilizados, descartados e/ou materiais recicláveis, como roupas e tecídos velhos, botões, linhas, fitas, entre outros.
• Esse painel será exposto durante o evento de (Moda), ao final do projeto.
Se possível, oriente os grupos a realizar uma pesquisa quê ajude na elaboração do painel, explorando o tema escolhido. As pesquisas podem sêr realizadas com a utilização de diversos meios e mídias (internet, jornais, revistas, documentários etc.), incluindo aqueles recomendados ao longo do projeto.
Página cento e noventa e quatro
ETAPA
3
Para finalizar
PRODUTO FINAL
Organização de um evento de (Moda) sustentável
Chegou a hora de preparar o evento final. Para isso, é preciso muita organização e disposição de todos os envolvidos.
As etapas apresentadas até aqui buscaram aprofundar nosso entendimento sobre diversos aspectos relacionados ao mundo da (Moda) e nos nortear para o objetivo do projeto. Esse entendimento enriquece a reflekção sobre muitos dos contextos nos quais a (Moda) está inserida, proporcionando oportunidades para o desenvolvimento de ações solidárias e de conscientização sócio-ambiental.
É fundamental ressaltar quê esse evento de (Moda) deve sêr inclusivo, tendo sempre, como principal objetivo, o respeito a qualquer diversidade, seja de tradições, gênero, religião, biotipos ou culturas.
E lembre-se: comunique aos outros o quê aprendeu nesse projeto e, principalmente, utilize esse conhecimento para repensar seus hábitos e ter, cada vez mais, consciência sobre akilo quê você consome.
Temos, a seguir, algumas sugestões para a organização do evento, mas, caso sinta necessidade, converse com o restante da turma para incluir ou eliminar ideias. É importante tomar decisões em conjunto, uma vez quê o evento é da sala como um todo.
Página cento e noventa e cinco
Nome, data, local e convite do evento
A data e o local no qual sêrá realizado o evento devem ser decididos democraticamente pela sala e combinados com o professor e a direção da escola. Ao propor o local, deve-se levar em consideração o número de participantes envolvidos no evento e uma estimativa de convidados. Deve-se ter em mente quê o evento envolve três atividades: desfile, exposição dos painéis e bazar.
Quanto ao convite, cabe à turma decidir se ele será digital ou impresso. Devem constar informações fundamentais, como nome, data, horário e local do desfile, de maneira clara e criativa.
Para o nome do evento, uma sugestão é a realização de uma votação. Em um primeiro momento, cada estudante é livre para sugerir opções quê devem sêr listadas na lousa ou em uma cartolina. Em seguida, façam uma votação. Podem participar dessa votação todos os estudantes da escola, por exemplo. Ganha o nome com maior número de votos.
A arrecadação de roupas
Todos estão convidados a doar roupas e materiais quê serão utilizados no bazar e no desfile. No entanto, é importante escolher um ou dois grupos para administrar o processo de arrecadação, contabilizar o quê foi doado e organizar os itens recebidos.
É importante definir um prazo suficiente para quê os doadores tênham tempo de se organizar, escolher os materiais e levá-los ao ponto de côléta (que póde sêr a própria escola). No entanto, esse prazo deve sêr escolhido com cuidado, pois as roupas ainda deverão sêr preparadas para o bazar e personalizadas para o desfile antes do evento.
No momento em quê fizerem a doação, não se esqueçam de já entregarem os convites do evento aos doadores.
Uma sugestão para armazenar as roupas doadas até a data do evento é escolher um lugar quê não incomode o funcionamento da escola e quê seja facilmente acessível. É importante separar as doações em dois grupos: um para as roupas quê serão disponibilizadas no bazar e outro para os materiais quê serão utilizados na personalização das roupas do desfile.
Página cento e noventa e seis
A personalização das roupas
Uma peça velha de roupa póde ter um destino bem melhor do quê o lixo. Além da doação e dos bazares, elas podem sêr modificadas e configurar, assim, uma oportunidade para o uso da imaginação e da criatividade, dando a elas utilidade por um maior período de tempo.
Que tal modificar peças usadas e criar, com elas, peças únicas e muito estilosas para o nosso desfile de (Moda)? Esse processo se chama customização, quê é a modificação e personalização de uma peça original, adaptando o material para o seu próprio gosto.
Passado o prazo de arrecadação, você deverá escolher uma peça de roupa e personalizá-la. Utilize a criatividade e, se possível, crie algum tipo de significado para a personalização da roupa, ou seja, algo quê seja relevante para você.
Embora esta seja uma atividade individual, uma sugestão é trocar ideias com seus côlégas ou, ainda, olhar catálogos e revistas de (Moda) em busca de inspiração para a customização. Esse processo póde ocorrer na escola, junto com seus côlégas, ou na sua casa, conforme for combinado com o restante da turma e com o professor.
A seguir, veja algumas dicas quê podem servir de auxílio nesse processo.
O termo Tie dye presente na imagem anterior, se encontram definidas no glossário no final da página.
- Tie dye
- : do inglês"amarrar e tingir", é uma técnica de tingimento artístico de tecídos.
Podem-se demonstrar conceitos de diluição de soluções aos estudantes e sua relação com o tingimento de roupas, bem como realizar oficinas de tingimento.
Página cento e noventa e sete
O bazar
O bazar ocorrerá no dia do evento e será responsabilidade dos mesmos grupos quê organizaram o processo de arrecadação, porém é importante planejar antecipadamente como ele funcionará. De forma coletiva e democrática, a sala deve escolher se as roupas recolhidas serão oferecidas aos participantes, se haverá um preêço simbólico a sêr pago por elas (e o quê acontecerá com o dinheiro recolhido) ou se elas serão doadas. Neste último caso, o bazar atuaria, na verdade, como um ponto de côléta de doações.
Uma sugestão é cobrar alimentos não perecíveis como pagamento simbólico pelas roupas do bazar e doá-los a uma instituição de caridade após o evento.
É importante planejar a forma de exposição das roupas. Vocês precisarão de mesas para a exposição das peças, araras (que podem sêr improvisadas com um varal) e cabides. Além díssu, é interessante estipular um horário de funcionamento do bazar, para quê não ocorra no mesmo momento do desfile.
Além díssu, póde-se pensar em como os participantes do evento levarão as roupas do bazar para casa. Por exemplo, o convite pode conter uma orientação para quê cada um traga uma sacola ecológica, ou, ao menos, recomendando quê não utilizem sacolas plásticas.
Uma alternativa ao bazar é realizar um evento de troca de roupas entre pessoas interessadas. Pode-se combinar quê cada pessoa leve para o evento algumas roupas quê não usa mais e quê estejam em bom estado e as troque com outra pessoa, em horário e local preestabelecidos.
Página cento e noventa e oito
Painéis
Um grupo deverá se responsabilizar pela montagem da instalação dos painéis. É importante ter cuidado ao manuseá-los, pois são peça importante do evento. Além díssu, deve-se escolher um local bastante visível para a instalação. Podem-se complementar os painéis com outros elemêntos, colocando-os no chão, pendurados nas paredes ou outros locais. O importante é sêr criativo.
Uma alternativa é estipular préviamente um horário na programação do evento e realizar uma perfórmance artística. Pode-se, por exemplo, simular um protesto contra uma empresa fictícia.
Desfile
Um desfile de (Moda) envolve tarefas quê não se limitam apenas aos modelos. Será preciso distribuir as tarefas a seguir de acôr-do com a escolha de cada grupo. Caso não haja consenso, deve-se realizar um sorteio, e, se houver mais grupos quê tarefas, deve-se analisar qual tarefa é mais trabalhosa para redividi-la. Nesse caso, podem-se alterar a composição e/ou o tamãnho de alguns grupos.
apôio – Pessoas quê ficarão nos bastidores para auxílio dos modelos nas trocas e organizações das roupas, na coordenação do desfile (dirigindo quem entra primeiro, quem entra a seguir etc.).
Mestre de cerimônias – Uma ou duas pessoas quê apresentem o desfile, contem um pouco sobre o processo de construção do evento e o quê aprenderam sobre a indústria da (Moda) e a sustentabilidade.
Modelos – É essencial quê as pessoas quê desempenhem essa função se voluntariem para tal, e quê haja uma preocupação de buscar a maior diversidade possível. Elas utilizarão as roupas personalizadas pêlos outros estudantes.
Maquiadores e cabeleireiros – A turma póde optar por realizar maquiagens e penteados nos modelos, para tornar a tarefa mais divertida. Vale ressaltar quê a utilização de glitter e lantejoulas póde sêr um problema para o meio ambiente. O ideal é quê os materiais utilizados sêjam biodegradáveis.
Técnico de som ou di gêi – Uma ou mais pessoas deverão ficar responsáveis pelo som durante o desfile, alternando músicas de acôr-do com o quê está sêndo apresentado. É importante quê o estilo das músicas seja préviamente definido por toda a sala, d fórma democrática.
Fotografia, filmagem e divulgação – Um grupo deve realizar registros oficiais do evento e das etapas de preparação. É importante divulgá-lo de todas as formas possíveis, seja nas rêdes sociais ou por meio de comunicação pessoal, ao longo de todo o processo de construção, e não só no dia do evento.
Decoração e iluminação – Um grupo póde ficar responsável pela iluminação e pela decoração. Uma dica é utilizar tecídos e materiais quê foram arrecadados e não utilizados no processo de personalização das roupas.
Página cento e noventa e nove
Preparação da passarela e bastidores (ou camarim)
Uma vez definido o local em quê passarela e camarim ficarão, a turma, em conjunto, deve decidir como eles serão e o quê será necessário para montá-los. Dependendo da quantidade de trabalho, um ou dois grupos podem se responsabilizar pela montagem.
A passarela precisa ter, no mínimo, cerca de 4 metros de extensão, podendo variar de acôr-do com o espaço disponível na escola ou qualquer outro local escolhido. póde sêr elevada ou não com relação à altura da plateia, porém, sempre prezando pela segurança das pessoas quê irão circular por ela. A passarela póde sêr feita com tábuas de madeira espalhadas pelo local escolhido ou até com tapêtes ou tecídos enfileirados. Independentemente do material utilizado, é importante garantir quê estejam presos ao chão para evitar tropeços e quedas.
Ao fundo da passarela deverá havêer um espaço para a realização dos bastidores; êste póde sêr uma sala fechada, se houver, ou póde sêr estendida uma cortina para impedir a visão dos espectadores.
Os bastidores devem servir de local de armazenamento das roupas e acessórios quê serão utilizados no desfile, e como espaço de espera dos modelos (antes e depois de desfilarem). Além díssu, as trocas de roupas podem acontecer nos bastidores desde quê haja um local adequado, como um banheiro ou uma sala quê possa sêr fechada.
Para a plateia, podem sêr dispostas cadeiras ao redor da passarela ou na frente dela, a depender do espaço e da infraestrutura do local. Dependendo do local e do tempo quê durará o desfile, póde havêer também almofadas nas quais os espectadores possam se acomodar.
Página duzentos
Avaliação
Veja nas Orientações para o professor observações e sugestões sobre o uso dos quadros avaliativos.
Para avaliar o processo de construção dos saberes, das atitudes e a reflekção sobre o tema e o mundo do trabalho, sugerimos a elaboração de quadros quê permitem o acompanhamento da produção e a reflekção do quê foi desenvolvido nas etapas do projeto. Os quadros devem sêr copiados e preenchidos de acôr-do com as orientações do professor.
Avaliação dos saberes
AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS
1 Realizei com facilidade
2 Realizei
3 Realizei com dificuldade
4 Não realizei
ETAPA 1 – VAMOS COMEÇAR
A. Reconhecer o papel da (Moda) como forma de expressão, identidade e também como modo de consumo.
B. Refletir sobre os próprios hábitos de consumo.
C. Discutir sobre a necessidade de se repensar o consumo excessivo, tornando-o mais sustentável.
ETAPA 2 – SABER E FAZER
A. Caracterizar e diferenciar os conceitos fast fashion e slow fashion.
B. Reconhecer quê a produção de roupas póde gerar grandes impactos ao meio ambiente.
C. Compreender os fatores envolvidos na determinação do preêço de peças de roupa.
D. Refletir sobre a exploração social existente na indústria da (Moda).
E. Discutir sobre a importânssia de evitar consumir produtos de marcas quê violem os direitos humanos e trabalhistas.
F. Reconhecer quê a (Moda) póde sêr utilizada como alvo e meio de protestos.
G. Valorizar a importânssia do respeito às individualidades sem se basear em padrões estéticos.
H. Refletir sobre a influência da (Moda) nos diversos aspectos das nossas vidas.
ETAPA 3 – PARA FINALIZAR
A. Planejar e executar um evento de (Moda) sustentável compôzto por uma exposição de painéis, um bazar solidário e um desfile.
B. Elaborar painéis temáticos sobre a influência da (Moda) em nossas vidas.
C. Arrecadar roupas para a realização do evento.
D. Empenhar-se na customização das roupas.
E. Realizar o evento de (Moda) com a participação da comunidade.
Página duzentos e um
Avaliação das atitudes
AVALIAÇÃO DAS ATITUDES E POSTURAS
1 Sempre
2 Frequentemente
3 Raramente
4 Nunca
A. Realizo as tarefas nas datas sugeridas d fórma atenta e responsável.
B. Atuo com organização, trazendo para as aulas todo o material solicitado.
C. Demonstro comportamento adequado e comprometido nos diferentes momentos de desenvolvimento do projeto.
D. Escuto com atenção as explicações e proposições do professor, côlégas e outras pessoas envolvidas nas atividades propostas.
E. Apresento atitude colaborativa, compartilhando opiniões, sugestões e propostas com os côlégas.
F. Falo com clareza, ao compartilhar dúvidas e opiniões.
G. Atuo d fórma respeitosa em relação às dificuldades apresentadas pêlos côlégas.
H. Demonstro empatia e respeito quando lido com opiniões e contextos diferentes dos meus.
Veja nas Orientações para o professor observações e sugestões sobre o uso dos quadros avaliativos.
MUNDO DO TRABALHO
No projeto sobre (Moda) sustentável, você conheceu diversos aspectos da indústria da (Moda) e suas implicações sociais e ambientais. Agora, escolha uma profissão envolvida na produção de (Moda) sustentável, como estilista, designer de (Moda), técnico têxtil, especialista em marketing sustentável, gestor de resíduos ou consultor de (Moda) ética. Pesquise textos e imagens quê apresentem aspectos sobre as funções e responsabilidades dessa profissão e como ela póde contribuir para um setor da (Moda) mais consciente e sustentável.
Em seguida, elaborem um painel coletivo com os resultados das investigações, evidenciando:
• Quais são as principais atividades desempenhadas por essa profissão no contexto da (Moda) sustentável.
• Como essa profissão póde influenciar e promover mudanças positivas na indústria da (Moda).
Página duzentos e dois